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EMPINAR PAPAGAIOS
Uma brincadeira muito popular entre as crianças é empinar papagaios ou pipas,
antes de fazê-lo observe algumas simples regras:
Nunca empine pipas em locais onde houver cabos elétricos aéreos. A pipa não
pode encostar num cabo elétrico e, se sua linha estiver molhada ou enrolada num
objeto de metal (uma lata, por exemplo), ela se transforma num excelente
condutor de eletricidade;
Não tenha receio de usar sua autoridade de pai ou de adulto para impedir que
crianças empinem pipas em locais onde existem cabos elétricos aéreos;
Explique a elas o risco que correm e indique um local adequado para brincar.
As quedas são acidentes mais comuns. A causa é simples: a maioria dos banheiros
tem piso escorregadio, que freqüentemente se encontra úmido. Muitas quedas, e até
afogamentos, são registrados em banheiras. No banheiro podem ocorrer também
choques elétricos, queimaduras por água quente, além de cortes com giletes e navalhas.
O uso de tapetes de borracha ou tiras antiderrapantes no fundo das banheiras ou
sobre o piso do boxe dos chuveiros evita acidentes.
Pessoas idosas e deficientes físicas correm maior risco de sofrer quedas. A
instalação de barras de ferro junto ao vaso sanitário e ao boxe do chuveiro pode prevenir
quedas.
Não deixe sabonetes e vidros de xampu jogados no piso do boxe ou na banheira.
UMA CASA À PROVA DE QUEDAS
PREVENINDO ACIDENTES
Utilize tapete de borracha antiderrapante no boxe do banheiro;
O piso e o tapete devem ser esfregados freqüentemente, pois o acúmulo de
resíduos pode torná-los escorregadios;
Não deixe tapetes soltos nas escadas;
Acostume seus filhos a não deixar brinquedos espalhados pela casa. Se o espaço
é pouco, delimite uma área para os brinquedos;
Não deixe para depois o conserto de tacos soltos, carpetes descolados, pisos
esburacados;
Não suba em escada móvel sem antes verificar seu estado. Não converse nem se
distraia quando estiver em cima de uma dessas escadas, e evite movimentos
bruscos;
Não permita que as crianças utilizem esse tipo de escada.
As estatísticas mostram que são muitos os acidentes envolvendo crianças e pessoas
idosas. Tenha cuidado especial com elas:
Evite que as crianças tomem banho sozinhas. Se caírem, podem bater a cabeça
numa quina do boxe ou na louça sanitária, o que costuma ser fatal.
Reserve acomodações (camas, cadeiras) sólidas e seguras para as pessoas idosas;
A barra de segurança no boxe do banheiro, por exemplo, é fundamental para
elas;
A recuperação de fraturas ósseas é muito mais difícil para pessoas de idade
avançada.
CIGARROS
Não use cinzeiros muito rasos. Utilize cinzeiros fundos, que protegem mais o
cigarro, evitando que uma cortina esbarre nele ou que caia por descuido no
tapete;
Antes de despejar o conteúdo do cinzeiro no lixo, certifique-se de que os
cigarros estão bem apagados;
MATERIAL COMBUSTÍVEL
Os tecidos sintéticos são muito usados hoje em dia para confecção de tapetes, carpetes,
cortinas, colchas, forrações de estofados e roupas. Eles são altamente inflamáveis. Se
não puder evitá-los, tome todo cuidado para que não entre em contato com o fogo. Basta
uma simples fagulha para o fogo se alastrar em poucos segundos;
ARMAS DE FOGO
Muitas pessoas sentem necessidade de ter armas em casa para se sentirem mais seguras.
Cuidado! Esta "segurança" pode ter conseqüências graves.
Aprenda a conviver com a curiosidade infantil. É seu dever alertar as crianças para os
perigos que as rodeiam.
JANELAS E ESCADAS
POÇOS E TANQUES
Um poço destampado é perigo certo. Coloque uma tampa pesada sobre o poço para que
as crianças não consigam removê-la;
As crianças gostam de subir em tanques de lavar roupa. Se ele estiver mal instalado,
pode cair sobre elas, causando graves ferimentos. O mesmo acontece com privadas e
bidês. Verifique o estado dessas peças em sua casa e oriente seus filhos para não brincar
com elas.
ACIDENTES DOMÉSTICOS
COMO PREVINIR
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Veja também:
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Ele deve orientar a família para a criação de uma verdadeira mentalidade de prevenção
de acidentes, isto é, para que se pense no acidente antes que o mesmo ocorra - assim
como se pensa em determinada doença contra a qual foi aplicada a vacina respectiva. Vejamos, a seguir,
alguns acidentes mais frequentes e como preveni-los.
Quedas:
Na criança pequena, as quedas ocorrem quase sempre porque ela é subestimada. Quedas frequentes e
perigosas ocorrem também do cadeirão - a criança que nela foi colocada não deve ser deixada só nem
por uma fração de segundo. Passando a engatinhar e a andar, o risco maior são as escadas: as crianças
serão protegidas com a colocação de grades ou portões adequados. Todas as janelas acima do térreo
devem ter grades de proteção. Evite pisos escorregadios, principalmente em banheiros, e coloque sempre
um tapete antiderrapante no box do chuveiro.
