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Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2017

Ajuda do Bentley topoGRAPH

Fundamentos ...............................................................................................................................1
Iniciando o Bentley topoGRAPH ............................................................................................................ 1
O Formato do Arquivo DGN .................................................................................................................. 1
Utilizando a Janela de Diálogo para abertura de arquivos ...................................................................... 2
Salvando Informações .......................................................................................................................... 3
Criando um Arquivo de Desenho .......................................................................................................... 3
Abrindo o novo arquivo ........................................................................................................................ 4
Selecionando um Arquivo Semente ...................................................................................................... 4
Saindo do Bentley topoGRAPH ............................................................................................................. 5
O ambiente de trabalho ...............................................................................................................5
A Interface ........................................................................................................................................... 5
O Menu principal ................................................................................................................................. 6
O Menu Bentley topoGRAPH ....................................................................................................................................... 7
Configuração do desenho. ....................................................................................................................................... 8
Cadastro de equipamentos...................................................................................................................................... 8
Cadastro de Datum .................................................................................................................................................. 9
Códigos de substituição ......................................................................................................................................... 10
Estilo de elementos Bentley topoGRAPH .............................................................................................................. 11
Seções-tipo ............................................................................................................................................................ 18
Notas de serviço do usuário ....................................................................................................................................... 43
Criar arquivo de pontos ............................................................................................................................................. 43
Renumerar pontos ..................................................................................................................................................... 44
Por coordenadas ........................................................................................................................................................ 44
Salvar Alinhamento Horizontal .................................................................................................................................. 45
Tabela de Azimute/Distância ..................................................................................................................................... 46
Memorial descritivo ................................................................................................................................................... 46
Elemento livre ............................................................................................................................................................ 49
Configurações ............................................................................................................................................................ 49
Geral ...................................................................................................................................................................... 50
Configurações de Caderneta de Campo ................................................................................................................ 52
Configurações de Poligonais .................................................................................................................................. 53
Configurações de Irradiações ................................................................................................................................ 54
Configurações de Coordenadas ............................................................................................................................. 55
Configurações de Vias............................................................................................................................................ 56
Configurações de Estaqueamento ......................................................................................................................... 56
Configurações do Alinhamento Vertical ................................................................................................................ 58
Configurações de Seções ....................................................................................................................................... 61
Configurações da Vista Gráfica .............................................................................................................................. 64
Configurações do Desenho .................................................................................................................................... 64
Configurações de Relatórios .................................................................................................................................. 64

A Barra de Status................................................................................................................................ 64
O Explorador de Projeto do Bentley topoGRAPH ................................................................................. 65
A Caixa de Ferramentas Principal ........................................................................................................ 67
i
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Caixas de Diálogo e Alertas ................................................................................................................. 67
Tarefas............................................................................................................................................... 67
Dicas das Ferramentas........................................................................................................................ 68
Iniciando e Parando uma Ferramenta ................................................................................................. 68
A Janela de Configurações de Ferramenta ........................................................................................... 69
O PopSet e a Janela Configurações de Ferramenta .............................................................................. 70
Janelas de Vista .................................................................................................................................. 70
Caixas de Ferramentas de Vista para Cada Janela de Vista ................................................................... 71
As funções do mouse.......................................................................................................................... 72
O Botão de Dado ................................................................................................................................ 72
A Ferramenta Seleção do Elemento .................................................................................................... 72
AccuSnap ........................................................................................................................................... 73
O Botão Reset .................................................................................................................................... 73
Projeto no Bentley topoGRAPH .................................................................................................. 74
Documentos do Módulo de Topografia ............................................................................................... 76
Documentos do Módulo de Vias ......................................................................................................... 76
Documentos do Módulo de Terraplenagem ........................................................................................ 77
Menu de Contexto do Explorador de Projeto ...................................................................................... 77
Menu de Contexto do Projeto ................................................................................................................................... 77
Menu de Contexto dos Nós de Tipo de Dados ........................................................................................................... 77
Menu de Contexto dos Nós de Dados ........................................................................................................................ 78
Menu de Contexto de um Desenho ........................................................................................................................... 79

Operações de Arrastar e Soltar ........................................................................................................... 79


Caderneta -> Caderneta ............................................................................................................................................. 79
Caderneta -> Coordenadas Topográficas ................................................................................................................... 79
Poligonal -> Coordenadas Topográficas ..................................................................................................................... 79
Poligonal -> Coordenadas UTM.................................................................................................................................. 80
Poligonal -> Desenho ................................................................................................................................................. 80
Irradiações -> Coordenadas Topográficas .................................................................................................................. 80
Irradiações -> Coordenadas UTM .............................................................................................................................. 80
Irradiações -> Seções ................................................................................................................................................. 81
Irradiações -> Desenho .............................................................................................................................................. 81
Coordenadas Topográficas -> Coordenadas Topográficas ......................................................................................... 81
Coordenadas Topográficas -> Coordenadas UTM ...................................................................................................... 81
Coordenadas Topográficas -> Desenho ..................................................................................................................... 81
Coordenadas UTM -> Coordenadas UTM .................................................................................................................. 81
Coordenadas UTM -> Coordenadas Topográficas ...................................................................................................... 82
Coordenadas UTM -> Coordenadas Geodésicas ........................................................................................................ 83
Coordenadas UTM -> Coordenadas Cartesianas ........................................................................................................ 83
Coordenadas UTM -> Desenho .................................................................................................................................. 83
Coordenadas Geodésicas -> Coordenadas UTM ........................................................................................................ 83

ii
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Coordenadas Geodésicas -> Coordenadas Cartesianas ............................................................................................. 83
Coordenadas Cartesianas -> Coordenadas UTM ........................................................................................................ 83
Coordenadas Cartesianas -> Coordenadas Geodésicas ............................................................................................. 83
Vias -> Desenho.......................................................................................................................................................... 83
Estaqueamento -> Coordenadas Topográficas .......................................................................................................... 83
Estaqueamento -> Desenho ....................................................................................................................................... 84
Estaqueamento -> Seções Transversais (Volumes) .................................................................................................... 84
Alinhamento Vertical -> Estaqueamento ................................................................................................................... 84
Alinhamento Vertical -> Desenho .............................................................................................................................. 84
Alinhamento Vertical -> Seções Transversais (Volumes) ........................................................................................... 86
Seções -> Coordenadas Topográficas......................................................................................................................... 86
Seções -> Seções ........................................................................................................................................................ 87
Seções -> Desenho ..................................................................................................................................................... 87
Seções -> MDT............................................................................................................................................................ 88
Seções -> Seções Transversais (Volumes) .................................................................................................................. 88
Seções Transversais (Volumes) -> Desenho ............................................................................................................... 89

Impressão de Documentos ......................................................................................................... 90


Configuração da página de impressão ................................................................................................. 91
Filtro de impressão ........................................................................................................................... 93
Módulo de Topografia ............................................................................................................... 95
Importando dados de Caderneta de Campo ........................................................................................ 95
Comunicação com Estações Totais ...................................................................................................... 95
Formatando dados de Estações Totais ...................................................................................................................... 96

Formatando dados de medições ......................................................................................................... 97


Formatando dados de coordenadas .......................................................................................................................... 99
Recebendo dados de Estações Totais ........................................................................................................................ 99
Parâmetros de comunicação.................................................................................................................................... 102
Transmitindo dados para Estações Totais ................................................................................................................ 102
Exportando dados para Estações Totais .................................................................................................................. 104
Preparando o equipamento para a transmissão de dados ...................................................................................... 105
Preparando o equipamento para a recepção de dados ........................................................................................... 107

Convertendo dados da versão TG98SE .............................................................................................. 111


Convertendo documentos de Cadernetas de Campo da versão TG98SE .............................................. 111
Criando um novo documento de Caderneta de Campo ...................................................................... 114
Visualizando documentos de Caderneta de Campo ........................................................................... 115
Lista de Sessões de Leitura....................................................................................................................................... 116
Lista de estações ocupadas ...................................................................................................................................... 117
Vista Gráfica ............................................................................................................................................................. 118
Tabela de leituras ..................................................................................................................................................... 119
Barra de Ferramentas da janela de Cadernetas de Campo ..................................................................................... 121
Executando os cálculos preliminares ....................................................................................................................... 122
Informando uma nova Estação Ocupada ................................................................................................................. 123
Calculando uma poligonal ........................................................................................................................................ 125
Definindo a sequência uma poligonal graficamente ................................................................................................ 140
Tipos de Fechamentos da poligonal ......................................................................................................................... 141

iii
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Com controle total ............................................................................................................................................... 141
Sem controle angular........................................................................................................................................... 142
Sem controle linear.............................................................................................................................................. 142
Sem controle angular e linear .............................................................................................................................. 143
Sem controle altimétrico ..................................................................................................................................... 143
Calculando os pontos irradiados .............................................................................................................................. 143
Interseções à Ré ....................................................................................................................................................... 145
Interseções à Vante.................................................................................................................................................. 146
Calculando interseções ............................................................................................................................................ 147
Relatórios ................................................................................................................................................................. 148
Relatório de Caderneta de Campo ...................................................................................................................... 149
Relatório da estação atual ................................................................................................................................... 149
Visualizando documentos de Poligonais ............................................................................................ 149
Criando desenho com dados da poligonal ............................................................................................................... 150
Relatório da poligonal .............................................................................................................................................. 150

Visualizando documentos de Irradiações .......................................................................................... 151


Substituição de Códigos da descrição ...................................................................................................................... 152
Criando desenho com as irradiações ....................................................................................................................... 152
Relatório das irradiações.......................................................................................................................................... 153

Visualizando documentos de coordenadas ........................................................................................ 154


Criando documento de coordenadas ....................................................................................................................... 155
Coordenadas Topográficas .................................................................................................................................. 155
Coordenadas UTM ............................................................................................................................................... 157
Coordenadas Geodésicas ..................................................................................................................................... 159
Coordenadas Cartesianas .................................................................................................................................... 160
Criando um documento de pontos pelo Explorador de Projetos. ........................................................................... 161
Importando arquivos ASCII de Pontos de Coordenadas .......................................................................................... 162
Transformando Coordenadas de um Sistema para outro ........................................................................................ 163
Convertendo um arquivo do TG98 ........................................................................................................................... 164
Referências geodésicas ............................................................................................................................................ 166
Operações da Ferramentas de tabela. ..................................................................................................................... 166
Operação arrastar e soltar. ...................................................................................................................................... 169

Juntando ou combinando documentos de pontos ............................................................................. 170


Movendo documentos para um Desenho .......................................................................................... 171
Códigos de ligação automática.......................................................................................................... 171
Módulo Vias............................................................................................................................. 174
Criando um novo documento de Vias................................................................................................ 175
Definindo o Alinhamento Horizontal ................................................................................................. 176
Ferramentas do Alinhamento Horizontal ................................................................................................................ 177
Curvas .................................................................................................................................................................. 177
Estaqueamento .................................................................................................................................................... 177
Superelevação ..................................................................................................................................................... 177
Superlargura ........................................................................................................................................................ 178
Relatórios ............................................................................................................................................................. 178
Configurações ...................................................................................................................................................... 178
Propriedades do PIH ou da Curva Horizontal ........................................................................................................... 179

iv
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Dados do PIH ou da Curva Horizontal ...................................................................................................................... 179
Vista Gráfica ............................................................................................................................................................. 180
Ferramentas da Vista Gráfica ................................................................................................................................... 180
Criando um traçado por Pontos de Interseção Horizontal (PIHs). ........................................................................... 181
Circular ................................................................................................................................................................. 184
Circular Composta: .............................................................................................................................................. 185
Espiral-Circular-Espiral ......................................................................................................................................... 186
Espiral-Circular-Espiral (Recuo)............................................................................................................................ 187
Espiral-Circular-Espiral (A) ................................................................................................................................... 187
Espiral-Espiral (Espiral de Vértice) ....................................................................................................................... 188
Espiral – Circular Composta-Espiral ..................................................................................................................... 188
Oval ...................................................................................................................................................................... 189
Espiral de Entrada ................................................................................................................................................ 190
Espiral de Saída .................................................................................................................................................... 190
Criando um Traçado Horizontal por Ensaio ............................................................................................................. 191
Criando um novo estaqueamento ........................................................................................................................... 193

Trabalhando com Estaqueamento .................................................................................................... 194


Ferramenta do Estaqueamento ............................................................................................................................... 195
Interpolar ............................................................................................................................................................. 195
Novo Alinhamento Vertical ................................................................................................................................. 197
Filtro..................................................................................................................................................................... 197
Subdivisão ............................................................................................................................................................ 197
Relatórios: ............................................................................................................................................................ 199
Criando um arquivo de coordenadas com o estaqueamento ............................................................................. 199
Criando desenho com o estaqueamento ............................................................................................................ 199
Configuração ........................................................................................................................................................ 199
Ferramenta da Vista Planta ...................................................................................................................................... 199
Ferramenta da Vista Perfil ....................................................................................................................................... 200

Criando Um Novo Alinhamento Vertical ............................................................................................ 200


Ferramentas do Alinhamento vertical ..................................................................................................................... 202
Curvas .................................................................................................................................................................. 202
Greides ................................................................................................................................................................. 202
Seções .................................................................................................................................................................. 202
Relatórios ............................................................................................................................................................. 202
Configurações ...................................................................................................................................................... 202
Propriedades do PIV ou da Curva Vertical ............................................................................................................... 203
Dados do PIV ou da Curva Vertical ........................................................................................................................... 203
Ferramentas da Vista Gráfica ................................................................................................................................... 203
Criando um Alinhamento Vertical por PIVs ............................................................................................................. 204
Parábola por ponto obrigatório: .......................................................................................................................... 207
Parábola Composta.............................................................................................................................................. 207
Circular ................................................................................................................................................................. 208
Criando um Alinhamento Vertical por Ensaio .......................................................................................................... 208
Criando desenho do Alinhamento Vertical .............................................................................................................. 211
Importando arquivos ASCII de Vias .......................................................................................................................... 213
Convertendo arquivos do TG98-SE .......................................................................................................................... 215

Módulo de Seções Transversais ........................................................................................................ 218


Criando um novo documento de Seções ................................................................................................................. 219
Ferramenta de Seções ......................................................................................................................................... 220
Nota de Serviço do Usuário ................................................................................................................................. 267
v
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Criando desenho com os dados da Seção ........................................................................................................... 272

Módulo de Seções Transversais – Movimento de Terra ............................................................. 275


Criando um novo documento de Movimento de terra ....................................................................... 275
Convertendo Pontos Gráficos ........................................................................................................... 277
Convertendo Seções Transversais do topoGRAPH 98-SE. ................................................................... 277
O Modelo Digital do Terreno - MDT .......................................................................................... 279
Criando um MDT por Elementos ....................................................................................................... 279
Criando um MDT a Partir de Coordenadas......................................................................................... 280
Criando um MDT a partir de Seções .................................................................................................. 281
Importando um MDT ........................................................................................................................ 282
Propriedades do MDT....................................................................................................................... 284
Propriedades dos Recursos Calculados. ................................................................................................................... 287
Contornos (Curvas de Níveis) .............................................................................................................................. 287
Triângulos ............................................................................................................................................................ 289
Vértices dos Triângulos ........................................................................................................................................ 289
Seta de fluxo ........................................................................................................................................................ 290
Pontos baixos ....................................................................................................................................................... 291
Pontos altos ......................................................................................................................................................... 292

Editando MDT .................................................................................................................................. 293


Apagar Vértice (Delete Vertex) ................................................................................................................................ 294
Apagar Triângulo da Borda (Delete Edge Triangle) .................................................................................................. 295
Alterar Lado (Swap Line) .......................................................................................................................................... 295
Inserir Vértice (Insert Vertex)................................................................................................................................... 296
Mover Vértice (Move Vertex) .................................................................................................................................. 296
Apagar Triângulo por Linha (Delete Triangle by Line) .............................................................................................. 297

Linhas .............................................................................................................................................. 298


Linhas obrigatórias ................................................................................................................................................... 298
Linhas de quebra ...................................................................................................................................................... 299
Linha de Fronteira .................................................................................................................................................... 300
Volumes........................................................................................................................................... 301
MDT x Plano ............................................................................................................................................................. 301
Plano x Plano ............................................................................................................................................................ 303
MDT x MDT .............................................................................................................................................................. 303

Área da Superfície ............................................................................................................................ 304


Mesclar ............................................................................................................................................ 304
Criar Platô ........................................................................................................................................ 304
Georreferenciamento ............................................................................................................... 310
Definindo os limites do imóvel.......................................................................................................... 311
Renumerando os pontos .......................................................................................................................................... 312

Criando o Georreferenciamento ....................................................................................................... 314


Incluindo um Imóvel ................................................................................................................................................ 320
vi
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Gerando o Memorial Descritivo ............................................................................................................................... 324
Gerando a Planilha de Coordenadas ........................................................................................................................ 325
Gerando a Monografia de Vértices .......................................................................................................................... 326
Gerando a Planilha de Dados Cartográficos ............................................................................................................. 327

Criando arquivo modelo de memoriais ............................................................................................. 328


Importando uma parcela do SIGEF .................................................................................................... 332
Inserindo uma folha de impressão .................................................................................................... 332
Inserindo Azimutes e Distâncias........................................................................................................ 333
Inserindo Tabela de Azimute e Distâncias ......................................................................................... 333
Inserindo Orientação ........................................................................................................................ 334
Gerando a Planilha ODS.................................................................................................................... 334
Loteamento ............................................................................................................................. 336
Criando um Loteamento ................................................................................................................... 336
Editando o Loteamento .................................................................................................................... 341
Excluindo o Loteamento ................................................................................................................... 341
Gerando Memoriais Descritivos ........................................................................................................ 341
Criando um Lote ............................................................................................................................... 342
Editando um Lote ............................................................................................................................. 344
Excluindo um Lote ............................................................................................................................ 344
Excluindo Vários Lotes ...................................................................................................................... 344
Dividindo um Lote ............................................................................................................................ 345
Por Azimute .............................................................................................................................................................. 346
Por Ponto ................................................................................................................................................................. 347
Por 2 Pontos ............................................................................................................................................................. 348
Por Ponto e Azimute ................................................................................................................................................ 348
Paralela .................................................................................................................................................................... 349
Paralela e Distância .................................................................................................................................................. 349
Testadas e Azimutes ................................................................................................................................................ 350
Testadas e Paralela .................................................................................................................................................. 351
Testadas e Perpendicular ......................................................................................................................................... 352
Áreas e Azimutes ...................................................................................................................................................... 353
Áreas e Paralela........................................................................................................................................................ 354
Áreas e Perpendicular .............................................................................................................................................. 355
Plantas dos Lotes.............................................................................................................................. 356
Como gerar os modelos de folhas ..................................................................................................... 359
Modelo de folha para preenchimento automático de carimbos ......................................................... 359
Nivelamento Geométrico ......................................................................................................... 364
Criando documento de nivelamento ................................................................................................. 365
Preliminares ............................................................................................................................................................. 365

vii
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Criando um novo documento .................................................................................................................................. 366
Exemplo preenchimento 1 .................................................................................................................................. 368
Exemplo preenchimento 2 .................................................................................................................................. 370
Exemplo preenchimento 3 .................................................................................................................................. 371
Exemplo preenchimento 4 .................................................................................................................................. 372
Exemplo preenchimento 5 .................................................................................................................................. 373
Exemplo preenchimento 6 .................................................................................................................................. 374
Importando arquivo CVS .......................................................................................................................................... 375
Cálculo do Nivelamento.................................................................................................................... 377
Calculando Elevações ............................................................................................................................................... 379
Exemplo1 - LinhaNivelamento1 ........................................................................................................................... 379
Exemplo5 – CamilGemael784 .............................................................................................................................. 380
Compensando um nivelamento ............................................................................................................................... 381
Exemplo1 – LinhaNivelamento1 .......................................................................................................................... 381
Exemplo2 – LinhaNivelamento1-a ....................................................................................................................... 383
Ajustando um nivelamento ...................................................................................................................................... 384
Exemplo1 – LinhaNivelamento1-a ....................................................................................................................... 384
Exemplo2 – CamilGemael784 .............................................................................................................................. 387
Exemplo3 – CamilGemael893 .............................................................................................................................. 388
Exemplo4 – RedeNivelamento1 .......................................................................................................................... 389
Exemplo5 – RedeNivelamento2 .......................................................................................................................... 390
Exemplo6 – Wolf&Ghilani .................................................................................................................................... 391
Exemplo7 – Wolf&Ghilani1.................................................................................................................................. 392

Relatórios ........................................................................................................................................ 393


Cálculos geométricos ............................................................................................................... 395
Paralela............................................................................................................................................ 395
Perpendicular................................................................................................................................... 396
Interseção ........................................................................................................................................ 396
Tangente.......................................................................................................................................... 397
Área................................................................................................................................................. 397
Ângulo ............................................................................................................................................. 399
Locação por Base/AH ....................................................................................................................... 399
Locação por Azimute ........................................................................................................................ 400
Locação por Delta X e Delta Y ........................................................................................................... 401
Distância e Azimute .......................................................................................................................... 402
Concordâncias .................................................................................................................................. 402
Espiral-Circular-Espiral ............................................................................................................................................. 403
Espiral-Circular-Circular-Espiral................................................................................................................................ 404
Espiral-Espiral ........................................................................................................................................................... 405
Oval .......................................................................................................................................................................... 405
Circular-Espiral-Circular............................................................................................................................................ 407
Espiral ....................................................................................................................................................................... 408
Espiral (Início) ........................................................................................................................................................... 408
Espiral (Fim) ............................................................................................................................................................. 409
viii
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Circular Composta .................................................................................................................................................... 409
Circular ..................................................................................................................................................................... 410
Circular – Ponto na Reta .......................................................................................................................................... 411
Circular – Ponto na Curva......................................................................................................................................... 411
Reversa ..................................................................................................................................................................... 412
Continuidade ............................................................................................................................................................ 412

Estender .......................................................................................................................................... 413


Aparar ............................................................................................................................................. 413
Quebrar ........................................................................................................................................... 414
Amarrar ........................................................................................................................................... 414
Dividir por Distância ......................................................................................................................... 415
Dividir por Partes ............................................................................................................................. 415
Ajuste Linear .................................................................................................................................... 416
Ajuste Circular.................................................................................................................................. 416
Unir Pontos ...................................................................................................................................... 417
Desenhos ................................................................................................................................. 418
Visão geral ....................................................................................................................................... 418
Controles de Vista do Mouse ............................................................................................................ 418
Trabalhando com múltiplas vistas ..................................................................................................... 418
As opções do Menu Janela................................................................................................................ 418
Ferramentas de controle de vista ...................................................................................................... 419
Mudando a Orientação de uma Vista ................................................................................................ 420
Revertendo a rotação de uma vista................................................................................................... 420
Movendo a Vista sem Mudar a Aproximação .................................................................................... 420
Navegando Através das Operações de Vista ...................................................................................... 421
Barras de Rolagem ........................................................................................................................... 421
Alterando os Atributos da Vista ........................................................................................................ 421
Salvando uma vista específica........................................................................................................... 422
Aplicando uma Vista Salva ................................................................................................................ 423
Usando o Accudraw ................................................................................................................. 424
Visão Geral....................................................................................................................................... 424
Fundamentos do AccuDraw .............................................................................................................. 424
Componentes da Interface do AccuDraw .......................................................................................... 425
O Fluxo de Trabalho do AccuDraw .................................................................................................... 425
O Foco de Entrada ............................................................................................................................ 426

ix
Ajuda do Bentley topoGRAPH
AccuDraw Index ............................................................................................................................... 426
Bloqueando os Valores das Coordenadas .......................................................................................... 426
Os atalhos do AccuDraw ................................................................................................................... 427
Atalhos Importantes do AccuDraw.................................................................................................... 428
Desenhando no Bentley topoGRAPH......................................................................................... 429
Atributos de um elemento................................................................................................................ 429
A Cor Ativa ....................................................................................................................................... 429
O Estilo de Linha Ativo...................................................................................................................... 430
A Espessura de Linha Ativa ............................................................................................................... 430
A Transparência Ativa do Elemento .................................................................................................. 431
A Prioridade Ativa da Exibição do Elemento ...................................................................................... 431
Elementos Preenchidos .................................................................................................................... 431
Criando Preenchimento .................................................................................................................... 432
Controlando a Exibição ..................................................................................................................... 432
Nível ................................................................................................................................................ 432
Definindo o nível ativo ............................................................................................................................................. 433

Mudando os Atributos dos Elementos .............................................................................................. 433


Simbologia Por Nível (ByLevel) ......................................................................................................... 434
Modelos de Elemento ...................................................................................................................... 435
A janela de Comandos ...................................................................................................................... 435
Trabalhando com arquivos ............................................................................................................... 436
Unidades de trabalho ....................................................................................................................... 436
Desfazer, Refazer e Excluir Elemento ................................................................................................ 438
Comprimindo Arquivos..................................................................................................................... 439
Elementos de Criação ............................................................................................................... 440
Visão geral e objetivos...................................................................................................................... 440
Criando elementos ........................................................................................................................... 440
Elementos especiais do Bentley topoGRAPH ..................................................................................... 440
Ponto topográfico .................................................................................................................................................... 441
Tabela de dados ....................................................................................................................................................... 442
Folha de impressão .................................................................................................................................................. 446
Barranco ................................................................................................................................................................... 449
Escala Gráfica ........................................................................................................................................................... 449

Ferramentas Comuns ....................................................................................................................... 449


Inserir SmartLine .............................................................................................................................. 450

x
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Inserir Strings de Fluxo de Linha........................................................................................................ 451
Tarefa Círculos ................................................................................................................................. 451
Inserir arco....................................................................................................................................... 451
Inserção Precisa de Elemento ........................................................................................................... 452
AccuSnap ......................................................................................................................................... 452
Os Parâmetros do AccuSnap ............................................................................................................. 452
O Snap Tentativa .............................................................................................................................. 453
Os Modos de Snap............................................................................................................................ 453
Inserindo círculos ............................................................................................................................. 455
Tarefa Polígonos .............................................................................................................................. 455
Inserir Bloco ..................................................................................................................................... 456
Inserir Polígono Regular ................................................................................................................... 456
Tarefas Grupos ................................................................................................................................. 456
Criar forma complexa ....................................................................................................................... 457
Criar cadeia Complexa ...................................................................................................................... 457
Criando regiões ................................................................................................................................ 457
Células ............................................................................................................................................. 458
Anexando uma biblioteca de células ao arquivo ativo ....................................................................... 458
Escala Real ....................................................................................................................................... 459
Criando Células ................................................................................................................................ 459
Gráfico ............................................................................................................................................. 459
Ponto ............................................................................................................................................... 459
Substituindo Células ......................................................................................................................... 460
Terminador de Linha ........................................................................................................................ 460
Células Compartilhadas .................................................................................................................... 461
Trabalhando com Elementos Existentes .................................................................................... 462
Visão Geral....................................................................................................................................... 462
Ferramentas básicas de manipulação ................................................................................................ 462
Mudando a Posição do Elemento ...................................................................................................... 462
Alinhar elementos por arestas ................................................................................................................................. 462
Mover para encostar ................................................................................................................................................ 462
Rotacionar ................................................................................................................................................................ 463
Espelhar ........................................................................................................................................... 463
Espelhar em relação a horizontal ...................................................................................................... 463

xi
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Espelhar em relação a vertical .......................................................................................................... 464
Espelhar em relação a uma linha....................................................................................................... 464
Escala............................................................................................................................................... 464
Copiar .............................................................................................................................................. 464
Mover paralelo ................................................................................................................................ 465
Matriz .............................................................................................................................................. 466
A Fence ............................................................................................................................................ 466
Modo de Fence ................................................................................................................................ 467
Manipular Conteúdo da Fences......................................................................................................... 468
A Ferramenta Seleção do Elemento .................................................................................................. 468
Analisando e Editando ...................................................................................................................... 469
Grupo Gráfico .................................................................................................................................. 469
Conferindo medidas ......................................................................................................................... 470
Medir Distância ................................................................................................................................ 470
Medindo ângulos e raios .................................................................................................................. 470
Medindo Comprimento .................................................................................................................... 471
Medindo Área .................................................................................................................................. 471
Usando Hachuras ............................................................................................................................. 471
Hachurar Área .................................................................................................................................. 472
Os Elementos ........................................................................................................................... 472
Visão Geral....................................................................................................................................... 472
Ferramentas básicas de modificação ................................................................................................. 472
Modificar Elemento .......................................................................................................................... 472
Quebrar Elemento ............................................................................................................................ 473
Prolongar Linha ................................................................................................................................ 473
Aparar no Elemento ......................................................................................................................... 474
Apara Múltipla ................................................................................................................................. 474
Informações do Elemento ................................................................................................................. 475
A Caixa de Ferramentas Alterar Atributos ......................................................................................... 475
Alterar atributos do elemento .......................................................................................................... 476
Igualar Atributos do Elemento .......................................................................................................... 476
SmartMatch ..................................................................................................................................... 477
Anotações do Desenho ............................................................................................................. 477

xii
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Visão geral ....................................................................................................................................... 477
Atributos de um texto ...................................................................................................................... 477
Fontes .............................................................................................................................................. 477
Justificação ...................................................................................................................................... 477
Tamanho do Texto ........................................................................................................................... 478
Espaçamento de Linhas .................................................................................................................... 478
Os Atributos e Parâmetros de um Texto ............................................................................................ 478
Usando as ferramentas de texto ....................................................................................................... 478
Inserir texto ..................................................................................................................................... 479
Métodos de Inserção ........................................................................................................................ 479
Escala da Anotação........................................................................................................................... 480
Inserir nota ...................................................................................................................................... 481
Entrando Campo de Dados ............................................................................................................... 482
Preencher Único Campo de Dados .................................................................................................... 482
Preenchimento Automático de todos os campos de dados de entrada ............................................... 482
Copiar/Incrementar campos de dados de entrada ............................................................................. 482
Localizar/Substituir Texto ................................................................................................................. 483
Alterando um texto existente ........................................................................................................... 483
Editar Texto ..................................................................................................................................... 483
Igualar Atributos de Texto e Alterar Atributos de Texto ..................................................................... 484
Campos de Textos ............................................................................................................................ 484
Dimensões ....................................................................................................................................... 484
Dimensionar Elemento ..................................................................................................................... 485
Alinhamento .................................................................................................................................... 485
Associação ....................................................................................................................................... 486
Dimensão Linear .............................................................................................................................. 486
Dimensão Angular ............................................................................................................................ 487
Dimensionar Coordenadas................................................................................................................ 487
Alterar Dimensão ............................................................................................................................. 487
Auditoria de Dimensão ..................................................................................................................... 487
Referências e Modelos ............................................................................................................. 489
Visão geral ....................................................................................................................................... 489
Referências ...................................................................................................................................... 489

xiii
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Selecionando um arquivo para anexar como referência..................................................................... 489
Configuração de anexo ..................................................................................................................... 490
Resolvendo as Diferenças Entre as Unidades de Trabalho .................................................................. 492
Manipulando Referências ................................................................................................................. 492
Ferramentas..................................................................................................................................... 492
Trocar e Ativar ................................................................................................................................. 492
Níveis da Referência ......................................................................................................................... 493
Desanexando as Referências............................................................................................................. 493
Anexos Alinhados ............................................................................................................................. 493
Modelos................................................................................................................................... 496
Tipos de Modelos ............................................................................................................................. 497
Anexando Modelos como Referências com o Parâmetro “Recomendado” ......................................... 497
Criando Modelos .............................................................................................................................. 498
O Campo Ref Lógica.......................................................................................................................... 499
O Ícone Escala de Anotação .............................................................................................................. 499
A Opção Escala do Estilo de Linha ..................................................................................................... 500
A Opção Atualizar Campos Automaticamente ................................................................................... 500
A Opção Pode ser inserido como uma célula ..................................................................................... 500
A Opção Criar grupo de vistas ........................................................................................................... 500
A Opção Exibir Fronteira da Folha ..................................................................................................... 500
Composição da Folha de Desenho Usando Modelos .......................................................................... 500
Composição de Vistas ....................................................................................................................... 501
Cortando os Modelos Referenciados ................................................................................................. 501
Referências Raster............................................................................................................................ 502
Anexando documentos pdf ............................................................................................................... 503
Imprimindo o Desenho ............................................................................................................. 503
Visão geral ....................................................................................................................................... 503
Fundamentos da impressão .............................................................................................................. 503
Selecionando a Área de Impressão.................................................................................................... 503
Selecionando a Cor da Impressão...................................................................................................... 503
Selecionando uma Impressora .......................................................................................................... 504
A Opção Completo ........................................................................................................................... 504
Selecionando os Parâmetros de Impressão ....................................................................................... 505

xiv
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Definindo o Tamanho da Folha, Orientação e Destino ....................................................................... 505
Definir a Altura ou a Largura da Impressão........................................................................................ 505
Definindo as Unidades da Escala ....................................................................................................... 506
Assistente de Escala ......................................................................................................................... 506
Definindo a Rotação da Impressão .................................................................................................... 506
Definindo a Posição da Impressão..................................................................................................... 507
Anexando Tabela de Penas ............................................................................................................... 507
Pré-visualização da Impressão .......................................................................................................... 507
Criando a Impressão ......................................................................................................................... 508
Enviar a impressão diretamente para impressora do sistema ............................................................ 508
Enviar um arquivo de plotagem para impressora através de uma porta paralela ................................ 508
Criando folhas de desenho escalonadas ............................................................................................ 508
Trabalhando com Formatos .............................................................................................................. 509
Usando o Formato na Escala 1:1 ....................................................................................................... 509
Impressão em Massa ............................................................................................................... 510
Preparação para Impressão (Print preparation) ........................................................................ 517
Criando um novo dgnlib. .................................................................................................................. 517
Criando um novo modelo de impressão ............................................................................................ 520
Posicionando Viewports........................................................................................................................................... 522
Posicionando símbolos de norte .............................................................................................................................. 524
Posicionando campos de textos ............................................................................................................................... 524
Posicionando tabelas ............................................................................................................................................... 526

Criando modelos de folha (Sheet Models) ......................................................................................... 527


Importando Dados do SewerCAD.............................................................................................. 533
Arquivos de Dados CSV ..................................................................................................................... 533
Arquivos Manhole.csv, Transition.csv e Outfall.csv ................................................................................................. 533
Arquivo Conduit.csv ................................................................................................................................................. 533

Importação ...................................................................................................................................... 535


Configurações da Importação ........................................................................................................... 535
Simbologia ....................................................................................................................................... 538
Poços ........................................................................................................................................................................ 538
Quedas ..................................................................................................................................................................... 538
Saídas de Rede ......................................................................................................................................................... 539
Tubos ........................................................................................................................................................................ 540

Renomear Tubos e Poços.................................................................................................................. 541


Listagens .......................................................................................................................................... 541
Referência Bibliográfica ........................................................................................................... 542
xv
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Marcas Registradas® e Marcas Comerciais ™ ............................................................................ 543


Patentes .................................................................................................................................. 543

xvi
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Fundamentos
Iniciando o Bentley topoGRAPH
A instalação do Bentley topoGRAPH cria dois atalhos tanto no menu iniciar quanto na área de trabalho que
servem para executar produtos distintos:

• Bentley topoGRAPH: Versão básica do topoGRAPH.


• Bentley topoGRAPH Project: Versão do topoGRAPH que abrange o cálculo de projetos de estradas.

Você deve usar somente a versão que adquiriu utilizando os atalhos.

• A partir do menu Iniciar do Windows, selecione o grupo de programas Bentley, e em seguida


escolha o item Bentley topoGRAPH V8i.

• Na Área de Trabalho dê um duplo clique sobre o ícone do Bentley topoGRAPH ou Bentley


topoGRAPH Project.

O Formato do Arquivo DGN


O formato nativo do Bentley topoGRAPH, conhecido como formato DGN, é o mesmo do MicroStation.

1
Ajuda do Bentley topoGRAPH
O Bentley topoGRAPH também fornece o suporte nativo ao formato DWG 2012, incluindo versões
anteriores. Dessa forma, é possível ler e gravar arquivos no formato DWG, proporcionando um ambiente
híbrido que oferece menos retrabalho e perdas durante a troca de dados.

Nota para os usuários da versão TG98SE: na versão Bentley topoGRAPH, todas as informações referentes a
um projeto, sejam elas cadernetas, poligonais, irradiações, projetos viários e desenho são armazenadas em
um único arquivo com extensão DGN. A maioria dos arquivos da versão TG98SE pode ser convertida para o
Bentley topoGRAPH.

Utilizando a Janela de Diálogo para abertura de arquivos


Quando você inicia o Bentley topoGRAPH a caixa de diálogo Arquivo Abrir aparece. Sua função básica é
navegar entre pastas e arquivos de desenhos e abrir estes arquivos.

Para listar um tipo específico de arquivo, clique sobre a seta do campo Tipo na parte inferior da caixa. Uma
lista de todos os tipos de arquivos disponíveis será exibida. Quando você seleciona um tipo específico de
arquivo, os arquivos listados acima somente serão aqueles com a extensão correspondente.

As funcionalidades das caixas nativas do Windows ficam disponíveis quando você seleciona um arquivo. Por
exemplo, você pode clicar com o botão direito sobre um arquivo listado e mudar o nome do arquivo, excluir,
criar subpastas, exibir o tamanho, tipo, datas de modificação, ou ainda mudar a ordem de exibição.

A janela “Pré visualizar imagem” localizada do lado direito da caixa de diálogo exibe uma miniatura do
arquivo selecionado. Informações complementares sobre o arquivo selecionado aparecem na parte de cima
da janela. Estas informações indicam se um arquivo DGN é 2D ou 3D e a versão do Bentley topoGRAPH. A
versão do formato do arquivo é exibida para os arquivos do AutoCAD. Se o arquivo for de uma versão mais
antiga do Bentley topoGRAPH, nenhuma prévia de imagem será exibida.

2
Ajuda do Bentley topoGRAPH
As imagens são exibidas normalmente para arquivos da geração V8 dos produtos PowerPlatform e para
versões mais recentes do AutoCAD.

Se a opção “Open as read-only” na parte inferior da caixa for ativada, os arquivos serão abertos neste
estado, disponíveis somente para visualização e impressão. Esta opção protege você de acidentalmente
modificar um arquivo.

Salvando Informações
O método que o Bentley topoGRAPH usa para salvar informações é um pouco diferente dos outros
aplicativos CAD. Quando você abre um arquivo para modificar no Bentley topoGRAPH, o programa lê os
dados do Design a partir do arquivo armazenado no disco ou rede, diretamente na memória do computador
local. Durante o processo de desenho o Bentley topoGRAPH periodicamente escreve as mudanças (salva) no
arquivo aberto no disco.

Isto difere dos outros aplicativos, porque neles você precisa literalmente realizar uma operação para salvar
as mudanças permanentemente no arquivo.

Criando um Arquivo de Desenho


Para trabalhar no Bentley topoGRAPH você precisa abrir um arquivo existente ou criar um novo arquivo. Este
arquivo conterá todos os documentos do projeto Bentley topoGRAPH (cadernetas, poligonais, traçados, etc.)
além das plantas de desenho que produziu.

Para criar um arquivo do Bentley topoGRAPH, você deve dar o nome do arquivo antes de abrí-lo.

Use a caixa de diálogo Abrir Arquivo através da opção Arquivo > Novo para criar este arquivo, embora você
também possa criá-lo a partir de outro arquivo que esteja sendo utilizado.

A única vantagem de criar o novo arquivo de dentro do Bentley topoGRAPH é que ele abre imediatamente.

Clique sobre o ícone do comando Novo arquivo no alto da caixa de diálogo Arquivo Abrir.

No campo Nome, digite o nome “Meu Arquivo”.

Não pressione a tecla <Enter> ainda! Isto é a mesma coisa que clicar sobre um botão OK ou Salvar, o que
encerra o processo de criação e fecha a caixa que você estiver usando.

Observe o campo Tipo. Ele está definido para Arquivos DGN MicroStation (*.dgn). Este campo é usado para
selecionar o tipo de arquivo desejado. A extensão correta será adicionada ao nome do arquivo
automaticamente.

Observe o campo Semente e em seguida clique sobre o botão Procurar.Ele mostra o caminho do arquivo
semente que será usado, que neste caso será o arquivo “ExampleSeed.dgn”.

Clique sobre o botão Abrir para selecionar este arquivo.

Clique sobre o botão Salvar.

3
Ajuda do Bentley topoGRAPH
O novo arquivo chamado “Meu Arquivo.dgn” aparece na lista de arquivos da caixa de diálogo Arquivo Abrir.

Você pode abrir um arquivo existente e criar novos arquivos a partir da sua própria estação de trabalho ou
em qualquer dispositivo acessível da sua rede que acesse uma licença do Bentley topoGRAPH.

O seu Administrador de Sistema, CAD Manager ou líder de projeto provavelmente irá definir um local para
os arquivos do seu projeto.

Abrindo o novo arquivo


A partir do menu Arquivo, selecione Novo.

Selecionando um Arquivo Semente


Um novo arquivo é criado a partir da cópia de um arquivo semente, o qual serve como uma base.

Ele contém valores pré-definidos como os parâmetros iniciais de um elemento, tipo do Desenho a ser criado
(2D ou 3D), a definição da unidade de trabalho e algumas vezes alguns elementos já desenhados.

Um exemplo para esta última sugestão seria um arquivo contendo a folha de desenho da sua empresa com
alguns dados da legenda já preenchidos.

Clique sobre o botão Procurar no canto inferior direito da caixa de diálogo Novo Arquivo.

Na caixa de diálogo Selecionar Arquivo de Semente, selecione o arquivo .dgn de preferência.

Clique sobre o botão Abrir. Isto seleciona o arquivo semente a partir do qual você vai criar o novo arquivo de
desenho.

No campo Nome, digite o nome do seu arquivo novo e clique sobre o botão Salvar.

O arquivo será aberto e você poderá ver que o arquivo não possui nenhum elemento desenhado.

A partir do menu Arquivo, selecione Fechar.

Se você tentar usar o nome de um arquivo que já existe, uma caixa de alerta aparece avisando que este
nome já existe. Você vai substituir o arquivo se continuar com o processo de criação. Como para qualquer
janela de mensagem que aparecer, leia com atenção e decida se você realmente deseja sobrescrever o
arquivo.
4
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A instalação do Bentley topoGRAPH fornece muitos arquivos para serem usados como arquivo semente. Eles
estão localizados na pasta ...\Workspace\System\Seed. Use o campo Examinar ou Look In no alto da caixa
de diálogo Arquivo Abrir para navegar entre as pastas.

Saindo do Bentley topoGRAPH


Você terminou o que estava fazendo no arquivo que está aberto e deseja fechá-lo, porém existe mais
trabalho por fazer no Bentley topoGRAPH e você não quer fechar o aplicativo. Você apenas quer fechar o
arquivo atual.

• Selecionando o menu Arquivo > Abrir, você poderá escolher o próximo arquivo que você deseja
abrir. O arquivo que atualmente estiver aberto será fechado, e o arquivo selecionado será
aberto.
• Selecionando o menu Arquivo > Fechar, você fecha o arquivo atual e retorna para a caixa de
diálogo Abrir Arquivo.

Lembre-se que você somente pode abrir um arquivo por vez em uma sessão do Bentley topoGRAPH. Caso
você precise ter dois arquivos abertos ao mesmo tempo, você pode iniciar outra sessão do Bentley
topoGRAPH para abrir o outro arquivo. Apenas uma licença é usada para as duas sessões.

O ambiente de trabalho
A Interface
Após escolher o arquivo de projeto do Bentley topoGRAPH no qual vai trabalhar, a seguinte tela do
programa é mostrada. Note que existem várias áreas onde você encontra diferentes ferramentas para a
execução do trabalho

5
Ajuda do Bentley topoGRAPH
1. Barra de menu principal: aqui você encontra de uma forma organizada todos os menus com as
comandos do Bentley topoGRAPH.
2. Caixa de atributos: é uma caixa com as opções de trabalho com os atributos do desenho.
3. Caixa de ferramentas primária: é uma caixa com os comandos mais utilizados durante a operação
com o programa.
4. Caixa de visualização de grupos: esta caixa permite organizar grupos de visualização de vistas.
5. Janela AccuDraw: é uma caixa de comando com as opções de trabalho com a ferramenta AccuDraw.
6. Barra de Status: é uma barra onde você obtém informações relativas à operação sendo usada no
momento.
7. Caixa de tarefas: é uma área onde estão organizadas as principais tarefas de criação de elementos.
8. Explorador de projeto: é uma árvore hierárquica que mostra todos os documentos do Bentley
topoGRAPH que estão presentes no arquivo DGN atual
9. Caixa de controle de vistas: aqui você pode escolher as vistas gráficas que quer sejam visualizadas
simultaneamente
10. Caixa de seleção de elemento: esta caixa muda de aspecto e de conteúdo de acordo com o
elemento que está sendo manipulado.
11. Janelas de vista: é possível visualizar simultaneamente até 8 vistas do mesmo desenho.

O Menu principal
A barra de menu principal está localizada ao longo da parte de cima da janela do aplicativo. É uma das
principais fontes de comandos para controlar as operações do Bentley topoGRAPH.

Conforme você seleciona cada menu, uma lista de itens de menu aparece.

Cada item de menu inicia diretamente uma operação, ou abre uma caixa de diálogo onde você poderá
definir a operação desejada.

A barra de menu principal é muito bem organizada e os comandos estão agrupados de uma forma lógica.

Se você estiver procurando por uma ferramenta específica, selecione o menu Ferramentas. Este menu lista a
maioria das ferramentas disponíveis no Bentley topoGRAPH.

Se você precisar ajustar os parâmetros do arquivo de desenho, selecione o menu Configurações e então
procure pelo item de menu chamado Arquivo de Desenho. Neste documento, uma opção de menu será
mostrada no formato “Configurações > Arquivo de Desenho”.

6
Ajuda do Bentley topoGRAPH
O Menu Bentley topoGRAPH
Estas opções são exclusivas do Bentley topoGRAPH:

• Equipamentos: cadastro de equipamentos que serão utilizados nos levantamentos topográficos


• Datum: cadastro de Datum que serão utilizados nos cálculos UTM
• Códigos: define os códigos de relacionamento com os comandos de ligação automática. Esta tabela
será utilizada na Janela de visualização de Irradiações
• Estilos: cadastro de estilos utilizados pelos elementos exclusivos do Bentley topoGRAPH (ponto
topográfico, escala gráfica, folha de impressão, barranco e tabela de dados)
• Criação folha de impressão em massa: cria os modelos de folha de impressão dos desenhos de
forma automática
• Seções-tipo: cadastro de seções-tipo para serem utilizadas no cálculo de projeto de vias
• Notas de serviço do usuário: cadastro de notas de serviço definidas pelo usuário
• Notas de Serviços do Usuário: possibilita a definição/criação de notas de serviços configurável pelo
usuário
• Criar Arquivos de Pontos: cria arquivo de pontos topográficos com os ponto selecionados
• Renumerar Pontos: renumera todos os pontos topográficos do desenho
• Por Coordenadas: desenha textos contendo as coordenadas junto ao ponto escolhido
• Salvar Alinhamento Horizontal: cria um arquivo de estaqueamento a partir de elementos de
desenhos selecionados para ser utilizado em Seções Transversais.
• Tabela de Azimutes/Distâncias: cria e desenha uma tabela de azimutes e distâncias contendo os
dados de figura fechada.
• Memorial descritivo: gera um memorial descritivo em rtf para a área selecionada.
• Elemento Livre: variável que indica se os elementos Bentley topoGRAPH serão criados livremente ao
clicar na tela de desenho ou será apresentada uma caixa de diálogo para o usuário digitar os valores
de criação do elemento.

7
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Configurações da aplicação: define os parâmetros de configuração para a aplicação. Somente os


novos projetos criados a partir da alteração dos dados destas configurações serão afetados
• Configurações do projeto: define os parâmetros de configuração do projeto atual. Não afeta os
projetos que forem criados posteriormente à alteração.

Configuração do desenho.
Existe uma opção para configurar somente as etiquetas do desenho selecionado. Selecione o desenho e
clique com o botão direito do mouse e abra o menu de contexto.

Selecione configurações e faça os ajustes que desejar. Esta configuração somente terá efeito nos próximos
elementos gerados.

Cadastro de equipamentos
Antes de começar a trabalhar com o Módulo de Topografia, é importante que você cadastre todos os
equipamentos do seu parque. As características de cada equipamento são diferentes e podem influenciar no
resultado final.

Escolha a opção Equipamentos no menu Bentley topoGRAPH da barra de menus.

O cadastro é criado no processo de instalação e apresenta dois equipamentos padrões, um para cada tipo:
estação total ou distanciômetro. Caso você não queira cadastrar nenhum equipamento, poderá utilizar os
equipamentos padrões. Nenhum dos dois equipamentos padrões poderá ser alterado ou excluído.

8
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: nome do equipamento


• Descrição: texto que descreve o equipamento
• Número Serial: texto com o número serial do equipamento
• Tipo: tipo do equipamento: Estação Total, Teodolito ou Distanciômetro
• Unidade: se o equipamento opera em graus ou grados
• Origem do Ângulo Vertical: se zenital ou nadiral
• Desvio Padrão do Ângulo Horizontal: informe em segundos de arco ou em gons de acordo com o
equipamento
• Desvio Padrão do Ângulo Vertical: informe em segundos de arco ou em gons de acordo com o
equipamento
• Desvio Padrão da Estação Total: informe o erro do equipamento em termos de erro e partes por
milhão (por exemplo: 2mm +- 5 ppm)

Cadastro de Datum
Este cadastro armazena as informações dos datum que serão utilizados nos cálculos UTM. Nos cálculos
geodésicos, o Bentley topoGRAPH procura neste cadastro os parâmetros do datum utilizado. O Bentley
topoGRAPH já apresenta uma série de datuns(*) mais utilizados em sistemas geodésicos. Caso o datum
utilizado por você não esteja entre estes, pode-se incluir um novo ou alterar um já existente.

9
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: identificador para o Datum


• Descrição: texto que descreve o datum
• Semieixo: valor do semieixo maior do elipsoide considerado
• Achatamento: valor do achatamento do elipsoide considerado

Parâmetros de transformação para WGS84

Informe aqui os parâmetros DX, DY e DZ de transformação (Molodensky) para o Datum WGS84.

Estes parâmetros não são utilizados atualmente pelo Bentley topoGRAPH, pois todas as transformações
entre datuns devem ser feitas pelo programa ProGrid do IBGE.
(*) Plural de datum é data, mas será utilizada datuns.

Códigos de substituição
Esta tabela define os códigos de relacionamento com os comandos de ligação automática. Esta tabela será
utilizada na janela de visualização de Irradiações.

10
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Você pode utilizar esta ferramenta para aumentar a produtividade do levantamento de pontos em campo.
Assim, por exemplo, quando levantar um canto de uma casa, basta digitar no campo descrição do ponto o
número 11. Após o cálculo dos pontos irradiados, clique no botão Códigos na Janela de visualização de
Irradiações que o Bentley topoGRAPH trocará para você o número 11 pelo texto Canto de Casa.

É possível salvar esta tabela em um arquivo externo com extensão .dcf para enviar para outro usuário ou
gerar diferentes tabelas de acordo com o trabalho em andamento.

Estilo de elementos Bentley topoGRAPH


O cadastro de estilos é utilizado nos elementos exclusivos do Bentley topoGRAPH (ponto topográfico, escala
gráfica, folha de impressão, barranco e tabela de dados).

No lado esquerdo, estão listados os estilos existentes na biblioteca. Os estilos cuja linha aparece em negrito
são estilos padrão do Bentley topoGRAPH que não podem ser apagados, somente podem ser editados.
Existe pelo menos um estilo pré-definido padrão para cada tipo.

No lado direito, são mostrados os parâmetros definidos pelo estilo escolhido na tabela à esquerda. Cada
estilo tem seus parâmetros específicos que podem ser editados livremente. Quando alterar um parâmetro
na janela de propriedades do estilo, clique o botão Aplicar para que a alteração seja efetivada. Se não quiser
que as alterações feitas sejam efetivadas, clique em Cancelar.

O campo Tipo define o filtro que será utilizado para mostrar os estilos na lista à esquerda.

Estilo de Barranco
O barranco é um elemento gráfico que representa uma variação acentuada no perfil do terreno. Para criá-lo
é necessário informar a sua crista, parte mais alta do barranco, e o seu pé, parte mais baixa do barranco. A
crista e o pé são sequências de elementos contínuos. Esses elementos podem ser: linhas, smartlines
(polilinhas), splines ou arcos.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Os parâmetros de definição de um estilo de barranco são:

• Nome: nome do estilo


• Descrição: texto opcional que descreve o estilo
• Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definido no Bentley topoGRAPH
• % Traço maior: tamanho, em porcentagem em relação ao tamanho total, do traço maior do
barranco.
• %Traço menor: tamanho, em porcentagem em relação ao tamanho total, do traço menor do
barranco.
• Tipo de barranco: define por onde os traços serão iniciados; pode ser Crista ou Pé.
• Distância: distância, em milímetros, entre dois traços do barranco.
• Inverter ordem do pé: marque o campo se quiser que o Bentley topoGRAPH altere a ordem dos
elementos do pé

Estilo de Escala Gráfica


A escala gráfica é um elemento especial do Bentley topoGRAPH.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
É importante lembrar que o desenho da Escala Gráfica não acompanha a eventual mudança na escala do
desenho. Se a escala do desenho for alterada após a inclusão da Escala Gráfica, exclua a antiga e inclua uma
nova Escala Gráfica.

Os parâmetros de definição de um estilo de escala gráfica são:

• Nome: nome do estilo


• Descrição: texto opcional que descreve o estilo
• Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definidos no Bentley topoGRAPH
• Estilo de texto: escolha um dos estilos de texto definidos no Bentley topoGRAPH
• Cor do preenchimento: escolha uma cor que será usada nas áreas preenchidas do elemento
• Largura: largura total do elemento escala gráfica
• Altura: altura do elemento escala gráfica

Estilo de Folha de Impressão


Altera os parâmetros de visualização da folha de impressão. Um elemento folha no Bentley topoGRAPH
define o viewport, ou seja, a área útil onde os elementos serão desenhados dentro da folha. Uma folha é
composta por um retângulo que define a viewport e, opcionalmente, uma quadrícula interna com as
coordenadas norte e este.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Os parâmetros de definição de um estilo de escala gráfica são:

• Nome: nome do estilo


• Descrição: texto opcional que descreve o estilo
• Texto horizontal: escreva o texto que quer usar como rótulo para as coordenadas norte. Por
exemplo: Y= ou N=.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Texto vertical: escreva o texto que quer usar como rótulo para as coordenadas este. Por exemplo:
X= ou E=.
• Estilo de texto: escolha um dos estilos de texto definidos no Bentley topoGRAPH
• Mostrar: marque os campos referentes aos textos a serem incluídos na folha
• Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definidos no Bentley topoGRAPH
• Caminho do modelo: caminho e nome do modelo de impressão. Veja em mais em Criando um novo
modelo de impressão
• Arquivo: nome do arquivo onde está o modelo de impressão. Somente leitura
• Modelo: nome do modelo de impressão. Somente leitura
• Altura: altura em metros da área útil da folha onde os elementos gráficos serão mostrados. Esse
campo é somente leitura e seu valor é pego do modelo de impressão
• Largura: largura em metros da área útil da folha onde os elementos gráficos serão mostrados. Esse
campo é somente leitura e seu valor é pego do modelo de impressão
• Tipo de malha: escolha uma das opções de visualização da malha da folha entre só bordo, cruzeta
com tamanho definido ou linhas contínuas.
• Tamanho da cruzeta: este parâmetro será usado se você escolher a manha do tipo cruzeta.

Estilo de Ponto Topográfico


Para o Bentley topoGRAPH, o ponto é um elemento essencial para a elaboração de plantas topográficas. As
informações colhidas pelo operador no campo através de ângulos e distâncias são calculadas pelo Bentley
topoGRAPH e visualizados no Desenho ou Vista Gráfica. São entidades gráficas que conectam outros
elementos, tais como, linhas, arcos, etc.

Um ponto é identificado em tela pelo símbolo e seus atributos. Os atributos de um ponto não podem ser
apagados, mas sim desligados temporariamente. Isso se faz através da notação do ponto.

Eliminando um ponto, todos os seus atributos são eliminados ao mesmo tempo. Assim, as operações com
pontos afetam as definições dos seus atributos, e vice-versa.

As características gráficas de um ponto (cor, símbolo, etc.) são definidas pelo estilo de ponto associado ao
ponto.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: nome do estilo


• Descrição: texto opcional que descreve o estilo

Textos do Nome, da Descrição e da Cota.

• Mostrar nome: clique no campo para ligar ou desligar a visualização do texto do nome do atributo
• Estilo de texto: escolha um dos estilos de texto definidos no Bentley topoGRAPH
• Deslocamento Horizontal: distância no eixo X entre o centro do símbolo e o início do texto do
atributo
• Deslocamento vertical: distância no eixo Y entre o centro do símbolo e o início do texto do atributo
• Precisão da Cota: informe o número de casas decimais depois da vírgula do valor da cota
• Mostrar separador: marque o campo para ligar e desligar o caractere separador de decimais

Símbolo

• Mostrar símbolos: marque e desmarque o campo para visualizar ou não o símbolo do ponto
• Nome do símbolo: escolha um das células da biblioteca atual de símbolos
• Escala: informe o fator de escala que será atribuído ao desenho dos símbolos
• Cor do símbolo: escolha a cor com a qual o símbolo será desenhado

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Estilo de Tabela
A tabela é um elemento gráfico composto por linha e colunas de textos cujo conteúdo pode ser digitado
manualmente ou importado de um arquivo externo.

As características gráficas dos traços de uma tabela (cor, espessura, etc.) são definidas pelo estilo de linha
associado à tabela.

• Nome: nome do estilo


• Descrição: texto opcional que descreve o estilo
• Estilo de texto: escolha um dos estilos de texto definidos no Bentley topoGRAPH
• Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definidos no Bentley topoGRAPH
• Rotação: ângulo polar de rotação da tabela no sentido anti-horário
• Mostrar grid: marque e desmarque se quiser esconder ou mostrar as linhas do grid
• Mostrar títulos das colunas: marque e desmarque se quiser esconder ou mostrar o textos dos títulos
das colunas
• Margens: informe o valor em milímetros entre os limites do texto e o limite da célula

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Seções-tipo
Para conformar o terreno natural às especificações do projeto definido, é necessária a criação das seções-
tipo de projeto. Nas seções-tipo se especificam as características das pistas de rolamento, os elementos de
drenagem, bem como as inclinações dos taludes que são determinadas pelo tipo de material encontrado.

O Bentley topoGRAPH permite que você crie várias bibliotecas de seções-tipo. Você poderá separar essas
bibliotecas por projeto ou mesmo por tabela. Cada biblioteca pode ter um mesmo nome e estar localizada
em uma pasta diferente, ou podem estar em uma mesma pasta com nomes diferentes e ser usadas quando
necessário, dependendo do tipo de projeto que você estiver executando. Para criar e editar as seções-tipo,
entre no menu Bentley topoGRAPH > Seções-Tipo.

Ao escolher esta opção, a caixa de biblioteca de seções-tipo será mostrada.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

O título da janela mostra o nome da biblioteca que está sendo usado neste projeto.

• Nome: mostra o nome da seção-tipo atual. Para selecionar outra seção, use os botões de navegação
ou clique no canto direito da lista e escolha o nome que deseja visualizar.
• Descrição: um texto que descreve a seção-tipo.

A parte central da caixa de diálogo mostra uma tabela com os elementos que compõe a seção-tipo, da
esquerda para a direita:

Na parte de baixo da caixa de diálogo há uma área que mostra a visualização gráfica da seção-tipo.

No menu superior da caixa de diálogo, você tem as seguintes opções:

• Biblioteca: você pode criar quantas bibliotecas quiser e utiliza-las de acordo com o cliente ou tipo de
projeto em que está trabalhando. Durante a instalação, o Bentley topoGRAPH cria uma biblioteca
padrão chamada TG3D vazia.
• Nova: opção para criar uma nova seção-tipo.
• Copiar: copia os parâmetros da seção-tipo atual e cria outra similar com outro nome.
• Editar: edita o nome e a descrição da seção-tipo-atual.
• Apagar: apaga a seção-tipo atual ou todas as seções-tipo da biblioteca.
• : Plataformas: pista de rolamento onde os veículos trafegarão.
• : Taludes: parâmetros da inclinação do corte ou do aterro.
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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• : Elementos: elemento conectado, como por exemplo, elemento de drenagem ou separador de


tráfego. Elementos de seção-tipo são informados como uma lista de vetores que definem uma
figura.
• : Acostamento: editar fórmulas de inclinação de acostamento.
• : Pavimento: camadas de pavimento a serem utilizadas na pista.
• : botões de navegação das seções-tipo. Primeira, anterior, próxima e última.

Na parte inferior, encontra-se os campos que definem um seção-tipo:

• Nome: nome da seção-tipo atual.


• Descrição: descrição da seção-tipo.
• Tabela: lista os objetos que compõem a seção-tipo. Os objetos são listados da esquerda para a
direita.
• Visualização: mostra o desenho da seção tipo.
o Esquerdo: define como deve ser representado o lado esquerdo da seção tipo: em corte
ou aterro.
o Direito: define como deve ser representado o lado direito da seção-tipo: em corte ou
aterro.
• : move o objeto selecionado para cima.
• : move o objeto selecionado para baixo.

Criar uma nova biblioteca


Para criar uma nova biblioteca de seções-tipo clique em Biblioteca

• Nova: cria uma nova biblioteca de seções-tipo


• Abrir: carrega uma biblioteca armazenada em arquivo e a define como a biblioteca corrente do
projeto
• Salvar como: salva a biblioteca corrente com outro nome ou em outra localização dentro do seu
disco
• Propriedades: mostra uma caixa de diálogo para você consultar a descrição da biblioteca de seções-
tipo atual. Não é possível alterar o nome nesta caixa. Para gravar a biblioteca com outro nome, use a
opção Editar.

Criando uma Seção-Tipo


Na tabela central da caixa de diálogo da seção-tipo, são mostradas duas colunas. Na primeira coluna informe
o tipo de elemento que será utilizado.

Na segunda coluna, escolha um dos elementos cadastrados do tipo escolhido. A montagem da seção-tipo é
feita da esquerda para a direita. Normalmente, inicia-se pelo talude esquerdo, passa-se pela pista e chega-se
no talude direito. Sempre que for escolhido um talude, uma pista ou um elemento na primeira coluna, uma

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
lista é mostrada com nomes já cadastrados na segunda coluna. Dessa forma, crie todos os taludes, pistas e
elementos antes de construir uma seção-tipo.

Após pressionar o botão Nova na barra de ferramentas, a seguinte caixa de diálogo será apresentada para
você informar o nome e a descrição da nova Seção-tipo que será criada. O Bentley topoGRAPH sugere um
novo. Caso queira alterar, basta digitar o texto no campo Nome. O campo Descrição é opcional.

Pressione o botão Aplicar e a nova seção será criada e adicionada na biblioteca atual.

Para iniciar a construção da seção-tipo, clique com o botão direito do mouse sobre a área central da janela e
um menu de flutuante será exibido. Escolha a opção Adicionar Objeto...

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Uma nova caixa de diálogo será exibida, para que você escolhe um dos objetos possíveis que compõem a
seção-tipo:

Para cada tipo de objeto, uma série de campos será exibida nesta caixa de diálogo.

Inserindo uma Plataforma

Escolha o nome da plataforma no controle de lista suspensa que aparece e pressione o botão Criar.

Inserindo um Elemento

Escolha o nome do elemento no controle de lista suspensa que aparece e pressione o botão Criar.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Inserindo um Talude

Escolha o nome do talude no controle de lista suspensa que aparece e pressione o botão Criar.

Inserindo um Ponto Obrigatório

Informe os valores dos deltas X e Y e, opcionalmente, o número do ponto que o identifica. Este número é
importante para as Notas de Serviços.

Os valores são informados do ponto mais próximo da plataforma para o mais afastado.

Inserindo o Canteiro Central

Esta opção só é utilizada para projetos de pista dupla.

Após escolher o tipo Canteiro Central, informe o valor da inclinação e o número do ponto.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

A inclinação informada será utilizada para calcular a rampa que vai da pista mais baixa até a linha base. Para
seções de pista dupla, devem ser informadas as duas plataformas, uma para o lado esquerdo e outra para o
lado direito, pois o Bentley topoGRAPH não espelha a pista para os lados direito e esquerdo.

Opções de edição da Seção-Tipo


Ao clicar com o botão direito do mouse na área central, além da opção de adicionar um novo objeto na
Seção-Tipo, existem outras:

• Inserir Objeto: inserir um objeto entre dois já existentes.


• Apagar Objeto: apagar um objeto já adicionado.
• Apagar todos os objetos: limpa a seção-tipo.
• Informações: mostra os dados de um objeto da seção-tipo.

Criando Plataformas

Clicando no botão a caixa de diálogo Plataforma será mostrada.

Dentre os elementos que compõem uma seção-tipo, a pista ou plataforma é o único elemento que deve ser
cadastrado com valores absolutos, pois é ela que define a posição dos demais elementos dentro da seção-
tipo. A origem do sistema de coordenadas de uma seção-tipo é o ponto de interseção da linha base com
uma linha horizontal cuja ordenada é igual à cota do greide. A posição da plataforma é definida, portanto,
por um valor positivo (à direita), um valor negativo (à esquerda) ou um valor nulo (centralizada). Este ponto
de origem pode, ainda, estar acima ou abaixo da cota do greide calculado.

Uma seção-tipo deve ter no mínimo uma e no máximo duas plataformas. Caso uma seção-tipo seja
cadastrada sem plataforma ou tenha mais de 2 plataformas, o projeto não será calculado e uma mensagem
indicará o fato na opção de cálculo de projeto, dentro da tabela de seções.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Na parte superior, você encontra as opções de criação e edição de plataformas:

• Nova: cria uma nova plataforma


• Apagar: apaga a plataforma mostrada
• Copiar: copia os parâmetros da plataforma atual e cria uma nova com outro nome
• Editar: edita o nome e a descrição da plataforma
• : botões de navegação das plataformas. Primeira, anterior, próxima e última.

Os dados a serem informados são:

• Nome: Lista todos os pavimentos existentes na biblioteca.


• Largura em corte: É o tamanho total em metros da pista em corte. Deve-se informar o tamanho sem
levar em consideração a superlargura que é informada em outro campo. A definição do uso do valor
da largura da pista em corte será definida pelo ponto central da pista. Se o eixo da pista estiver em
corte, a largura utilizada pelo Sistema será este. No caso da largura da pista ser igual em corte e
aterro, repita este valor nos campos de corte e aterro.
• Largura em aterro: idem para pista em aterro.
• Variação: Cria plataforma cuja largura pode variar de acordo com a altura de corte ou de aterro
• Inclinação: É o valor da declividade transversal da pista em porcentagem. Se o bordo esquerdo é
mais baixo que o bordo direito, o valor informado deve ser positivo, caso contrário, o valor deve ser
negativo.
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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Distância para a linha base: Se a linha base coincide com o eixo da pista, esse valor deve ser zero. Se
a pista está à esquerda da linha base, o valor deve ser negativo e se estiver à direita, o valor deve ser
positivo. Em ambos os casos, esse campo se refere à distância em metros entre o eixo da pista
(ponto médio) e a linha base.
• Offset para o greide: Esse valor permite que a pista esteja acima ou abaixo do greide calculado. O
valor informado está em metros.
• Caimento: O caimento pode ser simples ou duplo. Se o caimento é duplo, os dois bordos têm
declividades transversais iguais e negativas.

• Giro: define o ponto da plataforma que receberá a cota do greide calculado. Este giro pode ser feito
pelos bordos ou pela referência do greide.
• Bordos: use esta opção quando quiser que o greide seja posicionado em função do sentido da curva,
ou seja, será posto no bordo interno ou externo.
• Referência do greide: use esta opção se quiser fixar o greide em um dos bordos da pista. Escolha o
lado esquerdo ou direito, ou ainda o eixo. Nesta opção, o greide não se desloca em função do
sentido da curva.
• Número dos pontos: Os números dos pontos informados nos campos serão úteis para a emissão dos
relatórios de nota de serviço. A nota de serviço é um relatório utilizado em campo para locação dos
pontos.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Acostamento direito: marque se existir acostamento à direita da plataforma.


• Largura: Em metros. Os valores dos acostamentos são opcionais. Assim, para informar que não há
acostamento à esquerda ou à direita, deixe em branco este campo.
• Uso: As opções são Tabela, Fórmula, Pista. As inclinações dos acostamentos poderão seguir os
valores de uma tabela que relaciona a inclinação da pista e a inclinação do acostamento, uma
fórmula da inclinação do acostamento em função da inclinação da pista ou, ainda, ter a mesma
inclinação da pista. Escolha Tabela, se as inclinações devem respeitar a tabela; se devem respeitar a
fórmula, escolha Fórmula. No caso de a inclinação do acostamento ser igual à da pista, escolha Pista.
• Pavimento: Se você deseja que sejam calculadas as camadas do pavimento marque este campo.
• Nome do pavimento: Se o campo anterior estiver ticado, escolha entre os pavimentos cadastrados,
aquele que você irá usar.
• Acostamento esquerdo: marque se existir acostamento à esquerda da plataforma. Os campos
internos são semelhantes aos campos do acostamento direito.
• Pavimento: Marque para incluir um pavimento à pista que deverá ser selecionada na lista ao lado
desse campo.

Os números dos pontos que devem ser informados para serem utilizados nas notas de serviço são:

• Acostamento esquerdo
• Bordo esquerdo
• Eixo
• Bordo direito
• Acostamento direito

Criando plataforma de largura variável


A largura da plataforma pode ser fixa (como definida em Plataformas) ou pode variar de acordo com a altura
de corte ou de aterro. No caso de usar plataforma variável, a tabela deve ser preenchida para cada situação
(corte ou aterro) e para cada lado da plataforma.

A opção Variação apresenta a seguinte caixa de diálogo.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Plataforma: marque este campo se deseja utilizar a largura definida para a plataforma fixa.
• Tabelas: marque este campo se deseja que a plataforma varie de acordo a altura de corte ou de
aterro. Neste caso a tabela deve ser preenchida.
• De: Início do intervalo de altura.
• Até: Fim do intervalo de altura.
• Larg.: largura da plataforma a ser utilizado para este intervalo de altura.

Veja um exemplo de preenchimento e a explicação:

Variação que o lado esquerdo da plataforma deve sofrer para uma situação de corte:

De 0.00 até 1.50 de altura corte a plataforma deve ter 3.50 do lado esquerdo.

De 1.50 até 2.50 de altura corte a plataforma deve ter 3.25 do lado esquerdo.

De 2.50 de altura de corte em diante a plataforma deve ter 3.00 do lado esquerdo.

Notas: O intervalo inicial deve ser sempre 0.00


O intervalo final pode ser omitido somente para a última linha.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Os intervalos devem ser completos, sem falhas entre eles. A altura ‘Até’ de uma linha deve ser
sempre a altura ‘De’ da linha seguinte.

A plataforma variável faz com que a divisão de materiais nas camadas dos pavimentos seja ignorada. O aviso
abaixo é dado quando se tenta definir uma tabela de variações para uma plataforma cujo pavimento contém
separações de materiais.

Criando Taludes

Clicando no botão e a caixa de diálogo Talude será aberta.

Na definição de um talude deve-se levar em consideração o tipo de material de solo (rocha, areia, argila,
etc.) e os parâmetros do projeto. Assim, define-se qual a inclinação da rampa, a necessidade de banquetas,
etc.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: lista com todos os nomes dos taludes existentes.


• Interseção: este campo define a camada na qual será calculado o ponto de offset, ou seja, o ponto
final do talude. As opções válidas para este campo são:
o Terreno Natural: Intercepta seção do terreno natural.
o Nível geológico: Intercepta um nível geológico. Se escolhida esta opção, será aberto mais
um campo para que o usuário informe o nome do nível.
o Talude médio: Este talude tem características especiais. Com ele é possível calcular os
offsets do terreno natural sem ter as informações dos níveis geológicos. Se for detectada a
existência de um nível geológico não conhecido, antes da terraplenagem, no início do
trabalho, não será necessário, então, alterar os valores encontrados no primeiro cálculo.
Deve ser utilizado em combinação com outro talude.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Abaixo do tipo de interseção, há duas caixas para que você defina as características do talude. Na
caixa à direita, informe os dados para corte e na caixa à esquerda, informe os dados para aterro.

• Usar em corte/aterro: um talude pode ser criado para ser utilizado somente para corte ou aterro.
Deixe um destes campos em branco se for utilizar este talude somente em determinadas situações
de terraplenagem. Se este campo estiver em branco, todos os campos abaixo serão desabilitados e o
talude não será utilizado quando a situação da terraplenagem for deste tipo.
• Rampa: A rampa do talude é definida pela relação Dx/Dy. Assim, um talude de 45° ou 100% será
informado como 1,0/1,0 e um talude de 63° 26' ou 200% será informado como 1,0/2,0. Rampas
verticais são válidas se informado 0,0/1,0.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Banquetas: Tique este campo se quiser criar banquetas. Banquetas são espaços de largura variável
entre dois lanços de talude. São utilizadas em situações onde se encontram alturas elevadas e são
destinadas a estabilizar os taludes de corte e aterro ou para evitar a erosão. Se ticar este campo, as
informações abaixo deverão ser digitadas.
• Max: Pode-se limitar o número de banquetas de um talude para criar uma composição com outros
taludes que possuam características diferentes. Se este campo for informado, o talude terá um
número máximo de banquetas definido. Se este número for atingido, antes que o terreno natural
seja encontrado, ele será interrompido e o Sistema Bentley topoGRAPH 98 SE continua a interpretar
outros elementos da seção-tipo, se houver.

• Última Rampa: o último lanço do talude, quando este possui banquetas, poderá ter uma rampa com
inclinação diferente das demais. Caso o último lanço tenha inclinação igual às demais, este campo
não deve ser preenchido. A rampa do talude é definida pela relação Dx/Dy.

• Altura: Altura em metros de cada lanço do talude, se a banqueta existir.


