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Sócrates

Vida:

Seu nome em grego é Sokrátes. Sua cidade natal foi Atenas, no ano de 469
a.C., tendo nascido filho de um escultor, de nome Sofronisco e de uma
parteira, Fenarete.

Fisicamente, era considerado feio, com seu nariz achatado, olhos


esbugalhados, uma calva enorme, rosto pequeno, estômago saliente e uma
longa barba crespa.

Casou-se com Xantipa e teve três filhos mas dizem que trabalhava apenas o
necessário para que a família não viesse a perecer à fome. Tendo sido
proclamado pelo oráculo de Delfos, como o mais sábio dos homens, Sócrates
passou a se incumbir de converter os seus concidadãos à sabedoria e à
virtude.

Considerava-se protegido por um "daimon”, gênio, demônio, espírito, cuja voz,


afirmava, desde a infância, o aconselhava a se afastar do mal.

Principais ideias:

 Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.

 Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será

 Feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo.

 Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.

 Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.

 Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará.

 O verdadeiro conhecimento vem de dentro.

 O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a


moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas
as virtudes que devem formar o seu caráter.

 Devem-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um


homem.

 Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.


 O ideal no casamento é que a mulher seja cega e o homem surdo.

 Só sei que nada sei.

 O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos antes de


termos necessidade dele.

 Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.

 Não penses mal dos que procedem mal; pensa somente que estão
equivocados.

 Aquilo que não puderes controlar, não ordene.

 A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente consiste


em sermos, na realidade, o que parecemos ser.

 Três coisas devem ser feitas por um juiz: ouvir atentamente, considerar
sobriamente e decidir imparcialmente.

 Se todos os nossos infortúnios fossem colocados juntos e,


posteriormente, repartidos em partes iguais por cada um de nós,
ficaríamos muito felizes se pudéssemos ter apenas, de novo, só os
nossos.

 O homem faz o mal, porque não sabe o que é o bem.

Aristóteles

Vida:

Notável filósofo grego, Aristóteles (384 - 322 a.C.), nasceu em Estágira, colônia
de origem jônica encravada no reino da Macedônia. Filho de Nicômaco, médico
do rei Amintas, gozou de circunstâncias favoráveis para seus estudos.
Em 367 a.C., aos seus 17 anos, foi enviado para a Academia de Platão em
Atenas, na qual permanecerá por 20 anos, inicialmente como discípulo, depois
como professor, até a morte do mestre em 347 a.C.
O fato mesmo de ser filho de médico poderá ter dado a Aristóteles o gosto
pelos conhecimentos experimentais e da natureza, ao mesmo tempo em que
teve sucesso como metafísico.

Depois da primeira estadia em Atenas, ausentou-se por 12 anos, com uma


permanência inicial na Ásia menor, onde se dirigiu ainda solteiro, para uma
comunidade de platônicos estabelecida em Assos (Trôade). Ali reinava então
sobre Assos e Atarneo, o tirano Hérmias, um eunuco, em cuja corte passou
três anos. Casou então Aristóteles com Pítias, irmã de Hérmias. Morto este
pelos persas retirou-se Aristóteles para Mitilene. Depois do falecimento de
Pítias, se casará com Hérpilis, da qual nascerá Nicômaco, a quem dedicará
posteriormente o livro Ético a Nicômaco.
Entrementes, importantes transformações estavam a ocorrer no mundo
helênica, que então se unificou.
Felipe II (rei da Macedônia de 356 a 336 a.C.) desenvolveu o país e criou um
exército poderoso. Sucessivamente foi anexando as cidades gregas,
aproveitando as velhas discórdias, derrotando finalmente Atenas e Tebas, em
Queronéia (338 a.C.). Reuniu as cidades gregas em uma liga, sob sua direção,
no Congresso de Corinto (337 a.C.), pregando sempre a guerra contra o então
grande Império Persa, que já há mais de um século ocupava as cidades gregas
da Ásia Menor.

Principais ideias:

*Aristóteles, procurou tratar das coisas reais, dos sistemas políticos existentes
na sua época. Atentou por classificá-los, definindo suas características mais
proeminentes, separando-os em puros ou pervertidos.

