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Foi nos anos 1950 que o reverendo Branham começou a ter maior notoriedade
e liderança a frente de outros pastores. Ele é conhecido por ser o fundador de um
movimento chamado Latter Rain, que reunia diversos pastores com ideais semelhantes
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de que a vinda de Cristo estava muito próxima. Por conta desse movimento, muitas
viagens nacionais e internacionais foram realizadas pelo pregador. Nessas viagens
William Branham se aproximou e nutriu amizade com alguns pastores, destacando-se
dois nomes nessa lista de amigos: Paul Schafer e Jim Jones. Ambos os pregadores citados
anteriormente foram mencionados pelo irmão Branham em pregações gravadas.
Inclusive, o pregador fez diversos cultos na congregação de Jim Jones nos anos 1956 e
1957. Caso não conheça a história desses pregadores, aqui vai um breve resumo: Jim
Jones foi o responsável pelo maior suicídio em massa da história, quando na década de
1970 convenceu ou forçou mais de 900 pessoas (incluindo idosos e crianças) a tomarem
veneno para provarem sua fé. Já Paul Schafer foi acusado de inúmeros casos de
pedofilia nos anos 50 e fundou, a partir da década de 60, uma seita nazista no Chile, onde
estuprava crianças e, segundo a famosa revista britânica Reuters, seguia os ideais do
reverendo Branham para pregar que era um mensageiro dos tempos finais.
Foi nesse período, fim dos anos 50, que muitos seguidores de William Branham
foram apontados como missionários para espalharem as pregações do pastor pelo
mundo. Assim, em 1968, Archie Russel Martins chegou com a Mensagem no Brasil.
Após sua morte, meses se passaram até que um enterro ocorresse. Muitos
apontam que a demora para o sepultamento ocorreu para que Meda, esposa de William,
se recuperasse totalmente do acidente, porém, à época, os seguidores de Branham
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acreditavam piamente em sua ressurreição, por isso o enterro foi adiado. Jornais de
Jeffersonville noticiaram tal expectativa na época do enterro, entrevistando Willard
Collins, futuro pastor do Tabernáculo Branham.
A Mensagem demorou alguns anos até ganhar força no Brasil, até por isso,
poucos brasileiros conheceram William Branham em vida. O movimento só começou
realmente a ter relevância nos anos 70, quando um pregador chamado Joaquim
Gonçalves se converteu à religião Branhamista e começou a pregar a teologia do
pregador norte americano numa rádio com amplitude nacional. Atualmente, o Brasil é
uma das potências da Mensagem, com dezenas de milhares de membros e igrejas em
todos os estados do País.
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TEOLOGIA DA DÚVIDA
A Mensagem de William Branham tem como um de seus pilares o ensinamento
de que dúvidas são obras do diabo no subconsciente de quem questiona. Portanto,
perguntas são desencorajadas fortemente pelos pastores. Eles acreditam que
questionar William Branham se enquadra como um pecado sem perdão, utilizando a
escritura de Marcos 3:29 para justificar tal posicionamento.
Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para
responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.
Perceba que Pedro encoraja o cristão a se preparar para justificar sua fé.
Assim, o posicionamento da Mensagem contra a busca por respostas, é completamente
oposta ao que a Bíblia ensina.
Além disso, Lucas, ao escrever o livro de Atos dos Apóstolos, foi muito feliz ao
relacionar o nível espiritual de um povo ao seu poder de examinar as escrituras no
capítulo 17, versículo 11.
Até mesmo Jesus era conhecido por sua boa vontade em ceder provas de seu
caráter divino. Ao contrário do que o movimento da Mensagem prega, Jesus não era
contra ser questionado. Isso pode ser comprovado claramente no trecho de Lucas 7:19-
23 quando João Batista envia dois discípulos para questionarem Jesus sobre ele ser ou
não o Messias. Jesus não lhes expulsou por perguntarem, mas, na verdade, mostrou
sinais para eles.
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EXAMINANDO MALAQUIAS 4:5-6
A base da Mensagem encontra-se na escritura de Malaquias 4:5-6, texto
escrito 430 anos antes de Cristo. Nesse texto, vemos o seguinte ser escrito:
Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do
Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais, para que eu
não venha, e fira a terra com maldição.
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que, com Elias como precursor, pregou a paz e o mundo todo foi coberto pela graça, tendo
assim a terra sido poupada, momentaneamente, da maldição de Deus.
Agora, partindo do pressuposto aceito por 99% dos cristãos e por 100% dos
judeus, temos que Malaquias 4:5-6 trata a respeito de um Elias que viria antes do Messias
preparar seu caminho na sua primeira vinda. Como já mencionado anteriormente, essa
visão é apoiada pelo versículo 1 do livro do profeta Malaquias, que dizia que as profecias
contidas ali diziam respeito a Israel e não aos povos gentios, ou seja, depois da vinda de
Cristo. Então, quem foi esse Elias? Deixarei as próprias palavras de Jesus explicarem
isso...
Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o
Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Esse texto pode ser encontrado no evangelho segundo Mateus, capítulo 11,
entre os versículos 13 e 15. Aqui, Jesus enfatiza duas coisas:
Esse é o maior perigo de ler versículos avulsos da Bíblia, qualquer coisa pode
ser inferida quando tirada do contexto. Se lermos o versículo anterior a esse décimo
primeiro e também lermos alguns versículos depois, essa teoria de um Elias para o
futuro é derrubada por terra também. Veja:
E os discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas dizem que é
necessário que Elias venha primeiro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em Verdade, Elias virá
primeiro, e restaurará todas as coisas; Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas
fizeram-lhe tudo que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem. Então,
entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.
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Assim, é fácil analisar o contexto: os discípulos estavam tentando entender o
que Malaquias 4 dizia sobre um Elias que viria antes do Messias, então Jesus confirmou
que a profecia era realmente verdade e que Elias viria mesmo antes, porém, ele
contrapõe o futuro com o passado, dizendo que esse Elias que virá na verdade já veio, e
ninguém o deu atenção ou importância, e esse era João Batista. Acredito que a melhor
interpretação da escritura seja aquela feita por Jesus. Portanto, não é ético retirar
apenas um versículo do contexto, pois se analisarmos toda a escritura de Mateus 17 fica
claro o que Jesus dizia.
A explicação básica para isso tem duas hipóteses. A primeira é que João negou
ser Elias e um profeta ao grande público por uma questão de humildade e para que não
engrandecessem a ele. Segundo, João negou ser Elias fisicamente, pois ele não cria que
ele era a reencarnação do profeta antigo. Assim, João Batista não é uma reencarnação
física de Elias, até porque isso seria completamente antibíblico, porém ele é Elias em
espírito. Por isso, Lucas ao escrever o seu evangelho tratou de deixar claro essa questão,
mas isso também não é muito levado em conta na Mensagem. Veja o que está escrito em
Lucas 1:17:
E irá diante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos
filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
Note que, assim como em Malaquias 4:6, Lucas fala das funções de Elias, que
seria a reconciliação, deixando claro mais uma vez que os apóstolos de Cristo criam em
João como sendo esse Elias que viria, não fisicamente (até porque nem mesmo João cria
em si mesmo como reencarnação), mas sim espiritualmente.
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E Elias não foi...Esse não foi Elias; esse foi o Espírito de Deus em Elias; Elias era só um
homem. Agora, temos tido Elias, e capas de Elias, e mantos de Elias, e tudo de Elias. Mas o Elias deste
dia é o Senhor Jesus Cristo. É para Ele vir conforme Mateus dezessete...Lucas 17:30, diz que é para o
Filho do homem Se manifestar entre Seu povo. Não um homem, Deus! Mas virá através de um
profeta.
Veja que William Branham acreditava que o Elias deste dia é o Senhor Jesus
Cristo. Portanto, se você crê que o pastor Branham é Elias, você precisa crer então que
ele é a reencarnação de Cristo, e isso é uma blasfêmia imensa!
Doutor Dowie, em sua morte, profetizou que eu viria.... Ele morreu em um dia, e eu nasci
no dia seguinte.
Da mesma forma que Branham se baseou nas pregações de Dowie para levar
o povo a crer que ele era o Elias de Malaquias 4, outro notório pregador se baseou em
William para fazer o mesmo: Jim Jones! Existem fitas onde membros da congregação de
Jones, já na década de 70, o chamavam de Elias, provando que, de alguma forma, Jones
aprendeu que ser o cumprimento de uma escritura bíblica o traria notoriedade e
respeito.
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EXAMINANDO ESCRITURAS DE APOCALIPSE
Apocalipse 10:7 e Apocalipse 3:14 são dois dos principais textos escatológicos
usados pelos membros da Mensagem para defenderem que William Branham foi sim
profetizado pelas escrituras e, portanto, deve sim ser seguido como o último grande
profeta. Vejamos o que essas escrituras falam, cronologicamente:
E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira,
o princípio da criação de Deus.
Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo
de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.
Essa escritura escatológica diz respeito à mensagem que Jesus deu para sete
igrejas da Ásia Menor. Isso pode ser claramente visto em Apocalipse 1:4 e, portanto, fica
muito evidente que a mensagem escrita nos capítulos 1, 2 e 3 não são metafóricas, mas
sim literais. Isso deve ser dito pois, segundo William Branham, as 7 igrejas eram na
verdade 7 períodos diferentes da história do cristianismo. Assim, ele acreditava que os
anjos dos capítulos iniciais de Apocalipse, incluindo Apocalipse 3:14, eram na verdade
mensageiros destinados a entregar a “mensagem da hora” para o povo escolhido. Notem
que essa teologia não é baseada em escritura alguma, somente uma série de achismos
sem base em nenhum texto bíblico. Portanto, lendo a bíblia em sua literalidade,
conseguimos perceber que não se tratam de sete eras, mas sim de sete igrejas físicas da
época, que se encontravam na região da Túrquia, sendo consideradas as primeiras
grandes congregações cristãs.
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encontrada rapidamente no mesmo capítulo do livro das revelações, entre os versículos
14 e 17:
Em Apocalipse 10:7 fala-se sobre um sétimo anjo que tocaria sua trombeta.
É importante ler na íntegra a escritura para perceber seu contexto. Esse sétimo
versículo não indica que o anjo tocou a sua trombeta, na verdade a escritura diz
claramente sobre quando ele iria tocar a trombeta, algo no futuro. Isso é importante
pois esse sétimo anjo volta a ser mencionado em Apocalipse 11:15.
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E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os
reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.
Antes da trombeta do sétimo anjo tocar, o livro das revelações aponta que
Jesus enviaria para a terra suas duas testemunhas. Esses dois indivíduos
escatológicos profetizariam por três anos até que fossem mortas pela besta do
abismo. Somente depois desse episódio é que a suposta mensagem do sétimo anjo seria
anunciada. Então, se a doutrina da Mensagem acredita que o sétimo anjo é Branham,
quem foram as duas testemunhas que vieram antes da pregação do reverendo? E
quem é a besta do abismo que os matou? São perguntas sem respostas, pois é
simplesmente impossível encaixar William Branham como cumprimento de
Apocalipse 10:7.
E quando os Selos forem rompidos e o mistério for revelado, desce o Anjo, o Mensageiro,
Cristo, colocando Seus pés sobre a terra e sobre o mar, com um arco-iris sobre Sua cabeça. Agora,
recordem, este sétimo anjo está na terra no tempo de Sua vinda.
Percebam que a última frase de William é bem clara: “esse sétimo anjo está na
terra no tempo de Sua vinda”. Ou seja, o sétimo anjo receberia Jesus em sua segunda
vinda. Como pode William Branham ser esse sétimo anjo se ele já morreu há 5 décadas e
o regresso de Jesus ainda não se deu?
Bem, acontece que, pelo menos um homem que estava lá de pé quando isto aconteceu,
está aqui presente nesta manhã. Isto arrancou as pedras fora do monte. E agora eles... Nós
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encontramos que durante aquele tempo eu vi sete Anjos na forma de uma pirâmide que me atirou
no chão e me levantou. E eu fui trazido para o leste para abrir os Sete Selos para Deus.
Perceba como claramente ele diz que ele foi o responsável por abrir os Selos.
Porém, vamos ver o que as Sagradas Escrituras dizem sobre o indivíduo que teria essa
missão:
Então um dos anciãos me disse: “Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de
Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”.
Em Apocalipse 5:5 a bíblia é clara ao dizer que o único digno de abrir os Selos
era Jesus, o Leão da tribo de Judá. Se a Mensagem acredita que Branham abriu os Selos,
ele então é Jesus? Blasfêmia!
Além disso, mesmo que tomemos como verdade a fraca teologia da Mensagem
de que é necessário que creiamos em um enviado profético para os últimos tempos e,
portanto, tenhamos que encontrar algum homem para enquadrarmos como
cumprimento de Malaquias 4:5, Apocalipse 3:14 e Apocalipse 10:7, o que garante que esse
homem seria William Branham? Por que não adotam Billy Graham que, aliás, alcançou
muito mais almas para Cristo do que Branham, como esse homem mensageiro dos
últimos tempos? Ou por que não o pregador e respeitadíssimo teólogo Charles Spurgeon?
É fácil notarmos então que a questão da crença em Branham como cumprimento das
escrituras é puramente por uma fé cega e sem comprovação teológica alguma...
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EXAMINANDO A SALVAÇÃO DA MENSAGEM
A doutrina pregada pela Mensagem crê que só há salvação para aqueles que
creem no profeta da era, que segundo eles trata-se do reverendo americano. Essa
teologia sem base bíblica é pregada utilizando principalmente duas citações de William
Branham:
Ele fez naquela era justamente como Ele fez em todas as eras, e como Ele fará,
justamente como Ele prometeu fazer. Deus promete alguma coisa, então Ele vem e prova que a Sua
Palavra é correta. Todos que creram, todos que creram na Mensagem daquela era, aceitaram e
foram salvos. Assim será em qualquer era. Todos que não criam na Mensagem e no mensageiro,
pereciam.
A Palavra do tempo de Moisés não funcionou nos dias do tempo de Jesus. O trabalho ... a
Palavra nos dias dos apóstolos não funciona hoje.
