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GRUPO
CAMILA LARANGEIRA COELHO – 4170060-0
CAMILA ZIRAVELLO – 4171050-9
GIOVANA TESONI DA ROSA LOPES – 4170570-1
GIOVANNA DE CIENFUEGOS PAPASÍDERO – 4170297-2
São Paulo
2020
a. História
A história de Paris começa com a sua fundação pela tribo celta dos Parísios, que se estabeleceram
em uma ilha do Sena (Île de la Cité) devido à sua localização estratégica. Este primeiro povoado
de pescadores e marinheiros caiu sob o poder dos romanos no ano 52 a.C, que passaram a chamá-
lo de Lutécia. A cidade mudou seu nome para Paris apenas no século IV. Durante essa época,
segundo contam, Paris resistiu à invasão de Átila por intervenção de Santa Genoveva, que passou
a ser a padroeira da cidade.
Em 508, Clóvis, rei dos francos, instalou em Paris a capital do seu reinado. Séculos mais tarde,
em 987, foi instalada uma dinastia capetiana que perduraria até 1328. A cidade ganhou
importância ao longo do século XI, entre outros motivos, graças ao comércio da prata e por formar
parte da rota de peregrinos e comerciantes.
A princípios do século XII, os estudantes e professores enfrentaram a autoridade episcopal e o
Papa Inocêncio III autorizou a criação de uma corporação “universitas”. Luís IX concedeu a
Robert de Sorbon a fundação do colégio “La Sorbona” e, assim, Paris se transformou também em
uma cidade universitária.
Durante o Século XIV, Paris viveu ao menos três revoltas: a Rebelião dos Comerciantes de 1358,
com Etienne Marcel à frente; a Revolta dos Maillotins de 1382, quando os cidadãos se rebelaram
com o aumento dos impostos; e a de 1413 de Caboche, um comerciante que liderou uma multidão
que acabou tomando a Bastilha. Esse período ficou conhecido como a Guerra dos Cem Anos.
Além dos conflitos que provocaram milhares de mortes, a capital francesa, que chegou a ser a
cidade mais populosa da Europa em 1328, viu sua população ser dizimada pela Peste Negra. Ao
final da Guerra dos Cem Anos, Paris estava devastada e Joana D’arc não conseguiu liberar a
cidade dos ingleses e dos seus aliados, os bourguignons.
b. Geografia
Paris, capital da França, localiza-se no continente europeu. Desenvolveu-se em volta ao rio Sena.
Sua topografia é em grande parte plana, sendo o ponto mais alto em Montmartre, que fica 130
metros acima do nível do mar. O primeiro povoamento da região é de até 6.000 anos atrás, porém
não se tem muitos relatos dessa época. Com a chegada das tropas de César, em 52 a.C., a região
era ocupada por um povo celta chamado Parísios. Durante a Idade Média, Paris foi estabelecida
como a capital do Reino dos Francos, entre 506 até o início do século VII. A cidade ganhou
importância ao longo do século XI graças ao comércio de prata e por formar parte da rota de
peregrinos e comerciantes.
d. Política
Entre 1000 e 1400, os reinos dos francos, divididos entre muitos líderes, tornam-se o reino da
França, que emerge sob a dinastia capetiana como um dos mais prósperos, poderosos e
prestigiados da cristandade. Três reis se destacam: Filipe II, Louis IX e Filipe IV. Cada um
expande sua autoridade política e territorial muito além da capital em Paris, arrancando terras
dos ingleses e anexando territórios do sul ao seu domínio. Cada um estabelece uma
administração centralizada, um sistema judicial hierárquico e um sistema tributário eficiente.
e. Economia
O período após a morte de Carlos Magno foi marcado por uma crise económica por causa da
instabilidade política; a vida nas cidades praticamente desapareceu. Entretanto, isso mudou por
volta do século XI. A introdução de novas safras, a melhora do clima e o surgimento de novas
técnicas agrícolas criaram grande excedente. Isso veio acompanhado com o crescimento das
cidades, trocas e manufatura. A economia teve crise novamente no século XIV devido à guerra,
clima e a Peste Negra.
