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Licenciatura em Psicologia

 INTRODUÇÃO À EPISTEMOLOGIA E METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO

• O Discurso Científico versus não científico

• Introdução ao Pensamento Científico

• Teorias e Hipóteses Científicas

• As etapas do processo de investigação científica


 INTRODUÇÃO À LITERATURA CIENTÍFICA E REDACÇÃO DE TRABALHOS
CIENTÍFICOS
• Pesquisa Bibliográfica
• Leitura de Artigos Científicos
• Tipos de Artigos Científicos
 Estudos empíricos
 Revisão da literatura
 Artigos teóricos
 Artigos metodológicos
 Estudos de caso
• Estrutura e Componentes de um Artigo Científico
 Título
 Sumário
 Introdução
 Introdução do problema
 Revisão da literatura
 Objectivos
 Formulação das hipóteses
 Métodos
 Participantes
 Instrumentos
 Procedimentos
 Resultados
 Discussão
 Bibliografia
• Apresentação de Trabalhos em Reuniões Científicas
• Questões Éticas na Investigação em Psicologia
 ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO QUANTITATIVA
• Investigação Experimental
• Características da investigações experimentais
 Manipulação de variáveis
 Controlo experimental
• As variáveis
 Operacionalização das variáveis
 Variável independente
 Variável dependente
• Validade das investigações experimentais
 Validade estatística
 Validade interna
 Validade teórica
 Validade externa
• Planos experimentais
 Planos unifactoriais
 Planos multifactoriais
 Planos aleatórios
• Investigações quasi-experimentais
• Características das investigações quasi-experimentais
• Planos das investigações quasi-experimentais
 Planos com grupo de controlo não equivalente
 Planos de séries temporais
• Investigações não experimentais
• Características das investigações não experimentais
• Medidas de associação
 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA
• Estudo de Documentos
• Observação Sistemática
• Inquérito

 ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS USANDO O


SPSS
• Constituição de Bases de Dados
• Cálculo e Processamento de Variáveis Estatísticas e Escalas de Medida
• Análise Estatística
 Estatística descritiva
 Medidas de tendência central: Média, mediana, moda, percentis
 Medidas de dispersão: Desvio-padrão
 Distribuição e histograma de frequências
 Frequências acumuladas
 Medidas de Associação: Correlação
Almeida, L., & Freire, T. (2000). Metodologia da investigação em psicologia e educação (2ª ed.).
Braga: Psiquilibrios.
Alferes, V. (1997). Investigação científica em psicologia: Teoria e prática. Coimbra: Almedina.
American Psychological Association (2009). Publication manual of the American Psychological
Association (6th ed.). Washington, DC: APA.
Bryman, A., & Cramer, D. (2000). Análise de dados em ciências sociais, introdução às técnicas
utilizando o spss para Windows. Lisboa: Celta Editora.
Guéguen, N. (1999). Manual de estatística para psicólogos. Lisboa: Climepsi.
Maroco, J. (2007). Análise estatística com utilização do SPSS. Lisboa: Edições Silabo.
Pinto, A. C. (1990). Metodologia da investigação psicológica. Porto: Edições Jornal de Psicologia.
Pestana, M., & Gageiro, J. (2007). Análise de dados para ciências sociais: A complementaridade do
SPSS. Edições Sílabo.
Vogt, W. P. (1993). Dictionary of statistics & methodology: A nontechnical guide for the social
sciences. London: Sage Publications.
 Trabalho de grupo
• Grupos de 5 a 6 elementos
• Entrega até dia 12 de Dezembro
• 30% da nota final

 Frequência
• 70% da nota final
INTRODUÇÃO À EPISTEMOLOGIA
E
METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO
 Discurso científico vs não científico

• Conhecimento comum vs Conhecimento científico

• Conhecimento científico Ciência

• Scientia “conhecimento, doutrina, erudição ou prática”

• Ciência “conjunto organizado de conhecimentos sobre a realidade e


obtidos mediante o método científico” (Bravo, 1985)

• A Ciência tem como principal função a compreensão, explicação,


predição e controlo dos fenómenos
• Dizer que a Psicologia é uma Ciência significa que é regida por leis do
método científico na prossecução do conhecimento objectivo e baseado
em factos empíricos.