Ao dizer que a Palavra dos tempos dos apóstolos não funciona hoje, Branham
comete um deslize escriturístico brutal, pois há várias indicações bíblicas que pressupõe
que nada deve ser considerado uma escritura oficial além do que está na bíblia. Por
exemplo, Paulo diz o seguinte em Gálatas 1, versículo 9:
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos
anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja maldição.
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Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos
seus servos, os profetas.
Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais,
pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,
A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
1. O profeta da nova aliança precisa estar alinhado com o que a Bíblia diz
(Gálatas 1:9 e I Coríntios 4:6)
2. O profeta da nova aliança precisa ter suas palavras examinadas e não
aceitas como verdade absoluta (I Coríntios 14:29)
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece;
mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
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pois ele era a voz de Deus não condiz com as escrituras. Basta que analisemos a
primeira epístola de João, capítulo 2 no versículo 27:
E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém
vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como
ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
Aquele que é nosso professor é o Espírito Santo e não um homem falível como
nós mesmos somos. Portanto, novamente é fácil provar através de escrituras que a
salvação independe de quem você é discípulo, basta crer em Jesus, o Cristo. Veja
algumas escrituras que provam isso:
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois
carnais? Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o
que o Senhor deu a cada um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome
há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
Já nesse segundo trecho, de Atos 4:12, Lucas escreve que nenhum nome é
relevante na terra, pois o único que é digno de adoração e que pode salvar é o de Jesus.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
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OS DONS SOBRENATURAIS
É fato que muitos membros de igrejas da Mensagem utilizam os supostos
milagres realizados por William Branham para justificarem sua fé nele como profeta de
Deus. Porém, esse argumento é, francamente, muito superficial. Sinais e maravilhas não
são fatores definitivos para crer em alguém. Exemplos de homens maus que realizaram
milagres inexplicáveis são inúmeros, por exemplo o caso de João de Deus, que possui
milhares de testemunhos reais de seus feitos sobrenaturais, mas, definitivamente, não
é de Deus, haja vista sua condenação por estupro de dezenas de mulheres.
Mesmo Jesus já deixava isso claro em seus ensinamentos há mais de 2 mil anos
atrás, pois sabia que milagres seriam utilizados por falsos mestres para convencer o
povo. As duas principais falas de Jesus a esse respeito se encontram no evangelho
segundo Mateus, primeiro em Mateus 7:22-23 e depois em Mateus 24:24. Veja o que essas
passagens relatam, respectivamente:
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e
em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniquidade.
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios
que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Perceba que Jesus alerta que sinais e maravilhas seriam utilizados para
enganar o povo e que, no fim dos tempos, muitos que realizaram tais milagres não
seriam dignos do Reino de Deus, pois eram praticantes de iniquidade, mostrando
definitivamente que a realização desses feitos sobrenaturais não pode ser utilizada
como vindicação para crer em alguém.
Primeiro, iremos mostrar uma entrevista de Albert Pohl, homem que ajudou
na organização do tour de William Branham ao Canadá em 1947. Essa entrevista foi
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dada à revista “O Thimoty”, em sua edição de fevereiro de 1990, e mostraremos um
trecho dela a seguir:
Entrevistador: Agora, muitos alegaram ter sido curados, ou parecia que muitos eram
curados na reunião?
Pohl: Nas reuniões? Ah, sim, houve aqueles que alegaram ter sido curados, e houve
aquelas pessoas que pensaram que viram curas, ou pensaram que viram milagres. Mas, quando
você estava do lado de dentro, via que algumas daquelas coisas que deveriam ser milagres, não
eram milagres de forma alguma. Visto de fora, você pensaria que algo realmente aconteceu, mas
tendo estado bem perto de Branham, e trabalhando com ele, descobri que muitas daquelas supostas
curas ou milagres realmente não eram milagres no fim das contas.
Entrevistador: Certo. Então, houve muitos que ele disse estarem curados?
Pohl: Sim, sim. Pelo que me lembro, praticamente todos, de pé ao lado dessas várias
cabeceiras, praticamente todos foram declarados curados. Mas a tragédia é que muitos morreram
depois que Branham partiu. Então, havia algo errado.
Entrevistador: Houve um jornal que tentou investigar as curas. Você pode me dizer algo
sobre isso? O que eles puderam confirmar no que diz respeito às curas?
Pohl: Sim, em Winnipeg. Branham veio ao Canadá naquela época e pregou em várias
igrejas apostólicas no Canadá. A primeira igreja foi a igreja de nosso moderador em Winnipeg, que
o trouxe para o Canadá. E o Sr. Branham teve sua campanha ali. Então ele veio mais tarde para
Saskatoon. Quando a campanha estava em andamento em Winnipeg, o jornal (um dos grandes
jornais da cidade) estava dando uma cobertura considerável às reuniões e indicava que havia
muitas pessoas curadas. Eles eram favoráveis a esta igreja, e a anunciaram e deram notícias de que
algumas pessoas foram curadas. Mais tarde, porém, o mesmo editor enviou alguns repórteres para
verificar algumas dessas pessoas que havia escrito no jornal semanas antes. [Os repórteres
deveriam] checar e ver se essas pessoas que supostamente foram curadas na ocasião, ainda
estavam curadas, ainda estavam vivas, ou o que seja. E quando esses repórteres voltaram,
descobriram que essas pessoas haviam morrido, ou estavam no mesmo estado ou em pior estado do
que antes. Então, o editor publicou no jornal que esses casos acabaram sendo falsos e que essas
pessoas não foram curadas, afinal, e que havia algo de errado com esses chamados milagres e
curas. Quando o pastor da igreja viu esses relatórios no jornal, ele foi ao editor um tanto
perturbado e não muito feliz com a situação, e confrontou o editor: “Por que você faz isso com a
nossa igreja? Você está prejudicando a reputação de nossa igreja e não deveria fazer isso conosco”.
E o editor disse algo neste sentido: "Bem, pastor, se as curas são genuínas, você não precisa se
preocupar, não é?". Mais tarde, quando ouvi isso, pensei comigo mesmo, bem, aquele editor
certamente tinha muito bom senso, porque se eles são genuínos, por que se preocupar? Se não
forem, bem, eles devem ser expostos - que é o que o jornal fez. E o editor disse: “Pastor, demos a você
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uma boa cobertura quando o Sr. Branham estava aqui”. O pastor teve que admitir que sim. “Agora”,
disse ele, “devemos a nosso povo contar-lhes o resto da história”. E ele disse: "Isso é o que
encontramos” e ele disse ao pastor: “Vou lhe dizer o que farei, se você puder me trazer um caso
genuíno de cura genuína, lhe darei a primeira página”. E me disseram bem na casa daquele pastor
que eles não conseguiam encontrar ninguém.
Entrevistador: Nenhum?
Pohl: Nenhum. ... Fiquei ao lado de cama após cama, pessoa após pessoa que foi
declarada curada e, no entanto, onde eles estavam? Eles faleceram. Portanto, havia algo muito
errado com esse tipo de cura.
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O jornal noticiou que no dia anterior, o repórter Ted Shrader, de Winnepeg,
enviou um questionamento sobre uma afirmação que William Branham estava fazendo
no Canadá. O repórter fez a seguinte pergunta ao jornal de Jeffersonville:
“Esse jornal mantém a par das notícias de Jeffersonville e Clark County e tem feito isso
há 75 anos, mas em nenhum lugar de nossos arquivos algo tão fantástico aparece e enviamos ao
jornal de Winnipeg que nós não conseguimos comprovar esse fenômeno”
Portanto, fica provado que nem sequer o jornal local de Jeffersonville pode
prover informações factuais aos repórteres canadenses sobre os poderes de cura de
William Branham, e nem mesmo seu ajudante naquela ocasião, Albert Pohl, presenciou
sequer uma cura divina.
Note que aquele que iria receber oração precisava de antemão escrever em um
registro seu nome, endereço e a doença com que sofria. Se William Branham recebia
essas informações de maneira sobrenatural, por que era necessário que as pessoas
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informassem isso antes do culto? A resposta é simples, assim como outros pregadores
que realizam tais “revelações”, ele apenas memorizava tudo antes...
Para dar mais crédito a essa teoria apresentada de que tudo não passava de
um grande truque de ilusionismo baseado em memorização, vamos analisar um trecho
do filme “O fundo clama o fundo”, minutos antes da fila de oração começar.
A partir do minuto 27:55 do filme, Billy Paul, filho de Branham, fica em pé atrás
de seu pai por cerca de um minuto com a mão na boca. Esse talvez era o momento que ele
revisava as informações memorizadas por seu pai, repassando a lista de nomes e
doenças para o show.
Dito tudo isso, porém, a maior prova de que as revelações não eram de cunho
sobrenatural ainda não foi apresentada. Diversos erros ocorriam durante as supostas
revelações, o que não poderia ocorrer se isso fosse fruto do Espírito Santo, pois Ele não
pode errar. Veja alguns exemplos:
Agora, para a glória de Deus, e pelo Poder da Sua ressurreição, pela onipotência de Deus,
eu agora tomo cada espírito aqui sob o meu controle, no Nome de Jesus Cristo. Então, faça como lhe
foi dito. E agora quero que aquela senhora, aqui, que fique de pé aqui perto do microfone. Eu
conheço a senhora. Eu - eu acho que o seu nome é Sutton, se não estou enganado-... [A irmã diz, “Não.
Cobb, agora.” - Ed.] Oh, Cobb, sinto muito. MENSAGEM: PROVA DE SUA RESSURREIÇÃO (1955)
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E nesta seção, em algum lugar aqui? Tenha fé. Há um homem diante de mim, ele fez uma
operação para hemorroidas; não fez nenhum bem. Sr. Day, oh me perdoe, Sr. Short, levante-se e
receba sua cura. MENSAGEM: ABRAHAM’S GRACE COVENANT (1961)
O que você acha? Você está pronta para uma operação, também. Você é uma estranha
para mim. Está correto? Você não é daqui. Você me conhece, mas eu não te conheço. Mas Deus te
conhece. Você crê nisto? Você está pronta para uma operação. Você não mora aqui. Você é de perto
de Bedford, Springville, algo assim. É onde fica, Springville. Senhora Burton... não... me perdoe, eu
não quis dizer... senhor Parker, é o seu nome. Não é? MENSAGEM: AQUELE QUE ESTÁ EM VÓS (1963)
Esses três exemplos por si só já bastam para mostrar que algo estava errado
com a suposta revelação divina. Errar os nomes de forma tão descarada assim deveria
ser suficiente para perceberem que a adivinhação não era fruto divino. Porém, como
prova final, mostraremos o erro mais gritante já proferido (e ainda não excluído pela
Voz de Deus das mensagens) de William Branham:
Agora, apenas com suas cabeças inclinadas por um momento. Há quanto tempo você
está assim? Me ouve agora? Você pode... Amém. Dois anos...? Você me ouve? sim. Amém! Ele pode
ouvir agora. Digamos: “Louvado seja o Senhor”. Deus te abençoe agora. Siga seu caminho
regozijando-se e seja feliz. Amém. [A senhora diz: “Irmão Branham, irmão Branham.”] Sim? [“Ele
não é surdo, ele tem endurecimento das artérias; ele não pode falar”]. MENSAGEM: THIRSTING FOR
LIFE (1957)
Se o povo da Mensagem crê em um Deus que não erra nunca, como podem
explicar esses erros nas revelações supostamente divinas?
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e, finalmente, a versão considerada oficial pela Mensagem, a contada pelo pastor ao
grande público.
Inicialmente iremos falar sobre o relato do pastor Soinien, que pode ser
encontrado no livro “William Branham: um homem enviado por Deus” e está exposto a
seguir:
Já o relato de Jack Moore, que será exposto a seguir, deve ser analisado com
um pouco mais de cautela, pois, se tratando de um amigo pessoal do reverendo
Branham, o testemunho pode ter sido enviesado. O que lerão a seguir é uma tradução do
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escrito por Jack na revista The Voice of Healing (revista que o próprio William Branham
criou e era o editor chefe), na edição de junho de 1950, pouco tempo depois do caso.
Foi em Kuopio, Finlândia, quando o Senhor Jesus cumpriu a visão que Ele havia me
mostrado cerca de dois anos antes. Era sobre um menino de cabelo castanho claro que ressuscitou
dos mortos. Eu estava com um grupo de ministros que descia de uma montanha onde estávamos
orando e cantando hinos. Entre os ministros estavam o irmão Gordon Lindsay e o irmão Jack
Moore, com quem sou associado. Um carro a cerca de 300 metros à nossa frente atingiu um menino,
jogando-o no chão, e então o atropelou com tanta força que o jogou para trás, perto da calçada. O
irmão Jack Moore o pegou e o trouxe de volta para o carro conosco. Vimos que ele estava morto.
Olhei para o menino e pensei tê-lo reconhecido. Então me lembrei que ele era o garotinho que eu
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tinha visto na visão, que tinha oito ou dez anos, cabelos castanhos claros e estava mal vestido. Eu o
segurei contra o meu corpo e comecei a orar. De repente, sua vida voltou.
Agora, porém, devemos destacar a quarta versão dos fatos, aquela narrada
por William Branham nos microfones ao redor da América e do mundo. O pregador
contou essa história inúmeras vezes, mas sem sobra de dúvidas a mais famosa e
completa narrativa foi apresentada em 1958, no sermão intitulado “A missionary talk”,
ainda não traduzida para o português oficialmente. Veja o que Branham conta, cerca de
8 anos após os fatos:
Havia um Ford 1925, 1930, ou talvez um modelo um pouco mais recente do que esse, um
Ford americano destruído, cerca de quinhentas pessoas por perto, e dois garotinhos vinham da
escola segurando a mão um do outro. E este carro, cerca de sessenta milhas por hora, girou em
torno da curva, e os meninos não sabiam que caminho seguir. Um foi para um lado e o outro para o
outro, o motorista tentando se esquivar deles, atingiu um pequenino embaixo do queixo com o para-
choque e o jogou cerca de trinta metros e o esmagou contra uma árvore. O outro garotinho rolou
por cima dele assim, e as rodas empurraram seu corpinho por cerca de seis metros na estrada em
uma planície de grama. O carro passou pela colina e ficou destruido. O irmão Lindsay e os demais
saíram; eles olharam para ele. Eles voltaram chorando. A irmã Isaacson saiu, minha intérprete. Ela
voltou chorando, disse: “Irmão Branham, você deveria ir ver isto”. Eu disse: "Oh, não, não posso." Eu
disse: "Você se lembra que minha esposa morreu quando eu era apenas um jovem pregador com
cerca de vinte e quatro anos de idade. Eu enterrei ela e meu bebê. Nós só tínhamos um pequenino
sobrando, e esse era Billy. Não tínhamos dinheiro suficiente para conseguir fogo para manter a
mamadeira quente, então eu colocava debaixo da minha cabeça. É por isso que ele está comigo hoje.
