Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila CaptacaoPsiquica V2
Apostila CaptacaoPsiquica V2
CURSOS
CURSO DE CAPTAÇÃO PSÍQUICA
APOSTILA:
2018
www.espacoluzdaconsciencia.com.br
APOSTILA: CURSO DE CAPTAÇÃO PSÍQUICA (2018)
INDICE:
Introdução pag. 04
INTRODUÇÃO
1. OBJETIVOS:
2. ESTRUTURA DE MÓDULOS:
O curso é constituído de três módulos distribuídos em dois anos de cursos. O primeiro módulo
contem
ntem conhecimentos e visões que são pré-requisito
pré requisito para os demais e, é sempre
disponibilizado o primeiro semestre de cada ano.
O segundo módulo trata da mediunidade e seus aspectos, o curso consiste em uma coletânea
de saberes e práticas necessários à quem deseja entrar em contato com os membros do
mundo dos espíritos. Este módulo é disponibilizado
disponibilizado no segundo semestre de cada ano.
O terceiro módulo é de conhecimentos e práticas apométricas e captação psíquica,
psíquica tem
duração de um ano e se inicia sempre no primeiro
primeiro semestre de cada ano. O curso é teórico
pratico e o integrante é convidado a fazer parte da equipe de socorristas
socorristas espirituais do Espaço
Luz da consciência
3. ASSUNTOS ABORDADOS:
ABORDADOS
1. Apometria Clássica;
2. As 16 leis da Apometria Clássica;
Clássica
3. Atendimento Apométrico
trico;
4. Tratamento Apométrico Clássico;
Clássico
5. Atendimento dos Elementos Psíquicos;
6. Regimento do Espaço Luz da
d Consciência
5. LEMBRETES AO GRUPO
AVE MARIA
Ave Maria
Cheia de graças
O SENHOR é convosco
Bendita sois vós
Entre as mulheres
E bendito é o fruto
Do vosso ventre, Jesus
Santa Maria
Mãe de JESUS
Rogai por nós
Os Trabalhadores
Agora e na hora
De nosso Desencarne,
AMÉM.
Armond, Edgard; Trabalhos Práticos de Espiritismo, São Paulo: Editora aliança, 1985;
Azevedo, José L.; Espírito Matéria - Novos horizontes para a medicina, 9ª edição, Porto
Alegre: Casa do Jardim, 2007;
Filho, Astolfo O. O.; 20 Lições Sobre Mediunidade, Londrina: Editora Leopoldo Machado,
2003;
Godinho, J. S.; Iniciação Apométrica, 3ª edição, Lages: Holus Editora, 2008;
Godinho, J. S.; Desvendando o Psiquismo, 3ª edição, Lages: Holus Editora, 2005;
Godinho, J. S.; Mediunidade e Apometria, 1ª edição, Lages: Holus Editora, 2002;
Godinho, J. S.; O Psiquismo em Terapia, 3ª edição, Lages: Holus Editora, 2005;
Kardec, Allan; O Evangelho Segundo o Espiritismo, 130ª edição, 1ª reimpressão, Rio de
Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2011;
Kardec, Allan; O Livro dos Espíritos, 91ª edição, 2ª reimpressão, Rio de Janeiro: Federação
Espírita Brasileira, 2010;
Kardec, Allan; O Livro dos Médiuns, 80 edição, 1ª reimpressão, Rio de Janeiro: Federação
Espírita Brasileira, 2009;
Miranda, Hermínio C.; Diálogo com as Sombras, 18ª edição, Rio de Janeiro: Federação
Espírita Brasileira, 1976;
Pinheiro, Robson; Consciência, 2ª edição, Contagem – MG: Casa dos espíritos Editora Ltda.
Rizzini, Carlos T.; Evolução para o Terceiro Milênio, 2ª edição, Catanduva: Editora Edicel
Ltda;
Sobrinho, Geraldo C.; Espiritismo de A a Z, 4ª edição, 1ª reimpressão, Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira, 2010;
Xavier, Francisco C.; Desobsessão, 14ª edição, Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira,
1995;
Xavier, Francisco C.; Entre a Terra e o Céu, 15ª edição, Rio de Janeiro: Federação Espírita
Brasileira, 1954;
Xavier, Francisco C.; Libertação, 16ª edição, Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira,
1949;
Xavier, Francisco C.; Mecanismo da Mediunidade, 13ª edição, Rio de Janeiro: Federação
Espírita Brasileira, 1959;
Xavier, Francisco C.; Nos Domínios da Mediunidade, 22ª edição, Rio de Janeiro: Federação
Espírita Brasileira, 1964;
SITES DE APOIO
http://bvespirita.com/Educacao%20Apos%20a%20Morte%20(Adilson%20Marques).pdf
http://bvespirita.com/Espiritualismo%20em%20Foco%20(Pablo%20de%20Salamanca).
pdf
http://bvespirita.com/Obsessao%20e%20Desobsessao%20(Suely%20Caldas%20Schu
bert).pdf
http://bvespirita.com/Psicologia%20e%20Espiritualidade%20(Adenauer%20Novaes).pdf
http://bvespirita.com/Psicologia%20e%20Mediunidade%20(Adenauer%20Novaes).pdf
http://bvespirita.com/Psicologia%20e%20Mediunidade%20(Adenauer%20Novaes).pdf
http://bvespirita.com/Saude%20Integral%20-%20Os%20Chacras%20e%20a%20Bioe
nergia %20(Victor%20Rebelo).pdf
http://construcaoconsciente.com.br/o-que-e-a-lei-da-atracao-afinal/
http://curaveris.com/livros/magnetismo/magnetismo-opoder2.pdf
http://divagacoesligeiras.blogs.sapo.pt/consciente-pre-consciente-e-415081
http://docplayer.com.br/storage/26/7252081/1454380386/ucYtF0NK3MFRI16FtvoA8g/7
252081.pdf
http://docslide.com.br/documents/livro-um-olhar-sobre-o-reino-das-sombras.html
http://docslide.net/documents/apostila-apometrica-do-trabalhador.html
http://escola-demisterios.blogspot.com.br/2009/04/o-quarto-caminho.html
http://espacopuraluz.com/2015/09/08/oracao-arcanjo-miguel-21-dias/
http://fraternidad3.dominiotemporario.com/doc/sindrome_ectoplasmatica.pdf
http://impactdesign.com.br/marola/apometria/cursoapometria/aula02.pdf
http://intervencaopsiquica.com.br/livros/Apometria%20Personalidades%20Multiplas%20
e%20Subpersonalidades_JS%20Godinho.pdf
http://pt.slideshare.net/HugoLapa/tratado-de-terapia-de-vidas-passadas-13202611
http://pt.slideshare.net/RicardoDiNapoli/feec-curso-de-doutrinao
http://pt.slideshare.net/sigmar/curso-para-doutrinadores
http://pt.slideshare.net/taltoslesher/apostila-apomtrica-do-trabalhador
http://racionalismocristao.net/367-leis-naturais/
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=2688
http://suamandala.blogspot.com.br/2014/12/marte-vem-ai.html
http://www.4c.com.br/textos_emocoes_negativas.htm
http://www.academia.edu/11448186/LUIZ_FRANKLIN_DE_MATTOS_GUIA_B%C3%81
SICO_DE_MEDITA%C3%87%C3%83O_METODOLOGIA_FILOSOFIA_E_PR%C3
%81TICA
http://www.agsaw.com.br/apostiladocursomedio.pdf
http://www.agsaw.com.br/tema56.htm
http://www.bvespirita.com/Curso%20de%20Formacao%20de%20Esclarecedores%20E
spiritas%20-%20Doutrinadores%20(Valter%20J.%20Marques).pdf
http://www.bvespirita.com/Curso%20Oficial%20de%20Apometria%20(Sociedade%20Br
asileira%20de%20Apometria).pdf
http://www.bvespirita.com/Orientacao%20aos%20Espiritos%20-
%20Necessidade%20da%20Orientacao%20-%20Metodos%20Utilizados%20-
%20Resultados%20(SEF).pdf
http://www.cefak.net/reunioes-publicas/pdf/prevencao-da-obsessao
http://www.conhecimentodesimesmo.com.br/conferencia12.html
http://www.curaeascensao.com.br/exercicios_arquivos/mantras13.html
http://www.dorisfridman.com.br/blog-pathwork-arteterapia/pathwork/47-palestra-do-
pathwork-14-o-eu-superior-o-eu-inferior-e-a-mascara
http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/O_autores/OLIVEIRA_Sergio_Felipe_tit_Fen
omenologia_organica_e_psiquica_da_mediunidade.pdf
http://www.espiritualismo.info/va13.html
http://www.fraternidadeluizsergio.org.br/Os%20Principios%20basicos%20da%20Refor
ma%20Intima.pdf
http://www.grandefraternidadebranca.com.br/mantra_violeta.htm
http://www.grupopas.com.br/download/ApostilaMeditacao.pdf
http://www.ippb.org.br/textos/1417-uma-pratica-de-harmonizacao-energetica
http://www.mortesubita.org/psico/textos-de-psicologia-bizarra/o-eu-observador-de-
gurdjieff
http://www.nuss.com.br/mediunidade-de-incorporacao.html
http://www.portaldasintese.com.br/index.php?mpg=04.01.00&acao=ver&idc=24&ver=po
r
http://www.sabedoriadivina.com.br/wp-content/uploads/2013/08/Curso-intermediario-
Apometria.pdf
http://www.sabedoriadivina.com.br/wp-content/uploads/2014/01/Curso-Mediunidade-e-
Espiritualidade-Ma%C3%ADsa-Intelisano.pdf
http://www.ubainet.com.br/ceak/apometria.pdf
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/tipos_de_meditacao.htm
https://budismopetropolis.wordpress.com/2014/09/22/meditacao-shamatha-por-
dzongsar-rinpoche/
https://hugolapa.wordpress.com/2009/10/23/personalidade-de-vida-passada/
https://hugolapa.wordpress.com/2013/02/24/bolsao-karmico/
https://pt.scribd.com/doc/76044698/7344957-Mediunidade-e-Espiritualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_herm%C3%A9ticas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medita%C3%A7%C3%A3o
https://www.academia.edu/14964868/Apostila_Curso_Basico_Apometria_atualizada_e
m_Jun_2013
CAPÍTULO 1:
APOMETRIA CLÁSSICA
A Apometria, segundo o Dr. Lacerda, não é uma ciência, muito menos uma filosofia ou uma
religião. Trata-se apenas de um poderoso instrumento psíquico baseado em conhecimentos
científicos advindos da matemática, do eletromagnetismo e da física quântica, sendo capaz,
quando Deus assim o desejar, de auxiliar no tratamento de inúmeras patologias, cujo
tratamento médico tradicional se mostra ineficaz.
A Apometria foi utilizada num passado remoto, para o “bem” e para o “mal”, por grupos
esotéricos secretos e magos que viveram em antigas civilizações Orientais, na Caldeia, no
Egito etc. Devido aos desvios em sua utilização, ela foi “retirada de circulação” por alguns
milênios. A sua forma atual, “codificada” pelo Dr. Lacerda, foi estruturada no astral da Terra
especialmente para auxiliar o processo de regeneração da mesma.
1.1. HISTÓRICO
Em 1965, o Dr. Luiz Rodrigues demonstrou sua técnica em Porto Alegre, durante palestra
no Hospital Espírita de Porto Alegre (HEPA), então presidido pelo Sr. Conrado Rigel
Ferrari. O Dr. Luiz Rodrigues não era espírita e dele não mais tivemos notícias até seu
desencarne. O Dr. José Lacerda De Azevedo, homem de rara genialidade, também foi
convidado e a partir desta demonstração, Dr. LACERDA desenvolveu e fundamentou
cientificamente a APOMETRIA.
A APOMETRIA foi assim denominada por Dr. José Lacerda De Azevedo, nascido, em
12/06/1919, formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul -
UFRGS - em 1951. Cirurgião, ginecologista e, mais tarde, clínico geral renomeado, homem
de sólida cultura; com conhecimentos aprofundados em Matemática, Física, Química,
Botânica, História Geral, História da França, História do Cristianismo, História da I e II
Guerras Mundiais, foi o responsável pelo desenvolvimento e fundamentação científica da
Apometria.
Dr. LACERDA tinha formação e vivência espírita desde a juventude e casou-se em 1947,
com sua prima, Sra. Iolanda Lacerda de Azevedo, mulher de grandes virtudes, médium
dedicada e caridosa, ainda atuante na CASA DO JARDIM (Rio Grande do Sul), onde
carinhosamente recebe os enfermos aos sábados pela manhã.
Quando Dr. Lacerda abriu as portas da Casa do Jardim anunciando a descoberta de uma nova
técnica terapêutica, Apometria, houve, junto aos interessados na terapêutica medianímica, um
movimento de alegria e de esperança pelas possibilidades novas que a técnica apresentava.
Dali em diante os trabalhadores de boa vontade tinham em mãos um “afiado bisturi”, que iria
dar condições de se “escalpelar” campos psíquicos até então inexplorados. Talvez, naquele
momento, Dr. Lacerda não tivesse ideia de quanto sua técnica avançaria e quanto benefício
traria à humanidade sofredora e desesperançada. A técnica evoluiu, disseminou-se entre
novos grupos fraternistas, e novas perspectivas foram vislumbradas, experimentadas e
comprovadas.
O modelo terapêutico iniciado por Dr. Lacerda se ampliou e as técnicas de trabalho foram
sendo remodeladas e ampliadas. Com a melhora do modelo e com a adequação precisa da
técnica, o interesse de estudiosos de outras áreas foi despertado e a terapêutica iniciada por
Dr. Lacerda ganhou um novo e melhor significado.
A Apometria se utiliza de três forças do universo para mente produzir os efeitos desejados no
tratamento de espíritos encarnados e desencarnados. Estas forças são: Força Mental, Força
Zeta e Força (ou Energia) Cósmica.
A mente é uma usina de força que tem o poder ilimitado de moldar, mover e direcionar a
energia cósmica, plasmando-a. Nesse sentido, Ramatís sempre insiste na frase “toda magia é
mental”, pois é a força e a intenção de um pensamento que pode determinar se uma magia
será benigna (magia branca) ou se violará o livre arbítrio de um ser humano (magia negra).
De acordo com os estudos do Dr. Lacerda, a energia mental é de natureza radiante, pois o
pensamento pode ser transmitido à distância e captado de forma integral ou parcial por
qualquer ser que tenha certa sensibilidade. O pensamento tem direção e um ponto de
aplicação que é o seu objeto. É justamente o fluxo de pensamento que plasma a energia
cósmica.
Nesta força está incluída a força Emocional, ou da Vontade, que promove o potencial
necessário onde a força mental atua.
É a energia sutil proveniente do corpo físico, cuja matéria nada mais é do que uma
condensação de energia. De acordo com cálculos expostos pelo Dr. Lacerda, a liberação de
energia condensada de um corpo físico poderia abastecer todo o Estado do Rio Grande do Sul
com energia elétrica por mais de 160 anos. Desta forma, o operador apométrico utiliza a
energia do seu próprio corpo para criar campos de força, além de inúmeras outras aplicações
da energia. Trata-se de força ou energia dinâmica que se movimenta e que, dentro de certos
limites, pode ser dirigida por nossa mente.
Esta força é normamente acionada na parte semimateriais, cuja substância provável seja
Ectoplama, cujas propriedades facilitam a manipulação pela vontade e é peça fundamental nos
fenômenos físicos tanto no plano Material quanto no plano Astral.
plasma cósmico sofre um rebaixamento de frequência vibratória e, por assim dizer, de sua
massa “m” passa a funcionar como onda portadora, tornando-se um fluxo contínuo sob o
comando da mente e orientada pela vontade do espírito. Esta força é conhecida no meio
espírito como Fluído Cósmico Universal na sua modalidade energia.
Cada vez que o operador apométrico comanda por contagem firme e cadenciada, em voz
alta 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, a projeção de energia mental, esta condensa e dá direção às
energias tipo K e Z.
Existem várias ligações como os cordões da alma que realizam a ligação original com o
mundo espiritual, suas experiências passada, na Terra ou em outro lugar. Os cordões
genéticos, que são adquiridos por meio da ligação com os pais biológicos. Os cordões
relacionais que se desenvolvem mediante os relacionamentos com outros seres humanos.
Quando as pessoas se apaixonam, pode-se ver belos arcos de luz rósea entre os seus
corações, e uma bela cor rósea adiciona-se às pulsações áureas normais na pituitária.
Quando as pessoas estabelecem relações umas com as outras, criam cordões, a partir dos
chakras, que se ligam. Tais cordões existem em muitos níveis do campo áurico em adição
do astral. Quanto mais longa e profunda for a relação, tanto mais numerosos e fortes serão
Em geral os cordões são apenas reflexos do Todo. Tratando-se a pessoa e suas ligações,
eles passam a vibrar de acordo com essa nova situação. Em alguns casos será necessário
limpar, refazer ou desligar cordões. Tais procedimentos são realizados com atenção, visto
se tratarem de cordões energéticos. Quando em trabalho de limpeza dos cordões
energéticos que ligam os corpos, observamos que ao se desbloquear os cordões, intensa e
luminosa torrente de luz multicor jorra até os corpos inferiores.
O cordão de prata constitui elemento importante tanto nos casos de morte do corpo físico,
quanto nos processos de desdobramento. No momento da morte física ou desencarne, é
rompido definitivamente, enquanto durante o processo de desdobramento ou projeção da
consciência encarnada o cordão de prata mantém a ligação do corpo espiritual com o
físico, impedindo a morte deste e conservando ambos ligados e em constante
comunicação.
A extremidade do cordão junto ao corpo humano tem origem física, embora encontremos
vestígios de matéria astral ou ectoplasmática em sua constituição. Sua sede principal no
corpo físico é a glândula pineal e a medula oblonga ou bulbo raquidiano. No outro extremo,
além dos limites materiais, junto ao corpo astral, sua constituição é astralina, com
elementos próprios da vida extrafísica.
projetor se perder fora do corpo ou não querer voltar ao físico. Para voltar, basta pensar
firmemente no seu corpo físico e o retorno se dará automaticamente. É nesse instante que
muitos projetores têm a sensação de queda e acordam assustados no corpo físico.
Assim como o cérebro ou cabeça do corpo astral se mantém ligado ao corpo físico através
do elemento semimaterial que denominamos de cordão de prata, também o corpo mental
mantém-se conectado ao astral através de um elemento de ligação parafísico que
denominaremos de cordão de ouro. O cordão de ouro é um órgão extrafísico que liga o
corpo emocional ao mental e é responsável pelas transferências energéticas de nível
superior. Ao contrario do cordão de prata, não se desfaz e nem se rompe após a morte do
corpo físico.
É o responsável pela transmissão das informações entre o corpo mental e o astral. A sede
do cordão de ouro está no corpo mental. Ao contrário do que ocorre com o cordão de
prata, o cordão de ouro sobrevive aos choques e entrechoques biológicos de
desencarnação e reencarnação ao longo dos milênios.
