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Sexo: masculino
Sintomas no PA: dispneia persistente que piorou algumas horas antes com falta de ar a
esforços mais leves
Há 1 semana começou apresentar tosse seca, aumento de peso e inchaço nos pés
Cianose (má oxigenação) nas pontas dos dedos aos pequenos esforços
Com base no quadro apresentado, quais são as prováveis hipóteses diagnósticas desse
paciente?
peak flow consegue avaliar grau de obstrução (é mais barato e normalmente tem no hospital)
A ICC surge quando o coração não consegue produzir debito suficiente para satisfazer as
demandas metabólicas dos tecidos, ou só consegue satisfaze-las sob pressões de enchimento
mais altas que o normal. Em casos menos comuns a ICC pode acontecer devido a um aumento
significativo da demanda dos tecidos, como no hipertireodismo, anemia (incapacidade de
transportar O2.
A ICC pode ter início abrupto em casos de IAM muito extensos ou disfunção valvar aguda.
O coração em falência não consegue mais bombear de modo eficiente o sangue levado até ele
pela circulação venosa assim aumentando o volume ventricular diastólico final (volume de 80 a
150 ml de sangue nos ventrículos no final da diástole chamado de pré carga), que provoca
elevação das pressões diastólicas finais (pressão de enchimento do ventriculo) e por fim das
pressões venosas tbm e assim o débito inadequado (baixo debito) isso é chamado de
insuficiência anterógrada isso é quase sempre acompanhado por congestão retrógrada ou seja
congestão da circulação venosa (acumulo de sangue). Então por mais que o coração seja a
causa do problemas em algum momento os outros órgãos serão afetados tbm.
● Frank starling: o aumento da pré carga dilata o coração e alonga as fibras musculares
cardíacas, essas fibras alongadas se contraem mais vigorosamente aumentando assim
o DC. Quando o ventrículo esquerdo é capaz de manter o débito cardíaco desse modo,
falamos que é uma insuficiência cardíaca compensada. Contudo essa dilatação do
ventrículo só acontece devido a um aumento na tensão das paredes e intensifica a
necessidade O2 de um miocárdio que já é comprometido. Com o passar do tempo o
músculo em falência já não consegue mais impulsionar sangue suficiente para suprir
as demandas do corpo e o paciente desenvolve insuficiência cardíaca descompensada.
● Ativação de sistemas neuro humorais: liberação do neurotransmissor norepinefrina
pelo SNA aumenta a FC e aumenta a contratilidade do miocárdio e a resistência
vascular; ativação do SRAA estimula a retenção de sal e agua (aumenta o volume
circulatório) e eleva o tônus vascular; liberação do peptídeo natriurético atrial
equilibra o sistema SRAA por meio da diurese e do relaxamento do mm liso vascular
diminuindo a resistência vascular
● Alteração na estrutura do miocárdio, que inclue aumento da massa muscular: os
miocitos cardíacos não são capazes de proliferar mas conseguem se adaptar a
aumento de carga de trabalho reunindo numero maior de sarcomeros, uma alteração
q é acompanhada pelo aumento de tamanho dos miócitos (hipertrofia).
o Quando há sobrecarga de pressão (por exemplo hipertensão ou estenose
valvar) novos sarcomeros são adicionados em paralelo ao eixo maior dos
miócitos, adjacentes ao sarcomeros já preexistentes, o diâmetro crescente
das fibras musculares leva a uma hipertrofia concêntrica – a espessura da
parede ventricular aumenta sem que ocorra aumento no tamanho da câmara
o Quando há sobrecarga de volume ( por exemplo regurgitação valvar e shunts):
os novos sarcomeros são adicionados aos preexistentes, de modo que o
comprimento das fibras musculares aumenta e como consequência os
ventrículos tendem a dilatar e a espessura resultante das paredes pode estar
aumentada, normal ou diminuída. Então nesse caso a medida de peso do
coração é a melhor medida, ao invés de observar a espessura das paredes
Sintomas clínicos: dispneia aos esforços, tosse devido a transudação de liquido para o interior
dos alvéolos; sintomas de ICC mais grave é a ortopneia ou seja falta de ar quando esta deitado
pois na posição supina aumenta o retorno venoso proveniente das extremidades inferiores e
eleva o diafragma; dispneia paroxística noturna é uma forma drástica de falta de ar em que os
pacientes acordam abruptamente com falta de ar intensa; cardiomegalia, taquicardia;
presença de terceira bulha cardíaca (b3) (Este som ocorre quando o ventrículo esquerdo não
está totalmente complacente, e até o início da diástole, o fluxo de sangue dentro do ventrículo
esquerdo causa vibrações das valvas e das cordas tendíneas) e estertores finos em bases
causados pela abertura dos alvéolos pulmonares edematosos. A medida q a dilatação
ventricular progride os mm papilares são deslocados para fora, o que causa regurgitação mitral
e sopro sistólico, fibrilação atrial q se manifesta como um batimento cardíaco irregular.
