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Papiros Lemurianos

1. PEREGRINAÇÃO AO PLANETA TERRA

1. O gênero humano migrou para este planeta em seu corpo espiritual divino durante Sat Yuga, a idade da
iluminação. Ele havia atingido seu estágio final de evolução em seu planeta nativo. O risco de migrar para um
planeta de fogo era grande, mas também o era a recompensa. Eles estavam, no entanto, num lugar da evolução
que requer um planeta com fogo dentro dele para catalisá-los através de novas experiências para completar seu
desdobramento em direção à realização final do Íntimo. Almas vieram de outros planetas para a Terra por uma
das duas razões: ou elas vieram para realizar o Íntimo, porque não haviam feito isso antes e estavam somente
sendo levadas à deriva pela felicidade, ou eram grandes seres que já tinham o Íntimo realizado e vieram para
ajudar os outros. Elas vieram de tudo em um estado de status quo. Elas tinham vindo para este planeta para
serem agitadas dentro do fogo a fim de continuarem seus desdobramentos.

2. Quando um planeta se torna velho, ele esfria. Tudo se torna estático dentro dele e sobre ele. Os seres que o
habitam existem conjuntamente como um bando de pássaros ou cardume de peixes, quão pacíficos são. Almas,
que precisam de fogo para realizar o Íntimo, não podiam fazê-lo em um planeta tão velho, então os líderes
peregrinaram com seus seguidores para executar a austeridade da evolução num planeta de fogo como a Terra,
um planeta quente, um planeta jovem. Haverá outros planetas prontos para serem colonizados ao final de Kali
Yuga. Os habitantes da Terra serão capazes de acessá-los rapidamente, viajando como um raio de suas próprias
luzes internas.

3. Durante Sat Yuga, o ar era espesso e a Terra exuberante e tropical. As nuvens espessas de gases e
substâncias saudáveis flutuando no ar eram os materiais que as almas divinas que vieram para o planeta de fogo,
assim como elas se referiam a ele, usariam para materializar um corpo físico ao redor do corpo etérico da alma
para se expressarem por meio dele enquanto vivessem na Terra. À medida que mais e mais vinha à Terra em
seus corpos etéricos, cerimônias eram realizadas de um modo científico por aqueles que já tinham chegado,
oferecendo alimento e flores, frutas cortadas e outros manjares diante delas a fim de que elas pudessem absorver
algumas das essências orgânicas para dentro de seus corpos etéricos e materializar ao redor e através delas
corpos da Terra. Seus corpos etéricos se tornaram densos, firmes e mais definidos durante essas cerimônias de
oferenda de alimentos, os quais vieram a se tornar mais tarde os templos de Treta Yuga. Elas continuaram a
absorver essas essências das oferendas de alimentos até que elas começaram a cheirar e sentir, e adquiriram
uma forma física completa e podiam comer normalmente, como os animais faziam na Terra naqueles tempos.

4. As almas mais evoluídas que chegaram primeiro na Terra durante Sat Yuga continuaram a trazer mais seres
divinos para dentro da forma física a partir dos outros planetas. Era parte de suas missões fazer isso. Senhor
Skanda veio à Terra durante Sat Yuga. Ele era uma das almas mais avançadas. Ele veio como o líder do primeiro
grupo, e irá guiá-lo ao longo de todo o percurso até o próximo Sat Yuga. Ele era o rei celestial da Lemúria. Era por
causa desta antiquíssima prática de oferenda de essências de frutas e manjares perfumados para o corpo etérico
da alma, para ela absorver e assim criar um corpo mais denso, que este planeta se tornou habitado em Sat Yuga.
À medida que este planeta se moveu através do tempo e do espaço, diferentes raças vieram dos diversos
planetas e se estabeleceram em uma área dele ou outra. Durante uma fase de configurações planetárias,
cerimônias eram realizadas em um templo para trazer para dentro da forma manifesta densa um grupo de um
determinado planeta, e à medida que os planetas caminhavam para outra configuração o lugar na Terra que
polarizava os raios e raças daquele planeta se tornava inativo, e outra raça de outro planeta começava a entrar
por uma localização diferente através de cerimônias.
5. No intuito de trazer essas almas divinas para dentro da forma física durante Sat Yuga, templos grandiosos para
cada um desses planetas começaram a se formar, dentro dos quais esses sacerdotes cientistas faziam oferendas
de alimentos e banhavam uma forma de pedestal como um ponto de concentração. Os seres celestiais se
colocavam de pé nesses pedestais e absorviam as substâncias pungentes da Terra e, com elas, materializavam
corpos físicos fortes. No início, levava muito tempo para se trazer o corpo etérico de uma alma para dentro da
forma física, para que ela pudesse sair andando por si mesma do pedestal na atmosfera da Terra. Mas através
dos milhares de anos que se passaram isso se tornou um processo muito rápido, e a Terra inteira passou a ser
povoada por seres celestiais de diversos planetas importantes da galáxia. Assim as almas chegaram com força
total para começar um padrão evolutivo longo e tedioso através dos três yugas que se seguiriam.

6. A forma humana que as almas divinas que vieram para povoar o planeta em Sat Yuga tinham era muito
semelhante àquela que os humanos ainda terão centenas de milhares de anos a partir de agora até Kali Yuga,
exceto que não havia sexo – nem macho nem fêmea – ou tal coisa como a morte ou reprodução ou até mesmo o
sono. Não havia nenhum conceito sobre fome ou dor. Elas podiam voar fácil e livremente em seus novos corpos
da Terra em Sat Yuga, levantando-se mentalmente no ar pelo uso do poder dentro das suas espinhas e viajando a
qualquer lugar. Esses corpos eram impermeáveis ao frio ou ao calor. O ar era tão espesso e saudável, elas se
nutriam simplesmente pela respiração profunda. Elas não precisavam realmente comer nessa ocasião, uma vez
que o ar enchia completamente seus corpos com essência prânica cada vez que elas davam uma respiração
profunda. No início de Sat Yuga, bastava que elas cheirassem a essência de frutas cortadas e flores para uma
refeição completa. Tudo era tão pungente, e por causa da natureza de seus corpos físicos isso era possível. Mas
chegando ao final do yuga, elas tinham que comer para se nutrirem e não podiam voar tão longe. O mais próximo
que elas chegaram do conceito de morte foi quando os elementos físicos simplesmente se dissolviam sob o poder
da realização do Íntimo e a essência das suas individualidades retornava ao planeta de onde elas tinham vindo,
totalmente amadurecidas, tendo completado as suas missões no planeta de fogo. Havia um sentido distinto de
personalidade em cada um desses primeiros seres transcendentais que vieram para o nosso planeta durante Sat
Yuga, pois até mesmo o espírito individual tem uma evolução, um diferente do outro.

7. É necessário entender a natureza dos yugas para se obter pleno conhecimento da continuidade do gênero
humano à medida que ele evolve na experiência de seu belíssimo estado de Sat Yuga até a escuridão velada de
Kali Yuga e na aurora de Sat Yuga, a idade de ouro que irá se seguir novamente. Durante esse processo inteiro, a
evolução de cada alma irá individualizar-se a si mesma à medida que ela emerge em direção à sua essência. Sat
Yuga, Treta Yuga, Dvapara Yuga e Kali Yuga são os nomes dessas quatro divisões de radiação planetária, e elas
se repetem nessa ordem, com o Sat Yuga sendo o primeiro e o Kali Yuga o último. Para entender claramente
como elas funcionam, observe as quatro principais divisões do dia. A parte mais escura da noite é o grande sonho
de Kali Yuga. Os ciclos da Terra ao redor do Sol, portanto, são similares aos ciclos dessa galáxia em torno de um
Sol Central, que são chamados de os yugas por causa dos raios cósmicos radiantes que são ou liberados ou
escondidos. Os yugas são a forma pela qual os Mahadevas calculam o tempo e o espaço.

8. Essa geração de almas começou a aparecer e viver na Terra desde o começo de Sat Yuga, e mais virá através
de Treta Yuga. Aí, então, nenhuma alma virá mais até o fim de Kali Yuga. Quando o próximo Sat Yuga chegar,
todos aqueles que tiverem vivido através dos ciclos dos yugas irão finalizar seus processos evolucionários e irão
partir. Mais espíritos divinos virão durante esse tempo, conforme o ciclo se repetir.

9. O planeta de fogo é muito jovem, tendo se tornado habitável somente há alguns ciclos de yugas atrás. Existem
planetas neste universo muito mais velhos do que o planeta de fogo. Os habitantes desses planetas maiores e
mais velhos não vivem na superfície de seus planetas. Eles usam a superfície somente como um parque e para
prover seu alimento, e vivem em lugares subterrâneos que podem ter sido construídos há milhões de anos atrás.
É necessário viver por diversos desses yugas na Terra para se ganhar ingresso para esses planetas.

10. Os yugas são calculados por um período de vibração. Os nossos cálculos Lemurianos de tempo não serão
traduzíveis para os calendários de Kali Yuga, então nesta época haverá confusão sobre o período de tempo que
cada yuga deveria conter. Mas é discernível quando outro yuga é iminente, por meio das mudanças que ocorrem
na população.

11. Sat Yuga é sempre o tempo do alvorecer, do nascer, do acordar para a plenitude do espírito. É um tempo de
luz total, sem confusão das forças que mais tarde começa a aparecer com o declínio de Treta Yuga, e por todo
Dvapara Yuga e Kali Yuga. Tudo existia em sua plenitude em Sat Yuga, com uma doação total e aberta de todos
os bens do mundo fisicamente, superconscientemente e intelectualmente entre os seres. Não havia qualquer
sentimento de ego pessoal. Em Kali Yuga, vão existir sentimentos de possessividade ou diferença entre um e
outro, que resulta da mudança no grande fluxo mental dos yugas na medida em que as almas ficarem presas na
evolução animal e humana, como um resultado da mudança em direção a estados mais escuros da consciência.
Elas vão sofrer a constante aquisição de um corpo cada vez mais denso de nascimento para nascimento na
escuridão de Dvapara Yuga e Kali Yuga, até que Sat Yuga amanheça novamente na luz e na glória. À medida que
a galáxia gira em uma segunda relação com o Sol Cósmico, o espaço e os fluxos mentais que persistem dentro e
através da Terra são aqueles de Treta Yuga. Muito do refinamento e da superconsciência de Sat Yuga ainda
permearão por Treta Yuga. Mas mais tarde declinarão quando o crepúsculo da externalização da consciência
permear com a mudança lenta da galáxia de novo, cortando alguns dos raios do Sol Central.

12. Agora, durante o final de Treta Yuga, almas não podem mais migrar para o nosso planeta da forma como elas
faziam durante Sat Yuga. Muitos desses corpos terrestres divinos, construídos a partir de manjares de frutas,
essências herbais e do ar pungente, não podem mais voar e têm sido comidos pelos seres carnívoros do reino
animal, os habitantes que restaram do último Kali Yuga. Como um resultado de terem sido devoradas por animais,
estas almas ficaram presas no ciclo evolutivo da espécie em particular que comeu seus corpos originais. Então,
pelo ciclo de nascimento e morte, elas emergiram de novo, mas foram capturadas pelo sistema nervoso instintivo
dos corpos animais. Então, através do longo processo de mutação e reencarnação, elas finalmente, depois de
muitas lutas e ajuda dos Mahadevas, cultivaram um corpo semelhante ao primeiro corpo da Terra devorado há
muito tempo atrás. Esse corpo humano tinha instintos animais, e era difícil de viver dentro dele. Essa mutação
iniciou novas gerações de animais que não eram carnívoros. Os seres ainda nos corpos originais, mas agora
incapazes de voar muito a qualquer lugar, podiam montar naqueles animais, voar em cima deles e se alimentar do
leite de alguns deles. Pois estas novas gerações de animais encerravam alguns dos seres celestiais que estavam
para adquirir um corpo humano.

13. Treta Yuga é um período maravilhoso, no qual intensos raios cósmicos ainda penetram a Terra. Isto faz tal
evolução possível, como a de criar um corpo de carne, que parece ser como o original, para que esses seres
celestiais capturados nos ciclos de reencarnação animal possam habitar. Estes corpos de carne e osso vão durar
por todo Dvapara Yuga e Kali Yuga até que as fortes vibrações do próximo Sat Yuga venham a provocar suas
libertações e permitir que muitos de nós deixem este planeta. Estas humilhações e lutas finais na área instintiva da
mente exteriorizada através dos yugas mais escuros darão o polido final, santificando a nossa divindade. Tem sido
observado, agora que nós estamos aproximando o final de Treta Yuga, que uma sensação de medo está sendo
vivenciada pela primeira vez por se comer o tipo errado de comida, juntamente com a perda de algumas
habilidades pessoais de voar.

14. Os nossos laboratórios cultivam espécies animais a fim de gerar corpos similares aos corpos originais, e
quando uma alma era capturada no reino animal, experimentos eram conduzidos nesses laboratórios, próximo ao
templo do planeta de onde a alma tinha originalmente vindo para libertá-la desse cativeiro, para que ela nascesse
num corpo em que pudesse se sentir mais confortável. Muitas almas celestiais eram rapidamente libertadas dos
ciclos de reencarnação animal dessa forma.

15. Foi previsto que cerimônias similares serão realizadas através de Kali Yuga, mas não trarão almas para dentro
da forma física assim como faziam em Sat Yuga, nem irão efetuar a libertação das almas como em Treta Yuga.
Elas irão somente trazer uma alma próximo o suficiente do mundo físico para estabelecer contato com os futuros
pais para efeito de nascimento. Este processo começará a refinar muitas raças e uma variedade de povos no
planeta em preparação para o próximo Sat Yuga. Os poucos que restarem com seus corpos originais viverão em
cavernas no alto das montanhas pelo final de Treta Yuga para evitarem que sejam capturados no corpo carnal
quente dos animais e para preservarem os corpos originais pelo maior tempo possível. Aqui novos metais serão
encontrados para se trabalhar com eles, e grandes comunidades crescerão como resultado, pelo uso deles,
nossos profetas nos dizem.

