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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ALVENARIA – VEDAÇÃO E ESTRUTURAL

BELO HORIZONTE
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX

ALVENARIA – VEDAÇÃO E ESTRUTURAL

ANDRE LUIZ DUARTE DE ASSIS


CAIO HENRIQUE LIBERATO FARIA
EDER NARLEM DIAS
ELTON RODRIGUES DA SILVA
ERNANI NAUR DIAS

BELO HORIZONTE
2014

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SUMÁRIO

1.0 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4

2.0 - CARACTERÍSTICAS DAS FASES DE PROJETO E EXECUÇÃO ........................... 4

2.1 - Alvenaria de Vedação .......................................................................................... 4

2.2 - Alvenaria Estrutural .............................................................................................. 5

3.0 - PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE PROJETO A SEREM ESTABELECIDOS ANTES DE


INICIAR A EXECUÇÃO ................................................................................................. 6

4.0 - PRINCIPAIS COMPONENTES, CRITÉRIOS EXECUTIVOS E FORMAS DE


CONTROLE NA EXECUÇÃO ....................................................................................... 8

4.1 - Principais componentes ....................................................................................... 8

4.2 - Critérios executivos e formas de controle ............................................................ 8

5.0 - VANTAGENS E DESVANTAGENS .......................................................................... 10

5.1 - Alvenaria de vedação racionalizada: ................................................................. 10

5.2 - Alvenaria estrutural racionalizada: ..................................................................... 11

6.0 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DE VISITA TÉCNICA EM OBRA ........................... 12

6.1 - Apresentação...................................................................................................... 12

6.2 - Identificação da obra .......................................................................................... 12

7.0 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 14

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1.0 – INTRODUÇÃO

A racionalização construtiva pode ser entendida como a aplicação mais eficiente


dos recursos em todas as atividades desenvolvidas para a construção do edifício, quando
aplicamos este método para alvenaria, ao final da execução a parede está pronta, com
todas as instalações executadas paralelamente. Neste sistema não existe a necessidade
de corte de canaletas, quebra, retrabalho e limpeza de resíduos da quebra para
passagem das instalações. É uma montagem racionalizada de peças que já foram
previamente pensadas para ocuparem cada uma a seu devido lugar.

2.0 - CARACTERÍSTICAS DAS FASES DE PROJETO E EXECUÇÃO

2.1 - Alvenaria de Vedação

Quando se pretende implantar conceitos de racionalização da construção, deve-se


iniciar pela estrutura da edificação. Em seguida, priorizar a alvenaria de vedação. Isso
porque o subsistema de vedação vertical interfere nos demais subsistemas da edificação:
revestimento, impermeabilização, esquadrias, instalações elétricas e de comunicação e
instalações hidrossanitárias. Todos esses serviços somados representam uma parcela
considerável do custo de uma obra. Em contraponto à alvenaria tradicional, a alvenaria
racionalizada apresenta as seguintes características:

 Utilização de blocos de melhor qualidade, com furos na vertical para a passagem


de instalações.
 Planejamento prévio da paginação
da alvenaria, cada bloco está
desenhado no seu devido lugar.
 Projeto da produção, projeto
compatibilizando estrutura,
alvenarias e demais subsistemas.
 Treinamento da mão-de-obra.
 Utilização de família de blocos com
blocos compensadores para evitar
a quebra de blocos na execução.
 Redução drástica do desperdício
de materiais, sem quebras e sem
remendos.
 Melhoria nas condições de limpeza e Figura 1 - Alvenaria de vedação racionalizada
organização do canteiro de obras. Fonte: Pauluzzi

O sistema construtivo mais empregado no Brasil é a estrutura reticulada de


concreto armado, vedações em alvenarias de componentes cerâmicos ou outros e
revestimentos argamassados. Mesmo com as inovações na construção, o que predomina
na atualidade são as vedações em alvenarias de componentes cerâmicos, que
necessitam de critérios para que seja executado de forma correta sem gerar
desperdícios.

O principio básico da alvenaria racionalizada é tomar todas as decisões quanto aos


passos de execução na fase de projeto e documentá-los em forma de desenho ou
observações descritivas. Assim, o projeto contempla todo o detalhamento executivo,
estrutural, alvenaria e instalações, compatibilizando tudo.