• Méthodos “caminho para chegar a um fim”

• Método científico conjunto de regras básicas para desenvolver uma


experiência com vista à produção de novo conhecimento, correcção ou
integração de conhecimentos pré-existentes.

• A psicologia tem no indivíduo a unidade básica de estudo


• A Psicologia enquanto ciência procura descrever, explicar, predizer e
controlar o comportamento humano.

• Três tipos de investigação:

Descritiva Correlacional Experimental


- Descrever um fenómeno - Relacionar efeitos das - Procurar relações causais
- Identificar variáveis variáveis - Predizer e controlar
- Inventariar factos - Apreciar interacções fenómenos
- Diferenciar grupos - Estabelecer leis

In: Almeida & Freire (1997)


 O comportamento enquanto alvo principal da descrição, explicação e
previsão

 Descrição através do desenvolvimento de métodos de observação e análise


objectivos.

 Explicação a partir do que foi observado procura-se esclarecer o


comportamento.

 Previsão da probabilidade de ocorrência de determinado comportamento .

 Controlo do comportamento ou a capacidade de influenciar o


comportamento, com base no conhecimento adquirido, através por exemplo
da psicoterapia.
 Características do conhecimento científico:
• Objectivo

 descreve a realidade como ela é ou pode ser


• Empírico

 baseia-se na experiência, fenómenos e factos


• Racional

 assente na razão e lógica


• Replicável

 podem replicar-se os resultados


• Sistemático

 conhecimento organizado, ordenado, consistente e coerente


• Metódico

 utiliza procedimentos e estratégias fiáveis através da elaboração de


planos metodológicos rigorosos
• Comunicável

 claro e preciso, reconhecido e aceite pela comunidade científica


• Analítico

 entra na complexidade e na globalidade dos fenómenos


• Cumulativo

 ensaia-se, constrói-se e estrutura-se a partir dos conhecimentos


científicos anteriores
 Produção do conhecimento científico

• Conceitos básicos

 Factos/realidades – o que se conhece ou supõe a propósito da


realidade. Quando circunscritos denominam-se acontecimentos.

 Fenómenos/ocorrências – factos percebidos pelo investigador.

 Dados – toda a informação descritiva da realidade.


 Procura de evidência para afirmar, descrever ou negar factos
 Quais as relações ou conexões entre os fenómenos?
 Quais os fenómenos e as relações que mantém os factos?
 Tipos de relações:

• Leis são relações gerais, necessárias, constantes e invariáveis com


capacidade preditiva face aos fenómenos implicados.

• Teoria é o sistema de relações que permite explicar e predizer os

fenómenos.
 Teoria* Elementos constitutivos

• os conceitos ou variáveis que descrevem os fenómenos,

• as relações entre os conceitos ou variáveis que descrevem os fenómenos,

• as explicações para os fenómenos descritos e suas relações, e

• as predições de umas variáveis a partir das outras

 Teoria* Características

• Sistema relacional de leis gerais necessárias e constantes capazes de

descrever, explicar e predizer os fenómenos em estudo;

• permite a formulação de deduções dentro do seu âmbito específico

• é provisória
 Teoria* Vantagens

• Dar um sentido global do que é conhecido sobre os fenómenos dispersos

• Simplificar múltiplos dados,

• Manter a tensão inerente à testagem de novas hipóteses.


 Hipóteses Científicas

• É a explicação mais plausível de um problema, que é testável e pode por


isso ser confirmada ou rejeitada.

• Nos estudos meramente descritivos (exploratórios, preliminares ou

epidemiológicos) não se definem hipóteses.

• Fazem a ponte entre a teoria e a observação e orientam a investigação.

• Devem ser: testáveis, justificáveis, relevantes, claras, parcimónias,

quantificáveis e com capacidade explicativa.


