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GEOMETRIA ANALÍTICA
ENSINO A
DISTÂNCIA
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca do Centro Universitário
Avantis - UNIAVAN
Maria Helena Mafioletti Sampaio CRB 14 – 276
Inclui Índice
ISBNe:
ENSINO A
DISTÂNCIA
E
PLANO DE ESTUDOS
EMENTA
Retas e cônicas. Vetores: adição, multiplicação por escalar, produto interno, produto vetorial e
produto misto. Operações com matrizes e determinantes. Sistemas lineares: eliminação de Gauss
e sua formulação matricial.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Desenvolver nos educandos a compreensão dos assuntos estudados em Álgebra, bem
como o pensamento sistêmico e formas de raciocínio lógico-matemático, relacionando
à futura prática profissional, fomentando o pensamento analítico, dedutivo e crítico,
melhorando sua capacidade para resolver problemas, tornando-o apto para enfrentar
os desafios em sua vida profissional e pessoal, desenvolvendo lhe competências que
permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando
conhecimentos de natureza Matemática.
UNIDADE 3 - MATRIZES.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
3.1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................72
3.2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................................73
3.2.1 DEFINIÇÃO DE MATRIZES.........................................................................................................................................74
3.2.2 REPRESENTAÇÃO ALGÉBRICA............................................................................................................................75
3.2.3 MATRIZES ESPECIAIS................................................................................................................................................76
3.2.4 CONSTRUINDO UMA MATRIZ...............................................................................................................................79
3.2.5 IGUALDADE DE MATRIZES......................................................................................................................................81
3.2.6 OPERAÇÕES COM MATRIZES...............................................................................................................................84
3.2.6.1 ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE MATRIZES...............................................................................................84
3.2.6.2 MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO (ESCALAR) POR UMA MATRIZ............................86
3.2.6.3 MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZ POR MATRIZ....................................................................................86
3.2.7 DETERMINANTES...........................................................................................................................................................91
3.2.7.2 DETERMINANTE DE SEGUNDA ORDEM...........................................................................................92
3.2.7.3 DETERMINANTE DE TERCEIRA ORDEM............................................................................................92
3.2.7.4 PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES..........................................................................................95
3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................................102
3.4 QUESTÕES FINAIS..............................................................................................................................................103
3.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................................... 105
RETAS E
CÔNICAS
1 INTRODUÇÃO
Olá estudante, este primeiro módulo é o ponto de partida, uma preparação e um
panorama do que você verá na sequência. Os temas abordados nesse primeiro capítulo
tratam sobre ponto, plano cartesiano, estudo da reta, circunferência e cônicas. É um
capítulo fundamental para a compreensão dos próximos capítulos e, portanto, reserve
um tempo para seus estudos, faça os exercícios e busque outras questões nas referências
deixadas no início do material. Bons estudos!
1.2 OBJETIVOS
De forma ordinal, vamos construir um rol dos objetivos almejados: apresentar o
plano cartesiano - uma representação gráfica do produto cartesiano , definir
a métrica usual, isto é, como usualmente medimos a distância entre dois pontos no
plano cartesiano; apresentar a noção de ponto médio de um segmento de reta, verificar
a condição de alinhamento de três pontos no plano cartesiano e calcular a área de uma
região triangular, encontrar as equações de reta, circunferência e cônicas. Ao final do
módulo, revise o conteúdo e comparem-no com os objetivos traçados. Bons estudos!
1.3 DESENVOLVIMENTO
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
O plano cartesiano trata-se de um modelo da geometria de Euclides, ou seja,
euclidiana plana. Uma vez definidos um sistema de eixos perpendiculares entre si e com
uma unidade de medida comum a ambos os eixos e interpretados os conceitos primitivos
da geometria euclidiana nesse sistema.
AUTO ATIVIDADE
1) A distância do ponto A (-1, 2) ao ponto B (2, 6) é:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e)
2) A distância do ponto A (a, a) ao ponto B (6 a, 13 a) é:
a) 10 b) 13 c) 12a d) 13a e)17a
3) O valor de y, para qual a distância do ponto A (1, 0) ao ponto B (5, y) seja 5 é:
a) 3 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
4) Os pontos pertencentes ao eixo das abcissas que distam 13 unidades do ponto A (-2, 5)
têm abscissas cuja soma é:
a) 4 b) -4 c) 24 d) 14 e) -12
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
PARA REFLETIR
Quando falamos em distância entre dois pontos, vamos pensar em dois
pontos distintos sobre a reta real, cuja distância é calculada mensurando o
número de unidades que os separam.
AUTO ATIVIDADE
1) Encontre o comprimento e o ponto médio dos segmentos, cujos extremos
são dados pelos pontos abaixo:
a) (1,2) e (2,4); b) (1,0) e (0,1); c) (1,1) e (3,1); d) (1,0) e (2,3); e) (1,1) e (2,4).
1.3.1.3 BARICENTRO
Você já ouviu falar em Baricentro, estudante? Sabemos, da Geometria plana, que o
baricentro de um triângulo ABC é o ponto de encontro das 3 medianas. Nestas condições,
as coordenadas do baricentro G (xg, yg) do triângulo ABC, onde A (xa , ya), B (xb , yb) e C (xc
, yc), é dado por:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 4. Baricentro de um triângulo. Fonte: do autor.
ÁREA DE UM TRIÂNGULO
Mais um assunto começa para você estudante. Veja o triângulo ABC de vértices A (xa ,
ya) , B (xb , xb) e C (xc , yc). A área S desse triângulo é dado por , onde é o módulo
do determinante formado pelas coordenadas dos vértices A, B e C.
Temos, portanto:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
SAIBA MAIS!
Você aprenderá mais sobre determinantes no módulo 3 desta disciplina. Por
enquanto, você pode encontrar mais informações nos links abaixo:
• http://home.ufam.edu.br/jorge/Determinante%20-%20Regra%20de%20Sarrus.pdf
• http://www2.unifesp.br/centros/ghemat/DVD_s/HISTORIA/LIVROS_
DIDATICOS/1964__1980/1964__1980_08.pdf
Três pontos estão alinhados se são colineares, isto é, se pertencem a uma mesma reta.
Se os pontos A, B e C estão alinhados, então o triângulo ABC não existe, e considera-se
que sua área é nula (S = 0)
Exemplo: seospontosP (3, 5) ,Q (-3 ,8) e C (4, y) são colineares ,então ovalorde yé :
a) 4 b) 3 c) 3,5 d) 4,5 e) 2
Solução: para que estes pontos estejam alinhados (pontos colineares), deveremos ter:
AUTO ATIVIDADE
1) Para que valores de x os pontos A (x,x), B (3,1) e C (7,-3), são colineares ?
2) Para que valores de a os pontos A (0, a), B (a, -4) e C (1, 2) são vértices de
um triângulo?
3) Dados A (3,1) e B (5,5), obter o ponto em que a reta AB intercepta o eixo das ordenadas.
4) Dados A (2,-3) e B ( 8,1), obter o ponto em que a reta AB intercepta a bissetriz (segmento de
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
reta que divide um ângulo ao meio) dos quadrantes ímpares.
5) Dados A (7,4) e B ( -4,2), obter o ponto em que a reta AB intercepta a bissetriz dos
quadrantes pares.
GABARITO
1) x=2
2) a≠-1 e a ≠ 4
3) (0,-5)
4) (-13,-13)
5) (-30/13, 30/13)
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
• Exemplo 1: nesse exemplo, o valor da inclinação é menor que 90º. Inclinação igual
a 45° e coeficiente angular igual a: m = tg(45°) = 1.
• Exemplo 2: nesse exemplo, o valor da inclinação da reta é maior que 90° e menor
que 180°. Inclinação igual a 125° e coeficiente angular da reta igual a: m = tg(125°)
= -2.
• Exemplo 3: quando a reta for paralela ao eixo Oy, ou seja, tiver uma inclinação
igual a 90° o seu coeficiente angular não irá existir, pois não é possível calcular a
tg(90°).
• Exemplo 4: nesse exemplo, a reta s é paralela ao eixo Ox, ou seja, seu ângulo de
inclinação é igual a 180°, portanto, o seu coeficiente angular será igual a: m =
tg(180º) = 0.
SAIBA MAIS!
Caro estudante, aprofunde-se no tema inclinação de retas com as leituras
abaixo sugeridas:
• http://www.matematica.pucminas.br/profs/web_fabiano/calculo1/lineares.pdf
• https://www.ime.unicamp.br/~deleo/MA141/a31.pdf
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 8. Coeficiente angular e sua relação com a tangente do ângulo. Fonte: do autor.
AUTO ATIVIDADE
1) Determine o coeficiente angular das retas abaixo:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
2) Obter a declividade da reta que passa pelos pontos A (4, 2) e B (2, 6).
3) Dada a reta r de equação 3x – 2y + 10 = 0, obter:
a) A equação reduzida da reta.
b) Os coeficientes linear e angular.
4) Determine a equação reduzida da reta abaixo:
5) Determine a equação da reta que passa pelo ponto P(-2; 4) e é paralela a reta de equação
3x – 2y + 10 = 0
GABARITO
3
1) a) b) − 3
3
2) m = -2
3 3
3) a) y = x + 5 b) m = e n = 5
2 2
3 2 3
4) y = x+4+
3 3
3
5) y - 4 = (x + 2)
2
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GEOMETRIA ANALÍTICA
1.3.2.3 TIPOS DE EQUAÇÃO DA RETA
Toda reta r do plano cartesiano pode ser expressa por uma equação do tipo:
em que:
• a, b e c são números reais;
• a e b não são simultaneamente nulos.
Podemos obter a equação geral de uma reta r conhecendo dois pontos não coincidentes
de r:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
EQUAÇÃO PARAMÉTRICA DA RETA
AUTO ATIVIDADE
1) A equação da reta que passa pelos pontos (3, 3) e (6, 6) é:
a) y = x b) y = 3x c) y = 6x d) 2y = x e) 6y = x.
5) Considere os pontos A (0,0), B (2,3) e C (4,1). A equação da reta paralela à reta AC, que
passa pelo ponto B, é:
a) x - 4y + 10 = 0
b) x + 4y -11 = 0
c) x - 4y -10 = 0
d) 2x + y - 7 = 0
e) 2x - y -1 = 0
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
b) Uma reta perpendicular ao eixo das ordenadas
c) Uma reta perpendicular à reta x + y = 0
d) Uma reta concorrente à reta x + y = 0
e) Uma reta paralela à reta y - 3 = 0
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
• Exemplo 2: determine as coordenadas do centro e a medida do raio da
circunferência de equação: (x - 3)2 + (x - 8)2 = 121
Solução: x0 = 3 e y0 = 8 Centro (3, 8) e r2 = 121 r = 11
Desenvolvendo os quadrados.
AUTO ATIVIDADE
1) Escreva as equações das circunferências de raio r e centro O.
a) r = 2 O(2,5)
b) r = 5 O(-1,4)
c) r = √2 O(3,-5)
d) r = √7 O(0,-3)
e) r = 3 O(1,0)
f) r = √5 O(0,0)
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
(x-2)2 + (y-2)2 = 6
(x-3)2 + (y-5)2 = 14
(x+4)2 + (y-4)2 = 36
(x-2)2 + y2 = 9
(x+4)2 + (y-5)2 = 1
GABARITO
1) a) (x-2)2 + (y-5)2 = 4
b) (x+1)2 + (y-4)2 = 25
c) (x-3)2 + (y+5)2 = 2
d) x2 + (y+3)2 = 7
e) (x-1)2 + y2 = 9
f) x2 + y2 = 5
2) a) (2,2) r = √6
b) (3,5) r = √14
c) (-4,4) r = 6
d) (2,0) r = 3
e) (-4,5) r = 1
DIVERSOS
1) Encontre a equação da circunferência de centro (3,2) que é tangente ao eixo X.
2) Qual a equação reduzida da circunferência que tem raio 3, tangencia o eixo das abscissas
no ponto A (4,0) e está contida no 4º quadrante?
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
f) x2 + y2 + 4x – 4y – 17 = 0
6) O ponto A (–4, 3) é equidistante dos pontos P (–10, 1) e Q (x, y). Nessas condições,
determine a equação da circunferência a qual Q pertence.