*achava que a realidade está no que percebemos e sentimos com os sentidos,


que todas as nossas idéias e pensamentos tinham entrado em nossa
consciência através do que víamos e ouvíamos e que o homem possuía uma
razão inata, mas não idéias inatas.

*tudo na natureza possuía a probabilidade de se concretizar numa realidade


que lhe fosse inerente.
*acreditava que na natureza havia uma relação de causa e efeito e também
acreditava na causa da finalidade. Deste modo, não queria saber apenas o
porquê das coisas, mas também a intenção, o propósito e a finalidade que
estavam por trás delas.

*Aristóteles dividia as coisas em inanimadas (precisavam de agentes externos


para se transformar) e criaturas vivas (possuem dentro de si a potencialidade
de transformação). Também acreditava numa força impulsora ou Deus (a
causa primordial de todas as coisas).

*Sobre a ética, Aristóteles pregava a moderação para que se pudesse ter uma
vida equilibrada e harmônica. Achava que a felicidade real era a integração de
três fatores: prazer, ser cidadão livre e responsável e viver como pesquisador e
filósofo. Cria também que devemos ser corajosos e generosos, sem aumentar
ou diminuir a dosagem desses dois itens. Aristóteles chamava o homem de ser
político. Citava formas de governo consideradas boas como a monarquia, a
aristocracia e a democracia. Acreditava que sem a sociedade ao nosso redor
não éramos pessoas no verdadeiro sentido do termo.

Epicuro

Vida:

Epicuro Epicuro, fundador da escola que tomou o seu nome, nasceu em


Atenas, provavelmente, em 341 a.C., do ateniense Néocles, e foi criado em
Samos. A mãe praticava a magia. Cedo se dedicou à filosofia, sendo iniciado
por Nausífanes de Teo no sistema de Demócrito. Em 306 abriu a sua famosa
escola em Atenas, nos jardins da sua vila, que se tornaram centro das reuniões
aristocráticas dos seus admiradores, discípulos e amigos. Epicuro expôs a sua
doutrina num grande número de escritos, pela maior parte perdidos. Faleceu
em 270 a.C. com setenta anos de idade. O epicurismo teve, desde logo, rápida
e vasta difusão no mundo romano, onde encontramos, sobretudo, Tito Lucrécio
Caro - I século a.C. - o poeta entusiasta, autor De rerum natura, que venerava
Epicuro como uma divindade. A ele devemos as melhores notícias sobre o
sistema epicurista. A escola epicurista durou até o IV século d.C., mas teve
escasso desenvolvimento, conforme o desejo do mestre, que queria os
discípulos fiéis até a letra do sistema. A originalidade deveria manifestar-se na
vida.

Epicuro foi pessoa fidalga e refinada, o ideal da fidalguia antiga: fazer da


formosura o princípio inspirador da vida, e fruir dessa formosura na própria
existência pessoal. E foi um mestre eficaz de sabedoria aristocrática, feita de
nobreza de sentimentos, senso refinado, gosto para a formosura, para a cultura
superior. Em seus jardins, num sereno lazer, semelhante ao dos deuses, deu
vida a uma sociedade genial, em que dominava o vínculo da amizade. As
amizades dos epicuristas ficaram famosas como as dos pitagóricos. A
associação espalhou-se depois, mas conservou-se fortemente organizada,
mediante uma estável constituição, ajudas materiais, cartas, missões. O mestre
pareceu aos discípulos como que um redentor; a sua filosofia foi considerada
como uma religião, a sua doutrina, resumida em catecismos, a sua imagem,
gravada nas jóias, em sua honra celebravam-se festas comemorativas,
mensais e anuais. Se não houve pensadores epicuristas notáveis depois de
Epicuro no mundo clássico nem depois, houve, todavia, em todos os tempos e
lugares, homens famosos, pertencentes a classes sociais elevadas, os quais
aplicaram a sua doutrina à vida e dela fizeram a substância de sua arte.

Principais ideias:
A finalidade da filosofia de Epicuro não era teórica, mas sim bastante prática.
Buscava sobretudo encontrar o sossego necessário para uma vida feliz e
aprazível, na qual os temores perante o destino, os deuses ou a morte estavam
definitivamente eliminados. Para isso fundamentava-se em uma teoria do
conhecimento empirista, em uma física atomista e em uma ética hedonista.