Objectivos da Investigação

• Descrição das características num grupo.


• Descrição da relação entre fenómenos (comparação,
Nível Descritivo associação, correlação)
• Ex: levantamentos, recenseamentos, estudos
epidemiológicos.

• Calcular a probabilidade de ocorrência de determinado


fenómeno ou variável
Predição das categorias ou
• Ex: aconselhamento de determinado tipo de
valores dos fenómenos psicoterapia em função do diagnóstico da pessoa em
questão.

• Determinação do sentido e intensidade de uma relação


Explicação das relações de entre fenómenos através da comparação ou correlação.
causalidade entre fenómenos • Ex: extinção de uma resposta quando já não se tira
proveito dela
Taxonomias da Investigação

Finalidade Profundidade Metodologia

Básica/Pura Exploratória Qualitativa

Aplicada/Prática Descritiva Quantitativa

Investigação-Acção Explicativa Laboratorial

Experimental De campo

Transversal

Longitudinal
Modalidades de Investigação

Qualitativa
Quantitativo-Experimental Quantitativo-correlacional
• Compreensão e descrição
• Predição e explicação dos • Compreensão e predição dos fenómenos
fenómenos dos fenómenos

In: Almeida & Freire (1997)


Etapas do Processo de Investigação

Definição
das variáveis
Formulação
das hipóteses
em estudo
Revisão da
literatura

Definição
do
Problema
INTRODUÇÃO À LITERATURA CIENTÍFICA
E
REDACÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
 Constitui a ligação entre a delineação de um determinado problema e a definição de
hipóteses.

 Objectivo: Reunir e analisar o conhecimento existente sobre o assunto em estudo

 Permite:
• definir e enquadrar o referencial teórico para o objecto de estudo
• Obter informação quanto à definição do procedimento metodológico (plano e
instrumentos)

 Bases de dados disponíveis (ex.):


• Catálogo bibliográfico dos serviços de documentação da UTAD ou outra Universidade
• Web of Science (ISI)
• Current Contents Connect (ISI)
• PubMed
• ERIC - Educational Resources Information Center
• PsycINFO
 http://www.sdb.utad.pt/

 B-on – Biblioteca de conhecimento online. mais de 16.750 publicações


científicas internacionais de 16 editoras

 Catálogo geral

 Catálogo periódicos
 Título

• Sumaria a ideia principal do manuscrito


• Frase concisa do tópico principal
• Identifica as variáveis ou assuntos teóricos em estudo, assim como a
relação entre elas.
• Função: informar o leitor acerca do estudo.
• É facilmente encurtado para o cabeçalho do artigo.
• Evitar palavras que não sirvam um objectivo relevante: (ex: método,
resultados, um estudo acerca de…, uma investigação experimental
acerca de …)
• Não deve ter mais do que 12 palavras.
 Nome do autor e filiação Institucional

• Nome dos autores e filiação institucional em que decorreu a


investigação
• “Raquel A. Costa” omitindo título e grau académico
• Não incluir mais do que duas instituições por autor.
• Quando não existe filiação deve listar-se a cidade de residência do autor
por baixo do nome.
• O nome dos autores deve aparecer na ordem do seu contributo para o
artigo.
• Nome dos autores entrado no texto, seguido da filiação centrada no
texto.
 Dois autores uma Instituição
 Raquel A. Costa e Alice S. Santos
 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

 Dois autores duas Instituições


 Raquel A. Costa
 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
 Alice S. Santos
 Universidade do Porto

Três autores, duas Instituições



 Raquel A. Costa e Nuno M. Gomes
 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
 Alice S. Santos
 Universidade do Porto
 Notas do Autor

 Primeiro parágrafo
• Raquel A. Costa, Departamento de Psicologia, UTAD; Alice S. Santos, Departamento de Psicologia,
Universidade do Porto.

