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Moramos em um planeta que é único. Até hoje, os seres humanos ainda não conseguiram ob-
servar em nenhuma outra localidade do cosmo um local que exista vida como conhecemos
(Figura 1). Sondas já foram enviadas para alguns planetas do nosso sistema solar e o ser hu-
mano já visitou a Lua, mas mesmo com as análises das amostras trazidas do nosso satélite
natural, assim como dos testes realizados pelos laboratórios dentro dos Rovers, enviados pela
Nasa a Marte, ainda não foi possível confirmar vida fora do nosso planeta (Figura 2). Nem
mesmo em suas formas mais simples como bactérias e demais microrganismos.
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Figura 1 – Floresta localizada no planeta Terra. Habitat de inúmeras espécies Figura 2 – Rover de exploração em
marte Imagem de WikiImages por Pixabay
Isso se deve ao fato de inúmeras circunstâncias que tornam a Terra única. Primeiro sua locali-
zação dentro do sistema solar, que possibilita manter uma temperatura média de 25 Graus.
Essa temperatura faz que seja possível encontrar a água em forma líquida, essencial para
muitos processos metabólicos dos seres vivos.
Além disso, a Terra é um planeta que apresenta interações entre diferentes fatores, que possi-
bilitam que a vida se manifeste. De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente, lei nº
6.938, de 31 de agosto de 1981 em seu artigo Art 3º, entende-se por: “meio ambiente, o con-
junto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que per-
mite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Importância do Meio Ambiente
Conforme discutido anteriormente, o meio ambiente é essencial para manter a vida como co-
nhecemos. No Brasil, sua relevância é apresentada na Constituição Federal de 1988, que em
seu Art. 225, descreve que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações”.
Por ser tão único e essencial para a manutenção da vida, é crucial que o meio ambiente
seja preservado e conservado. Desde os primórdios é compreendido que o ser humano por
meios das suas ações, impacta o ambiente. Essas ações antrópicas promovem alterações
que pode apresentar diferentes consequências, como a extinção de espécies, potencialização
de desastres socioambientais, mudanças climáticas, entre outros fatores.
Portanto, deve-se deixar de lado apenas a visão ecológica, de preservar plantas e animais e
sim observar de forma crítica que basicamente todas as alterações realizadas promovem im-
pactos diretamente ao ser humano. É relevante observar que sem o meio ambiente não existe
o ser humano.
Conceitos ecológicos
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Alguns conceitos são importantes para a compreensão do meio ambiente e como suas intera-
ções acontecem, entre elas temos as biológicas sendo representadas pelas relações ecológi-
cas. De acordo com Zibetti e Lima (2013) inicialmente temos o organismo, um indivíduo per-
tencente a uma determinada espécie. Cabe destacar que esse indivíduo naturalmente não se
reproduz com outras espécies e quando isso ocorre, seus descendentes são estéreis.
De acordo com a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, lei nº 14.119, de
13 de janeiro de 2021 em seu artigo Art. 2 temos a seguinte definição para “ecossistema:
complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microrganismos e o seu meio
inorgânico que interagem como uma unidade funcional”.
Nos ecossistemas, a ciclagem de nutrientes mantém uma rede de interação, por esse motivo
ações antrópicas podem causar graves modificações ambientais.
Por que temos a necessidade de preservar e conservar o meio ambiente?
Na proteção do meio ambiente, existem duas palavras importantes com significados diferen-
tes. Primeiro temos a preservação, que seria manter o ambiente em suas características
originas.
Podemos fazer uma analogia ao carro de um colecionador que procura preservar o veículo
com suas características de fabricação. No aspecto ambiental isto se reflete em manter
aquele ambiente intocável. Isso é comum em Área de Preservação Permanente, conhecidas
como (APP).
Por exemplo, um rio deve ter sua vegetação ciliar preservada (Figura 3). Na questão da con-
servação ambiental, temos a visão de manter o ambiente equilibrado conservando suas ca-
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racterísticas, mas ao mesmo tempo utilizar os recursos de forma consciente. Neste caso te-
mos exemplo de algumas unidades de conservação (Figura 4).
Figura 3 – Preservação de vegetação rio Figura 4 – Parque Nacional Serra da Capivara, local onde é permitida a
visitação.
Lubos Houska por Pixabay
A preservação pode seguir diferentes caminhos, entre elas temos a manutenção de habitats,
fundamental para que processos ecológicos continuem acontecendo de maneira equilibrada.
Conservação de recursos hídricos, e neste sentido temos legislações ambientais como por
exemplo o novo código florestal LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, que apresenta me-
didas normativas para a preservação das nascentes e rios.
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Utilização da água de forma racional, apesar de ser um recurso abundante em nosso planeta
apenas uma parcela pequena é de água doce, própria para consumo.
Redução do consumo, procure adquirir itens que sejam realmente necessários e preze pela
sua durabilidade e qualidade. Se não for possível reduzir o consumo, priorize em reaproveitar,
ao reutilizar o item de outra forma. Caso contrário dar uma destinação correta para estes resí-
duos, principalmente com relação aos que podem ser reciclados.
De acordo com a lei 12.305, de 02 de agosto de 2010, os resíduos sólidos são compreendidos
como materiais, substâncias ou objetos oriundos das atividades humanas, que tem potencial
para serem reutilizados ou reciclados, além disso são considerados como um bem econômico
de valor social, que por meio de atividades como a reciclagem e reutilização possibilitam gerar
trabalho e renda. Diferente deste, os rejeitos são os resíduos sólidos, que após esgotadas
todas as possibilidades para a sua reutilização, seguindo processos viáveis economicamente
de tratamento e recuperação, não apresentam outra possibilidade a não ser o seu descarte
final ambientalmente correto (BRASIL, 2010).
Atividade extra
Assista ao documentário Rio de Lama em 360º Sobre a Tragédia em Mariana-MG disponível
em: https://youtu.be/YoG_msiQsKU
Referência Bibliográfica
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BRASIL. Lei no 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 set., 1981.
______. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, DF:
Senado, 5 out., 1988.
______. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a política nacional de resíduos sóli-
dos, altera a lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 03 agosto, 2010.
______. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa;
altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e
11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis no 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 maio, 2012.
______. Institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais; e altera as Leis nº
8.212, de 24 de julho de 1991, 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e 6.015, de 31 de dezembro
de 1973, para adequá-las à nova política. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 jan., 2021.
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1 – Introdução
Entre outras questões que a humanidade busca respostas satisfatórias, está a problemática
ambiental, que ganha destaque. Explicar a necessidade de proteger, restaurar e recuperar o
meio ambiente é pauta recorrente e relevante em âmbito global, e podem ser viabilizadas por
meio de reflexões acerca da ideia de natureza e da relação entre homem e meio.
A legislação brasileira, apresenta a conservação do meio ambiente como a proteção dos re-
cursos naturais e seu uso racional, de modo a garantir sua sustentabilidade, preservação inte-
gral e saudável do meio ambiente às gerações futuras. Para que as futuras gerações possam
desfrutar do meio ambiente preservado, a utilização, ao longo dos tempos, deve ser equitativa
para que estejam bem conservados. Em síntese, a conservação do meio ambiente representa
o conjunto de ações que visam a manutenção da integridade do sistema com qualidade ambi-
ental. No que lhe concerne, a preservação objetiva garantir a integridade e perenidade do
meio ambiente.
amente é reduzida e enfrenta ameaças. Mesmo no Brasil, um país com grande biodiversi-
dade, é preciso estar consciente sobre a forma como são administrados os recursos naturais,
e empregar, sempre que possível, alternativas ambientais sustentáveis e equilibradas de pro-
dução e consumo.
2 – Diferenças entre recuperação e restauração ambiental
Assim, a recuperação deve iniciar pelo diagnóstico, seguida pelo plano de ação que atende os
aspectos socioambientais e estéticos, permite a recuperação da função da vegetação no local
(considerando ou não a composição florística local com espécies que compõe o ambiente);
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evita a erosão do solo; e regula o ciclo da água, do carbono e do nitrogênio (processos bioge-
oquímicos), e proporciona o reequilíbrio ecológico com retorno de sua forma natural.
3 – Importância da Áreas de Preservação
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a su-
pressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
Para mitigar os impactos ambientais ocasionados pela ação natural e antrópica, o Novo
Código Florestal Brasileiro, Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, instituiu: “Art. 1º [...] normas
gerais sobre a proteção da vegetação, Áreas de Preservação Permanente e áreas de
Reserva Legal; [...]” (BRASIL, 2012), e as estabelece como essenciais. Ainda, encontra-se no
Código Florestal os conceitos e funções de ambas:
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Em síntese, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são constituídas a partir de carac-
terísticas específicas da sua geografia (áreas impróprias para uso devido declividade) ou hi-
drografia (nascentes), por isso não é obrigatória em todas as propriedades rurais. Mas toda
propriedade rural precisa manter sua Área de Reserva Legal (ARL), ou seja, área com cober-
tura vegetal nativa, e considerar os percentuais mínimos em relação à extensão do imóvel.
A rigor, significa dizer que ambas, APPs e ARLs, são espaços essenciais para a biodiversi-
dade, contribuem para o equilíbrio e manutenção dos sistemas que integram e exercem pa-
péis ecológicos importantes, proteger e manter os recursos hídricos, de conservar a diversi-
dade de espécies animais e vegetais, e de controlar a erosão do solo e os consequentes as-
soreamentos e poluição dos cursos d'água.
Importante salientar que essas áreas, APPs e ARLs, não podem sofrer interferência humana,
condição essencial para potencializar sua capacidade de manutenção da biodiversidade, as-
segurar o equilíbrio ecológico e promover a manutenção da vida com qualidade. Contudo, por
vezes, essa condição e lograda pela ação antrópica, que prioriza o desenvolvimento
econômico.
4 – Relação do meio ambiente com a segurança do trabalho
Você sabia que meio ambiente e segurança do trabalho tem relação direta, inclusive com as
práticas sustentáveis que conduzem uma empresa?
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Isso mesmo! O meio ambiente e a segurança do trabalho são assuntos intimamente conecta-
dos. Lembrando que o risco está sempre presente, em todos os ambientes. Porém, o que não
pode ocorrer é a ameaça concretizar-se, tampouco deve haver exposição e vulnerabilidade,
tanto do homem, quanto do ambiente, condições que evita o risco transformar-se em
acidente.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
A proteção do local de trabalho deve ser integrada e atender colaboradores, meio ambiente e
sociedade. Por isso, torna-se fundamental promover uma cultura empresarial que zela pela
proteção da saúde e integridade física dos funcionários e do meio ambiente, uma das finalida-
des básicas da segurança do trabalho. Também é necessário o alinhamento da sustentabili-
dade com as práticas empresariais implementadas, pois elas pesam na tomada de decisão
estratégica da empresa.
A prevenção do meio ambiente está presente nas NRs, a exemplo da NR – 12 cujo objetivo é
garantir que máquinas e equipamentos sejam seguros para o uso do trabalhador, pois tam-
bém causam interferência no meio ambiente e segurança do trabalho (BRASIL, 2019). Ainda,
a NR – 09 “9.1.1 [...] estabelece os requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a
agentes físicos, químicos e biológicos quando identificados no Programa de Gerenciamento
de Riscos – PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às medidas de prevenção para os
riscos ocupacionais” (BRASIL, 2020). Exemplos que evidenciam a relação direta entre meio
ambiente e segurança do trabalho, também presente em outras NRs.
Atividade extra
As Áreas de Conservação Ambiental: Uma visão multidisciplinar – Disponível em:
https://enanparq2016.files.wordpress.com/2016/09/s13-01-almeida-l.pdf.
A Lei da Água: Novo Código Florestal (2015) - documentário brasileiro que retrata a importân-
cia das florestas para o sistema hídrico do Brasil. Disponível em:
https://youtu.be/jgq_SXU1qzc.
Referência Bibliográfica
BRASIL. Ministério da Economia. Portaria no 6.735, de 10 de março de 2020 - Aprova a nova
redação da Norma Regulamentadora nº 09 - Avaliação e Controle das Exposições
Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
12 mar. 2020. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Legislacao/SST_Legislacao_Port
arias_2020/Portaria-SEPRT-n.-6.735-Altera-a-NR-09.pdf. Acesso em:24 mar. 2021.