No antigo mundo da zona Mediterrânea, a filosofia epicurista conquistou


grande número de seguidores. Foi uma escola de pensamento muito
proeminente por um período de sete séculos depois da morte do fundador.
Posteriormente, quase se relegou ao esquecimento devido ao início da Idade
Média, período em que se perderam a maioria dos escritos deste filósofo
grego.

A idéia que Epicuro tinha, era que para ser feliz o homem necessitava de três
coisas: Liberdade, Amizade e Tempo para meditar. Essa filosofia é o que rege
muitas empresas de marketing e propaganda, em vez de vender o produto ela
vende uma destas três opções associadas ao produto. Na Grécia antiga existia
uma cidade na qual, em um muro na frente de um mercado, tinha escrito toda a
filosofia da felicidade de Epicuro, procurando conscientizar as pessoas que
comprar não as tornaria mais felizes como elas acreditavam.

Descartes

Vida:
René Descartes, filósofo e matemático, nasceram em La Haye, na Touraine,
cerca de 300 quilômetros a sudoeste de Paris, em 31 de março de 1596. O pai,
Joachim Descartes, advogado e juiz, possuíam terras e o título de escudeiro,
primeiro grau de nobreza, e era Conselheiro no Parlamento de Rennes, na
vizinha província da Bretanha, que constitui o extremo noroeste da França. De
1604 a 1614, estuda no colégio jesuíta de La Flèche.

Apesar de apreciado por seus professores, ele se declara, no "Discurso sobre


o Método", decepcionado com o ensino que lhe foi ministrado: a filosofia
escolástica não conduz a nenhuma verdade indiscutível, "Não encontramos aí
nenhuma coisa sobre a qual não se dispute". Só as matemáticas demonstram
o que afirmam: "As matemáticas agradavam-me, sobretudo por causa da
certeza e da evidência de seus raciocínios". Mas as matemáticas são uma
exceção, uma vez que ainda não se tentou aplicar seu rigoroso método a
outros domínios. Eis por que o jovem Descartes, decepcionado com a escola,
parte à procura de novas fontes de conhecimento. Após alguns meses de
elegante lazer com sua família em Rennes, onde se ocupa com equitação e
esgrima, vamos encontrá-lo na Holanda engajado no exército do príncipe
Maurício de Nassau.

Em 1619, ei-lo a serviço do Duque de Baviera. Em seguida, Descartes prepara


uma obra de física, o Tratado do Mundo, a cuja publicação ele renuncia visto
que em 1633 toma conhecimento da condenação de Galileu. É certo que ele
nada tem a temer da Inquisição. Entre 1629 e 1649, ele vive na Holanda, país
protestante. E em 1637, decide publicar três pequenos resumos de sua obra
científica: A Dióptrica, Os Meteoros e A Geometria. Esses resumos, que quase
não são lidos atualmente, são acompanhados por um prefácio e esse prefácio
foi que se tornou famoso: é o Discurso sobre o Método. Ele faz ver que o seu
método, inspirado nas matemáticas, é capaz de provar rigorosamente a
existência de Deus. Em 1641, aparecem as Meditações Metafísicas, sua obra-
prima, acompanhadas de respostas às objeções. Em 1644, ele publica uma
espécie de manual cartesiano. Os Princípios de Filosofia, dedicado à princesa
palatina Elisabeth, de quem ele é, em certo sentido, o diretor de consciência e
com quem troca importante correspondência. Em 1644, por ocasião da rápida
viagem a Paris, Descartes encontra o embaixador da frança junto à corte
sueca, Chanut, que o põe em contato com a rainha Cristina.

Descartes, que sofre atrozmente com o frio, contrai uma pneumonia e se


recusa a ingerir as drogas dos charlatões e a sofrer sangrias sistemáticas,
vindo a falecer em Estocolmo, Suécia, a 09 de fevereiro de 1650, aos 54 anos.
Seu ataúde, alguns anos mais tarde, será transportado para a França. Luís XIV
proibirá os funerais solenes e o elogio público do defunto.

Principais ideias:
 Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.

 Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é


testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má
opinião de si próprio ou dela.

 Não há nada no mundo que esteja melhor repartido do que a razão: toda
a gente está convencida de que a tem de sobra.

 Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca
os haver tentado abrir.

 Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam
entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões
dos meus sonhos.

 A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais


honestas pessoas dos séculos passados.

 Muitas vezes as coisas que me pareceram verdadeiras quando comecei


a concebê-las tornaram-se falsas quando quis colocá-las sobre o papel.

 Não há nada que dominemos inteiramente a não ser os nossos


pensamentos.

 Não basta termos um bom espírito, o mais importante é aplicá-lo bem.

Jean-Paul Sartre
Vida:

Sartre, expoente máximo do existencialismo francês, determinou o pensamento


e a posição essencial da geração de intelectuais do pós-guerra. Na obra O Ser
e o Nada (1943), formulou seus pressupostos filosóficos: "O ser humano foi
lançado para a vida e, diante dela, obrigado a adotar uma posição sensata;
condenado à liberdade, só pode encontrar o verdadeiro sentido de sua
existência por intermédio da responsabilidade". Sartre vinculou a filosofia
existencial ao marxismo e à psicanálise. Comprometido politicamente durante
toda a vida, em 1956 abandonou o Partido Comunista francês, ao qual
pertencia desde 1952, em protesto pela intervenção soviética na Hungria.
Defendeu o movimento de libertação da Argélia durante a guerra colonial,
apoiou a rebelião estudantil de 1968 e criticou a prisão em regime de
isolamento dos terroristas do Exército Vermelho na Alemanha, durante os anos
de 1970. Em 1945, criou o periódico político-literário Les Temps Modernes e,
em 1972, foi co-fundador do diário Libération. Sartre, que sempre repudiou a
atenção pública sobre sua pessoa, renunciou em 1964 ao Prêmio Nobel de
Literatura. Compartilhou sua vida com a escritora Simone de Beauvoir. Além de
tratados filosóficos, escreveu numerosos romances de sucesso, como A
Náusea (1938) e O Muro (1939), dramas como As Moscas (1949), ensaios
sobre arte e política, como Situações, obra em dez volumes, redigida entre
1947 e 1976, além de peças como Entre Quatro Paredes (1944) e O Diado e o
Bom Deus (1951).

Principais ideias:
O EM-SI: Os objetos do mundo apresentam-se à consciência humana através
das suas manifestações físicas
o PARA-SI: Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu.
Posso saber que o que fui se definiu por algumas características ou
qualidades, bem como pelos atos que já realizei, mas tenho a liberdade de
mudar minha vida deste momento em diante. Nada me compele a manter esta
essência, que só é conhecida em retrospecto. Podemos afirmar que meu ser
passado é um Em-si, possui uma essência conhecida, mas essa essência não
é predeterminada
SOBRE A LIBERDADE: Em decorrência disso, uma das afirmações mais
conhecidas de Sartre é que o ser humano está condenado à liberdade. Isso
significa que cada pessoa pode a cada momento escolher o que fará de sua
vida, sem que haja um destino previamente concebido. Ao invés disso, as
escolhas de cada um são direcionadas por projetos.
SOBRE A RESPONSABILIDADE: Se escolho ir a algum lugar, falar alguma
coisa, escrever um artigo, tenho que ter consciência de que qualquer
conseqüência desses atos terá sido resultado de minha própria escolha. E
cada escolha ao ser posta em ação provoca mudanças no mundo que não
podem ser desfeitas. Não posso, segundo o existencialismo, atribuir a
responsabilidade por estes atos a nenhuma força externa, ao destino ou a
Deus.
SOBRE A ANGÚSTIA: A angústia existencial decorre da consciência de que
são as escolhas dessa pessoa que definem o que ela é ou se tornará. E
também por saber que estas escolhas podem afetar, de maneira irreparável, o
próprio mundo. A "angústia" decorre, portanto, da consciência da liberdade e
do receio de usar essa liberdade de forma errada.
SOBRE A MÁ-FÉ: Má-fé, no existencialismo, não é mentir para outras pessoas,
mas mentir para si mesmo e permitir-se fugir de sua própria auto-determinação.
SOBRE OS OUTROS :Só através dos olhos dos outros posso ter acesso à
minha própria essência, ainda que temporária. Só a convivência é capaz de me
dar a certeza de que estou fazendo as escolhas que desejo. Daí vem a idéia de
que "o inferno são os outros", ou seja, embora sejam eles que impossibilitem a
concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não
posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental não faria
sentido.
Immanuel Kant