 Segundo parágrafo
• Mudanças na filiação

 Terceiro parágrafo
• Agradecimentos – identificar o suporte financeiro atribuído para o estudo (não colocar o
número/referência da bolsa), colegas que ajudaram a conduzir o estudo ou a criticar o manuscrito,
agradecimento pessoal a pessoas que assistiram na preparação do manuscrito.
• Circunstâncias especiais – os dados foram retirados de um estudo já publicado ou de uma dissertação
de doutoramento

 Quarto parágrafo
• Pessoa para contacto: Nome, filiação, morada. E-mail.
Efeito do Suporte Social na Depressão Pós-Parto
Raquel A. Costa e Alice S. Santos
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Notas do Autor

Raquel A. Costa, Departamento de Psicologia, UTAD; Alice S. Santos,


Departamento de Psicologia, UTAD.
Este estudo teve o apoio financeiro da FCT.
A correspondência relativa a este artigo deve ser enviada para Raquel
A.Costa, Departamento de Psicologia, UTAD, Apartado 1013, 5001-801 Vila
Real.
E-Mail: rcosta@utad.pt
 Resumo (Centrado no topo da página 2, letras maiúsculas e minúsculas)
 Breve, sumário compreensivo dos conteúdos do artigo. 150 a 250 palavras.
 Permite a compreensão rápida dos conteúdos.
• Preciso – reflecte os objectivos e conteúdos do artigo. Cinge-se à informação
contida no artigo. Se for uma réplica de um estudo anterior este facto deve ser
mencionado no resumo.

• Não-avaliativo – apenas reporta, sem comentar ou acrescentar nada do artigo

• Coerente e passível de ser lido – Usar linguagem clara e concisa. Usar o


presente nas conclusões e resultados. Usar o passado na descrição de variáveis
específicas a ser manipuladas.

• Conciso – brevidade, com a maior informação possível em cada frase. Não


repetir o título. Apenas 4 ou 5 conceitos, resultados ou implicações mais
importantes. Usar os termos que consideramos serem os usados nas buscas
electrónicas.
 O resumo do estudo empírico deve descrever:
• O problema numa frase
• Os participantes (idade, género, grupo étnico/racial; espécie animal)
• Características do método de estudo
• Resultados básicos incluindo tamanho do efeito, intervalos de confiança e nível
de significância estatística.
• Conclusões e implicações/aplicações

 O resumo de uma revisão da literatura ou meta-análise deve descrever:


• O problema numa frase
• Critério de elegibilidade dos estudos
• Tipo de participantes incluídos nos estudos primários
• Resultados principais (tamanho do efeito) e moderadores do tamanho do efeito.
• Conclusões incluindo limitações
• Implicações para a teoria, políticas e prática
 O resumo de um estudo orientado para a teoria deve descrever:
• Como ao teoria ou o modelo funcionam e os princípios em que se baseia
• Que fenómeno da teoria ou modelo se relaciona com os resultados empíricos

 O resumo de um estudo metodológico deve descrever:


• A categoria geral dos métodos discutidos
• As características essenciais do método proposto
• O leque de aplicações do modelo
• Características essenciais dos procedimentos estatísticos

 O resumo do estudo de caso deve descrever:


• O tema e as características do indivíduo, grupo, comunidade ou organização
apresentada
• A natureza do problema e a solução para o problema ilustrada pelo exemplo do
caso
• As questões levantadas para investigação ou teoria adicional
 Introdução

 Introduz o problema
• Descreve a estratégia da investigação
• Dá uma ideia clara do que foi estudado e porquê
• Deve responder em poucas páginas às questões:
 Porque é que este problema é importante?
 Como é que se relaciona como trabalho efectuado nesta área de estudo?
 Quais são as hipóteses primárias e secundárias e os objectivos do estudo? Qual
a relação com a teoria?
 Como é que as hipóteses e o desenho da investigação se relacionam?
 Quais as implicações teóricas e práticas do estudo?
 Introdução (Começa no início da página 3 e não se coloca título)

 Explora a importância do problema


• Explica a razão porque o problema necessita de nova investigação.