Eu - eu fui papai e mamãe, ambos , para ele. Isso é o que eu prometi a ela, quando ela estava
morrendo. E eu mantive seu corpinho aquecido, e sua mamadeira perto do meu próprio corpo". E
então ele tinha cerca de dez anos de idade, e eu disse: “Eu tenho meu próprio garotinho na América.
Eu - eu simplesmente não posso olhar para esse menino. Eu não vejo Billy agora por cerca de três
meses; simplesmente não consigo olhar para ele". E algo disse: “Vá ver”. Eu me aproximei e tinha um
casaco sobre o rosto, e eles o puxaram para baixo. Oh, que coisa, eu me virei e comecei a me afastar.
Não sei se você vai acreditar ou não. Isso é entre você e Deus. Algo colocou Suas mãos em meu
ombro; Achei que fosse o irmão Moore. Eu disse: “O quê, ora, não há ninguém ao meu redor, e a mão
ainda está em meu ombro”. Eu pensei: "O que é isso?" e a mão de Alguém pousada em meu ombro, e
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eu me virei para a criança. Por acaso, notei aquele pezinho, as pernas todas quebradas, o pezinho
correndo por entre as grandes e velhas meias pretas com nervuras. Isso parecia familiar. Eu disse
ao chefe, que era o prefeito da cidade, "Poderia...". Eles estavam esperando o pai e a mãe chegarem.
Eu pensei: “Oh, que coisa, o que aquele papai e mamãe pensarão quando vierem e virem este bebê
deitado aqui amassado”. O outro garotinho estava vivo, então eles o levaram às pressas para o
hospital em um carro. Então, esse garotinho estava morto há cerca de trinta minutos. Eles estavam
esperando para pegar seu pai e sua mãe antes que o agente funerário o transferisse. Eu disse:
"Posso olhar para aquele menino de novo?" Eles levantaram seu pequeno casaco, e eu olhei, aqueles
olhinhos castanhos voltados para trás, aquele tipo de cabelo castanho escuro, meia-calça, os pés
dentro das meias. Olhei em volta, havia uma colina, descendo da Montanha Kuopio, olhei para trás
e pensei: "É ele." Oh, irmão, eu posso nunca mais encontrar vocês até a glória, mas eu gostaria de ter
a força, esta tarde, para explicar a vocês que sentimento é esse. Todos os demônios do inferno não
puderam pará-lo. Não é, se você acredita, ou isso, ou aquilo, ou o outro, já está feito. Deus disse isso.
Eu olhei e disse: "É ele". Eu disse: “Irmão Moore, irmão Lindsay, venha rapidamente”. Eu disse:
"Pegue a folha de rosto da sua Bíblia...". "Qual é o problema, irmão Branham?". Eu disse: "Leia a folha
de rosto". “ASSIM DIZ O SENHOR, acontecerá que um garotinho, entre oito e dez anos de idade, sua
descrição, estará deitado em um lugar onde as pedras estão envoltas com cedros”. “O que”, disse, “o
que é isso, irmão Branham?”. Eu disse: “Olhe para a criança. Olhe ali nas rochas”. Ele disse: "É ele?" e
eu disse: “É ele”. Oh meu Deus. Oh, Deus, coloque a igreja nesse estado. Deixe-me ficar naquele lugar.
Eu disse: “Você fale bem rápido, irmã Isaac, interprete para mim”. Eu disse: "Se o Senhor Deus em
uma terra da América, dois anos atrás, aqui está escrito na folha da Bíblia destes irmãos, veja se
aquele garotinho não estará de pé vivo em cinco minutos, eu deixarei a Finlândia com um sinal nas
minhas costas, 'Falso Profeta'". Oh, é uma coisa tão maravilhosa quando você sabe o que Deus vai
fazer. Eu os pedi para reunir. Ajoelhei-me e disse: "Senhor Deus...". Se quiser saber os detalhes disso
com o prefeito, vou lhe dar o endereço dele. Eu disse: “Senhor Deus, na minha pátria Tu falaste desta
visão. E eu sei em Tua grande vontade predestinada, ela já terminou. Então a morte devolve a vida
deste menino”. E Deus, que é meu juiz solene, diante desta Bíblia esta tarde, o garotinho ficou de pé
tão normal quanto estava, uma hora depois de ser atingido”.
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esquecido, o que nos leva a crer que isso foi uma adição falsa à história real. Dessa vez
também a figura do prefeito é mencionada, para dar mais peso de oficial para a história.
Esse fato não foi mencionado por nenhuma das testemunhas oculares do caso.
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A BASE DA FÉ PROTESTANTE
Há 500 anos atrás, Martin Lutero era excomungado da Igreja Católica após
publicar suas 95 teses contra a doutrina católica, dando assim início à Reforma
Protestante. Essa história em si é muito conhecida em todos os ciclos evangélicos, porém,
o que talvez alguns não saibam é que cinco princípios básicos foram tomados pelos
reformadores para decidirem quais eram as bases então da teologia reformada. Esses 5
pilares foram nomeados de 5 solas e iremos falar de cada uma delas a seguir para
demonstrarmos como a Mensagem se afasta do que é considerado uma religião
protestante ortodoxa, não seguindo os pilares desta.
E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós;
para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de
um contra outro.
Perceba como Paulo anuncia ao povo sobre não ir além do que está
escritura, demonstrando que as escrituras por si só eram o absoluto e suficiente
conhecimento. Porém, como já mencionado anteriormente, a teologia da mensagem
vai contra essa base religiosa, pois eles acreditam que William Branham tem peso
similar às escrituras e, segundo alguns pastores, deve ser considerado o absoluto do
povo, negando completamente o princípio da Sola Scriptura, adicionando um livro
extra como ensinamento ao povo.
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome
há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
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Outra escritura que comprova que somente Cristo é capaz de fazer o papel
de mediador se encontra na primeira carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 2 e
versículo 5:
Assim, Pedro demonstrou pela sua ação que, mesmo sendo um discípulo
escolhido por Cristo, não acreditava ser digno de ser adorado, pois era apenas um
homem falível. Porém, ao entrarmos numa igreja da Mensagem rapidamente
percebemos que esse princípio não é respeitado, pois quadros de William Branham se
encontram dentro das igrejas e, principalmente, incansáveis menções ao homem são
feitas durante os sermões. Infelizmente, o nome de William Branham é mais
mencionado que o de Jesus Cristo nosso Deus.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem de obras, para que ninguém se glorie.
Note como claramente Paulo deixa claro que a salvação é obtida pela fé,
através da graça, e não por meio de obras. Essa questão foi muito importante na
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Reforma Protestante, pois a Igreja Católica pregava que as obras eram essenciais
para que o indivíduo fosse salvo. Inclusive, por isso, historiadores relatam que Lutero
tinha altas tendencias masoquistas, se chicoteando até desmaiar para expurgar seus
pecados. Infelizmente, esses dois últimos pilares, em menor grau, também são
desrespeitados na Mensagem, quando um legalismo exagerado, ou seja, um excesso
de regras, são impostas ao povo para demonstrar uma santidade externa, tal como:
proibição de homens usarem shorts, mulheres serem proibidas de cortar o cabelo,
proibição de possuir uma televisão, entre outros. Assim, dentro das igrejas desse
grupo, as obras são mais consideradas do que a fé e a graça de Deus.
Basicamente, são 4 os pontos centrais que todas as seitas que dizem ser
cristãs dividem entre si:
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foram feitos em Jeffersonville, sua cidade, do que em Nazaré, cidade
onde Jesus nasceu.
3. Exclusivismo da salvação: Toda seita acredita que, de alguma forma, o
seu grupo é especial e, portanto, receberá uma salvação de forma
exclusiva. Existem dois tipos de exclusivismo salvífico, o primeiro e
mais comum é aquele que prega que somente aquele grupo estará no
céu, enquanto o segundo prega que outras pessoas podem ser salvas,
mas serão punidas antes disso. Para provar que a Mensagem se
enquadra nesse aspecto também, irei novamente mencionar que, na
mensagem “Provando Sua Palavra”, William Branham afirmou
categoricamente que “todos que não criam na Mensagem e no
mensageiro, pereciam” e, assim, fica claro que, segundo a teologia de
Branham, se você não crê no mensageiro (no caso, ele mesmo) você irá
perecer. Também se consideram um grupo escolhido por Deus, ou seja,
é comum que as seitas se considerem como sendo o cumprimento de
alguma escritura específica e, portanto, um grupo escolhido para
representar Deus na terra. Esse aspecto está diretamente ligado ao
exclusivismo citado anteriormente, porém, esse ponto ressalta ainda
mais o caráter apocalíptico da maioria das seitas, pois elas acreditam
que são os remanescentes fiéis de Deus na terra nos últimos dias.
Novamente, esse ponto pode ser também encontrado com parte crucial
da teologia da Mensagem, pois, como o próprio William Branham
pregava, o seu grupo é supostamente a Noiva escolhida de Deus.
4. Importância exacerbada das obras: Como mencionado anteriormente, a
Reforma Protestante impôs claramente que a salvação só é adquirida
perante a fé e a graça e, portanto, nenhuma obra tem peso salvífico ou
condenatório por si só. Porém, as seitas acreditam que os homens podem
sim fazer o bem e acumular obras boas e assim alegrarem a Deus para
serem salvos. Essa ideia do homem poder ajudar Deus no plano salvífico,
ou seja, convencerem o Pai que são merecedores de irem ao Reino, é uma
doutrina conhecida como pelagianismo, doutrina criada pelo monge
Pelágio por volta do ano 400. O mais famoso teólogo da história, São
Agostinho, dedicou grande parte de sua vida cristã em combater o
pelagianismo, pois cria, de forma correta, que por melhor que o homem
fosse, ninguém era digno de ser salvo, por isso considerava, assim como
Paulo, a salvação como um dom sem merecimento dado por Deus. Na
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Mensagem, um exemplo claro disso pode ser encontrado no parágrafo
128 da mensagem “O Éden satânico”, onde o reverendo Branham afirma
que Deus não aceitaria mulheres de cabelos cortados no Seu Reino.
Assim, fica fácil perceber que a fé e a graça de Deus são deixadas de lado,
dando a entender que as obras são mais relevantes do que a misericórdia.
5. Negação das bases patrísticas: Esse último ponto não é de aceitação geral
dos estudiosos de seitas, pois nem todos concordam que essa é uma
característica que todos esses grupos dissidentes compartilham. Porém,
em resumo, esse tópico diz respeito ao desrespeito a alguns dos princípios
estabelecidos no período patrístico, ou seja, conceitos tomados como
verdade desde o século segundo pelos chamados pais da igreja, os
discípulos dos apóstolos. Alguns desses conceitos patrísticos são: a
doutrina da trindade e a autoridade escriturística da Bíblia. Um exemplo
de seita que se enquadra nessa característica sectária é o grupo das
Testemunhas de Jeová, que não aceita a trindade, mas preferem crer que
Jesus não era encarnação de Deus. Por certo a Mensagem também tem
essa característica de seita, pois William Branham considerava a
doutrina da trindade como sendo um ensinamento provindo de Satanás
para enganar os cristãos.
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A NECESSIDADE DE REVELAÇÃO
Dentro da teologia da Mensagem, seria necessário que um profeta revelasse
os segredos antes do retorno de Cristo. Novamente, baseiam-se na leitura de Apocalipse
10:7 para fazer tal afirmação:
Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo
de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.
Assim sendo, o pregador norte americano teria que ser o responsável por
revelar os segredos contidos no livro de Apocalipse, principalmente os Sete Selos. Além
disso, segundo a doutrina desse grupo, outro segredo seria o de que Apocalipse 1,2 e 3
refere-se a eras da igreja, e não a igrejas literais, mesmo isso indo contra o que está
escrito em Apocalipse 1:4. Tendo em vista isso, esse capítulo terá como objetivo mostrar
que nem as Eras e nem os Selos foram “revelados” por William Branham, mas sim foram
aprendidos pelo pregador através de livros teológicos e posteriormente plagiados para
uso próprio. Sim, Branham roubou os estudos de outro pregador para criar sua doutrina
de revelação.
Portanto, eis que sou contra os profetas, diz o Senhor, que roubam as minhas palavras,
cada um ao seu próximo.
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Inicialmente, acredito ser de suma importância provar que William Branham
conhecia os trabalhos de Larkin, afinal, caso ele não conhecesse, poderíamos trabalhar
com a hipótese de ser apenas uma grande coincidência, mas não é o caso. Veja o que o
pregador disse em 1961, na mensagem “As setenta semanas de Daniel”:
E assim, sem dúvida que através das eras tem havido centenas e centenas de pessoas,
eruditos, homens capacitados, tratando de explicar o que eram estas setenta semanas. E eu tenho
lido muitos de seus comentários sobre isso. E eu estou mui agradecido ao Sr. Smith da igreja
Adventista por seus pontos de vistas. Mui agradecido ao Dr. Larkin por seus pontos de vistas. Estou
agradecido a todos estes grandes eruditos pelos seus pontos de vistas acerca disto.
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No melhor de minha revelação, que me foi dada através de Deus e predisse que isto seria
feito, esta é a Verdade dos quatro cavaleiros, no melhor do meu conhecimento.
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A semelhança é tão incrível que seria até um absurdo tratarmos como mera
coincidência. É inegável que, no entanto, William Branham ao menos tentou disfarçar o
plágio na questão das Eras da Igreja, alterando levemente algumas datas, porém até
mesmo o mais fiel seguidor da Mensagem, tem que assumir que a obra do reverendo
norte americano foi baseada nos livros de Clarence Larkin. Inclusive, um pastor da
Mensagem nos Estados Unidos, chamado Jesse Smith, alegou recentemente em um
podcast que acredita realmente que William Branham tenha mesmo se baseado em
Larkin, mas que essa foi a forma de Deus de revelar seus segredos ao "profeta". Um tanto
estranha essa explicação, não acham?
