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2012
VERSÃO 1
O mapa da Figura 5 representa a distribuição das culturas hortícolas em Portugal continental, por região
agrária.
1. Re ra duas das razões que explicam a concentração da superfície ocupada com culturas hortícolas,
representada na Figura 5, na região do Ribatejo e Oeste.
2. Mencione dois exemplos de atividades industriais que são incrementadas pela horticultura.
Um dos exemplos deve referir-se a uma atividade a montante e o outro a uma atividade a jusante da
produção hortícola.
3. Apresente duas das vantagens, para o sector agrícola, da criação de associações de produtores.
4. Explique de que forma a dinamização do sector agrícola em Portugal pode contribuir para equilibrar a
balança comercial de produtos alimentares, considerando:
• a utilização de estufas;
FIM
1. .................................................................................................................................................... 10 o tos
Na resposta, devem ser referidas duas das seguintes razões, ou outras consideradas
relevantes:
• fertilidade dos solos;
• abundância de água;
• amenidade do clima;
• proximidade de um grande mercado consumidor.
Na resposta, são referidas uma razão correta e outra incorreta, mas que não contradiz a
correta.
1 5
OU
Na resposta, é referida uma razão correta.
2. .................................................................................................................................................... 10 o tos
Na resposta, devem ser mencionados dois dos seguintes exemplos de atividades industriais,
um de uma atividade a montante e o outro de uma atividade a jusante, ou outros considerados
relevantes.
– Atividades industriais a montante:
• químicas (adubos, fertilizantes, herbicidas, pesticidas, fungicidas);
• maquinaria;
• metalomecânica.
– Atividades industriais a jusante:
• agroalimentar (conservas, compotas, sumos, congelados);
• impressão (etiquetas/rótulos);
• embalagens (plásticos, vidro, cartão).
Na resposta, são apresentadas uma vantagem correta e outra incorreta, mas que não
contradiz a correta.
1 5
OU
Na resposta, é apresentada uma vantagem correta.
Na resposta:
• são desenvolvidos os 4 aspetos;
• existem falhas na organização dos conteúdos e/ou na linguagem científica.
OU
4 14 15 16
Na resposta:
• são desenvolvidos 3 aspetos;
• os conteúdos são organizados de forma coerente;
• é utilizada a linguagem científica adequada.
Na resposta:
• são desenvolvidos 3 aspetos;
• existem falhas na organização dos conteúdos e/ou na linguagem científica.
Níveis
OU
3 10 11 12
Na resposta:
• são desenvolvidos 2 aspetos;
• os conteúdos são organizados de forma coerente;
• é utilizada a linguagem científica adequada.
Na resposta:
• são desenvolvidos 2 aspetos;
• existem falhas na organização dos conteúdos e/ou na linguagem científica.
2 OU 6 7 8
Na resposta:
• é desenvolvido 1 aspeto;
• é utilizada a linguagem científica adequada.
Na resposta:
1 • é desenvolvido 1 aspeto; 2 3 4
• existem falhas na linguagem científica.
2012
VERSÃO 1
A Figura 3 representa a distribuição, em Portugal, do número de explorações agrícolas e da SAU, por classes
de SAU, em 1999 e 2009. As percentagens correspondem ao peso de cada classe de SAU no total nacional,
em cada ano.
Figura 3 – Distribuição do número de explorações agrícolas e da SAU, por classes de SAU, em 1999 e 2009.
1. A estrutura fundiária portuguesa, de acordo com os dados da Figura 3, caracteriza-se, quer em 1999, quer
em 2009, por apresentar
2. O aumento, de 1999 a 2009, da dimensão média da SAU das explorações agrícolas com 50 e mais
hectares verifcou-se, sobretudo, nas regiões agrárias
4. A agricultura portuguesa, além das de ciências estruturais que o grá co da Figura 3 evidencia,
caracteriza-se
(A) pela feminização do sector agrícola e pela elevada percentagem de mão de obra agrícola a tempo
completo.
(B) pela elevada quali cação pro ssional dos produtores agrícolas e pelo custo elevado dos fatores de
produção.
(C) pela predominância de mão de obra familiar e pelo envelhecimento dos produtores agrícolas.
(D) pela reduzida dimensão económica das explorações e pelo elevado número de sociedades agrícolas.
(A) pela redução do custo dos fatores de produção agrícola e pelo incentivo ao associativismo dos
produtores.
(B) pela utilização de organismos geneticamente modi cados e pelo aumento do número de blocos por
exploração.
(C) pela limitação das exportações de produtos agrícolas e pelo aumento da quali cação dos agricultores.
(D) pela diminuição do preço dos produtos no produtor e pelo aumento do controlo da qualidade dos
produtos.
