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Direção presidência: Mario Ghio Júnior Língua Portuguesa

Adriana Giarola Ferraz Figueiredo


Direção de conteúdo e operações: Wilson Troque Graciele de Cássia Bianchi Vicente Shiozawa
Direção executiva: Giovanni Peduto
Direção editorial: Luiz Tonolli e Lidiane Vivaldini Olo Matemática
Keitti Karoline da Silva Bilbao La Vieja
Gestão editorial: João Carlos Puglisi (ger.), Lucien Alves Dionisio Monteiro da Silva
João Pinhata e Thamirys Gênova da Silva
Produção editorial: iEA Soluções Educacionais Ciências
Arte: Daniela Amaral (ger.), Catherine Saori Ishihara (coord.) e Adriane Oliveira Schivitts
Kleber de Messas e Livia Vitta Ribeiro (edição de arte) Vanessa Barreto da Silva
Planejamento e controle de produção: Patricia Brando Nogueira
Borges Eiras, Juliana Batista Geografia
Li Oliveira
Diagramação e revisão: iEA Soluções Educacionais Ne Camargo
Iconografia: Silvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.), Evelyn Torrecilla
(pesquisa iconográfica), Cesar Wolf e Fernanda Crevin (tratamento) História
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), Joana Lopes
Liliane Rodrigues, Luciana Sposito, Flavia Zambon (analistas de conteúdos),
Angra Marques e Tempo Composto (licenciamentos),
Erika Ramires, Luciana Pedrosa Bierbauer, Luciana Cardoso Sousa
e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Ilustrações: Adislon Farias, Amanda Grazini, Alex Rodrigues,
Biry Sarkis, Beatriz Mayumi, Bruna Ishihara, Daniel Wu, Daniel Zeppo,
Dayane Cabral, Ilustra Cartoon, Laís Bicudo, Tiago Leme,
Vanessa Alexandre, Yan Comunicação
Cartografia: Eric Fuzii (coord.) e Mouses Sagiorato (edit. Arte)
Design: Gláucia Correa Koller (ger.) e Luis Vassallo (proj. gráfico e capa)
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Maxi : ensino fundamental 1 : 3º ano : caderno 1 ao 4 :
professor / obra coletiva, coord. Thamirys Genova Da
Silva. - 1. ed. - São Paulo : Maxiprint Editora, 2019.

ISBN: 978-85-539-0065-7 (caderno 1)


ISBN: 978-85-539-0067-1 (caderno 2)
ISBN: 978-85-539-0069-5 (caderno 3)
ISBN: 978-85-539-0071-8 (caderno 4)

1. Ensino fundamental. I. Silva, Thamirys Genova Da


(coord.).

2019-0033 CDD: 372.241

Julia do Nascimento - Bibliotecária - CRB - 8/010142

2019
ISBN 978 85 539 0065 7 (PR)
Código da obra 647221
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.

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Manual do
PROFESSOR
Ensino Fundamental – Anos Iniciais

A Base Nacional Comum


Curricular (BNCC).................................... 4

A Pedagogia Afetiva .............................. 6

Estrutura do material ............................ 6

Língua Portuguesa ................................. 8

Matemática .......................................... 22

Ciências ................................................ 30

Geografia.............................................. 34

História ................................................. 39

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A Base Nacional Comum A única questão exigida pelo documento é a de
que os conteúdos não sejam trabalhados em mo-
Curricular (BNCC) mento posterior ao ano em que foram indicados na
BNCC. Como exemplo, podemos adiantar um con-
O que é? teúdo fixado pela Base no 4º ano do Ensino Funda-
mental para o 3º, mas não podemos adiar um con-
Organização e história do documento teúdo fixado no 4º ano para o 5º.
A Base Nacional Comum Curricular é um docu- O respeito a esses princípios e orientações garan-
mento oficial organizado pelo Ministério da Edu- te a promoção de uma educação igualitária entre
cação (MEC), validado pelo Conselho Nacional de os alunos brasileiros, garantindo que todos tenham
Educação (CNE), que determina as aprendizagens acesso ao mesmo conteúdo mínimo na mesma faixa
essenciais para os estudantes matriculados nos de idade.
segmentos de educação básica no Brasil. A orga-
nização e promulgação de uma base nacional está O Ensino Fundamental na BNCC
prevista na Constituição Federal de 1988, na Lei de
A BNCC organiza o Ensino Fundamental em duas
Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 e no Plano Nacio-
etapas: os Anos Iniciais (1º a 5º ano) e os Anos Finais
nal de Educação (PNE) de 2014.
(6º a 9º ano).
Atualmente, o documento estabelece os parâme-
De acordo com os parâmetros do documento, os
tros de aprendizagem desde a Educação Infantil até
alunos brasileiros devem ser alfabetizados nos dois
o Ensino Médio.
primeiros anos do Ensino Fundamental, para que,
Para a Educação Infantil e para o Ensino Funda-
nos posteriores, possam desenvolver outras compe-
mental, a BNCC determina os objetos de conhe-
tências, como a leitura e a escrita de forma plena.
cimentos (conteúdos) e as habilidades (nível de
Além dessa importante premissa em relação à al-
complexidade da apropriação dos conteúdos) que
fabetização, é nos Anos Iniciais que temos o conteú-
devem constar em cada segmento e série. Ainda a
do mínimo organizado em disciplinas formalmente.
BNCC apresenta competências específicas de cada
Conheça a seguir como os conteúdos estão classifi-
área do conhecimento:
cados, de acordo com o documento:
• Linguagens, que compreende Arte, Educação Fí-
sica, Língua Inglesa e Língua Portuguesa; Organização das disciplinas
• Matemática; nos Anos Iniciais
• Ciências da Natureza;
Cada área de conhecimento estabelece
• Ciências Humanas, que compreende História e
Geografia; competências específicas de área, cujo de-
• Ensino Religioso. senvolvimento deve ser promovido ao lon-
A organização das competências de área, dos go dos nove anos. Essas competências ex-
conhecimentos e das habilidades que devem ser plicitam como as dez competências gerais
mobilizados em todos os componentes curricu- se expressam nessas áreas. Nas áreas que
lares para desenvolver dez competências essen-
abrigam mais de um componente curricu-
ciais gerais de aprendizagem durante a trajetória
escolar podem ser consultadas no site da BNCC.
lar (Linguagens e Ciências Humanas), tam-
(Disponível em: < http://download.basenacionalco- bém são definidas competências específicas
mum.mec.gov.br>. Acesso em: 08 fev. 2019). do componente (Língua Portuguesa, Arte,
Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e
A implementação da BNCC
História) a ser desenvolvidas pelos alunos ao
Para a Educação Infantil e para o Ensino Funda-
mental, a implementação da BNCC é obrigatória em
longo dessa etapa de escolarização.
todo o Brasil desde 2019. O alinhamento das escolas As competências específicas possibilitam
às competências, aos objetos de conhecimento e às
a articulação horizontal entre as áreas, per-
habilidades da Base não implica mudanças no pro-
jeto pedagógico ou no currículo das instituições, as
passando todos os componentes curriculares, e
quais têm autonomia para continuar seguindo seus também a articulação vertical, ou seja, a pro-
parâmetros de aprendizagem. gressão entre o Ensino Fundamental – Anos
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Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Fi- Competências gerais da educação básica
nais e a continuidade das experiências dos Respeitando as muitas possibilidades de or-
alunos, considerando suas especificidades. ganização do conhecimento escolar, as unida-
des temáticas definem um arranjo dos objetos
Para garantir o desenvolvimento das de conhecimento ao longo do Ensino Funda-
competências específicas, cada componente mental adequado às especificidades dos dife-
curricular apresenta um conjunto de habili- rentes componentes curriculares.
dades. Essas habilidades estão relacionadas Cada unidade temática contempla uma
a diferentes objetos de conhecimento – aqui gama maior ou menor de objetos de conhe-
entendidos como conteúdos, conceitos e pro- cimento, assim como cada objeto de conheci-
cessos –, que, por sua vez, são organizados mento se relaciona a um número variável de
em unidades temáticas. habilidades, conforme ilustrado a seguir.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum (BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, 2018. p. 28.) Curricular. Brasília, 2018. p. 29.)

Exemplo de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades na prática

Unidades temáticas Objetos do conhecimento Habilidades

(EF01CI02) Localizar, nomear e representar grafi-


camente (por meio de desenhos) partes do corpo
humano e explicar suas funções.

(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os há-


bitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de
Corpo humano comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz
Vida e evolução
Respeito à diversidade e as orelhas etc.) são necessários para a manu-
tenção da saúde.

(EF01CI04) Comparar características físicas en-


tre os colegas, reconhecendo a diversidade e a
importância da valorização, do acolhimento e do
respeito às diferenças.

Como funcionam as habilidades


As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos
nos diferentes contextos escolares. Para tanto, elas são descritas de acordo com uma determinada
estrutura, conforme ilustrado no exemplo a seguir, de História (EF06HI14).

Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.

Complemento do(s) verbo(s), Modificadores do(s) verbo(s) ou do


Verbo(s) que explicita(m)
que explicita o(s) objeto(s) de complemento do(s) verbo(s), que explicitam
o(s) processo(s) cognitivo(s)
conhecimento mobilizado(s)na o contexto e/ou uma maior especificação
envolvido(s) na habilidade.
habilidade. da aprendizagem esperada.

(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. p. 29.)
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O alinhamento do sistema MAXI Em plena expansão, o Sistema MAXI de Ensino
se preocupa em firmar e atualizar sua proposta de
O Sistema MAXI de Ensino está alinhado à pers-
atuação. Para tanto, foi realizada uma vasta revisão da
pectiva de educação integral do aluno proposta
literatura, e pressupostos teóricos e científicos foram
pela BNCC, especialmente no que diz respeito à
incluídos na definição original da Pedagogia Afetiva
inteligência emocional. A Pedagogia Afetiva, pro-
a fim de ressignificar esse termo que já denota força
posta pedagógica do MAXI, propõe aos alunos uma
e necessidade, principalmente em meio às mudanças
abordagem que envolve o autoconhecimento, a au-
velozes e complexas que caracterizam o século XXI.
tonomia e o exercício da responsabilidade e da con-
vivência ao longo do processo de aprendizagem. Atento ao contexto em que está inserido, o Siste-
Dessa forma, a proposta do sistema está bastante ma MAXI de Ensino entende e parte do princípio de
vinculada às 3 competências gerais de aspecto so- que se vive em um mundo cuja complexa configu-
cioemocional propostas pela Base: ração social vem se transformando cotidianamente,
trazendo novas maneiras de acesso à informação,
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua à tecnologia e às redes de conhecimento. Isso, por
saúde física e emocional, compreendendo-se consequência, demanda dos jovens uma formação
na diversidade humana e reconhecendo suas humana e ferramental que os torne capazes de atu-
emoções e as dos outros, com autocrítica e ca- ar em ambientes cooperativos e digitalizados. Nessa
pacidade para lidar com elas.
perspectiva, formar um aluno capaz de enfrentar os
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a reso- desafios impostos pelo mundo atual, protagonista de
lução de conflitos e a cooperação, fazendo-se sua própria história e potencial agente transformador
respeitar e promovendo o respeito ao outro e é uma das metas a serem alcançadas pela escola.
aos direitos humanos, com acolhimento e valo- Para garantir essa formação nos diferentes as-
rização da diversidade de indivíduos e de gru- pectos que compõem o ser humano, emerge a edu-
pos sociais, seus saberes, identidades, culturas e cação integral, que tem como premissa promover o
potencialidades, sem preconceitos de qualquer desenvolvimento do aluno em todas as suas dimen-
natureza. sões: intelectual, física, emocional, social e cultural.
10. Agir pessoal e coletivamente com au- O Sistema MAXI de Ensino reconhece que, implícitos
tonomia, responsabilidade, flexibilidade, resi- nessas dimensões, estão os conteúdos acadêmicos
liência e determinação, tomando decisões com que devem ser articulados com os saberes dos alu-
base em princípios éticos, democráticos, inclusi- nos e seus meios, dialogando com diversas lingua-
vos, sustentáveis e solidários. gens e experiências formativas que consideram e
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum integram o conhecimento do corpo, das emoções e
Curricular. Brasília, 2018. p. 9-10.) do afeto, das relações e dos códigos socioculturais.

A Pedagogia Afetiva Estrutura do material


Há mais de 30 anos, o Sistema MAXI de Ensino
inovou trazendo uma proposta educacional com
Seções
base na Pedagogia Afetiva, com a finalidade de in- Abertura de unidade
tegrar ao material pedagógico a afetividade. Essa
A abertura de cada unidade apresenta uma ima-
abordagem inovadora – junção do cognitivo com o
gem “disparadora”, de diferentes gêneros imagéticos,
não cognitivo – teve sucesso e se destacou no ce-
ao longo dos cadernos. Conta com a seção Primei-
nário educacional, não só no que tange às relações
ros passos, que traz questões para conversa em
intraescolares, mas também às extraescolares.
grupo, com levantamento de conhecimentos pré-
Desde sua idealização, a Pedagogia Afetiva se ali- vios. Há ainda uma indicação das Unidades temáti-
cerça em três pilares: a pedagogia, a afetividade e os cas/Eixos Temáticos e habilidades contempladas na
valores. Trata-se de uma proposta educacional com unidade do caderno.
foco na preparação social, emocional e cognitiva do
ser humano para o exercício da cidadania, que contri- Hora da leitura
bui para o crescimento do indivíduo e da sociedade Seção que traz textos citados para leitura e inter-
e para o acesso às atividades produtivas, inclusive no pretação, com atividades próprias. Essas atividades
que diz respeito à continuidade de uma vida acadê- são uma forma de aliar conhecimentos gramaticais
mica de sucesso. a exercícios interpretativos. Os textos abordados na
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seção estão de acordo com os parâmetros da BNCC Boxes
sobre os gêneros a serem abordados na etapa do
Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
Igual ou diferente?
Atividade que propõe exercícios de comparação
Agora é sua vez pertinentes ao conteúdo abordado.
Seção que propõe atividades de dimensão práti- Ficou curioso?
ca, relacionadas aos conceitos de cada disciplina. A
Apresenta indicação de leituras, filmes, músicas
proposta é envolver e incentivar o aluno a praticar o ou conteúdo digital relacionadas ao tema pertinente,
que está aprendendo como conceito. além de curiosidades relevantes para envolver o aluno
da faixa etária com o conteúdo abordado no caderno.
Atividades
As atividades do fim das unidades são exercícios
É verdade?
de sistematização, que propõem uma retomada pro- Atividade que propõe de forma breve a investiga-
ção de algum conteúdo. As respostas podem ser tra-
gressiva dos conceitos apresentados. Há ícones que
balhadas pelo professor como forma de reforçar os
indicam o nível de dificuldade de cada proposta.
conceitos, desmistificar impressões equivocadas que
Use o que aprendeu os alunos possam assumir sobre alguns assuntos.

Bloco de atividades com a proposta de a siste- Jogo rápido


matização dos principais conteúdos apresentados Atividade simples que ocorre ao longo capítulo;
na unidade. O nível de dificuldade costuma ser de para o aluno, tem a função de um breve exercício
fácil a intermediário. sobre um conteúdo de modo bastante imediato, e,
para o professor, tem especialmente o caráter de
Para fazer mais verificação diagnóstica da aprendizagem do aluno.
Bloco de atividades que propõe exercícios que con- Desafio
tinuem trabalhando os conceitos da unidade de forma
Atividade desafiadora que propõe ao aluno a re-
um pouco mais complexa, de nível intermediário a di- solução de um problema um pouco mais complexo
fícil. Esse bloco, a critério do professor, pode ser indi- do que ele está habituado, inspirando-o a praticar
cado como uma tarefa complementar para os alunos. resoluções e descobertas com alguma autonomia.