Ensina o Dr. Lacerda que “entre os chakras do corpo astral e etérico, existe um dos mais
importantes órgãos de proteção do corpo físico do homem, ainda desconhecido pela
maioria das pessoas”. Trata-se da “tela búdica”, que evita a ação predatória de espíritos
maléficos sobre o corpo físico das criaturas. De natureza magnética, essa tela tem
magnetismo extremamente compacto para o corpo astral dos espíritos, de modo a impedi-
los de perpetrar danos ao organismo astral e físico das vítimas. “Se, no entanto,
conseguirem vencer essa barreira magnética, através de técnicas evoluídas e perseguição
pertinaz, a vítima estará vencida e a morte sobrevirá facilmente, se assim quiserem seus
perseguidores”. Isso acontece com bastante frequência em casos de magia negra; grandes
focos de energia nefasta e penetrante são aplicados durante meses seguidos sobre a
vítima, provocando câncer, doenças incuráveis e malefícios de toda ordem. Rompida a tela
etérica, operadores encarnados normalmente não têm condições de refazê-la. Somente
espíritos superiores podem reconstruí-la dada a frequência vibratória de sua energia.
é contida, em muito, por essa barreira, pois o obsessor, via de regra, só tem possibilidade
de agir indiretamente sobre o desafeto encarnado por sugestão simples ou hipnótica, por
indução ou envolvimento em campos magnéticos negativos.
CAPÍTULO 2:
AS 16 LEIS DA
APOMETRIA
Este capítulo apresenta as 13 Leis da Apometria enunciadas pelo Dr. Lacerda na ordem que foi
apresentada no Livro Espírito e Matéria. E as 4 leis que tratam das personalidade múltiplas de
J. S. Godinho.
No campo dos fenômenos anímicos a técnica e sua aplicação representa uma verdadeira
descoberta. Ela possibilita explorar e investigar o plano astral com bastante facilidade. Não dá
condições, é evidente, de nos aprofundarmos até abismos trevosos do interior do planeta, nem
nos permite a ascensão a píncaros espirituais, mas com ela podemos assistir os
desencarnados na erraticidade, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os
/////encarnados que lhes sofrem as obsessões.
Quais as possibilidades que esta lei propicia? Esta Primeira Lei possibilita explorar e investigar
o plano astral, com bastante facilidade. Visa atender com muito mais rapidez e eficácia as
perturbações por obsessões, neuroses, angústias, fobias, complexos, desvios
comportamentais. Tais transtornos podem ser visualizados, observados, diagnosticados e
tratados pela técnica do desdobramento.
Com que propósito, devemos usar os recursos do desdobramento? Com fim terapêutico,
dentro do trabalho apométrico, em grupos de pessoas bem intencionadas, treinadas, que não
visem outra coisa senão o bem do próximo.
Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico
o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de
contagem progressiva), dar-se-á o imediato e completo acoplamento no
corpo físico.
Esta lei é aplicada quando o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-
se primeiramente a sua volta para perto do corpo físico. Em seguida, projetam-se impulsos (ou
pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo em que se comanda a
reintegração no corpo físico. Caso não seja completa a reintegração, a pessoa sente tonturas,
mal-estar ou sensação de vazio que podem durar algumas horas.
O médium permanece com a visão psíquica, transmite, de lá, descrições fiéis de ambientes
físicos e espirituais, nestes últimos se incluindo a eventual ação de espíritos sobre encarnado.
Este tipo de desdobramento exige certos cuidados com o corpo físico do médium, que deve
ficar em repouso, evitando-se até mesmo que seja tocado, pois com o susto, causar-se
traumas ao organismo físico.
O médium pode participar, juntamente com os socorristas desencarnados, dos auxílios aos
sofredores, sejam eles desencarnados ou desdobrados de pacientes. Um médium não-vidente
também pode participar desta atividade, mas não transmitirá suas impressões do que está a
acontecer no local onde se encontra desdobrado.
A aplicação desta lei permite que revitalizemos um médio quando este se sentir enfraquecido
desvitalizado devido aos trabalhos mediúnicos, seja no momento do passe ou de trabalho na
mesa.
Esta técnica nos permite trabalhar durante quatro a cinco horas consecutivas, sem desgaste
apreciável. De trinta em trinta minutos costumamos transferir energias vitais para os médiuns,
que desse modo podem trabalhar sem dispêndio de forças.
Com frequência, fornecemos energias aos médiuns desdobrados, para que possam retirar do
paciente essas peias e o material mais pesado. Lembramos que é sempre através de
contagem que se transfere qualquer forma de energia. Acontece que, em geral, 7 ou 10
impulsos energéticos são suficientes.
Como a maioria das doenças, talvez 80% delas, começa no corpo astral, bem se pode
imaginar a extensão das aplicações da Apometria, especialmente no campo das doenças
mentais. Nessas, a terapêutica é grandemente facilitada, pois é viabilizado o tratamento e
afastamento dos obsessores, causa mais frequente das psicopatias.
Quando se necessitar entrar em contato com desencarnado de nível vibratório compatível com
nosso estado evolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos rítmicos,
ao mesmo tempo em que se comanda a ligação psíquica. Por esta técnica estabelece-se a
sintonia vibratória entre sensitivo e desencarnado, facilitando grandemente a comunicação. Ela
abre canal sintônico entre a frequência fundamental do médium e do espírito.
Tão logo aconteça desincorporação, devemos elevar o padrão vibratório do médium. Se isso
não for feito, o sensitivo ficará ainda por algum tempo sofrendo as limitações que o espírito
tinha, manifestando sensações de angústia, opressão, mal-estar, etc., em tudo semelhante as
da entidade manifestada. É comum verem-se médiuns saindo de sessões espíritas se
queixando de que se sentem mal, psiquicamente esgotados e até doentes, o que denota a má
condução dos trabalhos espirituais. Com efeito, isso só acontece porque os médiuns, tendo
ficado por algum tempo em sintonia com espíritos sofredores, não desfizeram a ressonância
vibratória quando da saída deles. Em trabalhos bem orientados, com frequência o plano
espiritual usa o recurso de incorporar, ao final das sessões, um guia em um dos médiuns, para
processar a limpeza vibratória.
Em trabalhos de desobsessão, as circunstâncias muitas vezes fazem com que seja necessário
levar espíritos rebeldes a confrontar-se com situações constrangedoras do Passado ou Futuro,
de modo a esclarecê-los. Estes nossos irmãos revoltados costumam não aceitar esse
constrangimento, talvez porque não queiram se reconhecer como personagens dos dramas
escabrosos que lhes são mostrados, avessos que são às admoestações, ainda que amoráveis.
Nesses casos, procuramos fazer com que sintam o ambiente, isto é, entrem em ressonância
com as vibrações opressivas que desencadearam no passado, para que possam bem
compreender a desarmonia que geraram e suas consequências. Tão logo projetamos energias
em forma de pulsos, por contagem, a sintonia se estabelece. E haverá de permanecer até que
o campo vibratório se desfaça, por ordem do operador, com a volta da entidade ao Presente.
Quando isso ocorrer, nosso irmão revoltado se pacificará, completamente esclarecido. Não
poderia ser de outra forma: a transformação espiritual é automática quando ele vê as cenas e
as sente, revivendo-as.
Costumamos fazer o espírito regressar ao Passado para mostrar-lhe suas vivências, suas
vítimas, sua conduta cruel e outros eventos anteriores à existência atual, no objetivo de
esclarecê-lo sobre as leis da Vida.
Há ocasiões em que temos de lhe mostrar as injunções divinas que o obrigam a viver em
companhia de desafetos, para que aconteça a harmonização com eles, além de outras
consequências benéficas à sua evolução. O conhecimento, aqui ou no plano espiritual, é Luz.
Tão logo se esclarece, sentindo, sobre o funcionamento da Lei do Karma, qualquer sofredor
desencarnado dá um passo decisivo em sua evolução, pois se elucidam suas dolorosas
vivências passadas com todo o cortejo dos não menos dolorosos efeitos.
Também usamos essa técnica, e com grande proveito, para conduzir magos negros ao
Passado, a fim de anular os campos energéticos que receberam em cerimônias de iniciações
em templos.
momentâneo mal-estar pode nos servir, apresentando-as como provas das consequências dos
seus atos e de sua repercussão negativa na harmonia cósmica.
A técnica é muito simples: projetamos energias magnéticas por pulsos rítmicos e através de
contagem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo em que se lhe dá ordem de saltar
para o Futuro. Esta técnica só deve ser usada em espíritos desencarnados, visando a
esclarecê-los. O salto quântico acontece imediatamente, e o espírito passa a se ver no novo
ambiente, sentindo-lhe a profunda hostilidade. Dá-se o abrupto encontro com toda a massa
kármica negativa, com grande incômodo para o culpado. Devemos ter muito cuidado com o
espírito, durante este encontro. Se o desligarmos do médium de repente, sem preparação, será
literalmente esmagado pelo campo energético acumulado. Seu corpo sofrerá destruição,
transformando-se em “ovóide”. Para desligar o espírito do médium, devemos fazê-lo, antes,
retornar lentamente para a época presente.
Esse processo é fácil de ser entendido. Ao ser projetado para o futuro, o espírito passa a viver
em uma nova equação de Tempo, de vez que o Futuro ainda não foi vivido por ele, mas seu
Karma negativo (Km) continua a sobrecarregá-lo. Como este Km ainda não foi resgatado,
também não foi distribuído ao longo do Tempo: fica condensado e acumulado sobre seu corpo
astral, comprimindo-se, de repente, ao desligarmos do médium, toda a massa negativa, ainda
não espalhada em outras reencarnações, precipita-se sobre ele de uma vez só. E ei-lo
reduzido a “ovóide”. Explicamos melhor, é como se esse espírito possuísse um caminhão de
tijolos a ser descarregado ao longo de sucessivos amanhãs, mas que tivesse atirado toda essa
carga de uma só vez, sobre sua cabeça, por acidente. O esmagamento seria inevitável.
Esta lei nos fala que a adaptação ao meio é da dinâmica da Vida. Dela, de seus vários níveis
de complexidade e de degraus evolutivos se ocupam as ciências biológicas. Mas a fonte da
Vida é o Espírito. E o meio do Espírito é a Eternidade. Cada vez que reencarna, mergulhando
num determinado Tempo do Planeta, de um certo país, de uma comunidade, família e
humanos com quem irão conviver, a cada nova germinação na matéria o espírito tem um
reencontro com cósmicas e eternas opções. Ou evolui, aumentando a Luz de si mesmo, que
conquistou através de anteriores experiências na noite dos tempos, ou regride, fabricando suas
próprias sombras, dores e horrores que terá de suportar para reajustar-se à Harmonia
Cósmica, que perturbou.
De tempos em tempos, de ciclo em ciclo, passos grandes ou pequenos vão sendo dados. E o
Espírito sempre avança, embora, com eventuais retrocessos. Quando um ser humano se atira
a variados crimes, perversões e vícios, de modo a retroceder alguns degraus na evolução,
sabe-se que ele sentirá, ao desencarnar, todo o fardo das consequências. Seu espírito tomará
a forma adequada ao meio que ele próprio se construiu: terá um corpo astral degradado,
disforme, monstruoso. E ao ver que outros companheiros, esbeltos quando encarnados,
transformaram-se e tomaram a aparência de animais, compreenderá que a degradação de sua
forma está acompanhando a degradação espiritual. As lendas de homens que se transformam
em animais (zoantropia) têm, no astral, permanente realidade. Mas tais fenômenos de
deterioração da forma, sendo relativamente rápidos, também são passageiros.
Vistos da Eternidade, têm a duração de uma moléstia curável. O espírito, mais tempo ou
menos tempo, reintegra-se ao fluxo reencarnatório e assim, vivendo e morrendo, vivendo e
morrendo, reconquista o Caminho perdido. Muito mais séria - porque irreversível - é a pavorosa
deformação que sofrem os espíritos que transgridem sistematicamente a Lei da Reencarnação.
Não é fenômeno comum, pois somente entidades sumamente negativas e dotadas de mente
poderosa - como, por exemplo, os magos negros - têm condições e temeridade bastantes para
desprezar e recusar a Vida.
Observamos cuidadosamente, por cerca de cinco anos: espíritos que evitam por todos os
meios reencarnar, chegando a sustar a própria reencarnação durante tempo tão dilatado que
chega a milênios, começam a sofrer uma sutil, quase imperceptível mas lenta e inexorável
ação do magnetismo do Planeta - coercitivo e primário. O corpo astral se corrói e desgasta, o
espírito perde a aparência e estética normais e vai se transformando num ser repelente. Este
processo tem semelhança com o envelhecimento de uma casa em que a ação do Tempo vai
produzindo sinais de progressiva ruína, como o deslocamento de paredes, rachaduras, perda
de reboco, etc. Tão lenta é essa degradação que nem mesmo o espírito que a padece costuma
percebê-la. O que é de suma gravidade, já que a deformação, segundo tudo indica, não tem
reversão. Já observamos muitos magos negros com estes sinais de decadência. Mais de trinta
casos.
Ninguém burla as Leis Divinas impunemente. Quem se contrapõe ao ciclo das encarnações,
repelindo oportunidades evolutivas; quem abomina, como repugnantes, as experiências na
carne; quem prefere as ilusões do Poder, através do domínio tirânico de seres encarnados ou
desencarnados (ou de vastas regiões do astral inferior), aferra-se, inconscientemente e
automaticamente, à massa do Planeta. E se afunda nele, em trágico retrocesso. Este
fenômeno só acontece com espíritos detentores de inteligência e poder mental suficiente para
sustar as próprias reencarnações durante séculos. Espíritos inteligentes. De grande poder
mental. Mas inferiores, pois ainda sujeitos à roda das encarnações e dependentes delas para
subir na escala evolutiva. Nos espíritos superiores que, por mérito evolutivo, não mais precisam
encarnar, esse tipo de degradação jamais acontece. Eles estão redentos: escapam ao
magnetismo do Planeta em razão do grau de desmaterialização que já atingiram.
Temos aprendido que o conhecimento dessa Lei de Ação Telúrica é da mais alta importância.
Ela nos enseja profundas lições espirituais ao desvelar a evolução dos seres. E esclarece,
também, esses espíritos endurecidos, envelhecidos no Mal através do poder maléfico de suas
mentes. Esperamos que fiquem bem claros, assim, os detalhes da técnica de sua aplicação. A
casa em ruínas foi corroída pela ação do tempo, sem reformas e cuidados. O espírito que não
reencarna sofre a ação do tempo a tirar-lhe a forma.
A Primeira Lei, como as demais, deve ser mais bem estudada, pesquisada e desenvolvida,
pois encerra potencial que nem imaginamos, pois as leis se destinam a:
CAPÍTULO 3:
ATENDIMENTO
APOMÉTRICO
Para haver um trabalho mediúnico de qualidade, é fundamental uma boa sintonia vibratória
entre o sensitivo e a entidade comunicante. É claro que, ao longo da vida do médium, este
passa por flutuações no seu estado emocional, o que interfere numa boa sintonia com os guias
espirituais. Ou seja, os fatores anímicos afetam a conexão com entidades que desejam
comunicar-se.
A falta de certa constância emocional do sensitivo pode alterar um pouco o conteúdo das
mensagens passadas por uma mesma entidade ao longo do tempo. Nestes períodos de
fragilidade emocional acentuada e uma conexão mais fragilizada com o mentor, o ideal é não
trabalhar mediunicamente, buscando, antes, o reequilíbrio. Por outro lado, é comum o sensitivo
ter ligações espirituais com mais de uma entidade, que possuem tarefas de transmissão
mediúnica. Assim, as flutuações de estado psíquico-emocional do médium, de certa forma
poderão ser úteis, já que este, apresentando períodos com padrões variados, propiciará
É preciso que se esclareça, no entanto, que o médium não deve ficar passivo durante o
fenômeno, participando ativamente da comunicação, com pensamentos e sentimentos
condizentes com a situação, controlando o que lhe ocorre, sem, no entanto, interferir no
conteúdo da mensagem, para que quem a ouvir possa avaliar as condições e o nível do
espírito.
O que o médium deve ter é DISPONIBILIDADE mediúnica, ou seja, ele deve estar disponível
durante a comunicação, para que o fenômeno se dê de forma plena, tranquila e pura, sem
qualquer interferência que possa mascarar as características pessoais da entidade e
essenciais da mensagem que transmite.
Sua passividade é apenas no que diz respeito ao conteúdo do que transmite, nunca em relação
ao fenômeno, ou ao modo, o momento, o local ou as condições em que ocorre. E todas as
entidades que se utilizam das capacidades do médium, inclusive mentores e amparadores
elevados e de luz, devem respeitar isso, lembrando sempre que a mediunidade é uma
condição aceita voluntariamente pelo médium, para ser exercida espontaneamente, nunca sob
pressão ou de forma coercitiva.
O médium deve ter consciência de que está sempre no comando do fenômeno mediúnico que
intermédia, seja em que condições forem, com amparadores ou espíritos necessitados. É ele
que determina se o fenômeno deve ou não acontecer, se deve ser mais ostensivo ou não, se
deve ser mais profundo ou não. É preciso entendermos que a mente do médium está sempre
presente. Ainda que inconsciente, é ela o veículo para a comunicação e só ela pode ditar as
regras para o fenômeno, uma vez que o corpo pelo qual a comunicação ocorre é comandado
por ela. Devemos nos lembrar de que NÃO EXISTE FENÔMENO MEDIÚNICO SEM
ANIMISMO, ou seja, o médium pode sempre intervir na comunicação, impedindo-a ou mesmo
interrompendo-a quando achar conveniente.
Assim, se o médium disser que manifestou algo fora de seu controle indicará a “falta de
educação” do médium, ou seja, desequilíbrio do médium e, não, da mediunidade em si. Isso,
aliás, é o que diz também Maria Aparecida Martins em seu livro Conexão – Um nova visão da
mediunidade, quando afirma que:
Para que este autocontrole seja mais rápido e efetivo é necessário muito esclarecimento e
orientação séria e desprovida de misticismo, muito estudo de si mesmo e da natureza humana,
e muita prática em grupos sérios e equilibrados, dirigidos por pessoas competentes e com
conhecimento, a fim de que se possa ter orientação sobre como atuar mais diretamente sobre
os fenômenos que ocorrem consigo.
Uma das questões mais presentes nas pessoas é como distinguir o que é seu do que é dos
espíritos que se comunicam, como saber se o que está sendo transmitido não é conteúdo do
próprio médium, e não das consciências ou entidades que se comunicam por intermédio dele,
especialmente porque se sabe que mais de 70% dos médiuns hoje permanecem totalmente
conscientes durante o fenômeno.
As entidades que se comunicam por um médium podem mudar e variar muito de um trabalho
para o outro, sendo quase impossível prever com exatidão quem irá se comunicar a cada
oportunidade ou que tipo de conteúdo surgirá a cada trabalho. E esta questão se complica
ainda mais quando pensamos na sintonia, pois nenhum fenômeno mediúnico ocorre sem que
haja uma boa dose de similaridade, de afinidade entre os conteúdos do médium e da entidade
comunicante, para que as ideias transmitidas sejam melhor compreendidas e repassadas pelo
médium.
Como saber, então, com segurança, o que é do próprio médium e o que vem da entidade?