16. O ciclo de saída do reino animal leva muito, muito tempo, a não ser que ajuda seja dada, e até mesmo no final
de Kali Yuga e adentrando o próximo Sat Yuga almas serão vistas ainda tentando escapar o cativeiro ardente dos
corpos animais. Será durante Kali Yuga que um reino humano acabará por sair completamente das diferentes
espécies de animais e formará diferentes grupos na Terra, alguns dos quais serão os predadores de outros, nos
tem sido dito.

17. Os corpos originais que alguns de nós ainda temos não são nem machos nem fêmeas, nem experimentam o
sono ou sentem calor, frio ou medo. Por isto, as almas em corpos de carne se sentem desconfortáveis ao
experimentarem esses instintos e reclamações de seus corpos e aspiram por liberdade. Elas serão encontradas
ainda se esforçando através de Kali Yuga para ajustar essas forças. Essa é a evolução que nós viemos aqui para
vivenciar.
A 'lenda' da Lemúria fala de uma antiga civilização perdida que existiu antes e durante os tempos da Atlântida.
Especula-se que o Continente Lemuriano, também chamado de “Terra Mãe”, situava-se amplamente no Pacífico
Sul, entre a América do Norte e a Ásia/Austrália, do qual sobraram somente algumas ilhas, como o Havaí e o Taiti.
É intrigante notar no suposto mapa daquela época que a América do Sul era cortada por um oceano - "Mar
Mediterrâneo" - bem na altura onde hoje existe a Amazônia, há aproximadamente 50.000 anos atrás.

2. OS CICLOS DOS YUGAS


18. Somente com o advento do reino animal é que houve tal coisa como tapas ou sadhana para transmutar o fogo
do desejo instintivo. Chegará o dia, perto do final de Dvapara Yuga e adentrando Kali Yuga, em que a alma irá
encarnar em um corpo humano e será puxada para trás e para dentro do mundo animal, e depois novamente para
dentro de um corpo humano, e puxada para trás e para dentro do mundo animal, e depois novamente para dentro
de um corpo humano, simulando uma guerra entre devas e demônios. Existirão famílias que viverão em cavernas
profundas, na primeira escapada evolutiva do reino animal, que não foram recuperadas por meio das cerimônias
de Treta Yuga.

19. Durante Treta Yuga, a Terra tem sido exuberante e maravilhosa para aquelas almas que evitaram o mundo
animal e continuaram a cumprir com as suas evoluções na Terra, sem interrupção, em seus corpos originais. Ao
longo de todo este tempo nós aperfeiçoamos enormemente os mosteiros semelhantes a laboratórios, trabalhando
para ajudar aqueles que eram capturados. Nós todos vivíamos juntos em absoluta e jubilosa harmonia, e o mundo
era um lugar belíssimo. Todos eram criativos e bem ocupados em várias atividades mentais ao invés daquelas de
natureza física. Tudo estava sempre em um estado de total realização em cada ponto no tempo, devido à
natureza do yuga e à nossa cultura. Mesmo quando o corpo original era perdido para um animal faminto, isto não
perturbava a equanimidade interior. Será somente no final de Dvapara Yuga e entrando em Kali Yuga que esta
perfeição da cultura e a expressão natural da alma serão perdidas, e a divisão entre o interior e o exterior tornar-
se-á uma grande barreira, é o que se prevê. Conforme os outros foram entrando no reino animal, isto passou a ser
considerado uma participação natural na evolução deste planeta, embora nós todos tenhamos evitado a
experiência tanto quanto possível. Eram somente aqueles que tinham voltado dos agrupamentos de animais, por
meio de mutações para dentro da raça humana recém-formada com corpos que acasalavam, que sabiam um
pouco sobre a dualidade da felicidade e da infelicidade.

20. No momento em que Sat Yuga findou com o advento de Treta Yuga, a taxa de seres divinos em relação
àqueles entrando no reino animal era algo do tipo três para um. Uma metade para uma metade era a taxa durante
Treta Yuga. Mas agora, em direção ao seu fim, a taxa é de um no corpo original para três nos outros. As nossas
profecias preveem que durante Dvapara Yuga e Kali Yuga toda alma celestial estará ou no corpo de um animal ou
em um corpo humano feito de sua carne, fogo e ossos. E será no final de Dvapara Yuga que todos verão e
lembrarão das virtudes de Treta Yuga e contarão em grandes volumes sua história e cultura, na medida em que
se encara a escuridão ameaçadora de Kali Yuga. Logo o gênero humano esquece aquelas virtudes e a maneira
correta de se movimentar dentro da mente e de usar as suas forças, conforme ele começa a trabalhar para
propósitos escuros. Será durante este tempo que ele travará batalhas mentais uns com os outros, e as artes
negras serão usadas como jogos. Será em Kali Yuga que os homens matam uns aos outros. Embora em Dvapara
Yuga ainda não haja matança, nenhum combate corpo a corpo como em Kali Yuga, um irá ferir a mente do outro
na escuridão da sua alma. Será em Kali Yuga, depois que as almas emergirem na forma humana, com desejos,
paixões e fervor de reprodução, que grupos religiosos e raciais de diversos tipos diferentes irão começar. Antes
disto, só há uma religião.

21. O nosso poder de voar está começando a declinar, e é impossível viajar por longas distâncias. E, então, nós
voamos em jogos e por esporte ao exercitarmos essa faculdade em rápida decadência. Muitos são vistos andando
e depois voando um pouco e caminhando de novo, intercalando um com o outro, três a quatro metros por vez.
Aqueles nos corpos mais grosseiros não conseguem fazer isso de modo algum e admiram a nossa habilidade. As
crianças, contudo, podem às vezes voar nos corpos humanos, e levantam-se no ar e giram ao dançar e brincar
umas com as outras. Elas podiam voar por longas distâncias, mas não tinham realmente o desejo de ir a qualquer
lugar porque seus lares eram tão agradáveis que não havia necessidade de viajar para lugar algum. O sinal da
perda da nossa habilidade de voar, tem sido previsto, é o começo oficial do advento de Dvapara Yuga no espaço
e no tempo. Aí, então, vastas substâncias irão se formar e dividir a terra. A escuridão irá prevalecer e obscurecer a
mente, eles dizem.

22. No final de Dvapara Yuga se vê a destruição de tudo o que se construiu em Treta Yuga nas áreas escuras do
mundo. As raças da luz e as raças das trevas se tornam divididas por água. O ar se torna mais fino. Durante este
tempo, há trevas internas dentro do homem em uma parte do mundo e luz interna em outra parte, criando um
balanço de tipos. Mosteiros se formam para preservar as forças da luz e manter o balanço da raça. Ao passo que
as raças nas trevas não terão quaisquer mosteiros e somente trabalharão na agricultura e cuidarão de seus
corpos. Todos vão tentar influenciar a todos por meio dos poderes das suas mentes. As pessoas vão tentar
converter outras pessoas para as suas religiões e filosofias. Ninguém é poupado. O pensamento se torna muito
importante para todos. Todos tentam programar os pensamentos de todos. A destruição desta civilização irá iniciar
Kali Yuga. A perda do conhecimento e a perda da habilidade de desenvolver as faculdades divinas no corpo
humano vão ocorrer, dizem eles. Grandes conhecimentos, contudo, serão forçados através de certas almas pelos
Mahadevas, que irão expô-los e escrevê-los através de Kali Yuga para estabilizar a fé e a cultura, declara a
profecia. “Durante Dvapara Yuga muitos de vocês estarão retornando à forma humana a partir do reino animal e
sentindo o poder da razão e da memória”, os nossos professores nos contam. Aí, então, o homem irá se separar
dos outros para se empenhar na busca do controle das forças dentro dele, com o objetivo de alcançar dentro de si
mesmo o estado em que ele se encontrava antes, fora da roda da reencarnação animalesca pela procriação.

23. Uma das principais funções de alguns templos durante este período do fim de Treta Yuga é de provocar a
liberação das almas do reino animal por meio de sacrifícios. Amiúde a alma seria libertada de um corpo animal e
seria capaz de encarnar dentro de uma família humana que estivesse atendendo à cerimônia. Mas mais tarde em
Dvapara Yuga, as pessoas irão de fato se considerar afortunadas em receber uma benção de um Mahadeva, nós
prevemos, porque haverá pessoas demais em corpos de carne e osso nesse ponto do tempo e do espaço, e
esses tipos de sacrifícios cerimoniais não serão efetivos porque a vibração da Terra não será conducente com
esse tipo de transmigração da alma. Neste ponto, muitos começarão a comer carne e peixe assim como alguns
animais o fazem, e assimilarão suas características de desejo e astúcia e viverão na consciência animal instintiva.
Aí, então, quando Sat Yuga amanhecer, essas almas celestiais que estiveram presas no sistema nervoso
instintivo, se esforçando para sair lentamente do reino animal, bem como dos corpos humanos, irão encontrar a
liberação. Seus corpos humanos ainda serão similares, neste ponto, aos poucos corpos originais que temos
deixado entre nós agora, mas eles ainda terão o calor e o fogo do sistema nervoso animal. Em Kali Yuga, a
humanidade irá seguir as rotinas cegamente e seus profetas completamente. Isto não será difícil, porque os
profetas não serão capazes de enxergar bem, consequentemente não muito longe.

24. Raios cósmicos do Sol Central tornar-se-ão mais e mais fortes, anunciando o alvorecer do próximo Sat Yuga.
Haverá uma nova vibração, e tudo vai mudar. O gênero humano irá compreender a si mesmo novamente e as
virtudes despontarão à medida que Sat Yuga manifestar rapidamente a sua força. Muitos dos que não estiverem
preparados para a luz desse yuga perecerão. Aqueles que forem de Sat Yuga experimentarão a beleza da sua
aurora, não sendo afetados pelas mudanças astrológicas e terrenas que irão reclamar as vidas dos não-
iluminados limitados pelo dragão feroz da luxúria. Haverá mais mudanças atmosféricas, como calor e frio, gases e
substâncias químicas e coisas dessa natureza que ocasionarão o yuga. À medida que o yuga progredir, as
pessoas vão conhecer a natureza do planeta e trabalharão com ele ao invés de tentar controlá-lo, percebendo o
que o planeta precisa e deixando que ele passe pelo que ele tem que passar. Este conhecimento vem de dentro
do homem. Esse será um tempo em que as pessoas vão mudar de dentro para fora. As pessoas não vão mais
pensar da mesma forma como costumavam. Tudo irá responder às novas vibrações internas e externas – raios
cósmicos ficando mais e mais fortes, trazendo Sat Yuga. Isto tem a ver com o que está no espaço. À medida que
o yuga alvorecer, tudo na Terra vai se tornar limpo em uma escala massiva por um a mídia com um método
massivo de comunicação. Quando as pessoas vierem de novo de outros planetas do modo como elas faziam em
Sat Yuga, a mudança será completa e o alvorecer de Sat Yuga terá chegado por inteiro. Será uma mudança
gradual até atingir uma grande intensidade. Vai parecer que o tempo está se acelerando no início, e os conceitos
de espaço irão mudar. Será ligeiramente diferente, entretanto, neste período, uma vez que o planeta estará mais
velho e mais frio. Conforme o tempo seguir por Sat Yuga adentro, haverá menos e menos mudanças na Terra
porque o planeta estará mais frio. Tudo irá se assentar.

25. O Sol Central é um sol que não pode ser visto, o exato oposto do nosso Sol, como se não existisse, mas tudo
gira em torno dele e os raios são sentidos como os raios do Íntimo são sentidos, mas não são vistos. É aquela
ponta de consciência do Absoluto. Os yugas ocorrem como o resultado da revolução ao redor do Sol Central, que
é comparado à uma abertura ardente no espaço. Houve muitas séries de yugas antes deste, em que ocorrências
similares repetiram-se. Os yugas são ciclos de tempo, mente e espaço. O tempo viaja em um círculo na mente
interna, não em uma linha reta. Espaço é um círculo também. O espaço, as estrelas, os planetas, as luas e o
tempo e a mente todos revolvem em torno do Sol Central, os nossos shastras enfatizam. Existem planetas
similares ao da Terra, mas mais velhos que a Terra, que estão bem à frente em yugas que ainda estão por vir.
Este planeta ainda não está adiantado neles. Mas existem grandes almas na Terra que estiveram em outros
yugas ou outras terras e que agora estão de volta novamente para guiar.
26. Cada yuga é um ciclo de tempo e um ciclo de espaço. O fim do Kali Yuga vindouro será o fim do terceiro ciclo
inteiro de yugas desde que este planeta se tornou habitável. O próximo Sat Yuga vai iniciar o quarto ciclo de
yugas. Durante o segundo ciclo de yugas, seres celestiais chegaram de outros planetas trazendo com eles
vegetação. Suas espaçonaves, passando sobre a superfície da Terra, espalharam sementes e folhagens. Aí,
então, seres celestiais vieram em massa e pairaram sobre a Terra em seus corpos etéricos. Alguns se tornaram
os pássaros e pequenos e grandes animais porque eles não conseguiam duplicar o corpo divino da alma com
força suficiente para viver na Terra naqueles tempos. Devido às condições da Terra e os gases na atmosfera, uma
multidão tomou lugar entre todas as almas divinas, que iniciou a mente instintiva no planeta. Os animais no final
do segundo ciclo eram grandes, bonitos e alegres. Mesmo durante este yuga, os pequenos animais do segundo
ciclo de yugas estão adentrando a forma humana. Haverá muitos humanos na Terra conforme se adentrar o
quarto ciclo de yugas, nossos shastras têm nos explicado.
27. Alguns pássaros são uma raça de devas que jamais encarnarão em qualquer outra coisa a não ser pássaros.
Todas as criaturas que põem ovos são devas e permanecem nos mundos internos deste planeta. Isto incluiria
tartarugas, cobras, peixes, lagartos e passaros. Os grandes mamíferos das águas, contudo, que parem
eventualmente nascerão de seres humanos. A maior parte da Lemúria estará sob vastos volumes de líquido
durante Kali Yuga, protegida por diversos tipos desses mamíferos nadando dentro deles, eles dizem.

