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Orientado por
Professor Doutor José Alberto Cardoso Pereira
Bragança
2016
i
Aos meus pais e marido
À Sofia
ii
Agradecimentos
Em primeiro lugar estão os meus queridos pais que sempre me deram o devido
incentivo e o apoio incondicional não só nos estudos como em todos os campos
importantes da minha vida. Não esquecendo nunca a Sofia que apesar de já não estar
connosco fisicamente, permanece para sempre nos nossos corações, pois é a Ela a quem
recorro todas e tantas vezes contando as minhas angústias e concretizações e que tenho
ido buscar todas as forças e mais algumas para não a desiludir e que esteja orgulhosa de
mim.
À minha melhor amiga, Ângela Liberal, pela cumplicidade que temos em nos
ajudar uma à outra em todos os campos independentemente da distância que agora nos
separa, das conversas poucas mas longas, do apoio incondicional.
Às duas minhas papoilas, Ana Fernandes e Guida Branco que me deram a mão
nas alturas em que me sentia mais em baixo.
Aos meus colegas de mestrado que se tornaram amigos para a vida pessoal e
profissional. Aos meus colegas de trabalho ansiosos por me aturar outra vez, pelo ânimo
e incentivo que depositaram em mim em ir para a frente com a tese.
Muito Obrigada!
iii
Índice Geral
Agradecimentos ............................................................................................................... iii
Abstract ............................................................................................................................ ix
1. Introdução.................................................................................................................. 2
4. Material e Métodos.................................................................................................. 30
6. Conclusão ................................................................................................................ 48
Anexos ............................................................................................................................ 55
iv
Índice de Tabelas
v
Índice de Figuras
vi
vii
Resumo
viii
Abstract
ix
CAPÍTULO 1
2
O desenvolvimento destes dois modos de produção pode eliminar, ou minimizar,
as externalidades ambientais negativas aumentando, paralelamente, a segurança
alimentar dos produtos (Pintado et al, 2007). O apoio das medidas Agroambientais
ascende os milhares de milhões de euros anuais, constituindo um incentivo importante à
adoção de práticas agrícolas ecológicas e sustentáveis, que de outro modo talvez não
fossem viáveis (Santos, 2013).
Portugal aderiu à União Europeia (UE) que é basicamente uma união política-
económica que actualmente engloba 28 Estados-Membros na Europa. A legislação é
3
preparada em Comités da Comissão Europeia e Grupos de Trabalho do Conselho, com
vista à sua adopção pelas instituições comunitárias. (Portugal 2020).
4
CAPÍTULO 2
Fundamentação Teórica
2. Fundamentação Teórica
Regulação
A do ecossistema, importância do bem-estar dos animais e preservação
dos recursos naturais.
Exploração
B agrícola no seu conjunto, como a unidade de implementação da
produção integrada.
Atualização
C regular dos conhecimentos dos agricultores sobre produção integrada.
Reciclagem regular dos conhecimentos do empresário agrícola sobre
produção integrada.
Manutenção
D da estabilidade dos ecossistemas agrários.
Equilíbrio
E do ciclo dos nutrientes, reduzindo as perdas ao mínimo.
Preservação
F e melhoria da fertilidade intrínseca do solo.
6
Fomento
G da biodiversidade.
7
2.1.2 Normativas Vigentes
DL 37/2013 de 13 de Março – Princípios e Orientações para a prática da
Proteção Integrada e da Produção Integrada, bem como o regime de normas técnicas
aplicáveis à Proteção Integrada, à Produção Integrada e ao Modo de produção biológico.
Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 256/2009, de 24 de Setembro, que
estabelece o regime das normas técnicas aplicáveis à proteção integrada, à produção
integrada e ao modo de produção biológico, conformando-o com a disciplina da Lei n.º
9/2009, de 4 de março, e do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho, que transpuseram
as Diretivas nos 2005/36/CE, de 7 de Setembro, e 2006/123/CE, de 12 de Dezembro,
relativas ao reconhecimento das qualificações profissionais e aos serviços no mercado
interno
Portaria n.º 25/2015 - Diário da República n.º 27/2015, Série I de 9 de Fevereiro
- Estabelece o regime de aplicação da ação n.º 7.1, «Agricultura biológica», e da ação
n.º 7.2, «Produção integrada», ambas da medida n.º 7, «Agricultura e recursos naturais»,
integrada na área n.º 3, «Ambiente, eficiência no uso dos recursos e clima», do
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por
PDR 2020
Lei 26/2013 de 11 de Abril - Regula as atividades de distribuição, venda e
aplicação de produtos fitofarmacêuticos para uso profissional e de adjuvantes de
produtos fitofarmacêuticos e define os procedimentos de monitorização à utilização dos
produtos fitofarmacêuticos, transpondo a Diretiva n.º 2009/128/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro, que estabelece um quadro de ação a nível
comunitário para uma utilização sustentável dos pesticidas, e revogando a Lei n.º 10/93,
de 6 de abril, e o Decreto- Lei n.º 173/2005, de 21 de Outubro.
