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SUMÁRIO

1 Capítulo - Introdução
2 Capítulo - Os diferentes tipos de proventos
• Dividendos
• Juros Sobre Capital Próprio
• Bonificação
• Direito de subscrição
• Recompra de ações
• Qual é a melhor forma de remunerar o acionista?
3 Capítulo - O que é o Dividend Yield?
4 Capítulo - Datas relevantes para quem recebe dividendos
• Data de declaração
• Data EX
• Data de pagamento
5 Capítulo - Reinvestindo Dividendos
• Mirando o longo prazo
• Na prática
• Reinvista!
6 Capítulo - Como selecionar ações boas pagadoras de
dividendos?
• Yield > 5%
• Consistência nos lucros e dividendos
• Fuja de endividamento excessivo
• Concluindo
7 Capítulo - Cuidado com os ciclos
• Para não errar
• Busque o certo

8 Capítulo - Dividendos são métricas REAIS


9 Capítulo - Tenha meta em número de Ações
• Fazendo contas
10 Capítulo - Nord Dividendos
Capítulo 1
Introdução
Este é o seu guia gratuito de dividendos, preparado por Guilherme
Tiglia. Ele é voltado tanto para iniciantes, que estão começando a co-
locar o seu pezinho na Renda Variável, quanto para investidores mais
experientes que já possuem a mentalidade de investir focando em
proventos e renda passiva. A grande ideia aqui é envolver os princi-
pais conceitos da estratégia de dividendos, de forma a deixar você
com mais clareza nesse tipo de filosofia de investimento daqui em
diante, independentemente do seu nível de conhecimento.

Uma pergunta que acho fundamental fazer: por que investir em divi-
dendos pode ser muito importante para quem está começando no
mundo das ações?

Com juros historicamente mais baixos no Brasil, é perfeitamente nor-


mal observar uma migração de pessoas que sempre estiveram na
Renda Fixa para outros ativos em busca de retornos mais atrativos,
principalmente a bolsa.

Assim sendo, eu acredito que quem começa por uma carteira foca-
da em ações de dividendos enfrenta uma dinâmica menos volátil e
muito mais defensiva do que outras classes de ações (Small Caps,
Crescimento, Turnaround…), o que pode ser ótimo para trazer mais
segurança e conforto ao investidor iniciante.

Portanto, investir em ações de dividendos não é algo que deve ser


destinado apenas para quem tem muito dinheiro ou para quem está
em fase mais avançada da vida com foco em renda, mas basica-
mente para qualquer indivíduo. É claro que é tudo uma questão de
perfil, cada um faz o balanceamento do jeito que bem entende, mas
pode ser interessante para todos ter esse tipo de exposição até por
uma questão de diversificação.

Agora, quem já tem mais tempo de estrada sabe que a estratégia,


apesar de mais conservadora, pode trazer retornos bastante interes-
santes com o passar do tempo, principalmente quando considerado

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o reinvestimento dos dividendos – é aquela famosa história, reinvestir
para ver a bola de neve crescer. Com tempo, paciência e disciplina,
isso pode lhe proporcionar uma renda passiva generosa, podendo
inclusive fazer frente a boa parte dos seus gastos futuros. Já pensou
em ter os seus dividendos como uma das principais fontes de renda?
Falaremos com mais detalhes a respeito nos próximos capítulos!

Mas é claro que tudo isso não vem do dia para a noite! O foco aqui
está e sempre estará no longo prazo. Percalços no meio do caminho
são completamente normais, fazem parte do jogo, e nem sempre re-
presentam adversidades, mas sim oportunidades.

O meu lema é procurar empresas resilientes, lucrativas, rentáveis,


com geração de caixa, que apresentem boas políticas de dividendos
e que estejam negociadas a bons níveis de preço, sem o objetivo de
encontrar a nova porrada da bolsa. Se você está procurando esse
tipo de emoção, seu lugar não é aqui.

Ao investir em dividendos, você será sócio das maiores e melhores


empresas da bolsa, usufruindo dos seus proventos e podendo ga-
nhar também com a valorização das suas ações. Não somente uma,
mas duas formas de ganho!

Lembre-se de que quanto antes você começar, mais cedo verá o


seu dinheiro trabalhando pra você! Pense na sua aposentadoria, o
seu patrimônio agradece.

Conte comigo e vamos juntos nessa! Tenha uma boa leitura!

Capítulo 2
Os diferentes tipos de proventos
Ao acompanhar o dia a dia do mercado, pode ser muito comum que
um investidor venha a se perguntar, em algum momento, o que são
proventos, quais os principais tipos e como se dão os seus benefícios
na prática.

Assim, eu lhe pergunto: você já sabe o que são proventos?

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Proventos são formas de remuneração ao acionista de uma determi-
nada empresa. Uma vez sócio, você tem o direito de receber esse tipo
de benefício.

