Você está na página 1de 53

Perguntas de Exames Orais – FD UCP

Corpus Iuris Civilis atualizado das perguntas mais frequentes feitas em sede de
prova oral das cadeiras obrigatórias do segundo semestre, havendo indicação
da nota de admissão para algumas das questões.

Departamento de Apoio ao Aluno da AADUCP (2019)

Índice

§ Direito Constitucional..............................................................................................2
§ Fundamentos do Direito Civil e Direito das Pessoas.............................................7
§ Direito da Atividade Administrativa.....................................................................17
§ Direito das Obrigações.........................................................................................18
§ Teoria Geral do Crime e da Pena........................................................................27
§ Direito do Trabalho................................................................................................39
§ Processo Penal.......................................................................................................43
§ Direito Internacional Privado................................................................................46
§ Sociedades Comerciais........................................................................................49

1
DIREITO CONSTITUCIONAL

§ Nota 15:
• Oral 1:
· Princípio da igualdade.
· O tribunal vai decidir a questão de um pasteleiro que nos EUA recusou fazer um bolo
de noivado para um casal homossexual.
\ Em Portugal esta decisão podia ser fiscalizada?
\ Se fosse fiscalizada como decidiria o Tribunal Constitucional?
· Como é a separação de poderes hoje em Portugal? É diferente da conceção de
Montesquieu?
· Quando é que não pode haver deslegalização?
· Como se passa da fiscalização concreta para a fiscalização abstrata?
• Oral 2:
· Fale do Estado Autonómico.
· A Lei Orçamental pode cortar 10%?
\ Quais os limites desta lei?
· Fale do princípio da igualdade.
\ Um juiz do continente recebe dez vezes mais do que um juiz de uma região
autónoma, é violador do princípio da igualdade?
· O Governo pode fazer um Decreto Regulamentar sobre as barrigas de aluguer,
reguladas por Lei da Assembleia?
\ Porque não uma Portaria ou um Despacho Normativo?
\ O que acrescenta o Decreto Regulamentar?
\ Este pode ser fiscalizado pelo tribunal Constitucional?
\ O Provedor de Justiça pode alegar a ilegalidade do Decreto Regulamentar
que viola a Lei das barrigas de aluguer?
· O que são normas jurídico-públicas?
· O Tribunal Administrativo também pode fiscalizar normas, ao abrigo do artigo 204º?
· O que é a reserva de lei? Porque é que existe?
§ Nota 14:
• Oral 1:
· Como se passa da fiscalização concreta para a abstrata?
\ As três decisões por inconstitucionalidade têm que ser tomadas pelo Tribunal
Constitucional em plenário?
\ O terceiro caso é reaberto?
\ Quem é que pode iniciar este processo?
\ É oficioso?
· O mesmo caso do pasteleiro e o casal homossexual:
\ O Tribunal Constitucional poderia conhecer isto?
\ É violador do princípio da igualdade, admitindo que o Tribunal Constitucional
poderia fiscalizar?
· Se o Presidente da República decidir demitir a Administração Interna e o Primeiro
Ministro não concordar, o Procurador Geral pode requerer ao Tribunal
Constitucional a fiscalização?
· A própria Assembleia da República decide aprovar uma lei que põe termo à
relação entre privados, de um contrato qualquer, pode fazê-lo?
· Caso do Whatsapp, circulação de um áudio com as respostas dos exames levou a
que se decidisse pela realização do exame de novo, como podem reagir?
• Oral 2:
· Qual o constitucionalismo adequado à atual encruzilhada transnacional?
· Como é que o Tribunal Constitucional deveria decidir quanto a uma lei que não
aprovava a eutanásia em Portugal?
· A pena de morte seria admitida em Portugal?
· O Governo pode aprovar um Decreto Regulamentar sobre a regulação das
barrigas de aluguer?

2
\ O que caracteriza um Decreto Regulamentar?
\ Pode ser fiscalizado pelo Tribunal Constitucional?
\ O Procurador Geral de Justiça pode requerer a fiscalização deste Decreto
Regulamentar por violar a lei das barrigas de aluguer?
\ Este decreto é constitucional?
§ Nota 13:
• Oral 1:
· Qual é o processo e revisão constitucional?
· Quando é que o Presidente da República pode não promulgar uma Lei de revisão?
\ Quais os requisitos de qualificação?
· O Presidente da República pode requerer a fiscalização preventiva se um dos
requisitos for preterido?
· Se houver fiscalização preventiva e o Tribunal Constitucional declarar
inconstitucional, a Assembleia da República pode confirmar? Por que maioria?
\ Confirmando por maioria de 2/3 o Presidente da República é obrigado a
promulgar?
\ E no veto político?
· Distinga regulamento delegado e deslegalização.
· Uma norma constitucional pode ser inconstitucional ou ilegítima?
· O que é a inconstitucionalidade superveniente?
• Oral 2:
· Os estatutos são uma Constituição? (Estado Autonómico)
\ A matéria estatutária é pressuposto normativo necessário de um decreto
Legislativo Regulamentar?
· Explique os requisitos de qualificação da lei de revisão constitucional.
\ O que acontece se for preterido um requisito de qualificação?
\ Se a revisão constitucional alterar o artigo 288º o) para “Federalismo”,
alterando os limites, o que acontece?
\ Dê um exemplo de uma transição constitucional da nossa história.
· Pode haver uma lei de autorização sobre as bases do sistema social?
\ Quais os requisitos da lei de autorização?
· Quando é que o Governo tem mais liberdade? Quando há uma Lei de bases ou
uma Lei de autorização legislativa?
§ Nota 12:
• Oral 1:
· Estado autonómico:
\ Quais os limites legislativos atuais?
· O que é uma lei de valor reforçado?
· Explique o sistema português de fiscalização concreta difusa.
\ Se um tribunal aplicar uma lei inconstitucional e houver recurso para o Tribunal
Constitucional, pronunciando-se este pela sua inconstitucionalidade, aquele é
obrigado a aplicar esta decisão?
\ A inconstitucionalidade é de conhecimento oficioso dos tribunais?
\ Se o tribunal tiver dúvidas pode suspender o processo?
\ Se não decidir pode haver recurso? Quem tem legitimidade para recorrer?
· Distinga revolução e transição constitucional.
• Oral 2:
· Explique a competência legislativa regional.
· O que são os estatutos?
\ Todo o estatuto é considerado lei de valor reforçado?
· Explique a controvérsia do âmbito regional.
· Um regulamento pode ser fiscalizado pelo Tribunal Constitucional?
\ Se o regulamento violar a lei que fixa a barriga de aluguer pode haver
fiscalização abstrata sucessiva?
· Explique o princípio da proteção de confiança.
· O que é a Constitucional?

3
§ Nota 11:
• Oral 1:
· O que é uma lei de valor reforçado?
\ É um procedimento homogéneo?
· A fiscalização preventiva é de âmbito excecional?
· O que são leis orgânicas?
· Um regulamento pode ser fiscalizado preventivamente?
\ Qual a maioria que está prevista no artigo 169º nº1 e 2?
§ Nota 10:
• Oral 1:
· Qual é o processo de revisão constitucional?
· Diga a diferença processual entre revisão extraordinária e ordinária.
· Imagine que Espanha se está a tornar numa Federação e Portugal quer ser
anexado, fazendo uma Lei de revisão constitucional, alterando o artigo 288º a), o
que é que o Presidente da República pode fazer?
\ Quais são os limites de qualificação para a revisão de constitucional?
· O que é uma Lei de valor reforçado?
\ Dê exemplos de Leis de valor reforçado.
· O que é uma Lei de bases.
· A Assembleia da República está vinculada a um Decreto-Lei de bases?
• Oral 2:
· O que é a Constituição mista?
· Fale dos princípios da:
\ Confiança.
\ Proporcionalidade.
· O que são as leis-quadro.
· Qual é o procedimento das leis orgânicas?
· O que é que o Tribunal Constitucional pode apreciar?
\ Quais as diferenças procedimentais?
· O Presidente da República pode vetar politicamente depois da Assembleia da
República expurgar a inconstitucionalidade e aprovar por 2/3 a nova lei?
· O Presidente da República é obrigado a promulgar tendo vetado politicamente e
tendo sido aprovada pela Assembleia da República?
• Oral 3:
· Distinga Constituições normativas, nominais e semânticas.
· O que é uma Constituição compromissória?
· Distinga interpretação constitucional e interpretação da constituição.
· Quais os grandes princípios, postulados ou critérios para interpretar a Constituição?
· Distinga reserva de lei e força de lei.
· Explique a aplicação da lei constitucional no tempo (inconstitucionalidade
superveniente, tempus regit actum, inconstitucionalidade pretérita).
· Qual é a competência legislativa das Regiões Autónomas.
\ Dê mais exemplos de Leis de valor reforçado.
· Na revisão constitucional quais os limites materiais de 1º e 2º grau?
· Quais os requisitos de qualificação da revisão constitucional?
\ Em que medida e que são distintos de outras regras sobre processo de revisão
constitucional?
• Oral 4:
· Como qualifica a Lei de enquadramento do orçamento do Estado.
· O que são os regulamentos independentes?
· Distinga a derrogação constitucional e a rutura não revolucionária ou transição
constitucional.
· O que é a Constituição em sentido instrumental?
· Tema discutido: lei é lei em sentido material? O que quer dizer?
· Em que consiste o primado da competência da função legislativa da Assembleia
da República?
· Classifique os princípios constitucionais.

4
· Distinga regulamento delegado e deslegalização.
· Distinga reserva de lei absoluta e reserva de lei relativa
§ Nota 9:
• Oral 1:
· Qual o processo de revisão constitucional?
· Se numa revisão constitucional quiserem alterar um dos limites materiais?
· O Presidente da República pode suscitar a fiscalização preventiva de um processo
de revisão.
· Se o Governo aprovar um Decreto-Lei de revisão, pode o Presidente da República
promulgar?
\ Qual o desvalor?
· O que é uma Lei de valor reforçado?
· O que é uma Lei de bases?
· O Governo aprova um Decreto-Lei de bases e a Assembleia da República vem fazer
uma Lei a contrariar, que não é de bases. A Assembleia da República está
vinculada a este Decreto-Lei de bases?
• Oral 2:
· Em que se traduz o primado da Assembleia em relação ao Governo?
· A Lei de autorização em relação ao Decreto autorizado é uma Lei de valor
reforçado?
· Explique a pretensa primazia das Leis de bases sobre os Decretos-Lei de
desenvolvimento em matéria concorrencial.
· Pode o Presidente da República requerer a fiscalização abstrata sucessiva de uma
Lei que já foi revogada?
· O que é a inconstitucionalidade superveniente?
· Qualifique o artigo 65º nº1.
· O Presidente da República pode recusar promulgar uma lei de revisão
constitucional?
§ Nota 8:
• Oral 1:
· Em que se traduz o primado da Assembleia em relação ao Governo?
· A Lei de autorização em relação ao Decreto autorizado é uma Lei de valor
reforçado?
· Explique a pretensa primazia das Leis de bases sobre os Decretos-Lei de
desenvolvimento em matéria concorrencial.
· Pode o Presidente da República requerer a fiscalização abstrata sucessiva de uma
Lei que já foi revogada?
· O que é a inconstitucionalidade superveniente?
· Qualifique o artigo 65º nº1.
· O Presidente da República pode recusar promulgar uma lei de revisão
constitucional?
§ Sem indicação de nota:
• Oral 1:
· Defina as funções do Estado.
\ Em que consistem as três funções?
· Quais são os órgãos da função jurisdicional?
· Qual a diferença entre revolução e transição constitucional?
· Distinga as normas percetivas das normas programáticas.
\ Quais são as diferenças entre normas exequíveis e não exequíveis por si
mesmas?
· O que é a reserva de lei?
· O que é a reserva de Constituição?
• Oral 2:
· Porque é que a Assembleia da República tem o primado da competência
legislativa?
· Explique o regime das autorizações legislativas.
\ Qual é o regime próprio das autorizações legislativas orçamentais?

5
· Distinga a derrogação e a rutura não revolucionária.
· Compare o fenómeno jurídico da imputação com a representação no Direito
Privado.
· As leis orgânicas são leis de valor reforçado?
· Explique os ideias gerais sobre Constituição de 1822.
· Desenvolva o tema da integração de lacunas.
• Oral 3:
· Porque é que a Constituição de 1976 é compromissória?
\ Qual o sistema de governo que esta consagra?
· Porque surge o sistema semipresidencialista?
· Fale sobre a interpretação da Constituição.
· O que é a “sociedade aberta dos intérpretes constitucionais”?
· Qual a relação entre as Leis do Estado e Leis das Regiões Autónomas?
· Quais os requisitos de qualificação da revisão constitucional?
• Oral 4:
· Defina órgão do Estado.
\ Quais os elementos do conceito de órgão?
· O que é a força de lei?
· O que é um regulamento delegado?
· Quando surgiu a Constituição moderna?
· Antes de 1822 havia Constituição em Portugal?
· O que é uma Lei de valor reforçado?
· Já ouviu falar sobre o fenómeno das hétero-constituições?
· Quais as diferenças entre princípios e regras?
• Outras:
· Conselho de Ministros é órgão?
· O que é reserva de lei?
\ Absoluta e relativa?
· Para que serve a promulgação?
· O que é impulso legiferante?
· O que é o Princípio da tipicidade das formas de lei?
· O que é a reserva de constituição? Dê exemplos?
· Distinga Constituição rígida de Constituição flexível.
· Qual a natureza jurídica dos preâmbulos?
· O que acontece quando há uma nova Constituição?
\ Fale das mutações constitucionais em geral.
· Que problemas levanta a interpretação evolutiva da Constituição?
· Pode haver Leis do Estado só para a Madeira?
· Como se faz o estatuto das Regiões Autónomas?
\ E se a Assembleia da República não aprovar?
\ É lei de valor reforçado?
\ Uma Lei do estado pode contrariar os estatutos?
\ Qual é a matéria própria dos estatutos?
· A revisão constitucional é poder constituinte originário?
· Porque é que o Presidente da República é obrigado a promulgar leis de revisão?
\ Quando?
· A Constituição aplica-se fora do território nacional?
· Em que condições se aplica cidadania portuguesa, artigo 14º?
\ O cidadão no estrangeiro tem direito de voto em que eleições?
· O artigo 9º pode ser tido em conta para a interpretação da Constituição?
· O que é a Constituição instrumental?
· Há conceito material de Lei?
· Fale-me da história constitucional portuguesa ou das diversas constituições
portuguesas.

6
FUNDAMENTOS DO DIREITO CIVIL E DIREITO DAS PESSOAS

§ Nota 17:
• Oral 1:
· Quais são os deveres de proteção da responsabilidade civil pré-contratual?
\ Havendo uma rutura arbitrária das negociações, quais os interesses em
conflito?
\ Indemniza-se pelo interesse contratual positivo?
\ Qual a natureza da culpa?
\ Que outros casos de culpa in contrahendo é que existem, para além da
frustração de negociações.
· O que é uma expectativa jurídica?
· O que é um direito subjetivo?
\ O princípio da igualdade é um direito subjetivo?
· O ordenamento jurídico é axiologicamente neutro ao direito subjetivo?
\ Quais as posições de Menezes Cordeiro e Castanheira Neves?
\ Pode-se seguir os pressupostos usados em aula seguindo Castanheira Neves
para o abuso de direito?
• Oral 2:
· Distinga colisão de direitos de colisão aparente de direitos.
\ Como se resolve uma situação de colisão de direitos?
\ Sempre que estiver em causa um direito de personalidade a colisão será
sempre uma colisão aparente de normas?
· Quais são os tipos de invalidade?
· Imagine que num prédio de moradores em se faz um regulamento que proíbe ter
parabólicas para o prédio ser mais bonito e um turco que lá vive quer ter
informação sobre o seu país. O turco diz que o regulamento é contrário ao direito
de informação. Quid iuris?
\ Quais os interesses em conflito?
\ Os particulares estão vinculados aos direitos fundamentais nas suas relações,
artigo 18º nº2 da Constituição?
· A autonomia privada é um direito subjetivo?
· O que é uma expectativa jurídica?
\ Dê um exemplo, artigo 877º.
\ Na sucessão onde está o facto complexo de produção sucessiva?
• Oral 3:
· O que é a responsabilidade civil?
\ Quais as modalidades?
\ Para vários autores há apenas uma responsabilidade civil. Comente.
· O que são deveres de proteção?
· Imagine que A (recebe a prestação) pede a B que lhe pinte a casa e que B e C
(exige a prestação) contratam, há contitularidade?
· Explique o artigo 616º.
\ Qual o conceito de património?
\ O que diz z professora Elsa?
\ Distinga de esfera jurídica.
\ Distinga património de hemisfério patrimonial de esfera jurídica.
· O abuso de direito é um instituto autónomo do Direito Civil ou é concretização da
boa fé objetiva?
• Oral 4:
· Distinga prescrição de caducidade
\ O que é a exceção material forte na prescrição?
\ Quais os cenários possíveis?
· Quais os pressupostos da responsabilidade contratual?
· Quais os limites à autonomia privada?
· Distinga normas de princípios.

