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Resumo: O artigo analisa a Lei nº. 11.719/2008 que modificou vários dispositivos do
Código de Processo Penal, relativos à suspensão do processo, emendatio libelli,
mutatio libelli e aos procedimentos. Por estas novas disposições, acrescentou-se uma
nova forma de citação (citação por hora certa), além da modificação substancial dos
procedimentos ordinário e sumário, privilegiando uma resposta preliminar e permitindo
o julgamento antecipado do processo.
1
Rômulo de Andrade Moreira é Procurador de Justiça na Bahia. Foi Assessor Especial do Procurador-
Geral de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais. Ex-
Procurador da Fazenda Estadual. Professor de Direito Processual Penal da Universidade Salvador-
UNIFACS, na graduação e na pós-graduação (Especialização em Direito Processual Penal e Penal e
Direito Público). É Coordenador do Curso de Especialização em Direito Penal e Processual Penal da
UNIFACS. Pós-graduado, lato sensu, pela Universidade de Salamanca/Espanha (Direito Processual
Penal). Especialista em Processo pela Universidade Salvador-UNIFACS (Curso coordenado pelo
Professor J. J. Calmon de Passos). Membro da Association Internationale de Droit Penal, da Associação
Brasileira de Professores de Ciências Penais e do Instituto Brasileiro de Direito Processual. Associado ao
Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCrim e ao Movimento Ministério Público Democrático.
Integrante, por duas vezes consecutivas, de bancas examinadoras de concurso público para ingresso na
carreira do Ministério Público do Estado da Bahia. Professor convidado dos cursos de pós-graduação da
Universidade Federal da Bahia, do Curso JusPodivm, do Curso IELF, da Universidade Jorge Amado e da
Fundação Escola Superior do Ministério Público. Autor das obras “Direito Processual Penal”,
“Comentários à Lei Maria da Penha” (em co-autoria) e “Juizados Especiais Criminais”– Editora
JusPodivm, 2008, além de organizador e coordenador do livro “Leituras Complementares de Direito
Processual Penal”, Editora JusPodivm, 2008. Participante em várias obras coletivas. Palestrante em
diversos eventos realizados na Bahia e no Brasil.
2
Resumen: El artículo analiza la Ley nº. 11.719/2008 que cambió varios dispositivos del
Código de Procedimiento Penal, a respecto de la suspensión del proceso, emendatio
libelli, mutatio libelli y procedimientos. Se añadió una nueva forma de citación (“por
hora certa”), además de un cambio sustancial en los procedimientos ordinarios y
sumario, con énfasis en la respuesta preliminar y para permitir un juzgamiento
anticipado del proceso.
I – INTRODUÇÃO
II – A REPARAÇÃO DO DANO
2
A lei foi publicada no Diário Oficial da União do dia 23 de junho de 2008, entrando em vigor 60 dias
depois de oficialmente publicada, na forma do art. 3º. da mesma lei. Segundo o art. 8º. da Lei
Complementar nº. 95, “A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo
razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de
sua publicação" para as leis de pequena repercussão.” Pelo seu § 1º. “a contagem do prazo para entrada
em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e
do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral.” (Grifamos).
3
Sobre a reforma do Código de Processo Penal, veja-se o que comentamos em nosso Direito Processual
Penal, Salvador: Editora JusPodivm, 2007.
3
4
Apud Tourinho Filho, Processo Penal, Vol. II, São Paulo: Saraiva, 20ª. ed., 1998, p. 9.
5
Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, Lei dos Juizados Especiais Criminais, Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2003, p. 107 (em co-autoria com Geraldo Prado).
4
“no generoso e atualíssimo filão que advoga a revisão dos esquemas processuais de
modo a dar resposta concreta à maior preocupação com o ofendido.”6
6
Juizados Especiais Criminais, São Paulo: Revista dos Tribunais, 5ª. ed., 2005, p. 110.
7
Antonio García-Pablos de Molina, Criminologia, São Paulo: RT, 1992, p. 42, tradução de Luiz Flávio
Gomes
8
Juan H. Sproviero, La víctima del delito y sus derechos, Buenos Aires: Depalma, p. 24
9
Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, nº. 21, p. 422.
10
O Papel da Vítima no Processo Criminal, Malheiros Editores, 1995. Indicamos também o trabalho
intitulado “El papel de la víctima en el proceso penal según el Proyecto de Código Procesal Penal de la
Nación”, por Santiago Martínez (Fonte: www.eldial.com – 12/08/2005).
11
La Vittima nel Sistema Italiano della Giustizia Penale – Un Approccio Criminologico, Padova, 1990, p.
144.
5
IV – O DEFENSOR
12
“Art. 227 - Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou
residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da
família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na
hora que designar.