Diferentemente do que muitos pensam, uma Companhia apresenta


diversas frentes para agregar valor aos seus acionistas com proven-
tos, não se limitando somente a dividendos e juros sobre capital pró-
prio.

Além dessas, podemos contar também com bonificações, direitos de


subscrição, recompra de ações…

Como são vários tipos, com diferentes características, vamos agora


entrar um pouco no detalhe de cada um deles.

Dividendos
É o tipo de provento mais conhecido e é recebido na forma de di-
nheiro, diretamente na sua conta.

O dividendo nada mais é do que um pedacinho do lucro de uma


Companhia que o acionista tem direito de receber – essa parcela
dos lucros que é repassada aos sócios como dividendos e ou juros
sobre capital próprio é chamada de payout. É previsto, em lei, que
pelo menos 25% dos lucros devem ser distribuídos, mas podem existir

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algumas excepcionalidades em casos específicos.

Quando determinado o valor total de dividendos que será distribuído


por parte da empresa em um certo período, ele é então dividido pelo
número total de ações para que se encontre a razão fixa de dividen-
dos por ação (conhecida também como DPA ou DPS). Claramente,
quanto mais ações você tiver, mais dividendos você vai receber…
O pagamento de dividendos é feito periodicamente e pode variar de
empresa para empresa, podendo ser mensal, trimestral, semestral ou
anual.

O fluxo de rendimentos que é pago aos acionistas e proporcionado


pelos dividendos – quando oriundos de uma carteira diversificada,
com setores diferentes e diferentes datas de pagamento – pode pro-
porcionar ao investidor uma grande recorrência no seu fluxo de caixa,
o que é um ótimo atrativo para aqueles que veem nos dividendos
uma forma de complemento na renda ou até mesmo de aposenta-
doria. Afinal, quem investe em dividendos está investindo pensando
em renda, concorda?

Por fim, até o momento, os dividendos são isentos de imposto de ren-


da.

Juros Sobre Capital Próprio


Muito parecido com os dividendos, esse tipo de provento também é
uma forma de remunerar o acionista em dinheiro.

No entanto, na prática, a grande diferença é que os juros sobre capi-


tal próprio (JSCP) não são isentos de imposto de renda, havendo um
recolhimento na fonte de 15%.

Empresas, basicamente, usam o JSCP para se beneficiar sob o ponto


de vista fiscal, aliviando o volume que a Companhia paga de impos-
to – ao considerá-los como uma despesa, a empresa teria uma base
de resultado menor a ser tributada, por isso o benefício fiscal. É algo
muito pouco utilizado quando olhamos mundo afora, e existem dis-
cussões acerca da eliminação do seu uso aqui no Brasil.

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Bonificação

Diferentemente das duas alternativas acima, esse provento geral-


mente não é pago em dinheiro, mas sim em ações.

Ele acontece, basicamente, quando a empresa decide incorporar as


suas reservas de lucro no seu capital social, emitindo assim uma nova
quantidade de ações que serão distribuídas aos seus acionistas de
forma proporcional ao que eles já possuem.

Mas então, você pode se perguntar: oras, se


eu tenho mais ações ao mesmo preço, quer
dizer que fico mais rico logo de cara?

Não!

Veja que, com o aumento do número de


ações, é esperado que o preço individual de
cada papel diminua no mercado, não alterando a posição.

A bonificação tem um efeito prático de ajuste bem parecido com o


desdobramento de ações, apesar de ter uma finalidade bem distinta.
O objetivo principal do desdobramento é promover liquidez no mer-
cado, não alterando o custo de aquisição das ações. Já na bonifi-
cação, a ideia não é promover liquidez, mas sim aumentar o capital
social através dos lucros, além de implicar uma alteração no custo
de aquisição.

Você já deve ter se deparado com aquela situação esquisita na qual


o preço de uma ação fecha o pregão em um certo valor e, no início
do pregão do próximo dia, aparentemente sem nenhuma razão, ela é
negociada em um valor menor.

Também deve ter se perguntado o que aconteceu quando, sem ter


havido nenhuma compra recente, a quantidade de ações que você
possui de uma determinada companhia aumentou. Uma das respos-
tas do que pode ter acontecido pode ser justamente a bonificação.

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possui de uma determinada companhia aumentou. Uma das respos-
tas do que pode ter acontecido pode ser justamente a bonificação.

Direito de subscrição
Os direitos de subscrição acontecem quando as companhias dão
aos seus acionistas o direito de adquirir as novas ações emitidas em
um momento que é decidido colocar mais ações no mercado para
aumentar o capital.

Assim, o acionista tem a opção de preservar a sua participação den-


tro da empresa, sem sofrer diluição.

O benefício: na maioria das vezes, o valor da subscrição é menor do


que o valor de cada ação no mercado. Se você está “comprado” na
empresa, nos fundamentos, pode ser a chance de comprar a mesma
coisa por um preço menor.

Recompra de ações
Quando uma empresa deseja fazer recompra de ações, ela pode es-
tar se aproveitando de um momento oportuno de mercado para uti-
lizar o seu capital da melhor maneira.

