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Aprendendo sobre FAMÍLIA com o Pai do Filho Pródigo!

Pr. Josué Gonçalves

“As mudanças em sua vida param, quando


você deixa de aprender”. (Mike Murdok)

Nada é mais gratificante para um pregador do que saber que uma vida foi
transformada por Deus ao ouvir uma de suas mensagens.
Quando preguei o sermão, “Aprendendo sobre família com o Pai do Filho
Pródigo”, num congresso no Estado do Rio de Janeiro, pude ver uma multidão
sendo tocada poderosamente pelo Espírito Santo. Foi a partir daí que nasceu a idéia
deste livro; para que milhares de outras pessoas e famílias fossem alcançadas. O
meu desejo é que até o fim da leitura desta mensagem, o leitor seja envolvido pela
mesma glória que nos envolveu naquele dia, marcando nossas vidas para sempre.
É bem provável que você já tenha lido, uma ou mais vezes, a Parábola do
Filho Pródigo. Porém, hoje, vamos fazer uma leitura diferente, buscando extrair o
máximo que pudermos de lições que nos levará a experimentar uma dimensão de
vida em família que ainda não experimentamos. Lembre-se: o segredo para crescer
está no desejo de mudar. As mudanças param quando as pessoas deixam de
aprender. Não foi por acaso que Jesus disse: “... aprendam de mim, pois sou
manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas”
(Mt 11.29, grifo do autor). Nenhuma outra parábola contada por Jesus ensina tanto
sobre família como essa. Estudá-la é dessedentar a alma numa fonte inesgotável de
lições.
Os mestres ensinam contando histórias...
Jesus nunca ensinou de forma sistemática e específica sobre o tema
“Família”. Ao ler os Evangelhos, não encontramos nenhum estudo, como os do
apóstolo Paulo, sobre relacionamento FAMILIAR; porém, tudo o que Jesus ensinou
são princípios imprescindíveis e aplicáveis a todas as áreas da vida, inclusive para
se construir relacionamentos saudáveis, sejam eles apenas as de um casal, sejam
eles as de uma família inteira.
Como Mestre por excelência, Jesus contou muitas parábolas para ensinar
lições do Reino aos seus discípulos. Contar estória sempre foi um método
pedagógico muito eficiente porque as pessoas aprendem e, com facilidade,
memorizam o que aprenderam. A maior prova disso é que já se passaram mais de
dois mil anos e, até hoje, as crianças, os jovens, os adultos ainda aprendem com as
parábolas de Jesus. Na verdade, a Bíblia é um Livro de parábolas, histórias,
pensamentos e provérbios.
Eu sempre gostei de ouvir e contar estórias para os meus filhos; e isso
contribuiu muito para que eles aprendessem princípios que estão bem firmados no
seu coração. Os pais deveriam gastar mais tempo contando parábolas ou até
mesmo a sua própria história aos seus filhos.
O Dr. Augusto Cury, em seu livro “Pais brilhantes e professores fascinantes”,
diz que: “Os pais brilhantes são agradáveis contadores de estórias. Esse hábito dos
pais contribui para desenvolver criatividade, inventividade, perspicácia, raciocínio
esquemático e capacidade de encontrar soluções em situações tensas”.
O adulto que, quando criança e, ou jovem cresceu ouvindo estórias ou
histórias dos pais, dos avós e dos professores guardam isso com muita firmeza em
suas mentes.
Spurgeon, que foi considerado o “príncipe dos pregadores” do seu tempo,
dizia: “Um sermão, sem algumas estórias para ilustrar, é como um prédio
construído sem janelas”.
Era fácil compreender o que Jesus ensinava por causa das parábolas que Ele
contava. Seja você também um educador, um mestre na arte de contar estórias
para os seus amigos, cônjuge, filhos e alunos, com o propósito de ensinar.
A mais linda de todas as parábolas!
Ao construir a Parábola do Filho Pródigo, Jesus talvez tivesse em mente um
pai e dois filhos que Ele conhecia muito bem.
George Murray disse: “Essa é uma parábola que permanece incomparável
dentro de toda a literatura. É a narrativa mais divinamente terna e mais
humanamente tocante, jamais contada na terra”. Charles Dickens referiu-se a ela
como “a melhor das pequenas narrativas jamais escritas”. Quando fazemos
uma leitura mais minuciosa e abrangente, percebemos que essa parábola tem três
níveis: a rejeição do lar, a volta ao lar e a recepção na chegada ao lar.
Dois pedidos diferentes foram feitos pelo “filho pródigo”. No primeiro, ele
diz: “dá-me”; e, no segundo, “faze-me, recebe-me”.
De acordo com a lei judaica, caso existissem dois filhos, o mais velho
receberia duas porções; e o mais moço, um terço de todos os bens móveis. O filho
mais moço tinha o direito de fazer o que quisesse com sua parte da herança, mas
não tinha qualquer direito legal de exigir sua parte na herança, enquanto seu pai
continuasse vivo. Essa parte da herança poderia ser-lhe dada pela graça e pela
vontade livre do seu pai; e o filho só poderia pedir isso como um favor, e não como
algo que lhe fosse devido por lei. É bom lembrar que o sistema de família naquela
época era o sistema patriarcal. O pai era soberano, tudo girava em torno do seu