 Descreve estudos relevantes


• Proporciona um sumário dos trabalhos mais recentes directamente
relacionados com o estudo. Citam-se e referenciam-se apenas os
trabalhos pertinentes para o estudo em questão, enfatizando aspectos da
metodologia, resultados e conclusão relevantes

 Nomear hipóteses e estabelecer a correspondência como desenho de


investigação
 Metodologia (centrado, letras maiúsculas e minúsculas)
 Descreve em detalhe a forma como o estudo foi conduzido, incluindo as
definições conceptuais e operacionais das variáveis usadas no estudo.
 Permite a avaliação da adequação dos métodos e a fidelidade e validade dos
resultados
 Contém toda a informação necessária para que se possa replicar o estudo

 Participantes – A identificação dos participantes é critica para a


generalização dos resultados, comparação das replicas. Especificar critérios
de exclusão. Idade, género, grupo étnico, nível educacional, socio-
económico, etc… a ênfase deve colocar-se nas características que possam
influenciar a interpretação dos resultados.

 Procedimentos amostrais - procedimento de selecção da amostra: uso de


plano de selecção sistemático, percentagem de pessoas que aceitaram
participar. Descrever contexto, consentimento informado, pagamentos,
aspectos éticos, etc.
 Tamanho da amostra, poder e precisão
• Mencionar o número de participantes em cada condição

 Medidas e covariáveis – definição de medidas e covariáveis primárias e


secundárias, incluindo as que não foram incluídas no relato. Métodos para a
colheita de dados e métodos para aumentar a qualidade das medidas.

 Desenho da investigação – permite a compreensão plena da complexidade


do estudo

 Manipulação experimental ou intervenção – descrever detalhadamente


qualquer manipulação ou intervenção usada no estudo.
 Resultados (centrado, letras maiúsculas e minúsculas)
 Recrutamento
• Definir os períodos de recrutamento dos participantes e follow-up
 Análise estatística de dados
• Relato preciso, completo dos tratamentos de dados usados
 Fluxo de participantes
• Em estudos experimentais e quase-experimentais deve reportar-se o fluxo de participantes (animais,
pessoas ou unidades). Indicar número total de participantes e o número em cada grupo, número dos que
não terminaram o estudo ou que passaram para outra condição.
 Fidelidade da intervenção ou manipulação
• Quando há intervenções ou manipulações envolvidas deve reportar-se se decorreram como o previsto.
 Dados basais
• Das características clínicas ou socio-demográficas de cada grupo
 Análise estatística de dados
• Só os indivíduos sujeitos a intervenção/manipulação foram incluídos na base de dados ou foram todos
incluídos
 Acontecimentos adversos
• Detalhar acontecimentos adversos ou efeitos secundários das intervenções.
 Discussão (centrado, letras maiúsculas e minúsculas)
 Avaliar e interpretar as implicações dos resultados encontrados com relação
às hipóteses formuladas inicialmente
 Examinar, interpretar e qualificar os resultados e retirar inferências e
conclusões a partir deles
 Enfatizar consequências teóricas e práticas dos resultados
 Iniciar com uma frase geral e clara que indique a confirmação/negação das
hipóteses em estudo.
 Se as hipóteses não se confirmaram deve oferecer-se explicações
 As semelhanças e diferenças entre os resultados encontrados e os resultados
de outros estudos devem ser contextualizadas e clarificar as conclusões
 Discutir as limitações do estudo e dar explicações alternativas para os
resultados encontrados
 Discutir a generalização ou a validade externa dos resultados
 Terminar com um comentário acerca da importância dos resultados obtidos
 Discussão
 A interpretação dos resultados deve ter em consideração

Fontes de potencial viés e outras


ameaças à validade interna

Imprecisão das medidas

O número de testes e sobreposição de


testes

O tamanho do efeito

Outras limitações do estudo


 Relato de vários estudos

 Tornar o racional lógico


 Tornar cada estudo claro para o leitor
 Para cada estudo integrar uma pequena discussão com a descrição do
resultados
 Incluir uma discussão geral no final do último estudo
 Meta-análise