• Largura: Largura em metros da banqueta, se esta existir.
• Inclinação: Inclinação em porcentagem da banqueta, se esta existir.
• Altura máxima: Altura máxima do talude. Se a altura total do talude for atingida antes de se
encontrar o offset, o último ponto do talude é definido por esse valor.
• Altura Mínima: Este valor se refere ao último lanço do talude que possui banqueta. Se o último
lanço tiver uma altura menor que a informada neste campo, o aplicativo não criará o lanço e unirá o
último ponto do lanço anterior diretamente ao ponto do offset calculado. O teste é feito nos dois
pontos do patamar de cada banqueta.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se uma seção-tipo não possuir banquetas, os campos referentes à altura mínima não estarão habilitados
para edição.

O Bentley topoGRAPH verifica se há corte ou aterro nos dois lados da seção para cada estaca e calculará os
offsets em função das características do talude.

Taludes podem ser combinados. Assim, no caso de haver várias camadas geológicas, podem-se utilizar dois
taludes: um que intercepta o nível e outro que intercepta o terreno natural. Ou ainda, utilizar um talude
médio juntamente com um talude de nível geológico. Se em uma determinada estaca, não for encontrado o
nível correspondente a um talude, este não é utilizado.

Os números dos pontos a serem informados são:

• Início: Ponto inicial do talude.


• Banqueta: Ponto da primeira banqueta. Os demais pontos são incrementados em uma unidade a
partir dele.
• Offset: Ponto final do talude. Aconselha-se a informar um número alto para esse ponto para se
evitar que haja duplicidade de pontos quando existem banquetas.

Estes números de pontos devem ser preenchidos com valores distintos para o lado esquerdo e direito da
seção tipo.

Criando Elementos de Seção-Tipo

Clicando no botão , a caixa de diálogo Elemento será aberta.

Um elemento é uma lista de vetores que definem uma figura. Esta figura representa elementos como valetas
de drenagem, separadores de tráfego, guarda-rodas, etc.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: lista com todos os elementos existentes.


• Seguir: informe se o elemento segue a linha do pavimento ou a linha do leito. Marque este campo se
o elemento deve seguir a linha do pavimento.
• Dependência: informe o tipo do elemento. Os tipos válidos são: misto, corte ou aterro. O tipo do
elemento define se ele será utilizado para corte, aterro ou ambos (misto). Um elemento de corte ou
aterro pode ser informado nos dois lados da seção-tipo (à esquerda e à direita da pista). O Sistema
Bentley topoGRAPH 98 SE se incumbe de posicioná-lo quando for o caso.

Cada vetor é definido por um par de deslocamentos (Dx,Dy) em relação ao último ponto da seção-tipo. O
primeiro ponto pode ter deslocamento zero (Dx = 0.0 e Dy = 0.0), ou já representar o primeiro deslocamento
em relação ao último ponto da seção-tipo, que pode ser um ponto da plataforma, um ponto obrigatório ou
outro elemento.

Ao criar um elemento, os pontos devem ser informados da esquerda para a direita, com o elemento
posicionado no bordo direito da pista. Quando posicionado no lado esquerdo da pista, o Bentley topoGRAPH

34
Ajuda do Bentley topoGRAPH
se incumbe de espelhar os pontos para que a ordem seja a inversa da informada na criação do elemento. Na
primeira coluna informe o deslocamento X e na segunda coluna informe o deslocamento Y. A terceira coluna
é de preenchimento opcional e define o número do ponto para efeito de relatório de nota de serviço e
cálculo de coordenadas.

Veja os exemplos a seguir:

1- Nome: New Jersey, Tipo: Misto, Segue: Pavimento.

2 - Nome: Valeta Reduzida, Tipo: Corte, Segue: Pavimento.

No caso de elementos que seguem o pavimento, o ponto de encontro entre este elemento e o talude será
calculado (ponto I) levando-se em conta a espessura da terra vegetal. O valor desta espessura é informado
no preenchimento dos campos referentes aos pavimentos. Outro ponto calculado pelo Bentley topoGRAPH

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
é o ponto de interseção da linha do leito com a linha do talude (ponto II). Neste ponto passa a ser o início do
talude.

Criando Pavimentos

Clicando no botão , a caixa de diálogo Pavimento será aberta.

Pavimento em projetos de vias é a estrutura formada por várias camadas aplicadas sobre a terraplenagem e
destinada a resistir às tensões do tráfego e melhorar as condições de rolamento dos veículos.

No Bentley topoGRAPH, o pavimento é dividido em cinco grupos de camadas, a saber:

• Revestimento: É a camada superior do pavimento que está em contato com o veículo. Geralmente
de concreto ou asfalto, o revestimento deve ser o mais impermeável possível.
• Acostamento: É a faixa contígua à faixa de rolamento, destinada à parada eventual de veículos.
• Base: É a camada sobre a qual se constrói o revestimento destinado a receber às tensões do tráfego.
• Sub-base: É a camada construída sob a base quando não é possível construir a base diretamente
sobre o leito.
• Leito: É a camada construída diretamente sobre a regularização do terreno destinada a receber os
esforços das camadas superiores.

Cada grupo de camadas pode ser constituído de uma ou mais subcamadas com espessura variável.

Ao entrar na opção de inclusão de pavimentos, depois de informar o nome do pavimento que será usado nas
pistas, deve-se informar o número de camadas de cada um dos cinco grupos.

O número total de camadas não pode ultrapassar o número de 10 (dez). Se a soma for maior que esse
número, o Bentley topoGRAPH exibe uma mensagem de erro e não permite que o pavimento seja incluído.

36
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Ao lado da coluna com o número de camadas, são exibidos os campos referentes às informações do leito,
que é uma camada cuja inclinação é diferente da inclinação do revestimento.

• Paralelo à pista? - Se as camadas da sub-base e do leito são paralelas à camada do revestimento,


responda S. Caso as camadas da sub-base e do leito sejam diferentes à camada do revestimento,
responda N. Se essas camadas não forem paralelas, as fórmulas a seguir definem suas inclinações.
• Usar fórmula: Usa fórmulas para determinar as inclinações do leito. Existem fórmulas que definem a
inclinação do leito em função da inclinação da pista. Essas fórmulas podem ter os seguintes valores,
por exemplo:

d £ 4%.Þ g = 4%

d > 4% Þ g = d%

onde:

d é a inclinação da pista

g é a inclinação do leito

As camadas da sub-base acompanham as inclinações do leito enquanto a base acompanha as


inclinações do revestimento.

Essas três informações podem ser combinadas para resultar em um dos casos abaixo representados.

Pista Simples, Declividade transversal 2,5%.

Leito: paralelo;

Fórmulas: não informadas.

37
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Leito: não paralelo;

Fórmulas: informadas

Na parte inferior da janela são requisitados os seguintes campos de informações em duas colunas: uma para
o lado esquerdo e outra para o lado direito do pavimento:

• Distância: Distância em metros do final do pavimento até o início do talude. A inclinação desta linha
será a mesma do leito. Se a linha do leito terminar no fim do pavimento, preencha com asteriscos (*)
este campo.

A seguir, são pedidos os dados relativos à concordância entre acostamento e talude. Para cada lado pode-se
informar valores para corte e aterro.

• Inclinação: Inclinação em porcentagem da rampa de concordância entre o acostamento e o talude


do pavimento. Se não for necessária a concordância, preencha com asteriscos (*) este campo.
• Largura 1: Se houver concordância, além de sua inclinação, é necessário informar sua largura em
metros. Se não for necessária a concordância, preencha com asteriscos (*) este campo. Este valor
representa a distância do fim do acostamento ao ponto inicial do talude, incluindo aí a camada de
terra vegetal, se existir. Dessa forma, a largura final será um valor menor que o informado porque
dele é descontada a espessura da terra vegetal.

38
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Largura 2: Este valor substituirá o anterior (largura 1) nos casos em que a altura do corte ou aterro
for superior ao informado no campo ALTURA, descrito a seguir.

• Altura: Altura em metros do corte e aterro que definirá a utilização da largura 2 em substituição à
largura 1 na concordância acostamento/talude do pavimento. Este recurso pode ser utilizado
quando se deseja incluir uma guarda de segurança em aterros com mais de 3 metros de altura, o
que implica em um aumento desta faixa para conter o elemento.

No caso de se desejar a concordância com inclinação igual à do acostamento, deve-se deixar vazio o campo
INCLINAÇÃO e preencher o campo LARGURA 1. Neste caso, as camadas do acostamento continuarão além
do valor informado até o final da concordância.

Ao terminar o preenchimento destes campos, é sobreposta outra janela, sobre a janela apresentada no
centro da tela, para que sejam dadas informações sobre cada camada do pavimento. O tamanho da janela,
bem como o número de campos é variável e serão definidos em função do número de camadas informado.
Assim, se a soma das camadas for 5, serão apresentadas 5 linhas, uma para cada camada.

A janela é composta de dez colunas com as seguintes informações:

• Tipo: Este campo indica o tipo de camada da linha. É um campo protegido, portanto não pode ser
editado. O tipo indicado é formado por uma letra do grupo de camadas (Revestimento,
Acostamento, Base, Sub-base, Leito) e o número sequencial da camada dentro do grupo.

39
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: Deve ser informado um nome de até dez caracteres que identificará a camada nos relatórios
e cálculos de pavimentação. Sugerimos escolher como nome o tipo de material utilizado na camada.
Este nome será exibido também no campo descrição do ponto da seção do projeto calculado no
Sistema Bentley topoGRAPH 98 SE quando a pista é informada com pavimento.

É importante não repetir o nome da camada nos pavimentos das pistas duplas, para que no cálculo
de áreas e volumes das camadas do pavimento não haja problemas. No acostamento, para distinguir
as camadas do lado esquerdo e direito de um mesmo pavimento, o Bentley topoGRAPH adiciona as
letras 'E' e 'D' ao nome de cada uma, em função delas estarem à esquerda ou à direita da pista.

As inclinações e espessuras de cada camada são informadas em 2 colunas: uma para corte e outra para
aterro. Para cada uma delas pode-se informar:

• Espessura: Espessura da camada de pavimentação em metros. O valor informado se refere ao ponto


onde o pavimento tem espessura mínima (ponto E).
• Inc.Esq/Inc.Dir: Inclinação do talude à esquerda e à direita da camada do pavimento. A inclinação do
talude da camada do pavimento é definida pela relação Dx/Dy. Assim, um talude de 45° ou 100%
será informado como 1,0/1,0 e um talude de 63° 26' ou 200% será informado como 1,0/2,0. Se os
campos forem preenchidos com asteriscos (*), as inclinações serão as mesmas do talude informado
na seção tipo.
• Início/Fim: Ponto inicial e final do talude. Campos não válidos para as primeiras camadas do
revestimento e do acostamento. Nas demais camadas esta informação é opcional e indica se a
camada acompanha ou não o talude da camada superior. Se a camada acompanha o talude da
camada superior, preencha com asteriscos (*) este campo. Caso contrário, informe a distância do
início da camada em relação aos bordos da pista, sempre com valor positivo. A referência para o
início e o fim são os pontos extremos da primeira camada do revestimento. O ponto de início está à
esquerda da pista e o ponto final está à direita da pista.

Os dados relativos do acostamento devem ser informados para o lado direito, pois o Sistema Bentley
topoGRAPH 98 SE espelha esses dados para definir o acostamento esquerdo.

Exemplo de pavimento onde a camada da base tem um valor inicial de 0,60m e encontra a camada da base
do acostamento que tem valor inicial também de 0,60m.

É importante lembrar que a soma das camadas do acostamento deve ser no mínimo igual à soma das
camadas do revestimento. Caso isso não seja observado, haverá cruzamento de linhas entre as camadas.

40
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Definindo materiais para as camadas do pavimento
É possível definir materiais diferentes para as camadas de base, sub-base e leito. Para isso dê um duplo-
clique na camada desejada. A caixa “Camada do pavimento” correspondente será aberta.

Para definir os materiais para esta camada, clique no botão Materiais.

Uma nova caixa de diálogo será aberta:

41
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note o sinal de ‘+’ no lado esquerdo do desenho. Este ponto marca o limite esquerdo da plataforma e possui
a distância igual a 0.00, será chamado aqui de ponto de referência. Note também que cada linha contém um
material.

• Dimensões da plataforma: Informe qual a plataforma cujas dimensões serão utilizadas para
desenhar na área gráfica. Note que nenhuma vinculação à plataforma será feita, esta informação é
somente para auxiliar no desenho das divisões entre os materiais.
• Dependência: Informe a situação na qual o material será utilizado (material para corte, material para
aterro, e material para seção mista). Sempre defina materiais para os três tipos, a menos que se
saiba de antemão que todas as seções serão como indicada(s) na(s) dependência(s).
• Número de materiais: Número de materiais já definidos ou a definir. Diminuindo este número o
último material será excluído. Aumentando, uma nova linha será acrescentada na tabela.
Informando a distância final de uma nova linha, uma nova linha de material será acrescentada e a
distância informada será repetida para a distância inicial da nova linha.
• Nome: Informe o nome do material
• Descrição: Informe, opcionalmente, a descrição para o material
• Dist. Inicial: Informe a distância, em relação à referência, do início do material. Se for deixada vazia,
será entendido como desde o limite esquerdo da seção (desde o início).
• Dist. Final: Informe a distância, em relação à referência, até o final do material. Se for deixada vazia,
será entendido como até o limite direito da seção (até o fim).
• Delta X e Delta Y: Indique a inclinação da linha de divisão em termos de dY/dX utilizando -1, 0 e 1.
Exemplo: 1 e 1 vai criar uma linha inclinada de 45 graus. Estes valores somente são necessários se a
distância final for informada, note também que somente após definir a inclinação o desenho será
atualizado.

42
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Clique com o botão esquerdo sobre uma das linhas para ter acesso ao menu flutuante:

Utilize-o para eliminar uma linha de material ou todas elas. Note que deve sempre existir pelo menos um
material, cujo nome é o mesmo utilizado para definir a base, a sub-base ou o leito.

Estes materiais não têm nenhum efeito sobre o cálculo dos volumes das camadas do pavimento, mas é
possível obter os volumes separadamente, para cada material definido.

Nota: Dois ou mais materiais definidos com o mesmo nome, serão tratados como único, isto é, serão
apresentadas as somas correspondentes, não individualizadas.

Notas de serviço do usuário


Consulte o tópico Nota de Serviço do Usuário.

Criar arquivo de pontos


Utilize as ferramentas de seleção para marcar os pontos desejados e a seguir clique sobre esta opção. A
seguir preencha a caixa de diálogo.

• Nome: nome para o arquivo de pontos topográficos, este campo é de preenchimento obrigatório.
• Autor: nome do autor, este campo é de preenchimento opcional.
• Descrição: um texto de descrição, este campo é de preenchimento opcional.

Note que um novo arquivo de pontos foi acrescentado ao explorador de projetos.

Para abri-lo, selecione e de um duplo clique.

43
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Renumerar pontos
Para renumerar todos os pontos topográficos presentes no desenho clique nesta opção e preencha a caixa
de diálogo. Os pontos serão renumerados pela ordem da criação do ponto e não pelo seus números
originais.

Ponto inicial: novo número a ser atribuído ao primeiro ponto topográfico no desenho.

Incremento: incremento desejado a cada ponto. Por exemplo, com incremento igual 2, os pontos seriam
renumerados na seguinte sequência: 1, 3, 5, 7...

Clique em Renumerar. Após a operação o desenho será atualizado com os novos números.

Por coordenadas
Assim que for selecionada esta opção será apresentada uma caixa de diálogos que pode estar ancorada num
dos lados da tela gráfica.

Informe a etiqueta identificadora para as coordenadas, bem como a precisão que você deseja para os textos.

A seguir clique sobre o ponto desejado, as coordenadas do ponto serão desenhadas imediatamente.
Confirme com o botão esquerdo do mouse ou rejeite a operação com o botão direito.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Note que você pode selecionar um ponto após o outro em sequência. Para terminar clique duas vezes com o
botão direito do mouse.

Salvar Alinhamento Horizontal


Para utilizar esta opção você vai precisar de um desenho que contenha linhas que possam representar um
alinhamento horizontal.

Selecione a opção Salvar Alinhamento Horizontal e a seguir selecione as linhas desejadas na sequência.

Para terminar a sequência clique com botão direito do mouse e a seguir preencha a caixa de diálogo.

• Nome: nome para o arquivo de pontos topográficos, este campo é de preenchimento obrigatório.
• Autor: nome do autor, este campo é de preenchimento opcional.
• Descrição: um texto de descrição, este campo é de preenchimento opcional.
• Pista Simples ou Pista Dupla: Informe o tipo de pista que deseja criar e também as distâncias do(s)
eixo(s) até a linha base.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Note que no Explorador de Projetos, sob o nó Vias (ou sob o nó Seções Transversais, caso o seu Bentley
topoGRAPH não contenha a opção de Projetos) um novo alinhamento foi criado.

Para abri-lo, selecione e dê um duplo clique.

Tabela de Azimute/Distância
Esta opção opera somente com elementos fechados. Como no exemplo abaixo.

Clique no interior da figura fechada ou então selecione os elementos na sequência. A seguir informe a
posição onde a tabela será desenhada. Isto é feito movendo o cursor. A posição do cursor indica o canto
inferior esquerdo da tabela

Memorial descritivo
Para gerar um memorial descritivo de uma área fechada, selecione a opção Memorial descritivo no menu
topoGRAPH, e então dê um ‘data point’ no interior da área fechada.

Uma caixa de diálogo com três abas será apresentada para que os dados sejam preenchidos.

46
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Nenhum destes campos é de preenchimento obrigatório. Campos não preenchidos aparecerão no memorial
como vazio ou com um valor padrão (default).

Se o modelo do memorial não for informado, será utilizado um modelo padrão gerado pelo Bentley-
topoGRAPH.

Os valores informados para gerar o memorial são ad-hoc, isto é, valem somente para o memorial que está
sendo gerado no momento. Para um novo memorial, novos dados devem ser informados.

Esta operação não tem nenhum efeito no desenho ou no arquivo de desenho.

47
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Após a confirmação será apresentada o texto criado.

Clique em Aplicar para salvar o documento.

48
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Elemento livre
Esta opção pode ser ligada ou desligada e indica qual será o comportamento do Bentley topoGRAPH durante
a criação dos elementos exclusivos do Bentley topoGRAPH. Se esta variável estiver ligada, a criação do
elemento será definida pelo posicionamento do mouse sobre a tela de desenho. Se estiver desligada, toda
vez que você estiver na criação de um elemento exclusivo do Bentley topoGRAPH e clicar numa posição da
tela do desenho, será mostrada uma caixa de diálogo para você informar os parâmetros de criação, como
por exemplo, a posição inicial do elemento.

A elevação é obtida automaticamente do ‘Active depth’ ou de MDTs já definidos. Veja mais sobre isso em
Ponto topográfico.

Para alterar a elevação atual utilize a ‘key in’ (menu Utilitário/Janela de comando) ‘AZ=’, por exemplo, para
ajustar a elevação para 755.000, use AZ=755 e clique na vista desejada.

Se esta operação não surtir o efeito desejado, você precisa redefinir a profundidade de corte porque a cota
755 está fora da região de corte definida. Para redefini-la utilize a ‘key in’ ‘DP=’. Por exemplo para que a
elevação 755 seja válida, redefina a profundidade de corte para 100 até 1000 com a ’key in’ DP=100,1000 e
escolha a vista desejada.

Não esqueça de escolher a vista após AZ= e DP=, e não inclua espaços no comando.

Para saber a profundidade de corte atual use a ‘key-in’ DP=$, e escolha a vista.

Configurações
Esta opção está dividida em:

• Configurações da aplicação: define os parâmetros de configuração para a aplicação. Somente os


novos projetos criados a partir da alteração dos dados destas configurações serão afetados
• Configurações do projeto: define os parâmetros de configuração do projeto atual. Não afeta os
projetos que forem criados posteriormente à alteração.

O carregamento, modificação e salvamento, tanto da configuração da aplicação como a do projeto dá-se do


mesmo modo, as opções disponibilizadas são também as mesmas.

49
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Geral

Todas as caixas de configuração funcionam de igual maneira:

Para alterar o valor de um campo que contenha setas, clique na seta e escolha um valor.

Se um campo editável for disponibilizado escreva diretamente neste campo.

Se ao clicar no campo forem apresentadas as opções de cores ou padrão, escolha uma das opções
apresentadas.

50
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para escolher a espessura, deslize a barra até atingir o tamanho desejado.

Para caixas de verificação, marque ou desmarque.

Para escolher um fonte, abra a caixa de combinação e escolha o nome.

• Voltar ao Padrão: Todos os campos voltam a ter os valores iniciais definidos no programa.
• Fechar: Salva os dados e fecha a caixa de diálogo.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configurações de Caderneta de Campo

• Tolerâncias: Definem os limites de tolerância para erros angulares, erros lineares e erros no cálculo
das elevações (cotas).
• Gráfico: Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cujas
propriedades podem ser configuradas são:
o Linhas: Linhas que unem uma estação às outras estações como estação à Ré, à Vante e à
Auxiliar.
o Pontos: Pontos que representam estações auxiliares podem ser representados graficamente
de modo diferente daquelas que representam as estações normais (Estação, Ré, Vante)

52
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configurações de Poligonais

• Tolerâncias: Define os limites de tolerâncias para erros de fechamento angular, erros de fechamento
linear e erro linear relativo.
• Gráfico: Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cujas
propriedades podem ser configuradas são:
o Linhas: Linhas que unem as estações da poligonal
o Pontos: Pontos que representam as estações

53
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configurações de Irradiações

• Gráfico: Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cujas
propriedades podem ser configuradas são:
o Linhas: Linhas que unem uma estação aos pontos irradiados desta estação.
o Pontos das estações: Pontos que representam as estações.
o Pontos de irradiações: Pontos que representam as irradiações calculadas.

54
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configurações de Coordenadas

• Gráfico: Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cujas
propriedades podem ser configuradas são:
o Símbolo: Atributos do símbolo que representa o ponto no desenho.
o Nome: Atributos do texto que representa o nome do ponto.
o Descrição: Atributos do texto que representa a descrição do ponto.
o Nome: Atributos do texto que representa a altitude (cota) do ponto.

55
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configurações de Vias

Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cujas propriedades
podem ser configuradas são:

• Alinhamento: Refere-se ao desenho da linha que representa o traçado horizontal.


o Notação: Notação da estaca no desenho. Estaca ou quilometragem.
o Cor do alinhamento: Cor do desenho do traçado.
• PIH: Refere-se ao desenho do Ponto de Interseção Horizontal.
o Cor: Cor utilizada no desenho do PIH.
o Mostrar PIH: Se mostra ou não o desenho do PIH.
• Pontos Notáveis: Refere-se ao desenho dos pontos notáveis.
o Cor: Cor utilizada no desenho dos pontos notáveis.
o Mostrar PIH: Se mostra ou não os desenhos dos pontos notáveis.
• Texto: Refere-se aos textos que serão desenhados.
o Mostrar textos: Se mostra ou não os textos.
o Texto: Atributos dos textos que podem ser configurados.

Configurações de Estaqueamento
Refere-se às vistas gráficas (planta baixa e perfil) de um arquivo de estaqueamento.

56
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Estaqueamento: Refere-se a planta baixa do traçado.


o Cor do estaqueamento: Cor dos elementos utilizado para desenhar o traçado.
o Cor da estacas: Cor dos elementos utilizados para representar as estacas do traçado.
o Mostrar estacas: Se mostra ou não o desenho das estacas.
o Intervalo: Indica a frequência em que as estacas serão desenhadas, por exemplo: uma a
uma ou cada duas estacas, etc.
o Tamanho da linha: Tamanho de cada traço (na unidade que está sendo utilizada, por
exemplo, metros).
• Perfil longitudinal: Refere-se ao perfil longitudinal do terreno apresentado quando existe um MDT
conectado.
o Cor do perfil: Cor utilizada no desenho do perfil do terreno (com MDT conectado).
o Cor do alinhamento: Cor utilizada para representar o alinhamento no perfil.
o Cor dos eixos: Cor das linhas que representam os eixos horizontal e vertical do perfil.
o Cor da chamada: Cor das linhas de chamada.
• Texto: Refere-se aos textos que serão desenhados.
o Mostrar textos: Se mostra ou não os textos.
o Texto: Atributos dos textos que podem ser configurados.

57
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configurações do Alinhamento Vertical
Refere-se às configurações do desenho do alinhamento vertical na vista gráfica.

• Linhas dos Perfis: Configurações referentes aos desenho das linhas no desenho do perfil.
o Linha do terreno natural: Elemento utilizado para desenhar perfil do terreno.
o Linha do grade da pista simples ou da direita: Elemento utilizado para desenhar a pista
simples ou a pista esquerda de uma pista dupla.
o Linha do grade da pista direita: Elemento utilizado para desenhar a pista direita de uma pista
dupla.
• Pontos dos Perfis: Configurações referentes aos desenho dos pontos no desenho do perfil.
o Pontos do terreno: Elemento ponto utilizado no desenho perfil do terreno.
o Pontos do grade da pista simples ou da direita: Ponto utilizado para desenhar a pista simples
ou a pista esquerda de uma pista dupla.
o Pontos do grade da pista direita: Ponto utilizado para desenhar a pista direita de uma pista
dupla.
• Graduação: Configurações referentes ao desenho das linhas que compõem a graduação vertical no
desenho dos perfis.
o Mostra graduação: Se mostra ou não a linha de graduação.
o Linhas da graduação: Atributos configuráveis para as linhas de graduação.
o Mostra traços da graduação: Se mostra ou não os traços horizontais junto à linha de
graduação.
58
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Intervalo da graduação: Intervalo entre os traços horizontais da graduação. Por exemplo, de
1 em 1 ou de 5 em 5, etc.
o Mostra textos da graduação: Se mostra ou não o texto com o valor da graduação (cota).
o Intervalo entre os texto da graduação: Frequência em que os textos serão escritos junto aos
traços. Por exemplo de 1 em 1 ou de 5 em 5, etc.
o Fonte da graduação: Configuração da fonte de texto utilizada na graduação.
• Quadros: Configurações referentes ao desenho das linhas que compõem o desenho dos quadros nos
perfis. Os quadros contêm, por exemplo, nome das estacas, cotas do terreno, cotas do projetos, etc.
o Mostrar quadros: Se mostra ou não os quadros do perfil.
o Orientação do título: Se a orientação do texto de título será na horizontal ou vertical.
o Largura do título: Espaço ocupado pelo texto do título.
o Distância do título (mm): Distância entre a linha do quadro e a base horizontal inferior do
texto.
o Distância superior (mm): Distância entre a linha do quadro e a base horizontal superior do
texto.
o Ordem dos quadros: mostra a caixa de diálogo a seguir:

▪ Quadros disponíveis: Lista os quadros de informações que não serão desenhos.


▪ Quadros em uso: Lista de quadros que serão desenhados. Determina também a
ordem que serão desenhados.
▪ Adicionar >>: Adiciona o quadro disponível selecionado à lista de quadros em uso.
▪ << Remover: Remove o quadro em uso selecionado.
▪ Seta para cima: Move o quadro em uso selecionado uma posição acima.
▪ Seta para baixo: Move o quadro em uso selecionado uma posição abaixo.
▪ Mesclar: Mesclar dois quadros em uso selecionados em um. Só disponível para os
quadros do Nome, Progressiva, Cota do Terreno e Cota do Projeto.
▪ Separar: Separar dois quadros mesclados.
o Quadro `Nome’: Configura as características do quadro cujo título é Nome.
o Quadro da progressiva: Configura as características do quadro cujo título é Progressiva.
o Quadro `Cota do terreno’: Configura as características do quadro cujo título é Cota do
Terreno.
o Quadro `Cotas do Projeto’: Configura as características do quadro cujo título é Cotas do
Projeto.
o Quadro `Alinhamento’: Configura as características do quadro cujo título é Alinhamento.
o Quadro `Horizontal’: Configura as características do quadro cujo título é Horizontal.
o Quadro da vertical: Configura as características do quadro cujo título é Vertical.
o Quadro superelevação: Configura as características do quadro cujo título é Superelevação.
59
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Quadro `Quilometragem’: Configura as características do quadro cujo título é
Quilometragem.
o Quadro `Cota Vermelha’: Configura as características do quadro cujo título é Cota Vermelha.
• Malha: Configurações referentes ao desenho das linhas que compõem o desenho das malhas nos
perfis.
o Mostra grade: Se mostra ou não o desenho da grade.
o Intervalo da Malha: Espaçamento entre as linhas da grade.
o Linha da Malha: Configura as características gráficas das linhas da grade.
o Mostra a linha mestra da grade: Se mostra ou não as linhas mestras da grade.
o Intervalo entre as linhas mestras: Espaçamento entre as linhas mestras da grade.
o Linha mestra da malha: Configura as características gráficas das linhas mestras da grade.
• Linhas da vertical da grade: Configuração referente ao desenho da linha vertical correspondente às
posições das estacas.
o Mostra linhas verticais: Se mostra ou não as linhas verticais.
o Linha da Malha: Configura as características gráficas das linhas verticais.
• PIV: Configuração referente ao desenho do Ponto de Interseção Vertical nos perfis.
o Mostrar PIVs: Se mostra ou não o desenho do PIV
o Tipo dos PIVs: Se o texto do PIV será mostrado na horizontal ou vertical
o Tamanho dos PIVs: Diâmetro do círculo que representa o PIV.
o Linha dos PIVs: Configura as características gráficas das linhas indicativas do PIV.
o Texto dos PIVs: Configura o fonte de texto para o PIV.
• Linhas: Configuração referente às linhas de chamadas.
o Mostra linha de chamada: Se mostra ou não as linhas de chamada.
o Linhas de chamada: Configura as características gráficas das linhas de chamada.
o Fonte: Configura o fonte para o texto nas linhas de chamada.
• Geral: Configurações para elementos adicionais.
o Mostra notáveis horizontais: se mostra ou não as estacas dos pontos notáveis do traçado
horizontal.
o Escala horizontal: Escala horizontal para o desenho do perfil.
o Escala vertical: Escala vertical para o desenho do perfil.

60
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configurações de Seções

• Perfis: Configurações referentes ao desenho das linhas que representam os perfis.


o Mostrar terreno natural: Se mostra ou não o perfil do terreno natural.
o Linha do terreno natural: Configura as características gráficas da linha do perfil do terreno
natural.
o Mostrar projeto: Se mostra ou não o perfil do projeto.
o Linha do terreno natural: Configura as características gráficas da linha do perfil projeto.
o Mostrar genérico: Se mostra ou não o perfil genérico.
o Linha genérica: Configura as características gráficas das linhas dos perfil genérico.
o Mostrar medições: Se mostra ou não os perfis das medições.

61
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Linha das medições: Configura as características gráficas das linhas dos perfis de medições.
o Fonte das medições: Configura o fonte para o texto nos perfis de medição.
o Mostrar nível geológico: Se mostra ou não os perfis dos níveis geológicos.
o Linha do nível geológico: Configura as características gráficas das linhas dos perfis dos níveis
geológicos.
o Fonte dos níveis geológicos: Configura o fonte para o texto nos perfis dos níveis geológicos.
• Perfis do pavimento: Configurações referentes ao desenho das linhas que representam as camadas
do pavimento.
o Mostrar camada da superfície do pavimento: Se mostra ou não a linha que representa a
superfície do pavimento.
o Linha da camada da superfície: Configura as características gráficas da linha da camada da
superfície.
o Linha da camada base: Configura as características gráficas da linha da camada base.
o Mostrar sub-base: Se mostra ou não as linhas que representas a sub-base.
o Linha da sub-base: Configura as características gráficas da linha da sub-base.
o Mostrar camada do sub-grade: Se mostra ou não as linhas que representas a sub-grade.
o Linha da camada do sub-grade: Configura as características gráficas da linha da sub-grade.
o Mostrar acostamento: Se mostra ou não a linhas que representam os acostamentos.
o Linha da camada do acostamento: Configura as características gráficas da linha das camadas
dos acostamentos.
• Eixo da seções Transversais: Configurações referentes ao desenho das linhas que representam as os
eixos horizontal e vertical do desenho da seção.
o Linha do eixo: Configura as características gráficas das linhas dos eixos.
o Fonte do eixo: Configura o fonte para o texto nas marcações dos eixos.
o Mostrar a cota do projeto: Se mostra ou não a cota do projeto junto ao nome da seção.
• Graduação: Configurações referentes ao desenho das linhas que compõem a graduação vertical no
desenho da seção.
o Mostra graduação: Se mostra ou não a linha de graduação.
o Linhas da graduação: Atributos configuráveis para as linhas de graduação.
o Fonte da graduação: Configuração da fonte de texto utilizada na graduação.
o Intervalo mínimo da graduação: Menor intervalo entre os traços horizontais da graduação.
o Mostra textos da graduação: Se mostra ou não o texto com o valor da graduação (cota).
• Grade: Configurações referentes ao desenho das linhas que compõem o desenho das malhas no
desenho da seção.
o Mostra grade: Se mostra ou não o desenho da grade.
o Intervalo da grade: Espaçamento entre as linhas da grade.
o Linha da grade: Configura as características gráficas das linhas da grade.
o Mostrar linha mestra da grade: Se mostra ou não as linhas mestras da grade.
o Intervalo das linhas mestras: Espaçamento entre as linhas mestras da grade.
o Linha mestra da grade: Configura as características gráficas das linhas mestras da grade.
• Linhas de chamada: Configuração referente às linhas de chamadas.
o Mostrar linha de chamada: Se mostra ou não as linhas de chamada.
o Tipo da linha de chamada: Linha de chamada na horizontal ou vertical.
o Linhas de chamada: Configura as características gráficas das linhas de chamada.
o Espaço superior da linha de chamada: espaço entre o texto e a linha de chamada.
o Espaço inferior da linha de chamada: espaço entre o texto e a linha de chamada.
o Espaço inicial da linha de chamada: espaço entre o texto e a linha de chamada.
62
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Linha da linha de chamada: Configura as características gráficas das linhas de chamada.
o Fonte da linha de chamada: Configura o fonte para o texto nas linhas de chamada.
• Quadros: Configurações referentes ao desenho das linhas que compõem o desenho dos quadros no
desenho da seção. Os quadros contêm, por exemplo cotas do terreno, cotas do projetos, etc.
o Mostrar quadros: Se mostra ou não os quadros do perfil.
o Orientação do título: Se a orientação do texto de título será na horizontal ou vertical.
o Largura do título: Espaço ocupado pelo texto do título.
o Distância do título (mm): Distância entre a linha do quadro e a base horizontal inferior do
texto.
o Distância superior (mm): Distância entre a linha do quadro e a base horizontal superior do
texto.
o Ordem dos quadros: mostra a caixa de diálogo a seguir:

▪ Quadros disponíveis: Lista os quadros de informações que não serão desenhos.


▪ Quadros em uso: Lista de quadros que serão desenhados. Determina também a
ordem que serão desenhados.
▪ Adicionar >>: Adiciona o quadro disponível selecionado à lista de quadros em uso.
▪ << Remover: Remove o quadro em uso selecionado.
▪ Seta para cima: Move o quadro em uso selecionado uma posição acima.
▪ Seta para baixo: Move o quadro em uso selecionado uma posição abaixo.
o Quadro `Cota do terreno’: Configura as características do quadro cujo título é Cota do
Terreno.
o Quadro `Cotas do Projeto’: Configura as características do quadro cujo título é Cotas do
Projeto.
o Quadro Área: Configura as características do quadro cujo título é Área.
• Seção-tipo: Configurações referentes à vista gráfica apresentada quando se está definindo uma
seção-tipo para a biblioteca de seção-tipos. Todos os elementos que aparecem na vista gráfica pode
m ser configurados em termos de padrão de linha, cor da linha e espessura da linha.
• Plataforma: Configurações que serão utilizadas na transformação das seções para o desenho Bentley
topoGRAPH. O desenho será montado e mostrado na tela gráfica (CAD) do Bentley-topoGRAPH. Esta
operação é executada mediante uma operação de arrastar e soltar.
o Tipo de plataforma: Como a plataforma será desenha: se a plataforma de projeto, se uma
plataforma básica ou somente a linha do eixo.
o Largura da faixa de domínio: A faixa ocupada pelo projeto.
o Largura do bordo: largura utilizada para a plataforma básica.

63
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Carregar pontos do projeto: Se desenha ou não os pontos das seções transversais.
o Pontos do projeto: Define os atributos gráficos dos pontos a serem desenhados.
o Remover pontos do projeto: Remove do desenho original (e do MDT) todos os pontos que se
encontram dentro da faixa de domínio. Use para substituir os pontos originais do terreno
pelos pontos do projeto.
o Criar linhas obrigatórias: Cria linhas obrigatórias ao longo das linhas que representam a
geometria longitudinal do traçado, como a linha do eixo, dos bordos, dos off-sets, etc.
o Cores: configura as cores utilizadas nas linhas que representam a geometria do traçado
horizontal.
o Visualização: se desenha ou não cada um dos elementos da geometria do traçado.

Configurações da Vista Gráfica


Refere-se a configuração geral de desenhos na vista gráfica.

Os elementos configuráveis são:

• Cor do Cursor.
• Cor do Fundo: Fundo da tela gráfica.
• Cor da Seleção: A cor que se sobrepõe à cor original quando o elemento é selecionado.
• Cor do Blip: Cor dos elementos de forma quadrada desenhados ao longo do elemento selecionados.
• Escala da planta: Escala padrão para desenhos em planta.

Configurações do Desenho
Veja em Configuração do desenho.

Configurações de Relatórios
Veja em Impressão de Documentos.

A Barra de Status
A Barra de Status é uma parte muito importante da interface com o usuário, uma vez que ela oferece uma
visão da operação do Bentley topoGRAPH. O Bentley topoGRAPH exibe, continuamente, informações sobre
suas operações na Barra de Status. As mensagens incluem o nome da ferramenta atual, o passo seguinte,
informações sobre a ação anterior e o status de certas características.

64
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Clique em diferentes ferramentas da caixa de ferramentas Principal e da caixa de diálogo Tarefas e veja
como as mensagens do lado esquerdo da Barra de Status mudam. O nome da ferramenta é seguido por uma
mensagem que instrui como iniciar o uso da ferramenta.

Um pouco mais para o lado direito, você encontrará o Centro de Mensagens.

São diversas informações exibidas aqui, como mostradas na caixa abaixo.

Clique sobre a mensagem, ou sobre a área em branco se não estiver aparecendo nenhuma mensagem, para
abrir a caixa de diálogo Centro de Mensagens. Ela permite que você revise informações anteriormente
exibidas e outros tipos de mensagens. Em certos casos, um ícone indicando o tipo de mensagem será
exibido.

O Explorador de Projeto do Bentley topoGRAPH


No lado esquerdo da tela, você encontra o Explorador de Projeto, onde são mostrados os documentos
exclusivos do Bentley topoGRAPH. Todos os documentos são armazenados junto com o arquivo DGN quando
este for gravado em disco.

Como você já sabe, o Bentley topoGRAPH foi construído sobre o PowerPlatform, assim como o MicroStation.
A maioria das funções de desenho é comum para todos os programas da Bentley que compartilham a
mesma plataforma.

O Bentley topoGRAPH, porém possui alguns recursos só dele. Apesar de o arquivo final ter o mesmo formato
do MicroStation (.dgn), o Bentley topoGRAPH grava informações que só ele pode interpretar, tais como
documentos de cadernetas de campo, de poligonais e de irradiações.

Os documentos exclusivos do Bentley topoGRAPH são mostrados nesta área à esquerda, em uma estrutura
que chamamos de Explorador de Projeto e são organizados em um controle do tipo árvore, conforme
mostrado a seguir:

65
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A árvore do Explorador de Projeto define uma estrutura hierárquica, onde o nó principal é o nó do Projeto.
Cada nó tem um texto que indica se é um nó de estrutura ou um nó de documento. Os nós de estrutura não
podem ser criados, apagados ou renomeados e definem o tipo de dados que serão criados abaixo dele. Os
nós de documento são mostrados em negrito e possuem um ícone que os identificam, enquanto os nós de
dados são mostrados em texto normal e sem qualquer ícone. Somente os nós de dados podem ser criados,
renomeados e apagados.

Um nó de estrutura pode ter um ou mais documentos do mesmo tipo.

Clicando no sinal de (–) ao lado do nó de estrutura é possível recolher os nós que estão abaixo dele. Se o nó
estiver recolhido, clique no ícone de (+) e os nós de documentos são expandidos.
66
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Quando um nó de documento apresentar um caractere asterisco (*) no final do seu nome, isto significa que
o documento foi alterado e ainda não foi salvo no arquivo DGN. Se tentar fechar a janela que contém o
documento, o Bentley topoGRAPH perguntará se deseja salvar ou não as alterações feitas.

O nó principal da árvore representa o projeto e é indicado pelo ícone ( ) na parte superior da árvore, que
é um projeto com dados do Bentley topoGRAPH que serão armazenados em um arquivo no formato .dgn.

A Caixa de Ferramentas Principal


A organização central das ferramentas do Bentley topoGRAPH é na Caixa de Ferramentas Principal. Ela é
usada para selecionar ferramentas para manipulação, modificação e seleção de elementos.

Quando você pressiona o botão esquerdo do mouse e o mantém pressionado sobre uma ferramenta da
caixa de ferramentas Principal, você vê um menu que dá acesso a todas as ferramentas desta caixa. Este
menu é chamado de menu pop-up.

Você pode abrir uma caixa de ferramentas individualmente clicando sobre uma ferramenta e selecionando o
item de menu “Abrir ‘nome’ como caixa de ferramentas” do menu pop-up. Você pode então colocar a caixa
de ferramentas em qualquer lugar, ou ainda embutir a caixa na interface onde for mais conveniente.

Você pode definir qual, ou quais, as ferramentas exibidas na caixa de ferramentas ao clicar com o botão
direito sobre a caixa e selecionar as ferramentas desejadas.

Existem duas ferramentas que não possuem uma caixa de ferramentas associada, Seleção de Elemento e
Excluir Elemento.

Caixas de Diálogo e Alertas


As caixas de diálogo aparecem sempre que você selecionar um item de menu que for seguido por reticências
(...), como por exemplo a opção “Abrir...”. Entre com as informações apropriadas e em seguida selecione a
ação como OK, Fechar ou Aplicar.

As caixas de alerta aparecem sempre que você está fazendo algo no arquivo DGN que seja difícil de reverter.
Leia com atenção e selecione o botão com cuidado.

Tarefas
Uma tarefa é simplesmente um agrupamento lógico de ferramentas. A caixa de diálogo Tarefas organiza
uma enorme coleção de ferramentas para serem usadas.

67
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Clique sobre a barra Tarefas no alto da caixa de diálogo, do lado esquerdo da janela do aplicativo, para abrir
a lista de tarefas. As ferramentas encontradas nesta caixa de diálogo são usadas para inserir elementos no
desenho. O Bentley topoGRAPH oferece como padrão, as tarefas do grupo Principal e as tarefas específicas
do Bentley topoGRAPH.
Use a caixa de diálogo Tarefas embutida na interface do Bentley topoGRAPH, preferencialmente do lado
esquerdo da janela do aplicativo. Todas as ferramentas são listadas de uma forma hierárquica a partir do
alto da caixa. Quando você seleciona uma tarefa na lista, a tarefa e os ícones das ferramentas na caixa
Principal mudam.
Quando determinadas ferramentas que pertençam a uma tarefa ocupam a caixa de diálogo Tarefas,
somente é necessário pressionar uma única tecla! Apenas pressione a letra correspondente à ferramenta
que você quer usar.

Dicas das Ferramentas


O Bentley topoGRAPH oferece dicas nas ferramentas para ajudar você a identificar a ferramenta sem ter que
ativá-la. Conforme você move o ponteiro sobre uma ferramenta e faz uma pausa sobre ela, uma pequena
etiqueta exibe o nome da ferramenta.

À medida que você experimenta esta característica, note que isto também funciona na caixa de ferramentas
Ferramentas Primárias, na Barra de Status e em muitas outras caixas de diálogo. Na Barra de Status, deixe o
ponteiro sobre o ícone Modo de Snap e você vai notar a etiqueta e os parâmetros que estão ativados.

Quando você move o ponteiro sobre uma caixa de ferramentas, o prompt do lado esquerdo da Barra de
Status muda junto com a etiqueta.

Ao clicar sobre uma ferramenta, a Barra de Status vai mostrar o nome da ferramenta e a orientação para o
próximo passo.

Iniciando e Parando uma Ferramenta


Quando você trabalha com uma ferramenta do Bentley topoGRAPH, o botão do LADO ESQUERDO do mouse
é solicitado para que você entre com um ponto. Considere como o botão do SIM. “Sim, eu quero selecionar
esta ferramenta ou esta opção”; ou então, “Sim, eu quero entrar com este ponto aqui”.

68
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Quando você trabalha com uma ferramenta do Bentley topoGRAPH, o botão do LADO DIREITO é chamado
de RESET. Você usa um Reset para voltar um passo durante uma operação ou para encerrar esta operação.
Você pode considerar este botão como um NÃO.

Na primeira vez em que você entra com um Reset, uma caixa de diálogo aparece. Ela pede para que você
selecione a funcionalidade desejada para este botão. O padrão é para que ele obedeça ao comportamento
do Bentley topoGRAPH e não do Windows.

Ao escolher a opção padrão, você pode pressionar o botão Reset e mantê-lo pressionado por um segundo
para que apareça um menu chamado menu pop-up do Reset.

Este menu oferece um acesso conveniente para algumas ferramentas, como Copiar, Mover, Escalar e Excluir.
Existem também as opções Recortar para a área de transferência, Copiar para a área de transferência e Colar
da área de transferência. As opções variam dependendo do elemento que estiver sob o ponteiro.

As ferramentas do Bentley topoGRAPH são persistentes no seu comportamento. Isto quer dizer que ao
ativar uma ferramenta, ela ficará ativada até que você ative outra!

A Janela de Configurações de Ferramenta


A maioria das ferramentas possui parâmetros para controlar a sua operação. Eles aparecem na caixa de
Configurações de Ferramenta. Esta caixa é aberta, por padrão, no início da sessão. Se você fechar esta caixa,
ela aparecerá novamente quando uma nova ferramenta for selecionada.

69
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se a janela Configurações de Ferramenta desaparecer e você não puder encontrá-la, alterne a sua exibição
ao selecionar o item Configurações de Ferramenta a partir do menu Configurações (Configurações >
Configurações de Ferramenta).

O PopSet e a Janela Configurações de Ferramenta


O PopSet permite que a janela Configurações de Ferramenta desapareça automaticamente quando o
ponteiro se aproxima e fica parado por um segundo ao lado dela.

Ao afastar o ponteiro, a caixa reaparece. Isto é habilitado ou desabilitado com o ícone PopSet na caixa de
ferramentas Ferramentas Primárias.

Quando o ícone fica verde, sem uma barra sobre ele, significa que o PopSet está habilitado.

Na cor vermelha com a barra sobre ele, o PopSet está desabilitado.

Janelas de Vista
As janelas de vista do Bentley topoGRAPH são chamadas simplesmente de Vistas. Você pode abrir mais de
uma vista para ajudar no processo de desenho.

As janelas de vista são redimensionáveis, móveis e minimizáveis.

O Bentley topoGRAPH pode abrir oito janelas de uma única vez. Todas são ativas, prontas para receber
entradas e graficamente independentes uma das outras. Chamadas de Vista 1, Vista 2, Vista 3 até Vista 8,
elas proporcionam acesso direto aos seus dados. A razão para 8 vistas é simples, você pode querer
diferentes partes do seu projeto, variando o grau de detalhe, de uma única vez.

70
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Fechar todas as janelas de vista de um arquivo DGN, não é o mesmo que fechar o arquivo. Ou seja, mesmo
que você feche todas as vistas, o arquivo ainda permanecerá aberto. A barra de título do aplicativo exibe o
nome do arquivo aberto.

Caixas de Ferramentas de Vista para Cada Janela de Vista


Para controlar o conteúdo de uma janela de vista, cada janela oferece os seus próprios controles de vista.
Estes controles permitem mudar o conteúdo de uma vista, sem afetar o conteúdo de qualquer outra janela
de vista. Os controles estão localizados no canto superior esquerdo de cada janela de vista.

Você pode mudar a localização dos controles de vista através das opções da caixa de diálogo Preferências.
Para abrir a caixa de diálogo Preferências, a partir do menu Espaço de Trabalho selecione Preferências. Em
seguida, selecione a categoria Opções de Vista.

As janelas de vista também podem ser abertas e fechadas usando os controles da caixa de diálogo Visualizar
Grupos, no canto inferior esquerdo da janela do aplicativo. Esta caixa é aberta e embutida por default
quando o Bentley topoGRAPH é iniciado.
71
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As funções do mouse
O mouse é o principal dispositivo de entrada da interface do Bentley topoGRAPH com o usuário.

O botão de dado.

Nos mouses com “roda”, o botão do lado esquerdo é o botão de dado. Clique nele para entrar com pontos,
como os vértices de uma linha. Você também pode usá-lo para selecionar comandos e opções de menu a
partir da interface. Pense neste botão como o botão do “SIM”.

O botão do lado direito é o botão chamado RESET. Este botão possui diferentes funções dependendo do
processo atual. Pense neste botão como o botão do “NÃO”.

O mouse com três botões é frequentemente usado com o Bentley topoGRAPH. Se você usa um mouse com
três botões, existe um botão para cada uma das funções mais comuns de entrada no Bentley topoGRAPH.

O Botão de Dado
O botão de dado é usado para selecionar ferramentas e itens de menu. É também usado para entrar com
pontos para colocar e manipular elementos no arquivo de desenho e confirmar estas entradas.

A Ferramenta Seleção do Elemento


A ferramenta Seleção do Elemento é usada para selecionar elementos a partir do arquivo de desenho. É a
ferramenta padrão do Bentley topoGRAPH, a não ser que outra ferramenta seja selecionada. Quando você
abre o seu arquivo, você pode notar que a ferramenta Seleção do Elemento é selecionada.

A ferramenta Seleção do Elemento é muito versátil. Ela não é usada somente para selecionar elementos, ela
também pode ser usada para agrupar, modificar e mover os elementos, além de editar textos.

Os passos para trabalhar com a ferramenta Seleção do Elemento, assim como para a maioria das
ferramentas do Bentley topoGRAPH, são os seguintes:

1. Selecione a ferramenta.
2. Ajuste os parâmetros.
3. Siga as orientações da Barra de Status.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

AccuSnap
Conforme você pode notar, a informação pop-up que exibida junto com o ponteiro é uma característica do
AccuSnap. Quando esta característica está ativa e o ponteiro se encontra próximo de um elemento, o
AccuSnap exibe a informação sobre este elemento.

A principal função do AccuSnap é ajudar você a encontrar a localização precisa em um desenho, como a
extremidade de uma linha ou o centro de um círculo.

Com o AccuSnap tudo o que você tem a fazer é mover o ponteiro o mais próximo do ponto que você deseja
capturar.

O AccuSnap encontra o ponto e permanece ali até que você mova o ponteiro para outro lugar. Quando você
captura um ponto, uma cruz amarela grossa é mostrada neste ponto.

O próximo ponto que você entrar será colocado precisamente neste local.

O Botão Reset
O botão Reset é usado para realizar as seguintes funções:

• Redefinir o comando para o passo anterior.


• Retornar ao último desenho ou operação de edição depois de usar um comando de vista.
• Rejeitar o elemento atualmente identificado/selecionado e busca por outro elemento dentro da
área de localização do ponteiro.

O botão RESET não cancela a ferramenta, ele redefine a ferramenta para o passo anterior.

O Bentley topoGRAPH permite que você realize operações com vistas durante os comandos de desenho e
edição sem interferir na operação deste comando. Você não precisa se preocupar, pois a ferramenta não
será cancelada, e nem terá o seu estado atual mudado.

Quando você seleciona um comando de vista, apenas lembre-se de clicar o botão Reset somente depois que
você concluir o ajuste da vista. Você vai retornar ao ponto de onde você acionou o botão Reset.

Retornar a ferramenta anterior depois de usar comandos de vista, é a segunda função do Reset.

Buscar por elementos elegíveis é a terceira função do botão Reset. Quando o Bentley topoGRAPH pede para
você selecionar ou identificar um elemento, o elemento selecionado é destacado. Se o Bentley topoGRAPH
destacar o elemento errado, pressione o botão Reset para liberar este elemento e selecionar o próximo
elemento dentro da área de localização de elementos.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Projeto no Bentley topoGRAPH

A tela do projeto do Bentley topoGRAPH, acima, lista todos os tipos de dados existentes organizados em
uma estrutura em árvore. Os itens em negrito representam o tipo do dado. Abaixo deles existirão itens que
representarão os dados propriamente ditos. Esses não estarão em negrito.

A tela a seguir mostra a árvore do projeto com todos os tipos de dados (em negrito) com pelo menos um
item cada um (sem negrito).

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Um duplo clique do botão esquerdo do mouse sobre qualquer um dos seguintes itens em negrito:
Cadernetas, Topográficas, UTM, Geodésicas, Cartesianas, Nivelamento Geométrico, Vias, Seções
Transversais ou Desenhos irá criar um novo documento do tipo escolhido. Nos demais itens em negrito nada
acontecerá.

Nos itens de dados (sem negritos), um duplo clique irá abrir o item selecionado.

Os dados armazenados no arquivo DGN, que só o Bentley topoGRAPH pode interpretar, são divididos em 4
módulos de documentos que compõem o projeto:

Topografia Edição e cálculo de dados de levantamento topográficos

Vias Projetos viários

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Seções Transversais Cálculo de terraplenagem

Desenhos Modelos contendo elementos gráficos

Documentos do Módulo de Topografia


Caderneta Dados de medição topográficos levantados com estação
total. Os tipos de dados de uma caderneta são:

Poligonais

Irradiações

Coordenadas Listas de pontos com coordenadas. Os tipos de documento


de coordenadas são:

Pontos Topográficos

Pontos UTM

Pontos Geodésicos

Pontos Cartesianos

Nivelamento Geométrico Lista os documentos para nivelamento geométrico

Documentos do Módulo de Vias


Alinhamento Horizontal Projeto geométrico horizontal

Estaqueamento Pontos sobre o alinhamento a uma distância definida

Alinhamento Vertical Projeto geométrico vertical

Seções Transversais Perfis gerados transversalmente em relação ao eixo

Volumes Volumes calculados entre dois perfis

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Documentos do Módulo de Terraplenagem


Estaqueamento Pontos sobre o alinhamento a uma distância definida

Seções Transversais Perfis gerados transversalmente em relação ao eixo

Volumes Volumes calculados entre dois perfis

Menu de Contexto do Explorador de Projeto


O menu de contexto pode aparecer quando clicamos com o botão direito do mouse sobre qualquer item da
árvore do Explorador do Projeto e suas opções variam de acordo com o tipo do item e também do seu
estado.

Menu de Contexto do Projeto


Ao clicar com o botão direito sobre o nó Nome do Projeto, as seguintes opções são mostradas em um menu
contextual:

• Recolher nós: recolhe todos os nós que estão abaixo do nó do projeto. Se os nós forem
recolhidos, na próxima vez que este menu for chamado, esta opção será trocada por Expandir
nós.
• Propriedades...: mostra uma caixa de diálogo com informações sobre o projeto, como: nome,
autor, data, local e descrição.

Menu de Contexto dos Nós de Tipo de Dados


Os nós de tipos de dados são os que aparecem em negrito, com excessão do nó principal. Esses nós exibem o
seguinte menu de contexto. Note que as opções variam de acordo com o nó escolhido.

• Novo...: Criar novo documento do tipo escolhido.


• Importar...: Cria um novo documento do tipo escolhido, importando seus dados de arquivo de
texto. Poderá ser um arquivo .MED se o tipo for caderneta ou arquivos .TGH e .TGV para vias ou
outro formato para as coordenadas, etc.
• Comunicação...: Chama a caixa de diálogo para Receber, Formatar e Transmitir dados de/para
estações totais. Esta opção só aparece quando escolhido os nós Cadernetas e Topográficas.
• Converter...: Converte arquivos do TG98SE para o Bentley topoGRAPH.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Menu de Contexto dos Nós de Dados
Os nós de dados são apresentados na árvore como texto normais, sem negrito. Os itens de dados podem ser
principais ou secundários segundo a tabela abaixo:

Item Principal Itens Secundários

Caderneta Poligonal e Irradiações

Coordenadas Topográficas

Coordenadas UTM

Coordenadas Geodésicas

Coordenadas Cartesianas

Nivelamento Geométrico

Vias Estaqueamento, Alinhamento Vertical, Seções e Volumes

Seções Transversais Seções e Volumes

Desenho MDT

Com exceção dos nós que ficam sob o nó Desenhos, todos apresentam o seguinte menu de contexto. Note
que as opções variam de acordo com o nó escolhido.

• Abrir: Abre o item selecionado. Se o item já estiver aberto, esta opção estará desabilitada.
• Fechar: Fecha o item selecionado. Esta opção só estará disponível se o item estiver aberto. Caso
tenha havido alguma alteração nos dados do documento, o Bentley topoGRAPH pergunta se
você deseja salvá-lo.
• Exportar ICM...: Esta opção está disponível somente para itens do tipo Vias e Alinhamentos
Verticais e irá exportar o alinhamento horizontal ou o alinhamento horizontal mais o vertical
para um arquivo do tipo ICM. Esse arquivo pode ser lido no Power Civil.
• Propriedades...: Mostra as propriedades do item escolhido. Esta opção só está disponível nos
itens principais.

78
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Salvar: Salva as modificações do item e muda o texto do nó, retirando o asterisco que indica
que o documento foi alterado. Esta opção só está disponível nos iens principais e estará
habilitada se o item selecionado possuir um asterisco (*).
• Salvar como...: Salva o item selecionado com outro nome, duplicando-o. Esta opção só está
disponível nos itens principais e se ele ou alguns de seus itens secundários estiver aberta.
• Apagar: Exclui um item da árvore do projeto. Nos itens principais esta opção está sempre
habilitada. Nos itens secundários isso acontece somente se alguns item relacionado a ele
estiver aberto.
• Recolher nós: recolhe os nós que estão abaixo do nó do item principal. Esta opção muda para
Expandir nós caso os nós estejam recolhidos.

Menu de Contexto de um Desenho


Ao clicar com o botão direito sobre um desenho, as seguintes opções são mostradas em um menu de
contexto:

• Propriedades...: Mostra as propriedades Nome, Autor, Data e Descrição do desenho.


• Configurações...: Mostra as configurações específicas do desenho.
• Importar MDT...: Importa um arquivo que criará um MDT. Veja mais detalhes aqui.
• Apagar: Exclui o desenho selecionado.

Operações de Arrastar e Soltar


O Explorador de Projeto do Bentley topoGRAPH utiliza a operação de arrastar e soltar (drag & drop) como
meio para agilizar a conversão de diferentes tipos de dados.

Para realizar essas operações, clique e arraste um item de dados até outro item e solte. Durante o arrasto,
um ícone irá indicar se o item sob o cursor aceitar a operação.

Como regra, se o item for solto sobre um item de tipo de dados (em negrito) um novo documento será
criado. Se o item for de dados, o item selecionado será alterado.

Caderneta -> Caderneta


Adiciona as sessões de leitura da caderneta de origem à caderneta destino.

Caderneta -> Coordenadas Topográficas


Transforma as estações em pontos topográficos.

Poligonal -> Coordenadas Topográficas


Transforma as estações da poligonal em pontos topográficos. Se o documento destino já existir, duas opções
serão disponibilizadas:

• Juntar: Cria novos pontos para cada estação da poligonal, mesmo que já exista outro ponto
com o mesmo nome.
79
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Combinar: Se já existe um ponto com o mesmo nome da estação, atualiza sua cota com o valor
vindo da poligonal. Nenhum ponto é criado nessa operação.

Se for criado um novo documento destino, esse será uma cópia do documento de origem.

Esta operação só estará disponível se a poligonal for topográfica.

Poligonal -> Coordenadas UTM


Transforma as estações da poligonal em pontos UTM. Se o documento destino já existir, duas opções serão
disponibilizadas:

• Juntar: Cria novos pontos para cada estação da poligonal, mesmo que já exista outro ponto
com o mesmo nome.
• Combinar: Se já existe um ponto com o mesmo nome da estação, atualiza sua cota com o valor
vindo da poligonal. Nenhum ponto é criado nessa operação.

Se for criado um novo documento destino, esse será uma cópia do documento de origem.

Esta operação só estará disponível se a poligonal for UTM.

Poligonal -> Desenho


Cria um ponto para cada estação e linhas para representar a sequência.

Irradiações -> Coordenadas Topográficas


Transforma as irradiações em pontos topográficos. Se o documento destino já existir, duas opções serão
disponibilizadas:

• Juntar: Cria novos pontos para cada ponto irradiado, mesmo que já exista outro ponto com o
mesmo nome.
• Combinar: Se já existe um ponto com o mesmo nome do ponto irradiado, atualiza sua cota com
o valor vindo das irradiações. Nenhum ponto é criado nessa operação.

Se for criado um novo documento destino, esse será uma cópia do documento de origem.

Esta operação só estará disponível se as irradiações forem topográficas.

Irradiações -> Coordenadas UTM


Transforma as irradiações em pontos UTM. Se o documento destino já existir, duas opções serão
disponibilizadas:

• Juntar: Cria novos pontos para cada ponto irradiado, mesmo que já exista outro ponto com o
mesmo nome.
• Combinar: Se já existe um ponto com o mesmo nome do ponto irradiado, atualiza sua cota com
o valor vindo das irradiações. Nenhum ponto é criado nessa operação.

Se for criado um novo documento destino, esse será uma cópia do documento de origem.

Esta operação só estará disponível se as irradiações forem UTM.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Irradiações -> Seções
Transforma as irradiações em seções transversais. Para usar essa opção, o item seções transversais destino
deverá estar aberto. As irradiações serão transformadas em pontos do perfil corrente.

Ao soltar as irradiações sobre as seções, um menu de contexto será mostrado com as seguintes opções:

• Descrição da Irradiação: Indica que o nome da estaca à qual pertence o ponto está na descrição
do ponto irradiado.
• Estação Ocupada: Indica que o nome da estaca à qual pertence o ponto é o nome da estação
ocupada.

Irradiações -> Desenho


Transforma os pontos irradiados e as estações ocupadas em pontos do desenho.

Coordenadas Topográficas -> Coordenadas Topográficas


Adiciona os pontos da origem no destino. Se o documento destino já existir, duas opções serão
disponibilizadas:

• Juntar: Cria novos pontos para cada ponto topográfico, mesmo que já exista outro ponto com o
mesmo nome.
• Combinar: Se já existe um ponto com o mesmo nome do ponto de origem, atualiza sua cota
com o valor vindo do documento de origem. Nenhum ponto é criado nessa operação.

Se for criado um novo documento destino, esse será uma cópia do documento de origem.

Coordenadas Topográficas -> Coordenadas UTM


Faz a transformação das coordenadas topográficas em coordenadas UTM.

Nesta operação, o usuário deve soltar o mouse sobre o item UTM (em negrito), pois é exigida a criação de
um novo documento de coordenadas UTM.

Coordenadas Topográficas -> Desenho


Transforma os pontos topográficos em desenho. O tipo dos elementos criados depende de qual opção for
escolhida no menu de contexto.

• Criar Pontos topoGRAPH: Transforma os pontos topográficos em pontos do topoGRAPH que


possuem símbolo, nome, descrição e cota.
• Criar Pontos Ativos: Transforma os pontos topográficos em pontos simples, com coordenadas
X, Y e Z.
• Criar MDT: Cria um MDT com o pontos que possuírem cota. Veja mais detalhes em Criando
MDT a Partir de Coordenadas.

Coordenadas UTM -> Coordenadas UTM


Esta operação mostra um menu de contexto com somente uma opção habilitada:

• Combinar: Se já existe um ponto com o mesmo nome do ponto de origem, atualiza sua cota com o
valor vindo do documento de origem. Nenhum ponto é criado nessa operação..

81
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Coordenadas UTM -> Coordenadas Topográficas
Faz a transformação das coordenadas UTM em coordenadas topográficas usando um dos dois métodos
mostrados no menu de contexto:

• Tipo ABNT: Utiliza o sistema descrito na NBR 14166 e mostra a seguinte caixa de diálogo para pegar
os parâmetros da conversão:

o Ponto de referência: Ponto de referência para as transformações. Este ponto não sofrerá
nenhuma transformação e terá as coordenadas topográficas de referência.
o Ângulo de rotação: Na transformação, cada ponto pode girar (rotação de eixos) em torno do
ponto de origem. Informe este valor em graus, minutos e segundos.
o Coordenadas topográficas de referência: Coordenadas que serão atribuídas ao ponto de
referência, pode-se pensar neles como sendo a origem do novo sistema.
o Cota de referência: Altitude do plano no qual será fixada o novo sistema de coordenada.

• Tipo TG98SE: Utiliza dois pontos, um para origem e outro como referência, além da altitude de
referência

o Ponto inicial: Ponto onde vai iniciar a transformação. Este ponto não sofrerá nenhuma
transformação e terá as coordenadas topográficas do início.
o Ponto de referência: Ponto que, junto com o ponto inicial, forma a base para a
transformação.
o Coordenadas topográficas de referência: Coordenadas que serão atribuídas ao ponto de
referência, pode-se pensar neles como sendo a origem do novo sistema.

82
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Altitude de referência: Altitude do plano no qual será fixada o novo sistema de coordenada.

Nesta operação, o usuário deve soltar o mouse sobre o item Topográficas (em negrito), pois é exigida a
criação de um novo documento de coordenadas topográficas.

Coordenadas UTM -> Coordenadas Geodésicas


Faz a transformação de coordenadas UTM para geodésicas. Se o arquivo destino existir, seu conteúdo será
sobreposto pela conversão.

Coordenadas UTM -> Coordenadas Cartesianas


Faz a transformação de coordenadas UTM para cartesianas. Se o arquivo destino existir, seu conteúdo será
sobreposto pela conversão.

Coordenadas UTM -> Desenho


Transforma os pontos UTM em desenho. O tipo dos elementos criados depende de qual opção for escolhida
no menu de contexto.

• Criar Pontos topoGRAPH: Transforma os pontos topográficos em pontos do topoGRAPH que


possuem símbolo, nome, descrição e cota.
• Criar Pontos Ativos: Transforma os pontos topográficos em pontos simples, com coordenadas X, Y e
Z.
• Criar MDT: Cria um MDT com os pontos que possuírem cota. Veja mais detalhes em Criando MDT a
Partir de Coordenadas.

Coordenadas Geodésicas -> Coordenadas UTM


Faz a transformação de coordenadas geodésicas para UTM. Se o arquivo destino existir, seu conteúdo será
sobreposto pela conversão.

Coordenadas Geodésicas -> Coordenadas Cartesianas


Faz a transformação de coordenadas geodésicas para cartesianas. Se o arquivo destino existir, seu conteúdo
será sobreposto pela conversão.

Coordenadas Cartesianas -> Coordenadas UTM


Faz a transformação de coordenadas cartesianas para UTM. Se o arquivo destino existir, seu conteúdo será
sobreposto pela conversão.

Coordenadas Cartesianas -> Coordenadas Geodésicas


Faz a transformação de coordenadas cartesianas para geodésicas. Se o arquivo destino existir, seu conteúdo
será sobreposto pela conversão.

Vias -> Desenho


Transforma o alinhamento horizontal, PIH e curvas, em desenho.

Estaqueamento -> Coordenadas Topográficas


Adiciona os pontos do estaqueamento ao documento de pontos topográficos destino.

83
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Estaqueamento -> Desenho
Transforma o estaqueamento em desenho.

Estaqueamento -> Seções Transversais (Volumes)


Copia o estaqueamento para um novo documento de seções transversais para o cálculo de volumes.

Alinhamento Vertical -> Estaqueamento


Copia o alinhamento vertical para o estaqueamento destino.

Alinhamento Vertical -> Desenho


Cria o desenho do perfil longitudinal. Será mostrada uma caixa de diálogo para definir as características dos
elementos gerados.

• Adicionar folha: Marque para dividir o perfil longitudinal em folhas.


o Deslocamento X: Deslocamento horizontal da origem do perfil à origem da folha.
o Deslocamento Y: Deslocamento vertical da origem do perfil à origem da folha.
• Altura máxima: Altura máxima do perfil antes de quebra-lo.
• Espaço vertical: Espaço entre o ponto mais baixo do perfil e o eixo horizontal.
• Da estaca: Estaca inicial do perfil.
• Até a estaca: Estaca final do perfil.
• Perfis adicionais: Selecione os perfis adicionais para serem mostrados.
• Lado: Se for pista dupla, será mostrada a opção de qual pista usar no perfil.
• Mais...: Clique nesse botão para definir quais elementos serão carregados e suas características
gráficas na caixa de diálogo mostrada a seguir.

84
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Linhas dos Perfis: Define as características gráficas dos perfis principais: terreno e grades esquerdo e
direito.

85
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Pontos dos Perfis: Define as características gráficas dos pontos dos perfis do terreno e dos grades
esquerdo e direto.
• Graduação: Altera os parâmetros dos eixos horizontal e vertical do perfil
• Quadros: Altera as características dos quadros de informações localizados na parte inferior do perfil.
Cada quadro tem a sua configuração e sua ordem pode ser alterada nas propriedades Ordem dos
quadros, que mostra a caixa de diálogo a seguir:

o Quadros disponíveis: Lista os quadros de informações que não serão desenhos.


o Quadros em uso: Lista de quadros que serão desenhados. Determina também a ordem que
serão desenhados.
o Adicionar >>: Adiciona o quadro disponível selecionado à lista de quadros em uso.
o << Remover: Remove o quadro em uso selecionado.
o Seta para cima: Move o quadro em uso selecionado uma posição acima.
o Seta para baixo: Move o quadro em uso selecionado uma posição abaixo.
o Mesclar: Mesclar dois quadros em uso selecionados em um. Só disponível para os quadros
do Nome, Progressiva, Cota do Terreno e Cota do Projeto.
o Separar: Separa dois quadros mesclados.
• Malha: Altera as caraterísticas da malha.
• Linhas da vertical da grade: Define as características das linhas verticais do perfil.
• PIV: Define os parâmetros do desenho dos PIVs.
• Linhas: Altera as características das linhas de chamada e de seus textos.
• Geral: Define características gerais do perfil. Dentre elas, suas escalas horizontal e vertical.

Alinhamento Vertical -> Seções Transversais (Volumes)


Copia o estaqueamento do alinhamento vertical selecionado para um novo documento de seções
transversais para o cálculo de volumes.

Seções -> Coordenadas Topográficas


Transforma os pontos de um determinado perfil em pontos topográficos. O perfil deve ser escolhido na caixa
de diálogo mostrada antes da conversão:

86
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Tipo: Escolha o tipo do perfil. Escolha o nome do perfil.


• Descrição: Mostra uma descrição do perfil selecionado.

Seções -> Seções


Copia os perfis de um documento de seções par o destino.

Seções -> Desenho


Ao soltar um documento de seções sobre um desenho, um menu de contexto será mostrado com as
seguintes opções:

• Carregar Pontos...: Transforma os pontos de um perfil selecionado em pontos gráficos. Uma caixa de
diálogo será mostrada para selecionar o perfil.
• Carregar Desenho das Seções...: Desenha as seções transversais. Essa opção mostra a seguinte caixa
de diálogo para configuração:

o Terreno natural: Marque essa opção para desenhar o perfil do terreno natural nas seções.
o Projeto: Marque essa opção para desenhar o perfil do projeto natural nas seções.
o Pavimento: Marque essa opção para desenhar o pavimento nas seções.

87
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Nível geológico: Marque essa opção para desenhar os níveis geológicos nas seções.
Selecione na lista à frente os níveis que deseja desenhar.
o Medição: Marque essa opção para desenhar as medições nas seções. Selecione na lista à
frente as medições que deseja desenhar.
o Distribuição: Determina com as seções serão distribuídas no desenho:
▪ Todas juntas: Todas as seções serão desenhas em um mesmo nível.
▪ Uma seção por nível: Cada seção será colocada em um nível separado.
▪ N seções por folha: N seções serão colocadas em uma e cada folha colocada em um
nível.
o Deslocamento X: Deslocamento horizontal entre a origem da folha e o ponto inferior
esquerdo do desenho da seção.
o Deslocamento Y: Deslocamento vertical entre a origem da folha e o ponto inferior esquerdo
do desenho da seção.
o Espaço entre as seções: Espaço entre as áreas ocupadas pelas seções.
o Da estaca: Nome da primeira seção que será desenhada.
o Até a estaca: Nome da última seção que será desenhada.
o Mais...: Apresenta uma caixa de diálogo que permite configurar a maneira que as seções
serão desenhadas.
• Carregar Alinhamento Horizontal...: Desenha o alinhamento horizontal com as informações das
seções transversais. A seguinte caixa de diálogo é mostrada para selecionar o trecho e configurar o
desenho:

o Da estaca: Início do trecho que será desenhado.


o Até estaca: Final do trecho que será desenhado.
o Mais...: Apresenta uma caixa de diálogo que permite configurar a maneira que o
alinhamento será desenhado.
• Cria MDT...: Cria um MDT com os pontos do perfil selecionado. Uma caixa de diálogo será mostrada
para selecionar o perfil. Veja mais detalhes em Criando MDT a Partir de Seções.

Seções -> MDT


Cria um MDT com os pontos do perfil selecionado. Uma caixa de diálogo será apresentada para a seleção do
perfil.

Seções -> Seções Transversais (Volumes)


Copia os perfis das seções e seu estaqueamento para um novo documento de seções transversais (Volumes).
Na cópia, o perfil do projeto será convertido em um perfil genérico, uma vez que esse documento não
suporta projetos.

88
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Seções Transversais (Volumes) -> Desenho
Cria o perfil longitudinal do documento. Veja mais explicações na operação Alinhamento Vertical ->
Desenho.

89
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Impressao de Documentos
A maioria dos documentos tem a opção de relatórios. Em todos os casos a interface é igual e funciona de
maneira similar.

Na parte de cima você encontra a barra de ferramentas e na parte central é mostrado um rascunho da
impressão. Neste modo de visualização, chamado de Modo Layout, todos os dados são mostrados sem a
divisão entre as folhas. É uma maneira rápida de ver os dados que serão impressos. Para ter uma prévia
exata da impressão você deve utilizar o botão de alternância, na barra de ferramentas.