7) Encontre a equação reduzida da circunferência que passa pelos pontos (3, 0), (-6, -3) e (1, 4).
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
GABARITO
1) (x - 3)2 + (y – 2)2 = 4;
2) (x – 4)2 + (y + 3)2 = 9;
3) a) C(-3,0) e r = 3 b) C(0,0) e r = 3 c) C(-2,5) e r = 3 d) não é circunferência e) não é
circunferência f) C(-2,2) e r = 5;
4) k = 3 ou k = -3;
5) a) sim b) (0, 1 + 2 2 ); (0, 1 − 2 2 ); ( 7, 0); (− 7, 0) ;
6) (x + 4)² + (y – 3)² = 40;
7) (x + 2) 2 + y 2 = 25;
8) (5,0);
9) a) (x + 2) 2 + (y – 2) 2 = 4 b) (x – 1) 2 + (y + 4) 2 = 1;
10) d = 5;
11) (1,5) e (-2,2).
SUGESTÕES DE LIVRO
• CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de
Janeiro: Interciência, 2006.
• SHOKRANIAN, Salahoddin. Uma introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Moderna,
2009.
• ANTON, Howard. Álgebra linear contemporânea. Porto Alegre: Bookman, 2006.
1.3.4 CÔNICAS
Seja bem-vindo a sessão de Cônicas, estudante. Cônicas são curvas geradas pela
intersecção de um plano a um cone. Aqui, estudaremos as seguintes cônicas: elipse,
parábola, hipérbole.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 11. Cônicas. Fonte: https://www.somatematica.com.br/emedio/conicas/conicas.php.
1.3.4.1 PARÁBOLA
Os trabalhos de Pierre de Fermat (1601-1665), sentado nos registros de Apolônio
(matemático grego do séc. II a.C.), estabeleceu o princípio fundamental da Geometria
Analítica, segundo o qual uma equação do 1.º grau, no plano, representa uma reta, e uma
equação do 2.º grau, no plano, uma cônica. Mostrou a equação geral de uma reta, de uma
circunferência e as equações mais simples de uma parábola, elipse e hipérbole.
Definição: considere, em um plano, um ponto F e uma reta d que não contém F.
Denominamos parábola de foco F e diretriz d ao lugar geométrico dos pontos do plano
que equidistam de d e F.
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ELEMENTOS DE UMA PARÁBOLA
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
• Exemplo: dada a parábola de equação y² = - 8x, pedem-se:
a) as coordenadas do foco;
Solução: , Resposta: F = (-2,0)
SAIBA MAIS!
Caro estudante, para saber mais sobre a parábola e suas aplicações, visite os
sites abaixo.
• https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/22969/1/adriano.pdf
• http://www.dm.ufrpe.br/sites/www.dm.ufrpe.br/files/tcc_kenji_chung_saldanha.pdf
• http://www.mat.uc.pt/~jfqueiro/aplicacoes.pdf
AUTO ATIVIDADE
1) Qual é a equação da parábola com foco em F = (-2;0) e com diretriz em x = 2. R: y² = -8x
2) Determinar a equação da parábola de concavidade voltada para cima, que passa pelo
ponto A = (1,2) e cujo vértice é V = (0,0). R: x² = ½ y
3) Obtenha as coordenadas do foco e a equação da reta diretriz da parábola de equação 7y²
+ 3x = 0. Faça o gráfico. R: F (-3/28;0), d = 28x – 3 = 0
4) Calcule o valor de k para que a parábola x = ky² tenha foco no ponto (3;0) R: k = 1/12
5) Encontre a equação da parábola de vértice na origem, que passa pelo ponto (-3;2) e cujo
eixo de simetria é o eixo x. R: 3y² + 4x = 0
6) Calcule os pontos de intersecção da parábola y² = 4x com a reta r: 4x – 2y - 3 = 0. R: (1/4;
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
-1) e (9/4;3)
7) Obtenha os pontos de intersecção das parábolas y² = x e x² = y. R: (0;0) e (1;1)
8) Obtenha a equação da parábola a partir do gráfico abaixo.
11) Determine a equação da parábola com foco F: (2;4) e vértice em V:(2; -2). R: (x-2)² = 24(y + 2)
12) Determine a equação da parábola com vértice em (1;3) e foco em (1;2). R: (x- 1)² = -4(y – 3)
13) Encontre a equação da parábola abaixo e a equação de sua diretriz. R: (y - 1)2=4(x - 1); d: x=0.
14) Obtenha a equação da parábola com eixo de simetria paralelo ao eixo y, vértice em (1;3) e
que passa pelo ponto (2;4). R: x² - 2x – y +4 = 0
15) A parábola abaixo configurada tem equação x² - 5x – y + 6 = 0. Determine as coordenadas
dos pontos A, B e C. R: A (2, 0); B (3, 0); C (0, 6).
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
16) Os cabos de um lado de uma ponte pênsil com carga uniformemente distribuídas tomam
a forma aproximada de um arco de parábola. As torres de suporte dos cabos têm 65 m de altura
e o intervalo entre as torres é de 500 m. O ponto mais baixo fica a 15 m do nível da estrada.
1.3.4.2 ELIPSE
Definição: seja dado um número positivo 2a. Sejam dados dois pontos fixos
(ditos focos), cuja distância entre si, 2c, é menor que 2a. A elipse E de focos , de
excentricidade , é o conjunto dos pontos P, tais que a soma das distâncias de P a F1 e de
P a F2 é igual a 2a, isto é,
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 15. Elipse. Fonte: do autor.
EXCENTRICIDADE
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
circunferência. Por outro lado, quanto mais achatada for a elipse, mais o valor de e se
aproxima de 1. Uma vez fixo o valor de a, há uma correspondência entre o valor de e e a
distância focal: quanto mais a elipse se aproxima de uma circunferência, menor a distância
entre os focos; e quanto mais achatada for a elipse, maior a distância entre os focos.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
AUTO ATIVIDADE
1) Observe o gráfico da elipse E de focos F1 e F2, e determine a distância focal.
3) Considere a elipse de equação x2/25 + y2/9 = 1. Mostre que o ponto P (3,12/5) pertence à
elipse e calcule a distância de P ao eixo das abscissas.
GABARITO
1) 6
2) a) (x-9)2/25 + (y-6)2/9 = 1
b) x2/16 + y2/36 = 1
3) I) Substituindo as coordenadas do ponto P na equação da elipse, temos: [32/25] +
[(12/5)2/9] = 1, ou seja: 1=1. Logo, as coordenadas de P satisfazem à equação da elipse. Portanto,
P pertence à elipse.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
II) Como a ordenada P é positiva, a distância pedida é 12/5.
DIVERSOS
1) Dê as equações das elipses cujos gráficos são representados abaixo:
2) Calcular a distância focal de uma elipse cujo eixo maior mede 10 e cujo eixo menor mede
8. R: 2c=6
3) Calcular a equação canônica da elipse com centro na origem, eixo focal sobre o eixo y e
cuja medida do eixo maior é 5 e do eixo menor é 2. R: x2/4+y2/25=1
4) Um cilindro de revolução tem por base um círculo de R = 6. Determinar a área da elipse
intersecção do cilindro por um plano que forma com o seu eixo um ângulo de 30º. R: 72π u.a
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
1.3.4.3 HIPÉRBOLE
Definição: é o lugar geométrico dos pontos de um plano tais que o valor absoluto da
diferença de suas distâncias a dois pontos fixos F1 e F2 (focos), do mesmo plano, é uma
constante (2a), onde 2a < d (F1F2).
ELEMENTOS DA HIPÉRBOLE
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
EXCENTRICIDADE DA HIPÉRBOLE
b) a excentricidade;
c) o gráfico
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 21. Exemplo de hipérbole. Fonte: do autor.
AUTO ATIVIDADE
1) Determinar a distância focal da hipérbole 9x - 16y =144. R: 10
2) Obter as equações das hipérboles abaixo configuradas.
3) Encontre a equação da hipérbole com focos em F1 = (0, 8) e F2 = (0, 8) e vértices em (0,6) e (0,
-6). R: y2/36-x2/28=1
4) A elipse 2x² + 3y² = 24 e a hipérbole x² - y² = 5 se interceptam em 4 pontos A, B, C, D.
Determinar a área do retângulo ABCD. R:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
ASSÍNTOTAS DA HIPÉRBOLE
Na figura a seguir, observe a hipérbole e o retângulo, cujos lados são 2a e 2b. As retas r1 e
r2 que contêm as diagonais desse retângulo são chamadas de ASSÍNTOTAS da hipérbole.
Como as duas assíntotas acima figuradas passam pela origem, são retas do tipo: y =
±mx. No entanto, , assim:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
• Exemplo 1: calcular as equações das assíntotas da hipérbole 16x² - 25y² =400.
Resolução: Na equação dada, faz-se o 2º membro igual a zero: 16x² - 25y² =0
Decompondo o produto notável:
(4x + 5y) (4x - 5y) = 0 ou r1: 4x + 5y = 0 e r2: 4x - 5y = 0.
SUGESTÕES DE FILME
ALEXANDRIA:
Data de lançamento 23 de fevereiro de 2011 (2h
06min)
Direção: Alejandro Amenábar
Elenco: Rachel Weisz, Max Minghella, Oscar Isaac mais
Gêneros: Drama, Aventura, Histórico
Nacionalidade: Espanha
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
FÓRUM
Caro aluno, discuta com seus colegas de curso sobre a seguinte problemática:
Considerando uma elipse com centro na origem, focos num dos eixos
coordenados e passando pelos pontos (5, 0) e (0, 13). Quais as coordenadas dos focos dessa
elipse? E sua área, é possível medirmos? Qual fórmula é usada para o cálculo de área de uma
elipse?
Vamos la!!
2) A figura apresenta a vista superior de uma bola de futebol americano, cuja forma é
um elipsoide obtido pela rotação de uma elipse em torno do eixo das abscissas. Os valores
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
a e b são, respectivamente, a metade do seu comprimento horizontal e a metade do seu
comprimento vertical. Para essa bola, a diferença entre os comprimentos horizontal e
vertical é igual à metade do comprimento vertical.
Considere que o volume aproximado dessa bola é dado por V = 4ab². O volume dessa
bola, em função apenas de b, é dado por:
(A) 8b³
(B) 6b³
(C) 5b³
(D) 4b³
(E) 2b³
Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado, nesse percurso, entre as
paradas já existentes P e Q, de modo que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os
pontos P e T e entre os pontos T e Q sejam iguais.
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de parada são
45
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
(A) (290; 20).
(B) (410; 0).
(C) (410; 20).
(D) (440; 0).
(E) (440; 20)
CAROLI, Alésio de; CALLIOLI, Carlos A.; FEITOSA, Miguel Oliva. Matrizes vetores e
geometria analítica: teoria e exercícios. São Paulo: Nobel, 1984.
TEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1987.
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GEOMETRIA ANALÍTICA
2
unidade
VETORES
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
2.1 INTRODUÇÃO
Olá estudante, este segundo módulo trata sobre vetores, suas operações e propriedades.
Você estudará grandezas escalares e vetoriais, vetor, regra do paralelogramo, operações
com vetores, produto escalar, produto vetorial e produto misto. É um capítulo
fundamental para a compreensão dos próximos capítulos e, portanto, reserve um tempo
para seus estudos, faça os exercícios e busque outras questões nas referências deixadas
no início do material. Bons estudos!
2.2 OBJETIVOS
De forma ordinal, vamos construir um rol dos objetivos almejados: diferenciar
grandeza escalar de vetorial, definir a noção matemática de vetor, apresentar a dinâmica
das operações entre vetores, caracterizar produto vetorial, produto escalar e produto
misto. Ao final do módulo, revise o conteúdo e comparem-no com os objetivos traçados.
Bons estudos!
2.3 DESENVOLVIMENTO
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Vamos a um exemplo: uma força de 5N fazendo um ângulo de 30° com a reta x e tendo
o sentido da esquerda para a direita. Veja a figura abaixo:
Agora que você identificou a diferença entre grandeza escalar e vetorial, definiremos
o conceito de segmento orientado. Portanto, fique bem atento a essa importante
conceituação.
