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Rio de Janeiro
Março, 2019
i
PARTICIPAÇÃO E PERSPECTIVAS DAS FONTES RENOVÁVEIS E OS SEUS
IMPACTOS PROVOCADOS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO.
Examinado por
_____________________________________
Prof. Walter Issamu Suemitsu , Dr. Ing.
_____________________________________
Eng. Rachel Martins Henriques, D. Sc
_____________________________________
Prof. José Luiz da Silva Neto, Ph.D.
ii
Silva, Douglas Souza
Participação e perspectivas das fontes renováveis e os seus
impactos provocados no Sistema elétrico brasileiro/
Referência Bibliográficas: p. 59 - 62
iii
Á minha família,
Minha mãe e minha irmã.
iv
AGRADECIMENTOS
v
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte
dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Eletricista.
Março/2019
vi
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/ UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Electrical Engineer.
March/2019
vii
Sumário
1. Introdução ............................................................................................ 1
1.1 Panorama da Matriz Elétrica Nacional ................................................................. 2
1.2 Metodologia ........................................................................................................ 3
1.3 Estrutura .............................................................................................................. 3
2. Estrutura atual do Sistema Elétrico .................................................... 5
2.1 Órgãos do Setor Elétrico ...................................................................................... 7
2.1.1 CNPE – Conselho Nacional de Política Energética .............................................................8
2.1.2 MME – Ministério de Minas e Energia ...............................................................................8
2.1.3 ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica ................................................................8
2.1.4 EPE – Empresa de Pesquisa Energética ..............................................................................8
2.1.5 ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico ..................................................................9
2.1.6 CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica................................................10
viii
3.3 PCH – Pequena Central Hidrelétrica .................................................................. 34
3.4 Solar Fotovoltaica .............................................................................................. 36
3.5 Leilões contratados pelas fontes renováveis ....................................................... 38
4. Estudo de Caso ................................................................................... 41
4.1 Previsões de carga da EPE ................................................................................. 41
4.2 Metodologia ...................................................................................................... 43
4.2.1 Mercado Livre de Energia .................................................................................................44
4.2.2 Energia Extra certame........................................................................................................44
4.3 Cenário 1 ........................................................................................................... 45
4.4 Cenário 2 ........................................................................................................... 45
4.5 Cenário 3 ........................................................................................................... 46
5. Resultados e Discussões ...................................................................... 48
5.1 Resultados do Cenário 1 .................................................................................... 48
5.2 Resultados do Cenário 2 .................................................................................... 50
5.3 Resultados do Cenário 3 .................................................................................... 52
5.4 Riscos, desafios e impactos para o SEB ............................................................. 56
6. Conclusão e trabalhos futuros ........................................................... 57
6.1 Trabalhos Futuros .............................................................................................. 58
7. Referências Bibliográficas.................................................................. 59
Anexo A................................................................................................... 63
ix
Lista de Figuras
Figura 2.1 - Esquemático verticalizada do sistema elétrico brasileiro............................. 6
Figura 2.2 - Representação Esquemática do atual modelo brasileiro. ............................. 7
Figura 2.3 - Diagrama com da Estrutura atual do SEB. ................................................ 11
Figura 2.4 - Sistema Interligado Nacional. .................................................................. 18
Figura 5.1 -Planilha com informações dos empreendimentos vencedores nos leilões....43
x
Lista de Gráficos
Gráfico 1.1 – Evolução das novas fontes renováveis na matriz elétrica brasileira........... 3
Gráfico 3.1 - Capacidade Instalada por fonte..................................................................24
Gráfico 3.2 - Comparativo do fator de capacidade do Brasil com os demais países. ..... 25
Gráfico 3.3 - Evolução da Exportação de energia eólica para o SIN. ........................... 26
Gráfico 3.4 - Complementariedade entre hidrelétrica e eólica em 2017........................ 27
Gráfico 3.5 - Evolução da Geração de energia da biomassa. ........................................ 31
Gráfico 3.6 - Tipos de biomassa e sua participação na exportação de energia para o SIN
em 2017. ..................................................................................................................... 31
Gráfico 3.7 - Complementariedade entre hidrelétrica e Biomassa em 2017. ................. 32
Gráfico 3.8 - Evolução da Geração de energia da PCH. ............................................... 35
Gráfico 3.9 - Evolução da Geração solar.........................................................................37
Gráfico 3.10 - Ano de início da operação da energia contratada nos leilões de fontes
renováveis........................................................................................................................40
Gráfico 5.1 - Perspectiva das renováveis - Cenário 1.......................................................49
Gráfico 5.2 - Participação futura ds fontes renováveis segundo o cenário 1....................50
Gráfico 5.3 - Perspectiva das renováveis - Cenário 2.......................................................51
Gráfico 5.4 - Participação futura das fontes renováveis segundo o cenário 2..................52
Gráfico 5.5 - Perspectiva das renováveis - Cenário 3.......................................................53
Gráfico 5.6 - Participação futura das fontes renováveis segundo o cenário 3..................54
Gráfico 5.7 - Variação percentual acumulada dos cenários.............................................54
Gráfico 5.8 - Comparação entre os cenários analisados....................................................55
xi
Lista de Tabelas
Tabela 2.1 - As 10 maiores hidrelétricas do país. ......................................................... 18
Tabela 3.1 - Dados trimestrais da geração hidrelétrica e eólica em 2017........................28
Tabela 3.2 - Empreendimentos de Geração Eólica. ...................................................... 28
Tabela 3.3 - Tipos de Combustível utilizado para produção de energia considerado
biomassa..........................................................................................................................29
Tabela 3.4 - Dados trimestrais da geração hidrelétrica e biomassa em 2017. ................ 33
Tabela 3.5 - Empreendimentos de fontes de Biomassa ................................................ 33
Tabela 3.6 - Empreendimentos de fontes de PCH. ....................................................... 35
Tabela 3.7 - Os 10 maiores países com geração solar fotovoltaica. .............................. 36
Tabela 3.8 - Empreendimentos de fontes de energia solar fotovoltaica. ....................... 37
Tabela 3.9 - Leilões de energias renováveis. ................................................................ 39
Tabela 4.1 - Previsão de carga no período decenal segundo dados da EPE.....................42
Tabela 4.2 - Energia injetada na rede proveniente do mercado livre............................. 44
Tabela 4.3 - Energia Extra certame das fontes renováveis. .......................................... 45
Tabela 4.4 - Dados de geração de fontes renováveis a partir dos dados do cenário 1. ... 45
Tabela 4.5 - Dados de geração de fontes renováveis a partir dos dados do cenário 2. ... 46
Tabela 4.6 - Dados de geração de fontes renováveis a partir dos dados do cenário 3. ... 47
xii
Lista de Abreviaturas
GD Geração Distribuída, p. 20
xiii
LEE Leilão de Energia Existente, p. 15
xiv
1. Introdução
Entretanto, nos últimos anos, as fontes hidrelétricas não foram capazes de realizar
toda a regularização do setor elétrico, especialmente nos meses de estresse hídrico, visto
que houve uma redução significativa nos montantes de água acumulada nos reservatórios,
aliada a grandes variações da demanda.
Deste modo, a inserção das fontes alternativas na cesta de geração elétrica, torna-se
visivelmente necessário, com uma importante missão de garantir a segurança energética
e contribuir significativamente para a continuidade do abastecimento de energia. No
entanto, grande parte das novas renováveis são fontes intermitentes, tais como eólica e
solar, que aumenta a variabilidade e a imprevisibilidade na operação do sistema.
Introduzindo grandes desafios aos agentes do setor elétrico, sobretudo ao ONS.
1
Neste contexto, as novas fontes renováveis 1 , objeto de estudo desse trabalho,
poderão representar uma parcela de destaque no cenário elétrico brasileiro, visto que são
fontes limpas, renováveis e complementares com as hidrelétricas. Entretanto, é necessário
verificar toda a viabilidade técnica, econômica e operacional da inserção das fontes
alternativas no parque gerador nacional.
A matriz elétrica nacional possui uma parcela significativa da sua oferta interna de
energia advinda de fontes renováveis, o que correspondeu a 79% da oferta interna de
energia elétrica em 2017 (BEN, 2018). Isso se deve a diversas alternativas para o uso de
energia renovável, como a presença de bacias hidrográficas importantes, bons ventos nas
regiões Nordeste e Sul do país, permitindo a instalação de parques eólicos e por suas
características edafoclimáticas, que propiciam a geração de biomassa. Adicionalmente, o
regime de insolação também tem favorecido a entrada de fontes solares na matriz elétrica.
A geração proveniente de fontes renováveis é vista como uma das alternativas mais
promissoras para o futuro energético sustentável.
Conforme pode ser observado no gráfico abaixo, tomando como base os dados
publicados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) no BEN (2018) é possível
observar que a participação das hidrelétricas na matriz vem diminuindo ao longo nos
últimos anos, enquanto que as demais fontes, sobretudo as novas renováveis tiveram um
crescimento significativo. Esse decrescimento, como dito anteriormente, vem ocorrendo
gradativamente em detrimento da redução do armazenamento de água das grandes usinas,
aliado ao incentivo de novas fontes.
1
Fontes renováveis são aquelas que possuem um ciclo de renovação em escala humana, ou seja,
estão sempre disponíveis para a utilização, tais como a luz do sol, ventos, água, por exemplo. As
usinas hidrelétricas são, portanto, fontes renováveis também. Deste modo, será usado nesse
trabalho o termo novas renováveis que representa as usinas eólicas, biomassas, PCH’s e solares
fotovoltaicas.
2
PARTICIPAÇÃO DAS FONTES NA GERAÇÃO ELÉTRICA
50% 90%
45% 84%
80% 78% 81% 80%
40% 75%
68% 70%
66%
35% 63% 62% 63% 60%
30%
27% 50%
25% 26%
23% 40%
20% 20% 21%
18% 30%
15% 16% 15% 15% 16%
11% 13% 12% 20%
10% 10%
7% 7% 7% 8%
5% 4% 5% 10%
0% 0%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Renováveis Não renováveis Hidrelétricas
1.2 Metodologia
Este trabalho visa apresentar projeções de oferta das fontes renováveis para o período
2019 – 2025, elaboradas através de diferentes metodologias. Para isso foram construídos
três cenários, considerando os resultados dos leilões de energia, análise histórica da
injeção de energia no SIN proveniente do mercado livre de energia e análises do potencial
da energia extra certame dos empreendimentos (tais conceitos serão explicados no
próximo capítulo).
O primeiro cenário utilizou dados técnicos dos empreendimentos vencedores dos
leilões desde 2004. Nesse caso, admitiu-se como premissa de que toda a energia
contratada nos leilões foi exportada para o SIN. O segundo cenário será sobreposto ao
cenário 1 com a projeção da energia injetada na rede proveniente do mercado livre
baseando-se em dados históricos. E o terceiro cenário será um indicativo considerando o
cenário 1 sobrepondo toda a energia extra certame. Todos os cenários serão comparados
com a projeção da demanda futura de modo a analisar os impactos nacionais das fontes
renováveis no período de estudo.
1.3 Estrutura
3
forma a expor os conceitos básicos, as metodologias para as análises e os resultados
obtidos.
4
2. Estrutura atual do Sistema Elétrico
5
Nesse primeiro modelo foram criados agentes importantes que têm papel
fundamental na operação (ONS) e regulação (ANEEL). No entanto, devido ao
racionamento em 2001 viu-se a necessidade em realizar novos estudos para a formulação
de um novo modelo. Desse modo houve a segunda reestruturação em 2004, sendo que
dessa vez foi criada a EPE que presta serviços de planejamento do setor elétrico, a CCEE
que viabiliza as transações de compra e venda de energia entre os agentes, o CMSE que
é o comitê de monitoramento do setor elétrico e dos mercados ACR (ambiente de
contratação regulada) e ACL (ambiente de contratação livre).
G G
T T T
D D D
Com essa nova reestruturação houve uma maior flexibilidade, uma vez que
aumentou-se a liberdade para estabelecer volumes de compra e venda de energia, não
apenas isso, como o surgimento de novos consumidores, como o consumidor livre e
especial e empresas destinadas a comercializar energia funcionando como representantes
de empreendimentos de geração de pequeno porte. A figura 2.2 representa o atual sistema
de comercialização de energia.
2
Perceba que nesse sistema era possível que outras empresas poderiam vender energia para
empresas vizinhas através de contratos de médio e longo prazo.
6
da concessionária de sua região, ou até mesmo vender a sua energia em contratos
bilaterais, ou no mercado de curto prazo se preferir.
G G G G G
COMERCIALIZADORAS
D D D
CL CL CL
7
2.1.1 CNPE – Conselho Nacional de Política Energética
Criado em 1960, o MME [2] formula políticas e planos de curto, médio e longo
prazo e de propor medidas preventivas ou corretivas para assegurar a confiabilidade do
suprimento de energia do país. É responsável por elaborar os programas governamentais
com base nas diretrizes do CNPE e de definir as metas e os instrumentos para prestação
de serviços aos consumidores. Compete ao MME também zelar pelo equilíbrio
conjuntural e estrutural de energia elétrica.