A recompra de ações é um método que a empresa compra ações no


mercado, e isso geralmente é feito quando a companhia considera
que o preço de suas ações está abaixo do seu valor, principalmente
naquelas épocas de irracionalidade e queda nos mercados. Essa ati-
tude de recompra é uma sinalização de que a empresa está apos-
tando no potencial de valorização das suas ações.

Existem dois vetores resultantes da recompra! O primeiro: se a em-


presa comprar e cancelar as ações, veja que, com menos ações, a
relação lucro por ação aumenta, e tudo mais constante, o dividendo
por ação também aumenta, o que é um benefício ao acionista. Ele
vai receber mais dividendos com o mesmo número de ações.

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O segundo: caso a empresa segure os papéis, o acionista ganha
quando a empresa vier a vendê-los, realizando o lucro com a opera-
ção, tendo então o ganho de capital adicionado aos lucros da com-
panhia e distribuído aos acionistas. Contudo, isso é um ganho pontual.

Em qualquer uma das situações, o free-float (número de ações em


negociação) diminui, o que pode ter algum efeito na liquidez.

Qual é a melhor forma de remunerar o acionista?


Para ter direito a qualquer um dos benefícios mencionados, o único
caminho é se tornar acionista de empresas que pagam proventos.

Tudo considerado, a pergunta que fica é: em vista do que falamos,


qual tipo de provento é melhor? Creio que não existe uma resposta
certa, sendo muito uma análise caso a caso.

Todos os formatos mencionados são


formas de remunerar o acionista com
proventos, cada uma com a sua van-
tagem, e acredito que o management
da companhia tende a estar alinhado
com os melhores interesses dos acio-
nistas, usando cada um dos instru-
mentos de forma a rentabilizar o ca-
pital da melhor maneira possível em
cada momento.

Capítulo 3
O que é o Dividend Yield?

O Dividend Yield (DY) pode ser traduzido como “Rendimento de Divi-


dendo”. É um indicador muito importante quando estamos falando
de dividendos. Ele mensura o retorno da ação de acordo com o pro-
vento pago.

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O cálculo é muito simples, ve-
jamos:

Dividend Yield = (Dividendos


pagos por ação / Preço da
ação) X 100

Digamos que você tenha


ações do Banco do Brasil e
neste ano ele tenha pago R$
5,00 de dividendos por cada
uma delas. Considere tam-
bém que o valor de cada pa-
pel fosse de R$ 50,00.

Então, o cálculo seria: (5 / 50) X 100 = 10%.

Logo, cada ação retornou 10% em dividendos do Banco do Brasil nes-


se período, de acordo com esse exemplo hipotético que foi apresen-
tado.

Você poderia, por exemplo, usar outro tipo de premissa: trabalhar com
dividendo projetado em vez de histórico. Fica sempre a seu critério, eu
gosto de trabalhar com o que virá daqui em diante.

Bem fácil de calcular, não é mesmo?

Agora que você já sabe, chegou a se perguntar como esse indicador


pode variar?

Veja a seguinte situação: o mercado pode penalizar as cotações das


ações sem nenhuma mudança nos fundamentos (logo, o dividendo
não muda). Como o yield é inversamente proporcional ao preço, com
os dividendos inalterados, ele se tornaria maior nessa ocasião, o que
geraria uma janela de entrada melhor (um yield maior e mais atrati-
vo) para você. Ou então, mudanças de lucro/políticas de payout que
resultam em menores dividendos.

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Capítulo 4
Datas relevantes para quem recebe dividendos

Para aqueles que investem em dividendos, existem algumas datas


cruciais para ficar atento. São nelas que os investidores saberão se
terão (ou não) direito a algum tipo de provento que será pago pela
empresa. Explicarei cada uma delas a seguir.

Data de declaração
A data de declaração é aquela em que o conselho de administração
da companhia anuncia a quantia que será paga em valor bruto, di-
videndos por ação (DPA), a data ex-dividendos (data EX) e a data do
pagamento dos proventos.

Veja um exemplo de comunicado do Banco ABC Brasil referente à


distribuição de proventos.

Fonte: RI ABC Brasil


Geralmente, as companhias realizam reuniões com seus conselhos
de administração para decidir valor e data sobre os proventos a se-
rem distribuídos referentes aos resultados obtidos em um certo pe-
ríodo – no nosso exemplo, foi referente ao 2T21 (2º trimestre de 2021).

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Lembrando que a decisão sobre a distribuição varia em função de
certos fatores: estatuto, momento da empresa, entre outros. Caso a
companhia esteja passando por dificuldades financeiras ou enfrente
um momento adverso em seu setor que se traduza em menor lucra-
tividade e/ou geração de caixa, pode ser normal, buscando uma po-
sição conservadora, uma distribuição menor.

Data EX
É a data em que as ações ficam EX-Dividendos, ou seja, quando ocor-
re o desconto do provento nas ações – é por isso que não dá para
ganhar querendo “operar” os dividendos, vendendo logo após a data
EX.

