Você está na página 1de 11

Cuidados no lar

 EMPINAR PAPAGAIOS

          Uma brincadeira muito popular entre as crianças é empinar papagaios ou pipas,
antes de fazê-lo observe algumas simples regras:

 Nunca empine pipas em locais onde houver cabos elétricos aéreos. A pipa não
pode encostar num cabo elétrico e, se sua linha estiver molhada ou enrolada num
objeto de metal (uma lata, por exemplo), ela se transforma num excelente
condutor de eletricidade;
 Não tenha receio de usar sua autoridade de pai ou de adulto para impedir que
crianças empinem pipas em locais onde existem cabos elétricos aéreos;
 Explique a elas o risco que correm e indique um local adequado para brincar.

INTOXICAÇÕES POR COSMÉTICOS OU MEDICAMENTOS

Para evitar este tipo de intoxicação, observe à risca as recomendações abaixo:

 Conserve artigos de limpeza, cosméticos e remédios fora do alcance das


crianças.
 Guarde os produtos num armário trancado á chave. Evite misturá-los no mesmo
compartimento.
 Todos os produtos de limpeza e remédios devem estar bem identificados. Se os
rótulos forem danificados, providencie novas identificações.
 Destrua os remédios que estão fora de uso. Derrame os líquidos no vaso
sanitário e puxe a descarga; dissolva os comprimidos e faça o mesmo.
 Não deixe que suas filhas pequenas brinquem com cosméticos. Muitas vezes um
produto que é inofensivo ao adulto traz graves malefícios a uma criança.
 No caso de ingestão de qualquer produto, procure o médico.

ACIDENTES ACONTECEM NO BANHEIRO

        As quedas são acidentes mais comuns. A causa é simples: a maioria dos banheiros
tem piso escorregadio, que freqüentemente se encontra úmido. Muitas quedas, e até
afogamentos, são registrados em banheiras. No banheiro podem ocorrer também
choques elétricos, queimaduras por água quente, além de cortes com giletes e navalhas.
         O uso de tapetes de borracha ou tiras antiderrapantes no fundo das banheiras ou
sobre o piso do boxe dos chuveiros evita acidentes.
         Pessoas idosas e deficientes físicas correm maior risco de sofrer quedas. A
instalação de barras de ferro junto ao vaso sanitário e ao boxe do chuveiro pode prevenir
quedas.
         Não deixe sabonetes e vidros de xampu jogados no piso do boxe ou na banheira.
UMA CASA À PROVA DE QUEDAS

      Verifique constantemente as condições de segurança de sua casa. Não hesite em


fazer consertos e melhorias, assegurando-se das seguintes condições:

 Corrimão em todas as escadas;


 Fita antiderrapante na beirada de cada degrau da escada;
 Barra de segurança no boxe do banheiro;
 Grade de proteção no alto da escada, se houver crianças em casa;
 Piso antiderrapante na cozinha, no banheiro e nas áreas de serviço;
 Iluminação adequada em banheiros, escadas, acesso a garagem, etc.;
 Tacos e carpetes bem colados no piso.

PREVENINDO ACIDENTES

 Antes de lavar ou encerar qualquer piso, avise as pessoas da casa ou bloqueio o


acesso ao local (com uma cadeira, por exemplo). Se houver uma faxineira, peça-
lhe para fazer o mesmo;
 Ao lavar ou encerar pisos, utilize calçado adequado, que não escorregue;

 
 Utilize tapete de borracha antiderrapante no boxe do banheiro;
 O piso e o tapete devem ser esfregados freqüentemente, pois o acúmulo de
resíduos pode torná-los escorregadios;
 Não deixe tapetes soltos nas escadas;
 Acostume seus filhos a não deixar brinquedos espalhados pela casa. Se o espaço
é pouco, delimite uma área para os brinquedos; 

 Não deixe os fios de instalação elétrica soltos;


 Não deixe fios (elétricos, de telefone) estendidos em áreas de passagem;
 Ensine seus filhos a não correr quando estão carregando objetos contundentes;

 Não deixe para depois o conserto de tacos soltos, carpetes descolados, pisos
esburacados;
 Não suba em escada móvel sem antes verificar seu estado. Não converse nem se
distraia quando estiver em cima de uma dessas escadas, e evite movimentos
bruscos;
 Não permita que as crianças utilizem esse tipo de escada.