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2.2 - Alvenaria Estrutural

A alvenaria é um sistema construtivo que utiliza peças industrializadas de


dimensões e peso que as fazem manuseáveis, ligadas por argamassa, tornando o
conjunto monolítico, quando utilizada integralmente, a alvenaria estrutural gera maior
economia e propiciam facilidades na própria construção, a alvenaria estrutural pode ser
então, entendida com um sistema construtivo completo. É um sistema onde é dispensado
o uso de vigas e colunas, que transportam as cargas de forma concentrada, as
substituindo por blocos com capacidade para resistir a compressão, que são capazes de
transmitir o seu próprio peso, o peso da laje e as cargas dos pavimentos superiores até a
fundação.

As melhorias mais frequentes


observadas na produção de alvenaria
estrutural referem-se a: desenvolvimento
e uniformidade de documentos de projeto,
organização do canteiro, aquisição,
desenvolvimento e adaptação de
equipamentos / ferramentas,
desenvolvimento de materiais, e
componentes para facilitar a
racionalização da execução.

Os principais aspectos a considerar


no planejamento da execução da
alvenaria estrutural são:

 Quantificação geral dos trabalhos;


 Planejamento e programação da
sequência de atividades e duração Figura 2 - Planta da primeira fiada de blocos -
das tarefas que serão executadas Fonte: ABCP
(cronograma);
 Avaliação de mão de obra, materiais, acessórios especiais e equipamentos;

Figura 3 - Gráfico comparativo para habitações populares em 2011- Fonte: Universo Engenharia

Torna-se necessário a implantação de uma gestão na execução da alvenaria


estrutural, na qual sejam observados critérios tais como a organização do trabalho e o
planejamento, visando minimizar as ocorrências de problemas. Sendo assim, a
programação da execução deve obedecer aos mesmos princípios aplicados a outras
atividades, (acabamentos, instalações técnicas etc.), adequados, em cada situação, ao
volume e complexidade da obra.

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3.0 - PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE PROJETO A SEREM ESTABELECIDOS ANTES DE
INICIAR A EXECUÇÃO

Antes de iniciar a execução de uma obra, o engenheiro deve fazer diversos


estudos embasados sobre o tipo da obra, para quem a obra será construída, dentre
diversas outras informações que deverão ser acrescentadas ao projeto básico.
No Brasil a indústria imobiliária prioriza o projeto do produto, o construtor ou corretor se
baseia em informações do mercado atual para decidir qual projeto deverá ser feito, sem
nem sequer considerar os aspectos tecnológicos e construtivos. Mesmo não sabendo
qual será a o sistema construtivo adotado no projeto, o simples conceito de modulação
irá garantir o sucesso da alvenaria estrutural.

Uma vez definido o sistema de alvenaria estrutural como o sistema a ser utilizado
em nosso projeto e importante considerar os seguintes critérios de projeto: Definir o uso
do sistema antes de lançar o produto, Escolher o modulo básico (blocos modulares de 15
a 20 cm) antes da concepção do projeto, Evitar o uso excessivo de blocos
compensadores, Utilizar um número mínimo de componentes, Evitar as amarrações de
paredes com uso de grampo, Conhecer o sistema construtivo, Integrar as especialidade
de projetos, Procurar simetria, Prever possíveis alterações futuras, viabilizando unidades
personalizadas, Proibir a quebra dos blocos com embutimento de instalações, Tomar
cuidados especiais com pavimentos de coberturas e transição (pilotis), Evitar juntas e
prumo.

A alvenaria estrutural, em seu projeto, necessita que a haja a compatibilização


entre todos os projetos da edificação. Nesta situação, são conferidas todas as medidas,
espessuras de revestimento, modulações para esquadrias, interferências que possa
ocorrer com partes de função estrutural e serão resolvidos os conflitos com as
instalações. Para o manuseio no canteiro de obra, os desenhos dos projetos devem ser
impressos em formatos A3 ou A4 e encadernados em ordem de produção.

Figura 4 - Vista de um projeto de uma parede de alvenaria estrutural com indicação dos
eletrodutos, Vergas e contra vergas - Fonte: Equipe de obra - Pini

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Já o projeto de alvenaria de vedação tem como objetivo principal promover a
organização da execução pela prévia, tomada de decisões. Para a sua elaboração é
necessária a compatibilização dos demais projetos da edificação, ou seja, arquitetônico,
estrutural. Para que a execução ocorra de forma adequada deve-se proceder à
qualificação da mão-de-obra executante. Assim, podem ser evitados problemas como
retrabalhos, desperdício de materiais e mão-de-obra, além de futuras manifestações
patológicas.

