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(MT 7, 21-27)

EXPLICAÇÃO:

As construções das casas dos dias de Jesus, eram bem diferentes


das construções que estamos acostumados a ver hoje em dia. As
paredes não eram tão sólidas, ao contrário, eram feitas com uma
mistura de barro endurecido, de modo que era comum que
ladrões furassem as paredes para entrar nas casas. O telhado
também era frágil, feito com uma mistura de terra e palha, podia
tranquilamente ser aberto. (Sólido: consistência dura.)
Algumas pessoas preferiam construir suas casas bem longe do
leito de um rio, porém isso também poderia ser um problema,
pois era muito importante para o estilo de vida da época, ter um
riacho nas proximidades da casa. Isso favorecia a criação de
animais, as plantações, e o abastecimento da própria casa. Logo,
era preferível construir uma casa perto do leito de um rio, mesmo
que ele estivesse seco, pois quando a estação das chuvas chegava,
o riacho que se formava garantia a água necessária até mesmo
para atravessar o período de seca. Muitas vezes as tempestades
também ocasionavam o transbordamento dos rios,
principalmente com mudanças climáticas repentinas que são
comuns naquela região.
O construtor prudente escolhe bem o local onde sua casa será
construída. Ele tira a terra solta, cava buracos profundos até
encontrar a rocha, e, então, ele constrói o alicerce na rocha. Já o
construtor insensato não faz nada disso. Ele edifica sua casa na
terra árida e solta, em plena areia. O insensato não considera as
mudanças climáticas. Ele se ilude com o sol brilhando fortemente
no período de seca, e não pensa nas tempestades que certamente
virão.
(Árida: seca, dura.) (Insensato: Imprudência, louco...)
O PRIMEIRO FUNDAMENTO:
Na parábola em destaque, Jesus descreve a pessoa que ouve as
suas palavras e as põe em prática, isto é, que age baseado nelas
ou que vive de acordo com os seus ensinamentos como homem
sábio, ou prudente. Construiu sua casa sobre a rocha. Como
resultado, a chuva, que provocou o transbordar dos rios, ou os
fortes ventos que vieram, não o derrubaram. Mas, como a casa
conseguiu resistir a uma forte tempestade e não cair?
(Prudente: sensato, cauteloso, ajuizado...)

O SEGUNDO FUNDAMENTO:
Por outro lado, o insensato ouve, mas não pratica. Tão próximo
para ouvir e tão distante para praticar! Mas ele, por não praticar,
distância - se de Jesus e não se relaciona com ele no dia a dia.
Construindo uma casa sem fundamento, apenas com areia, que
não resiste ás tormentas da vida e destroça-se facilmente.
CONCLUSÃO:

A pessoa que ouve as palavras de Jesus e pratica-as é o construtor


sábio. A casa construída sobre a rocha representa a vida alicerçada em
Cristo. A tempestade vem, as provas da vida, adversidades, tentações,
perdas e tantos outros males. Tudo depende de pôr em prática o que Jesus
disse. Somente é sensato ou sábio quem transpõe a palavra do Senhor à
prática.
Jesus apresentava duas exigências. Exigia que os homens o ouvissem. E
que pusessem em prática o que ele dizia. O conhecimento deve
transformar-se em ação. Existem muitas pessoas na Igreja que ouvem os
ensinos de Jesus, porém não colocam nada daquilo em prática. Se
dissermos que somos cristãos, concluímos que temos as duas obrigações:
ouvir e praticar. E ambas se resumem em uma só palavra: obedecer! Em
sua vida cristã, não fará diferença alguma quantos sermões você ouviu,
quantas vezes leu a Bíblia, embora essas atitudes devam ser feitas por todos
os cristãos. O que trará uma enorme diferença, no momento da
tempestade, é quanto daquilo que ouvimos, lemos e aprendemos de Jesus
temos posto em prática.
Que cada um de nós nos perguntamos:
“Estou fazendo aquilo que o Senhor me mandou fazer? ”.
“Somos meros ouvintes e maus praticantes do ensino da Palavra, ou
somos bons ouvintes e praticantes daquilo que ouvimos da parte do
Senhor? ”.
Cada um precisa avaliar sua vida nesse sentido.

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