CUIDADO ESPECIAL COM CRIANÇAS E IDOSOS

     As estatísticas mostram que são muitos os acidentes envolvendo crianças e pessoas
idosas. Tenha cuidado especial com elas:

 Evite que as crianças tomem banho sozinhas. Se caírem, podem bater a cabeça
numa quina do boxe ou na louça sanitária, o que costuma ser fatal.

 
 Reserve acomodações (camas, cadeiras) sólidas e seguras para as pessoas idosas;
 A barra de segurança no boxe do banheiro, por exemplo, é fundamental para
elas;
 A recuperação de fraturas ósseas é muito mais difícil para pessoas de idade
avançada.  

SE A QUEDA FOR INEVITÁVEL

 Ao cair, relaxe o corpo e curve os braços e pernas;


 Procure proteger principalmente a cabeça e costas;
 Nunca use sapatos com saltos desgastados ou sola lisa;
 Evite correrias e afobamentos. Olhe sempre por onde pisa.

CIGARROS

o Nunca fume na cama;


o Nunca fume se estiver com
muito sono e relaxado diante da
televisão;
o Nunca fume ao encerar a
casa ou lidar com álcool, parafina,
solventes ou materiais de limpeza
em geral;

 Não use cinzeiros muito rasos. Utilize cinzeiros fundos, que protegem mais o
cigarro, evitando que uma cortina esbarre nele ou que caia por descuido no
tapete;
 Antes de despejar o conteúdo do cinzeiro no lixo, certifique-se de que os
cigarros estão bem apagados;

Nunca jogue um cigarro aceso em qualquer tipo de lixeira.

MATERIAL COMBUSTÍVEL

Os tecidos sintéticos são muito usados hoje em dia para confecção de tapetes, carpetes,
cortinas, colchas, forrações de estofados e roupas. Eles são altamente inflamáveis. Se
não puder evitá-los, tome todo cuidado para que não entre em contato com o fogo. Basta
uma simples fagulha para o fogo se alastrar em poucos segundos;

 Não use avental de plástico ou blusão de náilon quando estiver cozinhando;


 Não deixe vasilhames ou talheres de plástico em cima do fogão;
 Nunca deixe uma panela com óleo esquentando no fogo enquanto vai fazer
outras coisas;

 O gás de cozinha é altamente inflamável. Por isso, verifique sempre se não há


vazamentos;
 Nunca derreta cera no fogo;
 Guarde todo material inflamável e de limpeza em lugar seguro, arejado e
afastado do fogo;
 Nunca armazene gasolina em casa. O risco é muito grande;
 Evite acumular objetos fora de uso (jornais, pneus, roupas velhas, caixas de
papelão vazias, etc.), pois podem facilitar a propagação do fogo.

Antes de sair de casa, verifique:

 Se o gás está desligado;


 Se o ferro de passar está desligado;
 Se os cigarros estão apagados nos cinzeiros.

ARMAS DE FOGO

Muitas pessoas sentem necessidade de ter armas em casa para se sentirem mais seguras.
Cuidado! Esta "segurança" pode ter conseqüências graves.

 Guarde as armas de fogo em local seguro e fora do alcance das crianças;


 Não aponte armas de fogo em brincadeiras;
 Antes de limpá-las, verifique se estão descarregadas;
 Por segurança, limpe a arma num local isolado, sem pessoas por perto;

Aprenda a conviver com a curiosidade infantil. É seu dever alertar as crianças para os
perigos que as rodeiam.

 
JANELAS E ESCADAS

Se você mora em apartamento ou sobrado, coloque grades de proteção nas janelas.


Coloque grades de segurança também no alto das escadas.

POÇOS E TANQUES

Um poço destampado é perigo certo. Coloque uma tampa pesada sobre o poço para que
as crianças não consigam removê-la;

As crianças gostam de subir em tanques de lavar roupa. Se ele estiver mal instalado,
pode cair sobre elas, causando graves ferimentos. O mesmo acontece com privadas e
bidês. Verifique o estado dessas peças em sua casa e oriente seus filhos para não brincar
com elas.

As crianças não têm noção de perigo. É seu dever ensiná-las e protegê-las. 