A direção de um segmento orientado é dada pela sua reta suporte, isto é, pela reta que
contém os pontos que o define ou por qualquer reta paralela a ela.
O sentido de um segmento orientado é definido pela orientação do ponto origem para
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
o ponto extremidade ou pela seta na sua representação geométrica.
O comprimento de um segmento orientado é a medida do segmento geométrico que
vai desde o ponto origem até o ponto extremidade. Exemplo:
Segmentos orientados nulos são aqueles cuja origem e cuja extremidade é o mesmo
ponto. Exemplos: (A, A), (B, B), (P, P), etc.
Segmentos opostos são dois segmentos com mesma direção, mesmo comprimento e
sentidos opostos. Por exemplo, se A ≠ B, então os segmentos (A, B) e (B, A) são segmentos
opostos.
Um segmento orientado (A,B) pode, também, ser representado como
SAIBA MAIS!
Para maiores informações, recomendamos a leitura dos seguintes textos:
• https://midia.atp.usp.br/plc/plc0016/impressos/plc0016_top01.pdf
• https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/
ctpmbarbacena/11042017090549535.pdf
• https://www.ggte.unicamp.br/ocw/sites/ocw/files/cursos/CienciasExatas/F_128/
apostilas/Aula-3.pdf
2.3.2 VETORES
A definição de vetor é fundamental para os temas a seguir. Portanto, estudante, fique
bem atento. Vetor é o conjunto de todos os segmentos orientados que tem a mesma direção,
o mesmo sentido e o mesmo comprimento.
Já sabemos que todo vetor possui módulo, direção e sentido. Observe as retas da figura
abaixo, onde apenas as retas s e t são paralelas:
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GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 26. Feixe de retas. Fonte: do autor.
Conforme abordado anteriormente, esta reta define uma direção. Porém, é possível
imaginarmos uma pessoa se deslocando nessa reta de duas maneiras distintas: de A para
B, ou de B para A. Dizemos então que, dada uma direção, existem dois sentidos: o sentido
que vai de A para B e o sentido contrário (de B para A). Dado um segmento orientado
, chamamos de vetor uma coleção de segmentos orientados que possuem o mesmo
módulo, a mesma direção e o mesmo sentido de . A ideia de vetor nos leva a algo do
tipo:
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GEOMETRIA ANALÍTICA
Dois segmentos orientados não nulos, e , são representantes de um mesmo
vetor, ou equipolentes, se têm:
• O mesmo comprimento;
• A mesma direção (estão sobre uma mesma reta ou sobre retas paralelas);
• O mesmo sentido.
AUTO ATIVIDADE
Caro estudante, abaixo são expostos alguns desafios para que você possa
responder com base no que aprendeu. Não deixe voltar na matéria e relembrar os
principais conceitos abordados. E aí vamos lá?!
1) Determine, na figura abaixo, todos os segmentos orientados que são representantes dos
vetores = , = , = e = .
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
3) A figura abaixo é obtida através da junção de três hexágonos regulares. Quantos vetores
distintos os lados destes polígonos determinam?
4) Verdadeiro ou Falso?
a) ( ) Se = então = .
b) ( ) Se = então A = B.
c) ( ) Se I está a igual distancia de A e B então = .
d) ( ) Se I é o ponto médio do segmento AB então = .
e) ( ) Se = = então os quatro pontos então alinhados.
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GEOMETRIA ANALÍTICA
• Módulo (ou norma) de um vetor é o comprimento de qualquer um de seus
representantes. Por exemplo, se for um vetor qualquer, o módulo de é indicado
por .
• Vetor unitário: é o vetor cujo módulo é igual a unidade, ou seja, se é unitário,
então .
• Versor: dado um vetor não nulo e não unitário, o seu versor é um vetor unitário
com mesma direção e sentido. É dado por
Agora sim, você tem condições de realizar operações com vetores. Bons estudos.
ADIÇÃO DE VETORES
Sejam u e v dois vetores quaisquer. A soma de u com v é o vetor + que pode ser
determinado da seguinte maneira: escolhemos representantes e dos vetores e
. O vetor soma é representado pela flecha que possui origem no ponto A e extremidade
no ponto C, como mostra a figura:
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GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 30. Soma de vetores. Fonte: do autor.
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GEOMETRIA ANALÍTICA
MULTIPLICAÇÃO DE NÚMERO REAL POR VETOR
Observação: se k = 0 ou = , então k. = .
A figura abaixo apresenta o vetor e alguns vetores da forma k. :
AUTO ATIVIDADE
Caro estudante, abaixo são expostos alguns desafios para que você possa
responder com base no que aprendeu. Não deixe de voltar na matéria e relembrar
os principais conceitos abordados. E aí vamos lá?!
1) Um barco pode desenvolver velocidade de 4 m/s em águas paradas. Um pescador dispõe
deste barco perpendicularmente às margens de um rio, cuja correnteza tem velocidade 3 m/s.
Nesta travessia, qual será a velocidade do barco em relação às margens?
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GEOMETRIA ANALÍTICA
a) b) c) d) e) f)
IGUALDADE DE VETORES
O MÓDULO DE UM VETOR
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GEOMETRIA ANALÍTICA
• Exemplo: sendo = (-2, 3), temos que │ │ = = .
AUTO ATIVIDADE
Caro estudante, abaixo são expostos alguns desafios para que você possa
responder com base no que aprendeu. Não deixe voltar na matéria e relembrar os
principais conceitos abordados. E aí vamos lá?!
1) Represente graficamente = sendo:
a) P (2, 3) b) P (1,-1) c) P (0, 1) d) P (-0,5; -1)
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 34. Soma de vetores. Fonte: do autor.
Como OAPB é paralelogramo, temos que os triângulos OAF e BPG, da figura 1, são
congruentes, por LAAo (lado, ângulo, ângulo oposto). Assim, OF = BG e então a abscissa
de P é x1 + x2. De modo análogo, temos que os triângulos ADP e OEB, da figura 2, são
congruentes, por LAAo. Assim, PD = BE e então a ordenada de P é y2 + y1. Assim, as
coordenadas de P são (x2 + x1, y2 + y1).
│ │= = =│ │ = │ │.│ │
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GEOMETRIA ANALÍTICA
Os vetores = = (x1, y1) e = = (k.x1, k.y1) têm a mesma direção, pois as retas OP
e OP’ têm a mesma inclinação y1/x1.
Os pontos P e P’ estão do mesmo lado de O quando k > 0 e em lados opostos quando
k < 0, assim fica evidente que = e = têm mesmo sentido se k > 0 e sentido
contrário se k < 0.
Exemplo 2: sendo = (3, -4), determinar o vetor com a mesma direção e o mesmo
sentido de , porém de comprimento unitário.
Procuramos um vetor que é múltiplo de , isto é, = k. = (3k, 4k). Como o
comprimento deve ser unitário temos que:
│ │=1→ → │ │ │= →│ │= → =
AUTO ATIVIDADE
Caro estudante, abaixo são expostos alguns desafios para que você possa
responder com base no que aprendeu. Não deixe de voltar na matéria e relembrar
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
os principais conceitos abordados. E aí vamos lá?!
1) Dados os vetores = (2, -3) e = (-1, 4), determinar:
a) 3 + 2 b) 3 - 2
2) Encontre o vetor tal que 3 + 2 = 0,5 + , sendo dados = (3, -1) e = (-2, 4).
3) Encontre os números reais m e n tais que = m. + n. , sendo = (10, 2), = (3, 5) e
= (-1, 2).
4) Sendo A (-2, 4) e B (4, 1) determine as coordenadas dos pontos F e G que dividem o
segmento AB em três partes iguais.
5) Dados os vetores = (-1, 1), = (-2, 3) e =(8, -6), calcule:
a) │ + │ b) │2 - │ c) │ - 3 │
6) Determine o vetor com a mesma direção e o mesmo sentido de , porém de
comprimento unitário, nos seguintes casos:
a) = (-1, 1) b) = (-8, 6)
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
cos( ) = cos( - ) = cos( )cos( ) + sen( )sen( ) (identidade trigonométrica)
Podemos escrever as razões trigonométricas seno e cosseno dos ângulos e através
dos módulos dos vetores e e seus componentes:
cos( ) =
cos( ) =
PARA REFLETIR
Álgebra linear é um ramo da matemática que surgiu do estudo detalhado de
sistemas de equações lineares, sejam elas algébricas ou diferenciais. A álgebra
linear utiliza alguns conceitos e estruturas fundamentais da matemática como vetores, espaços
vetoriais, transformações lineares, sistemas de equações lineares e matrizes.
SUGESTÕES DE LIVRO
• CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de
Janeiro: Interciência, 2006.
• SHOKRANIAN, Salahoddin. Uma introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Moderna,
2009.
• ANTON, Howard. Álgebra linear contemporânea. Porto Alegre: Bookman, 2006.
AUTO ATIVIDADE
Caro estudante, abaixo são expostos alguns desafios para que você possa
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
responder com base no que aprendeu. Não deixe de voltar na matéria e relembrar os principais
conceitos abordados. E aí vamos lá?!
1) Determinar, aproximadamente o ângulo entre os vetores:
a) = (2, 1) e = (4, -2)
b) = (1, -1) e = (-4, -2)
c) = (1, 1) e = (-1, 1)
2) Determinar o valor de k para que seja de 45º o ângulo entre os vetores = (2, 1) e = (1, k).
3) Determine o produto interno < , > sendo:
a) = (2, 1) e = (4, -2)
b) = (1, -1) e = (-4, -2)
c) = (1, 1) e = (-1, 1)
4) Lembrando que < , > = cos( ) e supondo que e são diferentes de ,
determine o que deve acontecer com para que o produto interno seja:
a) positivo b) negativo c) nulo.
5) Determinar os valores de k para que os vetores = (-2, 3) e = (k, -4) sejam ortogonais.
SAIBA MAIS!
Para prosseguir com os estudos sobre vetores – produto vetorial e produto
misto – é fundamental que você entenda vetores no espaço e a notação de
vetores unitários . Você pode aprender sobre estes assuntos através dos vídeos abaixo:
• https://www.youtube.com/watch?v=AzeIppzQ_KY
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GEOMETRIA ANALÍTICA
Figura 38. Rotação no sentido positivo e negativo. Fonte: do autor.
SAIBA MAIS!
Ao nos depararmos com um problema que envolve o campo magnético
gerado por uma corrente elétrica, geralmente encontramos dificuldades para
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
determinar a direção e o sentido do vetor indução. De acordo com o Experimento de Oersted,
ao se colocar uma bússola próxima a um fio percorrido por uma corrente elétrica, a agulha
dessa bússola sofre um desvio. Assim, Oersted concluiu que, a exemplo dos imãs, toda corrente
elétrica gera, no espaço ao seu redor, um campo magnético. Encontre mais informações sobre a
regra da mão direita no vídeo abaixo:
• https://www.youtube.com/watch?v=PdtgGJFNZ2I
AUTO ATIVIDADE
Caro estudante, abaixo são expostos alguns desafios para que você possa
responder com base no que aprendeu. Não deixe voltar na matéria e relembrar os
principais conceitos abordados. E aí vamos lá?!
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
1) Dados os vetores , e , calcular:
a) b) c) d)
2) Dados os pontos A (2, 1, -1), B (3, 0, 1) e C (2, -1, -3), determinar o ponto D tal que
.
3) Determinar o vetor tal que .(1, 4, -3) = -7 e (4, -2, 1) = (3, 5, -2).
4) Dados os vetores = (1, -1, 1) e = (2, -3, 4), calcular:
a) A área do paralelogramo determinado por e ;
b) A altura do paralelogramo relativa à base definida pelo vetor .
5) Dados os vetores = (2, 1, -1) e = (1, -1, a), calcular o valor de a para que a área do
paralelogramo determinado por e seja igual a .
6) Dados os pontos A (2, 1, 1), B (3, -1, 0) e C (4, 2, -2), determinar:
a) A área do triângulo ABC;
b) A altura do triângulo relativa ao vértice C.
