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TITULO:

A FILOSOFIA DA RENASCENÇA AO ILUMINISMO

AUTOR: LUCIANO LACERDA DE MOURA (Uninter) RU: 1514573

RESUMO
: Um dos traços marcantes do Renascimento (século XV ao XVII) foi o interesse
pela individualidade. Essa característica marcou a filosofia, a arte e a literatura
da Idade Moderna (XV ao XVIII) e se mantém até nossos dias. Deste interesse
pela individualidade foi uma grande novidade na história da arte e representou
uma grande mudança na visão de mundo do homem europeu. A visão divina da
criação, traço da idade média, começa a perder para uma visão humanística, que
valoriza a dignidade e a história pessoal do homem. Na literatura e na filosofia
teve a valorização da biografia e da autobiografia. A idade moderna representa
a tomada de consciência do homem pelo homem, que passou a investigar a si
mesmo. Esse período renascentista é uma época de transição. Um lado, Idade
Média, com sua visão que, tentava conciliar as ideias filosóficas vindas da
tradição grega com as suas crenças cristãs. No outro, a Idade Moderna, com
seu pensamento de mundo construída a partir da filosofia e da nova ciência
que afirmava-se pela negação de alguns dos pilares da visão medieval de
mundo. Tudo isso irá influenciar decisivamente não apenas a forma de pensar
da Era Moderna, mas também irá direcionar as reflexões filosóficas, que irão
se voltar para uma nova visão do homem e da natureza, consolidando o
humanismo e dando impulso à ciência moderna. O objetivo da pesquisa é
mostrar a mudança de um pensamento medieval teológico para um renascimento do
pensamento racional humano que acarretou várias transformações tanto na área
cientifica artística e literária da época.
Palavras-chaves: O humanismo e o desenvolvimento do pensamento
antropocêntrico moderno, suas mudanças em variadas áreas, Filosofia,
conhecimento, Artes, arquitetura e política etc...

(A metodologia foi embasada em estudos bibliográficos de autores modernos


e contemporâneos.)

INTRODUÇÃO:

Em diversos aspectos da vida, nós observamos que as oposições


são capaz de fornecer sentido a várias de nossas experiências e escolhas.
O certo e o errado, o bom e o mau, são alguns desses binômios capazes de
aparecerem no cotidiano. Na História, nós estudamos o movimento
renascentista, essa forma de compreensão aparece na oposição
constituída entre o Teocentrismo e o Antropocentrismo.
O Teocentrismo é uma noção que marcou a Idade Média. Na passagem dos
séculos IV e V, o teólogo Santo Agostinho realizou um estudo sobre a
condição do homem no mundo e a salvação espiritual. Ele determinou que
o homem era corrompido pelo pecado original. Dessa forma, o ser humano
acabava agregando à condição de criatura inferior, imperfeita, poluída e
mortal.

Observando esse contexto em que produziu a sua obra, podemos ver que
as palavras de Santo Agostinho eram bastante influenciadas pelas guerras
e invasões que demarcavam a queda do Império Romano. No passar do
tempo, esse pensamento, aliado ao crescimento da própria Igreja Católica,
acabou marcando o modo de vida teocêntrico usado durante a Idade Média.

No mundo feudal, a falta de instituições de ensino acabou deixando que a


Igreja assumisse o monopólio do conhecimento dessa época. Dessa forma,
vários representantes do poder clerical passavam a noção de que a figura
divina estava acima do homem. Não por acaso, a busca pela salvação
espiritual acabou tendo maior espaço nos escritos e comportamentos da
Era Medieval.

Sobre o Antropocentrismo, várias pessoas o identificam como uma ação


que marcou a Renascença e o desenrolar da Idade Moderna. No colocar o
homem no centro das coisas, a ideia antropocêntrica manifesta nas obras
de arte e em tratados filosóficos. Isso significa dizer que os sentimentos,
formas e instituições humanas eram pensadas e observadas com bastante
atenção.

Com essa mudança de posição, muitos podem dizer que o


Antropocentrismo tenha surgido como uma resposta contrária aos modos
de agir e pensar da Era Medieval. Seguindo esse tipo de argumentação, o
comportamento místico religioso do homem medieval, é trocada pela figura
de um novo homem com interesse em falar de seus problemas e das outras
coisas terrenas.