governo.
Existe família perfeita, sem problemas?
Nessa parábola, Jesus descreve a família como um lugar de dor e de alegria,
de encontros e desencontros, de perdas e ganhos. Ele faz uma leitura da vida
FAMILIAR muito realista, sem, contudo, deixar de ser otimista. Jesus nunca pregou
que a família cristã não teria problemas, nem traumas, nem dor, ou seja, que ela
seria perfeita. Foi para os seus discípulos amados, queridos e amigos que Ele disse:
“... para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo!
Eu venci o mundo” (Jo 16.33). Jesus não iludiu aqueles que aceitaram segui-lO;
Ele sempre mostrou que haveria problemas na caminhada. Veja como isto está
claro no final do Sermão da Montanha (Mt 7.24-27).
“Portanto todo aquele que ouve estas minhas palavras, e as
pratica, será semelhante ao homem prudente, que edificou a sua
casa sobre a rocha (v.24). Desceu a chuva, transbordaram os
rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; contudo,
ela não caiu, porque estava edificada sobre a rocha (v.25).
Aquele que ouve estas minhas palavras, mas não as cumpre, será
comparado ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a
areia (v.26). Desceu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os
ventos, e deram contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua
queda” (v. 27).
Através do uso figurativo da casa e da tempestade, Jesus estava querendo
nos ensinar três lições importantes; Primeira: a estação das chuvas e dos ventos
fortes é a grande estação da vida. Não são casuais, fazem parte do cotidiano;
Segunda: a tempestade é cega, não é seletiva, e, quando vem, atinge todas as
casas que estiverem no seu raio de ação. Não existe uma família que possa
afirmar: “somos imunes”; Terceira: o segredo está em construir a casa sobre a
ROCHA. Ele disse: “Quem ouve e pratica a minha Palavra tem a garantia de que a
sua casa não vai cair quando vier a tempestade; porém, os que ouvem e ignoram,
sua casa não resistirá à força da chuva e nem o soprar dos ventos, vai cair e
grande será a sua queda”.
A casa do pai do “filho pródigo” estava sendo edificada sobre a rocha.
Os dois momentos perigosos na vida...
Há dois momentos na vida que são perigosos, principalmente quando não há
profundidade de caráter e nem vida espiritual consistente. O primeiro é quando se
está no topo da montanha do sucesso; quando tudo o que se faz dá certo, quando
as coisas acontecem melhor do que planejamos; quando tudo é motivo para
celebração ou quando se alcançou uma posição de relevância e respeitabilidade.
Você já ouviu dizer que o “sucesso é um terreno minado?”
Vamos usar, como ilustração, a “pirâmide do sucesso”. Enquanto você está
na parte baixa da pirâmide, o espaço para os seus movimentos é grande. Poucos o
conhecem, ninguém presta muita atenção em você e suas ações não representam
perigo ou ameaça... Esse é um tempo relativamente tranqüilo.
Enquanto o profeta Daniel era apenas mais um escravo na Babilônia,
ninguém prestava atenção nele. Porém, na medida em que ele foi “subindo de
posto”, sendo reconhecido como alguém que estava fazendo toda a diferença no
reino de Nabucodonozor, o espaço para os seus movimentos foi diminuindo. Cada
degrau que ele subia, se expunha mais e era mais observado, analisado, notado,
vigiado e perseguido. Chegaram ao ponto de vasculhar a sua vida para ver se
achavam algo que comprometesse a sua integridade de caráter: “Então os
presidentes e os sátrapas procuravam achar alguma prova contra Daniel, a respeito
do reino, mas não conseguiam localizar nada que pudesse incriminá-lo ou culpá-lo
por alguma coisa, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem
culpa. Então esses homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra
este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus”(Dn 6.4,5; grifo
do autor).
O sucesso é muito perigoso, porque a tendência de quem está “no topo” é a
de relaxar, de “baixar a guarda” e acreditar naquilo que não é verdade, ou seja,
pensar possuir aquilo que, na verdade, não possui.
Diz a Bíblia que Daniel, como integrante do governo da Babilônia, conseguiu
superar todas essas tentações; e se manteve íntegro e fiel a Deus, apesar de ter
chegado ao “topo da pirâmide” do sucesso.
Alguém disse: “Dê poder a um homem, e conhecerás o seu verdadeiro
caráter”. Disse J. Blanchard: “Se o diabo não puder usar o fracasso para derrubar
você, ele usará o sucesso”.Os homens que têm sua vida construída segundo os
princípios das Escrituras Sagradas não se perdem quando conquistam posições
elevadas ou assumem qualquer tipo de poder. Pelo contrário, eles glorificam a
Deus através de suas vidas.
Se este é o seu melhor momento, se você está experimentando sucesso em
muitas áreas da vida, viva de forma criteriosa e disciplinada. Desenvolva sua
comunhão com Deus, não tire os olhos de Jesus, vença a tentação de se relaxar,