7
\ O que são direitos prima facie?
· Até que ponto é que os particulares estão vinculados ao princípio da igualdade?
· Enuncie e explique as teses da aplicabilidade direta dos direitos fundamentais aos
particulares.
\ Porque é que se levanta esta problemática?
· O que é o abuso de direito?
§ Nota 16:
• Oral 1:
· A pode comprar a pessoa humana B?
\ O contrato tem como objeto a pessoa, pode?
\ Qual a consequência?
· Defina objeto da relação jurídica.
\ O que são os animais?
· Quais as consequências que decorrem da nulidade dos contratos?
\ Distinga nulidade de anulabilidade.
· Desenvolva a tutela post mortem.
\ A própria vida é suscetível de avaliação pecuniária?
· O que é a personalidade jurídica?
· Distinga sociedade comercial de sociedade civil.
• Oral 2:
· Porque é que a classificação das coisas feia pelo legislador no Código Civil tem sido
alvo de críticas?
\ Distinga universalidades de facto de coisas compostas.
· Qual o tipo de responsabilidade prevista no artigo 227º?
\ Quais os requisitos da situação de confiança?
\ Qual o tipo responsabilidade?
\ Como é que se faz o cálculo da indemnização?
· Imagine que há a constituição de uma Fundação com falta de fim de interesse
social por testamento e consequente não reconhecimento da personalidade
jurídica da mesma. O que é que acontece?
§ Nota 15:
• Oral 1:
· O que é uma exceção?
\ A prescrição produz efeitos automáticos?
\ O que é uma situação relativa?
· Quais os pressupostos da responsabilidade pré-contratual?
\ Quando se pode aplicar?
· Em que consiste a inalegabilidade formal?
\ Quando é que pode ser utilizada?
· Fale da responsabilidade civil extraobrigacional.
• Oral 2:
· Como é que Menezes Cordeiro concilia o princípio da boa fé com a qualificação
de coisas principais? É preciso recorrer a conceitos como pertença e coisas
acessórias em sentido estrito?
· Qual o regime previsto para o artigo 1649º, sobre o casamento de menores?
\ Há algum fenómeno de separação?
\ A separação é perfeita?
· O que é um direito subjetivo?
\ Pode ser absoluto ou relativo?
\ A permissão normativa é meramente formal? Ou tem que observar uma
função axiológico-normativa material?
\ O aproveitamento do bem é exclusivo? Exemplifique.
\ Em que se traduz ou o que garante a propriedade de uma garrafa?
\ Quais as faculdades positivas?
\ E negativas (responsabilidade civil)?
· Fale do princípio da primazia da materialidade subjacente.

8
§ Nota 14:
• Oral 1:
· Quais as modalidades de responsabilidade civil?
· Há uma livre “revogação” aos direitos de personalidade, como é que devia estar
formulada esta norma de forma mais rigorosa?
· Quais os pressupostos da responsabilidade civil pré-contratual?
\ A ilicitude é por violação de deveres ou também de direitos?
\ Qual a medida da compensação?
\ Pelo interesse contratual negativo ou positivo?
· Quais os limites à autonomia privada?
\ Distinga contrariedade à lei de impossibilidade legal.
\ A aplicabilidade direta dos direitos fundamentais é um limite à autonomia
privada?
• Oral 2:
· Pessoas coletivas:
\ As sociedades civis simples têm personalidade jurídica?
\ Quais as modalidades de reconhecimento?
\ Imagine que um sócio entra para a sociedade com um imóvel (sede da
sociedade), mas entre com escritura pública (981º). Há forma de sanar?
· Quais as modalidades de invalidade?
\ Há a possibilidade de sanação de uma invalidade?
· Imagine que A é menor de 17 anos, faz 18 anos no fim-de-semana, mas vai hoje às
compras gastar muito dinheiro, mas não paga. Quem e como se pode arguir a
anulabilidade?
\ Fale das capacidades do menor.
\ E se ele apresentasse um cartão de cidadão falso?
\ Quais são os meios de defesa do menor?
\ Seria invocável a suppressio e a surrectio?
· Imagine que se estava a negociar um arrendamento de um prédio, faltando
apenas formalizar, qual o interesse indemnizável?
• Oral 3:
· Quando é que pode haver culpa in contrahendo?
\ Imagine que A cai e parte uma perna no supermercado, pode invocar alguma
coisa?
\ Como se concretiza a boa fé numa situação de responsabilidade civil pré-
contratual?
· Distinga esfera jurídica de património.
· Qual a diferença entre danos patrimoniais e não patrimoniais?
· Confronte direitos de personalidade e bens de personalidade.
· O artigo 70º é uma cláusula aberta?
· Imagine que A celebra com B um contrato para poder usar o direito à imagem de
B durante o tempo que quiser. O contrato é válido?
\ Implicava uma renúncia?
· As pessoas coletivas podem ser titulares de direitos de personalidade? Todos?
\ Como é a capacidade de gozo das pessoas coletivas?
· Desenvolva o tema da aplicabilidade direta dos direitos fundamentais no Direito
Privado.
• Oral 4:
· Quais os problemas de interpretação do artigo 1649º?
· Como se procede à tutela dos direitos de personalidade post mortem (esta
pergunta também foi feita numa oral em que o aluno começou com nota 13)?
\ O que são as providências adequadas num caso de violação de direito de
personalidade?
· Não havendo autorização por parte de um dos pais para o casamento de um
menor de 16 anos, pode haver suprimento da autorização do outro progenitor?
\ Distinga atos de administração de atos de disposição
· Qual o regime da parte integrante e da coisa acessória?

9
· Distinga responsabilidade obrigacional e extraobrigacional.
• Oral 5:
· Qual é a diferença entre parte integrante e coisa acessória?
· Defina património.
\ O que é a autonomia patrimonial?
\ E a separação perfeita e imperfeita?
· O que se retira do regime do artigo 1649º quanto aos atos de disposição?
\ O que são atos de disposição?
\ O que são atos de administração?
\ Articule o artigo 1649º com o artigo 127º.
· Qual o regime do maior acompanhado?
\ Quais as formas de suprimento da incapacidade.
\ Imagine que um maior acompanhado pratica determinado ato, qual o regime a
aplicar antes da publicidade da sentença?
· Explique o regime da ausência e da morte presumida.
· Quais as diferenças de regime das coisas móveis e imóveis?
• Oral 6:
· Qual a validade dos atos praticados por um maior acompanhado?
· Explique a incapacidade acidental;
\ Quem tem legitimidade para requerer a anulação do negócio?
· Quais os prazos de caducidade e de prescrição?
· Como se constitui uma Fundação?
· Qual a natureza da culpa da responsabilidade civil prevista no artigo 227º?
\ Como se procede ao cálculo da indemnização? Pelo Interesse contratual
negativo ou pelo interesse contratual positivo?
· O que é a boa fé subjetiva ética?
· Quais as exigências de forma no ordenamento jurídico em geral?
\ Dê exemplos de exceções?
\ Qual a consequência jurídica de um vício de forma do negócio?
· Distinga frutos civis de naturais.
\ Imagine que aluga um carro, a contrapartida é uma renda, fruto civil?
· Qual a diferença entre os artigos 257º e 125º?
§ Nota 13:
• Oral 1:
· O que são os direitos de personalidade?
\ Distinga direitos de bens de personalidade.
· Qualifique um jogo de xadrez?
\ E uma biblioteca?
· Distinga uma sociedade civil de uma sociedade comercial.
· O que é uma expectativa jurídica?
\ Dê um exemplo.
• Oral 2:
· Quais as modalidades de responsabilidade civil?
· Quais os pressupostos da responsabilidade civil pré-contratual?
· O que é a inalegabilidade formal?
\ Quais os requisitos?
\ Quais as consequências?
\ É de conhecimento oficioso?
· Distinga interesse contratual positivo de interesse contratual negativo.
· Qual a capacidade do maior acompanhado?
\ Há um conteúdo mínimo?
\ Como e decretado o acompanhamento?

10
· O que são atos de disposição?
• Oral 3:
· Fale sobre o a autonomia imperfeita no caso do património separado do menor no
caso do artigo 127º nº2.
· A epigrafe do abuso de direito está correta?
· Quais as modalidades de invalidades atípicas? Dê exemplos.
· O que é a figura do maior acompanhado?
\ Poderia vender um imóvel se estivesse disposto na sentença que não podia
praticar certos atos de administração?
\ Qual o regime aplicado a esse negócio
· Onde podemos encontrar no Código Civil um artigo que nos diga que perante
certo tipo de atos é aplicada a anulabilidade?
· Explique o regime do artigo 287º.
\ Qual a distinção da anulabilidade aplicada aos menores e a aplicada pelo
287º?
· O que são situações jurídicas passivas?
· O que é a boa-fé subjetiva ética?
\ Dê exemplos de artigos onde estejam presentes os dois tipos de boa-fé.
· Relacione coisa consumível com a dinâmica do direito subjetivo.
· Defina personalidade jurídica.
\ Certas entidades são sujeitos de certos direitos e vinculações, mas não tem
personalidade.
· O que é capacidade jurídica?
§ Nota 12:
• Oral 1:
· Fale do princípio do reconhecimento dos direitos de personalidade:
\ Qual o seu objeto.
\ O que são?
\ Quais as suas características.
\ Que categorias existem?
· Distinga pessoas singulares de pessoas coletivas.
· Os direitos fundamentais têm aplicabilidade direta nas relações entre particulares?
· O elenco de direitos de personalidade do Código Civil é taxativo?
· Desenvolva o tema da tutela post mortem.
· No artigo 81º nº2 está em causa, verdadeiramente, uma revogação?
· Fale da capacidade do menor.
\ Quais as formas de suprimento da incapacidade do menor?
· Qual a natureza da culpa ou sobre quem recai o ónus da prova na
responsabilidade civil pré-contratual?
• Oral 2:
· Quais as modalidades de abuso de direito?
\ Qual a posição de Menezes Cordeiro nesta temática?
· Porque é que um docente de Direito nunca poderia invocar a inalegabilidade
formal de um contrato?
\ Quais os requisitos gerais e especiais?
· Distinga nulidade de anulabilidade.
\ Qual o regime da anulabilidade em relação ao menor?
• Oral 3:
· Desenvolva o princípio da responsabilidade civil.
\ O que é o dano?
\ É uma exceção do quê?
\ Quais os reflexos práticos e valorativos?
· A indemnização da responsabilidade civil pré-contratual deve ser só pelo interesse
contratual negativo, ou também pelo positivo?
\ Quais os valores conflituantes?
\ Quais os pressupostos?
\ Imagine que um advogado quer interromper as negociações, pode fazê-lo?

11
· Os direitos fundamentais estão ligados à autonomia privada e à liberdade de
contratar?
\ Há direitos fundamentais, como a saúde, que justificam a preterição do direito
de autonomia privada do farmacêutico.
\ Trata-se de uma colisão aparente ou real de direitos?
\ Os princípios da Constituição têm força radiante?
· Defina património em sentido material e jurídico.
\ Quais as suas funções?
\ Qual o seu conteúdo?
\ Os credores podem satisfazer os seus créditos com recurso a dívidas?
\ Distinga situações ativas de passivas.
· Distinga património de esfera jurídica.
· Defina poder funcional ou poder-dever. Dê um exemplo.
• Oral 4:
· Se vender o ar condicionado da sala na sexta-feira, qual a forma que deve seguir
o contrato? Classifique esta coisa.
· Distinga parte integrante de coisa acessória.
· O que é a personalidade jurídica?
· Defina capacidade jurídica.
· Distinga ónus e dever.
· O que é um negócio jurídico anulável?
\ Quais as consequências?
· Na responsabilidade civil pré-contratual qual a natureza da culpa?
\ Pode haver responsabilidade civil pré-contratual adveniente de contratos já
celebrados?
§ Nota 11:
• Oral 1:
· A coluna da sala de aula é uma parte integrante ou uma coisa acessória?
\ Distinga coisa acessória de pertença.
\ Qual o regime aplicável?
· Uma nota de 5 é sempre coisa fungível. Comente.
\ Dê exemplos de situações em que o seja e em que não seja.
· Um livro na FNAC é coisa consumível?
· O disposto no artigo 81º é contrário aos bons costumes ou a disposição legal?
· Porque é que se diz ser responsabilidade por facto lícito?
· O programa "perdidos na tribo" é contrário à ordem pública?
· Após confirmação pode o menor, ao atingir os 18 anos, anular o negócio?
· Na incapacidade acidental quem tem legitimidade é só o incapaz, porquê?
· Defina legitimidade
· Contraponha dever jurídico e sujeição. Dê exemplos
· Quais as vicissitudes dos direitos subjetivos de um contrato de compra e venda?
§ Nota 10:
• Oral 1:
· O que é a personalidade jurídica?
· O que é a titularidade?
· Distinga capacidade de gozo e capacidade de exercício.
\ Quais as capacidades do menor?
\ Se o menor casar com 14 anos, qual a incapacidade em causa?
\ E se já tiver 16 anos?
\ Qual a sanção se não tiver autorização dos pais ou representantes legais?
· Quais as modalidades de ineficácia em sentido amplo?
· Distinga anulabilidade de nulidade.
· O que é a separação patrimonial?
• Oral 2:
· O que é e para que serve a figura do maior acompanhado?
\ Quais as formas de suprimento?

12
\ Quais as incapacidades?
· Distinga disposição de administração.
· Qual a diferença entre coisa consumível e coisa deteriorável?
· Quais os pressupostos da responsabilidade civil pré-contratual?
· O que é a impossibilidade originária?
• Oral 3:
· Distinga as modalidades de aquisição das vicissitudes do direito subjetivo.
· O que é uma situação jurídica ativa e passiva, exemplifique.
· Quais as modalidades de responsabilidade civil?
· Distinga pertença de coisa acessória em sentido estrito.
\ Televisão e um comando, o que são.
• Oral 4:
· O que é o património?
\ Quais as suas funções?
\ Uma pessoa pode ser titular de mais do que um património?
· Qual a responsabilidade prevista no artigo 81º nº2?
\ O que se vai indemnizar?
\ Como se distingue da responsabilidade prevista no artigo 70º?
· Quais as consequências da violação de um direito de personalidade?
• Oral 5:
· Desenvolva o tema dos direitos de personalidade.
\ Quais as consequências da sua violação?
\ Como conjuga a característica da indisponibilidade com o artigo 81º?
· Quais as modalidades da responsabilidade civil?
\ O que é a culpa?
\ Quem tem de demonstrar a culpa?
· Distinga prescrição ordinária de prescrição presuntiva.
· Quais as modalidades de ineficácia em sentido amplo.
• Oral 6:
· Qual a forma exigida para a celebração de contratos que tenham por objeto
coisas móveis e imóveis?
\ O que é um pinheiro plantado?
· Distinga direitos subjetivo de direito potestativo.
· O que é uma sujeição?
· Qual a diferença entre ónus e dever?
· Confronte personalidade jurídica com capacidade de gozo.
· As pessoas coletivas podem ser titulares de direitos de personalidade?
· Imagine que A quer alugar a sua casa, mas não a pessoas de determinada etnia
(relação entre privados). Quid iuris?
\ Pode aplicar-se diretamente o artigo 18º da Constituição entre privados?
· Fale da responsabilidade civil pelo risco ou objetiva.
· E agora da responsabilidade civil por ato lícito ou pelo sacrifício.
\ Dê um exemplo.
· No ordenamento jurídico português a regra é a da prescrição ou da caducidade?
· O direito de anular um determinado negócio caduca ao fim de um ano, porque é
que é a caducidade que se aplica?
• Oral 7:
· Distinga personalidade jurídica de capacidade de gozo.
· Quais as diferenças entre prescrição e caducidade?
· E entre nulidade e anulabilidade ao nível da legitimidade?
\ Imagine que A está embriagado e vende um relógio caro a B. A deve 1000€ a
C. Pode C requerer a anulação do negócio ou o artigo 257º existe apenas para
proteção de A?
· Enuncie as características dos direitos de personalidade.
· Quais as funções do património?
· Defina direito potestativo.
· Como se processa o reconhecimento de uma Fundação e de uma Associação?