Mais um desafio Conectando com...


Atividade desafiadora que exige o domínio e a Aborda tema interdisciplinar, integrando os con-
integração dos conceitos apresentados na unidade ceitos aprendidos na disciplina do caderno e nas ou-
tras do segmento.
para sua realização.
Glossário
Linha de chegada
Apresenta termos em linguagem acessível à faixa
Seção de autoavaliação, com uma proposta di- etária. Sempre fica destacado na página.
vertida, voltada ao público infantil. O recurso deve
servir como atrativo aos alunos e como parâmetro
No dicionário
para que o professor identifique o quanto os estu- Exclusivo da disciplina de Língua Portuguesa, a par-
tir do 2º ano. Apresenta o funcionamento do dicioná-
dantes se sentem confortáveis ou não com os temas
rio e exercícios. A proposta é de que o aluno aprenda
apresentados. A autoavaliação da turma, interme-
como o dicionário é organizado, como realizar pesqui-
diada pelo professor, deve promover uma reflexão sas, interpretar os elementos dos verbetes, etc.
sobre o processo de aprendizagem da unidade.
Ícones
Lembrando
Pedagogia Afetiva
Seção de encerramento do caderno, com a reto-
A presença deste ícone indica que o conteúdo
mada de todo o conteúdo apresentado, por meio tem relação com a perspectiva da Pedagogia Afeti-
de breves exercícios propostos como “revisão” ao va e possibilita ao professor a abordagem das habi-
aluno: mapas mentais, “completar” lacunas, etc. lidades socioemocionais naquele contexto.
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Língua Portuguesa
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – Mágica das palavras

Conteúdos Objetos de
Habilidades da BNCC
MAXI conhecimento

(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e


contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicio-
nais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas
no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no
Poema rádio e TV, aula, debate etc.).

(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso


de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.

Vogal e (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.


consoante na
sílaba
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com


Padrões base no contexto da frase ou do texto.
Forma de com-
silábicos posição de gêne- (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
ros orais
Forma de com-
posição de textos (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e
poéticos apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversida-
Compreensão de cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Estratégia de
leitura
Escrevendo Formação do (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, alitera-
poema leitor literário ções e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de senti-
Apreciação esté- do.
tica/Estilo
Escrita autônoma (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando
Planejamento de rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visu-
texto ais e sonoros.
Revisão de textos
Edição de textos (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, conside-
Escuta de textos rando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a
orais finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o
Construção do suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu
sistema alfabético tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informa-
e da ortografia ções necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colabo-


ração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, refor-
mulações, correções de ortografia e pontuação.
Declamando
poema
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou
digital.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas,


formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
necessário.

(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
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Língua Portuguesa

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Unidade 2 – Poemas para ouvir, ler e ver
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e
contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicio-
nais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevis-
tas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos
Poema visual no rádio e TV, aula, debate etc.).

(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso


de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.


Poema
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes
gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências
por gêneros, temas, autores.

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário


Forma de com- e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversi-
posição de gêne- dade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Palavras com ros orais
c/qu; g/gu; r/ Forma de com-
rr; s/ss (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, alitera-
posição de textos ções e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrãos e seu efeito de senti-
poéticos do.
Compreensão
Estratégia de (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando
leitura rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos
Formação do visuais e sonoros.
Lendo para leitor literário
ouvir o som Apreciação esté- (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de
das palavras tica/Estilo aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e
Escrita autônoma compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Formação de
leitor (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressi-
Apreciação esté- vos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
Tipos de tica/Estilo (EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido cria-
substantivo: Planejamento de dos pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas
comum e texto ilustrações e por outros efeitos visuais.
próprio Revisão de textos
Edição de textos
Escuta de textos (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, conside-
orais rando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve);
Construção do a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai cir-
sistema alfabético cular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do
Tipos de e da ortografia texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preci-
substantivo: Morfologia so, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e
simples e as fontes pesquisadas.
composto
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colabora-
ção dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformula-
ções, correções de ortografia e pontuação.

(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a


ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou
digital.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas,


Escrevendo formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
poema visual necessário.

(EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais


entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba
átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).

(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções


na oração: agente, ação, objeto da ação.

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Língua Portuguesa

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Unidade 3 – Música para os ouvidos
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e
contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicio-
nais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevis-
Letra de can- tas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos
ção no rádio e TV, aula, debate etc.).

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comuni-


cativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).

(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com


autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.

Variação (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, alite-
linguística rações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrãos e seu efeito de
sentido.
Forma de com-
(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso
posição de gêne-
de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
ros orais
Relato oral/Re-
Palavras gistro formal e (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
terminadas informal
em o Decodificação/ (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
Fluência de lei-
tura (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,
Apreciação esté- com base no contexto da frase ou do texto
tica/Estilo
Forma de com- (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse
Palavras posição de textos sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou
terminadas poéticos digitais.
em e Compreensão
Estratégia de (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
leitura
Pesquisa (EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguís-
Variação linguís- ticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as
tica diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes
Construção do grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
Substantivos sistema alfabético
primitivo e e da ortografia
Apreciação esté- (EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais
derivado entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em
tica/Estilo
Morfologia sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).
Reconstrução
das condições de (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções
produção e na oração: agente, ação, objeto da ação.
recepção de tex-
Substantivos tos (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida
concreto Planejamento de social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas
e abstrato texto mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde
Revisão de textos circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Edição de textos
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, conside-
rando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve);
a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai cir-
Escrevendo cular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do
letra de can- texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preci-
ção so, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e
as fontes pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colabora-


ção dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformula-
ções, correções de ortografia e pontuação.
Cantando
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou
digital.

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Unidade 4 – Vamos todos cirandar
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e
contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicio-
nais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevis-
tas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos
no rádio e TV, aula, debate etc.).

(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso


de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
Cantiga de
roda (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com
autonomia e fluência, textos curtos com nível de textua-
lidade adequado.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,


com base no contexto da frase ou do texto.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguís-


Leitura/Escuta
ticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as
Cantigas de roda
diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes
Produção de
Variação grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
Textos
linguística
Cantiga de roda
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes
Oralidade
gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências
Escuta, compre-
por gêneros, temas, autores.
ensão, planeja-
mento e expo-
sição de textos (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário
orais ligados à e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversi-
cantiga de roda dade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Análise Linguísti-
ca/Semiótica (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, alite-
Palavras com Ortografização:
marcas de rações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrãos e seu efeito de
ler e escrever cor- sentido.
nasalidade retamente pala-
(m, n e til) vras com marcas (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando
de nasalidade (m, rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos
n e til); Artigo: visuais e sonoros.
identificação,
definição e classi-
ficação (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, conside-
rando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve);
Artigo a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai cir-
cular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do
texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preci-
so, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e
as fontes pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colabora-


Escrevendo
ção dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformula-
cantiga de
ções, correções de ortografia e pontuação.
roda
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou
digital.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas,


formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
Cantando necessário.

(EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais


entre grafemas e fonemas - c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em
sílaba átona em final de palavra - e com marcas de nasalidade (til, m, n).
* O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.