VErSãO 1 VErSãO 2
GRUPO I
1. (d) 1. (B)
2. (C) 2. (C)
3. (A) 3. (C)
4. (B) 4. (d)
5. (d) 5. (A)
GRUPO II
1. (B) 1. (d)
2. (C) 2. (A)
3. (A) 3. (d)
4. (d) 4. (C)
5. (B) 5. (A)
GRUPO III
1. (A) 1. (C)
2. (B) 2. (A)
3. (d) 3. (B)
4. (C) 4. (d)
5. (A) 5. (C)
GRUPO IV
1. (B) 1. (C)
2. (A) 2. (C)
3. (B) 3. (d)
4. (d) 4. (B)
5. (d) 5. (A)
2013
VERSÃO 1
O mapa da Figura 6 representa a ocupação predominante da SAU, em Portugal continental, em 2009, por
região agrária.
1. Identi que as duas regiões agrárias de Portugal continental onde, de acordo com a Figura 6, predominam
as culturas permanentes.
2. Apresente dois dos fatores, um natural e um humano, que explicam a predominância de culturas temporárias
na faixa litoral a norte de Lisboa, conforme está representado na Figura 6.
3. Mencione duas das alterações na paisagem agrária do Alentejo decorrentes da construção da barragem
do Alqueva.
4. Explique o aumento da competitividade que se tem registado em alguns sectores da agricultura portuguesa,
como o da vinha, o do olival e o da horticultura, tendo em conta os tópicos de referência seguintes:
FIM
1. .................................................................................................................................................... 10 o tos
Na resposta, são identi cadas as regiões agrárias:
• Trás-os-Montes;
• Algarve.
2. .................................................................................................................................................... 10 o tos
Na resposta, são apresentados dois dos seguintes fatores, um natural e um humano, ou
outros considerados relevantes.
– Fatores naturais:
• clima ameno;
• solos férteis;
• relevo plano.
– Fatores humanos:
• proximidade dos mercados consumidores;
• elevada densidade populacional;
• peso da agricultura de subsistência.
3. .................................................................................................................................................... 10 o tos
Na resposta, são mencionadas duas das seguintes alterações na paisagem agrária, ou outras
consideradas relevantes:
• intensi cação da agricultura;
• aumento da área de regadio;
• introdução de novas culturas mais exigentes em água;
• melhoria das infraestruturas de apoio à atividade agrícola.
A resposta apresenta:
• quatro aspetos desenvolvidos;
• falhas na organização dos conteúdos e/ou na linguagem científica.
OU
4 14 15 16
A resposta apresenta:
• três aspetos desenvolvidos;
• organização coerente dos conteúdos;
• linguagem científica adequada.
A resposta apresenta:
• três aspetos desenvolvidos;
• falhas na organização dos conteúdos e/ou na linguagem científica.
Níveis
OU
3 10 11 12
A resposta apresenta:
• dois aspetos desenvolvidos;
• organização coerente dos conteúdos;
• linguagem científica adequada.
A resposta apresenta:
• dois aspetos desenvolvidos;
• falhas na organização dos conteúdos e/ou na linguagem científica.
2 OU 6 7 8
A resposta apresenta:
• um aspeto desenvolvido;
• linguagem científica adequada.
A resposta apresenta:
1 • um aspeto desenvolvido; 2 3 4
• falhas na linguagem científica.
2013
VERSÃO 1
Os dados do Quadro 1 mostram a composição da SAU, de Portugal continental e das Regiões Autónomas da
Madeira e dos Açores, em 2009.
Portugal
3 542 305 817 340 341 465 18 991 686 221 1 678 288
continental
1. A maior parte da SAU, em Portugal, em 2009, de acordo com o Quadro 1, está ocupada por
2. O pousio é uma prática agrícola utilizada, sobretudo, nas regiões agrárias portuguesas onde
(A) os solos são férteis, os verões são amenos e se pratica a rotação de culturas.
(B) os solos são pobres, os verões são secos e predomina o sistema de monocultura.
(C) os solos são profundos, os verões são curtos e se recorre ao afolhamento trienal.
(D) os solos são delgados, os verões são prolongados e domina o sistema de policultura.
3. Na Região Autónoma da Madeira, cerca de metade da SAU está ocupada por culturas permanentes, como
se pode observar no Quadro 1, das quais se destacam
5. A dinamização da agricultura de mercado em Portugal passa pela implementação de medidas que visem
(C) reduzir o custo dos fatores de produção e fomentar o associativismo dos agricultores.