Diretiva (CE) nº 2009/128/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de
outubro, estabelece, em linhas gerais, várias linhas de ação sobre as quais os Estados
Membros devem atuar com vista a dar cumprimento aos seus objectivos de promoção e
reforço da proteção da saúde humana e do ambiente e, ainda, de fomento do recurso a
técnicas e meios alternativos, incluindo a proteção integrada, nomeadamente, ao nível
da formação e sensibilização dos utilizadores, a venda responsável, a utilização segura
dos equipamentos de aplicação, aplicações aéreas, redução dos riscos associados ao uso
8
de produtos fitofarmacêuticos, o manuseamento e armazenamento de produtos
fitofarmacêuticos e gestão dos seus resíduos.
Portaria n.º 131/2005, de 2 de Fevereiro - Aprova o regulamento de Controlo e
Certificação dos Produtos Agrícolas e dos Géneros Alimentícios, Derivados de Produtos
Agrícolas Obtidos através da Prática da Proteção Integrada e da Produção Integrada.
Despacho n.º 10935/2005 (2ª série), 16 de Maio - Modelos de formulários a
utilizar pelos organismos de controlo, Aprova o formulário relativo às informações a
prestar à DGADR pelos organismos privados de controlo e certificação, bem como do
modelo do símbolo a utilizar na rotulagem dos produtos.
Portaria n.º 374/2015 de 20 de Outubro - Procede à primeira alteração à Portaria
n.º 25/2015, de 9 de Fevereiro, que estabelece o regime das ações n.ºs 7.1, «Agricultura
biológica», e 7.2, «Produção integrada», à primeira alteração à Portaria n.º 50/2015, de
25 de Fevereiro, que estabelece o regime das ações n.ºs 7.4, «Conservação do solo»,
7.5, «Uso eficiente da água», 7.6, «Culturas permanentes tradicionais», 7.7, «Pastoreio
extensivo», 7.9, «Mosaico agroflorestal», e 7.12, «Apoio agroambiental à apicultura», à
primeira alteração à Portaria n.º 55/2015, de 27 de Fevereiro, que estabelece o regime
de aplicação do apoio «Manutenção de raças autóctones em risco», da ação n.º 7.8,
«Recursos genéticos», à segunda alteração à Portaria n.º 56/2015 , de 27 de Fevereiro,
que estabelece o regime da ação n.º 7.3, «Pagamentos Rede Natura», e à primeira
alteração à Portaria n.º 24/2015 , de 9 de Fevereiro, relativa à medida n.º 9,
«Manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas», do PDR 2020
Portaria n.º 153/2015 - Diário da República n.º 102/2015, Série I de 2015-05-27
- Estabelece os termos e os critérios aplicáveis à avaliação dos incumprimentos de
compromissos ou outras obrigações, para efeitos da aplicação das reduções e exclusões
previstas no n.º 5 do artigo 24.º da Portaria n.º 25/2015, de 9 de Fevereiro, que
estabelece o regime de aplicação da ação n.º 7.1, «Agricultura biológica» e da ação n.º
7.2, «Produção integrada» do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente.
9
2.1.3 Importância em Portugal
Metodologicamente, recorreu-se a informação estatística publicada pela Direção
Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
A agricultura em Modo de Produção Integrada tem registado aumentos na adesão
deste modo de produção, porém esse crescimento não tem sido constante. Com base nas
tabelas da Produção Integrada entre os anos 2012, 2013 e 2014, foram contabilizadas as
áreas culturais bem como o número de produtores dessas mesmas áreas.
10
A Fruticultura teve um ligeiro aumento de área em 2013 que se manteve no ano
de 2014.
As culturas vegetais que possuem maiores áreas a nível de Portugal Continental
são as Culturas Forrageiras, as Culturas Arvenses e o Olival que se mantiveram no
pódio nos anos de 2012, 2013 e 2014.
11
2.2. Modo de Produção Biológico
12
A incorporação de organismos geneticamente modificados (OGM) é proibida no Modo
de Produção Biológica (Barrote, 2012).
13
O Modo de Produção Biológico não só produz bens diferenciados de valor
acrescentado, com procura crescente por parte do consumidor, como tem na base
técnicas de produção que respeitam o ambiente, com preocupações ao nível da gestão
sustentável do meio e paisagem (Mendes, 2016).