Como distinguir entre coisas, às vezes, muito parecidas, passando pelo mesmo canal? Além
disso, como manter-se isento e imparcial nas comunicações, quando, muitas vezes, o que
chega mobiliza o médium profundamente, tocando seus sentimentos e emoções de maneira
mais intensa?
Não podendo controlar os conteúdos que lhe chegam, ao médium não resta outra opção a não
ser trabalhar naquilo que está mais próximo dele, sobre o que ele tem muito mais controle e
com o que está em contato 24 horas por dia, 7 dias por semana, ele mesmo, seus conteúdos,
suas questões, seus padrões, sua luz e sua sombra. Um bom médium, portanto, além de
dominar o fenômeno e as técnicas, precisa conhecer a si mesmo em profundidade, precisa
trabalhar constante e cuidadosamente o autoconhecimento. Um bom médium, antes de se
entregar aos fenômenos, precisa saber quais são as suas próprias dúvidas e questões, as suas
dificuldades e limitações, as suas qualidades e necessidades, para, só então, poder transmitir,
com segurança, aquilo que lhe chega de outras mentes, por intermédio de sua própria
capacidade de comunicação psíquica, sem o receio de estar misturando o que é seu com o
que é de quem se comunica ou de estar interferindo na comunicação. Por isso, é sempre
importante frisar que:
Não entendo que seja possível ser um médium consciente, responsável e equilibrado se não
houver autocontrole sadio das próprias emoções, se o médium não for capaz de olhar para si
mesmo com autocrítica saudável, se não houver disposição sincera para reconhecer as
próprias características, trabalhando aquelas em que se percebe desequilibrado ou confuso,
limitado ou incômodo.
Num transe mediúnico, o médium entra em contato profundo com muito do que as entidades
sentem e pensam, e precisa estar seguro do que ele próprio pensa e sente, para não se deixar
confundir ou mesmo enganar nos trabalhos que irá fazer. Não se trata apenas de vigilância, ou
de apenas observar, mas de reconhecer o que se pensa e sente, por que isso acontece, o que
isso nos causa, em que circunstâncias acontece, etc.
Amparadores, mentores, protetores, guias, amigos, guardiões, etc. Estes são alguns dos
nomes que se dão àqueles espíritos que se interessam por nós, que nos orientam, que
procuram colaborar na nossa caminhada aqui na Terra. Todos nós, médiuns ou não, temos
esses companheiros espirituais. A diferença é que os médiuns podem senti-los e percebê-los
de maneira mais intensa e próxima, por sua sensibilidade mais desenvolvida.
Além dos espíritos simpáticos, que o acompanham de alguma forma, o médium tem também
aqueles espíritos que têm mais a ver com a sua missão, com o seu trabalho mediúnico e
muitos deles podem surgir ou se apresentar mais de perto no decorrer dos anos, conforme o
médium ganha experiência, segurança, conhecimento e confiança. É por isso que muitos
médiuns começam sua missão com alguns mentores e, com o passar do tempo, vão
recebendo outros e até trocando mesmo, ou seja, deixando de ter contato com alguns para
passar a se comunicar com outros. Não há nada de errado nisso. Pelo contrário. É sinal de que
a tarefa do médium está progredindo, está mudando, transformando-se, ao mesmo tempo em
que ele mesmo amadurece com espírito e como médium.
A única coisa que o médium não pode perder de vista é o fato de que, mesmo estes espíritos
mais elevados ou mais esclarecidos, são apenas pessoas.
A parte da seção mediúnica que se desdobra no plano físico nem de leve se equipara à
complexidade dos labores que se dão no plano espiritual. Hermínio Miranda afirma que:
A técnica é uma aplicação direta da Oitava Lei da Apometria, pois se deseja entrar em contato
com desencarnado de nível vibratório incompatível compatível com o estado evolutivo do
médium.
Por esta técnica se estabelece a sintonia vibratória entre sensitivo e desencarnado, facilitando
grandemente a comunicação. Ela abre canal sintônico entre a frequência fundamental do
médium e do espírito. Emitidos por contagem, os pulsos energéticos fazem variar a frequência
do sensitivo do mesmo modo como acontece nos receptores de rádio, quando giramos o dial
(do capacitor variável), até estabelecer ressonância com a estação (fonte oscilante) que se
deseja.
Se o espírito visitante tiver padrão vibratório muito baixo ou se estiver sofrendo muito, o
médium baixo sua tônica vibratória ao nível da entidade, e fica nessa situação até que ela se
retire.
Se isso não for feito, o sensitivo ficará ainda por algum tempo, sofrendo as limitações que o
espírito tinha, manifestando sensações de angústia, opressão, mal-estar, etc., em tudo
semelhante as da entidade manifestada.
Pelo que foi observado, parecem ser a causa principal das desarmonias psíquicas,
psicológicas e comportamentais das pessoas. É quase certo que as auto-obsessões ocorrem
em escala muito superior as obsessões provocadas por desencarnados. Constata-se ainda
que, na maioria das vezes, quando estas ocorrem, já havia antes a auto-obsessão, abrindo as
portas para o acesso de espíritos obsessores.
Então, dar uma boa ou uma má condução ao problema, depende de conhecimento e também
do grau de atenção e espiritualização dos familiares e colegas da pessoa afetada. As
incorporações das Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades. Estes dois tipos de
incorporação podem ser identificados da seguinte maneira: ao se focar a atenção, utilizando-se
força mental direcionada para o cordão prateado do elemento e médium em ação, e ao se
tracioná-lo através de “pulsos”, o médium sentirá uma reação desconfortável, um
tracionamento na região da nuca. Se houver essa reação, poderemos ter as seguintes
possibilidades de incorporação: Personalidade Múltipla ou Subpersonalidade.
Um espírito, quando incorpora, traz um maior contexto de informações. A vibração é mais leve
que a vibração das personalidades. Geralmente emite queixas do tipo “você me prejudicou!” ou
“você me deve!”, “vou acabar com você!”; ou manifesta apegos sobre a pessoa afetada do tipo
“não deixo você!” ou “você me pertence!”, “você está invadindo minha casa!”, “sai daqui!”, “você
não foi convidado!”.
Uma personalidade múltipla dissociada traz um bom contexto de informações, pelo menos de
boa parte de uma existência passada. A vibração é mais pesada do que a de um espírito e as
queixas residem no inconformismo com a condução que a pessoa está dando à existência, ou
sobre as pessoas que foram colocadas ao seu redor, ou, ainda, com a configuração do corpo
ou com a aparência que possui. Seus apegos são com situações agradáveis ou desagradáveis
de passado.
Uma personalidade múltipla associada ao ego tem o mesmo conteúdo da anterior, porém, sua
condição é completamente diferente, por fazer parte das manifestações cotidianas do ego, e
não ter consciência dessa associação. São personalidades que permanecem encarceradas
nos cenários mentais onde habitaram e tiveram suas existências, revivendo constantemente as
cenas pretéritas com tal vivacidade que, para elas, tudo continua como antes. Não se deram
conta ou preferiram ignorar a desencarnação sofrida, e pensam ou imaginam estar vivendo
ainda no mesmo corpo que lhes animou a pretérita existência. Por isso, influenciam
diretamente a vida da pessoa e alternam com outras a possibilidade de ocupar o comando do
corpo, sempre que possível, manifestando suas angústias, dores, dificuldades, apegos e
inquietações.
Apontamos a seguir algumas orientações que julgamos importantes sobre a aplicação do tratamento,
visando facilitar o trabalho do médium esclarecedor.
a. A acolhida fraterna e o estímulo devem ser empregados quando os elementos se
apresentarem sofredores, infelizes, desamparados, desorientados, conflitados, infantilizados,
deficientes e senis.
b. A palavra e atitude enérgica devem ser empregadas quando os elementos se apresentarem
agressivos, ameaçadores, teimosos, litigiosos e coléricos.
c. A reconfiguração, quando o elemento estiver deformado, mutilado ou degradado.
d. A cromoterapia é aplicada para dissolver aparelhos ou sedimentos de energias negativas
fixadas em determinados chakras, eliminar focos de dor ou de desconforto no corpo do
manifestante ou restaurar células, tecidos ou órgãos.
e. O esclarecimento quando os elementos forem confusos, equivocados, antagônicos,
ignorantes e orgulhosos, e estiverem apegados a situações de passado, sem que tenham
percebido que já perderam o corpo físico.
f. A orientação é para os elementos neutros, acomodados, ociosos, dominantes, dominados,
viciosos e devassos.
g. A regressão deve ser empregada quando precisarmos retirar elemento de determinada ideia e
momento, para que reveja eventos vividos anteriormente.
h. A progressão visa fazer com que o elemento em tratamento avance a partir do ponto onde estiver
focado ou regredido.
i. A doutrinação, quando for necessário incutir uma nova ideia ou filosofia visando modificar
ideias negativas cristalizadas.
j. O tracionamento do cordão prateado, visando fazer com que o elemento incorporado perceba
sua situação e também quando houver necessidade de se identificar se o comunicante é
espírito ou elemento psíquico.
Por fim, a conscientização sobre a importância da cooperação com os propósitos positivos da consciência
Física e o encaminhamento para complementação de tratamento em alguma instituição no astral, quando
a equipe sentir que nada mais pode fazer para a melhora da personalidade.
Em nossos trabalhos de Apometria utilizamos o seguinte roteiro para atendimento ao paciente encarnado e
as entidades envolvidas em seu problema. Os passos deste roteiro são:
a) O paciente fala a seu nome, endereço e o problema que o aflige;
b) Abertura do Evangelho Segundo o Espiritismo, ao acaso, pelo paciente;
c) Leitura e interpretação do texto, visando decifrar as orientações do tema;
d) Acesso ao campo mental do paciente para verificar a possível existência e manifestação de:
Obsessores encarnados e desencarnados;
Personalidades-múltiplas trabalhando contra a atual proposta encarnatória;
Simbiose com outros espíritos ou com familiares encarnados;
Personalidades com Polaridades invertidas;
Linhas encarnatórias de desarmonia ou rebeldia;
Bloqueios ou degradação nos cordões de ligação entre níveis e chakras;
Trabalhos de magia.
e) Investigar de forma fraterna sobre as dificuldades do comunicante, informações sobre sua idade,
grau de consciência, sobre seu estado, hábitos e queixas;
f) Proceder o Esclarecimento da Entidade Comunicante utilizando as Ferramentas do item 8.4;
g) Encaminhar a entidade Comunicante, conforme o item 8.5;
h) Deve-se explicar ao paciente encarnado que a origem de seus problemas é o resultado das suas
atitudes, do seu jeito de ser e de sua forma de agir no passado ou no presente.
As técnicas baseadas nas leis apométricas são aplicações diretas destas e são a comprovação
prática das mesmas.
Existem várias ferramentas que podem ser utilizadas para o esclarecimento da entidade
comunicante sobre seu estado e seus equívocos. A seleção das ferramentas é realizada a
partir da avaliação das informações recolhidas da própria entidade comunicante e pela
inspiração dos mentores espirituais responsáveis pelo atendimento. As ferramentas podem ser
variadas, mas procuraremos utilizar preferencialmente as indicadas a seguir:
1) Cromoterapia mental;
2) Regressão/ Progressão de memória;
3) Recomposição energética;
4) Recomposição da Configuração Espiritual;
5) Interromper a ligação vibracional com lugares ou pessoas no astral inferior;
6) Doutrinação convencional;
7) Abertura de frequência do astral inferior para socorrer uma grande quantidade de
espíritos e/ou Personalidades Múltiplas em Bolsões(regiões vibracionais).
8) Utilização de campos de força para proteção;
3.4.2. DESDOBRAMENTO
O Dr. Lacerda diz, no Livro Espírito e Matéria, que os pulsos ou impulsos magnéticos são
projetados pela mente do operador, induzidos por contagem em voz alta, de 1 a 7, salvo em
alguns casos ou tratamentos diferenciados, quando a contagem chega a números mais altos. A
contagem até sete (ou mais) nada tem de místico nem constitui ato mágico. Acontece que, em
geral, 7 ou 10 pulsos energéticos são suficientes.
Caso não seja completada a reintegração, a pessoa sente tonturas, mal-estar ou sensação de
vazio que chega há durar algumas horas. Via de regra, há reintegração espontânea em poucos
minutos (mesmo sem comando); não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois
o corpo físico exerce atração automática sobre o corpo astral. Apesar disso não se deve deixar
uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, para evitar ocorrência de indisposições de
qualquer natureza, ainda que passageiras. Assim, ao menor sintoma de que o acoplamento
não tenha sido perfeito, ou mesmo que se suspeite disso, convém repetir o comando de
acoplamento e fazer nova contagem.
Há ocasiões em que temos de mostrar ao espírito as injunções divinas que o obrigam a viver
em companhia de desafetos para que aconteça a harmonização com eles, pois estão numa
contenda há muitas vidas e que a única solução é apenas uma: a paz e o perdão.
Tão logo se esclarece, sentindo, sobre o funcionamento da Lei do Karma, qualquer sofredor
desencarnado dá um passo decisivo em sua evolução, pois se elucidam suas dolorosas
vivências passadas com todo o cortejo dos não menos dolorosos efeitos. Quando isso ocorrer,
nosso irmão revoltado se pacificará, esclarecido. Neste ponto do atendimento se inicia a
transformação espiritual, pois ele viu encadeamento kármico das cenas e as sentiu, reviveu-as.
Esta visão implica iluminação, ou seja, mudança de paradigma.
Ele haverá de permanecer até que o campo vibratório se desfaça, por ordem do operador, com
a volta da entidade ao Presente.
Em trabalhos de desobsessão, as circunstâncias muitas vezes fazem com que seja necessário
levar espíritos rebeldes a confrontar-se com situações constrangedoras os aguarda no Futuro,
de modo a esclarecê-los. Estes nossos irmãos revoltados costumam não aceitar esse
constrangimento, talvez porque não queiram se reconhecer como personagens dos dramas
escabrosos que lhes são mostrados. Um dos modos de convencê-lo a ver seu futuro é instigar
sua curiosidade a respeito do assunto.
A sintonia do espírito com este novo ambiente lhe causa uma sensação de horrível opressão,
de que começa a se queixar. Neste momento de mal-estar, podemos nos servir para
apresenta-lo como provas das consequências dos seus atos e de sua repercussão negativa na
harmonia cósmica.
A técnica utilizada é muito simples, consiste em projetamos energias magnéticas por pulsos
rítmicos e através de contagem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo, que se lhe dá
ordem de saltar para o Futuro: “Avance para daqui a X encarnações”. Esta técnica só deve ser
usada em espíritos desencarnados, visando esclarecê-los.
Devemos ter muito cuidado com o espírito, durante a utilização desta técnica, pois se o
desligarmos do médium sem trazê-lo para o momento presente, ele será literalmente
esmagado pelo campo energético acumulado. Seu corpo Astral sofrerá tamanho impacto que o
transformará em “ovoide”.
Em alguns casos o espírito obsesso está relutante em desfazer os meios que empregou para
causar malefícios ao seu desafeto encarnado. Estes malefícios podem ser dores em qualquer
parte do corpo físico, como, por exemplo, cefaleias, musculares, órgãos internos, etc.
O obsessor pode ter utilizado vários recursos para impetrar sua vingança, como objetos
pontiagudos, envenenados, cordas, correntes, chips e toda espécie de aparelhos e magias
disponíveis no plano Astral.
A sintonia entre o espírito e o paciente encarnado é realizada tendo como base na Oitava Lei
da Apometria, ou seja, Lei do Ajustamento de Sintonia Vibratória dos Espíritos Desencarnados com o
Médium ou com Outros Espíritos Desencarnados, ou de Ajustamento da Sintonia Destes com o
Ambiente Para onde, Momentaneamente, Forem Enviados. Durante esta sintonia, o obsessor sente
todas as dores do obsediado, como não estão acostumados a sentir esta dor, se torna insuportável para
ele. Assim, sentido esta dor lancinante, ele concordará em retirar sua ação. Logo após a retirada dos
objetos e magias do obsediado, procedemos realizar o corte da sintonia entre os dois.
As técnicas utilizadas para estabelecer a sintonia e retirá-la são muito simples, basta
manifestar o desejo da sintonia “Sintonizar com o atendido” e projetamos energias magnéticas
por pulsos rítmicos e através de contagem, 1 a 7, sobre o espírito incorporado. Para desfazer a
sintonia basta desejar “Cortar Sintonia com o atendido” e projetamos energias magnéticas por
pulsos rítmicos e através de contagem, 1 a 7, sobre o espírito incorporado.
Como o médium permanece com a visão psíquica, transmite, de lá, descrições fiéis de
ambientes físicos e espirituais, nestes últimos se incluindo a eventual ação de espíritos sobre
encarnado. Participa, juntamente com os socorristas desencarnados, dos auxílios aos
sofredores, sejam eles desencarnados ou desdobrados de pacientes.
Este tipo de desdobramento exige certos cuidados com o corpo físico do médium, que deve
ficar em repouso, evitando-se até mesmo que seja tocado. Pode até um susto causar-lhe
traumas ao organismo físico.
Podemos utilizar vários Procedimentos dependendo do caso relatado pelo paciente ou intuído,
estes procedimentos podem ser:
− Trazer o responsável (equalizando, e trazendo o irmão para incorporação);
− Incorporado, retira-se da faixa umbralina (mentaliza-se a saída do Irmão da faixa
umbralina acompanhando de força e vontade, determinação e pulsando (1, 2, 3);
− Desliga-o do obsediado e de suas bases no Umbral (1, 2 e 3);
− Recolhe em campo de força (se necessário);
− Estando arredio e violento (drenando, drenando energia, transmutando). Vontade, pulso
(1, 2 e 3);
− Pode-se aplicar cromoterapia mental aplicando: Prata + violeta = retira poderes mentais
Violeta = Energias negativas, Branco resplandecente / cintilante = limpa e purifica;
− Recompõe-se seu corpo astral (mentalizamos sua reconstituição + cromoterapia
mental);
− Verificam-se os motivos que o levaram à prática daquele trabalho;
− Qual sua ligação com o encarnado;
− Se a situação é de passado ou de presente;
− Conscientizá-lo da Lei da Ação ou Reação;
− Conscientizá-lo da Lei da Ação Telúrica (11ª Lei);
− Mostra-lhe passado ou futuro (1ª Lei);
− Mostra-lhe figuras de Jesus, parentes, amigos e/ou mestres iniciáticos;
− Conscientiza-lo da mudança de conduta ou karma que está sendo perdoado;
− Pede-se sua colaboração no auxílio de trabalhos existentes (transmuta-se no local);
− Recolher Bolsões, caso seja identificado;
− Transmutar todas as energias de pensamentos negativos em positivos;
− Agradecer, mostrar para onde será encaminhando. Trazer espírito familiar para
acompanhá-lo;
− Casos em que não se consegue uma doutrinação. Retira-se o Irmão daquele espaço-
tempo ou região umbralina, adormecê-lo e limpá-lo, encaminhando para os postos de
socorro;
Os campos podem ter formas de pirâmides, cones, círculos, tubos, muros, cortinas, paredes
opacas ou transparentes, etc. A densidade desses campos é proporcional à força mental que
os gerou. Lacerda utilizava a pirâmide de base quadrada e as letras gregas para projetar os
ângulos: alfa, beta, gama, delta e épsilon (vértice superior da pirâmide). Os ângulos retos das
bases das pirâmides têm propriedades especiais e dificilmente se rompem.