28. No início de cada yuga, a alma celestial dentro de cada corpo não irá perceber de imediato como ajustar-se ao
fluxo da mente externa. Mas, na medida em que o yuga progredir, o cérebro e intelecto irão se adaptar facilmente
dentro das novas forças que entram em vigor. O meio do último Sat Yuga e o meio do próximo, nossos videntes
nos dizem, coexistem simultaneamente em um ponto corrente no tempo. O começo do próximo Sat Yuga será
similar ao final de Treta Yuga. Durante esse período haverá similaridades entre os dois yugas, tais como a
habilidade do homem de compreender a verdadeira natureza de si mesmo, a harmonia entre as pessoas, voar por
curtas distâncias e as antigas ordens de monarquismo florescendo novamente na Terra. Durante o próximo Sat
Yuga, a sabedoria de trabalhar com e através dos raios do Sol Central retornará. Aí, então, o homem viverá
debaixo da Terra de novo, conforme ele fazia antes de vir para este planeta, e então se lembrará de como viajar
facilmente através do espaço. Ele jamais viajará facilmente no espaço até que ele viva debaixo da superfície da
Terra, os nossos profetas afirmam claramente.

29. Nós temos um pequeno livro shástrico, pequeno em tamanho e bastante espesso, que descreve o método
para a colocação de manuscritos de todas as culturas e tempos ao longo da parte tardia deste yuga dentro da
atmosfera da mente intrerna. Ele diz que toda a vida manifesta vem das forças de dentro da substância interna da
mente e se espalha para fora por entre todos os outros elementos. Todos estes elementos existem dentro de uma
semente. Uma semente está em conexão direta com o akasha. Assim sendo, o óleo de uma semente é um tubo
direto para dentro dele a partir do plano físico. Para depositar livros no akasha, eles devem ser primeiramente
encharcados em óleo e então queimados, se conta. É através do método de imersão de livros em óleos
vivificantes, depois os lendo alto para imprimi-los na memória akasha e queimando-os para colocá-los no akasha
astral que todos os registros da história, filosofia e profecias são escritos. Os livros que estão no akasha foram
elaborados a partir do óleo dessa forma, exatamente a mesma substância do óleo da Terra, mas a parte interna
dos óleos aparece em qualquer tipo de forma manifesta dentro do akasha através desse método. Óleo é uma
forma de força ódica em um estado muito condensado. Qualquer coisa esmagada se transforma em óleo
eventualmente, eles dizem. Dentro dos óleos há fogo e muitos outros tipos de elementos. Todos aqueles que
usaram o olho unico tiveram acesso a qualquer ou todos aqueles livros. Mais tarde, em Kali Yuga, quando isso
não for possível, livros serão escritos e muitas cópias do mesmo serão feitas para serem lidas por aqueles que
usam ambos ou um ou outro dos dois olhos.

30. Os nossos corpos originais da Terra tinham ossos muito macios em Sat Yuga. Os ossos em qualquer lugar
podiam dobrar tanto quanto duas polegadas ou mais. Isto era por causa da atmosfera naquele tempo, que era
similar à atmosfera debaixo da água em grandes profundidades. A atmosfera irá mudar novamente em Dvapara
Yuga e Kali Yuga, e os ossos vão endurecer. Isto irá mudar novamente quando Sat Yuga voltar ao poder. Os
corpos originais pelo fim de Sat Yuga continham um elevado conteúdo de óleo, ao passo que tem sido encontrado
que os corpos de carne têm um elevado conteúdo de outros tipos de líquidos, e até mesmo o sangue é diferente.
Isto permanece assim ao longo de Kali Yuga. Por causa do elevado conteúdo de óleo nos corpos originais, os
ossos eram macios e flexíveis, muito semelhantemente aos corpos de cobras e peixes. Ao longo de todo Treta
Yuga, nós fomos capazes de manter esses corpos fibrosos com um elevado conteúdo de óleo e mantê-los macios
e maleáveis. Nestes corpos macios e maleáveis, nós facilmente entrávamos em contato com seres em outros
planetas.
O mapa em destaque foi publicado pela primeira vez em 1904 por William Scott-Elliot em seu livro “The Story of
Atlantis and The Lost Lemuria” (A Estória da Atlântida e a Lemúria Perdida). O vasto território Lemuriano
(vermelho) superposto aos continentes modernos seria de um período tardio, em que os primeiros dilúvios já
teriam alterado ligeiramente o mapa-múndi da época, há mais de 150.000 anos.
As regiões levemente azuladas mais acima, no paralelo 60, representariam remanescentes da Hiperbórea, o
lendário “reino da eterna primavera” da mitologia grega que teria ocupado o extremo norte do planeta, para além
da “terra do inverno”. Conta a ‘lenda’ que seu povo era pacífico, longevo e livre de doenças.

3. OS PRIMEIROS TEMPLOS
31. Em Sat Yuga e Treta Yuga nós vivíamos e vivemos principalmente em nossas mentes. Durante estes yugas
todos entraram no novo corpo da Terra, atuando pelo olho no topo da cabeça. Nós nos aprofundamos no
desenvolvimento dos corpos internos e não saímos da mente além do quarto chacra. Foi durante Treta Yuga que
os corpos internos dos seres celestiais estavam tão ajustados à atmosfera da Terra que, quando cada um adquiriu
um corpo de carne, o olho na fronte podia ser visto fracamente dentro do éter, penetrando através dele. Nenhuma
distinção podia ser feita entre os corpos internos e os corpos externos, e cada um conversava livremente com o
outro, por meios verbais e mentais – sobre suas experiências à noite enquanto seus corpos de carne dormiam, e
disparavam como raios de luz e som para visitar os amigos nos outros planetas – tão livres quanto eles
conversavam sobre os acontecimentos nas imediações ao longo do dia. Os mais avançados podiam deixar o
corpo em luz e som e ir para outro ciclo de yuga. Se eles quisessem entrar em um décimo ciclo de yuga, eles
podiam ir para outro sistema solar em que isso estivesse acontecendo. Nenhuma distinção era feita entre o interior
e o exterior. Uma coisa era tão real ou irreal quanto à outra. É somente a totalidade da mente que nós estamos
experimentando. A mente é muito clara neste ponto do tempo.

32. Mahadevas de outros planetas frequentemente nos visitavam no nosso e, por meios mentais em seus corpos
etéricos, através de conversas úteis guiavam e instruíam as diversas avenidas da nossa evolução. Havia um
número muito grande desses seres do plano interno e eles faziam todo tipo de coisas para nos ajudar. Desta
forma, eles podiam continuar seus próprios avanços espirituais sem precisar ocupar um corpo. Essas almas
avançadas eram especialistas em certas áreas da evolução dos elementos dos corpos celestiais que habitavam
esses corpos originais ou aqueles de carne, pois cada corpo celestial era dos elementos do planeta do qual ele se
originou.

33. Não há nenhuma percepção de tempo em Sat Yuga, mas os nossos profetas dizem que pelo fim de Kali Yuga
o tempo vai parecer muito importante para as almas ligadas à Terra que ainda restarem. Nós somos avisados que
durante a primeira parte de Sat Yuga o gênero humano passará o tempo superando a reação da noite de Kali
Yuga. O medo vai acabar, e a lembrança dele. Tornar-se-á cada vez mais fácil para todos viverem no planeta. Ele
viverá debaixo da terra e viajará para outros planetas com a graça e a facilidade a que ele, em seu corpo celestial,
sempre esteve acostumado. Muitas das almas celestiais que vieram e estão vindo para o planeta foram
transportadas sob o poder de seres mais avançados e, uma vez aqui, elas não poderão deixar o planeta até o
próximo Sat Yuga. Todavia, muitos de nós podemos ir e vir livremente. Muitas almas que tinham acabado de
chegar à Terra não estavam altamente evoluídas e, uma vez aqui, viveram em uma consciência semelhante a
pássaros, vivendo diretamente na vegetação que elas encontraram no planeta.

34. O homem terá que proteger seu corpo celestial, bem como o corpo físico, ao longo de Kali Yuga pelo
desenvolvimento de uma couraça ao redor de ambos, exceto para alguns que não precisam dessa armadura
egóica e manterão viva alguma prova da nossa filosofia e muito poucas vertentes da nossa cultura. Em direção ao
fim de Treta Yuga, essa divisão começou a ocorrer e alguns de nós nos separamos da população, juntamente
com outros em corpos carnosos mais sensíveis aos sentimentos pungentes que estavam começando a preparar
os padrões externos da população, à medida que imergimos em Kali Yuga. Este nosso grupo que irá transmitir o
poder através da tradição monástica – e muitos de nós seremos os mesmos, mas em formas externas diferentes –
é capaz de conter em sua mente os raios do Sol Central desta galáxia que estão diminuindo devido à configuração
dos rearranjos da galáxia. Nós e nós sozinhos teremos os poderes para iniciar os outros na habilidade de
disseminar pelos seus corpos celestiais e físicos esses raios penetrantes e vivificantes do Sol Central. Durante o
próximo Sat Yuga, uma síntese irá ocorrer pela primeira vez de todos os três ciclos de yugas que o precederam.
Tudo o que ocorreu desde que os primeiros seres celestiais começaram a habitar o planeta irá se mesclar, ao
passo que o homem ficará, então, conscientemente consciente das forças do planeta.

35. Nós cobrimos os nossos corpos físicos e os nossos corpos originais com uma substância amarela cintilante
que é um condutor de força, e desta forma são mais capazes de sentirem os raios do Sol Universal Central. As
artes de tecer e trabalhar na pedra são bastante avançadas. Os nossos laboratórios e técnicos teceram essa
substância de ouro e prata dentro dos tecidos e outros tipos de decorações para esses corpos. Pelo fim de
Dvapara Yuga o homem irá usar outros materiais para cobrir o corpo. Nós temos óleos que, se aplicados ao ouro,
permearão diretamente para o outro lado. Enquanto o óleo atravessa, nós podemos moldar o ouro como argila.
Ouro usado no corpo também é moldado diretamente na estrutura muscular do indivíduo. Do mesmo modo, nós
temos óleos e medicamentos para aplicar em pedra dura para amaciá-la e moldá-la com as nossas mãos.
Algumas das nossas atividades agora são de escrever grandes volumes de informações como diretrizes para a
nossa cultura e a preservação de todos nós neste planeta, para estabelecer padrões, sistemas e fórmulas a serem
aderidos por Dvapara Yuga. Quando a escuridão vier, as pessoas vão começar a perder o conhecimento interno e
a consciência dos chacras e suas funções. Embora tenhamos a roda como uma ferramenta neste momento, ela
será perdida com as mudanças na Terra durante Dvapara Yuga. Cego para a roda interior, o gênero humano
também se tornará cego para a roda do lado de fora.

36. O grupo de almas divinas que veio à Terra no ciclo de yugas antes deste em que nos encontramos agora
formaram alguns dos reinos animais que as almas extraterrestres que chegaram em Sat Yuga tiveram que
encarar. Alguns de nós neste yuga viemos para resgatá-las, juntamente com outros que vieram para experimentar
a mesma evolução que elas tiveram. Estas almas devônicas gentis não se envolveram nas experiências de ter
que devorar uns aos outros para retardar a sua evolução. Muitas delas vieram da grande estrela, o Sol deste
sistema solar. A rota que a maioria de nós seguiu para chegar até este planeta foi, em primeiro lugar, alcançando
o Sol e depois seguindo para este planeta. Uma das maiores admirações dos devas nos corpos carnais era a
sensação do calor do Sol e a inabilidade do corpo de lidar com os seus raios.

37. O princípio da mãe não foi reconhecido na Terra até que a raça entrou nos corpos reprodutores humanos em
Treta Yuga. As almas em seu estado perfeito estavam em evolução celular. Elas estavam em um estado
completo, tão completo quanto uma célula, e evoluíam dentro dos seus próprios estratos de evolução. Algumas
das almas mais evoluídas podiam desenvolver outro corpo dentro delas e aí, então, dividir-se em dois. Estes, por
sua vez, podiam se dividir e se tornarem quatro. Eles simplesmente deslizariam para fora de si mesmos e um
energizaria o outro novo. Outra alma habitaria, então, o novo corpo. Desta forma, os corpos das almas duplicam a
si mesmos no Terceiro Mundo. Isto ocorreu no planeta de que viemos, e esta é a razão pela qual nós alcançamos
um pináculo de evolução e nos tornamos semelhantes a um bando de pássaros ou cardume de peixes, porque
nós éramos muito semelhantes aos nossos geradores. Será somente através deste ciclo de yugas que nós iremos
atingir a nossa própria individualidade e a realização da totalidade do Íntimo. Aí, então, quando nós tivermos
permissão para deixar este planeta, com acesso a outros planetas no universo, nós seremos os primeiros lá a
dividir o nosso corpo celestial em dois, depois os dois em quatro. E nós iremos, desta forma, gerar um novo grupo
devônico por este método que mais tarde terá que habitar um planeta de fogo para alcançar a sua evolução e
obter a sua individualidade. Aqueles que realizarem o seu Íntimo por completo estão em três fases da evolução,
dependendo do avanço da evolução da alma quando eles chegaram ao planeta. Os shastras explicam que alguns
ainda estão aqui hoje por escolha própria, ajudando no processo evolucionário. Outros da segunda fase de
evolução deixaram este planeta desde então e estão em outros planetas, e ainda outros no terceiro grupo
acabaram de se tornar o Íntimo. A evolução de uma alma é longa e grandiosa. Assim sendo, o reino animal, o
reino humano, o reino devônico são todos vistos através da nossa sabedoria como um e o mesmo. A inteligência
original é uma célula, e muitas destas células se reuniram para formar este corpo celestial que, por sua vez, se
divide. Os nossos Mahadevas têm diversos conjuntos de braços, já que eles estão sempre se dividindo. Os devas
que os rodeiam e os servem são deles.