O respeito pelo caderno de encargos destes regulamentos é assegurado por
inspecções efectuadas por organismos certificadores (OC), autorizados pelo Estado,
dando aos produtores o direito de utilização da menção “Agricultura Biológica”, assim
como a utilização do logótipo AB da Comissão Europeia (CE).
14
2.2.1 Normativas Vigentes
Reg. (CE) n.º 834/2007 do Conselho de 28 de junho, relativo à produção
biológica e à rotulagem dos produtos biológicos (versão consolidada 01/07/2013).
Reg. (CE) n.º 889/2008 da Comissão de 5 de setembro, que estabelece normas
de execução do Reg. (CE) n.º 834/2007, (versão consolidada 01/01/2015).
Regulamento de Execução (UE) 2016/673 da Comissão, de 29 de abril de 2016
– que altera o Regulamento (CE) n.o 889/2008 que estabelece normas de execução
do Regulamento (CE) n.o 834/2007 do Conselho relativo à produção biológica e à
rotulagem dos produtos biológicos, no que respeita à produção biológica, à
rotulagem e ao controlo.
Reg. de Execução (UE) n.º 426/2011 da Comissão, de 2 de maio – alteração no
que respeita à produção biológica, à rotulagem e ao controlo.
Reg. de Execução (UE) nº 126/2012 da Comissão de 14 de fevereiro de 2012 –
que altera o Regulamento (CE) n.º 889/2008 no que respeita a provas documentais e
que altera o Regulamento (CE) n.º 1235/2008 no que respeita ao regime de
importação de produtos biológicos provenientes dos Estados Unidos da América.
Reg. de Execução (UE) n.º 203/2012 da Comissão, de 8 de março – alteração no
que respeita ao vinho biológico.
Reg. de Execução (UE) N.º 505/2012 da Comissão, de 14 de junho – altera e
corrige o Reg. (CE) n.º 889/2008 que estabelece normas de execução do Reg. (CE)
n.º 834/2007 do Conselho relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos
biológicos, no que respeita à produção biológica, à rotulagem e ao controlo.
Reg. de Execução (UE) N.º 392/2013 da Comissão, de 29 de abril – que altera o
Regulamento (CE) n.º 889/2008 no que se refere ao sistema de controlo da produção
biológica.
Regulamento de Execução (UE) N.º 1030/2013 da Comissão, de 24 de outubro
de 2013 que altera o Regulamento (CE) n.º 889/2008 que estabelece normas de
execução do Regulamento (CE) n. o 834/2007 do Conselho relativo à produção
biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, no que respeita à produção
biológica, à rotulagem e ao controlo.
Regulamento de Execução (UE) N.º 354/2014 da Comissão, de 8 de abril de
2014 – que altera e corrige o Regulamento (CE) n.º 889/2008 que estabelece normas
15
de execução do Regulamento (CE) n.º 834/2007 do Conselho relativo à produção
biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, no que respeita à produção
biológica, à rotulagem e ao controlo.
DL 37/2013 de 13 de Março – Princípios e Orientações para a prática da
Proteção Integrada e da Produção Integrada, bem como o regime de normas técnicas
aplicáveis à Proteção Integrada, à Produção Integrada e ao Modo de produção
biológico.
16
2.2.2 Importância em Portugal
17
As culturas vegetais que possuem maiores áreas a nível de Portugal Continental
são as Pastagens, Olival e as Culturas Forrageiras que se mantiveram no pódio nos anos
de 2012, 2013, 2014 e 2015.
18
Cada vez mais os consumidores procuram produtos obtidos no modo de
produção biológico, especialmente fruta, hortícolas e plantas aromáticas, medicinais e
condimentares, que acaba por ilustrar a tabela referente ao ano de 2014 em que expõe
áreas e produtores ligeiramente semelhantes entre as regiões.
19
CAPÍTULO 3
21
3. Sistemas de Incentivos
22
As medidas Agro-Ambientais estão implementadas em Portugal desde 1994 e
incluem ajudas à Produção Biológica e Produção Integrada, entre outras, proporcional à
área cultivada a que o agricultor se pode candidatar anualmente durante um período de 5
anos, podendo ir ao máximo de 7 anos, desde que reúna condições de acesso definidas
na legislação e se verifique perante as avaliações do organismo de certificação
contratado. A ajuda é atribuída através de um contrato entre o Ministério de Agricultura
e o agricultor, onde explicita os compromissos, cláusulas a cumprir, entre elas, as
normas do modo de produção requerido, utilização de determinados produtos
reconhecidos, assistência técnica e contrato com um organismo privado de certificação e
controlo do modo de produção (AJAP).