Achou confuso?

Veja o exemplo: a ação vale R$ 10, a empresa divulgou um dividendo


de R$ 0,50. Sendo assim, na data EX-Dividendos, as ações da compa-
nhia terão seus preços descontados em R$ 0,50, o que fará com que
elas iniciem o dia cotadas a R$ 9,50.

Se você comprar as ações na data EX-Dividendos (ou depois), já não


será possível usufruir dos proventos – mas sim dos próximos, uma vez
que você já é detentor das ações.

Mas caso você compre até um dia antes da data EX (o que também
é chamado de data COM), você terá o direito aos proventos do anún-
cio.

Nesse exemplo de ABC Brasil que coloquei


um pouco acima, se você tivesse adquirido
as ações até o dia 30/06 (inclusive) teria di-
reito ao provento anunciado. No dia 01/07, as
ações ficam EX e o investidor que comprar
nessa data não fará jus ao recebimento dos
proventos.

Em resumo: para receber os proventos, compre antes da data EX.

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Data de pagamento
A data de pagamento, como o próprio nome já deixa bem claro, é o
dia em que a Companhia realizará o pagamento dos proventos na
conta do investidor. Em outras palavras, é quando o provento “pinga”
na sua conta. Isso recebido, você fica livre para fazer o que quiser
com o recurso: reinvestir ou resgatar para consumir, por exemplo.

Uma ótima fonte para consultar essas datas é o próprio site de Rela-
ção com Investidores das companhias. Ao cadastrar-se no mailing,
você muito provavelmente receberá na sua caixa um e-mail des-
crevendo essas datas sempre que a empresa anunciar algum pa-
gamento – o exemplo de ABC Brasil foi parar na minha caixa porque
estou cadastrado no mailing do Banco.

Capítulo 5
Reinvestindo Dividendos
Uma das perguntas mais frequentes que recebo sobre proventos é:
devo reinvestir os dividendos que recebo?

Você pode certamente se ver tentado a usar sua renda extra com
dividendos em qualquer outra coisa como para novos investimentos,
despesas mensais ou até mesmo consumo de bens pessoais.

Nessas horas, o céu é o limite…

No entanto, venho nesta seção


falar um pouco sobre a grande
beleza da estratégia de reinves-
timentos e como ela pode lhe
trazer benefícios com o passar
do tempo.

Isso acontece basicamente pelo seguinte motivo: a cada vez que


reinvestimos os dividendos, temos mais ações e, quanto mais ações,
mais pagamentos receberemos nas distribuições subsequentes.

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É um efeito bola de neve que pode se traduzir em rentabilidade adi-
cional, além da própria valorização das ações. Já adianto que não é
nada fácil, mas pode ser bem interessante para o seu futuro.

Mirando o longo prazo


Antes de começarmos, preciso mencionar um ponto bem relevante.
Os efeitos do reinvestimento de dividendos recebidos podem gerar
ganhos mais expressivos somente lá na frente, no longo prazo.

No curto prazo, pode parecer imperceptível o resultado entre fazê-lo


ou não. Mas isso não é motivo para você desanimar, nós chegaremos
lá e você vai me entender!

Não é de se surpreender que muitos investidores que estão come-


çando pensem que a lógica de investir em dividendo não faz sentido
porque, ao receber os valores, a cotação da ação é ajustada para
baixo. Para alguém que não conhece muito do assunto, parece que
ficou no zero a zero…

De uma forma comparativa, a diferença entre não reinvestir e rein-


vestir é mais ou menos a mesma coisa como se estivéssemos falan-
do da diferença de efeito de Juros Simples versus Juros Compostos
ao longo do tempo.

No curto prazo, as curvas ficam bem coladas, mas com uma diferen-
ça cada vez mais notável ao longo do tempo – dá para ver a boca
do jacaré?

Fonte: Nord Research; Exemplo Fictício

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Por isso, não crie expectativas e nem gere ansiedade para obter re-
torno no curto prazo nessa estratégia. Esse tipo de comportamento é
seu inimigo e não vai levá-lo a lugar algum! O que realmente vai aju-
dá-lo é ter a disciplina de realizar aportes periódicos, focando sem-
pre no longo prazo!

Tenha paciência ao investir em ações, você só terá a ganhar fazendo


assim. Não seja afoito e deixe a ansiedade de lado, seu patrimônio
agradece!

Agora, vamos ao que importa.

Na prática
Vamos considerar a distribuição de proventos por ação, em reais, dos
últimos 5 anos, de uma das nossas favoritas do setor elétrico do Nord
Dividendos.

Fonte: Economática / Elaboração: Nord Research

Note que há uma certa constância do pagamento de proventos da


empresa, envolvendo tanto dividendos quanto juros sobre capital
próprio. Contudo, ressalto que nem sempre as companhias são tão
previsíveis como um reloginho suíço, podendo variar o seu cronogra-
ma de distribuição.