“Art. 228 - No dia e hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho,
comparecerá ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a diligência.
“§ 1º - Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da
ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca.
“§ 2º - Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com pessoa da família ou com
qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.
“Art. 229 - Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma,
dando-lhe de tudo ciência.”
13
Os dois parágrafos do art. 366 foram revogados pela lei, restando agora apenas o caput.
14
Elementos de Direito Processual Penal, Vol. II, Campinas: Bookseller, 1998, p. 183.
8
15
“Prova Penal e Falsas Memórias: Em Busca da Redução de Danos”, Boletim do Instituto Brasileiro de
Ciências Criminais, nº. 175, junho/2007, p. 14.
9
16
Comentários ao Código de Processo Penal, Vol. III, Rio de Janeiro: Forense, 1945, p. 495.
17
Sobre a suspensão condicional do processo, remetemos o leitor ao nosso livro “Juizados Especiais
Criminais”, Salvador: JusPodivm, 2007.
18
O conceito status-degration cerimony foi introduzida em 1956 por H. Garfinkel para indicar os
procedimentos ritualizados nos quais uma pessoa é condenada e despojada de sua identidade, recebendo
outra, dita degradada.
10
acusatória, indica como tipo penal o art. 155, § 4º., II (pena mínima de dois anos). Ora,
obviamente que o Juiz não deve aguardar o término da instrução para aplicar a
emendatio libelli, e sim, desde logo, receber a denúncia nos termos em que foi feita a
imputação fática e encaminhar os autos ao Ministério Público para a proposta de
suspensão condicional do processo. Assim agindo preservará os interesses do acusado,
evitando as cerimônias degradantes do procedimento e sem mácula aos postulados do
sistema acusatório.
19
Idem.
20
Exemplos: “Repouso noturno” (art. 155, § 1º., Código Penal), “à noite” (art. 150, § 1º.), “emprego de
arma” (art. 158, § 1º.), etc.
21
Exemplos: “Funcionário Público” (arts. 312, 331, 333 do Código Penal), “coisa alheia” (arts. 155, 157,
CP), etc.
11
advérbio “implicitamente” que dava a entender ser possível uma denúncia ou queixa
com elementos ou circunstâncias implícitos, possibilidade absolutamente estranha aos
postulados do devido processo legal, especialmente a ampla defesa. É evidente que a
denúncia tem que conter explicitamente, “a exposição do fato criminoso, com todas as
suas circunstâncias” (art. 41 do Código de Processo Penal).
acha tutelado, por via constitucional. Ninguém pode ser punido por fato que não lhe foi
imputado. Na medida em que se descreve, com pormenores, um episódio criminoso
atribuindo-o a alguém, a denúncia fixa os limites de atuação do Juiz, que não poderá
decidir além ou fora da imputação. A sentença espelha, portanto, a imputação,
refletindo-a nos seus exatos contornos. Qualquer distorção na imagem significa uma
ofensa ao princípio da correlação e acarreta a nulidade da sentença”. (TACRIM – SP –
AP – Rel. Álvaro Cury – JUTACRIM – SP 66/369)“Não pode alguém ser condenado
por receptação se foi denunciado por furto e não houve providência processual com
vistas à adequação da imputação à nova definição jurídica do fato”. (TACRIM – SP AP
– Rel. Dínio Garcia – JUTACRIM – SP 56/353)“SENTENÇA. AUSÊNCIA DE
CORRELAÇÃO ENTRE A IMPUTAÇÃO E A DECISÃO. ATO NULO. É fundamental a
existência de correlação entre a acusação e sentença, princípio que representa uma das
garantias constitucionais do direito de defesa. O princípio da correlação determina que
o Juiz não pode condenar o acusado por fato não descrito na denúncia ou queixa sem
as providências do art. 384 ou de seu parágrafo único.”. (Apelação Crime Nº
70010430874, Sétima Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sylvio
Baptista Neto, Julgado em 19/05/2005).
com o fato narrado é medida que obstaculiza a ocorrência de julgamentos extra petita
ou ultra petita, a impedir qualquer desobediência ao sistema acusatório assumido pela
atual Constituição Federal (art. 129, I).
25
ob. cit. p.162
26
Correlação entre acusação e sentença. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000, p.143.
27
Processo Penal, 13ª edição; São Paulo: Ed. Atlas, 2002, pg.453.
15
qualquer providência, como permitido pelo art. 383 do CPP. Diz-se, até, que, nesse
caso, nem existe a mutatio libelli (modificação, alteração da peça acusatória), mas sim
uma verdadeira emendatio libelli. Aí, evidentemente, não há julgamento ultra petitum.