A Portaria n.º 25/2015 - Diário da República n.º 27/2015, Série I de 2015-02-09 -
Estabelece o regime de aplicação da ação n.º 7.1, «Agricultura biológica», e da ação n.º
7.2, «Produção integrada», ambas da medida n.º 7, «Agricultura e recursos naturais»,
integrada na área n.º 3, «Ambiente, eficiência no uso dos recursos e clima», do
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por
PDR 2020.
Modos de Produção
Conversão à Manutenção da
Culturas Vegetais Produção Integrada
Agricultura Biológica Agricultura Biológica
Apoio Monetário (€/ha) Apoio Monetário (€/ha) Apoio Monetário (€/ha)
Regadio 900 900 526
Frutos frescos
Sequeiro 900 760 377
Culturas
Regadio 643,2 536 234
Permanentes Olival e Frutos secos
Sequeiro 300 250 164
Vinha 618 515 225
Culturas Temporárias de Primavera-Verão em regadio 456 380 175
Culturas temporárias de Outono-Inverno e
96 80 40
Primavera-Verão em sequeiro Culturas Forrageiras
Horticultura e Plantas Aromáticas e Medicinais 600 600 510
Pastagem Permanente 204 170 95
Fonte: Programa de Desenvolvimento Rural do Continente 2014-2020
Para além do apoio do Modo de Produção, há ainda uma majoração anual do nível
de apoio para os agricultores que recorram a assistência técnica, uma vez que é
opcional, prestada por técnicos reconhecidos pela DGADR integrados em organizações
23
de agricultores, sendo o valor igual a 15% do montante global do apoio, limitado a um
mínimo de 250€ e um máximo de 1750€. E ainda de uma majoração de 5% no nível de
apoio base para os beneficiários associados de uma AP/ OP, que no caso especifico das
AP/OP de cereais será de 10%.
24
No caso de início de atividade em Produção Integrada e/ ou Agricultura
Biológica, deverá realizar uma ação de formação específica homologada pela autoridade
competente no prazo máximo de um ano após o início do compromisso. Deverá
respeitar o enrelvamento da entrelinha de culturas permanentes regadas, realizar análise
de terras nas áreas de culturas permanentes, que inclua teor de matéria orgânica, no
quinto ano do compromisso, manter e controlar o revestimento vegetal natural ou
semeado das entrelinhas através de cortes sem enterramento, na sementeira utilizar
sempre técnicas de mobilização mínima na entrelinha e sementes ou estacas certificadas
se possível.
As áreas forrageiras são pagas se se verificar um encabeçamento mínimo superior
a 0,2 CN de efetivo pecuário de bovinos, ovinos e caprinos do próprio em pastoreio por
ha de superfície forrageira.
Respeitar, no caso das culturas permanentes, as seguintes densidades mínimas por
parcela:
Pomóideas, citrinos e prunóideas, excepto cerejeira – 200 árvores por ha;
Pequenos frutos, excepto sabugueiro – 1.000 plantas por ha;
Actinídeas – 400 plantas por ha;
Outros frutos frescos e sabugueiro - 80 árvores por ha;
Frutos secos e olival – 60 árvores por ha;
Vinha – 2.000 cepas por ha, excepto nos casos de áreas ocupadas com
vinha conduzida em pérgula ou de áreas situadas na Região Demarcada
dos Vinhos Verdes, em que a densidade mínima é de 1.000 cepas por ha.
Durante o período de conversão os produtos não podem ser comercializados com a
menção “Produto de Agricultura Biológica”, apesar das práticas agrícolas estarem com
conformidade com as normas de produção. Por regulamento, no primeiro ano de
conversão o produto não pode ter qualquer menção ao modo de produção biológico e no
segundo ano pode recorrer ao uso da menção “produto em conversão para a agricultura
biológica”. É apenas no final do período de conversão, final do terceiro ano, que o
produto pode ser comercializado com a menção “produto biológico” e o respectivo
logótipo. (Cichosz, 2006).
25
3.2 Sistema de certificação e controlo
A certificação de um produto constitui em elemento diferenciador no mercado,
facilitando sua identificação, oferecendo garantias ao consumidor sobre a qualidade do
produto que está sendo adquirindo e aumenta a confiança do consumidor, facilitando o
comércio e a participação em novos mercados. A certificação deve desenvolver-se sob
um sistema de total imparcialidade, transparência e objetividade, e deve permitir que as
empresas certificadas possam apresentar um recurso no caso de desconformidade com
as decisões da empresa de certificação (Fachinello e Tibola, 2003).