A ANEEL [3] foi criada em 1996 tem o objetivo de regular, fiscalizar as atividades
de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, responsável por
promover leilões. Também resolve conflitos entre consumidores e agentes do mercado e
entre os próprios agentes. Concede, permite e autoriza instalações e serviços de energia,
homologa reajustes tarifários, assegura a universalização e a qualidade adequada dos
serviços prestados e estimula investimentos e a competição entre os agentes do setor.
8
• Desenvolver estudos necessários para o desenvolvimento dos planos de expansão
da geração e transmissão de energia elétrica de médio e longo prazo;
• Realizar estudos indicativos a médio e longo prazo para setores de petróleo, gás e
biocombustíveis.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é uma empresa privada sem fins
lucrativos, e que foi instituída pela Lei nº 9.648 de 1998, criado para controlar, operar e
supervisionar a operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no
sistema interligados Nacional (SIN). O ONS [5] executa também diversos estudos sobre
o SIN, com objetivo de coordenar as fontes de geração de energia, otimizando os recursos
energéticos e garantindo segurança no fornecimento de energia no país.
9
2.1.6 CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que atua sob autorização do
poder concedente e regulação da ANEEL, com finalidade de viabilizar as transações de
compra e venda de energia entre os agentes da CCEE, restritas ao SIN.
• Determina os débitos e créditos dos agentes com base nas diferenças apuradas,
realizando a liquidação financeira das operações. Para valorar tais diferenças, a
instituição calcula o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
O diagrama 2.3 mostra o nível hierárquico das empresas que compõe o sistema
elétrico brasileiro após as duas restruturações.
10
CNPE
ANEEL
CCEE ONS
11
energia em ambos os mercados (livre e regulado) atendendo a requisitos da
legislação e a condições específicas de cada categoria.
3
Os agentes de distribuição também podem adquirir energia através da geração distribuída desde
que a mesma limite a 10% de seu mercado, segundo a resolução normativa 482 da ANEEL.
4
NEWAVE - É um programa de otimização de médio e longo prazo com discretização mensal,
com objetivo de definir as parcelas de geração hidrotérmica que minimizem o valor esperado do
Custo de Operação.
5
DECOMP - É um programa de otimização de curto prazo com discretização semanal que recebe
os resultados do NEWAVE e determina as metas individuais de geração para as usinas térmicas
e hidrelétricas, bem como o intercâmbio de energia entre subsistemas.
12
2.3.1 Garantia Física (GF)
6
São contratos de compra e venda de energia em volumes livremente aceitados entre duas partes.
Nesses contratos são definidos a quantidade de energia contratada.
13
• Por Quantidade [10] – Destinada às usinas hidrelétricas, sendo que o risco
hidrológico é assumido pelos empreendedores. Isso significa que para os casos de
geração inferior ao contratado nos leilões, será necessário que o empreendimento
compre energia no mercado de curto prazo, como forma de honrar seu contrato.
Para o caso contrário, a usina (ou grupo delas) irá vender energia no mercado de
curto prazo, ambos os casos sujeitos ao PLD.
• Por Disponibilidade [10] – Destinado às usinas térmicas, que recebem uma receita
fixa apenas para ficarem disponível para o sistema com intenção de garantir a
segurança energética, e apenas quando requisitada pelo ONS para produzirem a
energia é que serão remuneradas pelo CVU. O custo adicional devido ao
despacho das térmicas é repassado aos consumidores, através das bandeiras
tarifárias.
O PLD [12] é uma tarifa calculada semanalmente pela CCEE, por meio dos
programas desenvolvidos pelo CEPEL, para cada submercado (Norte, Nordeste, Sudeste
14
e Cento- Oeste e Sul) e patamar de carga. Os preços servirão para a liquidação de toda a
energia não contratada entre os agentes.
• Leilão de Energia Existente (LEE) [13] - leilão de energia existente foi criado para
contratar energia gerada por usinas já construídas e que estejam em operação,
cujos investimentos já foram amortizados e, portanto, possuem um custo mais
baixo.
• Leilão de Energia Reserva (LER) [13] - Tem como objetivo aumentar a segurança
no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional – SIN
podendo ser de novos empreendimentos de geração ou de empreendimentos
existentes. A energia de reserva é contabilizada e liquidada no mercado de curto
prazo operada pela CCEE. Sua contratação é viabilizada por meio dos leilões de
energia de reserva.
• Leilão de Fontes Alternativas (LFA) [13] – Tem como objetivo atender o mercado
consumidor das concessionárias de distribuição através de fontes térmicas a
biomassa, eólica e solar. O leilão de fontes alternativas foi regulamentado por
meio do Decreto nº 6.048, de 27 de fevereiro de 2007, o qual altera a redação do
7
Através dos programas de otimização NEWAVE e DECOMP obtém-se o CMO (Custo
Marginal da Operação) que significa o quanto custará para o sistema produzir 1 MW a mais.
15
Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004. O último leilão de fonte alternativa
ocorreu em 2015.
2.4.1 Tipo 1
2.4.2 Tipo 2
São usinas que estão conectadas na rede básica [14] ou não e que não causam
impactos na segurança elétrica na rede de operação, mas que impactam no planejamento.
São classificadas em 3 subgrupos:
• Tipo II –A: Térmicas que tem custo variável unitário – CVU e que são
despachadas por ordem de mérito, esses tipos de empreendimentos são
programados para o despacho centralizado, supervisionado e controlado pelo
ONS;
16
que se enquadram nessa modalidade não tem seu despacho coordenado pelo ONS,
entretanto o agente deve informar ao ONS o seu despacho programado e
excepcionalmente devido a condições operativas específicas, essas usinas poderão
ter a sua programação centralizada pelo ONS.
2.4.3 Tipo 3
Usinas conectadas fora da rede básica [14] e que não impactam na operação
eletroenergética do SIN. São caracterizados por empreendimentos de autoprodução, cuja
demanda seja permanentemente maior do que a sua geração, deste modo esses
empreendimentos não precisam ter relacionamento operacional com o ONS.
17
Figura 2.4 - Sistema Interligado Nacional.
Fonte: ONS (11/2018).
18
Tabela 2.1 - As 10 maiores hidrelétricas do país.
19
2.6 Fontes Renováveis na Geração Distribuída
O sistema elétrico brasileiro por ter dimensões continentais até então foi
estruturado para ser grande e robusto o suficiente para conseguir transmitir energia de
longas distâncias com grandes usinas geradoras a centenas ou até mesmo milhares de
quilômetros do centro de carga. Dessa forma, o planejamento, a operação, a regulação e
a proteção do mesmo foram pensados de forma a garantir o fornecimento de energia com
os empreendimentos de geração a grandes distâncias. Entretanto, recentemente com uma
maior penetração da geração distribuída na matriz elétrica brasileira, introduz ao sistema
um novo desafio, de atendimento a demanda com uma maior penetração de fontes
variáveis na matriz elétrica próximos aos centros de consumo.
20
Tabela 2.2 - GD´S no Brasil.
O crescente aumento da geração distribuída não apenas pelas UFV como também
biomassas, PCH’s e eólicas é uma realidade. Para se ter uma ideia, segundo o BIG
(Balanço de Informação da Geração), da ANEEL os projetos em construção [16] de
PCH’s e UFV somam 11,93% como podem ser vistos na tabela 2.3. No entanto, vale
ainda ressaltar que a participação da geração distribuída pode ser ainda maior, uma vez
que existem térmicas e eólicas conectadas à rede de distribuição, que não são
considerados separadamente segundo dados da ANEEL.
Empreendimentos em Construção
21
2.6.2 Micro e Minigeração
Para esse procedimento o excedente de energia exportada para rede, contará como
créditos em energia (KWh), de forma que no arrecadamento desses créditos será abatido
no consumo dessa unidade. Pode-se pensar que a rede elétrica funciona como uma bateria
para a micro ou minigeração, sendo um sistema de armazenamento virtual.
Os créditos continuam válidos por 60 meses, podendo ainda utilizar esses créditos
em outras unidades caracterizadas como geração compartilhada.
No entanto, é importante destacar que não é permitido a comercialização dos
excedentes de energia produzidos pelos empreendimentos. Deste modo, não existe
incentivos para que as unidades geradoras produzam mais energia do que seu
autoconsumo.
22
3. Tipos de Fontes Renováveis e participação
no SEB
23
MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA
CAPACIDADE INSTALADA POR FONTE
Biomassa Nuclear
9% 1%
Gás natural
8%
Carvão mineral
2%
Hidrelétrica
Petróleo
61%
6%
PCH
3%
Solar
1%
Eólica
9%
3.1 Eólica
24
comercialização de energia voltado exclusivamente para a fonte eólica, havendo a
contratação de 1,8 GW e abrindo as portas para novos leilões que ocorreram nos anos
seguintes.
Dessa forma, após os incentivos para o desenvolvimento dessa fonte, a energia
eólica vive um crescimento de mercado. Isso se deve principalmente aos bons ventos,
sem mudanças bruscas de velocidade e direção, as melhorias técnicas ao longo dos anos,
assim como também, a queda dos preços dos aerogeradores e o baixo custo de operação,
uma vez que não se paga pelo uso do combustível. Um outro ponto importante para
consolidação da energia eólica no cenário nacional, é o elevado fator de capacidade 8 do
Brasil, considerado o maior do mundo. Com base nos dados do MME/ABEEólica [18] é
possível comparar o fator de capacidade do Brasil com os demais países.
Diante desse novo cenário para a geração eólica, com uma maior contratação no
mercado regulado (ACR) e do mercado livre (ACL), fez com que os níveis de geração
aumentassem mais de 600% entre os anos de 2013 a 2017 segundo dados [19] de injeção
da CCEE, assim como o aumento significativo na participação da oferta interna de energia
do país, saltando de 1% em 2013 para 8% em 2017 como pode ser visto no gráfico 3.3.
8
Fator de capacidade de uma estação de geração elétrica é a proporção entre a produção efetiva
da usina em um período de tempo e a capacidade máxima neste mesmo período.
25
ENERGIA EÓLICA NO SIN
5,00 4,62 10%
4,50 9%
4,00 3,66 8%
8%
GWmédio
3,50 7%
3,00 6% 6%
2,41
2,50 5%
2,00 4% 4%
1,40
1,50 3%
1,00 0,75 2% 2%
0,50 1% 1%
0,00 0%
2013 2014 2015 2016 2017
Eólica % da matriz
Entretanto, em alguns meses do ano, a participação da eólica tem atingido até 10%
da matriz elétrica brasileira 9, isso ocorre devido ao comportamento sazonal dos ventos,
que tem uma maior variação na intensidade e duração entre os períodos de julho a
dezembro, fazendo com que esse período represente um acréscimo de geração comparado
ao outro semestre. Isso se deve, principalmente, em função da relação cúbica da
velocidade do vento e potência entregue pela turbina, como pode ser visto na fórmula 4.1.
P = 0,5 A 𝜂 𝜌 Cp V³ (4.1)
Sendo que:
P Potência produzida;
9
Segundo dados da CCEE em setembro de 2017 foi o primeiro mês que a geração eólica atingiu dois dígitos
chegando a 11%.
26
Tomando como dados da CCEE de 2017 de exportação de energia para o SIN, o
segundo semestre da geração eólica correspondeu a 62% da produção total de energia
anual por essa fonte. Esse comportamento tem um papel importantíssimo para o sistema,
uma vez que esse período corresponde aos meses de estiagem e redução dos reservatórios
das grandes usinas hidrelétricas.
Portanto, a complementariedade com as hidrelétricas pode se tornar uma forma de
redução da necessidade do ONS em despachar térmicas fora da ordem de mérito por
exemplo. O gráfico 3.4 mostra a geração de energia em 2017 das fontes hidrelétricas e
eólicas segundo dados [19] da CCEE.
HIDRELÉTRICA X EÓLICA
TWh TWh
40 6
35
5
30
4
25
20 3
15
2
10
1
5
0 0
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
Fazendo uma nova análise, tomando agora uma média trimestral de geração dessas
duas fontes, com base nesses dados que estão disponíveis na tabela 4.1, é possível analisar
os valores trimestrais de 2017 da geração hidrelétrica e eólica e suas variações percentuais
tomando como base o valor médio trimestral.
10
Os dados estão em GWmédio que é uma energia média no intervalo de 1 ano (8760 horas), ou
seja 1 MW médio = MWh/8760.
27
demanda anual e que toda a redução da geração hídrica precisasse ser compensada pelas
demais fontes, isso significaria que em 2017, as eólicas representaram 28% do valor
necessário para ser gerado.
Hidrelétrica Eólica
Fontes/ Semestre
GW médio % GW médio %
1º Trimestre 12,5 19% 0,79 -31%
2º Trimestre 10,4 0% 0,96 -17%
3º Trimestre 9,1 -13% 1,48 28%
4º Trimestre 9,9 -5% 1,38 20%
Valor Médio 10,5 1,15
Fonte: Própria a partir da ANEEL (12/2018)
28
3.2 Biomassa
Tabela 3.3 - Tipos de Combustível utilizado para produção de energia considerado biomassa.
29
A princípio, a produção de energia proveniente do bagaço era destinada apenas
para o autoconsumo das usinas produtoras do açúcar e etanol 11 . No entanto, com o
crescimento do setor e da eficientização das caldeiras de pressão, permitiu-se que as
usinas passassem também exportar seu excedente para o SIN.