VErSãO 1 VErSãO 2
GRUPO I
1. (d) 1. (C)
2. (C) 2. (B)
3. (A) 3. (d)
4. (A) 4. (d)
5. (C) 5. (A)
GRUPO II
1. (B) 1. (A)
2. (A) 2. (B)
3. (d) 3. (d)
4. (C) 4. (B)
5. (A) 5. (C)
GRUPO III
1. (C) 1. (B)
2. (B) 2. (C)
3. (d) 3. (A)
4. (B) 4. (C)
5. (C) 5. (B)
GRUPO IV
1. (d) 1. (B)
2. (A) 2. (d)
3. (A) 3. (C)
4. (d) 4. (A)
5. (B) 5. (A)
2013
1. O plano de regadio do Alqueva introduziu alterações na paisagem agrária alentejana, de entre as quais se
destaca
2. As culturas permanentes que mais bene ciam com o plano de regadio do Alqueva são
3. A barragem do Alqueva constitui um fator de desenvolvimento económico do Alentejo porque, além das
alterações na agricultura, permitiu
(B) pelo aumento da mão de obra agrícola e pela drenagem dos solos.
(D) pela mecanização e pela redução da área ocupada com culturas permanentes.
(D) a diversi cação das atividades económicas e o aumento dos preços ao produtor.
GRUPO I
1. (A)
2. (C)
3. (C)
4. (d)
5. (B)
GRUPO II
1. (d)
2. (B)
3. (C)
4. (B)
5. (d)
GRUPO III
1. (B)
2. (A)
3. (d)
4. (A)
5. (C)
GRUPO IV
1. (C)
2. (d)
3. (A)
4. (B)
5. (B)
2014
VERSÃO 1
A Companhia das Lezírias está ocupada por culturas permanentes, como a vinha e o olival, e por
culturas temporárias, como o arroz, em modo de produção integrada, e as forragens em produção
biológica. Tem, ainda, um património orestal de montado de sobro e povoamento de pinheiro e de
eucalipto com impacte na conservação de habitats.
Fonte: Relatório Sustentabilidade 2010, Companhia das Lezírias, S.A. (adaptado)
in www.cl.pt/Relatorio_Sustentabilidade_2010.pdf (consultado em novembro de 2013)
Fonte: https://goto.arcgisonline.com/
maps/World_Imagery (adaptado)
(consultado em novembro de 2013)
1. Identi que dois fatores naturais que justi cam a opção da Companhia das Lezírias pela cultura do arroz.
2. Apresente duas vantagens dos sistemas de proteção e de valorização dos produtos agroalimentares,
como, por exemplo, a Denominação de Origem Protegida (DOP).
3. Explique de que forma as atividades agro orestais podem garantir a sustentabilidade dos espaços rurais,
tendo como base os seguintes tópicos de orientação:
• o incentivo ao modo de produção biológico;
• a promoção da multifuncionalidade.
FIM
GRUPO VI
1. .................................................................................................................................................... 10 n
N d n m n p n
2. .................................................................................................................................................... 10 n
N d n m n p n
A resposta apresenta:
N • dois aspetos para um dos tópicos de orientação e um aspeto para o outro tópico
de orientação;
• falhas na organização dos conteúdos ou na linguagem científica.
3 OU 10 11 12
A resposta apresenta:
• dois aspetos, independentemente do tópico de orientação;
• organização coerente dos conteúdos;
• linguagem científica adequada.
A resposta apresenta:
• dois aspetos, independentemente do tópico de orientação;
• falhas na organização dos conteúdos ou na linguagem científica.
2 OU 6 7 8
A resposta apresenta:
• um aspeto para um dos tópicos de orientação;
• linguagem científica adequada.
2014
VERSÃO 1
A Figura 3 representa a comparação entre o grau de autossu ciência de Portugal relativamente a alguns
produtos agropecuários, em 2010, e a média desse grau de autossu ciência, no período 2006-2010.
Figura 3 – Grau de autossu ciência de Portugal relativamente a alguns produtos agropecuários, em 2010, e a média
desse grau de autossu ciência, no período 2006-2010.
1. Em Portugal, os produtos hortícolas e os frutos tropicais têm grande importância relativa, respetivamente,
em regiões agrárias como
4. O aumento recente da produção do azeite e do vinho em Portugal deve-se, entre outros fatores,
(B) ao conhecimento técnico aplicado ao sistema produtivo e às boas práticas de gestão agrícola.
5. Duas das medidas agroambientais promovidas pela reforma da PAC de 2003 que contribuíram para o
desenvolvimento rural no interior do país foram
(A) a defesa dos produtos tradicionais nacionais e a certi cação da qualidade dos produtos.
(C) a ajuda à comercialização dos produtos biológicos e o apoio aos grandes sistemas de irrigação.