Em Portugal, a inspeção e a certificação de acordo com o Regulamento (CE)
834/2007, são realizadas por organizações privadas credenciadas de acordo com a NP /
EN 45011, correspondente ISO/IEC17065 pelo Instituto Português de Acreditação
(IPAC).
O Organismo privado de Controlo e Certificação deve efectuar ações de controlo
e assegurar-se que são cumpridas as normas em vigor, atribuir licenças aos operadores e
atestados aos produtos, garantir a confidencialidade relativa às informações obtidas no
decurso da sua actividade de controlo, e ter patente ao público a lista dos operadores
sujeitos ao regime de controlo.
A Comissão de Certificação deve conduzir e vigiar o processo de certificação,
aplicar, acompanhar e alterar se necessário, as regras de atribuição e de renovação das
listas e dos certificados, ações de controlo e sanções, analisar e decidir os recursos
apresentados pelos operadores agrícolas, e acompanhar o manual de procedimentos e
formulários de controlo e certificação de acordo com a Norma EN/NP 45011. A
certificação dos produtos produzidos de acordo com estas formas de protecção e
produção compete aos organismos de controlo e certificação, reconhecidos para o efeito
pelo GPP, nos termos da Portaria n.º 131/2005, de 2 de Fevereiro, relativa a medidas de
controlo e certificação.
Os candidatos a operadores interessados em produzir géneros alimentícios,
obtidos a partir de produtos agrícolas, pecuários, florestais e/ou cinegéticos, e que
desejam cumprir as regras especificadas nas normas e/ou regulamentos respetivos,
devem entrar em contacto com o Organismo de Controlo. Após demonstrada intenção,
será preenchido o respetivo pedido de certificação, análise de candidatura com descrição
e avaliação da unidade em causa, no sentido de se verificarem as condições e
26
viabilidade face às regras estabelecidas. É efectuada uma visita inicial de controlo à
exploração por um técnico, onde é atribuído um documento que atesta o início de um
Modo de Produção, o técnico esclarece o responsável da unidade sobre a forma de
atuação da OC, tanto ao nível da avaliação, bem como, dos procedimentos de
certificação. O técnico alerta o responsável para os deveres que a unidade tem, ao ser
parte integrante da fileira. Nas visitas realizadas as unidades de comercialização, por
vezes o técnico de avaliação pode comporta-se como um vulgar consumidor, para
avaliação das condições da exposição dos produtos.
Todos os anos é efectuada no mínimo uma visita de controlo extensiva, onde é
elaborado um relatório de controlo que deve ser assinado pelo operador. A visita de
controlo é essencial para obter uma noção concreta do funcionamento da exploração,
permitindo ao mesmo tempo dialogar sobre os sucessos e dificuldades (Serrador, 2009).
No pedido de Certificação é preenchida e assinada pelo operador e devidamente
carimbada no caso de se tratar de uma sociedade devem constar os seguintes elementos:
27
vez que, só com formação na matéria, associada a uma análise profunda da mesma
unidade, é possível responder de forma eficaz às exigências da avaliação do processo.
Quando há a suspeita do incumprimento das regras estabelecidas nos Cadernos
de Especificações e/ou Regulamentos e/ou Normas e/ou Referenciais, e a avaliação
detalhada levada a cabo pelos Técnicos e Departamento de Avaliação confirmam as
referidas suspeitas, será aplicada a sanção adequada, quando estritamente necessário,
pois é indispensável para garantir o cumprimento assegurando, que o processo de
controlo/certificação garante a genuinidade e a qualidade do produto.
Se durante a avaliação for detetado alguma constatação que afetem a
conformidade do produto é imposto uma oportunidade de Melhoria que não pondo em
causa a capacidade do sistema auditado, para cumprimento dos requisitos especificados,
pode ser objeto de ação com vista a melhoria do sistema, do seu desempenho e/ou
prevenir potenciais não conformidades ou então uma não conformidade como sendo
qualquer desvio das normas de trabalho, das práticas, dos procedimentos, dos
regulamentos, do desempenho do sistema de gestão, etc., que possa, direta ou
indiretamente conduzir a falhas, lesões ou doenças, a danos para a unidade, a danos para
o ambiente do local de trabalho, ou a uma combinação destes. Proceder-se de imediato a
uma avaliação detalhada que permita confirmar as dúvidas verificadas, essa avaliação
exaustiva é feita pelo técnico de avaliação se necessário pelo responsável pelo
Departamento de Avaliação, e se estes o entenderem, recorrerão a um perito interno
e/ou externo.