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É importante destacar que enquanto estava se baseando nas escritas de outro
homem, William Branham fez um excelente trabalho, porém pecou na falta de
conhecimento teológico e de história ao adicionar detalhes para os estudos de Clarence
Larkin, fazendo com que sua doutrina das 7 Eras tivesse algumas lacunas sem
explicação. Isso porquê, Clarence não teve a audácia de dar nome aos 7 supostos
mensageiros, isso saiu da própria cabeça de Branham e daí surgem alguns problemas.
Se os mensageiros foram todos profetas, então Deus os usou para falar com Seu povo.
Portanto, a conclusão óbvia e bíblica é que as mensagens trazidas por esses mensageiros
deviam ser semelhantes, ou complementar uma à outra, mas nunca controversa, afinal,
Deus não muda Seu parecer. Mas, se usarmos os nomes dados por Branham para os
mensageiros, algumas incongruências claras aparecem:
Também é importante dizer que a ideia de dar nome aos 7 anjos das igrejas não
foi de William Branham. Até onde se sabe, o primeiro a fazer isso foi Charles Russell,
criador da doutrina dos Testemunhas de Jeová, ainda no século 19. Veja abaixo os
mensageiros das eras, segundo o grupo de Charles:
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Assim, na teologia dos Testemunhas de Jeová, os mensageiros são: Paulo,
João, Ário, Wally, Wycliff, Lutero e Russell. Desses 7 mensageiros, dois foram usados
também por Branham, os demais foram alterados para encaixar melhor em suas
doutrinas particulares.
Assim, somos capazes de provar que os dois maiores “segredos” revelados por
William Branham são na verdade fruto de um crime: plágio!
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ANÁLISE DO CARGO PROFÉTICO
Dissemos anteriormente que os dons sobrenaturais, apesar de não crer em
100% dos milagres creditados a Branham, não podem ser utilizados como base para
julgar alguém como escolhido de Deus. Portanto, faz-se necessária uma análise bíblica
para encontrarmos ferramentas para julgarmos o cargo profético.
Muitos podem iniciar tal discussão dizendo que seria pretensão de nossa parte
querer examinar o cargo profético, porém o ato de examinar as coisas é uma ordenança
bíblica encontrada em I Tessalonicenses 5:21, onde Paulo ordena que examinemos tudo
para ficarmos com o que é bom. Além do mais, em sua primeira carta universal, João faz
o seguinte aconselhamento aos cristãos:
Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já
muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
O trecho lido acima, de I João 4:1, nos dá então ferramental bíblico para
comprovar a importância de nosso trabalho. Assim, listaremos abaixo quais são os 3
testes que devemos fazer para enquadrar alguém como profeta.
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capítulo 7 e versículos 15 e 16 do mesmo livro. Nessa passagem Jesus diz:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos
como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus
frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou
figos dos abrolhos?”. Assim, podemos perceber que Cristo queria que
testássemos se a árvore (metáfora para o indivíduo) produzia bons
frutos (metáfora para seu exemplo de vida).
3. O teste considerado definitivo para o cargo profético encontra-se em
Deuteronômio 18:20-22. Nessa passagem Moisés escreve que se algum
profeta profetizar algo em nome de Deus e aquilo não ocorrer, o povo não
deve teme-lo, pois ele não é um profeta.
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TESTE 1 – ENSINAMENTOS
Seriam necessárias centenas de páginas somente para esse capítulo, afinal,
infelizmente, William Branham não era muito próximo do que podemos chamar de
teologia correta. Foram inúmeras as pregações com ensinos que se afastavam da
ortodoxia bíblia e, portanto, poderiam ser consideradas anticristãs. Aqui, por questões
de limitações de páginas, iremos nos ater apenas a alguns dos deslizes teológicos
cometidos pelo reverendo Branham.
Mas eu digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade
sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo
adultério.
Olhem aqui. Costumava ser, muito tempo atrás, e vocês, povo da santidade, era errado
para vocês, mulheres, cortarem seus cabelos. O que estava errado e certo acerca disto? Quando a
Bíblia diz que: “Se qualquer mulher cortar seu cabelo, seu esposo tem direito de dar-lhe uma carta
de divórcio.” Ensino franco, mas essa é a Bíblia.
Ele afirma então que a mulher que cortar o cabelo pode ser largada. Ainda
utiliza uma afirmação dizendo que isso é bíblico, porém acabamos de mostrar que a
única cláusula de divórcio é a imoralidade sexual, então isso não passa de um
ensinamento falso, divergindo do que a bíblia ensina...
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E a mulher estava em um vestido, e se eu visse minha esposa assim, eu me divorciaria
dela. Essa é exatamente a verdade. Eu a colocaria para fora, lá fora assim, e pintaria todo seu
rosto...
Portanto, fica claro que William Branham pregava algo diferente do que o
próprio Cristo, mostrando que, nesse caso, a teologia da Mensagem é antibíblica!
Agora, antes que o período da tribulação viesse, primeiro, Enoque, o... Noé, Noé foi o tipo
que continuou, como a virgem adormecida, mas Enoque foi trasladado pouco antes da tribulação
vir. “E Enoque foi tomado, e não foi achado, pois Deus o tomou,” o tipo da ida da Igreja. E Noé o
observou. Quando ele viu Enoque ir, ele sabia que era hora de entrar na arca, para ser transportado
pela tribulação. A Bíblia disse: “Havia dez virgens que saíram ao encontro do Noivo, e cinco eram
sábias, cinco eram loucas. E todas eram virgens, cada uma delas. Mas cinco eram sábias, e tinham
Azeite em suas lâmpadas. E foram ao encontro do Noivo. E o Noivo veio, e as que tinham Azeite
entraram.” Veja, a trasladação, ir com o Noivo. Mas aquelas que foram deixadas, vieram e também
queriam entrar. Exatamente como os que vieram e bateram na porta da arca: “Noé deixa-nos
entrar,” mas Deus fechou a porta.
. Quando Noé viu que Enoque estava faltando, ele pensou, “O que aconteceu com Enoque?
O que aconteceu com Enoque? Onde está ele?” do qual era neto, Noé era neto de Enoque. E ele disse,
“Onde está ele? Não podemos encontra-lo mais”. Noé começou a construir aquela arca. Ele sabia eu o
tempo estava a mão, bem ali.
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Perceba que, por que Noé era neto de Enoque, Branham pregava como se eles
coabitassem na terra simultaneamente. Porém, numa breve leitura bíblica, podemos
observar que Enoque foi transladado muitas décadas antes de Noé sequer nascer. Eles
nunca se conheceram. Veja abaixo um gráfico sobre as datas de Gênesis:
Perceba que Enoque foi transladado no ano 987 (sendo o ano 0 a criação de
Adão), enquanto Noé nasceu no ano 1056, dando assim cerca de 70 anos de separação
entre eles, provando assim que eles não se conheceram e não viveram simultaneamente
como Branham pregava. Por que então ele pregava algo que contradiz a história bíblica?
Na minha visão, ele forçava essa história para criar uma base bíblica para sua teologia
fraca de salvação especial e salvação comum, porém como provamos, essa prova é
baseada num ensinamento não bíblico.
Agora, Deus sempre usa um, um profeta, um homem. Se você usa a um grupo
de homens, você consegue idéias diferentes. Vê? Cada homem, dois homens... Nunca Ele
tem tido dois profetas maiores na terra ao mesmo tempo. Ele escolhe um, para que o
outro possa ter seu lugar em outro dia, outra mensagem. Ele nunca tem dois, Ele tem
um cada vez.
Essa mentira teológica e falso ensino pode ser provado falso rapidamente com
uma breve pesquisa online. Veja a seguir uma linha do tempo da bíblia, mais
especificamente do antigo testamento:
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Perceba como inúmeros profetas viveram na terra simultaneamente. Por
exemplo, no ano 600 antes de Cristo viviam juntos na terra os profetas Joel, Jeremias,
Ezequiel e Daniel. Outro exemplo é no ano 750 antes de Cristo, quando viviam juntos os
profetas Jonas e Isaias. Assim, com ajuda de historiadores bíblicos provamos mais um
falso ensino do reverendo Branham, utilizado pela Mensagem para dar mais peso e
autoridade única ao homem que consideram profeta.
Agora, outra coisa. Se você notar, Graham tem 6 letras. Abraham [Abraão em inglês -
trad.] tem 7 letras, assim como Branham tem 7 letras. Agora, se você vai fazer isso uma conclusão,
seria uma coisa boa.
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Note como William Branham dá a entender que nomes de 7 letras são mais
relevantes. Ele pede para que Lee escreva algo a esse respeito, se comparando a Abraão
e se colocando acima de Graham somente por ter uma letra a mais no nome. Me digam,
onde a bíblia ensina tal coisa?
Por fim, é importante que relatemos o maior ensinamento não bíblico dentro
desse grupo denominado Mensagem: a semente da serpente. Nessa doutrina, William
Branham ensinava seus fiéis que o fruto proibido do jardim do Éden não era uma fruta
real, mas sim uma forma suavizada de falar sobre relações sexuais. Assim, segundo o
reverendo, Eva teve relações sexuais com a serpente e gerou um filho, Caim, que,
portanto, carregava sobre si a semente da serpente e toda sua descendência seria do
diabo. Essa história por si só parece muito bizarra quando lemos as escrituras. Veja o
que diz Gênesis 4:1-2, por exemplo:
E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse:
Alcancei do SENHOR um homem.
E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
Então Adão teve relações sexuais com Eva, sua mulher; ela concebeu e deu à luz Caim, e
declarou: “Com a ajuda do SENHOR, tive um filho homem. Voltou a engravidar e desta vez lhe
nasceu Abel, irmão de Caim. Abel tornou-se pastor de ovelhas e Caim cultivava a terra.
Perceba que essa tradução já deixa explícito que houveram duas gestações e,
portanto, a teoria dos gêmeos cai por terra. Caim era sim filho de Adão!
Alguns ainda tentarão dizer que Gênesis 5 não contabiliza Caim na genealogia
de Adão, por isso ele não pode ser considerado filho, porém se lermos atentamente ao
capítulo completo chegaremos a uma resposta: Moisés ao escrever o capítulo 5 estava
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buscando criar uma ponte entre a história da criação (Adão e Eva) com a história do
dilúvio (Noé) e por isso decidiu mostrar qual era o parentesco desses personagens.
Assim, para ligar Noé até Adão, Moisés escreveu o ramo da árvore genealógica de Adão
que interessava, ou seja, apenas a genealogia de Sete, pois esse era parente de Noé,
enquanto Caim não era.
Para provar que essa explicação é válida convido vocês a lerem Mateus 1:2,
onde o escritor fala da genealogia de Isaque e cita apenas Jacó como seu filho. Por que
Mateus não escreveu sobre Esaú? Quer dizer que Esaú então não era filho de Isaque? Na
verdade, apenas um dos filhos foi citado pois o objetivo era ligar Abraão até Jesus Cristo,
e essa árvore genealógica passava por Jacó e não por Esaú.
Veja como é fácil refutar mais essa tonteria herética criada por William
Branham. Além disso, se a semente da serpente fosse verdadeira, ela foi extinta no
dilúvio, pois apenas descendência de Noé foi salva, e como mencionado anteriormente,
Noé e seus filhos eram da linhagem de Sete e não de Caim. Portanto, seria impossível que
a semente da serpente (doutrina falsa, ressaltando) tivesse continuado após o dilúvio.
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TESTE 2 – OS FRUTOS
Em Mateus 7:15-16, fica claro que uma das formas de analisarmos um profeta
é observando seus frutos. Nessa passagem, Jesus demonstra então que analisarmos o
caráter pessoal do indivíduo, além de suas obras, caráter e influência, é algo essencial.
Além desses, podemos mencionar as figuras de Gene Goad e Leo Mercier, casal
homossexual que detinha grande liderança dentro da igreja de William Branham.
Foram esses homens os responsáveis por fazerem a gravação e distribuição das fitas
das pregações do reverendo. Mesmo sabendo do caso de homossexualidade dos homens
de alto escalão dentro de seu grupo, William Branham permitiu que eles criassem um
ajuntamento chamado de O Parque, onde diversas famílias da Mensagem foram morar
para se afastar do mundo pecaminoso, tal qual as seitas mencionadas anteriormente
fizeram. Essa comunidade no Arizona povoada apenas por seguidores de Branham foi
repleta de crueldades, desde espancamentos de crianças até abusos sexuais de adultos.
Mesmo sabendo de tudo isso, William Branham fez diversas visitas e pregações nesse
local, mostrando que, apesar de não liderar o local, era conivente com o que seus amigos
gays faziam ali.
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cometido por um de seus membros, mas preferiu encobrir o caso e fingir que estava tudo
bem.
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círculo próximo de amizades. Será que ele era o único limpo dentro de todos esses
imundos? Pouco provável...
Uma mulher imoral é a coisa mais baixa que pode ser imaginado na terra. Desculpe isto,
senhoritas. Ela não é nada mais do que uma lata de lixo humano, uma “expositora de sexo!” Isso é
tudo que ela é. Uma mulher imoral é uma lata de lixo humana, uma poluição onde imundície,
sujeira, e podridão baixa, é depositada por ela. Por que ela foi feita deste jeito? Para decepção. Cada
pecado que foi cometido na terra foi causado por uma mulher.
Não há nenhuma porca, nenhuma cachorra, ou nenhum outro animal formado como
ela, que possa descer tão baixo como ela pode. Agora, isto é verdade. Considerando minhas irmãs,
eu somente quero que vocês fiquem olhando. Nenhum animal pode ser imoral! Você pode chamar
uma cachorra de cadela (a fêmea do cão). Vocês chamam a leitoa de porca, porém a moral dela está
um milhão de milhas acima da de muitas destas estrelas de Hollywood! Esse é um exemplo de como
ela foi formada tão baixa para se sujar. Ela não pode. . . Pense bem nisto agora irmão, não há nada
no mundo criado na criação de Deus que possa ser imoral, e ser tão baixo assim.
Notem, não há nada formado para ser tão baixo ou ser tão imundo senão uma mulher.