A barra de ferramentas possui as seguintes opções:

Ícone Operação

Mostra a primeira página

Mostra a página anterior

Mostra uma página definida

Mostra a próxima página

90
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Mostra a última página

Chama a configuração da página

Alterna entre os modos layout e prévia de impressão

Envia o documento para a impressora configurada

Exporta o documento para um formato externo (pdf, csv, xls, rtf, html ou xps)

Define o zoom da visualização

Liga o filtro

Desliga o filtro

Configuração da página de impressão


Todos os relatórios podem ser configurados segundo as definições que você informar ao Bentley
topoGRAPH. Estas definições são feitas na janela de configuração de página, que é chamada clicando no

botão da barra de ferramentas.

Esta é a caixa de configuração de impressão:

No centro da janela, você vê o layout da página que está configurada. Ela reflete a orientação definida:
retrato ou paisagem. As duas sessões em branco mostram o cabeçalho e o rodapé configurados.

No lado direito da janela estão os campos a serem preenchidos com os parâmetros que definem a página de
impressão.
91
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A coluna Campos mostra os parâmetros que você pode usar para criar seu padrão. São eles:

Parâmetros fixos, sem possibilidade de alteração por parte do usuário.

• {Nome da Empresa} – Este valor é obtido da configuração da aplicação;


• {Relatório} – Mostra o nome do relatório. Cada relatório tem um nome e o Bentley topoGRAPH
preenche automaticamente este valor;
• {Data/Hora} – Mostra a data e hora atuais do sistema;
• {Projeto} – Mostra o nome do projeto ao qual este documento pertence;
• {Página #} – Mostra o número da página;
• {Local} – Mostra o local onde o projeto foi realizado;
• {Data} – Mostra somente a data atual do sistema;
• {Hora} – Mostra somente a hora do sistema;
• {Página # de #} – Mostra o número da página e o total de páginas que serão impressas.

Parâmetros livres, os quais o usuário pode definir o valor.

• Texto livre – Qualquer texto alfanumérico;


• Linha – Desenha uma linha horizontal;
• Imagem – Desenha uma imagem. Pode ser o logotipo de sua empresa, por exemplo.

Para criar seu padrão de impressão, arraste um campo da coluna à direita para a posição desejada na folha.
Para retirar um parâmetro, basta arrastar o campo posicionado na folha e largar fora da área de impressão.

Você pode ajustar cada um dos parâmetros existentes na área de impressão preenchendo os campos do
grupo Posição. Para isso, clique sobre o texto que deseja ajustar e digite os valores no campo
correspondente à direita.

A coluna Página mostra os parâmetros que definem a configuração da página de impressão:

92
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Formato: Define o formato. Escolhe uma entre as opções que a impressora atual configurada
oferece;
• Dimensões: Campos não editáveis que mostram as dimensões físicas da página.
• Orientação: Escolha entre orientação paisagem e retrato.
• Margens: Valores das margens, em milímetros.
• Mostrar margens: Ligar e desligar a visualização das margens na visualização da página.
• Fonte: Nome e tamanho da fonte do texto que será usado para imprimir o relatório. Clique no botão
Alternar...: para chamar a caixa de fontes.

Filtro de impressão
O botão de filtro chama uma caixa para que você possa definir um filtro, quando não deseja imprimir todo o
documento. Cada documento possui diferentes possibilidades de filtros.
93
Ajuda do Bentley topoGRAPH

94
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Modulo de Topografia
Importando dados de Caderneta de Campo
Ao escolher a opção Importar no menu contextual do nó de Caderneta, a caixa de diálogo de abrir
documento é mostrada com a lista de arquivos no formato “.med”. Esta opção só aceita arquivos no
formato .med que contenham levantamentos topográficos e armazenados nos coletores de dados Psion
LZ64.

Escolha um arquivo da lista que aparece na caixa de diálogo e pressione o botão Abrir. Em seguida, a caixa
de criação de documento será mostrada. Se forem encontradas as informações de autor e a data do
levantamento, estas serão mostradas nos campos correspondentes na caixa de diálogo.

O Bentley topoGRAPH sugere como nome do documento o mesmo nome do arquivo .med escolhido.

Quando terminar de informar os campos destra caixa, pressione o botão Importar e o nome do novo
documento será incluído na árvore. Os dados do arquivo criado serão mostrados de forma automática numa
janela de caderneta de campo.

Comunicação com Estações Totais


Ao escolher a opção Comunicação no menu contextual do nó de Caderneta, a seguinte caixa de diálogo do
tipo “Assistente” é mostrada:

Uma caixa tipo “Assistente” possui várias páginas que serão mostradas em sequência de acordo com as
escolhas do usuário. Na primeira página da caixa de comunicação, você deve escolher o fabricante do
equipamento da estação total utilizada no levantamento topográfico.

Ao escolher um fabricante da lista, outra lista é mostrada na segunda página da caixa de comunicação. Esta
nova lista mostra os modelos dos equipamentos deste fabricante disponíveis no Bentley topoGRAPH para
serem convertidos em caderneta de campo.

95
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Nesta página, você escolhe o modelo utilizado no levantamento. Em seguida, a terceira página é mostrada
no lado direito da caixa com as operações disponíveis para o modelo escolhido.

As opções de Receber, Transmitir e Formatar não estão disponíveis para todos os modelos. Escolha a opção
desejada e o botão Próximo fica habilitado para ser pressionado.

Ao pressionar o botão Próximo, a quarta e última página da caixa de comunicação é mostrada com vários
campos que definem os parâmetros que serão utilizados na operação escolhida.

Formatando dados de Estações Totais


Ao escolher a opção Formatar na lista de operações do Assistente de Comunicação, a seguinte caixa de
diálogo é mostrada:

96
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Observação: Esta mesma página é apresentada após a recepção de dados com formatação na recepção.

• Dados: Informe o tipo de dado a ser formatado.


o Caderneta: Formata os dados de medição do arquivo e cria um documento de caderneta.
o Coordenadas: Formata os dados de coordenadas e cria um documento de coordenadas
topográficas.
• Ângulo: Informe a unidade de ângulos para formatar dados de medições.
o Graus: Formata ângulos Grau, Minutos e Segundos.
o Grados: Formata ângulo em grados (gradians)
• Pasta: Navegue até a pasta onde estão localizados os arquivos brutos (que vieram da estação total
mediante descarregamento por vias serial, USB, flash-drive, etc.) ou digite a pasta diretamente.

O processo de formatação pode variar de acordo com o tipo de arquivo a formatar e do equipamento
utilizado:

Formatando dados de medições.

Formatando dados de coordenadas.

Formatando dados de medições


Após informar a pasta onde se encontram os arquivos brutos as seguintes informações serão mostradas:

97
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que a lista de arquivos de dados contém todos os arquivos (brutos) do tipo escolhido para o
equipamento escolhido, que foram encontrados na pasta. Selecione o arquivo desejado.

Observação: Algumas extensões para arquivos brutos, como “med” ou “cor” são específicas de um
equipamento, (neste caso a LZ-64), mas podem existir extensões utilizadas em vários equipamentos
diferentes, por exemplo: “dat” e “txt”, cada qual apresentando formato diferente do outro. Cabe ao usuário
distingui-los e mantê-los separados em pastas diferentes, ou reconhecer cada arquivo pelo nome e formatá-
los de modo apropriado.

Selecionando o arquivo, alguns campos referentes aos dados da obra serão preenchidos com os dados lidos
do arquivo e outros serão sugeridos para a criação de um novo documento.

Os campos liberados para edição podem ser alterados livremente.

Clique em Próximo>> para efetivar a formatação e criação do novo documento.

Note que o explorador de projeto é atualizado imediatamente e o assistente permanece aberto para que um
novo arquivo seja formatado:

Para formatar um novo arquivo repita as operações descritas anteriormente.

Para mudar o equipamento ou modelo, clique em <<Anterior até a página desejada se apresentar e
recomece de lá.

98
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Para encerrar o assistente clique Finalizar.

Formatando dados de coordenadas


Após informar a pasta onde se encontram os arquivos brutos as seguintes informações serão mostradas:

Note que a lista de arquivos de dados contém todos os arquivos (brutos) do tipo escolhido para o
equipamento escolhido, que foram encontrados na pasta. Leia a observação referente às extensões de
arquivos.

Selecionando o arquivo, alguns campos referentes aos dados da obra serão preenchidos com os dados lidos
do arquivo e outros serão sugeridos para a criação de um novo documento.

Os campos sugeridos podem ser alterados livremente.

Clique em Próximo>> para efetivar a formatação e criação do novo documento.

Note que o explorador de projeto é atualizado imediatamente e o assistente permanece aberto para que um
novo arquivo seja formatado:

Para formatar um novo arquivo repita as operações descritas anteriormente.

Para mudar o equipamento ou modelo, clique em <<Anterior até a página desejada se apresentar e
recomece de lá.

Para encerrar o assistente clique Finalizar.

Recebendo dados de Estações Totais


Antes de iniciar a comunicação, verifique quais opções estão disponíveis no equipamento (Estação total,
coletor eletrônico, etc.) e como o equipamento deve ser preparado para a comunicação.
99
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Veja em Preparando o equipamento para a transmissão de dados, como os diferentes equipamentos se
comportam.

Ao escolher a opção Receber na lista de operações do Assistente de Comunicação, a seguinte caixa de


diálogo é mostrada:

• Tipo de dados: Informe que tipo de dado o equipamento conectado deve enviar.
o Caderneta: Dados de Medições.
o Coordenadas: Dados de Coordenadas.
• Salvar arquivo de dados: Marque este campo para salvar os dados recebidos como arquivo de texto.
Dados salvos deste modo podem ser formatados depois em qualquer tempo.
• Formatar dados: Marque este campo se deseja formatar os dados na recepção. Outra opção seria
salvar o arquivo e formatar depois. Mas tenha cuidado. Se não formatar os dados e nem salvá-los, os
dados recebidos serão perdidos.

Parâmetros de comunicação: Define os parâmetros para a comunicação via porta serial (COM:).

Clique em Próximo>> para iniciar a comunicação.

Enquanto a comunicação entre o PC e o equipamento não se estabelece, uma mensagem será apresentada:

100
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Quando a comunicação se estabelecer os dados serão transmitidos pelo equipamento. A mensagem é


continuamente atualizada para mostrar quantos bytes já foram recebidos.

Terminada a recepção (isto é, o equipamento enviou todos os dados) a mensagem apresentada será:

Observação: A mensagem pode variar dependendo do tipo de equipamento. Se o equipamento envia, por
exemplo, blocos de dados, a informação conterá o número de blocos recebidos.

Se a opção Salvar arquivo de dados estiver marcada, os dados serão salvos em um arquivo de texto.

101
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se a opção de Formatar dados estiver marcada, a página de formatação do assistente será chamada
automaticamente.

Parâmetros de comunicação
Esta caixa define os parâmetros a serem utilizados nas próximas sessões de comunicação serial. Tenha
sempre em mente que os parâmetros aqui definidos devem estar compatíveis com aqueles definidos no
equipamento.

• Porta Serial: Número da porta serial conectada ao equipamento. Selecione uma entre as opções
disponíveis.
• Taxa de transmissão: Velocidade de transmissão definida em bps (bits por segundo). Escolha entre
as opções disponíveis.
• Tamanho do caractere: Verifique as especificações da porta serial do equipamento para escolher
entre 7 ou 8 bits de dados.
• Paridade: Escolha entre paridade Par, Ímpar ou Nenhum.
• Bits de parada: Escolha entre 1 ou 2 bits de parada.

Caso o equipamento não apresente meios para mostrar ou alterar os parâmetros use os valores padrão:
9600, 8, n, 1

Que significa: 9600 bps, 8 bits de dados, nenhuma paridade e um bit de parada.

Clique em OK para reconfigurar a porta serial com os valores informados.

Transmitindo dados para Estações Totais


Antes de iniciar a comunicação, verifique quais opções estão disponíveis no equipamento (Estação total,
coletor eletrônico, etc.) e como o equipamento deve ser preparado para a comunicação.

Veja em Preparando o equipamento para a recepção de dados, como os diferentes equipamentos se


comportam.

Ao escolher a opção Transmitir, na lista de operações do Assistente de Comunicação, a seguinte caixa de


diálogo é mostrada:

102
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Tipo de dados: Informe o tipo de dado a ser transmitido para o equipamento.


o Coordenadas: Dados de Coordenadas.
o Alinhamento horizontal: Elementos de alinhamento horizontal para locação.
• Arquivo de pontos: Lista com os arquivos de pontos existentes no projeto. Escolha aqui o arquivo
onde se encontram os pontos a serem enviados ao equipamento.
• Parâmetros de comunicação: Define os parâmetros para a comunicação via porta serial (COM:).

Após escolher o arquivo clique em Próximo>>.

Enquanto a comunicação entre o PC e o equipamento não se estabelece, uma mensagem será apresentada:

Estabelecida a comunicação, o envio dos pontos será iniciado:

103
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O final da transmissão (todos os pontos foram enviados) será indicado pela mensagem:

Observação: Dependendo do equipamento e do formato de dados aceito pelo equipamento, as mensagens


podem variar.

Exportando dados para Estações Totais


Exportar dados para um determinado equipamento significa gerar um arquivo de texto cujo formato seja
compatível com aquele exigido pelo equipamento e também tenha uma extensão de arquivo (por exemplo:
Gsi, Txt, Dat, etc.) reconhecida pelo equipamento.

Este arquivo deve ser então copiado para o equipamento. Veja no manual do equipamento o local para onde
o arquivo deve ser copiado.

104
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome do Arquivo: Pasta e nome do arquivo texto que será gerado. A extensão do arquivo
dependerá do equipamento e será dada automaticamente.
• Arquivo de pontos: O arquivo de pontos cujos dados serão convertidos em informações ASCII.

Clique em Próximo>> para iniciar a criação do arquivo.

Preparando o equipamento para a transmissão de dados


Observação: Note que do ponto de vista do Bentley topoGRAPH trata-se de recepção de dados. Você vai
preparar o equipamento para transmitir dados.

Para a Série GTS210/310

Prepare a GTS210/310 para transmissão, mas não tecle F3 ([SIM]). Deixe-a na espera.

Prepare o Bentley topoGRAPH para a recepção de dados e então acione o botão Receber, na caixa de
diálogo. Tecle o botão F3 na GTS210/310.

Para o Psion

Prepare Psion para transmitir os dados, mas não tecle S ([SIM]). Deixe-a na espera.

Prepare o Bentley topoGRAPH para a recepção de dados e então acione o botão Receber, na caixa de
diálogo. Tecle o botão S no Psion.

Para a Trimble 3305 DR

Prepare o Bentley topoGRAPH para a recepção de dados e acione o botão Receber, na caixa de diálogo.
Deixe a 3305DR na espera. Execute o comando de transmissão na 3305 DR.

105
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Observação: A estação 3305 DR deve estar configurada com o formato M5.

Para o Geodimeter

Faça as conexões seriais necessárias (a estação ou somente o teclado). Se a estação estiver conectada, ligue
a Geodimeter e aguarde a mensagem Modo Local aparecer. Se for somente o teclado da S600, nem é
preciso ligá-lo. A seguir acione a tecla Receber...

A Geodimeter envia os nomes das obras cadastradas e o Bentley topoGRAPH as coloca numa caixa de
diálogo para que sejam selecionadas para recepção.

Selecione a obra desejada e clique o botão Escolher. A recepção deverá se iniciar. Se a opção Formata
medição ou Formata coordenadas estiver ticada, a caixa de diálogo correspondente deverá surgir.

Para a estação Leica

Nota: Para as estações FlexLine e GEOMAX pode ser utilizado alternativamente cópia direta dos arquivos de
medição e coordenadas. Veja o tópico Importando Dados da Estação Leica, mais adiante.

Prepare o Bentley topoGRAPH para a recepção de dados. Atenção: não acione o botão Receber na caixa de
diálogo, ainda. Prepare a estação Leica para transmitir dados. Utilize o seguinte procedimento: Tecle SHIFT e
a tecla MENU. Em MENU, selecione a opção GERENCIADOR DE DADOS. Em GERENCIADOR DE DADOS,
selecione a opção DESCARREGAR DADOS. Em DESCARREGAR DADOS, selecione a obra desejada, o tipo de
dado (Medições ou Pontos Fixos) e o Formato.

Para as Medições, escolha o formato BENTLEY TOPOGRAPH300.

Para Pontos Fixos, escolha o formato CoordTG98 ou GSI.

Atenção: Não acione a opção <ENVIAR> ainda. Clique no botão Receber, no Bentley topoGRAPH e a seguir
acione a opção <ENVIIAR>.

Para as estações Nikon NPL-332/DTM-332

Para a estação Sokkia

Para a estação YOM3

Para a estação Geodetic NTS325

Para a estação Pentax

Para a estação FOIF

Prepare o Bentley topoGRAPH para a recepção de dados. Acione o botão Receber.

Prepare a estação para transmitir os dados e inicie a transmissão.

Para a estação FOIF Série RTS-6800

Não há a opção de recepção para esta estação total. Desligue a estação total, remova o cartão SD com
cuidado e coloque-o na leitora e pelo Explorador do Windows copie o arquivo para o PC.

O arquivo que deve ser copiado está na pasta SYGDATA do cartão e tem a extensão RTS. Por exemplo, se
deseja formatar os dados da obra JOB120, procure o arquivo JOB120.RTS na pasta SYGDATA da unidade que

106
Ajuda do Bentley topoGRAPH
representa a leitora do cartão. Este arquivo pode conter dados tanto de medição quanto dados de
coordenadas.

Para a estação SOUTH NTS-352R

Prepare o Bentley topoGRAPH para a recepção de dados. Acione o botão Receber.

Prepare a estação para transmitir os dados e inicie a transmissão. Observação: O Formato dos dados, na
estação total, deve ser o NTS-660 e o protocolo deve ser fixado em '"Uma via".

Para a estação Sanding STS-755R

Prepare o Bentley topoGRAPH para a recepção de dados. Acione o botão Receber.

Prepare a estação para transmitir os dados e inicie a transmissão.

Na estação: MENU>>PAGE>>Transferência Dados. A seguir escolha a Obra e depois Medições ou Pontos


Fixos.

O formato deve ser o GSI. O tipo do GSI deve ser o GSI16. Para configurar, entre em
MENU>>Configuração>>PAGE>>PAGE>>PAGE e GSI 8/16: escolha o GSI 16, Mask 1/2 : escolha Másc 1S,
Coord Masc: escolha X/N Y/E,NEH / ENH: escolha NEH.

Preparando o equipamento para a recepção de dados


Para o Geodimeter

Faça as conexões seriais necessárias: conectar a estação ao PC ou somente o teclado destacável ao PC.
Lembre-se que para conectar somente o teclado destacável é necessária a bateria para alimentar o teclado.
Se a estação estiver conectada ligue a Geodimeter e aguarde até surgir a mensagem Modo Local que
aparece na Geodimeter. Se for o teclado da Constructor, ligue-o e espere a mensagem Modo Local. Se for o
teclado da S600, nem é preciso ligá-lo. A seguir acione a tecla Transmitir...

Informe os dados do arquivo que será criado na Geodimeter. Este arquivo será criado na parte denominada
Area, na memória do Geodimeter (Area File).

107
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clique em Próximo>> para iniciar a transmissão.

Para a série GTS210/310

Prepare o Bentley topoGRAPH para a transmissão, mas não acione o botão Transmitir. Deixe na espera.
Prepare a GTS210/310 para a recepção e tecle F3 ([SIM]).
Acione o botão Transmitir.
Para o Psion:

Prepare o Psion para a recepção, mas não tecle S (Sim). Deixe-o na espera.
Prepare o Bentley topoGRAPH para a transmissão e acione o botão Transmitir.
Tecle S no Psion.
Para a Trimble 3305 DR:

Prepare o Bentley topoGRAPH para a transmissão e acione o botão Transmitir. Após preparação dos dados, o
Bentley topoGRAPH avisará o usuário para executar o comando de transmissão na estação.

Para a Estação Leica

Observação: Para as estações FlexLine e GEOMAX, utilize a opção.

Prepare a estação para receber os dados.

108
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Para efetuar a transmissão de coordenadas para a estação Leica não é necessário ligá-la, mas se já estiver
ligada, a estação não pode estar executando nenhum programa.

Escolha o arquivo de coordenadas a ser transmitido e tecle Transmitir.

Após estabelecer a comunicação, os nomes das obras presentes na Leica serão mostrados na caixa de
diálogo.

Observação: A obra para a qual as coordenadas serão transmitidas deve ser cadastrada previamente na
Leica.

Selecione a obra para a qual serão enviadas as coordenadas e tecle Próxima>>. Após alguns instantes a
transmissão se iniciará.

Para as estações Nikon NPL-332/DTM-332

Prepare a estação para recepção de dados.

Prepare o Bentley topoGRAPH para a transmissão e acione o botão Transmitir.

Observação: A ordem em que os dados serão enviados será: PT/N/E/Z/CD/ /. Se tiver dúvidas consulte o
manual de operações do equipamento.

Para a estação Sokkia


Para a estação Geodetic NTS325
Para a estação Pentax
Para a estação FOIF
109
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Prepare a estação NTS325 para recepção de dados.

Prepare o Bentley topoGRAPH para a transmissão e acione o botão Transmitir.

Para a estação SOUTH NTS-352R

Prepare a estação NTS-352R para recepção de dados.

Prepare o Bentley topoGRAPH para a transmissão e acione o botão Transmitir.

Observação: O formato dos dados deve ser o NTS-660 e no protocolo de comunicação deve ser escolhido
"Uma via".

Para a Estação Sanding STS-755R

Para efetuar a transmissão de coordenadas para a estação STS-755R basta que a estação esteja ligada e não
esteja executando nenhum programa.

Escolha o arquivo de coordenadas a ser transmitido e tecle Transmitir.

Após estabelecer a comunicação, os nomes das obras presentes na Sanding STS-755R serão mostrados na
caixa de diálogo.

Observação: A obra para a qual as coordenadas serão transmitidas deve ser cadastrada previamente na
estação.

Selecione a obra para a qual serão enviadas as coordenadas e tecle Próximo>>.


110
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Após alguns instantes a transmissão se iniciará.

Para a Estação RUIDE RTS-825

Prepare a estação total RUIDE para recepção de dados.

Prepare o Bentley topoGRAPH para a transmissão e acione o botão Transmitir. A configuração XYZ na
estação deve estar como NEZ.

Convertendo dados da versão TG98SE


Os documentos mais importantes da versão TG98SE podem ser convertidos para o formato do Bentley
topoGRAPH. As opções de conversão estão distribuídas pelos nós da árvore do Explorador de Projetos. Para
acessa-las, escolha a opção Converter no menu contextual do documento correspondente.

Convertendo documentos de Cadernetas de Campo da versão TG98SE


Após selecionar a opção Converter no menu contextual do nó Caderneta, a seguinte caixa de diálogo do tipo
Assistente será exibida:

111
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Marque as cadernetas que deseja importar.

• Próximo: Importa as poligonais associadas às cadernetas selecionadas.


• Finalizar: Converte o arquivo, gera os documentos das cadernetas e fecha a caixa de diálogo.

Se clicar em Próximo a seguinte página será apresentada:

112
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Marque as poligonais que deseja importar.

• Próximo: Importa as Irradiações associadas às poligonais selecionadas.


• Finalizar: Converte o arquivo, gera os documentos das cadernetas com as poligonais e fecha a caixa
de diálogo.

Se clicar em Próximo a seguinte página será apresentada:

113
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Finalizar: Converte o arquivo e fecha a caixa de diálogo. Gera os documentos das cadernetas, com as
poligonais associadas e irradiações.

O explorador de projetos será atualizado.

Criando um novo documento de Caderneta de Campo


Para criar uma nova caderneta para introduzir os dados de leitura manualmente, clique o botão direito do
mouse sobre o nó Caderneta, do Explorador de Projetos, e escolha a opção Novo documento.

114
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A caixa de diálogo de Novo Documento Bentley topoGRAPH será exibida com os seguintes campos a serem
preenchidos:

• Nome: Digite o nome do documento de caderneta de campo a ser criado. O Bentley topoGRAPH
sugere um nome padrão que você pode alterar para o nome que desejar.
• Autor: Digite o nome do autor do documento. Campo opcional.
• Data: Informe a data de criação do documento. Como padrão, o Bentley topoGRAPH mostrar a data
atual.
• Descrição: Digite um texto que descreva o documento. Campo opcional.

Pressione o botão Criar e o novo documento é adicionado ao projeto e é mostrado na árvore do Explorador
de Projeto.

Visualizando documentos de Caderneta de Campo


Ao abrir um documento de Caderneta de Campo, a seguinte janela de edição será exibida. Você pode
redimensioná-la para o tamanho que desejar.

115
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A janela é dividida nas seguintes áreas:

Lista de Sessões de Leitura


Sessões de Leituras são leituras agrupadas dentro de uma mesma caderneta considerando-se os seguintes
parâmetros:

• Operador de Campo
• Data do Levantamento
• Equipamento Utilizado

Leituras de uma mesma caderneta que possuem estes parâmetros iguais devem pertencer a uma mesma
sessão de leitura. Cada sessão de leitura tem um nome que você pode informar.
116
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A mudança em quaisquer destes parâmetros deve implicar, a seu critério, na criação de uma nova sessão de
leitura. Este critério é respeitado na formatação de dados de estações totais. Serão criadas tantas sessões de
leituras quantas forem as mudanças de data, de operador e do equipamento verificadas durante a coleta de
dados.

Cada uma destas sessões pode possuir uma ou mais Estações Ocupadas de onde são levantados os diversos
Pontos Visados.

Esta divisão é recomendada e não obrigatória, e tem por finalidade organizar os dados da caderneta para
promover rapidez na consulta aos dados, alterações, impressões, etc.

Propriedades da Sessão:

Quando você escolhe uma sessão de leitura na lista, o Bentley topoGRAPH mostra as propriedades de cada
leitura na janela abaixo da lista. As propriedades da sessão de leitura são definidas pelo nome da sessão, por
um texto que a descreve, o nome do operador de campo, a data do levantamento e o número do
equipamento utilizado. Este equipamento deve ser cadastrado previamente na opção Bentley topoGRAPH >
Equipamentos.

Lista de estações ocupadas


A lista de estações ocupadas é mostrada na área central da janela de edição da caderneta de campo. Esta
lista mostra o nome da estação, sua descrição, as coordenadas X, Y e Z, a altura do instrumento e o azimute
para a ré. As colunas das coordenadas e do azimute só são mostradas se você os informar previamente.

117
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Vista Gráfica
Na parte direita da janela é mostrada a Vista Gráfica dos dados do documento de Caderneta de Campo. As
visadas entre as estações ocupadas são mostradas como linhas que unem os pontos. Só serão mostradas as
visadas se você informar as coordenadas de pelo menos uma estação ocupada. O Bentley topoGRAPH
calcula as coordenadas das demais estações, sem fazer nenhum tipo de compensação ou ajustamento. É
uma maneira fácil de visualizar as visadas entre as estações e, posteriormente, criar as sequências de
poligonais.

118
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Tabela de leituras
Quando você escolhe uma das estações ocupadas da lista, a tabela da área central é alterada para exibir os
dados de levantamento realizado a partir desta estação.

119
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As colunas desta tabela são:

• Tipo: Indica o tipo de ponto levantado. Pode ser Ré, Vante, Irradiação ou Auxiliar.
• Nome: Nome do ponto com caracteres alfanuméricos.
• Descrição: Descrição do ponto levantado. Pode conter qualquer texto alfanumérico. Se o texto da
descrição iniciar com uma vírgula, o Bentley topoGRAPH interpretará como um comando automático
quando as irradiações forem movidas para um desenho.
• Leitura: Indica se a leitura do ângulo horizontal foi realizada no sentido horário ou anti-horário.
• Ângulo horizontal direto: Valor do ângulo horizontal lido com a posição normal da luneta. Se foi
realizada uma leitura na posição invertida da luneta, você poderá ligar a visualização desta coluna
clicando o botão direito do mouse em qualquer posição dentro da tabela de lituras e escolher a
opção Colunas... no menu contextual que aparece.

120
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Será mostrada uma lista com todas as colunas invisíveis da tabela. Para ligar a coluna, arraste o nome da
coluna para a posição desejada na linha de títulos da tabela.

• Ângulo vertical direto: Valor do ângulo vertical lido com a posição normal da luneta. Se foi realizada
uma leitura na posição invertida da luneta, execute a operação descrita no item referente ao Ângulo
Horizontal.
• Altura do sinal: Valor em metros da altura do bastão com o prisma que foi adotado durante a
visada.
• Distância inclinada: Valor da distância inclinada lida em campo entre a estação ocupada e o ponto
visado.
• Distância horizontal: Valor da distância horizontal lida em campo entre a estação ocupada e o ponto
visado.

Por padrão, duas outras colunas estão invisíveis, mas podem ser ligadas a qualquer momento:

• DHxC: Mostra um caractere “x” se a diferença entre a leitura da distância horizontal pelo
equipamento e a distância horizontal calculada pelo Bentley topoGRAPH a partir da distância
inclinada e do ângulo vertical é maior que a tolerância cadastrada.
• EC: Mostra um caractere “x” se a diferença entre o erro de colimação é maior que a tolerância
cadastrada.

Barra de Ferramentas da janela de Cadernetas de Campo


A janela de edição de caderneta de campo apresenta as seguintes ferramentas:

• Preliminares: Esta opção de Cálculos Preliminares possibilita a análise das cadernetas de campo a
fim de se verificar erros de leitura de campo ou de digitação, de modo a não se detectarem erros
somente no cálculo final da poligonal.
• Nova estação: Cria um novo registro de Estação Ocupada.
• Poligonal: Abre a caixa de assistente de poligonal para que você informe os dados de uma nova
poligonal.
• Irradiações: Abre a caixa de assistente de irradiações para que você informe os dados de um novo
documento de irradiações.
• Intersecções: Apresenta duas opções de cálculo de intersecções: À Ré e À Vante.
121
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Relatórios: Gera um relatório com os dados de leituras.


• Configurações: Define as precisões, tolerâncias e atributos dos elementos gráficos que serão
mostrados na Vista Gráfica.

Executando os cálculos preliminares


Esta opção possibilita a análise das cadernetas de campo a fim de se verificar erros de leitura de campo ou
de digitação, de modo a não se detectarem erros somente no cálculo final da poligonal. É importante que
você utilize esta opção sempre que introduzir uma quantidade muito grande de dados, mesmo que não
tenha terminado o trabalho de levantamento. Isto evita que os erros se acumulem e só sejam detectados no
cálculo final.

Os erros verificados são de ângulos, de distâncias e de desníveis das estações da poligonal. Não é possível
controlar os pontos irradiados pois as leituras são isoladas.

Ao pressionar este botão na barra de ferramentas de janela, a seguinte caixa de diálogo é exibida:

Escolha qual o tipo de checagem que será efetuada: ângulos, distâncias e desníveis ou todas, marcando os
campos do grupo Checar.

Se quiser utilizar o Desvio padrão do Equipamento, marque o campo correspondente.

Informe o número mínimo de observações para que o cálculo de desvio padrão seja executado.

Se não houver dados fora das tolerâncias, uma janela com uma mensagem indicará o fato. Caso haja leituras
fora das tolerâncias, será apresentada uma janela com as leituras que apresentam erros.

122
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Esta janela apresenta três abas que listam os erros de:

• Ângulos horizontais
• Distâncias
• Desníveis

Informando uma nova Estação Ocupada


Quando clicar nesta opção, uma nova estação será adicionada à lista de estações da sessão de leitura atual
com um nome sugerido. Você pode alterar este nome na caixa de propriedades que está abaixo da lista de
estações.

123
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Na caixa de propriedades da estação informe:

• Nome: Nome da estação. O Bentley topoGRAPH sugere um nome que você pode alterar para o
nome que desejar.
• Descrição: Texto opcional que descreve a estação ocupada.

124
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• HI: Altura do instrumento em metros.


• Ponto: Coordenadas X, Y e Z. Estas informações são opcionais e só afetarão o desenho das visadas
que aparecerão na vista gráfica da caderneta. Basta que uma estação tenha as coordenadas
informadas para o Bentley topoGRAPH calcular as demais posições das estações. Estas coordenadas
não têm ajuste e só são calculadas para efeito de visualização.
• Azimute à ré: Informando este valor, as visadas serão mostradas com a orientação correta. Caso
contrário, o valor zero será adotado como um valor arbitrário.

Calculando uma poligonal


Para calcular uma poligonal será necessário primeiro definir uma sequência de estações, isto é, o
caminhamento.

Esta sequência pode ser criada de duas maneiras. Uma delas é através do botão Poligonal da barra de
ferramentas da janela de edição da caderneta de campo e a outra é informando a sequência diretamente na
Vista Gráfica.

Para informar a sequência de uma poligonal manualmente, pressione o botão Poligonal na barra de
ferramentas. A seguinte caixa de diálogo será apresentada, com um assistente de Cálculo de Poligonal:

Informe os dados básicos da poligonal, como nome, autor, data da criação e descrição da poligonal. Em
seguida pressione o botão Próximo para exibir a segunda página do assistente.

125
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Informe a sequência da poligonal escolhendo, em cada linha da tabela, uma estação ocupada no
levantamento. Em cada linha, você terá que escolher uma das estações que são mostradas na lista. Esta lista
contém todas as estações ocupadas na caderneta atual.

No momento da introdução de dados da caderneta, você não precisa se preocupar em introduzi-los na


sequência de caminhamento da poligonal. A introdução deve ser fiel à caderneta levantada em campo. É
aqui que você deverá informar a ordem correta das estações da poligonal para que o programa execute o
cálculo.

Cada linha da tabela deve conter um nome de estação existente no levantamento. O Bentley topoGRAPH
posiciona uma lista de estações na linha selecionada. Escolha, então, a estação desejada abrindo a lista no
triângulo posicionado no lado direito do campo.

Note que na primeira linha, a estação mostrada é a primeira estação informada na caderneta. Ao clicar na
célula abaixo, o Bentley topoGRAPH escolhe a próxima estação encontrada. Isto é feito para todas as
estações subsequentes.

Mesmo que o ângulo horizontal lido entre duas estações da sequência tenha sido lido de forma invertida em
relação ao sentido de caminhamento da poligonal, o Bentley topoGRAPH calcula de forma correta,
calculando o replemento do ângulo antes de calcular o azimute para a vante.

126
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A definição do sentido normal de caminhamento (horário ou anti-horário) é definida pelas estações


informadas na sequência.

É importante lembrar que na sequência da poligonal, o primeiro campo a ser digitado deverá ser a estação
de PARTIDA e não a REFERÊNCIA da mesma. Da mesma forma, a última estação deve ser a estação de
CHEGADA e não a REFERÊNCIA.

Quando escolher a estação de chegada, pressione o botão Próximo para exibir a terceira página do
assistente.

Nesta janela, você deve informar os dados de PARTIDA e CHEGADA para que a poligonal esteja referenciada
a um sistema fixo de coordenadas. Esse sistema de coordenadas pode ser arbitrário ou não (por exemplo,
com origem UTM).

São os seguintes os campos a serem preenchidos para DADOS de PARTIDA e CHEGADA:


127
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Com relação à estação de PARTIDA:


o Estação de partida: Nome da estação de partida da poligonal.
o X: Coordenada este da estação.
o Y: Coordenada norte da estação.
o Z: Cota da estação.
• Com relação à REFERÊNCIA da estação de PARTIDA:
o Referência de partida: Nome da referência de partida.
o X: Coordenada este da referência.
o Y: Coordenada norte da referência.
o Z: Cota da estação.
o Azimute: Valor do azimute da linha entre a estação de partida e a de referência de partida.

Pressionando o ícone , a caixa para procurar coordenadas da estação ou da referência é chamada.

Com relação à estação de CHEGADA e sua REFERÊNCIA, os campos são iguais aos anteriores.

Não é necessário informar as coordenadas das referências de Partida e de Chegada se preencher o campo do
azimute e vice-versa.

Para o cálculo de poligonais topográficas, as cotas de referência de Partida e Chegada não são utilizadas, mas
para o cálculo de poligonais UTM, estas altitudes, bem como as altitudes das estações de partida e de
chegada se constituem em informações importantes para o transporte de coordenadas. As altitudes são
obrigatórias nas reduções das distâncias para o nível médio dos mares. Se não se detectar a altitude da
estação de referência de partida uma mensagem de erro será emitida.

Esta opção de cálculo trata as coordenadas como se fossem vértices de um caminhamento (poligonal).Se
forem fechadas ou apoiadas podem ser ajustadas (compensação) e neste caso será criado um arquivo de
poligonal contendo os dados ajustados e as informações sobre o fechamento da poligonal.

Para que o caminhamento seja considerado fechado, o arquivo de coordenadas deve apresentar as
seguintes condições:

Para que a poligonal seja fechada, o primeiro e o último ponto devem possuir o mesmo nome. No primeiro
ponto devem ser informadas as coordenadas de partida e no último ponto as coordenadas de chegada. O
erro será calculado pela diferença entre as coordenadas de partida e chegada.

Para que a poligonal seja apoiada, o penúltimo ponto e o último ponto devem possuir o mesmo nome, isto
é, devem representar o mesmo ponto. O penúltimo ponto deve possuir as coordenadas lidas (que
teoricamente contém os erros) e o último ponto as coordenadas (verdadeiras) de chegada. O erro será
calculado pela diferença entre as coordenadas de partida e chegada

Uma vez que os dados da partida e da chegada da poligonal forem informados, a quarta página do assistente
de Cálculo de Poligonais é exibida para que você introduza as tolerâncias admitidas.

128
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As tolerâncias são informações não obrigatórias. Porém, se não forem informadas, não haverá verificação de
erros.

As tolerâncias de fechamento se referem ao cálculo final da poligonal. Para cada poligonal deve-se informar
as tolerâncias em função da exigência do trabalho.

Se você utilizar o Método dos Mínimos Quadrados para o ajustamento, estes valores servirão somente para
lhe dar uma ideia dos erros cometidos nas medições porque, neste caso, a análise estatística é que vai
indicar se o ajustamento efetuado é ou não válido.

Os campos de preenchimento são três:

• Erro de fechamento angular: O usuário deve informar a tolerância em função do número de


vértices. A fórmula utilizada é , onde s representa "segundos" e n, o número de vértices.
• Erro de fechamento altimétrico: É calculado em função do perímetro. A fórmula utilizada é
, onde m representa "milímetros" e k, o valor do perímetro da poligonal, em quilômetros.
• Erro relativo linear: Erro linear absoluto encontrado dividido pelo perímetro da poligonal.
• Sistema de Coordenadas: Escolha o tipo de Sistema de Coordenadas utilizado no trabalho:
o Topográfico
o UTM

Para calcular poligonais no sistema UTM, os pontos de partida e chegada bem como suas
referências devem ter as coordenadas conhecidas, inclusive com altitudes definidas.

129
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Usar parâmetros ABNT: Se o trabalho segue as normas da ABNT, marque o campo Usar parâmetros
ABNT.

Ao pressionar o botão próximo, a próxima página do assistente de Cálculo de Poligonais é exibida:

Se o campo Usar parâmetros ABNT foi marcado, a próxima página do assistente traz os campos referentes
aos parâmetros ABNT a serem preenchidos. Caso contrário, a página para definição do Tipo de Ajustamento
da Poligonal será mostrada.

Se o sistema de coordenadas for o UTM, a próxima página do assistente traz os campos para o
georreferenciamento:

Dados para o georreferenciamento

• Datum: Informe o datum no qual as coordenadas UTM vão estar referenciadas.


• Meridiano Central: Meridiano Central do fuso. Informe se a Leste ou Oeste do meridiano
Greenwich.
• Hemisfério: Informe qual hemisfério (Norte ou Sul)

Página dos Parâmetros ABNT.

Nesta página você deve informar a classe e o tipo da poligonal e os coeficientes exigidos para a aplicação da
norma NBR 13133 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT na execução do cálculo da poligonal.

130
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As características da poligonal visando seu enquadramento na referida norma, os termos e coeficientes


utilizados para a obtenção dos erros máximos admissíveis segundo a norma. Foi utilizada a mesma
nomenclatura apresentada na NBR 13133 para a descrição da poligonal, bem como para os termos e
coeficientes:

• Classe: Uma das 17 (dezessete) classes de levantamento previstas pela norma.


• Tipo: Um dos três tipos de poligonais previstos pela norma ou 0 (zero) para o padrão não ABNT. Veja
mais detalhes abaixo.
• Altitude de Referência: Altitude do nível de referência altimétrico do sistema.
• a: Termo que expressa a incerteza (em azimute) da rede de apoio superior.
• b: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro de medição dos ângulos poligonais.
• c: Termo que expressa a incerteza (em posição) da rede de apoio superior.
• d: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro de fechamento linear. Somente aplicável às
poligonais dos tipos 1 e 2.
• e: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro transversal decorrente do erro de medição
angular do lado poligonal médio. Somente aplicável às poligonais do tipo 3.
• f: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro longitudinal decorrente do erro de medição
linear do lado poligonal médio(hipotético). Somente aplicável às poligonais do tipo 3.

Os tipos de poligonais que a norma considera são: tipo 1, tipo 2 e tipo 3. Se este campo contiver o valor zero
ou estiver em branco, todos os valores serão ignorados e o cálculo será processado sem as restrições da
norma.

131
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se o campo com a Altitude de Referência não for preenchido, não serão efetuados os cálculos das reduções
das distâncias horizontais ao nível de referência do sistema.

Observação: Para o correto preenchimento dos valores acima, recomenda-se a leitura atenta da NBR 13133
em toda a sua extensão e especificamente os seguintes itens:

5.15.1 - Altitude do nível de referência;

6.4 - Classes de levantamento;

6.5.1 - Tipos de poligonais;

6.5.7 - Tolerâncias, termos e coeficientes.

A próxima página (que segue a dos Parâmetros ABNT) é a página do método de ajustamento.

Página do Método de Ajustamento.

Nesta página você define o método de ajustamento a ser aplicado e, caso o Método seja o dos Mínimos
Quadrados, os parâmetros referentes a este método serão liberados para preenchimento.

Informe o método de ajustamento da poligonal:

• Convencional
• Mínimos quadrados (MMQ)

132
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Importante: Para utilizar o MMQ a poligonal não pode fechar sobre si mesma. É necessário que a poligonal
se apoie sobre pontos conhecidos.

Se o método escolhido for o Mínimos Quadrados (MMQ), os campos referentes ao Erros Padrão e Critério de
Parada precisam ser preenchidos:

Erros Padrão:

Informe quais os desvios padrão nas medidas de ângulos e distância que devem ser utilizados. Esta
informação é obrigatória porque vão entrar como pesos no processo de ajustamento. Estes valores podem
vir dos equipamentos cadastrados, das médias dos ângulos e distância ou serem informados diretamente
nesta caixa.

• Utilizar o erro padrão do equipamento: se deseja utilizar os desvios padrão informados para o(s)
equipamento(s) utilizado(s) na coleta de dados, marque este campo. Caso contrário, desmarque-o e

133
Ajuda do Bentley topoGRAPH
informe os desvios padrão a serem utilizados para o Ângulo Horizontal (em segundos), para o
Ângulo Vertical (em segundos) e para a medição de Distância (exemplo: 5 mm + - 2 ppm).
• Utilizar o erro padrão calculado se número de observações maior que: Informe aqui o número
mínimo de leituras a partir do qual os desvios padrão calculados substituirão os informados. Por
exemplo, se for informado 20 leituras como mínimo, todas as visadas com 20 ou mais leituras terão
a média com os seus desvios calculados e estes desvios serão utilizados para compor o peso das
observações. Para que sempre seja utilizado o desvio padrão informado no equipamento ou
informado nesta caixa, informe um valor alto para o número de leitura mínima, por exemplo, 100.
Assim os desvios calculados nunca serão utilizados. Por outro lado, para que os desvios calculados
sejam sempre utilizados, informe como leitura mínima o valor 2.
• Critério de parada para iterações:
o Correção mínima: Informe o valor mínimo de correção a ser aplicado a cada iteração.
o Máximo de iterações: Número máximo de iterações. Devido à linearização das equações de
observações, o ajustamento é feito por iteração. Assim, parte-se de um valor aproximado e
vai-se ajustando este valor até torná-lo satisfatório. A cada iteração chega-se a um valor de
correção, corrigem-se o parâmetro com este valor e se a correção for igual ou menor que a
mínima indicada, dá-se o conjunto como ajustado. Dizemos, neste caso, que houve
convergência. Caso contrário repete-se a operação. Se os valores (das equações de
observações) forem malformados, a convergência para o valor mínimo pode se estender por
várias iterações ou nunca atingir o valor desejado. Neste caso a operação não terá fim. É
para isto que serve o critério de parada: Se o valor da correção for menor que o informado,
a operação teve sucesso e será abortada. Se o número máximo de iteração for atingido, a
operação não teve sucesso e será abortada. Neste caso, uma mensagem de erro será
emitida, alertando que não houve convergência.

Para dados bem-formados a correção de 0.00001 é atingida em 3 a 4 iterações, portanto, é


inútil informar um valor alto para o número máximo de iterações. Se não convergir em 50
iterações, provavelmente não convergirá nunca. Neste caso, revise os dados
correspondentes à planimetria (Médias de distâncias e Ângulos) e também os desvios
padrão informados nos equipamentos e então submeta os dados a um novo ajustamento.
Note que a iteração refere-se ao ajustamento planimétrico. O ajustamento altimétrico é
direto, porque neste caso as equações de observações são formadas pelos valores dos
desníveis e estas equações são lineares. O fato de haver convergência para o valor
informado não significa que os parâmetros ajustados estão aceitáveis. É necessário um teste
de hipótese que diga que a variância computada no processo está dentro da variância
permitida pela precisão com as quais as observações foram feitas. Usa-se o teste de chi-
quadrado.

A próxima página do assistente mostra os fechamentos angulares e altimétricos da poligonal.

134
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O Bentley topoGRAPH mostra os erros de fechamento altimétrico e angular e, assim, permite que você
decida se o erro será ou não distribuído e se a poligonal será ajustada. Uma mensagem em vermelho mostra
que um erro é maior que a tolerância informada para este erro.

O erro linear é mostrado na próxima página:

135
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Lembre-se que, se o método escolhido for o MMQ, estes valores somente informam a grandeza do erro
angular, altimétrico ou linear.

Para o método convencional, a próxima página é a última e mostra uma tabela com o resultado final.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se Usar parâmetros ABNT foi marcado, serão apresentados dados adicionais referentes a estes parâmetros.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• erD(Máximo): Erro médio relativo máximo aceitável entre duas estações poligonais após o
ajustamento.
• eV: Erro médio máximo aceitável em coordenadas (posição), após o ajustamento.
• eAzimute: Erro médio máximo aceitável em azimute, após o ajustamento.

Pressione o botão Finalizar para salvar o novo documento de poligonal na árvore do projeto atual.

Se o método for o MMQ, há ainda uma última página neste assistente. É a página da análise estatística do
ajustamento.

138
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Variância a posteriori: Variância do peso calculado após o ajustamento. A variância do peso antes do
ajustamento, isto é, a priori, é sempre 1.
• Grau de Liberdade: Número de observações redundantes. As observações redundantes permitem
que as inconsistências e discrepâncias se revelem, o que torna possível o ajustamento e assim obter
o valor mais provável.
• Estatística do teste Chi-Quadrado: Chi-quadrado calculado a ser submetido ao teste de duas caudas.
• Nível de significância (alfa): Informe aqui o nível de significância para o teste. É a máxima
probabilidade de erro que se comete ao rejeitar uma hipótese. Sendo a hipótese formulada como se
segue:

a variância a posteriori calculada indica que o conjunto ajustado ainda se relaciona com aquele cuja
variância (a priori) é igual a 1?, ou ainda:

a amostra (observações) é representativa da população (medidas e suas variações que o


equipamento utilizado pode produzir)?

Assim, estabelecendo um alpha de 5% e rejeitando a hipótese, cometemos um erro de 5 em 100 de


estarmos rejeitando valores, na verdade corretos, cujas diferenças (erros) se devem ao acaso e não
às diferenças realmente existentes.

• Chi-quadrado cauda inferior e Chi-quadrado cauda superior: Limites contra os quais o chi-quadrado
será testado. Se o chi-quadrado estiver entre estes dois valores a hipótese será aceita (passou no
teste). Se estiver fora do limite será rejeitada (falhou no teste).

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Observação: Os arquivos com coordenadas cartesianas ou geodésicas, para efeito de poligonação, podem
ocupar mais de um fuso UTM. Se for este o caso, deve-se tomar o devido cuidado nas transformações para o
sistema UTM. Coordenadas UTM de diferentes fusos não devem fazer parte de um mesmo arquivo.

Cuidado com as altitudes (geométricas / elipsoidais e ortométricas) envolvidas nos diferentes tipos de
arquivos. A distinção entre um e outro tipo de altitude é da responsabilidade do usuário.

As distâncias envolvidas na compensação, mesmo nos arquivos de coordenadas topográficas, referem-se ao


vetor calculado no espaço tridimensional. Para compensar e calcular a poligonal somente no plano, o valor
da cota deve ser o mesmo para todos os pontos.

Definindo a sequência uma poligonal graficamente


Para poder definir uma poligonal graficamente, é necessário que pelo menos uma estação tenha
coordenadas conhecidas e informadas. Com isso, as visadas são mostradas na vista gráfica da caderneta.

Clique na opção Sequência da barra de ferramentas da vista gráfica e depois escolha a primeira visada da
poligonal, clicando sobre uma das linhas mostradas. Note que a linha é marcada com a cor magenta. Vá
clicando nas linhas conectadas até a última.

Se sua poligonal não inicia e termina no mesmo ponto, assim que escolher a última visada, clique o botão
direito do mouse e o Bentley topoGRAPH perguntará se você deseja interromper a definição da sequência
ou deseja interromper a operação.

Se a última linha está conectada com a primeira linha escolhida, o Bentley topoGRAPH finalizará a operação
de definição da poligonal e mostrará uma janela para que você confirme a sequência.

140
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se escolher Sim, a caixa do tipo Assistente de Poligonal será mostrada para você informar os dados da nova
poligonal definida.

Tipos de Fechamentos da poligonal


Em função do modo de preenchimento dos campos de partida e chegada, o usuário define o tipo de
fechamento da poligonal:

Com controle total


Todos os campos referentes às estações, às coordenadas e aos azimutes de partida e chegada, bem como as
respectivas cotas, devem ser informados.

Poligonal com controle total saindo de um ponto conhecido e chegando em outro ponto conhecido

141
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Poligonal com controle total saindo e chegando no mesmo ponto conhecido

Sem controle angular


Informe todos os campos referentes à PARTIDA e os campos da estação, coordenadas e cota da CHEGADA,
mantendo o nome da referência de chegada em branco. Preencha com asteriscos os campos do azimute e
coordenadas da referência de chegada.

Poligonal sem controle angular, partindo de um ponto conhecido e chegando a outro ponto com coordenadas conhecidas

Sem controle linear


Informe todos os campos referentes à PARTIDA e o campo do nome da CHEGADA, preenchendo com
asteriscos os campos das coordenadas de chegada. Informe o azimute da referência de chegada e preencha
com asteriscos os campos das coordenadas da estação da referência de chegada.

Poligonal sem controle linear, partindo de um ponto conhecido chegando a um ponto desconhecido.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Sem controle angular e linear

Informe todos os campos referentes à PARTIDA e o campo do nome da CHEGADA, preenchendo com
asteriscos os campos das coordenadas de chegada. Mantenha o nome da referência em branco e preencha
com asteriscos os campos do azimute e das coordenadas da referência de chegada.

Poligonal sem controle linear nem angular, partindo de um ponto conhecido chegando a um ponto desconhecido.

Sem controle altimétrico

Todos os campos referentes aos nomes, às coordenadas e aos azimutes de partida e chegada, devem ser
informados. Se a cota de partida for informada e a cota de chegada não for, o programa calcula as cotas das
estações da poligonal, mas não distribui o erro. Caso as duas cotas, de partida e chegada, não sejam
informadas, as cotas das estações da poligonal não serão calculadas.

Calculando os pontos irradiados


Para calcular as irradiações é necessário que as coordenadas das estações sejam conhecidas. As
coordenadas podem estar na forma de uma poligonal ou como uma tabela de coordenadas.

A primeira página do assistente de Cálculo de Irradiações que é exibida após pressionar o botão de Novas
Irradiações é a seguinte:

143
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Informe os dados básicos da poligonal, como nome, autor, data da criação e descrição da poligonal. Em
seguida, pressione o botão Próximo para exibir a segunda página do assistente.

Os campos do lado esquerdo da caixa mostram os tipos de documentos onde os pontos que representam as
estações ocupadas podem ser encontrados. De acordo com as opções marcadas, a lista com os nomes dos
documentos destes tipos existentes no projeto é mostrada na parte direita da caixa. Selecione um ou mais
documentos da lista e pressione o botão Finalizar para gerar o documento de irradiações e incluí-lo na
árvore do projeto.

144
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se houver algum erro durante a geração do documento de irradiações, uma caixa é mostrada no centro da
tela com uma lista de mensagens para que você decida qual ação deve ser tomada.

Interseções à Ré
Pontos de Interseções à Ré são pontos definidos para a estação onde foi instalado o instrumento.

Faz-se a leitura para dois ou três outros pontos de coordenadas conhecidas e o cálculo determina as
coordenadas da estação.

Para duas leituras serão efetuados cálculos de interseção para resolver. Se forem três as leituras, será
aplicada a solução de Pothenot.

O procedimento a ser seguido é o seguinte:

• Instalar o equipamento na estação de coordenadas desconhecida.


• Não fazer leitura à Ré. Isto é importante porque as leituras do tipo Interseção com visada à Ré serão
consideradas de Interseção à Vante.
• Fazer as leituras angular e linear para o primeiro ponto. O primeiro ponto deve ser aquele situado
mais à esquerda. O ângulo horizontal lido será considerado o inicial.
• Fazer a leitura do segundo ponto. O segundo ponto deve ser aquele situado imediatamente à direita
do primeiro ponto.
• Se for de três pontos (Pothenot) faça a leitura do terceiro ponto.

145
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A caderneta de campo deve mostrar as leituras como mostradas abaixo:

Estas leituras podem fazer parte de uma caderneta normal. A única exigência é que deve haver uma
instalada exclusiva para cada conjunto de leituras de interseção à Ré.

Para calcular estes pontos consulte o tópico seguinte, Interseção à Vante, pois elas são calculadas de forma
idêntica.

Interseções à Vante
Pontos de Interseções à Vante são pontos definidos mediante visadas angulares (horizontais e/ou verticais)
executadas a partir de duas ou mais estações.

Cada par de visadas define o ponto e em cada uma destas definições pode-se escolher entre as visadas
individuais (definem dois pontos) ou a média das duas leituras (define um ponto).

Diferentemente da Interseções à Ré, estas leituras podem ser colhidas junto com outros tipos de leitura, por
exemplo, das irradiações.

146
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Calculando interseções
Para processar os cálculos deste tipo de visada, entre na opção Intersecções e escolha o tipo de interseção.

A seguinte caixa de diálogo será apresentada. É a mesma caixa para os dois tipos de interseção, somente os
títulos são diferentes.

147
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Cota para Ré por 2 Pontos: Quando a solução de Pothenot é aplicada, a elevação do ponto
desconhecido não é calculada. Para dois pontos você pode escolher entre adotar a cota média dos
dois pontos (gera somente um ponto) e gerar os dois pontos.
• Nome: Escolha na lista dos Nomes dos Arquivos o arquivo que vai receber os pontos calculados. Se
desejar criar um novo arquivo, clique em Novo e informe o nome para o documento.
• Coordenadas das estações: Escolha o arquivo onde estão as coordenadas dos pontos conhecidos.
Lembre-se que a procura será feita pelo nome da estação e que será utilizada a primeira estação
encontrada e a ordem de procura não é a mesma da lista escolhida.
• Calcular: Efetua o cálculo das interseções e atualiza o explorador de projeto para novos documentos.

Relatórios
Ao clicar na opção Relatórios da Janela de edição de Caderneta de Campo, você terá duas opções de
relatórios.

• Caderneta de Campo
• Estação atual

148
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Relatório de Caderneta de Campo
Nesta opção, você poderá escolher entre imprimir toda a caderneta ou selecionar as estações que quer
imprimir.

Relatório da estação atual


Esta opção estará disponível somente se uma Estação estiver escolhida.

Visualizando documentos de Poligonais


Uma vez que a poligonal tenha sido calculada, os seus dados podem ser consultados e editados abrindo a
Janela de Edição de Poligonais.

Como todo documento do Bentley topoGRAPH, a janela é dividida em duas partes: do lado esquerdo você
encontra os dados numéricos da poligonal em uma tabela com as seguintes colunas:

• Nome: Nome da estação ocupada. A ordem segue o caminhamento da poligonal.


• Descrição: Texto que descreve a estação ocupada.
• X: Coordenada este calculada da estação.
• Y: Coordenada norte calculada da estação.
• Cota: Elevação calculada da estação.
• Azimute: Valor do azimute entre duas estações contíguas da poligonal.
• Distância: Valor da distância horizontal entre duas estações contíguas da poligonal.

No lado direito da janela, as estações e as linhas que representam as visadas entre as estações são
mostradas na vista gráfica da poligonal.

Além dos dados das estações da poligonal, existe uma aba na parte superior da tabela para você consultar as
informações de fechamento da poligonal.

As duas linhas superiores mostram os valores da Área e do Perímetro da poligonal.

Na parte inferior desta tabela são mostrados os erros encontrados durante o cálculo, assim como as
tolerâncias cadastradas na configuração do projeto. Se houver um erro maior que a tolerância, um caractere
“x” será mostrado na coluna Fora.

149
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As tabelas são apenas para consulta. Se você não estiver satisfeito com os valores encontrados no
fechamento da poligonal, você pode alterar a sequência, as tolerâncias e recalculá-la.

Para isso, clique no botão Editar da barra de ferramentas da Janela de Edição da Poligonal. A caixa do tipo
Assistente de cálculo de poligonal será mostrada para que você faça os ajustes que achar corretos.

Criando desenho com dados da poligonal


Para criar um desenho da poligonal calculada, utilize a operação de arrastar e soltar.

Relatório da poligonal
Clicando no botão Relatórios da Janela de edição de Poligonal, você chamará a ferramenta de impressão do
Bentley topoGRAPH e verá as informações que serão impressas neste relatório.

150
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Visualizando documentos de Irradiações


Uma vez que as irradiações tenham sido calculadas, os seus dados podem ser consultados abrindo a Janela
de Edição de Poligonais. Não é possível editar as irradiações calculadas. Se necessitar editar alguma
informação de um ponto, volte para a Janela de edição de Caderneta de Campo, faça as alterações e
recalcule as poligonais.

A janela de visualização de pontos irradiados é composta pelas seguintes áreas;

151
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Uma lista de estações ocupadas mostra a relação de estações das quais os pontos irradiados foram medidos.

Clique em uma das estações listadas e na área central você verá uma tabela com todos os pontos daquela
estação. As colunas mostradas nesta tabela são:

• Nome: Nome da estação ocupada.


• Descrição: Texto opcional que descreve a estação ocupada.
• Azimute: Azimute calculado entre a estação ocupada e o ponto irradiado.
• Distância: Distância horizontal calculada entre a estação ocupada e o ponto irradiado.
• X: Coordenada este calculada do ponto irradiado.
• Y: Coordenada norte calculada do ponto irradiado.
• Z: Cota calculada do ponto irradiado.

Abaixo da lista de estações ocupada é apresentada uma janela com as propriedades da estação:

• Nome: Nome da estação ocupada.


• Descrição: Texto opcional que descreve a estação ocupada.
• Coordenadas: Coordenadas X, Y e Z da estação ocupada.

A barra de ferramentas da Janela de edição das Irradiações apresenta os seguintes botões:

Substituição de Códigos da descrição


Clicando nesta opção você poderá substituir os códigos encontrados no campo Descrição de cada ponto por
um comando de ligação automática. Para que isso ocorra da maneira correta você deve informar o
relacionamento do código da descrição e o comando de ligação automática na opção do menu Bentley
topoGRAPH > Códigos.

Criando desenho com as irradiações


Para criar um desenho das irradiações calculadas, utilize a operação de arrastar e soltar.
152
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se os códigos de ligação automática estiverem definidos, estes entrarão em ação neste processo e serão
apresentados no desenho, como mostrado na figura abaixo.

Relatório das irradiações


Clicando no botão Relatórios da Janela de edição de Poligonal, você deve escolher entre as duas opções do
menu antes de chamar a ferramenta de impressão do Bentley topoGRAPH e verá as informações que serão
impressas neste relatório.

• Irradiações: imprime as irradiações do de uma ou mais estações ocupadas


• Estação atual: só imprime as irradiações da estação atualmente selecionada

153
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Visualizando documentos de coordenadas


No Bentley topoGRAPH podem ser criados documentos para os seguintes tipos de coordenadas:

• Topográficas: São coordenadas retangulares projetadas num plano local arbitrário.


• UTM: São coordenadas retangulares projetadas no plano UTM (Universal Transversa de Mercator)
154
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Geodésicas: São coordenadas expressas em termos de Latitude e Longitude geodésicas.


• Cartesianas: São coordenadas retangulares geocêntricas provenientes, normalmente, de algum
equipamento GPS.

Todas as coordenadas, com exceção da topográfica, estão vinculadas a um datum, e as coordenadas UTM
devem conter a informação do fuso.

As coordenadas UTM, Geodésicas e Cartesianas podem ser transformadas de um tipo para outro. Por
exemplo, de UTM para Geodésica, Cartesiana para UTM, etc.

As coordenadas UTM podem, ainda, ser transformadas para coordenadas topográficas locais. Neste caso, os
pontos (Norte, Este) do plano UTM são transformados (projetados) num plano local determinado pela
altitude de referência. E neste caso, e somente neste caso, as coordenadas topográficas resultantes podem
ser transformadas de volta para UTM.

As transformações são executadas mediante operações de arrastar e soltar. Veja o tópico Transformando
Coordenadas de um Sistema para outro.

Criando documento de coordenadas


Coordenadas Topográficas
Um novo documento de coordenadas topográficas pode ser criado de várias maneiras:

Pelo explorador de projeto.

Convertendo um arquivo do TG98.

Importando arquivos ASCII.

Transformando Coordenadas.

Formatando arquivos de Estações Totais

Tabela de coordenadas
A tela com tabela de coordenadas se apresenta como na figura abaixo:

155
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Ferramenta da Tabela topográfica

• Veja o tópico Desfazer.


• Veja o tópico Refazer.
• Veja o tópico Rotacionar.
• Veja o tópico Transladar.
• Veja o tópico Renumerar.
• Veja o tópico Substituir Códigos.
• Veja o tópico Marcar Repetidos.

Relatórios: Elabora os relatórios de coordenadas, de área ou de azimutes e distâncias.

Veja o tópico Configurações.

Ferramenta da vista gráfica

• Afastar: Afasta o desenho em relação ao observador (Zoom out).


• Aproximar: Aproxima o desenho em relação ao observador (Zoom in).
• Aumentar: Aumenta uma área definida (uma janela) na área gráfica. Para definir esta janela
clique no botão Aumentar, depois clique com o botão esquerdo do mouse num dos cantos da
janela que deseja aumentar e em seguida mova o cursor para o outro canto da janela. Note que
uma janela elástica vai sendo criada enquanto move o cursor. Quando o cursor estiver no canto
desejado, clique novamente com o botão esquerdo do mouse.
• Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual.
• Escala: Clique no valor da escala para mudar a escala da vista gráfica.

Grade de coordenadas

Uma linha da grade de coordenadas topográficas contém os seguintes dados.

156
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: Nome do ponto.


• Descrição: Descrição do ponto.
• X: Coordenada X (abscissa) do ponto.
• Y: Coordenada Y (ordenada) do ponto.
• Z: Cota, elevação ou altitude do ponto.

Coordenadas UTM
Tabela de coordenadas
Um novo documento de coordenadas UTM pode ser criado de várias maneiras:

Pelo explorador de projeto.

Convertendo um arquivo do TG98.

Importando arquivos ASCII.

Transformando Coordenadas.

A tela com tabela de coordenadas UTM se apresenta como na figura abaixo:

157
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Ferramentas da tabela UTM

• Veja o tópico Desfazer.


• Veja o tópico Refazer.
• Veja o tópico Renumerar.
• Veja o tópico Substituir Códigos.
• Veja o tópico Marcar Repetidos.
• Relatórios: Elabora os relatórios de coordenadas.

Referências Geodésicas

Veja os detalhes no tópico Referências geodésicas.

Grade de coordenadas

Uma linha da grade de coordenadas UTM contém os seguintes dados.

• Nome: Nome do ponto.


• Descrição: Descrição do ponto.
• X: Coordenada X (ESTE) do ponto.
• Y: Coordenada Y (NORTE) do ponto.
• Z: Elevação ou Altitude do ponto.

158
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Coordenadas Geodésicas
Tabela de coordenadas
Um novo documento de coordenadas Geodésicas pode ser criado de várias maneiras:

Pelo explorador de projeto.

Convertendo um arquivo do TG98.

Importando arquivos ASCII.

Transformando Coordenadas.

A tela com tabela de coordenadas Geodésicas se apresenta como na figura abaixo:

Ferramentas da tabela geodésicas

• Veja o tópico Desfazer.


• Veja o tópico Refazer.
• Veja o tópico Renumerar.
• Veja o tópico Marcar Repetidos.
• Relatórios: Elabora os relatórios de coordenadas.

Referências Geodésicas

Veja os detalhes no tópico Referências geodésicas.

Grade de coordenadas
159
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Uma linha da grade de coordenadas geodésicas contém os seguintes dados.

• Nome: Nome do ponto.


• Descrição: Descrição do ponto.
• Latitude: Latitude (Grau, Minutos e Segundos) do ponto.
• Longitude: Coordenada (Grau, Minutos e Segundos) do ponto.
• Altitude: Elevação ou Altitude do ponto.

Coordenadas Cartesianas
Tabela de coordenadas
Um novo documento de coordenadas cartesianas pode ser criado de várias maneiras:

Pelo explorador de projeto.

Convertendo um arquivo do TG98.

Importando arquivos ASCII.

Transformando Coordenadas.

A tela com tabela de coordenadas cartesianas se apresenta como na figura abaixo:

Ferramentas da tabela cartesiana

• Veja o tópico Desfazer.


• Veja o tópico Refazer.
• Veja o tópico Renumerar.
• Veja o tópico Substituir Códigos.
• Veja o tópico Marcar Repetidos.
• Relatórios: Elabora os relatórios de coordenadas.

160
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Referências Geodésicas

Veja os detalhes no tópico Referências geodésicas.

Grade de coordenadas

Uma linha da grade de coordenadas cartesianas contém os seguintes dados.

• Nome: Nome do ponto.


• Descrição: Descrição do ponto.
• X: Coordenada X do sistema geocêntrico.
• Y: Coordenada Y do sistema geocêntrico.
• Z: Coordenada Z do sistema geocêntrico.

Criando um documento de pontos pelo Explorador de Projetos.


Escolha o tipo de coordenadas no Explorador e dê um duplo clique ou então escolha o tipo e clique com o
botão esquerdo do mouse, e no menu de contexto selecione Novo.

Será apresentada a caixa de diálogo para a definição de um novo documento.

Preencha-o e clique em Criar.


161
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A tela para visualização da tabela de coordenadas, ainda vazia, será mostrada.

Importando arquivos ASCII de Pontos de Coordenadas


Ao escolher a opção Importar, no menu contextual de um nó de um dos 4 tipos de documento de Pontos de
Coordenadas, a seguinte caixa de diálogo é mostrada:

O Bentley topoGRAPH aceita qualquer tipo de extensão de arquivo no formato de texto ASCII (.txt, .csv, etc).

Pressione o botão reticências (...) para chamar a caixa de diálogo de Abrir Arquivo do Windows. Procure
pelo arquivo desejado e, ao escolhê-lo, o seu nome aparecerá no primeiro campo da caixa de diálogo.

O Bentley topoGRAPH mostra uma prévia do arquivo listando os dez primeiros registros encontrados no
arquivo na tabela localizada no centro da caixa de diálogo.

O arquivo de texto ASCII que será importado deverá conter cada ponto em uma linha. Cada campo deve ser
separado por um caractere único para todo o arquivo e pode ser qualquer caractere, tal como ponto-e-
vírgula, espaço, tabulação, etc.

Informe este caractere na lista Separador de Campos da caixa de diálogo de importação.

162
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se o caractere escolhido for correto, a tabela de prévia do arquivo conterá os 10 primeiros registros de
forma organizada em colunas.

Você pode alterar as ordens das colunas da tabela para refletir o formato existente no arquivo a ser
importado. Para isso, pressione o botão esquerdo do mouse sobre a coluna a ser movida, mantendo-o
pressionado. Arraste a coluna para a posição correta e largue o botão do mouse.

O Bentley topoGRAPH aceita até 5 campos em cada registro de ponto:

• Nome
• Descrição
• Coordenada X
• Coordenada Y
• Coordenada Z ou Cota

As coordenadas X e Y são obrigatórias, enquanto as demais são opcionais.

Caso precise eliminar uma das colunas, arraste o título da coluna até a área dos Campos Disponíveis e largue
aí. Esta informação não será levada em consideração na importação do arquivo.

Documentos de Pontos de Coordenada exigem que os pontos sejam numerados para que sejam
considerados válidos pelo Bentley topoGRAPH. Caso o arquivo de texto ASCII não possua esta informação,
você deve marcar o campo Renumerar para que o Bentley topoGRAPH crie um número para cada ponto do
arquivo antes de criar o documento.

O campo Separador decimal permite que você importe pontos que estejam no formato brasileiro ou
americano.

Na parte inferior da caixa de importação de pontos de coordenadas estão os campos referentes ao


documento que será criado e incluído na árvore do projeto atual. O Bentley topoGRAPH sugere um nome de
documento padrão, mas você pode informar o nome que desejar.

Quando todas as informações estiverem de acordo, pressione o botão Importar para gerar o documento de
Pontos de Coordenadas.

A janela de edição de documento de Pontos de Coordenadas será mostrada imediatamente.

Transformando Coordenadas de um Sistema para outro


Para transformar um documento de coordenada de um tipo para outro, por exemplo, de UTM para
Geodésica, é utilizada a operação de arrastar e soltar.

Você pode transformar as coordenadas livremente entre os tipos UTM, Geodésicas e Cartesianas.

Somente as coordenadas UTM podem ser transformadas para topográficas. Se você deseja transformar
outro tipo de coordenadas (Geodésicas ou Cartesianas) transforme-as para o UTM e então transforme para
topográficas.

A transformação de coordenadas UTM para topográficas deve ser feita com cuidado. Esta operação é feita
de acordo com a norma preconizada pela ABNT.

São pedidos os seguintes parâmetros para a transformação:

163
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Ponto de referência: Ponto de referência para as transformações. Este ponto não sofrerá nenhuma
transformação e ser-lhe-á atribuída as coordenadas topográficas de referência.
• Ângulo de rotação: Na transformação, cada ponto pode girar (rotação de eixos) em torno do ponto
de origem. . Pode-se pensar nelas como sendo a origem do novo sistema (o sistema topográfico).
• Cota de referência: Cuidado. Não é a cota do ponto de referência. É a altitude do plano no qual será
fixada o novo sistema de coordenada. Dependendo da magnitude da diferença de altitude entre os
pontos e da precisão exigida, pode ser necessária a utilização de vários planos. Lembre-se que cada
plano cria um sistema particular de coordenadas e que um ponto num sistema não pode interagir
com o de outro sistema. Por exemplo: para calcular a distância entre dois pontos, utilize somente os
pontos que foram transformados para a mesma altitude de referência.

Observação:

O documento criado desta forma armazena os parâmetros informados e isto torna possível a volta para o
sistema UTM. Isto significa que coordenadas topográfica com origem na transformação podem ser
convertidas para o UTM mediante a operação de arrastar e soltar.

Convertendo um arquivo do TG98


Para converter um arquivo de coordenadas do TG98-SE para o Bentley topoGRAPH vá até o explorador de
projetos, selecione Coordenadas, clique no botão esquerdo do mouse e no menu de contexto selecione a
opção Converter.

A seguir informe o arquivo que deseja converter.

Clique em para navegar até a pasta desejada e escolher o arquivo no explorador do Windows.

164
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clique em Converter. Terminada a conversão, o explorador de projetos será atualizado.

165
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Referências geodésicas

• Datum: Datum ao qual o sistema está referenciado.


• Meridiano Central: Meridiano central do fuso UTM.
• Hemisfério: O hemisfério (Norte ou Sul) onde se localizam os pontos.

Operações da Ferramentas de tabela.

• Desfazer: Desfaz a última operação executada na tabela.


• Refazer: Refaz a última operação desfeita.
• Rotacionar: Rotaciona todas as coordenadas, de um ângulo informado e em torno de um ponto
informado. Preencha a seguinte caixa de diálogo e clique em Rotacionar.

• Transladar: Desloca as coordenadas de todos os pontos nos eixos X, Y e Z. Informe os


deslocamentos na caixa de diálogo e clique em Mover.

• Renumerar: Renumera os pontos da tabela (sem alterar a ordem atual da tabela), a partir de um
número inicial e um incremento. Preencha a caixa e clique em Renumerar.

166
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Substituir Códigos: Substitui as descrições dos pontos pelos códigos de ligação automática
cadastrados e que foram carregados na opção Bentley topoGRAPH > Códigos.

Veja o tópico Códigos de ligação automática. Após a confirmação, todas as descrições serão
substituídas.

• Marcar Repetidos: Seleciona na tabela todos os pontos repetidos de acordo com o critério
escolhido. Pelo nome ou pelos valores das coordenadas.

• Configurações: Define as configurações de desenho para a vista gráfica.

167
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Mostra símbolo: Se desenha ou não o símbolo na vista gráfica.

• Símbolo: Escolha o tipo de símbolo para os pontos.


• Cor: Escolha a cor para o símbolo.
• Escala: Informe um valor para escalar o desenho do símbolo.
• Rotação: Informe um valor a ser aplicado para a rotação do símbolo.
• Mostrar nome: se mostra ou não o nome do ponto na vista gráfica.
• Mostra Descrição: se mostra ou não o nome do ponto na vista gráfica.
• Mostrar cota: se mostra ou não o nome do ponto na vista gráfica.

Os desenhos do nome, descrição e cota podem ser configurados. Será mostrada a configuração para o
desenho do nome, mas o mesmo vale para a descrição e cota.

168
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Face: Nome da fonte de caractere utilizada para escrever o nome do ponto.