O certificado ou é retirado, ou é suspenso ou não é emitido para um produto e/ou
lote em transformação. Com o decorrer do processo, o OC determina se o método de
produção e/ou transformação também é afetado. Deve ser realizado um período de
conversão quando aplicável. Quando há redução do âmbito de certificação além de se
informar a Autoridade Competente também é necessário emitir novo certificado de
conformidade e licença para o uso da marca de certificação.
Todos os documentos referentes ao processo de controlo e certificação são
anulados, procedendo-se à rescisão do contrato celebrado entre as partes. O OC informa
a Autoridade Competente através do envio do relatório de informação. Caso se
justifique solicitará parecer à referida Autoridade Competente.
28
CAPÍTULO 4
Material e Métodos
4. Material e Métodos
30
estar devidamente preenchidos, - das faturas dos factores de produção; e - das análises
de solos, foliar e de água de rega.
No final da auditoria de campo eram avaliados os riscos da unidade de produção e
no caso da existência de alguma não conformidade com as regras dos Modos de
Produção, o técnico de avaliação informava o operador e/ou o Apoio Técnico, sobre a
situação detectada e as consequências que daí advinham. No caso de todos os
procedimentos estarem em conformidade com as regras do Modo de produção em que a
parcela/agente tinham sido controlados, era emitido um certificado de conformidade do
Modo de Produção em causa podendo essa informação acompanhar os registos de
comercialização e integrar o rótulo dos produtos a serem comercializados.
No final, as decisões de certificação eram enviadas à Direção Geral de Agricultura
e Desenvolvimento Rural e que com base na informação recebida procediam à activação
do apoio das Medidas Agro-Ambientais para o Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas I.P. (IFAP). Após os processos serem remetidos ao IFAP, é
concluído o processo de apoio a conceder no âmbito da acção nº 7.1 “Agricultura
Biológica” e nº 7.2 “Produção Integrada” do Programa de Desenvolvimento Rural do
Continente (PDR 2020). O apoio financeiro destina-se a beneficiários que exercem
actividade agrícola, sejam pessoas singulares ou colectivas, que de forma voluntária se
comprometem a respeitar os compromissos das medidas agro-ambientais durante um
período de cinco anos que pode ser prolongado até um máximo de dois anos, se
justificável e aceite pela autoridade de gestão.
Figura 3: Localização dos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda
do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa que foram sujeitos a controlo.
Fonte: http://www.ccdr-n.pt/regiao-norte/apresentacao
31
32
CAPÍTULO 5
Resultados e Discussão
33
5. Resultados e Discussão
Durante a realização do presente trabalho, e nos concelhos em avaliação, isto é
Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Mogadouro,
Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa, foram solicitados ao Organismo de
Certificação CERTIS um total de 300 certificados. Do total de processos 252
respeitavam ao Modo de Produção Integrada, e 48 ao Modo de Produção Biológica. Dos
certificados solicitados, na sua maioria provinham de novos contratos com o Organismo
de Certificação, outros tratavam-se de transições de organismos certificadores e ainda
alguns de operadores com seguimento no processo de certificação.
Para uma melhor compreensão dos resultados estes serão tratados em separado
por Modo de Produção, e dentro destes por concelho.
0/0%
20/8%
Miranda do Douro
Mogadouro
116/46%
Torre de Moncorvo
34
O concelho de Freixo de Espada à Cinta ocupou a segunda posição em número
de operadores controlados com 87 (35%), seguido de Miranda do Douro (23), Torre de
Moncorvo (20) e Figueira de Castelo Rodrigo, que representou apenas 2% do total de
operadores neste modo de produção. Em Vila Nova de Foz Côa não foi efectuado
controlo em nenhum operador (Figura 4).
No que respeita à área de produção, com um total de 2423,15ha controlados em
Modo de Produção Integrada, a distribuição, em percentagem, pelos diferentes
concelhos analisados foi muito semelhante ao número de operadores (Figura 5.). Assim,
foi também em Mogadouro que foi controlada a maior área, cerca de 1147ha, a que
correspondeu 48% da área controlada, seguida de Freixo de Espada à Cinta (824ha),
Miranda do Douro (200ha), Torre de Moncorvo com 148ha (6%) e por fim Figueira de
Castelo Rodrigo que representou apenas 4% da área controlada neste modo de
produção.
0/0%
147,67/6%
824,39/34%
Freixo de Espada À Cinta
Figueira de Castelo Rodrigo
Miranda do Douro
1146,93/48%
Mogadouro
Torre de Moncorvo
Vila Nova de Foz Côa
104,28/4%
199,88/8%
35
tiveram uma importância inferior, cabendo destacar olival de regadio, com 107ha (5%),
e pastagens permanentes, com 48ha (Figura 6). No caso dos frutos secos a maioria da
produção controlada diz respeito à produção de amêndoa.