O Juiz deu aos fatos, tão-somente, a correta classificação. E jura novit curia, livre
dicção do direito objetivo, porque o Juiz conhece o Direito. Se, por acaso, o Promotor
denuncia alguém como incurso nas penas do art. 155, caput, do CP, correspondendo a
classificação ao narrado na peça vestibular da ação penal, e, no curso da instrução
criminal, apura-se que o réu tinha a precedente posse ou detenção da res, cumpre ao
Juiz tomar aquela providência apontada no caput do art. 384 do CPP e, depois,
proferir sentença.”28
28
Ob. cit. p.53
29
Correlação entre Acusação e Sentença no Processo Penal Brasileiro. Benedito Roberto Garcia Pozzer.
IBCCRIM, São Paulo, 2001.
30
Idem,. pág. 145.
31
Idem,. pág. 50.
32
Idem,. pág. 127.
16
33
Correlação entre Acusação e Sentença no Processo Penal Brasileiro. Benedito Roberto Garcia Pozzer.
IBCCRIM, São Paulo, 2001, pág 127.
34
A sentença Incongruente no Processo Penal. Diogo Rudge Malan, Coordenador: Geraldo Prado,
Coleção Pensamento Crítico, Editora Lumen Júris, Rio de Janeiro, 2003, pág . 132.
35
Idem,. pág. 125.
36
A sentença Incongruente no Processo Penal. Diogo Rudge Malan, Coordenador: Geraldo Prado,
Coleção Pensamento Crítico, Editora Lumen Júris, Rio de Janeiro, 2003, pág .153.
17
la condena por el delito previsto en el art. 277, inc. 1°, apartado "b" del Código Penal.-
Surge evidente que aquí se está, no frente a una simple modificación de la calificación
jurídica de los hechos que fueron materia de acusación, sino ante diferencias
sustanciales de las plataformas fácticas expuestas en ambas piezas procesales las que
acarrearon diversas calificaciones jurídicas que se amoldaban a cada uno de los
hechos descriptos.” (Ciudad de Buenos Aires, a los 4 días del mes de noviembre del año
dos mil cuatro, Sala II de la Cámara Nacional de Casación Penal integrada por el doctor
Pedro R. David como Presidente y los doctores Raúl R. Madueño y Juan E. Fégoli
como vocales asistidos por la Prosecretario de Cámara, doctor Gustavo J. Alterini, a los
efectos de resolver el recurso interpuesto contra la sentencia de fs. 315 y vta. -
fundamentada a fs. 317/319 vta.- de la causa nº. 5298 del registro de esta Sala,
representado el Ministerio Público por el señor Fiscal General doctor Raúl Omar Pleé y
la Defensa Pública Oficial por el doctor Guillermo Lozano).
37
In Curso de Processo Penal, Ed. Del Rey, 5a. Edição, págs.493/494
38
Tribunal Regional Federal da 1ª. Região – Recurso em Sentido Estrito nº. 2002.38.00.003576-0/MG -
Relator: Desembargador Hilton Queiroz.
.
18
39
Código de Processo Penal comentado, Vol. I, São Paulo: Saraiva, 1996, p. 573.
40
Veja o que escrevemos sobre o direito de apelar em liberdade, em nossa obra “Direito Processual
Penal”, Salvador: JusPodivm, 2007.
19
41
Sobre o procedimento sumaríssimo, remetemos o leitor ao nosso livro “Juizados Especiais Criminais”,
Salvador: JusPodivm, 2007.
42
Observar, no entanto, que no procedimento para as ações penais originárias (Lei nº. 8.038/90) já há
previsão da resposta preliminar (arts. 4º. e 5º.) e do julgamento antecipado do processo (art. 6º.), quando a
lei permite que o Tribunal julgue improcedente a acusação se a decisão não depender de outras provas.
20
43
A saber: um órgão investido de jurisdição, competente e imparcial; partes com capacidades jurídica,
processual e postulatória; demanda; observância ao respectivo procedimento e ausência de perempção,
litispendência e coisa julgada. (Sobre o assunto, Fredie Didier Jr., “Pressupostos Processuais e Condições
da Ação”, São Paulo: Saraiva, 2005).
21
Pois bem.
44
Preferimos falar em “caso penal” ou “causa penal” ou mesmo “controvérsia penal”, pois “a lide, em
qualquer de suas formas, é inaceitável no processo penal, isto é, para referir o conteúdo do processo
penal, não serve a lide do processo civil e nem a lide penal. O conteúdo do processo pode ser
apresentado pela expressão caso penal.” (Jacinto Nelson Miranda Coutinho, A Lide e o Conteúdo do
Processo Penal, Curitiba: Juruá, 1998, p. 152, grifo no original).
