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RESUMO
O patrimônio histórico é um tema que ainda requer um envolvimento especial por parte dos
estudiosos, pois é necessário ter interesse, não só na arquitetura, mas na história dos lugares e das
suas civilizações, sua forma de vida, raciocínio, costumes, hábitos coletivos, lutas sociais e seus
valores, as pirâmides do Egito nos mostram como preservar a história e como a partir do séc. XVIII
os museus nacionais (ex. Louvre).
INTRODUÇÃO
Tendo em vista que a história humana é estudada como um exemplo do que fomos e de onde
podemos chegar, tem-se uma maior atenção pelos historiadores sobre os fatos históricos de cada
região, até mesmo para explicação de feitos atuais.
Partindo disso os patrimônios históricos são um marco importante em nossa vida, pois além
de trazerem a identidade local, também mostram consigo o passado da região, como uma linda
fotografia de um tempo até então lembrado.
Vemos muito desse acontecimento nas pirâmides do Egito, por exemplo, onde apontam
hieróglifos e monumentos antigos que nos fizeram, atualmente, conhecer os antigos egípcios, um
povo misterioso, grande e muito cativante.
Sabe-se que a História do Patrimônio faz parte da identidade de uma comunidade, como
suas características, costumes, moral, além de ser um registro básico para a humanidade. Onde
temos uma linda fotografia das Pirâmides de Gizé, feita pelo fotográfo Eduardo Aranha para um site
voltado para o turismo
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
humanidade. Sem a conservação dos patrimônios históricos, a humanidade não tem como conhecer
suas origens, por isso é necessário termos interesse nas pesquisas para buscarmos nossas origens e
conhecermos nossos antepassados.
Segundo Araújo (2004, p.46) ¨Pirâmides sempre suscitaram grande interesse entre as
pessoas, muito mais que os sarcófagos, entretanto ambos possuem as mesmas características
simbólicas atingindo o mesmo fim”. Ainda segundo o mesmo autor
Pirâmides e sarcófagos indicam a morada dos mortos, o descanso final, sendo também uma
forma de perpetuara memória do morto eternizada no suntuoso túmulo de pedra. Os
egípcios mantinham uma relação especial com esses símbolos, e as construções
representavam a tão buscada imortalidade. Usadas como tumbas por faraó e pela
aristocracia do Egito Antigo, as pirâmides foram construídas, particularmente, do Antigo ao
Médio Império, dando lugar, nos períodos seguintes, a túmulos mais seguros (p.47)
Nesse sentido, conforme defendem as autoras Guia e Vianna (2020, p. 112), para a
conservação e restauração dos patrimônios históricos é necessário possuir interesse não só na
arquitetura em si, mas na história dos lugares e suas civilizações. Infelizmente no Brasil
contemporâneo, o tópico da preservação de sítios históricos ainda não devidamente valorizado
como ficou evidenciado na destruição do Museu Nacional do Rio de Janeiro recentemente. É
necessário a preservação geral para a formação de uma sociedade que valoriza suas origens e
histórias de seus antepassados
MATERIAIS E MÉTODO
Foto: Eduardo Aranha: Pirâmides de Gizé. In Ciência e Tecnologia, Egypto, Médio Oriente
https://mundodeviagens.com/grande-piramide/
Os faraós eram mumificados e introduzidos nas pirâmides junto com alguns alimentos e seus
pertences mais preciosos para que os acompanhassem em sua última viagem. Ainda que a data da
construção das grandes pirâmides seja desconhecida, estima-se que as obras começaram por volta
dos anos 2.500AC, (BAKOS, 2004).
RESULTADO E DISCUSSÃO:
O Egito e seu esplêndido patrimônio histórico, assim como suas características, são uma
identidade da sociedade. As pirâmides foram construídas para abrigar os seus reis e rainhas e
seus familiares, como também os funcionários mais próximos dos reis, nas pirâmides menores.
Os Faraós eram considerados divindades, ele é a garantia durante seu reinado, de boa gestão, da
salvaguarda e harmonia do mundo. Nos dias atuais um dos símbolos mais conhecidos no Egito
são as pirâmides, consideradas patrimônio cultural reconhecidas até os dias de hoje. Considerada
um dos primeiros desafios arquitetônicos criados pelos homens.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Thiago Nicolau de et al.(org.) A presença do antigo Egito nos cemitérios In: Bakos,
Margaret. Egiptomania: no Brasil. São Paulo: Paris Editorial,2004. p.46-47.
BAKOS, Margaret. Egiptomania: O Egito no Brasil. São Paulo: Paris Editorial, 2004.
GUIA, Maria Clara: Vianna, Mônica. CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS. Alagoas: abril 2020,
v.6 n.1. Disponível em: periódicos.set.edu.br. acesso em 12/10/21.