ACIDENTES DOMÉSTICOS

Angela Cristina Lopes*

Grande parte dos atendimentos em pronto-socorros e centros de


intoxicações, trata-se de acidentes ocorridos nos ambientes
domésticos com medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e
raticidas, acometendo, muitas vezes, crianças até 12 anos.
Tais acidentes podem determinar quadros clínicos de extrema
gravidade, exigindo cuidados especiais para evitá-los ou tratá-los da
forma mais adequada possível.

COMO PREVINIR

- Os medicamentos devem estar sempre guardados em local longe do


alcance de crianças, em prateleiras altas e armários trancados,
aspirina, sais solúveis de ferro e barbitúricos merecem atenção
especial.

- Nunca dizer às crianças que o remédio "é bom, doce e gostoso",


deve-se começar desde cedo a educar as crianças sobre o perigo de
ingerir tais substâncias, que podem apresentar cor, odor e gosto
agradável que despertem a atenção delas.

- Não utilize medicamentos sem orientação médica.

- Nunca utilize ou manipule produtos perigosos sem as precauções


que devem ser especificadas, leia o rótulo e as intruções.

- Não armazene produtos químicos (querosene, água sanitária, por


exemplo) em garrafas de refrigerante, potes e frascos vazios. Nunca
guardá-los próximo a alimentos.

- Durante a pintura ou aplicação de inseticidas deve-se evitar a


inalação destes vapores.

- Dentre as intoxicações por produtos químicos, temos uma parcela


importante delas como intencionais, as chamadas tentativas de
suicídio. Faz-se, por isto, importante reconhecer as causas
relacionadas à depressão, como a insônia, anorexia com perda
progressiva de peso, perda de interesse pelo ambiente e conseqüente
isolamento. É importante identificar e favorecer a ajuda às pessoas
acometidas.

COMO AGIR EM CASO DE ACIDENTES

- Observar atentamente o ambiente em que a vítima foi encontrada,


procurar frascos, garrafas, envelopes ou cartelas de remédios, a fim
de identificar o produto que causou o acidente.

- Procurar manchas ou odores que possam caracterizar os produtos,


verificar ou perguntar (quando possível) se a pessoa mastigou ou
engoliu alguma coisa.
- Lavar a pele, olhos e regiões que possam estar em contato com o
produto, causando maior absorção e potencializando a intoxicação.

- Ficar atento para os possíveis efeitos: desmaios, convulsões,


vômitos, protegendo a vítima e evitando maiores complicações.

- Levantar o maior número possível de informações a respeito da


intoxicação como o nome do produto, finalidade do uso, tempo do
contato, a quantidade deve ser referida no caso de ingestão, principais
sintomas apresentados.

- Não provocar vômito nos casos de intoxicação por corrosivos ou


hidrocarbonetos (querosene, por exemplo).

- Entrar em contato com um centro de referência em intoxicações para


obter maiores informações e transportá-lo para o serviço de
emergência, se for o caso. O tratamento baseia-se na remoção e
retardo da absorção do tóxico, manutenção das funções vitais e
administração de antídotos quando forem indicados.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BORTOLETTO, M. E. Tóxicos, Civilização e Saúde. Contribuição à


análise dos sistemas de informações tóxico-farmacológicas no Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz, RJ, 1990.

BUDDEN, L.; VINK, R. Superdosagem de paracetamol: patofisiologia


e avaliação de Enfermagem. Nursing, n.104,out. 1996, ano 09.

DREISBACH, R. H. Manual de Envenamentos: diagnóstico e


tratamento. São Paulo, Atheneu, 1975.

MENEZES, J. B. Intoxicações Agudas. Medicina. Ribeirão Preto, v.


25, n. 04, p.555-60, out-dez 1992.

POINSIGNON, Y. Intoxication Medicamenteuse. L'infirmière


magazine, n 61, p.64, mai 1991.

SANTOS FILHO, E; ARAÚJO, O. R. Lesões por ingestão de cáusticos


em crianças. Pediatria Moderna vol. 33, no.04, abril 1997.

