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Insetos Indicadores de Qualidade Ambiental-1
Insetos Indicadores de Qualidade Ambiental-1
60-71, 2005
ISSN 1676-9732
Charlote Wink1, Jerson Vanderlei Carus Guedes2, Camila Kurzmann Fagundes3, Ana Paula Rovedder4
Recebido em: 16/05/2005; aprovado em: 11/10/2005.
RESUMO SUMMARY
1
Acadêmica de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM, Faixa Camobi, Km 09 Campus Universitário, Centro de
Ciência Rurais, Prédio 42, Departamento de Defesa Fitossanitária, Sala 3223, Santa Maria, RS. 97.105-900. charlotewink@mail.ufsm.br
2
Professor Adjunto do Depto. Defesa Fitossanitária - CCR/UFSM, Santa Maria, RS. 97.105-900. jerson.guedes@smail.ufsm.br
3
Acadêmica de Biologia do CCNE/UFSM, Santa Maria, RS. 97.105-900. milakurzmann@yahoo.com.br
4
Engenheira Florestal., M.Sc., Doutoranda em Ciência do Solo da UFSM, CCR/UFSM, Santa Maria, RS. 97.105-900. aprovedder@mail.ufsm.br
. Wink et al. 61
são do solo pela atenuação do impacto da água da terizando inclusive a qualidade da cobertura do
chuva, e as copas das árvores reduzem a velocidade solo (MALUCHE et al., 2003; LIMA et al., 2003).
dos ventos (CASTRO et al., 1996). Elas fornecem Os insetos são considerados bons
um microclima favorável em termos de umidade, indicadores dos níveis de impacto ambiental,
temperatura e incidência solar para o devido a sua grande diversidade de espécies e
desenvolvimento de uma maior diversidade de habitat, além da sua importância nos processos
organismos (FERREIRA e MARQUES, 1998). Já o biológicos dos ecossistemas naturais. A classe
solo possui papel importante na manutenção das Insecta, segundo Gallo et al. (2002), é considerada
fontes de água, nível dos rios, na filtragem e como a mais evoluída do filo Arthropoda,
armazenamento de água e elementos químicos. abrangendo cerca de 70% das espécies de animais,
Assim, o uso do solo de acordo com a sua aptidão sendo que para Filho (1995), os insetos são os
garante sua conservação e proteção ambiental organismos de maior ocorrência em ambientes
garantindo a todos os seres, uma melhor qualidade florestais. Portanto, o número de ordens, famílias e
de vida (NASCIMENTO et al., 2004). espécies destes diminuem com a elevação do nível
A transição de uma floresta para uma de antropização do ambiente (THOMANZINI e
pastagem ou após a derrubada florestal comparada a THOMANZINI, 2002).
um ambiente de pastagem apresentam redução na
diversidade de espécies (VASCONCELOS, 2001). A DEGRADAÇÃO DOS SOLOS E DAS
Primack e Rodrigues (2001) afirmam que a FLORESTAS
fragmentação da vegetação promove o aumento dos
ventos e redução da umidade no local propiciando a O solo está entre os mais complexos
ocorrência de incêndios. Além disso, as explorações sistemas biológicos do globo e, ainda não é
dos ecossistemas resultam na diminuição da completamente entendido. Este sistema garante
densidade e diversidade de uma vasta quantidade de um lugar para a vida de muitos organismos e
organismos que habitam o solo e que são possui uma estreita relação com as cadeias
fundamentais na decomposição de matéria orgânica alimentares das quais depende a maioria, senão
e ciclagem de nutrientes (LIMA et al., 2003). Ainda, todos os organismos terrestres pois é o substrato
com o declínio da qualidade do solo ou o incentivo à de sustentação dos vegetais (STORK e
sua degradação promove redução de biodiversidade EGGLETON, 1992). A drenagem da água e a
animal afetando a manutenção dos ecossistemas movimentação da fauna em solos florestais são
terrestres como um todo (AZEVEDO, 2004). Com a melhoradas quando os solos são mais porosos e
alteração do habitat natural, muitas espécies apresentam agregados orgânicos (VALLEJO et al.,
abandonam o fragmento, sendo que inúmeros 1987). Portanto, o interesse em avaliar a qualidade
indivíduos ou espécies morrem ou são até extintas, do solo é estimulado pela crescente consciência de
até que um novo equilíbrio se estabeleça que o solo é um componente importante da
(SCHIERHOLZ, 1991; THOMANZINI e biosfera terrestre, funcionando na manutenção da
THOMANZINI, 2000). qualidade ambiental local, regional, e global e não
A avaliação destes impactos ambientais e dos só na produção de bens de consumo (DORAN e
efeitos da fragmentação florestal, para a implantação ZEISS, 2000).