Apesar de ser lógico, esse argumento não reflete as condições históricas


vividas já na Era Medieval para que o Antropocentrismo fosse possível. Já
no século XII, conseguimos ver o diálogo com as ideias greco-romanas,
que tem bastante traço antropocêntrico, já começavam a se desenvolver
em alguns escritos da época. No próximo século, Santo Tomás de Aquino,
bastante influenciado por Aristóteles, registrava que o homem deveria ser
colocado como uma criatura privilegiada ao ser dotada de razão.

Vemos um contexto medieval em que o Antropocentrismo já se


desenvolvia enquanto uma possibilidade de compreensão do mundo.
Assim, determinar que o Teocentrismo era dominante em toda Era Medieval
ou que o Antropocentrismo seja uma ruptura com a figura divina, renega
um processo em que a forma de se comportar do homem se transforma.

Em grande medida, a Filosofia Moderna irá tomar como objeto de


investigação os temas que surgiram durante o Renascimento, que tem como base
fundamental, como já foi dito, a negação da visão de mundo medieval e um
retorno à da tradição clássica dos gregos e latinos.
Renascimento o período que definiu a Era Moderna
O Renascimento era um movimento intelectual com limites imprecisos (tanto
cronológicos quanto geográficos) onde seu maior auge e surgimento ocorreu na
Itália nos séculos XV e XVI.

Influenciou várias áreas da cultura da política até a literatura, passando


por todas as diversas belas artes, pela ciência pela filosofia, também pelos
costumes e vida cotidiana.

Esse período renascentista é um período de transição. De um lado a Era


Medieval, com uma visão de mundo, sempre de uma maneira tensa, queria
conciliar as ideias filosóficas (herdadas da tradição grega) com as crenças
cristãs.
A Idade Moderna, com uma visão de mundo construída a partir da
colaboração da filosofia e de uma nova ciência que afirmava-se pela negação
de alguns pilares da visão medieval de um mundo.

Isso irá influenciar muito não apenas a forma de pensar da Idade


Moderna, também irá direcionar as reflexões filosóficas, que irão se voltar para
uma nova forma visão do homem e da natureza, com o humanismo e dando
impulso à ciência moderna.

A Filosofia Moderna irá tomar um objeto de investigação os temas que


surgiram durante o Renascimento, que tem como uma base fundamental, a
negação da visão de mundo medieval e um retorno à da tradição clássica de
pensamento dos gregos e latinos.
O Renascimento e o surgimento do humanismo

Um dos grandes exemplos da exaltação da dignidade humana no


Renascimento é o texto de um grande filósofo Giovanni Pico della Mirandola
(1463-1494), “Discurso sobre a Dignidade do Homem”. Na visão de mundo
medieval quanto na moderna o homem sempre ocupa um lugar importante. Na
visão da Era Medieval, o homem destaca na obra da criação por ser parecido a
Deus.

Por vontade divina, o homem é colocado no mundo para dominar sobre


os demais seres. Mesmo com sua queda e a condenação que segue a ela não
são o suficiente para mudar isso.

Ainda que tenha um papel de protagonista, a história da criação, como


contada na Bíblia, ainda é do ponto de vista divino.

Uma grande transformação da Idade Moderna foi dar ao homem o lugar do


narrador, trazendo consequências profundas na cultura.

Deus ocupará um espaço relevante na filosofia durante muito


tempo veremos o conceito de “Deus” aparece de forma muito importante em
muitos momentos da história da filosofia moderna.

Embora seja um personagem ainda bastante importante na visão


de mundo dos modernos, não é um tema central como foi na filosofia
medieval.

Na modernidade o tema central, passa a ser o próprio ser humano e sua


individualidade. A palavra “humanista” vem, no Renascimento italiano, um tipo
intelectual: alguém que se dedicava às humanidades, inspirado nos clássicos
gregos e latinos.
Os humanistas viam os procedimentos escolásticos da Idade Média
como impessoais, estéreis e formalista. Defendiam o resgate da cultura
humanística dos clássicos (principalmente os gregos) que percebiam como
viva e fecunda.

Diferenciam-se por defender um ideal a que se poderia chegar por meio


do cultivo das humanidades.

A exaltação da dignidade humana está no centro do humanismo, que


fundamenta um ideal de homem que devemos aspirar de modo a realizar nossa
própria humanidade.