*Bolsista de iniciação científica do Programa PIBIC-CNPq

Veja também:
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

COORDENAÇÃO | SOBRE A ESPECIALIDADE | BIBLIOTECA ONLINE | RECURSOS INTERNET | EDUCAÇÃO | PESQUISA


| EVENTOS | CASOS CLÍNICOS | COLABORADORES | MAIS... | NOVIDADES | CONTATO

Copyright © 1997 Universidade Estadual e Campinas

Cuidado com os acidentes domésticos


Prevenção de Acidentes na Infância
Prevenção de Acidentes na Infância Faz parte da missão do pediatra alertar a família
sobre os riscos que corre a criança no lar ou mesmo fora dele (mas sobretudo no lar,
quando a criança é pequena).

Ele deve orientar a família para a criação de uma verdadeira mentalidade de prevenção
de acidentes, isto é, para que se pense no acidente antes que o mesmo ocorra - assim
como se pensa em determinada doença contra a qual foi aplicada a vacina respectiva. Vejamos, a seguir,
alguns acidentes mais frequentes e como preveni-los.

Quedas:

Na criança pequena, as quedas ocorrem quase sempre porque ela é subestimada. Quedas frequentes e
perigosas ocorrem também do cadeirão - a criança que nela foi colocada não deve ser deixada só nem
por uma fração de segundo. Passando a engatinhar e a andar, o risco maior são as escadas: as crianças
serão protegidas com a colocação de grades ou portões adequados. Todas as janelas acima do térreo
devem ter grades de proteção. Evite pisos escorregadios, principalmente em banheiros, e coloque sempre
um tapete antiderrapante no box do chuveiro.

Queimaduras e choques:

O máximo cuidado deverá ser tomado com a temperatura da água do banho: a criança
somente deve entrar na água já testada pela mãe. Mamadeiras ou alimentos muito quentes
podem queimar toda a boca da criança. Nunca se deve dar uma caixa de fósforos para a
criança brincar - é um "chocalho" perigoso pois, mais cedo ou mais tarde, ela levará à boca
a caixa e/ou os palitos, que contêm substâncias tóxicas; mais cedo ou mais tarde, ela
aprenderá a riscar o palito na caixa,correndo o risco de se queimar ou mesmo de incendiar
a casa. Não permita que a criança se aproxime do fogão: ainda assim, utilize as bocas de trás do mesmo
ou, pelo menos, mantenha os cabos das panelas voltados para dentro. As tomadas de luz devem ser
obturadas através de plugue próprio ou mesmo com esparadrapo. Nunca deixe uma criança tocar em
lâmpadas acesas que estejam ao seu alcance (abajures, por exemplo) - a queimadura será inevitável.

Asfixia (sufocamento):

A asfixia pode ocorrer por corpo estranho ou por imersão. A criança pequena costuma explorar o
ambiente muitas vezes através da própria boca. Todo brinquedo deverá ser analisado com espírito crítico
pelo adulto, verificando quais os possíveis riscos que ele possa oferecer (rodinhas de automóvel, olhos de
bonecas etc.) Em princípio, a criança pequena terá brinquedos grandes (que não caibam na boca),
reservando-se os brinquedos pequenos (peças de montar) para as crianças maiores. Recomenda-se não
utilizar, antes dos três meses de vida, mosquiteiros no berço, nem usar correntes ou fitas no pescoço - há
o risco de sufocação. Quanto à asfixia por imersão (afogamento), devem-se tomar cuidados profiláticos
básicos: nunca deixar a criança sozinha na banheira ou em piscinas.
Intoxicações:

É fundamental fazer-se rigorosa triagem nos armários sob a pia da cozinha, depósito de substâncias
cáusticas, detergentes, produtos de limpeza e até soda cáustica ou formicidas que, quando ingeridos,
podem causar graves e até fatais intoxicações. Nunca transferir para garrafa de refrigerante restos de
detergentes ou de qualquer outro produto de limpeza: a memória visual da criança é surpreendentemente
ótima e assim ela poderá ingerir substâncias altamente tóxicas julgando estar tomando inocente
refrigerante de seu agrado. Os medicamentos devem ser guardados a sete chaves. Deve haver particular
cuidado com três grupos de medicamentos: a aspirina (muitas vezes com visual e/ou odor agradáveis)
que pode causar grave intoxicação; todos os medicamentos de uso nasal (à exceção do soro fisiológico),
quase sempre derivados da efedrina, que podem levar até à parada cardíaca; e os sedativos de tosse à
base de codeína, narcótico que pode produzir grave depressão respiratória e que nunca deveria ser
prescrito antes dos três anos de idade.