de áreas agrícolas e outras monoculturas, podem ser Os ecossistemas florestais, atualmente
efetuados através da análise dos organismos do solo, cobrem uma superfície de aproximadamente
utilizados como indicadores (SILVEIRA et al., quatro bilhões e 400 milhões de hectares,
1995; THOMANZINI e THOMANZINI, 2000). Em totalizando 33% das terras emersas (ROCHA,
geral, a alteração da abundância, diversidade e 2001). As florestas tropicais ocupam somente sete
composição do grupo de indicadores mede a por cento da superfície terrestre, contendo mais de
perturbação do ambiente (BROWN, 1997). Assim, 50% do total de espécies existentes no Planeta
indicadores ambientais devem ser organismos bastante (PRIMACK e RODRIGUES, 2001). Parte destas
sensíveis às alterações na estrutura de um ecossistema, carac- florestas tropicais estão localizadas em solo
brasileiro, como a floresta Amazônica, com cerca
de 350 milhões de hectares, e a Mata Atlântica,
62 Wink et al. .
te esgotados, na África 20,0% e na Ásia 11,0%.
com cerca de 100 milhões de hectares. Vale salientar Para Kaminski (2004), mais de 1,9 bilhões de
que da mata Atlântica resta apenas 5% da floresta hectares de solo no mundo já sofreram degradação
original, caracterizando-a também como uma das por erosão, e as estimativas apontam que em 2015,
florestas mais ameaçada de extinção (REIS et al., aproximadamente 140 milhões de hectares já terão
1999). Conseqüentemente do percentual total de sofrido alterações de natureza física, química e
florestas que existiam, só restaram pequenos biológica. No Brasil estima-se que quase 230
fragmentos isolados e espalhados nesta mistura de milhões de hectares já tiveram a cobertura natural
paisagens (SCHIERHOLZ, 1991). alterada ou eliminada.
A degradação pode ser definida como a A qualidade do solo está relacionada ao seu
destruição ou remoção da vegetação nativa e da funcionamento, observado pelos indicadores
fauna e a perda ou remoção da camada fértil do solo, químicos, físicos e de mais difícil mensuração os
indicando que este ambiente terá poucas condições biológicos (SCHMITZ et al., 2003). Os
de re-estabelecer um novo equilíbrio (DIAS e levantamentos pré e pós-degradação são
MELLO, 1988). Conforme Kobiyama et al. (2001), importantes para quantificar o grau de degradação
área degradada é aquela que teve seus solos determinada pelo uso de indicadores físicos,
emprobrecidos e erodidos, teve redução da produção químicos e biológicos (DIAS, 2001). Neste sentido
e diminuição da atividade biológica, envolvendo a degradação biológica é revelada pela alteração
nesta dinâmica, o solo, a água, o ar e os organismos. das inter-relações dos organismos aos processos
O ambiente degradado é caracterizado pela remoção do solo, caso ocorra alguma perturbação, como a
do horizonte superficial do solo e da matéria queima da vegetação, a aplicação excessiva de
orgânica, alterando as propriedades físicas, químicas fertilizantes e/ou biocidas (AZEVEDO, 2004).
e biológicas do mesmo (DUDA et al., 1999). Já para
Berg (2001), degradação envolve a deterioração da BIOINDICADORES
diversidade biológica e o rompimento dos processos
biológicos, além da fragilização do solo. Os bioindicadores, segundo Allaby (1992),
Para Kobiyama et al. (2001), as atividades são espécies que podem ter uma amplitude estreita
degradantes do solo são a agricultura, o uso do solo a respeito de um ou mais fatores ecológicos, e
fora da sua aptidão natural, o sistema de preparo e quando presentes, podem indicar uma condição
irrigação inadequados, a monocultura, o ambiental particular ou estabelecida. Os
superpastejo, a mineração e a urbanização. Dias e bioindicadores, conforme Thomanzini e
Mello (1988) destacam que entre as atividades Thomanzini (2000) e Büchs (2003), devem ter sua
degradantes do solo, o superpastejo colabora para taxonomia, ciclo e biologia bem conhecidos e
degradar 34,5% das áreas mundiais, seguidos pelo possuir características de ocorrência em diferentes
desmatamento que degrada em torno de 30%, condições ambientais ou serem restritos a certas
atividades agrícolas (28,1%), exploração intensa da áreas. Além disso, devem ser sensíveis às
vegetação para fins domésticos (6,8%) e atividades mudanças do ambiente para que possam ser
industriais ou bio-industriais (1,2%). Estes autores utilizados no monitoramento das perturbações
afirmaram ainda que na América do Sul o ambientais. Já para Büchs (2003), cada
desmatamento é o principal responsável pela bioindicador pertence a escalas diferentes de
degradação do ambiente respondendo com 41,0% do incidência de perturbações, revelando informações
total, seguido do superpastejo com 27,9% e as sobre um distúrbio.
atividades agrícolas com 26,2%. Cerca de 40% dos O termo bioindicador pode ser usado em
solos destinados ao uso agrícola no mundo estão vários contextos, tais como: indicação de alteração
degradados e 16,0% das áreas cultivadas tem o de habitats, destruição, contaminação, reabilitação,
potencial produtivo reduzido devido a erosão e o sucessão da vegetação, mudanças climáticas e
esgotamento dos nutrientes. Kiss (2004) relatou que na conseqüentemente degradação dos solos e
América Central 75,0% dos solos estão severamen- ecossistemas (MCGEOCH, 1998).