Técnica para a criação dos campos consiste em Comanda-se, em voz alta, a criação ou
ativação de determinado campo de força (depende da intenção), emite-se pulsos contando de
1 a 7.
Para utilizar a pirâmide, por exemplo, mentaliza-se fortemente a criação da pirâmide, emite-se
um pulso energético e pronuncia-se voz alta as letras alfa, beta, gama, delta e épsilon, cada
uma referente a um dos ângulos da base e ao vértice superior da pirâmide. O pulso energético
correspondente a cada letra deve ser firme e executado com bastante potência.
O campo de Força trata-se de uma formação ideoplástica induzida por força mental, levando-
se em conta a plasticidade e a maleabilidade fluídica da dimensão extrafísica que nos envolve.
Os campos de força podem ser de três tipos:
Lacerda nos lembra que mesmo com cercas vibratórias de magnetismo protetor, não estamos
em fortaleza inexpugnável protegidos da sanha dos predadores desencarnados. E que se
O nosso ambiente de trabalho espiritual também retém impurezas que devem ser eliminadas
para não macularem os médiuns ou o próximo paciente. Por isso, no início e término dos
trabalhos mediúnicos e após cada atendimento desobsessivo, deve-se proceder à higienização
do ambiente com a finalidade de eliminar os miasmas, o resto de material parasita, queimado
os fluidos perniciosos.
Para tal, podemos dar o comando de lavagem em turbilhão e imaginarmos em nossa mente
uma espécie de tromba d’água varrendo a sala de um lado ao outro, ao mesmo tempo em que
contamos alto e pausadamente de 1 a 7.
A força do pensamento do operador treinado exerce ação poderosa sobre essas partículas,
que se aglutinam sob sua vontade, transformando-se em poderoso fluxo energético. Esta
vontade é acompanha de contagem, em geral de sete a dez pulsos e os dizeres: “Vento solar,
cortando, fragmentando e desintegrando os campos negativos parasitas”.
Outra técnica é encher a pirâmide de proteção do local com luz verde clara esterilizante, a fim
de que nenhum microorganismo astral possa atacar. Para tal comandamos: “Ativar PILARES
DE LUZ ao norte, sul, leste, oeste para iluminar, esterilizar e curar em (Pulsos 1 a 7)”.
Não podemos esquecer que os Elementais, quando solicitados pelos mentores ou por nós,
fazem com muita eficiência a assepcia do ambiente. Para invocá-los, rogamos a permissão do
Mestre Jesus e solicitamos a presença dos seres da natureza ligados à água. Não devemos
esquecer de agradecer e os liberar do serviço no final.
Todos os reinos da natureza são povoados por seres vivos imateriais, que vivificam e guardam
essas dimensões vibratórias, são seu habitat. Em princípio, todos os espíritos da natureza
podem ser utilizados pelos homens nas mais variadas tarefas espirituais.
Theophrastus Bombastus era químico e médico, viveu na Suíça entre 1493 e 1541, criou a
denominação classificatória dos elementais:
NA Índia, China e Egito, complementam a lista com outros elementais, tais como:
Para utilizar o Elemental Ondinas para limpar o ambiente, podemos invocar: “Solicita as
Ondinas que lavem este ambiente, retire toda larva, todas energia dissonante e leve para o
fundo do mar, pusos (1 a 7)”. Repita o procedimento três vezes e agradeça a colaboração
delas com: “Obrigado Ondinas, estão dispensadas, que Jesus as abençoe”.
A Técnica consiste em solicitamos ao consulente que diga em voz alta seu nome e seu
endereço, de modo a facilitar a conexão. Desdobramos o consulente e comandamos
(contagem de 1 a 7) a abertura da frequência do consulente, estabelecendo a sintonia
vibratória dos médiuns com sua psicosfera. Redobramos a atenção e aguardamos um pouco.
Várias situações poderão ocorrer após a abertura de frequência. Poderá acontecer de cada
sensitivo se ater a um detalhe, por exemplo, alguém fará menção aos sintomas externados
pelo consulente; outro identificará a presença de aparelhos parasitas; aquele outro identificará
os pontos de ligações obsessivas, descrevendo com maior ou menor nitidez os obsessores
envolvidos na trama e assim por diante.
Os desencarnados também sofrem. Também têm dores, doenças que são reflexos vivos das
dores, sofrimentos e doenças físicas que enfrentaram, quando encarnados. Estes
desencarnados, não tendo condições energéticas que lhes permitam ultrapassar esse estado,
não podem sair dele e de suas angústias sem ajuda.
Nós podemos ajudá-los, fornecendo-lhes as energias de que necessitam para que gozem
também do alívio das dores e de paz de espírito e podemos curá-los e consolá-los quase que
instantaneamente. Quando operamos no mundo de energia livre do astral, com nossa mente
vibrando nessa dimensão, torna-se extremamente fácil projetar energias curativas. Como o
espírito não tem mais o corpo material, a harmonização de seus tecidos requer menos energia.
Um caudal suficientemente forte há de inundá-lo em todas as suas fibras, com completo e
instantâneo aproveitamento.
operação tantas vezes quantas necessárias; em média, com uma ou duas vezes se atinge o
objetivo.
O ideal a realizar quando o espírito estiver em condições de raciocinar é que ele participe do
processo de reconfiguração. Pedimos para ele pensar com convicção que o seu corpo esteja
saudável e inteiro. Em seguida comandamos: “Reestabelecer, curar e reconfigura, pulsos 1 a
3”, repetir o comando até que o processo de cura e reconfiguração esteja completo.
O espelho astral é utilizado quando temos incorporações difíceis de obsessores que cobram
constantemente os erros dos pacientes. Mostramos ao obsessor, através deste espelho, seus
erros passados. Geralmente, estes obsessores se entregam diante das barbáries que
cometeram e tinham esquecido. Paciente e obsessor se imantaram um ao outro por estarem
na mesma frequência, não conseguindo compreender a situação.
Consistem na transmissão, pelas mãos ou pelo sopro, de fluido animal do corpo físico do
operador para o do doente. Sendo a maior parte das moléstias, desequilíbrios do ritmo normal
das correntes vitais do organismo, os passes materiais tendem a normalizar esse ritmo ou
despertar as energias dormentes, recolocando-as em circulação.
Note-se que nos passes espirituais, o Espírito transmite uma combinação de fluidos, inclusive
emanações de sua própria aura e o poderoso influxo de sua mente, elementos estes que,
quando o Espírito é de elevada categoria, possui grande poder curativo, muito diferente e muito
melhor que o que possui o magnetizador encarnado.
Se, durante ou ao final dos trabalhos, houver se acumulado uma grande quantidade de fluídos
nocivos retirados dos enfermos em atendimento, o que poderá contaminar os médiuns,
devemos proceder a queima deste material.
Bolsão kármico pode ser definido como uma coletividade de espíritos ligados por laços de
karma comuns. Estes são espíritos que participaram de catástrofes, tortura, mortes, carências
ou qualquer circunstância de sofrimento em conjunto. O bolsão kármico se inicia geralmente
com um acontecimento marcante na vida destes espíritos que gera muito sofrimento. Essa dor
fica impregnada em sua mente e no plano espiritual, após a morte coletiva, eles ficam vibrando
ainda naquela sintonia do mal que lhes foi feito.
Os espíritos presos a bolsões não conseguem se desprender daquela situação kármica, e por
isso permanecem vibrando juntos, em contato uns com os outros naquela mesma frequência, e
isso em algumas ocasiões pode se estender por milênios. Assim, os bolsões se tornam prisões
espaço-temporais de coletividades de espíritos acorrentados em acontecimentos traumáticos
passados.
Os bolsões estão quase sempre ligados a um encarnado, pois alguns membros ligados a um
bolsão específico podem estar encarnados, enquanto outros membros do bolsão estão
desencarnados. Na maioria das vezes os bolsões são constituídos de espíritos que estão
simultaneamente na Terra e no plano espiritual. Quando encontram-se no plano espiritual,
estão quase sempre situados em zonas inferiores do astral. No caso dos encarnados, os
espíritos que integram bolsões estão em ressonância com os desencarnados em planos mais
densos, e por esse motivo, podem recepcionar as vibrações provenientes dos próprios bolsões
e também da zona de consciência na qual o bolsão vibra. Uma pessoa pode estar ligado a um
ou mais bolsões. Os bolsões podem vibrar em zonas mais ou menos inferiores, dependendo do
karma que eles geraram.
Após o esclarecimentos da entidade manifestante, esta costuma aceitar ser encaminhada para
uma instituição e continuar o tratamento de suas enfermidades. Neste momento solicitamos
aos trabalhadores desencarnados que levem a entidade para o local previamente designado.
Logo em seguida a entidade desencorpora do médium.
Costumeiramente, o dirigente mediúnico tem por hábito liberar o espírito desventurado após o
término do esclarecimento de entidades renitentes no mau, sem que se tome cuidado de saber
para onde ele vai, se ele continuará sofrendo no Umbral, se persistirá perturbando a vítima
encarnada, a prolongar desnecessariamente o sentimento de vingança.
Lacerda, depois de muito experimentar e com apoio dos mentores, chegou à conclusão que o
melhor é adotar a técnica de adormecer magneticamente o espírito e encaminhá-lo para uma
instituição hospitalar no Astral. Para ele, o encaminhamento em sono e sob o comando do
doutrinador é, antes de tudo, uma questão de caridade.
Ao cabo de alguns segundos, o médium pende a cabeça, sinal de que a entidade entrou em
sono profundo. Então, comandamos o desligamento das vinculações magnéticas dela com o
médium (cerca de 3 pulsos), finalizando com a emissão de sete pulsos energéticos vigorosos
que propícia o deslocamento do espírito até a instituição socorrista da espiritualidade.
Dialimetria é uma forma de tratamento médico que conjuga energia magnética de origem
mental (e "força vital") com energia de alta frequência vibratória proveniente da imensidão
cósmica, convenientemente moduladas e projetadas pela mente do operador sobre o paciente.
Para bem compreender em que consiste a dialimetria, basta considerar os estados da matéria.
Em estado natural, por exemplo, a água é líquida: moléculas afastadas umas das outras e
permitindo extrema mutabilidade de forma. Se congelada, solidifica-se: moléculas justapostas.
Mas, evaporada por ação do calor, transforma-se em gás; as moléculas se afastaram tanto que
a água perdeu a forma. Assim o corpo ou a área visada se tornará plástico e maleável por
alguns minutos, as moléculas afastadas umas das outras na medida da intensidade da energia
que lhes foi projetada. O processo inicia no corpo etérico e se refletirá no corpo físico.
Faz-se contagem firme, em que os pulsos sejam pausados, porém carregados de energia.
Repete-se a contagem duas, três vezes. O corpo físico não acusa a menor mudança de forma,
nem de textura. Mas o corpo etérico se torna mole, menos denso, pronto a receber tratamento.
Sensitivos videntes logo registram o fenômeno, assim como os médicos desencarnados que
estão tratando o doente.
Em seguida, aplicamos nas áreas lesadas energias vitalizantes, fazendo-as circular através
dos tecidos por meio de passes magnéticos localizados, de pequena extensão.
3.6.2. PNEUMIATRIA
Assim como a Psiquiatria trata da dimensão astral, a Pneumiatria trata da dimensão do
Espírito, é a cura pelo próprio Espírito (em grego, pneuma). Consiste na técnica de guiar, o
espírito em tratamento, na busca do caminho nele próprio, fazendo com que procure - e
encontre - o Cristo que reside nele.
A Pneumiatria não pode, entretanto, ser usada em todos os desencarnados, pois só a partir de
certo grau de harmonização, é que será possível a sintonia com o Eu cósmico. Deverá ser
aplicada somente naqueles que, não sendo vingativos, perversos, perseguidores contumazes
ou magos negros, estejam já desligados de interesses materiais e possuam um pouco, pelo
menos, de boa vontade.
Uma vez preparado o desencarnado e constatada sua disposição favorável, projetamos sobre
ele um campo muito intenso de energias luminosas, sobretudo sobre a cabeça, fazendo
contagem pausada e mais prolongada (até 21 ou 33), em que empregamos toda a energia de
nossa vontade para que ele seja arrebatado aos planos crísticos dentro dele próprio. Com uma
ou duas tentativas, conseguiremos.
O espírito costuma cair em êxtase, não querendo sair mais dessa situação luminosamente
pura, de paz e bem-estar jamais sonhados (e que só haveria de experimentar, normal e
definitivamente, depois de longo processo evolutivo). Neste estado de absoluta e indizível
felicidade, pode acontecer que chore de alegria, dando graças ao Senhor pelo que sente e vê.
Aproveitamos esses momentos para doutriná-lo. O que, aliás, agora é fácil: as palavras
tornam-se vivas, indeléveis, de significação espiritualmente iluminada. Fazemos em seguida
com que o espírito retorne ao seu estado vibratório normal.
O êxtase alcançado haverá de ser, doravante, uma perene saudade nele. Vislumbre da meta,
Luz inesquecível impressa em sua lembrança, há de firmá-lo a persistir no rumo da Luz. Como
se vê, a técnica consiste em elevar momentânea e artificialmente o estado vibratório do
espírito, levando-o a níveis crísticos por ação de poderosos campos energéticos disparados
pela mente do operador e, evidentemente, potencializados pelo Mundo Maior.
Toda vez que aplicarmos energias específicas de natureza magnética, na área cerebral de
espírito encarnado ou desencarnado, com a finalidade de anularmos estímulos
eletromagnéticos registrados nos “bancos da memória”, os estímulos serão minimizados por
efeito de despolarização magnética neuronal, e o paciente deixarão de ter os efeitos negativos
do evento traumático.
A técnica consiste em colocar as mãos espalmadas, com os braços paralelos, sobre o crânio
do médium, ao longo dos hemisférios cerebrais, comandamos um forte pulso energético,
contando: UM! Em seguida trocamos a posição das mãos, de modo que fiquem nos
hemisférios opostos aos de antes, cruzando os braços na altura dos antebraços, e projetamos
outro pulso magnético, contando: DOIS! Voltamos à posição anterior e contamos: TRÊS! E
assim por diante, sempre trocando a posição das mãos, até 7 pulsos. A troca da posição das
mãos é necessária. Cada mão representa um pólo magnético, que deve ser invertido.
muito fortes, como os magos negros. Estes, tendo recebido iniciações em templos do passado,
possuem, ainda, campos magnéticos que os tornam poderosos. Para esses, o procedimento é
outro.
Todo um drama vivido, às vezes, durante séculos, torna-se inacessível na memória do espírito.
Antes de trazer o despolarizado de volta da encarnação em que se situou, costumamos
impregnar seu cérebro, magneticamente, com idéias amoráveis, altruísticas, fraternas, etc.,
usando a mesma técnica - só que agora visando a polarização ou Amplificação do estímulo.
Para tanto, basta ter o cuidado de não trocar a posição das mãos: estamos polarizando o
cérebro. Faz-se a contagem lentamente, expressando em voz alta a idéia a ser impressa na
mente do desencarnado. Por exemplo: Meu amigo, de agora em diante tu serás um homem
muito bom, amigo de todos ... UM! ... muito bom ... DOIS! ... amigo ... TRÊS! ... amigo ...
QUATRO! ... bom ... CINCO! ... muito bom ... SEIS! ... sempre amigo e bom ... SETE!
Em outro exemplo: Meu caro, de agora em diante tu serás muito trabalhador ...UM! ... muito
trabalhador ... DOIS! responsável ... TRÊS! ... cumpridor de tuas obrigações ... QUATRO! ...
trabalhador ... CINCO! ...muito trabalhador ... SEIS! ... SETE! E conforme o caso, se poderá
imprimir:... gostarás muito de tua família ..., ... serás feliz, muito feliz ..., ... serás uma pessoa
alegre ..., etc.
CAPÍTULO 4:
ESCLARECIMENTO DAS
PERSONALIDADES
MÚLTIPLAS
O sistema terapêutico desenvolvido por Dr. Lacerda difere do nosso (Desdobramento Múltiplo).
A terapêutica das Personalidades Múltiplas faculta uma maior compreensão das causas dos
problemas, uma maior clareza dos elementos em terapia, e uma maior amplitude de recursos e
possibilidades a serem utilizadas. Trata não só os corpos sutis em desarmonia como também
os elementos inteligentes dissociados da consciência (personalidades e subpersonalidades).
Esse trabalho foi elaborado a partir de observações e estudos sobre o “Agregado Humano”,
complexo veículo de suporte para as manifestações do Espírito, mais especificamente, sobre
três de seus corpos e alguns dos fenômenos deles decorrentes. Durante catorze anos de
intensos trabalhos semanais na mesa mediúnica, J. S. Godinho realizou estudou e
experiências sobre o assunto. Estes estudos e trabalhos iniciais consistiram em pesquisar e
desenvolver a mediunidade, aprendendo a praticá-la com segurança.
Após essa importante etapa, a equipe de J. S. Godinho, passou a utilizar a técnica apométrica
desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de Azevedo, na década de 60, na Casa do Jardim, em
Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. E, durante alguns anos, trabalharam com a técnica e
obtiveram resultados muito bons. Com o passar do tempo, sempre trabalhando com olhos
voltados para novas possibilidades, e atentos a novas revelações, observaram que havia algo
Então, passaram a uma nova fase muito importante e produtiva, quando descobriram que era
possível desdobrar e incorporar mais que os sete elementos (corpos) constituintes do
agregado. Surgia para eles, do Grupo Espírita Ramatis, de Lages, Santa Catarina, a técnica do
desdobramento e incorporação simultânea das "personalidades múltiplas" e
"subpersonalidades". Técnica essa que foi sendo estudada, desenvolvida e fundamentada com
o passar do tempo (J. S. Godinho, Conflitos Consciências).
Esse novo proceder baseado nos princípios traz paz à nossa vida e nos torna pessoas mais
centradas. Graças a essa nova conduta derrotamos a nossa baixa estima e entramos na trilha
do autoconhecimento. São doze os Princípios básicos da Reforma Intima alguns dos contidos
no “Roteiro da Recuperação”:
A razão da nossa existência é a vida futura. Quem somos nós? O que estamos fazendo no
Planeta? Qual a finalidade da nossa vida? Dependendo de como respondemos a essas
perguntas, nossa vida terá para nós um significado maior ou menor. Aqueles que acreditam
que a existência humana é puramente material e que é mero produto do acaso, que o homem
surgiu “do nada” e que voltará para “o nada”, pouca importância podem dar à própria vida.
Nós, no entanto, acreditamos que temos uma alma que sobrevive à morte do corpo físico e que
a finalidade da nossa existência é evoluir para viver plenamente essa vida futura, tudo adquire
um novo significado. Nós passamos a ter um motivo para lutar pela nossa transformação. Sem
a vida futura, não importa o nome que lhe damos (céu, paraíso, vida espiritual), a vida terrena
não faz sentido.