ICC a direita é normalmente consequência da ICC a esquerda, visto que, qualquer aumento de
pressão na circulação pulmonar produz inevitavelmente aumento da carga do lado direito do
coração. A ICC a direita isolada tbm pode ocorres por algumas doenças como hipertensão
pulmonar grave (cor pulmonale) nessa patologia a hipertrofia e dilatação estão no átrio e
ventrículo direito ou em pacientes com doenças cardíacas congênitas como nos shunts, ou
com doenças primarias da valva atrioventricular direita ou da valva do tronco pulmonar
Os efeitos morfológicos da ICC a direita pura são diferente da ICC esquerda já que na icc a
direita diferente da outra a congestão pulmonar é mínima e o ingurgitamento do sist. Venoso
sistêmico e portal é mais pronunciado.
A icc a direita pura produz poucos sintomas respiratórios, em vez disso as manifestações estão
relacionadas a congestão venosa portal e sistêmica que causa hepatomegalia e aumento do
baço, edema periférico, derrame pleural e ascite. A congestão venosa e hipoxa dos rins e
encéfalo produzem alterações parecidas com as provocadas pela hipoperfusão da icc a
esquerda
Não cardiogênico: lesão nas membranas dos capilares pulmonares, pode ser causada por
infecções como, pneumonia ou inalação de alguma substância tóxica 🡪 levando a um
comprometimento na membrana respiratória
Acumulo no AE, VE, e veias pulmonares vai aumentar a pressão, esse acumulo e aumento de
pressão nos capilares pulmonares vai aumentar filtração vai começar extravasar liquido para o
espaço intersticial porque a membrana respiratória é fininha e está preparada para baixas
pressões e não altas.
Avaliação:
FR: 32 (taquidispneia)
Ortopneia severa: ortopneia ou seja falta de ar quando está deitado pois na posição supina
aumenta o retorno venoso proveniente das extremidades inferiores e eleva o diafragma
Desvio ictus cordis para esquerda: contato da porção anterior do VE com a parede torácica
durante a fase de contração do ciclo cardiaco. A avaliação é importante pois oferece
informações da presença de cardiomegalia.
Estase jugular: enchimento persistente das veias jugulares mesmo em posição sentada ou
semi sentada, traduz hipertensão venosa (comum na IC)
Terceira bulha (B3): este som ocorre quando o ventrículo esquerdo não está totalmente
complacente, e até o início da diástole, o fluxo de sangue dentro do ventrículo esquerdo causa
vibrações das valvas e das cordas tendíneas
Quais seriam os principais objetivos do tratamento nessa fase e quais as principais condutas
de fisioterapia a serem realizadas beira leito nessa situação de emergência? Pesquise e
anote
Estabilização hemodinâmica
https://sci-hub.mksa.top/10.1016/j.jemermed.2018.08.002
PERFIL B ou C
Hemograma: leucopenia
ECG:
Onda T (repolarização dos ventriculos) Onda T atrial (repolarização dos atrios, fico escondida
atrás do complexo QRS não é visivel pois o complexo QRS a sobrepoem)
O que fazer para aliviar o quadro de dispneia do paciente? Novamente você foi chamado
pela equipe.
Ventilação mecânica não invasiva - evita intubação orotraqueal, é padrão ouro para
tratamento de hipercapnia com DPOC exacerbada e edema pulmonar cardiogênico
Parâmetros:
CPAP: de 5 a 10 cmH2O
Ventilação invasiva:
Após 48 horas.
Com base no quadro acima, quais parâmetros da avaliação do paciente a serem observados
nesse dia? Elabore objetivos e conduta fisioterapêutica para esse dia.
Objetivos: Fase 1
Objetivos Conduta
Alta do paciente:
http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2018/v11103/pdf/11103021.pdf