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Como investir o reembolso de IRS

ou as suas poupanças

Receber o reembolso do IRS é a devolução do que foi retido a mais pelo


Estado. Se conseguir pôr esse dinheiro de parte, rentabilize-o.

Receber o reembolso do IRS é uma lufada de ar fresco para a maioria das


pessoas. O dinheiro extra pode ajudar a pagar algumas dívidas, reservar férias,
dar como entrada num carro, entre outras situações que ficam adiadas quando
o cinto está apertado.

O direito a reembolso poderia ser uma razão de contentamento para os


contribuintes, mas é uma evidência de que, durante um ano, lhes foi retido
imposto superior ao devido. No momento da entrega da declaração de IRS são
feitas as contas entre o imposto que o contribuinte terá mesmo de pagar e
aquele que lhe foi retido durante o ano. A esta diferença são, ainda, retiradas
as deduções relativas às despesas efetuadas, como as de saúde e educação,
e as relativas à composição do agregado familiar. Durante um ano, os
contribuintes que recebem reembolsos “emprestam” dinheiro ao Estado a custo
zero. Assim, até pode ter motivos para ficar contente com o reembolso do IRS,
mas não se iluda: o dinheiro é e sempre foi seu.

Dicas para poupar ou investir o reembolso do IRS


Ao receber o IRS o ideal será abater a possíveis créditos que tenha tais como:

Crédito pessoal, crédito automóvel, crédito habitação, etc., visto que estes por
norma têm taxas de juros superiores a 10 por centro.

Mas se, recebeu o seu reembolso e não tem necessidade de utilizar o dinheiro,
porque não aproveitar para começar uma poupança? Ou para reforçá-la, caso
já tenha um pé-de-meia?

Pode utilizá-lo de diversas formas tais como:

1. Depósitos a prazo

Neste momento, os depósitos não são o produto mais interessante, mas pode
aproveitar os “superdepósitos”, se forem adequados ao montante que tem
disponível para aplicar. Os "superdepósitos" são depósitos especiais para
novos clientes ou novos montantes, com taxas de juro muito acima da média,
mas geralmente por prazos muito curtos (três ou seis meses). 

2. Produtos de dívida pública

Outra opção consiste em aplicar o dinheiro em produtos de dívida pública. Os


Certificados de Aforro têm um mínimo de subscrição baixo (apenas 100 euros)
e permitem entregas a qualquer momento. O rendimento de base da série em
comercialização depende da taxa Euribor a três meses, que continua em
valores negativos.

Os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC) são outra opção.


Também se subscrevem nos CTT mas o montante mínimo exigido na
subscrição, ou em cada reforço, é de 1000 euros. Os juros são pagos
anualmente na conta bancária a uma taxa de base crescente, entre 0,75% e
2,25% brutos. Se mantiver durante os sete anos, terá um rendimento líquido de
1% ao ano. Oferecem ainda uma bonificação a partir do segundo ano, em
função do crescimento do PIB. 

3. Planos Poupança-Reforma (PPR)

Se não tem um PPR, o melhor é pensar seriamente no assunto, pois as


reformas tendem a diminuir. Quanto mais cedo começar, mais liberdade terá
para escolher produtos com maior potencial de rendimento e maior será o valor
acumulado. Caso já tenha um plano poupança-reforma, compare-o com os
melhores do mercado e descubra se deve transferi-lo para um produto mais
rentável.

Quem está a mais de 10 anos da idade de reforma pode escolher um PPR com
investimento em ações e sem garantia de capital. Embora não tenha capital
garantido, a longo prazo, o potencial de rendimento é superior. Caso esteja a
10 anos ou menos da idade de reforma, o melhor é escolher um PPR sob a
forma de seguro com capital garantido.

4. Seguros de capitalização

Os seguros de capitalização de taxa fixa podem ser boas alternativas aos


depósitos e títulos de dívida pública, pois garantem o capital e um rendimento
mínimo. Mas trata-se de uma categoria onde os produtos são escassos

5. Carteira de fundos

Se não pretende um PPR ou já tem, e ainda assim quer usufruir dos ganhos
potenciais das bolsas, pode criar uma carteira de fundos. Pode replicá-las
diretamente ou, mais simplesmente, subscrevendo os fundos Otimize Seleção.
O mínimo de subscrição é apenas de 10 euros. 

Conclusão:

No fundo a conclusão que retiramos do


vídeo é que com o reembolso do IRS
podemos simplesmente abater aos
nossos créditos e tornar o nosso mês
com menos encargos ou então caso
não tenhamos créditos investirmos o
nosso dinheiro do reembolso do IRS
num futuro a longo prazo com
investimentos.
Ana Silva

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