Uma cachorra não pode fazer isto; uma leitoa não pode fazer isto; um pássaro não pode fazê-lo;
nenhum animal é imoral, e nem pode ser, pois não é formado para que possa ser. Uma leitoa não
pode ser imoral; uma cachorra não pode ser imoral; um pássaro fêmea não pode ser imoral. Uma
mulher é a única coisa que pode fazê-lo!
Por que? Por que foi feita assim? Para ser enganada. Seu desenhista, Satanás, ainda está
trabalhando nela também, nestes últimos dias.
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desenhada por Deus, assim como toda a criação. Porém, partindo desse princípio, o
reverendo coloca a mulher abaixo das porcas e das cadelas, dizendo que ela é o ser mais
imoral de todos e que ela foi criada para o engano. Essas afirmações são de cunho
extremamente baixo e preconceituoso com as mulheres e, com essa ideologia, William
Branham defendia o espancamento de mulheres para tentar corrigi-las. Veja o que ele
disse na mensagem “Hear ye Him”, de 1958 e ainda sem tradução oficial pelas gráficas
responsáveis:
Tudo bem, homens, aqui estão vocês. Qualquer homem que deixe sua esposa fumar
cigarros e usar roupas desse tipo mostra do que é feito. Ele não é muito homem. Isso é exatamente
certo. Verdadeiro. Ele não a ama ou pegaria uma prancha e a encheria de bolhas. Você sabe que
essa é a verdade. Agora, eu não digo isso para ser inteligente. Eu estou te dizendo a verdade. Isso
mesmo.
Ele afirma que se o homem realmente ama sua esposa, ele a encheria de bolhas
para corrigir algum erro dela. Isso não tem nenhuma base bíblica. Isso é demonstrar o
amor cristão?
“Elas não valem uma boa bala limpa para matá-las.” É isso mesmo. E eu odiava
mulheres. Isso é correto. E só tenho que ter cuidado com cada movimento agora, para manter-me
longe de ainda pensar a mesma coisa.
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“Oh,” você diz, “aquilo foi somente para Israel.” Foi mesmo?
Agora, é um outro pacto com a natureza; Ele estabelece numa outra ordem através do
sexo. Segundo pacto: um macho, muitas fêmeas; um corço, um harém de corças (isto é correto?); um
touro, um rebanho inteiro de vacas; um galo, um quintal cheio de galinhas (isto é certo?); um Davi,
segundo o Seu Próprio coração, com quinhentas esposas, com cem crianças nascidas a ele em um só
ano, de mulheres diferentes -- um homem segundo o Próprio coração de Deus; um Salomão com mil
esposas. Porém notem agora, não foi assim no princípio! Mas agora é, após o princípio.
Perceba como o reverendo monta uma narrativa mostrando que após a queda
de Adão e Eva um novo pacto se instaurou, contendo sempre um macho cercado de
várias fêmeas. Como de costume de grupos cristãos poligâmicos, ele utilizou o exemplo
de Davi para explicar que Deus estava de acordo com isso e, por fim, descredibiliza quem
acredita que a poligamia era aceita apenas na Velha Aliança para o povo judeu. É
importante mencionarmos um caso criminal que ocorreu em 2014, quando o pregador
Robert Gumbura do Zimbabue foi sentenciado a 40 anos de prisão pelo estupro de 4
mulheres. Ele usava trechos da mensagem de William Branham para pregar a
poligamia, incluindo os trechos mostrados acima. Assim, fica claro que esse ensino não
bíblico de casamentos multilaterais também é um dos frutos podres deixados por
William Branham.
Eu me recordo de que a Sra. Roeder me assistia, ali no hospital. Jamais esquecerei essa
mulher. Não importa o que aconteça, jamais poderia esquece-la. Ela era apenas uma jovem mulher
então. Seu marido era o superintendente aqui embaixo na fábrica de carros. E eu – eu me lembro
dela me assistindo, ela e a Sra. Stewart. E elas foram as que na verdade pagaram a minha conta do
hospital. Eu... Nós nem mesmo tínhamos comida para comer, em casa, então como poderíamos
pagar uma conta de hospital, centenas de dólares? Porém ela, por através da sociedade de sua
igreja e da Ku Klux Klan, pagou a conta do hospital para mim, maçons. Jamais posso esquece-los.
Vê? Não importa o que eles façam, ou o que, eu ainda... há algo, e isso permanece comigo, veja, o que
eles fizeram por mim. E eles pagaram a conta ao Doutor Reeder. Ele ainda está vivo, vive aqui em
Port Fulton, poderá lhes contar a história.
Como é possível para Branham afirmar que não importa o que a Klan fazia,
ele sempre seria grato? Esse grupo terrorista enforcava negros por diversão. Ateava
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fogo na casa da população negra americana. Perguntem a si mesmos, por que um grupo
terrorista de racistas patrocinaria despesas médicas de um homem comum? Simples,
porque William Branham era tão racista quanto eles e era amigo de muitos membros do
grupo religioso, quem sabe o próprio reverendo não era membro do grupo secreto
também...
Para disfarçar seu racismo, William Branham costumava usar a célebre frase
“não sou racista, tenho até amigos negros” para que não fosse acusado pelos demais.
Veja a seguir essa tática sendo aplicada na mensagem “Religião híbrida” de 1960:
Eu tenho centenas de amigos preciosos de cor que são Cristãos nascidos de novo. Mas
nesta linha de segregações e coisas de que eles falam a respeito, hibridam o povo, agora me dia uma
mulher de cor, fina e culta e cristã quereria que o seu bebê fosse um mulato através de um homem
branco? Não senhor. Isto não é correto. Para que uma mulher branca quer que o seu bebê seja um
mulato através de um homem de cor? Deus nos fez o que somos! Vamos permanecer como Deus nos
fez! Eu creio que isto é certo.
Ele faz homens brancos, homens negros, homens vermelhos. Nós nunca deveríamos
cruzar essas coisas. Se tornam híbridos. E híbridos não podem se multiplicar. Vocês estão
arruinando as raças das pessoas. Existem coisas nos negros que os brancos não possuem os traços.
O homem branco está sempre se preocupando; um homem de cor é satisfeito no estado em que está,
então eles não precisam dessas coisas.
A frase acima mais uma vez mostra o racismo do reverendo. Esse trecho foi
retirado da mensagem “Oh Lord, just once more” que ainda não foi traduzida para o
português oficialmente. Veja como ele diz claramente que o homem negro é acomodado
enquanto os brancos são preocupados em melhorar. Se isso não é ser racista, eu não sei
o que é!
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Em suma, esses são os frutos de William Branham: idolatria, machismo,
misoginia, segregação racial, violência, poligamia, entre outros. Esses frutos são maus
frutos segundo os ensinamentos bíblicos e, portanto, segundo Mateus 7:15-16, Branham
não pode ser considerado um profeta.
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TESTE 3 – ANÁLISE DE PROFECIAS
Nesse capítulo analisaremos uma escritura definitiva sobre o dom de profecia.
Essa passagem encontra-se em Deuteronômio 18:20-22. Vejamos o que ela fala:
Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu
não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se
disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar
em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor
não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.
Portanto, o único precedente para uma profecia não acontecer é esse: caso
uma profecia seja feita para amaldiçoar uma nação, mas esse povo se arrepender, Deus
não cumprirá a maldição planejada. Um exemplo claro disso é a destruição de Ninive
profetizada por Jonas, que não veio a acontecer de fato pelo arrependimento do povo
Como no capítulo anterior, tratarei dos maiores equívocos proféticos, mas não
todos, afinal são inúmeras as mentiras e falsas profecias. Assim, para resumir o suposto
ministério profético do reverendo, separarei todas as profecias de William Branham em
6 categorias para que nossa análise seja mais organizada
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Igreja Católica tomando poder do Protestantismo nos Estados Unidos. Note, são diversas
versões divergentes de uma mesma história para aumentar a chance dela se
concretizar. A grande questão é que as mulheres tinham conquistado o direito de votar
nos anos 20 e, segundo o próprio William Branham, elas estavam sendo decisivas nas
eleições (a exemplo da eleição de JFK). Portanto, não seria algo difícil de prever que uma
mulher um dia seria eleita nos Estados Unidos visto o poder do voto feminino, certo? Por
isso classifico essa profecia como vaga, pois era uma informação fácil de ser prevista e
ainda colocada em diferentes versões. Por exemplo, uma “profecia” que qualquer um
poderia fazer é que um dia um homem negro será presidente do país. É algo tão óbvio e
dito sem questão temporal que obviamente isso se cumprirá um dia.
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Em 14 de maio de 1958 essa visão do futuro foi consolidada pela Disney que
publicou uma animação sobre automóveis do futuro, mostrando imagens semelhantes
ao mostrado à esquerda. Em setembro de 1958, 4 meses após o lançamento nacional
desse episódio da Disney, e quase 2 anos após a publicação da capa da revista vista
anteriormente, William Branham reconta a mesma história sobre carros ovais,
adicionando agora a informação sobre carros sem motorista, que era a grande novidade
das publicações sobre o futuro. A narrativa sobre essa profecia foi se consolidando até
a seguinte história, contada na mensagem “Perguntas e respostas nº1”:
E agora, também disse, “E acontecerá que antes que venha o tempo do fim, que
os automóveis tomarão sobre si a forma de ovo, virão a ser mais parecidos a um ovo. E
eu vi a uma família americana dirigindo rua abaixo num automóvel que... Estavam
assentados olhando uns para os outros e tinham uma mesa e estavam, parecia que
jogando damas ou cartas. E não tinham volante no automóvel. E era controlado por
alguma força sem um volante”. Quantos se recordam de mim profetizando isto, (vê?) que
tem estado aqui?
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Nesse prédio há uma marcação da altura da enchente de 1937. A altura foi medida pelo
dono do estabelecimento e, posteriormente confirmada por John Collins, como sendo de
222 polegadas, aproximadamente 5.6 metros. Portanto, mesmo provavelmente
inventando uma profecia depois do fato, William Branham errou por 1 metro a altura da
enchente!
Uma outra suposta profecia dessa categoria envolve a morte da atriz Marylin
Monroe, que faleceu em 5 de agosto de 1962. Em 12 de outubro daquele mesmo ano, 2
meses após o fato, William Branham afirmou ter visto a morte de Marylin antes de
acontecer. Mais uma vez, apenas a palavra dele é prova disso. Na mensagem “A
influência de um homem sobre o outro”, Branham afirma ter recebido uma visão
mostrando a mulher morrendo de um ataque cardíaco às 4 horas. Porém, a perícia
identificou overdose como causa mortis num horário aproximado de 20 horas. Mais uma
vez, mesmo contando a suposta profecia depois do evento ocorrer, William Branham
não se atentou aos detalhes e cometeu um deslize que prova que a suposta profecia é
falsa.
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Quantas vezes William Branham profetizou algo (com evidências provando essa
profecia) antes do evento e o profetizado ocorreu? Apenas uma vez! Acredito que essa é
uma informação que a maioria desconhece, mas o grande líder da Mensagem só foi
capaz de acertar uma profecia dada de antemão em uma ocasião, e vocês verão que era
uma profecia bem fácil de ser feita por qualquer um.
Em 17 de fevereiro de 1965 essa profecia foi feita pela primeira vez e está
contida na mensagem “Um homem correndo da presença de Deus”. William Branham
nessa ocasião profetizou que Florence Shakarian iria falecer e, alguns meses depois, em
setembro daquele ano, a mulher realmente faleceu. O fato que realmente deixa essa
profecia um pouco sem peso é que Florence, de 39 anos, havia sido diagnosticada com
um câncer em estado avançado e os médicos já haviam informado que não havia muito
o que fazer. Portanto, não há muita dificuldade em profetizar a morte de uma pessoa
com câncer terminal...
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As profecias de 1933
Durante todo seu ministério, William Branham afirmou que em 1933 ele
recebeu 7 visões espetaculares que se cumpririam antes do fim do mundo. Ele afirmou
que o registro original dessas visões foi escrito em um papel e enterrado na pedra
angular do Tabernáculo Branham. Além disso, ele dizia que muitos presentes nos seus
cultos no ano de 1933 podiam testemunhar sobre isso, pois ele havia pedido para as
pessoas anotarem também sobre as visões. Porém, agora falaremos sobre algumas
incoerências das visões que fazem com que a história pareça forjada.
Porém, a questão da data não é o único problema. Veja o que o reverendo diz
na mensagem “Israel and the Church”, de 1953:
Eu tenho isso escrito aqui na Bíblia. Exatamente como colocado ali na pedra angular,
aquilo que aconteceria nos últimos dias; e todo mundo sabe o que foi; tem sido exatamente a
Palavra. Vai ser assim.
Nessa pregação, Branham afirma que a versão original das 7 visões estava
enterrada na pedra angular do Tabernáculo Branham. Essa mesma narrativa é
mencionada outras vezes por William Branham, então trataremos como a história
oficial sobre onde estão escritas, na íntegra, essas profecias. Sobre esse tema, um pastor
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da Mensagem, ao ser questionado sobre essa questão, respondeu que, após o enterro de
William Branham, em abril de 1966, um grupo de irmãos liderados por Billy Paul foram
desenterrar as profecias para provarem que o reverendo tinha contado a verdade.
Porém, também segundo testemunhas, encontraram apenas alguns detritos na pedra,
como uma lata, mas nada de papel com as profecias escritas! Há inclusive um vídeo no
YouTube de um dos homens que testemunhou essa escavação revelando isso. Billy Paul
então, para acalmar os irmãos, disse que provavelmente um anjo desceu do céu e tomou
as anotações para provar a fé do povo... Uma história que não faz muito sentido, mas foi
aceita como a explicação oficial.
Eu tenho em... e por falar nisto, o Sr. Mercier e muitos deles tomarão algumas destas
velhas profecias, e as tirarão e lhes revisarão um pouquinho ou as colocarão no tempo certo, e as
colocarão no tempo certo, e as colocarão em papel.
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3) Nazismo, Fascismo e Comunismo se ergueriam, mas os 2 primeiros ismos
seriam dominados pelo terceiro, então o mundo deveria ter cuidado com
a Rússia.
4) Mostrava o progresso científico do mundo, por exemplo com o
surgimento de carros movidos sem motorista.