11
O caldo da cana é a principal matéria prima destinada a produção de açúcar e etanol no Brasil.
12
Balanço Energético Nacional (BEN) - É um relatório [22] que divulga, anualmente, a
contabilidade relativa à oferta e consumo de energia no Brasil, contemplando as atividades de
recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação,
a distribuição e o uso final da energia. [6]
30
GERAÇÃO BIOMASSA
7,00
14,0%
5,83 5,85
6,00 5,62
5,30 12,0%
5,00 4,62
9,7% 10,0%
9,1% 9,4%
GWmédio
4,00 8,4%
7,5% 8,0%
3,00 6,0%
2,00 4,0%
1,00 2,0%
0,00 0,0%
2013 2014 2015 2016 2017
Biomassa % da matriz
Cana
Biogás
Licor Negro
1,59%
Resíduo Florestal
9,84% 83,67% Casca de Arroz
2,83% Outros
Gráfico 3.6 - Tipos de biomassa e sua participação na exportação de energia para o SIN em 2017.
Fonte: Própria a partir da CCEE (12/2018)
13
É um biocombustível produzido a partir da matéria orgânica. Na geração de energia ocorre a
conversão da energia química do gás em energia mecânica por meio de um processo controlado
de combustão. Essa energia mecânica ativa um gerador que produz energia elétrica.
31
Devido a sazonalidade, nos meses de safra, a participação da biomassa tem um
acréscimo de geração comparado ao período entre safra. Tomando como dados da CCEE
de 2017 de exportação de energia para o SIN, no período de maio-outubro da geração da
bioeletricidade correspondeu a aproximadamente 70% da produção total de energia anual
por essa fonte. Esse comportamento, da mesma forma do que foi descrito para as eólicas,
tem um papel fundamental para o sistema, uma vez que esse período corresponde a época
de estiagem e redução dos reservatórios das grandes usinas hidrelétricas. O gráfico 3.7
mostra a exportação de energia em 2017 das fontes hidrelétricas e da biomassa segundo
dados [19] da CCEE.
HIDRELÉTRICA X BIOMASSA
TWh TWh
40 3,50
35 3,00
30
2,50
25
2,00
20
1,50
15
1,00
10
5 0,50
0 0,00
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
Assim como foi feito para a geração eólica, a tabela 3.4 representa os dados
médios trimestrais de 2017 da exportação de energia hidrelétrica e biomassa e suas
variações percentuais tomando como base o valor médio desse respectivo ano. Nessa
tabela é possível observar os percentuais de aumento e queda das duas fontes em relação
ao valor médio trimestral. De forma análoga do que foi feito anteriormente, realiza-se
uma análise entre o 3º e 4º semestre, sabendo que nesse período as fontes hidrelétricas
sofreram uma redução de 1,94 GWmédio. Para a bioeletricidade, verifica-se um aumento
de 0,40 GWmédio de exportação de energia comparado com seu valor médio. Novamente
considerando um caso hipotético, em que não houvesse variação da demanda anual e que
toda a redução da geração hídrica precisasse ser compensada pelas demais fontes, isso
significaria que em 2017, a biomassa representou aproximadamente 20% do valor
necessário para ser gerado.
32
Tabela 3.4 - Dados trimestrais da geração hidrelétrica e biomassa em 2017.
Empreendimentos de biomassa
Fase Quantidade Potência (GW)
Operação 559 14,67
Construção 8 0,21
Total 567 14,88
Fonte: ANEEL (12/2018)
33
3.3 PCH – Pequena Central Hidrelétrica
Entretanto, essa fonte de energia não passa por um bom momento. Isso porque
devido à redução dos níveis hidrológicos, aliado a dificuldade para aprovação de um
empreendimento hidrelétrico, que por causa das restrições ambientais, podem levar anos,
ou até mesmo décadas, fez com que o crescimento dessa fonte seja inferior as demais
renováveis.
Segundo a Resolução da ANEEL n° 673 [23], de 4 de agosto de 2015, é
considerado como sendo uma PCH, o empreendimento hidrelétrico com potência superior
a 3 MW e igual ou inferior a 30 MW, destinado a produção independente, autoprodução
ou produção independente autônoma, com área do reservatório inferior a 3,0 km2. Para
os empreendimentos que não atendem a condição de área, poderão ser enquadradas na
condição de PCH, desde que determinado pela diretoria da ANEEL, com base em parecer
técnico, que observe, entre outros, aspectos econômicos e sócios ambientais.
As PCH’s podem comercializar energia tanto no mercado regulado (ACR) e do
mercado livre (ACL). Porém, diante das dificuldades já apresentadas, houve uma redução
nos níveis de geração entre os anos de 2013 a 2017 segundo dados de injeção [19] da
CCEE, como pode ser visto no gráfico 3.8.
34
GERAÇÃO DE PCH
3,50 6%
2,93
3,00 5%
2,47 5%
2,50 2,33 2,39
4% 4% 2,10 4%
4%
GWmédio
2,00 3%
3%
1,50
2%
1,00
0,50 1%
0,00 0%
2013 2014 2015 2016 2017
PCH % da matriz
Empreendimentos de PCH
Fase Quantidade Potência (GW)
Operação 427 5,12
Construção 29 0,38
Total 456 5,5
Fonte: ANEEL (12/2018)
35
3.4 Solar Fotovoltaica
Devido à preocupação mundial com o meio ambiente, e a busca por novas fontes
de energia, os empreendimentos fotovoltaicos têm sido uma alternativa promissora para
a segurança energética mundial. Dados mundiais mostram ganhos significativos e a
redução de custos para os investidores. A tabela 3.7 mostra os 10 países com maior
capacidade instalada de geração fotovoltaica [24].
Geração Potência
Países Instalada (GW)
(TWh)
1. China 66,2 78,07
2. Estados Unidos 56,8 40,3
3. Japão 49,5 42,7
4. Alemanha 38,2 41,3
5. Itália 22,2 19,3
6. Espanha 13,2 5,5
7. Índia 11,9 9,0
8. Reino Unido 10,3 11,7
9. França 8,3 7,1
10. Austrália 7,2 5,5
Fonte: MME(01/2019)
36
Tabela 3.8 - Empreendimentos de fontes de energia solar fotovoltaica.
Empreendimentos Fotovoltaicos
Fase Quantidade Potência (GW)
Operação 2.257 1,4
Construção 29 0,79
Total 2286 2,19
Fonte: ANEEL (01/2019)
44,55
MWmédio
3,47
2,12
0,32 0,50
14
A CCEE fornece as informações da energia injetada na rede individuais por usinas que
firmaram contratados no mercado livre e regulado localizados a grandes distâncias dos centros de
carga. Isso significa que pequenos empreendimentos localizados na distribuição, fazendo parte da
geração distribuída, não entram na contabilização da Câmara Comercializadora, uma vez que
essas unidades geradoras classificadas como micro e mini geração fazem parte do mecanismo de
compensação de energia e não recebem monetariamente pela sua geração, e sim créditos que são
abatidos em sua conta de energia elétrica.
37
3.5 Leilões contratados pelas fontes renováveis
38
de operação em 2017 e duração de 20 anos. A tabela 3.9 mostra o montante de energia
contratada na leilões entre 2008 e 2017.
Fonte Tipo 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEE 0 1 1 0 0 0 1 160 0 0
LEN 35 10 0 36 0 459 309,7 99,2 81,5 111,2
Biomassa LER 592 0 445,9 38,3 0 0 0 0 0 0
LFA 0 0 22,3 0 0 0 0 67,2 0 0
PROINFA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LEE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LEN 0 0 0 452,4 151,6 1322,1 680,7 237,8 0 727,4
Eólica LER 0 753 255,1 422,1 0 675,5 333,2 262,6 0 0
LFA 0 0 643,9 0 0 0 0 29,7 0 0
PROINFA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LEE 0 0 0 0 0 0 0 286 0 239
LEN 0 1 39 0 0 194 23,7 126 82,9 76,3
PCH LER 0 0 21,7 0 0 0 0 0 867,6 0
LFA 0 0 6,24 0 0 0 0 0 0 0
PROINFA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LEE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 290,9
SOLAR LER 0 0 0 0 0 0 202,1 476,8 0 0
LFA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
PROINFA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fonte: Própria a partir da CCEE (01/2019)
39
ser bem diferente da energia contratada, embora que os empreendimentos precisem
honrar seus contratos, podendo ser penalizados pela ANEEL, ou sofrerem redução da
garantia física (GF) como tem sido feito nos últimos anos pela EPE.
O gráfico 3.10 mostra o ano de início da operação da energia contratada nos leilões
de fontes renováveis. É possível analisar um crescimento significativo das fontes eólicas
e o aparecimento da energia solar no final de 2017.
0,43
1,06
1,06
1,86
GWMÉDIO
0,77 1,86
0,73
0,73 1,61
1,54
0,70 1,49
0,70 5,10
0,70 1,36 4,32
0,66 0,66 3,53
1,00 1,16 2,43 2,86
0,41 0,55
1,54
0,78 0,78 0,78 0,78
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Gráfico 3.10 - Ano de início da operação da energia contratada nos leilões de fontes renováveis.
Fonte: Própria a partir da CCEE (01/2019)
40
4. Estudo de Caso
15
O PDE consiste em documento que estabelece um conjunto de diretrizes e orientações para a expansão
do sistema elétrico para os próximos dez anos. Publicado anualmente pela EPE, o PDE realiza cenários
indicativos e avalia a melhor possibilidade de expansão do SIN.
41
setores residenciais, comerciais e industriais para elaboração da previsão da demanda
futura. A tabela 4.1 sinaliza as previsões feitas pela EPE no cenário decenal.
Tabela 4.1 – Previsão da expansão da carga no período decenal segundo dados da EPE.
Subsistema
Ano Norte Nordeste Sudeste/CO Sul SIN
MW médio
2016 5.484 10.436 37.752 10.964 64.636
2021 6.887 12.525 43.796 12.792 76.000
2026 8.844 15.388 51.640 15.288 91.160
Fonte: EPE (01/2019)
85 85,1
82,2
80
GWmédio
79,3
76
75
72,8
70 70,2
65
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
42
4.2 Metodologia
Foram criados 3 cenários para o estudo, considerados como alto (otimista), médio
(realista) e baixo (conservador). Os dados coletados a partir das informações de energia
contratada nos leilões disponibilizadas no sítio da CCEE. A diferença entre os cenários
está no uso ou não da energia proveniente do mercado livre ou do extra certame.
Com as informações retiradas da CCEE, criou-se um documento com uma lista
de todas as usinas vencedoras (que se encontra no anexo A), contendo as informações de
cada empreendimento pela energia (em MW médio) contratada, pelo ano do respectivo
leilão, pelo ano de início da operação, pela região em que se encontra a usina, o ano de
término do contrato e pelo tipo de contrato, podendo ser proveniente de energia nova,
reserva, alternativa, existente ou pelo PROINFA. E utilizando uma macro através da
ferramenta Excel foi feito a separação segmentada por fonte e ano. Em seguida, uniu
todas as informações e usando o Visual Basic for Applications (VBA), criou-se uma
ferramenta que gera gráficos automáticos, sendo necessário apenas o usuário entrar com
o período dos anos para análise. A tela inicial pode ser visualizada na figura 4.1.
Figura 4.1 - Planilha com informações dos empreendimentos vencedores nos leilões.
Fonte: Própria.
43
4.2.1 Mercado Livre de Energia
Deste modo, o primeiro passo foi mapear entre os anos de 2013 – 2017 toda a
energia exportada [19] na rede proveniente de fontes alternativas. Em seguida, admitiu-
se que todos os empreendimentos honraram seus contratos injetando na rede toda a
energia contratada nos leilões. Logo após subtraiu-se a energia injetada na rede da energia
contratada nos leilões e obteve o valor de energia proveniente do mercado livre anual
como pode ser visto na tabela 4.2.
Em seguida foi feita a separação por ano considerando o período 2013-2017 como
pode ser visto na tabela 4.3.
44
Tabela 4.3 - Energia Extra certame das fontes renováveis.
4.3 Cenário 1
Tabela 4.4 - Dados de geração de fontes renováveis a partir dos dados do cenário 1.
Tipo (GW
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
médio)
Eólica 7,29 7,65 7,83 7,83 8,00 8,03 8,03
Biomassa 2,25 2,25 2,21 2,19 2,19 2,21 2,21
PCH 1,31 1,31 1,30 1,48 1,73 1,88 1,75
Solar 0,57 1,24 1,39 1,39 1,85 2,10 2,10
4.4 Cenário 2
16
Como a partir da contratação dos leilões, os empreendimentos têm em média 4 a 6 anos para
começarem a injetar energia na rede, a previsão de não considerar leilões futuros dentro do
período de análise não inviabiliza a projeção, uma vez que para um leilão em 2019, por exemplo,
com contratação de 6 anos o mesmo só entra em operação no final do período de estudo.
45
foram realizados as taxas de crescimento anual da demanda tomando como base os
valores de projeção da EPE como pode ser visto no gráfico 4.1. Admitiu-se, portanto, um
crescimento do ACL proporcional ao crescimento da demanda entre o período 2019-
2025, realizando a multiplicação entre a média histórica com o percentual de aumento da
demanda anual.
