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Planejamento Normativo
Descrever, e
Explicar.
A partir dos principais problemas de saúde em um determinado território, deve-
se buscar definir prioridades quanto às soluções para reduzir esses problemas
e elaborar um Plano de Ação baseado nessas prioridades.
Estimativa Rápida
1
Não coletar dados excessivos ou desnecessários.
2
Adaptar as investigações para que elas reflitam as condições e especificidades locais.
3
Envolver as pessoas da população tanto na definição de seus problemas quanto na identificação das possíveis
soluções.
Fonte: NACHIF, M. C. A.; ANDRADE, S.M.O. Planejamento em Saúde. Curso de especialização em Saúde da Família. 2018.
COMO?
POR QUÊ?
Reconhecer a situação da saúde das pessoas que vivem em uma área geograficamente definida e que pode servir como
referência para identificar as intervenções necessárias para melhorar essa situação.
COMO?
Reuniões das equipes multiprofissionais e intersetoriais e com a participação da comunidade para definir quais informações
são relevantes, e assim definir uma lista de perguntas sobre o território que contribuam para o perfil de planejamento. Depois
se deve decidir sobre a forma de coleta (entrevista, observação e/ou registros existentes).
POR QUÊ?
O planejamento correto irá depender das informações corretas sobre o território. Portanto, definir claramente as informações
relevantes contribui para um diagnóstico mais acurado.
DESENVOLVIMENTO DO CRONOGRAMA DE TRABALHO
COMO?
O cronograma deve identificar as etapas e o tempo de trabalho de cada participante. Definir quem será entrevistado
(trabalhadores da equipe de saúde, líderes comunitários, líderes religiosos, organizações comunitárias, trabalhadores das
escolas, moradores antigos, comerciantes, lideranças informais, etc.)
POR QUÊ?
O cronograma é ferramenta necessária para acompanhar o desenvolvimento da estimativa rápida e cumprir o prazo.
COMO?
Como os dados são qualitativos, a dificuldade de interpretação é maior. Para tanto, deve ser organizada em três fases: 1 –
identificação das categorias; 2 – classificação das respostas; interpretação das descobertas. Essas informações podem ser
agrupadas nos blocos de informações do perfil de planejamento.
POR QUÊ?
Utilizar as informações obtidas e interpretadas seguindo a estrutura do bloco de informações, para subsidiar os planos de ação.
TEMAS INFORMAÇ
Composição
Informações sobre a população Organizaçã
Capacidade
Perfil de doe
TEMAS INFORMAÇ
Serviços so
Evolução d
relacionado
Orçamentos
Fonte: elaborado por Campos, Faria e Santos, com base em Planejamento e Avaliação d
FONTE
INFORMAÇÃO
ENTREVISTA OBSERVAÇÃO REG
ABASTECIMENTO E
SIM SIM COMPANHIA
ARMAZENAMENTO DE ÁGUA
SECRETARIA DE S
MORTALIDADE SIM ---
INFORMAÇ
Fonte: elaborado por Campos, Faria e Santos, com base em Planejamento e Avaliação das Açõ
Você já acessou os dados de produção com informações de seu território e os dados de produção da unidade? É uma fonte de
dados utilizada pela equipe?
O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia para reestruturar as informações da saúde na Atenção Básica em nível
nacional. A qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população. A
estratégia e-SUS faz referência ao processo de informatização qualificada do SUS em busca de um SUS eletrônico.
O sistema de software público e-SUS AB é um sistema de apoio à gestão do processo de trabalho que pode ser utilizado da
seguinte forma:
O sistema e-SUS AB foi desenvolvido para atender às necessidades de cuidado na Atenção Básica. Logo, o sistema poderá
ser utilizado por profissionais das equipes de AB, pelas equipes dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica
(NASF-AB), do Consultório na Rua (CnR) e da Atenção Domiciliar (AD), oferecendo ainda dados para acompanhamento de
programas como Saúde na Escola (PSE) e Academia da Saúde.
A observação do território sobre diversos aspectos, como, por exemplo, as questões sociais e de infraestrutura são muito
importantes para o diagnóstico situacional em saúde. As equipes das unidades devem manter registros atualizados sobre o
território, pois as informações servem também para validar ou invalidar os conteúdos das entrevistas.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
IMPORTÂNCIA: Alta
URGÊNCIA: 7
CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO: Parcial
SELEÇÃO: 1
DESEMPREGO
IMPORTÂNCIA: Alta
URGÊNCIA: 6
CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO: Fora
SELEÇÃO: 2
O Modelo Lógico
A estrutura lógica deve ser seguida para que os objetivos propostos sejam atingidos.