Ferimentos:

Facas, garfos, tesouras e outros objetos cortantes nunca deveriam permanecer ao alcance das mãos das
crianças. Tampouco se permitirá que uma criança de tenra idade ande pela casa levando em suas mãos
ainda inseguras um copo, uma garrafa ou outro objeto de vidro - ela pode cair sobre o mesmo, sofrendo
cortes sérios e múltiplos.

Portas e chaves:

Há apartamentos providos de fechadura dita de segurança, cuja maçaneta externa não gira. Pode ocorrer
que a mãe, estando só com seu filho, e indo atender à porta, a criança, mesmo engatinhando, fechar a
porta com um simples empurrão, deixando a mãe no hall do elevador sem possibilidade de entrar e a
criança presa no apartamento. A partir de certa idade, é preciso remover todas as chaves das portas
internas, pois a criança pode se trancar e não saber como abrir a porta. Os banheiros devem ser providos
de fechaduras tipo borboleta em que a porta pode ser aberta por fora com chave romba, que deverá estar
sempre em local acessível à família.

Elevadores:

Por motivos óbvios, enquanto a criança não atingir certa maturidade, ela não deverá utilizar o elevador a
não ser em companhia de um adulto.

A criança no automóvel:

As viagens à noite não são recomendáveis: geralmente o motorista já está cansado e com
seus reflexos diminuídos. Além disso, à noite qualquer pequeno defeito mecânico tornaria
o reparo mais problemático e demorado. A viagem deverá ser programada para o período
da manhã. A velocidade será moderada, prevendo-se várias paradas em lugar sombreado
para trocar, alimentar e oferecer água à criança, fazer refeições ligeiras, podendo-se, no
dia da viagem, dispensar-se a sopinha e substituí-la por mamadeira. A criança nunca
viajará no banco dianteiro, só ou no colo da mãe; numa freada brusca ou num acidente,
ela pode ser projetada contra o pára-brisa, o que pode ter conseqüências fatais. Ela poderá ser
transportada no banco traseiro e, dependendo de sua idade, no moisés ou em cadeiras próprias, sempre
protegida pelo cinto de segurança. De um modo geral, a criança pequena suporta bem qualquer tipo de
viagem, inclusive aérea, não estando ainda sujeita aos enjôos da criança mais velha.

Educação para o trânsito:

À medida que a criança for crescendo, ela deverá ser educada para o trânsito. Mostre-lhe que é perigoso
brincar em ruas de movimento e lhe ensine a somente atravessar as vias públicas nas respectivas faixas
de segurança. Lembre-se de que ela se espelhará no exemplo dos mais velhos: se o pai, ao dirigir o
automóvel, não respeita os sinais de trânsito, se é um mau motorista, que esperar do filho quando o
mesmo começar a dirigir?

Evite os acidentes domésticos


O perigo também está em casa,
principalmente no caso dos idosos.
Segundo o Sistema Único de Saúde
(SUS), um terço dos atendimentos por
lesões traumáticas nos hospitais do
País ocorre com pessoas com mais de
60 anos. E o mais espantoso é que
cerca de 75% dessas lesões acontecem
dentro de casa, sendo que 34% das
quedas provocam algum tipo de
fratura. A maior parte desses acidentes
(46%) acontece no trajeto entre o
banheiro e o quarto, principalmente à noite. Há ainda o agravante de que a
recuperação do idoso é mais difícil, e durante a convalescença ele fica sujeito a
desenvolver doenças pulmonares e problemas nas articulações. A boa notícia é que
a prevenção é simples e implica apenas a mudança de alguns hábitos.

Causas mais freqüentes

Andar sobre pisos molhados, úmidos ou encerados.

Andar só de meias ou usar chinelos e sapatos mal ajustados.

Móveis no meio do caminho (gavetas abertas, por exemplo), principalmente entre o


quarto e o banheiro.

Escadas com degraus de tamanhos diferentes.

Tapetes nos quartos, banheiros e em outros cômodos da casa.

Pouca iluminação nos ambientes.

Colocar-se em pé em cima de um banco ou cadeira.

Tontura ao levantar-se.

Visão alterada pela idade.

Perda do equilíbrio, muitas vezes causada por remédios.

Enfraquecimento dos ossos e dos músculos do idoso.

Soleiras das portas não niveladas com o chão.

Você também pode gostar