• Cor: Cor da fonte.
• Largura: Largura do caractere.
• Altura: Altura do caractere.
• Negrito: Caracteres em negrito ou não.
• Itálico: Caracteres em itálico ou não.
• Sublinhado: Caracteres sublinhados ou não.
• Riscado: Caracteres riscados ou não.
• Deslocamento X: Deslocamento horizontal do texto em relação ao ponto.
• Deslocamento Y: Deslocamento vertical do texto em relação ao ponto.
• Rotação: Valor do ângulo de rotação do texto.
• Alinhamento Horizontal: Tipo de alinhamento horizontal para o nome.

Grade de coordenadas

A grade de coordenadas consiste de campos editáveis organizados em forma de linhas e colunas.

Cada linha desta grade representa um ponto no documento e alterando uma célula na grade o dado
correspondente é alterado no ponto.

Excluindo uma linha da grade, o ponto correspondente será apagado. E acrescentando uma nova linha, um
novo ponto será acrescentado ao documento.

Estas edições ocorrem na memória e podem ser descartadas se o usuário assim desejar. Para efetivar estas
edições o documento deve ser salvo.

Operação arrastar e soltar.


Esta operação consiste em selecionar um arquivo no explorador de projeto, arrastar este arquivo (mantendo
pressionado o botão esquerdo) até o outro local do explorador e soltá-lo.

169
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Por exemplo, para transformar coordenadas UTM para Geodésicas, selecione o documento desejado e
arraste sobre o nó Geodésicas e solte.

O documento será imediatamente convertido, a caixa para criação do novo documento será apresentada.
Confirmando a criação, o conteúdo do documento original será imediatamente convertido e o explorador de
projetos será atualizado.

Juntando ou combinando documentos de pontos


Aplicando a operação de arrastar e soltar envolvendo dois arquivos de pontos, você pode escolher entre
juntar os dois documentos ou combiná-los.

• Juntar: Concatena os dados do arquivo arrastado aos do arquivo que recebeu a operação.
• Combinar: Verifica os nomes dos pontos e “encaixa” por entre os dados do arquivo arrastado aos do
arquivo que recebeu a operação. Se houver ponto repetido, o ponto do arquivo arrastado substituirá
o do arquivo que recebe a operação.

170
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Movendo documentos para um Desenho


Para mostrar os pontos num documento de desenho utilize a operação de arrastar e soltar.

Neste caso escolha o documento de pontos e arraste e solte-o sobre o nó Desenho ou sobre um desenho já
criado. No primeiro caso, será criado um novo desenho já contendo os pontos do documento e no segundo,
os desenhos dos pontos serão adicionados aos elementos já existentes.

Os pontos serão desenhados obedecendo as configurações atuais para desenhos de pontos.

Códigos de ligação automática


Para criar e ou carregar os códigos selecione Códigos no menu Bentley topoGRAPH.

Preencha a tabela.

Na coluna Código informe o número do código que será substituído pela descrição fornecida na coluna
Descrição e pelo símbolo especificado na coluna Símbolo. Os códigos válidos são os seguintes:

171
Ajuda do Bentley topoGRAPH
IL: Início de linha

FL: Final de linha

IP: Início de polilinha

FP: Final de polilinha

IS: Início de spline

FS: Final de spline

A1: Primeiro ponto de um arco

A2: Segundo ponto de um arco

A3: Terceiro ponto de um arco

C1: Primeiro ponto de um círculo

C2: Segundo ponto de um círculo

C3: Terceiro ponto de um círculo

S[nome do símbolo]: Nome do símbolo para o ponto

TS[nome do símbolo]: Todos os símbolos para os pontos a seguir

PL[nome do padrão de linha]: Padrão de linha e polilinha

PC[nome do padrão]: Padrão de arco, círculo e spline

CO[número da cor]: Cor dos próximos elementos

F: Fecha uma smart line (polilinha), spline ou sequência de linhas

LO: Linha obrigatória, utilizada no MDT

C+[nome da camada]: Nome da camada do desenho

EL+[nome do estilo]: Define um estilo para as próximas linhas

EP+[nome do estilo]: Define um estilo para os próximos pontos

PF: Não inclui este ponto no elemento atual.

Os argumentos entre colchetes representam valores da tabela correspondente de cores, padrões, níveis ou
estilos. Os colchetes não devem ser digitados.

Ao informar os códigos, o usuário deve digitar o caractere vírgula (,) na primeira posição do campo e a
seguir, um ou mais códigos separados por vírgulas. No final da série de códigos, o usuário deve digitar um
caractere (-) traço. Após este caractere é permitido digitar a descrição do ponto propriamente dita.

Exemplo: ,S3,CO9,IL-CASA

Comentário: Foram informados três códigos. O símbolo do ponto deve ser 3 (S3), a cor do próximo elemento
deve ser 9 (CO9) e o ponto é o início de uma linha (IL). Sua descrição é CASA. Entre o início de uma linha,
polilinha ou spline, e seu final, todos os seus pontos intermediários serão unidos.

172
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se o código F for digitado entre o início e fim (em qualquer ponto) de uma sequência, o primeiro e último
ponto serão ligados, fechando a figura.

O código S (número do símbolo) só afeta o ponto em questão, enquanto o código TS (número do símbolo)
altera a definição do atributo, fazendo com que os pontos carregados a seguir tenham o símbolo definido
por este código.

Se o usuário desejar que os elementos criados sejam incluídos dentro de uma determinada camada de
desenho, o comando N+(nome da camada) deve ser digitado antes de qualquer outro. O código LO afeta o
próximo elemento criado e deve ser digitado antes dos comandos de definição de linhas, polilinhas ou
splines.

Na ocasião da formatação da caderneta, estes códigos podem ser traduzidos automaticamente. Assim, a
descrição 1 será traduzida para Guia, a descrição 2 será traduzida para Poste e assim por diante.

173
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Modulo Vias
O Vias oferece as ferramentas necessárias para a criação de traçados horizontais e verticais, com aplicação
direta na elaboração de projetos de estradas, ferrovias, arruamento, canais, etc.

As curvas horizontais podem ser introduzidas manualmente informando os PIHs (Pontos de Interseção
Horizontal) ou criadas iterativamente com recursos gráficos sobre o terreno natural.

Os PIHS podem ainda serem importados, tendo como origem os arquivos de textos gerados pelo Bentley
topoGRAPH ou convertidos do topoGRAPH 98-SE. O conjunto de todos os elementos vistos neste resumo é
chamado de Traçado Horizontal.

Os tipos de PIH disponíveis para a criação do traçado horizontal são: circular simples, circular composta,
espiral, espiral de vértice, transição (espiral-circular-espiral) ou ovoide (espiral-circular-espiral-circular-
espiral).

A partir da definição das curvas horizontais, é calculado o estaqueamento. A nomenclatura das estacas
segue tanto o padrão brasileiro, isto é, numeração crescente de 0 (zero) ao infinito, como também o padrão
internacional, cujas estacas são identificadas em quilômetros. O estaqueamento pode ser subdividido em
intervalos menores, por trechos e novas estacas, representando interferências, podem ser inseridas em
qualquer posição dentro do estaqueamento.

Em função dos raios das curvas horizontais, o usuário informa a superelevação máxima para cada uma delas
e o aplicativo (Seções) gera uma tabela de superelevação com as estacas onde há mudança no caimento da
pista, desde o caimento natural até a superelevação máxima. Esta tabela pode ser editada e,
posteriormente, é feita a distribuição da superelevação para que cada estaca tenha seu valor definido.

A partir de alguns parâmetros como número de faixa, velocidade diretriz, distância entre eixos, o aplicativo
(Seções) gera uma tabela de superlargura e, a partir dela, calcula a distribuição automaticamente para cada
uma das estacas do traçado horizontal.

As curvas verticais, como no caso do alinhamento horizontal, podem ser introduzidas manualmente
informando os PIVs (Pontos de Interseção Vertical) ou de forma gráfica, com rampas, arcos e parábolas
simples ou compostas, diretamente sobre o perfil do terreno natural.

O aplicativo emite relatórios com os dados de curvas horizontais e verticais, bem como os dados do projeto
geométrico definido. Outras listagens reúnem os dados do estaqueamento, do greide com os dados de
superelevação.

Para a melhor compreensão dos termos como vértices, curvas, traçados e estaqueamentos, será
apresentada uma visão geral de um projeto geométrico horizontal em conjunto com uma típica marcha de
cálculo para defini-lo.

• Definição dos pontos extremos do traçado, isto é o ponto de partida e chegada da via a ser
projetada.
• Definição dos pontos de passagem da via e das várias retas e curvas necessárias para atingi-los ou
necessárias para desviar dos acidentes topográficos desfavoráveis às diretrizes e especificações do
projeto.
• Definição dos pontos de interseção dos trechos em retas (chamados de trechos em tangente em
oposição ao termo trechos em curva), estes pontos serão os Vértices Horizontais do projeto e serão
representados por coordenadas plano-retangulares.

174
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Definição das características da curva ou curvas que serão encaixadas nos vértices horizontais. A
passagem entre dois trechos em tangente é feita utilizando-se de elementos geométricos
matematicamente definidos. Podem ser utilizadas uma simples curva circular até associações
complexas de curvas circulares e clotoides (curvas em espiral).
• Processamento, isto é, o cálculo dos vértices horizontais. É um processo automatizado para PIHs
definidos iterativamente: a(s) curva(s) são calculadas e mostradas na vista gráfica assim que forem
informados elementos suficientes. Este processamento resolve completamente as curvas,
calculando os elementos faltantes a partir dos dados informados para cada um dos vértices. Note
que em geral as curvas não avançam por todo o trecho em tangente, nestes casos haverá trechos
em tangentes na entrada e na saída da(s) curvas(s). Note também que um vértice pode gerar uma
ou várias curvas. Após este processamento cada elemento, tangente ou curva pode ser referenciado
individualmente. Estes elementos formam as Curvas Horizontais
• O passo seguinte é a definição do Estaqueamento, que é o conjunto de pontos calculados a
intervalo regular sobre o alinhamento constituído pela sucessão das Curvas Horizontais. Cada
ponto do estaqueamento será definido por um nome e pelas suas coordenadas. Para cada
ponto assim definido, será associado um azimute e como em regra, uma seção transversal está
associada a estes pontos, o azimute será chamado de Azimute da Seção.O conjunto de todos
elementos vistos neste resumo é chamado de Traçado HorizontalResumidamente, os vértices
horizontais geram as curvas horizontais, e estas curvas geram as estacas que servirão de base
para o projeto vertical.

Criando um novo documento de Vias


Antes de criar um projeto de Vias ou importar um projeto de vias consulte o tópico sobre a configuração de
Vias em Bentley topoGRAPH-Configurações da Aplicação-Vias e Bentley topoGRAPH-Configuração do
Projeto-Vias.

Para criar um projeto de vias no Bentley-Bentley topoGRAPH com o propósito de informar iterativamente
os dados, é necessário primeiro criar um documento de Vias. Para isso escolha a opção Novo no menu de
contexto.

E informe os dados pedidos na caixa de diálogo para o novo documento.

175
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Pista Simples: Marque este botão se o seu projeto é de pista simples.


o Distância do eixo à linha-base: Indique aqui o deslocamento do eixo em relação à linha-base
(estaqueamento)– para pista simples.
• Pista Dupla: Marque este botão se o seu projeto é de pista dupla.
o Distância do eixo esquerdo à linha-base: Indique aqui o deslocamento do eixo da pista
esquerda em relação à linha-base (estaqueamento) – para pista dupla.
o Distância do eixo direito à linha-base: Indique aqui o deslocamento do eixo da pista direita
em relação à linha-base (estaqueamento) – para pista dupla.

O perfil (ou os perfis, para pista dupla) do terreno natural será levantado ao longo do deslocamento
informado. Note que você pode ter deslocamentos diferentes para pista esquerda e direita, mas estes
valores têm de estar em conformidade com a seção-tipo que será utilizada.

Clicando em Aplicar será apresentada a tela do Alinhamento Horizontal.

Definindo o Alinhamento Horizontal


Os elementos principais da tela para definição do alinhamento horizontal aparecem na figura abaixo:

176
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Ferramentas do Alinhamento Horizontal
Curvas
Reprocessa os PIHs e recalcula as curvas horizontais associadas.

Estaqueamento
Calcula um novo estaqueamento-consulte o tópico Criando um novo estaqueamento.

Superelevação
Define os parâmetros da superelevação para este traçado.

Estes valores podem ser definidos posteriormente e em outro local, quando a tabela de superelevação for
efetivamente gerada em Seções. Informando aqui, os valores serão transferidos automaticamente para o
quadro de geração de superelevações.

Nesta caixa de diálogo são listados todos os PIHs, o tipo do PIH e o(s) raios(s) das curvas.

• Velocidade diretriz: Informe aqui a velocidade diretriz do projeto.

Na grade de propriedades, do lado direito, devem ser informados o valor da superelevação máxima para a
curva e para o caso de curvas circulares, informe também a porcentagem da distribuição total da
superelevação que deve ser aplicada à tangente que antecede a curva.
177
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Valor (%): Valor da superelevação em porcentagem.


• %Tangente: Porcentagem da distribuição total aplicada antes da curva circular.

Superlargura
Define os parâmetros de superlargura para este traçado.

• Velocidade diretriz: Velocidade diretriz do projeto.


• Espaço entre eixos: Informe o entre-eixos do veículo de projeto.
• Ignorar valor esquerdo menor que: Informe o valor abaixo do qual será considerada nula.
• Ignorar valor direito menor que: Informe o valor abaixo do qual será considerada nula.

Tal como nos parâmetros da superelevação, estes valores também podem ser informados na geração da
tabela de superlarguras.

Relatórios
Emite relatórios impressos dos elementos do alinhamento horizontal.

Podem ser impressos dados de:

• Alinhamento Horizontal
• PIH
• PIH e Curvas Horizontais
• Curvas Horizontais

Configurações
Abre uma caixa para configurar a visualização dos elementos do alinhamento horizontal na vista gráfica.
Quaisquer alterações nesta caixa devem ter efeito imediato na vista gráfica.

178
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Notação: Notação do tipo estaca ou do tipo quilometragem.


• Cor do alinhamento: Configura a cor a ser utilizada no desenho do alinhamento.
• Fonte: Configura o fonte para o texto nas linhas de chamada.
• Cor do PIH: Configura a cor a ser utilizada no desenho do PIH.
• Mostrar PIH: Se desenha ou não o PIH.
• Cor dos pontos notáveis: Configura a cor a ser utilizada no desenho dos pontos notáveis.
• Mostrar pontos notáveis: Se desenha ou não os pontos notáveis.
• Mostras textos: Se desenha ou não os textos ao longo do desenho do traçado.
• Texto: Configura o fonte para os textos ao longo do desenho do traçado.

Propriedades do PIH ou da Curva Horizontal


Propriedades do PIH: É uma grade de propriedades (property grid) para definir e consultar o tipo do PIH, sua
identificação, suas coordenadas e dados para definir a geometria de cada tipo. Esta grade é mostrada
quando a aba PIH é selecionada.

Para consultar os PIHs informados, selecione a aba PIH e escolha a curva desejada.

Propriedades da Curva Horizontal: É uma grade de propriedades onde são listadas as propriedades de cada
curva calculada a partir dos PIHs que foram informados. Esta grade é somente de leitura e é mostrada
quando a aba Curvas Horizontais é selecionada. Para consultar as curvas calculadas, selecione a aba Curvas
Horizontais e escolha a curva desejada.

Dados do PIH ou da Curva Horizontal


Progressiva Inicial: Informe o valor da progressiva inicial. A progressiva é o valor da estaca convertida em
distância, assim este valor vai ter influência nos estaqueamentos.

Estão presentes duas abas que trabalham em conjunto com as respectivas grades de propriedades e a grade
de dados:

PIH: Mostra as propriedades de um PIH e lista todos os PIHs na grade.

Curvas Horizontais: Mostra as propriedades de uma curva e os dados de todas as curvas na grade.

179
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Vista Gráfica
Apresenta o desenho dos PIHs e das curvas calculadas. Quaisquer alterações no PIH ou na curva horizontal
são imediatamente refletidas na vista gráfica.

Ferramentas da Vista Gráfica

• Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica.


• Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica.
• Aumentar: Define uma área qualquer (janela) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo
num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e
então clique outra vez.
• Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual.
• Escala: Altera a escala do desenho. Informe o novo valor na caixa de diálogo:

• Adicionar PIH: Adiciona ou insere um novo PIH utilizando recursos gráficos. Mova o cursor para a
posição desejada e clique com o botão esquerdo do mouse. Uma caixa será apresentada para ajustar
os valores:

o Nome, X, Y: Nome e coordenadas do novo PIH.


• Inserir: Escolha o ponto antes do qual o novo ponto será inserido.

Após a inserção ou adição do PIH, selecione-o na aba PIH e informe os dados da curva.

• Estudo

Possibilita definir um novo traçado utilizando a tela gráfica. Nela você define as propriedades
enquanto desenhas as curvas. Estas curvas podem ser:

o Trecho em Tangente
o Curva Circular
o Clotoide de Entrada
o Clotoide de Saída.

Veja mais detalhes no tópico Criando um Traçado Horizontal por Ensaio.


180
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Criando um traçado por Pontos de Interseção Horizontal (PIHs).
Crie um novo documento de vias e defina se será de pista simples ou pista dupla. Não se esqueça de
informar os respectivos deslocamentos nos eixos.

Em Dados do PIH ou da Curva Horizontal informe o valor da progressiva inicial. Selecione a aba PIH e numa
área vazia desta aba clique com o botão esquerdo e no menu de contexto selecione Adicionar PIH.

A grade de propriedades para PIH ficará disponível para preenchimento.

Como todo traçado deve começar e terminar por um PIH do tipo ponto, mantenha ou escolha o tipo ponto e
preencha os dados exigidos com o ponto inicial:

Note que os dados informados na grade de propriedades aparecem também na grade dos dados e que a
edição é permitida somente na grade de propriedades. Ignore a tela gráfica, pois não há ainda elementos
relevantes para serem desenhados.

Repita a operação (clique na área vazia para chamar o menu de contexto) e informe o PIH final.

181
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que já existem elementos que podem ser desenhados e a tela gráfica mostra os dois PIHs. A linha entre
eles indica que um trecho em tangente foi criado. Clique na aba Curvas Horizontais para consultar os dados
desta tangente.

Como o PIH inicial e final foram definidos, os demais PIHs devem ser inseridos entre estes dois.

Como um novo PIH é inserido na posição imediatamente anterior ao selecionado, o usuário deve estar
atento à posição selecionada (na grade) antes de inserir um novo PIH.

Volte para a aba PIH, selecione o último PIH, chame o menu de contexto e selecione a opção Inserir PIH.

Note que uma linha se abre antes do último PIH e a grade de propriedades está novamente pronto para
edição. Informe os dados para o novo PIH.

182
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A tela atualizada:

A vista gráfica atualizada mostra novas curvas:

Clique na aba Curvas Horizontais para consultar os dados destas novas curvas:

183
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para incluir PIH de outros tipos proceda da mesma maneira. O que muda são os tipos de dados que devem
ser informados. Quando um tipo de parâmetro e seu valor forem pedidos, informe o tipo do parâmetro que
será utilizado para definir a curva e então informe o valor deste parâmetro:

Ao incluir elementos de espirais tenha em mente o esquema mostrado abaixo:

Circular

Escolha um dos parâmetros e informe o seu valor.

184
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Circular Composta:

As seguintes combinações de elementos são válidas para definir-se um PIH com Curvas Circulares
Compostas:

RAIO 1 RAIO 2 ** *** AC 1 AC 2

RAIO 1 RAIO 2 TANG 1 *** *** ***

RAIO 1 RAIO 2 *** TANG 2 *** ***

RAIO 1 *** TANG 1 TANG 2 *** ***

*** RAIO 2 TANG 1 TANG 2 AC 1 AC 2

*** *** TANG 1 TANG 2 AC 1 AC 2

RAIO 1 *** TANG 1 *** AC 1 ***

*** RAIO 2 *** TANG 2 *** AC 2

• RAIO 1-Raio da primeira circular


• RAIO 2-Raio da segunda circular
• AC 1-Ângulo Central da primeira circular
• AC 2-Ângulo Central da segunda circular
• TANG 1-Tangente Total de entrada
• TANG 2- Tangente Total de saída

A figura abaixo mostra o esquema geral de uma curva composta:

185
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Espiral-Circular-Espiral

Os seguintes elementos definem este tipo de PIH:

• Raio da Curva: Raio da curva circular


• Comprimento da Primeira Espiral: Comprimento da primeira espiral, considerando o
sentido de caminhamento.
• Comprimento da Segunda Espiral: Comprimento da segunda espiral.

As espirais podem ser simétricas ou assimétricas, sendo que as assimétricas podem ter uma das espirais de
comprimento nulo, isto é, são aceitas curvas de transição com apenas um dos ramos.

186
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Espiral-Circular-Espiral (Recuo)

Os seguintes elementos definem este tipo de PIH:

R L1 *** L2 ***

R L1 *** *** AF2

R *** AF1 *** AF2

R *** AF1 *** AF2

*** L1 AF1 L2 ***

*** L1 AF1 *** AF2

*** *** AF1 L2 AF2

*** L1 *** L2 ***

• R - Raio da circular
• L1 - Comprimento da primeira Espiral
• L2 - Comprimento da segunda Espiral
• AF1 - Recuo da primeira Espiral
• AF2 - Recuo da segunda Espiral

Espiral-Circular-Espiral (A)

187
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Os seguintes elementos definem este tipo de PIH:

• Parâmetro da Primeira Espiral


• Raio da Circular
• Parâmetro da Segunda Espiral

Espiral-Espiral (Espiral de Vértice)

Os seguintes elementos definem este tipo de PIH:

Raio Mín. Comprim. Espiral 1 Comprim. Espiral 2

Raio Mín. *** ***

Se o raio calculado for menor que o mínimo especificado, a curva não será calculada.

Espiral – Circular Composta-Espiral

• Raio da primeira curva circular considerando o sentido de caminhamento


• Raio da segunda curva circular.
• Ângulo central da primeira curva circular.
• Ângulo central da segunda curva circular.
• Tangente total adjacente à primeira curva circular.
• Tangente total adjacente à segunda curva circular.
• Comprimento da primeira espiral.
188
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Comprimento da segunda espiral.

Os dados de introdução para a curva circular composta podem assumir as mesmas combinações vistas na
definição da Curva Circular Composta.

As espirais podem ser simétricas ou assimétricas, porém não serão aceitas espirais de comprimento nulo.

Oval

Os seguintes elementos definem este tipo de PIH:

• Parâmetro da espiral de entrada


• Raio da primeira curva circular.
• Comprimento da espiral de entrada.
• Ângulo central da primeira circular.
• Parâmetro da segunda espiral.
• Parâmetro da terceira espiral.
• Raio da segunda curva circular.
• Comprimento da terceira espiral.
• Ângulo central da segunda circular.

Os raios das duas curvas circulares e o parâmetro da segunda espiral são informações de caráter obrigatório.
Pelo menos um dos ângulos centrais deve ser informado e dever ser diferente de zero. A não informação do
parâmetro (valor nulo) de qualquer uma das duas espirais implica na supressão desta espiral.

A figura abaixo mostra o esquema de uma curva oval:

189
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Espiral de Entrada

Espiral de Saída

Para definir um PIH com Espiral de Entrada ou de Saída informe um de seu elementos:

• Comprimento da espiral
• Parâmetro da Espiral (A)
• Raio da Circular

190
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Criando um Traçado Horizontal por Ensaio
Comece criando um novo documento de Vias. Defina o MDT da região de interesse e conecte o MDT ao
documento de Vias que foi criado. Consulte o item Interpolar na Ferramenta de Estaqueamento para saber
mais sobre conectar um MDT ao traçado.

Note que a vista gráfica do traçado traz as curvas de níveis da região de interesse. Quando se trabalha com
ensaio é conveniente fazê-lo sobre as curvas de níveis, mas isto não é obrigatório, você pode começar a
ensaiar sobre a área vazia da vista gráfica.

Para começar clique em Estudo na Ferramenta da Vista Gráfica e observe o prompt. O ponto inicial do
traçado está sendo solicitado. Clique onde o traçado deve iniciar-se e na caixa de diálogo faça o ajuste
necessário.

Note que uma linha elástica surge ligando o ponto inicial à posição atual do cursor, verifique o prompt e
note que uma linha tangente está para ser definida.

Escolha um ponto parar ser o final da tangente e clique com o botão esquerdo. Na caixa de diálogo faça os
ajustes que achar necessários:

Gradiente é a porcentagem em Rampa do início ao final do elemento.

Clicando em Cancelar, a caixa de diálogo desaparece e a linha elástica ressurge.

Clique em Aplicar para aceitar a linha tangente criada.

191
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Note que a linha elástica agora se inicia no final da tangente criada. O prompt informa que outra tangente
está sendo criada. Clique com o botão direito do mouse, e no menu de contexto, escolha Circular:

Note que a linha elástica que era uma reta passa a ser uma curva circular, ao mesmo tempo o prompt
mostra o tipo da curva e as propriedades principais dessa curva.

Escolha um ponto como final da curva e clique com o botão esquerdo do mouse. Faça os ajustes necessários
na caixa de diálogo:

Clique em Aplicar para aceitar a curva criada.

A linha elástica ressurge, agora iniciando no final da circular criada. Para adicionar outros tipos de curva
continue de igual maneira até atingir o ponto final desejado.

Para remover o último elemento criado, clique com o botão direito e escolha a opção Remover Último, note
que a linha elástica retoma o seu início no final do penúltimo elemento.

Para terminar clique com o botão direito e escolha a opção Finalizar. Assim que finalizar, todas as telas serão
atualizadas e o novo traçado será mostrado.

O menu de contexto muda de acordo com a curva que acaba de ser definida. Se uma espiral de entrada foi
criada, o menu de contexto será:

192
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note a opção Circular (Raio Anterior), escolhendo esta opção, a circular terá um raio fixo que será o mesmo
da espiral que a precede, tal como ocorre nas transições. E seguindo na criação da transição, se após esta
circular, uma espiral de saída for escolhida, deve ser selecionada a opção Espiral de Saída (Raio Anterior).

No ensaio, o usuário tem a liberdade de conectar entre si quaisquer curvas sem a preocupação com a
geometria das curvas combinadas, contudo recomenda-se, sempre que possível combinar curvas e suas
geometrias de acordo com os tipos predefinidos na criação do traçado por PIHs.

Quando o comando é finalizado, todas as curvas são verificadas e se possível combinar as curvas para formar
um PIH do tipo predefinido. Caso isto não seja possível um PIH individual será criado para cada curva.

Criando um novo estaqueamento


Para criar um novo estaqueamento clique em Estaqueamento nas Ferramentas do Alinhamento Horizontal.

Informe os dados pedidos:

• Nome: Um nome para identificar o estaqueamento, este é um campo de preenchimento


obrigatório.
• Autor: É campo de preenchimento opcional.
• Descrição: É campo de preenchimento opcional.
• Da progressiva: Progressiva da estaca inicial – Será a partir desta progressiva que o estaqueamento
será iniciado. O trecho até esta progressiva não será estaqueado.

193
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Até progressiva: Progressiva da estaca final – Progressiva onde termina o estaqueamento. O trecho
após esta estaca não terá estaqueamento.
• Progressiva Inicial: Valor da progressiva no ponto inicial da definição do alinhamento horizontal.
• Intervalo entre estacas: Distância padrão entre duas estacas inteiras consecutivas.
• Aplicar: Gera o novo estaqueamento e abre-o para visualização.

Lembre-se que é possível criar mais de um estaqueamento tendo como base o mesmo alinhamento
horizontal. O que deve mudar é a extensão estaqueada do alinhamento, isto é, onde começa e onde termina
um estaqueamento.

Trabalhando com Estaqueamento


Um estaqueamento, quando aberto, se apresenta como na figura abaixo:

No painel da direita está a lista completa das estacas calculadas. As colunas são:

• Progressiva: Distância progressiva do início do traçado (alinhamento horizontal) até a estaca


considerada.
• Nome: A progressiva convertida em estaca.
• Descrição: Descrição da estaca. Pode trazer o nome do ponto notável da curva horizontal ou vertical.
• X, Y: Coordenadas do ponto que representa a posição da estaca.
• Z: Altitude do ponto que representa a posição da estaca. Pode estar vazia se o estaqueamento não
foi interpolado. Veja o tópico Interpolar em Ferramentas do Estaqueamento.
• Azimute: Azimute da seção – sempre definida como o azimute da normal à linha do traçado, tomada
à esquerda de quem caminha na direção crescente do estaqueamento.

Os dois painéis da direita contêm vistas gráficas. O superior contém a vista planta do traçado e o inferior a
vista de perfil. A vista perfil pode estar vazia se estaqueamento ainda não foi interpolado. Veja o tópico
Interpolar em Ferramentas do Estaqueamento.

194
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Ferramenta do Estaqueamento
Interpolar
Esta operação possibilita a interpolação altimétrica dos pontos do estaqueamento mediante operações
executadas com o MDT (Modelo Digital de Terreno). Com as cotas altimétricas assim obtidas será possível a
construção e visualização do Perfil Longitudinal do Terreno que será mostrada na Vista Perfil.

Antes de proceder a interpolação, será necessário criar um MDT da área de interesse. Veja o tópico sobre
MDT para maiores detalhes.

Conectando um MDT

Supondo que o MDT já existe, é necessário “Conectar” o MDT ao traçado, isto é feito por meio da operação
“Arrastar e Soltar”: você escolhe o MDT, arrasta e solta-o sobre o traçado desejado.

Se a operação teve sucesso, a conexão ficará visível:

E a vista gráfica do traçado vai mostrar o terreno conectado:

195
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Esta conexão não é salva em arquivo, assim todas as vezes que você precisar do MDT terá de refazer esta
conexão.

Com a conexão estabelecida o estaqueamento pode ser interpolado. Clique em Interpolar na Ferramenta do
Estaqueamento.

O resultado é imediato, o estaqueamento é interpolado, a grade é completada com a elevação nos pontos
das estacas e a vista perfil mostra o Perfil Longitudinal.

196
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Novo Alinhamento Vertical
Cria um novo alinhamento vertical com base neste estaqueamento. Consulte o tópico Criando Um Novo
Alinhamento Vertical.

Filtro
Um estaqueamento constitui-se de estacas de vários tipos, como por exemplo, Alinhamento Horizontal,
Subdivisão, etc. Este filtro possibilita escolher as estacas que serão ou não mostradas na grade.

Subdivisão
Subdivisão é um processo pelo qual um trecho do estaqueamento pode ser subdividido em intervalos
menores que aquela adotada para as estacas inteiras. Serão geradas tantas estacas quantas forem
necessárias para preencher o trecho escolhido. Por exemplo: se o trecho entre as estacas 100+0.000 a
101+0.000 for subdividido utilizando um intervalo de 5.00 metros (o intervalo entre as inteiras é de 20.00
metros), seriam geradas as seguintes estacas:

100+5.00
100+10.00
100+15.00
As estacas geradas (isto é, os meios geométricos interpolados) farão parte do estaqueamento e receberão o
mesmo tratamento dispensado às estacas originais.

Estão disponíveis duas opções no menu:

• Nova: Cria uma nova subdivisão. Preencha os dados na caixa de diálogo e clique em aplicar.

197
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A subdivisão é mostrada na grade das estacas em cores diferenciadas:

• Editar: Altera uma subdivisão existente:

Será apresentada uma lista de subdivisões existentes:

Dê um duplo clique na subdivisão que deseja alterar. Edite os valores desejados e clique em Aplicar.

198
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Relatórios:
Emite o relatório impresso do estaqueamento.

Criando um arquivo de coordenadas com o estaqueamento


Para criar um arquivo de coordenadas topográficas com os pontos do estaqueamento, utilize a operação de
arrastar e soltar.

Criando desenho com o estaqueamento


Para criar um desenho com os dados do estaqueamento, utilize a operação de arrastar e soltar. As estacas
serão conectadas com linhas e serão utilizadas as configurações definidas.

Configuração
Abre uma caixa para configurar a visualização dos elementos do estaqueamento na vista gráfica. Quaisquer
alterações nesta caixa devem ter efeito imediato na vista gráfica.

Veja os detalhes desta caixa em Configurações do Estaqueamento.

Ferramenta da Vista Planta

• Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica


• Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica
• Aumentar: Define uma área qualquer (janela) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo
num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e
então clique outra vez.
• Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual.
• Escala: Altera a escala do desenho. Informe o novo valor na caixa de diálogo:

199
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Ferramenta da Vista Perfil

• Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica


• Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica
• Aumentar: Define uma área qualquer (janela) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo
num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e
então clique outra vez.
• Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual.
• Escalas: Altera as escalas do perfil. Informe os novos valores na caixa de diálogo:

• Estudo

Possibilita definir um traçado vertical utilizando a vista perfil. Nela você define as propriedades
enquanto desenhas as curvas. Estas curvas podem ser:

• Trecho em Rampa
• Curva Circular.
• Parábola

Veja mais detalhes no tópico Criando um Traçado Vertical por Ensaio.

Criando Um Novo Alinhamento Vertical


Um novo alinhamento vertical pode ser criado iterativamente, sobre a vista gráfica, importar um arquivo
ASCII ou informando-se os PIVs das curvas e preenchendo os dados pedidos para cada tipo de curva.

Para criar sobre a vista gráfica consulte o tópico Criando um Alinhamento Vertical por Ensaio

Para criar um novo alinhamento vertical informando os PIVS, abra o estaqueamento sob o qual o vertical
será criado.

Em Ferramentas do Estaqueamento, clique em Novo Alinhamento Vertical.

200
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Informe os dados pedidos. O campo nome é de preenchimento obrigatório. Os demais são opcionais.

Clique em Criar.

A tela de um novo alinhamento vertical tem a seguinte aparência:

Estão presentes três abas, duas delas trabalham em conjunto com as respectivas grades de propriedades e a
grade de dados:

• PIV: Mostra as propriedades de um PIV e lista todos os PIVs na grade.


• Curvas Verticais: Mostra as propriedades de uma curva e os dados de todas as curvas na grade.

A terceira aba, se selecionada apresenta uma tabela com os greides calculados. Note que os dados dos
greides serão mostrados somente se já houver curvas verticais calculadas, caso contrário esta grade mostra
somente as informações do estaqueamento.

Note que o explorador de projetos mostra o novo alinhamento vertical:

201
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Ferramentas do Alinhamento vertical


Curvas
Reprocessa todos os PIVs e recalcula todas as curvas verticais.

Greides
Recalcula o greide vertical e atualiza a tabela de greide.

Seções
Dá início aos trabalhos com Seções. Consulte o tópico Seções para mais detalhes.

Relatórios
Emite relatórios impressos dos elementos do alinhamento vertical.

Podem ser impressos dados de:

• Alinhamento Vertical
• PIV
• PIV e suas Curvas
• Curvas Verticais
• Estaqueamento + Greide
• Estaqueamento + Greide + Superelevação
• Estaqueamento + Greide + Superlargura
• Estaqueamento + Greide + Superelevação + Superlargura

Configurações
Abre uma caixa para configurar a visualização dos elementos da vista gráfica. Quaisquer alterações nesta
caixa devem ter efeito imediato na vista gráfica.

202
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Propriedades do PIV ou da Curva Vertical


Propriedades do PIV: É uma grade de propriedades (property grid) para definir e consultar o tipo do PIV, sua
identificação, suas coordenadas (Estaca e Cota) e dados para definir a geometria de cada tipo. Esta grade é
mostrada quando a aba PIV é selecionada.

Para consultar os PIHs informados, selecione a aba PIH e escolha a curva desejada.

Propriedades da Curva Vertical: É uma grade de propriedades onde são listadas as propriedades de cada
curva calculada a partir dos PIVs que foram informados. Esta grade é somente de leitura e é mostrada
quando a aba Curvas Verticais é selecionada. Para consultar as curvas calculadas, selecione a aba Curvas
Verticais e escolha a curva desejada.

Dados do PIV ou da Curva Vertical


PIV: Mostra as propriedades de um PIV e lista todos os PIVs na grade.

Curvas Verticais: Mostra as propriedades de uma curva e os dados de todas as curvas na grade.

Ferramentas da Vista Gráfica

• Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica


• Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica
• Aumentar: Define uma área qualquer (janela) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo
num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e
então clique outra vez.
• Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual.
• Escalas: Altera as escalas do perfil. Informe os novos valores na caixa de diálogo:

203
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando um Alinhamento Vertical por PIVs


Com a tela de um novo alinhamento vertical aberta, selecione a aba PIV.

Como todo traçado vertical deve começar e terminar por um PIV do tipo ponto, mantenha ou escolha o tipo
ponto e preencha os dados exigidos com o ponto inicial:

Note que os dados informados na grade de propriedades aparecem também na grade dos dados e que a
edição é permitida somente na grade de propriedades. Ignore a tela gráfica, pois não há ainda elementos
relevantes para serem desenhados.

Repita a operação (clique na área vazia para chamar o menu de contexto) e informe o PIV final.

204
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que já existem elementos que podem ser desenhados e a tela gráfica mostra os dois PIVs. A linha entre
eles indica que um trecho em rampa foi criado. Clique na aba Curvas Verticais para consultar os dados desta
rampa.

Como o PIV inicial e final foram definidos, os demais PIVs devem ser inseridos entre estes dois.

Como um novo PIV é inserido na posição imediatamente anterior ao selecionado, o usuário deve estar
atento à posição selecionada (na grade) antes de inserir um novo PIV.

Volte para a aba PIV, selecione o último PIV, chame o menu de contexto e selecione a opção Inserir PIV.

Note que uma linha se abre antes do último PIV e a grade de propriedades está novamente pronto para
edição. Informe os dados para o novo PIV.

205
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A tela atualizada:

A vista gráfica atualizada mostra a nova curva:

Clique na aba Curvas Verticais para consultar os dados desta nova curva:

206
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Para incluir PIV de outros tipos proceda da mesma maneira. O que muda são os tipos de dados que devem
ser informados. Quando um tipo de parâmetro e seu valor forem pedidos, informe o tipo do parâmetro que
será utilizado para definir a curva e então informe o valor deste parâmetro:

Selecione a aba Grade (Greide), para visualizar a tabela com o greide:

Além da parábola simples podemos ter:

Parábola por ponto obrigatório:


Neste tipo deve ser informado o ponto obrigatório de passagem.

Parábola Composta
Neste tipo devem ser informados os comprimentos das parábolas.

207
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Circular
Neste tipo podem ser escolhidos três tipos de parâmetros. Escolha um dos parâmetros e depois o valor do
parâmetro.

Criando um Alinhamento Vertical por Ensaio


Para criar um novo alinhamento vertical por ensaio abra o estaqueamento sobre o qual o alinhamento será
criado e em Ferramentas da Vista Perfil clique em Estudo.

Note que o prompt pede a posição para o primeiro ponto do alinhamento vertical. Escolha o ponto e clique
com o botão esquerdo do mouse. Na caixa de diálogo faça os ajustes necessários:

Clique em Aplicar.

Uma linha elástica é criada ligando o ponto inicial à posição do cursor, ao mesmo tempo o prompt indica que
um elemento rampa está sendo criado.
208
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Encontre um ponto para o final da rampa e clique com o botão esquerdo do mouse. Faça os ajustes
necessários.

Clicando em Cancelar, a caixa de diálogo desaparece e a linha elástica ressurge.

Clique em Aplicar para aceitar a rampa criada.

Note que a linha elástica agora se inicia no final da rampa criada. O prompt informa que outra rampa está
sendo criada. Clique com o botão direito do mouse, e no menu de contexto, escolha Parábola.

Note que a linha elástica que era uma reta passa a ser uma parábola, ao mesmo tempo o prompt mostra o
tipo da curva e as propriedades principais dessa curva.

209
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Escolha um ponto como final da parábola e clique com o botão esquerdo do mouse. Faça os ajustes
necessários na caixa de diálogo:

• Gradiente de entrada: Rampa de entrada em porcentagem


• Gradiente de saída: Rampa de saída em porcentagem
• Comprimento: Comprimento (na horizontal) da parábola
• Ponto de Max/Min: Progressiva do ponto de máxima ou de mínima da parábola
• Raio: Raio da parábola

Clique em Aplicar para aceitar a curva criada.

A linha elástica ressurge, agora iniciando no final da parábola criada.

Para adicionar uma curva circular proceda de igual maneira vista para a parábola. Continue até incluir todas
as rampas, parábolas e circulares e atingir o ponto de chegada.

Para remover o último elemento criado, clique com o botão direito e escolha a opção Remover Último, note
que a linha elástica retoma o seu início no final do penúltimo elemento.

Para terminar clique com o botão direito e escolha a opção Finalizar. Complete os dados da caixa e clique
em Salvar.

210
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Assim que finalizar, todas as telas referentes ao novo vertical serão atualizadas e o novo traçado será
mostrado.

O explorador de projetos é também atualizado.

Criando desenho do Alinhamento Vertical


Utilize a operação de arrastar e soltar para criar o desenho com o alinhamento vertical. Uma caixa de diálogo
será mostrada para a definição dos parâmetros de criação do desenho.

211
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Marque Adicionar folha para separar o perfil em folhas distintas. Informe os deslocamentos no desenho de
cada perfil com relação ao início (0,0) da folha. Será utilizada a folha configurada em Topograph-Estilos.

No campo Altura Máxima, informe a altura máxima que um perfil pode atingir antes de ser quebrada.

No campo Espaço Vertical informe a folga que deseja entre o quadro do perfil e o limite inferior da folha.

Em Da estaca: e Até estaca:, informe em qual estaca o desenho deve se iniciar e em que estaca deve
terminar.

Clicando em Mais..., você terá acesso ao quadro de definição da configuração de desenho do alinhamento
vertical.

Clique em Carregar para iniciar a geração do desenho.

212
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Importando arquivos ASCII de Vias


Para importar arquivos ASCII de um projeto viário, selecione Vias no explorador de projetos e no menu
flutuante selecione Importar.

Uma caixa do tipo assistente vai orientá-lo em todas as etapas. A primeira página do assistente vai orientá-lo
na importação do alinhamento horizontal (obrigatória).

• Arquivo: Informe a pasta e o nome do arquivo ASCII (extensão tgh). Utilize o botão para
navegar até o local onde está o arquivo ASCII.
• Alinhamento horizontal:
213
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Nome: Informe o nome do alinhamento horizontal, note que um nome é sugerido.
o Autor: Opcionalmente, informe o nome do autor do projeto.
o Data: Data da criação do alinhamento ou aceite a sugestão dada.
o Descrição: Opcionalmente, informe uma descrição.
• Tipo da Pista
o Pista simples: Marque este campo para pista simples e informe também a distância do eixo
da pista simples até a linha base.
o Pista dupla: Marque este campo para pista dupla. Informe também a distância de cada eixo
para a linha base.
• Cria estaqueamento: Marque este campo para importar o estaqueamento.

Clique em Finalizar se não há mais nada para ser importado ou Próxima >> para a segunda página do
assistente.

A próxima página do assistente refere-se à definição do estaqueamento.

• Nome: Nome do estaqueamento a ser criado.


• Descrição: Opcionalmente informe uma descrição.
• Progressiva inicial: Opcionalmente informe a progressiva a partir do qual se inicia o
estaqueamento.
• Progressiva final: Opcionalmente informe a progressiva final do estaqueamento.
• Intervalo: Informe (obrigatório) o intervalo entre duas estacas inteiras consecutivas.
• Importar alinhamento vertical: Marque este campo para importar também as curvas verticais.

Clique em Finalizar se não há mais nada para ser importada ou Próxima >> para a terceira e última página do
assistente.

A próxima página do assistente refere-se à definição do alinhamento vertical.

214
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Arquivo de curvas verticais: Informe a pasta e o nome do arquivo ASCII (extensão tgv). Utilize o

botão para navegar até o local onde está o arquivo ASCII.


• Alinhamento vertical:
o Nome: Informe o nome do alinhamento vertical, note que um nome é sugerido.
o Descrição: Opcionalmente informe uma descrição.

Clique em Finalizar para importar o(s) arquivos(s) e criar o(s) documento(s) do Vias. Veja o explorador de
projetos com o(s) alinhamento(s) criado(s). Note também que o alinhamento horizontal é automaticamente
aberto.

Convertendo arquivos do TG98-SE


Para converter arquivos do projeto viário do topoGRAPH 98-SE, selecione Vias no explorador de projetos e
no menu flutuante selecione Converter.

215
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Uma caixa de diálogo do tipo assistente vai orientá-lo em todo o processo.

Na primeira página do assistente você informa a pasta onde estão os alinhamentos horizontais e seleciona
o(s) alinhamentos(s) que deseja converter.

Clique no botão para navegar até a pasta desejada e marque um ou mais alinhamentos horizontais que
deseja converter. Este botão está presente em todas as páginas do assistente.

Se desejar converter somente o alinhamentos horizontal do(s) projetos(s) selecionados(s) clique em


Finalizar.

Se quiser converter também as curvas verticais, clique em Próximo>> para a segunda página do assistente.

216
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Esta segunda página lista as curvas verticais correspondentes às curvas horizontais selecionadas na página
anterior. Consulte a coluna “Alinhamento Horizontal” para saber qual curva vertical está relacionada à qual
horizontal.

Marque as verticais que deseja converter.

Se não deseja converter as Seções correspondentes clique em Finalizar. Para converter também as Seções
clique em Próximo >> para a terceira e última página do assistente.

Nesta página selecione a seção que deseja converter e clique em Finalizar.

A conversão terá início e depois de finalizada será emitida uma mensagem.

217
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O explorador de projetos será atualizado:

Módulo de Seções Transversais


O Seções é destinado aos serviços de acompanhamento de obras de terraplenagem que exigem cálculo de
volumes a partir de seções transversais. As seções transversais podem ser introduzidas manualmente ou
geradas automaticamente utilizando os recursos do MDT. Para cada estaca de um alinhamento, é possível
informar seções transversais do terreno natural, das medições de terraplenagem e dos níveis geológicos.
Com o recurso de visualização simultânea da tabela de pontos de uma seção e de sua vista gráfica, a edição
dos pontos é feita interativa e graficamente que permite ao usuário visualizar os pontos que estão sendo
editados.

Os volumes parciais ou acumulados de medições de terraplenagem são obtidos de forma rápida e precisa,
comparando-se qualquer tipo de perfis: terreno natural, projeto, várias medições ou diversos níveis
geológicos.

Na biblioteca de seções-tipo, o usuário pode cadastrar os seguintes elementos:

• taludes com ou sem banquetas, com inclinações diferentes para corte e aterro, número máximo de
banquetas e alturas máximas e mínimas.
• pistas com diversas larguras, à esquerda ou à direita da linha base, com ou sem acostamento de
larguras variáveis e caimento natural em porcentagem.
• elementos de drenagem, como valetas, separadores de tráfego ou meio fio.
• canteiro central.
• pontos obrigatórios.

218
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A combinação destes elementos define uma seção-tipo de projeto. Em um traçado, são informadas
diferentes seções-tipo por trecho, segundo as especificações do projeto. Dessa forma o aplicativo calcula os
perfis do projeto de acordo com os dados de cada seção-tipo, conformando-as ao terreno natural.

Com os dados dos perfis transversais do projeto calculado, o Bentley topoGRAPH emite notas de serviço
com informações de distância, cota, altura, cota vermelha e coordenada dos pontos como o eixo, os offsets,
os bordos e laterais da pista.

Criando um novo documento de Seções


Para criar um novo documento de Seções clique em Seções na barra de tarefas do alinhamento vertical

ou na barra de tarefas dos dados de alinhamento/estaqueamento da Seção Transversal.

A seguir informe os dados pedidos na caixa de diálogo para o novo documento.

Clicando em Aplicar será apresentada a seguinte tela:

219
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Esta tela apresenta os principais elementos para a definição de um novo documento de seção.

Ferramenta de Seções

Ferramenta Interpolar
Levanta o perfil das seções naturais do terreno definido. Utiliza o MDT vinculado, portanto, é imprescindível
que o Alinhamento Horizontal (ou a Seção Transversal) esteja conectado a um MDT.

O MDT conectado deve corresponder ao grupo de perfil selecionado. Assim, se você vai gerar o perfil do
terreno natural, o MDT conectado deve ser a do terreno natural. Se pretender gerar o perfil de uma
medição, conecte o MDT que corresponde a esta medição.

É necessário, além disso, que o Grupo de perfil (Terreno Natural, Medição, Nível Geológico ou Genérico)
para o qual serão gerados os perfis esteja definido e selecionado no painel Grupo de perfil.

Para criar um grupo veja o tópico Grupo e para selecioná-lo como o perfil para o qual será gerado selecione-
o no painel Grupo de perfil.

O perfil de Projeto só pode ser obtido mediante o cálculo de projeto. Não pode ser obtido por interpolação.

Ferramenta Grupo
Define o grupo de perfis. Os grupos podem ser: Terreno Natural, Medição, Nível Geológico e Genérico.

220
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O perfil de Projeto só pode ser obtido mediante o cálculo de projeto.

• Novo: Define um novo grupo de perfil para ser adicionado.


• Editar: Edita as características do grupo de perfis como: nome, data da medição, número da
medição, categoria da camada geológica, etc. Primeiro selecione o grupo de perfis cujas
características que deseja editar e então selecione a opção.
• Copiar: Copia um grupo de perfis existente para um novo grupo, o grupo destino pode ser do
mesmo tipo ou de um tipo diferente. Utilize os controles presentes na caixa de diálogo para fazer as
alterações necessárias. O exemplo da figura mostra um grupo de Medição sendo copiado para Nível
geológico, o nome foi mudado para NG3 (utilize o botão ...) e o Offset de -2,00 m indica que todos os
perfis sofrerão um deslocamento (offset) para baixo (sinal negativo) de 2,00 metros.

• Excluir: Exclui o grupo de perfil atualmente selecionado, da estaca selecionada ou exclui todos os
perfis do grupo. Selecione a opção desejada na caixa de diálogo:

Definindo um novo grupo de perfil.


Informe os dados na caixa de diálogo que será aberta. Informe o tipo de perfil e um nome para o tipo de
perfil. Um texto descritivo pode opcionalmente ser informado. Estão disponíveis inicialmente até 4 tipos de
perfis:

221
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para o Terreno Natural informe o tipo, o nome e opcionalmente, a descrição. Clique em Aplicar. Note que o
painel Grupo de Perfil será atualizado com as informações do perfil definido.

E note também que após a inclusão do tipo Terreno Natural, esta opção desaparece das opções disponíveis,
significando que deve existir somente um perfil de terreno natural.

Para a Medição, além do nome e opcionalmente, a descrição, informe:

• O número da medição, que deve ser diferente de 0 (zero) e,


• A data da medição.

Note que você pode incluir outros perfis de medições informando nomes e números diferentes.

Para Nível Geológico. Além do nome e opcionalmente, a descrição, informe:

222
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Categoria do material constituinte do nível geológico.

Note que é permitido informar vários perfis de uma mesma categoria, mas os nomes devem ser distintos.

Para o Genérico, informe o nome e opcionalmente, a descrição.

O perfil de projeto só pode obtido mediante o cálculo do projeto. Após o cálculo o perfil de projeto fará
parte deste conjunto e será mostrado no painel Grupo de projeto, de onde poderá ser selecionado e
visualizado tanto na grade quanto na vista gráfica.

Veja a seguir uma seção completa com terreno natural e dois perfis de medição. Note a estaca selecionada,
a tabela correspondente e sua vista gráfica.

223
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se um documento de seções com volumes já calculados uma caixa de combinação, contendo os nomes dos
documentos de volumes calculados, será adicionada na ferramenta da vista gráfica.

Selecione o volume que deseja vincular à vista gráfica.

Ferramenta Projeto
A ferramenta Projeto apresenta um menu com duas opções:

• Sequência: Define o intervalo de estacas a serem calculadas bem como as seções-tipos a serem
utilizadas para o cálculo do projeto.
• Calcular: Calcula as seções de projeto para cada estaca constante na sequência informada.

Sequência

Será apresentada a seguinte caixa de diálogo:

224
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Estaca, Progressiva e Seção-tipo: Informe a estaca e a seção-tipo a ser utilizada. Veja o comentário
do exemplo abaixo.
• Superelevação: Gera a tabela com as superelevações.
• Superlargura: Gera a tabela com as superlarguras.
• Limpar Seções-tipos: Limpa a coluna Seção-tipo.
• Aplicar: Aceita os valores informados na tabela e fecha a caixa de diálogo.
• Fechar: Fecha a caixa de diálogo sem aplicar as modificações.

A tabela da sequência deve ser preenchida preferencialmente como no exemplo a seguir:

Opcionalmente a estaca final pode ser omitida, como no exemplo a seguir:

225
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A primeira estaca informada é 0 e a última é 20. Isto significa o cálculo se iniciará na estaca 0 e terminará na
estaca 20. Nenhuma estaca fora deste intervalo será calculada.

Da estaca 0 até a estaca 4 será utilizada a seção tipo ST1.

Da estaca 5 até a estaca 10 será utilizada a seção tipo ST2.

Da estaca 11 até a estaca 20 será utilizada a seção tipo ST3.

Note que não é necessário informar a última seção-tipo, esta será assumida como sendo a última informada.

Calcular

Após a definição da sequência e opcionalmente, das superelevações e/ou superlarguras, selecione esta
opção para calcular o projeto.

Veja abaixo uma seção com o projeto calculado e a vista gráfica do projeto em detalhe.

226
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Superelevação e Superlargura
Para gerar a tabela de superelevações ou superlarguras de um projeto de pista simples abra o documento
de seções. Para pista dupla abra o documento do alinhamento vertical e selecione primeiro a aba
correspondente à pista (Esquerda ou Direita) para o qual pretende gerar as tabelas e então abra o
documento de seções.

Lembre-se: Para as operações em pistas diferentes, esquerda ou direita, sempre selecione a aba
correspondente à pista com a qual deseja trabalhar.

227
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para gerar as superelevações e/ou superlarguras a sequência com as seções tipos deve já estar definida.

Selecione a opção Sequência na ferramenta Projeto e clique no botão Superlargura ou Superelevação.

Tabela de Superelevações

Para definir as superelevações a seguinte caixa de diálogo será apresentada:

Distribuição: Informe o tipo de distribuição da superelevação.

228
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se escolher o parabólico informe também o comprimento da parábola a ser encaixada.

Na distribuição linear, a variação total da superelevação no trecho será distribuída nas estacas
intermediárias segundo uma reta. Na forma parabólica, as rampas consecutivas que decorrem das
diferenças nos valores da superelevação, serão unidas (concordadas) por uma parábola:

Se as distâncias entre as estacas consecutivas que definem as rampas longitudinais forem suficientes, será
encaixada uma parábola com o comprimento especificado, ficando metade para cada rampa. Se as
distâncias não forem suficientes serão encaixadas parábolas compostas:

229
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Parâmetros: Se os parâmetros da curva para a definição da superelevação ainda não foram informados,
clique neste botão. A seguinte caixa será apresentada:

Velocidade diretriz: (ou de projeto) Informe a velocidade máxima do veículo de projeto para este projeto:

A tabela, somente de leitura, informa o nome do PIH (Ponto de Interseção Horizontal) o tipo de curva (PIH),
Raio 1 (raio da primeira curva, se o tipo definido apresenta mais de uma curva) e Raio 2 (raio da segunda
curva).

A grade de propriedades, no lado direito, deve ser preenchida com os parâmetros da curva. Selecione o PIH
e informe o valor da superelevação máxima para a curva.

230
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Valor (%): Informe a superelevação máxima da curva.

Para os casos de transição simples é a superelevação máxima para a curva circular.

Para os casos onde existem mais de uma curva circular informe a superelevação máxima para a circular de
menor raio.

% Tangente: Para curvas circulares, informe a parcela da distância total de distribuição que deve ser aplicada
à tangente que antecede a curva.

Clique no botão Aplicar para aceitar os valores informados. Esta caixa de diálogo será fechada e a caixa
anterior – Definição da Superelevação - ficará novamente habilitada.

Clique no botão Criar Tabela. A tabela criada será mostrada nesta mesma caixa.

231
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Esta tabela mostra as estacas onde há mudança nos valores da superelevação. Note que da estaca 0 até a
estaca 1+15.934 não há mudança nos caimentos da pista (na seção-tipo utilizada, -2% é o caimento natural
da pista). A partir da estaca 1+15.934, inicia-se o giro de placa pelo lado direito da pista (curva à esquerda)
até que na estaca 3+5.934 a inclinação do lado direito é nula. A placa do lado direito continua a girar até que
na estaca 4+15.934 os dois lados da pista têm a mesma inclinação. A partir deste ponto, as duas placas giram
em conjunto até que na estaca 6+5.934 é atingida a inclinação máxima (a superelevação máxima). Deste
ponto até a estaca 10+3.206 a superelevação se mantém e a partir daí as placas começam a girar no sentido
contrário.

Esta tabela pode ser editada livremente ou pode ainda ser preenchida manualmente, mas a sua aplicação
(distribuição) depende do tipo de curva (PIH), portanto só pode ser construída para traçado onde existem os
PIHs.

Observação: Todas as estacas desta tabela são automaticamente incluídas no estaqueamento, a menos que
a estaca já exista no traçado.

Aplicar: Clicando em Aplicar, será iniciado o processo de distribuição dos dados da tabela para todas as
estacas definidas no traçado. Cada mudança existente entre duas estacas consecutivas na tabela será
distribuída no intervalo correspondente no traçado, segundo o tipo de distribuição definido (linear ou
parabólico). Consulte o item Distribuição da superelevação para mais detalhes.

232
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Importante: Se o projeto foi calculado antes da distribuição da superelevação (isto é, antes de aplicar a
superelevação), o projeto necessita ser recalculado. Este recálculo não é feito de forma automática.

Tabela de Superlarguras

Para definir as superlarguras a seguinte caixa de diálogo será apresentada:

• Curva com transição: Informe o local de aplicação da superlargura para curvas com transição.
• Curva sem transição: Informe o local de aplicação da superlargura para curvas sem transição.

• Interno: Toda a superlargura será aplicada no bordo interno da curva.


• Externo: Toda a superlargura será aplicada no bordo externo da curva.
• Metade: A superlargura será aplicada metade no bordo interno e metade no bordo externo.
• Parâmetros: Se os parâmetros a definição da superlargura ainda não foram informados, clique neste
botão. A seguinte caixa será apresentada:

233
Ajuda do Bentley topoGRAPH

o Velocidade diretriz: (ou de projeto) Informe a velocidade máxima do veículo de projeto para
este projeto. Se a velocidade diretriz já foi informada para a superelevação, o mesmo valor será
sugerido.
o Espação entre eixo: Informe o entre-eixo do veículo de projeto.
o Ignorar valor esquerdo menor que: Informe um valor abaixo do qual a superelevação será
considerada nula.
o Ignorar valor direito menor que: Informe um valor abaixo do qual a superelevação será
considerada nula.
o Clique no botão Aplicar para aceitar os valores informados. Esta caixa de diálogo será fechada e
a caixa anterior – Definição da Superlargura - ficará novamente habilitada.

Clique no botão Criar Tabela. A tabela criada será mostrada nesta mesma caixa.

234
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Esta tabela mostra as estacas onde há mudança nos valores da superlargura. Note que da estaca 0 até a
estaca 1+15.934 não há superlargura. A partir da estaca 1+15.934, inicia-se o incremento nos bordos
(interno e externo) até que na estaca 6+5.934 atinge o máximo de 0.60 m de superlargura (o qual é dividido
entre os dois bordos). Deste ponto até a estaca 10+3.206 a superlargura se mantém constantes e a partir daí
começam a diminuir até tornarem-se nula na estaca 14+13.206 e na estaca 15+16.027 inicia-se a
superlargura para a próxima curva.

Observação: Todas as estacas desta tabela são automaticamente incluídas no estaqueamento, a menos que
a estaca já exista no traçado.

Aplicar: Clicando em Aplicar, será iniciado o processo de distribuição dos dados da tabela para todas as
estacas definidas no traçado. Cada mudança existente entre duas estacas consecutivas na tabela será
distribuída, linearmente, no intervalo correspondente no traçado.

Importante: Se o projeto foi calculado antes da distribuição da superlargura (isto é, antes de aplicar a
superlargura no traçado), o projeto necessita ser recalculado. Este recálculo não é feito de forma
automática.

Ferramenta Volumes
Apresenta uma caixa de diálogo onde devem ser informados os parâmetros para o cálculo do volume:

235
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Intervalo: Refere-se à estaca onde o cálculo do volume se inicia e à estaca onde termina.
o Progressiva inicial: Informe a progressiva inicial do trecho.
o Progressiva final: Informe a progressiva final do trecho.
• Método de Cálculo: Refere-se ao método utilizado para o cálculo do volume.
o Método da Semissoma
o Método do Tronco da Pirâmide (Prisma)

Consulte o tópico Escolha do método para saber mais detalhes.

Usar no cálculo

Pode-se calcular volumes entre estacas, comparando-se os perfis dois a dois, utilizando o terreno
natural, o projeto, os níveis geológicos e as medições. Clique em uma das quatro opções de
cálculo de volumes:

• Perfis: Cálculo de volumes comparando-se perfis dois a dois.


• Pavimento: Cálculo de volumes das camadas do pavimento. Veja opções especiais para cálculo do
volume de pavimentos.
• Categorias: Cálculo de volumes por categorias de materiais, usando os níveis geológicos.
• Camada vegetal: Cálculo de volumes da camada vegetal.

Resultado:

• Botão Calcular: Inicia o cálculo do volume.


• Botão Fechar: Fecha esta caixa de diálogo.
• Botão Mostrar Tabela: Apresenta a tabela com o cálculo do volume.
• Botão Limpar: Limpa a caixa de diálogo para outro cálculo de área.
• Corte: Mostra o volume total de corte em metros cúbicos.
• Aterro: Mostra o volume total de aterro em metros cúbicos.

236
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Criar documento: Mostra a parte da caixa de diálogo para informar os dados para a criação do
documento de volume.

Opções especiais para cálculo do volume de pavimentos.

Para o cálculo de volumes em pavimentos são apresentadas opções adicionais. Trata-se da escolha do
método de cálculo a ser utilizado em trechos curvos: Convencional ou utilizando a posição do centroide.

Marque as duas opções para aplicar o método do centroide nas espirais e circulares, ou marque somente
nas circulares ou somente nas espirais. Se nenhuma for marcada será utilizado o método convencional, que
é o da área média das seções.

No método do centroide, será utilizada a teoria de Pappus para o cálculo do volume de revolução:

Volume = S x d, onde S é a área da seção e d a distância percorrida pelo centroide da seção quando faz a
revolução de uma seção à outra.

Serão feitas as seguintes aproximações:

• A seção utilizada será a seção média.


• A posição do centroide será a da média entre as duas seções.
• O centro de revolução para as circulares será o próprio centro, mas para as espirais será calculado
um terceiro ponto entre as duas estacas e a seguir será calculado um arco de círculo passando por
estes três pontos. O centro deste arco será utilizado como centro de revolução.
• Será calculado um raio médio a partir do centroide médio e o centro de revolução.
• O ângulo de revolução será calculado a partir do centro de revolução e pelas estacas das seções.
• O ângulo de revolução é o raio médio determinam o deslocamento d do centroide.

A tela a seguir apresenta um exemplo de cálculo de volume:

237
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clicando em Mostrar Tabela:

Novo documento de volume


Se a opção Criar documento estiver marcada, serão mostrados os controles da figura a seguir:

238
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clique em Aplicar para criar o documento. O documento será criado e o explorador de projetos será
atualizado.

Volume entre perfis


Se a opção escolhida é o cálculo de volume entre perfis, nas duas caixas centrais você deve escolher os perfis
que serão comparados para a execução do cálculo. Na caixa da esquerda, escolha entre Terreno, Medição e
Nível. Na caixa da direita, escolha entre Projeto, Medição e Nível.

As possibilidades de cálculo são:

• Terreno natural x Projeto


• Terreno natural x Medição
• Projeto x Medição
• Medição x Medição
• Terreno natural x Nível geológico
• Nível geológico x Nível geológico
239
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nível geológico x Projeto

Existem campos que são requisitados em função do grupo.

Para Medição: Número da medição.

Para Nível: Nome do nível geológico.

Pavimento
Nesta opção de cálculo, os valores resultantes se referem ao volume das camadas do pavimento escolhido
na seção-tipo.

Escolha na lista a seção-tipo utilizada, o tipo de camada, que pode ser revestimento, acostamento, sub-
base, base, leito ou genérico.

Caso haja definições de materiais para a camada de base, sub-base ou sub-greide, elas serão mostradas logo
abaixo do nome da base. Escolha o nome do material cujo volume deseja conhecer.

Informe também o nome da camada selecionada e opcionalmente, uma descrição.

Categorias
Já no caso de volume por categorias, o cálculo é feito com todos os níveis que tiverem informações de
categoria. No cálculo de volume por categorias, o Bentley topoGRAPH totaliza os volumes de cada tipo de
material. No processo do cálculo, são mostrados na tela os volumes parciais de cada categoria.

Para o Sistema Bentley topoGRAPH, o volume entre a seção do terreno natural e a seção do nível geológico
que representa a segunda categoria é considerado material de primeira. Se não houver níveis geológicos
cadastrados, o volume entre o terreno natural e o projeto será tomado como primeira categoria.

Ferramenta Camada Vegetal


Informa o perfil da camada vegetal.

240
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Informe a altura da camada de terra vegetal. Para estacas não informadas o valor será interpolado
linearmente.

Ferramenta Nota de Serviço

• Plataforma: Nota de serviço da plataforma acabada.


• Offset: Coordenadas dos offsets calculados. Pode ser de pista simples, da pista esquerda ou da pista
direita.

Offset é o ponto de interseção do talude da seção do projeto com o terreno natural, determinando
assim, o ponto inicial do trabalho de escavação ou aterro em cada estaca.

Esta nota de serviço lista as coordenadas dos offsets e do eixo para cada estaca.

• Terraplenagem: Nota de serviço de terraplenagem. Pode ser de pista simples, da pista esquerda ou
da pista direita.

Terraplenagem é todo trabalho de escavação, transporte, aterro e compactação de terras destinado


à construção de obras de engenharia. O Bentley topoGRAPH auxilia o usuário na análise de dados
referentes ao movimento de terras através dos relatórios de notas de serviço de terraplenagem, que

241
Ajuda do Bentley topoGRAPH
juntamente com os relatórios de offsets e plataforma acabada, abrangem todos as informações para
locação e construção da obra.

• Usuário: Nota de serviço com os dados escolhidos pelo usuário.

Ferramenta Relatórios

Emite um relatório que contém os dados contendo as seções do perfil selecionado no grupo de perfis.

Exemplo 1: Relatório de Seções do Terreno natural

Será gerado um relatório com os seguintes dados:

Exemplo 2: Relatório de Seções do Projeto:


242
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Será gerado um relatório com os seguintes dados:

Ferramenta Configurações
Define a configuração para os elementos de cálculo e desenho das Seções.

Configuração Perfis
Estão disponíveis as seguintes opções:

243
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Mostrar terreno natural: Se desenha ou não o perfil do terreno natural.

Linha do terreno natural – Refere-se à linha utilizada para desenhar o terreno natural.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha

244
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Espessura: Espessura da linha

Mostrar genérico: Se desenha ou não o perfil genérico.

Linha genérica – Refere-se à linha utilizada para desenhar o perfil genérico.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar projeto: Se desenha ou não o perfil de projeto.

Linha projeto – Refere-se à linha utilizada para desenhar o perfil de projeto.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar medições: Se desenha ou não o perfil das medições.

Linha medições – Refere-se à linha utilizada para desenhar o perfil das medições.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar o número da medição: Se mostra ou não o número da medição.

Fonte das medições: Refere-se à fonte de caracteres para desenhar os textos das medições.

• Face: Nome da fonte


• Cor: Cor da fonte
• Largura: Largura dos caracteres
• Altura: Altura dos caracteres
• Negrito: Se negrito ou não
• Itálico: Se itálico ou não
• Sublinhado: Se sublinhado ou não
• Riscado: Se riscado ou não
• Deslocamento X: Deslocamento do texto na horizontal
• Deslocamento Y: Deslocamento do texto na vertical

Mostrar nível geológico: Se desenha ou não o perfil dos níveis geológicos

Linha do nível geológico – Refere-se à linha utilizada para desenhar o perfil do geológico.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar o nome nível geológico: Se mostra ou não os nomes dos níveis geológicos.

245
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Fonte dos níveis geológicos: Refere-se à fonte de caracteres para desenhar os textos dos níveis geológicos.

• Face: Nome da fonte


• Cor: Cor da fonte
• Largura: Largura dos caracteres
• Altura: Altura dos caracteres
• Negrito: Se negrito ou não
• Itálico: Se itálico ou não
• Sublinhado: Se sublinhado ou não
• Riscado: Se riscado ou não
• Deslocamento X: Deslocamento do texto na horizontal
• Deslocamento Y: Deslocamento do texto na vertical

Configuração dos perfis do pavimento

Mostrar camada genérica do pavimento: Se desenha ou não o perfil da camada genérica do pavimento.

Linha da camada genérica – Refere-se à linha utilizada para desenhar a camada genérica.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar camada da superfície do pavimento: Se desenha ou não a camada da superfície do pavimento.

246
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Linha da camada da superfície – Refere-se à linha utilizada para desenhar a camada da superfície.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar camada da base do pavimento: Se desenha ou não a camada da base do pavimento.

Linha da camada da base do pavimento – Refere-se à linha utilizada para desenhar a camada da base do
pavimento.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar sub-base: Se desenha ou não a sub-base do pavimento.

Linha da sub-base do pavimento – Refere-se à linha utilizada para desenhar a sub-base do pavimento.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar a camada do sub-greide do pavimento: Se desenha ou não o sub-greide do pavimento.

Linha do sub-greide do pavimento – Refere-se à linha utilizada para desenhar o sub-greide do pavimento.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar acostamento: Se desenha ou não o acostamento.

Linha da camada do acostamento – Refere-se à linha utilizada para desenhar o acostamento.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

247
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configuração do eixo das seções transversais

Linha do eixo – Refere-se à linha vertical utilizada para desenhar a posição do eixo das seções.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Fonte do eixo: Refere-se à fonte de caracteres para desenhar os textos do eixo das seções.

• Face: Nome da fonte


• Cor: Cor da fonte
• Largura: Largura dos caracteres
• Altura: Altura dos caracteres
• Negrito: Se negrito ou não
• Itálico: Se itálico ou não
• Sublinhado: Se sublinhado ou não
• Riscado: Se riscado ou não

Mostrar a cota do projeto: Se desenha ou não a cota do projeto junto ao eixo das seções.

Configuração da graduação
Graduação se refere às linhas onde serão marcadas as graduações horizontais e verticais.

248
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Mostrar graduação: Se desenha ou não a graduação.

Linha da graduação – Refere-se à linha utilizada para desenhar as graduações.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Fonte da graduação: Refere-se à fonte de caracteres para desenhar os textos das graduações.

• Face: Nome da fonte


• Cor: Cor da fonte
• Largura: Largura dos caracteres
• Altura: Altura dos caracteres
• Negrito: Se negrito ou não
• Itálico: Se itálico ou não
• Sublinhado: Se sublinhado ou não
• Riscado: Se riscado ou não

249
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configuração da Grade
Grade é a grade composta por linhas horizontais e verticais sobre o qual os perfis são desenhados.

Mostrar grade: Se desenha ou não a grade.

Intervalo da grade: Valor do intervalo em metros de papel.

Linha da grade – Refere-se à linha utilizada para desenhar as linhas da grade.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Mostrar linhas mestras da grade: Se desenha ou não as linhas mestras.


250
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Intervalo das linhas mestras: Informe o intervalo entre as linhas mestras. Por exemplo, 5 significa uma linha
mestra a cada 5 linhas.

Linha mestra da grade – Refere-se à linha utilizada para desenhar as linhas mestras da grade.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Configuração da linha de chamada


Linha de chamada são as linhas de chamada desenhadas para acomodar os textos de distâncias e cotas nos
pontos dos perfis.

Mostrar linhas de chamada: Se desenha ou não as linhas de chamadas com os textos de cota e distância nos
pontos.

Tipo da linha de chamada: Se os textos serão colocados horizontalmente ou verticalmente.


251
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Espaço superior das linhas de chamadas: Veja no desenho acima.

Espaço inferior das linhas de chamadas: Veja no desenho acima.

Espaço inicial das linhas de chamadas: Veja no desenho acima.

Linha da linha de chamada – Refere-se à linha utilizada para desenhar as linhas de chamada.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Fonte da linha de chamada: Refere-se à fonte de caracteres para desenhar os textos de distância e cota.

• Face: Nome da fonte


• Cor: Cor da fonte
• Largura: Largura dos caracteres
• Altura: Altura dos caracteres
• Negrito: Se negrito ou não
• Itálico: Se itálico ou não
• Sublinhado: Se sublinhado ou não
• Riscado: Se riscado ou não

Configuração do Quadro

252
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O Quadro Área será apresentado no desenho somente se existir(em) volume(s) já calculados(s), e se for
selecionado o volume desejado na barra de ferramentas, como na figura baixo.

253
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Mostrar quadros: Se desenha ou não os quadros.

Observação: Se o volume não for selecionado, o quadro de áreas não será desenhado.

Orientação do título: Orientação dos textos dos títulos: Horizontal ou Vertical.

Largura do título: Espaço reservado para a coluna do título em mm de papel.

Distância do título: Espaçamento horizontal entre o final da coluna do título e o início da grade.

Distância superior: Espaçamento vertical entre o final da coluna do título e o início da grade.

Separar texto: Se separa ou não os textos de distâncias e cotas dos perfis.

Todos os quadros têm os mesmos elementos configuráveis. Serão descritos as do quadro ‘Cota do terreno’
mas estas valem para as do Projetos e as da Áreas.

254
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Contorno – Refere-se à linha utilizada para desenhar as linhas do contorno.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Marcador – Refere-se à linha utilizada para desenhar as linhas do marcador.

• Padrão: Padrão da linha


• Cor: Cor da linha
• Espessura: Espessura da linha

Altura: Altura do quadro destinado aos textos das distâncias e cotas.

Fonte: Refere-se à fonte de caracteres para desenhar os textos de distâncias e cotas.

• Face: Nome da fonte


• Cor: Cor da fonte
• Largura: Largura dos caracteres
• Altura: Altura dos caracteres
• Negrito: Se negrito ou não
• Itálico: Se itálico ou não
• Sublinhado: Se sublinhado ou não
• Riscado: Se riscado ou não
255
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Título: Texto utilizado como título.