Uma vez definido o sistema de alvenaria de vedação como sistema a ser utilizado
em nosso projeto e importante considerar os seguintes requisitos e critérios de projeto:
As dimensões dos blocos, a forma da seção transversal, a presença de revestimento, a
relação altura / espessura da parede, as características da argamassa de assentamento,
as características de rigidez da estrutura, presença de vãos de portas e janelas
influenciam significativamente o desempenho das alvenarias, planta de numeração das
paredes (ver figura 5), planta de primeira e segunda fiadas, locação da primeira fiada,
paginação ou elevação de cada parede, definição quanto ao uso de vergas e
contravergas, especificação dos componentes da alvenaria: blocos e dosagem da
argamassa de assentamento, características das juntas entre blocos e na ligação
estrutura/alvenaria e o detalhamento das ligações alvenaria- estrutura.

No caso de paredes, a resistência à compressão dos blocos, além de ser um


indicador geral da sua qualidade, terá influência direta na resistência ao cisalhamento e à
compressão de paredes solicitadas por deformações impostas da estrutura, devendo ser
empregados blocos que atendam às exigências relacionadas a norma vigente.

Todas as paredes de um projeto de alvenaria devem ser detalhadas


separadamente. A sobreposição de projetos em versão digital pode ser utilizada e, assim,
todos os componentes da parede podem ser identificados com maior facilidade. O projeto
de alvenaria deve possuir todas as informações para a execução das paredes com a
incorporação de componentes como as instalações. Assim, utilização de telas metálicas
na ligação parede–pilar não deve existir a necessidade da consulta simultânea de vários
documentos, o que pode induzir a erros.

Figura 5 - Planta de numeração das paredes Fonte: Techne - Pini

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4.0 - PRINCIPAIS COMPONENTES, CRITÉRIOS EXECUTIVOS E FORMAS DE
CONTROLE NA EXECUÇÃO

4.1 - Principais componentes

O termo racionalizar se refere ao método de execução do serviço, por tanto para


que o método seja eficiente é importante a utilização de componentes adequados para
cada tipo de situação, adotar critérios executivos e ter forma controlar o que esta sendo
executado.

Para a construção das paredes de vedação, os principais componentes são


argamassa e tijolos, os tijolos cerâmicos tradicionais, conhecidos como “tijolo furado” ou
“tijolo baiano” geralmente são os mais utilizados, principalmente aqueles de 8 furos com
dimensões 9x19x29 (cm), tijolos com furos na vertical, de melhor qualidade, são
utilizados em projetos racionalizados onde todas as paredes são moduladas, a direção
dos furos prevê passagem de tubulação de rede elétrica e hidráulica.

Figura 6 – Tijolo Figura 7 - Tijolo Figura 8 - Tijolo Figura 9 - Bloco de


cerâmico de cerâmico de vedação cerâmico estrutural concreto estrutural -
vedação tradicional racionalizado - Fonte: racionalizado - Fonte: Leroy Merlin
Fonte: Braúnas Pauluzzi Fonte: Pauluzzi.

A argamassa de assentamento é composta basicamente por cimento, água e areia,


podendo em alguns casos ser utilizada a Cal hidratada devido seu poder de retenção de
água.

Para paredes com função estrutural os principais componentes são tijolos, blocos
estruturais e argamassa e ferragens, sendo que os tijolos cerâmicos estruturais devem
ter resistência de 3Mpa, para furos na vertical.

Os blocos estruturais de concreto são classificados e dimensionados por famílias,


sendo que a característica da obra e quantidade de pavimentos determina qual bloco
será utilizado.

Graute é um tipo especial de composto utilizado para o preenchimento dos vazios


dos blocos em locais de amarração das paredes.

Armaduras são as ferragens embutidas verticalmente nos blocos, tem a função de


travamento das estruturas, aumentar a resistência a compressão e resistir a esforços de
tração. Os aços utilizados são os mesmos de estrutura armada convencional.

4.2 - Critérios executivos e formas de controle

No método convencional de vedação, a construção das paredes é realizada sem a


interação com outros projetos. As soluções construtivas são definidas, na maioria das
vezes pelo pedreiro ou mestre de obra, no próprio canteiro. É caracterizada pela falta de
padrão e controle.

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Com as paredes prontas são realizados cortes para embutir tubos de instalações
hidráulicas e elétricas, isto gera um grande volume de entulho e consequentemente
prejuízo, a argamassa de assentamento no método convencional é geralmente fabricada
na obra sem utilização de equipamentos apropriados, sua aplicação é realizada com
colher de pedreiro.

No método racionalizado (estrutural ou vedação) há interação com os demais


subsistemas da edificação tais como: revestimento, impermeabilização, esquadrias,
instalações elétricas e de comunicação, instalações hidrossanitárias, etc. Os tijolos com
furos na vertical permitem a passagem da tubulação sem a necessidade de cortes, tijolos
específicos com cortes para encaixe de caixas das instalações elétricas são
característicos.