Esse cenário, pode ser considerado mais realista do que o anterior, uma vez que
como pode ser visto na tabela 4.2, todos os anos há uma parcela da energia sendo
comercializada em ambos os mercados. Novamente, foi considerado apenas os leilões
que ocorrem entre o período de 2004-2018, ou seja, de forma análoga ao do cenário 1,
não foi feito a projeção de leilões futuros.
É importante enfatizar que as novas renováveis não são despachadas pelo ONS,
deste modo além da variabilidade na geração devido aos ventos e os raios solares, não se
tem um órgão que coordene o despachado centralizado desses empreendimentos. Portanto
isso pode impactar diretamente nas análises feitas nesse trabalho, uma vez que o ACL é
um mercado livremente negociado entre os agentes, logo não se tem disponível os
contratos firmados nesse segmento. Deste modo, as análises feitas dos dados históricos
descritos do mercado livre da tabela 4.2 pode ser muito diferente do real. A tabela 4.5 em
GW médio descreve os valores obtidos nesse cenário.
Tabela 4.5 - Dados de geração de fontes renováveis a partir dos dados do cenário 2.
Tipo (GW médio) 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Eólica 7,29 7,65 7,83 7,83 8,00 8,03 8,03
Biomassa 2,25 2,25 2,21 2,19 2,19 2,21 2,21
PCH 1,31 1,31 1,30 1,48 1,73 1,88 1,75
Solar 0,57 1,24 1,39 1,39 1,85 2,10 2,10
ACL 1,37 1,43 1,49 1,54 1,60 1,66 1,71
Fonte: Própria a partir da CCEE (01/2019)
4.5 Cenário 3
Nesse cenário, foi considerado um caso hipotético em que toda energia extra
certame descrita na tabela 4.3 foi injetada na rede, sobrepondo os dados do cenário 1.
Trata-se de uma projeção otimista, pois supõe-se que os empreendimentos estarão
injetando na rede toda a sua garantia física. No entanto, não é um cenário absurdo a se
considerar, uma vez que em termos técnicos, a garantia física é calculada considerando
as intermitências dessas fontes, isso significa que os empreendimentos renováveis podem,
eventualmente, produzir energia superior a sua garantia física, e em termos econômicos,
o custo operacional decrescente das fontes alternativas fazem com que a geração
46
proveniente das renováveis seja uma solução barata para o sistema elétrico. A tabela 4.6
em GW médio descreve os valores obtidos nesse cenário.
Tabela 4.6 - Dados de geração de fontes renováveis a partir dos dados do cenário 3.
Tipo (GW
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
médio)
Eólica 7,29 7,65 7,83 7,83 8,00 8,03 8,03
Biomassa 2,25 2,25 2,21 2,19 2,19 2,21 2,21
PCH 1,31 1,31 1,30 1,48 1,73 1,88 1,75
Solar 0,57 1,24 1,39 1,39 1,85 2,10 2,10
Certame 1,79 1,79 1,80 1,68 1,78 1,96 1,88
Fonte: Própria a partir da CCEE (01/2019)
47
5. Resultados e Discussões
O presente capítulo tem como foco a análise da projeção das novas fontes
renováveis no setor elétrico, a comparação entre a demanda futura e as consequências
provocadas no sistema. Os critérios, premissas e valores utilizados são os mesmos
descritos no capítulo anterior.
A primeira etapa dos procedimentos, foi a coleta dos dados da tabela 4.4 para a
projeção das fontes renováveis entre o período de 2019-2025 como pode ser visto no
gráfico 5.1.
Os níveis de geração nesse cenário têm um aumento percentual de 20,12% entre
os anos de 2019-2025 enquanto que a projeção da demanda nesse período tem um
acréscimo de 25,5% considerando o cenário médio da EPE. Entretanto, há uma redução
gradativa a partir de 2024, isso se deve ao término dos contratos de alguns
empreendimentos que iniciaram sua operação em 2008.
Observa-se uma participação expressiva das eólicas, sobretudo devido ao elevado
número de energia contratada nos leilões de 2009, 2013 e 2014 por essa fonte.
Nota-se também, o aparecimento da geração solar, com uma estagnação no
período de estudo, devido, principalmente, ao número modesto de participação nos
48
leilões, sendo três até então (LER-2014, LER-2015 e LER-2018). O mesmo acontece com
as PCH´s, que embora tenha uma representatividade maior do que a energia solar, ainda
sofre com restrições ambientais e climáticas (devido à redução de água nos reservatórios),
limitando seu potencial de aproveitamento. Enquanto que fontes a biomassa verifica-se
uma queda nos anos finais da análise, sobretudo devido ao término dos contratos desses
empreendimentos.
49
PERSPECTIVAS RENOVÁVEIS X DEMANDA
16,0% 100
90
15,0% 15,0% 14,9% 14,7% 80
14,1% 14,1% 14,1% 70
14,0%
60
GWmédio
13,5%
13,0% 50
40
12,0%
30
20
11,0%
10
10,0% 0
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Demanda Renováveis
Para esse cenário, foi realizado a coleta dos dados da tabela 4.5 para a projeção de
forma análoga ao item anterior, entre o período de 2019-2025 como pode ser visto no
gráfico abaixo.
50
CONTRATAÇÃO DAS RENOVÁVEIS
1,43 1,08
1,37 0,68 0,85 1,08 2,20 2,20
0,68 2,15
2,22 2,19 2,08
1,26
2,77 2,75 2,60
2,48 2,56 2,65 2,67
De forma análoga, o gráfico 5.4 é uma comparação entre a geração das renováveis
em relação a projeção da carga do SIN. Verifica-se um crescimento da representatividade
de 4,3% em média comparado ao cenário 1, correspondendo a aproximadamente 20% da
carga em alguns anos. Isso ocorre sobretudo devido à entrada no mercado livre.
Entretanto, percebe-se que embora o mercado livre aumente a participação das fontes
alternativas, ainda se tem uma oscilação entre os anos e uma ligeira queda na participação
das fontes renováveis no final do período de estudo.
Mesmo sendo um cenário mais realista do que o anterior, a queda na participação
está relacionada ao término de contratos de empreendimentos a biomassa a partir de 2023.
Todavia, a redução na participação no final do período de estudo, não representa uma
queda de geração exportada ao SIN por fontes alternativas, uma vez que, comparando a
energia contratada nos anos de 2023 e 2025 e a partir dos dados da tabela 4.5, verifica-se
uma redução de apenas 0,8% de representatividade como pode ser visto no gráfico 5.4.
51
PERSPECTIVAS RENOVÁVEIS X DEMANDA
100
24,0%
90
22,0% 80
70
20,0%
GWmédio
19,1% 18,7% 60
18,7% 18,6%
18,0% 18,2% 18,2% 17,9% 50
16,0% 40
30
14,0%
20
12,0%
10
10,0% 0
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Demanda Renováveis
Para esse cenário, foi realizado a coleta dos dados da tabela 4.6 para a projeção de
forma análoga aos itens anteriores, entre o período de 2019-2025 como pode ser visto no
gráfico 5.5.
52
CONTRATAÇÃO DAS RENOVÁVEIS
1,96 1,88
1,78
1,79 1,80 1,68 1,08 1,08
1,08
1,79 0,68 0,85 1,08 2,20
2,15 2,20
GWMÉDIO
Da mesma forma que foi feito em cenários anteriores, o gráfico 5.6 é uma
comparação entre a geração das renováveis em relação a projeção da carga do SIN.
Verifica-se um crescimento da representatividade de apenas 0,35% em média comparado
ao cenário 2. Entretanto, percebe-se que embora o extra certame aumente a participação
das fontes alternativas, ainda se tem uma oscilação entre os anos e uma pequena queda
na participação das fontes renováveis no final do período de estudo.
Trata-se do cenário mais otimista comparado aos demais, todavia devido ao
crescimento das renováveis nos últimos anos, torna-se uma projeção viável. Vale
ressaltar, que foi considerado apenas o extra certame de empreendimentos que estão com
contratos ativos, isso significa que aquelas usinas que terminaram seus contratos em 2023
por exemplo, não entraram no cálculo da composição do extra certame. Isso porque a vida
útil de uma usina termelétrica seja em torno de 20 a 25 anos.
53
PERSPECTIVAS RENOVÁVEIS X DEMANDA
100
24%
90
22% 80
70
20% 20%
19% 19% 19% 60
GWmédio
19% 18%
18% 18%
50
16% 40
30
14%
20
12%
10
10% 0
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Demanda Renováveis
Fazendo uma comparação percentual acumulada entre os três cenários, como pode
ser visto no gráfico 5.7, é possível notar que ambos são fortemente influenciados pela
entrada e saída de novos empreendimentos no mercado regulado, isso porque tal
segmento representa 100% do cenário 1 e mais de 80% nos cenários 2 e 3. Nota-se
também, que o cenário 3 é menos impactado pela variação do ACR, devido
principalmente ao montante do extra certame, amortizando as flutuações desse mercado.
21%
19%
Cenário 1
17%
Cenário 2
15%
Cenário 3
13%
11%
9%
7%
2020 2021 2022 2023 2024 2025
54
Fazendo agora uma comparação entre o montante injetado na rede em cada
cenário, é possível notar que os cenários 2 e 3 estão muito mais alinhados do que o
primeiro, mesmo com diferentes metodologias adotadas, como pode ser visto no gráfico
5.8. Isso pode ser um indicativo importante de que a representatividade que as renováveis
têm alcançado vai além do mercado regulado proveniente de políticas de incentivo,
chegando até mesmo ao mercado livre de energia. Trata-se de uma realidade que vem
acontecendo de forma gradativa e principalmente devido a redução dos custos desses
empreendimentos, assim como também a troca por equipamentos mais eficientes, e uma
maior aceitação das fontes alternativas entre os agentes do setor elétrico.
15,30
Cenário 1
GW médio
14,30
Cenário 2
Cenário 3
13,30
12,30
11,30
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
55
5.4 Riscos, desafios e impactos para o SEB
56
6. Conclusão e trabalhos futuros
Essa pesquisa teve como objetivo avaliar a participação e perspectiva das novas
fontes renováveis no setor elétrico brasileiro entre o período de 2019-2025, pode-se
afirmar que o mesmo foi alcançado.
Os resultados dessa pesquisa apontam para uma consolidação das novas fontes
renováveis no sistema elétrico, portanto esse trabalho sinaliza que se deve ampliar os
estudos da expansão e operação de fontes intermitentes no SIN, assim como a adoção de
novos modelos computacionais entre os agentes que realizem além do planejamento
hidrotérmico, o de fontes alternativas.
57
6.1 Trabalhos Futuros
Abaixo estão listados alguns tópicos que são interessantes afim de se dar
continuidade ao trabalho realizado.
• Estudo dos impactos regionais com a maior penetração das novas renováveis,
sobretudo a eólica no Nordeste;
• Análise da máxima hospedagem das novas fontes renováveis e seus impactos nos
níveis de tensão e frequência.
58
7. Referências Bibliográficas
59
9. CCEE - Comercialização. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
Disponivel em:<https://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde-
atuamos/comercializacao?_afrLoop=1129277431993622&_adf.ctrl-
state=megpx5k21_78#!%40%40%3F_afrLoop%3D1129277431993622%26_adf.ctr
l-state%3Dmegpx5k21_82>. Acesso em: 16 Janeiro 2019.
60
16 CAPACIDADE Brasil. Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponivel em:
<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/Combustivel.cfm>. Acesso
em: 16 Janeiro 2019.
61
26 BALANÇO Energético Nacional. Empresa de Pesquisa Energética. Disponivel
em: <http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-
energetico-nacional-ben>. Acesso em: 16 Janeiro 2019.