“baixando a guarda” e se tornando uma presa fácil do Inimigo. É no topo, no
degrau mais alto, que o homem deve reconhecer que foi Deus quem o colocou ali.
E esse reconhecimento é a sensação mais maravilhosa que pode ocorrer aos nossos
olhos!
Os homens verdadeiramente grandes são aqueles que reconhecem a sua
pequenez diante da grandeza do Criador Eterno, o Senhor Deus Todo-Poderoso.
João Batista, aquele que veio preparar o caminho do Senhor, disse: “É necessário
que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).
O segundo momento mais perigoso na vida é o tempo das perdas. O
apóstolo Paulo chama esse tempo de dia mal: “Portanto, tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir ao dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef
6.13). Jesus começa a parábola falando de um pai que experimenta esse tempo.
De repente, o filho caçula, aquele que todo pai sempre tem um cuidado especial, se
rebela, manifestando algo extremamente maligno, destrutivo e inadmissível. Ele
diz: “Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence”. Ele pede a sua parte da
herança (Lc 15.12), porque deseja ir embora de casa.
Naquele tempo, a herança só era dividida após a morte do pai. A atitude
desse filho estava sendo uma afronta, um desrespeito, uma agressão. Nas
entrelinhas, ele estava dizendo: “Você não faz mais sentido na minha vida...
Cansei. Para mim, se você morresse seria melhor”. Se coloque no lugar de um pai
que passou por isso e tente dimensionar a dor em sua alma.
Quanto vale um filho? Só quem gera, educa, protege, cura, sustenta e investe
sabe qual é a intensidade da dor da perda de um filho.
Lembro-me de uma história que ouvi de uma mãe. Ela estava dando banho
em um filho, quando ouviu os gritos de desespero da filha pequena no outro
quarto. Ela então foi ver o que estava acontecendo. Para seu espanto, o outro
irmão estava enforcando a irmãzinha. Ela pega a criança, já toda roxa e
desfalecendo, e, desesperada, coloca a menina no carro e sai em direção ao
hospital. Ao chegar no hospital, ela ficou sabendo que a tragédia era muito maior
do que se podia imaginar. A criança socorrida não havia resistido. E, ao sair com o
carro, às pressas, ela, se perceber, passou com o veículo por cima do filho. E
aquele outro filho, que estava tomando banho, por ser muito pequeno, acabou se
afogando na banheira.
Jó também experimentou a dor da perda, pois em um único dia, ele
presenciou o sepultamento de seus dez filhos. Toda perda de grande valor gera
crise, e o grande desafio nesse tempo é: o que fazer para não se perder com as
perdas?
Quantas pessoas, ao perder alguém ou algo de valor significativo, acabam se
perdendo? Esposas que se perdem ao perder o marido; moças que se perdem ao
perder um namorado; filhos que se perdem ao perder os pais; empresários que se
perdem ao perder sua empresa!
Para os chineses, crise pode significar duas coisas: “perigo” ou “oportunidade
de crescimento”. Tudo depende da leitura que cada um faz.
O pai do “filho pródigo” fez uma leitura positiva da crise. É só observar a
maneira como ele se comporta. Ele não desistiu dos seus projetos, dizendo:
“Arrependo-me de ter gerado filhos”. Pelo contrário, ele continuou acreditando nos
filhos como herança do Senhor (Sl 127.3). Não desistiu deles. A maneira como
você responde aos desafios em tempo de crise revela o tipo de leitura que você
está fazendo do próprio Deus.
Há dois homens na Bíblia, cuja biografia serve de inspiração para todos nós.
Os dois passaram por caminhos de aflições e souberam fazer uma leitura muito
positiva das perdas que enfrentaram.
O primeiro é José, filho de Jacó com Raquel (Gn 30.22-24). Ele perdeu tudo
ao ser vendido, como escravo, pelos próprios irmãos. O impressionante da história
de José é que ele chegou ao Egito como escravo (Gn 37.36) e terminou como
príncipe (Gn 41.41). O nome que ele colocou em um dos seus filhos resume como
ele encarou as adversidades que enfrentou: “Ao segundo (José) chamou Efraim, e
disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição” (Gn 41.52).
O segundo homem que soube fazer uma leitura positiva das adversidades foi
o apóstolo Paulo. No capítulo 11 da sua primeira carta aos coríntios, ele descreve o
quanto foi difícil esse tempo de provações.
“... em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles;
em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoite,s menos um.
Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado,
três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no
abismo;
Em viagens, muitas vezes em perigos de rios, em perigos de
salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos
gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em
perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e
sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.
Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de
todas as igrejas.”
Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se