5) A moral feminina cairia e então elas começariam a usar roupas
masculinas e cortar seus cabelos.
6) Uma poderosa mulher dominaria os Estados Unidos, talvez essa mulher
seja uma representação da Igreja Católica
7) Uma explosão terrível ocorria e os Estados Unidos seria destruído
62
mostrou falsa, pois a Guerra Fria terminou na década de 80, e os embates políticos e
geográficos entre EUA e Rússia terminaram. Portanto, as visões 1, 2, 3 e 5 são
consideradas inválidas para a análise, pois a veracidade é colocada em xeque por já
terem ocorrido na primeira menção oficial delas.
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A profecia dos cultos na tenda
Em 1954, William Branham informou em um de seus sermões que ele havia
adquirido uma grande tenda. Isso era de costume no começo do século XX, muitos
pregadores faziam turnês carregando tendas para não precisarem alugar lugares para
fazer as reuniões. Assim, na década de 1950 Branham afirmou que voltaria para esse
mesmo costume, como havia feito nos anos 30 e 40, porém dessa vez com uma tenda de
sua posse. Ele conta sobre a aquisição da tenda em 1954, no sermão “The hand of the Lord
came upon Him”:
Meu ministério não é como alguns irmãos que vão e impõem as mãos sobre os enfermos,
e todos oram por cada um. Eu ... Meu ministério apenas ... Talvez depois de retornar da África e do
exterior desta vez, talvez nunca mais tenha ... É muito forte para mim, na América, deixar de lado os
cultos de cura; apenas oração congregacional (vêem?), e ter cultos evangelísticos: como vir armar
uma grande tenda. Acabei de fazer um pedido outro dia, capacidade para quinze mil pessoas:
cadeiras e tudo. Gostaria de estabelecer aqui em Louisville e ficar por três meses. Veem? E apenas
fique até que Deus diga que é o suficiente, acabou. Veem?
Porém, 2 anos depois dessa informação de que ele havia feito um pedido de
uma grande tenda, Branham relata pela primeira vez uma visão que, segundo ele, era o
Assim Diz o Senhor. Veja o que ele diz na mensagem “Véu a dentro”:
Logo Ele me tomou dali, e eu vi uma grande tenda. Nunca havia visto tal tenda! E estava
abarrotada de gente por todos os lados. E eu caminhei ao... Parecia como se eu estivesse a um nível
mais alto que as pessoas, olhando para baixo onde eu acabava de fazer uma chamada de altar; e
centenas e centenas de pessoas choravam e se regozijavam, logo depois de haver aceitado ao
Senhor Jesus Cristo como seu Salvador. 4 9 E eu olhei e ouvi quando um homem se levantou e disse:
“Chame a fila de oração.” E as pessoas começaram a fazer fila deste lado, à esquerda de onde eu
estava olhando para baixo em direção a plataforma, e se alinharam a ambos os lados da rua para a
fila de oração. Notei à minha esquerda (que seria a minha direita se eu estivesse na plataforma) um
pequeno compartimento de madeira. E eu vi aquela Luz, que eles têm a foto dela, vocês sabem, que
sempre está nas reuniões; vi que essa Luz me deixava, e ia para o edifício, e entrava nele; e uma Voz
me disse: “Te encontrarei ali; essa será a terceira puxada.”
Assim, mesmo já tendo dito 2 anos antes que havia encomendado uma tenda,
ele começa a divulgar a profecia que começaria a pregar em uma enorme tenda em
busca de novas almas. Ainda em 1956, na pregação “A flecha do livramento”, Branham
começou a divulgar que a tenda da visão já estava sendo preparada para cumprir a
profecia.
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E um dia, se Deus permitir, estou tentando sair disso agora, e pedir ao Pai celestial... E
por uma visão Ele me falou a respeito de uma tenda, onde o irmão Moore e os outros estarão indo
para a Califórnia agora, para ver e colocar isso em ordem pela primeira vez.
Porém, em 1965, nove anos após a suposta visão, William Branham afirma, na
mensagem “Fazendo uma obra para Deus fora de Sua vontade”, que essa visão ainda não
tinha sido cumprida:
E - e então estou aqui para tratar com os administradores juntos. Eu estou cansado de
ser rejeitado de todos estes lugares para ter cultos onde há lugar para uma reunião quando eu
estou sentindo direção em fazer isto. Então penso que vou perguntar a eles se nós podemos pegar
nossa tenda e - e armá-la e simplesmente ficar lá e, vocês sabem. Irmãos aqui no parque de baseball
ou em um sitio e move-la de lugar em lugar justamente como o Senhor dirigir. E eu sinto que isto é o
que Ele irá fazer. Vocês sabem, há uma visão concernente àquilo.
Branham faleceu nesse mesmo ano, sem nunca ter feito reuniões nessa tenda
mencionada acima. O interessante é que pelas próprias palavras do ministro, meses
antes de seu falecimento, ele sabia que a visão ainda não havia se cumprido. Isso é tão
verdade que, antes de sua morte, ele realmente estava preparando uma tenda para ser
transportada ao redor do mundo para cumprir a suposta visão de 1956.
Ele estava muito sério e disse que saberíamos o que encontrar e que ele cobriria todos os
custos. Em seguida, ele detalhou seu plano de realizar reuniões por duas semanas e, então,
enquanto a tenda estava sendo movida, ele estaria com alguns outros irmãos na natureza para
pescar e caçar. Nós iríamos por todo o mundo. O irmão Branham não disse que o Senhor havia
mostrado nada a ele, mas eu sei que ele havia feito uma promessa de não voar ou ter nada a ver
com um avião a menos que fosse dessa maneira que o Senhor falasse. Os profetas cumprem suas
promessas. Quando o irmão Branham desapareceu de cena, eu não conseguia entender porque ele
nos pediu para cuidar de um avião, e nos disse o que faríamos, e então de repente ele se foi. Fiquei
chateado e comecei a orar e buscar o Senhor.
Assim, Mosely comprou um avião como instruído por Branham para levar a
tenda ao redor do mundo, porém sua morte fez com que a visão nunca fosse cumprida.
O avião DC-7C ficou por anos parado esperando seu propósito, mas nunca foi utilizado.
Com a morte de Branham, Evan e outros indivíduos que sabiam do não cumprimento
65
dessa profecia, começaram a divulgar a doutrina da ressurreição individual de
Branham, seguida por muitos até hoje, para que o reverendo pudesse enfiar cumprir
suas profecias incompletos, como essa da tenda.
66
A profecia do urso pardo
Se você é um membro da Mensagem no Brasil e não possui conhecimento na
língua inglesa, provavelmente você nunca ouviu falar sobre essa profecia. Explico-lhe o
motivo para tal desconhecimento a seguir. Essa é uma das principais profecias falhas de
William Branham e, por isso, os pastores não a comentam, pois é uma prova definitiva
para excluir Branham do posto de profeta. Por isso, trato agora de esclarecer sobre do
que se trata tal profecia.
Voltando para casa outra noite, ou outro dia, antes de voltar para casa, eu estava - caí
em uma visão. E eu vi alguns pequeninos, magros, pareciam garotos ou algo assim, usando bonés. E
nós estávamos caçando. E eu atirei em um urso gigantesco semelhante a um pardo. E então, eles se
viraram e disseram para mim, disseram: “Mas há alguma confusão sobre a reunião”. E eu disse:
“Não importa qual seja a confusão, se eu deveria ir, seja onde for, eu irei de qualquer maneira. (Vê?)
Não importa”. E a visão parou. Não sei onde é, mas está na fita. Isso vai acontecer. Vêem? Apenas
lembre-se, isso vai acontecer. É uma visão.
Um mês depois, William Branham repete a mesma visão, dizendo dessa vez
que a visão era Assim Diz o Senhor, ou seja, deixando mais uma vez claro que se tratava
de uma profecia de Deus. Veja o que ele diz na mensagem de “Possuindo todas as coisas”,
de 1962:
Muitos de vocês recordam a visão que tive, onde eu havia disparado a um urso cinza, um
urso cinza de nove pés, (e a igreja recorda quando a contei aqui), e o caribu. Eu tenho outra.
Recordem, está nesta fita aqui, eu vi esse grande urso pardo. Aquele devia ser um Kodiac e isto não
se compriria ali no Canadá, porque eles não estão lá, vê você. Mas onde quer que estiver, estará.
Estará, aquilo é Assim Diz o Senhor. Assim será. Vêem?
É importante informar, aos que desconhecem tal informação, que tal espécie
de urso não é encontrada nos Estados Unidos, mas sim no Canadá. Dessa forma, em
junho de 1962 a visão foi mais uma vez citada, dessa vez na mensagem “Presuming”:
Agora, estou voltando para aquele país, para que vocês saibam, quando eu voltar no
próximo ano. Vou pegar um urso pardo que tem quase o dobro do tamanho. Você vê se está certo ou
não. Eu vi isso quando estávamos de pé, coloquei minhas mãos em suas ancas deitando no chão,
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assim. E eu poderia colocar minhas mãos em seus quadris assim, e ele se deitar. Agora, você descubra
se isso está certo ou não. Há muito nisso. Mas eu simplesmente pensei, eu deveria estar ensinando na
escola dominical. Vêem? Oh, amigos. Todos vocês vêem essas pequenas visões por aqui? Não é à toa
que vocês, irmãos ministros, às vezes ficam desconfiados. "Bem, pode ser telepatia mental. Pode ser
psicologia." Mostre-me em outro lugar onde está acontecendo. E quanto a esses grandes psicólogos,
telepatas? Eles adivinham. Às vezes acontece, às vezes nunca. E é isso, aquilo ou o outro. Mas Deus é
perfeito e nunca falha.
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Essa doutrina da ressurreição, apesar de bizarra, tem milhares de seguidores
ao redor do mundo e em todo feriado de Páscoa, centenas de pessoas se ajuntam no
cemitério de Jeffersonville para esperar pelo ministro se levantar de sua tumba. O
feriado que marca a ressurreição de Cristo, portanto, foi substituído pela Mensagem
para uma forma de esperança pelo retorno de seu suposto profeta. Vale destacar que tal
ideia de ressurreição individual nos dias modernos é descabida nos termos bíblicos.
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A segunda teoria defendida por alguns ministros para defender o motivo
dessa falsa profecia é uma teoria originada através de Billy Paul. O ex pastor da
Mensagem, Lance Leroux, do Canadá, escreveu uma carta para o filho de Branham
questionando sobre essa visão e recebeu a seguinte explicação: a visão falhou porque
William Branham foi desobediente. Então, essa é a teoria majoritária defendida pelos
pastores do Movimento Branhamista, a que diz que a visão do urso falhou por conta de
uma suposta desobediência do reverendo. Essa visão, no entanto, é facilmente
desmentida através de um exemplo bíblico. Jonas, ao ser desobediente a Deus e fugir de
sua jornada profética de pregação em Ninive, como revelado a ele, foi engolido por um
peixe que o vomitou na cidade para cumprir com o desejo de Deus. Perceba, Deus não
depende da obediência de homem algum para fazer cumprir suas profecias, Ele utiliza
de outros meios para obrigar que o homem, mesmo desobediente, cumpra com o
mostrado a ele. Essa teoria não tem embasamento bíblico algum para ser defendida.
Assim, apresento a vocês uma das mais famosas profecias falsas de William
Branham, além de rapidamente mostrar as incoerentes defesas para tal falha.
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A profecia do culto dos 300 mil
No início da década de 1950, mais especificamente em 1951, William Branham
teve uma turnê de sucesso em Durban, na África. Lá, dezenas de milhares atenderam a
seus cultos o que fez com que o reverendo, em seu retorno aos Estados Unidos, começasse
a já planejar um retorno ao país. Já em 1952, Branham relatou que uma suposta visão
havia o acometido, falando sobre uma nova empreitada na África onde 300 mil pessoas
estariam em uma reunião feita por ele:
Então, então, Ele me tirou no Espírito. Ouça, irmão Jackson, você nunca ouviu isto,
nenhum dos demais ouviu. E Ele me colocou em Durban, África do Sul, naquela mesma cabine, de pé
ali diante daquelas dezenas de milhares, e milhares de pessoas ali. E eu olhei e vi toda aquela
multidão se reunir, e desaparecer à minha direita. Geograficamente, eu estava assim. E
desapareceu para a esquerda indo nessa direção, ficando azul. E então bem diante de mim, as ruas
estavam bloqueadas assim, com pessoas ali de pé, com as mãos para cima louvando a Deus. Então
Ele me virou para o leste, e olhou naquela direção. E eu vi gente parada ali com panos, tipo calça,
como os indianos usam. E havia milhares deles, e eles tinham suas mãos para cima, apenas
louvando a Deus e gritando e louvando a Deus. E eu não conseguia nem ver o fim deles. E mais ou
menos nessa hora, veio um grande Anjo do céu, e ficou - por cima de mim aqui, com uma grande Luz.
E aquela Luz como no final de uma destas luzes aqui operando na frente de uma - de uma grande
locomotiva, e começa a arremessar. E as encostas estavam escuras e paradas com pessoas a quase
um quilômetro de distância. E eu disse: "Oh, eles são todos negros?" e então Ele virou meu rosto aqui
na minha frente, para Durban novamente, e lá estavam lindos homens e mulheres brancos, de pé
com as mãos para cima, louvando a Deus. Então Ele me virou de volta novamente, e a grande Luz
começou a voltar pelas colinas e aparecer. Então o anjo se aproximou. E eu O ouvi gritar com uma
Voz, que me tirou da visão. Disse: “Haverá trezentos mil deles naquela reunião. ASSIM DIZ O
SENHOR marque isto em seu livro”. Eu sai disso. Eu disse: "Meu Senhor e meu Deus. Graças ao
Senhor. Agradeço as chicotadas e as chicotadas que Você me deu por desobedecer a Você. Mas a
partir de agora, Senhor, sabendo, se eu souber de novo, nunca me amarrarei com um monte de
pregadores, gerentes ou ninguém mais, mas eu estarei livre para fazer o que Você diz para fazer. E
irei exatamente onde Você disser para ir, e farei apenas o que Você disser que eu faça o resto do
meu vida. E eu sempre tentarei fazer o que Você diz para fazer”. E nessa hora, aqui vem Ele
novamente. E eu vi minha Bíblia se levantar da mesa e vir até mim assim. Foi entregue ao lugar
onde Paulo, na tempestade, disse: "Você deveria ter me ouvido, e não ter saído de Creta, mas, no
entanto, o anjo do Senhor que estava ao meu lado"... E eu disse: "Irmã Broy, o Anjo do Senhor
apareceu para mim e me disse: 'Esqueça a ameba. Vai ficar tudo bem. E eu vou ter uma reunião que
vai consistir de trezentas mil pessoas' e Deus”, eu disse,“ meu ministério está apenas começando”.