62
Anexo A
63
PCH Proinfa 2004 2011 2026 7,0 0,0 -7,0 SE
PCH Proinfa 2004 2012 2027 4,0 0,0 -4,0 SE
PCH Proinfa 2004 2010 2025 12,0 21,0 9,0 SE
PCH Proinfa 2004 2011 2026 1,0 0,0 -1,0 SE
PCH Proinfa 2004 2012 2027 21,0 0,0 -21,0 SE
PCH Proinfa 2004 2010 2025 23,0 40,3 17,3 SE
PCH Proinfa 2004 2011 2026 14,0 0,0 -14,0 SE
PCH Proinfa 2004 2010 2025 2,0 7,3 5,3 SE
PCH Proinfa 2004 2011 2026 5,0 0,0 -5,0 SE
PCH Proinfa 2004 2010 2025 4,0 12,6 8,6 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 8,0 0,0 -8,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 12,0 39,2 27,2 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 8,0 0,0 -8,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 10,0 18,0 8,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 11,0 19,0 8,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 2,0 0,0 -2,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 13,0 0,0 -13,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 8,0 18,6 10,6 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 15,0 0,0 -15,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 4,0 0,0 -4,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 5,0 13,7 8,7 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 16,0 16,3 0,3 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 7,0 0,0 -7,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 4,0 0,0 -4,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 8,0 24,0 16,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 20,0 20,0 0,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 14,0 30,0 16,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 2,0 0,0 -2,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2009 2024 4,0 15,0 11,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 2,0 0,0 -2,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 8,0 13,5 5,5 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 2,0 0,0 -2,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2009 2024 16,0 20,1 4,1 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 6,0 0,0 -6,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 11,0 20,0 9,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 11,0 16,0 5,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 10,0 19,0 9,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 1,0 0,0 -1,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 11,0 0,0 -11,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2009 2024 3,0 11,3 8,3 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 3,0 0,0 -3,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 1,0 0,0 -1,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 12,0 24,0 12,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 15,0 33,2 18,2 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 19,0 0,0 -19,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 15,0 36,8 21,8 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 7,0 51,5 44,5 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 12,0 0,0 -12,0 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2025 7,0 7,0 0,0 NE
Eólica Proinfa 2004 2011 2026 18,0 18,0 0,0 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 24,0 24,0 0,0 NE
Eólica Proinfa 2004 2013 2028 35,0 24,4 -10,6 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2042 1,0 9,4 8,4 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2027 10,0 16,2 6,2 SE
Eólica Proinfa 2004 2010 2015 1,0 27,8 26,8 SE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 6,0 6,9 0,9 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,7 0,7 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 12,0 12,6 0,6 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,0 0,0 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 12,0 12,0 0,0 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,6 0,6 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 9,0 9,0 0,0 NE
64
PCH Proinfa 2004 2012 2032 13,0 13,2 0,2 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 8,0 8,1 0,1 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 22,0 22,8 0,8 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 10,0 10,8 0,8 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 7,0 7,8 0,8 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,3 0,3 S
PCH Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,3 0,3 S
PCH Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,3 0,3 S
PCH Proinfa 2004 2012 2032 13,0 13,5 0,5 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 13,0 13,9 0,9 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 13,0 13,7 0,7 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 14,0 14,3 0,3 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 13,0 13,1 0,1 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 13,0 13,4 0,4 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 10,0 10,9 0,9 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,3 0,3 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 19,0 19,7 0,7 NE
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 3,0 3,2 0,2 S
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 5,0 5,5 0,5 S
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 9,0 9,2 0,2 S
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 9,0 9,9 0,9 S
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 9,0 9,2 0,2 S
Biomassa Proinfa 2004 2012 2032 11,0 11,1 0,1 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 10,0 10,5 0,5 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 8,0 8,2 0,2 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 13,0 13,0 0,0 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 18,0 18,0 0,0 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 10,0 10,6 0,6 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 6,0 6,5 0,5 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 21,0 21,8 0,8 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 21,0 21,0 0,0 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 3,0 3,1 0,1 NE
Eólica Proinfa 2004 2012 2032 9,0 9,3 0,3 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 9,0 9,5 0,5 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 8,0 8,3 0,3 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 8,0 8,5 0,5 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 9,0 9,0 0,0 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 6,0 6,5 0,5 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 12,0 12,3 0,3 NE
PCH Proinfa 2004 2012 2032 12,0 12,0 0,0 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 12,0 12,7 0,7 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 13,0 13,1 0,1 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 8,0 8,3 0,3 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 7,0 7,8 0,8 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 3,0 3,9 0,9 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 4,0 4,2 0,2 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 8,0 8,4 0,4 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 13,0 13,6 0,6 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 13,0 13,9 0,9 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 5,0 5,0 0,0 NE
Biomassa LEN 2005 2012 2032 10,0 10,9 0,9 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 12,0 12,4 0,4 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 11,0 11,8 0,8 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 11,0 11,0 0,0 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 12,0 12,2 0,2 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 2,0 2,7 0,7 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 16,0 16,6 0,6 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 7,0 7,4 0,4 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 13,0 13,7 0,7 NE
Biomassa LEN 2006 2012 2032 12,0 12,7 0,7 NE
PCH LFA 2007 2012 2032 12,0 12,5 0,5 NE
PCH LFA 2007 2012 2032 12,0 12,3 0,3 NE
65
PCH LFA 2007 2012 2032 12,0 12,4 0,4 NE
PCH LFA 2007 2012 2032 12,0 12,2 0,2 NE
PCH LFA 2007 2015 2045 16,0 17,2 1,2 SE
PCH LFA 2007 2015 2045 7,0 7,8 0,8 SE
Biomassa LFA 2007 2015 2045 9,0 9,1 0,1 SE
Biomassa LFA 2007 2015 2045 7,0 7,7 0,7 SE
Biomassa LFA 2007 2013 2028 11,7 15,0 3,3 SE
Biomassa LFA 2007 2013 2028 5,9 8,3 2,4 SE
Biomassa LFA 2007 2013 2028 6,3 21,2 14,9 SE
Biomassa LFA 2007 2013 2028 35,0 36,0 1,0 SE
Biomassa LFA 2007 2013 2028 15,0 37,6 22,6 SE
Biomassa LFA 2007 2013 2028 0,9 19,0 18,1 SE
Biomassa LFA 2007 2012 2027 18,4 24,4 6,0 SE
Biomassa LFA 2007 2012 2027 5,8 19,1 13,3 SE
Biomassa LFA 2007 2015 2030 18,7 26,7 8,0 SE
Biomassa LFA 2007 2015 2030 33,4 51,0 17,6 SE
Biomassa LER 2008 2015 2030 10,0 22,5 12,5 SE
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,0 15,0 1,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 6,8 6,8 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 7,9 8,0 0,1 S
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,5 15,5 1,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 15,2 15,2 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 15,0 16,1 1,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 8,4 8,4 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 8,1 9,7 1,6 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,5 13,5 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,7 12,7 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 15,0 15,7 0,7 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 15,8 16,4 0,6 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 15,2 15,6 0,4 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 15,0 15,0 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 10,1 10,1 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,9 15,5 1,6 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,7 16,1 1,4 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 15,3 17,5 2,2 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,9 13,9 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 10,1 10,1 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2043 1,1 10,6 9,5 S
Biomassa LER 2008 2013 2043 0,6 6,4 5,8 SE
Biomassa LER 2008 2013 2043 1,1 11,1 10,0 S
Biomassa LER 2008 2013 2043 2,2 21,6 19,4 SE
Biomassa LER 2008 2013 2043 1,3 12,7 11,4 SE
Biomassa LER 2008 2013 2033 11,2 11,2 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,2 13,2 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,8 12,8 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,5 12,5 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,0 14,0 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,6 13,7 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,4 14,4 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,3 14,3 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,5 13,6 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,2 12,2 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,2 13,5 0,3 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,5 12,6 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 9,8 9,8 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 61,4 61,4 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,1 13,1 0,0 S
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,9 12,9 0,0 S
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,0 13,0 0,0 S
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,7 13,7 0,0 S
Biomassa LER 2008 2013 2033 5,7 6,3 0,6 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,9 15,3 0,4 NE
66
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,0 14,6 0,6 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 9,1 10,1 1,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 10,3 10,5 0,2 S
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,7 13,7 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,3 12,9 0,6 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 11,0 11,2 0,2 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 11,1 11,2 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,8 13,9 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 11,8 11,9 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,8 13,9 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 12,8 12,8 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,6 13,7 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 9,3 9,8 0,5 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 7,5 7,6 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 9,7 9,8 0,1 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 22,3 36,5 14,2 SE
Biomassa LER 2008 2013 2033 13,1 13,1 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 4,2 4,2 0,0 S
Biomassa LER 2008 2013 2033 14,0 14,0 0,0 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 10,1 10,3 0,2 NE
Biomassa LER 2008 2013 2033 8,9 8,9 0,0 S
Biomassa LEN 2008 2013 2033 8,0 8,0 0,0 S
PCH LEN 2009 2013 2033 9,5 9,5 0,0 S
Biomassa LEN 2009 2013 2033 13,2 14,0 0,8 NE
Biomassa LEE 2009 2013 2033 12,6 14,2 1,6 NE
Eólica LER 2009 2013 2033 11,8 14,1 2,3 NE
Eólica LER 2009 2013 2033 11,2 14,0 2,8 NE
Eólica LER 2009 2013 2033 10,9 12,4 1,5 NE
Eólica LER 2009 2013 2033 13,5 13,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2013 2033 13,1 13,1 0,0 NE
Eólica LER 2009 2013 2033 14,1 14,1 0,0 NE
Eólica LER 2009 2013 2043 16,5 16,5 0,0 SE
Eólica LER 2009 2013 2043 5,2 5,2 0,0 S
Eólica LER 2009 2011 2012 1,0 17,0 16,0 SE
Eólica LER 2009 2014 2033 9,0 10,0 1,0 SE
Eólica LER 2009 2015 2033 6,0 20,0 14,0 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 1,0 33,1 32,1 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 6,0 6,0 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 10,5 10,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,5 13,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,7 13,7 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 15,5 15,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,6 13,6 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 8,2 8,2 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 14,5 14,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,7 13,7 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,2 13,2 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 9,0 9,0 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 10,6 10,6 0,0 S
Eólica LER 2009 2014 2035 13,2 13,2 0,0 S
Eólica LER 2009 2014 2035 12,9 12,9 0,0 S
Eólica LER 2009 2014 2035 13,8 13,8 0,0 S
Eólica LER 2009 2014 2035 9,0 9,0 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 11,5 11,5 0,0 S
Eólica LER 2009 2014 2035 10,4 11,1 0,7 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 7,1 7,7 0,6 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 12,8 13,4 0,6 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 7,6 8,1 0,5 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 15,0 25,5 10,5 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 4,0 12,8 8,8 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 12,0 12,8 0,8 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,5 13,5 0,0 NE
67
Eólica LER 2009 2014 2035 0,1 18,8 18,7 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 0,1 16,2 16,1 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 16,0 16,0 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 15,7 15,7 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 7,3 19,7 12,4 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 10,8 34,4 23,6 SE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,5 13,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,2 13,2 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 14,6 14,6 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,4 13,4 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,8 16,3 2,5 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,1 13,1 0,0 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 13,9 14,4 0,5 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 14,8 15,3 0,5 NE
Eólica LER 2009 2014 2035 14,3 14,3 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 15,9 15,9 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 16,3 16,3 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 16,3 16,3 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 6,2 6,7 0,5 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 14,4 14,8 0,4 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 14,0 14,4 0,4 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 13,9 14,3 0,4 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 13,3 13,7 0,4 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 9,9 9,9 0,0 S
Eólica LER 2009 2016 2036 12,4 12,4 0,0 S
Eólica LER 2009 2016 2036 9,5 9,5 0,0 S
Eólica LER 2009 2016 2036 8,8 8,8 0,0 S
Eólica LER 2009 2016 2036 15,5 15,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 15,5 15,5 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 9,7 9,7 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 9,0 9,0 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 13,6 13,6 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 14,0 14,0 0,0 NE