Isso posto, proponho um breve raciocínio com as seguintes premis-


sas.

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1. 1. Investimento de R$ 100 mil no ativo mencionado, pagando o valor
de R$ 9,95 por ação em 30/12/2015, o que representa um total de
10.055 ações adquiridas.
2. 2. Não há aportes adicionais, porém todos os proventos recebidos
dessa empresa são reinvestidos em suas ações.

Como resultado, é possível ver o número de ações crescendo da se-


guinte maneira:

Fonte: Economática / Elaboração: Nord Research

Veja que tudo isso se traduz em um aumento de posição financeira


sem considerar dinheiro novo. É dividendo recebido se transforman-
do em novas ações.

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Agora, vou mostrar a diferença de retorno entre a pessoa que reinves-
tiu versus a pessoa que não reinvestiu ao longo do mesmo período.

Fonte: Economática / Elaboração: Nord Research

O resultado foi um ganho total de 322% ao longo de cinco anos para


quem reaplicou os dividendos, o que equivale a dizer que a rentabi-
lidade foi de 33% a.a.

Caso o reinvestimento não fosse realizado, o resultado seria de 237%


no período (27% a.a).

Ficou clara essa diferença?

Obviamente, a base de comparação é a mesma nas duas situações,


porém o primeiro resultado que mencionei considera o reinvestimen-
to dos proventos em novas ações, assim como a valorização dessas
ao longo do tempo.

Já o segundo considera apenas a valorização das ações, dado que


o número de ações permaneceu constante ao longo do tempo. Nele,
o capital recebido com a distribuição foi usado para qualquer outra
finalidade.

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Reinvista!
Usamos um exemplo com uma janela de 5 anos. Mas o efeito pode se
tornar cada vez maior ao longo do tempo. Parece pouca a diferença
entre reinvestir, na média que falamos, a 27% a.a e 33% a.a todos os
anos, né? Pois é, garanto a você que não é.

Elaboração: Nord Research

Ressalto que tudo o que falamos se trata de um exercício para de-


monstrar o poder dos juros compostos ao longo do tempo, basea-
do em premissas e dados históricos. Logo, nada disso é garantia ou
perspectiva de resultado futuro em nossa estratégia.

Mas então, a resposta à pergunta inicial é: sim, faz sentido reinves-


tir os dividendos. Existindo afinidade, o reinvestimento de dividendos
pode trazer uma rentabilidade interessante no longo prazo.

A atratividade existe, mas cabe somente


a você decidir se é a melhor decisão para
o seu perfil de investimentos. O começo
pode parecer complexo, às vezes até ina-
tingível, mas lá na frente você colherá os
frutos se tiver a disciplina de sempre rein-
vestir.

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Já pensou que uma disciplina mantida ao longo de anos e anos pode
ajudá-lo com despesas correntes em um momento que você não ti-
ver mais renda proveniente do seu trabalho? Lembre-se do seguinte:
quanto mais aportes você fizer, mais dinheiro você vai receber.

Capítulo 6
Como selecionar ações boas pagadoras de
dividendos?

Muitas pessoas que estão iniciando a sua jornada no mercado cons-


tantemente se perguntam como selecionar ações para investir.

Existem diversos métodos, e cada indivíduo pode pensar de um jeito,


variando muito também conforme cada estratégia de investimentos.
Definitivamente, não há resposta certa – gosto muito de pensar que
investir não é uma ciência exata, vale o que você entende como sen-
do o mais correto e o que mais funciona para você. Siga conselhos,
pesquise, estude, mas no fim do dia faça o que você acredita!

Isso dito, vou contar para você um pouco sobre como eu gosto de
selecionar ações focadas em distribuição de Dividendos.

Vamos passar por um processo inicial de filtragem. É um ótimo co-


meço e acho que vai ajudá-lo! Vamos lá?

1 - Yield > 5%
Recomendo que, para começar a formar uma carteira de dividendos,
considerando os níveis atuais de juros, você escolha ações com um
Dividend Yield (já explicamos acima) de, no mínimo, 5%. Nesse nível,
ainda conseguimos mesclar um pouco dividendos e crescimento, e
quanto maior o yield, mais perfil de dividendos a companhia terá.

2 - Consistência nos lucros e dividendos


De nada adianta a empresa ter uma distribuição extraordinária em
um determinado período, com um yield de dois dígitos, mas não apre-
sentar nenhum tipo de consistência na sua distribuição de dividen-

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dos ao analisar o histórico.

Um yield muito alto pode ser um fator extraordinário, não-recorrente


ou alguma questão cíclica, e saber entender isso é fundamental para
investir em dividendos de forma sustentável.

Abaixo, um exemplo do que falo de consistência/crescimento nos lu-


cros e dividendos: veja que eles estão, quase sempre, em consonân-
cia.

Em azul: Lucro Por Ação; Em cinza: Dividendo Por Ação.