GABARITO
1) a) b) c) 5 d) 5
2) D (-4, -1, 1)
3) = (3, -1, 2)
4) a) A = u.a. b) h = u.c.
5) a = 3 ou a =
6) a) A = u.a. b) h = u.c.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DO MÓDULO DE
• Exemplo 1: dados O (0, 0, 0); A (1, 0, 2); B (2, 0, 5) e C (0, 2, 5), calcule o volume do
paralelepípedo de aresta OA, OB e OC.
Solução: = (1, 0, 2), = (2, 0, 5) e = (0, 2, 5), ou seja:
Exemplo 2: determine o valor de n para que os vetores = (n, 0, 2n), = (4, 1, 4) e =
(0, n², -n) sejam coplanares.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
AUTO ATIVIDADE
Caro estudante, abaixo são expostos alguns desafios para que você possa
responder com base no que aprendeu. Não deixe voltar na matéria e relembrar os
principais conceitos abordados. E aí vamos lá?!
1) Dados os vetores os vetores = (1, 2, -1) e = (0, -1, 3). Calcule a área do paralelogramo
determinado pelos vetores 3 e - .
2) Calcule a área do triângulo de vértices A (1, -2, 1), B (2, -1, 4) e C (-1, -3, 3).
3) Determine a de modo que os vetores = (3, 1, -1) e = (a, 0, 2) gerem um paralelogramo
de área .
4) Verifique se os vetores = (3, -1, 4), = (1, 0, -1) e = (2, -1, 0) são coplanares.
5) Determine n de modo que os vetores = (n, 2, -1), = (1, -1, 3) e = (0, -2, 4) sejam
coplanares.
6) Verificar se os pontos A (1, 2, 4), B (-1, 0, -2), C (0, 2, 2) e D (-2, 1, -3) estão no mesmo plano.
SAIBA MAIS!
Para maiores informações, recomendamos a leitura dos seguintes textos:
• https://www.ufrgs.br/reamat/AlgebraLinear/livro/livro.pdf
• https://www.ime.unicamp.br/~deleo/MA327/ld4.pdf
• http://conteudo.icmc.usp.br/pessoas/szani/alglin.pdf
• http://gradmat.ufabc.edu.br/disciplinas/listas/alglin/gaalt00.pdf
SUGESTÕES DE FILME
QUEBRANDO A BANCA:
Data de lançamento: 28 de março de 2008 (EUA)
Direção: Robert Luketic
Música composta por: Dave Sardy
Canção original: Young Folks
Indicações: Teen Choice Award: Melhor Filme de Drama
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro estudante, chegamos ao final do segundo capítulo. Nele, estudamos vetores,
operações com vetores, produto interno, produto vetorial e misto. Espero que os
conhecimentos aqui abordados possibilitaram maior compreensão acerca da importância
da álgebra linear em sua formação e espero que seus estudos não sejam encerrados ao
final desse capítulo. Muito ainda se exigirá de você, mas acredito em seu potencial e
desejo todo sucesso nos próximos capítulos. Bons estudos.
FÓRUM
Olá estudante, mais um momento para que você discuta e apresente suas
ideias junto aos seus amigos no fórum. A problemática é a seguinte: uma espira
circular é percorrida por uma corrente elétrica contínua, de intensidade constante. Quais são as
características do vetor campo magnético no centro da espira? Vamos lá!!
As velocidades dos corpos medidas por um observador fixo têm intensidades iguais a:
VA = 5,0 (m/s) e VB = 12 (m/s). A velocidade do corpo A em relação ao corpo B é de:
(A) 13 m/s (D) 16 m/s
(B) 14 m/s (E) 17 m/s
(C) 15 m/s
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
2) Uma pessoa sai para dar um passeio pela cidade, fazendo o seguinte percurso: sai
de casa e anda 2 quarteirões para o Norte; dobra à esquerda andando mais 2 quarteirões
para Oeste, virando, a seguir, novamente à esquerda e andando mais dois quarteirões
para o Sul. Sabendo que cada quarteirão mede 100m, o deslocamento da pessoa é:
(A) 700m para Sudeste (D) 700m em direções variadas
(B) 200m para Oeste (E) 0m
(C) 200m para Norte
LEON, Steven J. Álgebra Linear: com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1943.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
3
unidade
MATRIZES
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
3.1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico (a), nos capítulos anteriores você estudou notáveis conceitos da
Geometria Analítica e certamente você percebeu que ela é a união perfeita entre duas
grandes áreas da Matemática: a Geometria e a Álgebra, pois a Geometria Analítica estuda
e analisa conceitos da Geometria plana e espacial utilizando conceitos e processos
algébricos.
Iniciaremos agora uma importante etapa: o estudo de Álgebra Linear. A palavra
“álgebra”, do ponto de vista etimológico, deriva do termo árabe “al-jabr”, o que significava
“arte de reunir ossos quebrados”, sendo entendida na Matemática como a reconstrução
de algo que está em pedaços.
Assim, que tal reconstruirmos alguns conceitos que talvez você analise como
fragmentados, mas que fazem parte do seu cotidiano?
A álgebra linear está mais presente em sua vida do que você imagina, pois ela é essencial
em áreas como a engenharia, ciência da computação, mecânica, estatística, economia e
até mesmo para a Medicina, pois como você verá, diagnósticos por imagens como, por
exemplo, a radiografia, tomografia, ressonância magnética e o ultrassom, utilizam-se de
conceitos de álgebra linear.
A álgebra linear estuda precisamente espaços vetoriais (ou espaços lineares), bem
como funções lineares, que associam vetores entre dois espaços vetoriais, que são uma
generalização do espaço cotidiano e de senso comum onde vivemos, tais como largura,
altura e profundidade.
A unidade 3 deste caderno de estudos inicia com Matrizes e suas operações,
posteriormente, aborda o estudo de Determinantes e suas propriedades, cujos objetivos
de aprendizagem nessa unidade são:
• Representar genericamente uma matriz;
• Compreender e usar a linguagem matricial de apresentação de dados;
• Reconhecer matrizes especiais, como a matriz nula, quadrada e unidade;
• Construir uma matriz a partir da lei de formação;
• Realizar operações com matrizes de diferentes ordens;
• Multiplicar matrizes por um número real observando as propriedades específicas
da multiplicação;
• Relacionar as propriedades operatórias da adição, subtração e da multiplicação
de números reais às propriedades operatórias válidas para a adição, subtração e
multiplicação de matrizes.
• Multiplicar matrizes de diferentes ordens;
• Identificar problemáticas onde o cálculo de matrizes pode ser aplicado.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
• Conceituar determinantes de uma matriz quadrada;
• Calcular o determinante de uma matriz de 1ª, 2ª e 3ª ordem;
• Analisar e aplicar as propriedades de determinantes;
• Identificar equações lineares, bem como suas soluções;
• Resolver, classificar e interpretar um sistema linear com diferentes equações e
incógnitas;
• Reconhecer sistemas e representá-los na forma matricial;
Você perceberá que para a melhor compreensão dos conceitos a serem estudados, o
capítulo foi estruturado partindo de uma problemática simples, havendo vários quadros
com explicações extras dos cálculos, revisões sobre Matemática básica e dicas que
objetivam facilitar seu estudo e aprendizado. O capítulo também traz “auto atividades”,
“quiz” e um exercício final.
A unidade está dividida em subseções para melhor contemplar os objetivos propostos
acima.
Este capítulo é fundamental para a compreensão da unidade 4. Assim, é importante
que você dedique tempo aos estudos e que realize as atividades propostas no caderno,
para que perceba quais os conceitos se apropriou efetivamente ou se possui dúvidas.
Se necessário, busque novas fontes de conhecimento e aprendizado, que estão
disponibilizados nas referências do caderno.
Bons estudos!
3.2 DESENVOLVIMENTO
Caro aluno, muitas vezes, para qualificar ou quantificar com clareza certas situações
ou informações, se faz necessário formar grupos de números que se apresentam de forma
ordenada em linhas e colunas – as chamadas matrizes, sendo que com o surgimento
da computação e com o avanço tecnológico, as matrizes passaram a ter cada vez mais
importância, possuindo ampla aplicação em cálculos complexos, envolvendo diferentes
tipos de equações, sistemas lineares, etc.
Você já ouviu falar sobre pixels e a qualidade de imagens digitais? Esse é um exemplo
de aplicação de matrizes, uma vez que quanto maior a quantidade de pixels, maior será
a matriz e a qualidade da imagem, sendo isso primordial, por exemplo, em exames
que utilizam o diagnóstico por imagens, como a radiografia, tomografia, ressonância
magnética, ultrassom, etc.
Nesse capítulo, vamos explorar a linguagem e as operações envolvendo matrizes, bem
73
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
como o cálculo de determinantes, que possuem grande utilidade em vários campos da
Matemática e objetivamos que você compreenda, identifique e aplique em problemáticas
da sua área de atuação.
• Exemplo: considere a tabela abaixo, que indica o número de vendas efetuadas por uma
agência de automóveis no primeiro trimestre - de acordo com as marcas vendidas.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
O conjunto ordenado dos números que formam a tabela é denominado matriz e cada
número é chamado elemento da matriz.
Nesse exemplo, temos uma matriz A formada por 5 linhas e 3 colunas, ou seja, sua
ordem será 5x3 (lê-se cinco por três). A matriz pode ser escrita como A5x3.
Representa-se uma matriz colocando-se seus elementos entre parênteses ou entre
colchetes. Veja outros exemplos de matrizes (observe que sempre lemos ela primeiro de
acordo com o número de linhas e depois coluna).
Para simplificar: uma matriz A do tipo mxn (lê-se “m por n”), com m, n ≥1, é uma tabela
formada por elementos em m linhas e n colunas. Diz-se, também, que mxn é a ordem,
dimensão ou tipo da matriz A.
Observe que o primeiro número sempre indica a linha e o segundo indica a coluna aonde se
situa o elemento.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Como o tamanho das matrizes mudam, tem-se que: Amxn = (aij) com 1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n
e i, j Є N. (Ou seja, com “i” e “j” pertencentes ao conjunto dos números naturais).
Matriz Coluna: denomina-se matriz coluna toda matriz que possui apenas uma
coluna (n=1). Genericamente: Amx1. Exemplo:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Matriz Identidade (ou Matriz Unidade): denomina-se matriz identidade de ordem
n, n≥2, a toda matriz quadrada de ordem n, tal que os elementos da diagonal principal
são iguais a um, e os demais elementos iguais a zero. Se n=1, o elemento da matriz
identidade é igual a um.
Exemplo:
Matriz Nula: é aquela em que aij=0, para todo i e j, ou seja, todos os elementos são
iguais a zero.
Exemplo:
Exemplos:
Diagonal Superior: m = n e aij = 0, para i > j Diagonal Inferior: m = n e aij = 0, para i < j
Matriz Diagonal: é uma matriz quadrada (m = n) onde aij =0, para i≠j, isto é, os
elementos que não estão na diagonal principal são nulos.
Exemplo:
H3x3:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
PARA REFLETIR
O conceito de matriz transposta é amplamente usado e é simples. Observe
que no caso da matriz transposta, basta inverter as linhas por colunas, assim, a
primeira linha vira a primeira coluna, a segunda linha vira a segunda coluna e assim por diante.
Quando a matriz não for quadrada mudará a ordem da matriz. Se a matriz for quadrada, a ordem
ficará a mesma, entretanto, observe que a posição dos elementos altera.
Observe que Bt não alterou a ordem (por ser uma matriz quadrada), mas que a primeira
linha virou a primeira coluna e a segunda linha virou a segunda coluna.
Matriz Simétrica: se uma matriz quadrada An=(aij) tem aij = aji; par (i;j), então A é
uma matriz simétrica. Note que: caso A=A’, então A é simétrica.
PARA REFLETIR
Olha que interessante – quando você fizer a transposta de uma matriz e ela
ficar exatamente igual, ela será simétrica.
(O símbolo ( ) significa para todo)
Exemplos:
Q3x3:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Qt3x3:
79
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Lembrando que a matriz poderá ter qualquer ordem.