 Lista das citações dos estudos incluidos na meta-análise


 Tabela com informação descritiva de cada estudo
 <50 estudos aparecem na lista de referências com um *
 >50 estudos aparecem numa lista num arquivo suplementar.
 Quando um estudo é citado no texto e depois é usado na meta-análise, deve
aparecer nas duas listas
 Referências Bibliográficas

 início da página, centrado, letras maiúsculas e minúsculas


 Proporciona uma forma válida de localizar os trabalhos prévios
mencionados no estudo.
 Documentam frases acerca da literatura
 Espaço duplo entre referências
Citar referências no texto:
• Costa (2003) verificou que…
• … Outros estudos mostram uma associação entre
1autor hiperactividade e dificuldades de aprendizagem (Costa,
2003)
• Costa e Santos (2003) verificou que…
• … Outros estudos mostram uma associação entre
2 autores hiperactividade e dificuldades de aprendizagem (Costa
& Santos, 2003)
• Costa, Moreira, Gomes, Silva, e Santos (2003)
verificaram que…
• … Outros estudos mostram uma associação entre
3 a 5 autores hiperactividade e dificuldades de aprendizagem (Costa,
Moreira, Gomes, Silva, & Santos, 2003)
• Nas referências seguintes: Costa et al., 2003
• Costa et al. (2003) verificaram que…
• … Outros estudos mostram uma associação entre
6 autores hiperactividade e dificuldades de aprendizagem (Costa
et al., 2003)
 Citar frases integrais de outros autores:

 “…prenatal stress during critical windows of neuroendocrine development


programs growth, HPA axis function, and stress related behavior…”
(Kapoor & Mathews, 2005, p. 967)

Autor, ano, página

 Citar mais do que um autor dentro do mesmo parêntesis:

 Vários estudos têm mostrado que a incidência de depressão é mais elevada


no sexo feminino do que no sexo masculino (ex. Almeida, 2002; Costa,
1998)

Autores por ordem alfabética


Ponto e virgula entre autores
 Citar referências na lista (exemplos):

 Livro
• Autor, A. (Ano). Título do livro. Local: Editora.

 Capítulo de livro
• Autor, A., & Autor, B. (Ano). Título do capítulo. In R. Costa (Ed.),
Título do livro (pp.11-20). Local: Editora.

 Artigo de revista
• Autor, A., & Autor, B. (Ano). Título do artigo. Nome da Revista,
vol.(no.), pp-pp. Doi: xx.xxxxxxxx.

 Artigo de jornal
• Autor, A., & Autor, B. (Ano, Mês, Dia). Título do artigo. Nome do
Jornal, pp.
 Abstract
• Autor, A., & Autor, B. (Ano). Título do artigo [Abstract]. Nome da
Revista, vol.(no.), p.

 Simpósios
• Autor, A., & Autor, B. (Ano, Mês). Título do trabalho. In C. Mediador
(Chair), Título do simpósio. Simpósio conduzido na Conferência XX,
Local.

 Paper / Poster
 Autor, A., & Autor, B. (Ano, Mês). Título do paper/poster. Paper/poster
apresentado na Conferência XX, Local.

 Tese Doutoramento/Mestrado
 Autor, A. (Ano). Título da tese (Tese de doutoramento/mestrado não
publicada). Nome da Instituição, Local.
 Abreviaturas:

 ed. Edition
 Rev.ed. Revised edition
 2nd ed. Second edition
 Ed. (Eds.) Editor(Editors)
 P.(pp.) page (pages)
 Vol. Volume
 Vols. Volumes
 No. Number
 Suppl. Supplement
 Títulos e sub-títulos

Centrado, Negrito, Letras Maiúsculas e Minúsculas

À Esquerda, Negrito, Letras Maiúsculas e Minúsculas

Espaçado, negrito, letras minúsculas com ponto final.

Espaçado, negrito, itálico, letras minúsculas com ponto final.

Espaçado, itálico, letras minúsculas com ponto final.

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