3 - Fuja de endividamento excessivo


Procure empresas que devam menos do que o seu patrimônio. Nesse
caso, é bem fácil olhar: cheque a Dívida Bruta em relação ao Patri-
mônio Líquido, ambos os dados retirados do balanço patrimonial da
companhia. Se a relação for menor que 1, ela deve menos que o seu
próprio patrimônio, o que considero mais confortável. Se a relação
for 2 vezes, 3 vezes ou mais, eu observaria com outros olhos. Quanto
maior, mais alavancada.

Além disso, vale também olhar para a relação Dívida Líquida/EBITDA.


Se esse múltiplo for muito alto, acima de 3,0 vezes, por exemplo, tam-
bém olhe com mais atenção.

É claro que não dá para analisar isoladamente nenhum indicador e,

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por tal motivo, é muito importante entender a situação atual da em-
presa, compreender sobre o seu setor, perguntar a si mesmo se a
alavancagem condiz com o momento atual de investimentos, se há
geração de caixa e disponibilidade para amortizar as dívidas etc.

Se a estrutura de capital da companhia se tornar muito desbalance-


ada, com grande foco em capital de terceiros, pode ser bem prová-
vel que a distribuição de dividendos seja reduzida para fazer frente
à redução de alavancagem. É uma questão de prioridade, por isso é
essencial olhar para a saúde financeira dos negócios antes de tomar
qualquer decisão.

Claro que existem exceções: algumas empresas do setor elétrico, por


exemplo, apresentam um fluxo de caixa muito mais estável e previ-
sível, o que lhes permite contraírem dívida mais barata e em maior
quantidade. Assim, elas se alavancam para gerar valor com novos
projetos, o que traz mais geração de caixa e, consequentemente,
mais dividendos lá na frente.

Concluindo
Se você ainda não sabe por onde começar, essas são apenas algu-
mas sugestões de primeiros passos, é claro que existem outras coisas
muito importantes para você ir mais a fundo: perenidade do setor,
bons níveis de rentabilidade sobre o patrimônio, vantagens competi-
tivas...

Você pode, inclusive, consultar alguns dos indicadores fundamenta-


listas na própria plataforma aberta da Nord: o Nord Fundamentos.

Em suma: para dividendos, busque na medida do possível empresas


sólidas, estabelecidas em seus ramos de atuação, que pagam divi-
dendos com recorrência, operam com baixo endividamento e apre-
sentam valuation atrativo (múltiplos) em relação aos concorrentes
e à própria média histórica.

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Capítulo 7
Cuidado com os ciclos
Quando você pensa em ações boas pagadoras de dividendos, o que
vem primeiro à sua cabeça? Aposto que a maior parte dos nomes
que vieram à sua mente pertence a algum desses setores: Energia
Elétrica, Financeiro, Telecomunicações…

De fato, todos eles têm algo em comum: são nomes dentro da ren-
da variável que apresentam menor volatilidade de mercado e, geral-
mente, apresentam boas perspectivas de remunerar os seus acionis-
tas com proventos.

Nada disso, contudo, é por acaso: o modelo de negócios das empre-


sas pertencentes a esses ramos facilita para que sejam boas paga-
doras de proventos. São, na maioria das vezes, empresas em fases
mais maduras, pouco cíclicas e que nem sempre contam com opor-
tunidades expressivas de investimento. Assim, boa parte do resulta-
do que sobra acaba sendo melhor utilizada quando remunerada ao
acionista com proventos.

No entanto, quando olhamos para o histórico, vemos algumas empre-


sas listadas que pagaram bons dividendos e que não se enquadram
nessas características que mencionamos acima, como é o caso de
Vale, Petrobras, outras empresas de commodities ou até mesmo al-
gumas incorporadoras.

Assim, uma provocação que lhe


faço: será que essas empresas
são boas candidatas para formar
uma carteira focada especifica-
mente para dividendos?

Vamos lá!

Tomaremos como base o exemplo


de Vale: em 2011, a empresa estava

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bombando, com o preço do minério de ferro nas alturas e pagando
proventos impressionantes. Mas quem comprou o ativo nessa época
com a finalidade de compor uma carteira de dividendos acabou se
desapontando...

O preço do minério de ferro desabou, seu lucro caiu consideravel-


mente e a cotação da ação regrediu, de jan/2011 até jan/2016, cerca
de -80%. Os proventos só voltaram ao patamar anteriormente obser-
vado em 2020, superando em quase 4 vezes o obtido em 2011.

Gráfico apresenta proventos da Vale em U$ milhões. Período: 2002 a 2019.

Claro que isso é somente um exemplo, poderíamos ter falado sobre


Petrobras ou outras empresas inseridas em negócios cíclicos. Agora,
olhando para o cenário atual das commodities, com preços nas má-
ximas históricas e desvalorização da moeda jogando a favor, pode-
mos nos deparar com um dividendo bem generoso por aí em alguns
casos!