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Sugestão de aulas
Unidade 1 – Mágica Aulas 3 e 4
das palavras No tópico Aprendendo com as palavras, ini-
ciar as atividades por meio da atividade oral,
Na unidade 1, por meio do verso, uma condição momento em que se possibilita ao aluno o con-
do texto poético, os alunos reconhecerão a impor- tato com o assunto que será abordado no pri-
tância das palavras e como elas podem estabelecer meiro texto, o poema “Convite”, de José Pau-
significados aos contextos. Trata-se de uma opor- lo Paes. Para mais informações sobre a vida e
tunidade de compreender o que é o poema e quais a obra de José Paulo Paes, visitar o site <https://
são os principais componentes que constituem esse piaui.folha.uol.com.br/materia/um-homem-como
gênero, aproveitando para conhecer sua estrutura -outro-qualquer/>. Acesso em: 4 jan. 2019.
e alguns elementos composicionais do gênero em Ao trabalhar poemas com os alunos, é interessan-
questão. Nessa unidade, os alunos conhecerão as te ler o texto de modo expressivo, utilizando tons
diferentes configurações das sílabas nas palavras, diferentes, expressões faciais e corporais próprias
observando a incidência das vogais e das consoan- para a declamação desse gênero textual. Depois da
tes. Por fim, será possível identificar e definir o subs- primeira leitura, pode-se incentivá-los a ler dessa ma-
tantivo, classe de palavras muito importante no con- neira também, como uma oportunidade diferente e
texto da língua portuguesa. divertida de trabalhar esse gênero em sala de aula.
Após esse primeiro momento, o poema deverá ser
Aulas 1 e 2 lido, analisado e interpretado, seguido de uma segun-
Iniciar a seção Primeiros passos comentan- da leitura, o que deixará mais explícitos outros ele-
do com os alunos que “palavra” pode ter diversos mentos composicionais do gênero, importantes para
significados. a elaboração dos significados presentes no contexto.
Iniciar a atividade lendo as perguntas com os alu- Os elementos composicionais do gênero po-
nos, explicando o sentido apresentado, estimulando ema serão abordados ao longo da unidade 1, prin-
o pensamento e uma discussão saudável e organi- cipalmente no momento da produção textual. No
zada a respeito do assunto abordado. entanto, é importante que as características desse
Antes de abordar as perguntas propostas no Livro gênero sejam retomadas com os alunos sempre que
do Aluno, propor uma roda de conversa com a turma: necessário.
Explorar o que os alunos sabem sobre convites:
• Você já parou para pensar em como as palavras
são importantes em nossa vida? para que servem, quem os envia, quando se recebe
um, quando se envia um e para quem. É importante
• As palavras podem sugerir algo, como alegria,
deixar os alunos comentarem a respeito das respos-
tristeza, empolgação, cansaço, e outros?
tas de cunho pessoal, pois isso estimula a interação
• Como a escolha das palavras pode melhorar a com a realidade do outro. Perguntar quais brin-
convivência entre as pessoas? quedos são mencionados no poema e, assim que
Incentivar os alunos a justificar as respostas da- os alunos os identifiquem, questionar quais desses
das, pedindo-lhes que expliquem se já pararam para brinquedos eles já conhecem (ou ouviram falar),
pensar no motivo pelo qual usam com frequên- se já brincaram com alguns deles, etc. Questionar
cia as palavras que mencionaram. É importante também sobre outros brinquedos e brincadeiras
que compreendam o momento de troca de ideias que conhecem, inclusive jogos que incluem palavras
como algo propício para ouvir as opiniões dos (jogo da forca, rima, entre outros).
colegas de sala e conhecer mais a respeito deles. Caso seja pertinente nesse momento, explicar aos
Espera-se que percebam a importância das pala- alunos a diferença entre poema e poesia e o que é rima.
vras em nosso dia a dia e, principalmente, a impor- • Poema: é um texto escrito em versos (linhas do
tância da escolha da palavra certa, na hora certa, poema) que se juntam em estrofes (grupos de ver-
como Bom-dia, Obrigado(a), Sinto muito!, entre sos). É o gênero textual relacionado aos gêneros
outras. Esse momento constitui uma oportunidade literários, que apresenta uma estrutura específica:
para o trabalho com a habilidade EF35LP13. versos, estrofes, rima, ritmo, jogo de palavras, etc.
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• Poesia: é uma atitude criativa, uma possibilidade • Por que ele acha que pode virar gozação?
de expressão de sentimentos. A poesia está nos
• Qual é o segredo a que ele se refere?
mais diversos textos, inclusive nos poemas.
• Você acha que ele deve manter esse segredo
• Rima: outro recurso muito utilizado na com- guardado dentro do coração ou compartilhá-lo
posição de um poema. Trata-se da semelhança com os amigos?
de sons existente entre as palavras que formam
Ao tratar do substantivo, é importante respeitar o
os versos.
tempo de abordar cada terminologia e de introduzir
Esses conceitos serão retomados e ampliados cada uma das classificações. Nesta unidade, serão
sempre que se fizerem necessário, ao longo do abordados os conceitos de substantivos próprios
Ensino Fundamental I, quando das atividades com e comuns.
o gênero poema.
Próprio: quando designa um ser específico entre
Para o trabalho de leitura oral do texto de Carlos
os de sua espécie. Todos os topônimos e antropôni-
Drummond de Andrade, sugere-se retomar as orien-
mos são próprios. Os substantivos próprios devem
tações da página 6. Perguntar aos alunos sobre o
ser escritos com letra inicial maiúscula. Exemplo:
que trata o poema (o tempo das brincadeiras, que
Ouro Preto.
nunca é suficiente na visão de uma criança). Explo-
Comum: quando designa, genericamente, todos
rar quais são as brincadeiras de que os alunos gos-
os seres de uma mesma espécie. Exceto no início de
tam, se costumam brincar sozinhos ou com amigos,
frase, é sempre escrito com inicial minúscula. Exem-
se preferem brincar em casa, na escola ou em outro
plo: cidade.
lugar, etc. Essa é uma boa oportunidade para que
se conheçam melhor e percebam quais são as pre-
ferências de um e de outro. Para dar continuidade à Aulas 7 e 8
abordagem da atividade, reler o verso “ouço sem- Na atividade de pesquisa, os alunos devem preen-
pre este som: é tarde, tarde.” e questioná-los sobre cher a ficha de dados com informações do poeta
quem é que, provavelmente, faz esse comentário e escolhido. Isso os leva a compreender a importância
qual o motivo pelo qual é feito. É importante que do gênero biografia, que é abordado no decorrer
os alunos compreendam que as respostas possíveis das unidades sempre que um texto de um novo au-
estão dentro do contexto abordado, como a mãe, tor é estudado.
o pai, o responsável pela criança que está brincan- Lembrar os alunos de que o acesso à internet
do, etc. Esse comentário é feito porque, na visão de deve sempre ser supervisionado por um adulto. Po-
quem está chamando, já está na hora de parar de de-se sugerir o acesso ao site <leiturinha.com.br/
brincar, pois o dia está acabando. blog/10-poemas-famosos-para-ler-com-as-crian-
cas/>, que traz alguns poemas dos autores citados.
Aulas 5 e 6 Ao realizar a atividade da seção Agora é sua vez!
No Momento da ortografia e no Momento da gra- apresentar aos alunos a possibilidade de uso dos
mática, alguns conceitos serão explorados, como a termos poeta e poetisa como feminino de poeta.
ideia de padrões silábicos e a definição de substanti- Explicar que existem as duas formas e usar a expli-
vo, além de o aluno ser colocado diante de algumas cação a seguir para deixar clara a condição desses
questões gramaticais aplicadas em meio aos textos. termos.
Por meio do contexto, será possível verificar a A forma encontrada do feminino da palavra poe-
aplicação dos conceitos abordados na unidade 1, ta, nos dicionários, com mais frequência, é poetisa,
dando ao aluno a possibilidade de perceber a fun- formada da derivação sufixal: acrescenta-se a ela
ção do substantivo. um sufixo, alterando seu sentido. Nesse caso, a pa-
Depois de fazer a leitura do poema com os alu- lavra poeta mais o sufixo –isa, que apresenta uma
nos, organizar a turma em uma roda de conversa ideia de feminino, formam a palavra “poetisa”, assim
para a discussão dos questionamentos a seguir. como profetisa, diaconisa, etc.
Lembrá-los de que esse é um momento de troca de Essa dúvida surgiu porque, na contemporaneida-
ideias, e as respostas devem ser baseadas na inter- de, o substantivo poetisa acabou sendo assumido
pretação do texto. com um sentido pejorativo.
• Quais são as ideias malucas que sacodem a cabe- Dessa forma, algumas escritoras acabam intitu-
ça do poeta? lando-se poetas e não poetisas, afirmando existir
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uma melhor exposição da qualidade de trabalho de- dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000100.
las diante do termo poeta. pdf>. Acesso em: 16 fev. 2019), e a primeira estrofe
Por isso, apesar de não ser uma forma oficial para do poema “A casa”, de Vinicius de Moraes (dispo-
o feminino de poeta, a palavra poeta apresenta-se nível em: <www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poe
como um substantivo de dois gêneros: o poeta e a sia/poesias-avulsas/casa>. Acesso em: 5 jan. 2019.).
poeta. No primeiro trecho, sabiá rima com lá. No segun-
Para incentivar os alunos a escrever, comen- do trecho, engraçada rima com nada e não com
tar que as palavras podem expressar sentimentos chão. Como tarefa de casa, pode-se pedir a eles que
e emoções e causar um impacto muito bom nas tragam mais exemplos de rimas.
pessoas, quando usadas de forma especial ou com Por fim, essa última aula será o momento de fina-
criatividade. Por isso, incentive-os a escrever algo lizar os estudos da unidade, por meio de discussões,
significativo para alguém. Por exemplo, eles podem de correções de atividades e da síntese e da sistema-
escrever um recadinho para um adulto da família, tização de tudo que foi abordado ao longo das aulas.
dizendo o quanto ele ou ela é importante; um reca-
Para que a leitura dos textos produzidos não se
dinho na prova, agradecendo ao professor por aqui-
restrinja apenas à sala de aula, é interessante que to-
lo que ele ensinou; uma mensagem de celular para
dos os textos sejam organizados de forma que ou-
um amigo, lembrando-o da importância dele em sua
tros leitores tenham acesso a eles. Assim, a função
vida. Mostrar que as pessoas são importantes é um
social da escrita será efetiva. Por exemplo, é possível
gesto muito amável.
organizar um “varal da poesia” na sala de aula ou em
algum espaço no corredor, para que alunos e pro-
Aulas 9 e 10
fessores de outras turmas possam ler esses textos;
No Momento da produção escrita, reforçar as produzir um encarte com todos os textos (como se
questões estudadas, ao longo da unidade, a respei- fosse um livreto) para que os alunos possam levá-lo
to do poema, a fim de preparar o aluno para a pro- para casa e mostrar a seus familiares (cada um pode
dução textual. levar em um dia diferente da semana e devolver no
É preciso também, nessa seção, mostrar ao aluno dia seguinte para que o outro aluno possa fazer o
os elementos composicionais do gênero poema, por mesmo), etc. A função social da escrita deve ser
meio dos exemplos lidos e disponibilizados. sempre levada em consideração em todas as pro-
Aproveitar esse momento para retomar os pon- duções dos alunos.
tos trabalhados sobre esse gênero até então, explo-
rando a capacidade criativa de cada aluno e estimu-
lando-os no momento da produção.
Unidade 2 – Poemas
Aulas 11 e 12 para ouvir, ler e ver
Nas seções Momento da oralidade, Atividades e
Na unidade 2, continuando o estudo do texto po-
Linha de chegada, as atividades deverão ser distri-
ético, a leitura do poema visual servirá como base
buídas de acordo com o andamento das aulas, sendo
para a identificação da necessidade de, quando
o professor o responsável por verificar o momento
diante desse gênero, estabelecer a associação da
certo para a indicação de cada uma das atividades
propostas. E essa tomada de decisão depende do rit- linguagem verbal e da linguagem não verbal para
mo de cada turma e do andamento das aulas. a composição dos contextos significativos. Outro
É chegada a hora de proporcionar uma atividade importante conceito abordado tem como ponto de
oral diferente e descontraída, por meio da declama- partida a escrita, focalizando questões particulares
ção dos poemas produzidos pelos alunos no Mo- da ortografia, a fim de promover a interação com
mento da produção escrita. regras que viabilizam uma produção mais consis-
Preparar um ambiente propício para a atividade tente. Quanto ao estudo gramatical, para o conheci-
proposta, além de criar um clima para que ela acon- mento da classe dos substantivos, quatro classifica-
teça de forma natural e espontânea. O professor ções serão levadas em conta: substantivos comuns
pode servir de exemplo aos alunos, iniciando com a e próprios e substantivos simples e compostos. Na
declamação de um poema. produção escrita, para intensificar a apropriação do
Mostrar aos alunos a primeira estrofe da “Canção significado com base em diferentes linguagens, a
do exílio”, de Gonçalves Dias (disponível em: <www. proposta consiste na escrita de um poema visual.
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Aulas 1 e 2 Aulas 3 e 4
Sugere-se, em Primeiros passos, conduzir a ativida- Ao trabalhar o tema Mais que palavras, é preciso
de inicial lendo as perguntas com os alunos, explican- atentar-se para a novidade do poema visual, uma
do-lhes o sentido apresentado nos questionamentos, forma de composição poética que abarca a lingua-
estimulando o pensamento e uma discussão saudável gem verbal e a imagem para a elaboração dos signi-
e organizada a respeito do assunto abordado. ficados presentes no contexto.
Sugerem-se alguns questionamentos para uma Caso queira se aprofundar nas questões que di-
roda de conversa: a) O que é uma obra de arte? zem respeito ao poema visual/concreto, o site a
b) Vocês já foram a um museu ou a uma exposição seguir traz mais informações: <www.bocc.ubi.pt/
de arte? Se sim, o que viram? Gostaram? Como foi pag/bacelar-jorge-poesia-visual.pdf>. O site <www.
a experiência? c) Se não foram a museus ou exposi- plataformadoletramento.org.br/acervo-experimen
te/948/criar-poemas-visuais-com-a-turma.html>
ções, já viram alguma obra de arte em outro lugar?
traz exemplos e atividades que podem ser utilizadas
d) Quem de vocês tem em casa alguma obra de
em sala de aula. Acesso em: 8 jan. 2019.
arte? e) Vocês conseguem nomear algum artista lo-
Após realizar, com os alunos, a leitura do poe-
cal muito famoso? f) Vocês conhecem outras obras
ma “Em família”, fazer questionamentos, como: Ao
de Van Gogh? g) O que vocês imaginam que essa
ler e observar o poema, que imagem é possível ser
pintura retrata?
construída?. Espera-se que os alunos indiquem uma
Essa é uma excelente oportunidade de destacar
imagem de trovões e da chuva. Perguntar aos alu-
as propriedades da linguagem não verbal, impor- nos sobre a família de nuvens e identificar, juntos, as
tante fator na construção do sentido, como o que características de cada membro dessa família. Con-
se vê na obra apreciada. duzir com os alunos uma conversa sobre as visões
“A Noite Estrelada é uma das mais conhecidas preconceituosas que mostram a figura masculina
pinturas do artista holandês pós-impressionista estereotipada como mais forte que a feminina (“Pa-
Vincent van Gogh. Foi criada por Van Gogh em pai-nuvem ensina como se faz uma chuva DAQUE-
1890, aos 37 anos, enquanto esteve em um asilo LAS BEM FORTES”). As palavras aparecem dessa
em Saint-Rémy-de-Provence (1889-1890). A obra forma (caixa-alta em destaque) para representar a
atualmente encontra-se na coleção permanente do intensidade da chuva, que é forte.
Museu de Arte Moderna de Nova York.” Disponí- Na leitura do poema “Falta de sorte”, propor os
vel em: <arteref.com/arte-no-mundo/as-curiosida- seguintes questionamentos aos alunos:
des-da-noite-estrelada-que-voce-precisa-saber/>. a) Por que o eu lírico fica zangado?
Acesso em: 6 jan. 2019. b) Por qual motivo ele precisa levantar o queixo?
Continuar os questionamentos sobre a obra de c) Por que a formiga enxerga o eu lírico “gran-
Van Gogh, perguntando o que sentem quando ob- dão”? Explique sua resposta.
servam a obra Noite Estrelada. O que a obra trans- É importante reforçar o respeito às diferenças,
mite a eles? Incentivá-los a pensar um pouco sobre principalmente nessa faixa etária, em que os alunos
a importância das imagens em nosso dia a dia. estão fortalecendo sua identidade e sua sensação
Espera-se que os alunos percebam a importân- de pertencimento. Ser alto ou ser baixo são caracte-
rísticas físicas e todos somos importantes, indepen-
cia das imagens nos contextos significativos e for-
dentemente delas.
madores de sentido, principalmente na importância
da interação na análise de imagens. Esse momento Aulas 5 a 8
constitui uma oportunidade de desenvolver a habi-
Nas próximas aulas, ao trabalhar o Momento da
lidade EF35LP03.
ortografia, o Momento da produção oral e o Mo-
Segue, como sugestão de leitura, a breve aná- mento da Gramática, alguns conceitos serão explo-
lise realizada pelo site Estória da História, que tem rados, como as correspondências regulares contex-
como fundamento informações veiculadas na revis- tuais entre os grafemas e os fonemas − c/qu; g/gu;
ta Superinteressante e no Museu de Arte Moderna r/rr; s/ss − a fim de que questões ortográficas perti-
(MoMA), local em que se encontra a tela em ques- nentes sejam abordadas.
tão. Disponível em: <estoriasdahistoria12.blogspot. Em gramática, depois de o aluno ter identifica-
com/2013/07/analise-da-obranoite-estrelada-de. do e definido o que é o substantivo, ele passará a
html>. Acesso em: 3 nov. 2018. classificar essa classe gramatical, começando pelos
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substantivos comum e próprio, simples e composto. Exemplos: girassol, pontapé, aguardente, passa-
Em alguns textos, esses tipos de substantivos serão tempo, mandachuva.
analisados, promovendo uma interação significati- No Momento da oralidade, deixar os alunos bem
va, e permitindo ao estudante vislumbrar a aplica- à vontade durante as leituras dos trava-línguas e
ção direta dos conceitos absorvidos em situações procurar mostrar que as palavras têm sons diferen-
de uso. tes, porque as letras produzem sons diferentes, às
É preciso explorar todos os textos que apare- vezes mais fortes, às vezes mais fracos.
cem nos estudos da ortografia e da gramática, a fim Caso você tenha a oportunidade, trazer para a
de que a compreensão do aluno ocorra de forma
sala de aula o vídeo do Projeto Aprenda Cantando,
significativa.
“Trava línguas – videoclipe infantil animado”, dispo-
Pedagogia afetiva nível em: <youtu.be/GsdcTW0CnSw>. Acesso em: 4
Ao trabalhar o Momento da gramática e o Agora jan. 2019. O vídeo é uma apresentação divertida e
é sua vez!, comentar com os alunos que, assim como animada de trava-línguas populares em português.
no poema “Graça”, em que uma menina perguntou
Se julgar necessário, trazer para a sala de aula
à outra qual era o nome dela, tentando estabelecer
mais atividades relacionadas, para aprofundamento
contato por meio de uma pergunta educada, esse
do assunto abordado.
tipo de atitude pode tornar o nosso contato com os
outros e a nossa convivência em grupo muito mais No momento da pesquisa, lembrar-se de que o
amigável, divertida e pacífica. Por isso, é importante acesso à internet deve sempre ser supervisionado
ser gentil e simpático sempre que nos encontrarmos por um adulto e reforçar essa orientação para os
com alguma pessoa. Estabelecer laços de boa con- alunos. Pode-se sugerir o acesso aos sites a seguir.
vivência é fundamental em nosso dia a dia. • leiturinha.com.br/blog/10-poemas-famosos-pa
Quanto à formação dos substantivos compostos ra-ler-com-as-criancas/
com o uso do hífen ou não, é necessário que o alu-
no tenha a noção dessas possibilidades. No entanto,
• www.estudokids.com.br/poesia-infantil-exemplos/
não é o momento de uma explicação das muitas re- • www.literaturabrasileira.ufsc.br/_documents/po
gras que compõem esse componente da língua por- esias_infantis_de_olavo_bilac-1.htm
tuguesa. Seguem algumas orientações básicas para É importante organizar o momento de declama-
o conhecimento do professor. ção de poemas com antecedência. Orientar os alu-
Quando se usa o hífen nos substantivos nos a buscar poemas curtos, com poucas estrofes,
compostos evitando os mais longos.
Em palavras compostas, cujos elementos man-
têm sua autonomia fonética e acentuação própria.
Aulas 9 e 10
Entretanto, essas palavras perdem a sua significa- No Momento da produção escrita, os alunos es-
ção individual e ganham novo sentido, apresentan- tarão prontos para elaborar um poema visual, mais
do um conceito único. precisamente, um caligrama, poema visual em que a
Exemplos: amor-perfeito, guarda-roupa, segun- disposição das palavras na página forma uma figura
da-feira, entre outros. relacionada ao tema central do texto.
• Observe que há locução que, quando formada É importante, no momento dessa produção, es-
por hífen, apresenta determinado significado e, timular os alunos para que sejam criativos, pois
quando não tem hífen, apresenta outro. esse será o fator determinante para essa produção
Exemplos: pão duro: pão endurecido / pão-duro: textual se transformar em uma prática produtiva.
pessoa sovina; copo de leite: copo com leite / copo- É interessante mostrar mais alguns exemplos aos
-de-leite: flor, etc. alunos. O link a seguir (Disponível em: <portaldo
Atenção! Com o Novo Acordo Ortográfico, as pa- professor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au-
lavras que designam plantas (Botânica) e animais la=58294>, Acesso em: 4 nov. 2018.) traz algumas
(Zoologia) não perderam o hífen. possibilidades. Montar uma apresentação de slides
Exemplos: copo-de-leite, beija-flor, bem-te-vi, ou levar as imagens para a sala de aula.
vitória-régia, sempre-viva, entre outros.
Exceção: malmequer (margarida). Aulas 11 e 12
Quando não se usa o hífen nos substantivos Nas seções Atividades e Linha de chegada, no
compostos momento da indicação da atividade de pesquisa, é
Em palavras que perderam, de alguma forma, a interessante trazer algumas sugestões de possíveis
noção de composição. autores, para ajudar os alunos a se orientar e para
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eles terem um ponto de partida na busca de um po- Espera-se que eles mencionem o forró, o baião
ema destinado ao público infantil. ou outro ritmo típico do Nordeste brasileiro. A es-
Segue uma lista com possíveis nomes que podem cultura mostra os integrantes da banda usando
encantar os alunos com seus textos poéticos: Cecí- roupas típicas. A foto da escultura em argila, fei-
lia Meireles, Vinicius de Moraes, Ruth Rocha, Pedro ta pelo Mestre Vitalino, retrata a banda de pífanos,
Bandeira, Mário Quintana, Paulo Leminski, Rosana na qual o próprio Vitalino era o tocador de pífano
Rios, Marina Colasanti, Manuel Bandeira, Ana Maria principal.
Machado, Elias José, entre outros. Os documentários A herança do Mestre Vitalino
e Mestre Vitalino, disponíveis em: <youtu.be/s-Dr
Na Linha de chegada, comentar a respeito da im-
SJJuENo> e <youtu.be/FqW2ZTuP0rk>, acessados
portância de parar um momento para fazer uma ava-
em 25 jan. 2019, retratam a vida e a obra desse ar-
liação daquilo que foi estudado, já pensando no que
tista brasileiro e sua importância para as artes bra-
precisa ser revisto e reestruturado para que a apren-
sileira e mundial.
dizagem aconteça de forma integral e consistente.
O site da Fundação Joaquim Nabuco traz mais
informações sobre a banda de pífanos e sua im-
Unidade 3 – Música portância cultural no Brasil. Disponível em: <basilio.