13
\ Distinga sociedade civil de sociedade comercial.
· Qual a diferença entre a boa fé subjetiva e a boa fé objetiva?
\ Dê exemplos concretos no Código Civil.
· o que é uma universalidade de facto?
\ Diga três características.
\ Um conjunto de loiça de 24 peças é uma universalidade de facto?
· Uma renda é uma coisa? como se classifica?
· Qual a capacidade de exercício do maior acompanhado?
§ Nota 8:
• Oral 1:
· O que é um direito potestativo?
· O que são as situações jurídicas ativas?
· Defina sujeição.
· O que é uma pertença.
\ Como se deve ler o artigo 210º nº2?
· O que é uma coisa fungível?
· Distinga responsabilidade civil obrigacional de responsabilidade pré-contratual.
• Oral 2:
· Desenvolva o princípio da personificação jurídica do homem.
· Defina personalidade jurídica.
\ Existem pessoas rudimentares?
\ Qual a capacidade das pessoas singulares?
· Imagine que B, menor de 15 anos, casa com outra pessoa, qual o valor deste ato?
· Distinga anulabilidade de nulidade.
\ O prazo para anular um negócio é sempre de um ano?
\ Imagine que B vende uma casa, o pai “confirma” dizendo ao filho que aceita.
Quid iuris?
· Imagine que A e B celebram um contrato de compra e venda, quantas situações
jurídicas estão aqui em causa?
· Imagine que João sai à noite, bebe uns copos e vende o seu telefone. Quando
acorda, já sóbrio, percebe o que aconteceu, o que pode fazer para se defender?
• Oral 3:
· Quais as características de bens de personalidade?
\ Distinga direitos e bens de personalidade.
\ O artigo 70º é uma cláusula aberta de direitos de personalidade?
· Uma árvore é uma coisa?
\ Se estiver presa ao solo?
\ E se estiver num vaso?
· Qual é o princípio estruturante do Direito Civil?
\ Quais as limitações à autonomia privada?
· Defina esfera jurídica.
• Oral 4:
· Distinga nulidade de anulabilidade.
· Quais as capacidades do menor?
\ Defina capacidade de gozo.
\ Defina capacidade de exercício.
\ O menor pode casar?
\ O que é que é preciso para que o casamento seja válido?
\ Como se podem suprir as incapacidades do menor?
\ Se casar sem autorização ou suprimento, o que acontece?
· Quais as modalidades de invalidades?
· O que são direitos potestativos?
\ Qual a situação de teor contrário?
\ Que situação jurídica é a anulabilidade?

14
§ Sem indicação de nota:
• Oral 1:
· Distinga formas e meios de suprimento da incapacidade.
\ Dê exemplos de casos em que o menor carece de capacidade de gozo.
· O que é coisa complexa?
\ Imagine que compro uma quinta com ovelhas, o rebanho de ovelhas está
incluído?
· Uma nota de 5€ é uma coisa fungível?
· Quais os elementos das pessoas coletivas?
\ Como é o feito o reconhecimento da Associação e da Fundação?
\ Quando é que uma Associação adquire personalidade jurídica?
\ O que é uma escritura pública?
· Distinga ónus e dever?
· O que é uma situação jurídica absoluta?
\ Dê exemplos de ónus não processuais (para não se dizer ónus da prova).
· Qual a diferença entre direito subjetivo absoluto e relativo?
\ O que significa ser oponível erga omnes?
· O que é o Direito Civil?
\ Como distinguir Direito Privado de Direito Público?
\ Quais são os princípios característicos do Direito Privado?
• Oral 2:
· Porque é que existe tensão entre o princípio da liberdade (concretamente
autonomia privada) e o princípio da responsabilidade civil?
\ Quais são os pressupostos da responsabilidade civil?
\ Qual é a diferença entre a responsabilidade civil contratual e extracontratual?
· O que é um direito subjetivo?
\ Quais são as situações jurídicas passivas que correspondem ao direito
subjetivo?
· Como distinguir parte integrante de coisa acessória?
\ E a parte componente, o que é?
· O artigo 210º nº2 naquilo que dispõe relativamente às coisas acessórias é sempre
assim?
\ E uma pertença, o que é?
\ Qual o regime?
\ Porque é que é diferente das coisas acessórias?
· O que é uma sociedade comercial?
\ Como distinguir de sociedade civil?
• Oral 3:
· Como distingue prescrição de caducidade?
\ Porque é que uma obrigação prescrita se torna obrigação natural?
\ O que é uma obrigação natural?
· O que é uma universalidade de facto?
\ A definição dada no artigo 206º nº1 está correta?
· Como distinguir nulidade de anulabilidade relativamente à legitimidade para
arguir?
\ Qual é o critério?
\ E qual é o tempo de arguição numa e noutra?
· O que são meios e formas de suprimento da incapacidade?
\ Como se distinguem?
· Como distinguir capacidade de gozo de capacidade de exercício?
· Qual é a situação jurídica do menor em face do casamento?
· O que é uma aquisição derivada restitutiva?
• Oral 4:
· Como distingue o ato de administração do ato de disposição?
· Enuncie algumas considerações interessantes sobre o casamento de menores.
\ Qual a ratio legis do artigo 1649º?

15
\ Qual foi a intenção do legislador?
· Porque é que não faria sentido se o reconhecimento de uma fundação fosse
normativo?
· Comente a seguinte frase: "O ato nulo não produz efeitos."
\ Quais são as modalidades de ineficácia jurídica que conhece?
· Como distinguir coisa de prestação?
· Como distinguir direito absoluto de direito relativo?
· Quais as situações jurídicas passivas que conhece?
\ O que é o ónus?
\ Como distingui-lo de dever jurídico?
• Oral 5:
· O que são direitos de personalidade?
\ Quais as suas características?
\ Como articular a característica da indisponibilidade dos direitos de
personalidade com o artigo 81º?
\ Pode dizer-se que se está presente uma expectativa jurídica no artigo 81º nº2?
· Qual a forma que deve revestir um contrato de compra e venda de maçãs de um
pomar?
· O que é o património autónomo?
\ Como distinguir o património autónomo de património geral?
\ E como distingue de património coletivo?
· Existe alguma situação que tenha estudado em que o menor, apesar de ter
praticado um ato anulável, não possa arguir a anulabilidade?
\ Qual é o problema que suscita então o artigo 126º?
• Oral 6:
· O que é o princípio da autonomia privada?
\ Como articular liberdade de estipulação com, por exemplo, um clube que só
admita mulheres?
· Como distinguir personalidade jurídica de capacidade jurídica?
· O que é a responsabilidade civil?
· Como compreender o artigo 71º se, segundo o artigo 68º, a "personalidade cessa
com a morte"?
· Como distinguir associação de fundação?

16
DIREITO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA

§ Nota 16:
• Oral 1:
· O que é a redução a zero da discricionariedade?
· Qual é a relevância de se dizer que um ato é inválido, mas não é anulável?
· Qual é a função das normas formais e procedimentais?
\ A lógica finalista acontece em todos os casos?
· As normas da audiência prévia visam permitir apenas a legalidade do ato final?
· A Administração moderna é subsuntiva ou criativa?
· Onde se ancora a defesa do particular?
· O que separa a situação de vinculação de discricionariedade da alínea a) e c)?
· Como se justifica que a Administração Pública possa executar atos anuláveis, é
ilegal executar atos ilegais?
· O artigo 163º é ilegal por violar o artigo 266º da Constituição?
\ Há um estatuto que permite a violação da lei que prosseguir o interesse
público?
• Oral 2:
· Explique o princípio da boa administração do artigo 5º.
\ Porque é que a Administração Pública tem de escolher a melhor solução ou
meio que prossiga o fim?
\ Porque é que este princípio se mantém?
\ O conteúdo ou função é a mesma?
\ Se tomar a decisão que não é a mais eficiente e económica, o ato é ilegal?
· E quanto ao artigo 8º, que fala da discricionariedade técnica?
· Fale do princípio da boa fé.
· Explique o artigo 13º nº2:
\ É possível deferir o que é indeferido passados dois anos?
\ Tem que impugnar o ato de indeferimento?
\ O artigo 163º nº5 não significa uma relativização do princípio da legalidade
procedimental?
§ Nota 15:
• Oral 1:
· Fale da presunção de legalidade.
· Os atos administrativos praticados com ofensa aos princípios (163º) são eficazes
porquê?
· Se houver um regulamento de disciplina militar que impede o recurso hierárquico
uma vez aplicada a sanção, tal é conforme à Constituição?
§ Nota 10:
• Oral 1:
· Fale do conteúdo do princípio da legalidade.
\ O que é a lei habilitadora?
· Como qualifica um regulamento do Hospital de Santa Maria sobre as visitas?
· E um regulamento que disciplina a UCP?
· Distinga reclamação de recurso.

17
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

§ Nota 17:
• Oral 1:
· Quais são as principais questões que se podem colocar na responsabilidade civil
pré-contratual?
· Imagine que no jogo de Portugal contra Uruguai lesionam o Cristiano Ronaldo, a
lesão deixa-o paraplégico, pode ser indemnizado?
\ O Real Madrid podia pedir uma indemnização pela lesão dele?
\ A eficácia externa das obrigações inclui os danos morais?
\ E um fã do Cristiano Ronaldo podia pedir uma indemnização?
• Oral 2:
· Qual é a posição de Almeida Costa quanto à resolução do contrato-promessa
havendo simples mora?
\ Fale-me do regime do contrato-promessa.
\ Explique-me o direito de retenção. Qual a hierarquia?
· Responsabilidade civil objetiva:
\ Explique a responsabilidade do comitente.
\ Fale-me sobre os acidentes de viação havendo culpa do lesado, distinga os
artigos 505º e 570º.
\ Como funcionam os seguros, fale-me do regime.
• Oral 3:
· O que é uma obrigação natural?
\ Qual o seu regime?
\ Qual a principal consequência?
\ Há um princípio de equiparação com as obrigações civis, explique.
\ Qual a natureza das obrigações naturais.
· É possível resolver um contrato-promessa com sinal mesmo sem ter havido
incumprimento definitivo?
· O que são os danos não patrimoniais reflexos?
· Distinga os artigos 505º e 570º.
• Oral 4:
· Fale da alteração anormal das circunstâncias, da sua história até hoje.
\ O que é, no fundo, a base do negócio.
\ Explique a atual redação do artigo 437º e as teorias.
· Quais os direitos previstos no artigo 830º sobre o contrato-promessa, estando em
mora?
· Se tivermos um terreno com plantação de árvores que foi vendido a prestações e
quando falta uma das prestações o terreno incendeia-se, pode o comprador
recusar-se a pagar a última prestação?
\ Alteração das circunstâncias versus risco.
· Pronuncie-se sobre a identidade do terceiro quando existe obrigação de dar
preferência.
· Qual é a obrigação de indemnizar resultante do princípio da boa fé.
\ Responsabilidade pré-contratual.
\ Responsabilidade pós-obrigacional.
\ O dano indemnizável é igual ou diferente?
· Como funciona a culpa do gestor na gestão de negócios?
\ Se houver culpa a gestão é ilícita?
· Fale dos danos reflexos previstos no artigo 496º.
\ Estes são indemnizáveis nos acidentes de viação?
\ Quais são as situações em que se pode indemnizar os danos reflexos?
• Oral 5:
· Explique a matéria dos contratos mistos.
· Desenvolva o tema da alteração de circunstâncias.
\ Teorias e acórdãos.

18
· O que acontece ao contrato-promessa que não foi assinado por uma das partes?
· Imagine um pianista que tocava e com isso ajudou o seu vizinho a ultrapassar uma
depressão, começando a vender quadros e ganhando uma fortuna. Quid iuris?
§ Nota 16:
• Oral 1:
· Imagine que durante um jogo de Portugal uma das bancadas se desmorona, os
adeptos podem pedir uma indemnização ao proprietário do estádio?
\ O artigo 492º é uma situação de responsabilidade pelo risco ou
extraobrigacional subjetiva?
· Qual é a diferença entre a responsabilidade civil com presunção de culpa e sem
culpa presumida?
\ Quem tem que provar a culpa?
· Há relevância negativa da causa virtual?
\ Quando é que a causa virtual tem relevância positiva?
· Se o proprietário do estádio for o clube que vende os bilhetes qual é a sua
responsabilidade?
· Quais os aspetos de regime diferenciadores da responsabilidade civil obrigacional
e extraobrigacional?
· Explique a relação obrigacional complexa.
· Se decidir vender uma sociedade, mas depois arrepende-se porque quer mais
dinheiro o que acontece?
\ E se já estivesse a administrar a sociedade?
· Quais são as exceções ao princípio da relatividade dos contratos?
\ E o contrato de pessoa a nomear?
• Oral 2:
· Explique a eficácia externa das obrigações.
· Os jogadores do Sporting rescindiram praticamente todos do contrato, se o Benfica
contactar esses jogadores que já rescindiram para as contratar, inviabilizando
qualquer regresso, o que está aqui em causa?
· Qual é a diferença entre um direito de crédito e destruir um automóvel?
· Qual a relevância prática da relação obrigacional complexa num sistema como o
nosso?
\ O que é?
\ Relevância prática?
· Qual a especialidade do regime do artigo 492º e paralelos?
· Distinga a responsabilidade obrigacional da extraobrigacional. Qual é a mais
favorável para o lesado?
· A relevância negativa da causa virtual não é uma decorrência da teoria da
diferença?
· Explique a história da alteração das circunstâncias.
\ No ordenamento jurídico português é aceitável a solução consagrada?
\ Qual é a sua posição?
· Fale do lucro pro intervenção.
• Oral 3:
· A autonomia é característica das obrigações?
· E a patrimonialidade?
· Fale do princípio da boa fé e da responsabilidade civil pré-contratual:
\ Natureza.
\ Modo de restituição.
\ Ilicitude.
\ Há um dever de concluir o contrato? O recurso à execução específica é
viável?
\ Quais são as regras transversais de indemnização?
· Pode haver responsabilidade civil do gestor se houver uma gestão regular? Pode
haver responsabilidade civil extraobrigacional?
· Distinga consentimento do lesado e estado de necessidade.
· Explique o concurso de responsabilidades.

19
• Oral 4:
· As omissões são juridicamente relevantes na responsabilidade civil?
· Ligue as relações contratuais de facto e a omissão.
\ Explique as relações contratuais de facto.
· Há relevância positiva da causa virtual?
· Porque é que não há relevância negativa da causa virtual?
· Dê um exemplo de uma situação em que se responsabiliza a culpa levíssima.
· Faria sentido incluir os acidentes de viação no artigo 493º nº2?
\ Fale da jurisprudência e da doutrina.
\ Os acidentes de viação já geral responsabilidade obrigacional, porque é que
se deviam incluir no artigo 493º nº2?
· Quais as vantagens da teoria moderna em relação à tradicional no enriquecimento
sem causa?
• Oral 5:
· O que é a relação obrigacional complexa?
· Qual é a relação entre relação obrigacional complexa e eficácia externa das
obrigações?
· O que é contrato com eficácia de proteção de terceiro?
· Como se distingue o contrato em favor a terceiro com outros afins?
· Explique o lucro por intervenção.
· Caso sobre responsabilidade pelo risco.
• Oral 6:
· Explique o regime da alteração das circunstâncias.
· Quando é que se pode resolver o contrato promessa?
· Qual a medida de restituição do enriquecimento sem causa?
\ Explique a teoria da diferença com exemplos e exceções.
· Há relevância negativa da causa virtual?
· Confronte os artigos 505º e 570º.
· Qual a relação entre mora e execução específica?
· Relacione os danos morais, dano morte e a relevância da culpa nos acidentes de
viação.
· Desenvolva o contrato com eficácia de proteção de terceiros.
· Explique a eficácia externa das obrigações.
· O que são obrigações naturais?
· O que são negócios unilaterais?
· Explique as teorias do nexo de causalidade.
• Oral 7:
· Explique a problemática doutrinal do contrato-promessa assinado apenas por uma
das partes.
\ O sinal protege quem?
· Explique as modalidades de contratos mistos?
\ O que são os contratos combinados?
\ E o contrato de duplo tipo?
\ A doação mista que tipo é?
\ Qual o regime dos contratos mistos?
\ O que é que Almeida Costa defende relativamente a esta matéria?
· Qual o ponto de conexão das relações contratuais de facto e responsabilidade
civil?
· Quando surge o dever jurídico?
· Como se tutelam os danos causados por animais?
· Qual a crítica ao artigo 505º?
\ Fale sobre o acórdão sobre acidentes viação.
§ Nota 15:
• Oral 1:
· Explique as características da obrigação e desenvolva.
· Quais as consequências de um contrato-promessa assinalado por uma só parte?