A utilização de ferramentas que facilitam o trabalho e reduzem desperdício


diminuem a quantidade de material necessário, um exemplo é a aplicação de argamassa
de vedação utilizando a bisnaga que tem uma melhor precisão que a colher de pedreiro,
por exemplo, a utilização de colher de pedreiro na aplicação da argamassa pode obstruir
a passagem de tubos, a mão de obra despreparada também pode comprometer a
“intenção” de execução de projeto racionalizado, a utilização de ferramentas inadequadas
ou falta de qualificação da mão de obra pode comprometer a execução do serviço e
ainda que utilize componentes que facilitem a racionalização.

A argamassa de
assentamento pode ser
fabricada na obra com
utilização de um
equipamento chamado
argamassadeira, fazendo
com que esta seja de melhor
qualidade, ou até adquirida
de empresas especializadas.

Devido a fatores como Figura 10 - Bloco assentado com colher de pedreiro a esquerda
inexperiência dos operários e bisnaga à direita - Fonte: Pini
em analisar o projeto de
alvenaria, onde está
detalhado o assentamento
de cada bloco e passagem
de tubos durante a elevação
da parede a produtividade é
reduzida, porém com a
qualificação e prática
constante destes, a falta de
necessidade de retrabalho e
redução de desperdício a
produtividade trará ganhos
com o novo processo. Todos
esses serviços somados
representam uma parcela
considerável do custo de Figura 11 – Obra com controle de qualidade na execução –
uma obra. Fonte: Pini

Ferramentas como o escantilhão, nível a laser, esticador de linha, etc, utilizados


corretamente, garante o alinhamento das paredes, evitando as correções e medições

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constantes durante a construção da parede. Sendo necessárias que estas diferenças de
alinhamentos sejam corrigidas no revestimento.

5.0 - VANTAGENS E DESVANTAGENS

5.1 - Alvenaria de vedação racionalizada:

Vantagens Desvantagens
Custo do sistema racionalizado mais Inicialmente, a produtividade da mão-de-
competitivo e de melhor qualidade do que obra diminui em função da mudança de
o tradicional paradigma e da consulta ao projeto de
Precisão dimensional alvenaria, além do embutimento dos
Forte redução da argamassa de eletrodutos e caixilhos durante a
assentamento elevação das paredes. Em contrapartida,
Possibilidade de redução da argamassa após o término a parede está pronta,
de revestimento sem necessidade de retrabalho, com o
melhor desempenho frente as passar do tempo e o treinamento dos
deformações das estruturas operários a mão-de-obra se adapta ao
Redução drástica dos entulhos novo processo.
Montagem da alvenaria sem quebras
Sem necessidade de abertura e
fechamento de rasgos para instalações
Limpeza e organização do canteiro de
obra
Diminuição de transporte vertical e
horizontal dos entulhos, caçamba e bota
fora.
Outros custos intangíveis oriundos do
ambiente desorganizado
Custos indiretos de administração sobre
todos os itens acima

Figura 12 - Alvenaria de vedação Figura 13 - Alvenaria de Vedação racionalizada,


convencional, rasgos na alvenaria melhor padronização, menor desperdício. Fonte:
para tubulação. Fonte: instituto Idd Pauluzzi

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5.2 - Alvenaria estrutural racionalizada:

Vantagens Desvantagens
Diminuição no tempo da construção Impossibilidade de remoção de paredes
Economia de fôrmas, armaduras e
concreto
Redução de mão de obra de tipos de Impossibilidade de alterações em paredes
materiais já executadas, como, por exemplo,
abertura para passagem de dutos
Redução de espessuras de revestimentos Dificuldade de adaptação da arquitetura
para um novo uso
Eliminação de rasgos para embutir Limitações quanto a construção de
instalações sacadas e marquises em balanço muito
amplos, fora da projeção do prédio
Facilidade de projeto, detalhamento e Dificuldade na execução de formas
supervisão de obra arredondadas
Eliminação de interferências
Facilidade de integração com outros Pode-se tornar inviável a construção de
subsistemas edifícios com mais de 15 andares
Técnica executiva simplificada: Utiliza
blocos modulares e diversos equipamentos
adaptados para tornar a execução mais
fácil, prática e produtiva
Blocos com baixíssima variação de
dimensões, evitando desperdícios por
quebras em obra.
Economia no custo da obra