A economia rural era feudal. A partir disso, os trabalhadores dos feudos, insatisfeitos com as
condições de vida e trabalho, buscavam nos burgos (cidade medievais fortificadas) melhores
qualidade de vida, bem como um local apropriado para a venda de seus produtos. Esses
trabalhadores dos burgos (chamados de burgueses), com o passar do tempo foram se organizando
e dando início ao desenvolvimento do comércio, crescimento demográfico e aparecimento da
moeda de troca. Surgindo assim, um sistema capitalista primitivo. Nas cidades a economia era
organizada em guildas. As Guildas surgiram na Baixa Idade Média e estão relacionadas com as
Cruzadas, renascimento comercial-urbano, crise do absolutismo e do sistema feudal, formação
das monarquias nacionais e o surgimento da burguesia. Nas Guildas os trabalhadores artesanais
(sapateiros, ferreiros, alfaiates, marceneiros, carpinteiros, artesãos, artistas) eram formados
hierarquicamente por mestres, oficiais e aprendizes, que associados pagavam uma quantia
regularmente a fim de manter o funcionamento destas associações de mutualidade, evitar a
concorrência, manter a qualidade dos produtos e tornar o trabalho mais eficiente e produtivo. Já
nas Hansas, eram associações de comerciantes. Por fim, essas associações davam assistência e
segurança aos seus membros.
f. Arte
A arte medieval também era essencialmente religiosa. Além da arquitetura com a construção de
templos, igrejas e mosteiros, destacam-se também as pinturas em miniaturas ou iluminuras, feitas
para ilustrar os manuscritos e os murais. As pinturas eram realizadas para narrar histórias bíblicas
ou comunicar valores religiosos aos fiéis. As esculturas decoravam o interior dos templos e eram
feitas de metal, marfim e pedra. A maioria das obras realizadas na idade Média não tem autoria
definida. O alto clero medieval afirmava que o verdadeiro autor era Deus, que, por meio dos seres
humanos, expressava suas ideias e vontades. Vale ressaltar a arte da música profana que fez parte
da corte medieval. Servia para dançar, para animar e para se ouvir, além de ser indispensável em
cerimonias civis, militares, feriados e outras ocasiões festivas.
g. Arquitetura
h. Cidade
Paris era a maior cidade da Europa durante a Idade Média, de grande importância comercial,
religiosa cultural e política. Fica localizada entre os rios Oise, Sena, Marne e Yerres, isso foi um
fator que influenciou a cidade no seu crescimento e posição estratégica durante as batalhas. O
fácil acesso de barco à região gerava um grande abastecimento do comércio, que vinham de
cidades como Espanha e Alemanha.
Estima-se que a população de Paris até a Praga Bubônica (1348) girava em torno dos 220.000 e
270.000 habitantes. Em 1422 a população sofreu uma grande queda e era de aproximadamente
100.000, voltando a aumentar após as guerras, em 1500, atingindo cerca de 150.000 moradores.
Na Idade Média, as fronteiras de Paris eram definidas por muros e algumas igrejas e mosteiros
eram cercados por paredes paliçadas de madeira. Os moradores da margem esquerda não
estavam protegidos por essas barreiras, ficando então desprotegidos durante os conflitos. Com o
passar do tempo Filipe II decidiu construir um muro ao redor de todo o território.
Foto 1: https://viajento.com/2016/04/22/paris-senta-que-la-vem-historia-2/
Foto 2: https://viajento.com/2016/04/22/paris-senta-que-la-vem-historia-2/
Foto 3: http://fabianaeaarte.blogspot.com/2012/03/arte-na-idade-media.html
Foto 4: https://blogdavanessageraldeli.wordpress.com/2018/11/19/abadia-de-saint-germain-des-
pres-%E2%9B%AA%EF%B8%8F/
Foto 5: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2019/04/catedral-de-notre-dame-
paris-atingida-incendio-franca-igreja-fogo
Foto 6:
https://en.wikipedia.org/wiki/Paris_in_the_Middle_Ages#/media/File:Atlas_des_anciens_plans
_de_Paris_-_Paris_en_1380_-_David_Rumsey.jpg