22
45
Há setores da doutrina que fazem uma diferença entre rejeição e não recebimento. Por todos, conferir
José Antonio Paganella Boschi, Ação Penal, Rio de Janeiro: AIDE, 3ª. ed., 2002, pp. 233/234.
46
Note-se que mais uma vez o nosso legislador não fez a diferença técnica entre notificação e intimação.
47
Barbi, Celso Agrícola, Comentários ao CPC, Vol. I, Rio de Janeiro: Forense, p. 327.
23
48
“O interrogatório à distância”, Brasília: Revista Consulex, nº. 29, p. 23.
49
Introdução ao Direito Processual Constitucional, São Paulo: Síntese, 1999, p. 27.
50
Procédure Pénale, Paris: LexisNexis Litec, 2005, p. 35.
24
51
Sobre interrogatório, remetemos o leitor ao nosso livro, já referido.
52
Grinover, Ada Pellegrini Grinover e outros, Juizados Especiais Criminais, São Paulo: RT, 3ª. ed., 1999,
p. 176.
53
Código de Processo Penal Comentado, Vol. II, São Paulo: Saraiva, 11ª. ed.,. 2008, p. 161.
25
IX – O PROCEDIMENTO SUMÁRIO
55
“TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS - SEÇÃO CRIMINAL - CONFLITO DE
COMPETÊNCIA N. 590-9/194 (200603891424) - Relator: Des. Elcy Santos de Melo - EMENTA:
Processual Penal. Conflito negativo de competência. Juizado Especial Criminal. Citação pessoal. Autor
do fato não encontrado. Deslocamento da competência. Justiça Comum. Art.66, parágrafo único, da Lei
n. 9.099/95. Encontrando-se o autor do fato em local incerto e não sabido e, portanto, inadmissível a sua
citação pessoal, correta a postura do juiz do Juizado Especial Criminal em determinar a remessa dos
autos para a Justiça Comum, a teor do que determina o art. 66, parágrafo único, da Lei n.9.099/95, ali
firmando a sua competência, ainda que presente nos autos o endereço atualizado do acusado ou sendo
este encontrado após o deslocamento processual.Conflito provido.” Idem: “TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE GOIÁS - Ementa: Processual Penal. Conflito negativo de jurisdição. Juizado Especial
Criminal. Citação pessoal. Paciente não encontrado. Modificação da competência para o juízo comum:
artigo 66, parágrafo único, da Lei n. 9.099/95. Conflito procedente. Não localizado o autor do fato
delituoso para a citação na forma pessoal perante o juizado especial criminal, dá-se o deslocamento da
competência para o juízo criminal comum julgar e processar o feito, nos termos do artigo 66, parágrafo
único, da Lei n. 9.099/95. Conflito conhecido e provido. Competência do juiz suscitado.” (Conflito de
Competência nº. 520-4/194 - 200400741029 – Rel. Des. Floriano Gomes).
28
BIBLIOGRAFIA
1) Fernando da Costa Tourinho Filho, Processo Penal, Vol. II, São Paulo: Saraiva,
20ª. ed., 1998.
2) Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho e Geraldo Prado, Lei dos
Juizados Especiais Criminais, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003.
3) Antonio García-Pablos de Molina, Criminologia, São Paulo: RT, 1992.
4) Juan H. Sproviero, La víctima del delito y sus derechos, Buenos Aires: Depalma.
5) Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, nº. 21.
6) Antonio Scarance Fernandes, O Papel da Vítima no Processo Criminal,
Malheiros Editores, 1995.
7) Santiago Martínez, El papel de la víctima en el proceso penal según el Proyecto
de Código Procesal Penal de la Nación (www.eldial.com – 12/08/2005).
8) Michele Correra e Danilo Riponti, La Vittima nel Sistema Italiano della
Giustizia Penale – Un Approccio Criminologico, Padova, 1990.
9) José Frederico Marques, Elementos de Direito Processual Penal, Vol. II,
Campinas: Bookseller, 1998.
10) Aury Lopes Jr. e Cristina Carla Di Gesu, “Prova Penal e Falsas Memórias: Em
Busca da Redução de Danos”, Boletim do Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais, nº. 175, junho/2007.
11) Basileu Garcia, Comentários ao Código de Processo Penal, Vol. III, Rio de
Janeiro: Forense, 1945.
12) Langevin, Julián Horacio, Nuevas Formulaciones del Principio de Congruencia:
Correlación entre Acusación, Defensa y Sentencia, Buenos Aires: Fabián J. Di
Plácido Editor, 2008.
13) Fernando da Costa Tourinho Filho, Código de Processo Penal comentado, Vols.
I e II, São Paulo: Saraiva, 1996.
14) Fredie Didier Jr., Pressupostos Processuais e Condições da Ação, São Paulo:
Saraiva, 2005.
29