Queimaduras e choques:
O máximo cuidado deverá ser tomado com a temperatura da água do banho: a criança
somente deve entrar na água já testada pela mãe. Mamadeiras ou alimentos muito quentes
podem queimar toda a boca da criança. Nunca se deve dar uma caixa de fósforos para a
criança brincar - é um "chocalho" perigoso pois, mais cedo ou mais tarde, ela levará à boca
a caixa e/ou os palitos, que contêm substâncias tóxicas; mais cedo ou mais tarde, ela
aprenderá a riscar o palito na caixa,correndo o risco de se queimar ou mesmo de incendiar
a casa. Não permita que a criança se aproxime do fogão: ainda assim, utilize as bocas de trás do mesmo
ou, pelo menos, mantenha os cabos das panelas voltados para dentro. As tomadas de luz devem ser
obturadas através de plugue próprio ou mesmo com esparadrapo. Nunca deixe uma criança tocar em
lâmpadas acesas que estejam ao seu alcance (abajures, por exemplo) - a queimadura será inevitável.
Asfixia (sufocamento):
A asfixia pode ocorrer por corpo estranho ou por imersão. A criança pequena costuma explorar o
ambiente muitas vezes através da própria boca. Todo brinquedo deverá ser analisado com espírito crítico
pelo adulto, verificando quais os possíveis riscos que ele possa oferecer (rodinhas de automóvel, olhos de
bonecas etc.) Em princípio, a criança pequena terá brinquedos grandes (que não caibam na boca),
reservando-se os brinquedos pequenos (peças de montar) para as crianças maiores. Recomenda-se não
utilizar, antes dos três meses de vida, mosquiteiros no berço, nem usar correntes ou fitas no pescoço - há
o risco de sufocação. Quanto à asfixia por imersão (afogamento), devem-se tomar cuidados profiláticos
básicos: nunca deixar a criança sozinha na banheira ou em piscinas.
Intoxicações:
É fundamental fazer-se rigorosa triagem nos armários sob a pia da cozinha, depósito de substâncias
cáusticas, detergentes, produtos de limpeza e até soda cáustica ou formicidas que, quando ingeridos,
podem causar graves e até fatais intoxicações. Nunca transferir para garrafa de refrigerante restos de
detergentes ou de qualquer outro produto de limpeza: a memória visual da criança é surpreendentemente
ótima e assim ela poderá ingerir substâncias altamente tóxicas julgando estar tomando inocente
refrigerante de seu agrado. Os medicamentos devem ser guardados a sete chaves. Deve haver particular
cuidado com três grupos de medicamentos: a aspirina (muitas vezes com visual e/ou odor agradáveis)
que pode causar grave intoxicação; todos os medicamentos de uso nasal (à exceção do soro fisiológico),
quase sempre derivados da efedrina, que podem levar até à parada cardíaca; e os sedativos de tosse à
base de codeína, narcótico que pode produzir grave depressão respiratória e que nunca deveria ser
prescrito antes dos três anos de idade.
Ferimentos:
Facas, garfos, tesouras e outros objetos cortantes nunca deveriam permanecer ao alcance das mãos das
crianças. Tampouco se permitirá que uma criança de tenra idade ande pela casa levando em suas mãos
ainda inseguras um copo, uma garrafa ou outro objeto de vidro - ela pode cair sobre o mesmo, sofrendo
cortes sérios e múltiplos.
Portas e chaves:
Há apartamentos providos de fechadura dita de segurança, cuja maçaneta externa não gira. Pode ocorrer
que a mãe, estando só com seu filho, e indo atender à porta, a criança, mesmo engatinhando, fechar a
porta com um simples empurrão, deixando a mãe no hall do elevador sem possibilidade de entrar e a
criança presa no apartamento. A partir de certa idade, é preciso remover todas as chaves das portas
internas, pois a criança pode se trancar e não saber como abrir a porta. Os banheiros devem ser providos
de fechaduras tipo borboleta em que a porta pode ser aberta por fora com chave romba, que deverá estar
sempre em local acessível à família.
Elevadores:
Por motivos óbvios, enquanto a criança não atingir certa maturidade, ela não deverá utilizar o elevador a
não ser em companhia de um adulto.
A criança no automóvel:
As viagens à noite não são recomendáveis: geralmente o motorista já está cansado e com
seus reflexos diminuídos. Além disso, à noite qualquer pequeno defeito mecânico tornaria
o reparo mais problemático e demorado. A viagem deverá ser programada para o período
da manhã. A velocidade será moderada, prevendo-se várias paradas em lugar sombreado
para trocar, alimentar e oferecer água à criança, fazer refeições ligeiras, podendo-se, no
dia da viagem, dispensar-se a sopinha e substituí-la por mamadeira. A criança nunca
viajará no banco dianteiro, só ou no colo da mãe; numa freada brusca ou num acidente,
ela pode ser projetada contra o pára-brisa, o que pode ter conseqüências fatais. Ela poderá ser
transportada no banco traseiro e, dependendo de sua idade, no moisés ou em cadeiras próprias, sempre
protegida pelo cinto de segurança. De um modo geral, a criança pequena suporta bem qualquer tipo de
viagem, inclusive aérea, não estando ainda sujeita aos enjôos da criança mais velha.
À medida que a criança for crescendo, ela deverá ser educada para o trânsito. Mostre-lhe que é perigoso
brincar em ruas de movimento e lhe ensine a somente atravessar as vias públicas nas respectivas faixas
de segurança. Lembre-se de que ela se espelhará no exemplo dos mais velhos: se o pai, ao dirigir o
automóvel, não respeita os sinais de trânsito, se é um mau motorista, que esperar do filho quando o
mesmo começar a dirigir?
Tontura ao levantar-se.