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29/01/2022 02:05 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Aspectos da conservação ambiental
_____. Presidência da República. Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a pro-
teção da vegetação nativa; [...] e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
28 maio 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2012/Lei/L12651compilado.htm>. Acesso em: 23 mar. 2021.
_____. Presidência da República. Decreto no 97.632, de 10 de abril de 1989. Dispõe sobre a
regulamentação do artigo 2°, inciso VIII, da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 abr. 1989. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/d97632.htm>. Acesso em 22 mar.
2021.
_____. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
5 out. 1988. Disponível em:
<https://bvc.cgu.gov.br/bitstream/123456789/3363/1/constituicao_da_republica_do.pdf>.
Acesso em: 12 mar. 2021.
Estranhou essa explicação?
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29/01/2022 02:12 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Biodiversidade
1 – Introdução
Bem-vindo ao nosso estudo sobre Biodiversidade. Este estudo ajudará você a conhecer mais
sobre o tema Biodiversidade, sua importância e conservação. O termo biodiversidade (etimo-
logicamente, do grego biós significa “vida” e diversidade significa “variedade”, “multiplicidade”)
possibilita diferentes interpretações e seu conceito é relativamente novo.
A definição mais conhecida de biodiversidade foi definida pela Convenção sobre Diversidade
Biológica (CDB), o primeiro tratado intergovernamental que aborda especificamente o tema. A
Convenção está entre os principais instrumentos internacionais sobre meio ambiente, atual-
mente é o principal fórum mundial sobre as questão ambientais. A CDB foi lançada durante a
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), reco-
nhecida como Rio-92 o ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, e pelo Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Ela (CDB) definiu, em seu artigo 2, o con-
ceito de termos, entre eles Diversidade Biológica ou Biodiversidade que significa:
Portanto, biodiversidade é a multiplicidades de formas de vida que há no planeta e engloba a
riqueza de espécies, suas moléculas e genes, passando pelo nível de espécies e famílias, e
chega aos ecossistemas e biomas formados pelas comunidades de espécies, que abrange
microrganismos, fungos, insetos, plantas, aves, mamíferos etc.
A Convenção estabeleceu três objetivos principais, a serem cumpridos, são eles: a conserva-
ção da diversidade biológica; o uso sustentável de seus componentes; e a partilha justa e
equitativa dos benefícios derivados dos recursos genéticos, e refere-se à biodiversidade em
três níveis: recursos genéticos, espécies e ecossistemas. (BRASIL, 2008).
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Muitos países têm dedicado esforços, desde a criação da CBD, no sentido de reconhecer, va-
lorizar e conservar a biodiversidade, zelando pelo uso sustentável dos recursos naturais. A bi-
odiversidade brasileira está entre as mais ricas do mundo, com impressionante número de es-
pécies da flora e da fauna, localizadas, principalmente, nos Biomas da Mata Atlântica, Floresta
Amazônica e Cerrado. Por isso, o Brasil é reconhecido o país da mega diversidade.
2 – Papel da biodiversidade na qualidade de vida
As atividades humanas têm causado alterações nos ecossistemas naturais, pois perturbam,
alteram e até mesmo destroem a estrutura e a função do sistema natural, causando prejuízos
e perdas à biodiversidade, condição que reflete e impacta na qualidade de vida das popula-
ções. Com o reconhecimento das consequências causadas pelas ações antrópicas ao meio
ambiente e, consequente prejuízo a biodiversidade, surgiram as ações de importância e valo-
ração ambiental e do potencial da biodiversidade para a economia humana. Nesse sentido,
Alho (2012, p. 152) destaca que:
Portanto, é fundamental conservar a biodiversidade, para tal é necessário o esforço conjunto,
intergovernamental e interinstitucional, para preservar um patrimônio de valor inestimável, mas
que é colocado em risco cotidianamente, devido ações antrópicas. Nesse contexto, destaca-
mos que a biodiversidade tem papel fundamental no meio ambiente, ela envolve ações ativas
e dinâmicas na interação entre as espécies, entre elas e seus meios, constituindo-se em um
sistemas que fornecem serviços ambientais indispensáveis para a vida na Terra.
3 – Indicadores ambientais
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Aplicar as normas do grupo ISO 14.000 é o ponto de partida para a elaboração de planos de
ação e tomada de decisões que possibilitarão mitigar impactos ambientais e alcançar a
sustentabilidade.
4 – Agrotóxicos e seus impactos
O Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, atingiu 500 mil toneladas/ano em 2014
(LAZZERI, 2017; BOMBARDI, 2017), esse valor representa cerca de 20% do total de agrotóxi-
cos comercializados no mundo (BOMBARDI, 2017; VASCONCELOS, 2018), com tendências
de aumentar.
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É importante destacar que a administração incorreta e uso excessivo de agrotóxicos está en-
tre as principais potencialidades de poluição do solo, dos recursos hídricos, de outros cultivos
e, devido a administração ou uso desses produtos, ocorre a contaminação humana, principal-
mente à dos agricultores ou trabalhadores rurais, devido à exposição. Por isso é importante
que todos os trabalhadores, em especial os agricultores, realizem os cursos e treinamentos
das Normas Regulamentadoras, nesse caso, em específico, a Norma Regulamentadora 31
(NR-31) aborda, entre outros temas, a prevenção de acidentes com agrotóxicos; treinamento
sobre segurança, saúde do trabalho e preservação do meio ambiente. A NR-31 objetiva:
Caso os produtores rurais e trabalhadores agrícolas estejam informados, aumentam as possi-
bilidades de evitar riscos de acidentes, como contaminação humana e poluição ambiental. A
contaminação dos trabalhadores ocorre devido a exposição, por períodos prolongados, uso
contínuo, manuseio inadequado, alta toxicidade de muitos agrotóxicos, uso fragmentado ou
não uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Outros fatores que podem ter in-
fluência é falta de informação e treinamento, ausência ou má higienização dos equipamentos
e roupas do trabalhador, após contato com o produto, entre outros fatores, e a soma disso
gera consequências com efeitos danosos à saúde, como intoxicações devido a exposição ou
pelo consumo de alimentos e água contaminada com resíduos. Pesquisas tem revelado au-
mento da contaminação, por agrotóxicos, de alimentos e água, preocupando organizações e
sociedade.
Em geral, a contaminação humana, por agrotóxicos, ocorre pela exposição ocupacional, se-
guida pela exposição ambiental, que consiste na acumulação dos produtos químicos no ar,
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água e solo (SOARES; FARIA; ROSA, 2017). Outra forma de contaminação humana se dá
pelo consumo de alimentos e relações estabelecidas pelo homem com o meio ambiente, cau-
sando prejuízos no organismo humano, a curto e longo prazo. Assim, os agrotóxicos podem
gerar consequências à saúde, bem como, causar degradação ambiental e alterações signifi-
cativas nos ecossistemas.
Portanto, o risco de contaminação humana e poluição ambiental, por agrotóxicos, é uma pos-
sibilidade real com danos socioambientais e efeitos deletérios às populações, seja pela expo-
sição, contaminação do lençol freático, reservatórios de água potável, produção de alimentos,
indispensáveis para a manutenção da vida, existência e sobrevivência dos seres vivos.
5 – Riscos de acidentes de trabalho com animais
Entre os fatores que colocam em perigo e podem afetar a integridade física e moral do traba-
lhador estão os riscos de acidente por animais, principalmente peçonhentos, em geral, atrela-
dos as atividades de campo, floresta, fazenda, jardinagem, limpeza e outros.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Notificações de Agravos (SINAN), entre 2017 e
2018, as ocorrências de acidentes são mais comuns para picadas de cobras, aranhas e es-
corpiões. Os acidentes com cobras e, consequente envenenamento, são responsáveis por
mais de 38% dos casos de óbito (BRASIL, 2020a). Acidentes ofídicos demandam internações
hospitalares, por vezes, por longos períodos, inclusive em centros de tratamento intensivo,
além do risco de sequelas temporárias com reabilitação prolongada e, por vezes,
incapacitada.
Conforme informações do SINAN, nos últimos anos, tem aumentado significativamente o nú-
mero de acidentes com animais, principalmente peçonhentos. Entre os fatores dessa circuns-
tância estão as alterações causados pelo homem no meio ambiente, condição que modifica o
habitat natural dos animais e os leva a migrar, por exemplo. Para evitar ou mitigar os riscos de
acidentes com animais, os trabalhadores precisam estar equipados, ou seja, é essencial o uso
dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como botas cano alto, luvas de couro, per-
neira, por exemplo, atendendo as diretrizes da NR-31. De acordo com a Diretoria de Vigilância
Epidemiológica de Santa Catarina, o uso de botas pode impedir cerca de 80% dos acidentes
com cobras (SANTA CATARINA, 2018).
Oportuno salientar que, a NR-31.2 “[...] se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuá-
ria, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, verificadas as formas de relações de traba-
lho e emprego e o local das atividades.” (BRASIL, 2020b). Os trabalhadores precisam conhe-
cer e seguir as diretrizes da NR-31 que determina como medidas de proteção individual o for-
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29/01/2022 02:12 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Biodiversidade
Atividade extra
BRASIL. Senado Federal. Convenção sobre Diversidade Biológica e Legislação Correlata.
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<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_isoref&pid=S0103-
40142012000100011&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 08 Abr. 2021. Próxima
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29/01/2022 02:12 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Biodiversidade
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SANTA CATARINA. Diretoria de Vigilância Epidemiológica – Dive. Dive alerta para riscos de
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<http://dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/635-dive-alerta-para-os-riscos-de-acidentes-
por-animais-peconhentos-no-verao>. Acesso em: 10 abr. 2021.
SOARES, D. F.; FARIA, A. M.; ROSA, A. H. Análise de risco de contaminação De águas sub-
terrâneas por resíduos de agrotóxicos no município de Campo Novo do Parecis (MT), Brasil.
Eng Sanit Ambient., v.22, n.2, mar/abr, 2017, pp. 277-284.
Estranhou essa explicação?
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"Gestão ambiental envolve planejamento, organização, e orienta a empresa
a alcançar metas [ambientais] especificas, em uma analogia, por exemplo,
com o que ocorre com a gestão de qualidade. Um aspecto relevante da ges-
tão ambiental é que sua introdução requer decisões nos níveis mais eleva-
dos da administração e, portanto, envia uma clara mensagem à organização
de que se trata de um compromisso corporativo.Próxima
A gestão ambiental pode
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Todavia, para que processo de conservação ambiental seja seguido é preciso normas que re-
gulamentem ações diretas ao ambiente. Assim, temos a Política Nacional do Meio Ambiente
(PNMA), de 1981, o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), o Conselho Nacional do
Meio ambiente (CONAMA) e vários outros órgãos estatais que auxiliam na implementação de
medidas para o controle da qualidade ambiental (FORNO, 2017).
Somente com leis e normas é possível gerenciar e organizar recursos tão valoroso como o
meio ambiente. A série das ISO 14000 é outra ferramenta, que auxiliam na manutenção de
um ambiente de qualidade. Composta por um conjunto de normas que exemplificam essa
questão, dentre elas a ISO 14001 na qual há um elaborado conjunto de itens a serem cumpri-
dos para o Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
A maneira mais simples de entender este sistema é que ele pertence a uma constante
cíclica, e deverá compreender etapas como planejamento, execução, verificação e ação e de-
pois deve retornar novamente ao primeiro item, ou seja, esse sistema deve ser constante-
mente reavaliado e aprimorado.
[...] o SGA segundo a norma NBR ISO 14001 (a mais difundida mundial-
mente), faz com que o processo produtivo seja reavaliado continuamente,
refletindo na busca por procedimentos, mecanismos e padrões comporta-
mentais menos nocivos ao meio ambiente.
De acordo com Druziam e Santos (2006) a norma ISO 14001:2004 apresenta os requisitos
para que um SGA possibilite as organizações desenvolver e implementar política e objetivos
que abordem os requisitos legais significativos e informações sobre aspectos ambientais.