A lei do progresso não existe apenas para o homem, mas para todos os seres vivos, assim
como a matéria. Evoluem as plantas, os animais, os planetas, etc. A evolução da espécie
humana, do homem das cavernas ao homem tecnológico, e deste ao homem ético que pratica
a alteridade, demonstra a evolução do pensamento, da inteligência, do raciocínio humano, ou
seja, da sua alma. A moral cristã aponta-nos o caminho a seguir no nosso processo evolutivo.
As dores, as dificuldades (em sua maioria gerada pela nossa imprevidência) cumprem o papel
de nos recolocar no caminho do bem ou das Leis Divinas.
Sou o único responsável pela minha vida, pelas minhas ações e pelos meus sentimentos.
Ninguém é responsável pelo meu vício, ninguém é responsável pelo meu sofrimento, ninguém
é responsável pela minha tristeza ou alegria. Da mesma forma, eu sou o único responsável
pela minha recuperação. Não importa o que o outro faça de negativo ou positivo comigo, eu
sou o único responsável por deixar que tal ação repercuta em minha alma. Sou eu que deixo a
tristeza entrar. Sou eu que permito que as situações materiais me perturbem. Mesmo que outro
me induza a determinado ato, eu sou responsável pela minha decisão de seguir tal indução.
A maioria das situações que me levam ao sofrimento e ao estresse foram criadas diretamente
por mim mesmo. As dívidas, as separações, os desentendimentos, por exemplo, são
inteiramente desnecessários. Poderiam ser evitados se conduzimos nossas vidas como
espíritos e não como seres do mundo. Muitas das situações que não foram causadas
diretamente por mim, foram atraídas pelos registros que delas tenho em minha mente: O medo
do desemprego o atrai, o ódio atrai o ódio, a vingança atrai a vingança, a ganância atrai o
ganancioso que nos lesará, etc.
Por isso, nós assumimos a responsabilidade pela nossa vida, pelos nossos atos, pelos nossos
vícios, pelo nosso sofrimento, etc. e também pela nossa recuperação, pela nossa
transformação e pela nossa felicidade. Entendendo que somos responsável por tudo o que nos
acontece, nós analisamos a nossa vida, observamos em que estamos errando e modificamos a
nossa forma de pensar para atrairmos o bom, o belo, a paz, a tranquilidade e a felicidade que
almejamos.
Não sou responsável pelo ato praticado por outra pessoa e não me envolvo com esse ato,
mesmo que praticado contra mim. O ato praticado por uma segunda pessoa é de sua inteira
responsabilidade. Eu não sou responsável pelo que ela faz. Apenas responderei como co-autor
desse ato, se, conscientemente a induzi a praticá-lo. Mesmo quando o ato é dirigido contra
nós, devemos nos manter neutros como se cometido contra outra pessoa, porque o problema é
de quem o comete e não nosso. Ele responderá a Deus pelo seu ato. Não devemos, portanto,
reivindicar para nós o direito de “cobrar-lhe” pelo que fez.
Por exemplo, se alguém fala mal de nós, não devemos nos chatear. Sabemos quem somos. O
que o outro pensa sobre nós, diz respeito unicamente a ele. A sua forma de ver as coisas, de
perceber o mundo e, em consequência, a sua capacidade de julgamento está limitada à sua
bagagem de experiências, vivências e conhecimentos, que compõem o que aqui vamos
chamar de “reservatório moral”. Ele só pode nos perceber através desse reservatório que nada
tem a ver conosco.
Todos têm o direito de pensar o que quiserem. Se o indivíduo quer fazer disso motivo de
escândalo, não é problema nosso. (“Os escândalos são necessários, mas ai daquele por quem
venha o escândalo” Mateus 18:7) Mahatma Gandhi dizia que não tinha necessidade de perdoar
a ninguém, porque não se sentia ofendido com o que o outro fazia ou dizia contra ele. O nosso
“reservatório moral” só nos permite julgar a nós mesmos. Consequência direta do princípio da
neutralidade, é o do não-julgamento. Eu percebo o mundo e as pessoas através do meu
reservatório moral formado ao longo das minhas existências, pelos meus conhecimentos, pelas
minhas concepções, pelos meus valores. Assim, a minha forma de perceber o que está fora de
mim, está limitada ao que eu sou, essa é a minha medida.
Considerando que a minha medida somente pode servir para a percepção de mim mesmo,
concluo que somente sou inteiramente justo quando julgo a mim e que sempre serei injusto no
julgamento do próximo, mesmo que o julgue positivamente. Quando julgamos intimamente
estamos absolvendo ou condenando. E essa é uma tarefa que não nos compete pois não
temos o domínio da VERDADE.
Assim, adotemos como princípio não julgar a ninguém. Não julguemos nem a nós mesmos,
pois desse hábito surge à culpa, sentimento negativo que nos paralisa a marcha. Podemos sim
criar o hábito da autocrítica, ou seja, da análise a nossa forma de pensar e agir, sem
julgamentos, com o propósito de nos modificarmos e crescermos.
Valorizamos o indivíduo separando-o do ato que praticou ou pratica. Esse princípio nos sugere
sempre separar o indivíduo (a quem não temos condições de julgar) do ato pernicioso ou vil
praticado por ele. As nossas ações são reflexos realizadas a partir do nosso “reservatório
moral”, ou seja, do conjunto formado pelos nossos conhecimentos, vivências, concepções e
valores. Nossos atos estão circunscritos aos limites impostos por esse conjunto de nossas
conquistas individuais.
Não importa o que o indivíduo faça, que ato cometa, ele está fazendo o melhor que pode fazer,
por isso não devemos julgá-lo. Ele está lutando para transpor seus próprios limites adquirindo
conhecimentos, analisando situações, sofrendo as consequências de suas próprias ações. Por
que rebaixá-lo ao nível do seu ato?
Isso não nos impede de termos uma opinião (segundo o nosso próprio “reservatório”) boa ou
ruim do ato praticado. Por isso separamos o indivíduo do vício. Isso é valorizar o ser e não o
seu ato. Nada há de errado em mim, na minha vida, no mundo e no outro. Tudo acontece em
perfeita consonância com o nível de evolução em que estamos. Aceitar essas condições, sem
conformismo, implica compreendê-las como instrumentos para o nosso crescimento interior.
Os percalços da nossa vida, assim como todo o mal que há no mundo é reflexo do que somos.
Se nada tivéssemos com o que está ao nosso redor, já não estaríamos nesse Planeta. A
família (pai, mãe, filhos, cônjuge), a condição financeira, o status, o meio em que vivemos, a
aparência física, enfim, tudo o que nos rodeia, constitui o “legado de Deus” para o nosso
crescimento. Isso significa que é dentro desse campo, dentro desse limite, que devemos
trabalhar as nossas dificuldades interiores, de nada adiantando focar nossa atenção no legado
do vizinho. Assim, recebemos a pobreza para aprendermos a viver com o essencial;
recebemos a riqueza para aprendermos a dividir; estamos no ultimo lugar na escala social para
combatermos nosso orgulho; estamos no topo do mundo para testarmos nosso senso de
justiça. E se precisamos vivenciar situações aparentemente adversas em nossa vida e no
mundo são porque ainda temos o que aprender com elas. Nada está errado no mundo e na
nossa vida, uma vez que são meros reflexos do que somos. Entender isso é o primeiro passo
para nos motivarmos à mudança.
Aceitar a mim mesmo como ser imortal em processo de evolução, portanto marcado pelas
imperfeições, mas que traz em seu interior, gravadas em sua essência espiritual, todas as
virtudes e todas as leis divinas. Reconhecer-se e aceitar-se é um dos mais poderosos passos
Aceitar o mundo material, o planeta com suas condições adversas, as diferenças geográficas e
culturais, os povos, as imposições econômicas; os grupos que fazem parte das minhas
relações interpessoais (família, trabalho, escolha, vizinhos, etc.), entendendo que esse é o meu
ambiente de trabalho, ou seja, o ambiente dentro do qual devo me transformar. Também dentro
desse aspecto estão as minhas condições financeiras, a minha situação social e a minha
nacionalidade, que são as minhas ferramentas e os meus instrumentos de autotransformação.
Assim, é absurdamente injusta a pretensão de moldá-las aos nossos conceitos para a nossa
própria satisfação. Se cada um é produto de suas próprias vivências, como podemos pretender
que o outro se modifique segundo o modelo que fixamos em nossa mente e que é fruto do
nosso próprio processo? À luz desse princípio o preconceito, de qualquer ordem, é
inadmissível.
Entendendo e aceitando a limitação de cada um posso perdoá-los pelos atos praticados contra
mim. Praticando os princípios aprendemos a nos aceitar como somos, com defeitos e
limitações. Aprendemos a gostar de nós mesmos apesar de tudo. Perdoamo-nos então por não
sermos perfeitos e passamos a vislumbrar as nossas qualidades.
Enquanto não perdoamos, estamos sujeitos a nos recordarmos da ofensa muitas vezes e, a
sofrer a cada recordação. O autoperdão e o ato de perdoar a quem quer que nos tenha feito
algum mal, traz-nos a viva sensação de paz que só a prática do bem pode nos proporcionar.
Tendo perdoado o nosso adversário, conseguimos a paz interior.
Os conflitos resultam do choque entre deficiências incompatíveis entre si. Para eliminar os
conflitos basta que eu trabalhe a minha própria deficiência.
A deficiência de alguém só nos incomoda quando não é possível conciliá-la com uma das
nossas deficiências. Exemplo: os atos do autoritário incomodam o orgulhoso, a rebeldia
incomoda o autoritário, o crítico incomoda o inseguro e o vaidoso, o ocioso incomoda o
impaciente, etc.
Geralmente acreditamos que o atrito ocorre porque uma nossa virtude foi ferida por uma
deficiência. Na verdade, a virtude nunca se sente ferida, lesada, ofendida (exemplo de Jesus,
de Gandhi, etc.). Os atritos resultam do choque entre deficiências e, por isso, nos dão a
oportunidade de percebermos a nossa própria limitação e de testarmos o nosso progresso. Ao
invés de tentarmos mudar o outro para moldá-lo às nossas expectativas, olhemos para nós
mesmos e busquemos descobrir porque determinada deficiência mexe tanto conosco.
nossas estruturas psíquicas e emocionais. Quando diante de uma nova forma de pensar,
diferente daquela à qual estamos acostumados, podemos nos sentir ameaçados em nossa
identidade pessoal ou coletiva. Se isso acontece, ativamos nosso instinto de proteção e nos
armamos contra aquele a quem passamos a considerar um adversário. No afã de convencer,
provar ou impor nossas ideias, partimos para o embate. E, quando nos faltam argumentos nos
refugiamo no campo pessoal com agressões verbais ou apontando os defeitos que julgamos
ter descoberto no outro.
O Princípio do Diálogo propõe que, antes de qualquer coisa, não nos sintamos ameaçados
pelas ideias diferentes, ou desconhecidas, abrindo nossa mente para o novo. Entendamos que
todos têm o que ensinar e que todos têm o que aprender.
Assim, não importa quem seja nosso interlocutor, devemos ouvir o que ele tem a nos dizer,
analisando e ponderando sinceramente sobre sua mensagem, absorvendo aquilo que julgamos
nos será útil.
O Princípio do Diálogo propõe ainda que, não nos esqueçamos de que estamos conversando
sobre ideias e que aí, em nenhuma hipótese, cabem observações pessoais sobre nenhuma
das partes. Portanto, mantenhamos nossas divergências no campo das ideias sem levá-las
para o pessoal. Trabalhemos o nosso orgulho respeitando o nosso semelhante, com a certeza
de que, como nós, ele forjou a sua bagagem moral em várias encarnações, em múltiplas
experiências e vivências e que, portanto, é um privilégio para nós ter acesso a esse acervo. Se
as divergências persistirem apesar das ponderações de todas as partes, sigamos respeitando
nosso(s) interlocutor(es), convictos de que também é possível que a verdade não esteja com
nenhum de nós.
Descobrimos a liberdade e a paz quando aprendemos a viver sem máscaras, sendo quem
realmente somos. No processo de aplicar os princípios exercitamos o autoconhecimento,
chave para a nossa mudança interior. Esse princípio convida-nos a tirar as nossas máscaras, a
pesquisar o quanto do nosso comportamento é simples reflexo dos apelos materialistas da
sociedade, a descobrir os nossos mecanismos de fuga, a por em prática o que realmente é
parte da nossa personalidade descartando tudo o que agregamos à nossa maneira de ser por
simples comodismo ou por medo de enfrentarmos a nossa própria realidade.
Entendendo que todo apego é uma prisão, buscamos a liberdade na nossa autotransformação.
Entendendo que nossos atos são reflexos do nosso “reservatório moral”, ou seja, do conjunto
dos nossos conhecimentos, concepções, valores, vivências, compreendemos que para nos
libertarmos dos nossos vícios não basta deixarmos de usar a droga ou de praticar o ato vicioso,
seja ele qual for.
Pelo contrário é preciso transformar o nosso próprio “reservatório” para que não corramos mais
o risco de voltar a praticar os mesmos atos. Assim, precisamos mudar os nossos valores, os
nossos conceitos sobre a vida, sobre nós e sobre as outras pessoas. Dominamos o vício
através da abstinência, mas a dependência propriamente dita, aquela necessidade de buscar
os vícios para viver, necessidade que se esconde no íntimo da nossa alma, esta nós só
vencemos mudando toda a nossa estrutura: ética, moral, psíquica, emocional. E é para isso
que precisamos de no grupo como este do Espaço Luz da Consciência.
Sabemos agora que evoluir é aprender a amar, ou, em outras palavras, o processo de
evolução é o processo de aprendizado do amor universal. Isso significa que, considerando o
nosso nível atual de evolução, ainda não temos a mínima noção do que seja o amor universal e
incondicional, apregoado pelo Cristianismo.
O amor verdadeiro, como todas as demais virtudes, não acaba e jamais regride para um
sentimento menor como costumamos pensar. O amor verdadeiro não é exigente, não cobra,
não impõe condições. Ele nos dá a mais perfeita compreensão da necessidade do outro e faz
nascer em nossos corações o desejo sincero de que ele viva o que precisa viver para a sua
própria evolução, ainda que isso signifique que devamos nos privar da sua companhia. Quem
ama não encarcera, liberta.
Quando Jesus nos disse “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”,
ele estava nos dando a “fórmula” que nos leva ao aprendizado do verdadeiro amor. Primeiro
aprendemos a amar a Deus encontrando-o na sua criação, percebendo a sua grandeza no ar
que respiramos, no oceano, no calor do sol e no aconchego da lua, na beleza das plantas e no
vigor dos animais.
A partir daí experimentamos a maravilhosa sensação de nos percebermos como criação divina,
tal como o sol, tal como os planetas, tal como o universo. Criatura divina, diferenciada,
individualizada: uma sem igual dentre bilhões de outros seres. A partir da percepção da
grandeza dessa realidade, aprendemos a nos amar e, só assim, teremos condições de
perceber e amar verdadeiramente a todos os nossos irmãos em Deus.
Tendo entendido e estando praticando o princípio da alteridade, cada dia mais nos
capacitamos para a internalização do amor universal, em toda a sua plenitude, sem considerar
as diferenças de qualquer natureza e ordem. O amor que transcende a raça humana, a
natureza da Terra, os seres vivos, abarcando o infinito cósmico, o conjunto da criação divina. O
amor é, pois o princípio, o meio e o fim da nossa trajetória evolutiva!
Em nossos trabalhos de Apometria utilizamos o seguinte roteiro para atendimento ao paciente encarnado e
as entidades envolvidas em seu problema. Os passos deste roteiro são:
i) O paciente fala a seu nome, endereço e o problema que o aflige;
j) Abertura do Evangelho Segundo o Espiritismo, ao acaso, pelo paciente;
k) Leitura e interpretação do texto, visando decifrar as orientações do tema;
l) Acesso ao campo mental do paciente para verificar a possível existência e manifestação de:
Obsessores encarnados e desencarnados;
Personalidades-múltiplas trabalhando contra a atual proposta encarnatória;
Simbiose com outros espíritos ou com familiares encarnados;
Personalidades com Polaridades invertidas;
Linhas encarnatórias de desarmonia ou rebeldia;
Bloqueios ou degradação nos cordões de ligação entre níveis e chakras;
Trabalhos de magia.
m) Investigar de forma fraterna sobre as dificuldades do comunicante, informações sobre sua idade,
grau de consciência, sobre seu estado, hábitos e queixas;
n) Proceder o Esclarecimento da Entidade Comunicante utilizando as Ferramentas do item 8.4;
o) Encaminhar a entidade Comunicante, conforme o item 8.5;
p) Deve-se explicar ao paciente encarnado que a origem de seus problemas é o resultado das suas
atitudes, do seu jeito de ser e de sua forma de agir no passado ou no presente.
• de cada caso;
• da condição encarnatória, da razão do existir do paciente;
• do amparo espiritual, merecimento, esforço, dedicação e seriedade com que o paciente
conduz o tratamento.
• da capacitação, empenho, harmonia, equilíbrio e amor fraterno do grupo atendente;
• do empenho do paciente em fazer sua reforma íntima e seguir as orientações dadas;
• da colaboração do grupo familiar e da necessidade de aprendizado de cada uma das
partes interessadas.
(Godinho, J.S. Conflitos Conscienciais. Editora Holus, 2006.)
Doutrinar significa segundo o dicionário instruir em uma doutrina ou conjunto de princípios que
serve de base a um sistema religioso. A palavra Esclarecimento está de acordo com a proposta
da casa, visto que a nossa abordagem é espiritualista, filosófica e psicológica sem vínculos
religiosos.
É mais adequado dizer que as reuniões mediúnicas são de cura e esclarecimento. A escuta do
médium, e do desencarnado com ele sintonizado, seria como uma psicoterapia se eles ou um
deles estivesse refletindo e analisando seu próprio conflito com base no que ouve. Porém, isto
no máximo poderia ser uma sessão de psicoterapia e não a psicoterapia, a qual pressupõe
continuidade e interação para crescimento de quem pontua (o terapeuta) e de quem fala (o
paciente). Uma psicoterapia, ou uma terapia, não é uma aula, nem tampouco são sessões de
conversão ou conversação religiosa. É comum observar-se em reuniões mediúnicas a
preocupação em converter o desencarnado à crença no cristianismo, sem a preocupação em
saber de suas convicções religiosas. Nem sempre os conflitos psíquicos do desencarnado se
localizam na esfera religiosa. Nestes casos, é a própria necessidade do doutrinador que é
transferida para sua fala, revelando colocar a alternativa religiosa como única via possível para
o desencarnado.
Para maior eficácia no auxílio aos desencarnados nas sessões mediúnicas de desobsessão é
aconselhável ouvir mais do que falar. Quando for necessária a fala do encarnado para o
desencarnado, deve haver mais questionamentos que respostas ou lições. Os
questionamentos objetivam levar o desencarnado não só a reflexões como também a fazê-lo
encontrar as próprias respostas. Os médiuns e os assistentes encarnados das reuniões
mediúnicas de desobsessão, ouvindo os diálogos entre esclarecedor e desencarnado, deverão
naturalmente refletir sobre o processo (conflito) em questão. Os questionamentos, que serão
endereçados ao espírito comunicante, irão também atingir o próprio médium e, certamente, lhe
serão muito úteis em sua vida.