Então vamos lá: para construir uma matriz que é dada por uma fórmula, como, por
exemplo, A: (aij)2x3 = 2i+j, começamos interpretando as informações que a fórmula
traz. Primeiramente, ele nos informa que a ordem da matriz é de 2x3, ou seja, 2 linhas
e 3 colunas, então, começamos organizando a ordem dos meus elementos – e são esses
valores que substituímos nas fórmulas:
Observe que além de m e n (número de linhas e colunas), temos “i” e “j”, que indica
em que linha e em que coluna aquele elemento está. Assim, o primeiro termo (i) sempre
indica linha e o segundo (j) coluna.
Substituindo na fórmula, teremos:
a11 = 2. 1 + 1 = 3
a12 = 2. 1 + 2 = 4
a13 = 2. 1 + 3 = 5
a21 = 2. 2 + 1 = 5
a22 = 2. 2 + 2 = 6
a23 = 2. 2 + 3 = 7 “Ah prof., estava tão fácil, porque complicar?”. Bom, vamos
por partes. Aqui o problema traz uma condição, onde
verifica-se se i é maior, menor ou igual a j (Símbolos de
Organizando a matriz: < e >). Esteja atento à compreensão dos símbolos, pois a
A: (aij)2x3 = 2i+j: ordem dos elementos interfere na leitura. Por ex.:
2 < 5 (2 é menor do que 5)
5 > 2 (5 é maior do que 2)
Percebeu que falamos a mesma coisa, mas de maneira
diferente?
Vamos a mais um exemplo: No começo pode parecer difícil, mas praticando você perceberá que o
segredo é estar atendo aos detalhes, como a própria fórmula, a ordem
Construa a matriz:
dos elementos e os sinais. Lembrando que, se na mesma equação
B: (bij)3x2 = i² + j, se i > j temos potências, raízes, multiplicação, divisão, soma e diferença, a
i – j, se i < j menos que haja parênteses, sempre começamos fazendo primeiro as
potências e raízes, depois multiplicação e divisão, e por último, a soma e
0, se i = j
a diferença, porque a ordem do cálculo interfere no resultado.
Ex: 10 + 3 x 2 = 10 + 6 = 16 (observe que não há parênteses).
(10 + 3) x 2 = 13 x 2 = 26 (perceba que os resultados são diferentes).
80
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Nesse caso, antes de substituir na fórmula, verificamos as condições:
i² + j, se i > j i – j, se i < j 0, se i = j
0, se i = j: por fim, temos os elementos a11 e a22, onde a expressão denota a condição de
que os valores dos termos serão iguais a zero.
Calculado cada elemento, basta organizá-los na matriz:
Notação: A = B
Exemplo:
Seja a matriz A: e B: , calcule x e y para que A = B.
81
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Mais uma vez, vamos por partes: a informação que o problema traz é de que as matrizes
são iguais. Perceba que a segunda coluna já está igual, então é necessário trabalhar
somente com a primeira, e para isso, vamos utilizar os chamados sistemas de equações
(que você estudou lá no ensino médio e que veremos também no próximo módulo).
Temos que:
x + y = 20 Caro aluno, é necessário ter um pouco mais de atenção aqui. É
3x – y = 100 preciso trabalhar com apenas uma incógnita (ou variável).
O que acontece? Note que o y possui sinais diferentes nas linhas,
então fica fácil de zerar. Assim, somamos a primeira linha com
a segunda e depois isolamos x, como faríamos normalmente
nas equações. Se os coeficientes de y fossem diferentes, seria
4x = 120
necessário multiplicá-los de maneira que a resultante seja o
mesmo valor, mas com sinais contrários (para na soma, zerar).
x= x = 30
Encontrado o valor de x, basta agora substituir em qualquer uma das equações para
encontrar y. Tínhamos que:
x + y = 20 (substituído x = 30).
30 + y = 20 (Temos novamente uma equação simples, bastando isolar a variável).
y = 20 – 30
y = -10
82
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
SAIBA MAIS
Ficou com dúvidas sobre a importância e aplicações de Matrizes? Que tal ler o
trabalho de Miranda e Castelo que trata exatamente sobre isso?
O estudo “Aplicações de Matrizes” aborda a utilização de Matrizes na criptografia, nos
modelos populacionais e no controle de tráfego terrestre. Acessa lá:
• http://www2.unifap.br/matematica/files/2017/01/Danilo-da-Silva-Miranda-e-
Patr%C3%ADcio-de-Castro-Castelo.pdf
Vale a pena conferir!
AUTO ATIVIDADE
Sim, sabemos que as vezes dá aquela preguiça de estudar e fazer as
atividades e tarefas, mas aprender Matemática é como aprender violão, ou
qualquer esporte ou coisa – olhar alguém fazendo não é o suficiente, você precisa praticar! E
quanto mais você praticar, melhor ficará!
6) Chama-se traço de uma matriz quadrada a soma dos elementos da diagonal principal.
Determine o traço de cada uma das matrizes abaixo:
Q: , B:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
R: Q: 14 B:10
7) Determine a matriz transposta de X e Y (calculadas nos exercícios 1 e 2).
R: Xt: , Y t:
-Z:
PARA REFLETIR:
A + B e A - B existem se, e somente se, A e B são da mesma ordem (m x n).
Caso contrário, a operação não existe.
Dada as matrizes:
84
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Exemplos:
A: , B: e C:
calcule:
A: + B: + C: =
3) C – A
C: - A: =
PARA REFLETIR
Na diferença, é necessário um pouco mais de atenção. Note que o primeiro
termo resultou em -10, isso porque quando fazemos a diferença de matrizes, o
sinal de menos interfere (faz regra de sinal com todos os termos). Assim, tem-se a notação de
que: A-B = A + (-B) = C ⇔ aij - bij = cij
85
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
3.2.6.2 MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO (ESCALAR) POR UMA MATRIZ
Seja a matriz A: (aij)2x2 e k um número, então, define-se multiplicação de matriz por
escalar uma nova matriz na seguinte forma: k.A = (k.aij)2x2 – ou seja, “k” (que pode ser
qualquer número) multiplicará todos os elementos da matriz.
b) -3.A.
-3 . →
Para você entender melhor, vamos a um exemplo prático: é comum haver, em concursos
públicos, diferentes provas com pesos também diferentes, sendo que o somatório das
provas ou etapas determina a classificação final dos candidatos. Vamos imaginar que
para certa vaga de emprego, os candidatos realizaram três provas: Redação/Português
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
(R/P), Matemática (M) e Conhecimentos Específicos (CE). A nota máxima em cada prova
é 10, porém as três provas possuem pesos diferentes. Para se obter a pontuação final do
candidato, multiplica-se sua nota em cada prova pelo respectivo peso e somam-se os
produtos obtidos para se obter a nota final de cada candidato. Então, imaginando que
após análise de currículo, entrevistas e provas, tenham ficado apenas três candidatos
com as seguintes notas:
NOTAS →
Candidatos↓ R/P M CE
Candidato 1 7 6 10
Candidato 2 8 7 5
Candidato 3 10 10 7
Provas PESOS
R/P 2
M 3
CE 5
a nota de cada candidato será a multiplicação de cada nota pelo respectivo peso e
posteriormente a soma para se obter a nota final, assim:
Nesse caso, o terceiro candidato ficaria com a vaga, pois obteve maior pontuação.
Observe que a matriz produto é de ordem 3x1.
Vamos a mais alguns exemplos:
87
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
1) Dada as matrizes H1x4: [2 3 -1 0] e C4x1: , calcule H.C.
PARA REFLETIR:
A propriedade comutativa não é válida para multiplicação de matrizes, ou
seja, A.B B.A. Vamos conferir?
Observe que a primeira Matriz C possui 4 linhas, enquanto a matriz H possui quatro
colunas. Um erro comum é apenas multiplicar direto e somar, o que daria o mesmo valor
acima |33|. No entanto, multiplicamos a primeira linha pela primeira coluna, depois a
primeira linha, pela segunda coluna, e assim por diante. Observe que, inclusive, a ordem
da matriz mudará.
C4x1: . H1x4: [ 2 3 -1 0] =
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
2) Vamos verificar, agora, a multiplicação das matrizes abaixo:
Observe que esta operação é um pouco trabalhosa e exige atenção, porém não é difícil,
pois fazemos apenas as operações de multiplicação e soma.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Admitindo as condições para as operações de adição e multiplicação, valem as
propriedades:
Associativa: A.(B.C)=(A.B).C;
Distributiva pela esquerda: A.(B+C)=A.B+A.C;
Distributiva pela direita: (B+C).A=B.A+C.A;
Multiplicação pelo Número Escalar: r.(A.B)=(r.A).B;
Transposta: (A.B)’=B’.A’;
Elemento Neutro: Amxn.In=A e Im.Amxn=A.
PARA REFLETIR:
As propriedade Comutativa não se aplica na multiplicação de matrizes:
em geral, A.B B.A. Sendo Omxn uma matriz nula, A.B = Omxn não implica,
necessariamente, que A = Omxn ou B = Omxn.
AUTO ATIVIDADE
Vamos praticar um pouco? Você notará que as questões abaixo abordam
as propriedades da soma, diferença, multiplicação por um número real e
multiplicação de matiz por matriz.
- Dadas as matrizes:
Calcule:
1) A + B 2) D – A 3) C – D
4) (A + B) – C 5) (C – D) – (D – A). 6) - 3.A
7) ½ A 8) A.B 9) B.A
10) CT . I2 11) I2 . CT
GABARITO
90
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
12) (UFRS - ADAPTADA). Se a matriz for simétrica, então x + y + z corresponde a:
(A) 7 (B) 9 (C) 10 (D) 11 (E) 12.
3.2.7 DETERMINANTES
À toda matriz quadrada (e somente à matriz quadrada) está associado um número
real, chamado “determinante de A” (onde A é qualquer matriz quadrada). Esse valor é
obtido por meio de certas operações efetuadas com os elementos da matriz.
Dentre as aplicações dos determinantes, pode-se destacar a resolução de alguns
sistemas de equações e, na geometria analítica, o cálculo da área de um triângulo através
das coordenadas dos vértices (você aprendeu este cálculo no módulo 1). Esta operação é
muito útil, pois conseguimos fazer cálculos que demorariam muito tempo, rapidamente.
A criação dos determinantes é atribuída ao matemático japonês Seki Kowa, em
1683, mas dez anos depois, Leibniz formulou toda a teoria a respeito e comprovou as
aplicações desse número mágico.
DETERMINANTE DE PRIMEIRA ORDEM
Dada uma matriz quadrada de ordem um - M1x1=(a11), chamamos de determinante
associado à matriz M o número real a11.
Exemplos:
A1x1: [13] → Det. A = 13 Ou seja, quando uma matriz é de ordem 1, o determinante
B1x1: [-25] → Det. B = -25 será o próprio elemento. Bem simples, não é?
91
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
3.2.7.2 DETERMINANTE DE SEGUNDA ORDEM
Caro aluno, para calcularmos o determinante a partir de ordem 2, precisamos ter
um pouquinho de atenção e você notará que para cada ordem de matriz, temos etapas
diferentes.
O cálculo do determinante de uma matriz quadrada de ordem 2 é a diferença entre
o produto dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal
secundária, nessa ordem. Dessa forma, sabendo que a matriz:
PARA REFLETIR
Observe que, aqui, foi utilizado parênteses e colchetes, isso porque
multiplicamos valores negativos, havendo assim a regra de sinal. Observe,
também, que depois, o menos da fórmula: |diagonal principal – diagonal secundária|, faz regra
de sinal novamente com o (–28), por isso que ficou + 28. Percebeu que aqui precisamos estar
atentos a essas regrinhas da matemática básica?
Perceba que aqui temos a multiplicação por zero e depois a mesma regra de sinal da fórmula:
DET: [diagonal principal – diagonal secundária], deixando o valor (-6) positivo.
92
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
importância de você aprender bem os conceitos lá do início, pois eles são a base para todo
o nosso estudo). Se necessário, revise o que foi estudado, pois facilitará a compreensão
dos conceitos que estudaremos nesse item.