20
· No contrato-promessa quais são os regimes que demonstram a tutela do promitente
adquirente?
· Qual é a função da responsabilidade civil?
\ Qual o papel da culpa?
· Nos acidentes de viação, qual é a relevância de culpa do lesante?
\ Quem beneficia da responsabilidade no regime do artigo 504º?
\ Qual é a relevância de culpa?
· Desenvolva a relação obrigacional complexa.
• Oral 2:
· O que são obrigações naturais?
\ Quando é que estamos perante um dever de justiça?
\ Dê um exemplo de uma obrigação natural.
\ O que é que acontece no artigo 495º nº3? Cria uma obrigação natural de
alimentos?
\ O artigo 495º nº3 é um problema de eficácia externa das obrigações?
\ Qual o regime das obrigações naturais?
\ O artigo 802º aplica-se a obrigações naturais?
· O que á a teoria da eficácia externa das obrigações?
\ Qual a relevância dos contratos a favor de terceiro neste âmbito?
· Distinga negligência consciente e inconsciente.
· Diferencie dolo e negligência.
· O que é um dolo necessário? Direto e eventual?
· Qual a relação entre o artigo 505º e o 570º?
\ Quais as doutrinas e a jurisprudência?
\ Quais os casos em que se aplica estes artigos?
\ Qual o artigo de Direito Positivo invocado por Antunes Varela?
\ A presunção de culpa funciona sempre em todas os casos de culpa do
lesado?
· O que é a teoria da diferença?
\ Quais as exceções à teoria da diferença?
§ Nota 14:
• Oral 1:
· Os negócios jurídicos unilaterais são sempre negócios fonte de obrigações?
\ O testamento é um negócio jurídico unilateral e fonte de obrigações? Quando
é que é fonte de obrigações?
\ O que é que se quer dizer em rigor com o princípio da tipicidade?
\ O reconhecimento de dívida não é fonte de obrigações porquê?
\ Dê um exemplo de um negócio jurídico unilateral que não está neste elenco.
\ O que é uma doação pura?
· Quais os requisitos da gestão de negócios?
\ Nas relações externas o que acontece se o dono do negócio não ratificar uma
gestão representativa?
\ Não vincula nem o dono nem o gestor?
· Como se calcula a obrigação de restituir no enriquecimento sem causa?
\ Quais os requisitos do enriquecimento sem causa?
\ Que nora é que nega o direito ao enriquecimento? E que norma é que atribui
outros efeitos?
\ Compare o regime da prescrição do enriquecimento sem causa e da
responsabilidade civil subjetiva extraobrigacional.
· Quais são as formas de ilicitude da responsabilidade civil?
· Distinga dolo eventual de negligência consciente.
· Qual a diferença entre dolo direto e dolo indireto?
· Há relevância positiva da causa virtual?
· Como se procede à responsabilização civil dos danos causados por animais?
• Oral 2:
· Quais os requisitos da responsabilidade civil?
\ O que é a exceptio veritatis?

21
\ Quais são as causas de exclusão da culpa?
\ Todo o dano moral é indemnizado pelo 496º?
· Porque é que o 410º nº3 consagra uma nulidade mista?
§ Nota 13:
• Oral 1:
· Quais os pressupostos da responsabilidade civil extraobrigacional por omissão?
· Quais os desvios ao princípio da relatividade dos contratos?
\ Quando é que o terceiro adquire o direito no contrato a favor de terceiro?
\ Se ratificar o contrato torna-se parte, nos contratos de pessoa a nomear?
· Desenvolva o instituto do enriquecimento sem causa.
• Oral 2:
· Em que situações é que é possível a execução especifica no contrato-promessa?
· Imagine que A celebra um contrato-promessa com B de um imóvel. A incumpre o
contrato-promessa e aliena a C. Há lugar a execução especifica?
· Qual é o princípio que preside os negócios jurídicos unilaterais?
\ Qual o preceito legal?
· Distinga gestão representativa e não representativa.
\ Qual o regime a aplicar?
\ Exemplifique para identificar o regime em ambas as situações.
· Distinga enriquecimento sem causa e responsabilidade civil.
· O que significa a função reparadora na responsabilidade civil?
• Oral 3:
· Desenvolva o tema da gestão de negócios:
\ Requisitos.
\ Relações internas e externas.
\ Regime aplicável à gestão regular.
\ Como é apurada a responsabilidade do gestor?
\ Quais as exceções da culpa in concreto?
· Quais os requisitos do enriquecimento sem causa?
· Qual a solução consagrada no artigo 437º e diga os efeitos.
\ Explique a teoria do duplo limite e a teoria da correção do dano real.
\ Explique a teoria moderna.
\ O enriquecimento e empobrecimento têm relação necessária?
· Explique o que é o contrato a favor de terceiro.
\ Quais as figuras afins?
\ Quais os desvios?
· Qual o regime legal do contrato promessa?
\ Como funciona a nulidade atípica do artigo 410º nº3?
\ Explique a divergência doutrinal por falta de assinatura de uma das partes.
• Oral 4:
· O que é o princípio da liberdade contratual?
\ Quais as suas exceções?
\ Só há autolimitação quando um contrato-promessa tem eficácia real?
· Qual a diferença entre um contrato-promessa unilateral e um pacto de
preferência?
\ Quais as sanções do contrato-promessa?
\ O que acontece quando apenas um dos promitentes assina o contrato-
promessa?
\ O que é que o promitente comprador deve invocar?
· Qual o instituto que uma pessoa pode utilizar quando uma empresa de monopólio
que se recuse a contratar?
· O que são os contratos mistos?
\ E o que é uma doação mista?

22
· Imagine que num concurso público alguém da uma resposta certa, mas o
computador diz que está errado. Quid iuris?
· Qual é a diferença entre a gestão representativa e não representativa?
· Qual a consequência da aprovação no âmbito da responsabilidade civil?
· O que é a retificação?
· Qual a ligação entre o estado de necessidade e a responsabilidade civil?
• Oral 5:
· Os direitos de crédito deviam ter efeitos reais?
\ Os direitos de crédito têm menos importância que os reais?
· No Código Civil quais os limites do contrato-promessa?
\ Quais são as hétero-limitações do contrato-promessa?
· Qual a norma que sustenta a teoria da eficácia externa das obrigações?
· Pode haver resolução ou modificação por alteração das circunstâncias num
contrato de compra e venda em que as obrigações já foram cumpridas?
· Como é que a nossa lei regula o regime dos danos causados por animais?
· Qual o requisito que se encontra no artigo 502º e que não está no artigo 493º?
• Oral 6:
· O que é o princípio da boa fé?
\ Quais os institutos do princípio da boa fé em sentido objetivo?
· O que á a cláusula de reserva da propriedade?
· O que é a perda do benefício do prazo?
· Quais os requisitos negativos e positivos do enriquecimento sem causa?
\ Dê um exemplo de um preceito que facultasse outro meio de ser indemnizado
que não fosse o enriquecimento sem causa.
· O que é a gestão imprópria?
· Em que casos podia a culpa beneficiar o lesado em caso de acidente de viação?
· Quais danos que são ressarcíveis no transportado gratuito?
§ Nota 12:
• Oral 1:
· Defina o que é a relação obrigacional complexa.
\ Qual a sua utilidade?
· Distinga o contrato a favor de terceiros de figuras afins, como o contrato com
eficácia de proteção de terceiros. Dê exemplos.
\ Se A tem uma empregada, que não faz parte do contrato, como pode ela ser
protegida se o estuque do teto lhe cair em cima?
· Distinga responsabilidade civil extraobrigacional subjetiva da objetiva no que toca
à culpa, com exemplos.
· Quais os requisitos para a responsabilidade objetiva do comitente.
· O que acontece ao contrato promessa bilateral apenas assinado por uma das
partes?
· Quais os requisitos do enriquecimento sem causa?
\ O que significa ausência de outro meio jurídico aplicável, dê exemplos.
· Distinga gestão de negócios representativa e gestão de negócios não
representativa.
\ Quais as suas consequências práticas.
• Oral 2:
· Fale do princípio do consensualismo.
\ Dê exemplos de contratos consensuais e reais quanto à sua constituição.
\ O efeito real é imperativo ou há exceções?
\ Quando se produz o efeito real?
\ Foi celebrado um contrato de compra e venda em que as partes estipulam
que a coisa será entregue uma semana depois da celebração do contrato,
quid iuris?
· Foi celebrado um contrato-promessa de compra e venda de um apartamento, o
promitente comprador, B, entrega a A, promitente vendedor, 50.000€, o vendedor
recusa-se a celebrar o contrato de compra e venda, que direitos assistem a B?

23
\ Se A já tiver vendido o bem a terceiro?
· Distinga gestão de negócios representativa e não representativa.
· Distinga responsabilidade civil objetiva de responsabilidade civil por culpa
presumida.
\ Enuncie os pressupostos da responsabilidade civil do comitente.
\ Se o comissário causa um dano a um terceiro no exercício da tarefa o
comitente responde?
• Oral 3:
· Qual é o prazo mais curto da responsabilidade obrigacional?
· A obrigação de dar preferência é duplamente condicionada?
\ Qual a hierarquia dos direitos de preferência?
\ Quais os tipos de renúncia ao direito de preferência.
· Distinga contrato-promessa de pacto de preferência.
· Qual a vantagem da teoria moderna em relação à tradicional no enriquecimento
sem causa?
• Oral 4:
· Quais os princípios fundamentais do contrato?
· Desenvolva o princípio da boa fé.
· Qual é o regime aplicável à responsabilidade pré-contratual?
· Distinga a responsabilidade obrigacional e extraobrigacional.
· Explique o concurso de responsabilidade e os dois sistemas.
· Qual a diferença entre ratificação e aprovação na gestão de negócio?
§ Nota 11:
• Oral 1:
· Quais os princípios fundamentais dos contratos?
\ Quais as autolimitações do princípio da liberdade contratual?
\ Destes, qual é mais vinculativo para as partes?
· No pacto de preferência há uma obrigação em que há uma condição dupla?
\ Quais as modalidades de direito de preferência?
\ Quais as suas diferenças?
\ Que direitos tem o titular da preferência?
· O que é a gestão de negócios?
\ Distinga gestão de negócios representativa e não representativa?
\ O gestor está vinculado na gestão representativa?
\ O que acontece numa gestão não representativa?
· Quais os requisitos do enriquecimento sem causa?
\ Tem que existir sempre empobrecimento?
· Imagine uma colisão de veículos, conduzidos pelos seus detentores, por
rebentamento do pneu do B. Quid iuris?
§ Nota 10:
• Oral 1:
· Quais os requisitos da gestão de negócio?
\ Explique a relação interna e externa.
· Quais os requisitos de enriquecimento sem causa?
\ Confronte a teoria de dano real e teoria de duplo limite.
· No Código Civil quais são os negócios unilaterais que são fontes de obrigações?
· Quais os requisitos de responsabilidade civil?
· Defina contrato-promessa.
· Explique o princípio da forca vinculativo de contrato.
· Qual o regime do contrato-promessa?
\ Explique o princípio da equivalência.
\ Quais as duas exceções?
· Distinga a responsabilidade obrigacional e extraobrigacional.
\ Confronte a relevância positiva com a relevância negativa da causa virtual.
\ Qual a diferença do dolo eventual e da negligencia consciente?
· Explique os quatro princípios fundamentais do contrato.
· Distinga a resolução, a revogação e a denúncia.

24
• Oral 2:
· Quais os princípios fundamentais dos regimes dos contratos?
\ Explique o princípio do consensualismo.
· Em que categorias é que não pode haver execução especifica?
· O que á a gestão de negócios?
\ O que é a gestão regular?
\ Qual a diferença entre os artigos 464º e 465º?
\ No que se traduz “agir por conta”?
· Imagine que A é motorista da empresa de B, o automóvel despista-se e atropela
uma senhora que estava na passadeira. Quid iuris?
· Quais os requisitos do artigo 500º?
§ Nota 9:
• Oral 1:
· O que é o contrato-promessa?
\ Qual o regime?
\ Quais as exceções ao princípio da equiparação?
\ Explique o princípio do consensualismo.
\ Qual a forma do contrato-promessa? E de um contrato-promessa de um
terreno agrícola? E de um andar?
\ Quem tem de assinar o contrato-promessa?
\ Basta a forma de documento escrito ou é preciso mais formalidades no 410º
nº3?
\ Se as formalidades não forem cumpridas o que acontece?
\ Quem pode invocar a nulidade atípica?
· O que é o pacto de preferência?
\ Pode ser bilateral?
\ Pode ser atribuída eficácia real?
· Imagine que A celebra um pacto de preferência com eficácia real com B de uma
moradia, entretanto, A vende a C. Que direitos tem B?
\ Em que condições?
· Quais os negócios unilaterais fontes de obrigações?
· Quais os requisitos da gestão de negócios
· Diga as diferenças de regime entre responsabilidade civil obrigacional e
extraobrigacional?
• Oral 2:
· Quais os requisitos da gestão de negócio?
\ Explique a relação interna e externa.
· Quais os requisitos de enriquecimento sem causa?
\ Confronte a teoria de dano real e teoria de duplo limite.
· No Código Civil quais são os negócios unilaterais que são fontes de obrigações?
· Quais os requisitos de responsabilidade civil?
· Defina contrato-promessa.
· Explique o princípio da forca vinculativo de contrato.
· Qual o regime do contrato-promessa?
\ Explique o princípio da equivalência.
\ Quais as duas exceções?
· Distinga a responsabilidade obrigacional e extraobrigacional.
\ Confronte a relevância positiva com a relevância negativa da causa virtual.
\ Qual a diferença do dolo eventual e da negligencia consciente?
· Explique os quatro princípios fundamentais do contrato.
· Distinga a resolução, a revogação e a denúncia.
• Oral 3:
· O que é o princípio da relatividade dos contratos?
\ O princípio da relatividade decorre de que princípio?
· Qual o efeito da aceitação do terceiro no contrato a favor de terceiro?
\ Qual o efeito jurídico?
· O que é o contrato de pessoa a nomear?

25
· Qual o regime do contrato-promessa?
\ Dê dois exemplos relacionados com a forma.
\ A execução especifica com sinal é possível?
· Quais os requisitos do enriquecimento sem causa?
\ Como se calcula a medida de restituição?
· Elenque as diferenças entre a responsabilidade obrigacional e extraobrigacional?
§ Nota 8:
• Oral 1:
· O contrato de pessoa a nomear é um desvio ao princípio da relatividade dos
contratos?
\ Onde está consagrado o princípio da relatividade dos contratos na Lei?
\ O que é o princípio da relatividade dos contratos?
· O que é um contrato real quoad constitutionem?
· O contrato-promessa com sinal pode ter execução especifica?
\ Qual o regime do contrato-promessa?
\ O que é o princípio da equiparação?
\ Quais as exceções ao princípio da equiparação?
· Quais os requisitos do enriquecimento sem causa?
• Oral 2:
· Quais os princípios fundamentais dos contratos?
\ Qual a diferença entre o contrato consensual e formal?
\ A compra e venda é um contrato consensual ou formal?
· O que pode o promitente comprador fazer perante o incumprimento do contrato-
promessa?
\ Quais os seus direitos?
\ E se o promitente-vendedor não apareceu no dia da escritura?
· Quais os requisitos da gestão de negócios?
\ No plano das relações internas quais os tipos de gestão?
\ Quais os efeitos da gestão irregular?
· Imagine que A trabalha para B, sofre um despiste e atropela X na passadeira. Quid
iuris?

26
TEORIA GERAL DO CRIME E DA PENA

§ Nota 15:
• Oral 1:
· O que está em causa na tentativa?
\ a tentativa é semelhante a um crime de perigo?
\ Quando é que se verifica a consumação num crime de perigo?
\ Qual a punição na tentativa dos crimes de perigo?
\ Pode haver tentativa nos crimes de perigo?
\ A tentativa nos crimes de perigo é uma dupla antecipação da tutela penal?
\ A tentativa com dolo eventual é possível? Porque é que esta questão se
levanta?
\ Qual a diferença entre a tentativa e um crime material?
· Qual a diferença entre crimes formais e crimes materiais?
· A tentativa está excluída nos crimes omissivos?
\ O que são crimes comissivos por ação do artigo 10º nº1?
\ A exceção do artigo 10º nº1 refere-se a quê?
\ Os crimes modais punem o quê?
• Oral 2:
· Pode haver omissão nos crimes modais?
· Imagine que A convence B a matar C, pagando-lhe, mas B, em vez de cometer o
crime, denuncia-o à polícia. A pode ser punido por tentativa de homicídio?
· Quando é que se inicia a tentativa na comparticipação?
· Os crimes de corrupção ativa e passiva podem entrar na exceção do artigo 28º
nº1?
• Oral 3:
· O que está em causa na tentativa?
\ A tentativa é semelhante a um crime de perigo?
\ Porque é um crime para bens jurídicos?
\ Na tentativa da prática de um crime material qual a diferença do dolo?
\ Distinga crimes materiais e crimes formais?
\ Qual a punição da tentativa nos crimes de perigo?
\ Pode haver tentativa nos crimes de perigo?
\ Na tentativa nos crimes de perigo há uma dupla antecipação da tutela penal?
· É possível a tentativa com dolo eventual é possível?
\ Quais as divergências doutrinais?
\ Porque é que se levanta este problema?
· Está excluída a tentativa nos crimes omissivos?
· O que são crimes comissivos por ação, artigo 10º nº1?
\ A exceção refere-se a que?
· Os crimes modais punem o quê?
· O artigo 28º nº1 tem uma exceção, qual?
· E os crimes de corrupção?
• Oral 4:
· Pode haver tentativa nos crimes de perigo?
\ Do que é que depende a possibilidade de tentativa nos crimes de perigo
abstratos?
\ No crime do artigo 292º a tentativa seria punível?
· Imagine que A está na praia com B, que é míope e está sem óculos. B pergunta a
A, que vê bem, se não está ninguém a afogar-se e A, que identifica a pessoa como
sendo C, mulher de B, diz que não está lá ninguém. D, que vem a passear na praia,
apercebe-se que C se está a afogar e atira-se para dentro de água, salvando-a.
Quid iuris?
\ Pode haver tentativa de homicídio qualificado por omissão?