Segundo os mesmos autores a NBR ISO 14001 detalha a metodologia conhecida como
(PDCA) do inglês Plan-Do-Check-Act que pode ser traduzida para o português como Planejar-
Executar-Verificar-Agir. Esses processos podem ser compreendidos como:
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Planejar: Estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os
resultados em concordância com a política ambiental da organização.
Executar: Implementar os processos. Verificar: Monitorar e medir os proces-
sos em conformidade com a política ambiental, objetivos, metas, requisitos
legais e outros, e relatar os resultados. Agir: Agir para continuamente melho-
rar o desempenho do sistema de gestão ambiental (DRUZIAM, SANTOS,
2006 p. 4).
Portanto é através de conjuntos de normas como as ISO 14000, que é possível se fazer cum-
prir os cuidados básicos com o meio ambiente no âmbito empresarial. Neste contexto, entram
as empresas e os seus trabalhadores. Todo ambiente de trabalho, principalmente seu entorno
é concebido pela gestão ambiental e para tanto, deve estar dentro das normas, visando evitar
impacto ao meio ou provocar o menor possível.
É possível afirmar que com o avanço da tecnologia, está mais fácil encontrar estas informa-
ções. Principalmente com a internet, pois a partir do momento que existem leis e normas, elas
estão registradas, assim como o cumprimento ou não por determinada instituição economica-
mente ativa.
A diferença entre gestão empresarial e gestão ambiental é o foco dessa administração. Cada
um se propõe a realizar, desenvolver, rumar todas as suas forças objetivando o melhor de-
sempenho. Ou seja, todo o enfoque está direcionado na empresa ou no ambiente.
Quando confrontamos as duas gestões, ambas precisam caminhar lado a lado para coexistir.
Assim conforme descrito anteriormente é necessário a criação de normas para não ferir os ob-
jetivos uma da outra. Como no caso da gestão empresarial objetivar somente as intenções de
apenas uma instituição, e a ambiental ao contrário ser mais ampla, no sentido de estar pre-
sente não somente em um, mas vários contextos e situações. As normas são mais restritivas
no que diz respeito a gestão empresarial.
Traduzindo, toda empresa precisa desenvolver além da sua própria gestão empresarial, uma
parcela da gestão ambiental direcionada aos seus objetivos e possíveis impactos, seja por
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29/01/2022 02:25 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Gestão Ambiental
Atividade extra
Assista ao vídeo: Importância do gerenciamento ambiental https://www.youtube.com/watch?
v=LbV8O4yWm10
Referência Bibliográfica
CORAZZA, R. I. Gestão ambiental e mudanças da estrutura organizacional. ERA-eletrônica,
São Paulo, v. 2, n. 2, dezembro de 2003.
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29/01/2022 03:37 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Desenvolvimento sustentável
1 – Introdução
Por isso, torna-se indispensável adotar medidas de conservação desses recursos objetivando
sua disponibilidade futura, bem como mitigar, caso não seja possível extinguir os impactos
ambientais ocasionados pela exploração (ação humana). Nesse contexto, os elementos da
natureza (água, flora, fauna, solo, entre outros) carecem de cuidados e a adoção de medidas
de conservação, para que haja disponibilidade futura, mas também para mitigar, caso não seja
possível eliminar, os impactos ambientais ocasionados pela exploração predatória, e sem
ônus para o meio ambiente e a sociedade.
2 – Desenvolvimento sustentável: histórico do conceito
Em 1972, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, na
cidade de Estocolmo, por isso, Conferência de Estocolmo, onde foi oficialmente declarado o
conceito de Desenvolvimento Sustentável (DS). A elaboração do conceito de DS foi impor-
tante, tinha o proposito de vincular as noções de crescimento e desenvolvimento econômico
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29/01/2022 03:37 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Desenvolvimento sustentável
com a preservação da natureza, algo que, até então, eram questões vistas de forma
independente.
Realizada no Rio de Janeiro, em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, reconhecida como Rio-92 ou ECO-92, contou com cerca de
200 representantes governamentais (Chefes de Estado e delegações), evidenciando a rele-
vância das questões ambientais no início da década de 1990. A conferência foi palco de um
balanço das dificuldades existentes e os avanços atingidos, e culminou na elaboração de im-
portantes documentos que ainda são referências nas discussões ambientais. O principal obje-
tivo, da Rio-92, estava no propósito de que se todos os países fossem em busca do mesmo
padrão de desenvolvimento dos países ricos (considerados como desenvolvidos), não haveria
disponibilidade de recursos naturais para atender a demanda de todos sem causar prejuízos
irreversíveis ao meio ambiente.
- A Agenda 21, cuja elaboração iniciou na Conferência de Estocolmo (1972), que traça o
plano de ações e metas que estabelecem avanços nas condições de proteção do planeta e
seu desenvolvimento sustentável.
3 – Agenda 21
Inicialmente destacamos que o termo "agenda" está colocado no sentido de intenção de mu-
dança para um modelo de civilização no qual predomine o equilíbrio ambiental e a justiça en-
tre as nações (FIOCRUZ, 2000).
A Agenda 21 é considerada o principal documento produzido na Rio-92, ela contém uma série
de compromissos acordados entre os países participantes, que assumiram o desafio de incor-
porar os princípios do DS em suas políticas públicas. Com o reconhecimento mundial sobre a
necessidade de instituir o DS na relação entre desenvolvimento e meio ambiente, os governos
delinearam, na Agenda 21, um programa com uma série de ações para afastar-se do modelo
insustentável. Nesse viés, Oliveira Filho (2014, p. 6), corrobora relatando que:
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29/01/2022 03:37 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Desenvolvimento sustentável
Este documento (Agenda 21) instituiu a importância e necessidade de cada país comprome-
ter-se a refletir, global e localmente, sobre como governos, setor público e privado, organiza-
ções não-governamentais e demais setores da sociedade poderiam cooperar na busca de so-
luções e melhorias para os problemas socioambientais. Em outras palavras significa dizer
que, a Agenda 21 extrapolou as fronteiras ambientais para abordar os padrões de desenvolvi-
mento e suas consequências ao meio ambiente, convergindo para atividades que preservam
e recuperam os recursos naturais, dos quais dependem o desenvolvimento e crescimento
econômico.
O programa explicita, dentre as medidas que podem ser adotadas por governos e sociedade
civil em geral, para o desenvolvimento pautado na sustentabilidade, as áreas de ação: prote-
ger a atmosfera; mitigar ou eliminar o desmatamento, a perda de solo e a desertificação; pre-
venir a poluição da água e do ar; e impedir a destruição das populações de peixes e promover
o gerenciamento segura dos resíduos tóxicos. Ainda, fazem parte das ações a pobreza e a dí-
vida externa dos países em desenvolvimento; padrões insustentáveis de produção e con-
sumo; e pressões demográficas e a estrutura da economia internacional (ONU, s/d). Com a
finalidade de garantir apoio aos objetivos da Agenda 21, ficou estabelecido, em 1992, pela
Assembleia Geral, a Comissão para o DS.
A partir do compromisso assumido pelo Brasil durante a RIO-92, a Agenda 21 Brasileira, foi
elaborada em parceria entre governo e diferentes setores da sociedade brasileira. Seu pre-
paro ocorreu entre 1996 e 2002, e implementada em 2003, num processo de elaboração con-
duzido pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 Brasileira
(CPDS). A Agenda 21 nacional estabelece cinco temas básicos e 21 objetivos que tem possi-
bilidades de tornar o país um exemplo de proteção ambiental pelo fortalecimento da economia
e justiça social (BRASIL, 2004).
4 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS
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Os ODS foram estabelecidos em 2015, oficialmente em vigor desde 2016 e, até 2030, deve-
rão ser cumpridos por todos os países. Vale lembrar serem fruto da Cúpula Mundial do
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 (2012), através de um grupo de trabalho que prepa-
rou o projeto da agenda. Nesse sentido, os ODS são um apelo universal da ONU como ação
para erradicar a pobreza, resguardar o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham paz
e prosperidade.
Essencialmente, os ODSs podem ser considerados um guia aos países que se compromete-
ram com o desenvolvimento global até 2030. Eles foram desenvolvidos com a finalidade de
produzir um conjunto de 17 objetivos que possam suprir os desafios ambientais, políticos e
econômicos mais urgentes enfrentados pelo nosso planeta. Os objetivos são integrados, con-
dição que possibilita o envolvimento e a abordagem de questões frequentemente conexas
com outros.
São 17 objetivos da ODS - 16 temáticos e um (1) trata dos meios de implementação -, desdo-
brados em 169 metas e 253 indicadores, conforme o Relatório de Indicadores para os ODSs
(BRASIL, 2021a), juntos formam o núcleo da Agenda 2030. A seguir apresentamos a relação
dos 17 ODSs (Figura 1), elaborados na reunião da Cúpula de Desenvolvimento Sustentável
(BRASIL, 2021b).
São 17 objetivos para transformar nosso planeta. Juntos, os objetivos traçam um plano univer-
sal para alcançar um futuro melhor para todos. Pois, abarcam distintos aspectos do desenvol-
vimento social, crescimento econômico e preservação ambiental. Assim, as ações previstas
estabelecem um caminho a ser seguido, indicam onde devemos chegar em 2030, e exibem
novos mercados e oportunidades para empresas em todo o mundo. Contudo, o sucesso da
agenda está vinculado às políticas e programas de desenvolvimento de cada nação
signatária.
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29/01/2022 03:37 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Desenvolvimento sustentável
5 – Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST)
Para alcançar seu objetivo a PNSST deverá ser praticada em articulação contínua com as
ações de governo na área das relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde,
com a adesão voluntária das organizações representativas de trabalhadores e empregadores,
conforme Art. III do Decreto nº 7.602/2011. (BRASIL, 2011). Sobre as ações, no âmbito da
PNSST, consta no Art. IV que estas devem estar presentes no Plano Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho (Brasil, 2011). Sobre as responsabilidades no âmbito do PNSST, constata-
se, Decreto nº 7.602/2011, no “Art. V -São responsáveis pela implementação e execução da
PNSST os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social, sem pre-
juízo da participação de outros órgãos e instituições que atuem na área” (BRASIL, 2011).
Em 2012 foi criado o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) em res-
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posta às orientações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), quanto à saúde e segu-
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29/01/2022 03:37 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Desenvolvimento sustentável
Entre as ações propostas pelo PNSST, destacam-se como as principais: promover a saúde e
a qualidade de vida dos colaboradores; prevenir acidentes e doenças ocupacionais; evitar óbi-
tos; e eliminar e mitigar os riscos à saúde presentes nos ambientes de trabalho; e, ainda, pres-
tar auxílio aos acidentados. Por isso, é importante promover ações cotidianas que contribuam
com o melhor desempenho na área de Saúde e Segurança do Trabalho nas organizações.
Atividade extra
FIOCRUZ. Agenda 21 do Brasil: Um projeto de Nação. Resumo. 2000. 70p. Disponível em:
<https://www.unicamp.br/fea/ortega/agenda21/brasil.htm>. Acesso em: 31 mar. 2021.
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29/01/2022 03:37 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Desenvolvimento sustentável
Referência Bibliográfica
FIOCRUZ. Agenda 21 do Brasil: Um projeto de Nação. Resumo. 2000. 70p. Disponível em:
<https://www.unicamp.br/fea/ortega/agenda21/brasil.htm>. Acesso em: 31 mar. 2021.
ONU – Organização das Nações Unidas – Brasil. A ONU e o meio ambiente. s/d. Disponível
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em: <https://brasil.un.org/pt-br/91223-onu-e-o-meio-ambiente>. Acesso em 31 mar. 2021.
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29/01/2022 03:49 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Legislação Ambiental
Para a proteção do meio ambiente no Brasil existem legislações específicas voltadas à con-
servação e preservação ambiental. O país apresenta considerável gama de leis. Essa ampli-
tude é pouco observada em outros países. Todavia apesar de ter uma das legislações ambi-
entais mais rigorosas do mundo, falha na aplicação e cumprimento das mesmas.