Vida:

(Filósofo alemão)
22/4/1724, Königsberg, Prússia (atual Kaliningrad, Rússia)
12/2/1804, Königsberg, Prússia (atual Kaliningrad, Rússia)

"Age de maneira tal que a máxima de tua ação sempre possa valer como
princípio de uma lei universal." Assim o filósofo Immanuel Kant formulou o
"imperativo categórico". Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais
da ação humana, Kant elaborou as bases de toda a ética moderna.

Immanuel Kant era filho de um pequeno artesão e passou toda a vida em sua
pequena cidade natal, Königsberg.

Estudou no Colégio Fredericianum e na Universidade de Königsberg. Em 1755,


doutorou-se em filosofia. Depois de alguns anos trabalhando como preceptor
para filhos de famílias abastadas, passou a dar aulas privadas na universidade.
Em 1770, tornou-se catedrático em matemática e lógica na Universidade de
Königsberg.

Kant era conhecido por ser um homem metódico e de saúde frágil. Não se
casou nem teve filhos, dedicando toda sua vida à elaboração de uma das obras
mais importantes da história da filosofia.

Ao estudar a questão do conhecimento, investigando seus limites, suas


possibilidades e suas aplicações, Kant elaborou sua obra capital, a "Crítica da
Razão Pura", publicada em 1781.

O filósofo também se ocupou do problema da moral. A "Crítica da Razão


Prática", publicada em 1788, discute os princípios da ação moral, a ação do
homem em relação aos outros e a conquista da felicidade.

Kant tornou-se um filósofo respeitado e conhecido. Contudo, devido a suas


idéias sobre religião, foi proibido de escrever ou dar aulas sobre assuntos
religiosos pelo rei Frederico Guilherme II, da Prússia, em 1792.

Cinco anos depois, com a morte do rei, Kant viu-se desobrigado de obedecer à
censura, publicando um sumário de suas idéias religiosas em 1798.

Além de obras sobre o conhecimento, a moral e a religião, Kant escreveu


várias obras sobre estética, sendo a mais importante a "Crítica da Faculdade
de Julgar".

Kant faleceu em 1804, de uma doença degenerativa, dois meses antes de


completar 80 anos.
Principais ideias:

 Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos
e terminou com ideias.

 "Ciência é conhecimento organizado. Sabedoria é vida organizada."

 A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir.

 A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos
felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.

 É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam
alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir
escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo
que têm de pôr em prática as suas ideias.

 A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio, não se aquece sem perder
bastante do primeiro sabor.

 Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da


aplicação do nosso próprio esforço.

 Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais.

 O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.

 Mesmo a mulher mais sincera esconde algum segredo no fundo do seu coração.

 Não há garantias. Do ponto de vista do medo, ninguém é forte o suficiente. Do


ponto de vista do amor, ninguém é necessário.

 É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da


humanidade.

 Quanto mais amor temos, tanto mais fácil fazemos a nossa passagem pelo
mundo.

 A paciência é a fortaleza do débil e a impaciência, a debilidade do forte.

 A missão suprema do homem é saber o que precisa para ser homem.

 A felicidade não é um ideal da razão mas sim da imaginação.

 Belo é tudo quanto agrada desinteressadamente.

 Age sempre de tal modo que o teu comportamento possa vir a ser princípio de
uma lei universal.
 O homem é o único animal que precisa trabalhar.

 Age de modo que consideres a humanidade tanto na tua pessoa quanto na de


qualquer outro, e sempre como objetivo, nunca como simples meio.

E.E. PROFESSOR ALBERTO FERREIRA REZENDE

TRABALHO DE FILOSOFIA
BIOGRAFIAS DE FILOSOFOS
Nome:Caroline Toledo N°12 2°A

INDÍCIE

SOCRATES PÁG 1E 2

ARISTOTELES PÁG 4 E 5

EPICURO PÁG 7 E 8

DESCARTES PÁG 10 E 11

JEAN-PAUL SARTRE PÁG 13 E 14

IMMANUEL KANT PÁG 16 E 17

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