27
\ A pode responder pelo homicídio qualificado quando essa qualidade especial
se verifica no instrumento, B? Como é que se fundamenta a comunicabilidade
da qualidade do cônjuge ao A?
\ Há comparticipação na autoria mediata? O que é que é preciso para haver
comparticipação?
\ O artigo 28º nº1 fundamenta a comunicabilidade do dever de garante e da
qualidade agravante do crime?
\ Não há aqui dupla punição?
\ É homicídio qualificado ou simples por omissão?
· Para aplicar o artigo 28º nº2 é preciso que o artigo 132º nº2 b) não seja um crime
especial impróprio. O artigo 132º ngº2, b) é um crime especial impróprio?
\ Porque é que Figueiredo Dias diz que está em causa uma agravarão da culpa?
\ Qual é a circunstância agravante do homicídio qualificado?
· Imagine que A não sabe que B é casado com C. Quid iuris?
\ Porque é que é preciso conhecer a qualidade?
\ Imagine que A não sabe que B é casado com C e estão muitas pessoas na
praia. Quid iuris?
· Imagine que um médico está numa urgência e chegam dois sinistrados que
precisam de uma operação, mas só há um bloco operatório livre. A que é que o
médico deve atender para escolher aquele que é operado?
\ Quando esteja em causa vida contra vida é possível aplicar o artigo 36º?
\ Podia aqui haver a causa de justificação "consentimento"?
\ Porque é que faz sentido aplicar-se o artigo 35º e não o artigo 36º?
· Imagine que A está a passear e vê duas pessoas a agredirem-se e afasta-os, mas
afinal eram dois colegas que tinham aulas de luta livre e que estavam apenas a
praticar. Quid iuris?
· Basta haver erro sobre os pressupostos da causa de justificação para que possa
haver logo exclusão do dolo?
• Oral 5:
· O que é que a comparticipação traz de novo em face da autoria singular?
\ E para efeitos de imputação do facto?
\ Podemos aceitar a comparticipação sem consciência bilateral de
cooperação?
\ Pode haver comparticipação em crimes negligentes?
\ E no âmbito da coautoria?
\ Exigência da consciência bilateral não é incompatível com a negligência?
\ A comparticipação, na sua definição, exige o dolo?
\ Podemos imputar aos comparticipantes só atos negligentes?
· Desistência no artigo 25º: como é que podemos distinguir onde o legislador não
distingue?
\ Qual a diferença de regime entre o artigo 24º e o artigo 25º?
\ O artigo 25º diz literalmente respeito às três categorias a que se aplica o artigo
24º?
\ O que é que o legislador exige ao abrigo do artigo 24º para que o agente
beneficie da negligência?
· Imagine que há um instigador e dois instigados. Um dos instigados desiste aplica-se
o artigo 24º ou o artigo 25º?
· Imagine que há dois coautores e um deles desiste, aplica-se o artigo 25º?
\ A admitir que o artigo 25º não se aplica a todos os comparticipantes, qual é o
critério de distinção?
\ O que é que distingue o autor do cúmplice?
· Como é que distingue o auxílio moral na cumplicidade e o instigador?
\ Que consequências é que isto tem ao abrigo da teoria do domínio do facto?
\ O legislador no artigo 25º basta-se com o quê?
\ A que situações é que o legislador se refere na exceção do artigo 28º nº1?
\ O que é que são crimes de mão própria?
\ Há outros casos que estejam abrangidos por esta exceção?

28
· Imagine que A, pai de B, pede ajuda a C para matar B, não tendo, aquele,
qualquer relação familiar com B. Pode aplicar-se o artigo 28º nº1?
\ A comparticipação permite que os comparticipantes sejam punidos nos
mesmos termos?
§ Nota 14:
• Oral 1:
· A proporcionalidade é um requisito da legítima defesa?
\ O animus defendendi é um requisito?
\ Qual é a diferença entre abuso de direito e excesso de legítima defesa?
· Imagine que a professora tem uma vespa muito antiga e que não tem valor nenhum
no mercado, embora tenha um elevado valor para a professora. De repente, olha
para a janela e vê um indivíduo a levar-lhe a mota, então a professora pega numa
arma, o único meio disponível e dispara para o indivíduo. Quid iuris?
\ Pode haver excesso de legítima defesa?
· Imagine que A dispara sobre B, mas arrepende-se e leva B para o hospital,
acabando este por morrer. Quid iuris?
• Oral 2:
· A proporcionalidade é requisito da legítima defesa?
· O animus defendendi é um requisito?
· Pode haver abuso de direito e excesso de legítima defesa? Distinga.
· Confronte os artigos 24º nº2 e 25º.
\ O que está em causa no artigo 25º?
\ O artigo 25º aplica-se em todos os casos de comparticipação?
• Oral 3:
· Qual é a relevância da comparticipação?
\ O que é que é a imputação objetiva recíproca?
\ Tem algum outro efeito?
· Um comparticipante é intraneus e o outro é extraneus. A comunicabilidade da
qualidade é automática?
\ O autor extraneus responde pelo crime especial?
\ Não posso aplicar o artigo 28º nº1 ao extraneus quando o crime é privilegiado
para o intraneus?
\ Se o extraneus não conhece a qualidade do intraneus pode haver
comunicabilidade?
\ Se não soubesse que o intraneus era funcionário, como é que responde o
extraneus?
· O artigo 28º aplica-se a todos os casos de comparticipação?
\ A relevância prática está no artigo 28º nº2?
\ Como é que Germano Marques da Silva interpreta o artigo 28º nº2?
\ Se houver um cúmplice extraneus num crime de mão própria é possível aplicar
o artigo 28º nº1, primeira parte?
· Nos crimes especiais impróprios é relevante saber se o cúmplice extraneus responde
pelo artigo 27º ou pelo artigo 28º?
· O cúmplice extraneus do crime de homicídio qualificado (artigo 132º nº2, a))
responde pelo artigo 27º ou pelo artigo 28º?
\ O cúmplice pode beneficiar, segundo o artigo 27º, da aplicação da pena de
homicídio simples especialmente atenuada?
· O que é que torna o artigo 132º um crime especial impróprio?
\ Qual é, em rigor, a circunstância agravante do homicídio qualificado?
\ A ideia de mensurabilidade releva a que nível nos elementos do crime?
\ Se o artigo 132º nº2, a) estabelece uma circunstância agravante da culpa não
temos um crime especial: como é que se resolve o problema?
\ A pena aplicável ao cúmplice seria a de homicídio simples ou a pena de
homicídio simples especialmente atenuada?
· Imagine que temos um autor e um cúmplice e este arrepende-se. O que é que o
cúmplice tem de fazer para não ser punido?
\ Agora quem desiste é o autor, como resolver?

29
\ O autor é um comparticipante, porque é que não se aplica o artigo 25º?
\ Faz sentido distinguir consoante a revogação do dolo seja feita antes ou depois
da atuação do coautor?
· Pode haver crime continuado de roubo?
§ Nota 13:
• Oral 1:
· Pode haver crime continuado de roubo?
\ Quais são os bens jurídicos que estão tutelados pelo roubo?
\ O que é que torna particular o crime de roubo?
\ Com que figura é que é comparado e que Ihe está mais próxima?
\ O que é que distingue o crime continuado do concurso de crimes?
· Imagine que A pensava que um velhote tinha uma pensão de 30€, mas afinal trazia
na carteira 30.000€, A apropriando-se dessa quantia. Quid iuris?
\ Imagine que A quer furtar os 30€ ao velhote, retirando-lhos da carteira, mas
não estava lá nada. Quid iuris?
\ O que é que é o “manifestamente" no artigo 23º?
\ Porque é que o legislador consagrou este regime?
· O que é que são crimes modais?
\ É possível punir estes comportamentos por omissão?
\ O artigo 10º refere-se a que crimes?
\ Que características têm esses crimes?
\ Qual é a relevância do artigo 10º?
\ Basta que se verifique o resultado e o nexo de causalidade para o agente
poder ser punido?
\ O artigo 10º refere algum dever de atuar?
\ Como é que configuramos esse dever?
· O que é que é a autoria mediata?
§ Nota 12:
• Oral 1:
· O que é que caracteriza a comparticipação?
\ Como se distingue um ato de auxílio (cúmplice) de um coautor material?
\ O cúmplice pode ser punido quando os autores pratiquem atos negligentes?
\ O instigador é participante?
\ Em que consiste a acessoriedade?
\ O instigador é punido de modo acessório?
\ É necessário que o instigado pratique atos de execução?
\ Que tipos ou níveis de acessoriedade existem?
\ Pode haver comparticipação em crimes negligentes?
\ Que tipos de erro podiam existir no instrumento?
\ O instrumento nunca seria punido?
· Para que serve o artigo 28º nº2?
\ Quais os casos de comparticipação a que se aplica?
• Oral 2:
· Como se caracteriza o nexo de causalidade?
\ O que é a teoria do risco?
\ Como se afere o nexo de causalidade nos crimes de omissão?
\ Nos crimes omissivos puros como funciona o nexo de causalidade?
\ Nos crimes de perigo concreto há nexo de causalidade?
· O artigo 18º é uma norma incriminadora?
\ Diz respeito a que tipos?
· Quais os pressupostos e requisitos da legítima defesa?
· O que é a tentativa impossível?
\ Esta é sempre punível?
· Em que consiste a teoria da aparência?
• Oral 3:
· O que caracteriza a comparticipação?
\ Como se distingue um ato de auxílio (cumplicidade) e um coautor material?

30
\ Como se afere a culpa?
\ O cúmplice pode ser punido quando os autores pratiquem atos negligentes?
\ O instigador é participante?
\ Em que consiste a acessoriedade?
\ O instigado é punido de modo acessório?
\ Pode haver comparticipação em crimes negligentes?
\ Que tipos de erro podiam existir no instrumento?
\ O instrumento nunca seria punido?
· Para que serve o artigo 28º nº2?
\ Quais os casos em que se aplica?
\ Nos crimes especiais impróprios?
• Oral 4:
· Como se caracteriza o nexo de causalidade?
· Quais os pressupostos e requisitos da legítima defesa?
· Explique a teoria do risco.
· Como se faz o nexo de causalidade nos crimes de omissão?
· Nos crimes omissivos puros como funciona o nexo de causalidade?
· Nos crimes de perigo concreto há nexo de causalidade?
· O artigo 18º é uma norma incriminadora?
\ Diz respeito a que tipos?
· O que é a tentativa impossível?
\ É sempre punível?
\ Em que consiste a teoria da aparência?
• Oral 5:
· O que é o autor?
· Imagine que A se dirige para a farmácia e quem lá está é a mulher do
farmacêutico, que entregou o veneno a A.
\ A mulher é autora ou é cúmplice?
\ Não tem domínio do facto?
· Há outros critérios de distinção entre autoria e cumplicidade?
\ Que importância é que a teoria da causalidade tem para a cumplicidade?
\ Há autoria e cumplicidade em função de quê?
\ O que é que tem de ser tido em conta para saber se o crime seria praticado à
mesma ou não?
· Imagine que A e B querem matar C e instalam uma bomba no carro de C. Um deles
arrepende-se, vai à polícia denunciar a situação, mas a bomba acaba por explodir.
Quid iuris?
\ Quando é que há a revogação do dolo?
· O regime do artigo 24º e do artigo 25º é exatamente igual?
\ Não é possível defender a aplicação do artigo 24º e não do artigo 25º?
\ Quais são as situações em que é óbvio que se aplica o artigo 25º?
· A tentativa impossível é punível entre nós?
\ Só nos casos de inexistência absoluta ou relativa de objeto é que falamos em
tentativa impossível?
· Imagine que A quer matar B, que costuma ficar em casa a trabalhar de manhã. No
dia em que A planeia matar B este não está em casa porque teve uma consulta
médica, pelo que A quando disparou não matou ninguém. Há aqui tentativa
impossível?
\ Que perigo é que é criado?
· Quando é que a tentativa impossível não é punível?
\ Qual o fundamento para a punibilidade da tentativa impossível?
§ Nota 11:
• Oral 1:
· Quais são os elementos da tentativa?
\ O que é que tem de se demonstrar no caso concreto?
\ O artigo 22º nº2 refere-se a que tipos de crime?
· O que é que são crimes modais?

31
\ Os crimes em geral são modais ou não?
\ O legislador exige, geralmente, uma forma especifica de lesão de um bem
jurídico?
· Imagine que A quer riscar um automóvel e arranjou um prego para o fazer. Quando
está com o prego na mão e se aproxima do automóvel é detido. É acusado de
tentativa de dano e em sua defesa invoca que não praticou atos de execução. É
verdade?
· Imagine que A ia riscar o carro porque tinha combinado com B fazê-lo e quando se
aproximam do carro B arrepende-se e tenta convencer A a não riscar o carro,
agarrando-o, mas A consegue soltar-se e risca o carro. Quid iuris?
\ O que é que temos de referir quanto à atuação de B?
\ Porque é que aplica o artigo 25?
\ Basta que faça alguma coisa ou é preciso assegurar que não se produz o
resultado?
· Quais são as diferenças a ter em conta entre o artigo 24º e o artigo 25º?
· Pode haver tentativa em crimes omissivos?
\ Qual o fundamento da tentativa nos crimes omissivos dado que o agente não
atua?
\ Como é que posso aceitar que haja tentativa de homicídio por omissão se o
agente não praticou atos de execução?
\ Podemos dizer que o conceito de atos de execução abrange também
omissões?
· O que é que se estabelece no artigo 10?
\ O que é que os crimes de resultado punem?
• Oral 2:
· Imagine que A quer matar B, que costuma tomar o pequeno almoço numa
esplanada. Num dia de sol, A dispara, mas B, que estava doente, não tinha ido
tomar o pequeno almoço. Quid iuris?
\ Pode haver tentativa com dolo eventual?
\ Porque é que se levanta o problema?
· Imagine que A, que não é caçador, tenta matar o cão de B e prevê a possibilidade
de acertar não no cão, mas em B. Quantos crimes há aqui?
\ Há tentativa de homicídio?
\ Olhando para o artigo 22º, porque é que se coloca a questão de saber se
pode haver tentativa com dolo eventual?
\ O artigo 22º nº2 b) está pensado para que tipo de crimes?
\ Os crimes de resultado são sempre crimes causais?
· Imagine que A vai ter com B e diz-lhe que a mãe está muito doente e que é preciso
pagar uma operação, propondo-se a pagar se A Ihe entregasse o dinheiro. Há
tentativa de burla?
· O que é que nos diz o artigo 10º nº1?
\ Em que crimes? Em todos os crimes de resultado?
· Imagine que A fez um bolo com veneno e serviu a B. C viu tudo, acompanhou todas
as fases de execução e a morte. Quid iuris?
\ Que tipo criminal é que podemos aplicar a C?
\ Há ou não dever de garante?
\ Devia ter atuado contra a fonte de perigo ou quanto ao bem jurídico?
· Imagine que C é pai de B, pode responder por homicídio por omissão sendo
provocado por envenenamento?
\ O homicídio qualificado por envenenamento faz parte da regra ou da
exceção do artigo 10º?
\ A que crimes é que se aplica a equiparação do artigo 10º nº1?
\ Pode haver burla por omissão?
· Pode ou não haver uma tentativa por omissão?
\ Onde é que está previsto?
\ Como é que se conseguem praticar atos de execução do artigo 22º?

32
· Imagine que C vai a uma festa e precisa de roupa nova, mas não tem dinheiro. No
dia 1 furta um vestido, no dia 2 uns sapatos e no dia 3 uma mala. Quantos crimes
de furto temos aqui?
\ Há apenas um crime, sabe porquê?
\ Qual é a diferença, em termos de punição, entre o crime continuado e o
concurso de crimes?
· Há furto simples, furto qualificado e furto simples e pode haver crime continuado:
como é que se pune este crime continuado?
· Imagine a mesma situação, mas em concurso de crimes, o que faria se fosse juiz?
\ O juiz olha para cada um dos crimes, determina em concreto a pena e soma-
as; ou olha para a lei e soma as penalidades?
§ Nota 10:
• Oral 1:
· Quando é que há comparticipação? Basta haver pluralidade de agentes ou há
formas de comparticipação mais exigentes?
\ Na autoria mediata há comparticipação? Pressupõe sempre que quem
executa o facto esteja em erro?
· Imagine que A e B foram caçar, B é míope e A, por sua vez, não gosta de C. Quando
estão a caçar, B vê um vulto e pergunta a A se é um javali. A, apercebendo-se que
é C, diz a B que é um javali. B dispara e mata C. Quid iuris?
\ Há ou não comparticipação?
· A, B e C querem matar D. A dá uma toma de veneno no dia 1, B no dia 2 e C no
dia 3, acabando D por morrer no dia 4. Qual a responsabilidade penal de A, B e C?
· Como é que se distingue a coautoria da cumplicidade?
\ Porque é que se diz que o coautor tem domínio do facto?
· Imagine que A, carteirista, vai para o metro e espera encontrar uma carteira com
100€. Para além de furtar a carteira com esse valor, lá dentro está também um anel
de diamantes. Quid iuris?
\ Há furto qualificado, concurso entre furto simples e furto qualificado ou crime
continuado?
· O crime comissivo por omissão é um crime próprio especial?
\ Pode aplicar-se o artigo 10° a todos os crimes da Parte Especial?
\ Quando é que há um dever de garante?
· Imagine que o vizinho de A tem um cão, que ladra toda a noite e Ihe estraga o
jardim, A decide colocar veneno na comida do cão do vizinho para o matar, mas
o filho do vizinho prova a comida do cão e morre. Há responsabilidade penal de A?
\ Se eu matar o cão da vizinha há lugar a responsabilidade criminal no caso de
ele me atacar?
\ O que é que o cão é para o direito?
\ Matar o cão pode ser um crime de dano?
• Oral 2:
· Todos os crimes podem ser punidos a título de tentativa?
\ Quais é que podem e quais é que não podem?
\ Isso quer dizer que em todos os crimes cuja penalidade for igual ou inferior a 3
anos a tentativa nunca é punível?
· Qual a diferença entre arrependimento ativo e desistência?
· Imagine que A está a furtar uma ourivesaria e enquanto está a empacotar o ouro
ouve as sirenes de um carro da polícia e decide fugir. É desistência?
\ Qual é a diferença entre o arrependimento ativo e a desistência?
\ Não pode haver arrependimento ativo quando o crime ainda não esteja
consumado?
· Imagine que A dispara contra B, arrepende-se e leva B para o hospital.
\ B não morre. Quid iuris?
\ B morre. Quid iuris?
\ Não há nenhum caso em que o agente se arrepende, se esforça seriamente
para evitar a consumando e não o consegue e em que, mesmo assim, possa
beneficiar da aplicação do artigo 24º?