Eólica LER 2009 2016 2036 9,5 9,5 0,0 NE
PCH LEN 2010 2016 2036 8,7 9,9 1,2 NE
PCH LEN 2010 2016 2036 6,4 7,3 0,9 NE
PCH LEN 2010 2016 2036 11,7 14,1 2,4 NE
PCH LEN 2010 2016 2036 7,9 9,0 1,1 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 5,1 5,8 0,7 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 8,7 9,9 1,2 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 15,0 15,0 0,0 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 11,2 12,8 1,6 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 11,0 11,0 0,0 S
Biomassa LER 2010 2016 2036 12,2 13,9 1,7 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 7,5 8,5 1,0 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 8,2 9,3 1,1 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 12,7 15,7 3,0 NE
Biomassa LER 2010 2016 2036 1,0 5,4 4,4 SE
Biomassa LER 2010 2016 2036 20,0 37,7 17,7 SE
Eólica LER 2010 2016 2036 13,5 14,6 1,1 NE
Eólica LER 2010 2016 2036 9,3 9,6 0,3 NE
Eólica LER 2010 2016 2036 13,5 14,6 1,1 NE
Eólica LER 2010 2016 2036 12,1 13,1 1,0 NE
Eólica LER 2010 2016 2036 11,4 13,3 1,9 NE
Eólica LER 2010 2016 2036 13,5 16,0 2,5 NE
Eólica LER 2010 2016 2036 15,1 15,3 0,2 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 16,6 16,6 0,0 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 17,0 17,0 0,0 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 16,6 16,6 0,0 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 16,7 16,7 0,0 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 16,7 16,7 0,0 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 16,4 16,4 0,0 NE
68
Eólica LER 2010 2017 2037 16,0 16,2 0,2 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 13,9 13,9 0,0 NE
Eólica LER 2010 2017 2037 11,5 11,5 0,0 S
Eólica LER 2010 2017 2037 10,2 10,6 0,4 NE
Eólica LER 2010 2015 2035 14,6 14,6 0,0 NE
Eólica LER 2010 2015 2035 10,1 10,1 0,0 NE
Eólica LER 2010 2015 2035 8,9 8,9 0,0 NE
PCH LFA 2010 2015 2035 11,9 12,1 0,2 NE
PCH LFA 2010 2015 2035 10,8 10,9 0,1 NE
PCH LFA 2010 2015 2035 12,2 12,4 0,2 NE
PCH LFA 2010 2015 2035 14,7 14,7 0,0 NE
PCH LFA 2010 2015 2035 16,1 16,7 0,6 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 15,5 16,1 0,6 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 2,6 3,1 0,5 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 4,9 5,1 0,2 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 1,9 2,2 0,3 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 5,1 5,1 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 4,7 4,7 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 4,6 4,6 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 4,2 4,2 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 3,7 4,2 0,5 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 7,9 8,1 0,2 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 4,8 5,0 0,2 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 6,4 7,2 0,8 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 10,1 11,0 0,9 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 6,4 7,7 1,3 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 9,2 9,5 0,3 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 9,1 9,4 0,3 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 7,1 7,3 0,2 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 7,1 7,5 0,4 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 9,8 10,1 0,3 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 6,9 7,1 0,2 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 5,4 5,6 0,2 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 10,7 11,0 0,3 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 11,4 11,5 0,1 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 12,5 12,7 0,2 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 10,1 10,1 0,0 S
Eólica LFA 2010 2015 2035 5,4 5,4 0,0 S
Eólica LFA 2010 2015 2035 6,5 6,5 0,0 S
Eólica LFA 2010 2015 2035 5,6 5,6 0,0 S
Eólica LFA 2010 2015 2035 11,0 11,0 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 6,9 6,9 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 3,9 3,9 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 9,7 9,7 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 4,5 4,5 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 9,5 9,5 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 10,1 10,1 0,0 NE
Biomassa LFA 2010 2015 2035 7,4 7,4 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 10,7 10,7 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 6,6 6,6 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 14,7 14,7 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 14,4 14,4 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 14,0 14,0 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 15,0 15,0 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 15,1 15,1 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 14,9 14,9 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 14,3 14,8 0,5 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 13,2 15,8 2,6 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 15,1 15,1 0,0 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 15,6 15,7 0,1 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 13,6 16,0 2,4 NE
Eólica LFA 2010 2015 2035 14,1 16,0 1,9 NE
69
Eólica LFA 2010 2015 2035 15,3 16,9 1,6 NE
PCH LER 2010 2015 2035 13,4 16,0 2,6 NE
PCH LER 2010 2015 2035 14,7 14,9 0,2 NE
Biomassa LEE 2010 2015 2035 15,0 16,2 1,2 NE
Biomassa LEN 2011 2015 2035 15,3 17,4 2,1 NE
Biomassa LEN 2011 2015 2035 16,0 16,2 0,2 NE
Biomassa LER 2011 2015 2035 15,9 16,6 0,7 NE
Eólica LER 2011 2015 2035 16,7 16,7 0,0 NE
Eólica LER 2011 2018 2048 13,1 16,9 3,8 SE
Eólica LER 2011 2018 2048 9,5 9,5 0,0 S
Eólica LER 2011 2018 2048 13,6 13,6 0,0 SE
Eólica LER 2011 2018 2048 9,1 9,1 0,0 SE
Eólica LER 2011 2018 2048 0,5 10,8 10,3 S
Eólica LER 2011 2018 2048 2,6 2,6 0,0 NE
Eólica LER 2011 2018 2048 12,7 13,1 0,4 SE
Eólica LER 2011 2018 2048 16,7 16,7 0,0 SE
Eólica LER 2011 2018 2043 10,0 13,3 3,3 SE
Eólica LER 2011 2018 2043 119,1 119,1 0,0 NE
Eólica LER 2011 2018 2043 122,1 122,1 0,0 NE
Eólica LER 2011 2018 2043 19,0 23,8 4,8 SE
Eólica LER 2011 2018 2043 52,2 52,2 0,0 SE
Eólica LER 2011 2018 2043 15,2 15,2 0,0 SE
Eólica LER 2011 2018 2043 15,3 17,0 1,7 SE
Eólica LER 2011 2018 2043 10,6 15,0 4,4 SE
Eólica LER 2011 2018 2043 11,3 16,0 4,7 SE
Eólica LER 2011 2016 2046 2,8 3,9 1,1 S
Eólica LER 2011 2016 2046 3,9 4,0 0,1 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 5,5 7,8 2,3 S
Biomassa LER 2011 2016 2046 8,3 11,8 3,5 S
Biomassa LER 2011 2016 2046 12,2 12,2 0,0 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 9,9 9,9 0,0 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 11,0 11,0 0,0 NE
Biomassa LER 2011 2016 2046 10,5 10,5 0,0 NE
Biomassa LER 2011 2016 2046 9,2 9,6 0,4 S
Eólica LER 2011 2016 2046 7,1 7,1 0,0 S
Eólica LER 2011 2016 2046 8,2 8,5 0,3 S
Biomassa LER 2011 2016 2046 2,1 3,0 0,9 S
Biomassa LER 2011 2016 2046 7,3 8,5 1,2 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 4,7 4,9 0,2 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 13,5 16,9 3,4 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 13,0 15,4 2,4 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 7,6 8,5 0,9 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 9,4 12,1 2,7 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 15,5 15,9 0,4 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 2,9 2,9 0,0 S
Eólica LER 2011 2016 2046 14,7 14,7 0,0 NE
Eólica LER 2011 2016 2046 13,4 14,3 0,9 NE
Eólica LEN 2011 2016 2046 14,2 14,2 0,0 NE
Eólica LEN 2011 2016 2046 14,1 14,1 0,0 NE
Eólica LEN 2011 2016 2046 14,8 14,8 0,0 NE
Eólica LEN 2011 2016 2046 14,0 15,6 1,6 NE
Eólica LEN 2011 2016 2046 15,4 15,7 0,3 NE
Eólica LEN 2011 2016 2046 13,4 16,2 2,8 NE
Eólica LEN 2011 2016 2046 6,5 9,2 2,7 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 2,4 3,3 0,9 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 4,9 7,0 2,1 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 5,6 7,9 2,3 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 4,2 5,9 1,7 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 5,9 8,3 2,4 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 5,8 8,2 2,4 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 3,0 4,2 1,2 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 4,7 6,7 2,0 S
70
Eólica LEN 2011 2016 2046 4,1 5,8 1,7 S
Eólica LEN 2011 2016 2046 6,8 9,7 2,9 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 6,0 11,4 5,4 SE
Eólica LEN 2011 2018 2048 10,4 10,4 0,0 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 11,7 13,8 2,1 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 9,3 9,9 0,6 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 6,7 8,9 2,2 SE
Eólica LEN 2011 2018 2048 3,2 3,4 0,2 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 1,1 4,5 3,4 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 1,1 4,4 3,3 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 1,2 6,1 4,9 SE
Eólica LEN 2011 2018 2048 11,7 11,7 0,0 SE
Eólica LEN 2011 2018 2048 2,3 2,3 0,0 S
Eólica LEN 2011 2018 2048 13,9 14,0 0,1 SE
Eólica LEN 2011 2018 2048 14,1 14,2 0,1 SE
Eólica LEN 2011 2018 2048 14,0 14,1 0,1 SE
Eólica LEN 2011 2018 2048 2,5 6,6 4,1 SE
Biomassa LEN 2011 2018 2048 7,0 12,9 5,9 SE
Biomassa LEN 2011 2018 2043 14,9 14,9 0,0 NE
Eólica LEN 2011 2018 2043 22,8 23,1 0,3 SE
Eólica LEN 2011 2018 2043 10,5 13,9 3,4 SE
Eólica LEN 2011 2018 2043 20,4 20,4 0,0 SE
Eólica LEN 2011 2018 2043 15,6 22,2 6,6 SE
Eólica LEN 2011 2018 2038 9,8 10,7 0,9 NE
Eólica LEN 2011 2018 2038 5,2 5,7 0,5 NE
Eólica LEN 2011 2018 2038 9,8 10,7 0,9 NE
Eólica LEN 2012 2018 2038 10,4 11,2 0,8 NE
Eólica LEN 2012 2018 2038 8,6 9,4 0,8 NE
Eólica LEN 2012 2018 2038 9,7 9,7 0,0 S
Eólica LEN 2012 2018 2038 12,3 12,3 0,0 S
Eólica LEN 2012 2018 2038 4,3 4,3 0,0 S
Eólica LEN 2012 2018 2038 6,9 6,9 0,0 S
Eólica LEN 2012 2018 2038 6,0 6,0 0,0 S
Eólica LEN 2012 2018 2038 7,9 7,9 0,0 S
Eólica LEN 2012 2018 2038 5,8 5,8 0,0 S
Eólica LEN 2012 2018 2038 6,0 6,0 0,0 S
Eólica LER 2013 2018 2038 3,4 3,4 0,0 S
Eólica LER 2013 2018 2038 3,3 3,3 0,0 S
Eólica LER 2013 2018 2038 12,5 12,9 0,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 7,8 7,8 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,3 9,8 0,5 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 6,0 6,0 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 4,3 4,3 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,2 9,6 0,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 6,5 6,5 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,1 14,0 1,9 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,2 14,2 2,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,7 14,7 2,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,7 13,6 1,9 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,1 15,2 2,1 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,9 16,1 2,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,4 14,4 2,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,7 14,7 2,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,9 15,0 2,1 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,9 13,8 1,9 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,5 11,5 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,8 13,8 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,5 11,5 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,9 13,9 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,2 13,2 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 8,9 8,9 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,3 11,3 0,0 NE
71
Eólica LER 2013 2018 2038 11,4 11,9 0,5 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,6 12,4 0,8 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 7,1 7,1 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 5,5 5,5 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,6 13,6 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,5 12,5 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 14,1 14,5 0,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 10,4 10,7 0,3 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 7,2 7,4 0,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,7 12,0 0,3 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 10,0 10,3 0,3 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,9 12,2 0,3 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,4 9,6 0,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,7 14,1 1,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 4,2 4,4 0,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,9 14,3 0,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,8 10,1 0,3 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,7 9,9 0,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,3 9,5 0,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,3 11,6 0,3 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,3 11,7 0,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,5 12,8 0,3 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 8,6 8,8 0,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 10,5 10,5 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,6 15,0 1,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,0 9,0 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 7,2 8,0 0,8 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,3 13,3 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,1 12,1 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 12,7 12,7 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,0 14,8 3,8 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 7,4 8,4 1,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,2 12,6 1,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 9,1 10,3 1,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 8,2 8,2 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 13,3 15,7 2,4 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 14,9 16,4 1,5 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 8,2 8,4 0,2 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 8,8 8,8 0,0 NE
Eólica LER 2013 2018 2038 11,6 16,5 4,9 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 11,4 15,4 4,0 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 12,6 15,6 3,0 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 13,5 14,8 1,3 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 12,6 13,0 0,4 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 12,5 12,8 0,3 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 12,2 12,5 0,3 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 9,4 13,4 4,0 NE
PCH LEN 2013 2018 2038 8,9 12,7 3,8 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 12,7 13,1 0,4 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 5,3 5,5 0,2 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 12,9 13,3 0,4 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 9,9 14,2 4,3 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 7,5 10,7 3,2 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 8,3 11,9 3,6 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 10,5 14,8 4,3 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 11,8 14,2 2,4 NE
Biomassa LEN 2013 2018 2038 10,6 14,0 3,4 NE
Eólica LEN 2013 2018 2038 10,5 13,9 3,4 NE
Eólica LEN 2013 2014 2019 1,0 10,0 9,0 SE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,6 9,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,8 10,8 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 13,9 13,9 0,0 NE
72
Eólica LEN 2013 2017 2037 14,7 14,7 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,4 9,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 17,2 17,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 12,9 12,9 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 18,5 18,5 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,4 11,1 1,7 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 12,3 15,3 3,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,7 12,2 1,5 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,3 10,9 1,6 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,1 10,2 1,1 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 15,3 15,3 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 14,2 14,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 14,5 14,5 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 14,6 14,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 15,7 15,7 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 13,3 13,3 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,7 10,7 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,5 9,5 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 6,7 6,9 0,2 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 1,8 1,8 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2017 2037 7,3 7,3 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 7,1 7,1 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 7,7 7,7 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,6 6,6 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,6 6,6 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,6 6,6 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,5 6,5 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,5 6,5 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,5 6,5 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 2,3 2,3 0,0 NE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,0 6,0 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,0 6,0 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 6,0 6,0 0,0 SE