Dentre as principais, é possível listar de forma cronológica a Lei 6.938 de 1981, que aborda a
Política Nacional do Meio Ambiente. Nesta política é apresentado no Art 6º o Sistema
Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), que por sua vez, descreve os órgãos e entidades da
União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios, assim como suas funções instituí-
das pelo Poder Público, buscando a proteção e o melhoramento da qualidade ambiental
(BRASIL, 1981) (Figura 1).
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29/01/2022 03:49 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Legislação Ambiental
I - Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de
água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; II - a utili-
zação racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte
aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;
Essa política conhecida como Leis das Águas, apresenta aspectos relevantes para o uso ade-
quado deste recurso. Por exemplo, destinando como uso prioritário em períodos de estiagem
para seres humanos e dessedentação de animais.
No ano de 2007, apresenta-se a Lei 11.445 que institui a Política Nacional de Saneamento
Básico. O Art. 1º afirma que a “[...] Lei estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento
básico e para a política federal de saneamento básico”.
Em 2010 surge a Lei 12.305 que traz a Política Nacional de Resíduos Sólidos. No Art. 4º é
apresentado que
[...] a Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne o conjunto de princípios,
objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo
Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito
Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao ge-
renciamento ambientalmente adequado dos resíduos Próxima
sólidos. (Brasil, 2010)
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Essa legislação apresenta as principais condutas que auxiliam de forma a organizar a destila-
ção dos resíduos com o intuito de minimizar os impactos ambientais.
No quesito ambiental uma das leis mais recentes é de 2012, popularmente conhecido como
Novo Código Florestal Brasileiro, lei 12.651, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa.
Como objetivo o novo código apresenta:
Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação,
áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a explora-
ção florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem
dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais, e
prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objeti-
vos (Brasil, 2012).
A lei 12.621 apresenta normas para a proteção das vegetações que margeiam rios e nascen-
tes. Proporcionando melhora na qualidade da água ao conservar essas localidades, bem
como melhora o fluxo gênico de espécies locais.
A relação das normas regulamentadoras e o meio ambiente.
Conforme descrito anteriormente, no Brasil existem várias leis que auxiliam na proteção ambi-
ental. No ambiente de trabalho temos as normas regulamentadoras (NRs). No total existem 36
normas e destas algumas têm ampla afinidade com os aspectos ambientais. Uma delas é a
NR 09 que apresenta a avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos,
químicos e biológicos.
Essa norma estabelece os requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a estes
agentes. Em outras palavras estabelece os requisitos para avaliar as exposições dos trabalha-
dores a agentes físicos, químicos e biológicos quando identificados no Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR) apresentado na NR 01. Tendo como meta a preservação da
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saúde e da integridade dos trabalhadores (NRs 09). Vale destacar que além desta, outras NRs
incorporam o meio ambiente em suas análises.
Meio ambiente do trabalho
Conforme observado, nós seres vivos estamos dentro do meio ambiente. E isso não seria di-
ferente no local de trabalho, no qual os trabalhadores interagem diretamente com os fatores
ambientais. Por isso, é muito comum encontrar a expressão meio ambiente do trabalho. De
acordo com Fernandes (2006, p.04 apud GIONGO, GIONGO, 2009, p. 120):
“O meio ambiente de trabalho é, na verdade, o local de trabalho do trabalha-
dor, podendo ocorrer em um meio ambiente artificial ou construído, ou
mesmo em um ambiente natural, embora sua ocorrência seja menos fre-
quente, haja vista a existência de alguma intervenção humana que possibi-
lite a sua fruição”.
Assim, podemos afirmar que o meio ambiente do trabalho é uma dimensão do ambiente. Por
isso, os princípios do direito ambiental, dentre eles precaução, prevenção e o poluidor-paga-
dor também são aplicáveis neste local. Desta forma, para melhor qualidade de trabalho apli-
cam-se as leis descritas no início deste resumo.
Atividade extra
Assista ao vídeo sobre a lei das águas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=bH08pGb50-k
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29/01/2022 03:49 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Legislação Ambiental
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7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e
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dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 maio, 2012.
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29/01/2022 03:49 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Legislação Ambiental
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29/01/2022 12:26 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Licenciamento Ambiental
1 – Introdução
Bem-vindo ao nosso estudo sobre Licenciamento Ambiental. Este estudo ajudará você a co-
nhecer mais sobre o licenciamento ambiental, uma ferramenta empregada no território brasi-
leiro, tem por objetivo exercer o controle prévio e acompanhar o curso de atividades que utili-
zam recursos naturais, que tenham potencial ou sejam poluidoras, ou ainda, possam causar
degradação do meio ambiente, conforme a Lei n.º 6.938 de 1981 (BRASIL, 1981) que trata da
Política Nacional de Meio Ambiente. Sobre a definição de licenciamento ambiental o Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama), na Resolução n.º 237, de 1997, Art. 1.º, destaca:
Portanto, os procedimentos de licenciamento ambiental são emitidos pelo poder público, con-
cebido por órgãos ambientais. Ao empreendedor compete a obrigatoriedade e responsabili-
dade de buscar o licenciamento ambiental, desde as etapas iniciais de planejamento até a
efetivação da instalação e funcionamento, junto aos órgãos competentes. O licenciamento
ambiental é uma exigência legal, tem prazo de validade determinado e regras a serem segui-
das e configura-se uma importante ferramenta da Política Nacional de Meio Ambiente.
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29/01/2022 12:26 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Licenciamento Ambiental
Todas as empresas devem ter a licença ambiental para atuar, exceto aquelas que não estão
listadas no Anexo I - Resolução Normativa Conama n° 237/1997, como: empresas que reali-
zam atividades com baixíssimos impactos ambientais; ou ainda, aquelas que possuem com-
provante de dispensa do licenciamento, por órgão competente (BRASIL, 1997).
Conforme a Resolução Conama no 237/1997, em seu Art. 8.º, às três principais modalidades
de licenciamento ambiental são: licença prévia (LP), licença de instalação (LI) e licença de
operação (LO) (BRAISL, 1997). Essas três fases ou tipos de licenças diferem entre si, cada
uma refere-se a uma etapa distinta do processo, e segue uma sequência lógica e ordenada
de afazeres que possibilitam a empresa receber, dos órgãos fiscalizadores do meio ambiente,
em âmbito municipal ou estadual, a concessão de operação.
3 – Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
As ações humanas tem potencial de gerar consequências ambientais. Para conter o potencial
de danos e garantir a conservação ambiental e de seus recursos ecologicamente equilibrados,
foram criadas diferentes leis e políticas ambientais. Neste cenário, o Estudo de Impactos
Ambientais (EIA) é uma das ferramentas de controle preventivo para medir e avaliar as impli-
cações e consequências ambientais resultantes de um determinado empreendimento, ação
ou projeto.
O EIA, de acordo com o estabelecido pela legislação ambiental brasileira – normatizado pela
Resolução Conama n.º 001/1986, complementada, pela Resolução Conama n.º 237/1997 - é
um documento de natureza técnica, direcionado à sustentabilidade, que visa apresentar, em
detalhes, as informações sobre um conjunto de informações, levantadas por especialistas da
área, referentes ao empreendimento e o meio ambiente local.
4 – Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
RIMA é estabelecido pela legislação ambiental brasileira – normatizado pela Resolução n.º
O
001/1986 do Conama e, complementarmente, pela Resolução n.º 237/1997 -, trata-se de do-
cumento ou relatório conclusivo do EIA. Este relatório faz a interação entre as etapas operaci-
onais do empreendimento e o Meio Ambiente. Ele reflete as conclusões relativas ao levanta-
mento de campo (EIA) para que o órgão responsável realize a análise com objetivo de apro-
var o licenciamento ambiental do empreendimento ou projeto.
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29/01/2022 12:26 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Licenciamento Ambiental
No caso do EIA, seu objeto é realizar o diagnóstico das potencialidades naturais e socioe-
conômicas, bem como identificar possíveis impactos do empreendimento e as prováveis medi-
das propostas para mitigar, compensar e controlar esses impactos. Enquanto ao RIMA com-
pete apresentar as informações essenciais, de modo que a população tenha clareza e conhe-
cimento das vantagens e desvantagens do empreendimento e as consequências ambientais
de sua implementação.
Atividade extra
_____. Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. DOU,
Poder Executivo, Brasília, DF, 02 set. 1981. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em: 12 abr. 2021.
Referência Bibliográfica
_____. Lei n.o 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. DOU,
Poder Executivo, Brasília, DF, 02 set. 1981. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em: 12 abr. 2021.
Estranhou essa explicação?
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29/01/2022 12:38 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Gerenciamento de Riscos de Desastres
No aspecto dos riscos de desastres, com base nesta mesma afirmação apresentada Porto
(2000) de que os riscos podem ser definidos como uma probabilidade da ocorrência de um
dano, temos a seguinte equação apresentada por Narváez, Lavell e Ortega (2009):
Risco = Ameaça x Vulnerabilidade x Exposição. Próxima
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29/01/2022 12:38 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Gerenciamento de Riscos de Desastres
Em outras palavras, podemos citar que para que um risco se consolide em um desastre, é
necessário existir uma ameaça, uma vulnerabilidade e a presença da exposição humana inte-
ragindo entre si.
Assim, a fórmula proposta por Narváez, Lavell e Ortega (2009), traz a seguinte situação: se
em determinada região acontecer um elevado evento de precipitação e nessa localidade o re-
levo com solo exposto apresentar uma considerável inclinação. A saturação do solo devido à
alta quantidade de água proveniente da chuva, pode ocasionar um deslocamento de massa e
assim promover o movimento do solo. Causando impactos locais para as espécies daquela
localidade.
Neste caso, podemos constatar que a alta taxa de precipitação é considerada como uma
ameaça, em virtude da inclinação do relevo, que configura uma vulnerabilidade.
No aspecto do desastre natural, além destes fatores, os seres humanos devem estar presen-
tes no sistema. Ou seja, se naquela região ocorrer em conjunto da precipitação elevada, re-
levo com solo exposto com considerável inclinação e a presença de humanos vivendo nas
proximidades, que poderiam ser nas encostas, temos o elo final para a concretização desta
cadeia de eventos.
Caso a localidade venha a deslizar o impacto será direto na população humana. Com base
nessa informação, podemos concluir que o desastre natural só se concretiza quando temos a
exposição da população.
Assim, os desastres podem ser classificados de acordo com a sua origem ou causa pri-
mária do agente causador. Podendo ser (1) desastres naturais, conforme descrito no texto an-
terior, aqueles deflagrados por processos ou fenômenos naturais. E (2) desastres tecnológi-
cos, conceituados como aqueles desencadeados por condições tecnológicas ou industriais,
incluindo neste grupo os acidentes, procedimentos perigosos, falhas na infraestrutura ou ativi-
dades humanas específicas, que podem gerar danos (MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO
NACIONAL, 2012).
Por estarem presentes no cotidiano das sociedades, diferentes estratégias são apresentadas
para contrapor a problemática dos desastres. Dentre elas temos as ações da gestão de riscos
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29/01/2022 12:38 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Gerenciamento de Riscos de Desastres
de desastres, que são organizadas por um conjunto de cinco medidas que podem ser realiza-
das em conjunto com à comunidade, sendo (1) prevenção, (2) mitigação, (3) preparação, (4)
resposta e (5) reconstrução (BRASIL, 2012). De acordo com o decreto 10.593 de 24 de de-
zembro de 2020, compreende-se como ações de (1) prevenção, medidas direcionadas para a
otimização de ações que evitem a conversão de risco em desastre; (2) mitigação, medidas
aplicadas para reduzir ou evitar os riscos de desastres; (3) preparação, medidas direcionadas
a potencialização de ações de respostas, as quais proporcionem minimizar danos e perdas;
(4) resposta, medidas emergenciais, empregadas durante ou após a ocorrência do desastre,
com o objetivo de socorrer a população e (5) recuperação, medidas aplicadas após a passa-
gem de desastre, com vistas a reestabelecer a normalidade no sistema impactado.