33
· Num caso de comparticipação como é que funciona? É preciso que o
arrependimento ativo seja eficaz?
\ O artigo 25º aplica-se a todos os casos de comparticipação ou pode haver
situações em que se aplique o artigo 24º?
\ Aplica sempre o artigo 25º quando haja coautoria?
· Há coautoria e um autor arrepende-se: é punido ou não?
\ Aplica-se o artigo 24º ou o artigo 25º?
· Na instigação, o instigado tem dolo de praticar o crime. Como é que o instigador
pode impedir a consumando do crime?
· Qual é a diferença entre a coautoria e a autoria paralela?
\ Há um plano comum na autoria paralela?
\ Qual é que é a responsabilidade destas pessoas?
· Quais são os requisitas da legitima defesa?
\ O que é que significa "meio necessário para repelir a agressão”?
\ Quando vamos ver se o meio é o menos gravoso podemos aferir se é possível
o recurso à força pública?
\ Quando estejam preenchidos os requisitas da legitima defesa, mas o agente
não saiba perante uma agressão atual e ilícita como é que é punido?
§ Nota 9:
• Oral 1:
· Quais os pressupostos do direito de necessidade?
\ O perigo tem que já se ter iniciado para existir direito de necessidade?
\ Quais os requisitos do direito de necessidade?
\ O artigo 34º prevê um limite ético?
\ No direito de necessidade o agente nunca pode provocar o perigo?
\ Qual a delimitação do dolo no artigo 34º a)?
· Imagine que uma criança de 4 anos tem uma arma carregada na mão e a criança
só diz “Pum, pum!”, A empurra a criança para lhe tirar a arma. Quid iuris?
\ É um caso de legítima defesa ou direito de necessidade?
\ Qual a diferença entre agressão e perigo?
· Qual a relevância jurídica da comparticipação?
\ Quais os seus efeitos?
\ Imagine que A, B e C são coautores, mas B e C não chegam a executar, como
pode A ser responsabilizado?
\ Explique a diferença entre autoria paralela e comparticipação.
· Porque é que os crimes comissivos por omissão são especiais?
\ Como é que se afere o nexo de causalidade nos crimes comissivos por
omissão?
· Qual é a diferença entre o arrependimento ativo e a desistência?
• Oral 2:
· Quais os pressupostos da legítima defesa?
\ O que é a agressão?
· Imagine que uma criança de 4 anos tem uma arma carregada na mão e a criança
só diz “Pum, pum!”, A empurra a criança para lhe tirar a arma. Quid iuris?
\ É um caso de legítima defesa ou direito de necessidade?
\ Qual a diferença entre agressão e perigo?
\ O que é um comportamento voluntário?
\ Quais os requisitos da legítima defesa?
\ O que é o animus defendendi?
\ Porque é que se faz a analogia com o artigo 38º nº4?
· Qual a diferença entre um crime de perigo abstrato e um crime de perigo
concreto?
· Pode haver um crime continuado de roubo?
\ E se a vítima for sempre a mesma?
· Qual a diferença entre instigação e autoria mediata?
· Imagine que a aluna tem que ir lá fora roubar a carteira a todos os alunos, sob pena
de chumbar a Direito Penal. Quid iuris?

34
\ Qual a figura que está aqui em causa?
· O que é a teoria do domínio do facto?
\ Quem tem o domínio do facto na autoria mediata?
\ Qual o objeto do autor mediato?
\ O que é o instrumento?
· Qual a diferença entre a tentativa acabada e inacabada?
• Oral 3:
· Quais os pressupostos do direito de necessidade?
\ Imagine que A tem uma casa de campo e a casa incendeia-se, o perigo já se
iniciou?
· Quais os requisitos do direito de necessidade?
\ O artigo 34º c) prevê um limite ético?
\ O agente nunca pode provocar o perigo?
\ Qual a delimitação do direito no artigo 34ª?
· Distinga a autoria paralela e comparticipação.
· Porque é que os crimes comissivos por omissão são crimes especiais?
· O que é o arrependimento ativo?
\ Qual a diferença relativamente à desistência?
• Oral 4:
· Quais os pressupostos da legítima defesa?
\ O que é a agressão?
\ O que é um comportamento voluntário?
· Quais os requisitos da legítima defesa?
\ O que é o animus defendendi?
\ Porque é que se faz a analogia com o artigo 38º nº4?
\ O que é que se pune no artigo 38º nº4?
· Distinga os crimes de perigo concreto e os crimes de perigo abstrato.
· Pode haver crime continuado de roubo?
\ E se a vítima for sempre a mesma?
· Distinga instigação e autoria mediata?
\ Nos casos de autoria mediata quem tem o domínio do facto?
· Distinga tentativa acabada e tentativa inacabada.
• Oral 5;
· As causas de justificação relevantes no Direito Penal são apenas aquelas que
resultam da legislação penal?
\ Quais são os efeitos das causas de justificação?
\ Excluem a ilicitude penal ou qualquer tipo de ilicitude?
\ Porque é que a exclusão da ilicitude conta com normas de todo o
ordenamento jurídico?
\ Isso significa que um ilícito civil é sempre também um ilícito penal?
\ Qual é que é o princípio que está consagrado no artigo 31º nº1?
\ Porque é que, quando um comportamento é lícito noutro ramo de Direito, o
Direito Penal não o pode punir?
· Quais são os requisitas da legitima defesa?
\ Basta que o meio seja idóneo e o menos lesivo para qualificar o meio como
necessário?
· O animus defendendi e o conhecimento da agressão são a mesma coisa?
\ Qual é a relação entre o artigo 38º nº4 e o conhecimento da agressão?
\ Como é que a doutrina interpreta o "para" do artigo 32º?
\ A interpretação objetiva implicaria concluir o quê?
\ Se não houver conhecimento o comportamento é justificado?
\ O que é que a jurisprudência exige para além do conhecimento?
· Imagine que A está perante uma agressão atual e ilícita e está convencido que
utilizou o meio mais idóneo, mas mais grave, vem-se a comprovar que podiam ter
sido utilizados meios menos gravosos e igualmente idóneos. Quid iuris?

35
§ Nota 8:
• Oral 1:
· Quais os elementos da tentativa?
\ Pode haver um facto lícito na tentativa?
\ Pode haver causas de justificação na tentativa?
\ Nas causas de justificação o ato pode ser doloso?
\ Qual o dolo na tentativa?
\ Qual a sua especialidade?
\ Distinga tentativa acabada e inacabada.
\ O que é a tentativa impossível?
\ É punível?
· Porque é que os rimes comissivos por omissão são crimes especiais?
\ O artigo 10º nº2 trata do quê?
\ O artigo 10º nº2 trata de crimes comissivos por omissão?
• Oral 2:
· Quais os pressupostos da legítima defesa?
\ Se estiver em causa um sonâmbulo pode haver legítima defesa?
\ Em que consiste uma agressão atual?
\ Quais os requisitos da legítima defesa?
· A tentativa serve para punir a intenção do agente?
· O artigo 38º nº4 serve para beneficiar o agente?
· Quais os elementos da tentativa?
\ Pode haver em factos lícitos?
\ Como funciona a punição na tentativa?
\ Como se procede à atenuação da pena?
· O que é um crime de execução reiterada?
· O que é um crime de execução sucessiva?
\ Quando se dá consumação do crime de execução sucessiva?
· Imagine que num hospital, onde trabalha o médico A, aparecem dois sinistrados
que precisam de ser ligados a um ventilador, mas apenas existe um disponível. O
que é que o médico pode fazer para não ser responsabilizado?
• Oral 3:
· Quais os elementos da tentativa?
\ Pode haver um facto lícito na tentativa?
\ Pode haver causas de justificação?
\ Nas causas de justificação o ato pode ser doloso?
\ Qual o dolo que há na tentativa? Qual a sua especialidade?
\ Distinga tentativa acabada e inacabada.
\ O que é a tentativa impossível? É punível?
· Porque é que os crimes comissivos por omissão são crimes especiais próprios?
\ O artigo 10º nº1 trata do quê?
• Oral 4:
· Pode haver legitima defesa contra um sonâmbulo?
\ Há agressão atual?
· Quais os requisitos da legítima defesa?
· A tentativa serve para punir a intenção do agente?
\ O artigo 38º nº4 serve para beneficiar o agente?
· Quais os elementos da tentativa?
\ Pode haver factos lícitos?
\ Como se pune a tentativa?
\ Como se procede à atenuação da pena?
· O que é um crime de execução reiterada?
· O que é um crime de execução sucessiva?
\ Quando se dá a consumação no crime de execução sucessiva? ´
• Oral 5:
· O que é que caracteriza o concurso de crimes?
\ Como é que se faz a distinção dos vários tipos de crimes?

36
\ Como é que há concurso real de crimes no caso de haver apenas uma
vontade e a lesão de mais de um bem jurídico?
\ O critério da vontade é o único relevante para a distinção do concurso de
crimes?
· Imagine que um carteirista põe a mão dentro da mala de uma senhora para Ihe
furtar o dinheiro, mas acaba por decidir ficar também com a carteira.
\ Há aqui concurso de crimes?
\ Há aqui duas vontades, porque é que não há concurso?
· Quando falamos de crime continuado falamos de situações de concurso?
· O que é que está em causa na prática homogénea de atos de execução?
\ Isso basta para haver crime continuado?
\ O que é que é a atuação homogénea?
\ O que é que é a "mesma situação exterior que diminua consideravelmente a
culpa do agente"?
• Oral 6:
· Qual é a diferença entre a punição do concurso de crimes e a do crime
continuado?
· Sabe qual é a diferença entre instigação e autoria mediata?
\ Qual é que é a consequência prática desta distinção?
· O que é que é um crime comissivo por omissão?
\ Só é imputada ao agente a omissão?
\ Os crimes comissivos por omissão referem-se a todos os crimes da Parte Especial
ou apenas a crimes de uma determinada "qualidade"?
· Pode haver tentativa em crimes de negligência?
• Oral 7:
· O que é que são omissões impróprias?
\ Porque é que há uma tipicidade indireta?
\ Refere-se a todos os crimes por ação da Parte Especial?
\ Qual é a diferença entre crimes de ação e crimes de resultado?
· O que é que é equiparado a quê no artigo 10º nº1?
\ O que é que é punido ao abrigo deste artigo?
\ Basta que estejamos perante um crime omissivo para que o agente possa ser
punido?
\ Porque é que o artigo 200º é um crime de mera inatividade?
\ Como é que sei se estou perante um dever pessoal nos termos do artigo 10º
nº2?
· Pode haver tentativa nos crimes omissivos?
\ Nos crimes comissivos por omissão o que é que tem de haver para que haja
tentativa?
\ Pode haver tentativa quanto a crimes por negligência?
\ O dolo no artigo 22º é um dolo qualquer ou refere-se apenas a certos tipos de
dolo?
\ Porque é que existe esta divergência?
· Todos os crimes são puníveis a título de tentativa?
· Imagine que A envenena o marido ao longo de 10 anos, ao fim dos quais ele
começa a revelar problemas cardíacos. Ela leva-o para o hospital, explica o que se
passou, mas o marido vem mesmo a morrer. Quid iuris?
\ Imagine que A queria matar o marido, mas não tinha conhecimentos para tal,
pedindo ajuda à vizinha para o fazer, sendo que a vizinha também era vítima
de violência por parte do homem. Todos os dias A pede à vizinha um pouco
do veneno que esta prepara e o marido vem a morrer. Quid iuris?
· Qual é a diferença entre um crime especial próprio e um crime especial impróprio?
\ Porque é que Figueiredo Dias levanta problemas quanto ao artigo 28º nº1?
\ Qual a solução dada por Germano Marques da Silva?
• Oral 8:
· O que é que é a tentativa impossível?
\ É ou não crime? Sempre?

37
\ Imagine que A quer matar B e tem a sua arma carregada. C, mulher de A, que
tem medo de armas carregadas, retira as balas da arma sem A saber. Este,
quando chega ao pé de B para o matar, pensa que tem a arma carregada e
quando dispara nada acontece. A tentativa impossível é punida?
\ Qual o bem jurídico tutelado na tentativa impossível?
· Imagine que A é médico e está de banco no hospital. Chegam dois feridos ao
hospital em estado grave e a precisar de ventilador, mas só existe uma máquina.
Um dos feridos tem 18 anos e o outro 85. A não sabe o que fazer. Quid iuris?
\ Como é que se resolve um conflito de deveres?
\ Como é que se sabe que bem é que é de valor superior?
· Imagine que há um fogo num museu, onde está um Picasso valioso. Um bombeiro,
para salvar o quadro, empurra uma pessoa, que cai e se magoa num braço. Quid
iuris?
\ Qual seria a causa de justificação que podia haver aqui?

38
DIREITO DO TRABALHO

§ Nota 15:
• Oral 1:
· Tema: despedimento coletivo
\ Enuncie medidas alternativas ao despedimento coletivo?
\ Distinga caducidade e despedimento coletivo à luz da vontade patronal.
\ O despedimento é visto como última ratio do sistema de cessação do contrato
de trabalho?
\ A desocupação como alternativa ao despedimento – IMPORTANTE: Professor
Mattamouros argumenta piamente convicto que há um dever de ocupação
efetiva, tenham atenção a esta pergunta.
· Imagine que há uma greve às avaliações por parte dos Professores:
\ Qual a natureza e qualificação jurídica desta greve?
\ Quais as consequências no contrato de trabalho e nas relações coletivas?
\ Explique o critério do dano proporcional e o exercício (a)normal do direito à
greve.
\ E se houver uma funcionalização dos direitos dos Professores?
· Explique as férias no contrato de trabalho a tempo parcial.
§ Nota 14:
• Oral 1:
· Tema: dever de ocupação efetiva.
\ Diferença entre uma empresa de estaleiros em que não há qualquer serviço e
banco no qual um determinado departamento não tem trabalho (ainda que
os restantes o tenham)?
\ Porque não resolver a questão pela boa fé ou pelo princípio da igualdade?
\ O que é que o dever de ocupação efetiva acrescenta verdadeiramente?
· Uma advogada da TVI posa para uma revista. Diretor vê e quer despedi-la, pode?
\ E se for responsável pelo marketing (e não advogada), pode?
\ Loja só contrata pessoas altas e bonitas, pode?
\ Caso Alemanha: restaurante temático altera o tema, os empregados já não
se ajustam ao novo ambiente (senhoras idosas não podem fazer de odaliscas),
pode despedir?
· Irredutibilidade de retribuição, no que é que consiste?
\ Quais os problemas que coloca?
\ Jurisprudência afirma "empregador pode modificar a retribuição variável,
nomeadamente a sua fonte, desde que o total auferido pelo trabalhador, ao
final do mês, seja o mesmo" - comente.
• Oral 2:
· Tema: prisão preventiva e faltas justificadas ou injustificadas.
· Suspensão e caducidade, qual o critério da imputabilidade nas faltas e na
suspensão.
· Greve intermitente:
\ Quais são as consequências?
\ Como pode prevenir a greve quando recebe o pré-aviso?
\ Pode haver perda do interesse do credor, pode recusar a prestação?
• Oral 3:
· Tema: despedimento ilícito: tutela reintegratória e ressarcitória.
\ Perguntas em torno do artigo 392º.
\ Possibilidade de indemnização a pedido do empregador.
\ Qual o tipo de invalidade do despedimento ilícito?
\ Mais algumas perguntas sobre o tema.
· Qual o conceito de justa causa no artigo 351º.
\ Caso prático.
· A greve self-service é uma greve lícita ou ilícita?
· Distinga banco de horas e adaptabilidade.