PCH LEN 2013 2017 2037 5,9 5,9 0,0 NE
Biomassa LEN 2013 2017 2037 13,1 13,1 0,0 NE
Biomassa LEN 2013 2017 2037 11,6 11,6 0,0 NE
Biomassa LEN 2013 2017 2037 9,0 9,0 0,0 NE
Biomassa LEN 2013 2017 2037 13,5 13,5 0,0 NE
Biomassa LEN 2013 2017 2037 7,7 7,7 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 7,9 7,9 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 11,7 11,7 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 13,2 13,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,8 10,8 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 11,0 11,0 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,1 10,1 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,6 9,6 0,0 NE
73
Eólica LEN 2013 2017 2037 8,3 8,3 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,1 9,1 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,3 10,3 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 12,0 12,0 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,6 10,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 11,3 11,5 0,2 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 13,6 13,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 13,6 13,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 13,6 13,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 11,6 11,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 11,0 11,0 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 6,5 6,5 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,2 9,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 5,2 5,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 14,2 14,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 13,6 13,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 15,2 15,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,2 9,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2049 6,2 6,2 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2019 2049 9,0 10,9 1,9 SE
Eólica LEN 2013 2019 2049 8,5 8,5 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 43,0 59,8 16,8 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 6,4 6,4 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 8,0 11,4 3,4 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 4,0 5,6 1,6 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 18,5 26,1 7,6 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 9,8 12,4 2,6 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 110,0 135,1 25,1 SE
Eólica LEN 2013 2019 2044 110,0 135,1 25,1 SE
Eólica LEN 2013 2019 2039 14,2 14,2 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 11,3 11,3 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 13,5 13,5 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 12,9 12,9 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 10,3 10,3 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 11,9 11,9 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 13,8 13,8 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 4,5 4,5 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 11,5 11,5 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 9,4 9,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 13,8 13,8 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 13,4 13,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 13,8 13,8 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 14,1 14,1 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 14,1 14,1 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 13,4 13,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 11,4 11,7 0,3 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 11,8 12,1 0,3 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 10,3 10,6 0,3 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 7,1 7,3 0,2 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 7,5 7,7 0,2 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 9,7 9,7 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 10,0 10,0 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 9,6 9,6 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 8,7 8,7 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 8,4 8,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 9,0 12,8 3,8 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 9,2 13,1 3,9 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 9,8 13,9 4,1 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 9,7 13,8 4,1 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 16,1 17,1 1,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 17,2 18,6 1,4 NE
74
Eólica LEN 2013 2019 2039 15,5 16,4 0,9 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 14,4 14,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2019 2039 15,4 15,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2016 2036 5,2 34,4 29,2 SE
Eólica LEN 2013 2016 2036 5,6 14,1 8,5 SE
Eólica LEN 2013 2016 2036 3,5 14,4 10,9 SE
Eólica LEN 2013 2016 2036 9,3 14,4 5,1 SE
Eólica LEN 2013 2016 2036 6,7 7,9 1,2 SE
Eólica LEN 2013 2016 2036 10,0 13,2 3,2 SE
Eólica LEN 2013 2016 2036 9,4 9,4 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2016 2036 17,5 26,8 9,3 SE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,9 14,1 4,2 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 10,0 14,2 4,2 NE
Eólica LEN 2013 2017 2037 9,8 14,0 4,2 NE
Eólica LEN 2013 2020 2050 16,5 18,4 1,9 SE
Eólica LEN 2013 2020 2050 14,0 14,4 0,4 SE
Eólica LEN 2013 2020 2050 13,5 13,7 0,2 S
Eólica LEN 2013 2020 2050 1,2 1,3 0,1 SE
Eólica LEN 2013 2020 2050 19,2 19,7 0,5 SE
Eólica LEN 2013 2020 2050 13,4 13,8 0,4 SE
Eólica LEN 2013 2020 2050 14,1 14,5 0,4 S
Eólica LEN 2013 2020 2050 1,0 5,3 4,3 S
Eólica LEN 2013 2020 2045 41,4 41,4 0,0 NE
Eólica LEN 2013 2020 2045 6,2 6,2 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2020 2045 30,9 30,9 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2018 2048 4,6 5,1 0,5 S
Eólica LEN 2013 2018 2048 7,1 7,1 0,0 SE
Eólica LEN 2013 2018 2048 4,6 4,7 0,1 SE
Biomassa LEE 2014 2018 2048 4,9 5,0 0,1 SE
Eólica LEN 2014 2018 2048 2,3 3,3 1,0 S
Eólica LEN 2014 2018 2048 6,5 6,5 0,0 SE
Eólica LEN 2014 2018 2048 3,1 3,5 0,4 S
Eólica LEN 2014 2018 2038 14,5 14,5 0,0 SE
Eólica LEN 2014 2018 2038 6,2 6,8 0,6 S
Eólica LEN 2014 2018 2038 9,9 10,2 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 12,8 13,1 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 12,8 13,1 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 13,5 13,8 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 12,4 12,7 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 12,7 13,0 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 12,8 13,1 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 13,2 13,5 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 9,7 10,0 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 12,8 13,2 0,4 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 8,6 8,8 0,2 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 13,6 14,0 0,4 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 14,5 16,0 1,5 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 13,1 14,6 1,5 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 13,7 14,0 0,3 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 12,4 14,1 1,7 NE
SOLAR LER 2014 2018 2038 13,2 15,6 2,4 NE
SOLAR LER 2014 2018 2038 11,6 13,7 2,1 NE
SOLAR LER 2014 2018 2038 14,5 15,6 1,1 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 6,7 6,7 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,6 8,8 0,2 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 6,7 6,9 0,2 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 3,7 3,7 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 9,2 9,2 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 6,1 6,1 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 9,2 9,2 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,7 8,7 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,7 8,7 0,0 NE
75
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,8 8,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,8 8,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,8 8,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,8 8,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,8 8,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,8 8,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,8 8,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,4 8,4 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 6,7 6,7 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,4 8,4 0,0 SE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,4 8,4 0,0 SE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,4 8,4 0,0 SE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,4 8,4 0,0 SE
SOLAR LER 2014 2017 2037 8,4 8,4 0,0 SE
SOLAR LER 2014 2017 2037 7,8 7,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 7,8 7,8 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 1,2 1,2 0,0 NE
SOLAR LER 2014 2017 2037 7,5 7,5 0,0 NE
Eólica LER 2014 2017 2037 7,5 7,5 0,0 NE
Eólica LER 2014 2017 2037 5,0 5,0 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 9,7 9,7 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 13,1 13,1 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 14,5 14,5 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 13,2 13,4 0,2 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 13,4 13,4 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 13,5 16,1 2,6 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 10,8 13,2 2,4 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 12,8 14,4 1,6 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 12,6 14,1 1,5 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 11,8 13,2 1,4 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 14,4 15,2 0,8 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 12,7 14,1 1,4 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 12,0 15,5 3,5 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 13,1 15,8 2,7 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 12,2 15,3 3,1 N
Eólica LER 2014 2018 2038 15,2 15,4 0,2 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 13,9 14,1 0,2 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 15,2 15,4 0,2 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 14,2 14,4 0,2 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 14,3 14,5 0,2 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 7,1 7,1 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 5,4 5,4 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 5,4 5,4 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 5,4 5,4 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 6,3 7,0 0,7 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 1,3 1,3 0,0 SE
Eólica LER 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
Eólica LER 2014 2018 2038 8,2 8,2 0,0 SE
Eólica LER 2014 2018 2038 9,2 9,2 0,0 NE
PCH LEN 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
PCH LEN 2014 2018 2038 8,2 8,2 0,0 SE
PCH LEN 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,4 8,4 0,0 SE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,5 8,5 0,0 SE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,5 8,5 0,0 SE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,4 8,4 0,0 SE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,4 8,4 0,0 SE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,5 8,5 0,0 SE
Biomassa LEN 2014 2018 2038 8,5 8,5 0,0 SE
Eólica LEN 2014 2018 2038 7,8 7,8 0,0 NE
76
Eólica LEN 2014 2018 2038 9,4 9,4 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 9,4 9,4 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 6,3 6,3 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 5,3 5,3 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 5,3 5,3 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 5,3 5,3 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 8,7 8,7 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 6,2 6,2 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2018 2038 5,0 5,0 0,0 NE
Eólica LEN 2014 2016 2018 15,0 30,0 15,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 N
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 S
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 17,0 30,0 13,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 6,0 30,0 24,0 S
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 N
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 S
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 S
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 N
Eólica LEN 2014 2016 2018 25,0 30,0 5,0 S
Eólica LEN 2014 2016 2018 5,0 30,0 25,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 15,0 30,0 15,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 18,0 30,0 12,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 30,0 30,0 0,0 N
Eólica LEN 2014 2016 2018 10,0 30,0 20,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 25,0 30,0 5,0 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 30,0 30,0 0,0 S
Eólica LEN 2014 2016 2018 6,0 17,3 11,3 SE
Eólica LEN 2014 2016 2018 18,0 96,9 78,9 N
Eólica LEN 2014 2016 2017 15,0 15,0 0,0 SE
Biomassa LFA 2015 2016 2017 4,0 4,0 0,0 S
Biomassa LFA 2015 2016 2017 8,0 8,0 0,0 S
Biomassa LFA 2015 2016 2017 8,0 8,0 0,0 S
Biomassa LFA 2015 2016 2017 2,0 2,0 0,0 S
Biomassa LFA 2015 2016 2017 6,0 6,0 0,0 SE
Biomassa LFA 2015 2016 2017 12,0 12,0 0,0 SE
Biomassa LFA 2015 2016 2017 9,0 9,0 0,0 SE
Biomassa LFA 2015 2016 2017 8,0 8,0 0,0 SE
Eólica LFA 2015 2016 2017 5,0 5,0 0,0 SE
Eólica LFA 2015 2016 2017 6,0 6,0 0,0 SE
Eólica LFA 2015 2016 2017 5,0 5,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2016 2017 1,0 1,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2016 2017 1,0 1,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2016 2017 5,0 5,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2016 2017 2,0 2,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2016 2017 3,0 3,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2016 2017 30,0 30,0 0,0 N
PCH LEN 2015 2016 2017 4,0 4,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2016 2017 2,0 2,0 0,0 SE
Biomassa LEN 2015 2021 2051 1,9 1,9 0,0 S
Biomassa LEN 2015 2021 2051 7,5 7,6 0,1 S
Biomassa LEN 2015 2021 2051 5,9 6,0 0,1 N
PCH LEN 2015 2021 2051 5,0 6,2 1,2 S
PCH LEN 2015 2021 2051 1,7 2,5 0,8 S
PCH LEN 2015 2021 2051 1,5 6,1 4,6 S
PCH LEN 2015 2021 2051 3,0 6,8 3,8 S
PCH LEN 2015 2021 2051 4,2 17,9 13,7 SE
77
PCH LEN 2015 2021 2051 4,9 5,0 0,0 SE
PCH LEN 2015 2021 2051 3,5 3,6 0,1 S
Biomassa LEN 2015 2021 2051 9,0 9,4 0,4 SE
Biomassa LEN 2015 2021 2051 5,6 6,4 0,8 SE
Eólica LEN 2015 2021 2051 5,9 6,6 0,7 SE
Eólica LEN 2015 2021 2051 5,3 5,3 0,0 SE
Eólica LEN 2015 2021 2051 1,8 6,6 4,8 SE
Eólica LEN 2015 2021 2051 2,3 2,9 0,6 S
Eólica LEN 2015 2021 2051 4,3 4,3 0,0 SE
Eólica LEN 2015 2021 2051 1,1 12,9 11,8 SE
Eólica LEN 2015 2021 2051 5,3 12,9 7,6 SE
Eólica LEN 2015 2021 2051 3,2 5,3 2,1 S
Eólica LEN 2015 2021 2041 11,0 13,7 2,7 SE
Eólica LEN 2015 2021 2041 38,1 43,1 5,0 SE
Eólica LEN 2015 2021 2041 2,3 2,9 0,6 SE
Eólica LEN 2015 2021 2041 5,3 26,1 20,8 SE
Eólica LEN 2015 2021 2041 3,4 4,5 1,1 SE
Eólica LEN 2015 2021 2041 13,7 18,8 5,1 SE
Eólica LEN 2015 2021 2041 7,7 7,7 0,0 SE
Eólica LEN 2015 2020 2050 28,8 3,2 -25,6 NE
Eólica LEN 2015 2020 2050 98,2 10,9 -87,3 SE
Eólica LEN 2015 2020 2050 17,0 2,3 -14,7 S
Eólica LEN 2015 2020 2050 45,2 5,0 -40,2 NE
SOLAR LER 2015 2020 2050 23,4 2,6 -20,8 S
SOLAR LER 2015 2020 2050 62,9 7,0 -55,9 SE
SOLAR LER 2015 2020 2050 8,0 0,9 -7,1 N
SOLAR LER 2015 2020 2050 169,3 18,8 -150,5 SE
SOLAR LER 2015 2020 2050 27,3 3,0 -24,3 S
SOLAR LER 2015 2020 2050 30,0 3,6 -26,4 SE
SOLAR LER 2015 2020 2050 46,7 5,2 -41,5 NE
SOLAR LER 2015 2020 2050 15,2 1,7 -13,5 S