Dando continuidade, o determinante de uma matriz quadrada de terceira ordem é um
calculado de forma um pouco diferente do que a matriz de segunda. Para isso, fazemos
uso de um dispositivo prático chamado Regra de Sarrus (regra que você já teve contato
nos módulos anteriores).
Acompanhe a lógica do cálculo do determinante de uma matriz quadrada genérica A
de 3ª ordem por Sarrus, pois ela segue passos bem específicos.
Dada uma matriz genérica de ordem 3, temos:
A:
2º Passo: Calculamos a soma “S1” dos produtos dos elementos da diagonal principal
e das diagonais paralelas a ela.
3º Passo: Calculamos a soma “S2” dos produtos dos elementos da diagonal secundária
e das diagonais paralelas a ela.
93
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Pode aparecer, também, os sinais de mais e menos no
esquema ao lado e a explicação de que:
det. A = (a11.a22.a33 + a12.a23.a31 + a13.a21.a32) – (a13.a22.a31 + a11.
a23.a32 + a12.a21.a33)
Repetimos as colunas:
Multiplicamos as diagonais:
PARA REFLETIR
Você precisará ter um cuidado redobrado quanto a matriz apresentar valores
negativos, pois teremos as regrinhas de sinal!
Exemplo 2: vamos ver o que acontece quando temos valores negativos. Dada a matriz
B3x3, calcule seu determinante:
94
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Teremos, então: [(2 x 3 x 4) + (5 x 2 x 0) + ((-3) x (-1) x 1)] – [(0 x 3 x (-3))+(1 x 2 x 2) + (4 x
(-1) x 5)]. Fazendo as multiplicações, temos os valores: [(24) + (0) + (3)] – [(0) + (4) + (-20)].
Por último, temos S1 – S2: [(27) – (-16)] =[27 + 16] = 43
PARA REFLETIR
Note como essa propriedade é útil. Você não precisará sofrer, nem fazer duas
vezes o cálculo, se eu souber que:
Exemplo:
Acima, calculamos o determinante da matriz B3x3,
Por essa propriedade temos, que BT, terá determinante igual a 43 também.
95
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Dúvidas? Que tal você praticar o cálculo de
determinante de matriz de ordem 3, por regra de
Sarrus, e verificar essa propriedade?
Determinante B = Determinante BT = 43
Propriedade 2: se uma fila de uma matriz é toda formada de zeros, seu determinante
é igual a 0.
Exemplo 2: B:
→ Det. B =0
PARA REFLETIR
você percebe como essa propriedade é importante? Na Matriz B, por
exemplo, faríamos por Sarrus. Observe, também, que ela possui valores altos.
Então poupamos tempo e trabalho ao notar que a última linha é formada por zeros, logo, o
determinante também será zero.
Propriedade 3: trocando-se de posição, entre si, duas filas paralelas de uma matriz, o
valor de seu determinante fica multiplicado por –1.
Exemplo:
G: → Det. G: -98
Propriedade 4: se duas filas paralelas de uma matriz são iguais, então seu determinante
é igual a 0.
96
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Note que na matriz Z, a primeira e a terceira linha são
iguais. Na matriz H, a primeira e a segunda coluna são
iguais. Importante: para que a propriedade dê certo,
precisa ser exatamente igual, inclusive os sinais.
Propriedade 5: se uma fila de uma matriz é multiplicada por um número real, seu
determinante fica multiplicado por esse número.
Exemplos:
PARA REFLETIR
Esta propriedade costuma confundir bastante, porque como estudamos,
multiplicação de matrizes por um número real, esse número multiplicava todos os
termos, lembra? Então, muitos acreditam que o determinante será multiplicado por esse número
real também. No entanto, compare a matriz A1 e A2, perceba que a primeira linha foi multiplicada por
2, logo, o determinante de A2 também poderia apenas ter sido multiplicado por 2. Agora, perceba
que na matriz A3, todos os valores foram multiplicados por 2, mas que o determinante, quando
comparado com A1, foi multiplicado por 4. (Isso porque multiplicamos a primeira e a segunda linha
por 2, ou seja, Det x 2 x 2 = Det x 4). Note, ainda, que A4, quando comparada com A1, teve a primeira
linha multiplicada por 2, e a segunda por 3. Logo, o determinante foi multiplicado por 6. (2 x 3 = 6).
Esta propriedade é muito útil, porque assim como ampliamos a matriz A1, podemos reduzir matrizes
com valores altos (colocando os valores em evidência para depois multiplicar pelo determinante). Por
exemplo, reduzindo A4, teremos a matriz A1, (muito mais simples) e teremos os valores 2 e 3 a parte,
que multiplicamos pelo determinante, nesse caso: (-13) x 2 x 3 = - 78. (Mais simples, não é?).
97
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Propriedade 6: se, duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, seu
determinante é igual a 0.
98
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Agora, com a matriz produto (A.B), calculamos então seu determinante
No entanto, perceba que podemos fazer todo esse processo de maneira muito mais
fácil e rápida. Basta fazermos os determinados separadamente e depois multiplica-los.
Assim:
PARA REFLETIR
Essa propriedade só é válida se for na multiplicação, ou seja: det (A.B) = det A
. det B. Ela não é válida para soma, diferença, etc: det (A+B) = detA + detB. Alguns
livros e autores, inclusive trazem isso como outra propriedade.
SAIBA MAIS
Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre Determinantes? O Trabalho
de Neta, traz um estudo referente aos Determinantes e suas propriedades,
abordando inclusive conceitos mais aprofundados que vale a pena estudar. Você pode acessar:
• http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/499 8/1/PDF%20
20Margarida%20Ramos%20de%20Oliveira%20N%C3%A9ta.pdf
99
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
ATIVIDADE DE INTERAÇÃO – QUIZ
Caro aluno, que tal testar seus conhecimentos aprendidos nessa unidade?
Acesse a plataforma e responda ao “quiz” referente ao estudo de Matrizes e
Determinantes. Mas antes, lembre-se de dar aquela revisada na Unidade e reveja além dos
cálculos, a teoria, como os tipos de matrizes, a condição para a existência de multiplicação de
matriz por matriz, as propriedades dos determinantes, etc.
AUTO ATIVIDADE
1) (UFRGS) Sendo A: (aij)mxm uma matriz quadrada de ordem 2, onde aij é dado
por: i² + j², avalia-se que o seu determinante corresponde a:
(A) 10 (B) 9 (C) -10 (D) -9 (E) 0
2) Dada a matriz A: , analisa-se que o determinante de A², possuirá o valor de:
(Atenção: A² corresponde a: A x A)
(A) 10 (B) 36 (C) 34 (D) 0 (E) -36
3) (UFRGS) Se A é uma matriz (2x2) e det A = 5, então o valor de det 2.A é:
(A) 5 (B) 10 (C) 20 (D) 25 (E) 40
4) Muitas vezes, o cálculo de um determinante pode ser simplificado a partir de
determinadas propriedades. Considerando a matriz abaixo:
100
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
O determinante de A.B corresponde a:
(A) 18 (B) -6 (C) 3 (D) -18 (E) 6
É dado que seu determinante vale 15. Então, dada a matriz B abaixo, analisa-se que seu
determinante corresponde a:
PARA REFLETIR
Caro aluno, aplicando as propriedades dos determinantes, perceba que a
101
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
matriz B é a transposta da matriz A, assim, seu determinante, inicialmente, continua o mesmo
valor. No entanto, note que a primeira linha foi multiplicada por 10 e a segunda coluna por 2,
assim, seu determinante também será multiplicado pelos mesmos valores.
SUGESTÃO DE FILME
X+Y é um filme do gênero comédia dramática,
lançado em 2014 e inspirado no documentário da
BBC, Beautiful Young Minds. O filme retrata a história de Nathan
(Asa Butterfield), um jovem prodígio da matemática que possui
dificuldade em compreender as pessoas, mas grande facilidade
para compreender os números. O filme foi premiado no Toronto
International Film em 2014.
SUGESTÃO DE LIVRO
O HOMEM QUE CALCULAVA:
O Livro de Malba Tahan (heterônimo do
professor brasileiro Julio César de Mello e Souza) narra as
aventuras do calculista persa Beremiz Samir, na Bagdá do século
XIII. Trazendo diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades
da matemática. O livro foi publicado pela primeira vez em 1938 e
já chegou a sua 89ª edição, sendo traduzida para o espanhol, o
português, o inglês, o italiano, o alemão e o francês.
102
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
tipos especiais. Aprendemos a comparar matrizes, a identificar a matriz nula, a obter a
oposta e a transposta de uma matriz, analisando matrizes simétricas e antissimétricas.
Nesta unidade estudamos também as operações e as propriedades que envolvem
matrizes, percebendo as especificidades da soma, diferença e da multiplicação de uma
matriz por um escalar.
Vimos que a multiplicação de matrizes se trata de uma operação que se distingue das
que estudamos anteriormente, pelo fato de não ser comutativa, requerendo um pouco
mais de atenção na realização dos cálculos.
Por fim, estudamos determinantes e suas propriedades, verificando como as mesmas
podem facilitar significativamente seu cálculo.
Na próxima unidade, daremos continuidade aos estudos da Álgebra Linear e
abordaremos Sistemas de Equações Lineares. Você perceberá que os conceitos
aprendidos na unidade 3 se relacionam com os conceitos da unidade 4. Assim, reiteramos
a importância de você dedicar tempo aos estudos para se apropriar e compreender
efetivamente todos os conceitos vistos nessa unidade, mas não se limite apenas a esse
material, busque constantemente novos livros, apostilas, vídeos e outros instrumentos
que possam vir a acrescentar na amplitude de seu conhecimento, pois o sucesso de seu
aprendizado depende da sua busca e do seu empenho por ele!
Um grande abraço e até a unidade 4.
CUSTO
X R$ 30,00
103
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Y R$ 20,00
Z R$ 10,00
CUSTO PRATOS
ARROZ 1 ARROZ CARNE SALADA
CARNE 3
SALADA 2 P. 1 2 1 1
P. 2 1 2 1
P. 3 2 2 0
A matriz que fornece o custo de produção, em reais, dos pratos P1, P2 e P3 é dada por:
A)
(B)
(C)
(D)
(E)
104
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
3) As matrizes são tabelas de números reais utilizadas em quase todos os ramos da
ciência e da engenharia. Várias operações realizadas por computadores são através de
matrizes.
Na matriz A: (aij)20x12, onde aij=4i³-5j², avalia-se que o termo a33, corresponde a:
(A) 63
(B) 30
(C) 32
(D) -9
(E) 65
3.5 REFERÊNCIAS
ANTON, Howard. Álgebra linear contemporânea. Porto Alegre: Bookman, 2006.
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. Edição: 8. ed: Porto
Alegre: Bookman, 2001.
BOLDRINI, José Luiz; COSTA, Sueli I. Rodrigues; FIGUEIREDO, Vera Lúcia; WETZLER,
Henry G. Álgebra linear. Edição: 3. ed.: São Paulo: Harbra, 1980.
CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
DOMINGUES, Hygino H., Álgebra Moderna: Volume Único. Edição: 4. ed. . ed.: São
Paulo: Atual , 2003
LANG, Serge; JUTUCA, Luiz Pedro San Gil. Álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2003.
ROCHA, Enrique, Raciocínio lógico: você consegue aprender. Edição: 2. ed.: Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006
SANTOS, Fabiano José dos; FERREIRA, Silvimar Fábio, Geometria analítica. Porto
Alegre: Bookman, 2009
SHOKRANIAN, Salahoddin. Uma introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Moderna, 2009.
105
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
106
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
4
unidade
SISTEMAS DE
EQUAÇÕES LINEARES
107
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
4.1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, na unidade anterior vimos conceitos fundamentais da Álgebra Linear
e estudamos matrizes e determinantes, analisando suas operações e algumas das muitas
aplicações desses importantes estudos do ramo da Matemática.
Nessa unidade, daremos continuidade aos estudos da Álgebra Linear e abordaremos
inicialmente os conceitos de Sistemas de Equações Lineares, Sistemas equivalentes.
Posteriormente, aprenderemos a analisar e discutir um sistema linear, bem como a
resolvê-lo por diferentes métodos, como o da adição, da substituição regressiva, o Método
de Cramer e o Método de Gauss.