39
• Oral 4:
· Pronuncie-se sobre a constitucionalidade do período experimental.
\ Imagine que A se despede de empresa X para ir para empresa Y, da qual é
despedido no âmbito do período experimental. Porque é que o trabalhador é
um pato?
· Existe um dever de ocupação efetiva?
• Oral 5:
· Qual a validade de um documento pelo qual o trabalhador reconheça a
inexistência de dívidas por parte do empregador, na pendência do contrato de
trabalho?
\ E qual a validade desse documento em processo de reclamação de créditos?
· Fale da prescrição dos créditos laborais.
· Existe um dever de ocupação efetiva?
· Quanto à insolvência e fundo de garantia dos salários: como conjugar o prazo de
6 meses de garantia salarial com o subsídio de férias (saber se este está
compreendido nos salários garantidos) se a insolvência for em Agosto?
\ Como se marca as férias?
§ Nota 13:
• Oral 1:
· Tema: condições resolutivas nos contratos de trabalho – perguntas sobre o tema.
· O que são faltas injustificadas?
\ E justificadas?
\ Podem as Convenções Coletivas de Trabalho alterar o regime das faltas
justificadas?
\ E se for reduzir os motivos de faltas justificadas invocados na lei?
· Imagine que uma trabalhadora furta o cartão de crédito de uma colega e gasta
todo o dinheiro: pode ser despedida?
\ Com base em que regime?
\ E se forem dois trabalhadores que se pegam a pancadaria na praia e não no
local de trabalho?
\ E se for um trabalhador que liga do telefone do local de trabalho para casa a
insultar a mulher?
\ E se a mulher fosse também ela trabalhadora da empresa?
· O que acontece às férias quando cessa o contrato de trabalho?
\ Como se interpreta o nº1 do artigo 245º?
• Oral 2:
· Tema: impossibilidade superveniente do trabalhador efetuar a prestação de
trabalho.
\ Perguntas sobre o tema e soluções possíveis.
· O que é a sobrevigência?
· O Direito ou a Lei do trabalho é supletivo/a?
· Quais as categorias de normas?
· O que é a mobilidade funcional e mobilidade geográfica?
\ Quando são possíveis?
• Oral 3:
· O que é a sobrevigência?
· Suponha que uma empresa tem 60 trabalhadores filiados num sindicato e 40 não
sindicalizados. O sindicato dos 60 é parte outorgante de uma Convenção Coletiva
de Trabalho que veio determinar mais flexibilização de horário para os mesmos. O
que é que a entidade empregadora pode fazer em face desta situação, uma vez
que não lhe dá jeito ter os 60 com um horário mais flexível em relação aos 40?
· Em que consiste o período experimental?
\ Quais os prazos previstos no Código do Trabalho?
\ Como relaciona o artigo 18º nº2 da Constituição com o período experimental?
\ Quais são os requisitos do artigo 18º?
\ Que direitos, liberdades e garantias encontra que se relacionem com a noção
de período experimental?

40
\ Porque é que o Tribunal Constitucional decidiu declarar a
inconstitucionalidade do alargamento do prazo do período experimental que
o legislador quis implementar (de 3 para 6 meses)?
· Quais as limitações que o direito à greve na Constituição encontra no Código do
Trabalho.
§ Nota 12:
• Oral 1:
· Tema: relevância dos comportamentos extralaborais para efeitos de despedimento
por facto imputável ao trabalhador.
· Imagine uma professora de EVT de um colégio católico. Ela converte-se ao
budismo. Quid iuris?
· Imagine uma educadora de meninos de 2 anos, que se submete, a pedido da
diretora do colégio, a um despiste de consumo de álcool e estupefacientes. Acusa
positivo, ela diz que fumou só um charro na passagem de ano, mas pela análise vê-
se que é um bocado mais. Encontre uma solução que satisfaça o interesse da
empregadora e da trabalhadora.
· Descreva o procedimento da fixação de serviços mínimos.
· Há normas supletivas no Código do Trabalho?
· Quais são as normas regra?
• Oral 2:
· Pronuncie-se sobre a constitucionalidade do período experimental.
· Pronuncie-se sobre a constitucionalidade das formações após despedimento
coletivo
· Pronuncie-se sobre a constitucionalidade da comissão de serviço.
· Qual a retribuição devida no período de férias?
§ Nota 9:
• Oral 1:
· Defina:
\ Feriado, subsídio de férias e delegado sindical.
· Pode uma comissão sindical contratar empregados?
\ Porquê?
· Pode uma entidade empregadora definir que amanhã é feriado?
\ Porquê?
\ Qual a base legal?
· Imagine que A adoece e fica no hospital durante 2 meses, o que acontece ao
contrato de trabalho?
\ Quais vão ser os efeitos jurídicos da suspensão do contrato?
§ Sem indicação de nota:
• Oral 1:
· Imagine que A contrata B para vender haxixe no optimus alive. O que é que
acontece ao contrato?
\ Qual o regime da invalidade?
\ E se ele quiser ficar com o que recebeu da venda do haxixe?
\ E se for assaltar casas?
· Conhece as recentes alterações feitas ao Código do Trabalho de 2014?
· Imagine que A contrata B para ser condutor do táxi. Nessa profissão é preciso ter
uma carteira profissional. B não a tem, o que acontece ao contrato?
\ Qual o regime da invalidade?
· O que é uma portaria de extensão?
\ E se um empregador não quiser ser abrangido por aquela Convenção Coletiva
de Trabalho? O que pode fazer?
· Qual a relevância da categoria subjetiva?
\ Há quem considere que não tem relevância nenhuma, explique.
• Oral 2:
· Na definição do pré-aviso, não havendo acordo entre empregador e
trabalhadores, o que acontece?
· Quais as consequências de uma greve ilícita?

41
\ Como é que uma greve pode ser ilícita?
\ Nas greves abusivas, o que justifica a ilicitude?
· Imagine que tenho duas sapatarias, vendo uma. Os trabalhadores dizem que o
novo empregador é uma pessoa sem escrúpulos e não conseguem trabalhar para
ele. O que podem fazer?
\ Há direito de oposição dos trabalhadores em caso de transmissão da
empresa? Há quem entenda que sim, explique essa tese.
· O subsídio de férias e de Natal são iguais?
· O que acontece perante uma alteração do horário de trabalho?
• Oral 3:
· Qual é a noção de greve?
\ Quem tem legitimidade para declarar?
\ Os sindicatos têm legitimidade para decidir sobre a greve?
\ Quais os efeitos no lado do empregador do aviso prévio?
\ O que são os serviços mínimos?
\ Existem danos infligidos ao empregador que não sejam aceitáveis?
\ O facto de ser filiado obriga ao direito à greve?
\ O apelo de adesão à greve é dirigido a quem?
\ Pode haver renúncia do direito à greve?
· O que são as cláusulas de paz social?
\ Quem as celebra?
· O que é o lock-out?
· O que são e exemplifique normas coletivo-dispositivas, imperativas absolutas e
relativas.
· A ilicitude do despedimento tem sempre como consequência a reintegração?

42
PROCESSO PENAL

§ Nota 19:
• Oral 1:
· Fale do objeto do processo:
\ Teorias - vantagens, desvantagens, teoria mista.
\ Alteração substancial dos factos.
\ Autonomização dos factos
· Explique o princípio da legalidade.
· O que acontece caso o Ministério Público dê início ao processo sem queixa?
· E no caso de no primeiro interrogatório for detido sem ser constituído arguido?
\ Quais as consequências?

\ Nulidades?
§ Nota 16:
• Oral 1:
· Tema: as margens de oportunidade do Ministério Público, em especial 16º nº3 e 4
Código de Processo Penal.
\ Contraposição à solução do Projeto.
· O problema da inconstitucionalidade: princípio da reserva de jurisdição,
independência dos tribunais, da culpa, etecetera.
· Compare o artigo16º nº4 e o princípio do acusatório.
· A alteração da qualificação jurídica dos factos;
· Imagine que o juiz de instrução criminal, aquando do primeiro interrogatório judicial
do arguido, omite os elementos probatórios dos factos imputados.
\ Confronte a irregularidade e a nulidade de prova.
• Oral 2:
· Tema: os Acordos Negociados de Sentença.
\ Qual a posição de Figueiredo Dias, aprofunde.
· Pronuncie-se dobre a constitucionalidade dos acordos tendo em conta os princípios
da reserva de jurisdição, da igualdade de tratamento, da verdade material e da
culpa.
· Qual o regime da confissão?
· Elenque manifestações do princípio da oportunidade no nosso Código.
\ Pronuncie-se sobre a constitucionalidade em especial do artigo 16º nº3 e 4?
· Fale sobre a recorribilidade de decisão instrutória.
· Recusa de acusação por falta de indiciação suficiente.
· Imagine um homicídio na fase de julgamento, testemunha vem alegar legítima
defesa, havendo alteração dos factos, o que fazer?
• Oral 3:
· Tema: conceito de factos autonomizáveis e o princípio do ne bis in idem.
\ Exponha a teórica do tema.
· Fale sobre a discussão acerca da natureza do objeto do processo (teses
naturalistas, normativistas, tese de Castanheira Neves, posições modernas).
· Fale sobre a discussão sobre o alcance do conceito de factos autonomizáveis:
posições tradicionais e posição de Henrique Salinas.
· Qual a relevância do conceito de factos autonomizáveis: concurso ideal de crimes,
concurso real de crimes, competência por conexão.
· Distinga o nº1 e o nº2 do artigo 277º.
§ Nota 15:
• Oral 1:
· Tema: o desvalor da violação, por despacho interlocutório decisório, do dever de
fundamentação.
· Quais as invalidades no Código de Processo Penal?
· O exemplo do despacho interlocutório sobre pressupostos processuais.
· O exemplo do despacho interlocutório de (in)deferimento de alteração do rol de
testemunhas, no julgamento.

43
· O que é o direito a constituir?
· Como é o caso julgado dos despachos interlocutórios?
· Comente: a alteração não substancial dos factos é mais desfavorável do que a
alteração substancial.
§ Sem indicação de nota:
• Oral 1:
· Em que momento surge o problema da noção de indícios suficientes?
· Distinga a acusação e a pronúncia.
· O Ministério Público investiga para acusar?
\ Quais as alternativas do Ministério Público no final do inquérito?
\ O Ministério Público é obrigado a acusar?
· O que é a pronúncia?
· O que é a instrução?
· O que existe para além do debate instrutório?
· Quando pode haver produção de prova, na fase de instrução?
· Qual a diferença entre crimes públicos, semi-públicos e particulares?
\ Dê exemplos.
• Oral 2:
· Em que momento é definido o objeto do processo?
· Quais os problemas relativos à variação no inquérito?
\ Não podem existir nunca alterações posteriormente à acusação?
\ Qual o regime da alteração não substancial dos factos?
\ Qual o desvalor da inclusão de factos, que se traduzem numa alteração não
substancial dos factos, que não tenham sido comunicados ao defensor?
\ Não pode haver fixação do objeto do processo sem acusação?
· O que é o assistente?
\ O que pode fazer no inquérito?
· Há diligências obrigatórias no inquérito?
· Imagine que o arguido recebe uma notificação para ser interrogado e pergunta
ao advogado o que deve fazer. Quid iuris?
\ Qual o valor das declarações do arguido prestadas no decurso do inquérito,
procurando-se a sua utilização na fase de julgamento.
· Explique o princípio da imediação.
· Qual o valor da confissão?
• Oral 3:
· Há quem diga que o último passo de autonomia do Ministério Público em face do
Governo se dará com a eliminação da hierarquia dentro do Ministério Público. É a
hierarquia essencial dentro do Ministério Público?
· A decisão instrutória é recorrível?
\ Se tiver havido acusação particular e o juiz de instrução criminal pronunciar
sobre esses factos?
\ E se o Ministério Público aderir à acusação, com alteração não substancial dos
factos?
· Costuma dizer-se que só o arguido é parte material. Comente.
· O princípio da adesão pode fazer com que seja mais fácil para o ofendido obter o
ressarcimento dos danos resultantes da prática do crime?
· Imagine que o sujeito A anda a difamar o sujeito B. B apresenta queixa e deduz o
pedido de indemnização cível. Só para chatear e para causar um grave
inconveniente ao processo, B propõe a ação em tribunais diferentes. Quid iuris?
· O que significa crime diverso?
· Um inquérito já decorreu há 7 anos e estava em segredo de justiça. Pode hoje o
suspeito consultar os autos?
· Comente o artigo 311ºnº2, alínea a) do Código de Processo Penal.
• Oral 4:
· A fase de julgamento é apenas composta pela audiência de julgamento?
· Comente: conexão teleológica ou relação de instrumentalidade necessária entre
o Direito penal e o Direito processual penal.

44
· Distinga o agente infiltrado do agente provocador.
· Quem tem competência para o primeiro interrogatório do arguido?
\ O Ministério Público pode delegar competências nos órgãos de política
criminal?
\ O arguido não foi informado dos elementos de prova no momento do
interrogatório. Quis iuris?
· Imagine que certa testemunha é chamada a depor e é ex-cônjuge do arguido. O
juiz esqueceu-se de informar a testemunha do disposto no artigo 134º nº2, alínea a)
do Código de Processo Penal. Do depoimento resultam indícios de que foi
coautora. Qual o desvalor?
· Imagine que A é julgado por crime de homicídio. Nas alegações, surge a dúvida de
saber se existe legítima defesa. Há aplicabilidade do princípio in dubio pro reu à
decisão de acusação?
• Oral 5:
· Caso prático do princípio do juiz natural (caso do super juiz).
· Quais os critérios de aferição da competência?
· Qual a utilidade do disposto no artigo 359º nº3 do Código de Processo Penal?
· O que são factos autonomizáveis?
· Explique o processo de integração de lacunas.
· Dê um exemplo de uma situação em que seja proibida a aplicação analógica de
normas do Código de Processo Penal.
· Imagine que Pedro Passos Coelho condena A a uma pena de prisão. Qual o
desvalor?
\ E se for o Supremo Tribunal Administrativo a condenar A a uma pena de prisão?
· Comente o artigo 287º nº2, Código de Processo Penal.
• Oral 6:
· Comente a relatividade da verdade em processo penal.
· Diferencie os critérios previstos nas alíneas a) e b) do artigo 68º nº1 do Código de
Processo Penal.
· Quais os modelos básicos do processo penal?
\ Qual a caracterização do processo penal português?
· Imagine que um assistente deduz acusação num crime particular. O Ministério
Público entende que não existem indícios suficientes. O Ministério Público pode
requerer a abertura de instrução?
• Oral 7:
· Em matéria de aplicação da lei processual penal no tempo, imagine que, no
decorrer de um processo, relativamente à prática de um crime público, entra em
vigor uma lei, segundo a qual, o crime passou a ser semi-público. Quid iuris?
· Num crime punível com pena de prisão, de 2 a 8 anos, o arguido é condenado a 4.
O assistente pretende recorrer do quantum da pena. Quid iuris?
· Comente o artigo 401º nº1.
· No momento da queixa, não deduz o ofendido pedido de indemnização civil,
pretendendo fazê-lo, como?
· Num crime particular, o assistente esquece-se de deduzir o pedido de
indemnização civil. Pode ser ressarcido?
· Qual a relevância da distinção entre a alteração não substancial da qualificação
jurídica e a alteração substancial da qualificação jurídica?

45
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

§ Nota 15:
• Oral 1:
· Diga os princípios de Direito Internacional Privado que conhece.
\ Diga no que consiste o princípio da paridade de tratamento de ordenamentos
jurídicos.
\ Quais são as suas manifestações mais evidentes?
\ É defensável um sistema unilateral que obedeça a este princípio de Direito
Internacional Privado?
\ Mesmo que exista um sistema conflitual construído com normas de conflitos
unilaterais, o respeito pelo princípio da paridade de tratamento pode não estar
assegurado. Comente.
\ O sistema português de reenvio é compatível com este princípio de que temos
estado a falar?
· Imagine um ordenamento jurídico que não respeite este princípio, como é que vai
desenhar o seu sistema de reenvio?
\ Vai aceitar o reenvio de 1º grau – retorno ex: França?
· O Direito Internacional Privado é alheio à proteção da parte mais fraca?
\ Refira exemplos.
§ Nota 14:
• Oral 1:
· Explique a interpretação restritiva ou a redução teleológica que a Escola de
Coimbra faz do artigo 19º Código Civil.
\ Quais as possíveis críticas a esta construção?
· Explique o favor negotii no Regulamento Roma I.
· Quais os princípios de Direito Material que informam o Regulamento Roma I?
\ Em especial, contratos celebrados com consumidores.
· Explique a solução conflitual do artigo 6º do Regulamento Roma I.
\ Quais as possíveis alternativas?
· Quanto ao estatuto pessoal, qual a conexão que, na atualidade, deve adquirir
preponderância: residência habitual ou nacionalidade?
\ Juízo de prognose: como seria um sistema como o Código Civil, caso se desse
a "inversão" das conexões em matéria de estatuto pessoal?
§ Nota 11:
• Oral 1:
· Para que serve o Direito Internacional Privado?
· O princípio da harmonia jurídica internacional tem consagração no Direito
Internacional Privado português?
\ Refira exemplos.
· Porque é que a qualificação se relaciona com este princípio?
· Defina conflito de sistemas.
\ Distinga o negativo do positivo.
\ Como se resolvem?
· Os conflitos de qualificações traduzem-se no quê?
\ Como se resolvem?
· Em que medida é que o princípio da harmonia jurídica internacional é um princípio
fundante do modo de resolução dos conflitos negativos de sistemas?
\ Porque é que o princípio da harmonia jurídica internacional não está no artigo
17º nº2?
\ O que justifica as especificidades que o legislador estabeleceu em matéria de
estatuto pessoal no artigoº 17º nº2?
· O artigo 17º nº3 prova que há transmissão de competência em matéria de estatuto
pessoal, embora também possa haver para além deste artigo. Porque é que o
legislador foi sensível nesta matéria?
· Defina direito interlocal.