para os ouvidos fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=-


com_content&view=article&id=498>. Acesso em:
Nesta unidade, a letra de canção é estudada por 25 jan. 2019.
meio da leitura e da interpretação de textos para O site disponível em: <enciclopedia.itaucultural.org.
posterior produção textual, momento em que os br/pessoa9523/mestre-vitalino>, acessado em: 25 jan.
elementos composicionais desse gênero serão re- 2019, traz informações sobre a vida de Vitalino e algu-
tomados e aprofundados. O estudo da variação mas de suas obras.
linguística nas características regionais presentes Os instrumentos musicais presentes na imagem
em alguns desses textos permite a identificação são: o prato − instrumento metálico de percussão; a
de diferentes realizações da língua portuguesa, de zabumba − que marca o tempo forte da música com
acordo com o contexto em que os alunos estão in- seu som grave; dois tipos de tambor − nome gené-
seridos. Os alunos conhecerão importantes regras rico de instrumentos de percussão cilíndricos; e dois
ortográficas que os auxiliarão na escrita de deter- pífanos − um tipo de flauta. Estimular os alunos a
minadas palavras e aprenderão, também, a identifi- fazer uma descrição oral dos instrumentos presen-
car e a definir substantivos primitivos e derivados, e tes na imagem.
concretos e abstratos. Deixá-los se manifestar a respeito dos instrumen-
tos que tocam e/ou gostariam de tocar. O estímulo
Aulas 1 e 2 nessas questões pessoais é uma excelente oportuni-
Em Primeiros passos, explicar que a música é a dade para que eles se conheçam melhor, mostrando
arte de exprimir os sentimentos por meio dos sons. suas experiências de vida, além de proporcionar a in-
Em uma combinação criativa, rítmica e harmônica, teração social entre eles.
os sons produzem beleza e expressividade, o que
deixa a vida mais bonita e mais alegre. Iniciar o es-
Aulas 3 e 4
tudo da unidade analisando a imagem da página de Em Cantando e aprendendo, a letra de canção
abertura com os alunos, perguntando se eles con- permeia todo o estudo da unidade. Assim, os ele-
seguem identificar o estilo musical representado na mentos composicionais do gênero serão aborda-
imagem e que outros instrumentos poderiam fazer dos com frequência e aprofundados no momento
parte da cena. A escultura apresentada na foto, da produção textual. É importante apresentar as
Banda de pífanos, foi feita em argila pelo Mestre características desse gênero aos alunos sempre
Vitalino, importante escultor brasileiro. Comentar que necessário.
com os alunos que o pífano é um tipo de flauta. A estrutura do gênero letra de canção é seme-
Espera-se que os alunos percebam a importância lhante à do poema, sendo constituída de versos que
da música em nosso dia a dia. Esse momento cons- se agrupam em estrofes que, por sua vez, marcam
titui uma oportunidade de desenvolver a habilidade o ritmo.
EF35LP10. Além desses elementos comuns ao poema, a letra
Esse momento da seção Primeiros passos ajuda- de canção apresenta outros.
rá os alunos a se prepararem para a leitura, além de • Refrão ou estribilho − versos que se repetem ao
desenvolver a habilidade EF15LP13. final das estrofes.
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• Ritmo − sucessão de sons fortes (sílabas tônicas) que não haja dúvidas no momento de escrever essas
e sons fracos (sílabas átonas), repetidos de modo palavras. Essas regras serão abordadas e apresenta-
regular ou variado, o que confere sonoridade das em meio a questões para que os alunos partici-
à canção. pem efetivamente do processo de aprendizagem.
• Rima − também ajuda a dar ritmo aos versos. Pedir aos alunos que marquem os pares de rimas
Esses conceitos serão aprofundados na seção presentes na estrofe e leiam as palavras em unís-
Momento da produção escrita. sono para perceberem como as vogais finais foram
Os alunos serão colocados diante de questões pronunciadas (com o ou u / com e ou i).
que dizem respeito à variação linguística, fenômeno Ao lerem as palavras pela segunda vez, orientá-
que ocorre em nossa língua. Para tratar desse as- -los a separar as sílabas das palavras e a identificar
sunto, recorrer a autores como Marcos Bagno, Mário a sílaba tônica. Para essa atividade, eles devem ter
Perini e Stella Maris Bortoni-Ricardo, que se debru- a compreensão de que toda palavra tem uma sílaba
çam sobre a questão que ocorre no contexto que tônica, ou seja, uma sílaba que é pronunciada com
envolve esse assunto, tema importantíssimo e que mais intensidade. Percebendo que há alunos com
deve ser tratado nas escolas. Livros desses autores dúvidas a respeito desses conceitos, propor mais
estão indicados nas referências deste manual. atividades ou, ainda, fazer uma revisão.
As questões que antecedem a leitura do texto Mencionar que os dois casos estudados apresen-
“Asa branca” antecipam os conhecimentos prévios tam a mesma regra ortográfica: as palavras que não
dos alunos acerca do texto. Se algum aluno informar têm a última sílaba tônica são terminadas em o (e
que conhece a canção, pedir a ele que apresente o não u) e em e (e não i).
que sabe a respeito do título e do assunto que será
tratado na canção. O mesmo deve ser feito no mo-
Aulas 7 e 8
mento de levantar hipóteses, caso nenhum aluno a Ao prosseguir com o conteúdo proposto no livro
conheça. didático no Momento da gramática, os substantivos
A sala de aula é um espaço discursivo e interati- serão classificados quanto à origem e à existên-
vo. Assim, o momento da leitura deve ser enfatiza- cia em si ou não. Continuar respeitando o tempo
do, pois se trata de uma oportunidade de os alunos de abordar cada terminologia e de introduzir cada
exercerem seu papel de leitor. classificação.
Propor uma leitura silenciosa do texto. Em segui- Após os alunos responderem às quatro pergun-
da, fazer uma leitura de forma expressiva, utilizando tas a respeito dos substantivos, perguntar a eles se
tons diferentes, expressões faciais e corporais que re- é possível “concretizar” o substantivo namoro por
produzam os sentimentos apresentados no texto. Se meio de um desenho. Por mais que um casal abra-
çado e rodeado de corações esteja associado ao na-
possível, tocar a música antes de os alunos iniciarem
moro, e alguns alunos podem fazer essa relação, se-
as atividades de interpretação do texto.
ria uma interpretação conotativa do desenho. Qual-
Aulas 5 e 6 quer pessoa que fosse descrevê-lo diria se tratar de
um homem e uma mulher abraçados, etc.
O objetivo das aulas destinadas ao estudo da
Explicar aos alunos que é possível identificar se
ortografia e da gramática na seção Momento da
um substantivo é concreto ou abstrato por meio de
ortografia e Momento da gramática é que os alu-
algumas perguntas.
nos assimilem naturalmente as regras que lhes se-
rão apresentadas e aprendam a empregá-las não • Ele dá nome a um sentimento, como saudade?
apenas para realizar as atividades propostas, mas, • Esse substantivo dá nome a uma característica,
principalmente, que esses conhecimentos sejam como beleza?
utilizados ao produzir textos. Para isso, explorar to- • Esse substantivo dá nome a uma ação, como es-
dos os textos que aparecem nos estudos da orto- tudo (ação de estudar)?
grafia e da gramática, a fim de que a compreensão • Esse substantivo dá nome a um estado, como l
do aluno aconteça de forma significativa. fome?
Em muitas regiões do Brasil, é comum as pessoas Se a resposta a essas perguntas for positiva, en-
pronunciarem /u/ quando a letra é o final e /i/ quan- tão, o substantivo em questão é abstrato.
do a letra é e final em determinadas palavras. Explicar
aos alunos que esse modo de falar é uma variação Aulas 9 e 10
linguística regional. Como a fala e a escrita são mo- Semelhante ao poema, a canção é capaz de sen-
dalidades diferentes da língua, existem regras para sibilizar o público a que se destina. A música é um
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elemento indispensável em nossa vida, além de um rimas. Explorar o vocabulário da canção e também
meio de comunicação fundamental. Dialogando os aspectos linguísticos.
com a poesia, com a literatura, com as emoções hu- As atividades devem ser distribuídas de acordo
manas e com fatos da vida, a música não perde sua com o andamento das aulas, sendo o professor a
essência e mantém seu sentido. pessoa responsável por verificar o momento certo
O objetivo do trabalho com a letra de canção para a indicação de cada uma das atividades pro-
é buscar o melhor uso da música. Com os alunos postas. Essa tomada de decisão depende do ritmo
do 3º ano, é importante estabelecer uma trajetória de cada turma e do andamento das aulas.
de trabalho com o gênero, que se inicia na fruição/ Para finalizar a unidade, propor um, por meio da
apreciação, passando pela comunicação, pela inte- seção Linha de chegada, momento de discussão a
ração e pela produção. respeito dos conteúdos estudados.
No Momento da produção escrita, os alunos de-
vem ler e reconhecer o gênero letra de canção. É
igualmente importante que identifiquem o uso de
Unidade 4 – Vamos
recursos sonoros como responsáveis pelo ritmo da
canção.
todos cirandar
Os elementos composicionais do gênero letra de Ao longo deste bimestre, foram estudados dife-
canção serão aprofundados nessa seção. Aprovei- rentes gêneros compostos em versos. Consideran-
tar para reforçar o que foi apresentado a respeito do a importância cultural, o gênero cantiga de roda
do gênero ao longo da unidade, pois isso ajudará o finaliza o estudo de textos que apresentam essa
aluno no momento da produção textual. Explorar e composição, aproximando as crianças de costu-
estimular a capacidade criativa dos alunos ao longo mes, de festas típicas e de brincadeiras populares.
de todo o processo, fazendo questionamentos per- O estudo de textos desse gênero também propicia
tinentes e incentivando-os a participar ativamente retomar a diferença entre a linguagem formal e a
em todos os momentos. linguagem informal.
Ajudar os alunos no momento de criar os versos, O processo de aquisição da leitura e da escrita
ensinando-os a selecionar palavras que se encai- dos alunos será ampliado com o estudo de palavras
xam na melodia que escolheram. Se for necessário, com marcas de nasalidade (til, m, n), e os conheci-
orientá-los a adaptar a melodia para facilitar a colo- mentos gramaticais serão ampliados com a identifi-
cação dos versos. cação, a definição e a classificação do artigo.
Dar liberdade aos alunos para que usem expres-
sões regionais e gírias em seus versos, explicando
Aulas 1 e 2
que isso é possível devido a uma intenção expressi- Envolta em cantos, festejos, danças e brincadei-
va pontual. Estimular o uso do dicionário para eluci- ras, a cantiga folclórica faz parte da tradição popu-
dação das dúvidas de escrita. lar. A brincadeira de roda, retratada na imagem que
ilustra a seção Primeiros passos, está diretamente
Aulas 11 e 12 relacionada às cantigas de roda, que são um tipo de
No Momento da oralidade e nas Atividades, o cantiga folclórica, também conhecida como canção
objetivo do primeiro exercício a ser desenvolvido é popular. Depois de os alunos responderem às per-
propor a prática da oralidade em sala de aula. Pro- guntas, dá-se início ao estudo de mais um gênero
porcionar um ambiente propício para que a ativida- textual.
de ocorra de modo satisfatório, auxiliando nas dúvi- Se possível, organizar os alunos em uma roda para
das e monitorando a ação dos alunos. que eles respondam às questões propostas nessa
A música “A volta da asa branca” foi uma inspira- seção. Antes disso, fazer a antecipação do assunto
ção de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, ao con- da aula por meio da leitura da imagem que ilustra as
trário de “Asa branca”, que narra o homem deixando páginas de abertura da unidade, estabelecendo um
sua terra em busca de uma vida melhor, longe da diálogo em que ela possa ser interpretada. Desafiar
seca. A chegada da chuva permite que o sertanejo os alunos a que respondam às questões, demons-
volte a sua terra. trando o que sabem sobre o assunto. Não há neces-
A oralidade na canção e a falta de preocupação sidade de registrar as respostas por escrito.
formal marcam a simplicidade do sertanejo pobre. Espera-se que os alunos saibam explicar a brinca-
Se houver tempo, analisar as características do deira, que consiste em formar uma roda com várias
gênero letra de canção com os alunos, identificando crianças de mãos dadas, na qual meninos e meni-
o número de versos e de estrofes e a presença de nas podem participar. Muitas vezes conduzidas por
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uma coreografia, as crianças cantam a canção, ge- Para mais informações, visitar o site Escola Kids,
ralmente de letra e compreensão fáceis. que traz mais informações sobre o assunto. Dispo-
Brincar de roda é uma manifestação cultural, e nível em: <escolakids.uol.com.br/portugues/uso-do
o resgate dessas brincadeiras por meio do gênero -til.htm>. Acesso em: 10 jan. 2019.
cantiga de roda propicia o desenvolvimento da ha-
bilidade EF15LP15.
Aulas 7 e 8
Visitar o site <www.infoescola.com/folclore/can No Momento da gramática, é importante que os
tigas-de-roda/> para mais informações sobre as alunos entendam a relação de flexão de gênero e a
cantigas de roda. de número entre o artigo e o substantivo. No entan-
to, as denominações “masculino e feminino, singu-
Aulas 3 e 4 lar e plural” não precisam ser apresentadas nesse
Assim como ocorreu nas unidades anteriores, ao momento. A concordância no grupo nominal será
trabalhar o tema Cantando e brincando, as caracte- estudada no 4º ano.
rísticas do gênero cantiga de roda são apresentadas
de modo contextualizado para que os alunos par- Aulas 9 e 10
ticipem ativamente do processo de aprendizagem. Nas seções Momento da produção escrita e Mo-
Desse modo, serão trabalhados diversos textos mento da produção oral, reforçar que o trabalho em
para que essas características sejam identificadas dupla requer que os alunos cheguem a um acordo
e assimiladas. sobre o tema da cantiga e que todos tenham a opor-
Ler todos os textos com os alunos, verificar quais tunidade de escrever o texto. Orientá-los a escrever
cantigas eles conhecem, estimulando-os a cantá- os versos primeiro em um rascunho. Assim, poderão
-las. Se possível, trazer as cantigas gravadas para os acrescentar ou excluir versos, fazendo as correções
alunos acompanharem. necessárias, sem precisar passar a cantiga a limpo
Na questão do Desafio, estimular a imaginação várias vezes.
dos alunos para que, primeiramente, descrevam uma Após escrever os versos, estimular os alunos a
coreografia para as cantigas “O meu chapéu tem cantar várias vezes a letra, a fim de encaixar as rimas
três pontas” e “Roda cotia”. Se julgar conveniente, nos versos. A revisão deve ser uma ação significativa.
solicitar a voluntários que façam uma demonstração Orientar os alunos a ler o que foi produzido para es-
dessas descrições. O registro escrito das respostas tabelecer o que falta escrever ou corrigir.
pode ser feito após essas demonstrações. Participar do processo de revisão, lendo os tex-
As questões da cantiga “Borboletinha” também tos na presença dos alunos e apontando mudan-
abordam características que compõem o gênero. ças para melhorá-lo. Sabe-se que isso nem sempre
Explorá-las sempre retornando ao texto. Estimular é possível. Por isso, pode-se considerar a possibi-
os alunos a mostrar todos os elementos dessa can- lidade de você participar desse processo também,
tiga por meio da ilustração. levando os textos para ler em casa. Caso precise,
No trabalho com as cantigas de roda, o site Ouvir sugerir alterações. O aluno deve efetivá posterior-
música poderá servir como uma fonte de exemplos, mente, para que você então leia os textos reescritos
pois é possível acessar inúmeras cantigas e ouvi-las, até que se produza a versão final de cada um.
além de poder usar esse recurso para apresentar Orientar as duplas que decidam quem ficará en-
algumas delas aos alunos. Disponível em: <www. carregado de passar o texto a limpo e de ilustrar a
ouvirmusica.com.br/cantigas-populares/134098/>. versão final.
Acesso em: 14 out. 2018. Sugere-se a confecção de um livro de cantigas
da turma. As páginas deverão ser organizadas em
Aulas 5 e 6 ordem alfabética dos títulos das cantigas. Combinar
No Momento da ortografia, as dúvidas a respeito quem serão os alunos responsáveis por esse traba-
da ortografia aumentam após os alunos concluírem a lho, pela organização do sumário e pela ilustração
alfabetização. As palavras com marcas de nasalidade da capa do livro.
(m, n e til) requerem atenção nesse período, pois o O gênero entrevista será utilizado na seção Ago-
som nasal pode ser representado na escrita por vo- ra é sua vez!. É importante simular a situação da
gal + m, vogal + n ou vogal + til (~). São as chama- entrevista. Lembrar os alunos de que sejam cordiais
das vogais nasais, nas quais a corrente de ar vibran- e educados e de não se esquecer de agradecer ao
te passa pela cavidade bucal e pela cavidade nasal entrevistado ao final da entrevista.
ao mesmo tempo. As vogais nasais são /am/, /an/, / Avaliar o resultado obtido nas entrevistas, regis-
em/, /en/, /im/, /in/, /om/, /on/, /um/, /un/, /ã/, /õ/. trando as escolhas na lousa. Comparar os resulta-
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dos, verificando a cantiga de roda mais votada e a vações. É importante que os alunos participem de
menos votada, por exemplo. todas as etapas.
No Momento da oralidade, orientar os alunos que
ensaiem os versos produzidos para a cantiga de Aulas 11 e 12
roda. Além de fazer uma apresentação na sala de Nas seções Atividades e Linha de chegada, as
aula, sugere-se a gravação de um vídeo, que será atividades devem ser distribuídas de acordo com
postado no site da escola. o andamento das aulas. Essa tomada de decisão
No dia da gravação, organizar a ordem de apre- depende do ritmo de cada turma e do andamento
sentação de cada dupla e quem vai fazer as gra- das aulas.