SOLAR LER 2015 2020 2050 16,7 1,9 -14,8 S
SOLAR LER 2015 2020 2050 52,3 5,8 -46,5 SE
SOLAR LER 2015 2020 2050 64,8 7,2 -57,6 SE
SOLAR LER 2015 2020 2050 15,7 1,8 -13,9 S
SOLAR LER 2015 2020 2050 38,9 4,4 -34,5 S
SOLAR LER 2015 2020 2050 40,4 4,6 -35,8 S
SOLAR LER 2015 2020 2050 66,8 7,4 -59,4 SE
SOLAR LER 2015 2021 2051 5,0 8,6 3,6 SE
SOLAR LER 2015 2021 2041 8,6 8,6 0,0 SE
SOLAR LER 2015 2021 2041 17,7 19,2 1,5 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 17,9 18,8 0,9 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 4,0 7,9 3,9 SE
SOLAR LER 2015 2021 2041 7,9 10,2 2,3 SE
SOLAR LER 2015 2021 2041 7,9 10,2 2,3 SE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 SE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 NE
SOLAR LER 2015 2021 2041 9,9 10,2 0,3 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 8,6 8,6 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 8,8 8,8 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 8,8 8,8 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 6,8 6,8 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 6,8 6,8 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 6,8 6,8 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 6,8 6,8 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 8,9 8,9 0,0 NE
Eólica LER 2015 2021 2041 8,9 8,9 0,0 NE
78
Eólica LER 2015 2023 2053 16,4 16,4 0,0 SE
Eólica LER 2015 2023 2053 5,0 5,6 0,6 S
Eólica LER 2015 2023 2053 9,7 10,5 0,8 S
Eólica LER 2015 2023 2053 4,5 7,7 3,2 S
Eólica LER 2015 2023 2053 17,5 17,6 0,1 S
Eólica LER 2015 2023 2053 18,2 18,7 0,5 SE
Eólica LER 2015 2023 2048 11,5 13,4 1,9 SE
Eólica LER 2015 2023 2048 45,1 46,1 1,0 S
Eólica LER 2015 2023 2048 1,0 2,9 1,9 SE
Eólica LER 2015 2023 2048 14,7 14,7 0,0 SE
Eólica LER 2015 2023 2048 20,6 24,6 4,0 SE
SOLAR LER 2015 2023 2048 9,7 10,8 1,1 SE
SOLAR LER 2015 2023 2043 11,7 13,0 1,3 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 12,8 14,3 1,5 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 14,1 15,6 1,5 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 15,0 16,6 1,6 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 13,2 13,9 0,7 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 13,9 14,7 0,8 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 8,9 9,4 0,5 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 16,5 18,4 1,9 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 17,0 18,8 1,8 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 18,0 20,0 2,0 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 7,5 8,3 0,8 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 8,1 9,0 0,9 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 15,6 16,8 1,2 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 16,4 17,5 1,1 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 16,0 16,9 0,9 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 15,4 16,4 1,0 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 16,3 16,3 0,0 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 16,2 17,5 1,3 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 12,0 17,7 5,7 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 14,9 17,3 2,4 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 14,5 16,6 2,1 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 14,0 16,0 2,0 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 13,3 15,4 2,1 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 13,8 16,1 2,3 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 15,2 16,0 0,8 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 15,3 17,0 1,7 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 14,2 16,9 2,7 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 15,6 16,1 0,5 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 13,6 15,4 1,8 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 15,9 17,5 1,6 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 10,9 16,4 5,5 NE
SOLAR LER 2015 2023 2043 10,6 16,3 5,7 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 9,9 11,0 1,1 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 15,9 17,3 1,4 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 15,5 16,7 1,2 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 17,0 17,7 0,7 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 17,0 17,5 0,5 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 17,2 18,1 0,9 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 14,4 15,2 0,8 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 17,7 19,0 1,3 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 16,9 18,3 1,4 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 10,1 11,7 1,6 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 10,2 11,7 1,5 N
PCH LEE 2015 2023 2043 13,0 14,6 1,6 N
PCH LEE 2015 2023 2043 12,0 13,3 1,3 N
PCH LEE 2015 2023 2043 11,9 12,1 0,2 N
PCH LEE 2015 2023 2043 15,5 16,6 1,1 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 15,8 19,9 4,1 NE
PCH LEE 2015 2023 2043 15,4 18,8 3,4 NE
PCH LEE 2015 2018 2020 10,0 30,0 20,0 N
79
PCH LEE 2015 2018 2020 10,0 30,0 20,0 N
PCH LEE 2015 2018 2020 20,0 30,0 10,0 N
Biomassa LEE 2015 2018 2020 20,0 30,0 10,0 N
Biomassa LEE 2015 2018 2020 28,0 30,0 2,0 N
Biomassa LEE 2015 2018 2020 10,0 30,0 20,0 N
Biomassa LEE 2015 2018 2020 15,0 30,0 15,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 10,0 30,0 20,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 10,0 30,0 20,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 10,0 30,0 20,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 10,0 30,0 20,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 30,0 30,0 0,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 5,0 30,0 25,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 10,0 30,0 20,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 10,0 30,0 20,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 25,0 30,0 5,0 N
Biomassa LEE 2015 2019 2021 6,0 30,0 24,0 N
Biomassa LEE 2015 2022 2052 9,0 11,3 2,3 S
Biomassa LEE 2015 2022 2052 5,0 6,3 1,3 S
Biomassa LEE 2015 2022 2042 7,7 10,3 2,6 SE
Biomassa LEE 2015 2022 2042 9,4 24,2 14,8 SE
Biomassa LEE 2015 2022 2042 6,6 15,4 8,8 NE
Biomassa LEE 2015 2022 2042 8,0 14,9 6,9 NE
Biomassa LEE 2015 2022 2042 9,4 13,7 4,3 NE
Biomassa LEE 2015 2022 2042 9,4 13,7 4,3 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 10,0 10,2 0,2 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 6,7 8,4 1,7 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 6,7 8,4 1,7 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 6,7 8,4 1,7 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 6,7 8,4 1,7 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 6,7 8,4 1,7 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 6,7 8,4 1,7 NE
PCH LEN 2016 2022 2042 9,1 9,1 0,0 SE
PCH LEN 2016 2022 2042 9,1 9,1 0,0 SE
PCH LEN 2016 2022 2042 9,1 9,1 0,0 SE
PCH LEN 2016 2022 2042 8,4 8,4 0,0 SE
PCH LEN 2016 2022 2042 8,4 8,4 0,0 SE
Biomassa LEN 2016 2022 2042 5,5 5,5 0,0 SE
Biomassa LEN 2016 2022 2042 6,2 6,2 0,0 NE
Biomassa LEN 2016 2022 2042 6,2 6,2 0,0 NE
Biomassa LEN 2016 2022 2042 6,2 6,2 0,0 NE
Biomassa LEN 2016 2022 2042 6,2 6,2 0,0 NE
Biomassa LEN 2016 2022 2042 6,2 6,2 0,0 NE
Biomassa LEN 2016 2022 2042 5,5 5,5 0,0 NE
PCH LER 2016 2022 2042 5,5 5,5 0,0 NE
PCH LER 2016 2022 2042 6,7 6,7 0,0 NE
PCH LER 2016 2024 2054 14,7 16,6 1,9 S
PCH LER 2016 2024 2054 16,5 16,6 0,1 S
PCH LER 2016 2024 2054 5,0 5,0 0,0 SE
PCH LER 2016 2024 2054 5,4 5,5 0,1 S
PCH LER 2016 2024 2054 6,0 6,9 0,9 S
PCH LER 2016 2024 2054 2,3 2,9 0,6 S
PCH LER 2016 2024 2044 4,0 13,3 9,3 NE
PCH LER 2016 2024 2044 9,7 15,4 5,7 NE
PCH LER 2016 2024 2044 13,1 15,5 2,4 NE
80
PCH LER 2016 2024 2044 11,0 15,5 4,5 NE
PCH LER 2016 2024 2044 11,3 14,6 3,3 NE
PCH LER 2016 2024 2044 11,0 14,5 3,5 NE
PCH LER 2016 2024 2044 1,2 4,1 2,9 NE
PCH LER 2016 2024 2044 1,2 4,0 2,8 NE
PCH LER 2016 2024 2044 1,2 4,1 2,9 NE
PCH LER 2016 2024 2044 1,2 4,0 2,8 NE
PCH LER 2016 2024 2044 4,6 15,3 10,7 NE
PCH LEN 2017 2024 2044 4,5 14,9 10,4 NE
Biomassa LEN 2017 2024 2044 8,8 16,9 8,1 NE
Eólica LEN 2017 2024 2044 8,9 17,0 8,1 NE
Eólica LEN 2017 2024 2044 8,5 16,2 7,7 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 9,9 17,2 7,3 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 40,0 41,2 1,2 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 39,1 40,3 1,2 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 32,5 33,5 1,0 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 9,1 19,7 10,6 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 13,0 13,4 0,4 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 1,8 5,9 4,1 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 5,0 15,3 10,3 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 4,3 13,7 9,4 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 4,3 13,7 9,4 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 2,4 14,9 12,5 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 3,6 11,7 8,1 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 2,6 8,5 5,9 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 8,4 8,4 0,0 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 11,2 11,2 0,0 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 11,8 11,8 0,0 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 7,6 7,6 0,0 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 29,9 30,6 0,7 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 8,2 13,4 5,2 NE
SOLAR LEN 2017 2024 2044 8,3 15,7 7,4 NE
PCH LEN 2017 2024 2044 8,3 15,4 7,1 NE
PCH LEN 2017 2024 2044 8,2 16,8 8,6 NE
PCH LEN 2017 2024 2044 12,7 16,9 4,2 NE
PCH LEN 2017 2024 2044 5,9 15,3 9,4 NE
PCH LEN 2017 2024 2044 11,2 17,3 6,1 NE
PCH LEN 2017 2024 2044 11,2 12,4 1,2 NE
Biomassa LEN 2017 2024 2044 1,4 4,7 3,3 NE
Biomassa LEN 2017 2024 2044 1,4 4,8 3,4 NE
Biomassa LEN 2017 2024 2044 1,4 4,8 3,4 NE
Biomassa LEN 2017 2024 2044 1,4 4,7 3,3 NE
Biomassa LEN 2017 2024 2044 1,4 4,6 3,2 NE
Biomassa LEN 2017 2024 2044 1,2 4,0 2,8 NE
Eólica LEN 2017 2024 2044 1,2 3,9 2,7 NE
Eólica LEN 2017 2024 2044 8,4 8,4 0,0 S
Eólica LEN 2017 2024 2044 1,4 2,6 1,2 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 2,8 2,8 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 11,1 11,1 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 23,4 23,4 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 15,1 15,1 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 13,8 13,8 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 27,5 27,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 5,5 5,5 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 8,8 8,8 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 3,0 3,0 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 4,4 4,4 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 NE
Eólica LEN 2017 2008 2028 11,0 11,0 0,0 NE
Eólica LEN 2017 2008 2028 3,9 3,9 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 8,3 8,3 0,0 NE
Eólica LEN 2017 2008 2028 8,7 8,7 0,0 SE
81
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 10,7 10,7 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 10,7 10,7 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 12,4 12,4 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 15,0 15,0 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 0,4 0,4 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 1,3 1,3 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 6,6 6,6 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 5,5 5,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 5,5 5,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 11,6 11,6 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 8,8 8,8 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 8,3 8,3 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 10,5 10,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 14,9 14,9 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 12,4 12,4 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 11,6 11,6 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 2,5 2,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 14,4 14,4 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 12,2 12,2 0,0 S
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,0 16,0 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 9,9 9,9 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,0 16,0 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 7,2 7,2 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 5,0 5,0 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 10,9 10,9 0,0 SE
Eólica LEN 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
PCH LEE 2017 2008 2028 9,1 9,1 0,0 S
PCH LEE 2017 2008 2028 8,3 8,3 0,0 S
PCH LEE 2017 2008 2028 8,1 8,1 0,0 NE
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PCH LEE 2017 2008 2028 5,0 5,0 0,0 S
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PCH LEE 2017 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
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PCH LEE 2017 2008 2028 8,3 8,3 0,0 S
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PCH LEN 2018 2008 2028 5,0 5,0 0,0 S
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Biomassa LEN 2018 2008 2028 2,3 2,3 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 15,8 15,8 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 15,8 15,8 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 23,1 23,1 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 27,5 27,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 27,5 27,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 27,5 27,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 17,3 17,3 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 27,1 27,1 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 13,9 13,9 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 S
82
SOLAR LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 38,5 38,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 0,2 0,2 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,8 2,8 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 5,3 5,3 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 11,8 11,8 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 S
SOLAR LEN 2018 2008 2028 5,6 5,6 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 2,5 2,5 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 3,6 3,6 0,0 NE
SOLAR LEN 2018 2008 2028 3,0 3,0 0,0 NE
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PCH LEN 2018 2008 2028 2,3 2,3 0,0 NE
PCH LEN 2018 2008 2028 2,3 2,3 0,0 NE
PCH LEN 2018 2008 2028 2,3 2,3 0,0 NE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 2,3 2,3 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 74,3 74,3 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 13,9 13,9 0,0 NE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 1,1 1,1 0,0 S
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Eólica LEN 2018 2008 2028 15,4 15,4 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 11,8 11,8 0,0 NE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 5,1 5,1 0,0 NE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 7,6 7,6 0,0 SE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 7,2 7,2 0,0 SE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 15,6 15,6 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 16,8 16,8 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 20,3 20,3 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 18,3 18,3 0,0 NE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 8,3 8,3 0,0 SE
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Eólica LEN 2018 2008 2028 19,8 19,8 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 16,4 16,4 0,0 SE
83
Eólica LEN 2018 2008 2028 43,2 43,2 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 29,7 29,7 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 12,9 12,9 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 9,1 9,1 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 27,5 27,5 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 11,0 11,0 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 17,1 17,1 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 20,0 20,0 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 5,8 5,8 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 1,8 1,8 0,0 NE
Eólica LEN 2018 2008 2028 3,5 3,5 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 9,4 9,4 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 7,2 7,2 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 8,8 8,8 0,0 SE
Eólica LEN 2018 2008 2028 8,5 8,5 0,0 SE
Biomassa LEN 2018 2008 2028 16,5 16,5 0,0 SE
Biomassa LEN 2018 2008 2028 12,1 12,1 0,0 SE
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