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LETRA A 

- Enunciado de Súmula nº 323 / STJ: A inscrição do nome do devedor pode ser


mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos,
independentemente da prescrição da execução.

LETRA B - Enunciado de Súmula nº 101 / STJ: A ação de indenização do segurado em


grupo contra a seguradora prescreve em um ano.

LETRA C - Enunciado de Súmula nº 143 /


STJ: Prescreve em cinco anos a ação de perdas e danos pelo uso de marca
comercial.

LETRA D - Enunciado de Súmula nº 229 / STJ: O pedido do pagamento da indenização à


seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da
decisão.

LETRA E - A ação para anular venda de ascendente a descendente, sem consentimento
dos demais, prescreve em 2 (dois) anos a contar da abertura da sucessão, com
fundamento nos artigos 496 e 179 do Código Civil. (REsp 1679501/GO, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/03/2020, DJe 13/03/2020)

A) INCORRETA:

Art. 207, CC. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as


normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

B) CORRETA:

Art. 209, CC. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

C) INCORRETA:

Art. 210, CC. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por


lei.

D) INCORRETA:

Art. 211, CC. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode
alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

E) INCORRETA:

Art. 178, CC. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação
do negócio jurídico, contado:

II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que


se realizou o negócio jurídico;
Inexistindo regra específica sobre a prescrição relativa ao terceiro prejudicado em
caso de seguro facultativo, o entendimento do STJ é pela aplicabilidade do prazo
prescricional de 10 anos, com base no art. 205 do CC/02,

REGRA GERAL – Art. 205

 10 anos (A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado
prazo menor)
 -Única hipótese que prescreve em 2 anos:Prestações alimentares (§ 2º, art.
206)
 -Única hipótese que prescreve em 4 anos:Tutela (§ 4º, art. 206)
 -Hipóteses  que prescrevem em 1 ano:Hospedeiros, segurado contra o
segurador, tabeliães, auxiliares da justiça,   serventuários judiciais, árbitros e
peritos, credores não pagos (§ 1º, art. 206)
 -Hipóteses  que prescrevem em 5 anos:Cobrança de dívidas, profissionais
liberais, procuradores judiciais, curadores e professores, vencedor para haver
do vencido (§ 5º, art. 206)
 -Por EXCLUSÃO todas as outras hipóteses prescrevem em 3 anos

“Supressio” pode ser definida como o fenômeno da perda, supressão, de


determinada faculdade jurídica pelo decurso do tempo. Um exemplo citado por
doutrinadores é o art. 330 do Código Civil, que diz: “O pagamento reiteradamente feito
em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no
contrato”.

Nesse contexto, a inércia do credor, por não constituir em mora o devedor (art. 394 do
CC), gera a expectativa neste de que pode efetuar os pagamentos sucessivos no lugar
em que vem sendo realizado, perdendo o credor o direito de exigir o pagamento no
local pactuado. Suprime-se, portanto, a cláusula contratual que estabelecera
determinado local de pagamento.

Já a “surrectio”, ao invés, consiste na ampliação do conteúdo do negócio jurídico,


tendo em conta o comportamento de uma das partes que gera, na outra, o
sentimento da existência de um direito não expressamente avençado. Numa visão de
relação social entre as partes, observando-se notadamente a forma como o negócio
jurídico vem sendo conduzido, o conceito da “surrectio” permite concluir pelo
surgimento de um direito anteriormente não firmado/estabelecido entre os
envolvidos.

A) Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
B) Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros;
semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não
prejudica aos demais coobrigados.

[...]

§ 3  A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

C) Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte
a quem aproveita.

D) Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros;
semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não
prejudica aos demais coobrigados.

§ 1 A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a


interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.

E) Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.

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