Além destas ações, que são descritas na PNPDEC, Lei 12.608 de 2012, os autores Narváez,
Lavell e Ortega (2009) comentam sobre uma sexta ação, definida como geração de conheci-
mento. Esta por sua vez, é importante ao promover conhecimentos por meio das experiências
das demais ações descritas acima.
Atividade extra
Assista ao vídeo: Tragédia na região serrana do Rio completa 10 anos e 103 vítimas ainda es-
tão desaparecidas: <https://www.youtube.com/watch?v=vXShSwJiMvg>
Assista ao documentário:
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29/01/2022 12:38 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Gerenciamento de Riscos de Desastres
Referência Bibliográfica
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 09 – Programa de prevenção de riscos
ambientais, 2019. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-09-atualizada-2019.pdf
Acesso em: 27 abril 2021.
NARVÁEZ, L.; LAVELL, A.; ORTEGA, G. P. La Gestión del Riesgo de Desastres: Un enfoque
basado en procesos. 1a ed. Lima: Secretaría General de la Comunidad Andina, 2009.
Disponível em: <http://www.comunidadandina.org/predecan/doc/libros/procesos_ok.pdf>.
Acesso em: 12 de ago. 2019.
Porto M. F. S. Análise de riscos nos locais de trabalho: conhecer para transformar. Cad
Saúde Trab. 2000. Disponível em:
<http://normasregulamentadoras.files.wordpress.com/2008/06/riscos_trabalho.pdf> Acesso
em: 27 abril 2021.
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29/01/2022 12:53 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição atmosférica
1 – Introdução
Bem-vindo ao nosso estudo sobre Poluição Atmosférica ou do Ar. Este estudo ajudará você a
conhecer mais sobre a poluição do ar, ocasionada pelo lançamento de alguma substância na
atmosfera, pela sua concentração apresenta potencial de contaminação humana e ambiental.
O homem que vive em sociedade, produz lixo continuamente, assim como outros resíduos
que poluem o meio ambiente, inclusive o ar.
Há uma grande variedade de substâncias que podem causar a poluição atmosférica, desde
gases e partículas sólidas ou líquidas, de origem natural (vulcões, neblina, grãos de pólen, de-
composição e outros), ou artificial, resíduos das atividades antrópicas lançadas na atmosfera
(queima de combustíveis fosseis, mineração, queimadas, uso de aerossóis, etc.), que podem
ser nocivas à saúde humana e ambiental. Portanto, a poluição atmosférica é causada por múl-
tiplos fatores e está entre os maiores riscos ambientais. Poluente atmosférico é, portanto, toda
substância presente no ar com capacidade de torná-lo impróprio e prejudicial à saúde humana
e ambiental.
2 – Tipos de poluição do atmosférica
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29/01/2022 12:53 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição atmosférica
O lançamento de substâncias na atmosfera ocasiona a poluição do ar pelos chamados polu-
entes atmosféricos. Eles existem em forma de gases ou partículas originárias, e podem ser
classificadas em fontes naturais (grãos de pólen) ou fontes artificiais, originadas pelas ativida-
des antrópicas (queimadas, gás metano resultante do processo digestivo de animais).
Sobre as formas de dispersão da poluição, elas dividem-se em duas formas: fontes fixas ou
estacionárias e fontes móveis ou difusas. As fontes fixas produzem cargas pontuais e concen-
tradas de poluentes, em local fixos. As fontes de poluição móveis, compostas por processos
naturais ou artificiais em movimento, emitem cargas difusas na atmosfera.
A poluição atmosférica pode ocorrer em diferentes escalas, desde microambientes, por exem-
plo, residências, e pode estender-se em diferentes proporções até chegar a escala global,
como é o caso do efeito estufa e redução da camada de ozônio. Oportuno salientar que a di-
mensão do consumo humano, na sociedade moderna, predispõe as condições de ampliar a
emissão de poluentes atmosféricos com possibilidades de causar outros efeitos danosos, em
todos os níveis, inclusive globais.
3 – Classificação dos poluentes atmosféricos
A variedade de substâncias poluentes que podem ser encontradas na atmosfera é vasta, con-
dição que dificulta a possibilidade de compor uma classificação (ESPIRITO SANTO, 2006). Os
agentes poluidores do ar podem ser divididos ou classificados em poluentes primários e se-
cundários, também são classificados por sua composição (orgânicos e inorgânicos) e seu es-
tado físico (material particulado, gases e vapores.
Os poluentes primários são aqueles emitidos e lançados diretamente por uma fonte de polui-
ção (veículos). Já os poluentes secundários formam-se na atmosfera, onde passam por rea-
ções químicas, ou seja, são formados a partir da interação do meio com o poluente primário,
portanto, constituintes naturais da atmosfera.
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29/01/2022 12:53 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição atmosférica
Os poluentes atmosféricos orgânicos, tem como principal elemento de sua composição o car-
bono (por exemplo, os hidrocarbonetos compostos somente de carbono e hidrogênio). Em re-
lação ao estado físico, os gases, em condições normais de temperatura e pressão, não so-
frem condensação e são encontrados no estado gasoso.
Portanto, as substâncias consideradas poluentes não são as únicas a ser consideradas no
processo de contaminação atmosférica, é necessário considerar outros parâmetros, também
relevantes, como: as fontes de emissão, o grau de exposição dos receptores, e a concentra-
ção dos poluentes e sua interação.
4 – Padrões de qualidade do Ar
Os padrões de qualidade do ar referem-se a uma normatização ou regulamento que estabe-
lece as formas de gerenciar a qualidade do ar, definindo a concentração máxima permitida de
cada poluente atmosférico. São esses valores de concentração que estipulam os padrões de
qualidade ideias para a preservação da saúde humana e ambiental, devido os riscos da
poluição.
Cada nação tem seus padrões de regulamentação da qualidade do ar. O Conselho Nacional
de Meio Ambiente (Conama) é órgão responsável pela regulamentação dos padrões de quali-
dade do ar brasileiro. Compete ao Conama, cuidar da preservação ambiental e dos recursos
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29/01/2022 12:53 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição atmosférica
A qualidade do ar é avaliada pelo Conama, por medições realizadas no ambiente para identifi-
car seu índice qualitativo. O levantamento quantifica a presença ou não de substâncias polui-
doras. São sete substâncias, classificadas entre agentes poluidoras primárias e secundárias,
consideradas as principais poluentes ao meio ambiente, denominadas indicadores. As subs-
tâncias agentes poluidoras são: partículas inaláveis (PM10) e partículas totais em suspensão
(PTS); bem como fumaça; dióxido de enxofre (SO2); monóxido de carbono (CO); e Dióxido de
Nitrogênio (NO2); além do Ozônio (O3).
Esse grupo de poluentes é usado como referência da qualidade do ar, pois seus malefícios à
saúde humana são comprovados e com base nesses parâmetros, são realizadas medidas
que objetivam monitorar a qualidade atmosférica. Caso uma das sete substâncias, considera-
das indicadoras, ultrapassarem o limite de concentração permitida de poluente, estará cau-
sando agravos à saúde pública, pois estarão em risco à integridade humana e ambiental.
Vale lembrar que a qualidade atmosférica é resultado dos processos dinâmicos e interativos
do sistema atmosférico, um complexo conjunto de fatores com destaque a dimensão das
emissões, topografia, relevo e meteorologia, condições que interferem na dispersão das
substâncias.
5 – Efeitos da poluição atmosférica na saúde humana e ambiental
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29/01/2022 12:53 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição atmosférica
A poluição atmosférica está entre os principais fatores de risco à saúde, principalmente pela
expansão dos grandes centros urbanos e o crescimento populacional, o que contribui, e muito,
para a má qualidade do ar. É fato, todas as populações estão exposta aos poluentes atmosfé-
ricos, em menor ou maior proporção, dependendo do local que habita.
A interação entre as fontes de poluição e a atmosfera vão definir o nível de qualidade do ar,
responsável pelo aparecimento de efeitos adversos da poluição atmosférica sobre os recepto-
res (seres vivos e materiais). Diversos estudos que abordam a poluição atmosférica e seus
efeitos na saúde humana e ambiental comprovam que, as substâncias poluentes causam con-
sequências aos organismos vivos, ainda que as concentrações estejam em níveis inferiores
aos determinados pela legislação. Entre as substâncias poluentes, o material particulado des-
taca-se, está entre os principais, é extremamente nocivo à saúde humana.
Oportuno lembrar que, a exposição humana e ambiental aos poluentes atmosféricos tem im-
plicações acentuadas e plurais quanto à sua abrangência. Essa condição é global, está pre-
sente em países em desenvolvimento ou desenvolvidos, e a população, doentes ou não, sofre
as consequências, que podem levar a morte, devido os efeitos da poluição atmosférica no or-
ganismo. Entre as implicações à saúde estão, principalmente, doenças pulmonares crônicas,
enfisemas, cardiovasculares, além de câncer.
Diante do cenário que envolve a poluição atmosférica e seus impactos à saúde humana e am-
biental, devido a exposição contínua, constata-se a necessidade urgente de ações e práticas
preventivas como economia de energia e otimização da estrutura energética; sensibilização,
conscientização e capacitação humana; monitoramento contínuo dos níveis de poluentes do
ar; e gerar novas tecnologias a fim de evitar o agravamento da situação.
Atividade extra
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29/01/2022 12:53 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição atmosférica
<https://iema.es.gov.br/Media/iema/CQAI/Relatorios_anuais/IEMA_CQAI_Relat%C3%B3rio_A
nual_da_Qualidade_do_Ar_2019.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2021.
Anexo 1 - Resolução n.º 491, de 19 de novembro de 2018. Dispõe sobre padrões de quali-
dade do ar. Disponível em:
<https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content
/id/51058895/do1-2018-11-21-resolucao-n-491-de-19-de-novembro-de-2018-51058603>.
Acesso em: abr. 2021.
Referência Bibliográfica
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29/01/2022 12:53 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição atmosférica
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29/01/2022 13:02 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição do solo
O solo é um dos bens mais preciosos para a manutenção da vida na Terra (Figura 1). Muitos
seres vivos dependem exclusivamente deste recurso. Por isso, manter esse meio equilibrado
é fundamental para a manutenção da qualidade da vida.
Um dos maiores problemas está na poluição deste ambiente, que causa consequências de-
sastrosas, com impactos diretos na vida das populações humanas. Para minimizar essas
ações, algumas leis surgiram no Brasil com intuito de priorizar a manutenção da qualidade dos
solos.
Em 1975 surge a lei nº 6.225 que entre seus objetivos, descreve que algumas terras somente
poderão ser cultivadas ou utilizadas para fins econômicos mediante a aplicação de planos de
proteção ao solo, especialmente no que tange o combate à erosão (BRASIL, 1975).
são utilizados para melhoramento das produções. Todavia, esses produtos trazem con-
sequências desastrosas, pois alguns elementos químicos podem ficar contidos no solo ou se-
rem carregados pela água.
Um dos principais efeitos é o acúmulo de metais pesados no solo, que podem ficar na área
por anos ou podem ser bioacumulados por organismos dentro de uma cadeia alimentar.
Geralmente apresentando-se em maiores concentrações nos organismos do topo da cadeia
alimentar (predarores). Esses elementos podem interagir de diferentes formas com os indiví-
duos, e no aspecto mais complexo podem causar graves danos que levam a morte.
Este é um dos motivos pelos quais os solos devem ser conservados, mantendo suas caracte-
rísticas naturais. Portanto, é necessário que sejam observados diferentes indicadores para
averiguar a qualidade do solo. Entre eles os principais são os biológicos, físicos e químicos.
Com base nestes indicadores é possível observar a atual qualidade do solo e procurar realizar
alterações necessárias para melhorá-la.
Eventualmente se a água for utilizada para a irrigação de plantas ou para consumo, não
sendo previamente tradadas, podem causar a contaminação de trabalhadores provocando
consequências graves, como infecções intestinais e urinárias.