1000,00 997,67
774,00
500,00 402,19
107,28
47,92 17,62 29,61
0,99 6,03 3,63 5,77 13,22 14,77 2,45
0,00
36
209
200
163
150
110
100
50
28
4 6 9 9 7
1 1 1 2 1
0
37
3,63; 0% 0,45; 0%
5,59; 1%
Olival Reg.
104,89; 8 93 26 Olival Seq.
13%
F.Secos Reg.
228,1; 28% Freixo de 63 F.Secos Seq.
229,84; 28% Espada À 68
Vinha
Cinta
227,24; 27% F.Frescos Reg.
5 F.Frescos Seq.
59
Hortí. Ar Liv.
24,65; 3%
6,26; 6% 1,57; 2%
6,21; 6%
1 2
1 Past. Perm.
20,31; 19% 2,19; 2% 1 Olival Reg.
Olival Seq.
Figueira de
Castelo 4 F.Secos Seq.
67,74; 65% Rodrigo Vinha
6 Hortí. Ar Liv.
14,67; 7%
13,22; 7% Past. Perm.
3,4; 2% 26,4; 11111 Cult. T. Seq.
13% 17,62; 9%
Olival Seq.
16
F.Secos Seq.
Miranda do
20 Vinha
61,92; 31% 38,06; 19% Douro
Hortí. Ar Liv.
Cul. Rotação
24,59; 9
12% Pousio
0,23; 0% 0,1; 0%
77,99; 7%
20 11
Olival Seq.
F.Secos Seq.
Mogadouro 101 Vinha
481,3; 42% 587,31; 51%
81 Hortí. Ar Liv.
Pousio
6 Olival Reg.
27,92; 19% Olival Seq.
Torre de F.Secos Reg.
34,66; 23% 74,72; 51% Moncorvo 18 F.Secos Seq.
10 Vinha
1 F.Frescos Reg.
Hortí. Ar Liv.
4,96; 3%
Figura 8:Balanço final na distribuição das culturas vegetais controladas e o seu número
de produtores por cada concelho, submetidos em Modo de Produção Integrada.
38
No concelho de Miranda do Douro, a vinha, o olival de sequeiro e os frutos
secos de sequeiro foram também as culturas que dominaram em termos de área (Figura
8) e também em número de operadores. Neste concelho verifica-se a existência de
pastagens e rotações o que estará relacionado a criação de gado, uma das actividades
com relevância nesta região, em que as pastagens se destinam ao pastoreio e as rotações
à alimentação animal.
Relativamente ao concelho de Mogadouro, que correspondeu à maior área
controlada, foi dominada apenas por três culturas, o olival em sequeiro (587ha) e frutos
secos em regime de sequeiro (481ha), e a vinha com muito menor expressão. 78ha,
sendo que o número de operadores seguiu as mesmas proporções (Figura 8.). Também
foram controladas culturas hortícolas ao ar livre e parcelas em pousio foram
controladas, mas com uma expressão muito reduzida.
Por sua vez no concelho de Torre de Moncorvo, os frutos secos e o olival de
sequeiro foram as culturas com maior predominância, apesar de terem sido controlados
operadores com as diferentes culturas (Figura 8.).
Conforme anteriormente referido, no concelho de Vila Nova de Foz Côa não se
realizou nenhuma acção de controlo em Modo de Produção Integrada.
De forma geral é de realçar que a análise dos resultados em todos os concelhos
em que foram controlados operadores em Modo de Produção Integrada, as culturas com
maior significado foram a oliveira, os frutos secos e a vinha, quer em área controlada
quer em número de operadores.
39
1/2%
6/13%
40
1,01/0%
76,61/14%
41
300 288,16
150 123,91
44,42 37,91
29,63
20,19
0,19 2,59 0,12 3,43 2,6 0,49 0,55
0
Figura 11: Área total das culturas controladas no Modo de Produção Biológica em
análise.
Por operador, constata-se também que a maioria dos operadores que solicitaram
o controlo, tinham como cultura frutos secos de sequeiro, com 37 operadores a que
correspondeu 34%, seguido de olival de sequeiro, com 28 (26%), assim como as
mesmas culturas mas em regime de regadio com resultados iguais de 10 operadores que
correspondem a 9% (Figura 12.).
Neste caso também se verificou que a soma do total de operadores por cultura
foi ser superior ao total de operadores controlados, o que é indicativo que alguns
operadores possuem mais do que uma cultura no Modo de Produção Biológica.