O Renascimento e a individualidade: A arte do retrato e as


autobiografias

O grande interesse despertado pela dignidade humana está acompanhado,


por um interesse pela individualidade. No Renascimento, o que poderíamos
chamar de uma grande explosão de individualidade.
O grande ideal do “homem universal” ganhava contornos muito
precisos nos indivíduos que se destacavam dos outros por sua
singularidade: Petrarca, Michelangelo e Leonardo da Vinci.
O interesse pela individualidade surge de uma forma bastante clara na arte.
Se nós considerarmos as artes plásticas, a arte do retrato foi levada ao auge
durante a época do Renascimento. Nos retratos pintados por mestres
renascentistas, uma preocupação em captar a singularidade do indivíduo
retratado, e que não encontra paralelo na história da arte.
A grande admiração provocada até hoje em dia por um retrato como a da
Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, mostra a excelência que esses artistas
alcançaram em sua arte.

Esse interesse pela individualidade que se manifesta na arte do retrato


irá refletir na literatura com a autobiografia.
Michel de Montaigne (1533-1592) é chamado atualmente, de uma forma
divertida, de o “primeiro blogueiro”, pois seu estilo autobiográfico, mesclado de
uma perspicaz exploração interior, que transformou sua obra-prima (Os
Ensaios) em um marco do estilo autobiográfico que caracterizou o
Renascimento.
Autobiografias não é uma invenção do Renascimento. Há exemplos na
Era Medieval, como as Confissões, de Agostinho. Um novo estilo confessional,
com uma preocupação de revelar o “homem interior”, começa a se
desenvolver. O exemplo mais perfeito e acabado da autobiografia. É na França,
com Michel de Montaigne, que a arte da autobiografia do autorretrato em sua forma
literária atinge um nível da obra-prima, comparável com o nível dos retratos
pintados pelos mestres renascentistas.
Exercício de introspecção e de auto exploração que Montaigne
desenvolve em seus ensaios, o esforço do pensamento da subjetividade que
vai caracterizar a filosofia moderna, influenciando o estilo subjetivo de um dos
grandes filósofos da Filosofia Moderna: René Descartes.

O Renascimento e a nova consciência da natureza

Desenvolve-se, no período renascentista, uma crescente consciência da


natureza como uma unidade autônoma, autossuficiente, animada por um
princípio interno – uma “alma do mundo”.

A nova consciência do homem no Renascimento, floresce, também


nesse período, uma nova consciência da natureza.

A uma diversa filosofia renascentista da natureza, como um movimento


científico que levou a vária conclusões e posturas muito importantes.

A respeito à filosofia da natureza e o interesse científico pelo


mundo, o Renascimento está, entre, o predomínio da teologia como ciência
mais alta e, de outro o domínio crescente de que a ciência natural vai exercer
sobre o pensamento, do Século XVII.
A perspectiva de que o mundo, criado por Deus, está na completa
dependência de seu criador. A natureza não é outra coisa senão a manifestação
externa de Deus.
A perspectiva era, na filosofia, na influência das diversas correntes
neoplatônicas. Desenvolve-se, no período renascentista, uma consciência da
natureza como uma unidade autônoma, autossuficiente, animada por um princípio
interno – uma “alma do mundo”.

Giordano Bruno condenado por defender uma visão de universo original


para a sua época, afirmando que o universo era infinito e que poderiam existir
vários outros sistemas solares além do nosso, vários mundos com
possibilidade de vida inteligente.

Essa perspectiva vê o mundo ou a natureza como um grande organismo,


associada com a postura naturalista (que enfatiza a autossuficiência da natureza
e sua independência do sobrenatural) nas especulações dos filósofos, em
direção a um panteísmo, que continuou a provocar conflitos com a Igreja,
sendo um exemplo mais simbólico a condenação e execução, pela
a Inquisição, do filósofo renascentista Giordano Bruno (1548-1600).

O interesse pela natureza, por sua afirmação da autonomia da ordem


natural, em alguma medida, em sintonia do espírito científico que, no Século
XVII, será a nova ciência da natureza proposta por grandes homens como
Galileu e Newton.

A época do Renascimento, como um todo, gerou um impacto tão grande que


sua influência, pode ser percebida até os nossos dias atuais.