Infelizmente, estes “doutrinadores” sempre tiveram em mente que obsessores são sempre os
culpados, são sempre os carrascos, responsáveis pela situação negativa que prejudica o
obsidiado. É o que nos diz Renato Ourique de Carvalho, em seu livro Orientação a
Desencarnados, da série Gotas e Luz, quando afirma que “normalmente o chamado obsessor
é considerado como sendo uma “algoz” que é preciso ser combatido, vencido, domado e
humilhado”. Essa é a regra normal do trato que os participantes do chamado “trabalho de
desobsessão” seguem para “vencer os inimigos.
Modernos autores, dedicados trabalhadores espíritas, têm-se ocupado do assunto e nos dados
obras onde catalogam as suas experiências (e os resultados) na busca da chamada
“desobsessão, agora sob nova ótica, ou seja, a do diálogo com os irmãos carentes e as
tentativas de os transformar em nossos amigos, despindo-se da vestimenta de inimigos.”
Hoje, portanto, esta visão, felizmente, está mudando e os obsessores já vêm sendo encarados
como seres humanos desencarnados e tratados com respeito e sincero interesse por suas
razões. Hoje, o que se vêm fazendo não é mais a tradicional “doutrinação”, mas uma
orientação espiritual, para que compreendam, acima de tudo, o mal que estão causando a si
mesmos, ficando ligados a uma pessoa de que, na maioria das vezes, não gostam.
E o resultado tem sido bem positivo, pois os espíritos mostram-se muito mais receptivos a este
tipo de abordagem e, consequentemente, muito mais acessíveis às explicações e assistências
Além disso, hoje já sabemos também que, para uma orientação deste tipo, muitas vezes, nem
é necessária a “incorporação” em um médium, pois basta o contato dos espíritos com a energia
do grupo mediúnico, para que eles se sintam tocados e possam ser ajudados diretamente
pelos amparadores mais próximos.
Com isso, o trabalho de orientação a desencarnados tornou-se muito mais humano, muito mais
amoroso e, ao mesmo tempo, muito mais produtivo, rápido e eficaz, sem perder a
característica principal de ajudar e dar assistência, a encarnados e desencarnados. Além disso,
com esta técnica pode-se ajudar muito mais espíritos a cada reunião, uma vez que não se
necessita mais da “incorporação” para a assistência. Os espíritos são orientados e ajudados no
astral mesmo e, muitas vezes, a ajuda que damos a um ou dois deles repercute em muitos
outros ligados à mesma faixa vibratória, realizando uma verdadeira “varredura” espiritual
coletiva. Neste caso, a ajuda dos médiuns é, acima de tudo, mental e energética, por meio de
pensamentos e sentimentos elevados, sempre pautados no amor incondicional, na compaixão
equilibrada e na serenidade.
Seja como for, este trabalho só terá efeito se o(s) interessado(s) participar(em) ativamente do
processo. Ninguém pode ser ajudado se não quiser. Ninguém consegue vencer o mal que o
persegue se não trabalhar para mudar o padrão que atrai este mal. Ninguém poderá equilibrar-
se se não buscar o equilíbrio dentro de si mesmo, com uma conduta mais elevada.
Desobsessão não é processo mágico, nem solução milagrosa. É processo muitas vezes
complexo que requer cuidado e compreensão, alguma psicologia e muita paciência, tanto dos
médiuns, como do assistido. Em alguns casos, inclusive, serão necessários vários
atendimentos para que a atuação obsessiva realmente seja interrompida, já que muitas
variáveis estão envolvidas, tanto no plano material, quanto no plano espiritual. Assim, o
médium que trabalha com desobsessão deve ser capaz de compreender bem a situação de
TODOS os envolvidos, orientando encarnados e desencarnados para a conduta mais
adequada e que poderá levá-los a uma solução feliz para todos.
Desobsessão não acontece apenas no plano físico. Ela ocorre também no plano espiritual,
onde os médiuns podem atuar projetados pela ação do sono físico, com a orientação de
amparadores, instrutores e amigos espirituais. Mais um motivo, portanto, para que o médium
encare o sono como uma parte muito importante de sua vida e de sua tarefa mediúnica e se
prepare muito bem para ele, garantindo sempre sintonia elevada e energias sutis.
O médium realmente comprometido com a sua tarefa tem consciência de que o espírito não
está preso ao corpo e não é o corpo. Por isso, nunca dorme por dormir e encara o sono como
condição que lhe propicia estender seu trabalho mediúnico a outras consciências, sempre na
intenção de dar assistência e ajudar. Além disso, o médium sabe também que o trabalho de
desobsessão, muitas vezes, não acontece nem começa apenas na reunião mediúnica. O
médium deve saber que muitas desobsessões começam muito antes da reunião do grupo e
também em situações e locais bem diferentes daquele em que o grupo se reúne. Consciente
disso, o médium pode estar mais atento para os casos “inusitados” do dia a dia, em que sua
atuação como médium é mais requerida.
Outro detalhe importante é que médiuns que trabalham com desobsessão costumam ser
vigiados e acompanhados, de perto, por obsessores e assediadores, para serem fiscalizados
em sua conduta diária. Caso não haja coerência entre o que dizem e “pregam” e o que fazem
diariamente em sua vida “mundana” serão, muito provavelmente, cobrados por estes espíritos,
sendo acusados de falsidade, falso moralismo, etc.
E os amparadores permitem que seus médiuns sejam submetidos a este tipo de situação para
que tenham consciência da responsabilidade que têm perante as mentes que orientam. Sendo
o médium aquele que primeiro deve dar o exemplo, é bastante constrangedor para o
amparador que seu próprio “parceiro” seja pego em flagrante pelos assediadores, além de ser
bastante desmoralizante para o próprio médium, que perderá credibilidade e autoridade moral
para lidar com espíritos perturbados e mal intencionados.
Sendo assim, o médium deve tomar muito cuidado com o que diz e faz, dentro e fora das
reuniões mediúnicas. É preferível um médium razoável e coerente, do que um médium
aparentemente perfeito e inatacável, mas totalmente incoerente, pois a primeira pessoa que o
médium engana com esta conduta é a si mesmo. E o primeiro a se prejudicar com isso é
também ele próprio.
Os espíritos são pessoas e como tais devem ser tratados. Nem subserviência e adorações
doentias, nem tampouco medo como se fossem criaturas sobrenaturais divinizadas. Devemos
sempre nos lembrar de que, quando estão encarnados, têm o mesmo grau de dificuldade em
viver, como a maioria de nós e nem sempre retornam ligados à religião. Assim como tratamos
as pessoas devemos fazê-lo com os espíritos desencarnados, a fim de que a relação com eles
seja de igualdade. Costumeiramente se trata os espíritos com certa artificialidade, como se
após a morte mudassem de hierarquia ou gozassem de alguma regalia ou privilégio.
Nenhuma reverência a mais que não seja merecida a qualquer pessoa com quem nos
relacionamos. Devemos tratá-los com o mesmo respeito e consideração com que tratamos as
pessoas, com a mesma naturalidade com que o fazemos na vida social comum. Assim
postulamos a fim de tentar nivelar a relação entre espíritos encarnados e desencarnados, o
que poderia vir a contribuir para diminuir o grau de fascinação e mistificação que pode existir
nesse trato. Para que essa relação seja mais natural é necessário que tornemos o contato com
os desencarnados algo comum e que a mediunidade passe a ser encarada como uma
faculdade de uso corrente entre nós encarnados.
Não lhes temer nem lhes atribuir qualquer poder de responsabilidade pela Justiça Divina é
fundamental para uma relação psicologicamente sadia. Quando se imagina que são os
espíritos os “cobradores” pelo “mal” que fazemos, tendemos a lhes temer a presença e a
considerá-los semidivindades. Não se sabe com quem se lida, visto que as palavras não são
suficientes para mostrar uma personalidade. A barreira existente entre a dimensão espiritual e
a material impede-nos de ter uma melhor percepção sobre a personalidade dos espíritos com
quem lidamos. A melhor indicação ainda é o conteúdo moral do que dizem, além do que
provocam nos médiuns através de quem se comunicam. Os espíritos devem também se
preocupar com o destino de “seus” médiuns, enquanto pessoas, pois contribuem para a
formação da maturidade deles. Alguns espíritos, sob a justa alegação de que a
responsabilidade é do médium, não conseguem levar “seus” médiuns ao equilíbrio pessoal e a
se tornarem bons cidadãos.
A oração que normalmente se faz para o contato mediúnico, principalmente nas instituições,
não deve ser considerada como imprescindível ou como exigência deles, mas como um
recurso a auxiliar na concentração do médium e a melhorar suas condições vibratórias. Esse
bom hábito leva a relação para o campo religioso. Porém, após, deve-se levar a relação para o
campo da naturalidade.
Não existem maus espíritos, mas pessoas em desequilíbrio ou de personalidade difícil, pois
não há uma categoria de espíritos naquela condição. Aqueles que agem em desacordo com as
normas sociais e morais não fazem parte de uma categoria, como se pertencessem a uma raça
diferente. São pessoas que, naquele momento, estão em atitude inadequada e, muitas vezes,
com comportamentos radicais. Embora algumas pessoas desencarnadas prejudiquem
encarnados pela obsessão, elas também podem ter boas atitudes em outras situações de sua
realidade, isto é, não são permanentemente obsessores. Há, porém, casos patológicos ou
psicopatológicos de pessoas desencarnadas, que por estarem doentes psiquicamente, fixam-
É preciso ter senso de oportunidade para sugerir uma ideia religiosa, evangélica ou não,
durante a crise de alguém. Geralmente o chamado “obsessor” não se encontra em condições
psicológicas de aceitar uma investida para sua conversão ou para análises evangélicas por
quem ele não sente empatia e no momento em que o que ele busca é o alívio para seu conflito.
Não quero com isso abolir ou sugerir que se exclua a fala evangélica na desobsessão, mas
apenas alertar que se deve inseri-la apenas nos momentos oportunos. É preciso que
encontremos a palavra e o momento adequados para pontuar uma conversa com o
desencarnado que se vincula ao encarnado por ações agressivas. Há perguntas que podem
ser feitas numa conversa com espíritos desencarnados que facilitam a abordagem de questões
mais íntimas, ligadas aos conflitos que porventura se queira ajudar a resolver. São perguntas
simples e diretas que a seguir relaciono, as quais podem ser úteis numa conversação. Como
está você? Qual seu nome? Onde estão seus familiares? Com quem e onde você vive
atualmente? Você poderia me falar um pouco de você? Há quanto tempo você desencarnou?
Por que motivo você age assim? O que o fez ficar dessa forma? Qual o motivo de você estar
assim? Quando isso aconteceu? Quais são suas intenções? Você considera sua atitude atual
adequada à sua felicidade? Suas razões são compreensíveis, mas você não percebe que suas
atitudes lhe levarão ao oposto do que pretende? Quem você ama? Você é amado por alguém?
O que você fazia quando estava encarnado? A depender das respostas pode-se dirigir a
conversa para qualquer rumo.
vida do outro, pois a respeito dela nunca temos o conhecimento suficiente e não sabemos
portanto o que é melhor.
O estado psíquico que nos coloca diante do sentimento de medo é favorecido por um ou mais
complexos psíquicos adquiridos em vidas passadas que necessitam ser dissolvidos. Dissolver
aqueles complexos não é tarefa fácil para um ego frágil. É preciso, dentre outras condições
psíquicas, ter segurança e autoconfiança suficientes para não ser tomado pelos complexos. O
não querer morrer sempre pertenceu à consciência do ser humano e tudo ele fez e faz para
evitar o contato com ideias, emoções e eventos que porventura o aproximem daquele inevitável
fenômeno. Por outro lado, a mediunidade se enraíza no inconsciente humano e suas
manifestações se apresentam à consciência arrastando consigo as experiências aversivas que
se encontram associadas ao tema. Tais experiências se conectam a complexos que promovem
a emoção do medo. Inevitável então que ele apareça quando a consciência se depara com o
fenômeno mediúnico.
A ignorância nos fez conectar ou associar o contato com o espiritual, pela mediunidade, com
situações aversivas e que nos causaram pavor no passado atual ou em vidas anteriores.
Condicionamo-nos a essa associação e, por conta disso, não lidamos com o espiritual como
algo natural. Geralmente, quando conseguimos essa naturalidade, utilizamo-nos de um
mecanismo de defesa chamado de transferência, que nos leva a tratar do tema com reverência
sagrada. Isto é, passamos do medo à sacralização. Ambos são formas externas e extremas de
contato. Em ambas, o medo está presente de modo latente. O outro, com quem lidamos, não é
percebido como tal, mas da forma como a mim é possível aceitá-lo, em face de minha
insegurança e ignorância. Agindo assim, nos sentimos seguros, porém não maduros.
Disseminar princípios requer vivenciá-los. Quando quisermos que os princípios espíritas se
tornem crença comum, será necessário fazer deles vivências espontâneas e naturais. A
mediunidade é um fenômeno humano e deve dessacralizar-se para alcançar o nível social que
pretendemos. A sociedade estabelece regras de convivência que paulatinamente se modificam
visando a harmonia. Por enquanto, as regras de convivência com os espíritos têm sido assim,
mas gradativamente deverá se modificar, para se tornar algo natural e espontâneo. Quando o
medo for substituído pelo sentimento de fraternidade, será possível uma relação espontânea. O
sentimento de fraternidade, que vai substituindo o medo, surge quando nos sentimos iguais,
sem distinções nem hierarquias. Para isso é preciso não atribuir aos espíritos qualquer poder
que não se possa ter, como também não permitir que a culpa e a falsa humildade se
apresentem na relação com eles. Costumamos nos sentir inferiores a eles por conta das culpas
que carregamos e por achar que eles não as possuem. Achamos que são eles nossos juízes.
Surge, no momento do contato, a idéia de um juízo final bíblico. Associamos os espíritos à
morte e esta ao julgamento final. É um condicionamento que precisamos extinguir. Na
desencarnação não haverá julgamento final, nem tampouco estaremos diante de algum
tribunal. A vida continua.
Esclarecer Espíritos não é, porém, tarefa fácil, pois exige conhecimentos doutrinários bastante
desenvolvidos e senso psicológico para que o esclarecedor possa captar com rapidez a
verdadeira feição moral do caso que defronta e, em consequência, encaminhar o
esclarecimento no devido rumo. É necessário ainda ao esclarecedor possuir paciência e
bondade, humildade e tolerância, porque somente com auxílio dessas virtudes poderá
enfrentar os casos mais difíceis em que se manifestam Espíritos maldosos, zombeteiros ou
empedernidos.
Segundo observa André Luiz, a pessoa envolvida nessa tarefa não pode esquecer que a
Espiritualidade Superior confia nela e dela aguarda o cultivo de determinados atributos como
os que se seguem:
a) Direção e discernimento;
b) Bondade e energia;
c) Autoridade fundamentada no exemplo:
d) Hábito de estudo e oração;
Depois de esclarecido e de haver aceitado o novo caminho que se lhe abre, o Espírito
apresenta mudanças no seu modo de agir. Se empedernido, mostrar-se-á tocado e sensível
aos ensinamentos, buscando nova forma de encarar a vida; se revoltado, mostrar-se-á
submisso à Lei Suprema, que não é injusta com ninguém; se odioso, observará as
consequências em si mesmo de sua semeadura infeliz e procurará dominar seus maus
sentimentos; se desesperado, notará agora novas possibilidades de alcançar a paz através do
trabalho e da fé ativa. O Esclarecimento abre para os desencarnados um novo panorama de
vida, onde novas atividades se descortinam, com possibilidades de trabalho, felicidade e
progresso.
Na tarefa de tratamento dos Espíritos que se comunicam nas sessões mediúnicas não existe
regra fixa, pois cada caso é único. Como o esclarecimento não objetiva somente Espíritos
sofredores, mas igualmente Espíritos ignorantes que ainda permanecem em esferas de
André Luiz sugere a observância da seguinte postura para o bom cumprimento de sua tarefa:
André Luiz recomenda ainda a dirigentes e esclarecedores, bem como a todos os que
participam das reuniões mediúnicas, que tenhamos sempre em mente:
a) desobsessão não se realiza sem a luz do raciocínio, mas não atinge os fins a que se
propõe, sem as fontes profundas do sentimento;
b) a parte essencial ao entendimento é atingir o centro de interesse do Espírito preso a
idéias fixas, para que se lhes descongestione o campo mental, sendo de todo
impróprio, por causa disso, qualquer discurso ou divagação desnecessária;
outras sessões, mas então já tocado pelo efeito do esclarecimento e desiludido de sua
pretensão de dominar o ambiente.
Hermínio C. Miranda afirma que, no início, os Espíritos em estado de perturbação não estão
em condições psicológicas adequadas à pregação doutrinária. Necessitam, então, de primeiros
socorros, de quem os ouça com paciência e tolerância. “O esclarecimento virá no momento
oportuno, e, antes que o esclarecedor possa dedicar-se a este aspecto específico, ele deve
estar preparado para discutir o problema pessoal do espírito, a fim de obter dele a informação
de que necessita”, esclarece Hermínio.
Divaldo P. Franco acrescenta: “A nossa tarefa não é a de dizer verdades, mas a de consolar,
porque dizer simplesmente que o comunicante já desencarnou os Guias também poderiam
fazê-lo. Deve-se entrar em contato com a Entidade, participar de sua dor, consolá-la, e, na
oportunidade que se faça lógica e própria, esclarecer-lhe que já ocorreu o fenômeno da
morte...”
Para Roque Jacinto a paciência inscreve-se como uma das virtudes maiores de todos os que
se dedicam à tarefa do esclarecimento das entidades desencarnadas. A ironia jamais nos
açulará à ação de revide nem a ímpetos de agressão, porque acolheremos a nossa humilhação
como degraus da escada evolutiva. Saber ouvir será tão importante quanto falar. Saber calar
será tão urgente quanto redarguir. Saber pacificar será tão importante quanto reagir. Saber
compreender será tão importante quanto ser compreendido.
Diversos autores têm chamado a atenção para hábitos, vícios e práticas que precisam ser
abolidos das sessões mediúnicas. Edgard Armond considera absolutamente inconvenientes as
atitudes seguintes:
e. As preces lidas;
f. Estabelecer ordem para os médiuns darem passividade;
g. Conferir hegemonia a determinado médium;
h. Abertura e fechamento da sessão pelos guias;
Por muitas, inúmeras vezes, o esclarecedor tem de recorrer à prece. A prece tem o poder de
fazer calar a imensa maioria dos Espíritos desajustados, mesmo os mais violentos. Muito
raramente procuram eles perturbar a prece - geralmente, ouvem-na em silêncio. Alguns,
entretanto, zombam, tentam dramatizar, ironizar, riem. Na verdade, têm medo da emoção que
os leva à crise e da crise que os leva à dor que os espera no longo caminho de volta.