(D) diminuir a vulnerabilidade aos riscos de incêndio, através da valorização das monoculturas de espécies
resinosas.
chave
GRUPO I
01. ....................... (c) .................. (d) ................. 5 pontos
GRUPO II
01. ....................... (B) .................. (c) ................. 5 pontos
GRUPO III
01. ....................... (B) .................. (a) ................. 5 pontos
GRUPO IV
01. ....................... (d) .................. (c) ................. 5 pontos
d çã P v : 120 t .T e â : 30 t .
2014
A Figura 3 representa a distribuição espacial da cultura da vinha, por regiões agrárias, em Portugal, em 2009.
Figura 3 – Distribuição espacial da cultura da vinha, por regiões agrárias, em Portugal, em 2009.
1. De acordo com a Figura 3, em Portugal, a cultura da vinha para a produção de vinhos sem classi cação
DOP ocupa uma superfície maior nas regiões agrárias
(A) a produção, a transformação e a elaboração do vinho ocorrerem em áreas geogra camente delimitadas.
(C) a mão de obra, as tecnologias e a comercialização forem exclusivas de áreas geogra camente
demarcadas.
(D) a mão de obra, as tecnologias ou a elaboração forem exclusivas de áreas geogra camente demarcadas.
3. A concentração de vinha para uva de mesa na região do Ribatejo e Oeste, observada na Figura 3, deve-se,
entre outros fatores,
(C) à proximidade do mercado de Lisboa, que é essencial para o escoamento dos produtos não perecíveis.
(D) à abundância de mão de obra jovem, que se especializou nas técnicas de produção de primores.
4. O Alentejo é uma das regiões agrárias que, nos últimos dez anos, aumentaram a sua superfície vitivinícola,
o que se deve, sobretudo,
(A) à utilização de castas selecionadas e à adoção de sistemas de cultura intensivos em mão de obra.
5. A região do Alto Douro Vinhateiro e a Paisagem da Cultura da Vinha do Pico, ambas reconhecidas como
património mundial, justi cam o investimento em modalidades de turismo em espaço rural, como
(C) o enoturismo.
6. A situação do sector agrícola da Comunidade Económica Europeia, nos anos 50 e 60 do século XX, levou,
em 1962, à criação da PAC, cujos objetivos eram, entre outros,
(A) garantir a segurança dos abastecimentos e assegurar preços razoáveis aos consumidores.
(B) salvaguardar a qualidade dos produtos alimentares e garantir a permanência dos agricultores nas
áreas rurais.
(C) aumentar o rendimento dos agricultores e reduzir a quantidade de excedentes de alguns produtos
agrícolas.
(D) promover o set-aside e fazer cumprir as normas de segurança relativas aos alimentos.
GRUPO I
01. ....................... (B) .......................................... 5 pontos
GRUPO II
01. ....................... (d) .......................................... 5 pontos
GRUPO III
01. ....................... (B) .......................................... 5 pontos
GRUPO IV
01. ....................... (d) .......................................... 5 pontos
2015
VERSÃO 1
O olival constitui uma das principais culturas agrícolas em Portugal continental, apresentando contrastes na
sua distribuição por região agrária, de acordo com a densidade de plantação.
(A) permanente.
(B) arvense.
(C) hortícola.
(D) temporária.
(A) em Trás-os-Montes, devido aos modelos de gestão implementados por sociedades agrícolas e à
elevada humidade absoluta.
(B) no Alentejo, devido ao investimento na fertilização natural dos solos e às características aplanadas
do relevo.
(C) no Alentejo, devido aos novos empreendimentos hidroagrícolas e à generalização do uso de máquinas
nas colheitas.
4. Os impactes ambientais da produção agroindustrial, como é o caso da produção do azeite, podem ser
minimizados através
(A) da canalização direta dos e uentes para pedreiras desativadas e do encaminhamento dos resíduos
para centrais incineradoras.
(B) do lançamento direto dos e uentes em lagoas de evaporação e da utilização dos resíduos orgânicos
para a compostagem.
(C) da descarga direta dos e uentes nos rios ou no mar e do lançamento dos resíduos sólidos nos aterros
sanitários.
(D) do uso direto dos e uentes para rega dos campos agrícolas e da utilização dos resíduos sólidos como
fertilizante orgânico.
(A) a baixa quali cação pro ssional e a idade avançada dos produtores agrícolas.
(B) a predominância de mão de obra familiar e o baixo custo dos fatores de produção.
(C) a feminização do sector agrícola e a fraca percentagem de mão de obra agrícola a tempo parcial.
(D) a reduzida dimensão económica das explorações e o elevado número de sociedades agrícolas.