O Infinito no renascimento

Método da exaustão é um percursor dos outros métodos


infinitesimais desenvolvidos na época do Renascimento como impulso da
necessidade de resolução de problemas do movimento, da mecânica celeste e
do cálculo de áreas e volumes. É o que faltou aos gregos, além de um
formalismo, foi o de serem capazes de conceber o “prolongamento ao infinito
“de processo de exaustão, como foi feito durante o Renascimento. Podemos
dizer que a origem do cálculo infinitesimal, elaborado durante o Renascimento
até aos nossos dias, está nas concepções intuitivas das que os gregos tinham
noção, de infinito matemático e de limite.
No ano de 1586 o engenheiro flamengo Stevin (1546-1620) utilizou o método de
Arquimedes para determinar os centros de gravidade de figuras planas.
Enquanto que Arquimedes considerava sempre um número finito de termos,
Stevin pega um número infinito, no sentido do filósofo Aristóteles, o de infinito
potencial.
Kepler (1571-1630) utilizou também o método da exaustão, considerou somas
infinitas que calcula à custa de métodos intuitivos..
No século XVII, a álgebra desenvolvida pelos árabes e pelos matemáticos do
Renascimento assim como os cálculos com infinitesimais, geraram uma
confiança ilimitada nas possibilidades do simbolismo.

REVOLUÇÃO CIENTÍFICA MODERNA (séc. XVI/XVII)

Ocorre a ruptura das ciências particulares (ciências naturais como a física - e


mais tarde, a química e a biologia) com a filosofia. Somente no séc. XIX é que as
ciências humanas e sociais são criadas por meio do positivismo. O método científico
utilizado no período moderno é o indutivista e a imagem que resume a ciência
moderna é o prédio cartesiano (assim como foi a pirâmide platônica no período
antigo e o quebra-cabeça de Kuhn no período contemporâneo).

Descartes afirmava que, para conhecermos a verdade, é preciso, de


início, colocarmos todos os nossos conhecimentos em dúvida, questionando
tudo para criteriosamente analisarmos se existe algo na realidade de que
possamos ter plena certeza.

As características do prédio cartesiano e, portanto, da ciência indutivista


moderna, são as seguintes: mecanicismo, determinismo, atomismo, a-
histórico, hierárquico, dogmático, linear, rígido, estático, fundacionista etc...
Após deduzir as verdades metafísicas (cogito, ergo sum e a existência de
Deus), Descartes não deixa de deduzir também algumas verdades sobre o
mundo, adotando sempre o critério de verdade da clareza e distinção e o
método geométrico.

Resumo: Características e Contexto Histórico


O declínio do sistema feudal e o fim do longo período denominada Idade
Média (século V ao século XV), foi essencial para o surgimento de uma nova
ordem e mentalidade na Europa.

Durante esse período de transição entre a Idade Média e a Idade


Moderna, a Europa passava por diversas transformações sociais, culturais,
políticas e econômicas, que levaram a expansão da ciência

O Renascimento Científico (século XVI e XVII) teve um grande impacto


no pensamento europeu daquela época, foi considerado uma afronta à religião
católica, baseada no teocentrismo e, sem fundamentação científica, foi
substituída por novos pensamentos, a criação de novos instrumentos,
experimentações e outras descobertas feita pelos estudiosos. Assim acaba-se
a idade média, e começa o período moderno.

Principais Representantes
Os principais cientistas que fizeram parte do Renascimento Científico
foram:

 Nicolau Copérnico (1473-1543): astrônomo e matemático polaco,


considerado o “Pai da Astronomia Moderna.
 Galileu Galilei (1564-1642): astrônomo, físico, matemático e
filósofo italiano, Galileu foi defensor da Teoria Heliocêntrica de Copérnico,
sendo considerado um dos fundadores da geometria moderna e da física.
 Johannes Kepler (1571-1630): astrônomo, matemático e astrólogo
alemão, Kepler aprofundou suas teorias sobre mecânica celeste inspiradas no
modelo heliocêntrico, apresentando estudos sobre as eclipses lunar e solar.
 Andreas Vesalius (1514-1564): médico belga, considerado o “Pai
da Anatomia Moderna”, Vesalius foi um dos precursores dos estudos sobre
anatomia e fisiologia, após dissecar corpos de humanos e escrever sua
principal obra, um atlas de Anatomia Humana intitulado “Fábrica”.
 Francis Bacon (1561-1626): filósofo, político e alquimista inglês,
Bacon foi o criador do “Método Científico” (nova maneira de estudar a
natureza), sistematizando o conhecimento humano, sendo considerado o
fundador da “Ciência Moderna”.
  René Descartes (1596-1650): filósofo, físico e matemático francês,
segundo seus estudos, Descartes foi considerado o “Pai do Racionalismo e
da Matemática Moderna” e ainda, o fundador da Filosofia Moderna. Isaac
Newton (1643-1727): filósofo, físico, matemático, astrônomo, alquimista e
teólogo inglês, Newton foi considerado o “Pai da Física e da Mecânica
Modernas”, do qual desenvolveu diversos conhecimentos nas áreas da
matemática, física e filosofia natural. Estudou o movimento dos corpos
propondo as três “Leis de Newton”.
 Leonardo da Vinci (1452-1519): inventor, matemático, engenheiro e
artista italiano, Da Vinci foi considerado um dos mais proeminentes gênios do
Renascimento e da história da humanidade. Renascimento Literário

O Renascimento deu origem a grandes gênios da literatura,

 Dante Alighieri: escritor italiano autor do grande poema "Divina


comédia”.
 Maquiavel: autor de "O Príncipe”, obra precursora da ciência
política onde o autor dá conselhos aos governadores da época.
 Shakespeare: considerado um dos maiores dramaturgos de todos
os tempos.
 Miguel de Cervantes: autor espanhol da obra "Dom Quixote”, uma
crítica contundente da cavalaria medieval.
 Luís de Camões: teve destaque na literatura renascentista em
Portugal, sendo autor do grande poema épico "Lusíadas".
Renascimento artístico
No século XVI, o principal centro de arte renascentista passou a ser
Roma. Os principais artistas plásticos do renascimento foram:
Leonardo da Vinci: Matemático, físico, anatomista, inventor, arquiteto,
escultor e pintor, ele foi um gênio absoluto. A Mona Lisa e A Última Ceia são
suas obras primas.

Mona Lisa 1503-1506

E acontece verdadeiramente que onde falta razão sobram os gritos, o


que não acontece com as coisas certas. Por isso diremos que se grita não há
verdadeira ciência, por que a verdade tem um único termo que tornado
público, destrói o conflito para sempre, e se esse conflito ressurge, é porque
ela é uma ciência mentirosa e confusa, e não uma certeza revigorada.
Leonardo Da Vinci apud Garin, 1996, p.119.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com essa análise histórica e filosófica notamos o esforço de grandes homens
que pensaram a possibilidade de trazer novamente o pensamento embasado na
razão do ser humano, e não mais uma visão teológica como explicação dos
fenômenos do homem e do cosmo, trazendo novamente o que foi amplamente
trabalhado na antiguidade clássica.

O resultado do esforço destes grandes pensadores e artistas cominou em


grandes invenções e inovações o que viria se chamar de idade moderna, trazendo
novamente a razão humana no centro desta época.

Devemos muito na atualidade a esses grandes pensadores que


revolucionaram a maneira de ver o homem em relação ao próprio universo e tudo o
que o cerca.

A Criação de Adão é um fresco pintado por Michelangelo Buonarotti por


volta de 1511.

REFERÊNCIAS:

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Composto e Impresso nas oficinas de D. GIOSA- Indústrias Gráficas S / A. Rua
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tradução, apresentação e notas Raul Fiker. — São Paulo: Editora UNESP, 2007. O
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uma representação da Justiça no Quattrocento. Revista Ética e Filosofia Política –
Nº 14 – Volume 2 – Outubro de 2011. Karine Salgado2 Thiago Álvares Feital3.

PARACELSO. A Chave Da Alquimia. Título original: OPERA OMNIA. Capa;


Atiibal Monteiro Traduffao;. 1973 Esta obra foi composta e impressa nas oficias da
IMPRES-SP para a Editora TrSs, SP, Brasil.Editores: Luis Carta, Domingo
Alzugaray, Fabrizio FasanoRedator-chefe: Ignacio de LoyolaSecretArio editorial:
Armando GongalvesDlstribiit<; ao para todo o Brasil: Ferniiiido Chinaglia
Distrlbuidora S.A. Riia Tcodoro da Siiva, 907, font; 25H"4ti48 Rio dc Janeiro, GB.

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