Temos ainda o recurso do passe, que deve ser dado no momento certo. Passe para serenar,
adormecer, sensibilizar. Quando acontece de um Espírito chegar agressivo, ameaçador,
devemos apaziguá-lo, levando-o a quebrar o terrível círculo vicioso em que se debate. É ter
paciência e esperar - a cólera passa, pois é difícil sustentá-la contra quem não nos oferece
resistência. O melhor argumento ante um Espírito recalcitrante, com idéia fixa de vingança, não
é pedir que perdoe ou esqueça (isso costuma revoltá-lo ainda mais), é dizer que agindo assim
ele está cada vez mais se afastando da sua destinação como Espírito eterno - O Bem. Ao
desejar a vingança ele se afasta dessa estrada.
A fase da aceitação chega por pequeninos e quase imperceptíveis sinais: ouvem-nos mais,
abaixam o tom da fala e diminuem a menor agressividade.
Suely Caldas relaciona para nós os tipos de Espíritos que normalmente são trazidos às
reuniões de desobsessão e porque não dizer às reuniões de um modo geral. Ela, praticamente
separa Espíritos em dois grandes grupos: os que sofrem e os que fazem sofrer; os primeiros
expondo suas feridas para receber o bálsamo da Reunião e os outros conspirando contra a
reunião, por possuírem o sofrimento maior da ignorância e da rebeldia. Senão, vejamos:
- Alcoólatras e Toxicômanos;
- Sofredores;
- Dementados;
- Amedrontados.
- São muitos os caminhos que se abrem diante deles. Geralmente, são levados a um local de
repouso e tratamento. Trabalhadores espirituais os conduzem à reeducação. Quase todos
precisam mergulhar numa nova reencarnação, quanto antes, e assim que estejam em
condições, começa-se o preparo para o recomeço. Muitas vezes ainda, o trabalho de
esclarecimento continua no plano espiritual. Espíritos amigos já disseram que verdadeiras
sessões mediúnicas são realizadas com médiuns desdobrados pelo sono físico. Os
esclarecimentos se projetam ao longo dos dias e seguem nas realizações da noite, quando, em
desdobramento, acompanhamos os mentores nos contatos e nas tarefas que se desenrolam
no mundo dos Espíritos.
Para cada um dos tipos de Espíritos, Suely Caldas apresenta orientações sucintas de como
doutrinar. Embora saibamos que não existe um caso igual ao outro, esses modelos servem-nos
de parâmetro a partir dos quais iremos acrescentando as nossas próprias experiências.
Vejamos agora esses tipos:
desenvolvimento mediúnico (sendo mais comuns nestas), desde que estejam os médiuns em
condições e que haja necessidade dessas manifestações.
São bastante comuns as manifestações de entidades que não conseguem falar. Essa
dificuldade pode ser resultante de problemas mentais que interferem no centro da fala, como
também em virtude do ódio em que se consomem que, de certa maneira, oblitera a capacidade
de se comunicar. Esta classificação, aliás, nada tem de absoluta. Em outros casos, pode ser
um reflexo de doenças de que eram portadores antes da desencarnação e que persistem no
além-túmulo, por algum tempo, ou reflexo do tipo de desencarne, de acordo com o estado e
cada uma.
Finalmente, existem aqueles que não querem falar para não deixar transparecer o que
pensam, representando essa atitude uma defesa contra o trabalho que pressentem (ou sabem)
estar sendo feito junto deles. Neste último caso, o médium pode conseguir traduzir as suas
intenções, paulatinamente. Não há necessidade de tentar insistentemente que falem, forçando-
os com perguntas, pois nem sempre isso é o melhor para eles. O doutrinador deve procurar
sentir, captar os sentimentos que trazem. Geralmente não é difícil apreendê-los. Os que sofrem
ou os que se rebolcam no ódio deixam transparecer o estado em que se encontram. De
qualquer forma são sumamente necessitados do nosso amor e atenção. O doutrinador deve
dizer-lhes palavras de reconforto, aguardando que respondam espontaneamente.
Muitos conseguem conversar ao cabo de alguns minutos, outros não resistem e acabam
aceitando o diálogo, cabendo ao doutrinador atendê-los de acordo com a problemática que
apresentam. Os que têm problema de mudez, por exemplo, conseguirão através de gestos
demonstrá-lo. Ciente disso, o doutrinador pode ir aos poucos conscientizando-o de que esse
problema pode ser resolvido, que era uma consequência de deficiência do corpo físico, mas
que no estado atual ele poderá superar, se confiar em Jesus, se quiser com bastante fé, etc.
Nesse momento, o passe e a prece ajudam muito. Em qualquer circunstância deve-se deixar
que tudo ocorra com naturalidade, sem querer forçar a reação por parte dos que se
comunicam. Já recebemos entidades com tanto ódio que pareciam sufocadas, tendo por isto
dificuldade de falar, e algumas outras que choravam de ódio.
Não têm consciência de que estão no plano espiritual. Não sabem que morreram e sentem-se
imantados aos locais onde viveram ou onde está o centro de seus interesses. Uns são mais
fáceis de serem conscientizados e o doutrinador, sentindo essa possibilidade, encaminhará o
diálogo para isso. Outros, porém, trazem a ideia fixa em certas ocorrências da vida física e
torna-se mais difícil a tarefa de aclarar-lhes a situação. Certos Espíritos não têm condições de
serem informados sobre a própria morte, apresentando um total despreparo para a verdade.
Essa explicação será feita com tato, dosando-se a verdade conforme o caso. Deve-se procurar
infundir-lhes a confiança em Deus e noções de que a vida se processa em vários estágios, que
ninguém morre (a prova disso é ele estar ali falando) e que a vida verdadeira é a espiritual.
São seres que sofrem intensamente. Quando se comunicam apresentam um sofrimento tão
atroz, que comove a todos. Às vezes, estão enlouquecidos pelas alucinações que padecem,
em virtude da repetição da cena em que destruíram o próprio corpo, pelas dores superlativas
daí advindas e ao chegarem à reunião estão no ponto máximo da agonia e do cansaço. Cabe
ao doutrinador socorrê-los, aliviando-lhes os sofrimentos através do passe. Não necessitam
tanto de doutrinação, quanto de consolo. Estão buscando uma pausa para os seus aflitivos
padecimentos. A vibração amorosa dos presentes, os eflúvios balsamizantes do Alto atuarão
como brando anestésico, aliviando-os, e muitos adormecem, para serem levado em seguida
pelos trabalhadores espirituais.
Quase sempre se apresentam pedindo, suplicando ou exigindo que lhes deem aquilo de que
tanto sente falta. Sofrem muito e das súplicas podem chegar a crises terríveis, delírios em que
se debatem e que os desequilibram totalmente. Sentem-se cercados por sombras, perseguidos
por bichos, monstros que lhes infundem pavor, enquanto sofrem as agonias da falta do álcool
ou do tóxico. De nada adiantará ao doutrinador tentar convencê-los das inconveniências dos
vícios e da importância da temperança, do equilíbrio. Não estão em condições de entender e
aceitar tais tipos de conselhos. Deve-se tentar falar-lhes a respeito de Jesus, de que nele é que
encontramos forças para resistir. De que somente com Jesus seremos capazes de vencer os
condicionamentos ao vício. Se, entretanto, estiverem em delírios, o passe é o meio de aliviá-
los.
Vem com a ideia preconcebida de ocupar o tempo dos trabalhos e assim perturbarem o seu
desenrolar. Usam muito a técnica de acusar os participantes, os espíritas em geral, ou
comentam sobre as comunicações anteriores, zombando dos problemas apresentados.
Tentam alongar a conversa, têm resposta para tudo. Observando o seu intento, o doutrinador
não deve debater com eles, tentando provar a excelência do Espiritismo, dos propósitos da
reunião e dos espíritas, mas sim levá-los a pensar em si mesmos. Procurar convencê-los de
que enquanto analisam, criticam ou perseguem outras pessoas, esquecem-se de si mesmo, de
buscar a sua felicidade e paz interior. Quase nunca são esclarecidos de uma só vez. Voltam
mais vezes.
São difíceis para o diálogo. E, geralmente, sendo muito inteligentes, usam a ironia como
agressão. Ferem o doutrinador e os participantes com os comentários mais irônicos e
contundentes. Ironizam os espíritas, acusando-os de usarem máscara; de se fingirem de
santos; de artifícios dos quais, dizem, utilizam para catequizar os incautos; de usar magia,
hipnotismo, etc. Alguns revelam que seguem os participantes da reunião para vigiar-lhes os
passos e que ninguém faz nada do que prega. Em hipótese alguma deve-se ficar agastado ou
melindrado com isso. É, aliás, o que almejam. Pelo contrário, devemos aceitar as críticas
ferinas, inclusive porque apresentam grande fundo de verdade. Essa aceitação é a melhor
resposta. A humildade sincera, verdadeira, nascida da compreensão de que em realidade
somos ainda muito imperfeitos. Tentar defender-se, mostrar que os espíritas trabalham muito,
que naquele Centro se produz muito, é absolutamente ineficaz. Será até demonstração de
vaidade de nossa parte, visto que temos ciência de nossa indigência espiritual e do pouco que
produzimos e progredimos. E eles sabem disto. Aceitando as acusações e sentindo, acima de
tudo, o quanto existe de razão no que falam, eles aos poucos se desarmarão.
Simultaneamente ir conscientizando-os do verdadeiro estado em que se encontram; da
profunda solidão em que vivem, afastados dos seus afetos mais caros; que, em realidade, são
profundamente infelizes -- eis alguns dos pontos que podem ser abordados. Tais entidades
voltam mais vezes, pois esse esclarecimento demanda tempo.
Não têm consciência de coisa alguma. O que falam não apresenta lógica. Quase todos são
portadores de monoideísmo, ideia fixa em determinada ocorrência, razão por que não ouvem,
nem entendem o que se lhes fala. Devem ser socorridos com passes. Em alguns casos, o
Espírito parece despertar de um longo sono e passa a ouvir a voz que lhe fala. São os que
trazem problemas menos graves.
São bastante comuns nas reuniões. Às vezes, dizem abertamente o que fazem e que têm um
chefe. Em outros casos, tentam esconder as suas atividades e muitos chegam a afirmar que o
chefe não quer que digam nada. Também costumam dizer que foram trazidos à força ou que
não sabem como vieram parar ali. É preciso dizer-lhes que ninguém é chefe de ninguém. Que
o nosso único “chefe” é Jesus. Mostrar-lhes também o mal que estão praticando e do qual
advirão sérias consequências para eles mesmos. É de bom alvitre mencionar que o chefe no
qual tanto acreditam em verdade não lhes deseja bem-estar e alegrias, visto que não permite
que sigam seu caminho ao encontro de amigos verdadeiros e entes queridos. Quando
mencionamos os entes queridos do comunicante, isto não significa forçar a comunicação de
um deles. Inclusive deve-se evitar fazê-lo, pois isto deve ser natural e cabe aos Mentores
resolverem. É comum que se diga ao obsessor: “Lembre-se de sua mãe”. Deve-se evitar isto,
pois a resposta poderá ser: “Por quê? ela não prestava” ou “era pior que eu”, etc. Daí o
cuidado.
São aqueles obsessores que, por vingança, se vinculam a determinadas criaturas. Muitos
declaram abertamente seus planos, enquanto que outros se negam a comentar suas ações ou
o que desejam. Costumam apresentar-se enraivecidos, acusando os participantes de estarem
criando obstáculos aos seus planos. Falam do passado, do quanto sofreram nas mãos dos que
hoje são as vítimas. Nesses casos, o doutrinador deve procurar demonstrar-lhes o quanto
estão se prejudicando, o quanto o ódio e a vingança os tornam infelizes; que, embora o
neguem, no fundo, prosseguem sofrendo, já que não encontram um momento de paz; que o
ódio consome aquele que o cultiva. É importante levá-los a refletir sobre si mesmos, para que
verifiquem o estado em que se encontram. A maioria se julga forte e invencível, mas
confessam estar sendo tolhidos pelos trabalhos da reunião, o que os enfurece. Diante desse
argumento, o doutrinador deve enfatizar que a força que tentam demonstrar se dilui ante o
poder do Amor que dimana de Jesus. Conforme o caso, os resultados se apresentam de
imediato. O obsessor, conquistado pelo envolvimento fluídico do grupo e pela lógica do
doutrinador, sente-se enfraquecido e termina por confessar-se arrependido. Em outros casos, a
entidade se retira enraivecida, retornando para novas comunicações, nas semanas seguintes.
Quando voltam, identificam-se ou são percebidos pelos participantes ante a tônica que
imprimirem à conversação.
São os que procuram encobrir as suas reais intenções, tomando, às vezes, nomes ilustres ou
ares de importância. Chegam aconselhando, tentando aparentar que são amigos ou mentores.
Usam de muita sutileza e podem até propor modificações no andamento dos trabalhos.
Mistificadores existem que se comunicam aparentando, por exemplo, ser um sofredor, um
necessitado, com a finalidade de desviar o ritmo das tarefas e de ocupar o tempo. O médium
experiente e vigilante e o grupo afinizado os identificarão. Mas não se pode dispensar toda a
vigilância e discernimento. Numa reunião bem orientada, se comunica um mistificador, nem
sempre significa que haja desequilíbrio, desorganização ou invigilância. As comunicações
desse tipo são permitidas pelos Mentores, para avaliar a capacidade do grupo e porque sabem
Apresentam-se tentando perturbar o ambiente, seja fazendo comentários jocosos, seja dizendo
palavras e frases engraçadas, com a intenção de baixar o padrão vibratório dos presentes.
Alguns chegam rindo; um riso que prolongam a fim de tomar tempo; exasperar e irritar os
presentes, ou também levá-los a rir. É preciso muita paciência com eles e o grupo deve manter
elevado o teor dos pensamentos e vibrações. Deve-se procurar o diálogo no sentido de torná-
los conscientes da inutilidade dessa atitude e de que em verdade, o riso encobre, não raro, o
medo, a solidão e o desassossego.
Vez por outra surgem na sessão entidades ligadas aos trabalhos de magia, despachos, etc.
Podem estar vinculados a algum nome, a algum caso que esteja sendo tratado pela equipe.
Uns reclamam da interferência havida; outros propõem trabalhos mais “pesados” para resolver
os assuntos; vários reclamam de estar ali e dizem não saber como foram parar naquele
ambiente, pedindo inclusive muitos objetos empregados em reuniões que tais. O doutrinador
irá observar a característica apresentada, fazendo a abordagem correspondente.
Quando se comunicam por psicofonia, normalmente o fazem no princípio ou no final para nos
trazer instruções. Não costumam, se comunicar (psicofonia) enquanto sofredores estão
incorporados, por ser necessário que todos nós os escutemos. Pode acontecer, o que é raro,
participarem da Doutrinação.
Vêm por anuência dos Mentores para, através da constatação dos benefícios auferidos com a
reunião, nos estimularem.
Familiares: Não é comum a comunicação, a menos que estejam em tratamento; quando estão,
são atendidos como os demais. Quando já recuperados ou em recuperação podem assumir o
papel de cooperadores e como tal trazerem mensagens de estímulos.
Um outro autor que se reporta aos tipos de Espíritos que se comunicam é Hermínio de
Miranda. O seu é um trabalho de fôlego. Ele se detém no aprofundamento do perfil psicológico
das Entidades que se vinculam às organizações infelizes do Mundo Espiritual voltadas para o
esforço de disseminar o terror e a ignorância como meios de perpetuarem as estruturas de
dominação à frente das quais se colocaram. São os Espíritos que na Terra se fascinaram pelo
poder e o exerceram inescrupulosamente, os quais, de retorno ao Mundo Espiritual reassumem
velhos compromissos com a maldade e o crime, a opressão de consciências. São os Dirigentes
das Organizações voltadas para o Mal, os Planejadores, Juristas, Religiosos(sem religião),
Intelectuais, Obsessores, Vingadores e Magos, todos eles desfilando as suas terríveis
contradições a espera de que o amor regenere as suas almas arrebentando a couraça de
fluídos pesados que bloqueiam a penetração da luz até o âmago de suas consciências, onde
dormita a realidade do Espírito imortal e eterno.
Adverte-nos Hermínio que a apreensão aos grupos, muitas vezes é o único meio de que
dispõem os Mentores para trazê-los à doutrinação, já que nem sempre é possível outras
motivações nessas almas, senão o rancor e o ódio. Nem todos os grupos estão preparados
para lidar com estes Espíritos, bem o sabemos, enrijecendo fibras no trabalho e na doação. E
os Espíritos Superiores sabem o que cada grupo pode fazer e vão naturalmente fazendo novas
expressões de trabalho e de participação à proporção que os seus membros se fortalecem e se
conscientizam de que “a reunião é um ser coletivo” e seus membros formam um feixe que deve
ser o quanto possível resistente e vibrátil.
4.7.1. RECEPÇÃO:
O esclarecedor deve esperar, com paciência, depois de receber o companheiro com uma
saudação sinceramente cortês e respeitosa. Recebemos o comunicante perguntando no que
podemos ajudar. “Se, apesar da saudação inicial, o Espírito não se decide a falar, o dialogador
Os primeiros momentos de um contato mediúnico são muito críticos. Ainda não sabemos a que
vem o Espírito, que angústias traz no coração, que intenções, que esperanças e recursos, que
possibilidades e conhecimentos. Estará ligado a alguém que estamos tentando ajudar? Tem
problemas pessoais com algum membro do grupo? Luta por uma causa? Ignora seu estado, ou
tem consciência do que se passa com ele? É culto, inteligente, ou se apresenta ainda
inexperiente e incapaz de um diálogo mais sofisticado? Uma coisa é certa: não devemos
subestimá-lo. Pode de início, revelar clamorosa ignorância, e entrar, depois, na posse de todo
o acervo cultural de que dispõe.
a. Quando não sabem o que fazem no local: Nesse momento devemos orienta-los
que se encontram em uma Instituição de atendimento fraterno, socorrista, que
tem como objetivo auxiliar pessoas necessitadas.
b. Quando não desejam estar ali: Orientamos da importância da oportunidade de
estar recebendo amparo da espiritualidade superior a fim de acolhê-lo num local
melhor.
c. Quando são rebelde: Podemos esclarecedor orientando no sentido de que eles
devem ter razão por se sentirem assim mas que isso não é produtivo. Só faz mal
a eles mesmos e aqueles que perseguem.
d. Quando acham que não precisam de ajuda: Dizer que estão ali por alguma
razão, que a espiritualidade os trouxe para resolver alguma pendência.
e. Espíritos ameaçadores: Mostrar firmeza e tranquilidade, dizendo que a casa tem
muito proteção espiritual, que eles não podem fazer o que querem ali...
Investigar a história do espírito ou personalidade que pode estar por detrás de toda a
problemática tratada. Se ele tem dificuldade de expressão é preciso auxiliá-lo, porque,
revelando as suas dificuldades, é possível prestar-lhe assistência. Em geral, o diálogo é
iniciado pelo próprio Espírito que, espontaneamente, toma a palavra e expressa as suas
Assim que o esclarecedor percebe a problemática do Espírito, depois de escutá-lo por algum
tempo, começa o esclarecimento propriamente dito. Destacamos alguns pontos que devem ser
observados nesta fase: O dialogador acalma ou tranquiliza o Espírito com palavras gentis,
fraternas e solidárias, envolvendo-o em fluídos reparadores, calmantes.