Configuração Geral

Ordenar pontos: Ordena os pontos introduzidos, por exemplo, manualmente e fora de sequência.

Escala horizontal: Escala horizontal com a qual o perfil será incialmente desenhado.

Escala vertical: Escala vertical com a qual o perfil será incialmente desenhado.

Configuração Seção-tipo

Linha genérica da seção-tipo

Linhas da plataforma: Configuração de padrão, cor e espessura das linhas da plataforma.

Linha da banqueta: Configuração de padrão, cor e espessura da linha da banqueta.

Linha do elemento: Configuração de padrão, cor e espessura da linha do elemento.

Linha do pavimento: Configuração de padrão, cor e espessura da linha do pavimento.

Linha do ponto:

256
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Mostra símbolo: Se desenha ou não o símbolo do ponto.

Símbolo: O tipo do símbolo, cor, escala e rotação.

Mostrar nome: Se mostra ou não o nome do ponto.

Fonte do atributo nome: Define as características do fonte: face, largura, altura, cor, negrito, itálico,
sublinhado e riscado.

Mostrar descrição: Se mostra ou não a descrição do ponto.

Fonte do atributo descrição: Define as características do fonte: face, largura, altura, cor, negrito,
itálico, sublinhado e riscado.

Mostra cota: Se mostra ou não a cota do ponto.

Casas decimais da cota: O número de casas decimais do valor da cota.

Mostra separador decimal: Se mostra ou não o separador decimal da cota.

Fonte do atributo cota: Define as características do fonte: face, largura, altura, cor, negrito, itálico,
sublinhado e riscado.

Linha do canteiro central: Configuração de padrão, cor e espessura da linha do canteiro central.

Linha do acostamento: Configuração de padrão, cor e espessura da linha do acostamento.

Linha da seção-tipo: Configuração de padrão, cor e espessura da linha da seção-tipo.

257
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Configuração da plataforma

Tipo de Plataforma:

• Linha
• Básico ou
• Projeto

Largura da faixa de domínio: Faixa de domínio de cada lado do traçado.

Largura do bordo: Largura padrão do bordo, quando não informado.

Carregar pontos do projeto: Se carrega ou não os pontos do projeto quando transformado em desenho.

Pontos do Projeto:

Mostra símbolo: Se desenha ou não o símbolo do ponto.

Símbolo: O tipo do símbolo, cor, escala e rotação.

Mostrar nome: Se mostra ou não o nome do ponto.

258
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Fonte do atributo nome: Define as características do fonte: face, largura, altura, cor, negrito, itálico,
sublinhado e riscado.

Mostrar descrição: Se mostra ou não a descrição do ponto.

Fonte do atributo descrição: Define as características do fonte: face, largura, altura, cor, negrito,
itálico, sublinhado e riscado.

Mostra cota: Se mostra ou não a cota do ponto.

Casas decimais da cota: O número de casas decimais do valor da cota.

Mostra separador decimal: Se mostra ou não o separador decimal da cota.

Fonte do atributo cota: Define as características do fonte: face, largura, altura, cor, negrito, itálico,
sublinhado e riscado.

Remover pontos do projeto: Se remove os pontos ocupados pelo projeto quando transformado em
desenho.

Criar linhas obrigatórias: Se transforma ou não as linhas do projeto em linhas obrigatórias, quando
transformado em desenho.

Cores: Define as cores utilizadas no desenho da plataforma, quando transformadas em desenho.

Cor dos eixos: Cor da linha indicativa das linhas dos eixos

Cor dos bordos: Cor da linha indicativa das linhas dos bordos

Linha do acostamento: Cor da linha indicativa das linhas do acostamento

Cor da lateral: Cor da linha indicativa das linhas da lateral

Cor da banqueta: Cor da linha indicativa das linhas da banqueta

Cor do offset: Cor da linha indicativa das linhas de offset (se não diferenciadas)

Cor do offset de corte: Cor da linha indicativa das linhas de offset de corte

Cor do offset de aterro: Cor da linha indicativa das linhas de offset de aterro

Cor das seções: Cor da linha indicativa das seções

Cor da faixa de domínio: Cor da linha indicativa do fim da faixa de domínio

Criar linhas obrigatórias: Se transforma ou não as linhas do projeto em linhas obrigatórias, quando
transformado em desenho.

Visualização: Define as visualizações (se visualiza ou não) os desenhos constituintes da plataforma, quando
transformadas em desenho.

Mostrar eixos: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas dos eixos
259
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Mostrar bordos: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas dos bordos

Mostrar acostamento: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas do acostamento

Mostrar lateral: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas da lateral

Mostrar banqueta: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas da banqueta

Mostrar offset: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas de offset

Mostrar offset de corte: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas de offset de corte

Mostrar offset de aterro: Mostrar ou não a linha indicativa das linhas de offset de aterro

Mostrar seções: Mostrar ou não a linha indicativa das seções

Mostrar faixa de domínio: Mostrar ou não a linha indicativa do fim da faixa de domínio

Distribuição da superelevação
Para se obter a distribuição da superelevação/largura de uma determinada curva são aplicados
procedimentos padrões sobre estas combinações, observando as características geométricas da curva que
contribuem para a composição. Serão detalhadas a seguir as diferentes combinações entre os elementos e
os procedimentos padrão aplicados em cada caso.

Neste ponto, algumas notações serão necessárias:

Lc: Comprimento da curva circular, em metros.

Ls: Comprimento da espiral, em metros.

SEc: Superelevação da curva, em porcentagem.

i: Inclinação transversal da pista sem a influência da superelevação, em porcentagem.

Velocidade diretriz, em Km/h.

DTg: Distância medida no trecho em tangente, em metros.

DTn: Distância total necessária à distribuição das superelevações da(s) curva(s), em metros.

SE: Superelevação na estaca, em porcentagem.

R: Raio da curva, em metros.

L: Extensão necessária para a distribuição da superelevação de uma determinada curva, em metros.

C: Valor tabelado que representa a distância em metros, percorrida em um tempo mínimo de percepção e
reação do condutor (dois segundos), conduzindo o veículo padrão à velocidade diretriz.

LI: Parcela da extensão total necessária (L) a ser distribuída dentro da curva, em metros.

LE: Parcela da extensão total necessária (L) a ser distribuída fora da curva, em metros.

As parcelas da extensão necessárias (LE e LI) são obtidas como nos exemplos a seguir:

260
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Suponha uma curva, cuja extensão total necessária para distribuição das superelevações é de 90 metros, e
que 60% desta extensão sejam distribuídas fora da curva e o restante 40% dentro da curva. Tem-se:

L = 90 metros

%Tangente = 60

Será detalhado inicialmente o processo envolvido na obtenção da tabela de superelevações. As poucas


diferenças existentes entre esta tabela e a tabela de superlarguras estão descritas no tópico sobre
superlarguras.

Os casos que envolvem curvas compostas, curvas consecutivas reversas entre si com a intertangente muito
curta ou nula, os casos que apresentam distância necessária à distribuição (DTn) insuficiente, os inícios e
finais de trecho bem como PIHs sem curvas devem merecer atenção especial do usuário e alteradas se
necessários.

Devido à padronização do processo aplicado, os casos citados acima podem gerar trechos com variações
muito bruscas nas superelevações e nas superlarguras, muito além daquelas admissíveis.

Para estes casos ou quaisquer outros que necessitem de uma acomodação mais específica nas distribuições
das superelevações e superlarguras, a tabela gerada deve ser alterada de acordo com a necessidade de cada
caso.

As opções de tratamento e manutenção dos dados (desta tabela, especificamente) destes arquivos estão
providas de recursos que permitem alterar qualquer dado de qualquer elemento da tabela, excluir uma
determinada estaca ou um grupo delas ou ainda acrescentar e inserir novas estacas.

O primeiro valor a ser calculado é o comprimento total da distribuição (L). Os valores de L para as curvas
circulares e para as espirais são obtidos aplicando a fórmula:

Para as CURVAS CIRCULARES:

L = C + JC

O valor de C vem da tabela abaixo:

Vel. Diretriz 30 40 50 60 70 80 90 100 120


C 20 20 30 30 40 40 50 60 70

Na distribuição, C é a distância que vai desde o ponto onde toda ou parte da pista (placa) tem a seção no
plano horizontal (inclinação transversal nula) até o ponto onde é atingida a superelevação final, de onde
passa a ser constante.

261
Ajuda do Bentley topoGRAPH

JC é a extensão que antecede o comprimento C, necessária para, iniciada a rotação da placa no trecho em
tangente, atingir o ponto de inclinação transversal nula. É calculada com a fórmula:

JS = ( i x C)
PEc

A distância total (L) é distribuída parte na curva circular e parte fora dela. As porcentagens de L
correspondentes a cada uma destas parcelas fazem parte dos parâmetros das curvas horizontais: a parte
correspondente à parte que fica fora da curva em %Tangente, à parte que fica na curva é 100-%Tangente.

Para as CURVAS DE TRANSIÇÃO:

L = Ls + Js

JS = (i x Ls)
SEc

Ls é o comprimento do ramo da espiral e JS tem a mesma definição dada para JC no caso da curva circular.

Com o valor de L calculado, procede-se à distribuição das superelevações. Será detalhado inicialmente o
processo adotado para a distribuição em cada tipo de curva:

• Curva Circular Simples.


• Curva de Transição.
• Curva Circular Composta.
262
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Curva de Transição com Circular Composta.


• Curva de Transição Composta (Espiral de Vértice).

Para os casos de curvas compostas serão calculados dois valores para JC, uma para cada curva componente e
será utilizado no trecho em tangente ao qual a curva é adjacente, isto é, uma na entrada da curva e outra na
saída.

Para os casos de curvas de transição não simétricas (comprimentos da transição diferentes para a entrada e
saída da curva) serão utilizados na distribuição, os comprimentos (Ls) de cada ramo.
A distribuição para a Curva Circular Composta será feita considerando os dois segmentos de curvas como
sendo único. Desta forma o segmento da tabela correspondente à este trecho será idêntica àquela já vista
para a circular simples. Neste caso o PC é o ponto de concordância da curva de entrada e PT é o ponto de
tangência da curva de saída.

A distribuição para a Curva de Transição com Curva Circular Composta e da Curva Oval será feita de forma
análoga ao caso anterior: Para o primeiro caso a curva circular composta será tratado como uma única curva,
e para a oval a composição circular-espiral-circular será tratada como um só elemento. Desta forma a tabela
gerada será idêntica àquela do tipo básico.

A distribuição para curva constituída por apenas uma espiral de entrada ou espiral de saída, será também
tratada como uma circular simples.

Considere o caso geral de duas curvas consecutivas interligadas por uma tangente. Neste caso, considerando
a tangente e os elementos a ele ligados, podem ocorrer as combinações seguintes:
• caso 1: CIRCULAR- TANGENTE - CIRCULAR
• caso 2: CIRCULAR- TANGENTE - ESPIRAL
• caso 3: ESPIRAL – TANGENTE - CIRCULAR
• caso 4: ESPIRAL – TANGENTE - ESPIRAL

Para cada uma destas combinações devem ser considerados os sentidos de deflexão das curvas em relação à
tangente. As curvas podem ter o mesmo sentido (concordantes entre si) ou serem de sentidos contrários
(reversas entre si). Nestes casos deve ser analisada a distância existente entre as curvas (DTg) e comparada
com a distância total de distribuição necessária (DTn). O procedimento se aplica na distribuição das
superelevações no trecho que compreende a saída da primeira curva, o trecho em tangente e a entrada da
segunda curva.

A distância em tangente necessária para cada um dos casos acima é dada por:

• caso 1: DTn = (EXTc1 x Lc1) + (EXTc2 x Lc2)


• caso 2: DTn = (EXTc1 x Lc1) + JSc2
• caso 3: DTn = JS c1 + (EXTc2 x Lc2)
• caso 4: DTn = JS c1 + JSc2

onde EXT é a porcentagem de L a ser distribuída no trecho em tangente:

EXT = %TANG / 100

Obs.: os índices c1 e c2 referem-se à primeira e segunda curva.

263
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Compara-se a DTn obtida com a distância existente (DTg) e procede-se à análise do sentido de deflexão das
curvas. Eliminando as redundâncias, sobram os casos abaixo:

caso 1: a distância é suficiente.


caso 1.1: as curvas são concordantes entre si.
caso 1.2: as curvas são reversas entre si.
caso 2: a distância não é suficiente.
caso 2.1: as curvas são concordantes entre si.
caso 2.2: as curvas são reversas entre si.

Se a distância em tangente for insuficiente será calculada uma distância ponderada pela fórmula:

DP = (DTg x SEc1) / (SEc1 + SEc2)

Para a distribuição nos casos de distâncias insuficientes basta considerar apenas as deflexões das curvas
consecutivas. Qualquer que seja o tipo de caimento adotado o segmento da tabela para estes trechos serão
iguais.

Para a distribuição nos casos de distâncias insuficientes basta considerar apenas as deflexões das curvas
consecutivas. Qualquer que seja o tipo de caimento adotado o segmento da tabela para estes trechos serão
iguais.

Observações:

• Os casos de distâncias suficientes apresentam diferenças para caimento duplo ou simples, o mesmo
não acontece para casos de distâncias suficientes.
• Para os detalhamentos aqui apresentados considere sempre a primeira curva com deflexão à direita,
com relação à tangente que a antecede.

Após montada a tabela de superelevações, pode-se combiná-la com o greide calculado, isto será feito com a
operação Aplicar. A referência do greide, definida na seção-tipo, tem a finalidade de definir a posição do
greide calculado, isto é, situar o greide calculado nos bordos ou no eixo.

Além do bordo de referência, deve ser considerado também o bordo interno ou externo da curva sobre o
qual ocorrerá o giro de placas. O programa permite que o giro de placa seja feito exclusivamente pelos
bordos de referência ou exclusivamente pelos bordos de curva. As opções para os bordos de curva devem
ser definidas também na seção tipo.

Abaixo estão as figuras que mostram de forma esquemática, os efeitos de cada método:

Considere a seguinte curva e as superelevações nela indicadas:


264
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Os esquemas seguintes mostram o giro, considerando a referência do greide e também o bordo de giro.

1- Referência no eixo ou giro pelo eixo.

2- Referência no bordo direito ou giro pelo bordo interno.

265
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Método do Tronco da Pirâmide (Prisma)
Este método de se calcular os volumes entre perfis é o que utiliza a fórmula do tronco de pirâmide dada a
seguir:

Volume = 1/3 [ Área1 + Área2 + v(Área1* Área2) ]

Método da Semissoma
No procedimento de cálculo utilizando-se o método da semissoma, são calculadas as áreas de
corte e aterro de cada seção transversal, somadas 2 a 2 e então multiplicadas pela semidistância.
O resultado é chamado de volume interperfil. As somatórias dos volumes interperfis do trecho dará
o volume total de corte e aterro.

Neste método de cálculo, o volume é calculado por uma fórmula que é uma aproximação da
fórmula de cálculo de um prismatóide.
No cálculo da área de cada seção, o Bentley topoGRAPH ordena os pontos pelas distâncias da
esquerda para a direita. No caso de perfis em que não haja fechamento da figura entre 2 perfis,
será considerada uma linha vertical para efeito de cálculo de área.

Escolha do Método
A escolha de um dos métodos de cálculo deve ser feita em função da configuração de terreno e deve ser
analisada pelo usuário de forma cuidadosa. Porém, alguns aspectos teóricos podem ajudar na escolha.

266
Ajuda do Bentley topoGRAPH
No método da semissoma, a fórmula é aproximada e sempre estima volumes com um erro por excesso, já
que (Área1+Área2)/2 é maior que a área do perfil intermédio real, a não ser no caso particular em que Área1
e Área2 são iguais em forma e dimensão.

No entanto, se a relação Área1/Área2 se mantém dentro da faixa de 0.33 a 3, o erro é aceitável. O erro
teórico deste método varia entre +2% a +5%. Na medida em que a relação Área1/Área2 tende a um, o erro
diminui rapidamente.

Já o método do tronco da pirâmide, avalia o volume por falta, mas seu erro é menor que 2%. O único caso
em que não deve utilizar este método é quando uma das áreas é nula, mas as linhas não concorrem a um
ponto, mas a uma linha. Neste caso, o erro é da ordem de 30% a 35%.

Observação importante: Para realizar o cálculo de volumes, o Bentley topoGRAPH ordena os pontos das
seções transversais da esquerda para a direita em função da distância. Dessa forma, é possível introduzir os
pontos das seções transversais em qualquer ordem que o Bentley topoGRAPH se encarrega de ordená-los.
No Desenho, porém, existe a opção de se carregar as seções transversais de forma ordenada ou não
(seguindo, assim, a ordem da introdução dos pontos).

Nota de Serviço do Usuário


Para selecionar uma nota de serviço já criada, selecione-a na caixa de diálogo mostrada abaixo.

267
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Esta opção de relatório de Nota de Serviço utiliza a numeração dos pontos informada na criação das seções
tipo. Cada ponto que define a seção-tipo pode ter um número que o usuário escolhe e as informações deste
ponto - como distância, cota e coordenadas - podem ser listadas com a formatação específica.

Para criar um padrão de nota de serviço, escolha a opção Nota de Serviço do menu Bentley topoGRAPH.
Nesta caixa, no lado direito, estão relacionados os padrões já existentes. Se a lista estiver vazia, significa que
nenhum padrão foi criado.

Para criar um padrão de Nota de Serviço, pressione o botão Novo Para editar um padrão já existente,
selecione-o na lista e altere os dados diretamente na caixa e depois clique em Aplicar. Para excluir um
padrão já cadastrado, pressione o botão Excluir.

Para criar uma Nota de Serviço, defina a linha, depois as colunas dessa linha Faça isso com cada uma das
linhas. Quando todas as linhas estiverem definidas passe para a definição dos dados das colunas. Note que a
definição dos dados refere-se às colunas da última linha definida.

Será mostrado como definir uma Nota de Serviço que contenha as colunas do desenho abaixo:

268
Ajuda do Bentley topoGRAPH

1 Em Nome da nota de serviço informe um nome.

2 Em Número de linhas de títulos informe quantas linhas de títulos existem. Este exemplo tem 3 linhas
com títulos.

3 Inicie a definição das linhas de títulos.

3a Selecione a linha 1 em Número da linha.

3b Indique quantas colunas existem na linha 1: selecione 1 em Número de colunas.

3c Inicie a definição da(s) coluna(s) (Só há uma coluna a ser definida)

3c-a Selecione a coluna 1 em Coluna número.

3c-b Informe o texto do título da coluna em Título. No exemplo o texto é Pontos.

3c-c Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 240 mm (20+50+50+20+50

+50)

3d Selecione a linha 2 em Número da linha.

3e Indique quantas colunas existem na linha 2: selecione 2 em Número de colunas.

3f Inicie a definição das colunas (Existem duas colunas a serem definidas)

3f-a Selecione a coluna 1 em Coluna número.

3f-b Informe o texto do título da coluna 1 em Título. No exemplo o texto é Esquerdo.

3f-c Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 120 mm (20+50+50)

3f-d Selecione a coluna 2 em Coluna número.

3f-e Informe o texto do título da coluna 2 em Título. No exemplo o texto é Direito

3f-f Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 120 mm (20+50+50)

3g Selecione a linha 3 em Número da linha.

3h Indique quantas colunas existem na linha 3: selecione 6 em Número de colunas.

3i Inicie a definição das colunas (Existem seis colunas a serem definidas)

3i-a Selecione a coluna 1 em Coluna número.

3i-b Informe o texto do título da coluna 1 em Título. No exemplo o texto é Num..

3f-c Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 20 mm

3i-d Selecione a coluna 2 em Coluna número.

269
Ajuda do Bentley topoGRAPH
3i-e Informe o texto do título da coluna 2 em Título. No exemplo o texto é X.

3i-f Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 50 mm

3i-g Selecione a coluna 3 em Coluna número.

3i-h Informe o texto do título da coluna 2 em Título. No exemplo o texto é Y.

3i-i Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 50 mm

3i-jSelecione a coluna 4 em Coluna número.

3i-k Informe o texto do título da coluna 2 em Título. No exemplo o texto é Num..

3i-l Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 20 mm

3i-m Selecione a coluna 5 em Coluna número.

3i-n Informe o texto do título da coluna 5 em Título. No exemplo o texto é X.

3i-o Informe a largura da coluna. No exemplo a largura é de 50 mm

3i-p Selecione a coluna 6 em Coluna número.

3i-q Informe o texto do título da coluna 2 em Título. No exemplo o texto é Y.

3i-r Informe largura da coluna. No exemplo a largura é de 50 mm

4 Inicie a definição dos dados das colunas. Aqui você define as características dos dados que

ocuparão cada coluna da última linha definida

4.1 Selecione a coluna cujo dado deseja definir.

4.1.1 Opcionalmente altere a largura da coluna, ou

4.1.2 Defina todas as larguras iguais àquela informada.

4.2 Informe o tipo de conteúdo para a coluna que está sendo definida.

Se for Texto Fixo, informe o texto fixo:

Se for Ponto, informe os dados adicionais mostrados mais adiante.

4.3 Informe o tipo de alinhamento horizontal que deseja para o texto do título (alinhado à Esquerda,
à Direita ou no centro da coluna).

270
Ajuda do Bentley topoGRAPH

4.4 Dados adicionais para o conteúdo Ponto:

Informe o tipo de ponto é o número definido para este ponto.

Se for Projeto, especifique o dado, selecionando uma opção abaixo.

Se for Terreno, especifique o dado, selecionando uma opção abaixo.

Se for Linha base, especifique o dado, selecionando uma opção abaixo.

Observação:

Ao editar uma Nota de serviço tenha bastante cuidado ao alterar o número de linha para menos ou o
número de colunas para menos. Nestes casos as informações serão perdidas quando o botão Aplicar for
acionado.
271
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Criando desenho com os dados da Seção
Utilize a operação de arrastar e soltar para criar o desenho com os dados da seção. Escolha no menu
flutuante o tipo de desenho que deseja gerar.

Carregar Pontos
Gera um desenho com os pontos da seção convertidos em pontos topográficos e interligados por linhas.

Escolha a seguir de qual perfil os pontos serão obtidos.

Clique em Aplicar.

Carregar Desenho das Seções


Gera um desenho com todas seções transversais.

Informe os parâmetros na caixa de diálogo.

272
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A tecla Mais..., dá acesso à caixa de configuração do desenho.

Na aba Visualizar informe os tipos de perfil que deseja converter para desenho.

Na aba Montagem informe como deseja que os perfis sejam desenhados.

O grupo Distribuição permite escolher entre todas juntas, por nível ou por folha.

Em Deslocamento X, Y e Espaço entre Seções, informe como deseja que as seções sejam distribuídas
desenho(nível ou folha).

Clique em Carregar.

Carregar Alinhamento Horizontal


Carrega todos os pontos da seção, eixo, linha base, lateral, acostamento, banquetas, etc.

Informe a estaca inicial e final na caixa de diálogo:

O botão Mais..., dá acesso às configurações dos elementos de desenho.

Clique em Carregar.

273
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Criar MDT...
Esta opção cria um MDT (modelo digital de terreno) com os pontos do perfil escolhido na caixa de diálogo.

274
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Modulo de Seçoes Transversais – Movimento de Terra


O cálculo de movimento de terra, incluindo os vários tipos de cálculos de volumes, pode ser efetuado sobre
as seções transversais criadas por esta opção. Esta opção não exige um projeto de traçado completo para
que as seções sejam geradas e está disponível na versão mais básica do Bentley topoGRAPH.

Este documento será chamado de Movimento de terra para diferenciar as seções transversais deste tipo
com aquelas definidas no traçado e referente a um traçado com curvas horizontais e verticais.

Estas seções podem ser criadas manualmente, inserindo os dados na tabela ou pode ser convertidas do
topoGRAPH 98-SE.

Criando um novo documento de Movimento de terra


Para criar um documento de Movimento de Terra selecione o nó Seções Transversais no explorador de
projetos e no menu flutuante selecione Novo...

Informe o nome para o documento, e opcionalmente o nome do autor e a descrição.

Clique em Criar, um novo documento em branco será criado e o explorador de projetos será atualizado.

275
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Preencha a tabela com os dados do alinhamento do qual serão levantadas as seções:

• Nome: Informe o nome/estaca do ponto.


• Descrição: Informe a descrição do ponto.
• X: Informe a coordenada X do ponto.
• Y: Informe a coordenada Y do ponto.
• Z: Informe a coordenada Z do ponto.

Note que a partir do segundo ponto informado as vistas gráficas vão se atualizando.

Depois de informar todos os pontos do alinhamento você pode criar um documento de seções como já visto
em Módulo de Seções Transversais no item Criando um novo documento de Seções.

Veja também as seguintes operações de Arrastar e Soltar que resultam em um novo documento de
movimento de terra:

• Estaqueamento -> Seções Transversais (Volumes)


• Alinhamento Vertical -> Seções Transversais (Volumes)
• Seções -> Seções Transversais (Volumes)

276
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Convertendo Pontos Gráficos


Existe também a possibilidades de salvar pontos gráficos como um documento de movimento de terra,
usando suas coordenadas como estacas.

Selecione os pontos no desenho e arraste-os até o item Seções Transversais (em negrito). Um novo
documento será criado com os pontos selecionados.

Se os pontos forem arrastados até um documento existente, será dada a opção de substituir os pontos
existentes, adicionar os novos pontos ou cancelar.

Os pontos serão inseridos obedecendo a ordem de seleção.

Convertendo Seções Transversais do topoGRAPH 98-SE.


No explorador de projetos selecione Seções Transversais e no menu flutuante selecione Converter...

Uma caixa de diálogo do tipo assistente vai guiá-lo neste processo.

Na primeira página do assistente você informa a pasta onde estão os alinhamentos horizontais e seleciona
o(s) alinhamentos(s) que deseja converter.

Clique no botão para navegar até a pasta desejada e marque um ou mais alinhamentos horizontais que
deseja converter. Este botão está presente em todas as páginas do assistente.

Clique em Próximo >>.

277
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Nesta página, marque a seção que deseja converter. Note que cada seção está relacionada a um
estaqueamento específico.

Clique em Finalizar para dar início à conversão.

Depois de converter o explorador de projeto será atualizado.

278
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O Modelo Digital do Terreno - MDT


O MDT é a representação digital de um terreno e, com ele, podemos visualizar as curvas de nível e interpolar
cotas de estaqueamentos e seções transversais.

O Bentley topoGRAPH disponibiliza quatro métodos para criar um MDT.

Criando um MDT por Elementos


Para criar um modelo digital de terreno é necessário ter, no desenho, elementos com informação
altimétrica, isto é, devem conter também a informação de altitude (coordenada Z).

O MDT será gerado com base nos elementos selecionados. Entretanto, só aceita os seguintes elementos:
pontos topoGRAPH, pontos ativos, linhas e smart lines. Os demais tipos de elementos selecionados são
desconsiderados na geração do MDT.

Com os elementos selecionados, vá à opção MDT / Triangular.

O MDT será criado no desenho.

E o explorador de projetos será atualizado.

279
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando um MDT a Partir de Coordenadas


Esse método usa uma tabela de coordenadas existente como fonte dos dados.

Selecione e arraste um documento de coordenadas topográficas ou UTM e solte-o sobre um desenho. No


menu de contexto mostrado, escolha a opção Criar MDT.

Um novo MDT será adicionado ao desenho escolhido.

280
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando um MDT a partir de Seções


Esse método é semelhante ao anterior. Só que, ao invés de selecionarmos um item de coordenadas,
selecionaremos um item de seções transversais.

Selecione e araste um item de seções transversais e solte-o sobre um desenho. No menu de contexto
mostrado, escolha a opção Criar MDT.

281
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A caixa de diálogo Exportar Pontos de um Grupo de Perfis será mostrada para escolhermos qual perfil será
usado para gerar o MDT. Somente os pontos do perfil selecionado serão usados.

• Tipo: Lista os tipos de perfis existentes.


• Nome: Lista os perfis existentes do tipo selecionado no campo acima.
• Descrição: Mostra uma descrição do perfil selecionado.

Selecione o perfil que deseja usar e clique em Aplicar.

O MDT criado será mostrado no novo desenho.

Importando um MDT
Se você deseja criar um MDT a partir de uma nuvem de pontos, use a opção de importar um MDT. Esse
método é o mais rápido e eficiente para nuvens de pontos, pois não cria um elemento para cada ponto, o
que causaria lentidão na manipulação do desenho devido ao excesso de elementos.

Para importar um MDT selecione o desenho e no menu de contexto selecione opção Importar MDT....

282
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Selecione o MDT que deseja importar e clique em Abrir.

Veja na lista de tipos de arquivos quais formatos o Bentley topoGRAPH aceita:

• xyz: arquivo de texto com as coordenadas X, Y e Z.


• las: Versão 1.1 do arquivo do Lidar.
• dtm: Arquivo DTM do InRoads.
• tin: Arquivo TIN do GEOPACK.
• dat: Arquivo DAT do GEOPACK.
• xml: Arquivo LandXML.
• dem: Arquivos DEM

O MDT será importado e será mostrado no desenho e o explorador de projetos será atualizado.

283
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Propriedades do MDT
Como qualquer outro elemento do Bentley topoGRAPH, o MDT também pode ter suas propriedades
modificadas.

Para visualiza-las, selecione o MDT e clique no botão ( ) Informações do elemento e suas propriedades
serão mostradas:

O painel superior da janela de propriedades contém o MDT selecionado e seus recursos em forma de uma
árvore. Expanda essa árvore o você verá todos os recursos disponíveis no MDT.

A parte inferior mostra as propriedades, divididas em seções, e elas mudam de acordo com o que foi
selecionado no painel superior.

A seção Geral mostra as características de visualização do MDT.

• Nome: Nome do MDT selecionado.


• Camada: Informa a nível do MDT.
• Cor: Altera a cor do MDT.
• Estilo de linha: Altera o estilo de linha.

284
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Espessura: Altera a espessura das linhas.


• Classe: Define a classe associada ao MDT.
• Modelo: Altera o modelo de elemento do MDT.
• Transparência: Altera o grau de transparência do MDT.

A seção Estendido mostra informações adicionais, como:

• Modelo: Mostra o modelo ao qual pertence o MDT.


• Modificado pela última vez em: Informa a última vez que foi modificado.
• Com snap: Permite o u não o elemento de aceitar Snap.
• Modificado: Informa s e o elemento foi modificado ou não.
• Novo: Informa se o elemento é novo.
• Travado: Permite ou não alterações nesse elemento.

A seção Método de aresta define como a fronteira será calculada.

• Método de aresta: Define como a fronteira será calculada e possui três opções:
o Nenhum: Não faz nenhum processamento e usa a fronteira mais externa.


o Lascas: Remove alguns lados da fronteira mais externa que formar triângulos muito
deformados.


o Comprimento máximo do triângulo: Impede que a fronteira tenha lados maiores que o
valor determinado.

285
Ajuda do Bentley topoGRAPH


• Comprimento: Define o comprimento máximo de um lado da fronteira. Esse campo só é visível se a
opção escolhida no item acima for Comprimento máximo do triângulo.

A seção Exibição de recursos calculados permite mostrar ou esconder tais recursos.

• Contornos: Mostra (Ativado) ou esconde (Desativado) as curvas de nível.


• Triângulos: Mostra/esconde os triângulos.
• Vértices do triângulo: Mostra/esconde os vértices dos triângulos.
• Setas de fluxo: Mostra/esconde as setas indicando o fluxo descendente.
• Pontos baixos: Mostra/esconde o ponto mais baixo do MDT.
• Pontos altos: Mostra/esconde o ponto mais alto do MDT.

Exemplo com triângulos desligados e curvas de níveis ligados.

286
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Exemplo com setas indicativas de fluxo. As setas indicam o fluxo d’água se uma gota for derrubada no
ponto de início da seta.

As seções Dados brutos, Informações e Exibição de recursos de fonte contêm informações que não podem
ser alteradas ou não são usadas pelo Bentley topoGRAPH.

Propriedades dos Recursos Calculados.


No painel superior, expanda o item Terreno: MDT e, depois, o item Exibição de recursos calculados. Isso
dará acesso às propriedades dos recursos calculados do MDT.

Contornos (Curvas de Níveis)


No painel superior, selecione o item Contornos para alterar as propriedades gerais das curvas de nível.

• Opção de declive máximo: Mostra/esconde curvas de acordo com o declive.


o Nenhum: Mostra todas as curvas.
o Ignorar declives máximos: Esconde curvas onde o declive for maior que que um valor
definido.
• Valor de declive máximo: Declive a partir do qual as curvas não serão mostradas se a opção
selecionada no campo acima for Ignorar declives máximos.
• Precisão do label do contorno: Número de casas decimais nos textos das curvas de nível.
287
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Fator de suavização: fator de suavização das curvas de nível.


• Suavização: Define o método de suavização das curvas de nível.
• Intervalo principal: Intervalo entre as curvas principais, ou mestras.
• Intervalo secundário: intervalo entre as curvas secundárias, ou não-mestras.

Além das propriedades gerais das curvas de nível, podemos alterar características específicas das curvas
mestras e secundárias. Para isso, expanda o item Contornos e teremos mais dois itens: Contornos principais
e Contornos secundários.

Selecione o item Contornos principais para alterar as características das curvas mestras.

• Geral: Altera as características de visualização das curvas mestras.


o Exibição: Mostra/esconde as curvas mestras.
o Camada: Nível associado às curvas mestras.
o Cor: Cor das curvas mestras.
o Espessura: Espessura das curvas mestras.
o Transparência: Altera o grau de transparência das curvas mestras.
• Labels do contorno: Altera as propriedades dos textos das curvas mestras.
o Exibir texto: Mostra/esconde os textos.
o Estilo de texto: Estilo de texto a ser usado.
o Camada: Nível associado aos textos.
o Intervalo do texto: Intervalo entre os textos dentro de uma curva.
• Depressão: Altera as propriedades das curvas quando estiverem localizadas em uma depressão.
o Cor: Cor das curvas mestras em depressão.
o Estilo de linha: Estilo de linha das curvas mestras em depressão.
o Espessura: Espessura das curvas mestras em depressão.
288
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Selecione o item Contornos secundários e as mesmas propriedades serão mostradas para serem aplicadas
às curvas não mestras.

Triângulos
No Painel superior selecione o item Triângulos para mostrar as propriedades relacionadas aos triângulos.

• Exibição: Ativa ou desativa a visualização dos desenhos dos triângulos.


• Camada: Nível dos triângulos.
• Cor: Cor dos triângulos.
• Estilo de linha: Padrão da linha dos triângulos.
• Espessura: Espessura das linhas dos triângulos.
• Transparência: Nível de transparência das linhas.
• Estilo temático de exibição: Altera o estilo de exibição do MDT.
• Material anexado: Define o material do MDT.

Vértices dos Triângulos


No Painel superior selecione o item Vértices do triângulo para mostrar as propriedades relacionadas aos
vértices dos triângulos.

289
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Exibição: Ativa ou desativa a visualização dos vértices dos triângulos.


• Camada: Nível dos vértices dos triângulos.
• Cor: Cor dos vértices triângulos.
• Estilo de linha: Padrão da linha dos vértices triângulos.
• Espessura: Espessura das linhas dos vértices triângulos.
• Transparência: Nível de transparência das linhas.
• Tipo de ponto: Selecione um dos tipos.

• Escala da célula: Altera a escala da célula.


• Exibir texto: Ativa ou desativa a exibição do texto.
• Estilo de texto: Nome do estilo de texto.
• Texto de prefixo: Um prefixo para o texto.
• Texto de sufixo: Um sufixo para o texto.

Seta de fluxo
No Painel superior selecione o item Setas de fluxo para mostrar as propriedades relacionadas às setas de
fluxos.

290
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Exibição: Ativa ou desativa a visualização das setas.


• Camada: Nível das setas.
• Cor: Cor das setas.
• Estilo de linha: Padrão da linha das setas.
• Espessura: Espessura das linhas das setas.
• Transparência: Nível de transparência das setas.
• Tipo de seta: Selecione um dos tipos.

• Escala da célula: Altera a escala da célula.

Pontos baixos
No Painel superior selecione o item Pontos baixos para mostrar as propriedades relacionadas aos pontos
mais baixos do MDT.

291
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Exibição: Ativa ou desativa a visualização.


• Camada: Nível dos pontos baixos.
• Cor: Cor.
• Estilo de linha: Padrão da linha.
• Espessura: Espessura das linhas.
• Transparência: Nível de transparência.
• Tipo de Ponto: Informe um tipo de elemento.
• Escala da célula: Altera a escala da célula.
• Exibir texto: Ativa ou desativa a exibição do texto.
• Estilo de texto: Nome do estilo de texto.
• Texto de prefixo: Um prefixo para o texto.
• Texto de sufixo: Um sufixo para o texto.
• Profundidade mínima: Informe a profundidade mínima.

Pontos altos
No Painel superior selecione o item Pontos altos para mostrar as propriedades relacionadas aos pontos mais
altos do MDT.

292
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Exibição: Ativa ou desativa a visualização.


• Camada: Nível dos pontos baixos.
• Cor: Cor.
• Estilo de linha: Padrão da linha.
• Espessura: Espessura das linhas.
• Transparência: Nível de transparência
• Tipo de Ponto: Informe um tipo de elemento.
• Escala da célula: Altera a escala da célula.
• Exibir texto: Ativa ou desativa a exibição do texto.
• Estilo de texto: Nome do estilo de texto.
• Texto de prefixo: Um prefixo para o texto.
• Texto de sufixo: Um sufixo para o texto.

Editando MDT
O Bentley topoGRAPH disponibiliza mais ferramentas para editar o MDT. Elas permitem inserir, excluir e
mover vértices além de alterar a apagar lados.

Para acessá-las selecione a opção MDT /Editar e a barra de ferramentas Editar Modelo do Terreno será
mostrada. Nela você encontra todas as ferramentas para edição de um MDT.

293
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Apagar vértice: Apaga o vértice selecionado e refaz a triangulação. Note que você não pode
selecionar um vértice que esteja na borda do MDT.
• Apagar triângulo (lado): Encontra o triângulo pelo lado (borda) selecionado e remove o triângulo do
MDT e reajusta a borda.
• Trocar lado: Troca o lado comum entre dois triângulos pelo outro, também comum.
• Inserir vértice: Insere um vértice dentro ou fora do MDT. Se o ponto estiver dentro do modelo, a
elevação obtida por interpolação, é sugerida
• Mover vértice: Move o vértice de um triângulo. Existe a opção de utilizar ou não a elevação original.
• Apagar triângulo (linha): Apaga todos os triângulos interceptados por uma linha (definida pela
ferramenta de geometria base). Os bordos serão atualizados automaticamente.
• Apagar elemento: Apaga um elemento adicionado no modelo mediante operações executadas no
modelo.

Apagar Vértice (Delete Vertex)

Para apagar vértices de um MDT, clique no primeiro botão ( ) Apagar Vértice. Nessa e em todas as outras
ferramentas de edição, será pedido que um MDT seja selecionado. Selecione o MDT que terá vértices
apagados e seu contorno será destacado.

Leve o cursor até o vértice que deseja excluir e ele será destacado. Clique sobre o vértice para apagá-lo.

294
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Apagar Triângulo da Borda (Delete Edge Triangle)


A segunda operação que veremos é Apagar triângulo da borda, que consiste em apagar triângulos que estão
na fronteira do MDT.

Clique no segundo botão ( ) da barra de ferramentas e selecione o MDT.

Leve o cursor até um triângulo posicionado na borda do MDT e ele será destacado. Clique para excluí-lo.

Alterar Lado (Swap Line)

Para alterar um lado clique no terceiro botão ( ) Alterar Lado, e selecione o MDT.

Leve o cursor até um lado e, se o lado puder ser alterado, ele será destacado. Clique para alterá-lo.
295
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Inserir Vértice (Insert Vertex)

A próxima ferramenta de edição é ( ) Inserir Vértice. Clique no quarto botão da barra de ferramentas e
selecione o MDT.

Leve o cursor até onde deseja inserir um vértice e o triângulo que será alterado pela inserção do vértice será
destacado. Clique para inserir o vértice.

A elevação desse novo vértice será calculada com base no MDT se o campo Use Face Elevation estiver
marcado. Caso contrário, será usada a elevação do elemento selecionado pelo SNAP ou a elevação atual.

Mover Vértice (Move Vertex)

Clique no quinto botão para usar a ferramenta de ( ) Mover vértice e. selecione o MDT.
296
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Mova o cursor até o vértice que deseja mover e ele será destacado.

Clique sobre ele e todos os triângulos que compartilham esse vértice serão destacados. Mova o cursor até a
nova posição e clique novamente.

Se o campo Use Original Elevation estiver marcado a elevação do vértice não será alterada. Caso contrário, a
elevação será alterada para a elevação atual.

Apagar Triângulo por Linha (Delete Triangle by Line)


A próxima ferramenta é Apagar Triângulos por Linha. Essa operação apagará todos os triângulos
interceptados por uma linha.

297
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clique no penúltimo botão ( ) e selecione o MDT.

Clique na posição inicial da linha e mova o cursor até a posição final. Durante esse processo você verá a linha
e os triângulos que serão apagados.

Clique na posição final e os triângulos serão apagados.

Linhas
O Bentley topoGRAPH também disponibiliza ferramentas para processar obrigatórias, quebras e fronteira.
Veja o menu MDT / Linhas.

Linhas obrigatórias
Linhas obrigatórias são elementos gráficos que forçam lados de triângulos a terem determinada
configuração. Estas linhas representam rios, talvegues, bordo de estradas, etc. Ao escolher e processar linhas
obrigatórias, o usuário evita que as curvas de nível representem o terreno de forma equivocada.

As linhas obrigatórias podem ser escolhidas entre as linhas, smart lines ou BSplines existentes no desenho
atual ou ainda serem geradas automaticamente no carregamento do traçado horizontal.

Podem existir tantas linhas obrigatórias quantas necessárias.

298
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para selecionar as linhas obrigatórias, escolha a opção MDT / Linhas / Selecionar Obrigatórias. Tão logo
acesse a função, as linhas obrigatórias existentes serão destacadas com uma espessura maior.

Clique sobre outros elementos para transformá-los em obrigatórias e eles também serão destacados.

Caso tenha selecionado um elemento por engano, clique novamente sobre ele e ele terá seu destaque
removido, confirmando que deixou de ser uma linha obrigatória.

Clique com o botão direito para sair da operação.

Uma vez selecionadas as linhas obrigatórias, temos que processá-las.

Selecione a opção MDT / Linhas / Processar Obrigatórias e todas as linhas obrigatórias existentes serão
destacadas.

O primeiro passo é selecionar em qual MDT essas linhas obrigatórias serão processadas. Clique sobre o MDT
para selecioná-lo. Para processar as linhas obrigatórias, clique novamente em uma área vazia para confirmar
a operação.

A figura abaixo mostra as linhas obrigatórias já processadas.

Linhas de quebra
As linhas de quebra são áreas onde não podem passar curvas de nível e, assim como as linhas obrigatórias,
devemos selecionar as quebras e depois processá-las.

Por representarem áreas fechadas, o único elemento aceito para definir uma quebra é o do tipo Forma.

299
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para marcar uma Forma como quebra, selecione a opção MDT / Linhas / Selecionar Quebras e comece a
selecionar os elementos que serão transformados em linhas de quebra. Assim que selecionados, os
elementos são desenhados com uma espessura maior para destaca-los. Se selecionar um elemento por
engano, clique novamente sobre ele para remover sua seleção.

Finalizada a seleção, vá à opção MDT /Linhas / Processar Quebras e as linhas de quebra existentes serão
destacadas.

Selecione o MDT no qual as quebras serão processadas e clique novamente em uma área vazia para
confirmar a operação.

A figura abaixo mostra as linhas de quebra já processadas.

Linha de Fronteira
A região escolhida para a interpolação geralmente não é regular. Por isso, no limite da área triangulada
poderão existir triângulos com lados muito extensos. Se a interpolação for efetuada diretamente sobre esta
triangulação, poderá haver distorções indesejáveis.

Para evitá-las, será necessário definir uma fronteira.

Fronteira é um elemento do tipo forma que determina quais lados dos triângulos deverão ser excluídos. Os
lados excluídos serão aqueles cujos vértices estiverem fora da área definida pela sequência de pontos.

300
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para aplicar a fronteira ao MDT, selecione a opção MDT / Linhas / Processar Fronteira e clique sobre o
elemento que define a fronteira.

Selecionada a fronteira, clique sobre o MDT que será alterado e clique em uma área vazia para confirmar a
operação.

Processando a fronteira o desenho será refeito sem os lados exteriores.

Volumes
No Bentley topoGRAPH podem ser criados vários MDTs em um mesmo desenho, cada MDT deverá ser criado
em um nível distinto e vai abarcar um conjunto de pontos independentes.

Estes MDTs possibilitam o cálculo de volumes entre eles ou entre quaisquer uns dos modelos e um plano.

MDT x Plano
Esta opção calculará o volume de corte e aterro entre um MDT e um plano paralelo ao plano XY.

Siga o passo a passo abaixo para calcular os volumes.

301
Ajuda do Bentley topoGRAPH
1. Crie um “shape” em torno do MDT, ou com sua área de interesse, como mostrado abaixo. Utilize a
opção Inserir Smart line do menu Ferramentas. Obrigatoriamente esse elemento deve ser fechado.

2. Selecione a opção MDT / Volumes / MDT x Plano.


3. Note que a mensagem “Selecione um MDT:” é mostrada na linha inferior. Selecione o MDT
desejado.
4. Note a mensagem mudou para “Selecione um elemento (shape):”. Selecione o “shape” criado
anteriormente e uma caixa de diálogo será apresentada.

o Cota máxima: Apresenta a cota máxima encontrada no MDT.


o Cota mínima: Apresenta a cota mínima encontrada no MDT.
o Cota do plano de referência: Informe a cota do plano de referência que será usado no
cálculo.
5. Clique em Calcular e o volume de corte e de aterro será calculado e a caixa de diálogo abaixo será
mostrada.

o Volume de aterro: Apresenta o volume de aterro calculado entre o MDT e o plano.


o Volume de corte: Apresenta o volume de corte calculado entre o MDT e o plano.
o Gerar relatório: Clique aqui para gerar um relatório com as informações desse cálculo.

302
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Plano x Plano
Esta opção calculará o volume de corte entre um MDT e dois planos paralelos ao plano XY.

Siga o passo a passo abaixo para calcular o volume.

1. Crie um “shape” em torno do MDT, ou com sua área de interesse, como mostrado abaixo. Utilize a
opção Inserir Smart line do menu Ferramentas. Obrigatoriamente esse elemento deve ser fechado.
2. Selecione a opção MDT / Volumes / Plano x Plano.
3. Note a mensagem “Selecione um MDT:” aparece na linha inferior. Selecione o MDT.
4. Note a mensagem muda para “Selecione um elemento (shape):”. Selecione o “shape” criado
anteriormente e uma caixa de diálogo será apresentada.

o Cota máxima: Apresenta a cota máxima encontrada no MDT.


o Cota mínima: Apresenta a cota mínima encontrada no MDT.
o Cota do plano superior: Informe a cota do mais alto.
o Cota do plano inferior: Informe a cota do plano mais baixo.
5. Clique em Calcular e o volume de corte será calculado e a caixa de diálogo abaixo será mostrada.

o Volume de corte: Apresenta o volume de corte calculado entre o MDT e o plano.


o Gerar relatório: Clique aqui para gerar um relatório com as informações desse cálculo.

MDT x MDT
Esta opção calculará os volumes de corte e de aterro entre dois MDTs.

Siga o passo a passo abaixo, que supõe que calcularemos os volumes entre um terreno natural (Primitivo) e
um medição, para calcular os volumes.

1. Clique em MDT / Volumes / MDT x MDT.


2. Note a mensagem “Selecione o MDT base” aparece na linha inferior. Selecione o MDT Primitivo.
3. Note a mensagem muda para “Selecione o segundo MDT”. Selecione o MDT da medição e uma caixa
de diálogo será apresentada:
303
Ajuda do Bentley topoGRAPH

o Volume de aterro: Apresenta o volume de aterro calculado entre o MDT e o plano.


o Volume de corte: Apresenta o volume de corte calculado entre o MDT e o plano.
o Gerar relatório: Clique aqui para gerar um relatório com as informações desse cálculo.

Área da Superfície
Esta opção permite calcular a área da superfície do MDT. Siga o passo a passo abaixo para realizar esse
cálculo.

1. Crie um “shape” em torno do MDT, ou com sua área de interesse, como mostrado abaixo. Utilize a
opção Inserir Smart line do menu Ferramentas. Obrigatoriamente esse elemento deve ser fechado.
2. Selecione a opção MDT / Área de Superfície.
3. Note a mensagem “Selecione um MDT:” aparece na linha inferior. Selecione o MDT.
4. Note a mensagem muda para “Selecione um elemento (shape):”. Selecione o “shape” criado
anteriormente e uma caixa de diálogo será apresentada.

o Área: Apresenta a área da superfície restrita ao elemento (shape) selecionado.


o Gerar relatório: Clique aqui para gerar um relatório com as informações desse cálculo.

Mesclar
Esta opção deve ser utilizada para mesclar dois MDTs. Siga o passo a passo abaixo para realizar esse cálculo.

1. Selecione a opção MDT / Mesclar.


2. Selecione o primeiro. Este é o MDT que vai conter o resultado da operação, ou seja, será modificado.
3. Selecione o segundo. Este é o MDT que será mesclado ao primeiro.
4. Note que após a operação o segundo MDT continua existindo sem alterações.

Criar Platô
Esta opção cria um MDT que representa um platô criado a partir dos parâmetros informados. Para que esta
opção seja funcional deve existir um MDT que será utilizado como base.

304
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Serão solicitados os elementos que formarão o contorno do platô, que podem ser linhas, segmentos de
arcos ou smart-lines. Todos estes segmentos devem estar conectados e sua seleção deve ser tal que no final
todos os elementos selecionados formem uma figura fechada, como na figura abaixo:

A qualquer momento a seleção do último elemento pode ser desfeita clicando com o botão direito do mouse.
Quando o último segmento for selecionado, clique com o botão esquerdo do mouse numa área vazia. Isso
confirma a seleção. Neste momento a caixa de parâmetros será apresentada. Se sua licença contempla a parte
de projetos do Bentley-topoGRAPH, a caixa da esquerda será mostrada, caso contrário será apresentada a
caixa da direita que não possui a opção para usar ou selecionar um talude definido na biblioteca de seção-
tipos.

Platô com banquetas será possível somente com o uso do talude definido na seção-tipo. Se o seu Bentley-
topoGRAPH é não-projeto, então o tipo banqueta não será possível.

As seguintes propriedades de construção de banquetas não são consideradas na criação do platô:

o Altura máxima
o Altura mínima
o Último Dx
o Último Dy
o Total de banquetas

Se alguma banqueta apresentar tais características o usuário será informado mediante uma mudança na cor
da célula que contém o nome da banqueta e por um texto de ajuda (tooltip) que aparece junto ao cursor.

305
Ajuda do Bentley topoGRAPH

o Usar seção-tipo: Marque este campo se deseja usar a seção-tipo. Note que a biblioteca de
seção-tipo a ser utilizada é aquela definida para o projeto no Bentley-topoGRAPH. Note
também que a marcação ou não deste campo muda as colunas da tabela.
o Ajustar Volumes: Marque este campo se na criação do platô você quer ajustar os volumes
de corte e aterro. Por exemplo: 50% de corte e 50% de aterro. Marcando este campo, a cota
do platô será automaticamente definida de modo que os volumes satisfaçam as
porcentagens informadas. Note que a marcação afeta a disposição das colunas na tabela.
Informe também um valor para a tolerância do erro, pois dificilmente um erro de 0% será
atingido.
o Tolerância: Informe a tolerância em termos de percentagem do volume (de corte ou aterro).
Por exemplo: para 60% de corte e 40% de aterro e 1% de tolerância: se for atingido o valor
entre 59% e 61% de corte, será considerado dentro da tolerância.
Nota: o valor mínimo para a tolerância é de 0.001%.
o Tabela: Veja detalhes sobre o preenchimento da tabela, mais abaixo.
o Intervalo: Serão criadas seções transversais a intervalos regulares ao longo dos elementos,
indique este intervalo.
o Comp. Máximo: Informe a extensão máxima de cada seção transversal. Se nada for
informado, a seção será tomada desde a lateral informada até o limite do MDT usado como
base.
o Adensar offset: Marque este campo para criar pontos adicionais a distâncias regulares na
linha do offset. Informe também a distância regular no campo
Tam. Adensamento. Este valor pode, em parte, melhorar a precisão do cálculo de volumes
para seções transversais muito esparsas. O valor mínimo está fixado em 0.05 metros.
306
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Canto arredondado: Marque este campo para arredondar a linha de offsets nos cantos do
platô. Informe também o valor do Segmento mínimo para arredondamento. Quanto menor
o segmento, mais acentuado será o arredondamento. O valor do segmento mínimo está
fixado em 0.05 metros.

Preenchimento da tabela:

Esta tabela serve para informar a cota do platô para cada lado informado, o nome do talude
definido na seção-tipo e/ou a inclinação do talude de corte e aterro.
Pt.: Numeração em sequência dos vértices.
Cota: Cota do platô para o lado. Esta cota é atribuída ao ponto selecionado mostrado no
desenho. Se o Ajustar volume estiver marcado, esta coluna não será mostrada na tabela.
Talude: Somente para Bentley-topoGRAPH projetos. Nome do talude a ser utilizado e que
contém as banquetas para corte e aterro. É permitido banquetas diferentes para corte e
aterro no talude selecionado, mas não pode haver mais de um tipo de banqueta de corte ou
aterro. Em outras palavras num mesmo platô só pode haver um tipo de banqueta de corte e
outra de aterro. É possível também, somente banquetas de corte ou somente de aterro.
Se não existem banquetas qualquer combinação de taludes é possível.

Ct(x/y) e At(x/y): Porcentagem para inclinação do talude de Corte e de Aterro. Indique o


resultado da razão largura/altura (Dx/Dy), por exemplo: para 1/2 indique 0.5.

Se alguma característica não considerada for encontrada na banqueta, a célula será pintada
de amarelo e quando o cursor for posicionado sobre a célula um texto explicativo aparecerá:

Após preencher a primeira linha da tabela, basta clicar numa linha vazia que todo o conteúdo da
última linha preenchida será copiado para todas a linhas vazias intermediárias. Note que a
seleção da linha na tabela se reflete no desenho com uma marca no ponto selecionado.

Após preencher a caixa de parâmetros, selecione o MDT base. Uma verificação será feita nos dados da caixa
e se tudo estiver de acordo, será solicitada a confirmação do MDT. Clique numa área vazia do desenho para
confirmar. Em seguida o cálculo terá início e quando pronto o MDT com o platô será mostrado.

307
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Numa vista em 3D rotacionada, o platô se apresentaria assim.

Note que na árvore de projeto um novo MDT foi criado.

Para saber os volumes envolvidos, selecione o MDT base na árvore e arraste-o sobre o MDT do platô.

308
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que há uma discrepância no volume, pois não deveria existir volume de corte neste caso. Isto se deve
em grande parte, ao intervalo entre as seções. Esta discrepância pode ser diminuída reduzindo o intervalo
entre as seções ou adensando a linha de offset.

Observação: Como o único elemento criado é o MDT do platô, a operação pode ser desfeita com o comando
‘Desfazer’

309
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Georreferenciamento
No Bentley topoGRAPH você define no desenho os elementos que definirão os limites do imóvel ou imóveis,
renumera os vértices de acordo com a norma, cria um elemento chamado georreferenciamento e vai
acrescentando um ou mais imóveis ao georreferenciamento criado. Em seguida gera a(s) planilha(s) ODS que
enviada para a certificação.

Alternativamente, você pode definir as camadas para cada tipo de elemento, colocar na tela os elementos
relevantes como quadro de coordenadas, orientação, escala gráfica, azimutes e distâncias, etc. Pode definir
também a folha de impressão para plotagem e emitir os relatórios como o de quadro de coordenadas,
memoriais, etc. Lembre-se de que a certificação só exige a planilha ODS preenchida corretamente.

As opções do menu Georreferenciamento podem auxiliá-lo na maioria destas tarefas:

• A opção Georreferenciamento agrupa as opções de tratamento do georreferenciamento


propriamente dito:
• A opção Imóvel agrupa as opções de tratamento do imóvel:
Criar: Cria elemento georreferenciamento
Editar: Edita os dados informados para o georreferenciamento
Excluir: Exclui o georreferenciamento e todos os imóveis que foram adicionados
Inserir Folha: permite posicionar uma folha de impressão configurada
Inserir orientação: permite posicionar um quadro com as orientações (Norte de quadrícula,
Convergência meridiana, etc.)
Criar Planilha Ods: Gera uma planilha Ods com todas as informações do
georreferenciamento e do imóvel ou imóveis
Modelo de Folha: Cria um modelo de impressão de folhas automaticamente. Este modelo
pode ter o carimbo preenchido automaticamente. Consulte o tópico: Modelo de folha para
preenchimento automático de carimbos

Importar: Importa um imóvel do SIGEF criando o georreferenciamento e o imóvel, inclusive


o desenho
Renumerar Vértices: Renumera os vértices (pontos topográficos) de acordo com a norma.

310
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A opção Georreferenciamento-Imóvel agrupa as opções de tratamento do imóvel

Incluir: Cria e inclui um novo imóvel a partir da seleção de seus limites e adiciona ao
georreferenciamento
Editar: Edita os dados informados para o imóvel selecionado
Excluir: Remove o imóvel selecionado do georreferenciamento
Azimute e Distância: Calcula os azimutes e distâncias dos lados imóvel selecionado e coloca-
os como elemento texto.
Tabela de Azimute e Distância: permite posicionar um quadro com os pontos, coordenadas,
azimutes e distâncias planas.
Planilha de Coordenadas: Gera uma planilha rtf contendo os pontos, coordenadas, azimutes
e distâncias planas de todos os pontos no limite do imóvel
Monografia de Vértices: Gera um documento em rtf com informações relativas a um
determinado vértice. Campos são disponibilizados para o usuário preenchê-los livremente
Planilha de Dados Cartográficos: Gera uma planilha em rtf para ser preenchido com os
dados obtidos, por exemplo, de um recepto GPS
Memorial Descritivo: Gera um documento em rtf contendo o memorial descritivo do imóvel
selecionado

Importante: No Bentley topoGRAPH não é possível ter mais de um georreferenciamento por modelo, mas
um dgn pode conter vários modelos e cada georreferenciamento pode conter mais de um imóvel, desde que
estes imóveis sejam inter-relacionados como, por exemplo, uma área encravada ou parcelas de um mesmo
imóvel.

Definindo os limites do imóvel


Para fazer o georreferenciamento de um imóvel, defina primeiro os limites desse imóvel num desenho,
como mostrado na figura abaixo.

Observação: Defina e utilize um estilo próprio para os pontos que representam os vértices. O desenho
abaixo mostra o ponto com o símbolo Triângulo para efeito de visualização, mas para a fase de definição do
imóvel recomendamos o uso do símbolo Ponto. Isto vai evitar quaisquer problemas na renumeração e
também na seleção do imóvel. Na fase final ou quando for imprimir a folha com o imóvel altere o estilo do
ponto com o símbolo de sua escolha.

311
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Cada vértice deve possuir um ponto numerado e cada lado deve estar contido entre os pontos que fazem
parte do limite, por exemplo, considerando o lado 3 a 8, a linha ou a ‘smart line’ deve iniciar-se no ponto 3
(nunca antes dele) e terminar em 8 (e nunca depois dele).

Antes de criar o imóvel você precisa renumerar os vértices que não estão numerados de acordo com o
INCRA. Veja o tópico a seguir.

Renumerando os pontos
Para renumerar os pontos de acordo com a norma do INCRA, selecione as opções Georreferenciamento –
Imóvel – Renumerar Vértices e a seguir clique com o botão esquerdo no interior do desenho do imóvel. A
caixa de diálogo abaixo será apresentada:

312
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Em Código informe o código com até quatro letras do credenciado.

Em Tipo de Vértice informe: Marco (M), Ponto (P), Vértice virtual (V) ou Tipo O (paralelo ao eixo levantado).

Em Separador indique se deseja ou não um separador entre os números. Estão disponíveis para escolha, o
espaço e o traço.

Incrementar ou Decrementar: Informe se o valor da coluna Número deve ser incrementado ou


decrementado em relação ao valor da linha anterior.

Você pode informar um novo número na coluna Número para cada linha, e então clicar com o botão
esquerdo do mouse na coluna Renumerado ou definir se incrementa ou decrementa e a seguir informar o
primeiro Número e clicar na coluna Renumerado, o novo número será escrito na coluna, mas não poderá ser
editado. Mas editando a coluna Número a coluna será automaticamente atualizada. Se o novo número não
for informado, será utilizado o número original.

Renumerar Todos: Renumera todos os vértices, de forma cíclica, a partir do vértice selecionado na tabela.
No exemplo da imagem anterior, se escolhermos a opção Incrementar, selecionarmos o vértice de número
5, na sexta linha da tabela de vértices, e clicarmos em Renumerar todos, teremos o seguinte resultado:

313
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Os vértices também serão renumerados neste mesmo sentido se a opção Decrementar for escolhida.

Aplicar: Fecha a caixa de diálogo e renumera os pontos no desenho.

Cancelar: Fecha a caixa de diálogo sem renumerar os pontos do desenho.

Criando o Georreferenciamento
A criação do georreferenciamento tem por objetivo associar a um objeto (o georreferenciamento) um nome,
os dados sobre o local, o proprietário, o técnico contratado e mais importante, o georreferenciamento em si,
como o datum utilizado, o meridiano central, etc.

Para criar o georreferenciamento, clique em Georreferenciamento-Criar. Não é necessário para isso ter o
desenho do imóvel. Preencha os campos da caixa de diálogos. Clique nas diferentes abas para informar os
diferentes aspectos do georreferenciamento.

Esta mesma caixa de diálogo será apresentada também para edição das propriedades do
georreferenciamento.

Os campos são autoexplicativos. Veja alguns detalhes após a apresentação da última aba.

Aba Propriedade

314
Ajuda do Bentley topoGRAPH

o Nome: Identificação da propriedade.


o Situação: Informe a situação com relação ao registro de imóvel (cartório).
o Natureza do serviço: Informe se o serviço tem caráter particular ou se trata de contrato com
órgãos públicos.
o Natureza da área: Informe a natureza da área – se particular, assentamento, estrada, etc.
o Código (SNCR): Código do imóvel no Sistema Nacional de Cadastro Rural.
o Matrícula: Número da matrícula do imóvel.
o Cód. do cartório (CNS): Informe o Código do Cartório de Registros.

Aba Localização

315
Ajuda do Bentley topoGRAPH
o Município: Informe o município ao qual pertence o imóvel.
o Comarca: Nome da comarca ao qual o imóvel pertence. Circunscrição: Nome da
circunscrição ao qual o imóvel pertence (se houver).
o Local: Localização ou endereço do imóvel.
o Estado: O estado da federação onde se localiza o imóvel.

Aba Proprietário

o Nome: Informe o nome do proprietário ou espólio, se for o caso.


o Tipo pessoa: Informe se se trata de pessoa física ou jurídica.
o CPF: Se pessoa física, informe o CPF do proprietário.
Se você informar um CPF ou CNPJ inválido receberá um aviso, mas o valor será aceito.
o CNPJ: Se pessoa jurídica, informe o CNPJ do proprietário
o Endereço: Informe o endereço do proprietário
o Cidade: Informe a cidade ou o município do proprietário.
o Estado: Estado da federação do proprietário.

Aba Certificador

316
Ajuda do Bentley topoGRAPH

o Nome: Informe o nome do credenciado.


o Código: Informe o código atribuído pelo Incra ao credenciado.

Aba Técnico

o Nome: Informe o nome do responsável técnico.


o Profissão: Informe a profissão do responsável técnico.
o CREA: Informe o número do CREA do responsável técnico.
o ART: Informe o número da Anotação de Responsabilidade Técnica.

Aba Georreferenciamento
317
Ajuda do Bentley topoGRAPH

o Datum: Datum ao qual o imóvel será georreferenciado. Para o SIGEF deve ser sempre o
SIGAS2000.
o Merid. Central: Meridiano Central do Fuso onde está localizado o imóvel.
o Hemisfério: Hemisfério de onde se localiza o imóvel, Norte ou Sul.
o Tipo local: Tipo de coordenadas topográficas locais, SGL ou pela NBR 14166
o Pasta raiz: Pasta raiz sob o qual será criada a estrutura de pastas.

Abaixo estão detalhados os campos da caixa de diálogo que necessitam maiores explicações.

Criar níveis: Marcando este campo, todas as camadas exigidas pelo INCRA (até o NTGIR 2) serão
criadas, com as respectivas cores, padrões e espessuras.

318
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Observação: Somente os níveis serão criados. O usuário deverá mover os elementos do
desenho para seus respectivos níveis.

Criar estrutura de pastas: Marcando este campo, será criada a estrutura de pasta para conter os
arquivos gerados no georreferenciamento. Veja a figura de uma estrutura típica.


Aba Variáveis

A aba Variáveis contém uma lista de variáveis expostas para preenchimento automático de
etiquetas no modelo de impressão. Consulte o tópico: Modelo de folha para preenchimento
automático de carimbos

Aba Configuração

319
Ajuda do Bentley topoGRAPH

o Modelo Memorial Descritivo: Informe aqui o nome do arquivo modelo a ser utilizado para
gerar o Memorial Descritivo.

Observação: Todos os modelos existentes ou aqueles criados pelo usuário devem estar
localizados numa pasta específica. Os modelos existentes são instalados na pasta
C:\Usuários\NomedoUsuário\AppData\Local\Bentley\topoGRAPH\8.11\IXwFpd_n8wF432N
O7TMy-g, mas você pode movê-los para a pasta de sua preferência.
o Limitar Azimutes: Informe aqui se deseja os azimutes somente até o grau, graus e minutos
ou graus, minutos e segundos.

Incluindo um Imóvel
A criação do imóvel tem por objetivo associar o contorno pré-definido a um objeto cuja propriedade
podemos definir, modificar ou excluir. Este objeto é o imóvel. Para defini-lo acesse Georreferenciamento-
Imóvel-Incluir, clique com o botão esquerdo no interior do contorno da parcela desejada ou clique sobre
cada um dos lados na sequência, fechando-o.

320
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Todos os lados da figura serão marcados como selecionados e a seguinte caixa de diálogo será apresentada
para preenchimento. Esta caixa possui uma série de abas agrupando as propriedades que devem ser
informadas. Você não tem que preenchê-la de uma só vez. Algumas propriedades são obrigatórias mesmo
nesta fase, mas outras podem ser preenchidas chamando a caixa para edição do imóvel. A seguir serão
apresentadas as abas e os campos a serem preenchidos.

Esta mesma caixa de diálogo será apresentada também para edição das propriedades do imóvel.

A qualquer momento, clicando em Aplicar, os dados serão salvos e a caixa de diálogo será encerrada. Se
clicar em Cancelar os dados modificados (na edição) serão descartados.

O mesmo processo deve ser repetido para outros imóveis a serem criados e adicionados ao
georreferenciamento.

Aba Informação do Imóvel

321
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para o preenchimento do nome da parcela, número da parcela e lado, consulte a norma do


georreferenciamento.

Aba Confrontantes

Preencha cuidadosamente a tabela com as confrontações, pois é desta tabela que a sequência dos pontos, o
tipo de lado, o azimute, a distância e os confrontantes serão extraídos na criação da planilha Ods e do
memorial descritivo.

• Sentido: Sentido da descrição do perímetro.


• Ponto inicial: Ponto inicial da descrição do perímetro.

Aba Vértices
322
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A aba Vértices deve ser utilizada para informar os dados dos vértices de acordo com o levantamento
executado por GPS.

Os dados podem ser importados de um arquivo texto com os dados pré-formatados ou informados linha por
linha. Os tipos pré-definidos são TXT e CSV, mas você pode informar qualquer outra extensão, digitando
diretamente na lista.

O formato do arquivo texto deve ser como mostrado abaixo

CDS-M-0002;0.02;0.02;0.07;PG6
CDS-M-0003;0.03;0.03;0.06;PG6
CDS-M-0004;0.02;0.04;0.07;PG6
CDS-M-0005;0.05;0.05;0.06;PG6
CDS-M-0006;0.06;0.03;0.05;PG6
CDS-M-0001;0.01;0.02;0.07;PG6

Você pode copiar e colar os dados da tabela de e para uma planilha (ex: Excel, LibreOffice). A exceção é o
número do ponto, que pode ser copiado para uma planilha, mas não colado dela, porque a sequência e os
pontos devem ser sempre aquela definida para o georreferenciamento.

Aba Variáveis

323
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Gerando o Memorial Descritivo


Verifique se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada.

Para gerar o memorial descritivo selecione a opção Georreferenciamento – Memorial Descritivo.

Será apresentada uma caixa de diálogo com texto em rtf. Esta caixa tem capacidade limitada de edição. Para
uma edição completa, salve o texto e utilize um editor para fazer as alterações necessárias.

324
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clique em Aplicar para salvar o arquivo rtf na pasta. Será utilizada a estrutura de pasta criada para conter os
arquivos do georreferenciamento.

Gerando a Planilha de Coordenadas


Verifique se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada.

Para gerar a planilha de coordenadas selecione a opção Georreferenciamento – Planilha de Coordenadas.

Será apresentada uma caixa de diálogo com texto em rtf. Esta caixa tem capacidade limitada de edição. Para
uma edição completa, salve o texto e utilize um editor para fazer as alterações necessárias.

325
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clique em Aplicar para salvar o arquivo rtf na pasta. Será utilizada a estrutura de pasta criada para conter os
arquivos do georreferenciamento.

Gerando a Monografia de Vértices


Verifique se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada.

Para gerar a monografia de vértices selecione a opção Georreferenciamento – Monografia de Vértices.

Será apresentada uma caixa de diálogo com texto em rtf. Esta caixa tem capacidade limitada de edição. Para
uma edição completa, salve o texto e utilize um editor para fazer as alterações necessárias.

326
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Clique em Aplicar para salvar o arquivo rtf na pasta. Será utilizada a estrutura de pasta criada para conter os
arquivos do georreferenciamento.

Gerando a Planilha de Dados Cartográficos


Verifique se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada.

Para gerar um esqueleto da planilha de dados cartográficos selecione a opção Georreferenciamento –


Planilha de Dados Cartográficos.

Esta opção gera somente um esqueleto da planilha que deve ser completada com dados de arquivos
provenientes de um recepto GPS.

327
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando arquivo modelo de memoriais


Para que um memorial seja gerado, é preciso criar um arquivo com o formato RTF (Rich Text Format) como
padrão do relatório. Veja o exemplo TgImovel.Rtf que acompanha o topoGRAPH, na figura abaixo. Para criar
este arquivo, utilize um editor de textos que possua o recurso de salvar um arquivo de texto neste formato.
Preferencialmente utilize o WordPad que vem com o Windows, pois este produz um rtf muito mais
compacto.

Tente localizar os modelos existentes na pasta:


C:\Usuários\NomedoUsuário\AppData\Local\Bentley\topoGRAPH\8.11\IXwFpd_n8wF432NO7TMy-g

Assim, crie um texto neste editor utilizando todos os recursos de edição que ele oferece, como fontes
diferentes, negrito, sublinhado, formatação de parágrafos e salve como formato RTF. Este arquivo será o
padrão dos memoriais a serem gerados pelo sistema topoGRAPH. Lembre-se de salvar este arquivo na pasta
onde estão os outros modelos.

Para que o topoGRAPH introduza as informações no memorial é necessário informar algumas variáveis no
arquivo padrão de memorial. Estas variáveis indicam ao topoGRAPH onde e quais informações devem ser
mostradas no memorial descritivo. As variáveis são indicadas no texto iniciando e terminando com o
caractere & (e comercial), por exemplo: &PROPRIETARIO&.

O exemplo distribuído com o programa (TgImovel.Rtf) é como mostrado abaixo.

328
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As variáveis disponíveis são:

&: Início do bloco de repetição


&; Fim do bloco de repetição
&Art& Número da ART
&Certificador& Nome do credenciado
&Codigo& Código de 3/4 letras dado ao credenciado
&Datum& Nome do Datum
&MC& Meridiano Central
&Estado& Unidade da Federação (Extenso)

&Municipio& Nome do município


&Comarca& Nome da comarca
&Circunscricao& Nome da Circunscrição
&Responsavel Tecnico& Nome do responsável técnico
&Profissao& Profissão do responsável técnico
&Crea& CREA do responsável técnico
&Ano& Ano

329
Ajuda do Bentley topoGRAPH
&Data& Data (ex: 07/07/2004)
&Data Extenso& Data por extenso
&dia& Dia
&Mes& Mês
&Area Ha& Área em hectares do sistema local
&Area M2& Área em metros quadrados do sistema local
&AreaHaPlano& área em Ha do plano XY (não local)
&AreaM2Plano& área em m2 do plano XY (não local)
&Ccir& Código Incra do Imóvel
&CodigoSNCR& Código SNCR do imóvel
&Imovel& Nome do Imóvel
&Matricula& Número de Matrícula do Imóvel
&Perimetro& Valor do Perímetro no sistema local
&PerimetroPlano& Valor do perímetro no plano XY (não local)
&Proprietario& Nome do Proprietário
&CPFCNPJ& CPF ou CNPJ do proprietário
&Norte& Coordenada Norte(Y) do sistema local
&Este& Coordenada Este(X) do sistema local
&NorteIni& Coordenada Norte(Y) do ponto inicial, do sistema local
&EsteIni& Coordenada Este(X) do ponto inicial, do sistema local
&Y& Coordenada Norte(Y) no plano XY (não local)
&X& Coordenada Este(X) no plano XY (não local)
&YIni& Coordenada Norte(Y) do ponto inicial, do sistema local
&XIni& Coordenada Este(X) do ponto inicial, do sistema local
&Lat& Latitude
&Long& Longitude
&LatIni& Latitude do ponto inicial
&LongIni& Latitude do ponto inicial
&Azimute& Azimute no sistema local
AzimutePlano& Azimute no sistema XY (não local)
&Distancia& Distância no sistema local

330
Ajuda do Bentley topoGRAPH
&DistanciaPlana& Distância no sistema XY (não local)
&ConfrontanteIni& Nome do confrontante inicial
&Codigo ConfrIni& Código do confrontante inicial
&VerticeIni& Vértice inicial
&fatK& Fator de deformação
&Confrontante& Nome do confrontante da linha
&TipoDivisa& Tipo de divisa
&Vertice& Nome do vértice

As variáveis disponíveis para o loteamento/lote são:


&Imovel& Nome/Número do lote
&Proprietario& Nome do proprietário
&Comarca& Nome da Comarca
&Matricula& Número da matrícula
&Area Ha& Área em hectare
&Municipio& Nome do município
&Estado& Nome do estado da federação
&SNCR& Código SNCR
&CodigoSNCR& Código SNCR
&Perimetro& Perímetro em metros
&Data Extenso& Data por extenso
&Responsavel Tecnico& Nome do responsável técnico
&Profissao& Profissão do responsável técnico
&Crea& Crea do responsável técnico
&Codigo& Código do certificador
&Art& Número do ART

Além destas variáveis, estão disponíveis todas aquelas expostas na aba Variáveis da caixa de diálogo da
definição/edição de georreferenciamento e loteamento. Você deve utilizar o nome da variável cercada pelo
caractere ‘&’, por exemplo: &georref_local_areaha&
Observação: Coordenadas locais são as coordenadas UTM transformadas para o sistema de coordenadas
locais. Todas as coordenadas dos vértices (do desenho) são transformadas internamente em coordenadas
locais, de acordo com a informação do georreferenciamento. Se você especificar a variável para as
331
Ajuda do Bentley topoGRAPH
coordenadas locais (&Norte&, &Este&), estas serão apresentadas e se você especificar a variável para as
coordenadas do plano XY (&X&, &Y&) as coordenadas do ponto do desenho (valores UTM, neste caso) serão
apresentados.
Cuidado ao apresentar distâncias e azimutes: estes valores devem estar em conformidade com o tipo de
coordenadas apresentados.
Inclua no final do memorial o tipo de coordenadas, azimutes e distâncias que estão sendo apresentados.