Veja na Tabela 4, como é possível construir a estrutura lógica.
RECURSOSAÇÕESPRODUTOSIMPACTOSRESULTADOSINTERMEDIÁRIOSRESULTADOFINAL
Fonte: elaborada pelos autores, baseado em Como elaborar Modelo Lógico: roteiro para
formular programas e organizar avaliação, IPEA (2010).
1.5 Monitoramento
1.6 Avaliação
A avaliação pode ser entendida como uma atividade que envolve a geração de
conhecimento e a emissão de juízos de valor sobre diversas situações. É importante para
retroalimentar o planejamento, ou seja, avaliar se o que foi executado atingiu o
resultado esperado.
Cabe aqui uma definição dos indicadores de saúde. Os indicadores são medidas-síntese
que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado
de saúde. Eles devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a
vigilância das condições de saúde.
Foi proposto pelo Projeto de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde
(PROADESS) um modelo que permitisse compreender os fatores que influenciam a
eficiência, a efetividade e a equidade no desempenho do SUS e como eles se
relacionam. O quadro teórico-conceitual do PROADESS é composto por dimensões e
subdimensões, estas últimas, operacionalizadas por indicadores de saúde,
socioeconômicos, demográficos e de desempenho (ALBUQUERQUE E MARTINS,
2017). Na Figura 5 você observa as dimensões e subdimensões.
PROADESS
Nota: Equidade é o eixo que conta transversalmente todas as dimensões. Portanto, todas elas
devem ser analisadas segundo essa perspectiva, utilizando as variáveis e indicadores mais
apropriados a cada uma delas.
Indicadores Principais
20. Média anual de consultas médicas nas especialidades básicas por habitante.
Indicadores Complementares
Unidade: O Planejamento no
Espaço dos Serviços de Saúde
O que preciso saber sobre a Atenção Primária em Saúde para pensar em seu
planejamento?
E no Brasil?
Atenção: Se você quiser saber sobre a Política Nacional de Atenção Básica ou Atenção Primária, acesse o seguinte endereço:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2-Politicas.html
Manual de Práticas de Atenção Básica, organizado por Campos,GWS e Guerrero, AVP, editora Hucitec.
Atenção Primária à Saúde no Brasil: conceitos, práticas e pesquisas. Organizado por Mendonça, MHM e colaboradores,
editora Fiocruz.
Você frequenta alguma unidade de saúde da sua cidade? O que você pensa sobre a atenção primária da sua cidade?
Em que medida ela se aproxima ou se afasta destes atributos, princípios e diretrizes?
Vamos voltar , então, ao planejamento na APS
Agora que você conheceu ou relembrou um pouco mais sobre a APS, vamos
continuar a conversa sobre o ato de planejar em um serviço de saúde.
A periodicidade do planejamento
O planejamento no cotidiano, por sua vez, tanto pode ser visto como um dos
desdobramentos do planejamento mais geral quanto como um processo que é
feito para lidar com problemas ou situações específicas que acontecem em
uma USF. Por exemplo: um surto de dengue, casos frequentes de sífilis
congênita ou problemas agudos no acesso em uma USF, podem ser objeto de
um processo de planejamento mais focado, rápido e oportuno (indo desde a
análise da situação, até a formulação de intervenções). A existência de
espaços regulares de discussão e deliberação no âmbito das equipes ou da
USF pode facilitar esse processo mais dinâmico de planejamento, tornando-o
um processo vivo, atento à realidade de cada momento.
Levantamento de problemas;
2
Escolha de nós críticos para atuação sobre cada problema analisado e escolhido para intervenção;
4
Elaboração de ações;
5
AÇÕES RESPONSÁVEIS
PROBLEMA NÓ CRÍTICO
NECESSÁRIAS POR AÇÃO
P1
P2
É importante escolher problemas (e especialmente nós críticos) sobre os quais o ator que está planejando tem alguma
governabilidade para intervir; as ações precisam ter redação clara e objetiva, além de serem viáveis.
É importante definir precisamente os responsáveis por ação (indicando se ele/ela é responsável por executar ou por
monitorar a ação).
Os indicadores de acompanhamento são evidências (na forma de indicadores, por exemplo) que indicam que o
problema está sendo modificado com as intervenções realizadas.