CHAVE
GRUPO I
01. ....................... (C) .................. (D) ................. 5 pontos
GRUPO II
01. ....................... (C) .................. (D) ................. 5 pontos
GRUPO III
01. ....................... (A) .................. (C) ................. 5 pontos
GRUPO IV
01. ....................... (A) .................. (A) ................. 5 pontos
2015
VERSÃO 1
A UNESCO atribui a classi cação de Património Mundial da Humanidade com o objetivo de preservar os bens
patrimoniais dotados de valor universal excecional.
1. Identi que duas características comuns aos sistemas de cultura ilustrados nas paisagens agrárias das
Fotogra as A e B da Figura 6.
2. Apresente duas medidas que contribuam para a preservação de paisagens culturais como as ilustradas
na Figura 6.
3. Explique de que forma a Política Agrícola Comum (PAC) contribui para a valorização das áreas rurais,
tendo em consideração os seguintes tópicos de orientação:
• dinamização da economia local;
• gestão dos recursos naturais.
FIM
1. .................................................................................................................................................... 10 pontos
Na resposta, são identi cadas duas das seguintes características, ou outras consideradas
relevantes:
• monocultura (vinha);
• cultura intensiva;
• cultura permanente;
• cultura de sequeiro;
• di culdades no recurso à mecanização.
2. .................................................................................................................................................... 10 pontos
Na resposta, é explicada a forma como a Política Agrícola Comum (PAC) contribui para a
valorização das áreas rurais, desenvolvendo-se, para cada um dos tópicos de orientação,
dois dos aspetos apresentados abaixo, ou outros considerados relevantes.
– Dinamização da economia local:
• fomento da agropecuária;
• apoio ao sector orestal;
• estímulo à transformação de produtos agropecuários e silvícolas;
• incentivo ao turismo em espaço rural;
• apoio à certi cação da qualidade dos produtos;
• valorização dos produtos endógenos;
• incentivo à produção de energias renováveis nas áreas rurais, por exemplo, através da
utilização de biomassa.
– Gestão dos recursos naturais:
• incentivo ao modo de produção biológico;
• apoio ao modo de produção integrado;
• adequação das culturas ao clima;
• adequação das culturas ao solo;
• preservação de muros e sebes;
• apoio ao cultivo dos terrenos incultos;
• conservação dos aquíferos.
2015
Fonte dos dados: Cortiça. Cultura, Natureza, Futuro. Cork Information Bureau, 2010
1. Identi que dois fatores naturais que justi cam os valores da produção de cortiça no Alentejo, registados
na Figura 6.
3. Explique de que forma uma gestão sustentável da oresta pode contribuir para o desenvolvimento
estratégico das áreas rurais em Portugal, considerando os seguintes tópicos de orientação:
FIM
1. .................................................................................................................................................... 10 pontos
Na resposta, são identi cados dois dos seguintes fatores naturais, ou outros considerados
relevantes:
• características edafoclimáticas favoráveis (associadas à grande área do Alentejo);
• clima com características mediterrânicas;
• solos pobres;
• temperaturas médias anuais elevadas;
• verões com elevado número de meses secos;
• valores elevados da radiação solar;
• valores elevados da insolação.
2. .................................................................................................................................................... 10 pontos
Na resposta, é explicada a forma como uma gestão sustentável da oresta pode contribuir
para o desenvolvimento estratégico das áreas rurais, em Portugal, desenvolvendo-se,
para cada um dos tópicos de orientação, dois dos aspetos apresentados abaixo, ou outros
considerados relevantes.
– Conservação das paisagens agrárias:
• manutenção da biodiversidade;
• salvaguarda dos valores estéticos da paisagem;
• contribuição para o sequestro do carbono;
• proteção dos solos;
• preservação dos elementos de identidade cultural;
• proteção dos produtos endógenos.
– Competitividade das áreas rurais:
• dinamização de produtos tradicionais agrossilvopastoris;
• promoção do turismo sustentável – rural e ambiental;
• promoção de feiras e eventos relacionados com os produtos endógenos;
• comercialização de matérias-primas;
• desenvolvimento da indústria agroalimentar;
• desenvolvimento da indústria orientada para os produtos silvícolas;
• aumento do plurirrendimento.
2016
VERSÃO 1
Nos termos da lei em vigor, as provas de avaliação externa são obras protegidas pelo Código do Direito de Autor e dos
Direitos Conexos. A sua divulgação não suprime os direitos previstos na lei. Assim, é proibida a utilização destas provas,
além do determinado na lei ou do permitido pelo IAVE, I.P., sendo expressamente vedada a sua exploração comercial.