Eu disse: "Eu quero basear isso; eu quero arrancar essa coisa de onde estava, e me livrar de todas
essas sanguessugas aqui e coisas que estão penduradas, para que eu possa chegar às pessoas e
71
dizer a elas qual é a verdade". E isso mesmo. Eu disse: "Estou cansado disso e das coisas feitas pelo
homem de qualquer maneira. E estarei onde Deus pode me usar. Vou viver bem nesse canal,
enquanto eu viver."
Agora, eu tive uma visão. Eu vi as pessoas. Pareciam-me com indianos. Eu não sei o que
eles eram, mas eles tinham um tecido enrolado neles. Eles estavam louvando a Deus, e havia... Foi
em um tipo de campo. Havia tantas pessoas que subiram ali, e uma Luz desceu do céu, uma Luz
oscilante e passou por ali mostrando as pessoas. E o anjo do Senhor chamou alguns deles, e eu ouvi
o número: trezentos mil. Isso seria seis vezes maior que a reunião de Durban, onde tivemos 30 mil
convertidos naquele dia. Eu confio em Deus, haverá trezentos mil ganhos para Cristo naquele dia.
Mas está chegando. Deve ser. Não sei para onde. Não sei quando, mas sei que será. E vocês que estão
assentados aqui nesta audiência esta noite, ouvirão sobre a reunião. Onde será, acredito que será
na Índia. Pareciam indianos para mim. Eu podia vê-los e estava na reunião de Durban. Eu vi isso ir
embora para a história, ficando azul. Olhei à minha frente e ainda havia mais pessoas, milhares,
maior do que a primeira multidão. Acredito que estarei em Durban novamente. Então Ele se virou
para a esquerda e eu olhei, e havia tantas pessoas, inúmeras. Agora lembre-se, mantenha isso em
sua mente. Escreva em um pedaço de papel; coloque-o em sua Bíblia, coloque-o na folha em algum
lugar. Você ouvirá através das revistas: “O irmão Branham teve uma reunião” (em algum lugar no
Oriente, ou na Índia, eu creio, ou na África, em algum lugar), “onde trezentas mil pessoas
compareceram à reunião”.
Em 1954 uma turnê para a Índia foi organizada para que a visão fosse
finalmente finalizada, porém a profecia não foi cumprida. William Branham relatou o
seguinte na mensagem “India Trip Report”, de 1957:
Eu fiquei muito constrangido a ir para - para a Índia. E ainda, como muitos de vocês
devem saber, a viagem à Índia não foi o sucesso que deveria ter sido, porque eu falhei em seguir a
72
liderança do Espírito Santo, e nunca reconheci isso depois que Ele me deu uma visão para ir África
primeiro e depois para a Índia.
Ele confirma que a missão foi um fracasso, porém culpa sua desobediência
para a profecia não ter sido cumprida. Como já mencionado anteriormente, essa
desculpa para uma profecia não se cumprir é totalmente inválida. Deus mandou Jonas
a Ninive, porém ele desobedeceu e rumou para outra cidade, porém Deus se colocou no
caminho e deu um jeito de colocar Jonas no local que ele deveria estar. Por que o mesmo
não aconteceu com o suposto profeta Branham? Essa é uma desculpa descabida para
tratar de falsas profecias, usadas por charlatões há séculos...
E eu só quero dizer isto, muitos que me conhecem, e meus amigos estão aqui esta noite,
acabei de receber meu telegrama de volta esta manhã de Durban, África do Sul. A visão onde
trezentas mil pessoas estarão reunidas em breve para uma reunião que se aproxima...
E eu -- eu vou para a África do Sul depois disto. Porque, oh, que coisa, vocês sabem como
é lá onde não se pode nem falar ao povo. E haveria... Estamos no mínimo esperando trezentos mil,
uma única reunião.
Esse relato acima pode ser encontrado na pregação “Muda Deus Seu parecer?”,
porém a viagem mais uma vez fracassou, dessa vez por conta do visto de William
Branham que foi negado para propósitos missionários. O próprio ministro confirmou
isso na mensagem “Envergonhados Dele”:
E então na última hora, na última hora para ir, aqui estava escrito de um lado ao outro
em cima do meu visto, “Não pode realizar qualquer espécie de serviço religioso; pode somente
caçar”.
Dessa forma, William Branham faleceu sem que essa profecia fosse cumprida.
Assim, teorias surgidas para explicar tal falha são as seguintes: a reunião na Índia de
1954 cumpriu sim a profecia (o próprio William Branham nega isso), a desobediência
causou essa falha (explicação já desmentida anteriormente), o pregador ressuscitará
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para ir à África cumprir a visão (simplesmente bizarro) e, por fim, a teoria de que
Branham interpretou mal a visão (não tem muito sentido).
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A profecia das 16 mortes na ponte
Essa é, sem sombra de dúvidas, a profecia mais famosa de William Branham,
pelo menos no grupo brasileiro da Mensagem. Essa visão supostamente dada ao
reverendo foi utilizada por ele para provar que ele era um profeta desde o nascimento e
não alguém que recebeu o dom de profecia ao ser batizado pelo Espírito Santo. Por isso
essa história é tão contada pelos pastores da Mensagem, pois é usada como vindicação
para colocá-lo em uma posição superior aos demais.
E então uma vez mais ou menos um mês depois daquilo, eu estava jogando bola de gude
com meus irmãozinhos fora, no pátio da frente. E subitamente eu senti algo estranho vir sobre mim.
E parei e me sentei ao lado de uma árvore. E nós estávamos bem em cima na margem do Rio Ohio. E
olhei para baixo em direção a Jeffersonville, e vi uma ponte levantar-se e atravessar aquele, o rio,
passar sobre o rio. E vi dezesseis homens (eu os contei) que caíram dali e perderam suas vidas
naquela ponte. Corri para dentro bem depressa e contei para minha mãe, e ela pensou que eu
tivesse dormido. Mas não esqueceram, e vinte e dois anos desde aquele tempo, a Ponte Municipal
agora (a qual muitos de vocês atravessam quando atravessam lá) atravessou o rio naquele mesmo
lugar, e dezesseis homens perderam suas vidas construindo aquela ponte sobre o rio.
A respeito dessa visão, Pearry Green testemunhou que certa vez estava
caminhando com William Branham em Jeffersonville quando o reverendo apontou para
uma parte da Ponte Municipal e lhe informou que aquela era a parte que havia quebrado
durante a construção da ponte, causando a morte de 16 homens como dito na visão.
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morrido na construção da ponte que já havia sido finalizada aproximadamente 7 anos
antes?
A busca por evidências dessas fatalidades pode ser encontrada com detalhes
no site Searching for Vindication, criado por seguidores de William Branham
empenhados em provar que a profecia da ponte havia se cumprido, porém, saíram da
Mensagem após descobrirem a farsa. Apenas duas mortes são relatadas por jornais de
Jeffersonville durante a construção, ambas nas páginas frontais de sua edição,
mostrando a relevância que se dava a esses tipos de acidentes:
- 19/06/1929: Richard Pilton morre após ser atingido por uma manivela de
ferro na ponte
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término da construção da ponte, provando que apenas 2 mortes ocorreram durante a
construção da ponte.
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Portanto, agora que os fatos apontados mostram que 16 homens não
morreram na construção da ponte, vamos nos ater a analisar as desculpas utilizadas
pelo Movimento Branhamista para defender tal farsa.
Meu pai tinha 14 anos quando a ponte foi inaugurada em 1929 e ficou 12 horas sentado
no carro com seu primo esperando o corte da fita para que eles pudessem ser os primeiros a
atravessar a ponte que ligava Jeffersonville a Louisville, Kentucky. Meu pai recebeu um medalhão
de bronze naquele dia na cerimônia para comemorar a abertura da ponte. Eu ainda tenho aquele
medalhão. A história do desabamento da ponte não me foi contada por meu pai ou pelo irmão Billy,
mas por minha avó, Maud, e por uma senhora chamada Dorothy Phillips. Ela estava me contando
sobre ser uma pequena garota observando a construção da margem do rio. Lembre-se de que,
embora a depressão não tivesse começado “oficialmente”, as coisas não eram muito boas
economicamente em Jeffersonville naquela época. Muitas pessoas não tinham distrações e
passavam muito tempo observando a construção desta ponte, como tenho certeza de que o irmão
Billy e meu pai também fizeram. Dorothy se lembra de ter visto andaimes ao redor da pilha na
primeira pilha de água, e ela lembrou que desabou enquanto havia um grande derramamento de
cimento e ela viu homens caindo no cimento que nunca foram removidos. Foi uma tragédia na
época e muitas pessoas ficaram chocadas.
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A segunda teoria, e ainda mais bizarra que a primeira, é que na verdade
William Branham interpretou mal a visão. Na verdade, a visão não se tratava de um
acidente, mas sim de pessoas se suicidando na ponte. É verdade que tal ponte é utilizada
até hoje como ponto de suicídios, mas como essa teoria explica o fato de Branham ter
contado exatamente 16 pessoas e mencionado o ano de 1936? Essa é mais uma tentativa
falha de explicar o inexplicável. Trata-se de uma profecia falsa e ponto!
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A profecia sobre Los Angeles
Em abril de 1965, William Branham profetizou que Los Angeles iria ser
destruída e afundaria. Ele fez tal afirmação na pregação “Escolhendo uma noiva”:
Essa é uma advertência solene. Nós não sabemos a hora. E você não sabe a hora quando
esta cidade um dia estará no fundo deste oceano. “Oh, Cafarnaum,” disse Jesus “tu que te exaltas
até o céu, ao inferno serás baixada... pois se as grandes obras que têm sido feitas em ti houvessem
sido feitas em Sodoma e Gomorra, elas existiriam até hoje.” E Sodoma e Gomorra jazem no fundo do
Mar Morto e Cafarnaúm está no fundo do mar. Tu, cidade que alega ser a cidade dos Anjos, que te
tens exaltado a ti mesmo até o céu e envia toda imundície da moda e coisas, que até mesmo os países
estrangeiros vêm aqui para apanhar nossa imundície e as enviam para lá, com suas finas igrejas e
torres e assim por diante da forma que fazem; recordem, um dia tu estarás no fundo deste mar. Está
tudo minado sob ti agora. A ira de Deus está em erupção bem embaixo de ti. Por mais quando tempo
Ele manterá este banco de areia pendurado assim, quando isso escorregará diretamente uma milha
de profundidade para dentro do mar Salton. Isto será pior do que o último dia de Pompéia.
Arrependa-te, Los Angeles. Arrependa o restante de vocês e voltem para Deus. A hora da Sua ira
está sobre a terra. Fujam enquanto há tempo para fugir e voltem para Cristo.”
Eu disse: “Quero dizer-lhes, foi um sinal de juízo. Dentro de alguns dias, haverá um
grande terremoto que estremecerá o Oeste. E não poderá parar. Califórnia, Los Angeles se
afundará. Está se abaixando. Se deslizará para dentro do oceano”.
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afundar e tremer já era esperado por muitos, logo não se trata de uma profecia muito
válida...
No entanto, algo que Branham realmente fez foi profetizar quando tal
fenômeno iria ocorrer e isso sim podemos julgar. O livro Atos do Profeta, escrito por
Pearry Green, relata uma história contada por Billy Paul sobre essa profecia. Segundo o
filho de William Branham, seu pai disse, enquanto andavam pelo centro de Los Angeles,
que tubarões estariam nadando naquela parte da cidade antes que Billy fosse um
homem velho. Essa mesma história foi contada por Billy em sua visita ao Brasil, em um
culto em Goiânia no final da década de 90, onde o filho de William Branham afirmou que
não se assumiria velho até que Los Angeles afundasse.
Eu fico exatamente com o que o irmão Branham falou, e isso não foi uma história que eu
inventei e é uma vergonha você pensar uma coisa dessa, então eu duvido que você vai ou não
acreditar, mas eu serei testemunha de exatamente aquilo que ele me falou e eu não sou velho agora
e não serei até que aquilo aconteça.
Assim, a defesa oficial para a falsa profecia de Branham é que Billy só poderá
ser chamado de velho após Los Angeles afundar. Porém, tecnicamente, segundo estudos,
uma pessoa é considerada idosa quando passa dos 65 anos, então a profecia pode ser
considerada falha há 2 décadas! Qual será a defesa inventada para essa profecia
quando Billy Paul falecer?
Outra defesa utilizada pelo Mensagem é a de que, por exemplo, Ninive teve seu
final decretado por profecia, porém a cidade foi poupada e, portanto, o mesmo pode ter
ocorrido com Los Angeles. Porém, o que os pregadores não analisaram é o motivo pelo
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qual uma cidade pode ser poupada. Veja a escritura que diz respeito a isso, em Jeremias
18, versículo 8:
Assim, Ninive foi perdoada e a profecia de destruição não ocorreu pois o povo
se arrependeu e se converteu. Vocês realmente acham que houve conversão e
arrependimento em Los Angeles após 1960? A verdade é que a cidade é tão imoral quanto
era 6 décadas atrás, ou até mesmo pior. Portanto, a escritura de Jeremias não se aplica
a profecia de Branham que pode sim ser considerada uma falsa profecia.
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O suposto ministério vindicado
Nesse capítulo, traremos esclarecimentos sobre os dois principais sinais
utilizados pelos líderes da Mensagem para vindicar o ministério de William Branham
como realmente sobrenatural. Esses eventos utilizados são: a nuvem triangular e a
coluna de fogo.