Referências
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TELLES, Carlos Queiroz. Sonhos, grilos e paixões. 6. ed. São Paulo: Moderna, 1992.
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Matemática
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – Reconhecendo os números 

Objetos de
Conteúdos MAXI Habilidades BNCC
conhecimento
Leitura e escrita dos números natu-
rais de até 3 ordens

Comparação de números naturais


de até 3 ordens (EF03MA01) Ler, escrever e comparar números
Leitura, escrita, comparação e
naturais de até a ordem de unidade de milhar,
Números naturais escritos por ex- ordenação de números natu­
estabelecendo relações entre os registros numéri­
tenso rais de quatro ordens
cos e em língua materna.
Números naturais (até 999) na reta
numérica

Números romanos

Valor posicional

Composição e decomposição de (EF03MA02) Identificar características do siste­


números naturais de até 3 ordens Composição e decomposição ma de numeração decimal, utilizando a compo­
Sistema de numeração decimal de números naturais sição e a decomposição de número natural de
até quatro ordens.
Equivalências entre unidade, deze-
na, centena e milhar

Identificação de leis de formação (EF03MA10) Identificar regularidades em se­


compostas por adições e/ou sub- quências ordenadas de números naturais, resul­
trações Identificação e descrição de
tantes da realização de adições ou subtrações
regularidades em sequências
sucessivas, por um mesmo número, descrever
Descrição dos elementos faltantes numéricas recursivas
uma regra de formação da sequência e deter­
em sequências recursivas minar elementos faltantes ou seguintes.

Unidade 2 – Adição e subtração de números naturais

Adição com ideias de juntar e (EF03MA06) Resolver e elaborar problemas


Problemas envolvendo signi­
acrescentar de adição e subtração com os significados de
ficados da adição e da sub­
juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e
tração: juntar, acrescentar,
completar quantidades, utilizando diferentes
Subtração com as ideias de separar, separar, retirar, comparar e
estratégias de cálculo exato ou aproximado,
retirar, comparar e completar completar quantidades
incluindo cálculo mental.

Sentenças matemáticas
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade
Diferentes formas de escrever um para escrever diferentes sentenças de adições
Relação de igualdade
mesmo número ou de subtrações de dois números naturais que
resultem na mesma soma ou diferença.
Igualdade entre números naturais

Leitura e interpretação de tabelas (EF03MA26) Resolver problemas cujos dados


de dupla entrada estão apresentados em tabelas de dupla entra­
da, gráficos de barras ou de colunas.
Leitura e interpretação de gráficos (EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados
de barras ou de colunas Leitura, interpretação e re­
apresentados em tabelas de dupla entrada,
presentação de dados em
gráficos de barras ou de colunas, envolvendo
Comparação de dados apresenta- tabelas de dupla entrada e
resultados de pesquisas significativas, utilizan­
dos em tabelas de dupla entrada e gráficos de barras
do termos como maior e menor frequência,
gráficos de barras ou de colunas
apropriando­se desse tipo de linguagem para
compreender aspectos da realidade sociocultu­
Frequência de uma variável ral significativos.

22
Matemática

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Cédulas e moedas do sistema mo- Sistema monetário brasileiro:
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas
netário brasileiro estabelecimento de equiva­
que envolvam a comparação e a equivalência
lências de um mesmo valor na
de valores monetários do sistema brasileiro em
Equivalência entre cédulas e moe- utilização de diferentes cédu­
situações de compra, venda e troca.
das do sistema monetário brasileiro las e moedas

Unidade 3 – Multiplicação e divisão


Multiplicação de números naturais Problemas envolvendo dife­ (EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de
por 2 e 3 rentes significados da multipli­ multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os signi­
cação e da divisão: adição de ficados de adição de parcelas iguais e elemen­
parcelas iguais, configuração tos apresentados em disposição retangular,
Dobro e triplo retangular, repartição em par­ utilizando diferentes estratégias de cálculo e
tes iguais e medida registros.

Multiplicação de naturais com as Construção de fatos funda­ (EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos
ideias de adição de parcelas iguais mentais da adição, subtração da adição e da multiplicação para o cálculo
e disposição retangular e multiplicação. Reta numérica mental ou escrito.

Divisão de um número natural por


outro (até 10), resto zero e resto Problemas envolvendo dife­ (EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de
diferente de zero rentes significados da multipli­ divisão de um número natural por outro (até
cação e da divisão: adição de 10), com resto zero e com resto diferente de
Divisão com as ideias de repartição parcelas iguais, configuração zero, com os significados de repartição equi­
equitativa e medida retangular, repartição em par­ tativa e de medida, por meio de estratégias e
tes iguais e medida registros pessoais.
Ideias de adição e multiplicação

Unidade 4 – Medidas de tempo e movimentação


Medidas de tempo: leitura
Calendário de horas em relógios digitais (EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos
e analógicos, duração de de tempo, utilizando relógios (analógico e digital)
eventos e reconhecimento de para informar os horários de início e término de
Relógios digital e analógico relações entre unidades de realização de uma atividade e sua duração.
medida de tempo

Medidas de tempo: leitura


Intervalo de tempo de horas em relógios digitais
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e
e analógicos, duração de
em relógios analógicos e reconhecer a relação
eventos e reconhecimento de
Equivalência entre unidades de entre hora e minutos e entre minuto e segundos.
relações entre unidades de
medida de tempo medida de tempo

Representação da movimentação (EF03MA12) Descrever e representar, por meio


de pessoas ou objetos no espaço de esboços de trajetos ou utilizando croquis
Localização e movimentação:
Identificação de mudanças na dire- e maquetes, a movimentação de pessoas ou
representação de objetos e
ção e no sentido dos movimentos de objetos no espaço, incluindo mudanças de
pontos de referência
de pessoas e objetos, baseando-se direção e sentido, com base em diferentes pon­
em diferentes pontos de referências tos de referência.

*O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.

Sugestão de aulas
UNIDADE 1 – Aulas 1 e 2
Reconhecendo os Explorar a imagem da página de abertura e ex­

números plorar as questões propostas com os alunos. Nes­


se momento, orientar a atividade de modo que as
Nesta unidade, serão abordadas as estruturas for­ crianças consigam se expressar de forma espontâ­
mais de números até quatro ordens, a leitura e es­ nea, respeitando os turnos de fala, e utilizando for­
crita e a forma de composição e decomposição dos mas de tratamento adequadas, de acordo com a
numerais naturais. situação e a posição do interlocutor.
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Espera­se que os alunos respondam que há 18 de adição e subtração para representar números.
crianças na ilustração, que o placar do jogo indica A ideia é trabalhar com símbolos romanos uti­
que um time marcou 5 pontos e o outro marcou lizados no nosso cotidiano, sem enfatizar os “nú­
3, que o relógio está marcando 9 h 30 min. Auxi­ meros grandes”. Como será trabalhado com o
liá­los a reconhecer que os números podem ser relógio na unidade 4, pode­se levar um relógio
usados para representar quantidades de pessoas com símbolos romanos para facilitar a associa­
ou objetos, ordem (o time que ganhou o campeo­ ção entre o sistema de numeração decimal e a
nato em primeiro lugar), valor de mercadorias em numeração romana.
lojas, etc. Assim como o sistema decimal, o sistema roma­
Incentivar o questionamento a respeito do uso dos no segue algumas regras que o tornam também
números em tarefas simples e sua importância para um sistema posicional. Explorar essas regras do
a representação do que se vê todos os dias. Levantar sistema de numeração romano mediante exem­
discussões a respeito do uso de verbos que se rela­ plos de forma clara é um auxílio para falar sobre
cionam com a Matemática, como contar, medir, orde­ sistema posicional nos próximos tópicos.
nar, e exemplificar seus usos pode ajudar os alunos a
encontrar aplicações matemáticas em diversas áreas,
Aulas 6 a 8
despertando o interesse ao apresentar a relação do
mundo ao seu redor com o conhecimento escolar. Quando explorar o sistema decimal, comentar
com os alunos que esse tipo de agrupamento pode
Aula 3 ser mais fácil de contabilizar e representar e que o
sistema posicional auxilia na escrita e quantificação
Os números ordinais designam ordenação. Con­
do número.
vém explorar com os alunos exemplos do cotidiano
O uso do material dourado busca mostrar de for­
que remetem a esse conceito. Os alunos estão fami­
ma concreta o que o posicionamento dos números
liarizados com esses nomes, visto que utilizam em
representa. É importante que a exploração desse
casa, em competições e em brincadeiras.
recurso seja feita com muita atenção, pois é por
Aplicar o conteúdo por meio de uma atividade
intermédio de uma boa compreensão do sistema
prática: organizar os alunos em 5 filas, indicar a or­
posicional nessa etapa que os alunos terão melhor
dem de cada um e chamá­los aleatoriamente, para ir
fluidez durante as atividades com as quatro opera­
ao quadro e realizar determinada tarefa. Por exem­
ções básicas.
plo: o terceiro de cada fila deve escrever o resultado
de 15 + 15 ou o quinto de cada fila deve escrever o O uso do material dourado e do ábaco é essen­
resultado de 2 × 3. cial para que os alunos compreendam o processo
de construção dos números. Realizar atividades em
Aulas 4 e 5 grupo para que possam manusear os materiais e re­
alizar as trocas.
A História da Matemática se torna um excelente
recurso para apresentação da numeração decimal
Aulas 9 a 11
para os alunos. Por meio da história, é possível
exemplificar as diversas maneiras de contagem A seção Hora da leitura traz uma curiosidade so­
até chegarmos aos números e ao sistema posicio­ bre as matrioskas, que são bonecas russas, conheci­
nal como utilizado hoje. Atentar para a importân­ das por caberem uma dentro das outras.
cia do desenvolvimento da Matemática pelos po­ Introduzir os conceitos de comparação, maior,
vos antigos que a usavam de forma ainda pouco menor, sucessor, antecessor e também sequências,
formal, porém muito necessária e organizada. utilizando inicialmente as bonecas. Posteriormente,
Ao preparar os alunos para a introdução de um podem ser feitos diferentes levantamentos sobre
novo sistema de numeração, é válido lembrar que comparações que os alunos possam testar, como o
existem outros sistemas que podem aparecer em tamanho de suas mãos, as alturas dos alunos ou o
outras etapas de sua fase escolar. Para a numera­ comprimento dos cabelos deles.
ção romana, ressaltar que, em alguns momentos, o Para trabalhar o conceito de sucessor e anteces­
número 4 pode aparecer como o I repetido quatro sor, explorar também as formas, as sequências ló­
vezes, visto que, na numeração romana antiga, re­ gicas e os próprios alunos na sala de aula, dispon­
petia­se o I mais de 3 vezes. Lembrar de comentar do­os em fila. Para iniciar esse conteúdo, separar os
que a numeração romana trabalha com operações alunos em grupos e pedir a eles que se organizem
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em ordem crescente de tamanho ou decrescente. nificados de expressões, como juntar, acrescentar,
Depois, distribuir folhas de sulfite com números ale­ somar, retirar, diminuir, diferença, entre outras. Es­
atórios para que organizem em ordem crescente ou pera­se que os alunos identifiquem que as crianças
decrescente. O uso da régua e de sequências numé­ juntaram R$ 97,00 e que sobraram R$ 13,00.
ricas é uma importante estratégia para a compreen­ Comentar com os alunos a questão da adoção
são desses conceitos. Essas atividades em grupo fa­ de animais como uma opção para o bem­estar do
zem com que os alunos troquem ideias e construam animal. Para os animais que estão nas ruas, em lares
os conhecimentos trabalhados. temporários ou até mesmo em ONGs, é de extrema
Dedicar uma aula para que os alunos compreen­ importância encontrar um lar definitivo, com donos
dam essa característica do sistema de numeração amorosos e conforto. Porém, alguns estudos indi­
decimal, reforçando que o valor posicional foi um dos cam que a adoção não ajuda somente os animais,
grandes diferenciais do nosso sistema de numeração. mas pode ajudar os donos a ter melhor qualidade
Realizar mais atividades no caderno para que pos­ de vida. Em alguns casos, animais de estimação
sam fixar esse conteúdo, para que entendam que o podem curar depressão e até mesmo ansiedade.
7, por exemplo, pode valer 7, 70 ou 700, dependendo Segundo pesquisas, a convivência com animais de
da posição que ocupa dentro do numeral. estimação estimula os pacientes a buscar o prazer
O uso dos sinais > (maior que) e < (menor que) em fazer atividades que deveriam ser consideradas
pode ser introduzido usando termos como a boca agradáveis e divertidas. Perguntar aos alunos se eles
de jacaré (maior), sempre voltada para o número têm um animal de estimação, se foi adotado, se gos­
maior, e a boca do peixinho (menor), sempre volta­ tariam de ter um.
da para o número menor. Ao apresentar as sistematizações do algoritmo
da soma, aproveitar para verificar e corrigir possí­
Aula 12 veis equívocos ou dúvidas que os alunos possam
Na seção Atividades, atentar para a questão ter sobre essa operação. A adição é o início para o
que pede a composição e a decomposição dos aprendizado de outras operações. Por isso, montar,
valores dos objetos e também para a atividade de resolver e nomear os termos da adição são etapas
formar o maior número possível com os algaris­ importantes.
mos dados. São duas questões que podem levan­ O uso do material dourado e do ábaco é funda­
tar dúvidas sobre o sistema posicional e o valor de mental para que entendam as trocas da adição com
cada número em sua posição. Se as dúvidas per­ reagrupamento.
sistirem, e for possível, sugerir o uso do material
dourado para ajudar a visualização dos números
Aulas 3 a 5
pelos alunos. Na adição, aparecem os casos de trocas. É impor­
tante atentar para esse tópico, pois os alunos ten­
dem a automatizar o processo, sem entender o sig­
UNIDADE 2 – Adição e nificado do algoritmo. Convém ressaltar que a troca
significa que está utilizando as unidades, dezenas
subtração de números e centenas disponíveis para realizar a operação su­