A verdade é que essas empresas podem ser excelentes investimen-


tos, mas por conta da própria natureza desses negócios, elas não têm
capacidade de manter uma distribuição de dividendos recorrente ao
longo de décadas, uma vez que a sua geração de caixa não é cons-
tante.

São negócios que trazem uma volatilidade nos resultados, o que pode

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se traduzir em um risco que, talvez, não seja adequado para uma es-
tratégia de dividendos.

Por isso, toda cautela é necessária, e recomendo que você estude


fortemente as empresas antes de investir. Surpresas desagradáveis
podem ser evitadas…

Para não errar


Por outro lado, existem setores que são mais tranquilos e com uma
operação bem mais estável. Vamos tomar como base o segmento
de transmissão de energia elétrica!

Por serem consideradas de utilidade pública, as empresas estão sub-


metidas a uma legislação muito rígida e estrita. As concessões ge-
ralmente são longas e têm um fluxo de caixa muito previsível, o que
facilita as companhias do setor a terem uma política de dividendos
consistente no longo prazo.

Mostraremos aqui um gráfico com os proventos pagos pela Taesa,


de 2010 até 2019. Há, certamente, fases em que empresas desse seg-
mento cortam parte dos dividendos e juros sobre capital próprio para
adquirir mais concessões, ou até mesmo por causa de eventos não
recorrentes, mas é fácil perceber que há uma recorrência muito maior
do que quando comparamos com outros negócios.

Gráfico apresenta proventos da Taesa em R$ milhões. Período: 2010 a 2019.

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Outro setor bom pagador de dividendos é o bancário: o modelo de
negócios dos grandes bancos é bem maduro, previsível, e os maio-
res bancos brasileiros são verdadeiras vacas leiteiras. A Itaúsa, que
é a holding controladora do Banco Itaú, não só foi um dos melhores
investimentos das últimas décadas para quem se tornou acionista lá
atrás, mas também virou uma excelente empresa para adicionar a
uma carteira focada em renda.

Fonte: Itaúsa RI | Elaboração: Nord Research

Busque o certo
Reforço que é muito importante analisar o histórico
para tirar algumas conclusões, mas nada disso é ga-
rantia de resultado futuro. O que importa é o que virá
daqui em diante!

Isso dito, a mensagem que quero passar é: não caia no conto de que
dividendos muito fortes em um determinado momento serão algo
que se repetirá com frequência. Pode não ser assim! É preciso saber
se aquilo é algo pontual e oriundo de alguma questão cíclica e, para
descobrir isso, só estudando as empresas a fundo.

Portanto, para uma estratégia de dividendos, entendo que o melhor


é focar no “feijão com arroz” e procurar empresas estáveis, que não
sejam tão suscetíveis a solavancos.

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Capítulo 8
Dividendos são métricas REAIS
Quando olhamos para o passado, vemos que os dividendos que as
empresas listadas distribuem aos seus acionistas são protegidos
contra a inflação de uma maneira bastante consistente.

Afinal, as boas e grandes Companhias que são listadas em bolsa


apresentam a capacidade de conseguir repassar o aumento de cus-
tos para os seus preços, crescendo assim resultado e dividendos fu-
turos conforme a inflação. Logo, os dividendos, em teoria, a longo
prazo, são mais capazes de apresentar um ganho real.

Pense, por exemplo, nas empresas do setor elétrico: de forma geral,


elas apresentam contratos vigentes que determinam que os valores
pagos pelos clientes deverão ser ajustados por um índice de inflação,
não sendo portanto uma questão de demanda. É claro que nem to-
das as companhias têm o mesmo poder de repasse de preços, mas
reitero que isso acontece, sim, com as grandes Companhias da bolsa.
Vamos fazer um pensamento juntos? Se considerarmos a projeção
do Dividend Yield (retorno com dividendos) do IBOV, você compararia
essa métrica com qual taxa? A Selic ou a taxa de juro real?

Acertou quem respondeu taxa de juro real! O motivo: já vimos que


dividendos são métricas REAIS, uma vez que as empresas repassam
a inflação para os seus preços de venda. O repasse afeta receita,
afeta lucro e, consequentemente, afeta o dividendo.

Portanto, investir em ações pode ser um ótimo ativo para se prote-


ger da inflação.

Capítulo 9
Tenha meta em número de Ações
Você já pensou em estabelecer metas em número de ações?

Já considerou, por exemplo, para cada R$ 1.000 que gasta, ter que
aumentar em 1.000 o número de ações na sua carteira? Ou então de

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ter um salário mínimo todo mês como rendimento na forma de pro-
ventos?

Essa é uma estratégia que pode ser perseguida por muitos investi-
dores, e aprendi muito lendo conceitos do Barsi a respeito do tema
– uma pessoa brilhante, que foi um dos precursores da estratégia
focada em dividendos e é o maior investidor individual da bolsa no
Brasil.

Mas então, qual o racional em ter metas com número de ações?