escandaliza, que eu me não abrase?
Se convier gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à
minha fraqueza.
O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é
eternamente bendito, sabe que não minto.
Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas
às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem.
E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim
escapei das suas mãos” (2 Co 11.23-33).
O apóstolo Paulo nunca se deixou amargar com as experiências amargas
que teve; muito pelo contrário, ele enfrentava as adversidades sem perder a
doçura. As cartas que ele escreveu na prisão estão carregadas de expressões que
revelam sua saúde interior. Só quem é capaz de fazer uma leitura positiva da crise
pode declarar:
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a
paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a
esperança não traz confusão...” (Rm 5.3-5; grifo do autor).
É interessante que o apóstolo Paulo diz que a “crise” produz caráter. Quem
consegue ter está percepção nunca se perde em meio às tribulações da vida. Pelo
contrário, cresce. Este é o propósito de Deus em nos levar ao deserto: lugar de
crescimento. Leighton disse: “A adversidade é a poeira do diamante com que os
céus costumam polir as suas jóias”. Você já parou para observar como a borboleta
sofre para chegar a ser o que é? Certo dia, uma pequena abertura apareceu no
casulo, e um homem sentou e por várias horas observou a borboleta. Conforme ela
se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno
buraco. Então ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela já tinha
avançado o mais que podia, e não conseguia ir mais longe. O homem decidiu
ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta
saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas
amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a
qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de
suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Mas nada aconteceu, a borboleta
passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela
nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar
não compreendia, era que o casulo apertado, e o esforço necessário para a
borboleta passar através da pequena abertura, eram o modo com que Deus fazia
para que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas tornando-a pronta
para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é
justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar
através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós
não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. É
esta razão, que:
Quando pedimos Força, Deus nos dá dificuldades para nos fazer forte.
Quando pedimos Sabedoria, Deus nos dá Problemas para resolver.
Quando pedimos Coragem, Deus nos dá Perigo para superar.
Quando pedimos Amor, Deus nos dá pessoas com Problemas para ajudar.
Quando pedimos Favores, Deus nos dá oportunidades.
Na maioria das vezes não recebemos nada do que pedimos, mas recebemos tudo o
que precisávamos.
Aqueles que olham para a crise com as lentes do pessimismo, quase sempre
são destruídos por ela. Só os otimistas conseguem enxergar oportunidades onde os
pessimistas só vêem dificuldades. Se você deseja vencer em tempo de crise,
aprenda a fazer uma leitura positiva e otimista das adversidades da vida.
O pai do “filho pródigo” perde, mas não se perde. Ele vence o absurdo da
vida, protegendo a sua alma, guardando o seu coração e se enchendo de
esperança. Sei que a maioria já passou ou está passando por um momento de
crise. Em um tempo como esse, é necessário compreender que “Deus está no
controle de todas as coisas”. Ainda que se perca um filho, continue acreditando que
filhos são herança do Senhor. Ainda que se perca o cônjuge, continue acreditando
que o casamento é um projeto de Deus, ainda que você perca a família, continue
acreditando que a família é uma instituição divina. Ainda que se perca todos os
bens materiais, continue acreditando que nada acontece por acaso na vida de quem
é dirigido pelo Senhor Deus.
William Penn disse: “Sem dor, não há vitória; sem espinhos, não há trono;
sem fel não há glória; sem cruz não há coroa”.
Na hora da prova...

No meio da noite acordei.


Minh’alma velava, chorava e dizia.
Se a vida é uma escola,
Chegou a hora da minha prova.

Como barro nas mãos do oleiro,


Senti-me amassado, tratado e moldado.
Só a graça é que me encoraja.
Não posso fingir; está difícil,
Mas não vou desistir...

A tempestade passou,
Fui por Deus aprovado.
Hoje não sou mais o mesmo
Tudo porque aceitei
Ser por Deus trabalhado!
Nada acontece por acaso
Na vida daqueles que estão nas mãos do Senhor.

"Deus prepara os seus melhores homens e mulheres através das grandes


tribulações." (J.K.Gresset )
________________
Extraído do livro: "PODERIA ME VINGAR, MAS PREFERI ABRAÇAR"

Autor: Josue Gonçalves - www.familiaegraca.com.br

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