naturais pracitada.
Na seção Agora é a sua vez, aparece uma pesqui­
As operações matemáticas estão tão enraizadas sa para se fazer com os alunos em sala. Essa pesquisa
nos afazeres do dia a dia que a maioria das pessoas trabalha os conceitos de Estatística. É importante falar
as faz ou se refere a elas sem ao menos notar ou para eles sobre amostragem, que é o número de pesso­
dar a devida importância a elas. Esta Unidade busca as que responderam à pesquisa, nesse caso, os alunos
levar à compreensão da relação de igualdade, das da sala, bem como explicar que cada aluno deve votar
operações de soma e subtração e suas diferentes em apenas um animal de estimação, para que o núme­
expressões sinônimas e a aplicação de conceitos de ro final de votos corresponda ao número final de pes­
equivalência no sistema monetário brasileiro. soas votantes. Também se apresenta como uma boa
oportunidade para representar os usos das operações
Aulas 1 e 2 simples, como soma e subtração em situações do dia a
Explorar a imagem da página de abertura e as dia, como uma pesquisa. O tratamento da informação
questões propostas com os alunos. Ressaltar os sig­ também exige o uso da adição. Nesse caso para núme­
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ros menores, mas que pode ser aplicado em larga es­ rio. Falar sobre o cartão de crédito, conhecido como
cala. Se possível, comparar o gráfico de duas salas, ou “dinheiro de plástico”, a forma mais avançada do
fazer a pesquisa com uma quantidade maior de alunos dinheiro e também uma das mais utilizadas, pois a
para mostrar as possíveis variações de valores. pessoa que está realizando as compras não precisa
ter o dinheiro disponível naquele exato momento,
Aulas 6 a 9 podendo, assim, efetuar o pagamento depois, por
Assim como na adição, ao apresentar as sistema­ meio da fatura mensal. É importante lembrar que há
tizações do algoritmo da subtração, aproveitar para um limite de crédito nesses cartões e que eles de­
verificar e corrigir possíveis equívocos ou dúvidas vem ser utilizado com consciência.
que os alunos possam ter sobre essa operação. Res­ Ensinar a controlar recursos e respeitar orça­
saltar que os alunos tenham muita atenção para não mento são lições que podem ser aprendidas desde
confundir as duas operações durante a resolução de cedo. Educar financeiramente todos seus cidadãos
problemas. Focar em palavras­chave, como retirar, influenciará o desenvolvimento e o crescimento da
gastar, entre outras, para identificar a subtração de sociedade. Para atingir todos esses pontos, os alu­
situações­problema. nos precisam estar familiarizados com o sistema
Se, no começo do capítulo, houve dúvidas quanto monetário brasileiro e sua representação em cédu­
ao troco da compra da ração, neste momento será las e moedas.
interessante retomar o cálculo representado no ma­ Explorar como as operações com dinheiro acon­
terial dourado. No boxe Jogo rápido, se julgar ne­ tecem todos os dias, em uma visita ao supermerca­
cessário, os alunos podem utilizar o material doura­ do ou mesmo na cantina da escola, se eles conferem
do como auxilio durante a resolução. o troco que recebem do caixa e se fazem a verifica­
Na subtração, também aparecem os casos de tro­ ção do valor final da conta são pontos importantes.
cas. É importante atentar para esse tópico, pois os Abordar questões sobre como economizar ou pou­
alunos tendem a automatizar o processo, sem en­ par dinheiro também ajuda a gerar uma discussão
tender o significado do algoritmo da mesma forma saudável em sala.
que acontece na adição. Convém ressaltar que a tro­
ca significa que está utilizando as unidades, dezenas UNIDADE 3 –
e centenas disponíveis para a operação supracitada.
Nas subtrações com troca, utilize o termo troca-
Multiplicação e divisão
mos e não emprestamos porque não acontece um Ao explorar as operações de soma e subtração,
empréstimo, mas uma troca. Novamente, o uso do percebe­se que outras duas operações podem ser
material dourado e do ábaco se faz necessário. apresentadas como facilitadoras durante a resolu­
ção de problemas. Nesta Unidade, os alunos farão
Aula 10
pequenas descobertas sobre as ideias da multipli­
A reta numérica aparece como um novo recurso cação e divisão com o uso de diferentes estratégias
para facilitar a visualização de operações de soma e de cálculos e registros. É importante que eles en­
subtração. O uso da reta numérica auxilia o cálculo tendam as três ideias da multiplicação: adição de
mental e a ideia de quanto falta. Aproveitar para re­ quantidades iguais, organização retangular (linhas e
tomar conceitos de maior e menor e também para colunas) e combinação.
fixar o vocabulário que pode ser apresentado para
indicar uma adição ou uma subtração. Aulas 1 e 2
Utilizando a régua dos alunos, fazer experimenta­ Explorar a imagem da página de abertura e as
ções sobre o que acontece quando “andamos para questões propostas com os alunos. O aluno verá ta­
a direita” ou quando “andamos para a esquerda”. Ao buadas do 2 e do 3, ideias de multiplicação, regras de
se posicionar no zero, é possível “andar para a es­ contagem e também agrupamentos. Os algoritmos
querda” sem movimentar a régua? Esses questiona­ devem ser explorados a fim de fazer os alunos com­
mentos levantarão pontos interessantes para serem preender o significado da multiplicação e da divisão
discutidos pelos alunos em sala. e não apenas mecanizar o processo.
Ao explorar as questões de Primeiros passos, es­
Aulas 11 e 12 pera­se que os alunos identifiquem que há 6 crian­
Na seção Atividades, trabalha­se o conceito de ças brincando de vôlei, há 10 sanduíches na bandeja
educação financeira, explorando o sistema monetá­ e, juntos, reconheçam a importância da convivência
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com amigos e família, deixando um pouco de lado a linguagem matemática própria para o processo de
os games e o celular. multiplicação. Reforçar que, na tabuada do 2, quem
Ao tratar sobre as primeiras ideias da multipli­ repete é o 2. Por isso fazemos: 1 vez o 2; 2 vezes o 2;
cação, o conceito ligado à soma de parcelas iguais 3 vezes o 2, e assim sucessivamente.
será a apresentação antes da sistematização das Após os conceitos de tabuada serem introduzi­
operações. É importante que os alunos pratiquem a dos, é possível utilizar essas mesmas ideias com o
multiplicação dessa maneira, mas não se prendam a uso dos termos dobro e triplo. Os alunos podem
ela, pois há uma diversidade de problemas que en­ observar que o dobro dos valores são sempre nú­
volvem a multiplicação que poderão ser resolvidos meros pares que são encontrados como resultado
utilizando outros conceitos. dos cálculos dispostos na tabuada. O uso de recei­
tas é ideal para se trabalhar com esses conceitos. É
Aulas 3 a 5 uma aplicação prática do conteúdo. Se for possível,
Organizando imagens em formato retangular é dobrar uma receita com eles, mesmo que seja de
uma primeira introdução à ideia de área, embora uma massa de modelar.
isso ainda não seja formalizado. Os alunos devem Os alunos podem observar que o triplo dos valo­
perceber a propriedade comutativa da multiplica­ res são sempre números que poderão ser encontra­
ção, o famoso “a ordem dos fatores não altera o pro­ dos como resultado dos cálculos dispostos na ta­
duto”. É possível que os alunos questionem se não buada do 3. Aproveitar a proposta dos bolos sobre
seria mais fácil apenas contar os quadradinhos ou dobrar e triplicar a receita e levantar questionamen­
desenhos dispostos na organização retangular sem tos relevantes sobre outros casos em que dobrar e
realizar nenhuma operação. Para justificar, exempli­ triplicar podem ser aplicados no cotidiano.
fique que, se o caso fosse com muito mais quadra­
dos, tentar números quebrados como 343 colunas e Aulas 10 e 11
286 linhas, qual forma seria mais fácil. O algoritmo de divisão aparece ao longo des­
O algoritmo de multiplicação aparece ao longo sas aulas. Para a divisão, deve­se ter atenção com
dessas aulas. Para a multiplicação, deve­se atentar a ideia de agrupamento. Orientar os alunos a en­
para que o aluno não se apegue apenas à tabuada. tender todo o processo da divisão, do agrupamento
Ela é importante para a memorização e agilidade na e da distribuição de valores. Iniciar falando sobre a
resolução dos exercícios, porém é fundamental que importância de dividir o que temos, não só um lan­
a ideia de soma de parcelas iguais seja evidenciada, che, um material, mas também conhecimentos. Ex­
bem como as regras de contagem, apresentadas plorar a palavra generosidade. Distribuir materiais,
como combinações que devem desenvolver o racio­ pode ser o dourado, e pedir que formem grupos
cínio combinatório. com quantidades iguais.
Aula 6 Entender de forma clara os processos da divi­
são, a nomenclatura dos termos e as etapas para
Ao realizar a leitura do texto da Hora da leitura
sua execução permite que os alunos controlem essa
com os alunos, explorar a questão da alimentação
execução e traz vantagens para eles. Apresentar
saudável. Na seção Agora é sua vez, orientar os alu­
primeiro a ideia da partição pode ajudar na constru­
nos na atividade e tentar relacioná­la ao consumo de
ção do algoritmo.
calorias e à alimentação saudável.
Já na divisão, pela ideia de medição, o valor do
Aulas 7 a 9 todo deve ser dividido em grupos e o resultado é a
A ideia de soma de parcelas iguais traz os primei­ quantidade de elementos de cada grupo. A questão
ros conceitos sobre tabuada. Inicialmente, é natural que se responde aqui é referente à quantidade de
que os alunos recorram ao uso dos dedos para veri­ grupos que serão formados. É importante ressaltar
ficar seus cálculos. No entanto, é necessário obser­ que o processo da divisão envolve o domínio das
var se esse aluno está alcançando um significado regras do sistema de numeração decimal posicional
para esses cálculos ou apenas decorando os valores e das operações vistas anteriormente (adição, sub­
da tabuada. tração e multiplicação), inclusive da tabuada.
Trabalhar com as tabuadas do 2 e 3 inicialmente
possibilita o reconhecimento da tabuada como uma
Aula 12
forma de organizar múltiplos agrupamento de valo­ As atividades abordam todos os sentidos da
res para posteriormente atingir a sistematização com multiplicação e divisão. Aproveitar esse momento
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para solucionar todas as dúvidas que possam ser Aulas 4 e 5
obstáculo para o aprofundamento do conteúdo
Levar para a sala um relógio analógico e um digi­
pelos alunos.
tal e, junto com os alunos, destacar as semelhanças
e diferenças. Embora o relógio possa ser um objeto
UNIDADE 4 – Medidas de conhecido dos alunos, aproveitar para falar sobre a

tempo e movimentação evolução desse dispositivo de acordo com a necessi­


dade. Criar questionamentos sobre as divisões em 12
partes e cada parte em 5 partes menores, sobre como
A construção da noção de tempo e espaço vem podemos encontrar a tabuada do 5 quando contamos
sendo aprimorada desde o início da fase escolar das os minutos, podem facilitar o aprendizado das horas
crianças. Olhar o calendário, contar os dias da sema­ em relógios analógicos.
na ou saber o horário ou o endereço da escola em Pode­se realizar a confecção de um relógio ana­
que estuda são avanços que ajudam a dar sentido à lógico na aula. Orientar os alunos a, em duplas, mar­
rotina dos pequenos. Esta Unidade traz informações car alguns horários no relógio, para que o colega
sobre a representação e leitura de medidas de tempo diga o horário correto. Para aumentar o grau de di­
e sobre a movimentação de pessoas no espaço. ficuldade, dizer se é antes ou depois do meio­dia.
Vale comentar com os alunos sobre a expressão
Aulas 1 e 2 “tem hora pra tudo”, que possivelmente, já escuta­
Este capítulo apresenta medidas de tempo, es­ ram em casa, ou até mesmo na escola. Pois bem,
paço e orientação espacial (localização e desloca­ é muito importante ressaltar que existe um horário
mento). Essas noções são fundamentais para o de­ para fazer as tarefas e que, se o aluno se organizar,
senvolvimento do pensamento lógico­matemático, sobra “tempo” para fazer tudo o que ele gosta: brin­
além de contribuir para o cotidiano dos estudantes. car, passear e aproveitar bem o dia.
Deve­se trabalhar com o intuito de promover o con­
Aulas 6 a 9
ceito, bem como estimular as percepções e os con­
ceitos prévios dos alunos. Como o assunto fala sobre o conceito de horas,
pode ser interessante relembrar que os povos egíp­
Explorar a imagem da página de abertura e as
cios antigos fizeram a primeira divisão do dia e da
questões propostas com os alunos. Nessas ques­
noite, e, em seguida, de cada período em 12 horas,
tões, todas as respostas são pessoais.
criando assim o período de 24 horas que conhece­
Levar o calendário do ano vigente e, oralmente,
mos hoje como um dia completo.
explorar os meses, os dias e as semanas. A pesquisa
Ainda relacionando com história, quando falamos
dos aniversariantes de cada mês é uma atividade
nas primeiras indústrias foi necessário criar maior
que ajuda na confecção de um cartaz dos aniversa­
precisão nas unidades de medida de tempo. Por
riantes da turma.
isso, as horas foram divididas em 60 partes, cha­
Relacionar a criação do calendário como conhece­ madas de minutos. Em seguida, os minutos foram
mos hoje com conceitos históricos de como eles foram divididos em 60 partes, chamadas de segundos.
desenvolvidos serve como um bom fato incentivador Muitos conceitos matemáticos estão envolvidos por
para os alunos. É interessante também falar sobre ou­ toda essa divisão, e também muito estudo por parte
tros tipos de calendários que são seguidos por dife­ dos pensadores da época. O importante aqui é res­
rentes lugares do mundo, que podem variar de acordo saltar que a divisão de tempo, como conhecemos
com crenças religiosas ou conceitos aprendidos por hoje, surgiu de necessidades percebidas e passou
povos antigos. Sempre relacionar esses conceitos às por muitas transformações.
ideias de divisão atual dos dias, semanas, meses e anos. Finalizando a ideia dos relógios e horas, os alunos
podem discutir sobre como em sua funcionalidade
Aula 3 há muito de Matemática por aprender e ensinar. É
Depois de realizar a atividade proposta em Agora importante levantar questionamentos também so­
é sua vez, explorar o calendário escolar é um recurso bre como obedecemos a horários, tanto das aulas
que trará sentido para os alunos. Relacionar os meses quanto de atividades extraclasse, e de como isso in­
de férias dispostos no calendário e mostrar o crono­ fluencia a vida e a rotina de todos.
grama semanal das aulas pode ajudá­los a se situar Propor brincadeiras, para que percebam o “tem­
durante os dias da semana e meses do ano. po” que representa 1 segundo. Fale que, quando eles
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contam “1, 2, 3 e já!”, essa contagem corresponde você chega à escola, chega pelo lado esquerdo ou
aproximadamente aos segundos. Uma sugestão de pelo direito?” são exemplos de como aplicar os con­
brincadeira é o pique­esconde. Nessa brincadeira, ceitos de movimentação de forma mais clara para
uma pessoa deve contar de olhos vendados por um os alunos.
tempo estimado pelos colegas. Pode ser 30 segun­
Uma sugestão de atividade pode vir com o uso
dos. Os demais devem se esconder, e quando termi­
do dispositivo de GPS ou mesmo aplicativos on-line
nar a contagem, o colega deve procurar os demais.
que permitem que se trace rotas saindo da escola e
Perderá o jogo aquele que for encontrado antes de
indo a algum ponto de interesse dos alunos. Esses
bater 3 vezes no local acordado por eles.
aplicativos fornecem distância e tempo médio, além
Aulas 10 e 11 dos possíveis trajetos a serem feitos.
Antes de iniciar o conteúdo, brincar com os alunos Aula 12
de “Seu mestre mandou” para trabalhar conceitos
As atividades dessa unidade trazem exercícios
de lateralidade. O conceito de lateralidade e movi­
mentação vem sendo estimulado desde o início da sobre a leitura das horas em diferentes tipos de re­
infância dos alunos. Retomar essas ideias e exercitar lógios e também a escrita das datas do calendário.
com pequenas atividades ao longo dessa aula pode Essas atividades são muito importantes e devem ser
ajudá­los a se localizar melhor espacialmente. Ques­ realizadas e corrigidas com atenção, pois esse tema
tionamentos como: “Ao sair de casa para vir à esco­ será recorrente para eles em diversas situações do
la, você sobe ou desce sua rua?” ou então “Quando próprio dia a dia.