38. Os nossos shastras contam que na profundidade da mente interna há somente um véu fino separando um
planeta do outro – pois espaço, tempo e mente são sinônimos. Na mente externa, criada por causa do reino
animal, esse véu fino é visto como bilhões de milhas de espaço vazio. Assim sendo, ninguém jamais esteve
realmente separado, porque na mente interna os planetas não estão apartadas por grandes distâncias. Há uma
prática de yoga pela qual o indivíduo pode entrar no Íntimo e sair em qualquer ponto do tempo que ele escolheu
no futuro, “mais rápido que um piscar de olhos, e ser exatamente como ele era quando ele entrou”. E os shastras
dizem que, sendo Isto, o indivíduo teria então realizado o Íntimo naquele ponto do tempo. O indivíduo pode decidir
voltar à Terra no meio do próximo Sat Yuga e entrar em samadhi, sair e estar lá. Estes ciclos de tempo não terão
nada a ver com o conceito de tempo no final de Kali Yuga. O meio do próximo Sat Yuga, bem como o meio do
último Sat Yuga, existe agora, assim como este ponto atual no tempo existe agora.

39. Durante as cerimônias nos nossos templos em Treta Yuga, quando se trazia outra alma celestial para dentro
do corpo fibroso para iniciar a evolução neste planeta, nós todos nos reuníamos e vibrávamos os corpos internos
de forma que o externo se tonasse o mais transparente possível para que a Deidade viesse. O objetivo era de
entrar no Íntimo. Todos se esforçavam para isso. Os Mahadevas de seus planetas nos assistiam. Alguns dos mais
evoluídos se tornavam tão transparentes que era quase impossível vê-los com qualquer um dos três olhos, tão
grande era o poder gerado por nós. Eles se tornavam semelhantes à sombra. Era aí que a cerimônia começava.
Raios emanavam do cérebro e outros chacras, que transformavam aquele de quem os raios estavam emanando
em um verdadeiro Deus por um período, conforme ele expelia poder de si mesmo.

40. Um tipo semelhante de reunião era realizado para liberar um grande deva do cativeiro do rebanho de animais.
Ocasionalmente, e isto acontecia raramente, ele era capaz de manifestar um segundo e, em ocasiões muito raras,
até mesmo um terceiro corpo fibroso, evitando assim o ciclo das reencarnações. Os Mahadevas vinham com força
total para ajudar esse deva evoluído a criar um segundo ou terceiro corpo fibroso. Era difícil, mas eles eram muito
poderosos e irradiavam toda a sua força através dele, e ele era evoluído o suficiente para contê-la para que isto
pudesse ser efetivado depois de entrar no sistema nervoso animal. Eles irão efetuar novamente função similar
através de Kali Yuga e ao longo do seu sucessor, ajudando esses mesmos espíritos universais a saírem do
cativeiro da consciência da carne em direção à sintonia com o núcleo universal.

41. Havia muitos templos em forma de pagoda, com uma plataforma alta e elevada no centro deles para a
Deidade, o Mahadeva, vir e se colocar de pé enquanto abençoava e instruía o povo. Nós ficávamos de pé em
todos os quatro cantos olhando para cima na plataforma. Todos no templo atendiam a essas cerimônias, as quais
ocorriam quase sempre. Elas eram bem cronometradas, embora o festival de agrado ao Mahadeva fosse bastante
desestruturado. O Mahadeva guiava tudo até o fim. Muitos Mahadevas vinham, um depois do outro, para ouvir as
petições que eram apresentadas a eles. Os monásticos liam os pedidos e mensagens dos cidadãos que tinham
enviado-os para serem lidos para os seres do plano interno que, cada qual, faziam coisas diferentes. No momento
em que os Mahadevas ouviam alguma coisa com que eles pudessem ajudar, eles simplesmente iam e realizavam-
na. O Mahadeva ao partir nos contaria quando ele estaria retornando e o que deveria haver pronto para ele ou
quem deveria estar lá. Nós obedecíamos. Este era o jeito dos Mahadevas se comunicarem conosco, não o nosso
jeito de nos comunicarmos com eles, porque eles estavam no comando. Estes Mahadevas eram nossos amigos
que nós conhecíamos e amávamos. Nós nos aproximamos deles como uma criança de dez anos faz com seus
pais. Eles são tão belos em seus corpos transparentes, tão fortes quando seus raios de luz penetram como fluxos
darshanos dentro das nossas mentes. Estes mesmos Mahadevas nos conduziram até este planeta e nós os
respeitamos, suas vontades, suas orientações e obedecemos. Nós nos dividimos a partir de alguns deles no
planeta em que eles vivem antes de chegarmos aqui. Contudo, nós não temos nenhum desejo de atingir o estado
de Deus, pois desde que nós chegamos à Terra nós descobrimos que já estamos totalmente completos e
simplesmente preenchemos um espaço de serviço em um ponto no tempo, executando o nosso dever. Nós somos
os seus ajudantes, e eles ajudam o planeta e a todos nele. O nosso objetivo é de dissolver os elementos físicos e
ascender, voltar para a fonte de tudo.

42. Durante algumas das nossas cerimônias, os Deuses levavam um de nós que estivesse suficientemente
evoluído para cima da plataforma com Eles e dissolviam seus elementos para que ele não precisasse encarnar de
novo, e ter acesso a outros planetas no nosso universo, tendo completado totalmente a sua evolução no planeta
de fogo. Uma vez se estabelecendo em sua nova casa, ele também começaria a duplicar o seu corpo lá em
formas semelhantes ao lugar, e ele nos visitava ocasionalmente na plataforma para administrar petições e nos
trazer notícias sobre as suas novas experiências evolucionárias lá. Quando um Mahadeva aparecia na nossa
plataforma, Ele juntava os quatorze elementos e, com isto, criava um corpo temporário. Ao deixar este corpo, o
mesmo se dissolvia e descia para o chão em um pequeno monte de substâncias aeradas e adocicadas, as quais
nós dividíamos entre nós e levávamos para dentro do nosso corpo. Todos os que estavam presentes saíam
depois de comê-las, cheios de energia divina, pois elas continham radiações do Sol Central. A ingestão disso nos
dava força para prosseguir com as nossas obrigações com vigor e frequentemente continha informações ou
mensagens valiosas para um de nós. Essa mensagem ia somente para aquele a quem ela era intencionada a
ajudar intimamente em seu ofício, habilidade ou meditação pessoal. Os nossos mosteiros Lemurianos estavam em
seu auge quando mais da metade da população em cada um dissolvia seus elementos para a essência do Ser
Puro.

43. Os nossos Mahadevas eram os divinos seres de Sat Yuga que, devido aos seus poderes, não entraram no
reino animal e permaneceram ainda ativos na Terra ao longo de Sat Yuga e Treta Yuga estas muitas centenas e
milhares de anos. Agora, em direção ao fim de Treta Yuga, os mais proeminentes deles são aqueles que
lideraram os nossos maiores grupos para este planeta na ocasião. E eles nos contam que eles irão encarnar em
corpos de carne e osso durante Kali Yuga para ajudar as almas celestiais nessa época, uma vez que contatos de
outros planetas ou da mente interna deste serão quase totalmente impossíveis. É difícil para nós concebermos
que essa luz não permanecerá nas mentes de todos nós quando Dvapara Yuga começar. Mas os nossos
Mahadevas continuaram nos advertindo para nos prepararmos, e nos ensinaram como. Eles disseram que
receber o corpo físico com os três chacras inferiores era a forma de realizarmos o Íntimo. Eles nos disseram que
nos ajudariam a ajustar e a aprender como usar os nossos corpos físicos com o intuito de antecipar eventos e
coordenar as nossas vidas. Próximo do final de Dvapara Yuga, novas forças magnéticas vão começar a se
desenvolver muito fortemente no nosso planeta, à medida que a gravidade na Terra ficar mais e mais forte e nada
flutuar mais no ar. Estas forças serão novas para o povo, e eles não irão entendê-las muito bem em tempo para se
protegerem e se tornarão vulneráveis à atração magnética e começarão a ficar confusos, um dos nossos
Mahadevas nos explicou cuidadosamente da plataforma. Nós ouvimos, mas não entendemos tudo o que
escutamos. Agora a comunicação mental é excelente. Todos nós sabemos de tudo que ocorre. Nós temos visão
mental circular, e se algum tipo de experiência fora do comum acontece com um de nós, acontece com todos.
Esta é a forma pela qual evoluímos.

44. Neste momento, todas as estruturas do nosso corpo, juntamente com a atmosfera da Terra, estão sendo
submetidas a uma mudança rápida. Então, neste yuga o nosso desafio básico é de segurar a vibração que existiu
ao longo de Sat Yuga dentro de um núcleo de pessoas entre nós para que os outros possam continuar suas
existências pacíficas sem experimentar mudanças drásticas. Nós, um terço da população inteira, vivíamos
separadamente de todos os outros, já que todos nós, com exceção de alguns, estávamos nos corpos fibrosos
originais. Os outros dois terços estão agora ressurgindo do reino animal neste yuga, e nós não queremos que a
raça continue voltando para dentro dele. Esta é a razão pela qual nós estamos tentando segurar a vibração.
Diferentes raças estão se formando neste momento, voltando do reino animal. Elas acasalam como os animais
fazem em um padrão cíclico ao longo do ano. Nós vivíamos atrás de grandes paredes para proteger esses corpos
das forças imponentes, e dentro desses invólucros nós realizávamos as nossas funções. Desta forma, nós
seguramos o pleno impacto da vibração de Sat Yuga através de todo Treta Yuga.

45. Quando o Mahadeva mandava um de nós em uma peregrinação longe do nosso ambiente habitual, nós
éramos comissionados a carregar um raio que Ele trazia do Sol Central conosco para um lugar que foi
obscurecido desses tipos de radiações por causa da vibração de Dvapara Yuga, que estava se impondo sobre
nós. Quando uma peregrinação deste tipo é iniciada, nós somos informados quanto aos exatos destinos e método
de viagem. Uma vez nestes tipos de peregrinação, nós drapejávamos o nosso corpo em branco e éramos
reconhecidos e cuidados ao longo do caminho, visto que esse era o sinal do peregrino. O próprio Mahadeva, do
mundo interno do planeta, podia distinguir facilmente um de nós drapejado em branco e nos assistir ao longo do
caminho. Nós carregávamos os raios do Sol Universal que Ele havia prismado. Esta era a sua forma de entregar
poder através de nós aos seres celestiais em seus diversos e variados tipos de corpos da Terra que
encontrávamos ao longo do caminho. Como um dos “carregadores de darshan”, em uma peregrinação nós todos
éramos encarregados da responsabilidade de iniciar as correntes darshanas que começavam a correr como um
rio próximo ao chão. Isto ajudava os nossos Deuses a enviarem seus poderes através destes canais. Quando os
nossos templos tinham festivais, o poder do Mahadeva fluía pelas correntezas estabelecidas, mantendo todos nós
revigorados e estáveis na Terra no nosso desejo pelo Íntimo.

46. Circundando os nossos templos semelhantes a pagoda estão os lugares em que vivemos. Estas casas
amplas, nas quais nós ficávamos sozinhos e à parte dos outros dois terços da população deste planeta, eram
monásticas em natureza e protocolo. Foi aqui que nós estabelecemos o padrão para os próximos milhões de
círculos que estavam por vir, o padrão do ajuntamento na solidão. A única companhia que nós conservamos é
com aqueles que vivem sem os corpos mais grosseiros que nós mantemos, no qual vivemos, através do qual nos
expressamos e carregamos os raios dados a nós pelos nossos Mahadevas, que os reuniram do Sol Central,
limitando-os à velocidade da nossa capacidade e uso. Nós nos dividimos por muitos desses mosteiros, situados
inteligentemente em muitas áreas importantes ao redor do planeta. Os mosteiros sempre estavam situados onde
eles eram mais necessários, e sempre a curta distância de outro mosteiro. A razão para isto era que o nosso vasto
mosteiro conservava a vibração darshana na área circundante que se estendia por um raio de 50 a 100 milhas. O
propósito desses mosteiros Lemurianos era de manter a vibração total da Deidade e a religião vivas e vibrantes
através das células do povo que vivia na vizinhança. Os monásticos que viviam juntos nesses mosteiros,
totalmente devotados aos seus sadhanas e práticas religiosas, mantinham a forte vibração darshana da Deidade
constante, e ela irradiava em círculo a um raio de 50 a 100 milhas. O próximo mosteiro seria colocado no
perímetro do darshano emanado de outro mais próximo dele. Deste modo, não havia nenhuma quebra de
continuidade, e portanto eles estavam sempre à distância de uma caminhada ou voo um do outro, conforme eles
se espalhavam pela região. Os preceptores que guiaram os nossos grupos para cá a um yuga atrás são os
nossos professores, os nossos profetas, os nossos gurus, e eles são responsáveis por muitos de nós que nos
reunimos à parte de todos os outros nesses grupos monásticos.
Parece que a ‘Lemúria Perdida’ tal como é retratada na atualidade corresponde a um fragmento do império
majestoso da nossa ‘raça-raiz’, ou seja, da Terceira Raça que um dia ocupou todo o globo terrestre sob a regência
do amor incondicional.
Ao longo dos sucessivos dilúvios, a dimensão do Continente Lemuriano teria se limitado ao Oceano Pacífico,
quando teria recebido o nome de ‘Mu’. Esta mesma designação também teria sido conferida à maior ilha oriunda
da Atlântida milhares de anos depois, quando inundações posteriores teriam fragmentando-a em três.
É interessante saber que ‘Mu’ é supostamente o nome de um planeta no “Universo de Dahl”, que teria precedido o
nosso em milhões de anos, e do qual os primeiros habitantes da Terra teriam se originado, seguidos pelas raças
de Sirius, Alfa Centauros, das Plêiades e de outros planetas. Parece que a intenção dos Lemurianos e dos
Atlantes foi de render homenagem ao Planeta Mu em seus respectivos sobejos de terra ‘pós-diluviana’.