Além da problemática da poluição do solo, que causam consequências diretas a saúde hu-
mana. Outro desafio está na manutenção da qualidade do solo. Muitas atividades humanas
estão constantemente causando impactos que promovem a destruição do solo. Dentre elas os
desmatamentos e queimadas, que possibilitam a desertificação. Bem como a aplicação de
técnicas de agricultura insustentáveis que promovem as escassezes de recursos, impossibili-
tam a manutenção do cultivo de algumas espécies vegetais. Apesar de não serem considera-
das formas de poluição essa degradação do solo promove impactos na qualidade de vida dos
trabalhadores.
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29/01/2022 13:02 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição do solo
Atividade extra
Assista ao documentário Rio de Lama em 360º Sobre a Tragédia em Mariana-MG disponível
em: https://youtu.be/YoG_msiQsKU
Referência Bibliográfica
ARAÚJO, E. A. de. et al. Qualidade do solo: conceitos, indicadores e avaliação. Revista
Brasileira de Tecnologia Aplicada nas Ciências Agrárias, v. 5, n. 1, p. 187-206, 2012
BRASIL. Lei nº 6.225, de 14 de julho de 1975. Dispõe sobre discriminação, pelo Ministério da
Agricultura, de regiões para execução obrigatória de planos de proteção ao solo e de combate
à erosão e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 14 jul. 1975.
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29/01/2022 13:02 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Poluição do solo
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29/01/2022 14:28 Exercícios - Proteção do meio ambiente - Poluição hídrica
1 – Introdução
Bem-vindo ao nosso estudo sobre Poluição Hídrica ou da água. Este estudo ajudará você a
conhecer mais sobre as questões relativas à poluição hídrica. O ciclo hídrico é essencial para
os organismos vivos, garante a circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a at-
mosfera, tendo a energia solar como principal impulsionador, associada à gravitação e rotação
da Terra.
O conceito de ciclo hidrológico, fazer referência ao movimento e à troca contínua de água, nos
distintos estados físicos, que se dá na Hidrosfera, entre a água presente na atmosfera, no
solo, na flora, e as águas superficiais e subterrâneas.
O contínuo fluxo de troca de água está diretamente relacionado ao sol. Ele fornece energia
para o transporte da água presente na superfície terrestre para a atmosfera, processo denomi-
nado evaporação, e à gravidade, cujo processo faz com que a água condensada precipite, ao
atingir a superfície terrestre, escoa até os córregos, rios e oceanos; ou ainda, pode infiltrar ou
percolar no solo até atingir as águas subterrâneas. Contudo, uma parte da água que precipita
não chega ao solo, fica retida na vegetação e irá evaporar.
A água que infiltra no solo poderá evaporar diretamente para a atmosfera e ser absorvida pela
vegetação e, posteriormente, devolvida a atmosfera pela transpiração, processo denominado
evapotranspiração, que ocorre em áreas onde o ar e a água dividem espaços com as partícu-
las do solo. Além disso, parte da água infiltrada poderá atingir a zona saturada, entrar na circu-
lação subterrânea, recarregar os aquíferos e contribuir com o aumento da água armazenada.
2 – Poluição Hídrica
As ações antrópicas ocasionam contaminação e poluição dos recursos hídricos de forma de-
sordenada, principalmente nas últimas décadas. Sperling (1993, p. 54) destaca que “As conta-
minações são originárias, principalmente do lançamento de águas residuais domésticas e in-
dustriais em rios e lagos. A poluição em um ambiente aquático envolve, processos de ordem
física, química e biológica”. Portanto, a água torna-se poluída quando sofre alterações em sua
composição e torna-se inutilizada, sem serventia para o consumo humano e demais ativida-
des essenciais.
Neste sentido, andamos na contramão das prerrogativas da Declaração Universal dos Direitos
da Água, que destaca em seu “Art. 7º. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem
envenenada.” Organização das Nações Unidas – ONU (1992). Significa dizer que a água
deve ser utilizada com consciência e discernimento, preservando-a de modo a manter a quali-
dade das águas disponíveis para que todos possam usufruir dela.
O percalço está nas ações e atividades humanas, pois a poluição da água está diretamente
relacionada às formas de uso e ocupação do solo, a urbanização, a geração de efluentes[1]
domésticos e industriais, aos processos produtivos da pecuária e agricultura. A relação das
atividades desenvolvidas na área de abrangência de uma bacia hidrográfica estão relaciona-
das a risco de poluição, pois tudo que é gerado neste espaço acaba escoando para o leito do
rio.
Entre os poluentes mais comuns dos recursos hídricos estão, principalmente, bactérias, vírus,
parasitas, fertilizantes, agrotóxicos, medicamentos, nitratos, fosfatos, plásticos, resíduos fecais
e metais pesados. Por vezes, esses elementos podem ser invisível ou inodoros, portanto, não
modificam a coloração ou sabor da água. Por isso, é importante realizar o biomonitoramento,
uma ferramenta de avaliação da saúde dos ecossistemas de rios, que fornecerá elementos
para uma análise integrada da qualidade hídrica. Os dados físicos, químicos e biológicos obti-
dos no diagnóstico possibilitam conhecer a qualidade das águas das bacias hidrográficas, em
geral, usadas para o abastecimento humano e demais usos essenciais.
As causas da poluição da água podem ocorrer por fatores naturais, por exemplo, a filtração de
mercúrio presente na crosta terrestre, com capacidade de contaminar córregos, rios, lagoas,
barragens, lençóis freáticos e oceanos. Já os fatores artificiais ou antrópicos, mais comuns,
ocorrem devido às ações humanas no meio ambiente, trazem consequências negativas à
saúde humana, ambiental e econômica, por exemplo, perda dos recursos hídricos para o
abastecimento humano e demais usos essenciais, perda de habitat de diferentes espécies,
algumas em risco de extinção, entre outros.
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Nesse sentido, Luz (2010, p. 43) destaca que “[...] o homem demanda água de qualidade e
produz efluentes poluídos e poluidores que são lançados em corpos de água como rios, mar e
lagos, incapazes, muitas vezes, de processar e purificar naturalmente esta carga excedente
de poluição”. Esse é um dos percalços, o despejo cotidiano de lixo e esgotos, não tratados,
nos leitos dos rios, é responsável por uma fatia significativa da poluição das águas superfici-
ais, além de que o lançamento desses produtos, nos cursos d’água, aumentam a quantidade
de nutrientes provenientes de materiais orgânicos e causa a eutrofização, em geral, responsá-
vel pela morte de muitos organismos vivos.
Os ecossistemas naturais têm capacidade de decompor, até certo limite, a matéria orgânica
gerada pelas atividades humana. Porém, quando a entrada de efluentes orgânicos (industri-
ais, domésticos e outros que podem ser líquidos ou gasosos) resultantes da ação artificial ou
antrópica, são maiores que a capacidade de decomposição que ecossistema aquático possui,
surgem as transformações negativas e as consequências no meio ambiente.
A água é o recurso mais importante para a vida na Terra, por isso, é essencial evitar a sua po-
luição que se constitui em um grave problema socioambiental e econômico, logo, demanda de
ações imediatas, das esferas governamentais e de toda população.
3 – Efeitos da poluição hídrica na saúde humana e ambiental
Com o crescimento da população humana e suas tecnologias, os impactos gerados nos recur-
sos hídricos aumentaram e passaram por diversificação, desde a produção e lançamento de
esgotos domésticos e industriais, a erosão dos solos pelos processos agrícolas e urbaniza-
ção, a edificação de obras como usinas hidrelétricas, desassoreamento de rios, drenagem, ca-
nalização e produtos químicos tóxicos, além de outros processos que alteram a qualidade da
água.
Esses processos, originários da ação humana, andam a passos largos, e tem trazido con-
sequências para o próprio homem, como: águas contaminadas e poluídas, escassez e au-
mento nas doenças e produção de alimentos, além do gravame das doenças à população,
comprometendo a saúde e o bem-estar físico. Para Ribeiro (2014) os principais problemas de
saúde estão associados a qualidade da água disponível à população, aliados a outros fatores.
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29/01/2022 14:28 Exercícios - Proteção do meio ambiente - Poluição hídrica
Nesse sentido, as iniciativas e articulações para integrar as questões ambientais à saúde, são
de longa data, “[...] como é o caso de mobilizações da sociedade frente à poluição das águas
e à exposição humana decorrente da contaminação química ambiental [...]”. (BRASIL, 2007,
p. 19).
Diante do contexto, pode-se constatar que o homem pode ser acometimento de doenças pro-
venientes da falta de qualidade e quantidade de água disponível. Além de que é na água po-
luída que estão os maiores riscos à saúde humana, afinal, não é possível ter qualidade de
vida sem consumir água de boa qualidade. Muitas doenças que afetam a população tem ori-
gem ou são transmitidas pela água de qualidade insatisfatória, principalmente em áreas, locais
ou regiões onde a infraestrutura é precária, por exemplo, em países em desenvolvimento.
De modo geral, os efeitos da poluição dos recursos hídricos causam danos à saúde humana e
ambiental, desde o empobrecimento dos ecossistemas aquáticos à contaminação da cadeia
alimentar, além de doenças e mortalidade dos seres vivos, em geral. Ainda, aliada aos riscos
da poluição hídrica tem-se a falta de conhecimento e informação, que também tem relação
com a persistência de doenças infecciosas. Verifica-se, no contexto, que são necessárias
ações que possibilitem melhorias na qualidade da água e nas condições de saúde à popula-
ção, para tal, é importante que os órgãos governamentais criem estratégias e, em conjunto
com a sociedade, as coloque em prática, efetivando melhores resultados.
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29/01/2022 14:28 Exercícios - Proteção do meio ambiente - Poluição hídrica
O tema é proteção dos recursos hídricos é relevante e está intimamente relacionado com a
preservação e manutenção da vida na Terra. É fato, os organismos vivos dependem da água,
com relação direta com a saúde e esta faz conexão com a qualidade do recurso hídrico.
Diante da relevante importância da água, bem natural de uso comum, contudo não entendido
mais como infinito e em abundância, entende-se o destaque dado à proteção do meio ambi-
ente no texto constitucional, Art. 225, no caput consta: “Todos têm direito ao ambiente ecologi-
camente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, im-
pondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as pre-
sentes e futuras gerações.” (BRASIL, 1988).
Cerca de uma década após, em 1997, foi criada a lei no 9.433 que instituiu a Política Nacional
de Recursos Hídricos (PNRH) possibilitando a criação de instrumentos legais para efetivar a
proteção, estabelecendo a efetiva atuação do Poder Público. Assim, fica explicito que, no
Brasil, existem águas de propriedade particular, e bem de domínio público (lei no 9.433/1997).
A legislação evidencia que a água é pública e, principalmente a água doce, por ser escassa,
em consequência ao uso e poluição irracional ao nível global, possibilita realizar uma tutela
mais rígida em relação à preservação e proteção desse recurso, em âmbito nacional, sendo
essencial conservar desse recurso natural e finito com qualidade para os usos comuns das
gerações atuais e futuras, visando a manutenção da vida em todas as suas formas.
[1] Efluentes são os resíduos líquidos e gasosos resultantes das atividades humanas.
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29/01/2022 14:28 Exercícios - Proteção do meio ambiente - Poluição hídrica
Atividade extra
Agência Nacional das Águas (ANA). Ciclo hidrológico. Disponível em: <https://youtu.be/vW5-
xrV3Bq4>. Acesso em: 19 abr. 2021.
Referência Bibliográfica
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Subsídios para construção da
Política Nacional de Saúde Ambiental. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde.
Brasília, Ministério da Saúde, 2007. Disponível em:
<https://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/subsi_miolo.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2021.
_____. Constituição da República Federativa do Brasil. DOU, Brasília, DF, 5 out. 1988.
Disponível em:
<https://bvc.cgu.gov.br/bitstream/123456789/3363/1/constituicao_da_republica_do.pdf>.
Acesso em: 12 mar. 2021.
DECLARAÇÃO Universal dos Direitos da Água. Histoire de L´Eau, Georges Ifrah, Paris,
1992. Disponível em:
<http://www.dhnet.org.br/direitos/direitosglobais/textos/direitos_aguas.html>. Acesso em 05
fev. 2021.