42
40 37
30 28
20
10 10
10 6
3 4 4
1 1 1 1 1
0
43
O modo de produção biológico, depara-se com uma elevada predominância no
concelho de Freixo de Espada à Cinta seguido de Torre de Moncorvo em que alguns já
estavam na acção de Manutenção em Agricultura Biológica.
3,71; 8%
2,17; 3% 5,38; 7%
2; 2%
2,77; 4%
1 1 Past. Perm.
1
2 Olival Reg.
4 F.Secos Seq.
F.Frescos Reg.
18,26; 24% 3 F.Frescos Seq.
44
O modo de produção biológico, depara-se com uma elevada predominância no
concelho de Freixo de Espada à Cinta seguido de Torre de Moncorvo em que alguns já
estavam na acção de Manutenção em Agricultura Biológica.
No final das visitas eram descritas não conformidades ou oportunidades de
melhoria quando aplicável. No entanto nem todos os operadores agrícolas estavam em
condições ideais pelo que foram detetados 55 processos com não conformidades
menores e oportunidades de melhoria em PRODI, e 16 processos com não
conformidades menores e oportunidades de melhoria em AB. As não conformidades
menores mencionadas foram relativamente ao não pagamento anual acordado com o
Organismo de Certificação, a não realização de análises obrigatórias aos parâmetros
foliares, solo e água quando regada, assim como o não preenchimento do caderno de
campo e ausência de faturas em nome do agricultor ou empresa quando se sabe que
foram aplicados factores de produção. Já as oportunidades de melhoria incidiram nas
análises obrigatórias das culturas vegetais estipuladas por cultura, quando já recolhidas
as amostras e enviadas para laboratórios mas sem que este tenha enviado os resultados.
A não apresentação de documentação exigida pelo técnico de avaliação de
controlo recai numa não conformidade menor, sendo que no ano seguinte deve estar
regularizada para não comprometer o processo de certificação. O avaliador interroga o
agricultor quanto aos procedimentos efetuados na exploração agrícola candidata ao
Modo de Produção, pede o caderno de campo, notificações de derrogação de sementes e
/ou de cobre caso seja aplicado, notificação de Agricultura Biológica remetida à
DGADR, entregas das embalagens vazias, faturas dos factores de produção, de venda e
colheita.
Em parte, o caderno de campo é trabalho do apoio técnico requerido o que
dificulta com prontidão o correto preenchimento devido à quantidade de agricultores na
mesma associação, pelo que a maior parte dos cadernos de campo não se encontravam
actualizados no prazo dado após a visita de campo.
Perante a avaliação feita para cada unidade, o Departamento de Certificação
aplica as sanções respectivas. O Organismo de Certificação determina a emissão do
certificado relativo ao produto em causa, mediante ações corretivas por parte do
operador, e em alguns casos, do resultado de avaliações extraordinárias. A sanção pode
ser aplicada, de acordo com o resultado do laboratório a que o Organismo de
45
Certificação recorreu, responsável pela confirmação da utilização de substâncias
proibidas no produto ou modo de produção ou com base no resultado da visita
adicional, com ou sem aviso prévio.
A não emissão da licença e certificado, caso o operador agrícola receba o apoio
das Medidas Agro-Ambientais, é comunicada à DGADR e por sua vez ao IFAP para
iniciar o processo de reembolso de toda a quantia recebida até o incidente. Pois durante
o período de compromisso, é obrigatório o agricultor seguir as normas e obrigações do
contrato.
46
CAPÍTULO 6
Conclusão
6. Conclusão
48
CAPÍTULO 7
Referências Bibliográficas
7. Referências Bibliográficas
Aguiar, A., Godinho, M.C., Costa, C.A. 2005. Produção Integrada. SPI-
Sociedade Portuguesa de Inovação Consultadoria Empresarial e Fomento da Inovação.
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actual e perspectivas futuras. 359 pp.
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Régionale d’Agriculture Rhônes-Alpes. Guide Technique bio – Viticulture 1, 65pp.
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Agricultura Biológica - Fertilização e Protecção das Plantas para uma Agricultura
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Rolo, J. C.,2012. Protecção Integrada e Desenvolvimento Rural. Revista Ciências
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http://www.ajap.pt/images/stories/downloads/Dossiers_versao_integral.pdf
acedido a 1 de Setembro de 2016
http://www.ccdr-n.pt/regiao-norte/apresentacao
http://www.drapc.minagricultura.pt/base/geral/files/relatorio_actividades_eab_pro
ducao_integrada_2009.pdf acedido a 10 de Setembro de 2016
53
http://www.ifoam.bio/en/organic-landmarks/definition-organic-agriculture acedido a 1
de Setembro de 2016
54
CAPÍTULO 8
Anexos
56
57
58
59
60
61