A oresta é um recurso renovável de grande importância estratégica para Portugal, pois pode contribuir para
o desenvolvimento sustentável do espaço rural.
Figura 3 – Distribuição da área total de oresta por espécie, em Portugal continental, em 1995, em 2005 e em 2010.
Fonte: IFN6 – Áreas dos usos do solo e das espécies forestais de Portugal continental em 1995, 2005 e 2010.
Resultados preliminares, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Lisboa, p. 13 (adaptado)
in www.icnf.pt (consultado em outubro de 2015)
1. De acordo com a informação apresentada na Figura 3, as espécies orestais com maior variação, em
termos relativos, do número de hectares de ocupação do solo foram
2. «O sobreiro e a azinheira são espécies orestais com valor económico e, de acordo com a Figura 3, têm
mantido uma área total relativamente estável.» Esta a rmação é
(A) falsa, pois, apesar de a azinheira não ter valor económico, a área total de cada espécie manteve-se
constante desde 1995.
(B) verdadeira, pois a sua madeira é essencial para a produção de pasta de papel, e a área total de cada
espécie tem-se mantido constante desde 1995.
(C) falsa, pois, apesar de ambas as espécies terem valor económico, a área total de cada espécie tem
diminuído progressivamente desde 1995.
(D) verdadeira, pois são espécies importantes na produção de cortiça e de lenha, e a área total de cada
espécie variou muito pouco desde 1995.
4. Para potenciar o rendimento do sector orestal português, devem ser adotadas medidas como
(B) o emparcelamento das áreas orestais e a certi cação de produtos do sistema orestal.
(C) o parcelamento das áreas orestais e a diversi cação das espécies plantadas.
5. As atividades agro orestais contribuem para a sustentabilidade das áreas rurais, uma vez que
(B) facilitam a pluriatividade da população rural e garantem a xação de indústrias com empregos bem
remunerados.
(C) preservam a qualidade da água e facilitam a prática de atividades desportivas em veículos todo-o-
-terreno.
(D) ajudam na estabilização das vertentes e garantem a sobrevivência de espécies que se encontram em
risco de extinção.
6. A reforma da Política Agrícola Comum de 2013 introduziu alterações que visam, entre outros objetivos,
(A) diminuir o preço dos produtos no consumidor e promover a prática do pousio forçado.
(C) promover um estilo de vida mais urbano e incentivar o cultivo de espécies transgénicas.
(D) apoiar a criação de atividades inovadoras e regular os preços dos produtos agrícolas.
GRUPO I
ITENS VERSÃO 1 VERSÃO 2 PONTUAÇÃO
1. (D) (C) 5
2. (C) (B) 5
3. (B) (D) 5
4. (D) (A) 5
5. (A) (D) 5
6. (C) (B) 5
GRUPO II
1. (C) (B) 5
2. (C) (C) 5
3. (D) (B) 5
4. (A) (D) 5
5. (B) (A) 5
6. (A) (C) 5
GRUPO III
1. (C) (D) 5
2. (D) (A) 5
3. (D) (C) 5
4. (B) (C) 5
5. (A) (B) 5
6. (B) (A) 5
GRUPO IV
1. (B) (D) 5
2. (A) (C) 5
3. (A) (B) 5
4. (C) (A) 5
5. (B) (D) 5
6. (D) (B) 5
2016
Nos termos da lei em vigor, as provas de avaliação externa são obras protegidas pelo Código do Direito de Autor e dos
Direitos Conexos. A sua divulgação não suprime os direitos previstos na lei. Assim, é proibida a utilização destas provas,
além do determinado na lei ou do permitido pelo IAVE, I.P., sendo expressamente vedada a sua exploração comercial.
A vitivinicultura, enquanto atividade produtiva, tem uma importância cada vez maior na economia portuguesa.
Na Figura 3, está representada a distribuição dos vinhos de Denominação de Origem Controlada (DOC) por
região agrária, em Portugal continental.
1. De acordo com a Figura 3, as regiões agrárias cujas áreas são maioritariamente ocupadas por vinhas
destinadas à produção de vinhos DOC são as
2. Na região agrária de Entre Douro e Minho, representada na Figura 3, a produção de vinhos verdes DOC
justi ca-se pela adequação das castas a fatores naturais da região, como, por exemplo,
(A) a orientação E/W dos vales dos rios principais, que favorece a penetração dos ventos marítimos.
(B) o predomínio de planícies, que favorece a formação de chuvas convectivas.
(C) o predomínio de planaltos, que favorece a formação de chuvas orográ cas.
(D) a orientação N/S dos vales dos rios principais, que favorece a in uência da nortada, ao longo do ano.