É o seguinte: quanto mais ações você tiver, mais dividendos você vai
receber! Como já falei, tudo isso pode ser muito válido para ajudar a
suprir as suas despesas ao longo do ano, auxiliar os estudos para os
filhos, cursar um mestrado…

Mas como atingir a meta? Tenha a disciplina de economizar e in-


vestir uma parte do seu salário todos os meses, além de reinvestir os
dividendos que caem até atingir a meta.

Fazendo contas
Quer um exemplo de meta? Vamos lá! Imagine que você queira uma
renda anual de R$ 12 mil com dividendos (ou R$ 1.000 por mês).

Suponha também que você queira investir no Itaú-Unibanco (ITUB4)


para atingir essa meta. Como observação para o nosso cálculo, o
banco paga, considerando a média dos últimos 5 anos, aproximada-
mente R$ 1,66 por ação em dividendos – você pode também traba-
lhar com a projeção de dividendos esperada pelo mercado, é tudo
uma questão de premissa.

Pegamos agora o valor desejado em dividendos


(R$ 12 mil) e dividiremos por 1,66 para chegar ao
número de ações da nossa meta!

O resultado foi que você deveria ter 7.228 ações


para atingir o seu objetivo! Considerando que a

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cotação seja de R$ 32,45 por ação, seria necessário um montante de
quase R$ 235 mil.

Essa meta é muito agressiva? Comece baixo. Foque em R$ 1.000 no


ano em rendimento e se esforce para bater a meta! Nesse caso, você
precisaria de 602 ações (R$ 19,5 mil de investimento considerando a
mesma cotação).

Reforço que o que estamos discutindo aqui é somente um simples


exercício, não é recomendação de compra.

“Quando atingirmos a meta, dobraremos a meta”

Eu não poderia deixar de fazer essa piada.

E aí, com a meta atingida, o que você faz?

Já dizia a nossa querida


ex-presidenta: “quando
atingirmos a meta, do-
braremos a meta!”.

Brincadeiras à parte,
uma vez atingido o ob-
jetivo, é sempre válido
continuar estipulando
outras metas em número de ações, talvez até de outras empresas.
Comece aos poucos (não é para ser fácil, mas não pode ser inatin-
gível também), de forma a adequar a meta à sua realidade daquele
momento!

Uma coisa é certa, para se atingir uma renda passiva generosa, é


necessário ter uma quantidade significativa de ações, não tem muito
jeito. Para isso, é preciso focar em aumentar os aportes ao longo do
tempo e sempre ter a disciplina de reinvestir.

Com efeito dos aportes, dividendos reinvestidos e dos juros compos-

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tos ao longo do tempo, você caminhará cada vez mais para a sua
liberdade e independência financeira. O caminho é longo, pode ser
até doloroso, mas acho bem recompensador.

Deu para ver o poder das metas em uma estratégia focada em di-
videndos?

Por isso, foque nas suas metas! O resultado vem e o reconhecimento


também.

Capítulo 10
Nord Dividendos
Eu espero que este conteúdo tenha sido de bom proveito para você!
Se tiver te inspirado, te ensinado, te dado uma luz com algum concei-
to, já ficarei extremamente feliz!

Quero agora fazer um convite para você!

Quer ter acesso a maiores detalhes dessas teses e de diversas outras


que apresentam boas perspectivas de distribuição de dividendos aos
seus acionistas? Você gostou da ideia de ter proventos pingando de
tempos em tempos na sua conta? Se a resposta for sim, convido você
para conhecer o Nord Dividendos!

Com o acesso à série, você contará com o acompanhamento cons-


tante sobre cada uma das teses recomendadas. Além disso, poderá
tirar dúvidas, participar de monitorias ao vivo e receber as indicações
de compra organizadas por um ranking. Inclusive, você contará com
tabelas indicativas sobre quais Ações comprar, já com expectativa
de yield para os próximos 12 meses.

É bem acessível para quem está começando. É bom para quem gos-
ta de renda!

Forte abraço.

Guilherme Tiglia, CNPI

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Em observância à ICVM20 eu, Guilherme Tiglia responsável principal pelo presente
relatório de análise, declaro que: i) as opiniões aqui contidas foram elaboradas por
mim de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Nord Research. Em
observância ao Artigo 22 da Instrução CVM nº 20/2021, a Nord Research esclarece:
NOSSA CENTRAL DE AJUDA
1. Que oferece produtos contendo recomendações de investimento pautadas por
diferentes estratégias e/ou elaborados por diferentes Analistas. Dessa forma, é possí-
vel que um mesmo valor mobiliário encontre recomendações distintas em diferentes
produtos por nós oferecidos. As indicações do presente Relatório de Análise, portan- CONHEÇA A NOSSA PLATAFORMA
to, devem ser sempre consideradas no contexto da estratégia que o norteia.

Nord Research, 2021. Todos os direitos reservados. Rua Joaquim Floriano, 100 - Itaim Bibi, São Paulo - SP, 04534-000

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