Referências
BOYER, Carl B. História da Matemática. 3. ed. Tradução Elza F. Gomide. São Paulo: Edgard Blucher/Edusp,
2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em: <http://basenacio
nalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 15 jan. 2019.

BURGERS, Beth; PACHECO, Elis. Vai um probleminha aí?. São Paulo: Moderna, 2001.

DANTE, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problemas de Matemática. São Paulo: Ática, 2010.

GUELLI, Oscar. O mágico da Matemática. São Paulo: Ática, 2000.

TEIXEIRA, Martins Rodrigues. Matemática em mil e uma histórias: Contando com outros povos. São Paulo:
FTD, 1998.

______. Matemática em mil e uma histórias: uma viagem ao espaço. São Paulo: FTD, 1998.

Anotações

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Ciências
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – Solta o som

Conteúdos Objetos de
Habilidades BNCC
MAXI conhecimento

(EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de varia-


dos objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno
Desvendando os Produção de som
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde
mistérios do som Saúde auditiva
auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos
de som e luz

Unidade 2 – Abra a janela para a luz entrar

(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem


da luz através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro,
lentes, prismas, água, etc.), no contato com superfícies polidas
Efeitos da luz nos materiais (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos,
Luz que ilumina
Saúde visual pessoas e outros objetos de uso cotidiano)
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da
saúde auditiva e visual considerando as condições do ambiente
em termos de som e luz

*O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.

Sugestão de aulas
espera-se que percebam diferenças entre os instru-
Unidade 1 – Solta o som mentos musicais, por exemplo: tamanho, modo de
tocá-los e material com que foram fabricados.
Aula 1 Se possível, permitir a interação dos alunos com
Explorar a imagem das páginas de abertura com alguns instrumentos musicais reais, seja assistindo a
os alunos, bem como os diferentes sons que os instru- uma apresentação em sala de aula (convidado), seja
mentos produzem. No site MultiRio, há um objeto de demonstrando habilidades que eles possam ter com
aprendizagem que pode ajudar nessa tarefa. Se possí- a música.
vel, acessá-lo (ou outro que permita ouvir o som de al-
Aulas 2 e 3
guns instrumentos musicais) e permitir à turma expe-
rimentar os diferentes instrumentos e seus respectivos Ao abordar o tema Desvendando os mistérios do
sons. Disponível em: <http://multirio.rio.rj.gov.br/index. som, explicar o conceito de som como ondas sono-
php/interaja/76-objetos-de-aprendizagem/8401-ins- ras produzidas pela vibração de materiais.
trumentos-da-orquestra>. Acesso em: 11 dez. 2018. Explicar que as ondas sonoras se propagam em
Realizar a atividade Primeiros passos em sala de meios materiais.
aula. Incentivar o diálogo entre os alunos, perguntan- Realizar a atividade do boxe Jogo rápido em sala
do se eles já assistiram a uma apresentação musical, de aula e verificar a compreensão dos alunos sobre
o que sentiram e se sabem ou já tentaram tocar al- o conteúdo.
gum instrumento musical. Permitir que eles troquem Explicar a propriedade de reflexão do som e
experiências sobre o assunto. Se julgar conveniente, como o eco é produzido.
propor uma pequena apresentação de suas habilida- Abordar o conceito de ecolocalização de animais
des musicais na sala de aula. Ao observar a imagem, como morcegos, golfinhos e baleias.
30
Ciências

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Realizar a atividade do boxe Desafio em sala de Falar sobre a importância da audição e os cuida-
aula. Se necessário, orientar os alunos a realizarem dos para preservá-la.
uma rápida pesquisa para ajudar na resolução des- Falar sobre deficiência auditiva, abordando os te-
sa atividade. mas inclusão social, acessibilidade e respeito às di-
ferenças.
Aula 4
Ao abordar o tema O som de minha voz, explicar o Aula 8
funcionamento básico do sistema fonador. Realizar em sala de aula as atividades da seção
Explicar as propriedades do som: timbre, intensi- Use o que aprendeu.
dade e altura. Para tanto, sugere-se a associação aos Fazer a correção das atividades, revisando os
exemplos de fontes sonoras trabalhadas até o mo- pontos necessários.
mento: voz humana e instrumentos musicais.
Explicar aos alunos as atividades das seções Para
Apresentar os cuidados básicos para manter a fazer mais e Mais um desafio, que poderão ser fei-
saúde vocal. tas em casa.
Pedir aos alunos que realizem a avaliação propos-
Aula 5 ta na seção Linha de chegada. Com base nas res-
Preparar previamente os materiais necessários postas dos alunos, avaliar a necessidade de revisar
para realizar a atividade prática proposta na seção alguns conceitos.
Agora é sua vez!.
Retomar os conceitos de intensidade e de altura
com os alunos, para embasar a resolução das ques-
tões apresentadas na seção e fazer a conclusão da
Unidade 2 – Abra a janela
atividade prática. para a luz entrar
Realizar com os alunos a atividade do boxe Igual
ou diferente?. Se possível, levar para a sala de aula um
xilofone e/ou vibrafone para que os alunos possam in- Aula 1
teragir antes de responderem às questões propostas. Explorar a imagem das páginas de abertura com
Solicitar aos alunos que tragam de casa materiais os alunos. Se possível, acessar o site do Museu do
que possam ser utilizados na atividade d do boxe De- Universo ou outro que permita a eles explorarem
safio (próxima aula). ambientes virtuais diferentes do seu cotidiano.
Disponível em: <http://eravirtual.org/museu-do-
Aula 6 universo-planetario>. Acesso em: 27 dez. 2018.
Preparar previamente os materiais necessários Perguntar se visitaram algum museu pessoalmen-
para realizar a atividade d do boxe Desafio. te e se sabem que é possível visitá-los virtualmen-
Conversar com os alunos sobre música e sua rela- te. Apresentar a infinidade de objetos, culturas e
ção com a cultura e identidade dos povos. curiosidades que podemos observar por meio de
Comentar o uso de diferentes objetos, inclusive um de nossos cinco sentidos, a visão.
partes do corpo, para a produção de som e música. Realizar a atividade Primeiros passos em sala de
Comparar instrumentos musicais da Antiguidade aula. Incentivar o diálogo e a participação de todos.
com instrumentos atuais, bem como comparar ins- 1) Espera-se que os alunos notem que se trata de
trumentos utilizados por diferentes comunidades/ duas imagens iguais, porém a primeira cena é bem
povos. clara, nítida, e a segunda é mais escura e que, por
Reservar a maior parte da aula para a realização isso, visualizar os objetos na segunda cena torna-se
da atividade d, que sugere a construção de instru- mais difícil que na primeira. 2) Espera-se que os alu-
mentos musicais pelos alunos, utilizando materiais nos notem que a diminuição da luz é o fator princi-
reaproveitados/alternativos. pal para a dificuldade de identificação dos objetos
na segunda cena em relação à primeira. 3) Espera-
Aula 7 -se que os alunos digam que, se as janelas da sala de
Ao abordar o tema Cuidando da audição, apre- aula forem abertas ou as luzes da sala forem acesas,
sentar a estrutura básica da orelha externa e da ore- o problema será resolvido, sendo possível a melhor
lha média. visualização de todos os objetos.
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Ciências

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Permitir a interação dos alunos com a infinida- Abordar os conteúdos referentes aos olhos (es-
de de objetos que podem ser observados, bem truturas básicas) e aos cuidados com a visão. Su-
como proporcionar a troca de informações e o gerir aos alunos que observem os olhos em um
compartilhamento de experiências anteriormente espelho, identificando as partes que acabaram de
vivenciadas por eles. aprender. Posteriormente, pedir que façam um de-
senho para representá-las.
Aulas 2 e 3 Realizar a atividade do boxe Desafio em sala de
Ao abordar o tema Luz que ilumina, explicar o aula e verificar a compreensão dos alunos sobre
conceito de luz. os conteúdos.
Realizar a atividade do boxe Jogo rápido em sala
de aula e verificar a compreensão dos alunos sobre o
Aula 6
conteúdo. Abordar o tópico sobre a importância da ilumina-
Expor o conteúdo A luz e os objetos. ção no ambiente de estudo.
Realizar a atividade da seção Hora da leitura e Explicar o uso de diferentes equipamentos para
explicar o conteúdo que aborda o uso do lampião observação de objetos pequenos. Se a escola ti-
no passado. ver uma laboratório de Ciências com microscópio,
aproveite para mostrar a eles as partes constituin-
Realizar a atividade do boxe Desafio em sala de
tes do instrumento, bem como o manuseio dos
aula e verificar a compreensão dos alunos sobre
demais equipamentos mostrados no Material do
os conteúdos.
Aluno, caso a Escola possua. Se possível, marque
Explicar os conteúdos sobre o uso da luz em ou-
uma visita externa a um local, como o Hemocentro
tros momentos da História.
da cidade ou alguma Universidade para que eles
possam observar os diferentes laboratórios que
Aula 4 existem fora da Escola.
Preparar previamente os materiais necessários
para realizar a atividade prática proposta na seção Aula 7
Agora é sua vez!. Falar sobre deficiência visual, abordando os te-
Explicar o conteúdo Luz e sombras e realizar a ati- mas inclusão social, acessibilidade e respeito às di-
vidade do boxe Desafio em sala de aula, verificando a ferenças.
compreensão dos alunos sobre o conteúdo Realizar a atividade proposta do boxe Jogo rá-
Explicar os conteúdos sobre as cores (tema Cor pido, recorrendo ao Material de apoio, em sala de
dos objetos), enfatizando a observação do arco-íris aula. Se necessário, acessar o site Professor Cardy.
(conceito de refração), a cor dos objetos (conceitos Disponível em: <www.profcardy.com/cardicas/brail-
de: absorção e reflexão). le/>. Acesso em: 9 nov. 2018.
Realizar a atividade É verdade? em sala de aula
e verificar a compreensão dos alunos sobre os con- Aula 8
teúdos. Realizar em sala de aula as atividades da seção
Indicar a atividade do boxe Ficou curioso? para Use o que aprendeu.
realização em casa. Posteriormente, pedir aos alunos Fazer a correção das atividades, revisando os
que compartilhem com os colegas o que aprenderam. pontos necessários.
Explicar aos alunos as atividades das seções Para
Aula 5 fazer mais e Mais um desafio, que poderão ser fei-
Explicar os conteúdos Os seres vivos e a luz e tas em casa.
Como eu enxergo o que está no ambiente. Pedir aos alunos que realizem a avaliação propos-
Realizar a atividade do boxe Desafio em sala de ta na seção Linha de chegada. Com base nas res-
aula e verificar a compreensão dos alunos sobre o postas dos alunos, avaliar a necessidade de revisar
conteúdo. alguns conceitos.

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Ciências

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Referências
ADEVA. Braille. Disponível em: <www.adeva.org.br/braille.php>. Acesso em: 11 nov. 2018.

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Anotações

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Ciências

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Geografia
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – Lugares que frequentamos

Conteúdos Objetos de
Habilidades BNCC
MAXI conhecimento

Nossos lugares A cidade e o campo: (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos
de vivência aproximações e diferenças sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de
contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.
Lugares e suas Paisagens naturais e (EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam
paisagens antrópicas em transformação na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos
seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Unidade 2 – Modos de vida em diferentes lugares


Modos de vida
em diferentes
lugares do Brasil

Modos de vida (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos


em diferentes sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.
A cidade e o campo:
países (EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida das
aproximações e diferenças
Conhecendo populações tradicionais em distintos lugares.
os lugares e os (EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos
modos de vida atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e
das pessoas por antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a
meio da internet outros lugares.

Lugares têm
Paisagens naturais e
paisagens
antrópicas em transformação
diferentes
*O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.