(A) a sua comercialização se limita a uma região geográ ca demarcada e sujeita a um conjunto de regras
estabelecidas em legislação.
(B) a sua produção está tradicionalmente ligada a uma região geográ ca delimitada e sujeita a um
conjunto de regras estabelecidas em legislação.
(C) as técnicas de produção são típicas de uma determinada região geográ ca demarcada e aplicadas
por mão de obra local.
(D) as castas são exclusivas de uma determinada região geográ ca delimitada e cultivadas por mão de
obra local especializada.
GRUPO I
ITENS CHAVE PONTUAÇÃO
1. (C) 5
2. (C) 5
3. (A) 5
4. (B) 5
5. (D) 5
6. (A) 5
GRUPO II
1. (B) 5
2. (D) 5
3. (D) 5
4. (A) 5
5. (C) 5
6. (B) 5
GRUPO III
1. (D) 5
2. (A) 5
3. (B) 5
4. (B) 5
5. (C) 5
6. (A) 5
GRUPO IV
1. (A) 5
2. (C) 5
3. (D) 5
4. (C) 5
5. (B) 5
6. (D) 5
GRUPO I
ITENS VERSÃO 1 VERSÃO 2 PONTUAÇÃO
1. (D) (C) 5
2. (A) (A) 5
3. (D) (C) 5
4. (B) (A) 5
5. (C) (B) 5
6. (C) (D) 5
GRUPO II
1. (C) (B) 5
2. (D) (C) 5
3. (D) (A) 5
4. (A) (D) 5
5. (B) (D) 5
6. (D) (B) 5
GRUPO III
1. (D) (C) 5
2. (B) (D) 5
3. (C) (B) 5
4. (A) (B) 5
5. (A) (D) 5
6. (B) (A) 5
GRUPO IV
1. (A) (C) 5
2. (C) (A) 5
3. (D) (A) 5
4. (A) (D) 5
5. (D) (B) 5
6. (C) (D) 5
Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classi cado.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
número do item e a letra que identi ca a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta os conteúdos e a sua
organização, a utilização da terminologia especí ca da disciplina e a correção da comunicação em língua
portuguesa.
Nos termos da lei em vigor, as provas de avaliação externa são obras protegidas pelo Código do Direito de Autor e dos
Direitos Conexos. A sua divulgação não suprime os direitos previstos na lei. Assim, é proibida a utilização destas provas,
além do determinado na lei ou do permitido pelo IAVE, I.P., sendo expressamente vedada a sua exploração comercial.
•
Em 2010, a agricultura e a oresta ocupavam cerca de 60% do território continental.
Fonte: Caetano
. Relatório Técnico. Direção‑Geral do
Território (DGT), pp. 32,38, www2.icnf.pt (consultado em novembro de 2017) (adaptado).
A partir da análise da Figura 4A, identi que as duas regiões agrárias, além da região agrária do
Alentejo, onde há maior representatividade dos concelhos com uma área agrícola superior a 40%.
«A fraca ocupação orestal nos concelhos do Alto Douro, observada na Figura 4B, explica‑se pela
aposta na cultura da vinha.»
Esta a rmação é
falsa, pois, nesta região, a prática agrícola em socalcos condiciona a cultura da vinha.
•
Considere as a rmações I, II e III, que se referem à análise das Figuras 4A e 4B e ao conhecimento
adquirido sobre a distribuição das principais espécies orestais das regiões agrárias.
Em 2010, o padrão de uso e ocupação do solo com agricultura é idêntico ao padrão de uso e
ocupação do solo com oresta.
Na região agrária da Beira Interior e no litoral da região agrária do Alentejo, as espécies orestais
dominantes são, respetivamente, o pinheiro-bravo e o sobreiro.
Na maioria dos concelhos da região agrária do Algarve, a percentagem de área orestal é superior
Re ra dois impactes naturais associados aos incêndios orestais na região agrária da Beira Interior,
considerando a ocupação orestal representada na Figura 4B.
O modo de produção biológica e o modo de produção integrada são estratégias, apoiadas pelas reformas
mais recentes da Política Agrícola Comum (PAC), que vieram contribuir para
A produção de primores na região agrária do Algarve é favorecida, entre outras razões, pela
•
Parâmetros Níveis Descritores de desempenho Pontuação
Nota – Caso o aluno responda às duas estratégias, só é considerada para efeitos de classi cação a primeira estratégia
apresentada.
Versão 1 C A
Versão 2 A D
Versão 1 C A C
Versão 2 D C D
Versão 1 B D
Versão 2 D B
Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classi cado.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
número do item e a letra que identi ca a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta os conteúdos e a sua
organização, a utilização da terminologia especí ca da disciplina e a correção da comunicação em língua
portuguesa.