4. DEUSES, OBJETIVOS E GURUS


47. O nosso guru despenhava um papel diferente no templo em relação a todos os outros. Ele era o chefe
absoluto do mosteiro. Muitas vezes ele seria completamente incógnito em muitos de seus mosteiros. Ninguém, ou
somente alguns de nós, sabia quem ele era, e então nós não contávamos a mais ninguém, a não ser que nós
tivéssemos a sua permissão para tal. Ele frequentemente chegava à muralha que circundava cada mosteiro em
busca de admissão, assim como faziam tantos outros. Desta forma, ele podia acompanhar o humor geral dos
recém-chegados e como eles eram tratados, ou frequentemente ele servia em um mosteiro com algum tipo de
trabalho ordinário junto com os monásticos que não sabiam quem ele era. Desta maneira, ele podia treiná-los em
segredo. Por exemplo, um jovem monástico podia ser solicitado a ensinar o guru como ordenhar os animais que
preservavam a nossa forma externa, mas sem saber que era o seu guru. O guru ocuparia todas as posições se
ele escolhesse assim. Alguns dos gurus, entretanto, escolhiam ser bem conhecidos em seus mosteiros. Dependia
totalmente deles mesmos. Todos os gurus seriam incógnitos quando em viagem. Assim, ele frequentemente nos
encontrava e nos ajudava na nossa peregrinação a outro mosteiro em busca de admissão. Qualquer um que nós
encontrássemos em peregrinação podia ser o guru, então nós todos mantínhamos uma atitude muito reverente
diante de todos que nós encontrávamos.

48. Os grandes Mahadevas, os nossos Senhores, foram deificados neste tempo. Eles algumas vezes iriam além
da manifestação de um corpo temporário no pedestal entronizado e aproximariam ainda mais os elementos que
eles atraíam e formariam um corpo físico que duraria uma lua ou duas. Com estes corpos eles viviam nos nossos
mosteiros que, em geral, eram tão amplos e bem povoados que eles podiam se deslocar incógnitos livremente,
ajudando a todos nós de uma forma ou de outra, uma vez que a força da sua presença disseminava através de
nós em direção às terras graciosas.

49. Cada guru chefiava vários mosteiros, e quando ele assumia residência em um deles, e se ele escolhesse que
a sua identidade fosse conhecida, nós parávamos tudo o que estivéssemos fazendo, reuníamos para instruções
periódicas nas artes mais profundas da meditação e de samadhi. Festividades e celebrações reuniam as
Deidades e os devas às grandes multidões, e os nossos mosteiros começavam a se tornar um mosteiro-chefe de
todos os outros, dependendo do tempo de permanência do nosso guru. O grande número de devas que viajava
com o nosso guru de mosteiro em mosteiro intensificava o cerne em todos nós, e quando ele permanecia por
longos períodos de tempo, eles também ficavam, e darshan se polarizava pelas paredes. Quando ele ia embora
para outro mosteiro, nós sentíamos a sua presença nos éteres internos. Às vezes ele ia embora e retornava
alguns dias depois, incógnito. Então, nem sempre nós sabíamos em que mosteiro ele existia em seu corpo físico.

50. Longas vigílias eram mantidas por nós, sentados do lado de dentro das paredes. Estas paredes tinham
buracos por onde nós falávamos quando inspirados. Muitas verdades filosóficas, profecias e conselhos práticos
eram disseminados através desses buracos nas paredes, e, se ninguém estivesse lá, nós nos exprimíamos ao
vento. Este era o método pelo qual nós nos mantínhamos não identificados e entregávamos espontaneamente os
ensinamentos internos para o mundo. Nessas grandes vigílias nós vivíamos sozinhos em um nicho solitário e
escrevíamos o que viesse do fundo do nosso ser. Alguns monásticos simplesmente sentam e escrevem o que
vem de dentro e descartam o conteúdo sem que ninguém o tivesse lido. Estas escrituras nunca eram assinadas,
visto que um livro shastrico não é assinado. O terço minoritário dos mais elevados do mosteiro, sem ler essas
escrituras, as perceberiam apenas pelas suas vibrações, e elas seriam colocadas em enormes bibliotecas que se
acumularam ao longo dos anos conforme os monásticos as desenvolveram. Quando um homem de família se
tornava um conosco, porções da biblioteca eram dadas a ele. Ele as lia, estudava e disseminava os ensinamentos
ao povo do vilarejo. As bibliotecas eram sempre reabastecidas por nós com cópias únicas dos manuscritos, e um
número grande desses manuscritos era fornecido aos homens de família periodicamente, quem os levava e abria
escolas ao povo para que ele pudesse estudar as profundezas das suas crenças. As nossas bibliotecas irão, com
o tempo, desaparecer e entrar para os éteres akashicos, os nossos profetas nos dizem, para serem copiadas
novamente pelos monásticos de outra era.

51. Quando todos nós chegamos a este planeta, nossa história nos conta, cada um tinha, emanando de si, certa
combinação de sons ou tons. Esta era a forma em que conversávamos, e, ao pensar, aqueles tons que irradiavam
para fora do nosso corpo alteravam. Os tons básicos eram os nossos nomes. Depois que nós manifestamos o
primeiro corpo da Terra, esses tons cessaram e o poder da fala veio. Nós sempre éramos chamados ou
identificados pelo tom básico do corpo interno; mas agora, tantos milhares e milhares de anos depois, isso foi
esquecido e registros disso só existem nas nossas bibliotecas e são lembradas e contadas pelos nossos
estudiosos.

52. Quando alguém chega ao nosso mosteiro, lhe é dado qualquer tipo de nome. O nome do lugar de onde ele
veio torna-se o seu nome ou alguma história significante de qualquer experiência que ele possa ter tido ao longo
do caminho. Nós deduziríamos um nome a partir disso para ele. Cada um de nós tinha muitos nomes, e em geral,
se nós peregrinássemos de mosteiro a mosteiro, muito frequentemente nós seríamos conhecidos por um nome
diferente em cada um. Nenhum de nós tinha um nome permanente. Nós só associávamos o nome permanente à
história do tom básico do corpo interno, que era explicado a nós pelos estudiosos e autoridade. Alguns de nós
sabíamos a combinação dos nossos tons, e ao conversar conosco mesmos nós sempre a repetíamos
intimamente. Os devas e as Deidades, ao conversarem conosco dos pedestais nos templos, frequentemente nos
chamavam por esses nomes internos. Era assim que nós vínhamos a conhecê-los.

53. A nossa preocupação não era com os membros individuais do nosso mosteiro, mas com a operação geral da
missão do mosteiro. Assim sendo, nós não nos diferenciávamos atribuindo uma história pessoal aos nossos
nomes. Se isto começasse a ocorrer dentro do mosteiro, nós nos mudávamos rapidamente ou éramos enviados
pela Deidade a outro mosteiro e nos era dado outro nome. Nós temos que fazer isso para nos mantermos canais
puros para a força divina. Esta era a nossa preocupação e o nosso costume.

54. Quando nós meditamos, nós sempre fazemo-no deitados. Meditação era tanto o ato de nos fundir com o
Íntimo quanto de viajar para outros planetas. A primeira coisa que aconteceria seria a desconexão do nosso corpo
interno do físico, e nesse corpo nós entraríamos no mundo interno e seriamos ensinados sobre coisas profundas
referentes a tempo e espaço e yugas por vir. Grandes Mestres nos educavam profundamente no conhecimento de
Dvapara Yuga, explicado como um vasto intervalo de tempo que leva este planeta para Kali Yuga. Estes
ensinamentos nós discutíamos entre nós durante o dia, e quando a manhã chegava o corpo interno se conectaria
com o físico e nós nos levantaríamos. Eu me lembro de ter sido dito que em Kali Yuga um vasto número de
pessoas sentar-se-ia ereto para meditar em um esforço de simplesmente acalmar seus pensamentos. Quando nós
colocávamos o corpo físico em estado de meditação, nós o encaixávamos em um buraco dentro da parede do
mosteiro ou na encosta de uma montanha dentro de um tubo. Cada um destes tubos incrustados na parede ou na
montanha rochosa era espaçado de modo que nenhum ficasse diretamente sobre o outro. Isto permitia aos
nossos corpos internos que deixassem o físico sem a obstrução do corpo físico de outra pessoa acima dele. Estes
tubos são do tamanho exato do nosso corpo, e nós sempre entrávamos neles na parte mais escura da noite.
Durante a lua cheia nós não dormíamos nem realizávamos qualquer meditação.

55. No plano interno pelas noites mais escuras, a nossa ordem inteira, que era a população inteira do mosteiro
encabeçada por um guru, se reunia toda de uma só vez e recebia instruções do guru. Ele se dirigia à sua ordem
inteira. Se ele tivesse 2000 ou 200 monásticos em todo o seu mosteiro, ele se dirigia a todos eles a noite no plano
interno. Nós sempre o víamos em seu corpo resplandecente. Em seu estado de vigília ele não era assim, e se
empregava em atividades simples, trabalhando com os recém-chegados ao mosteiro, assistindo aqui e ali, exceto,
é claro, nos momentos em que ele também nos instruía no plano físico. Cada guru que tinha um mosteiro no plano
físico também tinha essas mesmas estruturas, vastos corredores e palácios, no plano astral. Nestes, nós nos
reuníamos, ficávamos juntos. A Deidade nunca vinha nesses momentos. O guru tinha os seus mosteiros. Ele era o
líder deles. A Deidade tinha o templo. Ele era o líder dele. Nós tomávamos conta do templo. A Deidade e os devas
tomavam conta de nós.

56. Nós tínhamos umas substâncias de ouro que vinham do solo, e de prata também. Com isto nós fazíamos jóias
para decorar o corpo físico e para fazê-lo parecer com o da Deidade e dos devas. Esse ouro e prata podiam ser
vistos até mesmo no Terceiro Mundo, cintilando. As pessoas nos campos circundantes os desenterravam das
montanhas, os encontravam em seus rios e córregos e os traziam para nós. Conforme era o nosso costume, nós
mantínhamos um terço disso no templo e talhávamos jóias para os corpos deles com os outros dois terços. Nós
nos exultávamos com essas habilidades que possuíamos em abundância. Essas jóias de ouro e prata feitas por
nós carregavam darshan do mosteiro para qualquer lugar em que eram levadas. Andando pelo mosteiro e pelo
templo, podiam-se ver grandes pilhas de ouro e prata aqui e ali, e no Terceiro Mundo cada mosteiro e templo
podia ser facilmente distinguido pela grande quantidade de ouro e prata que continha. Eles reluziam lá como um
marcador do ponto de destino, para que a Deidade e os devas soubessem aonde vir.

57. Uma das nossas habilidades era de mover objetos físicos de templo para templo com as nossas mentes com a
ajuda dos devas. Este método também era usado por nós na construção dos nossos templos e mosteiros.
Grandes pedras eram facilmente movidas desta forma. Nós podíamos transportar pessoas do mesmo jeito. Todos
esses tipos de habilidades vinham das diversas radiações diferentes de darshan dos nossos Deuses, que vivem
nos mundos internos criando novos darshans no akasha para governar o mundo físico. Os nossos Deuses
constantemente assistiam a todos nós, emanando darshan cuidadosamente na quantidade certa onde era mais
necessário, usando qualquer um de nós a qualquer momento como um canal para essa divina graça.

58. Dança e levitação eram algumas das nossas outras habilidades, assim como mesmerismo. Nós podíamos
criar uma floresta incendiada na mente do outro, mas ela não estaria realmente lá, ainda que o outro a visse. Era
desta forma que nós controlávamos os grandes e pequenos animais e os mantínhamos distantes de nós. Todas
estas habilidades e muito mais eram bastante naturais para nós. Os nossos profetas nos contam que próximo do
final de Dvapara Yuga, quando o corpo se tornar mais denso, nós teremos que começar a desenvolver essas
habilidades através de práticas intensas por um longo período de tempo.