Importando uma parcela do SIGEF


Para importar um imóvel georreferenciado, selecione a opção Georreferenciamento – Importar. Note que
isto só funciona se o modelo não possui um georreferenciamento.

Informe o QRCode da parcela e o local para salvar os arquivos CSVs e clique em “Ir”

Aguarde a página da SIGEF ser carregada e clique em Aplicar.

A geometria da parcela (pontos + linhas) será mostrada na tela. Para completar será necessário selecionar a
opção Editar e acrescentar os dados faltantes na caixa de diálogo.

Inserindo uma folha de impressão


Para inserir uma folha de impressão para ser utilizada na Preparação de Impressão, escolha uma das folhas
configuradas no Estilo de Folha, selecione as opções Georreferenciamento – Inserir Folha, e posicione-a
sobre o desenho do imóvel.

332
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Inserindo Azimutes e Distâncias


Para inserir azimutes (elipsóidicos) e distâncias (elipsóidicas) nos lados do imóvel, selecione as opções
Georreferenciamento – Azimute e Distância. Todos os azimutes e distâncias serão calculados de uma só vez.

Inserindo Tabela de Azimute e Distâncias


Para inserir uma tabela com pontos, azimutes e distâncias dos lados imóveis, selecione as opções

Georreferenciamento – Tabela de Azimute e Distância, posicione o cursor (o canto inferior esquerdo da


tabela estará nesta posição) e clique com o botão esquerdo mouse.

333
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Este quadro é uma célula. A escala pode ser ajustada até o quadro ter o tamanho apropriado.

Inserindo Orientação
Para inserir a orientação selecione as opções Georreferenciamento – Inserir Orientação, posicione o cursor
(o canto inferior esquerdo do quadro estará nesta posição) e clique com o botão esquerdo mouse.

Este quadro é uma célula. A escala pode ser ajustada até o quadro ter o tamanho apropriado.

Gerando a Planilha ODS


Para gerar a planilha selecione a opção Georreferenciamento-Criar Planilha Ods no menu:

Se todos os dados necessários foram informados você receberá a seguinte mensagem:

Note que a pasta é a mesma informada na aba Georreferenciamento. Navegue pela pasta e localize a
planilha ODS. Se desejar abri-la, selecione-a e dê um duplo clique.

334
Ajuda do Bentley topoGRAPH

335
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Loteamento
Para trabalhar com lotes no Bentley topoGRAPH crie primeiro um Loteamento. O loteamento é um objeto
que contém:

• Um grupo de propriedades tais como: nome, local, informações de georreferenciamento,


proprietário, nome da gleba, etc.
• Um grupo de quadras, que por sua vez agrupa os lotes existentes na quadra.

Criando um Loteamento
Para cria um loteamento selecione a opção Loteamento / Criar. Você não precisa ter o desenho dos lotes
para criar um loteamento, os lotes podem ser desenhados depois.

Uma caixa de diálogo com várias abas será apresentada para preenchimento. Você pode preenchê-las em
várias etapas, mas lembre-se que para uma determinada etapa de trabalho alguns campos são de
preenchimentos obrigatórios, por exemplo, para a criação de lotes, a aba Configuração Geral deve estar
devidamente preenchida e para divisão de lotes, a aba Configuração de Dimensões deve estar preenchida.
Se os seus lotes não precisarem de referência geodésica, a aba Georreferência não precisa ser preenchida.

Clicando em Aplicar em qualquer instante os dados informados serão validados e a caixa será fechada. Você
pode voltar a ela a qualquer momento selecionando Loteamento-Editar.

Clicando em Cancelar a caixa será fechada e os dados informados para esta sessão serão descartados.

Após quaisquer modificações e validações salve os dados com a opção Arquivo-Salvar.

Na aba Definição, informe os dados gerais do loteamento.

336
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Nome: nome do loteamento.


• Contratante: nome do contratante.
• Local: local onde se situa o imóvel.
• Município: município onde se situa o imóvel.
• Estado: estado da federação.
• Imóvel: nome do imóvel.
• Gleba: nome/número da gleba se houver.

Na aba Georreferência, informe os dados que serão usados para o georreferenciar o loteamento.

337
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Datum: nome do datum ao qual será georreferenciado.


• Meridiano central: meridiano central do fuso.
• Hemisfério: hemisfério norte ou sul.

Na aba Configuração Geral, informe os parâmetros que serão usados pelos memoriais descritivos e pelas
plantas dos lotes.

• Unidade de área: se em metro quadrados ou hectares.


338
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Orientação: orientação por azimutes ou rumos.


• Número do lote:
o Número: marque para mostrar o número do lote no desenho.
o Círculo: marque para circular o nome do lote no desenho.
• Padrão do memorial descritivo: informe o modelo do memorial descritivo.
• Pasta para os memoriais: informe a pasta onde serão criados os memoriais.
• Área e perímetro:
o Nos lotes: se deseja a área e/ou perímetro no desenho do lote.
o Nas plantas: se deseja a área e/ou perímetro na planta do lote.
• Planta:
o Linha indicativa mínima: tamanho do traço indicador dos lotes vizinhos.
o Ajustar escala para múltiplo de: arredonda a escala da planta usando este valor.
o Estilo da folha: nome do estilo de folha a ser utilizado na criação da planta.

Na aba Conf. de Dimensões, podemos definir as precisões e visualização de elementos do loteamento.

• Precisões: define as precisões dos vários tipos de valores.


• Mostrar raio nas curvas: desenha o valor do raio.
• Mostrar desenvolvimento nas curvas: desenha o valor do desenvolvimento.
• Mostrar azimutes e distâncias nas smartlines: azimutes e distâncias nos lados do lote (planta).
• Mostrar unidades nos perímetros: desenha a distância com unidade.
• Mostrar unidades nas áreas: desenha área com unidade.
• Incluir áreas:
o Dedução: se define ou não a área para dedução.
o Reserva legal: se define ou não a reserva legal. Se sim defina a porcentagem.
o Preserv. Permanente: se define ou não a área de preservação permanente.
o Líquida: se define ou não a área líquida.

339
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Na aba Config. Desenho, informe os estilos de texto e de linha que serão usados nas plantas dos lotes.

• Estilo de texto: define os estilos de texto que serão usados nos textos do loteamento.
• Estilo de linha: define os estilos de linha que serão usados nas linhas do loteamento.

A aba Variáveis mostra o valor das variáveis que poderão ser usadas tanto nos memoriais quanto nas
plantas dos lotes. Consulte o tópico: Modelo de folha para preenchimento automático de carimbos

340
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Para salvar as informações do loteamento, clique em Aplicar.

Editando o Loteamento
Escolhendo a opção Loteamento / Editar, a mesma caixa apresentada na criação do loteamento será
mostrada com os dados preenchidos e prontos para a edição. Note que nem todos os campos estão
disponíveis para edição. Modifique os dados livremente, aplique e salve os dados.

Excluindo o Loteamento
Para excluir um Loteamento selecione a opção Loteamento / Excluir.

Após a confirmação, todos os lotes, todas as quadras e por fim o próprio loteamento serão excluídos.

Cuidado, pois esta operação não poderá ser desfeita!

Gerando Memoriais Descritivos


Para gerar os memoriais dos lotes, selecione a opção Loteamento / Memoriais.

Uma caixa de diálogo com as quadras e seus respectivos lotes será apresentada. Escolha um lote e clique em
Aplicar para gerar o memorial descritivo para o lote selecionado.

Ao final será mostrada uma mensagem informando o nome do arquivo rtf gerado e a pasta onde foi gerado.

341
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando um Lote
Para criar um lote, o desenho do lote precisa existir. O contorno do lote deve consistir de elementos
conectados, isto é, as coordenadas finais de um elemento devem ser iguais aos do início do elemento
seguinte, e mais, cada elemento deve estar inteiramente contido no conjunto que forma o limite do lote. Por
exemplo, tomando uma ‘smart line’ (polilinha) com 10 pontos, todos os 10 pontos devem fazer parte do
limite do lote.

Pontos não são necessários para a pura criação do lote, mas lembre-se que nos memoriais descritivos cada
vértice é individualizado e neste caso o ponto com sua identificação é desejável.

Nota importante: Todos os lotes serão criados com os elementos conectados e descritos no sentido horário.

Para criar o lote, primeiro selecione a opção Loteamento / Lote / Criar e a seguir clique no interior do
desenho que representa o lote.

Dependendo da simbologia adotada, este método pode não funcionar, neste caso altere todos os símbolos
de todos os pontos envolvidos para Ponto, e então tente novamente. Recomendamos o uso de Estilos de
Pontos para este tipo de abordagem. Outra maneira é manter o símbolo, mas selecionar cada elemento na
sequência, uma por vez. Veja a figura abaixo, o primeiro método está representado na figura da esquerda e
o segundo a direita:

342
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Assim que o contorno for selecionado e validado, uma caixa de diálogo será apresentada para
preenchimento:

Você pode estabelecer o nome de um confrontante para as linhas que definem o limite da quadra. Por
exemplo, para que uma determinada linha tenha o confrontante “Rua 8”, associe uma etiqueta com o nome
“confrontante” e dê a esta etiqueta o valor “Rua 8”. Este valor será utilizado quando um memorial descritivo
for gerado para este lote.

• Nome: informe o nome do lote que está sendo criado. Este campo é de preenchimento obrigatório.
• Quadra: Um loteamento pode ser constituído de uma ou mais quadras. Informando um número de
quadra, será verificado se esta quadra já foi criada, e se não, uma nova quadra será acrescentada ao
loteamento e o lote que está sendo criado será acrescentado a esta quadra. Caso não seja informada
uma quadra será adotada uma chamada Única.
• Área: Mostra a área do lote.
• Perím.: Mostra o perímetro do lote.
• Tipo dedução: Informe aqui o tipo de dedução de área, se houver, e no campo ao lado informe o seu
valor em metros quadrados (m2).
• Reserva legal: Digite o valor da reserva ligar quando aplicável.
• Preserv. Perman.: Digite o valor da área de preservação permanente quando aplicável.
• Área líquida: O valor da área líquida será mostrado aqui quando aplicável.
343
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Proprietário: Nome do proprietário do lote se aplicável.


• Variáveis: Esta aba lista todas as variáveis ligadas a esse lote com seus respectivos valores e poderão
ser usadas no modelo de impressão. Consulte o tópico: Modelo de folha para preenchimento
automático de carimbos.

Clique em Aplicar para validar os dados e criar o lote.

Editando um Lote
Para editar as propriedades de um lote selecione a opção Loteamento / Lote / Editar e clique no interior de
um lote já criado. A mesma caixa de diálogo utilizada para a criação será apresentada para a edição de
dados. Faça as alterações necessárias e salve os dados.

Excluindo um Lote
Para excluir um lote selecione a opção Loteamento / Lote / Excluir e clique no interior do lote que deseja
excluir. Após a confirmação o lote será eliminado do desenho e da quadra.

Cuidado, pois esta operação não poderá ser desfeita!

Excluindo Vários Lotes


Para excluir vários lotes selecione a opção Loteamento / Excluir Lotes. E escolha na caixa de diálogo os lotes
que deseja excluir.

• Quadras: Lista das quadras existentes no loteamento.


• Lotes: Lista dos lotes existentes na quadra selecionada.

344
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Dividindo um Lote
A divisão do lote consiste em a partir de opções pré-definidas e parâmetros fornecidos, tais como o valor da
área, o valor da testada ou a orientação e direção da linha de divisão, criar um ou mais lotes que atendam
estes parâmetros.

As seguintes opções estão disponíveis:

Para selecionar o lote para a divisão clique com o botão esquerdo do mouse no interior do lote.

A linha que divide um lote - seja na divisão iterativa (o usuário move o cursor e a linha de divisão se move
dentro dos limites do lote), seja na divisão automática (onde um lote é dividido em partes menores
sucessivamente sem a interferência do usuário), tem sempre uma direção que é dada por seu azimute (a
linha é orientada).

Esta linha de divisão vai sempre dividir um lote em duas partes: um desses lotes será o lote existente (aquele
que está sendo dividido) e o outro um novo lote que será criado.

Na operação de divisão estes lotes serão designados por Lote A e Lote B. e você poderá ver suas áreas na
linha do prompt.

Lote A: é o lote que fica à esquerda da linha de divisão.

Lote B: é o lote que fica à direita da linha de divisão.

Quando um lote é dividido em várias partes (automática) utilizando o valor da testada, o sentido da divisão é
sempre aquela da base selecionada. Mas quando um lote é dividido em várias áreas iguais, o sentido da
divisão fica estabelecido da seguinte maneira: o lote original (o que vai ser dividido) é sempre o Lote A, e
este será o primeiro a ser definido (na verdade, redefinido). Na próxima divisão, o Lote B da divisão passa a
ser o Lote A e este será dividido, gerando o segundo lote, e assim sucessivamente.
345
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Observação: No processo de ajustamento da área do lote, uma linha de ensaio é criada para funcionar como
uma linha de divisão. Se durante este ensaio a linha cruzar o lote em mais de dois pontos o processo será
abandonado com a mensagem “O lote não pode ser dividido”. Isto ocorre porque quando a linha de divisão
intercepta os lados do lote em mais de dois pontos, está se criando mais de duas partes e o processo
somente fiunciona para dividir um lote em dois e não em três ou mais partes.

Por Azimute
Selecione o lote. O contorno aparecerá como selecionado e uma caixa de diálogo será apresentada.

Informe o azimute da linha de divisão e clique em Aplicar. Uma linha com o azimute informado será
desenhada no interior do lote e se moverá junto com o cursor.

Note que na área do prompt, próximo ao canto inferior esquerdo, são mostradas as áreas do Lote A e do
Lote B.

Quando a posição desejada na divisão for alcançada, clique com o botão esquerdo do mouse e faça o ajuste
fino necessário na caixa de diálogo.

Você pode abandonar esta operação clicando no botão direito do mouse.

346
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Você pode ajustar a própria área ou a porcentagem da área em relação à Área Total, por exemplo, 50% para
cada lote.

Clicando em Aplicar, a linha será recalculada considerando-se os valores informados na caixa e o lote
dividido. Os pontos que serão receberão os valores indicados em Primeiro: e Segundo:

Por Ponto
Esta divisão é similar ao anterior. Você não informa o azimute e sim o ponto de partida da linha de divisão. A
linha de divisão é criada pelo ponto escolhido e pela posição do cursor no interior do lote.

Uma vez atingida a posição desejada clique com o botão esquerdo do mouse para ter a caixa de diálogo para
ajuste fino das áreas.

347
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Por 2 Pontos
Esta opção divide um lote utilizando dois pontos para estabelecer a linha de divisão. Os dois pontos podem
ou não pertencer ao lote.

Por Ponto e Azimute


Esta também é similar ao anterior. A diferença é que você pode ajustar também pelo valor do azimute da
linha de divisão. O ponto precisa pertencer ao lote.

348
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Paralela
Selecione o lote e a seguir selecione o lado do lote do qual será tirada a paralela.

A linha de divisão será uma linha paralela ao lado escolhido e pode ser movida com o movimento do cursor.

Paralela e Distância
Esta divisão é similar ao anterior, a diferença é que você ajusta a distância que vai da linha paralela à sua
base. As áreas são consequências e não podem ser editadas.

349
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Testadas e Azimutes
Esta opção divide o lote em mais de uma parte, gerando tantos lotes quantos forem possíveis.

Selecione o lote, a seguir selecione os elementos da base. Para terminar a seleção da base, clique com o
botão direito do mouse. A divisão ocorrerá ao longo dos elementos da base e a testada de cada lote terá o
valor informado. Na figura abaixo a linha marcada constitui o elemento da base.

• Distancia Inicial: indique um valor inicial para a primeira divisão, a primeira testada pode ter um
valor diferenciado que será esta distância inicial acrescida da testada informada.

350
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Inverter elemento da base: Se deseja ou não utilizar a sequência inversa para a base informada. Por
exemplo, na figura a base começa no ponto 9 e vai até o 5. Se fosse invertida, a divisão se iniciaria no
ponto 5 e seguiria até o ponto 9.

Clicando em Aplicar, as divisões têm início.

As testadas 9-30, 30-32 e 32-34 têm os 20 metros informados e os lados destes lotes têm os azimutes
informados.

Note que o azimute informado “aponta” para o interior do lote. Se fosse informado 45 graus, nenhuma
divisão ocorreria porque a linha de divisão com este azimute não interceptaria nenhum elemento do lote.

Testadas e Paralela
Esta opção é semelhante à anterior. Na anterior você informa o azimute na caixa de diálogo enquanto que
nesta opção você escolhe um lado do lote para indicar o azimute da linha de divisão. As linhas de divisão
serão paralelas a este lado escolhido.

Selecione o lote e a seguir selecione a linha ou o lado de uma ‘smart line’ (polilinha) para obter as paralelas.
A seguir selecione os elementos da base e então complete os dados pedidos na caixa de diálogo.

351
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Clicando em Aplicar, as divisões têm início.

Note que as linhas de divisão são paralelas ao lado 8-9, e as divisões ocorreram ao longo da base 9-5.

Testadas e Perpendicular
Nesta opção, semelhante à anterior, informe a base e um dos lados do lote para ser a base das
perpendiculares.

Selecione o lote, os elementos da base ao longo do qual as divisões ocorrerão e a seguir um dos lados do
lote. Este lado, que pode ser um dos elementos da base, servirá para tirar as perpendiculares que dividirão
os lotes.

352
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A linha 9-5 foi selecionada como base e também utilizada para tirar perpendiculares.

Áreas e Azimutes
Nesta opção o lote é dividido em vários outros, levando-se em consideração a área de cada lote. Todos os
lotes gerados (exceto aquele que não pode mais ser dividido) terão a área informada na caixa de diálogo.

Selecione o lote e a seguir os elementos da base ao longo do qual ocorrerão as divisões. Lembre-se que
nestas divisões que envolvem áreas, o sentido no qual as divisões ocorrem não é o mesmo da base
selecionada.

O azimute informado vai definir a direção das linhas de divisão.

353
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A base selecionada é o lado 9-5 e como o azimute informado é de 225 graus, o primeiro lote criado é o 22 (o
Lote A da primeira divisão) em seguida este lote (22, o Lote A da segunda divisão) é dividido, gerando o lote
23 e assim por diante.

Áreas e Paralela
Esta opção é semelhante à anterior. A diferença é que em vez de informar um azimute, deve ser informado
um lado do lote ou uma linha. A direção desta linha determinará o azimute das linhas de divisão.

Informe o lote, os elementos da base e a seguir um lado do próprio lote ou uma linha qualquer para se obter
o azimute.

O lado ou a linha informada define a direção das linhas de divisão.

354
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Na figura, o lado informado é o 8-9, Todas as linhas de divisão são paralelas a este lado.

Áreas e Perpendicular
Nesta opção, semelhante à anterior, informe a base e um dos lados do lote para ser a base das
perpendiculares.

Selecione o lote, os elementos da base ao longo do qual as divisões ocorrerão e a seguir um dos lados do
lote. Este lado, que pode ser um dos elementos da base, servirá para tirar as perpendiculares que dividirão
os lotes.

355
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A linha 9-5 foi selecionada como base e também utilizada para tirar perpendiculares.

Plantas dos Lotes


Para criar as plantas dos lotes selecione as opções Loteamento-Planta dos Lotes e escolha os lotes cujas
plantas deseja gerar. Clique no botão Aplicar.

Mude para o modelo de folha para visualizar a planta gerada.

356
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Foi criado um estilo de texto específico para as dimensões dos lados e para os lotes confrontantes.

Neste modelo, existem elementos que são do modelo do desenho e elementos que foram criados no próprio
modelo de folha.

Veja a figura abaixo:

Todos os elementos que aparecem destacados pertencem ao modelo de desenho.

O restante dos elementos foi desenhado no modelo da folha, significa que eventuais modificações feitas no
modelo de desenho não afetarão estes elementos.

Para saber a escala em que o modelo foi gerado, consulte a caixa com as referências.

357
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Na caixa de definição do loteamento você indicou um comprimento mínimo para as linhas indicativas dos
lotes confrontantes, veja abaixo o que são estas linhas.

Na prática, uma poligonal de corte paralelo aos limites do lote é gerada. O afastamento desta poligonal de
corte corresponde à distância mínima informada. Somente o que estiver dentro desta poligonal de corte
será visível no modelo da folha. Você poderá visualizar esta poligonal de corte manipulando as propriedades
do nível “nome do desenho ClipBounds”. Você pode mudar o seu formato, torna-la visível ou invisível, mas
não a exclua – se você fizer isto o corte não mais existirá e tudo que estiver no modelo de desenho vai
aparecer no limite da folha.

358
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Note que todos as poligonais de cortes de todos os lotes cujas plantas foram geradas, ficam no mesmo nível.
Há somente um nível deste tipo para cada desenho.

Note que mesmo você utilizando os mesmos estilos para gerar a planta do lote, existem diferenças no
tamanho do texto criados nos dois modelos, isto ocorre porque quando o modelo da folha é gerado, é
aplicado um fator de escala nas dimensões do texto. Para visualizar o texto sem este fator, abra a caixa com
as referências

e então clique em .

Consulte o tópico como gerar os modelos de folhas para ser utilizado neste módulo.

Como gerar os modelos de folhas


Consulte o tópico Preparação para Impressão para rever como criar um modelo de folha para ser utilizado
na impressão em massa.

Modelo de folha para preenchimento automático de carimbos


Para possibilitar o uso de carimbo com preenchimentos automáticos você deve criar Etiquetas (Tags) no
modelo de folha. Uma etiqueta possui nome e valor, e cada etiqueta definido no modelo de folha terá o seu
valor substituído pela variável definida, no momento da criação do modelo de impressão.

A posição em que o valor da etiqueta vai aparecer é a mesma posição definida no modelo de folha criado, e
o estilo de texto será o mesmo utilizado na definição da etiqueta.

O nome da variável é o nome da etiqueta definida e seu valor é definido na aba Variáveis das seguintes
caixas de diálogos. Quando você nomear uma etiqueta deve usar o mesmo nome da variável que tem o seu
valor, pois é assim que são feitas as substituições.

Caixa de definição do Georreferenciamento:

359
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Caixa de definição do Loteamento:

Caixa de definição de Lotes:

Consulte estas caixas para saber quais são as variáveis expostas pelo sistema. Além destas variáveis que são
do sistema, e que não podem ser modificadas, você poderá definir variáveis do usuário, por exemplo:

Nome: nomedacompanhia
360
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Valor: Toposat Ltda.

E se uma etiqueta com este nome e valor for definida no modelo de folha, o nome da companhia vai
aparecer na posição definida para esta etiqueta, com o mesmo estilo de texto usado para definir a etiqueta.
As variáveis de usuário podem ser editadas livremente.

Uma parte de um modelo de folha é mostrado abaixo:

Observações:

• Modelo de folha refere-se ao modelo no qual a “preparação para impressão” vai se basear para
gerar o “Modelo de folha para Impressão”.
• O(s) modelo(s) de folha encontra(m)-se em arquivos do tipo dgnlib.
• Veja em C:\Program Files (x86)\Bentley\topoGRAPH V8i\topoGRAPH\PrintPreparation\defa-
ults\sheetsizes.dgnlib e C:\Program Files (x86)\Bentley\topoGRAPH V8i\topoGRAPH\PrintPrepa-
ration\templates\TGSheetTemplates.dgnlib

Tomando como exemplo a linha Propriedade:

• O texto ‘Propriedade:’ é parte do desenho da folha, assim como as linhas retas e curvas
• O texto “Nome da Propriedade” é o valor default (por falta) da etiqueta definida. Foi nesta posição
que a etiqueta foi definida e com o este estilo de texto. E a etiqueta definida neste caso tem o nome
de georref_propriedade, o mesmo nome da variável exposta para o georreferenciamento. No
momento da criação da folha de impressão, o valor default será substituído pelo valor definido para
esta variável.

Veja passo a passo como criar um modelo de folha com etiquetas. Passos referentes a Preparação para
Impressão e como Gerar os modelos de folhas não serão detalhados aqui.

1. Criar folha e as definições das ETIQUETAS


1.1. Criar um Conjunto de Etiquetas (ex: Etiquetas_Folha) e definir todas as etiquetas para este conjunto.
Lembre-se de utilizar o nome das variáveis para nomear as etiquetas do conjunto e dar um valor
padrão facilmente reconhecível, por exemplo:
• Nome: georref_cartorio
• Valor padrão: Nome do cartório
1.2. Criar um Estilo de texto para cada Etiqueta criada. Preferencialmente dê o mesmo nome da variável.
1.3. As etiquetas e os estilos devem ser definidos preferencialmente em um dgn a parte, assim os estilos
de textos podem ser copiados para o sheetsizes.dgnlib a ser utilizado a seguir
361
Ajuda do Bentley topoGRAPH
1.4. Exporte o conjunto de etiquetas criando uma biblioteca de etiquetas. ex: Etiquetas_folha.tlb
1.5. Desenhe os elementos da folha (contornos, carimbos, textos que servirão de títulos para os campos,
etc).
1.6. Faça uma cópia do dgn e nesta cópia:
1.6.1.As etiquetas não podem ser dissociadas (é necessário que sejam vinculadas a um objeto
gráfico)
Sugestão: Criar um Ponto no limite superior/direito do desenho da folha (no sheetsizes.dgnlib).
Veja no item 6.1 como o ponto será utilizado.
1.6.2.Anexar as etiquetas.
1.6.2.1. Selecione o set das etiquetas (ex: Etiquetas_folha)
1.6.2.2. Manter o check box 'Associação' marcado
1.6.2.3. Utilize o ponto definido no canto superior/direito (próxima) para anexar as
etiquetas. As etiquetas serão posicionadas na posição do cursor, uma abaixo da outra;
não há como controlar isso, nesta fase
1.6.2.4. Mova as etiquetas para os locais correspondentes (onde elas devem ficar)
Sugestão: Selecione a etiqueta; no menu de contexto selecione 'Mover'; selecione o
ponto de referência do texto e clique 'M' e forneça as coordenadas absolutas do local.
1.6.2.5. Se os tamanhos dos textos das etiquetas (nome da etiqueta ou valor padrão) não
forem adequados, utilize a ferramenta 'Alterar Atributos de Textos' para isso. Mas se os
textos forem adequados não será necessário alterá-las.
1.6.3.Criar uma célula com o ponto e as etiquetas.
1.6.3.1. Selecione o ponto no canto superior/esquerdo (atenção: somente o ponto) e todas
as etiquetas definidas.
1.6.3.2. Selecione o ponto como a origem da célula.
1.6.3.3. Crie uma célula (escolha cuidadosamente o local * arquivo .cel onde será
armazenada) e dê um nome significativo. EX: Etiquetas_Folha.
1.6.4.Salve o desenho. Se estiver tudo correto no TgSheetTemplates.dgnlib, este dgn pode ser
excluído.
2. Abrir C:\Program Files (x86)\Bentley\topoGRAPHV8i\topoGRAPH\PrintPreparation\defaults\ sheet-
sizes.dgnlib
3. Criar um modelo de desenho. Ex: ABNT A3 Seal.
3.1. Tipo: Desenho 2D.
3.2. Full size 1=1.
3.3. Propagar escala de anotação.
3.4. Escala do estilo de linha global 1.000000.
3.5. Pode ser inserido como uma célula.
3.6. Tipo de Célula: Gráfico.
3.7. Após criar o modelo, desenhar a folha diretamente neste dgnlib (veja item 1.6) ou:
3.7.1.Attach/Merge um desenho pronto com o desenho da folha-criado no item 1.
3.7.2.Coincidente – Mundo.
3.7.3.Full size 1=1.
3.8. Verificar:
3.8.1.Origem = (0,0).
3.8.2.Superior direito= ex.: (420, 297) para ABNT A3.
4. Salvar dgnlib e salvar configuração.
5. Abrir C:\Program Files (x86)\Bentley\topoGRAPHV8i\topoGRAPH\PrintPreparation\tem-
plates\TGSheetTemplates.dgnlib.
362
Ajuda do Bentley topoGRAPH
5.1. Importe o conjunto de etiquetas criada e exportada (arquivo tlb).
5.2. Importe os estilos de textos a serem utilizadas nas etiquetas para este dgnlib.
5.3. Na ferramenta 'Preparação para Impressão' selecione 'Criar Modelo de Folha'.
5.3.1.Tipo: Folha 2D.
5.3.2.Informe o mesmo nome adotado no Sheetsizes.dgnlib.
5.3.3.Full Size 1=1.
5.3.4.Propagar escala de anotação: sim.
5.3.5.Atualizar campos automaticamente: sim.
5.3.6.Exibir fronteira da folha: sim.
5.3.7.Tamanho: Selecione o modelo utilizado no sheetsizes.dgnlib.
5.3.8.Pode ser inserido como uma célula: sim.
5.3.9.Tipo de célula: Gráfico.
5.3.10. Criar grupo de vistas: sim.
5.3.11. OK (Será apresentada a sheet model).
5.4. Selecione a opção 'Configurar Folha' na ferramenta 'Preparação para Impressão':
5.4.1.Na caixa de diálogo verifique:

Sheet Size: Deve estar aquela informada no item 13.6

Orientation: Selecione o tipo Landscape (A4 pode serque seja portrait)

Design: Selecione 'Sheet and standardborder'

O sheet model deverá ser atualizada automaticamente com os elementos gráficos definidos no
sheetsizes.def.

O sheet model se apresentrá como ‘tudo selecionado’.

5.4.2.Se tudo estiver de acordo, dê um 'data point' no interior do sheet model. A 'seleção' vai
desaparecer e o sheet model parecerá 'normal'.
5.5. Posicionar a célula (a que tem o ponto e as etiquetas).
5.5.1.Selecione a célula com as etiquetas (Ex: Etiquetas_Folha).
5.5.2.Insira a célula no mesmo local que foi escolhido para sua origem quando da sua criação (item
1.7.3.2).

Verifique se as etiquetas foram inseridas nos locais apropriados

5.5.3.Utilizando o comando 'Alterar Atributos de Texto', troque o estilo de texto de cada etiqueta.
5.6. Selecione a opção 'Posicionar uma Viewport Retangular' na ferramenta 'Preparação para Impressão'.
5.6.1.Escolha cuidadosamente os (dois) cantos da viewport, ela define a área util para ser
desenhada.

Observação: Quando mais tarde for definir o arquivo xml para este formato são as
definições/tamanho deste viewport que devem ser informados.

6. Salve o dgnlib.
7. Salve as configurações.
8. Feche o aplicativo, não basta fechar o arquivo, isto é importante.

363
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Nivelamento Geometrico
O nivelamento geométrico é o procedimento utilizado em campo para coletar diferenças de níveis entres os
pontos cujas altitudes ou cotas, deseja-se conhecer. São utilizados equipamentos específicos (níveis) que
coletam visadas horizontais sob uma régua graduada (a mira). Conhecida a cota do ponto de controle
(Referência de Nível ou RN), as demais cotas podem ser calculadas somando ou subtraindo as diferenças
encontradas.

Compensação

Nos nivelamentos tradicionais, executados em linha, pode haver dois RNs, uma de partida e outra de
chegada. Num circuito fechado, um mesmo RN desempenha o papel de partida e chegada. Nestes
nivelamentos tradicionais, o erro de nivelamento é dado pela diferença entre a cota transportada até o
ponto de fechamento e o valor conhecido deste ponto, e esta diferença é distribuída entre as estações do
caminhamento. Esta distribuição é conhecida como compensação. Compensar um nivelamento, portanto, é
distribuir o erro conhecido (igualmente ou proporcionalmente à distância) entre todos os pontos do
caminhamento.

Ajustamento

A coleta dos dados de nivelamento não necessariamente é feita por caminhamento sobre uma linha cujos
extremos têm cotas conhecidas. A coleta pode ser efetuada formando uma rede de nivelamentos, onde as
linhas podem se cruzar, os pontos podem ser nivelados várias vezes, três ou mais RNS podem ser incluídas,
etc. Para estes casos devem ser empregados métodos de ajustamento de redes onde a cota de cada ponto
constante da rede é ajustada simultaneamente, considerando todos os RNs e todas as leituras efetuadas.

O método utilizado é o ajustamento por mínimos quadrados, que traz como resultado final a cota mais
provável para cada ponto, considerando todas as diferenças encontradas, e ainda pode levar em conta a
precisão com que cada leitura foi efetuada; bastando para isso informar a cada leitura o erro provável
cometido (desvio padrão das leituras).

O ajustamento não está restrito à rede de nivelamento, desde que haja um controle mínimo (como partida e
chegada), pode ser aplicada às linhas convencionais de nivelamento onde normalmente faz-se a
compensação.

Se o equipamento utilizado tem o desvio padrão ou o erro médio conhecido, utilize sempre o ajustamento.

Quando se utiliza o ajustamento, não se tem o valor do erro total ou relativo, em vez disso utiliza-se uma
análise estatística utilizando o teste do qui-quadrado que se vale da teoria do erro, correlacionando os dados
ajustados aos não-ajustados, calculando a probabilidade do acaso nas ocorrências dos eventuais erros
acidentais.

Tipo de dados

O tipo de dados aceito no Bentley-topoGRAPH para o nivelamento geométrico pode ser de dois tipos:

• Leituras com Ré, Intermediárias e Vante.


• Leituras de Desníveis

Deve ser utilizado somente leitura de um tipo, para cada documento

364
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando documento de nivelamento


Preliminares
O procedimento em campo pode ser executado em linha, onde os pontos são nivelados em sequência, como
num caminhamento tal como mostrado na figura 1. Pode ser executado como uma rede de nivelamento
onde podem ser identificados vários caminhamentos, como na figura 2.

Numa linha de nivelamento com controle, podem existir, no máximo, dois pontos de controle (Referência de
Nível ou RN), uma de partida e outra de chegada, ou somente um, quando a partida e chegada é o mesmo
ponto.

Numa rede podem existir mais de dois RNs e qualquer ponto pode ser nivelado várias vezes (como a P2, P3 e
P5, na figura 2). Veja um exemplo com três pontos de controle na figura 3.

Sempre que for possível identificar mais de um caminhamento, ou se forem informados mais de dois pontos
de controle (RNs), o nivelamento será identificado como uma rede. E neste caso o ajustamento é o
procedimento indicado (veja detalhe do processamento mais à frente), pois o ajustamento leva em
consideração todos os pontos de controle (injunções) e todas as leituras que definem a elevação de

365
Ajuda do Bentley topoGRAPH
quaisquer pontos. Este ajuste é feito simultaneamente visando encontrar a altitude mais provável (em vista
dos dados informados e das injunções) para cada ponto nivelado.

Para criar um documento de nivelamento selecione a opção Nivelamento Geométrico no Explorador de


Projetos, dê um clique com o botão direito para abrir o menu de contexto.

• Novo...: Cria um novo documento e abre uma tabela para ser preenchida manualmente, leitura por
leitura.
• Importar...: Possibilita importar dados de um arquivo de texto no formato CSV, para criar a tabela.
Leia atentamente o tópico que trata do preenchimento manual da tabela antes de importar dados
em CSV. Se o CSV não possuir as colunas adequadas o nivelamento ou não poderá ser calculado ou
poderá conter erros.

Criando um novo documento

Preencha os campos adequadamente (o campo nome é de preenchimento obrigatório) e clique em Criar.


Uma tabela vazia será apresentada.

366
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As colunas Leitura, Desnível, DH e Desv. Padrão podem ser tornadas invisíveis. Para isso, selecione-a
posicionando o cursor sobre o título da coluna desejada, pressione e mantenha pressionado o botão
esquerdo do mouse enquanto arrasta o cursor para baixo e em seguida solte-a. Para trazê-la de volta siga o
procedimento descrito mais abaixo para o menu de contexto.

O nivelamento pode ser definido informando os desníveis calculados entre dois pontos ou as leituras da
mira. Você pode informar somente os desníveis ou somente as leituras, nunca os dois no mesmo
nivelamento.

Para informar os desníveis informe a estação e o ponto visado, onde o desnível ocorre.

Para informar as leituras de mira, informe somente o ponto visado. Não é necessário e nem se instala o
instrumento (nível) sobre o ponto que será nivelado. Lembre se que neste caso deve haver uma leitura à Ré.
De qualquer forma, mesmo que informada, a estação será ignorada.

A Ré deve ser informada como Ponto Visado, sempre.

Serão apresentadas várias tabelas preenchidas para ilustrar as diferentes situações

• Estação: Ponto a partir do qual um desnível será informado.


• Ponto Visado: Ponto até o qual o desnível foi medido e, também o Ponto onde uma leitura de mira
foi efetuada.
• Tipo: Tipo de leitura do Ponto Visado. Pode ser uma Ré, uma Vante ou uma leitura Intermediária.
• Leitura: Informe aqui o valor da leitura feita na mira.
• Desnível: Informe aqui o valor do desnível. Lembre-se que o desnível pode ser positivo ou negativo.
• DH: Informe opcionalmente a distância entre os pontos
• Desv. Padrão: Informe opcionalmente o desvio padrão da leitura
• Z: Informe a altitude dos pontos de controle (RN)
• ZCalculado: Vai receber o valor da elevação calculada, na compensação ou do ajustamento
• Correção: Vai receber o valor da correção (ajustamento) ou a soma da compensação.

O DH e Desvio Padrão se informados podem ser utilizados como peso no ajustamento e o DH pode ser
utilizado, no nivelamento por desníveis, para compensar um alinhamento proporcionalmente à distância
nivelada.

Clicando com o botão direito do mouse sobre qualquer linha, será mostrado um menu flutuante:

367
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Inserir Ponto: Insere um ponto na linha imediatamente anterior ao selecionado


• Excluir Ponto: Exclui o ponto selecionado
• Exportar para CSV: Exporta os dados da grade para um arquivo no formato CSV (Texto)
• Selecionar Todos: Marca todos os pontos como selecionados
• Remover Seleção: Remove todas as seleções
• Copiar: Copia os pontos selecionados para a área de transferência (clipboard)
• Colar: Cola os dados que estão na área de transferência, iniciando pela linha e coluna da posição
atual do cursor
• Colunas: Mostra as colunas que estão atualmente invisíveis e possibilita torná-los visíveis. Dê um
duplo clique sobre o nome da coluna para torna-la visível.

Exemplo preenchimento 1
O primeiro exemplo é de um nivelamento geométrico efetuado com leituras de mira. Os dados,
tradicionalmente são apresentados como na caderneta de nivelamento a seguir:

Os trabalhos executados em campo podem ser resumidos no esquema a seguir:

368
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O ponto G foi informado como intermediário, mas isto terá influência somente no tipo de cálculo que será
efetuado nesta tabela. Esta mesma tabela será detalhada nos tópicos sobre o cálculo, veja os detalhes ali.

Há uma coluna de distâncias, normalmente ausente nas cadernetas de nivelamento, e a coluna informa as
distâncias do Ponto Visado até a Ré correspondente. Por exemplo, a distância de F até RN A é de 10 metros;
de B até RN A, 20 metros. Conclui-se que de F até B, a distância é de 20-10 = 10 metros. Esta informação será
utilizada no ajustamento por Mínimos Quadrados (MQ) e se for utilizada a opção de “peso”, portanto se o
seu ajustamento não utilizar peso, não é necessário informar a distância.

Outro valor a considerar, caso queira fazer um ajustamento por Mínimos Quadrados (MQ) é o tipo de visada
(Ré, Vante e Intermediária). Para fazer um ajustamento por MQ, o ideal é informar os diretamente os
desníveis da Estação para o Ponto Visado, mas isto é perfeitamente possível também com as leituras de
mira. O Bentley-topoGRAPH converte as leituras de mira (Ré, Vantes, Intermediárias) para desníveis levando
em conta o tipo de visada à vante (Vante e Intermediárias).

Esta conversão sempre trata as vantes de uma mesma ré como sequências e deixa as intermediárias de fora,
como se estivessem ‘penduradas’ na sequência que está sendo criada.

Por exemplo, para a primeira instalada, a conversão será:

RNA->F = Vante

RNA->B = Vante

Estação Ponto Visado Tipo Desnível Distância


RN A F Vante 3,437-2,621=0,816 10,00
F B Vante 2,621-0,563=2,058 10,00
Note que a sequência muda para RN A ->F->B

E compare com a segunda instalada que possui visada intermediária

B->G = Intermediária

B->C = Vante

Estação Ponto Visado Tipo Desnível Distância


369
Ajuda do Bentley topoGRAPH
B G Interm. 3,826-2,749=1,077 10,00
B C Vante 3,826-0,502=3,324 20,00
Note que a sequência agora é B->C

Os dados (Quadro 1) deste nivelamento digitados na tabela devem ficar assim:

As colunas não necessárias estão invisíveis e foi adotada a elevação 100,000 para o RN.

Referenciaremos este documento como LinhaNivelamento1

Exemplo preenchimento 2
O segundo exemplo é do nivelamento geométrico anterior convertido de antemão para desníveis.

Note que a visada à ré que define um ponto de controle (RN) está definida como Ponto Visado.

Os dados (Quadro 2) deste nivelamento digitados na tabela devem ficar assim:

370
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As colunas não necessárias estão invisíveis e foi adotada a elevação 100,000 para o RN.

Diferentemente das tabelas com leituras de mira, o tipo de leitura para definição dos pontos de controle
(RN) é irrelevante, nesta tabela aparece como Ré, mas não é considerado.

Referenciaremos este documento como LinhaNivelamento1-a

Exemplo preenchimento 3
O terceiro exemplo é de uma rede de nivelamento e será criada uma versão para desníveis.

Observação: Este exemplo é do professor Sílvio R. C. Freitas (UFPR) da disciplina Métodos Geodésicos.

As setas neste desenho indicam o sentido em que foram tomados os desníveis. A seta pode indicar algo
diferente; tal como o sentido em que a elevação do terreno cresce.

371
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Elevação do RN1 = 25,344

Elevação do RN2 = 40,726

Os dados (Quadro 3) deste nivelamento digitados na tabela devem ficar assim:

Note que a visada que os pontos de controle (RNs) estão definidos sempre como Ponto Visado.

Lembre-se da observação feita para a tabela anterior quanto ao tipo de dado.

Referenciaremos este documento como RedeNivelamento1

Exemplo preenchimento 4
Este exemplo é de uma rede de nivelamento com três pontos de controle (RN) e será criada uma versão para
desníveis.

372
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Elevação do RN1 = 100,000

Elevação do RN2 = 102,439

Elevação do RN3 = 108,123

Lembre-se: Os pontos de controle (RNs) devem ocupar a coluna do Ponto Visado.

Os dados (Quadro 3) deste nivelamento digitados na tabela devem ficar assim:

Referenciaremos este documento como RedeNivelamento2

Exemplo preenchimento 5
Este é um exemplo constante nas apostilas do professor Camil Gemael como exercício 7.8.4

373
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Referenciaremos este como CamilGemael784

Exemplo preenchimento 6
Este também é um exemplo constante nas apostilas do professor Camil Gemael como exercício 8.9.3

374
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Referenciaremos este documento como CamilGemael893

Importando arquivo CVS


Um arquivo de texto salvo como CVS pode ser importado na criação de um documento de nivelamento.

Veja um exemplo de arquivo CVS formatado adequadamente. As setas indicam o caractere separador TAB,
mas pode ser utilizado o ponto (.) ou o ponto e vírgula (;).
RN1 Vante 100,000
375
Ajuda do Bentley topoGRAPH
RN1 A Vante 1,400 100,000
A B Vante 3,901 100,000
B C Vante -1,109 100,000
C RN2 Vante -1,777 100,000 102,439
RN3 Vante 108,123
RN3 B Vante -2,801 250,000

Este exemplo foi obtido utilizando a opção Exportar, do menu de contexto chamado de um arquivo
existente e com todas as colunas visíveis.

Note que todas as colunas são exportadas estejam elas visíveis ou não.

O formato para cada linha é:

Est+Sep+PV+Sep+Tipo+Sep+Leitura+Sep+Desn+Sep+DH+Sep+DP+Sep+Z+Sep+ZCalc+Sep+Corr+CRLF. Onde:

• Est: Estação
• Sep: Separador
• PV: Ponto Visado
• Tipo: Tipo de Leitura (Ré, Vante, Intermediário)
• Leitura: Leitura da Mira
• Desn: Desnível
• DH: Distância
• DP: Desvio Padrão
• Z: Z
• ZCalc: ZCalculado
• Corr: Correção
• CRLF: Retorno do carro e nova linha (tecla Enter)

Para importar selecione a opção Importar... no menu de contexto mostrado nas Preliminares, deste
documento de ajuda.

376
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Na caixa de diálogo, informe o caminho para o arquivo CSV ou navegue até a pasta desejada e selecione o
arquivo desejado, para isso utilize o botão

Faça as alterações necessárias e clique em Carregar.

Cálculo do Nivelamento
Para o cálculo do nivelamento você tem três opções:

• Elevações: Calcula as cotas sem compensar ou ajustar


• Compensar: Compensa o caminhamento principal
• Ajustamento: Ajusta o nivelamento utilizando o método dos Mínimos Quadrados.

O caminhamento principal é aquele obtido a partir do primeiro ponto de controle (RN) informado e da
primeira visada vante para este RN. O Bentley-topoGRAPH tentará encontrar uma nova vante que parte

377
Ajuda do Bentley topoGRAPH
desta última e assim sucessivamente, até varrer todos os pontos do arquivo ou até encontrar um novo ponto
de controle (que seja uma vante) da última vante encontrada. Neste processo todas a visadas à Ré e à
Intermediária serão ignoradas.

Se for uma linha de nivelamento, toda a sequência será encontrada, mas para uma rede de nivelamento a
sequência pode terminar na segunda vante, como no caso do CamilGemael893:

RN A -> B -> RN A

Para o exemplo LinhaNivelamento1, a sequência principal encontrada será:

RN A -> F -> B -> C -> H -> D -> E -> RN A

Quando o Bentley-topoGRAPH tenta calcular as elevações ou tenta calcular as compensações, o primeiro


passo é encontrar o alinhamento principal. De posse do alinhamento principal, todas as elevações deste
alinhamento são calculadas e se for o caso, serão aplicadas as compensações. Pontos que não fazem parte
do alinhamento ou que não possuem conexão com o alinhamento não podem ser calculados ou
compensados.

Para a opção Compensação, estão disponíveis duas opções:

• Compensar igualmente: Distribuindo o erro igualmente.


• Proporcionalmente à distância: Distribui o erro de tal forma que distâncias maiores recebam
maiores correções.

A opção de distribuição proporcional está disponível somente para dados informados como desnível. Para o
nivelamento de leituras à mira só pode ser aplicada a distribuição por igual.

Ao acionar quaisquer dessas opções será verificado se o nivelamento já foi calculado ou ajustado.

Se nenhum cálculo foi executado a primeira página do assistente será mostrada, caso contrário o assistente
mostra o resumo do cálculo efetuado anteriormente, neste caso você terá de confirmar se deseja mesmo
recalcular as elevações.

Confirmando, o cálculo anterior se perderá.

A compensação deve ser aplicada preferencialmente nos nivelamentos em linhas onde os pontos são
sucessivamente nivelados (como se fizessem parte de um alinhamento ou de uma poligonal).

Para redes de nivelamento prefira sempre o ajustamento. Esta utiliza o método dos mínimos quadrados
para ajustar todas as observações simultaneamente, leva em consideração todas as leituras efetuadas em
campo e encontra a elevação mais provável para cada ponto. Lembre-se que assim como a compensação

378
Ajuda do Bentley topoGRAPH
exige que o nivelamento seja ‘fechado’, o ajustamento necessita que haja pontos de controle suficientes,
isto é, tem de haver redundâncias nas observações (grau de liberdade >= 1) para ser efetuado.

Desde que haja redundâncias nas observações, ou se a compensação é possível, você pode usar a opção de
ajustamento para todos os tipos de nivelamento.

Calculando Elevações
Esta opção somente ‘transporta a elevação’ pelos pontos do alinhamento principal e para os pontos
conectados aos RNs, e pode gerar elevações diferentes para um mesmo ponto. Se for aplicada a uma rede
de nivelamento, nem todos os pontos poderão ser incluídos no caminhamento principal e pontos excluídos
do caminhamento não terão as elevações calculadas.

• Distância nivelada: Soma das distâncias do caminhamento principal


• Tolerância: Módulo da tolerância por quilômetro de distância nivelada.
• Erro Tolerável: Erro máximo que pode ser admitido, segundo o módulo informado. Não pode ser
calculado se as distâncias entre os pontos que compõem o alinhamento não forem informadas
• Erro total: Erro total cometido na execução do nivelamento. Não pode ser calculado se o
nivelamento não for ‘fechado’, isto é, se não houver RN suficiente.

Clique em Fim para finalizar o assistente e calcular as elevações. A tabela deve mostrar as elevações
calculadas.

Exemplo1 - LinhaNivelamento1
O assistente deverá apresentar os seguintes dados:

379
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As elevações calculadas serão mostradas na tabela.

Exemplo5 – CamilGemael784
O assistente deverá apresentar os seguintes dados:

380
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As elevações calculadas serão mostradas na tabela.

Neste caso, o alinhamento principal tem somente os pontos:

RN A -> I -> II

E como o ponto II não é um ponto de controle (RN), o erro não pode ser determinado.

As elevações dos pontos I e II foram calculadas ‘por transporte’. A do ponto III foi calculada, também por
transporte, a partir do RN A.

Compensando um nivelamento
Esta opção é semelhante ao cálculo das elevações. Um alinhamento principal é definido e seu comprimento
total e seu fechamento é verificado.

Exemplo1 – LinhaNivelamento1
A primeira página do assistente mostra:

381
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Distribuir igualmente: Como já foi referido neste documento, para nivelamento por leituras de mira
somente esta opção está disponível.
• Dist. Nivelada: Distância total do alinhamento principal encontrado.

Clique em Próximo>> para continuar ou em Cancelar para fechar o assistente.

• Distância nivelada: Soma das distâncias do caminhamento principal


• Tolerância: Módulo da tolerância por quilômetro de distância nivelada.
• Erro Tolerável: Erro máximo que pode ser admitido, segundo o módulo informado.
• Erro total: Erro total cometido na execução do nivelamento.
• Clique em Próximo>> para continuar ou em Cancelar para finalizar e fechar o assistente.

Clique em Fim>> para compensar e fechar o assistente ou em Cancelar para interromper o cálculo.

A tabela mostra o nivelamento compensado.

382
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que a coluna das Correções mostra o valor da correção acumulada até o ponto.

Exemplo2 – LinhaNivelamento1-a
Esta tabela contém os mesmos dados da LinhaNivelamento1, convertidas de antemão para dados de
desnível. Note que a primeira página do assistente disponibiliza as duas opções de compensação.

Será utilizada a opção de distribuir igualmente, à título de comparação.

383
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que os valores apresentados são os mesmos do Alinhamento1.

Prosseguindo:

As diferenças se devem às maneiras diferentes com que as compensações são aplicadas. No caso dos
desníveis o erro é distribuído entre dois pontos consecutivos e na leitura de mira as diferenças se acumulam
na visada à ré (na altura do instrumento).

Ajustando um nivelamento
Como já foi dito em outro ponto deste documento, o ajustamento é o processo mais indicado para calcular
uma rede de nivelamento, ou até uma linha de nivelamento, como por exemplo, uma linha poligonal.

Exemplo1 – LinhaNivelamento1-a
A primeira página do assistente refere-se ao tipo de peso aplicado às observações. Você pode pensar no
peso como sendo uma medida da importância relativa de cada observação. Assim, observações mais
acuradas têm maior peso no ajustamento. Nos nivelamentos é comum a utilização da distância como peso,
sua utilização é feita de tal forma que quanto maior a distância, menor o peso (isto e, quanto maior a
distância, maior a possibilidade de erros), para isso é utilizado o valor inverso da distância.

384
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se o caso for somente para ajustamento, a unidade da distância é irrelevante, pode se usar o metro,
decâmetro, hectômetro, quilômetro, etc., desde que todas as distâncias estejam representadas nesta
unidade.

Outro valor comum utilizado como peso é o desvio padrão das observações. Se suas observações possuem
um desvio padrão, prefira usar este valor como peso.

• Não usar peso: Marque esta opção se suas observações não possuírem peso
• Usar distância: Marque esta opção se suas observações possuem distâncias e você prefere usá-las
como peso
• Usar desvio padrão da observação: Marque esta opção se suas observações possuem desvio padrão
e você prefere usá-los como peso

Clique em Próximo>>.

385
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Esta página mostra análise das observações. Para maiores detalhes você deve consultar um material
específico de análise de erros e testes estatísticos, mas grosso modo, é o que se segue:

Grau de Liberdade: Número de observações redundantes. As observações redundantes permitem que as


inconsistências e discrepâncias se revelem, o que torna possível o ajustamento e assim obter o valor mais
provável.

Variância a posteriori: Variância do peso calculado após o ajustamento. A variância do peso antes do
ajustamento, isto é, a priori é sempre 1.

Estatística do teste Chi-Quadrado: Chi-quadrado calculado a ser submetido ao teste de duas caudas.

Nível de significância (alfa): Informe aqui o nível de significância para o teste. É a máxima probabilidade de
erro que se comete ao rejeitar uma hipótese. Sendo a hipótese formulada como se segue:

a variância a posteriori calculada indica que o conjunto ajustado ainda se relaciona com aquele cuja
variância (a priori) é igual a 1?,

ou ainda:

a amostra (observações) é representativa da população (medidas e suas variações que o


equipamento utilizado pode produzir)?

Assim, estabelecendo um alpha de 5% e rejeitando a hipótese, cometemos um erro de 5 em 100 de


estarmos rejeitando valores, na verdade corretos, cujas diferenças (erros) devem-se ao acaso e não às
diferenças (erros de observação) realmente existentes.

Chi-quadrado cauda inferior e Chi-quadrado cauda superior: Limite contra os quais o chi-quadrado será
testado, se o chi-quadrado estiver entre estes dois valores a hipótese será aceita (passou no teste), se situar
fora do limite será rejeitada (falhou no teste).

Clique em Fim para continuar:

386
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que a coluna correção não mostra a correção acumulada e sim a correção aplicada para cada
observação.

O exemplo seguinte é aquele constante como exercício 7.8.4 na apostila do professor Camil Gemael.

Serão apresentados alguns comentários para destacar aspectos particulares de cada exemplo, mas os
detalhes das estatísticas devem ser consultados neste exemplo.

Exemplo2 – CamilGemael784
Primeira página do assistente

Análise das observações

Detalhe sobre como é definido o grau de liberdade, que no exemplo é 3.

387
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Grau de liberdade = Número de observações (número de setas) menos o número de pontos com elevação a
calcular (pontos pretos).

Nivelamento ajustado

A título de comparação, a apostila do professor Gemael traz as seguintes respostas:

hI = 6,16 hII = 12,59 hIII = 1,05

Exemplo3 – CamilGemael893
Primeira página do assistente

Análise das observações

388
Ajuda do Bentley topoGRAPH

E o nivelamento ajustado

A apostila não traz as elevações ajustadas, mas utilizando os desníveis ajustados apresentados na apostila
teremos:

Exemplo4 – RedeNivelamento1
Primeira página do assistente

389
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A análise das observações

O nivelamento ajustado

E as respostas para o exercício:

Exemplo5 – RedeNivelamento2
Utilize a distância como peso
390
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Análise das observações

Nivelamento ajustado

Exemplo6 – Wolf&Ghilani
Abaixo o documento e ajustamento efetuado. Use a distância como peso.

391
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O nivelamento ajustado e verificado

Exemplo7 – Wolf&Ghilani1
Abaixo o documento criado e o ajustamento calculado. Use o desvio padrão como peso.

Note onde foi informado o RN (Ponto de Controle). As setas no desenho indicam o sentido do
caminhamento.

392
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O nivelamento ajustado e verificado

Relatórios
A impressão do relatório impresso segue o padrão para os demais tipos de documento. Para emitir o
relatório do documento de nivelamento, abra-o e então clique no ícone mostrado a seguir:

Exemplo de um relatório impresso.

393
Ajuda do Bentley topoGRAPH

394
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Calculos geometricos
As opções de Cálculos Geométricos possibilitam a criação de novos elementos a partir de pontos e
elementos já existentes utilizando procedimentos automatizados.

Estas operações devem ser executadas somente sobre elementos básicos do Power Platform, exceto pontos
topográficos. Sobre Elementos Especiais do Bentley topoGRAPH, como Talude, Folha, Quadro e Escala
gráfica os cálculos geométricos não têm nenhum efeito.

Se a operação gerar novos pontos note que:

Se a opção Elemento livre estiver ativada, o ponto será criado automaticamente, caso contrário uma caixa
de diálogo será apresentada para preenchimento das propriedades do ponto.

Se a opção Unir pontos estiver ativada, os pontos poderão ser unidos para formar um novo objeto.

Paralela
Utilize esta opção para desenhar a paralela de um objeto existente.

Selecione a opção no menu e a seguir selecione o objeto. Note que à medida que o cursor se desloca a
paralela do objeto se move.

395
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Quando a paralela estiver na posição desejada clique no botão de dado do mouse.

Perpendicular
Para utilizar esta ferramenta, o AccuDraw e o AccuSnap devem estar ativados.

Selecione a opção no menu e a seguir selecione o ponto a ser utilizado. Este é o ponto que será uma das
pontas da linha perpendicular. Quando o cursor estiver sobre um elemento de desenho o sinal do “Snap
perpendicular”( ) surge, esta é a outra ponta da linha perpendicular.

Clique no botão de dados para confirmar. Um ponto será gerado no ponto projetado.

Interseção
Para utilizar esta ferramenta, o AccuSnap deve estar ativado.

Selecione a opção no menu e a seguir mova o cursor para perto da interseção desejada.

Quando sinal do “Snap interseção”( ) surgir clique no botão de dados para confirmar. Um ponto será
gerado no ponto de interseção.

396
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Tangente
Para utilizar esta ferramenta, o AccuDraw e o AccuSnap devem estar ativados.

Selecione a opção no menu e a seguir selecione o ponto a ser utilizado. Este é o ponto que será uma das
pontas da linha tangente. Quando o cursor estiver sobre um elemento, a partir do qual seja possível traçar
uma tangente, o sinal do “Snap tangente”( ) surge, esta é a outra ponta da linha tangente.

Clique no botão de dados para confirmar. Um ponto será gerado na de tangência.

Área
Selecione a opção no menu e uma caixa de diálogo será apresentada. Esta caixa pode aparecer ancorada no
lado direito da tela gráfica.

• Mostrar área: Marque esta opção se deseja que o valor da área seja desenhado.
o Etiqueta: Texto que será desenhado como etiqueta para o valor da área.
o Mostrar unidade: Se mostra ou não a unidade de área e qual unidade utilizar.
o Decimais: Número de casas decimais na formatação da área.
• Mostrar perímetro: Marque esta opção se deseja que o valor do perímetro seja desenhado.
o Etiqueta: Texto que será desenhado como etiqueta para o valor do perímetro.
o Mostrar unidade: Se mostra ou não a unidade linear (m).
o Decimais: Número de casas decimais na formatação do perímetro.

397
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A seguir clique com o botão de dados dentro de uma figura fechada.

A figura será marcada como selecionada.

E na posição do cursor, o texto configurado de acordo com a caixa de diálogo será mostrado. Escolha uma
posição e aceite os valores, ou clique com o botão direito do mouse para rejeitar.

Aceitando os valores o botão Imprimir... fica disponível para gerar uma folha de impressão com os dados do
cálculo.

398
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Ângulo
Selecione a opção no menu e a seguir selecione a primeira linha clicando sobre a linha com o botão de
dados. A seguir selecione a segunda linha.

Mova o cursor para obter a melhor posição para o desenho da ‘dimensão angular’.

Clique no botão de dados para confirmar. A dimensão angular será desenhada na posição escolhida.

Locação por Base/AH


Selecione a opção no menu e a seguir selecione a linha que servirá de base. Clique próximo à extremidade
que será tratada como o fim da linha. O ângulo horizontal será aplicado a esta extremidade.

Quando o cursor estiver na posição desejada clique com o botão de dados para confirmar. Um ponto será
criado na posição do cursor.

Se a opção ‘Elemento livre’ não estiver ativada, uma caixa de diálogo será apresenta para ajuste fino.

399
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Locação por Azimute


Selecione a opção no menu e a seguir selecione o ponto que será utilizado como base. Mova o cursor e note
que uma linha elástica une o ponto base e a posição do cursor. O azimute é o ângulo indicado na figura
abaixo. O norte (no Bentley topoGRAPH) estará sempre orientado pelo eixo Y e na direção crescente das
ordenadas.

Quando o cursor estiver na posição desejada clique com o botão de dados para confirmar. Um ponto será
criado na posição do cursor.

Se a opção ‘Elemento livre’ não estiver ativada, uma caixa de diálogo será apresenta para ajuste fino.

400
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Locação por Delta X e Delta Y


Selecione a opção no menu e a seguir selecione o ponto que será utilizado como base. Mova o cursor e note
que uma linha elástica une o ponto base e a posição do cursor. O delta X e o delta Y são os valores indicados
na figura.

Quando o cursor estiver na posição desejada clique com o botão de dados para confirmar. Um ponto será
criado na posição do cursor.

Se a opção ‘Elemento livre’ não estiver ativada, uma caixa de diálogo será apresenta para ajuste fino.

401
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Distância e Azimute
Selecione a opção no menu e a seguir selecione uma linha.

Observação: Az: e D: são textos configuráveis (categoria etiquetas). Consulte os seguintes tópicos para
configurar as etiquetas e precisões.

Consulte o item Configuração de desenho.

Concordâncias
As concordâncias (em curva), exceto Reversa e Continuidade, são sempre executadas com base em dois
alinhamentos consecutivos e não colineares. Para utilizá-los selecione o primeiro alinhamento, o segundo
alinhamento e preencha a caixa de diálogo correspondente.

402
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As seguintes opções estão disponíveis:

Espiral-Circular-Espiral
Cria uma curva de transição do tipo Espiral-Circular-Espiral, os parâmetros pedidos são:

• A1: Parâmetro da espiral de entrada.


• L1: Comprimento da espiral de entradas.

403
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Raio da Circular: Raio da curva circular. Informação obrigatória.


• A1: Parâmetro da espiral de saída.
• L1: Comprimento da espiral de saída.

Observação: Informe o valor do parâmetro ou do comprimento.

A curva calculada se apresenta como mostrado abaixo.

Espiral-Circular-Circular-Espiral
Os dados pedidos são:

• A1: Parâmetro da espiral de entrada.


• R1: Raio da primeira circular.
• L1: Comprimento da espiral de entrada.
• Ângulo central 1: ângulo central da primeira circular.
• Ângulo central 2: ângulo central da segunda circular.
• A2: Parâmetro da espiral de entrada.
• R3: Raio da primeira circular.
• L2: Comprimento da espiral de entrada.

Observação: Nas espirais informe somente dois dos três elementos e para as circulares informe um dos dois
ângulos centrais.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

404
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Espiral-Espiral
Os dados pedidos são:

• A1: Parâmetro da espiral de entrada.


• Raio Mínimo: Valor do raio mínimo para validação da curva.
• A2: Parâmetro da espiral de saída.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

Oval
Os dados pedidos são:

405
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• A1: Parâmetro da espiral de entrada.


• R1: Raio da primeira circular.
• L1: Comprimento da espiral de entrada.
• Ângulo central 1: ângulo central da primeira circular.
• Ai: Parâmetro da espiral intermediária.
• Li: Comprimento da espiral intermediária.
• Ângulo central 2: ângulo central da segunda circular.
• A2: Parâmetro da espiral de entrada.
• R3: Raio da primeira circular.
• L2: Comprimento da espiral de entrada.

Observação: Nas espirais informe somente dois dos três elementos. Na espiral intermediária informe
somente um dos elementos. Os dois ângulos centrais são de informação obrigatória.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

406
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Circular-Espiral-Circular
Os dados pedidos são:

• Raio 1: Raio da primeira circular.


• Ângulo Central 1: Ângulo central da primeira circular.
• Parâmetro (A): Parâmetro da espiral.
• Ângulo Central 2: Ângulo central da segunda circular.
• Raio 2: Raio da primeira circular.

Observação: Informe somente um dos ângulos centrais.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

407
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Espiral
Os dados pedidos são:

• Parâmetro (A): Parâmetro da espiral.


• Raio (R): Raio da circular.
• Comprimento (L): Comprimento da espiral.

Observação: Somente um dos elementos deve ser informado. Dependendo da ordem em que os
alinhamentos forem escolhidos, a espiral será de entrada ou de saída.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

Espiral (Início)
Após informar os dois alinhamento, será solicitada a informação do ponto que corresponde ao início da
espiral (Ponto TE). Clique sobre o ponto para calcular a espiral.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

408
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Espiral (Fim)
Após informar os dois alinhamentos, será solicitada a informação do ponto que corresponde ao final da
espiral (Ponto ET). Clique sobre o ponto para calcular a espiral.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

Circular Composta
Os dados pedidos são:

409
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Raio da Circular 1: Raio da primeira circular.


• Tangente Circular 1: Tangente total da primeira circular.
• Ângulo Central Circular 1: Ângulo central da primeira circular.
• Raio da Circular 2: Raio da primeira circular.
• Tangente Circular 2: Tangente total da primeira circular.
• Ângulo Central Circular 2: Ângulo central da primeira circular.

Observação: Nem todos os elementos necessitam ser informados. Utilize o quadro com os dados definidos
para este tipo de curva no item Curva Horizontal.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

Circular
O dado pedido é um dos elementos determinantes da curva circular. Note que o ângulo central da curva
pode ser obtido do alinhamento, assim, é necessário informar mais um elemento.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

410
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Circular – Ponto na Reta


Esta opção pede que seja informado um ponto na reta. Este ponto corresponderá ao PC da curva circular.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

Circular – Ponto na Curva


Esta opção pede que seja informado um ponto na curva.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

Clique no ponto, quando solicitados.

A curva calculada se apresenta como mostrada abaixo.

411
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Reversa
Selecione os dois arcos. Se as condições de existência das espirais reversas forem satisfeitas, elas serão
desenhadas. Selecione a(s) desejada(s).

Continuidade
Selecione os dois arcos. Se as condições de existência das espirais de continuidade forem satisfeitas, elas
serão desenhadas. Selecione a(s) desejada(s).

412
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Estender
Selecione a opção no menu e selecione o objeto a ser estendido, a seguir selecione o objeto com o qual o
primeiro objeto será interceptado. A extensão ocorrerá entre o final (ou início) do primeiro elemento até o
ponto de interseção. Nenhum ponto será criado nesta operação.

Aparar
Selecione opção e selecione o elemento que define a aresta de corte.

A seguir, selecione os objetos a serem aparados – pelo lado que cada elemento deve ser aparado.

Após a execução das operações:

413
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Quebrar
Selecione opção e selecione o ponto (a entidade ponto não é necessário) – veja o Snap de interseção - onde
deve ocorrer a ruptura (quebra) do elemento.

Cuide para que nesta seleção o elemento a ser quebrado seja aquele que realmente deseja quebrar. Veja a
figura abaixo (com o balão indicando o arco), um pequeno deslocamento continuaria como sendo a
interseção, mas o elemento mudaria para linha, como mostrado na próxima figura.

Após executada a operação, o elemento arco fica “quebrado” em dois, como mostra a figura seguinte.

Amarrar
Esta opção gera pontos topográficos nos vértices dos elementos.

Não tem efeito sobre o elemento como B-splines.

Nos arcos e elipses gera também um ponto no centro de curvatura.


414
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Selecione a opção no menu e a seguir o elemento.

Se a opção ‘Elemento livre’ não estiver ativada, uma caixa de diálogo será apresenta para que seja
informado o número do ponto inicial.

Após executada a operação os pontos nos vértices serão mostrados no desenho.

Dividir por Distância


Esta operação divide o elemento em partes definidas por uma distância e gera pontos topográficos em cada
ponto da divisão.

Observação: o elemento em si não é dividido.

Informe na caixa de diálogo a distância entre os pontos e o número ponto inicial.

Dividir por Partes


Esta operação divide o elemento em número de partes iguais e gera pontos topográficos em cada ponto da
divisão.

Observação: o elemento em si não é dividido.

Informe na caixa de diálogo o número de partes e o número ponto inicial.

415
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Ajuste Linear
O ajuste (regressão) linear deve ser utilizado para ajustar uma reta entre os pontos selecionados.

Utilizando quaisquer métodos, selecione os pontos que deseja incluir na regressão, não é necessária
nenhuma ordem.

Selecione a opção no menu. A linha mais provável encontrada pela regressão será desenhada.

Ajuste Circular
O ajuste circula deve ser utilizado para ajustar um círculo entre os pontos selecionados.

416
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Utilizando quaisquer métodos, selecione os pontos que deseja incluir no ajuste, não é necessária nenhuma
ordem.

Selecione a opção no menu. O círculo mais provável encontrada pela regressão será desenhado.

Unir Pontos
Marque esta opção se deseja que os pontos criados nas interseções, tangência e locações sejam unidos
automaticamente na criação destes pontos.

417
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Desenhos
Visão geral
As janelas do Bentley topoGRAPH se parecem muito com as janelas dos outros aplicativos. Todavia, do ponto
de vista operacional, as janelas de vista do Bentley topoGRAPH não podem ser comparadas com as
viewports do AutoCAD, por exemplo. Elas são fundamentalmente diferentes em relação à exibição dos
elementos.

No AutoCAD, o desenho se move sob a vista. No Bentley topoGRAPH, a vista se move sobre o desenho.

Outra diferença é que você pode ter até oito janelas de vista abertas ao mesmo tempo, em um único
arquivo.

Apesar das vistas serem independentes uma das outras, elas permitem que você trabalhe entre elas.

Controles de Vista do Mouse


Várias operações de vista podem ser realizadas usando o teclado e o mouse.

Pressione a tecla <Shift> e o botão esquerdo do mouse. Mantenha o botão pressionado e arraste o ponteiro
para ativar um deslocamento dinâmico (Vista Panorâmica dinâmica).

Dê um único clique sobre a roda do mouse e movimente o ponteiro do mouse para ativar um deslocamento
dinâmico (Vista Panorâmica).

Pressione a tecla <Shift> e dê um clique sobre a roda do mouse para rotacionar a vista dinamicamente.

Gire a roda do mouse para frente e para trás para efetuar os comandos Aproximar e afastar zoom,
respectivamente.

Pressione a tecla <Shift> e gire a roda do mouse para frente e para trás para efetuar os comandos Aproximar
e afastar zoom, respectivamente, centralizando o ponto na vista.

Dê um duplo clique na roda do mouse para efetuar o comando Ajustar Vista.

Trabalhando com múltiplas vistas


Você pode usar os botões de Alternar Vistas da caixa de diálogo Visualizar Grupos, localizada no canto
inferior esquerdo da janela do Bentley topoGRAPH, assim como através do menu Janela.

Se o seu sistema possui dois monitores, você pode ver os desenhos em ambos. Você não está restrito a usar
o comando da interface em um e o desenho em outro. Para definir esta opção, a partir do menu Espaço de
Trabalho, selecione Preferências. Na caixa de diálogo Preferências, selecione a categoria Operação. Ative a
opção Abrir duas janelas do Aplicativo, e em seguida saia do Bentley topoGRAPH e, depois, inicie o
programa novamente.

As opções do Menu Janela


A opção Lado-a-lado faz com que cada janela aberta ocupe o mesmo espaço na tela.

418
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A opção Cascata empilha as janelas abertas em ordem numérica crescente deixando visível a barra de título
de cada uma.

A opção Organizar redimensiona todas as janelas para que elas se ajustem ao espaço disponível sem que
ocorra uma sobreposição. Diferentemente da opção Lado-a-lado, o comando Organizar preserva o tamanho
e a posição relacional de cada janela o quanto for possível.

Ferramentas de controle de vista

As ferramentas estão localizadas na parte superior esquerda de cada janela de vista.

Ferramenta Descrição

Atributos da vista Abre a caixa de diálogo Atributos da Vista.

Exibir lista de estilos Muda estilo de renderização rápida

Ajustar brilho da visualização Altera brilho

Atualizar vista Atualiza ou redesenha a vista.

Aproximar zoom Aumenta o grau de aproximação de uma


vista.
Afastar zoom Reduz o grau de aproximação de uma vista.

Área da janela Enquadra uma área específica.

Ajustar vista Mostra todos os elementos do arquivo


ativo e das referências anexadas.
Rotação da vista Rotaciona uma vista.

419
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Vista panorâmica Mostra uma parte diferente do conteúdo


sem mudar o grau de aproximação da vista.
Exibir anterior Desfaz a última operação de vista.