Figura 14 - Alvenaria estrutural, técnica Figura 15 - Alvenaria estrutural, integração


de execução simplificada. Fonte: ABCP entre os projetos, redução dos desperdícios
- Fonte: Comunidade da Construção

Figura 16 - Alvenaria estrutural, Figura 17 - Alvenaria estrutural


assentamento de revestimento direto na convencional, custo maior com uso de
alvenaria - Fonte: Comunidade da Construção vigas e pilares - Fonte: Internet

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6.0 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DE VISITA TÉCNICA EM OBRA

6.1 - Apresentação

Atendendo a solicitação do professor Silvio Xavier da disciplina de Tecnologia da


Construção I, apresentamos em seguida o relatório fotográfico com breves comentários
sobre técnicas construtivas e métodos de racionalização identificados.

6.2 - Identificação da obra

 Tipo de obra: Residencial


 Localização: Contagem – MG
 Data da visita: 15/08/2014
 Relatores: André Luiz Duarte De Assis
Caio Henrique Liberato Faria
Eder Narlem Dias
Elton Rodrigues Da Silva
Ernani Naur Dias
 Método construtivo identificado: Concreto reticulado com alvenaria de vedação
convencional
 Objetivo: Identificação de execução de atividades de racionalização construtiva
(geral) da obra.

Figura 18 - Vista frontal da obra - Fonte: Autores

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Figura 19 – Revestimento com quase 3cm, Figura 20 – Gesso de revestimento da viga
parede pode estar fora de prumo ou não foi muito espesso, problema na interface de
locada como no projeto – Fonte: Autores revestimentos – Fonte: Autores

Figura 21 – Dutos para rede elétrica Figura 22 – Duto para iluminação externa
passados pelo piso, técnica racionalizada instalado após o reboco da parede,
reduz a quantidade de quebra das paredes – necessária a quebra para instalação, o que
Fonte: Autores gera desperdício de material e entulho –
Fonte: Autores

Figura 23 – Obra executada pelo método Figura 24 – Grupo deste trabalho presente
convencional, material não estocado na visita em 15/08/2014 – Fonte: Autores
corretamente, desperdício, entulho em
excesso e prejuízo – Fonte: Autores

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7.0 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NASCIMENTO, A. M. A Segurança do Trabalho nas Edificações em Alvenaria


Estrutural: Um Estudo Comparativo. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de
Santa Maria – Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2007.

OLIVEIRA, F. L.; HANAI, J. B. Análise do comportamento de paredes de alvenaria


recuperadas com revestimentos resistentes. Universidade de São Paulo. São Carlos –
SP, 1998.

BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA – NBR 7171. Rio de Janeiro, 1992.

Téchne ed. 112, Alvenaria Racionalizada


Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/112/artigo285542-3.aspx>
Acesso em: 22 ago. 2014

TOMAZ, Ercio, Código de praticas nº 01 : Alvenaria de vedação em blocos


cerâmicos – São Paulo: IPT – Instituto de pesquisas tecnológicas do estado de São
Paulo, 2009.

MANZIONE, Leonardo, Projeto e execução de alvenaria estrutural - São Paulo: O


Nome da Rosa, 2004.

LEGGERINI, Maria R. C. - Tópicos especiais engenharia civil II – Alvenaria


Estrutural, métodos construtivos.
Disponível em: <http://www.feng.pucrs.br/professores/mregina/ENGENHARIA_-
_Topicos_Especiais_ECivil_II_-
_Alvenaria_Estrutural/Topicos_Especiais_ECivil_II_Alvenaria_Estrutural_Metodos_Constr
utivos.pdf>
Acesso em: 25 ago. 2014

RABELO, Antônio C. N. - Dimensionamento de Alvenaria Estrutural


Disponível em:<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/FACO-
6AYPLC/159.pdf?sequence=1>
Acesso em: 25 ago. 2014

PAULUZZI, Blocos cerâmicos - Alvenaria de Vedação


Disponível em:
<http://www.pauluzzi.com.br/vedacao.php?PHPSESSID=ccd0dd0c90aa9901b2a2e49d31
82897c>
Acesso em: 20 ago. 2014

Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura, Fórum da Construção - Alvenaria


estrutural, vantagens desvantagens e cuidados.
Disponível em: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1252>
Acesso em: 18 ago. 2014

ANDRADE, Guilherme Coelho - Sistema de vedação racionalizada.


Disponível em:
<http://www.pdebrasil.com.br/uploads/conteudo/36_Sistema_de_vedacao_racionalizada_
Guilherme_Andrade.pdf>
Acesso em: 19 ago. 2014.

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