Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Carlos Alberto Maciel é arquiteto e urbanista, mestre em Teoria e Prática de Projeto pela
EA-UFMG, professor no Unicentro Izabela Hendrix e na Universidade de Itaúna, possui
projetos premiados em diversos concursos nacionais, como o Centro de Arte Corpo, o 4o
Prêmio Jovens Arquitetos e a 4a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
A realização de um projeto de arquitetura, como
qualquer outro trabalho, tem premissas que lhe são
próprias: há um programa a ser atendido, há um lugar
em que se implantará o edifício, e há um modo de
construir a ser determinado. Esse conjunto de premissas
é elaborado graficamente em um desenho que opera
como mediador entre a idéia do projeto e sua realização
concreta.
Lugar
Programa
Construção
Notas
1
Este artigo foi elaborado originalmente para publicação e apresentação em
mesa redonda do Seminário Arquitetura e Conceito, promovido pelo Núcleo
de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura
da UFMG, em julho de 2003, sob o Tema: “Construir, Habitar, Pensar, hoje.
O que é Projetar?”, sob a coordenação do prof. Dr. José dos Santos Cabral
Filho.
2
BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. “Linguagem e arquitetura: o problema do
conceito”. Revista de Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo.
vol.1, n.1, novembro de 2000. Belo Horizonte: Grupo de Pesquisa
"Hermenêutica e Arquitetura" da Escola de Arquitetura da UFMG.
Disponível: <http://www.arq.ufmg.br/ia>. Acesso em 25 jun. 2003.
3
VALÉRY, Paul. Eupalinos ou O Arquiteto. Tradução Olga Reggiani. São
Paulo: Editora 34, 1996, p. 175.
4
Idem, ibidem, p. 155.
5
Vitruvio aponta a economia como um importante definidor da arquitetura,
sendo um pressuposto à utilidade. Daí resulta a abordagem, neste
trabalho, da economia em conjunto com as questões referentes ao uso,
configurando as demandas relativas ao programa. Sobre isso, cf.
VITRUVIO, Marco Lucio. Los diez libros de arquitectura. Tradução direta do
latim, prólogo e notas por Agustín Blanquéz. Barcelona: Editorial Iberia,
1955, p.16.
6
Robert Venturi aponta a simplificação decorrente da exclusão de problemas
como uma estratégia para assegurar uma pré-determinação da forma.
Contrapõe a essa tendência a necessidade da busca por uma
complexidade que inclua efetivamente na resolução da forma as diversas
demandas que comparecem no processo de projeto. Cf. VENTURI, Robert.
Complexidade e Contradição em Arquitetura. Tradução Álvaro Cabral. São
Paulo: Martins Fontes, 1995.
7
VITRUVIO. Op. cit., p.14.
8
”The construction of a building entails an enormous amount of effort and a
major investment. Architecture in principle, almost by economic principle,
should be durable. Materials should provide for the buildings's long life. A
building formerly was built to last forever or, at least, we certainly did not
expect it to disappear”. MONEO, Rafael. “The solitude of Buidings”. Kenzo
Tange Lecture, Harvard University Graduate School of Design, março,
1985. (discurso). Disponível: <http://web.arch-mag.com/3/recy/recy1t.html>.
Acesso em 05 jun 2003, s/p.
9
LE CORBUSIER. El modulor: Ensayo sobre uma medida armonica a la
escala humana aplicable universalmente a la arquitectura y a la mecánica.
Buenos Aires: Editorial Poseidon, 1961, p. 56-57.
10
BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. Op. cit., s/p.
11
Para aprofundar o entendimento da arquitetura como mediação dos
códigos de ética da sociedade, cf. CABRAL FILHO, José dos Santos.
Formal games and interactive design. Sheffield: School of Architectural
Studies, 1996. (Tese), seção 1.3.1. Disponível:
<http://www.arquitetura.ufmg.br/lagear/cabral/phd/index.html>. Acesso em
15 mar. 2000.
12
VALÉRY, Paul. Op. cit., p. 39.
13
GUEDES, Joaquim. “Geometria Habitada”. In: VALÉRY, Paul. Eupalinos ou
O Arquiteto. Tradução Olga Reggiani. São Paulo: Editora 34, 1996
(Prefácio), p.12.
14
VALÉRY, Paul. Op. cit., p. 51.
15
BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. Op. cit., s/p.
16
Many architects today invent processes or master drawing techniques
without concern for the reality of building. The tyranny of drawings is evident
in many buildings when the builder tries to follow the drawing literally. The
reality belongs to the drawing, not to the building. [...] The buildings refer so
directly to the architect's definition and are so unconnected with the
operation of building that the only reference is the drawing. But a truly
architectural drawing should imply above all the Knowledge of construction.
MONEO, Rafael. Op. cit., s/p.
| Autor | Assunto | Números | Textos especiais | Página principal | Vitruvius |