59. Uma de tais habilidades tem a ver com a forma como um livro era escrito. Nós não escrevíamos um livro para
ser visto no mundo físico, mas para ser visto nos éteres akashicos. Eu estou agora escrevendo este livro em óleo
com uma haste de ouro. Uma fina camada de óleo é espalhada sobre uma pedra e sobre ela eu estou escrevendo
tudo que está sendo registrado agora, e está tudo indo para dentro do akasha. Por todos os tempos, qualquer um
que for sensível à leitura do akasha pode ler este registro.
Conta-se que a Lemúria remanescente, isto é, Mu ligava a Ásia e a Austrália ao Continente Americano pelo
Oceano Pacífico, ao passo que a Atlântida ligava a África e a Europa, incluindo o Mediterrâneo, às Américas pelo
Oceano Atlântico.
As setas tracejadas no mapa mostram as supostas migrações do povo Lemuriano para outros continentes. É
curioso observar também que os círculos pontilhados revelam a existência de vulcões espalhados pelo Continente
Mu, e a faixa densamente tracejada mais acima indica uma porção de terra submergida.
Evidências arqueológicas - muitas das quais mantidas em segredo - provam a presença de chineses,
japoneses e egípcios na América longínqua, sustentando a existência dos Continentes Lemuriano e Atlântico na
história. Os traços orientais típicos dos indígenas centro-sul americanos são uma das provas mais concretas da
mescla das culturas asiática e americana há séculos e séculos atrás, embora nenhum antropólogo tradicionalista
valorize esses vestígios. A rica culinária pré-hispânica do México também tem fortes influências asiáticas.

5. CULTURA DO MOSTEIRO
60. Próximo do fim de Treta Yuga muitos devas estavam ressurgindo do reino animal para dentro de corpos
humanos, mas com sistemas nervosos instintivos. Alguns de nós ainda estávamos no corpo produzido pelo
método original. É muito difícil trazer alguém agora, muitos dos nossos corpos têm milhares de anos de idade.
Existem três tipos de seres na Terra. Aqueles entre nós nos nossos corpos originais, os devas nos corpos
humanos e os animais. Isto cria para nós uma cultura parcialmente nova e parcialmente aquela que nós
trouxemos conosco quando nós chegamos. Nós estamos em tempos de mudança. Alguns simplesmente seguem
sozinhos para penetrar profundamente nas forças do planeta e tentar estabilizá-las, trabalhando intimamente com
os Deuses. Nós notamos que estar sozinho, o que é novo para nós porque nós sempre estivemos com a nossa
espécie, era muito frutífero. Os mais velhos entre nós desenvolveram essa prática e ensinaram a muitas almas
avançadas como viver sozinho e polarizar as forças que estão sendo alteradas no nosso tempo.

61. Os devas que emergiram do reino animal aprenderam rapidamente a cultura e a religião dos nossos tempos
nos nossos mosteiros e templos, e assim nós enviávamos alguns deles em missões para ensinarem-nas aos
outros que estavam surgindo na forma humana. Pequenos grupos começaram a se desenvolver pela primeira vez,
e filosofias e pontos de vista individuais emergiram com os devas que viviam em corpos com nervos animais, eles
consideravam às vezes esses ensinamentos como seus próprios, que começaram a desenvolver religiões com
nomes diferentes. Os nossos profetas nos contam que um dia todos sobre o nosso planeta terão um sistema
nervoso animal em um grau ou outro.

62. Dentro do mosteiro, é óbvio, todos nós tínhamos que estar nos nossos corpos originais e receber a iniciação
do nosso guru. Os devas na forma humana vinham para estudar, e era permitido que alguns ficassem, mas não
muitos, porque eles ficavam atados a nós. A coisa mais importante para eles era não ficarem atados
magneticamente a outras pessoas. Nós sempre vigiávamos para evitar que isso acontecesse, pois isso cria um
movimento inconveniente de forças, inibindo-nos de realizar o nosso trabalho em serviço das Deidades. Quando
eles descobriam que estavam atados a alguém no mosteiro, eles iam até a pessoa a quem eles estavam atados e
ambos suplicariam por desprendimento à Deidade. A Deidade cortaria a substância pegajosa que os unia
psicologicamente. Esta era a mesma substância que a Deidade usaria para criar o seu corpo temporário. Se esses
atamentos persistissem – e eram sempre aqueles nos corpos humanos que respondiam dessa forma – isso criava
por fim uma influência tão grande no grupo de posição mais elevada no mosteiro que eles sugeririam por fim que
ele fizesse tapas sozinho, depois retornasse ao mosteiro ou peregrinasse a outro mosteiro. O nosso guru sempre
estabelecia o curso de tapas e dava as suas instruções através do grupo de posição mais elevada ou diretamente
ao deva. O nosso guru sempre administrava sadhana e tapas.

63. A nossa vida era uma vida de envolvimento com os mundos internos. Nós conversávamos com os devas e
entre nós em vez daqueles dentre nós que viviam nas áreas circundantes aos mosteiros. Pois a nossa principal
ocupação era prover a vibração para sustentar darshan e religião através do sistema nervoso do povo que
rodeava o templo, e também escrever as nossas percepções internas, tornando a filosofia mais clara nos tempos
de mudanças, e entregando esses manuscritos para os mais velhos da comunidade externa para compartilhar
com a população ou registrá-los nas bibliotecas akashicas. Às vezes nós fazíamos os dois. Nós também fazíamos
jóias de ouro e preparávamos ervas medicinais. Mas os nossos mosteiros ficaram totalmente introvertidos neste
período do tempo. Eram os homens mais velhos da comunidade circundante que realizavam o ensinamento
formal e as conversações com o povo, não os monásticos, com exceção da nossa conversa com esses homens
mais velhos pela parede, conforme descrito previamente, sem deixar que a nossa identidade pessoal fosse
conhecida.

64. O nosso guru escolhia da comunidade aqueles que ele sentia que fariam bem em servir no mosteiro. O guru
sempre fazia a escolha, e o treinamento corria de acordo com o que ele queria. As vertentes da linhagem interna
ainda estão muito claras. O nosso guru sabia quem estava vivendo em um dado corpo, e baseava nisto o seu
convite ou direcionamento. A maior austeridade realizada por aqueles dentre as famílias que entravam no
mosteiro era a de viver longe de casa. As famílias humanas eram muito, muito serenas e pacíficas. A atmosfera
inteira da Terra neste tempo é exuberante, calma e sublime. É fácil viver, e a vida familiar era muito próxima
devido à qualidade animal de se atar um ao outro. Então, quando eles vêm para o mosteiro, eles sofrem a ruptura
desse atamento, e aí quando rompe eles se sentem sós. Este sentimento de solidão também é do mundo animal
por meio do sistema nervoso instintivo. Mas eles sabem tudo sobre esse sistema nervoso animal, e este
conhecimento ajudava ambos, a família e o monástico, quando esses sentimentos emergiam.

65. Nós tomamos o nosso alimento uma vez ao dia, quando o sol está alto. O alimento é sempre o mesmo. É uma
química completa para os nossos corpos. Aqueles que têm sistemas nervosos animais se alimentam um tanto
diferente, e leva um bom tempo para eles se acostumarem com a dieta do mosteiro. Todos ficavam bastante
satisfeitos depois da refeição. Eles realmente desfrutavam dos seus alimentos. Nós estávamos sempre alegres e
rindo. Frequentemente dois de nós captava os pensamentos um do outro e caíamos na risada.

66. Nos nossos mosteiros havia grandes almas, assim como algumas das mais jovens, mas era quase impossível
dizer a diferença entre uma e outra, pois as almas mais velhas ajudavam as mais jovens aparentando ser iguais a
elas. Se elas tivessem um darshano forte, elas sempre aparentariam não ter nenhum e, de diversas formas sutis,
desviavam qualquer atenção para si devido ao seu desdobramento. Tudo o que nós fazemos dentro desses
templos é fundado no princípio da eliminação e da aniquilação da nossa identidade pessoal. O mosteiro e o
templo são lugares tão integrados nas nossas vidas diárias que não há espaço para um de nós se destacar mais
do que o outro. Se um dos mosteiros-templos precisasse de força extra – talvez devido a algo que ocorreu na área
circundante e houve um gasto maior do nosso fluxo darshan do pedestal – o nosso guru enviaria uma grande alma
para nós de outro templo, uma que tivesse vivido nele consistentemente por um período muito, muito longo de
tempo. Ela entraria tradicionalmente no nosso mosteiro-templo como um convidado e, desconhecida por todos,
viveria e circularia pelos nossos postos e processos enquanto trabalhava intimamente o tempo todo, preenchendo
a grande necessidade que ela havia vindo para completar. Pelo fato dela entrar como um iniciante, as suas tarefas
eram leves e o seu ego desaparecia, pois ela estava no processo de se qualificar para se tornar parte permanente
do nosso grupo. Desta forma, o nosso guru trabalhava silenciosamente, intimamente e discretamente.

67. Um recém-chegado ao nosso meio suplicaria humildemente por admissão ao pedir permissão para viver
próximo do templo. Ele trabalharia intimamente para fortalecer a nossa vibração. Mesmo que ele fosse uma alma
mais jovem, esperava-se que ele fizesse isso. Nós o assistiríamos silenciosamente e intimamente conforme a lua
se enchesse e diminuísse e voltasse a se encher novamente, até que aproximadamente dois terços de nós
viessem a conhecê-lo. O nosso novo visitante em busca de admissão sempre era encontrado de pé próximo à
parede que circundava cada templo-mosteiro, tanto do lado de fora da parede, se ele estivesse para entrar,
quanto do lado de dentro da parede, enquanto ele completava o período de mesclagem da sua vibração com a
vibração total que existia. Às vezes nós temos muitos, muitos de pé do lado de fora da parede por longos períodos
de tempo antes de serem convidados para entrar, um ou dois por vez.

68. Os recém-chegados nunca atendiam a qualquer uma das nossas atividades a menos que fossem convidados.
Eles viviam em pequenos abrigos próximos à parede e ofereciam serviços úteis para ocuparem os seus tempos
quando eles não estavam envolvidos em transe. Eles contariam sobre as suas viagens, ambos intimamente e
exteriormente, e sobre si mesmos. Se eles aparentassem estar em tapas, nada seria dado para eles fazerem, e
nós deixávamos que eles completassem as suas práticas planejadas. Para entrarem, eles explicariam claramente
a natureza da austeridade e o propósito a ser conquistado ao realizá-la àquele que representava todos nós, que
era responsável por visitá-los e admiti-los inicialmente.

69. Às vezes nos eram dadas pelo nosso guru disciplinas para fortalecer o nosso poder de concentração.
Especialmente as almas mais jovens realizavam essas práticas, mas ocasionalmente as almas mais velhas
praticavam-nas também. Nos era dado para esculpir uma estátua com a metade da nossa altura, e no curso da
sua conclusão, certos cantos e práticas de meditação eram realizados. Quando isso era concluído, o nosso guru
inspecionava a estátua e aquele que a criou. Se a mudança interior que ele esperava não existisse, gerada pela
esculturação, pelos cantos e pelas disciplinas inerentes à meditação, ele ordenaria que fosse destruída e que se
começasse de novo. Quando finalmente o resultado interno foi conquistado simultaneamente com a criação da
estátua, a próxima fase da disciplina e da esculturação sobre a mesma estátua começava, e isto seria de
continuar esculpindo a estátua, sempre a mantendo em perfeito estado de acabamento, até que ela começasse a
ficar menor e menor. Enquanto isto era feito, outros tipos de meditações dados pelo guru eram realizados, bem
como cantos e visitas frequentes das Deidades e devas. Levou muito, muito tempo, dez ou quinze anos ou mais,
antes que a estátua, que começou com a metade do nosso tamanho, estivesse em seu estado perfeito de
conclusão, pequena o suficiente para se segurar na palma da mão.

70. O pó do constante trabalho na estátua era considerado sagrado e usado em algumas das nossas cerimônias,
e o último pó restante, depois que a estátua tivesse se tornado tão pequena que tivesse desaparecido, era dado
cerimoniosamente para o nosso guru como um símbolo de que a disciplina havia sido completada. Algumas
dessas estátuas nunca eram concluídas, visto que no curso do trabalho com a disciplina o monástico se tornava
tão refinado que ele completava o seu propósito no planeta e desaparecia daqui – de volta para o planeta do qual
nós todos viemos – em um corpo cintilante sutil. Essas estátuas eram consideradas as mais sagradas e eram
escondidas nas cavernas das montanhas, seladas. Desta forma, nós tomamos uma montanha inteira e a
infundimos com darshan pelo posicionamento desses emanadores de darshan aqui e ali. Algumas dessas
montanhas e o darshano vindo delas vão persistir através dos próximos quatro yugas.

71. Nós também escrevemos livros, e depois que um livro é terminado ele é queimado em uma cerimônia que
provoca a sua impressão no éter interno, e almas novas e velhas semelhantemente em outros templos-mosteiros
podem lê-lo. Notícias também são transmitidas dessa forma. O interno e o externo são um. Os nossos profetas
nos dizem que próximo do fim de Dvapara Yuga, conforme Kali Yuga começar a ser sentido, nós faremos uma
forte distinção entre o interior e o exterior. Mas agora, por meio de transferência de pensamento, é fácil comunicar
com seres no planeta do qual nós viemos, com aqueles à nossa volta e com aqueles em lugares distantes na
Terra. É difícil conceber como será possível para nós no próximo yuga nos abster de fazer o que é tão natural
para nós fazermos agora. Nós experimentamos a totalidade da mente.