Os insetos terrestres bioindicadores podem ser:
indicadores ambientais que respondem às perturba-
. Wink et al. 63
veis, caracterizando esses ambientes através da e física, aumento do cultivo de cereais (os quais
homogeneização das estruturas de suas comunidades criam problemas na cadeia trófica) e ao impacto de
(STORK e EGGLETON, 1992). Devido à flutuações climáticas.
sensibilidade as mudanças antrópicas, os besouros As formigas, família Formicidae, são o
desta família ainda são considerados indicadores do grupo taxonômico dominante na maioria dos
impacto de cultivos, sendo negativamente afetados ecossistemas, estando presente nos mais diferentes
pela agricultura intensiva, controle mecanizado de habitats. Sua riqueza de espécies está
ervas daninhas e pelo fogo. Sua dominância é correlacionada com o tipo e a variedade da
modificada com o ritmo e fenologia de um cultivo, vegetação, sendo que o aumento na complexidade
bem como pelo microclima que ele oferece da vegetação garante aumento na sua diversidade
(KROMP, 1999). A exemplo de organismos da (SOUZA et al., 1998; DIEHL-FLEIG et al., 1998;
ordem Isoptera, os carabeídeos indicam a poluição SOARES et al., 2001). A estrutura das
de metais no solo (PAOLETTI et al., 1991). Dentro comunidades das formigas é fundamental em
da família Carabidae há espécies generalistas que estudo de impacto ambiental, pois estas mantêm e
toleram as perturbações ambientais devido ao hábito restauram a qualidade do solo. Elas operam na
alimentar, como Amara sp. e Harpalus sp., redistribuição das partículas, dos nutrientes e da
conhecidas por consumirem gramíneas e sementes matéria orgânica, melhoram a infiltração de água
(KIMBERLING et al., 2001). A espécie Carabus no solo pelo aumento da porosidade e a aeração
auratus é indicadora do cultivo extensivo, e as (BRUYN, 1999). Elas são fundamentais no estudo
espécies Pseodophonus rufipes, Amara similata, A. de áreas degradadas, em estágio de regeneração ou
fomiliareis, A. aenea e Harpalus affinie beneficiam em áreas florestais com diferentes usos do solo.
a agricultura sendo indicadores do suprimento de Em virtude de sua presença em todos os estratos
alimentos, intensidade de distúrbio no solo e da vegetação (abundância e riqueza), elas
impacto ambiental (BÜCHS, 2003). As populações permitem a avaliação de alterações ambientais
de Carabidae e Staphylinidae podem ser aumentadas indicando o estado de conservação ou de
pela adubação do solo, demonstrando serem degradação. Sua presença nas mais adversas
sazonalmente dependentes das paisagens: para condições se deve ao fato de que estas
procriar na primavera, e para sobreviver durante o compreendem um terço do total da biomassa de
inverno (VARCHOLA e DUNN, 1999; HUNTER, insetos das florestas brasileiras, ou ainda, por
2002). Conforme Hunter (2002), as áreas de campo serem importantes na ciclagem de nutrientes,
podem agir como reservas de predadores, regeneração florestal, facilidade de coleta e
particularmente Carabidae e Staphylinidae. Os identificação (DIEHL-FLEIG et al., 1999;
Staphylinidae de ocorrência em ambientes naturais e NASCIMENTO e DELABIE, 1999; SOUZA et
seminaturais ou em ecossistemas florestais al., 2001; HARADA, 2003; TARAZI et al., 2003;
manejados, são considerados bioindicadores de LOPES et al., 2003). Pela estreita relação com a
alterações ambientais, principalmente aquelas de vegetação, as formigas são sensíveis às alterações
ação antrópica (BOHAC, 1999; BÜCHS, 2003). As ambientais exercendo papel ecológico importante
condições microclimáticas e os fatores alimentares, nos ecossistemas (SOUZA et al., 2001). Após
segundo Iperti (1999), são importantes na realização de experimento pode-se analisar a
determinação do habitat de besouros da família relação dos organismos (insetos) à composição da
Coccinellidae, pois cada espécie apresenta vegetação, observando aumento na riqueza de
preferências ao tipo de estrato vegetal e diferente espécies de insetos nas áreas de Pinus elliottii e
sazonalidade. Portanto, o declínio das comunidades Eucalyptus sp., ambas com sub-bosque bem
desta família é influenciada pela urbanização intensa desenvolvido e solo coberto por material em
e pelo uso de agrotóxicos. A espécie Semiadalia decomposição quando comparado a uma área com
undecimnotata é muito vulnerável às mudanças solo desnudo e com um povoamento de Pinus
ambientais, devido ao aumento da poluição química elliottii com pouca vegetação de sub-bosque. O
gênero Panatrechina, que possui espécies
oportunistas e pioneiras, ocorre na área de pouca
vegetação de sub-bosque, quando relacionan-
66 Wink et al. .
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