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Essa imagem foi retirada de uma revista chamada Life Magazine que publicou
uma edição em maio de 1963 a respeito da estranha formação dessa nuvem. A revista
informa que tal imagem foi observada em 28 de fevereiro de 1963, na região da cidade
de Flagstaff, no estado do Arizona. A altura da nuvem foi estimada em 43 quilômetros
por físicos da época. Até o momento da publicação da revista, segundo o que o próprio
artigo relata, não havia indícios sobre a causa da nuvem. Até hoje, pastores da
Mensagem afirmam que a nuvem estava ligada a William Branham e sua aparição tem
caráter sobrenatural, por isso nenhum cientista nunca conseguiu provar o que causou
tal fenômeno. Porém, o que seu pastor nunca lhe contou é que algumas semanas após a
publicação dessa edição, indícios foram descobertos sobre a possível causa da nuvem.
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Alguns podem questionar que, se o foguete foi lançado às 2 da tarde, por que a
nuvem só foi avistada em Flagstaff e não durante todo o trajeto desde a Califórnia? É
uma excelente pergunta com uma explicação científica muito convincente também: o
fenômeno da nuvem noctilucente. Esse fenômeno é traduzido, usando termos para que
até o mais leigo entenda, como sendo a existência de nuvens que só são visíveis no
entardecer, como foi o caso do avistamento no Arizona. Uma breve pesquisa no Google
pode te ajudar a entender melhor o motivo de tais nuvens, mas basicamente, quando as
nuvens estão muito altas, elas só são observadas quando o sol está no horizonte, ou seja,
no entardecer.
Junior Jackson está me ouvindo, vocês recordam do sonho que ele teve que eu o
interpretei, “indo em direção do pôr do sol”? E isto aconteceu no Monte do Pôr do Sol! É o tempo do
entardecer, o tempo do pôr do sol. A Mensagem do Pôr do Sol através do cenáculo da história, ou
melhor, o cenário de profecias, sendo cumprido. E haverá Luz no tempo do entardecer sobre o
Monte Pôr do Sol na Floresta Coronado, a 64 quilômetros ao norte de Tucson. Consiga um mapa e
veja o Pico do Pôr do Sol lá. Lá é exatamente onde isto aconteceu.
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Além disso, na pregação intitulada “O sétimo selo”, em 1963, William Branham
disse:
Aqui estão assentadas três testemunhas, que uma semana atrás, um pouco mais de uma
semana atrás, eu estava lá atrás em cima das montanhas, próximo ao México, com dois irmãos que
estão assentados aqui. Tirando cardo, ou carrapicho, da perna da minha calça; e aconteceu uma
explosão, parecia que quase ia sacudir as montanhas abaixo. Agora, isso é correto. Eu nunca disse
aos meus irmãos, mas eles notaram uma diferença.
E quantos viram uma nuvem misteriosa no Céu? Veem vocês as mãos. E agora, a Revista
Life apanhou isto. E eu tenho o... o artigo aqui, nesta manhã. Na Revista Life lá... sobre o
show...Agora, aqui está Ela, no mesmo tempo em que eu estava lá. Veem a pirâmide da Nuvem? Eu
estava de pé bem debaixo disto.
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É interessante que muitos seguidores da Mensagem fazem tours para essa
montanha, mas nunca sequer se atentaram ao fato de como ela é distante do local onde
Branham afirmava estar.
E agora, eu não sabia disto naquele tempo, mas o irmão Fred Sothmann, eu sei que ele
está aqui. E também tenho certeza de que o irmão Norman está aqui. Nós estávamos lá em cima... Eu
tive que ir a Houston a respeito do salvamento daquele mocinho da cadeira elétrica. E então eu
voltei e fui caçar lá em cima com os irmãos. E naquela manhã, eu estava lá de pé tirando cardos ou...
ou o que eles chamam de “carrapichos” lá; para tirar os carrapichos de perna de minha calça. E o
estrondo foi exatamente da maneira que Isto havia dito. Não é isto correto, irmão Fred?
Para pedir a Deus para trabalhar no coração daquele juiz, ou naquela comissão de
liberdade condicional, e tirar aquele sujeitinho daquela cela de morte! Se pedirmos com fé, crendo,
nessas reuniões de oração, vamos conseguir. Isso, eu simplesmente acredito em Deus assim. E
minha fé que tenho em Deus, é por isso que estou aqui esta noite. É por isso que cancelei outra coisa
e vim aqui. Tenho que dirigir centenas de milhas esta noite, de volta a Tucson, Arizona, porque vim
para colocar minha fé junto a de vocês.
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É importante mais uma vez mostrarmos que William Branham afirmou
categoricamente que estava abaixo daquela imagem da nuvem com formato anormal.
Por exemplo, na mensagem “Shalom” ele afirmou:
E tiraram a foto Disso no céu. Saiu na -- na revista. Pensei que eu tivesse uma cópia.
Tenho. É esta. Veja aqui na revista Life, esta cópia, precisamente do modo que o Espírito Santo disse
que seria.
Na citação acima ele deixa claro mais uma vez que o que ele avistou foi
justamente o que apareceu na revista Life, porém, isso é impossível. A nuvem apareceu
em 28 de fevereiro em Flagstaff, mas Branham relata que o evento ocorreu após o dia 4
de março (possivelmente dia 8) e em Rattlesnake Mesa. Assim, William Branham estava
9 dias e 450 quilômetros atrasado!
Por fim, um último detalhe deve ser mencionado. Gene Norman, mencionado
por Branham como testemunha ocular do acontecimento, contou a experiência que
tiveram no dia da suposta visita dos 7 anjos:
Eu cacei, oh, provavelmente cerca de meia hora, e aquele som de explosão ocorreu.
Parecia que estava bem acima da minha cabeça. E eu olhei para cima e não vi nada. Ah, sim, vi, vi
algo, mas não vi a nuvem na forma [de pirâmide] que aparece na imagem. Quando olhei para cima,
vi duas linhas longas como, ah, como um avião deixando uma trilha.
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sons poderiam ter sido ouvidos entre os dias 4 e 8 daquele mês (data aproximada da
expedição de caça). Veja a seguir a capa do jornal relatando tal evento:
Assim, o relato em que Gene afirma que não viu nenhuma nuvem triangular,
mas apenas um sinal como um trilho deixado por um avião e um barulho, pode ser
explicado como sendo uma experiência com ondas sônicas causadas pelos testes dos
jatos na região.
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superior a 1200 km/h. Além disso, é importante destacar que Branham só começou a
mencionar a nuvem em maio de 1963, dois meses após a aparição dela, justamente
porque ele só tomou conhecimento do evento após a publicação da revista Life Magazine
naquele mês, provando sua alta capacidade de manipular os fatos para engrandecer a
si mesmo!
Agora que mostramos que a história da nuvem não passa de uma fábula,
vamos analisar mais uma história. Veja a foto abaixo:
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Inicialmente, Branham alegou, na mensagem “The maniac of Gadara” de 1954,
o seguinte sobre o dia que a foto foi retirada:
Vi na noite do debate quando este Anjo do Senhor desceu e teve Sua foto tirada que você
vê aqui agora, eles tiraram da reunião. Foi o irmão Bosworth quem estava ali naquela noite, e este
jovem recém-saído do seminário, apontando seu dedo na face daquele velho santo, e fazendoo tirar
sua foto assim. E ele sacudiu o punho na face daquele velho santo, e disse: “Agora, tire minha foto. E
agora tire minha foto” assim. Porque ele queria seis fotos tiradas; ele poderia publicá-las em seu
jornal em posições como essa. E o Deus Todo-Poderoso não permitiria que nenhuma dessas fotos se
desenvolvesse. Cada uma delas era totalmente negativas. Isso mesmo.
Porém, isso não passa de uma mentira, pois no dia seguinte as fotos com o
jovem apontando para o senhor de idade foram sim publicadas em jornais que estavam
tratando sobre o embate teológico que estava ocorrendo naquele evento. Veja um
exemplo abaixo:
Acima temos a imagem que William Branham afirma que o "Deus Todo-
Poderoso não permitiria". Portanto, conseguimos provar inicialmente que uma mentira
já estava sendo construída nessa narrativa. Será que William Branham queria que todos
pensassem que a foto dele havia sido a única permitida por Deus?
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A história sobre a suposta figura sobrenatural acima da cabeça de Branham
é tratada pela Mensagem como oficial, pois segundo William a imagem foi confirmada
pelo FBI como sendo real. Veja o que ele afirmou na mensagem “At Thy Word”, em 1950:
O Sr. Lacy disse que foi a primeira vez em toda a história humana que um - um Ser
sobrenatural foi fotografado. Eles disseram isto apenas... que tem sido dito, muitas vezes que
aquelas luzes ao redor dos santos, e os incrédulos dizem que algum artista pintou aquele quadro.
Mas disse: “Certamente deve ter estado lá, para aquela lente ótica - a lente mecânica de uma
câmera não capta psicologia. Estava... Estava lá”.
E agora, esta grande Coluna de Fogo que absolutamente tem sido identificada mesmo
pelas câmaras cientificas que hoje em dia há aqui na terra... Aí está pendurada a fotografia D’Ela.
Creio que ainda está aí, não é isso correto? Está aí? Provado cientificamente pelo melhor que temos.
George J. Lacy, o chefe do Negócio de Investigações Federais (F.B.I) para vestígios e documentos,
disse: “Eu mesmo o chamava psicologia, Reverendo Branham, porém”, disse, “a luz traspassou as
lentes. A coloquei sob luzes de raios ultra vermelhos e o tive em prova aqui por quatro ou cinco dias.
E a Luz traspassou as lentes. E estas lentes não fotografariam a psicologia!” Agora, isso está
identificado.
Nas duas citações acima, William Branham aponta um novo personagem para
essa história, George Lacy. Segundo o reverendo norte americano, foi esse homem, chefe
de departamento do FBI, que alegou que a imagem era a primeira na história da
humanidade a conter um ser sobrenatural provado cientificamente. Ótima história,
porém não é bem assim...
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Esse é o trecho final do documento oficial de George Lacy sobre a imagem de
do reverendo. A tradução para esse texto é:
Note como nada de sobrenatural foi mencionado, muito pelo contrário, George
disse que ele acreditava que a foto não havia sido editada, mas que em sua opinião a luz
tinha sido captada pela fotografia, ou seja, aquela "coluna de fogo" era uma luz que
estava presente no palco. Ninguém nunca relatou ter visto nada sobrenatural naquela
reunião, portanto, a conclusão óbvia é que a luz capturada na imagem era de algum
refletor posicionado sobre o auditório. Além disso, a alegação feita por Branham de que
Lacy era um funcionário do FBI também é mentirosa. Na verdade, Lacy era um
investigador independente, fundador da Sociedade Americana de Examinadores de
Documentos Questionados e, portanto, o FBI nunca investigou o caso da imagem
supostamente sobrenatural.
E um deles está em Washington, DC, no religioso Hall of Art, com uma nota abaixo: "O
único ser sobrenatural já foi fotografado na história do mundo”.
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Essa história sobre o Hall de Arte Religiosa é passada de geração em geração
para os membros da Mensagem, mas basta dar um simples Google para descobrir algo
incrível: esse lugar não existe e nunca existiu! Desculpe por estragar essa história...
A verdade sobre essa história é que, alguns anos após a foto ter sido tirada,
alguém, provavelmente um seguidor de Branham, enviou uma cópia para a Biblioteca
do Congresso, onde milhares de fotos e arquivos são armazenados para preservação.
Essa instituição possui milhões de fotografias guardadas por inúmeros motivos, essa
foto é só mais uma das diversas que foi enviada, e que está sendo guardada por respeito.
Há vídeos na internet de pessoas indo à biblioteca e pedindo para ver a foto original, e
surpreendentemente ela não está pendurada em nenhuma parede, mas sim guardada
em uma gaveta qualquer e sem nenhuma marcação de “único ser sobrenatural
fotografado”.
Agora que provamos que a narrativa espetacular sobre o FBI e sobre o Museu
de Arte é uma farsa, devemos nos ater a uma análise do que de fato aquela luz poderia
ser. Primeiramente, gostaria de apresentar uma imagem de como era o Sam Houston
Coliseum à época do ocorrido.
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Note como as luzes estão posicionadas sobre o palco. Perceba que o teto da
arena possui diversas lâmpadas ligadas a fios que podem ser soltos para as luzes
ficarem mais baixas, como foi feito na imagem anterior em um show dos Beatles. Essa
informação levanta um sinal de alerta ao lembrarmos que George Lacy acreditava que
aquela luz estava no palco: será que a "coluna de fogo" era somente uma dessas
lâmpadas fotografadas em um ângulo lateral? Bem, podemos provar que essa hipótese
é uma excelente explicação ao analisarmos duas imagens do mesmo Sam Houston
Coliseum.
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câmeras não tinham capacidade de capturar profundidade, por isso a imagem acima
traz a impressão que o jogador número 15 está prestes a agarrar a "coluna de fogo".
Essa imagem foi retirada de um vídeo gravado durante uma luta de wrestling
na década de 1980 no mesmo Sam Houston Coliseum. É importante destacar que a foto
foi colocada em preto e branco para dar uma melhor noção da semelhança com a
"coluna de fogo” original. Perceba que uma foto, tirada do ângulo certo, pode dar a noção
de uma luz sobrenatural sobre uma pessoa...
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saudável bíblica se perderia pois o povo preferiria dar ouvidos a mitos e fábulas. Veja o
que está escrito em 2 Timóteo 4:3-4:
Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo
coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.
Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.
Não engane a si mesmo com essas fábulas, perceba que a base bíblica dada nos
capítulos iniciais, somado a todas as mentiras e falsas profecias, mostram que William
Branham não deve ser seguido. Volte à sã doutrina, que é encontrada em Cristo Jesus
somente!
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Conclusão do estudo
O objetivo essencial desse material é de apresentar informações bíblicas e
jornalísticas mostrando as incoerências do ministério de William Branham e de seu
grupo intitulado como a Mensagem.
Nesse momento, você pode estar se questionando o que acontecerá com sua
alma se Branham for mesmo um profeta, o sétimo anjo e o retorno de Elias (o que ele
definitivamente não é) e você o abandonar. A resposta é simples: você não será
condenado por não dar sua fé a um homem. Isso pode ser visto em II Pedro 1, versículos
2 e 3:
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso
Senhor; Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo
conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude.
SHALOM
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