72. Pela projeção do nosso pensamento nós somos capazes de nos fazer aparecer temporariamente em outros
templos e conversar com pessoas diferentes dentro deles. Esta arte é reservada para as almas mais velhas,
maduras em suas práticas. Nós também podemos nos fazer aparecer nas mentes de outros e transmiti-los
notícias. Em certas cerimônias, quando o fogo era usado, a Deidade ou um grande deva tomava à fumaça e
criava um corpo temporário e conversava conosco. À medida que a fumaça desparecia, eles desapareciam. A
maioria de nós sabia tudo o que era para ser conhecido como princípio básico. Eles nos contam que através dos
yugas mais escuros a comunicação se tornará muito difícil, o conhecimento limitado, e nós achamos isso difícil de
entender uma vez que isso parece tão natural para nós agora.

73. Nós temos um poder de tremenda força que flui de templo para templo e que pode ser direcionado aonde for
necessário. Mas eles dizem – aqueles que vêem à frente – que a superfície da Terra irá mudar, e que as divinas
energias com as quais nós trabalhamos terão que ser estocadas dentro das montanhas para serem trazidas para
fora e usadas novamente quando o próximo Sat Yuga e Treta Yuga chegarem neste planeta. Cada mosteiro-
templo tinha o seu próprio tipo de atividade dentro dele, dependendo muito da localização. Alguns escreviam livros
para as bibliotecas akashicas. Outros mosteiros trabalhavam com ouro. Ainda outros eram mestres em esculpir
pedras.
“As afinidades entre os fósseis de ambos, animais e plantas, do grupo Beauort da África e aqueles de Panchets e
Kathmis na Índia são tais que sugerem a prévia existência de uma conexão de terra entre as duas áreas.”
“O nome Lemúria... foi originalmente adotado ... como um reconhecimento ao fato de que foi provavelmente nesse
continente que os animais do tipo Lemuróide se desenvolveram... Se nós tivermos que supor que o Continente
Lemuriano abrangeu toda a área agora habitada por animais Lemuróides, nós devemos fazê-lo estender do Oeste
da África à Burma, ao Sul da China e a Celebes, uma área que a espécie Lemuróide tenha possivelmente
ocupado um dia.”
“... evidências geológicas... mostram que da vizinhança da Costa Oeste da Índia àquela de Seicheles, Madagascar
e Mauritius se estende uma linha de recife de corais e bancos, incluindo o banco Adas, as Lacadivas, as Maldivas,
o grupo de Chagos e Saya de Mulha, todos indicando a existência de uma ou mais extensões de montanhas
submergidas.”
William Scott-Elliot, ocultista seguidor de Helena Blavatsky que forneceu a maioria das informações da Lemúria,
do seu livro ‘The Story of Atlantis and The Lost Lemuria’ (A Estória da Atlântida e a Lemúria Perdida) (1896 e
1904)

6. DIETA E DESTINO
74. Os animais que comiam os vegetais e produziam leite eram valiosos para nós. Nós os reconhecemos como
sendo um de nós, capturados dentro do reino animal no seu caminho de volta à forma humana. Nós tomamos
esse leite e com ele frutas, sementes e nozes, o mel da abelha, misturamos tudo e tomamos como a nossa poção
diária para a manutenção da forma externa. Em grandes tinas essa mistura era feita e cada um de nós tinha uma
cuia para contê-la enquanto ela passava para dentro do nosso corpo, absorvendo a energia das nossas mãos.

75. A nossa alimentação é dividida em quatro áreas, de modo similar às quatro grandes forças deste planeta. A
primeira área é o reino vegetal, consumido pela vaca e outros animais produtores de leite. Isto fornecia grande
força à estrutura muscular. A próxima área é as sementes vivificantes e nozes e minúsculos caroços dentro das
sementes que proviam força aos nervos e vigor ao nosso corpo. A terceira área é o leite da abelha, derivado do
pólen sutil das nossas flores. Isto protege os nossos corpos, assim como a combinação inteira contida no nosso
alimento, das forças deteriorantes. Esta excreção da abelha protege contra as forças astrais promulgadas do reino
animal natural deste planeta. A quarta área dentro da nossa alimentação é a fruta de árvores e arbustos que pode
ser colhida sem que a planta seja destruída. Assim, frutas, sementes, nozes, mel e leite misturados na
combinação certa compõem o nosso alimento.

76. A combinação adequada é como se segue: quando o vento sopra do norte, mais leite é usado do que as
quantidades de mel, sementes ou frutas. Quando o vento sopra do sul, mais fruta é usada para melhorar a
combinação. Quando o vento sopra do leste, a doçura do mel domina; e o vento do oeste traz uma
superabundância de sementes e nozes. Vento não significa simplesmente uma brisa. Vento seria aquilo que
produziu ondas no nosso lago. Quando o ar está frio, leite, sementes e nozes dominam, e mel extra é adicionado
para neutralizar essa combinação. Quando o ar está quente, fruta e mel, sementes e nozes e leite ocorrem em
quantidades iguais, nenhum se destacando sobre o outro, complementando a temperatura – as nozes aparecendo
duas ou três polegadas à parte, ou medidas como um punhado para cada um de nós coparticipantes dessa
alimentação. Nos dias quentes, fruta, mel e pequenas sementes; leite e nozes são poucos.

77. Apesar de nós comermos quando o sol está alto e abastecermos por completo os nossos corpos com esse
alimento, nós o tomamos com calma e comemos por um longo tempo. Se acontecer que mais tarde no dia ou ao
pôr do sol o nosso alimento é tomado, a combinação é de uma natureza mais líquida, leve e fácil para digerir, pois
água pura e especiaria foram adicionadas às sobras do meio-dia. O alimento nunca é tomado depois do anoitecer,
quando não se pode enxergar para se movimentar e executar as tarefas, nem antes do amanhecer.
78. Quando o corpo se torna frágil e doente, várias ervas que foram trazidas conosco do planeta do qual nós
viemos e especiarias fortes eram acrescentadas ao alimento e tomadas antes do anoitecer. Isto fazia o seu
trabalho dentro do corpo pela noite ao deixarmo-lo para que essas ervas e especiarias pudessem trabalhar sem
interferência dos corpos internos que vivem no externo. Se a cura não ocorresse, nenhum alimento era tomado ao
meio dia, exceto pela absorção dos raios do sol do meio dia; e somente as sobras do alimento - com água pura
adicionada, ervas e especiarias picantes para estimular as correntes do corpo – era tomado à noite até que a
saúde retornasse plenamente. Essas ervas são preparadas de modo similar à digestão dos vegetais e da grama
pela vaca. Elas são esmagadas e aquecidas e fervidas e fermentadas e ofertadas ao alimento do final da tarde, de
tal forma que elas se misturem bem nele como um leite. Óleos também eram adicionados para certos tipos de
descontentamentos da forma externa.

79. O nosso alimento é uma repetição do corpo externo que a Deidade deixa para trás no pedestal. A combinação
dos quatro tipos de alimentos constrói o corpo para resistir ao calor e ao frio e a todos os tipos de pressões
atmosféricas do mundo externo, e torna o corpo conveniente para viver dentro dele. Sempre usamos o que está
disponível para nós para alimentar o corpo. Os residentes da área circundante ao nosso templo nos trazem a
partir das suas abundâncias. Normalmente nós achamos que o que nós temos é a perfeita combinação e usamo-
la de acordo com a fórmula, o sopro do vento e a temperatura do dia. Nisto nós prosperamos e vivemos e
realizamos o nosso trabalho. Quando nós achávamos que uma fruta ou noz ou semente não era saborosa e
deliciosa para complementar essa combinação, embora nutritiva em si e vital para a nossa saúde, nós a dávamos
como alimento para os nossos animais produtores de leite, e eles faziam os ajustes necessários para nós.

80. O liquido de animais era preparado de várias maneiras. Era endurecido, feito para ficar espesso, ou mais
líquido pela adição de água. Os sucos eram triturados e moldados dentro dele, e tudo isso era mantido fresco nas
nossas cavernas e em tinas de argila e de pedra. O nosso alimento era sempre servido frio, uma vez que o calor
natural do corpo respondia a essa frieza e se inflamava para aquecê-lo. Isto ajudava na assimilação pelas células.
Alguns dos templos são bastante inventivos e outros simples. Nos climas mais frios, a fruta é desidratada e levada
para lá, assim como as nozes e as sementes. O leite é endurecido para preservá-lo, e é adicionado de água
morna para derreter o leite e hidratar a fruta, e depois gelado alguns graus abaixo da temperatura do corpo. Ervas
também eram desidratadas e óleos eram levados para aqueles lugares montanhosos. Contudo, a consistência do
nosso alimento persiste por todo o nosso povo em todos os templos, exceto por aqueles que estão acabando de
sair do reino animal. Seu sistema nervoso instintivo os leva a comer, como os próprios animais, gramíneas e
folhas, raízes e plantas, e os frutos desses organismos. Ao treinar um jovem monástico para preparar o nosso
alimento, qualquer punhado que ele pegasse e depositasse em solo fértil começaria a crescer. Desta forma, ficava
assegurado que o equilíbrio das sementes vivificantes existia por toda parte da mistura. A semente oculta dentro
do alimento que irá fertilizar o solo para ajudar no seu crescimento, ao se decompor, brota e logo se transforma
em mais alimento.

81. À parte das nossas atividades diárias, nós executávamos um exercício. Este exercício era executado três
vezes ao dia: ao nascer do sol, ao meio-dia e ao pôr do sol. Nós mantínhamos o corpo físico imóvel em
determinadas posições difíceis e respirávamos tenazmente. A respiração que pulsava pelos pulmões enquanto se
punha de frente para os raios do sol, absorvendo-os conscientemente através de cada célula do corpo, o mantinha
flexível, saudável e fácil para viver dentro dele. Algumas dessas posições que praticamos são: pernas bem
abertas, mãos e braços bem estendidos para cima enquanto se respira tenazmente e muito profundamente, até
que um cansaço abata o corpo e o deixe por causa da nova energia que foi infundida dentro dele a partir dos raios
do sol e da respiração. Uma perna estendida e braço oposto, ambos levantados, era outra posição que nós
assumíamos. Ainda outra posição: de pé bem ereto, braços para o lado, calcanhares se tocando, cabeça jogada
para trás o máximo possível, de frente para o sol do meio-dia.

82. Se o corpo dói ou não funciona devidamente, ponha-se de pé sob os raios do sol da manhã, do meio-dia ou da
tarde, nós somos informados, e mova-o vigorosamente ao contar até três. No terceiro movimento, pare e segure o
corpo em qualquer posição que ele assumir naturalmente pelo maior tempo possível. O corpo irá aprender por si
mesmo a assumir a posição complementar que irá curar o desconforto por meio da respiração vigorosa e dos
raios do sol. As próprias forças do corpo ficarão mais inclinadas a apreciar o sol do alvorecer em oposição ao sol
do meio-dia ou da tarde, ou vice-versa, conforme o caso. Este método natural de exercício, juntamente com o
nosso alimento e os movimentos normais do corpo ao longo do dia e da noite, é o suficiente para manter todas as
suas contrapartes em harmonia umas com as outras. O único alimento tomado pela manhã era água fresca em
qualquer quantidade, grande ou pequena, ou o suco de uma fruta azeda ou ácida.

83. Nós trabalhamos com vibração mais do que quaisquer outras coisas físicas, pois nós estamos preparando
este planeta para a vida humana pelos diversos milhões de anos vindouros. Raios vitais de outros planetas têm
que ser polarizados aqui, enganchados neste planeta em diversos sítios para que o equilíbrio planetário persista
para a humanidade, para o equilíbrio físico e mental. Este é o nosso principal propósito e atividade durante este
yuga, e os nossos laboratórios, em que trabalhamos dentro das nossas mentes, proporcionam essa função.
Quase tudo o que nós fazemos é feito com a nossa mente, movendo coisas, levantando coisas. Isto também, nos
é dito, nós iremos perder durante o próximo yuga.
84. Quando um templo-mosteiro completava totalmente o seu propósito, os raios darshanos canalizados ali a
partir dos outros planetas se tornavam tão fortes que fazia inconveniente viver confortavelmente dentro dele. E,
quando chega a hora certa, a Deidade ou o nosso guru nos pede para desmontar o mosteiro inteiro e selar as
cavernas, sem deixar qualquer traço de que ele jamais existiu. Nós, então, formávamos um lago onde o mosteiro
existiu um dia para polarizar os raios cósmicos darshanos, sabendo muito bem que em outro yuga a vibração seria
sentida e o mosteiro e o templo que estavam ali no akasha se formariam novamente na Terra. Deste modo, esses
lugares sagrados eram gerados aqui e ali sobre a superfície da Terra para sustentar as provações e tribulações
vindouras da humanidade, de modo que ela não se perca para sempre no futuro na emoção devastadora do reino
animal.

85. Será no futuro, um milhão de anos a contar de agora, que, às margens do corpo de água que este mosteiro
em que escrevo acabará se tornando, almas como a minha, talvez, irão realizar austeridades em preparação ao
serviço pela humanidade. Essas áreas, grandes ou pequenas, nas quais nós estivemos gerando poderes
cósmicos desde que nós viemos para este planeta em Sat Yuga, estão começando a se tornar extremamente
fortes. Nós estivemos desmontando muitos dos nossos mosteiros e nós nunca mais iremos retornar, em nossos
corpos físicos, aos locais em que eles existiram. Nós usamos o campo de força como laboratórios de treinamento
nos planos internos, ajudando a preparar novas almas de outros planetas para um nascimento físico ou um corpo
manifesto.