O médium psicofônico deve ter cuidado para que o Espírito não o monopolize e não dê chance
ao dialogador de dizer alguma coisa. Há entidades que dominam a arte da manipulação. O
médium, o dialogador e o próprio grupo devem enviar esforços para controlar a situação. Se o
Espírito se revela muito perturbado, envolvê-lo nas energias positivas do passe importa
reconhecer que nem sempre o Espírito apresenta condições para estabelecer uma conversa
fraterna. Às vezes necessita apenas das energias, ou das vibrações do médium e dos demais
participantes do grupo. Dialogar com bom senso, bondade, clareza, tato e firmeza, usando
linguagem simples, descontraída e objetiva. Evitar o uso de “frases-feitas”ou de “chavões”. O
diálogo não deve ter também a feição de preleção ou de catequese. É uma questão
constrangedora essa, uma vez que os sofrimentos demonstrados pelos Espíritos em suas
comunicações, podem ser semelhantes, mas jamais iguais. Assim, não é aconselhável ter uma
fala-padrão para suicidas, homicidas, obsessores, etc. É erro fazer generalizações nesse
campo.
O dialogador jamais deve discutir com o Espírito. “Em oportunidade alguma, polemizar,
condenar ou ironizar, no contato com os irmãos infelizes da espiritualidade”. (13) Não usar
palavras rudes nem gírias durante o diálogo. O tato psicológico dever ser conjugado à
Nos casos em que o Espírito não consegue ou não quer se desligar do médium, o dialogador
deve solicitar-lhe o afastamento, considerando a responsabilidade do trabalho. Deve pedir
também a cooperação do médium psicofônico, orientando-o a se desligar mentalmente do
comunicante. Quanto ao Espírito, prestar-lhe esclarecimento respeitoso alegando os motivos
que obrigam o seu afastamento, tais como: o desgaste energético do médium e a consequente
sobrecarga mental; a necessidade de outros Espíritos se comunicarem; a alegação de que o
tempo dele se esgotou, mas que outras oportunidades surgirão; o fato de que o atendimento
está a cargo dos benfeitores espirituais, os quais prestarão assistência mais completa.
4.8. O ESCLARECEDOR
O esclarecedor deverá criar o seu próprio ambiente psíquico propício a uma boa integração na
corrente mediúnica.
Libertar-se dos pensamentos mundanos, ligando-se mentalmente ao seu guia espiritual, aos
protetores espirituais dos trabalhos, e a JESUS. Concentrar-se no foco divino da energia
cósmica, que é DEUS.
Perante a resistência da entidade em aceitar que o perdão liberta, é justificável que a entidade
seja confrontada com as suas vivencias passadas, ou com a sua consciência mais profunda,
fazendo-a percorrer pelos seus registros mentais passados, no que poder-se-ia chamar como
um processo regressivo da sua memória. Este processo invisível aos nossos olhos, é de uma
terrível realidade para a entidade, constituindo um último recurso do esclarecedor e para que
esta possa rever todo o mal que também praticou no passado. Confrontada com o seu
passado, entra na fase de aceitação: ouvem-nos mais, baixam o tom de voz, têm menos
agressividade. Todo este processo exige que o esclarecedor vibre intensamente de amor por
aquele irmão que também sofre. Somente com a força do amor, no nosso campo de ação
espiritual, teremos oportunidade de conseguir os resultados pretendidos. O esclarecimento
lógico dos nossos irmãos sofredores ultrapassa as barreiras mentais e faz apelo da razão, mas
sem o amor incondicional não nos será possível eliminar o ódio e conseguir o perdão.
4.8.5. REFLEXÕES
Devemos usar as técnicas apométricas sempre atreladas aos princípios básicos de amor ao
próximo. Nós sempre trabalhamos buscando primeiro o contato tranquilo com o espírito. Por
mais que ele pareça violento e agigantado, isso não nos preocupa, por sabermos que é apenas
um filho de Deus, perdido, confuso e amedrontado. Sabemos que a aparência diabólica é uma
casca que precisa ser diluída, e que uma conversa firme, porém calma e tranquila, somada às
técnicas apométricas e vibração de amor, amizade e carinho, fará com que ele aperceba que
está entre pessoas que não vão maltratá-lo, aprisioná-lo ou fazer jogo de força e poder com
ele. Depois de um minuto de conversa, se ele perceber que nada de mau vai lhe acontecer,
que pode até voltar para os umbrais se quiser, acalma-se e tranquiliza-se.
Mas deixamos claro que se ele voltar, provavelmente será exilado para muitos anos ou mesmo
séculos de sofrimento, tendo seu corpo espiritual degradado pela própria ação do tempo e por
sustar a reencarnação e se for exilado vai perder temporariamente todo seu precioso
conhecimento, única coisa que lhe resta ainda, pois já perdeu tudo o mais. “Então,
normalmente ele repensa atitudes, e acaba por ceder.” “Neste momento, o convidamos para
ser nosso companheiro no trabalho, na reconstrução do Planeta Terra...”. “Quando o espírito
percebe que não vai ser julgado ou condenado e que ainda vai receber uma oportunidade de
colocar todo seu conhecimento a serviço de Deus, rende-se facilmente. E nós teremos menos
um “inimigo nos Umbrais...”
”Adaptação de trechos do livro Iniciação Apométrica – Autor: J.S. Godinho – Editora Holus
CAPÍTULO 5:
REGIMENTO DO ESPAÇO
LUZ DA CONSCIÊNCIA
O Regimento do Espaço Luz da Consciência foi elaborado com o objetivo de normatizar a ação
do trabalhador em suas atividades.
01) Todos os trabalhos espirituais devem ser iniciados e encerrados com uma prece.
02) O compromisso, a pontualidade, a responsabilidade, a assiduidade e a dignidade devem
ser observadas e cultivadas, em todas as atividades desenvolvidas pelo trabalhador da
espiritualidade. Chegar com uma antecedência mínima de quinze minutos, antes da
abertura dos trabalhos.
03) Se manter sempre harmonizado para realizar os atendimento. No dia em que julgar
não estar em equilíbrio para o trabalho, comunicar ao dirigente com o máximo de
antecedência possível. Sempre que necessitar faltar à reunião avisar ao dirigente.
04) A mediunidade é um dom que precisamos aprender a controlar e que precisa ser
disciplinada. A solução é o desenvolvimento mediúnico. O médium deverá se
desenvolver mediunicamente a ponto de controlar manifestações em momentos
indevidos, gestuais exacerbados e vocabulários desqualificados (palavrões).
Médium firme tem que ter total controle sobre seu corpo e de si mesmo.
05) Quando no momento de esclarecer e orientar a pessoa que veio na casa buscar
auxílio, cabe ao dirigente a orientação e o diálogo antes e depois dos atendimentos.
Evitamos assim palpites diversos e a confusão mental do atendido devido a
excessos de pontos de vista diferentes. Se o trabalho estiver sendo realizado em
duplas, e se for necessário, cabe ao esclarecedor da dupla trazer informações sobre
a situação do atendido.
06) Duas faltas consecutivas em diante, o trabalhador ficará na segunda corrente para
reequilíbrio da frequência.
07) Três sessões consecutivas faltantes sem comunicar ao coordenador o trabalhador será
desligado automaticamente do grupo.
08) Trabalhador que falta muito ao grupo (vem duas sessões e falta uma, ora vem uma vez e
falta duas), será convidado a se desligar devido à falta de frequência na corrente
mediúnica. Esse tipo de trabalhador não se pode contar na corrente mediúnica, e a equipe
espiritual também não pode contar com a energia dele em benefício aos irmãos espirituais.
09) O trabalhador desligado da casa que desejar retornar, deverá participar de sessões de
passes e aguardar na segunda corrente por 3 encontros consecutivos.
Obs: Um trabalhador que se filia a uma organização mediúnica, mesmo
no trabalho voluntário, tem compromisso assumido não só com o
dirigente, mas principalmente com as equipes espirituais, que no dia
estão a postos, esperando-o para o trabalho. Quando faltam, fica na
corrente a lacuna da sua energia. E isso, segundo os Mentores, é muito
prejudicial ao TODO.
10) Ao ingressar no recinto do Espaço Luz da Consciência devem os trabalhadores absterem-
se de conversas frívolas; convém respeitar o ambiente que foi ionizado e preparado pela
espiritualidade.
11) É de responsabilidade dos trabalhadores estudar permanentemente os
conhecimentos que abordem o psiquismo, autoconhecimento e espiritualidade em
seus múltiplos aspectos. Só assim, logrará o trabalhador, seu aprimoramento
espiritual.
12) Somente o Dirigente poderá dar orientações de ordem espiritual ou psicológica ao
público atendido durante os atendimentos. Quando procurado, o trabalhador deverá
encaminha-lo ao responsável para o devido esclarecimento.
13) O bom entendimento entre todos é condição indispensável se o grupo deseja tarefas
mais nobres. Não deve haver desconfianças, reservas ou restrições mútuas. A
Harmonia e o Amor Fraternal são os maiores instrumentos de defesa do grupo.
14) Estar em dia com as mensalidades.
15) Qualquer atividade que o trabalhador queira realizar no Espaço Luz da Consciência que
não conste nos roteiros fixos da casa, deverá ser PREVIAMENTE avisado ao dirigente
para análise.
16) Vir ao trabalho devidamente vestidos com roupas leves e de cor clara, no verão devem
evitar bermudas e saias muito curtas. Não vir com pulseiras, anéis pontiagudos, brincos
argolados grandes, relógios de pulso.
17) Ao chegar à sala, ficar em silêncio, já em estado meditativo sabendo que já está em
trabalho. Quinze minutos entes de iniciar o trabalho, toda a equipe espiritual já está a
postos atrás de cada cadeira que será ocupada pelo trabalhador. Deixem as conversas
para após o trabalho, na saída, onde até poderão se dirigir ao Shopping para tomar um
cafezinho e colocar a conversa em dia.
18) Depois que o grupo realizou práticas de autoatendimento, o trabalhador poderá ser
atendido duas vez por semestre, salvo casos que requerem atenção especial.
19) Caso no dia do trabalho um tarefeiro não possa comparecer por qualquer motivo,
avisar o dirigente com antecedência.
20) Nos dia de atendimento e práticas, os trabalhadores deverão sinalizar qualquer
problema antes do término dos trabalhos ficando vedado abrir atendimentos depois
de finalizado os trabalhos.
21) Nas reuniões de estudos teóricos e ou com práticas demonstrativas não deverá
haver manifestações mediúnicas. Os médiuns deverão cuidar de sua proteção
energética e de seu autocontrole. Quando for caso de muita necessidade, o dirigente
ou o substituto atenderá p trabalhador no momento oportuno ou no final dos
estudos.
22) Durante os atendimentos, mesmo que o trabalhador não esteja exercendo nenhuma
atividade durante os trabalhos práticos, pedimos que auxiliem a manter a corrente
mediúnica, firmada em pensamentos e sentimentos elevados.
23) Recomenda-se que, no dias das reuniões mediúnicas, os trabalhadores ainda necessitados
do fumo, devem abster-se ou reduzi-lo, para não prejudicar o intercâmbio. O fumo
amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem, até certo ponto,
insensível aos envolvimentos de entidades espirituais amigas e protetoras.
24) As roupas dos trabalhadores devem ser sempre discretas, não permitindo uso de shorts e
saias curtas assim como decotes pronunciados. O trabalhador deverá usar o Jaleco
padrão do Espaço Luz da consciência nos atendimentos.
25) Evitar comentários sobre defeitos de caráter dos trabalhadores e/ou assuntos que esteja
em discórdia das atividades do Grupo. Quando houver qualquer insatisfação, comunicar ao
dirigente dos trabalhos, evitando assim desarmonias entre os trabalhadores.
26) O trabalhador deve constantemente buscar seu aprimoramento interior. A observação de Si
é um trabalho constante, evitando assim desarmonia interna e externa. Não devemos estar
sempre julgando e criticando nossos colegas. Isso atrai energias negativas invasoras no
nosso campo vibratório e no campo dos colegas assim como nos trabalhos.
01) Manter a ordem e a disciplina dos trabalhos pela sua liderança e coordenação, de forma
fraterna, porém firme evitando práticas que prejudiquem os trabalhos.
02) Ter sempre um companheiro para substituí-lo em seus eventuais impedimentos.
01) Os trabalhadores da casa deverão aplicar somente as técnicas que fazem parte do
corpo de conhecimento a qual a casa se dedica, visto que em Apometria existem
vários tipos de técnicas e procedimentos. A casa deverá ter uma linguagem comum
a todos.
02) No encerramento dos trabalhos, em caso de necessidade, poderá ser invocada entidades
mentoras dos médiuns com a finalidade de limpeza. Caso contrário os sensitivos devem ao
término do trabalho receber passes.
03) Manter silêncio sobre o que for revelado nos atendimentos, dado que a ética recomenda
discrição; o que ocorre na sala de atendimento não deve cair em domínio público.
04) Na apometria deverá ser aberta a frequência para personalidades, obsessão simples. Não
abrir frequência parar atendimentos de energias ligadas a Magia ou de sintonias densas.
05) O atendimento apométrico deverá constar de sensitivos e esclarecedores em dupla e um
harmonizador de fluidos e chakras utilizando a cromoterapia (fazer em silencio).
06) O Espaço tem o compromisso em atender pessoas presentes, salvo alguma exceção. Nos
trabalhos não haverá fluidificação de água e objetos.
01) As palestras do Espaço Luz da Consciência devem seguir ao corpo teórico embasados
pela Casa que é a do universalismo espiritual e filosófico, abordando de forma geral temas
filosóficos, de autoconhecimento e autotransformação. O conteúdo das palestras não
deverá ser baseado em qualquer livro religioso como Bíblia, Evangelho entre outros.
Algum trecho de livros religiosos poderá ser citado quando convier. Para as palestras o
palestrante deverá pesquisar autores espiritualistas reconhecidos e também assuntos que
abordem temas psicológicos de autores com trabalhos e publicações reconhecidas.
02) O palestrante convidado deverá enviar título, fonte pesquisada e resumo da palestra com
no mínimo três dias de antecedência para avaliação do dirigente.
2) Os médiuns passistas devem ter uma postura sóbria e harmônica no momento do passe,
utilizando as técnicas que a casa determinou como norma. É vedado qualquer outro tipo de
técnica.
3) Em caso de qualquer manifestação mediúnica por parte do público, procurar elevar os
pensamentos a espiritualidade superior, dando continuidade ao trabalho. Os trabalhadores
responsáveis por esse atendimento irá tomar as devidas providencias.
4) Quanto ao trabalho apométrico individual realizado com as duplas, o atendido terá que
frequentar 4 palestras para receber atendimento. Os outros atendimentos deverão ter
intervalos de 4 meses. Para uma nova solicitação, deverá o atendido assistir novamente o
círculo de palestras.
Desde o levantar, pela manhã, usar a prece; ter em mente o trabalho espiritual de que irá
participar mais tarde e a importância desse compromisso; evitar emoções violentas, atritos,
contrariedades e discussões que levam à exaltação de ânimo (para tanto exercitar a paciência
e a humildade); fugir ao que pode levar à tensão, procurar manter o equilíbrio físico e espiritual.
Alimentar-se frugalmente, para não sobrecarregar o físico. Não tomar bebida alcoólica nem
fumar.
Estar higienizado e vestido com sobriedade (roupas e calçados que não apertem), sem
perfumes fortes (para não perturbar aos outros). Sentar-se em posição cômoda, sem contrair
músculos, e respirar calmamente. (O objetivo é facilitar o bem-estar físico, nunca, porém, o
desalinho de atitudes, o relaxamento das boas maneiras). Evitar mexer-se muito, bocejar ou
fazer movimentos e ruídos que incomodem os demais participantes.
“Aberta” a reunião, o ambiente fluídico precisará ser mantido, sustentado em todo o decorrer do
trabalho. Para tanto, cada participante deve:
• cuidar de estar sempre concentrado nos objetivos da reunião;
• orar e doar vibrações, quer em favor dos companheiros do grupo, quer em apoio ao
trabalho dos bons espíritos, quer em socorro a entidades espirituais necessitadas.
Um bom meio é:
• mentalizar as criaturas ligadas à reunião, encarnadas ou desencarnadas,
endereçando-lhes pensamentos bons e envolvendo-as em sentimentos fraternos;
• ficar meditando em tudo que é bom e digno diante de Deus (caridade, fé, esperança,
alegria, resignação, etc) e procurar emanar forças fluídicas benéficas, que os bons
espíritos utilizarão em benefício geral.
Concentrar-se e manter a vibração normalmente não cansa, porque produz um estado de alma
elevado, no qual recebemos permuta de fluídos superiores pelos que emitimos; e podemos ir
variando o tema de nossas vibrações. Se sentirmos cansaço é porque alguma falha está
havendo em nosso modo de concentrar e vibrar (estamos tensos, aflitos, etc) ou então o
ambiente estará sofrendo grandes interferências contrárias.
Por relatos de diversos grupos, sabe-se que nossos irmãos obsessores, magos negros e
outros, conhecedores da realização de um trabalho em que estarão envolvidos, podem tentar
interferir na realização do mesmo. Entre diversas situações que podem ocorrer, citamos as
mais frequentes:
• Os trabalhadores sentem irritação, dores de cabeça ou cansaço que o desanimam a
ir para o trabalho espiritual.
• Surge de forma inesperada alguma situação, como uma visita ou outro compromisso
que os impedem de irem ao trabalho.
• Atrasos como transporte ou outros que surgem, acreditando-se que não será
possível trabalhar naquele dia.
Para todas as situações acima e outras não relacionadas, a recomendação é a mesma: manter
nosso padrão elevado, tendo a oração e o evangelho como ferramentas indispensáveis.
Os Irmãos que ainda estão operando nas sombras, mas que tenham conhecimento, podem se
utilizar de recursos como criação de campos de força ou outros processos ardilosos, com o
intuito de atrapalhar os trabalhos: dores de cabeça, visões, cansaço ou outros expedientes
podem ser utilizados.
Com paciência, amor e prece, os trabalhadores devem elevar seus pensamentos, já sabedores
de que na prática os trabalhos se iniciaram. O dirigente deve ser alertado para que,
juntamente, com os demais trabalhadores, possam avaliar a situação e se for o caso tomar
providências, tais como: medidas de proteção (campos de proteção), harmonização do
ambiente (cromoterapia), elevação do padrão vibratório dos médiuns, etc. Em grupos
harmonizados essas situações são raras de ocorrer. Na sala dos trabalhos, recomendamos
concentração e silêncio - desligar-se de problemas cotidianos e elevar o pensamento através
de orações.
foi realizado. Além disso, é possível que os trabalhos continuem no Plano Astral durante a fase
de descanso (sono), quando nosso espírito se desdobra de nosso corpo físico.
Para que o médium não venha a ter uma sensação desconfortável, devemos:
• Não se identificar com o caso.
• Evitar falar do trabalho após o seu término, a menos que realizado ainda nas
dependências do grupo e como forma de buscar o aprimoramento do que foi tratado
ou como reflexão.
• Ler um pequeno trecho do Evangelho de Jesus, antes de dormir, e pedir que seja
desligado dos trabalhos realizados.
• Usar de técnicas para se desligar do caso.
• Se necessário, pedir ajuda a um irmão mais experiente.