Exibir próxima Refaz a última operação de vista.

Copiar vista Copia a exibição de uma janela de vista para


outra.
Volume de corte Corta o conteúdo de uma vista para que
nenhum elemento que esteja fora dos
Máscara de corte Corta
limitesoseja
conteúdo de uma vista para que
exibido.
nenhum elemento que esteja dentro dos
limites seja exibido.
Alguns comandos listados na tabela acima não serão abordados neste help.

Você pode mudar a localização das ferramentas de vista nas janelas através da opção Mostrar Ferramentas
de Vista, na categoria Opções de Vista do item de menu Espaço de trabalho > Preferências.

Mudando a Orientação de uma Vista


O botão Rotacionar Vista é usado para mudar a orientação do desenho em uma janela de vista. Este
controle não rotaciona os elementos do desenho, ele muda a orientação da vista selecionada.

Por exemplo, você pode alinhar a vista de acordo com um elemento específico do seu projeto como uma
estrada. Isto permite que você trabalhe nesta área do arquivo de forma ortográfica, ou paralela à tela, ao
invés de ficar a vista em ângulo.

Você também pode rotacionar a vista usando a tecla <Shift> e em seguida clicar sobre a roda do mouse para
que a vista gire dinamicamente com o ponteiro.

Você também pode rotacionar uma vista digitando o comando “RV=[Ângulo]” na janela Comandos (menu
Utilitários > Comandos) do Bentley topoGRAPH. Por exemplo, “rv=90”.

Agora a vista se encontra rotacionada em um ângulo arbitrário. Você pode rotacioná-la de volta a sua
orientação normal com a ferramenta Rotação de Vista.

Revertendo a rotação de uma vista


Na janela Configurações de Ferramenta mude a opção Método para “Superior”. A vista retorna ao seu
estado sem rotação. Se houver mais de uma vista aberta, você será convidado a selecionar a vista.

Movendo a Vista sem Mudar a Aproximação


O botão Vista Panorâmica (Mão) é usado para mover a vista para uma parte diferente do desenho sem
mudar a aproximação atual.

Você também pode deslocar a vista ao clicar o botão do meio do mouse e movimentar o ponteiro sobre a
vista.

Para interromper o comando você deve pressionar o botão direito do mouse (Reset). Para aceitar a nova
posição, você deve clicar com o botão esquerdo do mouse.

420
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Navegando Através das Operações de Vista


O controle de vista Exibir Anterior retorna aos enquadramentos que você fez com suas operações de vista,
enquanto o controle Exibir Próxima avança através destes enquadramentos.

Isto é similar ao uso do comando Desfazer para desfazer uma operação de desenho, porém o Bentley
topoGRAPH controla isto separadamente.

Execute o comando Exibir Anterior uma vez. A última operação de afastamento é revertida.

Agora execute o comando Exibir Anterior duas vezes.

O resultado do primeiro afastamento é exibido e em seguida a operação com o comando “Arrastar vista”
também é revertida.

Agora selecione o comando Exibir Próxima. Você refaz o comando feito com o controle “Arrastar vista”.

As ferramentas de desenho podem ser pausadas para que você mude a aproximação ou o conteúdo da vista.
Para retornar a sua operação de desenho depois de concluir o ajuste na vista, simplesmente pressione a o
botão RESET. Todavia, o Reset não será necessário se os comandos Exibir Anterior e Exibir Próxima forem
usados com uma ferramenta de desenho.

Barras de Rolagem
Você pode adicionar barras deslizantes do lado direito e na parte de baixo das janelas de vista. Estas barras
permitem que você desloque a vista horizontalmente e verticalmente.

Elas funcionam de maneira similar ao controle Vista panorâmica.

Para adicionar as barras, a partir do menu Janela selecione Barra de rolagem.

Alterando os Atributos da Vista


Use os atributos de vista para mudar a visualização do desenho, selecionando os tipos de elementos que
devem ser exibidos ou como eles devem aparecer. Existem diversas maneiras de abrir a caixa de diálogo
Atributos da Vista:

Selecione o item de menu Configurações > Atributos da Vista.

Clique na primeira ferramenta da barra de controles de vista da janela.

Clique sobre o ícone do lado esquerdo da barra de título da janela de vista e selecione o item Atributos da
Vista utes.

Clique com o botão direito na tela e no menu pop-up escolha Atributos da Vista.

Pressione as teclas <Ctrl>+<B>.

Clique na seta do ícone do comando Atributos da Vista na barra de controles de vista.

421
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A caixa de diálogo Atributos da Vista contém parâmetros que afetam como, e se determinados tipos e
classes de elementos são exibidos. A mudança será aplicada na janela de vista que estiver definida na opção
Número da Vista.

Observe o número da vista na parte de cima da caixa. Clique sobre o ícone Aplicar às vistas abertas( )se
você deseja que as mudanças sejam aplicadas em todas as janelas que estiverem abertas.

Clique sobre o atributo Preenchimento ( )para que somente as bordas sejam exibidas na vista afetada.

Mova o ponteiro para fora da caixa para fechá-la.

Salvando uma vista específica


Uma vista salva é outra maneira de você armazenar os atributos de uma vista, o tamanho e a posição da
janela, a área exibida entre outros parâmetros. As vistas salvas podem ser aplicadas a qualquer momento e
são frequentemente usadas para definir um estado do desenho para plotagem.

Na caixa Ferramentas primárias, clique sobre o ícone do comando Vistas Salvas.

Na caixa de diálogo Vistas Salvas clique sobre o ícone do comando Criar Vista Salva.

422
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Aplicando uma Vista Salva


Existem muitos parâmetros que são salvos em uma vista salva. O tamanho da janela, a posição, aspecto,
parâmetros das referências, níveis, posição da câmera, atributos da vista e volume de corte.

Use o comando Aplicar Vista Salva quando você for aplicar uma vista salva em uma janela de vista para
preservar ou descartar os parâmetros.

Quando o parâmetro Janela estiver ativado, a opção Razão/Proporção mantém os demais parâmetros da
vista salva proporcional ao tamanho da janela aplicada.

A opção Size redimensiona o tamanho da janela para o mesmo tamanho de quando a vista foi salva, ou
aspecto 1:1.

Já a opção Size and Position, além de aplicar o tamanho original da janela, também aplica a posição da
janela na tela no momento em que a vista foi salva.

423
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Os demais parâmetros funcionam da mesma maneira.

Predefinindo uma série de vistas salvas em um arquivo semente é uma boa maneira de padronizar o uso das
vistas mais comuns. Por exemplo, defina uma vista padrão para plotagem que define os elementos e os
atributos apropriados da vista.

Usando o Accudraw
Visão Geral
O AccuDraw é mais do que um meio preciso para entrar com os dados. Ele permite que você introduza
geometria complexas rapidamente em 2D e 3D.

Com o AccuDraw, você será capaz de:

Desenhar com mais precisão e velocidade.

Usar os atalhos do AccuDraw e os componentes de interface.

Usar a calculadora do AccuDraw para aumentar a precisão do desenho.

Fundamentos do AccuDraw
O AccuDraw não cria e nem manipula elementos ou objetos. Ele AJUDA na criação e na manipulação. O
AccuDraw é para o Bentley topoGRAPH o que a régua “T” e o jogo de esquadros eram para o processo de
desenho manual. Ele aumenta a qualidade e a velocidade do desenho ao reduzir a digitação no teclado e a
quantidade de cliques no mouse.

Quando você desenha, você tem problemas que são gráficos usando um aplicativo gráfico. Porém
tradicionalmente você busca por soluções numéricas. O AccuDraw é a solução gráfica para problemas
gráficos.

O AccuDraw foi desenhado para pressupor inúmeras informações quanto possível a partir das suas ações. Se
a ferramenta Inserir Célula é selecionada, o AccuDraw troca o sistema de coordenadas para um sistema
retangular, XY. Se a ferramenta Inserir Arco é selecionada, ele troca o sistema para um sistema Polar,
distância e ângulo. O ícone do comando Alternar AccuDraw ativa e desativa o AccuDraw a partir da caixa de
Ferramentas Primárias.

424
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Componentes da Interface do AccuDraw


Quando ativado, o AccuDraw apresenta dois componentes: a janela do AccuDraw, a qual fica embutida na
parte inferior da janela do programa; e o compasso do AccuDraw. Estes dois elementos de interface
trabalham em conjunto.

A janela do AccuDraw possui dois modos que podem ser alternados através da barra de espaço do teclado,
quando o AccuDraw está ativado e possui o foco. O modo retangular permite que você entre com distâncias
nos eixos X e Y a partir da origem do compasso do AccuDraw. O modo Polar permite que você entre com
uma distância e um ângulo a partir da mesma origem.

O compasso é formado por três componentes visíveis nos dois modos.

A origem é o centro do compasso e sempre será a coordenada 0,0 em relação à posição do compasso no
desenho (uma origem relativa).

O retângulo ou o círculo é o indicador do plano de desenho, pois ele mostra em qual modo o AccuDraw se
encontra: Retangular ou Polar.

Os traços verdes e vermelhos marcam os eixos do AccuDraw e são completamente independentes dos eixos
do desenho e da vista.

O Fluxo de Trabalho do AccuDraw


Se você planeja usar o AccuDraw, você pode ter que mudar o fluxo de trabalho porque, quando ativado, ele
considera três coisas e muda o seu comportamento de acordo com elas.

Primeiro, ele considera a ferramenta ativa. Por exemplo, se a ferramenta ativa é Inserir Célula o AccuDraw
vai permanecer no modo retangular, que expressa distâncias para os eixos X e Y a partir da sua origem. Se a
ferramenta Inserir Arco for selecionada, o AccuDraw muda para o modo Polar que expressa uma distância e
um ângulo.

Segundo, o AccuDraw considera a localização do ponteiro com respeito a sua origem. Conforme você move
o ponteiro ao redor do compasso, o AccuDraw atualiza os valores X e Y nos campos da janela do AccuDraw
para refletir as distâncias do ponteiro em relação a sua origem.

Finalmente o AccuDraw considera a interpreta os atalhos do teclado. Uma simples tecla ou sequência de
duas teclas para conduzir o seu comportamento. Um exemplo disso é usar a barra de espaço para mudar o
sistema de coordenadas.

O mouse é um dos meios do qual o AccuDraw retira informações. Quando o mouse se move, o AccuDraw
rastreia a posição do ponteiro e compara com a localização do compasso. As regras operacionais do
AccuDraw são as seguintes:

• Entrar com um ponto para fixar a localização do compasso.


• Mover o ponteiro na direção que você deseja desenhar.

425
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Sem usar o ponteiro para colocar o foco na janela do AccuDraw digite no campo do eixo o valor
desejado.
• (Opcional) Mover em outra direção.
• (Opcional) Entrar com outra distância.
• Entrar com um ponto para aceitar.
• Repetir o processo desde o segundo passo para continuar desenhando.

Uma coisa importante para lembrar é que você se move na direção que você quer desenhar. Isto significa
que você não precisa considerar se você está desenhando no eixo X ou Y.

O Foco de Entrada
Conforme você move o ponteiro, o AccuDraw continuamente atualiza o campo que estiver ativo na sua
janela, o qual fica destacado. O foco de entrada do AccuDraw deixa que você entre com valores sempre que
a barra de inserção estiver destacada.

Se ao movimentar o ponteiro em relação ao ponto anterior o valor do campo do eixo X for mais alto que o
campo do eixo Y, o campo do eixo X é que receberá o foco, e vice-versa.

AccuDraw Index
O AccuDraw pode apontar o eixo, a origem e a distância anterior. Esta característica funciona como o
AccuSnap. Quando você se aproxima de um estado de identificação, o ponteiro temporariamente segura
este estado. Por exemplo, quando o ponteiro se aproxima de um ângulo de 90° a origem do compasso irá
segurar este ângulo.

Bloqueando os Valores das Coordenadas


Quando você entra com valores a partir do teclado, o AccuDraw bloqueia o campo e imediatamente afeta o
movimento do ponteiro.

Depois de entrar com um valor para o eixo X e mover o ponteiro na direção do eixo Y, o valor do eixo X será
bloqueado. Observe que a letra X está destacada.

Observe a linha auxiliar indicando o alinhamento com o valor digitado e o desbloqueio do valor de Y.

Depois que você entra com um valor no primeiro campo, mova o ponteiro para que o foco mude para o
outro campo e você possa entrar com outro valor.

426
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Conforme foi feito no exercício anterior, alternativamente você pode pressionar a tecla <Enter> após digitar
o valor no campo. Isto fará com que o foco passe para o outro campo, além de evitar alguns descuidos ao
movimentar acidentalmente o mouse enquanto digita o valor desejado.

Os atalhos do AccuDraw
O comportamento do AccuDraw é influenciado pela ferramenta atual, a localização do ponteiro e os atalhos
do teclado. O AccuDraw antecipa o próximo movimento. Algumas vezes, todavia, você vai querer conduzir o
AccuDraw, e isto pode ser feito através de um conjunto de comandos associados a uma única tecla ou duas
do teclado. Ao pressionar as teclas apropriadas enquanto o foco estiver sobre a janela do AccuDraw, você
pode conduzir o AccuDraw para realizar uma determinada tarefa.

Os atalhos só funcionam quando a janela do AccuDraw possui o foco (janela ativa). Quando você seleciona
uma ferramenta, o foco não vai para a janela do AccuDraw.

Quando você entra com um ponto com a ferramenta selecionada, então o foco será levado para a janela do
AccuDraw automaticamente.

Para forçar que o foco vá para a janela do AccuDraw, pressione a tecla <Esc> e em seguida a tecla <barra de
espaço>, ou simplesmente pressione <F11>.


Para abrir uma janela com a lista de todos os atalhos usados pelo AccuDraw, pressione a tecla <?>. Este
deveria ser o único atalho a ser memorizado, já que ele irá mostrar todos os demais.

427
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Atalhos Importantes do AccuDraw


Atalho Ação Comentário

A barra de espaço muda alterna entre os sistemas de


coordenadas, retangular e polar.
Barra de Muda o sistema de
espaço coordenadas

As teclas <X> e <Y> podem ser pressionadas a


Bloqueia ou qualquer momento para bloquear ou desbloquear os
X ou Y desbloqueia o eixo valores atuais dos campos X e Y quando no modo
X ou o eixo Y Retangular. O campo está bloqueado quando a letra
na caixa estiver destacada.

Q Sai do AccuDraw A janela do AccuDraw é fechada.

Bloqueia ou As teclas <D> e <A> podem ser pressionadas a


desbloqueia a qualquer momento para bloquear ou desbloquear os
D ou A
distância ou o valores atuais dos campos Distance e Angle quando
ângulo no modo Polar.

Esta trava irá identificar o eixo mais próximo e


bloquear o valor do campo oposto. Por exemplo, se
o eixo X for identificado, o valor do campo Y será
Enter Trava o eixo atual bloqueado em 0. Isto permite que você desenhe em
uma direção e capture pontos em outra. No modo
Polar, se a distância estiver ativa, o ângulo será
bloqueado.

Rotaciona o plano
do AccuDraw de Isto é especialmente útil quando você trabalha com
V
acordo com os a vista rotacionada.
eixos da vista.

Define a origem do
Ao pressionar a tecla <O>, o compasso é movido
compasso para a
O para a posição atual do ponteiro. Isto é muito útil
posição atual do
quando combinado com o AccuSnap.
ponteiro

Rotacionar o Muda a rotação do compasso temporariamente para


RQ
compasso um ângulo definido pelo usuário.

Ativa o modo de Evita que você tenha que acessar o menu de snaps
I
snap Intersect na Barra de Status.

Ativa o modo de Evita que você tenha que acessar o menu de snaps
C
snap Center na Barra de Status.

428
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Desenhando no Bentley topoGRAPH


Atributos de um elemento
Ao colocar novos elementos em um arquivo de desenho, eles estão anotados com atributos específicos que
controlam as propriedades da sua aparência e exibição. Estes atributos são normalmente definidos antes de
colocar o elemento no desenho, embora eles possam ser mudados mais tarde. Os atributos mais comuns
são: nível, cor, estilo de linha, espessura, transparência e prioridade de exibição. Tudo isto é definido na
caixa de ferramentas Atributos.

A Cor Ativa
O parâmetro da cor ativa especifica a cor na qual o elemento será colocado. Quando você seleciona a
ferramenta de cor na caixa de ferramentas Atributos, você vê uma caixa de diálogo que apresenta três abas:
Indexada, Cor verdadeira e Paleta de cores.

A primeira aba chama-se Cor Indexada. Ela permite que você selecione uma cor a partir de uma tabela de
256 cores. Cada cor da tabela pode ser modificada, ou a tabela toda pode ser substituída por outra. As cores
são identificadas por números.

A segunda aba, Cor Verdadeira, permite que você selecione a cor baseado em valores reais de cor.

A terceira aba é chamada de Paleta de Cores. Existem quatro tipos de “catálogos”: Standard, PANTONE, RAL
e Definido pelo Usuário.

A quarta aba fica disponível quando você usa uma ferramenta que cria um elemento fechado, porque eles
podem ser preenchidos com cor. Esta aba é utilizada quando a opção Cor de Preenchimento da janela
Configurações de Ferramenta está ativada.

429
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O Estilo de Linha Ativo


O atributo estilo de linha especifica o padrão gráfico da linha no qual os elementos serão colocados.

O Bentley topoGRAPH possui duas classificações para os estilos de linha. Existem oito estilos de linha
padronizados que são numerados de 0 a 7, e existem os estilos de linha customizados que possuem os
estilos definidos pelo usuário.

Os estilos de linha padronizados são compostos por uma linha contínua e sete combinações de traços,
espaços e pontos. Estes estilos são ilustrativos, pois são definidos por unidades da tela (pixels). Isto significa
que eles não mudam de tamanho mesmo que você aproxime ou afaste a visualização do desenho, ou seja,
nenhuma escala está associada a eles.

Os estilos de linha customizados; por exemplo, um estilo que repete uma letra; são definidos por unidades
de desenho. Estes estilos são físicos e, portanto podem sofrer escala. Isto significa que os estilos podem
parecer maiores ou menores conforme o fator de aproximação utilizado. Além disso, estes estilos são o
suporte para os estilos de linha baseados no formato DWG.

A Espessura de Linha Ativa


O atributo da espessura de linha especifica a espessura na qual os elementos serão colocados.

430
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A espessura de linha pode variar de 0 a 31. As espessuras de linha do Bentley topoGRAPH são definidas por
unidades da tela (pixels), e permanecem estáticas conforme muda o fator de aproximação da tela.

A Transparência Ativa do Elemento


A transparência também é um atributo do elemento que pode ser definidas a partir da caixa de ferramentas
Ferramentas Primárias, assim como cor, estilo de linha e espessura.

A transparência pode ser regulada por valores que variam de 0, completamente visível; até 100, não
invisível.

A exibição da transparência em uma janela de vista é controlada pela caixa de diálogo Atributos de Vista.

A Prioridade Ativa da Exibição do Elemento


Outro atributo que pode ser definido na caixa de Ferramentas Primárias é a prioridade de exibição de um
elemento.

A prioridade é um valor pré-definido, entre -500 e 500, que determina como os elementos são exibidos em
relação a outros elementos.

Os elementos com valores mais altos são colocados na frente, enquanto aqueles com prioridades mais
baixas são colocados atrás. A prioridade somente fica disponível em modelos 2D.

A prioridade é um conceito 2D, como se o valor correspondesse a um valor do eixo Z em um modelo 3D.

Elementos Preenchidos
Um elemento preenchido é um elemento que tem o seu interior pintado, ao invés de exibir somente o seu
contorno.

O atributo Preencher é aplicado somente em elementos fechados como círculos, elipses e formass.

Por padrão, um elemento fechado possui linhas que definem a área ocupada pelo elemento sendo que está
área, internamente é transparente.

Um elemento fechado é considerado preenchido quando a sua área interna possui uma cor sólida.
431
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando Preenchimento
A cor do preenchimento do elemento é determinada pelo parâmetro Cor de Preenchimento da janela
Configurações de Ferramenta no momento que o elemento é colocado no modelo.

Já o parâmetro Tipo de Preenchimento determina o tipo de preenchimento.

Nenhum – Você vê uma forma “vazada” sem nenhum preenchimento.

Opaco – Você vê uma forma sólida. Neste caso, as linhas de contorno não podem ser discernidas,
uma vez que elas possuem a mesma cor do preenchimento.

Contornado – Você pode selecionar uma cor diferente da cor das linhas de contorno.

Controlando a Exibição
Você pode alternar entre exibir ou não o preenchimento de um elemento a partir da caixa de diálogo
Atributos da Vista. Para preservar o status da exibição do preenchimento, você deve salvar os parâmetros
do arquivo a partir do item de menu Arquivo > Salvar Configurações.

Nível
Você precisa colocar os elementos corretos nos níveis corretos, conforme determinado pelo padrão da sua
empresa. Por exemplo, com mapeamento os níveis deveriam ter nomes que descrevessem características
comuns como os limites da cidade, linhas de lote, cemitério ou linhas de quadra. Os elementos que
representam estas características devem ser colocados nos seus respectivos níveis.

Agrupando os elementos apropriadamente com níveis específicos assegura a organização dos elementos no
arquivo e elimina a necessidade de gerenciar problemas no futuro. Os níveis representam a base do
gerenciamento do arquivo e definem o ponto inicial para todos os padrões CAD. O nível ativo é o nível no
qual os novos elementos serão colocados. Você pode mudar o nível ativo na caixa de ferramentas Atributos,
e em algumas caixas de diálogo.

Para preservar o nível ativo entre sessões do Bentley topoGRAPH, selecione o item de menu Arquivo >
Salvar Configurações antes de fechar o programa.

432
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Definindo o nível ativo
Na caixa de Ferramentas Primárias clique sobre o ícone do comando Exibição do Nível.

Assim como na caixa de diálogo Atributos da Vista, o nível é exibido por vista. A vista na qual a mudança
será realizada é mostrada na barra de título da caixa. O nível ativo, ou atual, apresenta um fundo
diferenciado. Qualquer novo elemento colocado será colocado no nível ativo.

Na lista de níveis da caixa Exibição do Nível, mude o nível ativo dando um duplo clique sobre outro nível
qualquer. O nome do nível ativo é exibido na caixa de ferramenta Atributos.

Na lista de níveis da caixa Exibição do Nível, os níveis que apresentam um ponto na coluna Usado contêm
elementos. Aqueles que não apresentam um ponto na coluna Usado não estão sendo usados por nenhum
elemento.

Dica: Você pode deixar o nível dos elementos que você deseja ver como sendo o nível ativo, e em seguida
clicar com o botão direito sobre a lista de níveis e escolher a opção Todos Desativados, para que todos os
demais níveis sejam desligados.

Mudando os Atributos dos Elementos


A ferramenta Alterar Atributos dos Elementos pode ser usada para mover os elementos para um nível
diferente. Você também pode usá-la para mudar outros atributos do elemento.

Na parte expandida da janela Configurações de Ferramenta da ferramenta Seleção do Elemento, selecione


a aba Nível.

433
Ajuda do Bentley topoGRAPH

No menu principal, selecione a ferramenta Alterar Atributos (Ferramentas > Ferramentas Comuns).

Simbologia Por Nível (ByLevel)


Ao invés de colocar os elementos com atributos ativos, você pode colocá-los com uma simbologia herdada
do nível, na qual ele foi associado. Isto é chamado de simbologia Por Nível, a simbologia baseado no nível.
Quando os elementos são colocados com os atributos Por Nível e a definição do nível da simbologia for
alterada, os elementos vão refletir a mudança. Estas simbologias são gerenciadas pelo seu administrador ou
CAD Manager a partir da caixa de diálogo Gerenciador de Níveis.

434
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para colocar os elementos no arquivo de desenho com a simbologia Por Nível, é necessário que a cor, estilo
de linha e espessura, esteja definida para Por Nível na caixa de ferramentas Atributos. Para fazer isto,
selecione a opção Por Nível quando você selecionar um dos atributos na caixa Atributos.

Modelos de Elemento
Um modelo de elemento define as propriedades dos elementos. Ele armazena múltiplas propriedades dos
elementos. Você pode definir propriedades gerais como cor, nível, estilo de linha e espessura, além das
propriedades de elementos fechados, como tipo da área e cor de preenchimento e muitas outras
propriedades. Uma vez que o projetista definiu os modelos (templates), você pode aplicá-los aos elementos
existentes ou usá-los para criar novos elementos.

A primeira ferramenta da caixa Atributos é Modelo de elemento ativo. Selecionando um modelo, todos os
parâmetros armazenados com ele serão ativados. A etiqueta flutuante (tool tip) da ferramenta mostra qual
o modelo está ativado.

Quando os atributos são definidos desta forma você possui a habilidade de ligar os atributos ao elemento
colocado. Se você fizer isto, os atributos do elemento serão atualizados cada vez que a definição do modelo
for atualizada.

A janela de Comandos
O termo comando refere-se à ação de digitar um valor ou um comando a partir do teclado. Existe uma
interface para digitar estes comandos, uma vez que alguns comandos somente são executados a partir de
uma entrada pelo teclado, como por exemplo, o comando para fazer backup de um arquivo. Também existe
um conjunto de utilitários que somente podem ser ativados através de um comando.

A janela Comando do Bentley topoGRAPH não é exibida por padrão, mas pode ser aberta a partir do menu
Utilitários > Janela de Comandos. A janela pode ser embutida na parte de cima ou de baixo da área de
trabalho do aplicativo. Com o foco definido para a janela Comando, digite “place circle” e em seguida
pressione a tecla, <Enter> para ativar o comando Inserir Círculo pelo centro.

435
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Os Comandos podem ser mais detalhados para definir mais parâmetros de uma ferramenta. Digitando
“place circle EDGE CONSTRAINED”, a ferramenta Inserir Círculo é ativada com o método de colocação
definido automaticamente pela aresta.

Observação: OS COMANDOS SÃO EM INGLÊS E SEGUEM O PADRÃO DO MICROSTATION.

Trabalhando com arquivos


Os atributos afetam individualmente os elementos inseridos no arquivo. Alguns parâmetros e operações
afetam tudo no arquivo ou até o próprio arquivo.

Unidades de trabalho
O Bentley topoGRAPH usa unidades do mundo real que são baseadas no Metro. Todas as informações de
medidas são armazenadas no sistema métrico e convertidas para outro sistema quando necessário. A
conversão é realizada com 14 casas decimais de precisão. As unidades de medida que você usa nos modelos
são selecionadas a partir de uma coleção de unidades métricas e imperiais. Mudando a unidade de um
modelo não muda o tamanho físico da geometria do elemento. Simplesmente a medida exibida é que muda
para a nova unidade.

As unidades de trabalho (Configurações > Arquivo de Desenho > Unidades de Trabalho) são compostas por:

Unidade mestra, na notação do MicroStation: Master Units (MU) , por exemplo, metros.

Subunidade, na notação do MicroStation: Sub Units (SU), por exemplo centímetros.

A subunidade deve ser sempre igual ou menor que a unidade principal. Na caixa de diálogo Design Arquivo
Settings é onde as unidades de trabalho são definidas. A partir do menu Configurações, selecione Arquivo de
desenho.

436
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Em seguida clique sobre a categoria Unidades de trabalho.

A unidade principal e subunidade podem ser definidas pelo sistema e podem ser editadas pelo
Administrador ou CAD Manager.

Os parâmetros Formato e Precisão são usados quando as coordenadas, distâncias e ângulos são exibidos na
Barra de Status e caixas de diálogo. Estes parâmetros não afetam a precisão dos cálculos, somente a
precisão na qual os resultados são exibidos.

437
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Unidades MU:SU e Distância

Pés / Polegadas 120:10 = 120 pés, 10 polegadas

Milhas / Jardas 26:385 = 26 milhas, 385 jardas

Metros / Milímetros 5:25 = 5 metros, 25 milímetros

Milímetros /Micrometros 0:500, ou :500 = ½ milímetro

As opções de formato estabelecem quais unidades serão exibidas. MU exibe somente a unidade principal,
enquanto MU:SU exibe ambas, a unidade principal e a subunidade.

Precisão: define a quantidade de casas decimais ou fração.

Você também pode mudar a unidade de trabalho rapidamente através da caixa de diálogo Escala do
desenho, acessível pelo menu Configurações > Escala do desenho.

Qualquer mudança feita na caixa de diálogo “Configurações do arquivo de desenho” ou “Escala de desenho”
deve ser salva através do comando Salvar Configurações (Arquivo > Salvar Configurações).

Desfazer, Refazer e Excluir Elemento


Você pode eliminar um erro do desenho retornando ao estado anterior antes de você cometê-lo. O
comando Desfazer (Undo) permite que você reverta à última ação realizada.

O Bentley topoGRAPH oferece esta capacidade de forma sequencial e ilimitada para permitir que você se
recupere de um erro gráfico, como uma linha inserida no local errado. Não existe limite para o número de
operações que você pode realizar em uma sessão de desenho. Todavia, se o arquivo for fechado ou
comprimido através do comando Comprimir (Arquivo > Comprimir > Desenho), a memória é esvaziada.

Para desfazer a última operação, pressione as teclas <Ctrl>+<Z>, acesse o item de menu Editar > Desfazer,
ou ainda abrir a caixa de ferramentas Tools > Standard e clicar sobre o ícone do comando.

Uma maneira de corrigir um erro é revertê-lo, outra é excluí-lo. A ferramenta Excluir permite que você
remova um elemento do arquivo. Selecione a ferramenta, que não oferece nenhum parâmetro na janela
Configurações de Ferramenta, e em seguida identifique o elemento que você deseja excluir.

438
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Comprimindo Arquivos
Comprimir um arquivo reduz o seu tamanho esvaziando os recursos de dados não usados. Selecione o menu
Arquivo e escolha Comprimir > Desenho. Observe que ele “limpa” a memória do comando Desfazer, o que
torna impossível desfazer ou refazer qualquer operação executada.

439
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Elementos de Criaçao
Visão geral e objetivos
Este capítulo apresenta as ferramentas frequentemente usadas para criação de elementos, bem como as
instruções de uso das mesmas.

Criando elementos
A maioria das ferramentas da caixa de diálogo Tarefas adiciona novos elementos ao modelo. Apesar dos
elementos variarem muito, as ferramentas usam normalmente a mesma sequência de passos.

• Se necessário, ajuste os atributos do elemento.


• Selecione a ferramenta.
• Ajuste os parâmetros na janela Configurações de Ferramenta.
• Siga as instruções da Barra de Status.
• Especifique a localização do novo elemento.

Elementos especiais do Bentley topoGRAPH


Os elementos especiais do Bentley topoGRAPH estão agrupados sob o menu Ferramentas.

Todos estes elementos são desenhados com uma configuração de cor, padrão, espessuras e textos definidos
previamente. Estas configurações podem ainda estarem agrupadas, formando um estilo. Podemos ter,
portanto, um estilo de pontos, um estilo de tabela, etc. e, modificando o estilo, o desenho que o utiliza é
atualizado imediatamente.

Ponto Topográfico: Representa o ponto topográfico no desenho. Num desenho topográfico um ponto
possui:

Localização: Coordenada X e Y.

440
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Cota ou altitude: A altitude absoluta ou relativa do ponto.

Nome: Um nome para identificar o ponto.

Descrição: Um texto opcional descrevendo o ponto. Por exemplo: cerca, altimetria, árvore, etc.

Veja como configurar o estilo do ponto em Estilo de Ponto Topográfico

Tabela de Dados: Uma tabela consiste de uma grade para organizar dados (textos e números) em linhas e
colunas.

Veja como configurar o estilo da tabela de dados em Estilo da Tabela

Folha de Impressão: Uma folha de impressão é um elemento que serve para definir a região do desenho que
será impressa. A folha pode conter ainda selos ou carimbos.

Veja como configurar o estilo da folha de impressão em Estilo da folha de impressão.

Escala Gráfica: A escala gráfica é uma representação gráfica da escala utilizada no desenho. É útil para
quando um desenho é ampliado ou reduzido e a escala (normalmente anotada no próprio desenho) não
mais condiz com o tamanho desenho.

Veja como configurar o estilo da escala gráfica em Estilo da escala gráfica.

Barranco: É um elemento utilizado para representar acidentes topográficos como taludes, encostas, etc.

Veja como configurar o estilo do barranco em Estilo do barranco.

Ponto topográfico
Para incluir um ponto topográfico no desenho, selecione a opção e clique com o botão de dados quando o
cursor estiver na posição desejada.

Se a opção Elemento livre estiver marcada, um ponto será desenhado na posição atual do cursor, com as
configurações de pontos (estilo) atuais, e numeração automática.

Se a opção Elemento livre não estiver marcada, uma caixa de diálogo será apresentada para possibilitar o
ajuste fino nas coordenadas, para definir um nome/número e opcionalmente uma descrição.

441
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para obter a informação sobre o elemento ou para modificar suas propriedades selecione o elemento.
Inspecione as propriedades e/ou faça as modificações nas propriedades editáveis.

Se existir um ou mais MDTs no desenho, o Bentley-topoGRAPH tentará interpolar (obter a cota do ponto)
para o primeiro MDT da lista se o ponto estiver no interior deste primeiro MDT, caso contrário será utiliza a
elevação atual. Em qualquer caso a cota aparecerá como sugestão. Para maiores detalhes sobre a elevação
atual consulte o tópico Elemento livre.

Tabela de dados
Para incluir uma tabela, selecione a opção no menu e mova o cursor até posição desejada e clique com o
botão de dados. Esta posição corresponde ao canto inferior esquerdo da tabela.

Informe na caixa de diálogo os seguintes dados:

• Linhas: Número de linhas que a tabela deve apresentar.


• Colunas: Número de colunas que a tabela deve apresentar.
442
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Importar: Lê um arquivo ASCII e constrói a tabela com dados deste arquivo.


• Coluna1, Coluna2, etc.: Título inicial para as colunas. Clique sobre elas para alterá-las.
• Importar: Lê um arquivo ASCII e constrói a tabela com dados deste arquivo.
• Inserir: Confirma a posição e os dados informados e cria o desenho da tabela.
• Cancelar: Abandona a operação de criação de tabela.

Note as células que compõem a grade, elas são editáveis e devem ser preenchidas com os dados antes de
confirmar com o botão Inserir.

Quaisquer alterações nos números de linhas ou de colunas serão imediatamente mostradas na grade.

Observação: Se o número informado for menor que a anterior uma mensagem será emitida alertando o
usuário. Isto porque dados já informados podem se perder por não haver espaços (linha ou coluna) para
mantê-los.

Para alterar as características da coluna, clique sobre o título da coluna desejada.

443
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Título: Altere o texto do título.


• Largura: Largura da coluna em milímetros de papel.
• Alinhamento: Alinhamento horizontal do texto: à Esquerda, à Direita ou Centralizado na coluna.

• Tipo: Tipo de dado: Se texto, numérico ou Ângulo.

Para o tipo numérico, informe também a precisão.

444
Ajuda do Bentley topoGRAPH
E para o tipo angular, informe a precisão e a unidade de ângulo.

Preencha os dados das células e clique em Aplicar.

O desenho da tabela será colocado na posição informada com as configurações (estilo) atuais.

Para obter a informação sobre o elemento ou para modificar suas propriedades selecione o elemento.
Inspecione as propriedades e/ou faça as modificações nas propriedades editáveis.

445
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Folha de impressão
Para incluir uma folha, selecione a opção no menu e mova o cursor até posição desejada e clique com o
botão de dados. Esta posição corresponde ao canto inferior esquerdo da folha.

A seguir estabeleça o ângulo de rotação movendo o curso e fazendo com que a folha gire no sentido
desejado.

Clique no botão de dados quando a rotação for satisfatória.

Lembre-se: Tanto a posição quanto o ângulo podem ser editados pela grade de propriedades do elemento.

Para obter a informação sobre o elemento ou para modificar suas propriedades selecione o elemento.
Inspecione as propriedades e/ou faça as modificações nas propriedades editáveis.

446
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O desenho da folha será colocado na posição informada, com o ângulo informado e com as configurações
(estilo) atuais.

Observações:

Note que as dimensões do padrão ABNT não correspondem às dimensões indicadas no estilo de folha.

Tomando como exemplo o estilo TG-A0, o estilo indica 1,144m x 0,821m e o padrão ABNT 1,189m x 0,841m.

O modelo para a folha A0 padrão ABNT está definido em PrintPreparation\defaults\sheetsizes.dgnlib e tem


as dimensões da figura abaixo. Note que as dimensões da área útil da folha correspondem aos do estilo.

447
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Além disso, a folha TG A0 tem uma viewport de dimensões 1,144m x 0.821m que está definida no modelo de
folha para este formato em PrintPreparation\templates\TGSheetTemplates.dgnlib. Os elementos do
desenho serão desenhados somente no interior desta viewport, da folha em questão.

As dimensões da viewport associadas aos “modelos de folha” determina qual “template” (modelo que está
em TGSheetTemplates.dgnlib) será utilizado.

Correntemente o Bentley topoGRAPH define as seguintes dimensões para as viewports:

TG A0 (ABNT) Largura: 1,144 x Altura: 0,821

TG A1 (ABNT) Largura: 0,796 x Altura: 0,574

TG A2 (ABNT) Largura: 0,549 x Altura: 0,400

TG A3 (ABNT) Largura: 0,375 x Altura: 0,277

TG A4 (ABNT) Largura: 0,190 x Altura: 0,277

Podem ser ainda definidos os estilos de folhas com selo utilizando as seguintes dimensões para as viewports:

A0 (ABNT com Selo) Largura: 0,969 x Altura: 0,821

A1 (ABNTT com Selo) Largura: 0,621 x Altura: 0,574

A2 (ABNTT com Selo) Largura: 0,374 x Altura: 0,400

A3 (ABNTT com Selo) Largura: 0,200 x Altura: 0,277

448
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A4 (ABNTT com Selo) Largura: 0,190 x Altura: 0,277

Para a plotagem (impressão) da folha assim definida consulte o item impressão em massa.

Barranco
Para incluir um barranco, selecione a opção a opção no menu. Selecione a crista do barranco e depois o pé.

Crista e barranco são elementos conectados que já devem constar no desenho. Deve ser constituído de
linhas, smart lines e curvas.

Crista é a parte superior do barranco e pé é a parte baixa.

Selecionado os dois objetos, o barranco será desenhado com as configurações (estilo) atuais.

Para obter a informação sobre o elemento ou para modificar suas propriedades selecione o elemento.
Inspecione as propriedades e/ou faça as modificações nas propriedades editáveis.

Escala Gráfica
Para incluir uma escala gráfica, selecione a opção no menu e mova o cursor até posição desejada e clique
com o botão de dados. Esta posição corresponde ao canto inferior esquerdo da escala gráfica.

A escala gráfica será desenhada com as configurações (estilo) atuais.

Para preencher as barras habilite o preenchimento nos Atributos da vista, na barra de ferramenta da vista.

Para obter a informação sobre o elemento ou para modificar suas propriedades selecione o elemento.
Inspecione as propriedades e/ou faça as modificações nas propriedades editáveis.

Ferramentas Comuns
Estas ferramentas são usadas para colocar elementos lineares, blocos, textos, hachuras e cotas. Abra a caixa
de ferramentas em Ferramentas > Ferramentas Comuns > Abrir como caixa de ferramentas.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Inserir SmartLine
A mais versátil das ferramentas para elementos lineares é a ferramenta Inserir SmartLine. Encontrada na
tarefa Linear, use esta ferramenta para colocar segmentos de linhas e arcos conectados como um único
elemento, ou como elementos individuais, formando elementos do tipo linha, arco, fluxo de linha (line
string), forma (shape), cadeia complexa (complex chain) e forma complexa (complex shape).

A ferramenta Inserir SmartLine permite que você crie até 6 diferentes tipos de elementos.

Os parâmetros da ferramenta têm opções para controlar a aparência e a colocação de uma Smart Line.

Parâmetro Opção Descrição

Linha Coloca uma linha definindo o ponto inicial e final.


Tipo de
Segmento Arco Coloca um arco definindo o vértice inicial, o centro e
depois o ângulo contido no arco.

Nítido Cada vértice é colocado sem nenhuma modificação.

Arredondado Cada vértice é colocado com uma concordância


circular baseada no valor digitado no campo Raio de
Tipo de Vértice arredondamento.

Com chanfro Cada vértice é colocado com um chanfro simétrico


baseado no valor digitado no campo Offset do
chanfro.

Raio de Usado quando o parâmetro Tipo de vértice está definido para


arredondamento Rounded. Determina o raio do arco da concordância circular.

Offset do Usado quando o parâmetro Tipo de vértice está definido para


chanfro Chanfro. Determina a distância que define o chanfro simétrico.

Unir elementos Se estiver desativada, os segmentos são colocados individualmente.

Considere que uma proposta para a ampliação de uma estrada foi enviada. Você vai usar a ferramenta
Inserir SmartLine para fazer as mudanças.

450
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Inserir Strings de Fluxo de Linha


Use esta ferramenta para contornar imagens quando estiver digitalizando. Você pode definir muitos vértices
sem entrar com muitos pontos.

Para fazer isto, selecione a ferramenta, entre com um ponto para definir a origem e mova o ponteiro. Uma
série de pontos é distribuída sem que seja dado nenhum ponto. Pressione RESET para terminar a Line String.

Tarefa Círculos
Estas ferramentas são usadas para colocar elipses, círculos e arcos. Abra a caixa de ferramentas Ferramentas
Comuns pelo menu Ferramentas.

Inserir arco
A ferramenta Inserir arco é usada para colocar um arco circular no sentido horário e anti-horário. Desenhe o
arco usando um dos quatro métodos:

Método Descrição

O ponto inicial do arco define um ponto no arco. Em seguida é


Partida,
definido o centro do arco que define o raio, e depois o ângulo
Centro
contido e a direção.

Centro, O ponto inicial do arco define o centro. Em seguida é dado um ponto


Partida no arco que define o raio, e depois o ângulo contido e a direção.

O arco é construído a partir do seu perímetro. O primeiro ponto


Partida,
define uma extremidade, o segundo um ponto no arco e o terceiro a
Meio e Final
outra extremidade.

O arco é construído a partir do seu perímetro. O primeiro ponto


Partida, Final
define uma extremidade, o segundo ponto a outra extremidade, e o
e Meio
terceiro um ponto no arco.

Se um arco for restringido por um snap, como tangente ou perpendicular, e mais de um resultado
geométrico for possível, o Bentley topoGRAPH exibe ícones representando cada possibilidade. Nestes casos,

451
Ajuda do Bentley topoGRAPH
você pode usar o ponteiro para selecionar a solução desejada, ou usar a opção “Soluções” oferecida na
janela Configurações de Ferramenta no menu Ferramentas.

Inserção Precisa de Elemento


Todos os aplicativos de desenho incluem ferramentas para ajudar o usuário a selecionar coordenadas com
precisão, como a extremidade de uma linha ou o centro de uma circunferência. Esta operação é chamada de
Snap.

AccuSnap
Conforme você vai trabalhando, você pode ver as informações pop-up exibidas. Isto é uma característica do
AccuSnap. Quando esta característica está ativada, e o ponteiro está perto de um elemento, o AccuSnap
exibe informação sobre o elemento.

Com o AccuSnap tudo o que você precisa fazer é mover o ponteiro o mais próximo do ponto que você deseja
capturar. O AccuSnap move o ponto de snap e permanece lá até que você mova o mouse novamente.
Quando um snap é capturado com sucesso, uma cruz amarela de linha grossa é exibida (um X amarelo).

Os Parâmetros do AccuSnap
A partir do menu Configurações, selecione o item de menu Snap > AccuSnap para abrir a caixa de diálogo
Configurações do AccuSnap Settings. A caixa de diálogo possui três abas que contêm opções para controlar o
comportamento do AccuSnap.

452
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Opção Descrição

Exibir ícones do Controla a exibição do ícone do Snap atual. Se estiver ativado, o


Snap ícone será exibido junto com o ponteiro.

Destaca o elemento ativo logo que o ponteiro entre na área de


Destacar tolerância de identificação do Snap. Este parâmetro é desativado
elemento ativo por default, para que o AccuSnap destaque o elemento somente
depois de o Snap ter sido capturado.

Identifica os elementos automaticamente conforme você passa o


Identificar
ponteiro sobre eles. Se desativar esta opção, o Bentley
elementos
topoGRAPH vai pedir para confirmar todas as identificações de
automaticamente
elemento.

Quando esta opção está ativada uma informação pop-up é


Informações de
exibida automaticamente sempre que você parar o ponteiro
pop-up
sobre um elemento.

O Snap Tentativa
A “tentativa” é um Snap que é dado manualmente em uma localização. Por default, você pressiona o botão
direito e esquerdo do mouse ao mesmo tempo para entrar com uma “tentativa”.

Você sabe que seu snap “tentativa” teve sucesso quando o elemento é destacado e uma cruz branca é
exibida.

A trava Snap da caixa de diálogo Travas (menu Configurações > Travas > Completo) deve estar ativada para
que as “tentativas” sejam forçadas a capturar os elementos.

Os Modos de Snap
Você usa isto para localizar o ponto exato no qual você quer colocar um elemento, ou interagir com este
elemento. Os modos de snap ajudam você a capturar o ponto que você deseja. O modo mais comum é o
Ponto Principal (Keypoint). Ele captura pontos notáveis de um elemento, como as extremidades ou o centro
de um círculo. Com o modo Ponto Principal ativo, os pontos são localizados usando pontos notáveis
derivados matematicamente. O Bentley topoGRAPH usa um fator para dividir um segmento de um elemento
em partes iguais. Por exemplo, um fator de valor 2 significa que um elemento é dividido em duas partes
iguais, criando três pontos notáveis, os dois das extremidades e o ponto médio.

453
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Os modos de snap podem ser acessados mais facilmente a partir da barra Modos de Snap, a qual pode ser
aberta a partir do menu Configurações > Snaps > Barra de Botões, ou clicando sobre o ícone do modo de
snap da Barra de Status e selecionando a opção Button Bar do menu pop-up.

Para definir um modo Snap como o modo default, dê um duplo clique sobre o ícone do modo desejado na
barra Modos de Snap. Para usar um modo de Snap temporário, apenas para uma operação, você deve dar
um único clique sobre o ícone do modo desejado. Depois de usá-lo, o Bentley topoGRAPH retornará ao
modo default, o modo anterior.

Você pode definir o modo de snap default ou temporário a partir do menu pop-up de snaps já acessados na
Barra de Status. Para definir o modo default, a tecla <Shift> deve estar pressionada no momento da seleção.
Do contrário, o modo será selecionado para apenas uma operação.

Um ponto preto ao lado do nome do modo indica o modo atual, enquanto um ponto branco indica o modo
default que foi sobrescrito pelo atual.

454
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Inserindo círculos
Os círculos podem ser colocados usando diferentes métodos. Como os círculos são elementos fechados, eles
podem ser preenchidos com uma cor sólida ou gradiente.

Tarefa Polígonos
Estas ferramentas permitem que você crie uma variedade de polígonos planos. Abra a caixa de ferramentas
Polígonos a partir da caixa Tarefas.

As ferramentas Inserir Bloco e Inserir forma ortogonal são as ferramentas mais usadas, já que a ferramenta
Inserir SmartLine pode produzir a mesma geometria das ferramentas Inserir forma e Inserir forma ortogonal.
Uma vez que os polígonos são elementos fechados, eles podem ser preenchidos com cores, conforme
mostrado abaixo.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Inserir Bloco
A ferramenta Inserir Bloco coloca um polígono retangular.

Usando o método “Ortogonal”, o retângulo fica ortogonal aos eixos da vista onde o primeiro ponto é dado.
Usando o método “Rotacionado”, a orientação é definida com um segundo ponto.

Inserir Polígono Regular


Esta ferramenta é usada para colocar um polígono regular, ou seja, um polígono com os lados e os ângulos
iguais em cada vértice.

Tarefas Grupos
Alguns agrupamentos no Bentley topoGRAPH, como um conjunto de elementos selecionados, são
temporários. Outros agrupamentos são persistentes. A caixa de ferramentas Grupos possui ferramentas que
são usadas para criar e manipular grupos permanentes.

456
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criar forma complexa


A ferramenta Criar forma complexa é similar à ferramenta Criar cadeia complexa (Create Complex Chain),
exceto que o elemento resultante é fechado e não aberto. As mesmas opções estão disponíveis para ambas
as ferramentas, embora a ferramenta Cria forma complexa tenha as opções para controlar a cor e o modo
do preenchimento.

No próximo exercício os comentários do desenho abaixo pedem para você converter uma área fora da
cidade em uma área comercial, usando o preenchimento apropriado para esta representação, baseado nas
divisas existentes para criar uma forma complexa.

Criar cadeia Complexa


Similar à ferramenta Criar forma complexa, use a ferramenta Criar cadeia complexa para juntar elementos
em um único elemento contínuo com as extremidades abertas.

O método Manual requer que você identifique manualmente cada elemento que você quer adicionar. O
método Automático usa o primeiro elemento identificado como o ponto inicial e então busca por elementos
subsequentes, convertendo-os em uma cadeia complexa.

O campo Intervalo Máximo define a distância máxima que pode existir entre os elementos encontrados
quando o método estiver definido para Automático.

Se a opção Simplificar geometria estiver ativada, uma Line String será criada ao invés de uma Cadeia
Complexa.

Criando regiões
A ferramenta Criar região cria uma forma complexa a partir de dois ou mais elementos existentes. Ele gera
um bloco ao comparar a relação entre os elementos. Você pode criar regiões a partir das diferenças entre os
elementos, da interseção dos elementos, da união dos elementos, ou ainda a partir de uma região fechada
pelo método chamado “Derramar”.

457
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Quando a opção Manter Original estiver ativada na janela Configurações de Ferramenta, você cria um novo
Shape preservando os elementos de origem. Quando desativada, os elementos usados são excluídos.

Células
As células são elementos complexos que agrupam múltiplos elementos permanentemente.

Você salva estes grupos para representar simbologias que são usadas com frequência. Isto significa que você
pode colocar no seu desenho a qualquer momento, sem precisar recriá-las cada vez que precisar daquela
representação.

As células podem ser criadas a partir de qualquer elemento, ou de uma combinação deles.

Uma série específica de passos é necessária para usar células no desenho.

Primeiro você deve anexar o arquivo no qual as células são armazenadas (salvas), e então você poderá
colocar as células que estiverem disponíveis.

O arquivo no qual as células são salvas é chamado de biblioteca de células.

Anexando uma biblioteca de células ao arquivo ativo


Acesse o menu Elemento > Células

A partir do menu Arquivo da caixa de diálogo Biblioteca de células, escolha Anexar Arquivo.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Você pode anexar um único arquivo contendo células, ou então anexar toda uma pasta que contenha as
bibliotecas de células.

Escala Real
O Bentley topoGRAPH usa as unidades de trabalho para acomodar diferentes sistemas de medidas. Quando
existe uma diferença entre unidades entre os arquivos, o relacionamento deve ser determinado e então as
células escalonadas de acordo.

Quando uma célula que foi criada em um arquivo com unidades de trabalhos diferentes do arquivo ativo é
colocada no seu desenho, você pode escalonar a célula apropriadamente na hora da colocação, ao ativar a
opção Escala Real na janela Configurações de Ferramenta. Esta opção alinha as unidades da célula de acordo
com as unidades do desenho ativo.

Por exemplo, se uma célula foi criada usando pés e polegadas, mas você está trabalhando em um arquivo
que a unidade está definida para metros, a célula pode ficar com o tamanho errado. A opção Escala Real lê
as unidades nas quais a célula foi criada e ajusta a escala baseado na unidade de trabalho do desenho.

Criando Células
Quando o administrador ou o seu CAD Manager cria uma célula, ele define uma origem para ela. A origem é
o ponto de inserção da célula no desenho. Ele também pode definir o tipo da célula, entre Gráfico, Ponto e
menu.

Gráfico
A cor, o estilo de linha e a espessura da linha de uma célula do tipo “Gráfico” são determinados quando a
célula é criada. Quando colocada no desenho ela usa os atributos da criação. Uma célula do tipo “Gráfico”
rotaciona quando a vista é rotacionada. Depois de colocada, você pode capturar qualquer ponto dos
elementos componentes da célula.

Ponto
Um “Ponto Ativo” é usado como uma referência ou monumento no arquivo de desenho. Ele pode ser uma
célula de uma biblioteca, um caractere de texto, um símbolo ou uma linha sem comprimento.
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Ajuda do Bentley topoGRAPH
As células do tipo “Ponto” usam os atributos que estão ativos no momento em que são colocadas no
desenho. Se a cor 6 estiver ativa no momento que a célula for colocada, a célula será colocada na cor 6, bem
como o nível, estilos de linha e espessura da linha. A célula do tipo “Ponto” disponibiliza somente um ponto
para o snap (captura), que é a origem da célula. A célula do tipo “Ponto” não é rotacionada quando a vista é
rotacionada.

Para colocar um “Ponto Ativo” com uma célula, use a ferramenta “Inserir ponto ativo”, ou selecione a Tarefa
pontos a partir da Tarefa Linear.

Para selecionar uma célula e depois colocá-la como um ponto, primeiro selecione a caixa de diálogo
“Biblioteca de células” e clique sobre o botão Ponto. Use a ferramenta Inserir ponto ativo a partir do Menu
Ferramentas > Pontos.

Um arquivo DGN pode ser anexado como uma biblioteca de células. Cada modelo deste arquivo que tenha
sido criado com a opção “Pode ser inserida como célula” ativada poderá ser listado como uma célula na
caixa de diálogo da Biblioteca de Células.

Substituindo Células
A ferramenta Substituir Células substitui células usando uma célula designada, ou atualiza as existentes do
desenho por células da biblioteca anexada que tenham o mesmo nome.

Ela posiciona a origem da célula substituta no mesmo ponto da origem da célula substituída, mantendo a
mesma escala e rotação. Para atualizar células a partir da biblioteca anexada, selecione a ferramenta e na
janela Configurações de Ferramenta defina o método para Atualizar. Identifique a célula que será atualizada
e aceite. Para substituir as células globalmente ou individualmente, na janela Configurações de Ferramenta
selecione o modo desejado e defina o método para Substituir. Identifique a célula que será substituída, a
célula substituta e aceite.

Terminador de Linha
A ferramenta Inserir Terminador da Linha Ativa coloca uma célula na extremidade de um elemento
selecionado, rotacionando a célula para alinhar com o ângulo do elemento. É uma ótima ferramenta para
criar setas indicativas estilizadas.

Para usá-la, na caixa de diálogo da Biblioteca de Células selecione a célula, e em seguida clique sobre o botão
Terminador. Depois selecione a ferramenta Inserir Terminador da Linha Ativa e identifique o elemento.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Você não precisa dar “tentativa" no elemento, pois a ferramenta encontrará a extremidade
automaticamente.

Células Compartilhadas
A primeira vez que você coloca uma célula com a opção Usar células compartilhadas ativada na caixa de
diálogo Biblioteca de células, sua definição, os elementos componentes da célula são armazenados no
arquivo DGN uma única vez. Se novas instâncias da célula forem colocadas, a primeira definição é
referenciada. Em uma célula normal, sua definição é armazenada no arquivo DGN cada vez que uma
instância for colocada.

Uma biblioteca de células não precisa estar anexada para colocar mais instâncias de uma Célula
compartilhada. Uma Célula compartilhada pode ter muitas instâncias em um arquivo DGN, mas somente
uma definição. Isto faz com que o tamanho do arquivo fique menor.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Trabalhando com Elementos Existentes


Visão Geral
Frequentemente os elementos existentes precisam ser modificados. Você pode precisar movê-los, copiá-los,
redimensioná-los, ou ainda cortar parte destes elementos. Você pode agrupar múltiplos elementos para
manipulação e modificação.

Ferramentas básicas de manipulação


As ferramentas da caixa Manipular são usadas para copiar, mover, redimensionar e manipular de outras
formas elementos inteiros. A caixa pode ser acessada a partir do menu Ferramentas.

Além disso, várias ferramentas estão disponíveis a partir do menu pop-up que é acionado pelo botão RESET.
A opção por usar o menu RESET é decidida na primeira sessão do Bentley topoGRAPH quando você
pressiona o botão pela primeira vez.

Mudando a Posição do Elemento


A ferramenta Mover é usada para mover elementos de um local do modelo para outro. Esta ferramenta
requer dois pontos; um para identificar o elemento e outro para definir a nova localização.

Alinhar elementos por arestas


Esta ferramenta oferece meio fácil para alinhar elementos de acordo com uma aresta de outro elemento.
Vários parâmetros são oferecidos para determinar como alinhar o elemento e se os elementos de origem
deverão ser copiados. A Barra de Status oferece instruções sobre a ordem de identificação dos elementos.

Mover para encostar


A ferramenta mover para encostar é usada para mover um ou mais elementos em uma determinada direção
até que eles toquem em outro elemento.

Para usar isto, selecione a ferramenta e identifique o elemento que você deseja mover. Entre comum ponto
para determinar a direção que você quer que o elemento se desloque.
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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Rotacionar
A ferramenta rotaciona um ou mais elementos baseado nas opções oferecidas na janela Configurações de
Ferramenta. Por exemplo, os elementos podem ser rotacionados em um determinado ângulo, ou
dinamicamente ao determinar dois ou três pontos.

Os elementos também podem ser simultaneamente copiados e rotacionados sobre o seu próprio centro.

Para usar isto, selecione a ferramenta e escolha o método desejado. Se o método for Angulo Ativo, defina o
ângulo no campo debaixo da opção Método.

Para qualquer método, identifique o elemento que você quer rotacionar. Em seguida entre com um ponto
para determinar o ponto sobre o qual o elemento vai rotacionar, o ponto “pivô”. Se você estiver usando um
dos métodos por pontos, siga as instruções da Barra de Status para definir o ângulo de rotação.

Espelhar
A ferramenta é usada para “espelhar” os elementos selecionados sobre um eixo de simetria horizontal,
vertical ou definido pelo usuário. A janela Configurações de Ferramenta oferece opções adicionais como
fazer uma cópia do elemento original, ou ainda “espelhar” os elementos sobre os seus próprios centros.

Espelhar em relação a horizontal


O espelhamento acontece sobre o eixo X. O elemento espelhado se desloca verticalmente de cima para
baixo ou de baixo para cima.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Espelhar em relação a vertical


O espelhamento acontece sobre o eixo Y. O elemento espelhado se desloca horizontalmente da esquerda
para direita ou da direita para esquerda.

Espelhar em relação a uma linha


O espelhamento acontece sobre um eixo definido pelo usuário. O elemento espelhado se desloca de um
lado para outro da linha do eixo.

Escala
Esta ferramenta muda a escala dos elementos selecionados de acordo com o valor da escala ativa, ou
interativamente, quando você entre com pontos na vista. Você pode criar uma cópia do elemento original
durante o processo. Você pode escalonar o elemento sobre o seu próprio centro, ou sobre um ponto que
você determinar.

Na janela Configurações de Ferramenta, existe um ícone de um cadeado ao lado dos campos Escala X e
Escala Y. Se o cadeado estiver “aberto”, você pode ajustar os fatores de escala dos eixos X e Y independente
um do outro. Quando o cadeado estiver “fechado”, ao ajustar o fator de um eixo, o outro será ajustado
automaticamente ao pressionar a tecla <Tab>. O cadeado pode ser “aberto” ou “fechado” ao clicar sobre
ele. Muitas ferramentas possuem esta característica.

Copiar
Esta ferramenta precisa de um ponto para identificar o elemento e um segundo ponto para definir a
distância e direção da cópia. A opção Cópias na janela Configurações de Ferramenta permite que você
defina quantas cópias deverão ser construídas. Usando este método, um único ponto pode resultar em
múltiplas cópias.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para um posicionamento preciso, capture pontos específicos, como o centro do elemento original. O
AccuDraw pode ser usado para determinar a distância com precisão.

Mover paralelo
Use esta ferramenta para mover ou copiar um elemento paralelamente aos segmentos do elemento original.

A ferramenta apresenta três modos de operação:

Elemento – Move ou copia o elemento.

Segmento de Elemento – Copia um segmento de um elemento.

Parte de um Elemento – Copia a parte selecionada de um elemento.

O parâmetro “Modo” determina como o afastamento é criado quando você move o elemento. A opção
Esquadria estende ou encurta os segmentos do elemento. A opção Arredondar completa os afastamentos
com arcos. A opção Original faz uma cópia exata.

Ao ativar a opção Definir Dist, você é convidado a definir dois pontos para definir a distância que será usada
na operação. A distância medida será preenchida automaticamente no campo “Distância”.

Quando a opção Usar atributos ativos está ativada, o elemento movido ou copiado recebe os atributos
ativos de nível, cor, espessura de linha e estilo de linha.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Você pode ativar a opção Fazer Cópia para preservar o elemento de origem ou desativá-la para que você
mova o elemento de origem.

Matriz
A ferramenta Matriz constrói múltiplas cópias de elementos e as distribui em um arranjo retangular, polar
ou sobre um caminho com intervalos regulares.

Um arranjo do modo Retangular copia os elementos em um determinado número de linhas e colunas. Os


espaços entre os elementos podem ser diferentes em cada direção. A distância é dada do centro de um
elemento em relação ao centro do outro elemento.

A Fence
Um dos métodos de manipulação de múltiplos elementos é selecionar estes elementos com uma “Fence”
(cerca). Este contorno temporário em torno dos elementos permite que você manipule todos juntos. A caixa
de ferramentas Fence pode ser acessada a partir do menu Ferramentas > Ferramentas Comuns.

A ferramenta Inserir Fence possui uma variedade de opções, incluindo o tipo de Fence a ser colocada, e os
controles que determinam quais os elementos que serão manipulados.

Uma vez que uma Fence foi definida, ela pode ser usada com muitas ferramentas através da opção “Use
Fence” presente na janela Configurações de Ferramenta destas ferramentas. A caixa de ferramentas Fence
possui ferramentas que são usadas apenas quando uma Fence é definida.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se existir uma Fence colocada em um modelo, a Fence será usada para processar os elementos; e a opção
“Usar Fence” da janela Configurações de Ferramenta das ferramentas será ativada automaticamente. Para
retirar uma Fence do modelo, selecione a ferramenta Inserir Fence novamente.

Modo de Fence
A opção Modo de Fence determina se os elementos ou se parte dos elementos serão processados pela
ferramenta de manipulação como Copiar, Mover, Rotacionar e Espelhar.

Modo Descrição

Processa os elementos que estiverem totalmente contidos pelos


Dentro
limites da fence.

Processa os elementos que estiverem totalmente contidos pelos


Sobreposição limites da fence, e os elementos que estiverem parcialmente
contidos pelos limites da fence.

Processa os elementos que estiverem totalmente contidos pelos


Corte limites da fence, e a parte dos elementos que estiverem parcialmente
contidos pelos limites da fence, cortando os elementos.

Processa os elementos que estiverem totalmente fora dos limites da


Evitar
fence.

Processa os elementos que estiverem totalmente fora dos limites da


Sobreposição-
fence, e os elementos que estiverem parcialmente contidos pelos
evitar
limites da fence.

Processa os elementos que estiverem totalmente fora dos limites da


Evitar corte fence, e a parte dos elementos que estiverem parcialmente fora dos
limites da fence, cortando os elementos.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Manipular Conteúdo da Fences


Esta ferramenta permite que você manipule os elementos atingidos pela fence. O Modo Fence pode ser
definido na janela Configurações de Ferramenta. Lembre-se que você pode simplesmente ativar a opção
Usar Fence na maioria das ferramentas de manipulação.

A Ferramenta Seleção do Elemento


A ferramenta Seleção do Elemento é usada para selecionar múltiplos elementos para processamento.
Quando mais de um elemento é selecionado por esta ferramenta, isto é chamado de “conjunto selecionado”
(selection set).

Você pode selecionar elementos individualmente ou múltiplos elementos ao usar as opções Bloco, Forma,
Círculo ou Linha da janela Configurações de Ferramenta. Selecionando os elementos movimentando o
cursor do lado direito para o lado esquerdo, o modo Sobreposição será ativado. Isto faz com que os
elementos contidos na área selecionada ou tocados por ela, sejam selecionados.

Os modos deixam que você adicione ou subtraia elementos. Você pode inverter o conjunto selecionado,
selecionando aqueles elementos que estão atualmente selecionados.

Quando você seleciona um elemento usando a ferramenta Seleção do Elemento, o Bentley topoGRAPH
exibe manipuladores de edição nos vértices dos elementos. Os manipuladores não são exibidos quando você
seleciona os elementos usando os métodos de arrastar, Bloco, Forma, Círculo ou Linha. Se o ícone Desativar
Controles for ativado na janela Configurações de Ferramenta, os manipuladores não serão exibidos em
nenhum momento.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Analisando e Editando
Os parâmetros adicionais da janela Configurações de Ferramenta permitem que você selecione os
elementos através de um ou mais atributos como nível, cor, estilo de linha, espessura, tipo e classe. Para
conjuntos selecionados existentes, os atributos dos elementos selecionados aparecem destacados no alto de
cada lista.

Para adicionar elementos através dos atributos em um conjunto selecionado existente, simplesmente
selecione o atributo que não estiver destacado na aba desejada. Se existir um elemento com aquele
atributo, ele será adicionado ao conjunto selecionado. Para remover os elementos com um determinado
atributo do conjunto selecionado, simplesmente selecione o atributo da lista de elementos destacados na
aba desejada.

Grupo Gráfico
Grupos gráficos são grupos de elementos que em alguns momentos podem ser manipulados juntos e em
outros momentos separadamente.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Quando a trava Grupo Gráfico está ativada, eles são tratados como um grupo. Quando a trava Grupo gráfico
está desativada, eles são tratados individualmente.

A trava Grupo gráfico pode ser ativada e desativada ao clicar sobre o ícone do menu Travas Ativas localizado
do lado direito da Barra de Status, e em seguida selecionar a opção Grupo gráfico.

Conferindo medidas
As ferramentas de medidas do Bentley topoGRAPH funcionam como as outras ferramentas. Você entra com
pontos seguindo as instruções publicadas na Barra de Status. Para uma medida precisa, assegure-se de usar
o AccuSnap para capturar os elementos.

As ferramentas da caixa Medir permitem que você determine a distância entre os elementos. Esta caixa de
ferramentas pode ser acessada a partir do menu Ferramentas > Medir.

Medir Distância
A ferramenta Medir Distância é uma ferramenta de propósito geral que oferece métodos de medidas entre
pontos, medidas ao longo de um elemento, medidas perpendiculares a partir de um determinado elemento,
o ainda a distância mínima entre dois elementos existentes.

Medindo ângulos e raios


Estas duas ferramentas medem diretamente o elemento quando você identifica um. Dependendo do tipo de
elemento identificado, a ferramenta Medir raios vai publicar várias medidas de raio e diâmetro. Por
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Ajuda do Bentley topoGRAPH
exemplo, selecionando uma elipse ou um arco elíptico, os parâmetros da ferramenta vão publicar as
medidas do eixo primário e secundário. Para usar isto, selecione a ferramenta e em seguida identifique o
elemento que você deseja medir.

A ferramenta Medir o ângulo vai publicar o resultado do ângulo medido na Barra de Status e na janela
Configurações de Ferramenta. Para usar isto, selecione a ferramenta e em seguida identifique os elementos
que formam o ângulo que você deseja medir.

Medindo Comprimento
A ferramenta Medir Comprimento determina o comprimento total de um elemento selecionado. A janela
Configurações de Ferramenta também irá mostrar o ângulo e a elevação do elemento selecionado. Para usar
isto, selecione o elemento que você deseja medir e então selecione a ferramenta Medir comprimento.

Medindo Área
A ferramenta Medir área inclui opções para diferentes cálculos.

Defina o método para Elemento para medir a área total contida por um perímetro de um elemento fechado.
O método Ponto permite que você defina dinamicamente um polígono fechado. A área contida nos limites
do polígono será publicada na Barra de Status e na janela Configurações de Ferramenta.

O método Derramar permite calcular a área de uma figura fechada somente clicando o Data point no seu
interior.

Cuidado: Não utilize a opção Derramar se o contorno possui pontos topográficos com símbolos diferentes de
ponto. Se for este o caso mude todos os símbolos para ponto antes de calcular a área.

Usando Hachuras
Algumas vezes os projetos precisam designar áreas específicas, identificar componentes ou destacar
elevações. Você pode usar hachuras para fazer isto. A caixa de ferramentas pode ser acessada em
Ferramentas > Ferramentas Comuns.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
As hachuras adicionam materiais e texturas aos elementos para ajudar a expressar um papel ou uma função.
Por exemplo, uma parede em corte pode mostrar um material de isolamento ou concreto, enquanto uma
área em um mapa mostra um pântano ou uma floresta. A hachura é um atributo de vista que pode ser ligado
e desligado através da opção Padrões da caixa de diálogo Atributos da Vista.

Hachurar Área
O tipo de hachura oferecida pela ferramenta Hachurar Área é uma colocação repetitiva de linhas em um
determinado ângulo e espaço. A ferramenta oferece uma variedade de parâmetros para controlar a
aparência bem como a colocação das linhas.

Dois métodos muito usados para criar hachuras são Elemento e Derramar. O método Elemento hachura o
interior de um elemento identificado. O método Derramar hachura a área fechada por um conjunto de
elementos.

Os Elementos
Visão Geral
Este capítulo explica como usar as ferramentas de modificação do Bentley topoGRAPH para editar as
geometrias existentes com precisão.

Ferramentas básicas de modificação


Existem várias ferramentas que podem ser usadas para modificar a geometria dos elementos existentes. A
caixa de ferramentas Modificar pode ser acessada pelo menu Ferramentas > Manipular > Modificar.

Modificar Elemento
A ferramenta Modificar é uma ferramenta de modificação que serve para todos os propósitos, usada para
mudar as coordenadas espaciais da geometria dos elementos.

Com esta ferramenta você pode fazer o seguinte:

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Mover a extremidade de uma linha.


• Modificar vértices arredondados de elementos complexos.
• Mudar a escala de um arco enquanto preserva o ângulo contido.
• Mudar a escala de um quadrilátero sobre o vértice oposto.
• Mudar o raio de círculo ou o comprimento do eixo de uma elipse.

A janela Configurações de Ferramenta da ferramenta irá mudar dependendo do elemento ou do vértice


selecionado.

Quebrar Elemento
A ferramenta Quebrar Elemento é usada para remover partes indesejadas dos elementos com diferentes
modos para variar sua operação.

Modo Descrição

Remove parte de um elemento contida entre dois


Quebrar em dois pontos fornecidos pelo usuário.
pontos

Divide o elemento em um determinado ponto.


Quebrar por ponto

Divide o elemento ao criar uma linha virtual


através de dois pontos que cruze o elemento. O
Quebrar por linha AccuSnap fica ativado quando você seleciona este
de arrasto modo.

Divide o elemento baseado em outro elemento


Quebrar por existente que cruze a sua geometria.
elementos

Prolongar Linha
A ferramenta Prolongar Linha permite que você ajuste dinamicamente a extremidade de um elemento
linear preservando a sua direção.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para usar isto, selecione a ferramenta e defina os parâmetros da janela Configurações de Ferramenta. Ative
a opção Distância e digite um valor negativo para encurtar a linha, ou um valor positivo para aumentá-la. Se
você usar a opção Da Extremidade, a extensão acontece a partir do ponto mais próximo do local da
identificação. Siga as instruções publicadas na Barra de Status.

Aparar no Elemento
Esta ferramenta é usada para encurtar ou aumentar elementos do tipo Linha, fluxo de linha ou Arco às suas
interseções com outro elemento. Dependendo da geometria existente, o elemento identificado será
modificado para criar a interseção.

No exercício seguinte as solicitações de revisão pedem que você modifique a rodovia conforme um novo
posicionamento topográfico.

Apara Múltipla
Esta ferramenta é usada para cortar, estender, ou cortar e estender elementos com relação as suas
interseções a partir de um ou mais elementos como base.

O elemento base (ou cortante) e o elemento que é cortado e/ou estendido podem ser do tipo: linha, fluxo
de linha, arcos, curvas, curvas B-spline, formas, elipses, cadeia complexa ou forma complexa.

São três os modos de operação oferecidos pela ferramenta:

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Modo Descrição

Os elementos que intersecionam com o elemento(s)


cortante serão cortados, e os elementos selecionados
Aparar e que podem ser estendidos para a interseção com o
Prolongar elemento(s) cortante serão estendidos.

Os elementos que intersecionam com o elemento(s)


cortante serão cortados.
Aparar

Os elementos selecionados que podem ser estendidos


para a interseção com o elemento(s) cortante serão
Prolongar estendidos.

Informações do Elemento
Esta caixa de diálogo é usada para verificar ou modificar as propriedades de um elemento, como tipo,
atributos ou sua geometria.

O elemento selecionado, ou elementos, são listados na parte de cima da caixa. As tabelas aparecem na parte
de baixo da caixa e as opções vão depender do tipo de elemento selecionado. As informações exibidas em
cada uma dessas tabelas referem-se ao elemento que estiver selecionado na parte de cima da caixa. Se você
selecionar o item <Seleção>, qualquer mudança feita na caixa será aplicada a todos os elementos
selecionados.

As informações podem ser vistas também pelo ícone Informações do Elemento

A Caixa de Ferramentas Alterar Atributos


A caixa de ferramentas Alterar Atributos Clássicos pode ser acessada a partir menu Ferramentas > Caixas de
Ferramentas > Alterar Atributos Clássicos.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Alterar atributos do elemento


Use a ferramenta Alterar Atributos para especificar novos atributos a um elemento. É útil quando você
precisa fazer repetidas alterações em muitos diferentes elementos. Para usar isto, selecione a ferramenta,
ative a opção de cada atributo que você deseja alterar na janela Configurações de Ferramenta e identifique
o elemento.

Se a opção Usar Atributos Ativos estiver ativada, os atributos ativos serão alterados quando você mudar o
valor dos atributos na janela Configurações de Ferramenta, ou combinar com os atributos de um elemento
existente. Por default, esta opção vem desativada para que os atributos ativos não sejam afetados.

Igualar Atributos do Elemento


Para que os atributos ativos combinem com os atributos de um elemento existente, você pode usar a
ferramenta Igualar Atributos do Elemento. Para usar isto, selecione a ferramenta, ative os atributos que
você deseja combinar na janela Configurações de Ferramenta e em seguida identifique o elemento.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se um atributo for definido para Por Nível (ByLevel), você deve ativar o atributo Nível para que este atributo
seja estabelecido!