86. Quando nos era dada o ordem para desmontar o mosteiro, selar as cavernas e preparar o fluxo de água para
formar um lago por meio do desvio de um rio, uma série de córregos – ou muitas vezes a Deidade nos ajudava
graciosamente, fazendo rios subterrâneos surgir – uma porção da nossa população era distribuída por outros
mosteiros, assim como, quando o trabalho era completado, os monásticos remanescentes também se dividiam em
pequenos grupos e imploravam por admissão em outros templos. Quando o lago se formava onde o mosteiro
existiu, polarizando darshan para aquele local através da natureza da substância água, nós plantávamos árvores
ao redor das suas margens para servir de habitações para os devas que viriam em visita, os quais não se
manifestavam em corpos terrenos, mas que podiam viver nas fibras dos troncos e nos ramos maiores das árvores,
podiam se alimentar das folhas e se comunicar através da própria árvore. Alguns ficavam permanentemente
estacionados lá como guardiões desse lugar sagrado. Esses devas podem se mover de árvore em árvore, e
algumas vezes dois ou três eram encontrados vivendo em uma árvore. Nós cuidávamos para que nenhuma
relíquia ou artigo fosse deixado para ser encontrado antes de sairmos da área, para nunca mais voltar. Os
próprios animais evitavam essas áreas sagradas ao invés de andar por elas, e por meio do poder do nosso
mesmerismo os animais enxergavam a área inteira cercada por um invólucro de fogo. Desta forma, também, nós
protegíamos os nossos mosteiros e templos antes que uma parede fosse construída.

87. Ao entrar em um novo mosteiro-templo, sempre nos era dada a mesma tarefa que nos era dada antes. O que
cada um de nós fazia estava no nível em que nós éramos capazes de fazer. Nós realizávamos a nossa rotina com
muito cuidado e precisão, cada um de nós um especialista executando alguma parte específica da atividade geral.
Se por ventura nós tivéssemos que executar uma tarefa diferente, o nosso guru ou a própria Deidade nos daria as
instruções através de um dos membros mais antigos do mosteiro. Aí, então, quando um mosteiro era desmontado
e nós seguíamos em frente para auxiliar outro, nós oferecíamos todas as nossas habilidades e talentos
empregados no mosteiro anterior no próximo. Era desta forma que nós preservávamos a nossa herança sem
permitir que muito conhecimento terreno prejudicasse o nosso propósito em servir à Deidade sob a direção do
nosso guru.
“A evolução dessa Raça Lemuriana constitui... um dos capítulos mais obscuros, bem como os mais interessantes
do desenvolvimento do homem, pois durante esse período não somente ela [Raça Lemuriana] alcançou a
verdadeira humanidade, mas também seus corpos foram submetidos às maiores alterações físicas, enquanto o
processo de reprodução foi duplamente alterado.”
William Scott-Elliot, ‘A Estória da Atlântida e a Lemúria Perdida’ (1896 e 1904)

7. TREINAMENTO MONÁSTICO
88. Todos os jovens que estavam entrando no nosso mosteiro eram cuidadosamente ensinados por um longo
período de tempo, e quando um deles tivesse aprendido bem as suas habilidades, ele a executava pelo resto da
vida. Nós estamos mais interessados nas visões internas, viagens interplanetárias, precisões e comunicações e
na busca pelo Íntimo do que pelo aperfeiçoamento de uma multitude de habilidades externas, indo sempre mais e
mais fundo no cerne do nosso Ser. Cuidar do nosso mosteiro e templo consumia todo o nosso tempo, visto que
nós seguíamos uma rotina estrita. Somos informados de que essa rotina não mudou por milhares de anos, cada
um de nós executando uma pequena parte dela.

89. Todo aspecto do treinamento de um monástico era escrito para ele nos livros akashicos. Todo movimento da
mão na execução da sua tarefa, como e quando proceder era designado ali. Assim, nós sabíamos exatamente
como executar cada tarefa, aonde e quando reunir no mosteiro em pequenos grupos ou grandes. Mas para
realizar a maior parte das tarefas cada um ficava sozinho, pois o projeto de funcionamento do mosteiro era tão
preciso que dois de nós era raramente encontrado no mesmo lugar ao mesmo tempo, a menos que a tarefa a ser
executada requeresse a presença de dois ou mais. O mais antigo sempre ensinava ao mais novo, e em seu
treinamento ele era ensinado a ler no akasha o livro que delineava claramente a prática simples que ele deveria
executar dentro da sua função no mosteiro. Se ele fosse sair em peregrinação ou tapas, outra pessoa cumpriria
essa exata função da mesma forma. Desta maneira, esta vasta maquinaria de seres trabalhava na Terra, trazendo
radiação divina dos nossos outros planetas para este.

90. O sacerdócio Lemuriano contém todas as fases dos poderes da mente representadas pelos diferentes grupos
de indivíduos, do menos evoluído ao mais evoluído. Cada um deve ser representado, nenhum negligenciado. Na
cultura Lemuriana nós tendemos a enfatizar as possibilidades transcendentais como a causa a que todos nós
aspiramos, para estabelecer um padrão para aqueles de nós que estão voltando do reino animal para a forma
humana. Esta atitude cultural não deve existir nos nossos templos e mosteiros. Cada um dentro do mosteiro deve
adquirir uma aparência de igualdade, seja ele evoluído ou não evoluído, esteja ele em um corpo manifestado ou
um corpo nascido de um mamífero humano. Esta igualdade pode e deve persistir para que o mosteiro execute a
sua função e para que a Deidade seja capaz de executar o Seu trabalho dentro do templo. Todos nós sabemos
que a nossa Deidade e os nossos Senhores governam os templos. Os gurus da nossa cultura governam os
mosteiros. Cada mosteiro desse grande sacerdócio Lemuriano harmoniza tão intimamente com a vibração
darshan que somente a existência de uma pessoa, uma só pessoa além do guru, deve ser sentida dentro do
mosteiro, enquanto no templo devem ser sentidas uma pessoa e a Deidade, ainda que mil estejam presentes.

91. O treinamento dos sacerdotes Lemurianos começa em uma idade muito tenra. Um Lemuriano se torna
sacerdote no mosteiro no momento em que ele é iniciado e começa o seu treinamento, ou assume a sua posição
de serviço se ele já tiver sido treinado em outro mosteiro. Para manter o campo de força forte para que darshan
persista quando um grupo de sacerdotes Lemurianos está reunido, cada um deve aderir ao preceito de
agrupamento em linha ou em círculo, sempre em sucessão de acordo com o período de tempo em que cada um
estiver no mosteiro. Cada um dentro do sacerdócio, ao entrar, tem contato direto com o guru, com o grupo de
devas dentro do mosteiro e de todos os mosteiros e com a nossa Deidade, o grande Senhor do Universo.

92. Quando um círculo de sacerdotes era formado, este também era cuidadosamente agrupado da esquerda para
a direita segundo o tempo vivido dentro daquele mosteiro em particular. Quanto mais tempo o sacerdote
Lemuriano permanece dentro de um mosteiro, mais darshan daquele mosteiro ele é capaz de disseminar. Pode
haver outros dentro do mosteiro, não no sacerdócio, mas que estão aqui para aprender por um curto ou longo
tempo de estadia. Eles devem seguir o mesmo padrão do sacerdócio tanto quanto eles puderem entendê-lo, mas
eles não precisam aderir imediatamente porque esse grupo de seres se move com mais frequência de mosteiro
para mosteiro. Deve ficar bem claro que toda iniciação deve ser mantida em segredo entre o guru e o iniciado.
Nem iniciações nem ensinamentos transmitidos secretamente devem mudar qualquer coisa nas vidas diárias dos
monásticos Lemurianos.

93. Os mais velhos da comunidade que circunda os nossos templos devem transmitir os ensinamentos, criar os
seus filhos e treinar alguns deles para entrar nos nossos mosteiros. Somente assim a Lemúria persistirá e será
forte neste planeta. Os mais velhos podem visitar e viver nos mosteiros, levar ensinamentos escritos de volta para
as suas casas e aprender a ler nas bibliotecas akashicas. É da responsabilidade de todos os gurus Lemurianos
escolherem cuidadosamente homens jovens para estudar com os nossos homens mais velhos em suas casas
antes de entrarem para o sacerdócio. Este, então, será o próprio treinamento do mais velho, sendo que ele irá
entrar para o sacerdócio na sua próxima vida em uma idade muito tenra. Se este for o caso, ele deve ser levado
para dentro do mosteiro da casa dos seus pais e ser criado pelos monásticos, pois ele se lembrará do treinamento
que ele deu para muitos monásticos jovens na sua última encarnação.

94. O nosso tempo é calculado de acordo com a lua que circula a Terra. Assim sendo, um homem mais velho que
treinou monásticos na sua última vida, ao entrar no mosteiro em um círculo de idade na sua vida presente,
crescerá ano após ano. Cada duas luas formam um círculo enquanto se vive na intensidade do mosteiro
Lemuriano. Comumente, um círculo equivaleria a doze luas. Desta forma, a idade do monástico é calculada com
precisão, e cada um tem o mesmo ponto de partida, tenha ele um círculo ou vinte círculos de idade. Quando
retirado da parede pela primeira vez, o jovem Lemuriano deve ter um círculo de idade monástica, e aí, de modo
crescente, cada dois meses, outro círculo.

95. Ao longo do segundo círculo dentro do mosteiro, o seu treinamento então deve ser semelhante ao treinamento
de uma criança nas idades entre seis e doze círculos. Durante o terceiro círculo de doze luas, ele é visto como
tendo as idades entre doze e dezoito, e geralmente era durante esse tempo que ele se tornava um iniciado e
entrava para o sacerdócio Lemuriano. Durante este tempo, entre as idades monásticas de doze e dezoito,
exigências mais extenuantes devem ser aplicadas a ele, uma vez que ele não é mais considerado uma criança.
Porém, os mais velhos devem supervisioná-lo bem. Os mais velhos seriam os mais antigos. Durante o quarto
círculo do monástico Lemuriano dentro do mosteiro, da idade monástica de dezoito até vinte e quatro, ele deve se
estabelecer naquilo em que ele foi treinado para fazer e deve desempenhar essas ocupações pelo tempo que ele
durar no mosteiro, talvez pelo resto da sua vida.
96. A educação, sendo uma parte predominante da nossa cultura, muda este padrão e é o único modo pelo qual
este padrão dentro do mosteiro pode ser modificado. Caso o monástico comece a fazer tremendas contribuições
literárias para a nossa cultura, as quais começam a ser utilizadas pelos homens mais velhos da nossa
comunidade, ou se ele emana um darshano tremendo como resultado da sua evolução pessoal, intensificado
pelas suas disciplinas, somente então ele pode ser liberado de algumas das suas ocupações, as quais ele havia
sido treinado para desempenhar dentro do mosteiro ou templo.

97. Cada treinamento dos monásticos Lemurianos é claramente delineado nos manuscritos akashicos ano após
ano, conforme a razão de um círculo se igualando com seis anos monásticos, ao longo de toda a duração da sua
vida. Alguns desses manuscritos são muito precisos e detalhados na descrição da prática interna do dia-a-dia para
os nossos monásticos Lemurianos de 100 anos de idade, e somente os mais astutos são capazes de seguir essas
disciplinas. São os nossos gurus quem têm acesso à conduta encartada nesses manuscritos que foram
preparados no planeta de onde nós viemos, cuidadosamente colocados dentro do akasha lá para serem lidos aqui
pelos gurus da Lemúria.

98. Ao longo das primeiras seis luas dentro do mosteiro, depois de sair da parede, todos devem vir conhecer o
recém-chegado, e ele deve ser ensinado por meio das estórias favoritas do mosteiro, por meio de jogos que o
incluam e por meio da sua harmonização com o grupo. Esportes de todo tipo sempre foram parte da nossa cultura
desde que nós viemos para este planeta. Eles mantêm a nossa cultura forte, pois, enquanto atuamos em um
grupo, nós perdemos toda a consciência externa de nós mesmos. Um novo monástico não deve receber muita
responsabilidade até que ele esteja bem introduzido no seu segundo círculo, ou até que ele tenha entre nove e
doze anos de idade monástica. Até este momento, devem ser contadas estórias e ensinadas sutilezas de conduta
a ele, o que somente pela vivência no mosteiro é que se pode aprender e entrar em muitos dos jogos físicos e
mentais que são realizados a cada dia. É no terceiro círculo, entre a idade monástica de doze e dezoito, que ele
deve ser submetido a testes de vontade, força e bravura, a muito mais recreação e estórias sobre a forma como
as realizações positivas para a nossa cultura aconteceram no passado e acontecerão no futuro. Ainda, durante as
idades de doze e dezoito, pequenas responsabilidades diretas devem ser entregues a ele, mas suportadas pelos
sacerdotes Lemurianos mais velhos que estão treinando-o.

99. Entre doze e dezoito anos de idade monástica é o tempo que as disciplinas pessoais são dadas a ele e é
quando ele é normalmente iniciado como um membro permanente da ordem monástica, o sacerdócio. É neste
terceiro círculo de anos monásticos, entre doze e dezoito, que um interesse pessoal deve ser mostrado nele pelos
mais velhos, relativo à sua habilidade de lembrar os ensinamentos e as estórias por meio da análise da sua
astúcia filosófica. Esta atenção deve ser dada a ele próximo ao fim do terceiro círculo, entre dezesseis e dezoito
anos monásticos. O resultado do quão bem ele executou as suas disciplinas se torna, então, aparente, e ele é
colocado na apropriada posição permanente de serviço dentro do mosteiro.

100. A rotina para um monástico Lemuriano que está entrando no seu terceiro círculo não deve ser, de forma
alguma, terrivelmente estrita. Deve ser dado a eles tempo para brincar, para serem jovens e para se moverem
para lá e para cá ou de mosteiro para mosteiro, se eles forem ajudantes em projetos que os mais velhos iniciaram.
É somente no quarto círculo que eles se estabelecem nas atividades regulamentadas.

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