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29/01/2022 14:40 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Biossegurança
No ambiente de trabalho existem diversos riscos pelos quais os seres humanos podem estar
expostos. Muitas vezes, esses eventos não são observados, pois alguns trabalhadores não
possuem a percepção de que esses riscos podem causar situações que provocam danos di-
retos às suas vidas (Figura 1).
nais, que são todos os riscos pelos quais os profissionais estão expostos em seu ambiente de
trabalho.
Existem cinco grupos de riscos ocupacionais. Dentre eles temos os riscos físicos, biológicos,
de acidentes, químicos e ergonômicos. No ambiente de trabalho é muito importante realizar o
mapeamento desses riscos. Uma estratégia para isso é a elaboração de mapas de risco, con-
forme estabelecido na NR 05, por meio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, po-
pularmente conhecida como CIPA. Esse mapa, expresso de forma gráfica, possibilita apresen-
tar aos trabalhadores,de forma simples, os principais riscos e o seu grau, aos quais eles estão
expostos.
Quando não é possível realizar a neutralização desses riscos no ambiente de trabalho, é rele-
vante que sejam utilizados equipamentos de proteção. Dentre eles temos duas categorias,
uma descrita como EPCs, os Equipamentos de Proteção Coletiva e outra descrita como EPIs,
os populares Equipamentos de Proteção Individual.
Vale destacar, que o uso do EPI é indispensável nos ambientes em que o risco não pode ser
neutralizado. O empregador deve estar ciente e comunicar sobre o uso desses equipamentos
aos seus funcionários. Somente com o uso adequado desses recursos será possível evitar
inúmeros problemas que podem ocasionar danos ou até mesmo a perda de vidas humanas.
Um exemplo prático das observações destes riscos, são as atividades realizadas na agricul-
tura. Nesta área, os funcionários estão expostos a inúmeros fatores, dentre eles podemos ci-
tar, riscos mecânicos, químicos e biológicos. Portanto, o uso adequado desses equipamentos
de proteção pode proporcionar maior segurança para o desenvolvimento destas atividades.
Além do uso dos equipamentos, para promover melhores condições de trabalho aos funcioná-
rios, algumas normas podem ser utilizadas, entre elas temos a NR 31, que apresenta a segu-
rança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aquicul-
tura. O Brasil é um país que apresenta grande expansão do setor agropecuário. Nesse ramo
temos a agricultura. Uma das atividades que mais poluem o solo. Todavia, apesar de saber
deste fato, um dos principais problemas está na segurança da qualidade de vida dos funcioná-
rios ao realizarem a aplicação de agrotóxicos. Portanto o empregador deve fornecer capacita-
ções que possibilitem ao empregado noções de percepção dos potenciais riscos ao manipular
esses elementos.
Cabe enfatizar que no Brasil existe a Lei n° 7.802 de julho de 1989 que dispõem dentre outras
informações, sobre a embalagem e rotulagem de agrotóxicos. Apresentando as principais in-
formações que devem estar presentes nas embalagens para evitar potenciais riscos à saúde
humana, e de demais seres vivos. Todavia informações relacionadas especialmente aos im-
pactos provocados dentro das cadeias alimentares, ou seja, nas interações ecossistêmicas,
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29/01/2022 14:40 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Biossegurança
não são obrigatórias de estarem apresentadas nas embalagens. E descrito na lei a impotência
de mencionar os efeitos prejudiciais sobre a saúde do homem, dos animais e sobre o meio
ambiente. Contudo é relevante salientar que as substâncias constituintes dos agrotóxicos ao
serem absorvidas por organismos vivos, podem ser transferidas por meio das interações entre
as espécies, impactando toda uma cadeia de seres dependentes deste fluxo de energia.
Atividade extra
Assista ao vídeo: Técnica de lavagem correta das mãos passo a passo. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6EFG_u41LpE
Referência Bibliográfica
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29/01/2022 14:56 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Saneamento Básico
1 – Introdução
Bem-vindo ao nosso estudo sobre Saneamento Básico. Este estudo ajudará você a conhecer
mais sobre as questões relativas ao Saneamento Básico. O desenvolvimento do saneamento
remontam às mais antigas culturas, é assunto de interesse da sociedade, visto que impacta
diretamente na vida dos cidadãos. Essas ações têm como objetivo alcançar a salubridade e,
em decorrência, saúde da população. As atividades relativas aos serviços de saneamento são
essenciais e com características de universalidade.
Saneamento básico é definido pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) como
“conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de: abastecimento de água po-
tável [...]; esgotamento sanitário [...]; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos [...]; drena-
gem e manejo de águas pluviais urbanas [...]” (BRASIL, 2019, p. 24). O intuito, conforme o
conjunto de serviços, é preservar ou transformar as condições do meio ambiente com a inten-
ção de prevenir enfermidades e promover a saúde, proporcionar melhorias na qualidade de
vida da população, e à produtividade do indivíduo, bem como facilitar a atividade econômica.
O ODS 6, tem como proposito assegurar que todos tenham acesso à água potável e sanea-
mento, independente da condição social, econômica e cultural, conforme destacam a meta 1 –
“Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos”, e
meta 6.2 – “Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos
para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessida-
des das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade”. (BRASIL, 2021).
De acordo com o Novo Marco Legal do Saneamento Básico (lei no 14.026/ 2020), Art. 3º:
Portanto, o setor de saneamento básico é responsável pelos serviços de abastecimento de
água potável, coleta e tratamento de esgotos, bem como a efetivar a limpeza e manejo de re-
síduos sólidos (lixo), com vistas a atender toda a população brasileira, como explicitado nas
metas do Novo Marco Legal do Saneamento Básico. A lei no 14.026/2020, define em seu Art.
11B, a universalização do fornecimento de água potável para 99% da população e atender
90% da população com coleta e tratamento de esgoto, além de garantir a intermitência do
abastecimento, até o final de 2033 (BRASIL, 2020). As atividades de saneamento básico são
essenciais e no Brasil ainda há muito o que avançar para atingir as metas propostas pelo
Novo Marco Legal.
A falta de saneamento básico causa diferentes impactos à saúde humana e ao ambiente natu-
ral, seus serviços são essenciais para o desenvolvimento global e local, o que possibilita me-
lhorar a qualidade de vida das pessoas. Sua universalização e aperfeiçoamento tem potencial
para contribuir com a área da saúde, por exemplo, na redução de doenças, mortalidade de
vulneráveis, principalmente crianças e idosos; educação, empregabilidade e o turismo. Ainda,
será benéfico para o meio natural, pois, serão mitigados os prejuízos à fauna e à flora.
Portanto, os impactos e as agressões, tanto ao homem, quanto ao meio ambiente, serão re-
duzidos, além das possibilidades de ampliar os benefícios que contribuem na melhoria da
qualidade de vida.
No nosso cotidiano, por vezes, não nos damos conta da relevância do saneamento básico,
tampouco de sua presença em nossa vida. Porém, é por meio dele que ocorrem os serviços
de tratamento e distribuição da água que recebemos em nossa residência, a qual passa por
processo de tratamento físico e químico, tornando-a segura para o uso e consumo.
Ele (saneamento básico) é responsável pela coleta, tratamento e distribuição da água, assim
como a coleta e tratamento de esgotos gerados nas indústrias, residências e outros imóveis,
mantendo-os distantes da população e tratando-os para evitar que polua os recursos hídricos
e prejudique o ecossistema aquático e terrestre. Ainda, é responsável pelo manejo da água
pluvial (chuva) que é drenada e transportada até os mananciais hídricos, por meio das gale-
rias, o que evita alagamentos; e também pela coleta de resíduos sólidos em todos os imóveis,
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29/01/2022 14:56 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Saneamento Básico
com o objetivo de manter o ambiente limpo, os quais podem ser destinados para a recicla-
gem, aterro sanitário ou usados na produção de energia elétrica.
No Brasil, as atividades deste setor remontam à década de 1970, quando o serviço era pres-
tado por órgãos públicos. No ano de 1971, o governo federal criou o Plano Nacional de
Saneamento (PLANASA). Mais de três décadas depois, em 2007, foi aprovada a lei de
Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico n° 11.445/2007, que regulamentou e estabe-
leceu diretrizes para o saneamento básico brasileiro, com o estabelecimento de metas e
ações para atingir a universalização do saneamento até 2033.
Atualmente, os próprios municípios são responsáveis por elaborar seu Plano Municipal de
Saneamento Básico (PMSB), apresentando as políticas públicas, planos e metas a serem
aplicadas no serviço setor. Eles são fiscalizados pelas Agências Reguladores e pelo Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), a partir de dados disponibilizados pelos
prestadores de serviço.
2 – Higiene e segurança do trabalho no saneamento
Higiene e segurança do trabalho visam oferecer um ambiente de trabalho seguro e, assim, ga-
rantir a saúde dos indivíduos trabalhadores. Nesse sentido, a saúde do trabalhador é norteada
pelos princípios do Direito Ambiental e, principalmente, pelo princípio da prevenção expressa
no art. 225 da Constituição Federal do Brasil (1988), e regulamentada na Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), capítulo V, seção I, que trata da Segurança e da Medicina do Trabalho
(BRASIL, 2017).
Para intender melhor, higiene e segurança do trabalho possuem o mesmo objetivo, por isso,
são tratadas como sinônimos, mas têm diferentes definições e funções. O termo higiene re-
mete as condições ou hábitos de limpeza que conduz ao bem-estar e à saúde; na área mé-
dica visa à preservação da saúde, ao estabelecimento de normas para prevenir doenças.
(DICIO, s/d).
A higiene ocupacional ou do trabalho está relacionada aos estudos dos ambientes de trabalho
e doenças ocasionadas por ele. Ela é definida como “[...] a ciência e arte que se dedica ao re-
conhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais (químicos, físicos, biológicos, er-
gonômicos) presentes nos locais de trabalho.” (PEIXOTO, 2012, p. 16). Vale destacar que, no
ambiente de trabalho, também estão presentes os riscos ergonômicos e mecânicos ou de aci-
dentes, os quais tem relação com as atividades, instalações e equipamentos ou máquinas.
A higiene e segurança do trabalho referem-se a prevenção dos riscos, e objetivam agir nos
ambientes de trabalho para identificar agentes nocivos, quantificar a magnitude e propor as
necessárias medidas de controle, assegurando condições seguras para a realização do traba-
lho e considerando impactos às comunidades e meio ambiente (PEIXOTO, 2012). Problemas
com higiene ou falta de saneamento básico podem ocasionar, como mencionado anterior-
mente, muitas doenças, inclusive fatais.
tais, existentes ou futuros, no ambiente de trabalho, além de considerar a proteção dos recur-
sos naturais e do meio ambiente, em sua totalidade. Além disso, essas ações visam garantir a
higiene e segurança dos colaboradores, mas que refletem na sociedade, pois os riscos ineren-
tes a atividade podem extrapolar para o meio, afetando a sociedade e o recursos naturais.
Se a aplicação das normas de higiene ocupacional forem seguidas com rigor, poderá contri-
buir significativamente na proteção humana e ambiental, preservando a saúde dos colabora-
dores e dos recursos naturais, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e sustentável.
O profissional de segurança do trabalho deve estar legalmente instrumentado e pautar suas
ações nas normas regulamentadoras para apresentar bom desempenho profissional.
Atividade extra
Um Brasil sem o básico. Disponível em: <https://youtu.be/IQ4GHwNxoDc>. Acesso em: 23
abr. 2024.
Referência Bibliográfica
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29/01/2022 14:56 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Saneamento Básico
_____. Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Marco legal do saneamento básico. DOU, ed.
135, seção 1, p. 1, 16 jul. 2020. Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-
14.026-de-15-de-julho-de-2020-267035421>. Acesso em: 22 abr. 2021.
_____. Senado Federal. Consolidação das leis do trabalho: CLT e normas correlatas.
Brasília: Senado Federal, Coord. de Edições Técnicas, 2017. 189 p.
PEIXOTO, N. H. Higiene ocupacional I. Santa Maria – RS: UFSM, CTISM; Rede e-Tec Brasil,
2012. 92 p. Disponível em: <https://www.ufsm.br › uploads › sites › 2020/04>. Acesso em: 23
abr. 2021.