Nos termos da lei em vigor, as provas de avaliação externa são obras protegidas pelo Código do Direito de Autor e dos
Direitos Conexos. A sua divulgação não suprime os direitos previstos na lei. Assim, é proibida a utilização destas provas,
além do determinado na lei ou do permitido pelo IAVE, I.P., sendo expressamente vedada a sua exploração comercial.
•
A ocorrência de elevados quantitativos de precipitação contribui para uma melhoria da produtividade dos
aquíferos, possibilitando
A gestão das bacias hidrográ cas dos rios ibéricos pressupõe o estabelecimento de acordos entre Portugal
A albufeira de Alqueva, ilustrada na Figura 3A, faz parte de um projeto que visa garantir o desenvolvimento
•
Na Figura 3A, a distância em linha reta entre os pontos Y e Z é, aproximadamente, 1,5 cm,
40 km.
De acordo com a Figura 3B, cerca de 60% da área de in uência da albufeira de Alqueva está
da produtividade agrícola.
da produtividade aquífera.
Além da intensi cação da agricultura, a albufeira de Alqueva potencializa o desenvolvimento das áreas
rurais envolventes, porque
As recentes reformas da Política Agrícola Comum (PAC) têm contribuído para tornar a agricultura
•
No Quadro 1, são apresentados aspetos que caracterizam algumas paisagens agrárias portuguesas e
que podem ser observados em algumas das fotogra as.
Selecione a opção que associa corretamente cada conjunto de características (1, 2 e 3) do Quadro 1 à
respetiva fotogra a (a, b, c, d ou e).
Quadro 1
•
3. a 11. ............................................................ (13 × 6 pontos) .................................................... 78 pontos
Versão 1 C D A B B D A C C C B B D
Versão 2 D C C A B B C A D D D A A
Versão 1 D B
Versão 2 B D
M e S.
VERSÃO 1
Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classi cado.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
número do item e a letra que identi ca a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta os conteúdos, a utilização
da terminologia especí ca da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.
Esquema 1
Um produtor agrícola herdou três
parcelas de terreno e decidiu cultivá-las
com vários produtos hortícolas, adicionar
batata ervilhas
adubos verdes (luzerna e trevo) e cultivar tomate luzerna
ervas aromáticas (Esquema 1). Recorreu alecrim trevo
a programas de apoio direcionados para cenoura alho
modos de produção sustentáveis; fez
formação em várias áreas; comercializa
os seus produtos em cabazes, que vende
num dado ponto da localidade mais
próxima; instalou um painel solar aplicado couve-lombarda
à rega gota a gota; criou um sistema para a beterraba
compostagem dos resíduos agrícolas. nabiça
tomilho
Baseado em: Horticultura em modo de produção biológico, DRAP – Norte, Ministério da Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas, in www.drapn.min-agricultura.pt(consultado em outubro de 2018);
www.prove.com.pt (consultado em outubro de 2018);
Guia verde das hortas e dos jardins, 2.ª ed., Lisboa, DECO PROTESTE, 2012, pp. 40-41.
6.2. De acordo com o Documento A, a sustentabilidade foi uma opção do produtor agrícola, evidenciada
(A) na utilização da rega gota a gota para tornar extensivo o sistema de cultura.
(B) na fragmentação da propriedade agrícola para facilitar a prática da policultura.
(C) na instalação de painéis solares térmicos para aplicar à rega por aspersão.
(D) na rentabilização dos resíduos agrícolas para utilizar como fertilizantes naturais.
6.4. Uma das vantagens do sistema de comercialização de proximidade adotado pelo produtor agrícola,
referido no Documento A, é
7. O aumento da competitividade da agricultura portuguesa pode ser conseguido através de estratégias como
I. Cada parcela é cultivada com duas ou mais culturas, como as hortícolas, os adubos
verdes e as ervas aromáticas;
OU
o produtor agrícola cultivou as parcelas de terreno com vários produtos hortícolas,
adubos verdes e ervas aromáticas.
II. A rotação de culturas entre as parcelas permite que não ocorra o esgotamento do
mesmo tipo de nutrientes no solo;
OU
a rotação de culturas entre as parcelas permite que seja possível a adição de nutrientes
úteis ao solo;
OU
o recurso às leguminosas, como as ervilhas, e ao adubo verde, como o trevo e a luzerna,
contribui para fertilizar os solos.
III. O produtor agrícola bene cia da venda direta pelo facto de eliminar o número de
intermediários, podendo ganhar mais com este tipo de venda;
OU
a redução da distância entre o produtor e o consumidor implica a redução do custo de
transporte.
Versão 1 D A A D C
Versão 2 A C A D A