• Objetivamos que nessa unidade você aprenda a:
• Identificar equações lineares, bem como suas soluções;
• Resolver, classificar e interpretar um sistema linear com diferentes equações e
incógnitas;
• Reconhecer sistemas e representá-los na forma matricial;
• Manipular e transformar sistemas lineares;
• Resolver sistemas lineares pelo método de adição;
• Resolver sistemas lineares aplicando a Regra de Cramer;
• Resolver sistemas lineares aplicando o método de Gauss (escalonamento).
4.2 DESENVOLVIMENTO
Sistemas de equações lineares são amplamente usados em Modelagem Matemática,
que de uma maneira geral, podemos dizer que são métodos analíticos e numéricos pelos
108
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
quais resolvem-se problemas dos mais variados tipos, relacionados a diferentes áreas,
uma vez que no mundo real, dificilmente teremos uma situação isolada, ela geralmente
vem num contexto que interfere nos resultados.
Dessa forma, grande parte dos problemas estudados em Álgebra Linear, em
Matemática, em Física, em Engenharia, etc. recaem em sistemas de equações lineares.
Ok! Vamos agora imaginar a seguinte situação problema: para determinada obra
arquitetônica, uma empresa adquiriu um terreno de 4000 m², entretanto, o cliente
requer dois edifícios distintos que atendam diferentes demandas. Assim, após análises e
estudos, verificou-se que, para atender os objetivos de cada construção, a melhor opção
é dividir o terreno em dois lotes diferentes, de maneira que o maior deles deverá ter 500
m² a mais do que o lote menor.
Analisando essas necessidades, qual deverá ser a área de cada terreno?
ATENÇÃO
Caro aluno, avalie a problemática apresentada e tente fazer sozinho, sem já
verificar a resposta. Como você resolveria essa situação problema?
Conseguiu resolver? Achou difícil?
109
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
PARA REFLETIR
Notou alguma semelhança com matrizes? Não? Lembra que em igualdade de
matrizes, também encontramos os valores dos coeficientes (termos) por esse
mesmo método? Para você entender melhor, explicaremos o passo a passo em: “Resolução pelo
método da adição”.
x + y = 4000
x – y = 500
2x + 0 = 4500
x= x = 2250.
110
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Agora, substituímos em qualquer equação. Tendo como referência a equação:
x + y = 4000
x – 1750 = 4000
x = 4000 – 1750 → x = 2250
Vamos a outro exemplo bem simples, só para você entender que sistemas de equações
fazem parte do seu dia a dia, sem que você perceba: se você vai à padaria e pede 5 coxinhas
e 3 pães de queijo e o valor pago foi de R$ 23,50, poderíamos expressar essa compra com
a seguinte equação:
5c + 3p = 23,50
Nos dois exemplos, tratam-se de equações lineares, então, é dado que uma equação de
1º grau, com uma ou mais incógnitas, é denominada equação linear.
DEFINIÇÃO DE EQUAÇÃO LINEAR
Por definição, temos que: seja R o conjunto dos números reais, denomina-se equação
linear uma expressão algébrica da forma: a1x1 + a2x2 +...+ anxn = b, onde:
a e x Є R;
ai - são chamados coeficientes de xi;
xi - são chamados incógnitas ou variáveis; e
b - é chamado termo independente, termo constante ou simplesmente constante da
equação.
IMPORTANTE
x1 e x2 são incógnitas de valores diferentes, ok? Podemos utilizar x e y, por
exemplo, sendo que o expoente deles sempre será 1.
x1 - 2x2 + 15 = 0 - 15 = 0
2x + 5 = z sen(x) + y = 3
111
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Note que uma equação linear não envolve produtos ou raízes de variáveis. Repare
também que todas as variáveis ocorrem somente na primeira potência e não ocorrem
por exemplo em equações trigonométricas, logarítmicas ou exponenciais.
Um conjunto finito de equações lineares é denominado sistema de equações lineares
ou apenas, sistema linear.
PARA REFLETIR
Perceba que quando substituímos nas variáveis, os coeficientes as
multiplicarão (havendo regras de sinais). A resposta vem dada na sequência das
incógnitas, nesse caso (x, y) = (2, 2).
Observe agora o que acontece: vamos atribuir os valores de (0, 5). Como você relembrou
ali em cima, as respostas vêm de acordo com a ordem das incógnitas, então teremos x = 0
e y = 5. Substituindo na equação: 3.(0) + 2.(5) = 10 → 0 + 10 = 10 → 10 = 10.
ATENÇÃO
Percebeu o que aconteceu? Tanto o par ordenado (2, 2) quanto (0, 5),
satisfazem a equação. Qual das duas respostas está correta? As duas! E
precisamos estar atentos a isso!
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Conclui-se, então, que (1, 3) não é solução para a equação linear dada, assim, dizemos
que o pares ordenado (x, y) = (2, 2) e (0, 5), são soluções para a equação, enquanto o par
ordenado (x, y) = (1, 3) não é solução da equação 3x + 2y = 10.
Dessa forma, tem-se a definição de que a solução de uma equação linear é toda
sequência de valores das incógnitas que satisfaz a equação.
PARA REFLETIR
Esteja atento, pois 2x – y – 10 = 0 não é equação linear homogênea, uma vez
que ela equivale a 2x – y = 10, em que o termo independente é 10.
IMPORTANTE
Toda equação linear homogênea admite, pelo menos, a solução (0, 0, 0, ..., 0), em que todas
as incógnitas são iguais a 0. Ela é chamada solução trivial da equação. A equação homogênea x
+ 5y = 0 admite, portanto, a solução trivial (0, 0).
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
simultaneamente.
Um sistema linear, com m equações e n incógnitas, tem a seguinte forma genérica:
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GEOMETRIA ANALÍTICA
A condição primária para que dois sistemas sejam equivalentes é, logicamente, que
sejam de mesmo tipo quanto ao número de soluções.
De uma forma geral, temos que:
Dois sistemas do tipo (SI) são sempre equivalentes.
Dois sistemas do tipo (SPD) são equivalentes somente se sua solução única for a
mesma.
Dois sistemas do tipo (SPI) são equivalentes somente se as suas infinitas soluções
forem exatamente as mesmas.
Indica-se sistemas equivalentes por: S1 ~ S2. Veja os dois sistemas abaixo:
Resolvendo-os separadamente, encontra-se a solução S: (4, 1) para ambos, dessa
forma, temos que esses dois sistemas são equivalentes.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Segundo passo: Igualar uma das incógnitas, multiplicando uma das equações por
uma constante apropriada - esse passo nem sempre é necessário, pois se as incógnitas já
possuem os mesmos valores (já sendo opostos aditivos), basta realizar a soma. Entretanto,
muitas vezes será necessário modificar as equações, multiplicando uma das equações
por uma constante, que a transforme em seu oposto aditivo, dessa forma:
Escolhendo zerar “x”, multiplica-se então a primeira linha por (-3), assim, tem-se
que:
Terceiro passo: somar as equações - uma vez que as equações tenham aditivos
opostos, basta somar as equações e trabalhá-las separadamente como equações de
primeiro grau, dessa forma:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
4.2.8 MATRIZES ASSOCIADAS A UM SISTEMA LINEAR
Dado um sistema linear com m equações e n incógnitas:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Seja um sistema genérico:
Primeiro passo - construímos a matriz “A”, formada apenas pelos seus coeficientes:
xn =
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Organizamos a matriz formada pelos coeficientes no lugar da coluna 1, e
calculando o determinante e o valor de x (porque x se encontra na primeira coluna), tem-
se.
Det. A1 = (10 . -1) – (5.1) = -15
SAIBA MAIS
Ao longo do estudo você se perguntou “aonde se aplica tudo isso”? Por que
não descobrir mais explorando o estudo de Lamin? O trabalho contextualiza a
resolução de problemas através de sistemas de equações lineares, abordando aplicações na
Economia, na Engenharia e até na dieta. Você pode acessá-lo em:
• http://www.mtm.ufsc.br/~daniel/7105/Maria_Regina_Nunes_Lamin.pdf
119
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
AUTO ATIVIDADE
Caro aluno, é importante você compreender que, embora não nos demos
conta, é possível transformar situações e problemáticas reais em equações e em
sistemas de equações. É fundamental também que você se aproprie dos conceitos de sistemas
equivalentes, classificação e diferenciação de sistemas no tocante as suas soluções e suas
diferentes formas de resolução.
Dessa forma, realize as atividades abaixo e perceba quais são os seus entendimentos e
dúvidas, bem como suas dificuldades. Se necessário, busque outras fontes, outros livros, vídeos
aulas e forme grupos de estudo.
Para começar, vamos exercitar o pensamento lógico e algébrico: resolva cada situação dada
abaixo, elaborando equações lineares e resolvendo os problemas dados através de sistemas
lineares.
1) Em determinada transportadora, uma carreta pode levar apenas dois produtos: x ou y.
Sabe-se que as caixas pesam 65 kg e 70 kg respectivamente, sendo que a carga máxima para
essa carreta é de 3,725 T. Organizando a logística do transporte, esses produtos deverão estar
em caixas do mesmo tamanho que totalizam 55 caixas em cada viagem, para que a carreta
esteja com a capacidade máxima ocupada de espaço e “peso” (massa).
a) Elabore um sistema de equação que representa essa problemática.
b) Calcule quantas caixas de cada tipo são transportadas por essa carreta, estando ela
carregada com sua capacidade máxima.
c) Classifique esse sistema
2) Certo concurso é pontuado da seguinte maneira: o candidato ganha dois pontos por cada
questão que acerta, entretanto perde um ponto por cada questão que erra. Sabendo que o total
eram 40 questões e que um candidato obteve 32 pontos, avalie:
a) Quantas questões esse candidato acertou e quantas questões ele errou?
b) Dado que, para ser aprovado no concurso, o candidato deve ter acertado no mínimo 70%
da prova, esse candidato foi aprovado ou reprovado?
3) Uma certa empresa analisa o corte de uma peça retangular “A” que possui 20 cm de
perímetro. Eles cogitam modificar a peça para que essa tenha a mesma área, porém um
perímetro menor. Dessa forma, testam aumentar a largura em 2vcm e reduzir o comprimento em
4 cm, transformando em uma peça “B” quadrangular. Dado essas informações:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
a) Calcule as medidas de cada peça.
b) Avalie qual das peças corresponde à necessidade da empresa.
4) Uma determinada loja vende dois produtos: P1 e P2, por preços específicos, sendo eles
unitários e diferentes, dados por números inteiros de reais. Na compra de 1 unidade de P1 e P2,
um cliente pagaria 120 reais. Na compra de 5 unidades de P1 e 3 unidades de P2, pagaria 460
reais. Dado essas informações, elabore um sistema linear e, com base nele, calcule o preço
unitário de cada um dos produtos.
GABARITO
1) Interpretando a problemática e retirando os dados, temos:
a)
b) Para calcular, você pode optar tanto pelo método da substituição, quanto pelo método da
adição. Por substituição:
y = 55 – x
Substituindo:
65x + 70(55 – x) = 3725
65 x + 3850 – 70x = 3725
-5x = -125
x= x = 25
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Substituindo: x + y = 55
25 + y = 55
y = 55- 25
y = 30
S: (25, 30).
c) Como ele tem uma única solução, ele é possível e determinado (SPD).
2) Interpretando a situação e retirando os dados, temos:
a) x + y = 40
2x – y = 32
Para calcular, vamos utilizar o método da adição.
x + y = 40
2x – y = 32
3 x + 0 = 72
x= x = 24
Substituindo: x + y = 40
24 + y = 40
y = 16
S: (24, 16). Ou seja, acertou 24 e errou 16.
b) O candidato precisava acertar 70% da prova. Como temos 40 questões, fazemos então: 40
x 0,7 = 28 questões. O candidato acertou 24 questões (60% da prova), logo foi reprovado.
