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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

GRUPO I
1. (B) 4. (D) 7. (D)
2. (C) 5. (B) 8. (D)
3. (A) 6. (C) 9. (B)

GRUPO II

1.1 Determinismo radical.


1.2 O texto ao afirmar que «as circunstâncias que existem antes de agirmos determinam as nossas ações e
tornam-nas inevitáveis» demonstra claramente a perspetiva determinista pois a escolha que eventualmente
o sujeito poderá efetuar para qualquer ação, não é definida por si, mas por um conjunto de circunstâncias
que o levam a agir de uma forma e não de outra. O determinismo afirma que o ser humano age em função
do princípio da causalidade, isto é, o seu comportamento é uma resposta a uma causa ou conjunto de
causas anteriores, logo não é livre, pois, como diz o texto, torna-se «inevitável». Os indivíduos poderão
pensar que fazem escolhas, contudo essas aparentes escolhas são, para o determinismo, ilusões.

PERCURSO A
2A
Exemplo de silogismo válido da segunda figura, utilizando os exemplos apresentados:

Nenhum réptil é carnívoro;


Há animais carnívoros;
Alguns animais não são répteis.

No exemplo dado, o modo do silogismo é EIO.

3A
Falácia do termo médio não distribuído. O que acontece é que o termo médio está tomado em sentido
particular nas duas premissas.

PERCURSO B
2B
Dicionário
P = Os indivíduos pensassem bem.
Q = Haver erros.

Simbolização do enunciado apresentado: [P → ¬Q) Ʌ Q] ├ ¬P

3B
1. P → ¬Q
2. P
3. ¬Q → R
4. P→R 1, 3 SH
5. R 2, 4 MP

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www.raizeditora.pt Filosofia 11.º ano
O argumento é válido.

GRUPO III
1. Rawls considera que a melhor forma de se estabelecerem os princípios de justiça é que se estivesse sob
um véu de ignorância, isto é, que todas as pessoas desconhecessem as condições de cada um ou o
espaço que iriam ocupar na sociedade – uma posição original – pois só deste modo seriam capazes de
«agir» racionalmente de um forma livre e independente tendo em conta os interesses de todos, sem se
preocuparem com os interesses particulares. «Assim se garante que ninguém é beneficiado ou prejudicado
(…) pois todos os participantes estão em situação semelhante e que ninguém está em posição de designar
princípios que beneficiem a sua situação particular» justamente porque a desconhecem. Assim, não teriam
outra posição a tomar a não ser aquilo que consideram mais justo no seu estado de pureza, pois não
saberiam em que medida eram beneficiados ou prejudicados com as suas escolhas; noutras condições,
sentiriam a influência do interesse, do preconceito ou do senso comum.

GRUPO IV
1. David Hume considera que a perceção dos objetos é realizada por dois tipos ou níveis, ou seja, a partir
de impressões e ideias. No entanto, considera que elas não têm a mesma capacidade ou valor, pois
enquanto as impressões são as sensações adquiridas imediatamente pela experiência, as ideias são as
representações mentais construídas a partir das impressões, são portanto, cópias das impressões.
Nesse sentido, as impressões são mais importantes que as ideias, dado que se apresentam com mais força
e vigor que as ideias pois, como afirma o texto «Todas as cores da poesia, por mais esplêndidas, jamais
podem pintar os objetos naturais de tal modo que se tome a descrição pela paisagem real», ou seja, por
mais importantes que sejam os pensamentos jamais conseguirão representar a realidade com tal distinção
como as impressões, além disso estarão sempre dependentes, segundo Hume, daquilo que as impressões
lhes fornecerem.

2. Thomas Kuhn considera que a investigação científica se desenvolve em torno de paradigmas. Um


paradigma é o conjunto de crenças, princípios e metodologias partilhadas pela comunidade científica e que
serve de modelo para toda a investigação. A partir daí, toda a ciência é desenvolvida segundo as regras do
paradigma para a resolução dos diversos problemas. No entanto, uma vez que não existem modelos
perfeitos e a própria sociedade está em mudança – fator subjetivo que intervém na investigação científica –
o paradigma vai apresentando anomalias sendo incapaz de responder aos desafios que lhe são propostos
e cuja credibilidade é posta em causa, dividindo, deste modo, a comunidade científica (ciência em crise).
Assim, surge a necessidade de instaurar um novo paradigma. Contudo, segundo Kuhn, o novo paradigma
não emerge segundo uma linha de continuidade em relação ao anterior, pois eles são incompatíveis,
levando ao seu total abandono por parte da comunidade científica, daí o termo de revolução. Kuhn
acrescenta também que os paradigmas, por serem opostos, são também incomensuráveis, não sendo
possível, por isso, determinar se a ciência progride em direção à verdade.

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