SmartMatch
A ferramenta Smart Match é usada para alterar todos os atributos ativos, incluindo aqueles específicos de
um tipo de elemento, combinando com o do elemento selecionado. Para usar isto, selecione a ferramenta e
depois identifique o elemento.

Anotaçoes do Desenho
Visão geral
O Bentley topoGRAPH possui uma variedade de ferramentas com as quais você pode fazer anotações nas
geometrias dos seus desenhos. Você pode colocar textos com linhas simples ou duplas, cotas e “nuvens” de
revisão.

Este capítulo ajuda você a compreender como fazer estas anotações nos desenhos existentes, usando
muitas das ferramentas de anotação do Bentley topoGRAPH, e como cumprir com padrões de cotas e textos.

Atributos de um texto
Diferente de um elemento comum, o texto é o único elemento que possui dois diferentes conjuntos de
atributos. Existem os atributos de elemento comum, como cor; e existem os atributos de texto, como fonte,
inclinação e justificativa.

Fontes
As fontes são usadas para definir a aparência do texto, são armazenadas em arquivos externos e
referenciadas pelo Bentley topoGRAPH. Isto ajuda no gerenciamento das fontes, e também ajuda a manter o
arquivo de desenho com um tamanho razoável. O Bentley topoGRAPH pode usar e exibir fontes do tipo
TrueType (Windows®), e do tipo SHX do AutoCAD®.

Justificação
Assim com a maioria dos elementos, o texto é posicionado no desenho com um ponto, o qual neste caso é
referido como “origem”, ou ponto de interseção.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
O modo como o texto é alinhado sobre a sua origem é controlado pela “justificativa” do texto.

Tamanho do Texto
O tamanho do texto é determinado pelos parâmetros Altura (Height) e Largura (Width), os quais podem ter
valores diferentes.

Espaçamento de Linhas
O parâmetro Espaçamento da Linha é quem determina o espaço entre duas linhas de texto em um texto
com múltiplas linhas. Este valor também especifica a distância na qual o texto é colocado a partir de um
elemento quando o método de colocação estiver definido para Acima, Abaixo, Ao longo do elemento.. Este
parâmetro é normalmente definido entre 1/3 e 2/3 da altura do texto.

Os Atributos e Parâmetros de um Texto


Você pode definir os atributos de um texto na janela Configurações de Ferramenta sempre que você for
colocar um texto, ou eles podem ser pré-definidos através de um estilo de texto. Um estilo de texto é o
nome de uma coleção de atributos de texto definidos pelo seu CAD Manager.

Usando as ferramentas de texto


As ferramentas de texto podem ser acessadas pelo menu Ferramentas > Texto

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Inserir texto
A ferramenta mais comum para colocação de texto é a ferramenta Inserir texto.

Ao selecionar o comando Inserir Texto a caixa de diálogo do processador de texto abre, bem como quando
você seleciona um texto para edição. As entradas feitas pelo teclado são tratadas como texto até que você
pressione a tecla <Esc>, ou selecione outra ferramenta, ou ainda clique na janela Key-in.

O processador de texto do Bentley topoGRAPH opera como outro editor de texto qualquer. Você pode
definir uma variedade de atributos como negrito, itálico e sublinhado, ao clicar no ícone apropriado ou ainda
através das teclas de atalho como <Ctrl>+<B>, <Ctrl>+<I> e <Ctrl>+<U>, respectivamente. O texto pode ser
copiado e colado de outros aplicativos para dentro do processador de texto e toda formatação será
preservada.

O processador de texto também irá abrir se você der um duplo clique sobre uma palavra com a ferramenta
Seleção do Elemento.

A cor e outros atributos do texto são definidos por um estilo de texto se um for selecionado na janela
Configurações de Ferramenta. Quando você não está usando um estilo de texto, o texto será colocado
usando a cor que estiver ativa na caixa de diálogo do processador de texto com os parâmetros definidos na
janela Configurações de Ferramenta.

Métodos de Inserção
Existem diferentes métodos para colocação de um texto. O método Por origem permite que você coloque o
texto no desenho usando o ponto da localização da justificativa. Este método coloca o texto de acordo com
o ângulo ativo do desenho e usa os atributos ativos do texto.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Método Descrição

O texto é esticado para se enquadrar entre dois pontos dados. O


Ajustado alinhamento vertical do texto é determinado pelo parâmetro
Justificação.

Independente da O texto preserva a sua orientação independente da rotação da


Vista vista.

VI Ajustado
(independente da Combina os métodos Ajustado e Independente da vista.
vista)

Acima/Abaixo do Coloca o texto acima ou abaixo do segmento de um elemento


Elemento identificado.

Coloca o texto sobre um segmento de um elemento, cortando


No Elemento
este segmento.

Coloca o texto ao longo de um elemento, abaixo ou acima do


Ao longo do segmento do elemento identificado. Cada caractere é colocado
elemento como um texto independente que é um componente de um
Grupo gráfico.

Permite que você defina um espaço para limitar o conteúdo do


Quebra de linha texto. Se uma palavra exceder a largura do espaço dado, a
palavra é automaticamente transferida para a linha de baixo.

Escala da Anotação
O parâmetro Escala da Anotação define a escala dos textos e das cotas no arquivo. Quando você especifica
uma escala para este parâmetro, o tamanho do texto é multiplicado por este valor. O CAD Manager,
normalmente cria os estilos de texto e cotas em escala real (1:1), conforme o tamanho desejado na
plotagem. Sendo assim, sempre que você for colocar um texto no arquivo ative este parâmetro para garantir
que o tamanho do texto fique no tamanho correto.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se você criou uma folha de desenho aumentando o formato 200 vezes (escala de desenho 1:200), qualquer
texto que você coloque será 200 vezes maior que o tamanho declarado no estilo ou nos campos Altura e
Largura. Isto significa que você não precisa mais se preocupar com escala de texto e cota!

Inserir nota
Esta ferramenta é usada para colocar textos com linhas indicativas e setas, bem como “bolhas” de formas
geométricas sem as linhas indicativas. A janela Configurações de Ferramenta controla a aparência e a
colocação das notas.

Para usar isto, selecione a ferramenta e na janela Configurações de Ferramenta clique sobre o ícone do
comando Inserir Nota. Na caixa do processador de texto digite a nota desejada. Se nenhum texto for
colocado, a linha indicativa com uma seta será colocada. Entre com um ponto para posicionar a seta e em
seguida entre com o segundo ponto.

Se o parâmetro Local estiver definido para “Automático”, o segundo ponto define a localização do final da
linha e do texto.

Se o parâmetro Local estiver definido para “Manual”, você pode entrar com mais pontos para definir
vértices adicionais da linha indicativa. Pressione RESET para concluir a nota.

Para colocar somente a “bolha”, na janela Configurações de Ferramenta clique sobre o ícone do comando
Inserir Chamada, ative os parâmetros desejados, digite o texto no processador de textos e entre com um
ponto para localizar a “bolha”.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Entrando Campo de Dados


Campos de Dados são campos vazios de texto que são posicionados do arquivo, e preenchidos mais tarde
com texto. Cada Dado de Campo é colocado com um conjunto completo de atributos de texto, os quais
serão aplicados aos caracteres quando eles forem preenchidos.

O caractere default usado para representar o campo é o “underscore” (_), e cada “underscore” representa
um caractere. Selecione a ferramenta Inserir Texto, entre com qualquer texto que desejar e o caractere
“underscore” para cada caractere de espera que você desejar.

Os Dados de Campo serão mostrados com o caractere “underscore” ao menos que o atributo de vista
Campos de dados esteja desativado na caixa de diálogo Atributos da Vista <Ctrl>+<B>. Quando este atributo
está desativado, o caractere “underscore” não é exibido, mas ainda pode ser usado com as seguintes
ferramentas:

Preencher Único Campo de Dados


Esta ferramenta é usada para selecionar e preencher Campo de Dados. O Campo de Dado selecionado pode
ficar vazio ou conter texto. Para preencher o campo, selecione a ferramenta e clique no texto que contém o
Campo de Dado. Na caixa do Editor de Texto digite o texto desejado e em seguida entre com um ponto para
aceitar. Pressione RESET.

Preenchimento Automático de todos os campos de dados de entrada


Esta ferramenta é muito útil para preencher campos construídos com Campo de Dados que estejam vazios
em uma determinada janela de vista. Quando o comando é acionado, o Bentley topoGRAPH procura por
Campo de Dados vazios e seleciona o campo para o preenchimento, respeitando a ordem de criação.
Selecione o comando, entre com um ponto na janela de vista desejada, preencha o texto e depois pressione
<Enter>.

Copiar/Incrementar campos de dados de entrada


Use a ferramenta Copiar/Incrementar para copiar um texto existente que contém números. Conforme o
Bentley topoGRAPH cria cada cópia, um número é incrementado de acordo com o valor do campo
Incremento de Etiqueta definido na janela Configurações de Ferramenta. Selecione a ferramenta,
identifique o texto e aceite novas cópias com o valor incrementado.

482
Ajuda do Bentley topoGRAPH

O texto “QDG-001” copiado com um incremento de “10”.

Localizar/Substituir Texto
Localizado no menu Editar, o utilitário Localizar/Substituir permite que você pesquise por um texto, ou
parte dele em arquivos DGN e DWG. Uma vez que o texto é encontrado, você pode substituí-lo por um texto
diferente. Você pode substituir um único texto, todos contidos em uma fence, ou ainda todas as instâncias
encontradas no arquivo.

Alterando um texto existente


Ao invés de substituir um texto que não está correto, você pode editá-lo e modificá-lo de várias formas.

Editar Texto
A ferramenta Editar Texto permite que você edite um texto existente.

483
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Quando um texto é selecionado para edição, ele aparece no processador de texto do Bentley topoGRAPH.
Além de mudar o valor alfanumérico, uma variedade de atributos pode ser mudada. Uma vez que as
mudanças foram feitas no processador de texto, entre com um ponto na vista para aceitar a mudança.

Igualar Atributos de Texto e Alterar Atributos de Texto


A ferramenta Igualar atributos de texto define os parâmetros de texto ativos de acordo com um texto
existente identificado.

Igualar atributos de texto Alterar atributos de texto

A ferramenta Alterar atributos de texto muda os atributos de um texto existente. Você pode mudar cada
palavra individualmente ou todo o texto, ou ainda vários textos de uma única vez através de uma fence ou
de um conjunto selecionado.

Campos de Textos
Os Campos são textos derivados de um atributo de um elemento, de uma propriedade de um modelo ou
arquivo, que são colocados com a ferramenta Inserir texto.

Os Campos que são baseados nos atributos dos elementos são atualizados sempre que uma mudança for
feita no atributo do elemento. Já os modelos, possuem uma opção nas suas propriedades chamada Atualizar
campos de texto automaticamente.

Dimensões
As cotas são críticas para a precisão de um desenho. Elas são necessárias para mostrar o tamanho da relação
entre os elementos e os modelos sobrepostos.

No Bentley topoGRAPH, as ferramentas de cotas criam um elemento do tipo “Dimensão”. Para compreender
melhor um elemento do tipo Dimensão, conheça quem são os seus componentes:

484
Ajuda do Bentley topoGRAPH

As definições da cota são criadas pelo CAD Manager e salvas como um estilo na caixa de diálogo Estilos de
dimensões.

As caixas de ferramentas de cotas podem ser acessadas a partir do menu Ferramentas > Dimensões.

Dimensionar Elemento
A ferramenta Dimensionar Elemento é usada para cotar uma Linha, Line String, Multi-linha, Bloco, Arco ou
Círculo.

Associações podem ser feitas entre a cota e os elementos cotados para que se o elemento mudar, as cotas
sejam atualizadas automaticamente. Uma variedade de parâmetros determina a colocação e aparência da
cota.

Alinhamento
O parâmetro Alinhamento controla o alinhamento das cotas lineares.

Alinhamento Alinha a cota linear

Vista Paralela ao eixo X ou Y da vista.

485
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Paralela ao eixo X ou Y do desenho. A rotação do modelo determina
Desenho
o eixo para uma cota em particular.

Paralela ao elemento que está sendo cotado. As linhas de extensão


Real
formam um ângulo reto em relação às linhas de cota.

Paralela ao elemento que está sendo cotado. As linhas de extensão


Arbitrário
Lines não ficam restritas a um ângulo reto em relação à linha de
(Somente 2D)
cota.

Associação
A opção Associação associa a cota que você está criando com pontos do elemento que está sendo cotado. Se
o elemento for modificado, as cotas são atualizadas para refletir as mudanças. Todavia esta opção somente
fica disponível se a trava Associação estiver ativada.

Dimensão Linear
Use a ferramenta Dimensão Linear para cotar distâncias lineares entre dois pontos.

Ao usar esta ferramenta, os parâmetros Alinhamento e Local podem ser definidos na janela Configurações
de Ferramenta. Mais opções que afetam a colocação e aparência da cota também estão disponíveis na
janela Configurações de Ferramenta.

486
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Dimensão Angular
A ferramenta Dimensão Angular apresenta modos que ajudam você a cotar ângulos. Os parâmetros definem
sua operação e aparência. Para usar isto, selecione a ferramenta, defina os parâmetros Alinhamento e Local,
selecione o modo desejado.

Dimensionar Coordenadas
A ferramenta Dimensionar Coordenadas é usada para anotar as distâncias ao longo do eixo X a partir de
uma origem. Você pode entrar com valores positivos e negativos.

Alterar Dimensão
As cotas existentes podem ser modificadas para refletir os novos parâmetros dados através da ferramenta
Alterar Dimensão.

Auditoria de Dimensão
A ferramenta de auditoria (Utilitários > Auditoria de Dimensão) verifica todas as cotas e relata os
problemas. As cotas são testadas para ver se apresentam textos sobrescritos, cotas quebradas e perda da
associatividade com o elemento. Estes critérios são ativados através dos ícones da caixa de diálogo Auditoria
de Dimensão. O relatório é apresentado no quadro Relatório na parte de baixo da mesma caixa de diálogo.

487
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A auditoria pode ser realizada usando todos os critérios, um ou uma combinação deles.

Critério Descrição

Localizar texto substituído Encontra cotas que tiveram o valor editado.

Localizar Dimensões
Encontra cotas que tenham sido quebradas.
Explodidas

Localizar Dimensões não Encontra cotas que não tenham associadas


Associativas ao elemento.

Encontram cotas que tenham perdido a


Localizar Associações Perdidas
associação previamente definida.

Qualquer problema encontrado, a cota é destacada e aproximada na janela de vista ativa.

488
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Referencias e Modelos
Visão geral
Neste capítulo você vai aprender a usar os dados de outros arquivos como referência.

Depois de completar este capítulo, você será capaz de:

• Anexar e controlar as informações de uma referência.


• Criar e usar modelos.
• Anexar e controlar imagens com o Gerenciador Raster.

Referências
Um arquivo DGN é composto por modelos. Quando você coloca elementos gráficos com as ferramentas do
Bentley topoGRAPH, estes elementos são adicionados no modelo ativo. Um modelo pode ser 2D ou 3D e é
armazenado como um pequeno objeto dentro do arquivo DGN.

Uma referência é um modelo que é anexado e exibido no modelo ativo para vários propósitos. Quando você
usa um arquivo de desenho que foi criado por alguém, você normalmente quer vê-lo sem modificá-lo. A
referência permite que você faça isto. O uso mais comum de referências é para criação de uma composição
de desenhos. As composições de desenhos são usadas para comunicar o conteúdo do seu projeto.

Para criar uma composição de desenho usando o Bentley topoGRAPH, você constrói um modelo formado
pelas referências dos modelos que você deseja ver. Por exemplo, você pode anexar uma coleção de pontos
de um levantamento topográfico para colocar uma geometria adicional.

Você pode anexar referências a partir do arquivo DGN ativo, ou a partir de outros arquivos DGN que estejam
sendo usados por outros usuários. Similarmente, outros usuários podem anexar o modelo que você está
trabalhando.

Quando se trabalha com referências, o arquivo ativo, o arquivo que você está no momento é chamado de
“Master Arquivo”.

Selecionando um arquivo para anexar como referência


Abra qualquer arquivo CAD e clique no botão Referências:

Na caixa que se abra, clique no botão Anexar Referência.

Na caixa de anexar referências, não clique sobre o botão Abrir! Apenas examine a caixa.

O método default para anexar é o método Interativo. Com este método, parâmetros adicionais podem ser
definidos na caixa de diálogo. A opção Método de Anexação do lado direito da caixa de diálogo permite que
você selecione outros métodos.

489
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Quando você usa qualquer outro método para anexar o arquivo, a caixa de diálogo Configurações de anexo
de referência não aparece. Os parâmetros default para anexar o arquivo, ou os últimos usados é que são
aplicados. Uma vez que um método é usado, ele permanece pré-selecionado até que ele seja mudado.

A opção Salvar Caminho Relativo na caixa de diálogo é muito importante!

Uma referência que identifica a localização do caminho completo, ou absoluto (full), do arquivo que está
sendo anexado, não é portável através das pastas, projeto e sistemas de rede. Se o arquivo não é
encontrado naquela exata localização, a entrada do anexo será perdida. A melhor maneira de assegurar a
portabilidade é ativar a opção Salvar Caminho Relativo. Isto faz com que o caminho relativo seja salvo como
a informação de localização para que o arquivo possa ser mais facilmente localizado.

Configuração de anexo
A primeira opção da caixa de diálogo de Configurações de anexo de referência é o modelo que você deseja
anexar. Um modelo é um contêiner individual de projeto contido em um arquivo, como uma “gaveta” de um
“gaveteiro”.

Um mesmo modelo pode ser anexado muitas vezes. O campo Nome Lógico ajuda você a distinguir entre
eles.

O quadro Orientação define a vista do modelo que você deseja ver. Veja uma descrição de cada método
oferecido:
490
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Método Descrição

Alinha o modelo que será anexado de acordo com as coordenadas


Coincidente do plano de desenho do modelo no qual você está inserindo esta
referência.

Alinha o modelo que será anexado com o modelo ativo de acordo


Coincidente com as coordenadas do plano de desenho e a origem global.
Mundo Supondo que um dos modelos teve qualquer coordenada
modificada, este é o método recomendado.

Calcula a transformação linear que aplica a melhor aproximação


para um bom desempenho e completa reprojeção, se o modelo
ativo e a referência possuem um sistema de coordenadas
geográficas. A aproximação é aceitável para pequenos
escalonamentos dos dados, como a maioria das estruturas feitas
pelo homem que ocupam menos de 1 quilômetro quadrado.

Geographic –
Para dados geográficos, os resultados são pouco susceptíveis de ser
AEC
aceitáveis. Para avaliar se este método é uma aproximação
Transform
aceitável, o erro máximo é indicado no campo de descrição. Isto é
calculado aplicando o cálculo exato a cada canto da escala de
referência e comparando uma posição a posição calculada pela
transformação. Para as referências que cobrem áreas geográficas
pequenas, os erros são normalmente pequenas frações de um
metro. A vantagem deste método é que oferece o mesmo
desempenho que os outros modos, uma vez que a reprojeção não se
faz necessária.

Identifica a vista que será usada para exibir a referência: Topo,


Frontal, Direita, Isométrica, Inferior, Back, Esquerda ou Isométrica
Vistas Padrão
direita. Se o modelo que está sendo anexado for 2D, então a única
opção oferecida será Top.

Vistas Salvas Usa as vistas salvas disponíveis na referência.

Usa as fences nomeadas disponíveis na referência. Quando um


Fences
modelo 3D é selecionado, você pode expandir o nome e selecionar
Nomeadas
uma rotação padrão para aplicar.

A opção Escala (Principal:Ref) define a relação da unidade principal do arquivo ativo com a unidade principal
do arquivo anexado. Use isto se os elementos referenciados precisarem ser escalonados. Por exemplo, 2
para 1 tornam os elementos da referência duas vezes maior que os elementos do arquivo principal, ou
Master Arquivo.

491
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Resolvendo as Diferenças Entre as Unidades de Trabalho


O Bentley topoGRAPH usa as unidades de trabalho para acomodar diferentes sistemas de medida. Quando a
unidade de trabalho difere entre os arquivos, a relação é determinada e as referências escalonadas de
acordo. O parâmetro Escala Real torna este ajuste automático.

Se uma referência foi criada usando pés e polegadas, mas a unidade de trabalho do arquivo ativo é metro,
você precisará reconciliar a diferença de unidades para que os elementos sejam exibidos no tamanho
correto. O parâmetro Escala Real lê a unidade na qual a referência foi criada e ajusta a escala baseado na
unidade do arquivo ativo.

Manipulando Referências
Apesar de você não poder manipular os elementos de uma referência, você pode capturá-los e copiá-los
para dentro do arquivo ativo. Você também pode manipular a referência como um objeto de diversas
formas.

Ferramentas
As ferramentas da caixa de diálogo Referências permitem que você manipule uma referência. Elas
funcionam com as ferramentas de manipulação de elementos e possuem os mesmos nomes: Mover, Copiar,
Escalar, Espelhar e Rotacionar.

As ferramentas para trabalhar com referências também podem ser encontradas na caixa de ferramentas
Referências (menu Ferramentas > Referências). Ela possui as mesmas ferramentas da caixa de diálogo
Referências, além da própria caixa de diálogo.

O comando Recarregar Referência recarrega e atualiza uma referência, permitindo que você veja as
mudanças feitas no modelo anexado desde a última vez que o comando foi usado ou quando o modelo foi
anexado.

Um dos parâmetros da janela Configurações de Ferramenta das ferramentas de referência é Usar Lista da
caixa de diálogo de referências. Este parâmetro permite que você selecione a referência que você deseja
manipular a partir da caixa de diálogo Referência.

Se você não tem certeza do nome da referência que deve ser manipulada, desative este parâmetro e
identifique graficamente um elemento da referência que você está seguro que deve ser manipulada.

Trocar e Ativar
Se necessário, você pode abrir uma referência a partir do arquivo Master com a opção Trocar para editar
alguma coisa. Você também pode editar diretamente a partir do arquivo Master com a opção Ativar. Se

492
Ajuda do Bentley topoGRAPH
alguém estiver com este arquivo aberto, você recebe uma mensagem de alerta de dando a opção de abri-lo
em estado de “somente para leitura”.

Níveis da Referência
Você pode ligar e desligar os níveis de uma referência independentemente do arquivo Master.

Desanexando as Referências
Assegure-se de que você realmente deseja desanexar uma referência antes de fazê-lo. A escala, a rotação e
outros parâmetros não são salvos quando você desanexa um arquivo. Você terá que redefinir todos os
parâmetros se for anexar este arquivo novamente.

Anexos Alinhados
A opção Anexos Alinhados permite que você
veja outra referência que já está anexada em
uma referência. Suponha que você tenha um
arquivo DGN chamado “X.dgn”. Um arquivo
chamado “A.dgn” está anexado em “X.dgn” que
possui dois arquivos anexados nele, um
chamado “1.dgn” e outro chamado “2.dgn”.

Se o arquivo “A.dgn” estiver anexado em “X.dgn”


com a opção Live Nesting desativada, somente o
arquivo “A.dgn” será listado na caixa de diálogo
Referências.

493
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se o arquivo “A.dgn” estiver anexado em “X.dgn” com a opção Anexos Alinhados ativada, com o parâmetro
Profundidade do Alinhamento definido para 1, você expande a hierarquia e consegue ver os arquivos
“1.dgn” e “2.dgn”.

Um benefício da opção Aninhamento em tempo real é que quaisquer mudanças feitas nestes anexos
inferiores são atualizadas dinamicamente no modelo principal.

Quando você anexa uma referência você possui três opções de aninhamento:

Sem alinhamento – significa que as referências anexadas em uma referência do arquivo Master não poderão
ser visualizadas.

494
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Alinhamento em tempo real – significa que as referências anexadas em uma referência do arquivo Master
poderão ser visualizadas.

Copiar Anexos – significa que as referências anexadas em uma referência do arquivo Master serão anexadas
diretamente ao arquivo Master.

495
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Modelos
Um modelo é um contêiner independente dentro do arquivo DGN que armazena elementos gráficos e
parâmetros específicos. Cada arquivo DGN pode conter um ou mais modelos.

Cada modelo possui o seu próprio conjunto de oito janelas de vista. O modelo que exibe as suas janelas é
chamado de modelo ativo. Cada modelo possui o seu próprio sistema de unidades de trabalho. Todavia os
níveis são compartilhados dentro do arquivo DGN por todos os modelos existentes.

496
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Tipos de Modelos
Um modelo do tipo Desenho armazena a geometria do projeto e pode ser do tipo 2D e 3D. Ele é similar ao
“Model” do arquivo DWG (model space). Um modelo do tipo Design pode ser usado como referência ou
colocado como uma célula. No Bentley topoGRAPH você pode criar um número ilimitado de modelos do tipo
Design dentro do arquivo DGN. Por default, o fundo da janela de vista de um modelo do tipo Design é preto.

Um modelo do tipo Folha é usado para montar uma composição final das folhas dos desenhos emitidos.
Pode ser 2D ou 3D. Ele é similar ao “Layout” do arquivo DWG (paper space). No Bentley topoGRAPH você
pode criar um número ilimitado de modelos do tipo Folha dentro do arquivo DGN. Normalmente este
modelo reúne um conjunto de modelos do tipo Design e/ou Desenho, posicionados para compor a folha de
desenho. Por default, o fundo da janela de vista de um modelo do tipo Folha é branco.

Um modelo do tipo Detalhe é um subconjunto de modelos do tipo Design 2D ou 3D, usados para aplicar
anotações, cotas, simbologia indicativa e outros acabamentos de um desenho. Por default, o fundo da janela
de vista de um modelo do tipo Desenho é cinza.

Anexando Modelos como Referências com o Parâmetro “Recomendado”


Quando você arrasta um modelo ou uma vista salva sobre uma vista ou sobre a caixa de diálogo Referências,
a caixa Anexar arquivo de origem (Attach Source Files) abrirá. Esta caixa possui uma opção chamada Método
de Anexação. Esta opção também é oferecida na caixa Anexação de Referência quando você usa o comando
Anexar Referência da caixa Referências.

Se você escolher o método Recomendado, o modelo ou a vista salva é anexado com parâmetros default sem
abrir a caixa de Configurações de Anexação de Referências. Os parâmetros default dependem do TIPO DE
MODELO que está sendo anexado. Veja a tabela abaixo para conferir estes parâmetros:

Para Desenho Para Detalhe Para Folha


De
Cria Cria Cria
Orientação Orientação Orientação
Título Título Título

497
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Desenho Não Coincidente Não Coincidente Não Topo

Detalhe Não Coincidente Não Coincidente Sim Topo

Folha Não Coincidente Não Topo Não Topo

Vista Salva Não Vista Salva Não Vista Salva Não Vista Salva

Vista em Planta Não Vista Salva Não Vista Salva Sim Vista Salva

Vista em Corte Não Vista Salva Não Vista Salva Sim Vista Salva

Vista em Elevação Não Vista Salva Não Vista Salva Sim Vista Salva

Vista de Detalhe Não Vista Salva Não Vista Salva Sim Vista Salva

Criando Modelos
Crie modelos na caixa de diálogo Modelos. Para abrir esta caixa, a partir da caixa de ferramentas Primários
escolha Modelos. Na caixa de diálogo Modelos, clique sobre o ícone do comando Criar Modelo.

Quando da criação de um modelo, você deve escolher o tipo conforme a sua necessidade. O menu de opção
Tipo, oferece os seguintes tipos:

Descrição

Desenho Cria um modelo do tipo Desenho. O modelo do tipo Desenho possui


o seu próprio conjunto de oito janelas e serve como um contêiner

498
Ajuda do Bentley topoGRAPH
para armazenar a geometria do projeto. A opção 2D e 3D estão
disponíveis para todos os tipos.

Cria um modelo do tipo Detalhe. Destina-se a criação de uma pré-


Detalhe montagem de seções referenciadas do projeto. Neste modelo você
cria anotações referentes aos anexos!

Cria um modelo do tipo Folha. Destina-se a criação da folha de


desenho a partir seções referenciadas do projeto. Neste modelo
Folha você anexa à borda da folha (formato), inserindo-a como uma
referência ou uma célula. As anotações gerais da folha são feitas
neste modelo!

Desenho a
Cria um modelo do tipo Desenho baseado em outro previamente
partir da
criado que servirá como um arquivo “semente” (seed file).
semente

Detalhe a
Cria um modelo do tipo Detalhe baseado em outro previamente
partir da
criado que servirá como um arquivo “semente” (seed file).
semente

Folha a partir Cria um modelo do tipo Folha baseado em outro previamente criado
da semente que servirá como um arquivo “semente” (seed file).

O Campo Ref Lógica


Este campo define um nome lógico para o modelo. O nome lógico identifica um modelo quando ele está
anexado em outro modelo. Ele serve também para diferenciar duas instâncias ou mais da mesma referência.
Este campo é um ótimo lugar para você criar uma classificação prévia dos modelos para quando eles forem
referenciados.

O Ícone Escala de Anotação


Ao escolher um valor na lista você define um fator de escala para todos os textos e cotas do modelo que
possuam este atributo previamente definido, bem como para o tamanho do “Contorno da folha“ (Sheet
boundary) no caso de um modelo do tipo Folha. A opção Propagar Escala de Anotação, propaga o fator de
escala selecionado para todas as anotações existentes. Se estiver desativada, então somente o “Contorno da
folha” (no caso de um modelo do tipo Folha) terá a escala modificada.

499
Ajuda do Bentley topoGRAPH

A Opção Escala do Estilo de Linha


Permite que você defina uma escala para os estilos de linha. O fator usado pode ser baseado em valor
fornecido quando a opção selecionada for Escala do Estilo de Linha Global, ou baseado no fator usado pela
opção Escala de Anotação, se esta opção for selecionada.

A Opção Atualizar Campos Automaticamente


Se esta opção estiver ativada, o (texto) campo é automaticamente atualizado quando o arquivo for aberto.
Isto significa que não há necessidade de digitar um comando para atualizá-lo. As melhores práticas
recomendam que isto fique sempre ativado!

A Opção Pode ser inserido como uma célula


Se esta opção estiver ativada, o modelo pode ser colocado como uma célula se o arquivo for aberto através
da caixa de diálogo Biblioteca de Células. A opção Pode ser inserido como célula indica que esta célula
sofrerá escala de acordo com o fator dado ao parâmetro Escala de anotação.

A Opção Criar grupo de vistas


Se esta opção estiver ativada, um Grupo de Vistas do modelo é criado e listado na caixa de diálogo Visualizar
Grupos.

A Opção Exibir Fronteira da Folha


(Somente para modelos do tipo Folha) Se esta opção estiver ativada, um elemento representando uma
extensão da borda da folha de desenho aparece em um novo modelo do tipo Folha.

Composição da Folha de Desenho Usando Modelos


Ao invés de redesenhar a geometria do modelo para produzir diferentes vistas do mesmo dado, você anexa
as vistas dos modelos do tipo Desenho ou Detalhe como referências. Então, qualquer mudança feita nos
modelos será refletida imediatamente na folha.

A criação de um modelo do tipo Folha para imprimir como uma folha de desenho, normalmente significa
trabalhar com os seguintes componentes:
500
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Modelos do tipo Desenho, onde a geometria do projeto é criada.


• Modelos do tipo Detalhe, onde composições de modelos são montadas.
• Modelos do tipo Folha, onde a folha de desenho eletrônica é criada.
• Um formato, a borda do desenho, onde a legenda ou carimbo estão representados.
• Utilitário Vistas Salvas usado para definir as vistas necessárias para o desenho.

Composição de Vistas
Embora a composição proposta pudesse ter sido montada diretamente na folha de desenho (modelo do tipo
Folha), o uso do modelo Detalhe vai oferecer para você um melhor gerenciamento dos dados.

Se você optar por montar as geometrias diretamente na folha de desenho como referências, pode ser que
você tenha este cenário:

Entre as muitas vantagens de montar as geometrias em um modelo do tipo Detalhe, em uma posição
intermediária, considere que uma mesma composição pode ser exibida em outra folha de desenho, porém
exibindo outra região do desenho. Neste caso a montagem já está feita, restando apenas anexar a região
desejada na folha como referência. Você terá uma única referência para controlar.

Considere ainda que anotações relacionadas especificamente a esta composição podem ser concentradas
em um único modelo, e não distribuídas entre vários outros modelos e arquivos.

Deixe para anotar diretamente na folha, somente informações relacionadas aquele documento. Anotações
que sejam comuns entre os documentos, podem ser criadas no modelo Desenho intermediário.

Cortando os Modelos Referenciados


Você pode criar um Volume de Corte para focar determinadas partes do modelo e ocultar o resto. Quando
um Volume de Corte é aplicado, somente os elementos localizados dentro da área de corte são exibidos.
Cada vista pode ter um diferente Volume de Corte aplicado.
501
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Você também pode criar uma Máscara de Corte para ocultar determinadas partes do modelo. Quando uma
Máscara de Corte é aplicada a uma vista, somente os elementos localizados fora da área de corte são
exibidos, ou podem ser capturados naquela vista. Cada vista pode ter uma diferente Máscara de Corte
aplicada. Operações como Vista-Rotacionar e de manipulações com Fence, respeitam a definição da Máscara
de Corte. Estas operações ignoram qualquer elemento que não esteja sendo exibido pela janela de vista.

Referências Raster
Uma referência raster é uma ligação com uma imagem externa que reside fora do arquivo de desenho. O
utilitário Gerenciador Raster é usado para anexar, exibir e modificar as imagens em vários formatos.

Quando os arquivos raster são anexados, eles são assinalados com o nível ativo. Você pode mudar o nível no
qual o arquivo raster é assinalado a partir da caixa de diálogo Preferências. Selecione a categoria
Gerenciador Raster e então selecione o nível na aba Atributos Padrão.

Ao anexar um arquivo raster em um modelo 2D, eles podem ficar em diferentes planos.

• Plano de fundo – Atrás dos elementos e das referências.


• Plano do desenho - Compartilham o mesmo espaço dos elementos do projeto com Prioridade de
vista.

502
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Plano de frente – Acima dos elementos e das referências.

Anexando documentos pdf


O formato Adobe® PDF pode ser anexado como um arquivo raster. O método é o mesmo usado para
qualquer outra referência raster, exceto quando você possui um documento PDF com múltiplas páginas,
onde você deve selecionar uma única página para anexar.

Imprimindo o Desenho
Visão geral
Neste capítulo você vai ficar familiarizado com as opções que ajudarão você a produzir impressões com
qualidade.

Depois de completar este capítulo, você será capaz de:

• Controlar a área de impressão de um modelo.


• Determinar a escala de plotagem, tamanho do papel e outras variáveis.
• Produzir impressões com qualidade, imagens ou arquivos PDF.
• Agrupar modelos para plotagem em lote.

Fundamentos da impressão
A impressão pode ser feita de modo simples como a definição de uma janela de vista ou a partir do
conteúdo de uma fence sobre uma área de interesse, e em seguida clicando sobre o ícone do comando
Imprimir. Normalmente o resultado será impresso conforme o que você está vendo na tela.

Os passos para criar uma impressão a partir do Bentley topoGRAPH são os seguintes:

• Abrir a caixa de diálogo Imprimir.


• Selecionar a área de impressão.
• Selecionar a impressora.
• Definir os parâmetros de impressão, como tamanho da folha e escala.
• Visualizar uma prévia da impressão.

Clicar sobre o ícone do comando Print para imprimir o desenho.

Selecionando a Área de Impressão


A área de impressão inicial é determinada quando você abre a caixa de diálogo Print. Se o modelo ativo for
do tipo Folha, a área de impressão é obtida a partir dele. Se não existir nenhuma definição de Fronteira da
Folha, mas existir uma Fence, a Fence definirá a área de impressão. Se não existir nenhuma definição de
Fronteira da Folha e Fence, a área de impressão é determinada pela primeira janela de vista que estiver
ativada.

Selecionando a Cor da Impressão


Você pode precisar imprimir em escala de cinza ou monocromático ao invés de usar a cor atual dos
elementos. Quando você tem uma impressora colorida, você pode rapidamente defini-la para imprimir em
escala de cinza ou monocromático usando as opções da lista Cores da caixa de diálogo Imprimir.

• Se você selecionar a opção Monocromático, a impressão será “Preto & Branco”.


503
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Se você selecionar a opção Tons de Cinza, a impressão será em escala de cinza.


• Se você selecionar a opção Cor real, a impressão usará as cores atuais do modelo.

Selecionando uma Impressora


O Bentley topoGRAPH permite com que você trabalhe com o driver de impressão do Windows, o qual usa o
arquivo de configuração “printer.pltcfg”, ou os drivers da Bentley. Os drivers da Bentley são arquivos de
texto que fornecem toda a informação necessária para criar uma impressão ou plotagem, em um
determinado formato de linguagem de plotter. O menu de opções do quadro Tamanho do papel e da
impressora da caixa de diálogo Print permite que você alterne entre os tipos de impressoras.

Ao selecionar a opção “Driver do Windows”, o arquivo de configuração do driver da impressora do Windows


é carregado.

Quando você seleciona a opção “Driver da Bentley”, o arquivo de configuração do driver da Bentley que
você usou por último é carregado. Você pode selecionar outro clicando sobre o ícone do comando
Selecionar o arquivo de configuração do driver da impressora (a lupa).

Use o driver jpeg.pltcfg ou tiff.pltcfg para criar imagens. Use o driver pdf.pltcfg para criar um documento PDF
do seu modelo.

O CAD Manager pode definir uma variável de configuração para estabelecer um arquivo de configuração
(driver) que seja carregado cada vez que a caixa de diálogo Print for aberta. Neste caso, você não precisa
decidir qual driver usar.

A Opção Completo
Quando você está usando uma impressora do Windows, você pode ativar a opção Completo para maximizar
a parte da folha que será usada. Por exemplo, ao imprimir uma folha que tenha 381 x 279 mm o tamanho
máximo de impressão pode sofrer perdas. Se a opção Completo for ativada, a impressão vai abranger toda a
folha, ou seja, 381 x 279mm. Algumas geometrias podem ser cortadas pela impressora se elas ficarem
localizadas nas bordas do papel que a impressora não consegue imprimir.

Quando você muda esta opção, você pode observar o status da área atingida alternar entre “Área Total” e
“Área Util”.

Você também pode ver a escala e o tamanho da impressão mudar no quadro Posição e escala de impressão
da caixa de diálogo Imprimir.

504
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Selecionando os Parâmetros de Impressão


Os parâmetros da caixa de diálogo Imprimir permitem que você selecione o tamanho da folha, a escala de
impressão e a posição da impressão na folha selecionada.

Definindo o Tamanho da Folha, Orientação e Destino


Usando os parâmetros do quadro Tamanho do papel e da impressora, você pode fazer o seguinte:

Selecionar um tamanho de folha pré-definido. As opções dos tamanhos são determinadas pelo tipo de
impressora que você selecionou.

Escolher entre a orientação Retrato-Paisagem.

Selecionar o destino da impressão.

O envio diretamente para impressora somente fica disponível quando o driver selecionado for Windows.

A criação de um arquivo de plotagem fica disponível também quando o driver for a Impressora do Windows
(Windows printer), porém é a única opção quando um driver da Bentley é selecionado.

A opção para criar um MetaArquivo somente fica disponível quando o driver selecionado for o Windows
driver. A impressão é gerada diretamente para o formato EMF – Windows meta Arquivo melhorado.

Definir a Altura ou a Largura da Impressão


Como um parâmetro alternativo para definir a escala da impressão, você pode definir valores para as
dimensões X (largura) e Y (altura) da impressão.

Quando você abre pela primeira vez a caixa Imprimir, a impressão é maximizada no tamanho de papel. Isto
significa que as dimensões X e Y são escalonadas para combinar com o tamanho de papel selecionado, e a
proporção determinando as sobras. Dentro dos limites do tamanho do papel selecionado e da origem X, Y;
você pode definir a escala, a largura X, ou a altura Y da impressão.

Os parâmetros para a altura e da largura (campos tamanho) e a escala (campo Escala) são inter-relacionados
para preservar a proporção da área de impressão. Mudando um parâmetro resultará em uma mudança
correspondente nos demais. Você não pode definir os parâmetros Tamanho e Escala para algo que coloque
parte da impressão fora da área do tamanho do papel selecionado.

505
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Definindo as Unidades da Escala


As unidades da impressora e as unidades do seu desenho podem não ser as mesmas. Para mudar a unidade
da impressora, a partir do menu Configurações da caixa de diálogo Print, selecione Unidades. Esta unidade
permanece até que você mude novamente.

Considere, por exemplo, que a unidade do seu desenho está definida para Metros, enquanto a impressora
está definida para centímetros. Para criar uma impressão na escala 1:20, você deveria mudar a unidade da
impressora para Metros para combinar com o desenho. Em seguida você deve definir o valor do campo
Escala para 20. A impressão será de 20 metros por centímetro do papel, ou 1:20.

Assistente de Escala
Para valores de escalas mais complicados, você pode usar o Assistente de Escala para ajudar você a definir a
escala correta. Você pode definir um critério de escala do projeto em relação ao papel (Desenho para Papel)
ou do papel em relação ao projeto (papel para Desenho). Este é outro parâmetro que o CAD Manager já
pode pré-definir para você.

Definindo a Rotação da Impressão


Use as opções da lista Rotação para selecionar uma rotação ortogonal.

Nenhum – nenhuma rotação é aplicada.

90 cw – rotação de 90° no sentido horário é aplicada.

90 ccw – 90° no sentido anti-horário é aplicada.

180 – uma rotação de 180° é aplicada.

506
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Se o seu CAD Manager configurou as preferências da sua impressão para que você possa usar a lista
Rotação, você pode especificar qualquer rotação entre 0° e 360°. Se você estiver trabalhando em 3D, você
pode usar a lista Rotação somente em impressões que não sejam renderizadas e não contenham definição
de câmera.

Definindo a Posição da Impressão


Se o tamanho da impressora é menor que o tamanho de papel selecionado, você pode controlar o seu
posicionamento na página.

Por default quando você abre a caixa de diálogo de Imprimir, a impressão é maximizada. Isto significa que o
desenho tem a escala ajustada para se enquadrar ao tamanho do papel. A opção Centralizar
Automaticamente também é ativada por default para que a impressão seja centralizada na folha.

Quando você ajusta as margens ao definir os parâmetros da origem, a opção Centralizar Automaticamente é
desativada.

Você pode ativar a opção Centralizar Automaticamente para centralizar a impressão, ou clicar sobre o ícone
do comando Maximizar para maximizar a impressão na folha, a qualquer momento.

Anexando Tabela de Penas


As Tabelas de Penas são arquivos de texto que permitem que você ressimbolize as características dos
elementos do arquivo de desenho para impressão. São características como a cor, espessura das linhas e a
ordem na qual os elementos são impressos. Uma vez que uma ‘Tabelas de Penas’ está criada, você
simplesmente anexa o arquivo na hora da impressão.

Para carregar uma Tabelas de pena existente, selecione a opção Anexar Tabelas de Penas a partir do menu
Imprimir Ressimbolização da caixa de diálogo Imprimir, ou clicando sobre o ícone da lupa localizado ao lado
do campo “Tabelas de Penas” (parte inferior da caixa Imprimir expandida). O efeito do uso de uma Tabelas
de Penas pode ser visualizado na janela Pré-visualização.

Pré-visualização da Impressão
A janela Pré-Visualização da caixa de diálogo Imprimir é uma maneira rápida de verificar os parâmetros da
impressão. Durante o processo da definição da impressão, você pode usar os controles de vista como Área
da Janela ou as ferramentas de Zoom para redefinir a vista a ser impressa.

Depois de ajustada a vista, você deve atualizar a janela Pré-visualização para assegurar que a nova região
está sendo exibida.

Para mais precisão na visualização prévia você pode abrir a janela Pré-visualização que é redimensionável.
Isto permite que você verifique como a impressão irá aparecer mais precisamente, sendo muito útil para
verificar pequenos detalhes. Para abri-la, clique sobre o ícone Pré-visualização da caixa de diálogo Imprimir.

507
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando a Impressão
Uma vez que você estabeleceu os parâmetros na caixa de diálogo Imprimir, você já pode clicar sobre o ícone
Imprimir para criar a impressão. O que acontece neste estágio depende da configuração do seu sistema e do
driver de impressão selecionado. Para uma configuração padrão, sem nenhuma modificação nos arquivos
dos drivers de impressão ou nas variáveis de configuração, a impressão será enviada diretamente para
impressora, ou será salva no disco para ser enviada mais tarde.

Você pode enviar a impressão para qualquer impressora da sua rede, se estiver ou não conectada ao seu
sistema. O Bentley topoGRAPH permite diferente métodos para enviar a impressão.

Enviar a impressão diretamente para uma impressora do sistema se ela estiver ligada ao seu sistema ou a
sua rede.

Enviar a impressão diretamente para uma impressora conectada localmente através de uma porta paralela
sem primeiro criar um arquivo de impressão.

Criar um arquivo de impressão e copiá-lo para através do Prompt do sistema.

Enviar a impressão diretamente para impressora do sistema


Para enviar a impressão diretamente para a impressora do sistema, estabeleça os parâmetros desejados na
caixa de diálogo Imprimir e clique sobre o ícone do comando Imprimir. No campo Nome da caixa de diálogo
Salvar Impressão Como, entre com o nome da porta paralela, por exemplo, “lpt1:” ou “lpt2:”, e em seguida
clique sobre o botão Salvar.

Enviar um arquivo de plotagem para impressora através de uma porta paralela


Para fazer isto, selecione Iniciar na barra de tarefas do Windows e depois Executar (Windows XP). No campo
do comando digite “cmd” e depois pressione a tecla <Enter>. Na linha de comando digite o seguinte:

copy /b <arquivo_de_impressão> <porta>

onde:

<arquivo_de_impressão> é o arquivo a ser enviado para impressora.

<porta> é a porta paralela do seu sistema na qual a impressora está conectada, por exemplo, LPT1:
ou LPT2:.

/b significa que o arquivo é binário.

Criando folhas de desenho escalonadas


Uma vez que os desenhos do Bentley topoGRAPH podem ser impressos em qualquer escala, um único
modelo pode ser usado em diversas folhas de desenho. Por exemplo, um modelo pode ser usado em várias
508
Ajuda do Bentley topoGRAPH
plantas na escala 1:100 e parte dele em outras vistas ou detalhes nas escalas 1:10, 1:20 e 1:50. Com
desenhos manuais, cada vista deve ser desenhada separadamente. Usando o Bentley topoGRAPH, você
desenha o modelo apenas uma vez. Ele pode ser referenciado em outras folhas nas mais variadas escalas.
Você pode usar todo o modelo ou apenas uma parte dele.

Por esta razão, é necessário um planejamento para produzir desenhos com formatos para emissão. Na
colocação de textos, por exemplo, se você adicionar textos no modelo e ele for escalonado, então os
elementos de texto serão escalonados.

Trabalhando com Formatos


No desenho manual, você reduz a escala de um modelo para enquadrá-lo ao formato. No Bentley
topoGRAPH, você pode fazer isto usando as referências escalonadas.

Você pode, todavia, escalonar o formato para enquadrar os desenhos, ou seja, aumentar o tamanho do
formato e não reduzir o desenho.

Os formatos podem ser anexados como referência ou colocados no desenho como uma célula, como
qualquer outro símbolo. Uma vantagem de usar o formato como referência, é que somente um arquivo
precisa ser atualizado no caso de haver uma mudança na legenda ou no próprio formato.

Usando o Formato na Escala 1:1


Usar o formato no tamanho 1:1, significa que você vai desenhar o seu modelo normalmente na escala real
(1:1)e depois escaloná-los para anexá-los como referências no formato.

509
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Neste método, você normalmente faz o seguinte:

• Crie um modelo do tipo Folha como a escala da Fronteira de Folha definida para 1:1 (Full
size).
• A seguir você referencia o formato neste layout deixando-o na escala real (1:1). Se preferir,
você pode inserir o formato como uma célula comum.
• Depois disso, você referencia todos os desenhos ajustando sua escala para se enquadrar ao
formato.
• Todos os textos e cotas são colocados na folha de desenho na escala real (1:1).

Quando você instala o Bentley topoGRAPH com as opções Default, um conjunto de arquivos com formatos
padronizados são copiados para as subpastas ANSI, Architectural e ISO; da pasta
...\Workspace\System\Borders. Em cada arquivo DGN existe um modelo Default no qual o formato está
desenhado na escala real (1:1). Ao imprimir, você imprime a folha em tamanho real. O formato e as
anotações serão impressos no seu tamanho atual, enquanto os elementos do desenho serão impressos na
escala que eles foram referenciados na folha.

Impressao em Massa
Utilize esta opção para gerar modelo(s) de folha para impressão.

510
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para utilizar a impressão em massa prepare o desenho com as articulações de folhas. Você pode executar
esta operação mesmo que apenas uma folha esteja presente no desenho.

Crie a seguir, um nível para cada folha de desenho.

511
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Selecione cada folha de desenho (só o desenho da folha) e mude para a camada correspondente.

Selecione a opção Criação de impressão de folha em massa no menu. Todas as folhas serão marcadas como
selecionadas e serão numeradas para efeito de identificação. Se a numeração não aparecer, movimente o
cursor.

512
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Escolha na caixa de diálogo se você deseja gerar o modelo de folha para todas as folhas, para a seleção atual
ou pelo número da folha.

Feita a escolha, clique com o botão reset do mouse. Após alguns instantes os modelos de folha serão
mostrados. Para escolher uma folha específica, selecione o modelo desejado em Modelos.

Veja o modelo de folha gerado para o exemplo:

513
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que o trecho final da folha anterior e o trecho inicial da folha seguinte aparecem no modelo. Isto não é
desejável porque elas serão impressas(plotadas) como sendo parte da folha.

Para evitar que isto aconteça proceda do seguinte modo.

1 - Selecione um modelo de folha.

2 - Clique em Exibição do nível e clique na linha indicada.

514
Ajuda do Bentley topoGRAPH

3 - Torne os níveis das outras folhas invisíveis, como mostrado abaixo;

515
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Note que à medida que você torna invisíveis os níveis de outras folhas os contornos das folhas
correspondentes ficam invisíveis.

516
Ajuda do Bentley topoGRAPH
4 - Repita este procedimento para todas as outras folhas.

Salve o desenho. Para imprimir siga os procedimentos descritos em Impressão de Documentos.

Preparaçao para Impressao (Print preparation)


A ferramenta Preparação para Impressão é utilizada para definir modelos de impressão (carimbos) e
imprimir desenhos.

Esses modelos de impressão podem ser criados de acordo com as especificações do usuário. Estas
especificações podem incluir: “viewports”, desenho do norte, textos definidos pelo usuário e preenchidos
pelo sistema, além de elementos padrão que definem as bordas da folha.

Os estilos de folha utilizam esses modelos de impressão como base, desde que tenha pelo menos uma
viewport retangular. A viewport retangular nomeada TG ou, caso não exista, a primeira viewport retangular
será a base para o desenho da folha e determinará suas dimensões.

Os modelos de impressão devem ser criados em arquivos dgnlib. Estes serão lidos pelo Bentley topoGRAPH e
seus modelos disponibilizados para o usuário.

O Bentley topoGRAPH procura por esses arquivos em pastas determinadas pela variável
MS_GEOPRINTPREP_DGNLIBLIST. Para verificar seu valor ou adicionar uma nova pasta à variável, vá na
opção Ambiente de Trabalho >> Configuração....

Você encontra exemplos deste modelo no arquivo TGSheetTemplates.dgnlib.

Criando um novo dgnlib.


Recomendamos que você não altere os arquivos distribuídos juntamente com o Bentley topoGRAPH. Suas
alterações podem se perder após uma atualização. Crie um novo arquivo dgnlib em uma pasta de dados
separada do ambiente do Bentley topoGRAPH e adicione essa pasta na variável
MS_GEOPRINTPREP_DGNLIBLIST.

517
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para criar um novo dgnlib, selecione Arquivo >> Novo..., selecione sua pasta de dados e informe o nome do
seu arquivo, incluindo a extensão dgnlib, por exemplo modelos.dgnlib, e clique em Salvar. O arquivo será
aberto para edição.

518
Ajuda do Bentley topoGRAPH

519
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Criando um novo modelo de impressão


Com o arquivo dgnlib aberto, vá na barra de tarefas e, na caixa de ferramentas Preparação para Impressão,
clique na opção Criar um novo modelo de folha.

Informe o Nome para o novo modelo e selecione um Tamanho. Deixe os demais campos como na imagem
abaixo e clique em OK.

A lista de tamanhos mostrada é lida do arquivo topoGRAPHSheetSizes.def. Consulte a variável


MS_GEOPRINTPREP_SHEETDEFS para saber a sua localização.

Um novo modelo de folha será criado mostrando o contorno da folha baseado no tamanho escolhido.

520
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Selecione Configurar folha da Preparação para Impressão na tarefa Preparação para impressão.

Na caixa Setup Sheet-Template entre com as seguintes informações:

Sheet Size: Informe o tamanho base da folha. Use o mesmo tamanho usado para a criação do modelo.

Orientation: Informe a orientação da folha: Portrait (retrato) ou Landscape (paisagem).

Design: Escolha entre as três opções:

Sheet Only: Apresenta somente o contorno da folha.

Sheet and Standardborder: Apresenta a folha com os contornos definidos para o formato escolhido.

Sheet and Printable Area: Apresenta o contorno da folha e mostra a área útil de acordo com a
impressora configurada.

Standardborder: Informe o padrão de borda a ser utilizado. Esse campo só será mostrado se a opção
escolhida no campo acima for Sheet and Standardborder. As bordas são definidas no arquivo
SheetSizes.dgnlib. Consulte a variável MS_GEOPRINTPREP_SHEETDEFS para saber a sua localização.

521
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Para aceitar a configuração, clique com o Botão de dado no interior da folha. A configuração selecionada e
que será mostrada no modelo será apresentada.

Após definir o formato do modelo e o seu tipo de borda, defina os elementos componentes do modelo.

Posicionando Viewports
Viewports são área dentro do modelo de impressão que serão preenchidas com o desenho. Elas podem ser
retangulares os não.

Para utilizar o modelo nos estilos de folha é necessária a existência de pelo menos uma viewport retangular.
A viewport retangular nomeada TG ou, caso não exista, a primeira da sequência será utilizada para
determinar o tamanho da folha no estilo.

Para posicionar uma viewport retangular escolha a opção Criar uma viewport retangular na caixa de
ferramentas Preparação para Impressão.
522
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Na caixa de diálogo Add Rectangular Viewport informe:

Viewport: Informe o nome da viewport.

Label: Selecione a posição do texto com o nome da viewport. Escolha no Text para não mostrar o nome.

Mode: Informe o modo como esta viewport deve ser preenchida:

• Tile: as viewports serão posicionadas de modo a cobrir todo o desenho.


• View: a vista atual será escolhida e encaixada na viewport.
• Range: Selecionando os elementos abrindo uma Fence em torno dos elementos.
• Shape: Arrastando a forma da viewport sobre o desenho e posicionando-a, e em seguida definindo
sua rotação.

Scale: Escala a ser utilizada para incluir os elementos na viewport.

A seguir mova o cursor no interior da folha e utilizando o botão de dados, clique no canto inicial e arraste até
o final. Ao soltar o botão, a viewport será criada.

523
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Você pode incluir quantas viewports quiser.

Posicionando símbolos de norte


Para posicionar um Símbolo de Norte, selecione Posicionar o símbolo de norte na tarefa Preparação para
impressão.

Na caixa Add North-Arrow informe:

Viewport: informe o nome da viewport que este símbolo de norte irá seguir. O símbolo será rotacionado de
forma a apontar sempre para o norte da viewport selecionada.

Scale: Escala do símbolo.

Posicione o símbolo no local desejado e clique aceitando o local.

Posicionando campos de textos


Para posicionar um campo para texto, selecione Posicionar um campo para texto na tarefa Preparação para
impressão.

524
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Note que um texto composto pelo sinal de dois pontos (:) e um número acompanha o ponteiro. Se o texto
for muito pequeno ou muito grande ajuste o seu tamanho selecionando Elemento >> Estilo de texto.

Na caixa Add Text informe:

Type: Informe o tipo do texto.

Variable: O texto será substituído pelo valor da variável selecionada.

Userinput: Texto do usuário.

Function: Uma função como, por exemplo, data ou escala.

Posicione o texto com o cursor e clique para criar.

Para incluir um campo de texto para ser substituído pelo valor da data, selecione type como Function e em
seguida, a function como Date, e a seguir mova o ponteiro para a posição desejada e clique com o botão de
dados para fixar na posição desejada.

E para incluir um campo de texto para ser substituído pelo valor da escala, selecione type como Function e
em seguida, a function como Scale a seguir mova o ponteiro para a posição desejada.

Você pode colocar quantos campos desejar. Como mostrado abaixo:

525
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Posicionando tabelas
Para posicionar uma tabela, selecione Posicionar Tabela na tarefa Preparação para impresso.

Na caixa Add Table informe as propriedades da tabela.

Number of Rows: Informe o número de linhas.

Number of Columns: Informe o número de colunas.

Row Height: Informe a altura das linhas.

Column Width: Informe a largura da coluna.

A seguir posicione a tabela no local desejado

526
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Após posicionar todos os componentes salve o dgnlib e feche o aplicativo.

Importante: Não basta fechar o modelo, tem de fechar o aplicativo que você está usando para criar os
modelos.

Criando modelos de folha (Sheet Models)


Uma vez criados os modelos de impressão vamos utilizá-los para criar os modelos de folha do desenho a ser
impresso.

Abra o arquivo dgn que contém o desenho que deseja imprimir utilizando um modelo de impressão.

Se a caixa de ferramenta do Print Preparation não estiver visível vá na opção Ferramentas >> Caixas de
ferramentas... e marque o item Print Preparation Toolbox como na figura abaixo.

527
Ajuda do Bentley topoGRAPH
A caixa de ferramentas abaixo ficará visível.

Abra a caixa de combinação (combo box) e selecione o modelo a ser utilizado.

Opções disponíveis na barra de ferramentas:

-Seleciona o modelo definido como padrão.

-Define o modelo selecionado como padrão.

-Atualiza a lista de modelos caso o administrador tenha feito alguma mudança.

-Abre o modelo selecionado para edição.

Selecionado o modelo, clique na seta (azul) da Print preparation toolbox ( ). Note que uma forma (shape)
aparece sobre o ponteiro (cursor) e move-se com o cursor. Note também que esta forma é aquela definida
para a primeira viewport do modelo. Ao mesmo tempo uma caixa de diálogo é apresentada.

528
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Method: São as mesmas vistas quando da definição da viewport no modelo.

• Shape under Cursor: Posiciona a viewport sobre a região que será impressa.
• Range: Seleciona o que vai ser impresso pela Fence que pode ser definida.
• View: Posiciona a viewport a ser preenchida com a vista atual.
• Tile: Posiciona a viewport numa grade definida pelos parâmetros informados.

Viewport: Nome da viewport que está sendo processada. As viewports são apresentadas na ordem em que
foram criadas. Assim que a primeira for utilizada, a segunda será mostrada e assim por diante.

Scale: Altere a escala do desenho para caber na viewport. Note que alterando a escala, o shape sobre o
cursor muda de tamanho refletindo a mudança na escala.

Rotation: Após fixar a posição do shape, esta pode ser rotacionada pelo movimento do cursor ou ângulo
pode ser informado diretamente.

Origin : O sinal de + move o ponto de inserção do shape selecionado do centro para o canto
superior esquerdo e então move todos os vértices no sentido anti-horário. O sinal menos move o ponto para
a direção oposta.
Adjustmode: Marcando ou desmarcando, muda o ponto de inserção para o modo contínuo de inserção.
Ponto 1 posiciona o shape, Ponto 2 rotaciona o shape, Ponto 3 permite mover o shape enquanto rotaciona.
Para fixar utilize a combinação CTRL + Data point.

Show Template Preview: Abre uma pequena janela onde é apresentado o layout da folha que está sendo
montada. A viewport ativa é mostrada como segue:

• Verde- Viewports que foram posicionadas.


• Vermelho-Viewport que está sendo posicionada.
• Preto- Viewports ainda não posicionadas.

Show Placed Viewports: Mostra elementos transientes onde várias viewports foram posicionadas. Isto é útil
quando o modelo possui várias viewports. Cada viewport é mostrada no modelo no qual foi posicionado.
529
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Após o posicionamento de todas as viewports, o modelo de impressão será carregado com as viewports
referenciadas e já cortadas, pronto para aplicação das funções de pós-posicionamento.

Para posicionar uma viewport pelo método “Shape under Cursor” mova o ponteiro até encontrar a posição
ideal no desenho – lembre-se que somente os elementos dentro da viewport serão impressas – clique com o
data point.

Note que se você informar o ângulo na caixa de diálogo, o shape sob cursor aparece rotacionado.

Você pode informar o ângulo desta forma ou omiti-lo na caixa e informá-lo interativamente após fixar a
posição. Note que assim que você posicionar a primeira viewport, a segunda viewport se apresenta para ser
posicionada. Se o método for “Range” será pedido o canto inicial e final, informe-os como mostra a figura.

530
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Após posicionar a última viewport, o modelo de impressão será gerado de acordo com os componentes. As
viewports vão receber os elementos que serão cortados nas suas bordas, os campos de textos serão
substituídos pelos textos correspondentes, os símbolos de norte serão desenhados, etc.

Você pode marcar a posição da viewport de detalhe na viewport principal.

Selecione a opção Marca Detalhes na tarefa Preparação para Impressão,

Na combo box da janela principal, selecione o local para o texto. Note que o texto é nome da viewport
definida.

531
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Se o local do texto estiver satisfatório, confirme com o botão de dado.

Para trocar a visualização entre o modelo de impressão e o desenho selecione Modelo nas Ferramentas
primárias.

532
Ajuda do Bentley topoGRAPH
O modelo PrintPrepOutput é o modelo de impressão.

Importando Dados do SewerCAD


A importação dos dados do SewerCAD visa criar o desenho da malha de esgoto a partir dos dados
exportados pelo SewerCAD no formato CSV. Os tubos e poços são desenhados, renomeados e anotados de
acordo com os dados importados. Ao final, uma listagem dos tubos e poços com os novos nomes é gerada.

A execução dessa importação pode ser iniciada pelo Key-in TG SEWERCAD IMPORTCSV ou pela opção
Importar SewerCAD... do menu topoGRAPH.

Arquivos de Dados CSV


O processo faz uso dos seguintes arquivos: Manhole.csv, Outfall.csv, Transition.csv e Conduit.csv. Esses
arquivos devem estar em uma única pasta que será informada pelo usuário na hora da importação.

Em cada arquivo, um conjunto de dados devem estar presentes para que a importação seja efetuada com
sucesso.

Arquivos Manhole.csv, Transition.csv e Outfall.csv


Nos arquivos manhole.csv, transition.csv e outfall.csv as seguintes colunas devem, obrigatoriamente, estar
presentes e com valores válidos:

Coluna Descrição

Label Nome do elemento. O nome deve ser único dentro de uma mesma bacia.

Elevation (Ground) Cota do terreno

Elevation (Invert) Cota do fundo (soleira)

Depth (Structure) Profundidade

X Coordenada X

Y Coordenada Y

Diameter Diâmetro do poço. Somente para Manhole.csv.

Subnetwork Outfall Bacia. Somente para os arquivos Manhole.csv e Transition.csv.

Depth (Maximum) Esse valor será usado somente para a listagem de poços. Somente para os
arquivos Manhole.csv e Transition.csv.

Vazão Início do Plano Esse valor será usado somente para a listagem de poços. Somente para os
arquivos Manhole.csv e Transition.csv.

Arquivo Conduit.csv
Já no arquivo condiut.csv as seguintes colunas devem, obrigatoriamente, estar presentes e com valores
válidos:

533
Ajuda do Bentley topoGRAPH
Coluna Descrição

Label Nome do tubo

Start Node Ponto inicial do tubo.

Stop Node Ponto final do tubo

Diameter Diâmetro do tubo (mm)

Length (Unified) Comprimento do tubo (m)

Slope (Calculated) Declividade

Invert (Start) Cota no início do tubo

Invert (Stop) Cota no final do tubo

Flow (Maximum) Fluxo

Subnetwork Outfal Bacia

Coletor Principal Esse campo do tipo Booleano deve ser definido pelo usuário e terá
valor TRUE para os tubos que compõem o coletor principal

Elevation Ground (Start) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Elevation Ground (Stop) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Depth (In) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Depth (Out) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Vazão Início de Plano Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Flow Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Velocidade Início de Plano Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Velocity (Maximum Calculated) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Hydraulic Radius (Normal) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Tractive Stress (Calculated) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Lâmina Início de Plano Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Depth (Normal) Esse valor será usado somente para a listagem de tubos.

Em um tubo (conduit), se a cota inicial for menor que a cota final os dados Start e Stop são invertidos.

Se o Start Node ou o Stop Node não forem encontrados nos arquivos Manhole.csv, Transition.csv e
Outfall.csv a importação será interrompida.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Importação
Ao acessar a importação dos dados do SewerCAD a seguinte caixa de diálogo é mostrada. Preencha os
campos de acordo com as explicações abaixo.

• Pasta: clique no botão ... para selecionar a pasta onde se localizam os arquivos CSV exportados pelo
SewerCAD;
• Separador decimal: separador decimal usado nos arquivos CSV;
• Separador de milhar: separador de milhar usado nos arquivos CSV;
• Gerar listagem de tubos e poços: Gera os arquivos tubos.csv e poços.csv na mesma pasta dos dados;
• Configurações...: clique nesse botão para acessar as configurações de importação. Veja as
explicações abaixo;

Configurações da Importação
Clicando no botão Configurações... acima, o usuário tem acesso às várias opções de configuração da
importação.

535
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Estilo de texto das anotações: nome do estilo de texto das anotações. Se o estilo informado não
existir, procura e usa o estilo TG. Se não encontrar o estilo TG, o estilo ativo é usado;
• Estilo de texto dos nomes dos poços: nome do estilo de texto dos nos nomes dos poços. Se o estilo
informado não existir, procura e usa o estilo TG. Se não encontrar o estilo TG, o estilo ativo é usado;
• Estilo de texto dos nomes dos tubos: nome do estilo de texto dos nos nomes dos tubos. Se o estilo
informado não existir, procura e usa o estilo TG. Se não encontrar o estilo TG, o estilo ativo é usado;
• Camada dos tubos: nome da camada dos tubos e suas setas indicativas do fluxo. Se a camada
indicada não existir ela é criada. Se estiver em branco, a camada ativa é usada;
• Camada dos poços: nome da camada dos poços e seu nome. Se a camada indicada não existir ela é
criada. Se estiver em branco, a camada ativa é usada;
• Camada das anotações: nome da camada das anotações. Se a camada indicada não existir ela é
criada. Se estiver em branco, a camada ativa é usada;

536
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Profundidade mínima do poço para usar 2 círculos: os poços são representados por um círculo de
raio 1mm. Se sua profundidade for maior ou igual a esse valor, desenha 2 círculos concêntricos de
raios 1mm e 1,5mm;
• Altura mínima da queda para usar 2 círculos: as quedas são representadas por um círculo de raio
0,3mm. Se a altura da queda for maior ou igual a esse valor, desenha 2 círculos concêntricos de raios
0,3mm e 0,8mm;

537
Ajuda do Bentley topoGRAPH

• Cor e Espessura dos tubos: a espessura e cor dos tubos podem ser definidos de acordo com seu
diâmetro. Qualquer tubo com diâmetro fora da lista, usa a configuração padrão.

Simbologia
Poços
Para efeito de desenho, manholes e transitions são tratados como poço e são representados por um círculo
de raio 1mm ou por dois círculos concêntricos de raios 1mm e 1,5mm (dependendo da configuração de
profundidade mínima) de cor e espessura 0.

O nome do poço utilizará o estilo de texto dos nomes dos poços definido nas configurações.

As anotações (cota do terreno, cota do fundo e profundidade) usam o estilo de anotação definido nas
configurações.

A linha de chamada tem a cor e espessura 0.

O símbolo e o nome do poço são colocados na camada dos poços e as anotações e a linha de chamada na
camada das anotações, como definidos pelo usuário nas configurações.

Quedas
As quedas são representadas por um círculo de raio 0,3mm ou por dois círculos concêntrico de raios 0,3mm
e 0,8mm (dependendo da configuração de queda mínima) de cor e espessura 0.

As anotações (Altura da queda e cota do fundo) usam o estilo de anotação definido nas configurações.

A linha de chamada terá espessura e cor 0.

O símbolo é colocado na camada dos poços e as anotações e a linha de chamada na camada das anotações,
como definidos pelo usuário nas configurações.
538
Ajuda do Bentley topoGRAPH

Saídas de Rede
As saídas de redes (Outfalls) são representadas por um triângulo equilátero de lado 1,8mm, de cor e
espessura 0.

O nome da saída de rede utiliza o estilo de texto dos nomes dos poços definido nas configurações.

As anotações (cota do terreno, cota do fundo e profundidade) usam o estilo de anotação definido nas
configurações.

A linha de chamada tem espessura e cor 0.

O símbolo e o nome da saída de rede são colocados na camada dos poços e as anotações e a linha de
chamada na camada das anotações, como definidos pelo usuário nas configurações.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Tubos
Os tubos (Conduits) são representados por linhas de estilo contínuo (0). A cor e espessura são definidas pelo
usuário de acordo com o diâmetro.

As setas indicativas do fluxo são representadas por um triângulo de 3mm de base e 5 mm de altura,
desenhada no meio do tubo, e sempre na cor vermelha.

O nome do tubo utiliza o estilo de texto dos nomes dos tubos definido nas configurações.

As anotações (diâmetro, comprimento, declividade e fluxo) usam o estilo de anotação definido nas
configurações.

A linha, a seta e o nome do tubo são colocados na camada dos tubos e as anotações e a linha de chamada na
camada das anotações, como definidos pelo usuário nas configurações.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Renomear Tubos e Poços


Dentro de uma bacia os tubos e poços têm nomes únicos.

Os nomes dos tubos têm o formato CCC – TTT, onde CCC é o número do coletor ao qual ele pertence e TTT é
a sua ordem dentro do coletor.

O coletor principal é o de número 001. Os sub-coletores que desembocam no coletor principal são postos
em ordem decrescente pelo diâmetro, fluxo e comprimento. O primeiro é o 002, o seguinte 003 e assim por
diante.

Dentro desses sub-coletores podem ter outros sub-coletores. Eles são ordenados da mesma forma e
renomeados sequencialmente.

Os tubos dentro de um mesmo coletor recebem uma numeração sequencial partindo do mais alto para o
mais baixo. O primeiro tubo de cada coletor é o 001, o segundo 002, e assim por diante.

Os poços são renomeados sequencialmente seguindo a ordem dos coletores. Assim os poços do coletor 001
são renomeados antes do coletor 002.

Listagens
Se o usuário quiser, o topoGRAPH irá gerar 2 arquivos CSV com a listagem dos tubos e poços desenhados.

Tubos.csv e Poços.csv serão gerados na mesma pasta dos dados de entrada. Se esses arquivos já existirem
não serão sobrepostos. Os arquivos Tubos (n).csv e Poços (m).csv serão criados.

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Referencia Bibliografica
Documentos de ajuda fornecidos com a instalação do produto. Disponível em http://docs.bentley.com/.
Bentley's public documentation archive.

Bentley Institute: curso “Bentley topoGRAPH V8 XM Edition – Essentials”

Livro “Microstation V8 XM Edition – Fundamentos e Prática”, lançado e distribuído pela Editora Érica em
2009.

Livro “Microstation V8i-SELECT Series 3 Fundamentos Essenciais - Carlos Alberto Brisola Galeano.

Bibliografia para assuntos geodésicos

Para a elaboração dos cálculos UTM foram consultados os seguintes materiais, incluindo obras e publicações
específicas:

MANUAL TÉCNICO COORDENADAS PLANAS UTM - Diretoria do Serviço Geográfico

TABELAS PARA CÁLCULOS NO SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - IBGE

REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA - Prof. Mário Mattoso Campello

GEODESIA Y CARTOGRAFIA MATEMÁTICA - Fernando Martin Asin

INTRODUÇÃO A GEODÉSIA GEOMÉTRICA - Prof. Camil Gemael

INTRODUÇÃO AO AJUSTAMENTO DE OBSERVAÇÃO: APLICAÇÕES GEODÉSICAS - Prof. Camil Gemael

SOLUÇÃO ANALÍTICA DOS AJUSTES DE POLIGONAL NO PLANO MMQ - Eng. José de Oliveira Quintão

NOTAS DE AULA DO CURSO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA - UNESP

AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS PELO MÉTODO PARAMÉTRICO E CORRELATOS - Prof. J. F. Galera Monico

OBSERVATIONS AND LEAST SQUARE - Edward M. Mikkhail, F. Ackerman

SURVEYING FOR CIVIL ENGINEERS - Philip Kissam

SURVEYING - Francis H. Moffitt, Harri Bouchard

ADJUSTMENT COMPUTATIONS – Paul R. Wolf, Charles D. Ghilani

AJUSTAMENTO POR MÍNIMOS QUADRADOS – Quintino Dalmolin

URBAN SURVEYING AND MAPPING - Teodor J. Blachut, Adam Chrzanowsky, Jouko H. Saastamoinen

GEOCARTOGRAFIA - André Libault

TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS GEODÉSICAS « UTM - Aguinaldo Araújo Silva Filho

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Ajuda do Bentley topoGRAPH

Marcas Registradas® e Marcas Comerciais ™

AccuDraw, Bentley, o "B" do logotipo Bentley, MDL, Microstation, Bentley topoGRAPH e SmartLine são
marcas registradas; PopSet e Raster Manager são marcas comerciais; Bentley SELECT é uma marca de serviço
da Bentley Systems, Incorporated ou Bentley Software, Inc.

Java e todas as marcas e logos Java-based são marcas registradas ou comerciais da Sun MicroSystems, Inc.
nos Estados Unidos e outros países.

Bentley topoGRAPH, Microstation TriForma, Bentley Architecture, Bentley Building Mechanical Systems,
Bentley Building Electrical Systems, Bentley Structural, PlantSpace Piping, InRoads, Bentley Map, são
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AutoCAD é uma marca registrada da Autodesk, Inc.

As marcas comerciais, nomes comerciais, nomes de produtos e logotipos de terceiros incluídos neste manual
podem ser marcas comerciais ou marcas registradas de seus respectivos proprietários.

Patentes
Números de patentes nos Estados Unidos: 5,8.15,415 e 5,784,068 e 6,199,125.

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