3) Caro aluno, essa questão requer um pouco mais de atenção para transformar a
problemática em um sistema linear e requer alguns conhecimentos de geometria básica, como
área e perímetro. Vamos partir do princípio de que o perímetro é o total do contorno. Adotando
“x” como largura e “y” como comprimento, podemos expressar o perímetro pela equação:
2x + 2y = 20
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Calculando pelo método da adição, vamos inicialmente organizar o sistema:
2x + 2y = 20
x–y=-6
x=2
Substituindo:
y=8
b) Sabe-se que x e y correspondem à largura e ao comprimento da peça A, e que na peça B,
aumentou-se a largura em 2 cm e reduziu o comprimento em 4 cm. Assim, temos que:
Substituindo:
p1+ p2 = 120
p1+ 70 = 120
p1 = 50
5) Transformando o sistema em matriz, temos:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Substituindo as possíveis soluções, constata-se que apenas os valores (2, -1, 0), satisfazem as
três equações, sendo, portanto, a solução do Sistema.
6) Dado a matriz, basta multiplicarmos linha pelas colunas, como vimos no capítulo anterior.
8d – 5y + 6c = 11
9d + 3y – 3c = 32
5d – 2y + 3c = 57
7)
x= →x= =1
Por fim, calcula-se y (que está na segunda coluna).
Det: (2 .10) – (2 .(-4)) =
20 – (-8)
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GEOMETRIA ANALÍTICA
y= →y= =2
S: (1 ,2).
Sistemas com esse formato são denominados sistemas escalonados (os zeros ficam
debaixo de uma “escada”). Note que de uma equação para a seguinte, as incógnitas vão
zerando sucessivamente. Sistemas nesse formato são extremamente importantes para
sua resolução.
Conseguiu perceber a diferença entre os dois? Note que no sistema (I), a última
equação é impossível (vimos isso acima, em equações especiais).
Dessa forma, não precisaremos analisar outras equações, nem calcular o sistema, pois
havendo uma única equação impossível, o sistema todo será impossível (SI).
Agora, repare a última equação do sistema (II): ela é nula. Dessa forma, as soluções do
sistema não dependem dela. Assim, temos que as equações nulas podem ser eliminadas
de um sistema escalonado, já que não interferem em sua solução.
Eliminada a equação nula, o sistema (II) não apresenta equação impossível e
analisando a 2ª equação e depois a 1ª, verifica-se que o sistema tem solução. Concluímos
125
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
então, que se trata de um sistema possível (SP).
Dessas duas análises, podemos deduzir que:
Note que nesse sistema escalonado, o número de equações (3) é igual ao número de
incógnitas (3). Dessa forma, ele terá uma única solução, ou seja, ele é um sistema possível
determinado (SPD).
Calculando as equações da última até a primeira, tem-se:
→ 5z = 5 → z = → z =1
Calculando o sistema, percebemos que, de fato, ele possui uma única solução S: (4, 5,
1), sendo então um sistema possível determinado (SPD).
Agora, verifique o sistema abaixo:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Note que a última equação é nula, portanto, vamos desconsiderá-la. Perceba que o
número de equações restantes são duas, sendo menor que o número de incógnitas, que
são três. Dessa forma, o sistema tem infinitas soluções, ou seja, é um sistema possível
indeterminado (SPI).
Você deve estar se perguntando: “Mas, por quê?”. Analise que na segunda equação, as
incógnitas y e z dependem uma da outra. Por isso, uma delas, que será chamada incógnita
livre, pode assumir um valor real arbitrário.
Vamos considerar como incógnita livre a incógnita “z”. Então, tem-se que: incógnita
livre: z = k (onde k é um número real qualquer). Substituindo na segunda equação:
y – 6z = 8 → y – 6(k) = 8 → y = 8 + 6k
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Substituindo, novamente:
2x +y −z=9 (z = -2 e y=1)
2x + 1 – (-2) = 9
2x +1+2 = 9
2x = 9 – 3
2x = 6 → x = 3
Entretanto, é provável que o sistema não venha escalonado. Desta forma, precisaremos
manipulá-los, mas para isso é necessário que compreendamos o que são sistemas
equivalentes.
Transformação 2: Multiplicar os termos de uma equação por uma constante real não
nula.
Transformação 3: Substituir uma equação pela soma, termo a termo, dela com outra
equação, podendo ser ambas multiplicadas, previamente, por uma constante real não
nula.
Exemplo 1: observe o sistema:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Inicialmente, vamos partir da compreensão de que precisamos zerar as primeiras
incógnitas, e o processo se assemelha ao método da adição, onde manipulamos as
equações para que tenhamos opostos aditivos, que zeram as incógnitas e as reduzem a
uma equação de primeiro grau com uma incógnita.
Para isso, vamos organizar o nosso sistema, utilizando a Transformação 1, ou seja,
trocando de posição duas linhas – nesse caso, linha um e dois.
Observe que, agora que a primeira e a terceira linha possuem valores opostos para
x, ao somá-las, o resultado será zero. Então, vamos utilizar a Transformação 3, que nos
permite substituir uma equação pela soma dela com outra equação. Fazendo L1 + L3,
temos:
Note, agora, apenas a segunda e a terceira linha: percebeu que reduzimos essas duas
linhas e que podemos trabalhar apenas com elas? Então, vamos novamente zerar uma
incógnita, utilizando, para isso, a transformação 2, multiplicando a segunda equação por
(3). Assim, teremos:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Aplicando novamente a Transformação 3, vamos substituir a terceira equação pela
soma dela com a segunda equação. Então, fazendo L3 + L2, temos:
Pronto! Analisando nosso sistema, podemos perceber que é do tipo SPD. Agora que a
última linha possui apenas uma incógnita, podemos então calcular z, e ir substituindo os
valores encontrados nas equações acima.
4z = 4 → z = 1
Substituindo z, temos:
y + z =3
y+1=3
y=2
Substituindo z e y:
2x +y – z = 11 Caro aluno, você pode tirar a “prova real”
2x + 2 – 1 = 11 substituindo os valores encontrados para
2x = 10 cada incógnita nas equações do sistema.
x=5
S: (5, 2, 1).
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
sistema.
• Realizado o processo, encontra-se, se possível, o valor da incógnita xn, e
substituindo-se de maneira regressiva, encontram-se todos os valores do sistema.
Escalonado sistema e observando a última coluna, você pode deduzir que y=2. Você
pode, também, fazer: -11y = -22
y= → y=2
Exemplo 3: dado que uma problemática foi organizada no sistema linear abaixo,
transforme-o em uma matriz aumentada e calcule por escalonamento.
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Permutando a primeira e a terceira linha:
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Escalonando as últimas duas linhas, tem-se:
SAIBA MAIS
Ficou curioso sobre aplicações de Sistemas Lineares? O trabalho de Levorato
contextualiza os conceitos de Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares com
aplicações na Engenharia e Economia. Você pode acessa-lo em:
• https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/151612 /levorato_gbp_me_rcla.
pdf?sequence=3
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
AUTO ATIVIDADE
1) Em certo pedágio, após passar uma moto e um ônibus, são arrecadados R$ 18,00. Ao
passar um carro e um ônibus, são arrecadados R$ 22,00. E ao passar um carro, uma moto e um
ônibus, são arrecadados R$ 25.00. Construindo um sistema linear, calcule o valor do pedágio
cobrado por cada veículo.
2) (CEFET-PR) Para a festa do Natal, uma creche necessitava de 120 brinquedos. Recebeu
uma doação de R$370,00. Esperava-se comprar carrinhos a R$2,00 cada, bonecas a R$3,00
e bolas a R$3,50. Se o número de bolas deveria ser igual ao número de bonecas e carrinhos
juntos, a solução seria comprar:
a) 60 bonecas, 30 carrinhos e 30 bolas
b) 20 bonecas, 40 carrinhos e 60 bolas
c) 30 bonecas, 30 carrinhos e 60 bolas
d) 25 bonecas, 45 carrinhos e 70 bolas
e) 40 bonecas, 20 carrinhos e 60 bolas
É dada por:
a) (-2, 7, 1) b) (4, -3, 5) c) (0, 1, 5) d) (2, 3, 1) e) (1, 2, 3)
GABARITO
1) Montando o sistema, temos:
Moto = m, Carro = c, Ônibus = o
m + o = 18
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
c + o = 22
m + c + o = 25
Construindo a matriz:
Trabalhando as duas últimas linhas e depois substituindo nas equações, você encontra os
valores:
S: Moto: R$ 3
Carro: R$ 7,00
Ônibus: R$ 15,00
2) e) 40 bonecas, 20 carrinhos e 60 bolas
3) S: (-1, 2, -4)
4) e) S: (1, 2, 3)
SUGESTÃO DE FILME
Hidden Figures (Estrelas Além do Tempo) é um filme biográfico lançado em
2016, que conta a história de luta, superação e
transformação de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary
Jackson, mulheres negras que trabalhavam na Nasa e que
foram fundamentais na realização dos cálculos que levaram o
astronauta John Glenn a orbitar em redor da Terra em 1962 e
posteriormente ajudaram os Estados Unidos a levar o homem
para o espaço.
Ao assistir perceba que Katherine Johnson faz uso de
métodos numéricos, que inclusive são contestados no filme por estarem em “desuso”, e note que
seus cálculos manuais possuem maior precisão do que os cálculos computacionais.
O filme teve mais de quinze indicações a prêmios, inclusive três aos Oscar e é inspirador.
SUGESTÃO DE LIVRO
OS MISTÉRIOS MATEMÁTICOS DO PROFESSOR STEWART: RESOLVIDOS POR
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
HEMLOCK SOAMES E O DR. WATSUP:
O livro apresenta de maneira descontraída diferentes
enigmas lógicos, curiosidades e questões mais aprofundadas
sobre a matemática. Também traz uma linguagem divertida,
discutindo aplicações inusitadas da matemática como o
formato de uma casca de laranja e outros problemas mais
complexos envolvendo temas matemáticos como álgebra,
lógica, análise combinatória, funções, geometria, entre muitos
outros conceitos.
137
ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
ou dificuldades. Nesse sentido, reiteramos a importância de você buscar constantemente
outras fontes de aprendizado além do caderno, como livros, videoaulas, ou talvez ainda,
grupos de estudo com os colegas.
Esperamos ter atingido as suas expectativas e promovido um grande aproveitamento
a respeito dessa importante etapa de seus estudos.
Desejamos sucesso em sua jornada e se necessário, estou à disposição por e-mail, que
está especificado no início desse caderno de estudos.
Até mais!
Professora Debora!
B T A
Produtor 1 R$ 3,00 R$ 2,00 R$ 3,00
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ÁLGEBRA LINEAR E
GEOMETRIA ANALÍTICA
Produtor 2 R$ 4,00 R$ 3,00 R$ 2,00
Produtor 3 R$ 2,00 R$ 4,00 R$ 1,00
Ao terminar a pesquisa de preços, essa pessoa concluiu que se fizesse todas as compras
com o produtor 1, gastaria R$ 32,00, com o produtor 2, gastaria R$ 34,00 e com o produtor
3, R$ 27,00. O número total de quilos a serem comprados por essa pessoa, considerando-
se as três frutas juntas seria
(a) 11.
(B) 12.
(C) 13.
(D) 14.
(E) 15.
4.5 REFERÊNCIAS
ANTON, Howard. Álgebra linear contemporânea. Porto Alegre: Bookman, 2006.
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. Edição: 8. ed: Porto
Alegre: Bookman, 2001.
BOLDRINI, José Luiz; COSTA, Sueli I. Rodrigues; FIGUEIREDO, Vera Lúcia; WETZLER,
Henry G. Álgebra linear. Edição: 3. ed.: São Paulo: Harbra, 1980.
139
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GEOMETRIA ANALÍTICA
CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
DOMINGUES, Hygino H., Álgebra Moderna: Volume Único. Edição: 4. ed. . ed.: São
Paulo: Atual , 2003
LANG, Serge; JUTUCA, Luiz Pedro San Gil. Álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2003.
ROCHA, Enrique, Raciocínio lógico: você consegue aprender. Edição: 2. ed.: Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006
SANTOS, Fabiano José dos; FERREIRA, Silvimar Fábio, Geometria analítica. Porto
Alegre: Bookman, 2009
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GEOMETRIA ANALÍTICA
uniavan.edu.br
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