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29/01/2022 15:11 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos
1 – Introdução
Bem-vindo ao nosso estudo sobre Resíduos Sólidos. Este estudo ajudará você a conhecer
mais sobre as questões relativas à gestão dos resíduos sólidos. No Brasil, a Lei no
12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é o marco legal da
responsabilidade compartilhada entre a indústria, o comércio, os consumidores, os órgãos pú-
blicos e demais atores envolvidos na cadeia de resíduos, tornando-os corresponsáveis pelo
destino ambientalmente correto desses materiais, da geração até o destino final.
A PNRS articula-se com a Política Nacional do Meio Ambiente e com a Política Nacional de
Saneamento Básico, e apresenta como principais objetivos a não geração de resíduos, sua
redução, reutilização, reciclagem e tratamento, bem como a disposição final ambientalmente
adequada, com a inserção social dos catadores dos materiais recicláveis (BRASIL, 2010).
Além disso, outra referência comumente utilizada é Norma Brasileira Referencia – NBR
10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2004), a qual classifica os re-
síduos sólidos, de modo a possibilitar gerenciamento apropriado, quanto aos riscos potenciais
à saúde pública e ambiental.
A referida norma, define resíduos sólidos como materiais em estado sólido e semissólido, deri-
vados das atividades humanas, de diferentes origens, como também disposto pela PNRS,
que podem ser de origem doméstica, industrial, comercial, agrícola, públicos (serviços, varri-
ção, natureza). (BRASIL, 2004; 2010). Esse material pode estar em estado sólido, semissólido
ou líquido que não possa ser lançado no meio ambiente.
Contudo, os resíduos sólidos podem ser classificados de diversas formas, baseadas em ca-
racterísticas ou propriedades específicas. Ela (classificação) é muito importante, auxilia na co-
municação e gerenciamento dos resíduos, facilita a separação e disposição adequada. Por
isso, para estruturar um plano de gestão de resíduos sólidos adequado, a primeira etapa é co-
nhecer a classificação dos resíduos sólidos quanto à origem (domestica, industrial, publica,
comercial) e periculosidade.
A PNRS classifica os resíduos sólidos quanto à sua periculosidade, em perigosos e não peri-
gosos (BRASIL, 2010). A NBR 10.004/2004 (BRASIL, 2004) classifica os resíduos sólidos de
forma ampla, com base no conceito de classe, diferenciando resíduos perigosos de não peri-
gosos, este com duas subclassificações, conforme exposto a seguir.
Resíduos Perigosos: classe I – aqueles que, como o próprio nome indica, tem potencial
de periculosidade, apresentam risco ao meio ambiente e à saúde pública em função de
suas propriedades físico-químicas ou infectocontagiosas. Possuem, pelo menos, uma das
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, ou
ainda, fazer parte dos anexos (A ou B) da Norma. (BRASIL, 2004). Essa classe de resí-
duos demanda maior zelo do gerador, ela está entre os resíduos que são responsável pe-
los acidentes mais graves e com maiores impactos ambientais.
Resíduos não perigosos: classe II A – Não inertes: Mesmo com o nome sugestivo “não
perigosos”, seu potencial de impactos não deve ser ignorado, pois, se descartados inade-
quadamente, é passível de causar danos ao meio ambiente. Devido às características
dos resíduos da classe II A não se enquadram na classificação dos resíduos da classe I –
Perigosos, tampouco na classe II B - Inertes, conforme Norma. Esses resíduos (classe II
A) podem ter uma ou mais propriedades como solubilidade, biodegradabilidade, combus-
tibilidade. Exemplos: restos de alimentos, lodo e papel. (BRASIL, 2004).
Resíduos não perigosos: classe II B – Inertes: Quaisquer resíduos cujos constituintes em
contato com a água não são solubilizados a concentrações superiores aos padrões de
potabilidade de água, exceto aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, logo, não ser solúveis
em água (BRASIL, 2004, anexo G).
Muitos resíduos sólidos podem causar danos à saúde pública e ambientais, por isso, é impor-
tante buscar alternativas para minimizar os impactos causados pelas diversas atividades
econômicas da sociedade. No caso brasileiro, tem sido definidas e implementadas leis e políti-
cas públicas adequadas com vistas a garantir melhorias na área, principalmente a destinação
adequada dos resíduos sólidos.
A Constituição Federal do Brasil (BRASIL, 1988) atribuiu, em seu Art. 225, ao poder público e
a coletividade (todos os cidadãos), o dever de defender e preservar o meio ambiente às gera-
ções presentes e futuras, considerando que todos tem direito ao meio ambiente ecologica-
mente equilibrado. A PNRS (Lei no 12.305/2010), instituiu um novo marco regulatório para a
gestão dos resíduos no país. Essa política reúne o conjunto de princípios, objetivos, instru-
mentos, e diretrizes com foco na gestão integrada e gerenciamento de resíduos sólidos ambi-
entalmente adequado, além de definir à quem competem as responsabilidades.
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29/01/2022 15:11 Exercícios - Proteção ao meio ambiente - Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos
A PNRS apresenta um avanço significativo, mas também um grande desafio à sociedade bra-
sileira. Ela inovou, em relação aos objetivos das etapas de gestão e gerenciamento dos resí-
duos, principalmente, em relação às aquisições e contratações governamentais, integração
dos catadores, rotulagem ambiental e consumo sustentável, conforme Art. 7º da PNRS.
Quanto às diretrizes aplicáveis aos resíduos sólidos e a gestão, e gerenciamento, definiu que
os geradores devem zelar, obrigatoriamente, pela não geração de resíduos e, ter consciência
que a vida útil de um produto encerra com a disposição final adequada, conforme Art. 9º da
PNRS.
Em 2020, foi instituída a Lei n° 14.026, que dispõe sobre a criação da Agência Nacional de
Águas e Saneamento Básico e institui o novo marco legal do saneamento. A Lei n° 14.026,
em seu Art. 11, alterou a PNRS (lei n° 12.305/2010), determinou que a periodicidade da revi-
são do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, observe o período máximo
de 10 (dez) anos, em relação aos prazos para a disposição final ambientalmente adequada de
resíduos.
Ao longo dos tempos a preservação ambiental tem sido foco de constantes preocupações e
discussões sobre a conduta mais adequada que possibilitem minimizar os impactos que as
diversas atividades da sociedade possam causar ao meio ambiente e, consequentemente, à
saúde pública. Entre os impactos, está a geração de resíduos sólidos, considerado o mais
preocupante, pois está presente em quase todas, se não todas as atividades econômicas da
sociedade. Por isso, a gestão e o gerenciamento de resíduos são importantes ferramentas de
ação no processo dos resíduos sólidos, cada uma (gestão e gerenciamento) desempenham
funções essenciais.
Os mesmos autores apresentam a definição para “[...] gerenciamento de resíduos sólido re-
fere-se aos aspectos tecnológicos e operacionais da questão, envolvendo fatores administrati-
vos, gerenciais, econômicos, ambientais e de desempenho: produtividade e qualidade [...].”
(SCHALCH, 2002, p. 75). Ou seja, o gerenciamento de resíduos é responsável por minimizar
a geração de resíduos e realizar, de modo adequado, todas as etapas do processo de trata-
mento desses materiais, que passa pela coleta, transporte, separação, tratamento, destinação
e disposição final ambientalmente correta.
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A gestão integrada de resíduos sólidos está definida na PNRS, lei no 12.305/2010, e faz a arti-
culação das ações em diferentes áreas, normativa, operacional, financeira e de planejamento,
que são desenvolvidas pela administração municipal em relação ao processo de tratamento
dos resíduos. Ou seja, o poder público será responsável por coletar, tratar e dispor os resí-
duos sólidos, seguindo as normas e critérios sanitários, ambientais e econômicos, com base
nas características das fontes geradoras, o volume e tipos, tratamento e disposição final ambi-
entalmente correta.
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Atividade extra
Referência Bibliográfica
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 10.004: Resíduos sólidos – clas-
sificação. ABNT, 2a ed. 2004.
_____. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
5 out. 1988. Disponível em:
<https://bvc.cgu.gov.br/bitstream/123456789/3363/1/constituicao_da_republica_do.pdf>.
Acesso em: 12 mar. 2021.
SCHALCH, V.; LEITE, W. C. A.; FERNANDES Jr., J. L.; CASTRO, M. C. A. de. Gestão e ge-
renciamento de resíduos. USP, São Carlos: 2002.
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As inovações tecnológicas vêm ganhando espaço no mundo moderno. Para melhorar a quali-
dade de vida, de trabalho e da saúde, novos recursos são criados visando aumentar a produti-
vidade e principalmente a sobrevida dos seres humanos.
No passado, muitas pessoas adoeciam e até morriam por falta de algum diagnóstico mais de-
talhado, que atualmente somente são possíveis graças aos avanços das tecnologias. Além
disso, cabe enfatizar que algumas atividades desenvolvidas com o auxílio das novas tecnolo-
gias potencializam ser realizadas com mais precisão (Figura 1). O que por sua vez não exclui
os riscos no ambiente de trabalho, mas auxiliam na sua minimização.
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O Brasil, por ser um país continental, apresenta diferentes formações geológicas, relevos e
variações climáticas que possibilitam empregar modelos variados de energia limpa. Como
exemplo, temos as hidrelétricas instaladas em regiões com grande disponibilidade de recursos
hídricos (PACHECO,2006).
Contudo, vale destacar que apesar de algumas das fontes de energia não produzirem emis-
são de poluentes durante o processo de obtenção de energia, elas podem impactar o meio
ambiente de outras formas, seja com a degradação da fauna e flora para sua implementação
e construção ou pela poluição sonora ou visual (SANTOS, et al., 2015). Por isso, sempre que
uma dessas novas estruturas forem sugeridas deve-se levar em consideração a relação des-
tes impactos.
No aspecto do avanço das demais tecnologias, outra área que vem ganhando destaque está
na implementação da robótica no meio agrícola. Esta área promove para os trabalhadores ru-
rais certa segurança no que tange a exposição aos agrotóxicos e trabalhos exaustivos sob
temperaturas elevadas, e aos empregadores redução com custos elevados pelo uso de
aviões pulverizadores.
A possível redução da expectativa de vida devido a cânceres de pele, intoxicações por fatores
exógenos e afastamentos por condições de trabalho, diminuem a produtividade e lucro do se-
tor agrícola o que contribui para o acelerado crescimento dos valores dos produtos oriundos
deste serviço.
Como a população mundial cresce exponencialmente a cada ano é imprescindível que este
setor acompanhe este crescimento. Para tanto, as inovações se fazem necessárias. Assim,
ao implementar recursos que possibilitem que o trabalhador tenha menor exposição a riscos,
consequentemente ele terá melhor qualidade de vida e sua capacidade produtiva será maior.
Por exemplo, recentemente observam-se pesquisas na área da robótica que levam para o
campo robôs com capacidade de realizarem atividade de elevado risco.
Recentemente, temos observado o uso dos drones que vem auxiliando o ser humano em vá-
rias tarefas que antigamente exibiam grande risco de vida ou custo. Por enquanto, ainda não
existem drones que excluam totalmente a ação do ser humano, mas o auxílio em algumas si-
tuações, vem se tornando essencial para a redução de riscos.
Tendo em vista que sempre surgirão novas tecnologias e aplicações nos meios de trabalho,
os profissionais de segurança no trabalho deverão estar em constante aprendizado, para que
só assim possam desempenhar seu papel com capacidade e confiança.
Atividade extra
Assista ao vídeo sobre a robótica na agricultura Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=SPowDY4pOHo
Referência Bibliográfica
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 35 – Trabalho em altura, 2019. Disponível
em: https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-35.pdf
Acesso em: 11 out. 2015.
SANTOS, P. R. G dos et al. Fontes renováveis e não renováveis geradoras de energia elétrica
no Brasil. In: Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar, 2015.
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Anais... Santa Rosa do Sul, 2015. Disponível em: <http://eventos.ifc.edu.br/micti/wp-
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geradoras-de-energia-el%c3%89trica-no-brasil.pdf> Acesso em: 26 de abril de 2021.
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