46
\ Qual a orientação fundamental que o legislador português adotou no artigo
20º?
\ O que significa a expressão ‘’direito interno’’ neste preceito?
\ Aqui tem o mesmo significado que ‘’direito material’’?
§ Nota 10:
• Oral 1:
· Qual a função de uma regra de conflitos?
\ Serve para que?
\ Qual é a estrutura típica de uma regra de conflitos?
· Defina conceito quadro e elemento de conexão, exemplificando.
· O que é a depeçage?
· O que é uma regra material de Direito Internacional Privado?
· Na perspetiva do Direito Internacional Privado vigente em Portugal, qual é a Lei
reguladora da sucessão mortis causa de um francês, que deixou bens imóveis cá.
\ Excluir os instrumentos de fonte supraestadual?
\ Da conjugação dos artigos 31º nº1 e 62º do Código Civil, temos que a lex
causae é a lei pessoal, ou seja, a lei francesa, em princípio?
· Caso prático do reenvio.
· O que é o direito interlocal?
\ Onde está no Código Civil?
· Num contrato internacional, se as partes escolherem a lei escocesa ou a lei do
Texas, ao abrigo do artigo 3º do Regulamento Roma I, qual vai ser a lei aplicável?
§ Nota 9:
• Oral 1:
· Enumere os princípios de Direito Internacional Privado que conhece.
\ O princípio da autonomia da vontade em Direito Internacional Privado é
diferente do princípio da autonomia privada no Direito substantivo?
\ Este princípio está consagrado no nosso Direito Internacional Privado?
Demonstre.
· As partes podem escolher uma Lei com a qual a situação da vida não esteja em
contacto?
· Explique o conteúdo do artigoº 19º nº2 Código Civil.
\ Quais são os pressupostos da sua aplicação?
· Qual é o conceito quadro do artigo 47º do Código Civil?
\ Qual a lei aplicável nesta matéria?
\ Qual a ratio deste preceito?
\ Será o princípio da conexão mais estreita?
· Como procedemos à interpretação dos conceitos quadros das normas de
conflitos?
\ O elemento de conexão pode ajudar-nos nesta tarefa?
· O que significa a lex formalis fori?
· A qualificação propriamente dita é diferente da interpretação do conceito quadro
da norma de conflitos. Explique.
• Oral 2:
· Qual é a lei competente para aferir da validade formal de um contrato de
empreitada?
· Referencie dos âmbitos de aplicação do Regulamento Roma I.
· Defina situação plurilocalizada.
· Voltando ao caso do contrato: Em que termos as partes podem escolher a lei
aplicável?
\ Assiste às partes a possibilidade de escolherem uma lei com a qual a o contrato
não apresente uma ligação?
· Existem algumas disposições em Portugal que, embora ofereçam liberdade nesse
sentido, acabam por, de certo modo, limitar o objeto dessa escolha?
\ Há, artigo 5º nº3 do Regulamento Roma III
· Quais os artigos no Código Civil que refletem o princípio da autonomia da vontade?
· Qual a diferença entre os artigos 41º Código Civil e 3º do Regulamento Roma I?

47
· Voltando outra vez ao contrato de empreitada: Admitindo que houve escolha de
lei, quais são as matérias que competem à regulamentação do artigo 3º?
• Oral 3:
· Qual é o conceito quadro do artigo 11º?
\ Segundo o 11º nº1, qual a lei competente?
\ Atendendo à sua estrutura, que tipo de regra de conflitos é esta?
\ É uma regra de conflitos conexão múltipla alternativa, mas como é que o
aplicador vai decidir?
\ Atende-se ao princípio do favor negotii (embora não seja só esta princípio)?
· Explique a solução contida no artigo 11º nº5.
· Defina conceito quadro.
· Quais são as matérias cuja regulamentação compete ao artigo 4º? Distinga entre
este artigo e o art. 11º.
· Em que medida é que o princípio do favor negotii influencia as soluções que o
legislador português em relação ao reenvio?
· O artigo 19º aplica-se quando?
\ A negócios já celebrados. Porquê?
\ Contudo, há autores que são mais exigentes e que delimitam em termos mais
restritos o campo de aplicação deste artigo. Explique.
· Diga mais manifestações do princípio do favor negotii.
· Qual é o princípio que fundamenta o artigo 17º?
\ Quais são as condições da sua aplicação?

48
SOCIEDADES COMERCIAIS

§ Nota 15:
• Oral 1:
· Como se processa a venda de ações?
\ E de ações tituladas nominativas?
· O que é o endosso?
\ Porque é que isso é importante?
· Quais são as formalidades necessárias para transmissão de ações tituladas
nominativas?
\ O que é que normalmente está por base na transmissão das ações?
· Diferença entre voto escrito e voto por correspondência?
· Qual a diferença entre voto escrito e deliberação por escrito do 54º?
· Como se convoca uma assembleia geral?
\ O que é uma assembleia universal?
\ Quais os requisitos para a deliberação numa assembleia universal?
· Numa Sociedade por Quotas quais são os poderes e competências da gerência?
\ Um gerente pode ou não alienar um imóvel?
· Havia um conselho de administração com 10 administradores, houve um que
renunciou. Quid iuris?
· Quero a destituição de um administrador, mas sem que se saiba de antemão que
na assembleia geral vai deliberar sobre isso, o que pode fazer?
· A sociedade quer distribuir bens aos sócios, mas não pretende distribuir dinheiro,
antes equipamentos, é possível?
· Uma sociedade pode realizar empréstimos a outras sociedades?
· O que é a assistência financeira?
\ E se for uma assistência financeira para compra e não subscrição?
\ Qual a diferença entre compra e subscrição?
• Oral 2:
· Quais os modelos de governação?
\ Quais os tipos de fiscalização dentro dos modelos e quando é que esses
modelos são obrigatórios?
· Pode haver fiscalização complexa sem ser nas grandes Sociedades Anónimas e
cotadas?
\ E nas Sociedades por Quotas?
· Gerência:
\ Pode alterar a sede?
\ Pode alienar imóveis?
\ Quando pode alienar? E se não pudesse antes?
\ E se o imóvel for a sede da sociedade?
· O que é o direito de voto duplo?
· Qual a diferença entre voto por correspondência e voto escrito?
· Distinga as assembleias universais relativamente às outras.
§ Nota 14:
• Oral 1:
· O que é um pacto leonino?
· Os sócios participam dos lucros em que medidas?
\ É possível estipular que os sócios recebam mais do que a sua percentagem do
capital social?
\ O que é que pode ser distribuído aos sócios, em termos de lucro?
· Qual é a diferença entre o lucro de exercício e o lucro de balanço?
\ Os sócios podem distribuir o que quiserem do lucro distribuível?
\ Qual é a maioria para estas deliberações?
\ E se eles deliberarem por uma maioria inferior à maioria exigida?
\ Qual é a maioria exigida para eu deliberar que quero distribuir 30%?
\ Posso pôr uma cláusula nos estatutos a dizer que os sócios podem por maioria
simples distribuir os lucros que entenderem?

49
· O que são obrigações acessórias?
· O conselho de administração pode convocar uma assembleia geral numa
Sociedade Anónima?
\ Qualquer acionista pode pedir para convocar uma assembleia geral?
\ E se o presidente da mesa não quer convocar, a sociedade pode passar dois
anos sem assembleia geral?
\ Quem é que pode convocar a assembleia geral?
· Que tipos de sociedades existem?
· O que é o capital social?
\ O que é o princípio da intangibilidade do capital social?
\ Porque se diz que o capital social é uma garantia dos credores?
· Quais os modelos de governação societária nas Sociedades Anónimas?
\ Como é composto o modelo germânico?
\ Pode haver uma comissão executiva neste modelo?
\ No modelo clássico como e o órgão de fiscalização da estrutura complexa?
\ Quem pode deliberar um aumento de capital social?
· Se houver uma cláusula nos estatutos que permite ao conselho de administração
deliberar um aumento do capital social, pode ser a assembleia geral a deliberar
esse aumento?
• Oral 2:
· Foi deliberada uma distribuição de lucros por maioria simples. Quid iuris?
· O conselho de administração está a deliberar uma exoneração de
responsabilidade, o que podem os sócios fazer?
· Elenque matéria que seja da competência simultaneamente do conselho de
administração e da assembleia geral?
· Imagine que em Março realizou-se a assembleia geral anual e deliberaram por
unanimidade não distribuir lucros. Em Junho querem distribuir lucros. Quid iuris?
\ E se o conselho de administração não quiser, mas os acionistas quiserem?
· Uma sociedade pretende prestar uma garantia a um empréstimo que outra
sociedade vai contrair, pode fazê-lo?
· Imagine que uma Sociedade Anónima tem 100.000€ de capital social, mas o seu
valor de mercado é de 200.000€, vai se fazer um aumento de capital, o valor
nominal das ações é 1€, qual deve ser o valor de subscrição das novas ações?
\ Que prémio de emissão (diferença entre o valor de subscrição e o valor
nominal) devem pagar?
\ Para onde vai?
\ Este aumento de capital foi deliberado pelo conselho de administração e os
atuais acionistas não querem deixar entrar novos acionistas. Quid iuris?
\ O conselho de administração queria novos acionistas, existe alguma forma de
suprimir este direito?
· Nas Sociedades por Quotas tem de haver um órgão de fiscalização ou não?
\ Se for uma grande sociedade por quotas, ela tem de ter exatamente que
órgão de fiscalização?
\ Em que casos é que uma Sociedade por Quotas que não é grande tem de
nomear membros do conselho fiscal?
\ Tendo em conta que este órgão é facultativo, se estipularem no contrato que
tem um conselho fiscal com 3 membros, mas depois não os designam, podem
fazê-lo?
· Distinga ação e obrigação?
\ Qual a diferença entre a posição do titular de uma ação e de uma obrigação?
§ Nota 13:
• Oral 1:
· Pode haver diferimento de entradas?
\ Nas Sociedades por Quotas, se tiver uma quota de 10.000€ posso diferi-la toda?
\ Quais são as fases de constituição de uma sociedade?
\ Em que é que isso muda se as entradas tiverem sido diferidas?
· Nas Sociedades Anónimas, que modelos é que há?

50
· Nas Sociedades por Quotas pode haver aumento de capital?
\ Quem é que o decide?
\ E numa Sociedade Anónima?
· Num aumento de capital deliberado pelo conselho de administração, os sócios têm
direito de preferência?
\ E esse direito de preferência pode ser eliminado?
· Nas Sociedades Anónimas pode haver limites à transmissibilidade de ações?
\ O que é preciso para essa limitação ser eficaz?
\ O que é um suprimento?
\ Imagine que uma sociedade faz sumos de laranja, um dos sócios produz
laranjas, o sócio vende laranjas e diz que a sociedade tem 1 ano para pagar.
Isto é um suprimento?
\ Imagine que eu tenho direito a lucros e não os venho levantar. Isto é um
suprimento?
· O conselho de administração pode convocar uma assembleia geral?
\ E os acionistas?
\ Um grupo de 3 acionistas pode?
· Se eu for acionista e não tiver 5% do capital social posso enviar uma carta ao
Presidente da mesa a pedir a convocação de uma assembleia geral?
• Oral 2:
· Há um direito de preferência legal nas Sociedades por Quotas?
\ Perguntas sobre regime da transmissão de quotas e forma da transmissão:
\ Compra e venda.
\ Está sujeita a registo?
\ Onde é que é o registo?
· Qual o regime da transmissão de ações?
\ Quais os seus limites? Há eficácia dos acordos parassociais?
· Como funciona o direito de preferência nas ações?
\ Como é que sabemos se o terceiro está de má fé?
\ Onde é que terceiro pode ver se ação estava onerada com um direito de
preferência?
\ Quais os efeitos?
· "Tenho uma quota subscrita no valor de 500€, vendo-a por 700€. Onde está o ágio?"
\ Perguntas sobre ágio e reservas.
· Quem preside às assembleias gerais nas Sociedades por Quotas?
\ E nas Sociedades Anónimas?
\ E quem preside se o presidente de mesa e o secretário faltarem?
\ Mais perguntas sobre as assembleias gerais.
· O que é uma assembleia universal?
\ Em que tipos de sociedades pode haver e quais os requisitos?
• Oral 3:
· Quais as formalidades da transmissão de ações?
· Quais as limitações à transmissão?
· Existe direito de preferência nas ações?
\ Porque é que há necessidade de o artigo fazer menção ao terceiro?
· Quando pode haver amortizações em sentido próprio?
· Os estatutos podem estipular uma cláusula que preveja a amortização em caso de
penhor?
\ Se sim, qual a contrapartida?
\ Qual o valor da contrapartida se o mesmo caso se aplicasse às Sociedades
por Quotas?
\ Há um artigo nas Sociedades por Quotas que responde diretamente a esta
questão, qual a razão de ser deste artigo?
\ Possível fazer está analogia para as Sociedades Anónimas?
\ Se sim, porquê?
· Ainda existem ações ao portador, as que já existem têm que se extinguir?
\ Porquê?

51
· O que é a operação harmónio?
· O contrato de sociedade no âmbito desta operação pode ficar reduzido a 0 numa
Sociedade Anónima?
§ Nota 12:
• Oral 1:
· Se um sócio quiser entrar com um imóvel, pode fazê-lo?
\ Que especificidades tem?
\ Se eu vou subscrever uma entrada de 10.000€ e o imóvel vale 20.000€ o que
acontece?
· O que é o ágio?
· Onde estão previstas as reservas?
\ Que tipos existem? (livres, legais, estatutárias, ocultas e de reavaliação)
\ O que é uma reserva oculta?
· Qual é a regra da representação das sociedades nas Sociedades por Quotas?
· Se há uma assembleia geral de uma Sociedade por Quotas e um dos sócios não
pode estar presente, pode fazer-se representar?
\ E nas Sociedades Anónimas é igual?
· O que é o direito de voto duplo?
\ Existe nas Sociedades Anónima?
\ Numa Sociedade por Quotas posso ter este direito e ter uma quota de 30%?
\ E se tiver uma quota de 10% e herdar uma quota de 15%?
· Nas Sociedades por Quotas como se atribuem direitos especiais?
\ E como se extinguem estes direitos?
\ Que outros direitos especiais conhece nas Sociedades por Quotas?
\ O direito especial à gerência?
\ Como pode ser destituído um gerente?
\ Só está referido na lei na sua fase patológica?
· Imagine que numa Sociedade por Quotas eu quero vender a minha quota.
\ Os outros sócios têm direito de preferência?
\ Que limitações há à transmissão que quotas?
\ Porque é que quando a cessão de quotas é proibida se prevê a exoneração?
· Qual é a diferença entre uma ação e uma obrigação?
\ Qual é o objetivo de uma sociedade com a emissão de obrigações?
· Quais são as formas de financiamento de uma sociedade? (autofinanciamento
pelos sócios e heterofinanciamento através de empréstimos)
· O que significa participar nas perdas da sociedade numa Sociedade Anónima?
· O que é um aumento de capital social?
\ Pode ser feito por sócios atuais da sociedade?
§ Nota 8:
• Oral 1:
· O que são direitos especiais?
\ Como são atribuídos nas Sociedades Anónimas?
\ É possível eliminar os direitos especiais?
\ Como?
· Quais são os requisitos para a alteração do contrato de sociedade?
\ É preciso deliberação em assembleia geral?
\ É necessário o consentimento?
\ Como se dá o consentimento?
\ O que são assembleias especiais?
· Como funcionam as entradas em espécie?
\ Posso fazer uma entrada em espécie para aumento do capital social?
\ Em que situações posso fazer um aumento de capital social?
\ Quem decide fazer esse aumento?
\ Em que condições é que esse aumento pode ser deliberado pelo conselho de
administração? (Cláusula nos estatutos e plafond máximo)
\ Conselho de administração pode alterar a sede?

52
· Gerente de uma Sociedade por Quotas quer vender um imóvel da sociedade,
pode?
\ Explique o artigo 246º.
· O que é a intangibilidade do capital social?
· O que são as prestações suplementares?
\ Como funcionam?
· Pode haver diferimento de entradas nas Sociedades Anónimas?
· Como é composto o modelo clássico?
\ Fiscalização simples e complexa (CF e ROC).

53

Você também pode gostar