Sugestão de aulas
Unidade 1 – Lugares que que gostam e do que não gostam nesses lugares.
Para complementar o trabalho com essa questão, ver
frequentamos mais adiante, na seção Jogo rápido, orientação espe-
cífica sobre como trabalhar a habilidade EF03GE01.
Aula 1 Explorar com os alunos a ilustração e as falas da
Na seção Primeiros passos, em relação à primei- personagem Gabriela a respeito do lugar que ela
ra pergunta, espera-se que os alunos percebam a mais gosta de frequentar. Para trabalhar com a ha-
casa, a horta, a cerca, o rio, o cavalo, o cachorro, as bilidade EF03GE02, é importante que os alunos per-
árvores, os pássaros e a igreja. Auxiliar os alunos a cebam os elementos presentes na paisagem, assim
relacionar os lugares que frequentam com o sítio como as marcas de contribuição cultural e econômi-
apresentado na ilustração. ca de grupos sociais. Esses elementos estão distribu-
Em relação à segunda pergunta, os alunos devem ídos em diversos momentos no decorrer da unidade,
identificar os lugares que frequentam no dia a dia, de maneira que os alunos os percebam em diferen-
de modo a associar o conceito de lugar à afetividade tes paisagens, como o museu que Gabriela frequenta
em relação ao espaço vivido. Por isso, durante a uni- com seus pais.
dade, os personagens expõem os lugares que fre- Na seção Jogo rápido, na última questão, con-
quentam, as pessoas com quem os frequentam, do versar com a turma sobre a importância de con-
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Geografia

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viver harmonicamente com os familiares e os ami- eles percebam os elementos que o garoto observa
gos e de respeitar e valorizar os idosos. Estimular na paisagem enquanto vai com seu pai à casa de
os alunos a conversar entre si sobre os diferentes seus tios. Nesse momento, os alunos podem per-
lugares que frequentam, as pessoas com quem fre- ceber as marcas da contribuição cultural e econô-
quentam esses lugares e do que mais gostam neles, mica de diferentes grupos deixadas na paisagem,
lembrando-os de sempre respeitarem os comentá- como o antigo armazém (que hoje mudou sua
rios dos colegas. É importante que, ao conversarem função, mas manteve sua forma). Essa história in-
com os colegas, os alunos percebam que as pesso- troduz o tema relacionado às diferentes maneiras
as frequentam lugares diferentes, com pessoas di- que podemos perceber as paisagens, por meio de
ferentes, e cada um tem uma rotina. Dessa forma, é nossos sentidos.
possível trabalhar a habilidade EF03GE01. Reforçar
com eles a importância da convivência entre ami-
gos e familiares.
Aula 6
Na seção Hora da leitura, fazer uma dinâmica
Aulas 2 e 3 de leitura com os alunos, solicitando que alguns
deles leiam os parágrafos e os demais prestem
Em Do que gostamos do lugar no qual vivemos?,
atenção na leitura. O texto aborda como Tonico,
com base nas informações sobre o que a persona-
um menino cego, percebe a paisagem utilizando
gem Lívia gosta no lugar em que vive, trabalhar
seus outros sentidos. Este é um momento opor-
com os alunos sobre o que eles gostam no lugar de
tuno para realizar uma roda de conversa com os
vivência e solicitar que compartilhem seus gostos
alunos sobre como seria viver sem enxergar, sem
com os colegas. Incentivar a valorização das ativi-
ouvir ou sem falar, buscando desenvolver, assim,
dades que realizam na escola, em casa e no bairro.
a empatia. Essa é uma forma de introduzir o tema
Em Do que não gostamos do lugar no qual vive-
das próximas páginas.
mos?, com base nos exemplos que a personagem
Em Agora é sua vez, auxiliar os alunos a encon-
Gabriela deu a respeito do que não gosta no lugar
trar um lugar que apresente elementos com dife-
em que vive, solicitar aos alunos que apontem os
rentes texturas, sons e aromas para que possam
problemas que eles identificam em seu cotidiano,
despertar os outros sentidos humanos. Caso não
como lixo nas ruas e em parques, buracos no asfalto,
seja possível sair para um ambiente externo, po-
etc. É preciso que fique clara para eles a diferença
de-se desenvolver esta atividade em sala de aula.
entre espaço público e espaço privado.
Para tanto, levar alguns materiais para fazer uma
Ao trabalhar com a seção Agora é sua vez, ex-
trilha das sensações: algodão, folhas secas, areia,
plicar aos alunos o que é uma organização não
plantas com diferentes características, serragem,
governamental (ONG). Uma ação possível de ser
etc.
realizada com os alunos e demais pessoas da co-
Ao trabalhar com o tema inclusão, é fundamen-
munidade escolar (podem participar dela outros
tal que os alunos compreendam que este é um
professores, a direção, os administrativos e os pais,
dever e direito de todos. Conversar com os alu-
por exemplo) é o plantio de mudas de árvores em
nos sobre os casos de deficiência exemplificados
um espaço da escola ou em um terreno próximo a
na unidade e perguntar se eles conhecem alguém
ela (conversar com o responsável pela Secretaria
que precisa de adaptações para realizar suas ati-
de Meio Ambiente de sua cidade para verificar as
vidades. Além dos exemplos citados, explicar aos
espécies mais indicadas). Outra atividade possível
alunos que o braile é um sistema universal de lei-
é a revitalização de uma praça, com a pintura de
tura tátil e escrita utilizado pelas pessoas com de-
bancos e do parquinho, o plantio de flores, a limpe-
ficiência visual, o qual tem 64 símbolos baseados
za do local, entre outros. Pode ser feito, ainda, um
em relevos e combinações de até seis pontos. Tex-
piquenique em uma praça ou parque próximo à es-
tos em braile podem ser encontrados em diversas
cola, como forma de ocupar o lugar com atividades
placas em espaços públicos, porém nem todas as
de lazer e recreação.
pessoas cegas são instruídas a utilizá-los e há difi-
culdade em encontrar pessoas aptas a ensinar seu
Aulas 4 e 5 uso. Por isso, atualmente existem outras formas
Em Paisagens e sentidos humanos, acompa- de acesso à informação, como os audiolivros ou
nhar com os alunos a história de Beto, para que os ebooks.
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Geografia

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Aulas 7 e 8 e as associem ao relato das respectivas crianças.
Questioná-los sobre o que mais chamou a atenção
Em Marcas do passado nas paisagens, além dos
deles a respeito do modo de vida das crianças.
elementos culturais mencionados, levar para a sala
Para continuar o trabalho com esse tema, distri-
de aula outros exemplos que são encontrados na ci-
buir folha de sulfite aos alunos e pedir que a do-
dade em que os alunos vivem. Essa é uma forma de
brem ao meio. Na primeira metade, orientá-los a
os alunos reconhecerem as marcas do passado nas
desenharem alguma característica do modo de vida
paisagens da cidade.
deles, mostrando, inclusive, aspectos do lugar em
Realizar uma breve revisão com os alunos antes
que moram. Na segunda metade, pedir que descre-
de realizar as Atividades.
vam a característica retratada no desenho, tendo
como exemplo a fala das personagens. Orientá-los
a descrever os aspectos mais importantes de seu
Unidade 2 – Modos de vida modo de vida. Ao concluir a atividade, organizá-los

em diferentes lugares em duplas e pedir que troquem as folhas entre as


duplas, observem o desenho e leiam a descrição um
do outro. Ao final, questioná-los se existem carac-
Aula 1 terísticas em comum entre o modo de vida deles
Em relação à abertura da unidade, pedir aos alu- e dos personagens. Caso seja pertinente, solicitar a
nos para que observem a imagem e identifiquem o cada aluno que compartilhe e exponha seu trabalho
que as crianças indígenas estão fazendo, bem como ao restante da turma. O estudo sobre os diferentes
os elementos que compõem a paisagem. Promover modos de vida no território brasileiro permite con-
uma roda de conversa para que os alunos exponham templar a habilidade EF03GE03.
suas impressões e questioná-los sobre o que mais Perguntar aos alunos: qual das crianças mostra-
lhes chamou a atenção em relação às atividades de- das nesta página e na anterior apresenta modo de
sempenhadas pelas crianças. Perguntar a eles se no vida mais semelhante ao dela? Solicitar que justifi-
dia a dia costumam desempenhar atividades seme- quem as respostas dadas. Com isso, espera-se que
lhantes às crianças indígenas da imagem. os alunos concluam que as pessoas apresentam
Aproveitar o momento e pedir aos alunos que modos de vida diferentes.
relatem o que sabem sobre os povos indígenas do
Brasil. Comentar que grande número de indígenas Aulas 4 e 5
em nosso país vive em áreas de floresta e que es-
Em Modos de vida nas comunidades tradicio-
ses povos são uns dos que formaram a população
nais do Brasil, enfatizar e valorizar com os alunos
brasileira. Instigá-los a valorizar e respeitar a cultura
os diferentes modos de vida dos povos e das co-
indígena. O estudo desse tema contempla a habili-
munidades tradicionais do Brasil. Explicar que,
dade EF03GE01.
além de indígenas, quilombolas, caiçaras e ribei-
Quanto às perguntas da seção Primeiros passos, rinhos, seringueiros, castanheiros, quebradeiras
espera-se que os alunos concluam, ao observar a de coco-de-babaçu e sertanejos são exemplos de
imagem, que as crianças estão brincando e que o outras comunidades tradicionais de nosso país. So-
lugar mostrado na imagem é uma floresta. Por fim, licitar aos alunos que façam uma pesquisa sobre
aproveitar a oportunidade e organizar com os alu- essas comunidades.
nos uma roda de conversa para que compartilhem
Além disso, providenciar e levar para a sala de
uns com outros o que costumam fazer no lugar que
aula imagens de alguns desses povos. Apresentar
mais gostam de frequentar. Pedir a eles que descre-
uma imagem por vez aos alunos e pedir para que in-
vam as características desse lugar.
terpretem cada uma, identificando com eles aspec-
tos da cultura e do modo de vida das comunidades
Aulas 2 e 3 retratadas. Dessa forma, os alunos estão exercitan-
Em Modos de vida em diferentes lugares do Bra- do as habilidades EF03GE01 e EF03GE03. Depois,
sil, realizar uma leitura em voz alta de cada balão com os alunos, montar um cartaz com as imagens.
de fala das cinco crianças apresentadas. Orientar Eles serão os responsáveis por colar as imagens na
os alunos a acompanhar a leitura silenciosamente. cartolina. Auxiliá-los a elaborar uma legenda para
Após a leitura, retomar cada balão de fala e pedir cada imagem. Depois, se possível, fixar o cartaz em
aos alunos que observem atentamente as imagens local apropriado.
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Geografia

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Aulas 6 e 7 quedo e explicar que este é um objeto tradicional da
cultura indígena, valorizado de geração a geração.
Em Hora da leitura, iniciar a aula solicitando aos
Separar os alunos em duplas e solicitar que cada
alunos que leiam o texto individual e silenciosamen-
uma confeccione uma peteca. Depois de pronta,
te. Após alguns minutos, fazer a leitura do texto em
levar os alunos à quadra ou a algum ambiente es-
voz alta e pedir aos alunos que expressem o que
paçoso da escola em que seja possível eles brinca-
entenderam do texto.
rem com a peteca produzida. Esse trabalho permite
Depois, investigar se os alunos compreenderam contemplar as habilidades EF03GE01 e EF03GE03.
que na cultura indígena os conhecimentos e as me- A atividade pode ser desenvolvida com a disciplina
mórias são transmitidos de geração a geração e pe- de Educação Física.
dir a eles que relatem como as crianças indígenas
aprendem com os mais velhos. Em seguida, com Aula 8
base no texto, levá-los a refletir sobre a importância Em Elementos das paisagens, apresentar aos
de se valorizar e respeitar as pessoas mais velhas e o alunos imagens de diferentes paisagens, tanto na-
conhecimento que elas adquiriram ao longo da vida. turais como culturais. Pedir a eles que identifiquem
Pedir a eles que deem exemplos de algo que apren- e citem os elementos das paisagens mostradas e,
deram com as pessoas mais velhas que conhecem em seguida, classifiquem as paisagens em naturais
e se praticam esse conhecimento em seu dia a dia. e culturais. Perguntar se conhecem lugares com
Por fim, para tornar o estudo sobre os indígenas paisagens semelhantes às paisagens mostradas nas
ainda mais interessante, propor aos alunos a confec- imagens. Investigar o conhecimento dos alunos em
ção de uma peteca. Providenciar com antecedência relação ao assunto, o qual contempla a habilidade
os materiais necessários para a confecção do brin- EF03GE04.

Referências
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DINIZ, Margareth; VASCONCELOS, Renata Nunes (Org.). Pluralidade Cultural e inclusão na formação de
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37
Geografia

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GRONDON, Odile. Para entender o mundo: os grandes desafios de hoje e de amanhã. São Paulo: SM, 2007.

GUIMARÃES, Márcia Noêmia. Os diferentes tempos e espaços do homem. Atividades de Geografia e His-
tória para o Ensino Fundamental. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

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STRAFORINI, Rafael. Ensinar Geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. 2. ed. São Paulo:
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Anotações

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Geografia

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História
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – Lugares têm histórias

Conteúdos MAXI Objetos de conhecimento Habilidades BNCC


Lugares têm histórias

Lugar onde vivo

Lugares de convivência

Lugares se transformam
(EF03HI05) Identificar os marcos históricos
Conhecendo a história do lugar em que vive e compreender seus
dos lugares A produção dos marcos da memória: os significados.
Lugares e memória lugares de memória (ruas, praças, escolas, (EF03HI06) Identificar os registros de me-
coletiva monumentos, museus etc.) mória na cidade (nomes de ruas, monumen-
tos, edifícios etc.), discutindo os critérios
Nomes dos lugares que explicam a escolha desses nomes.

Preservação da história
dos lugares

Marcos históricos

Lugares de memórias

Unidade 2 – Patrimônios históricos e culturais

Patrimônios históricos e (EF03HI03) Identificar e comparar pontos


culturais de vista em relação a eventos significativos
do local em que vive, aspectos relacionados
a condições sociais e à presença de diferen-
Nossos patrimônios O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos tes grupos sociais e culturais, com especial
sociais e étnicos que compõem a cidade e destaque para as culturas africanas, indíge-
os municípios: os desafios sociais, culturais nas e de migrantes.
Cidades históricas e ambientais do lugar onde vive (EF03HI04) Identificar os patrimônios his-
tóricos e culturais de sua cidade ou região e
Os patrimônios históricos e culturais da
Reconhecimento dos discutir as razões culturais, sociais e políti-
cidade e/ou do município em que vive
patrimônios cas para que assim sejam considerados.
A produção dos marcos da memória: os luga- (EF03HI05) Identificar os marcos históricos
res de memória (ruas, praças, escolas, monu- do lugar em que vive e compreender seus
Patrimônios culturais mentos, museus etc.) significados.
(EF03HI06) Identificar os registros de me-
mória na cidade (nomes de ruas, monumen-
Diversidade cultural, di-
tos, edifícios etc.), discutindo os critérios
versidade de saberes
que explicam a escolha desses nomes.
*O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.

Sugestão de aulas
Unidade 1 – Lugares têm ção de sua história de vida e de noção de lugar de
experiências. Incentivar a reflexão dos alunos sobre
histórias os diferentes lugares que eles frequentam no dia a
dia e as relações que acontecem em cada um deles
Aula 1 e que compõem os momentos vividos. Introduzir
Conversar inicialmente com os alunos para son- a ideia de que os costumes e as relações entre as
dagem de seus conhecimentos prévios sobre a im- pessoas que vivem em um local se transformam ao
portância dos lugares em que vivem para a constru- longo do tempo.
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História

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Na seção Primeiros passos, espera-se que os crito também se ampliou: passou-se a recorrer
alunos notem que se trata de uma praça com vá- às cartas, diários íntimos, jornais, receitas culi-
rios passantes, com crianças brincando, idosos se nárias, entre outros.
exercitando e tomando sol, pessoas conversando, A inovação das fontes históricas proposta
e que por isso pode ser considerado um lugar de pela Escola dos Annales ampliou o universo
convivência e de circulação de pessoas. Além disso, das pesquisas históricas realizadas pelos histo-
levantar o debate sobre a importância dos espaços riadores. Consequentemente, aumentou as pos-
públicos para a convivência entre as pessoas nas sibilidades de o professor trabalhar em sala de
cidades. Espera-se também que eles reconheçam aula com variados temas, como, por exemplo:
que os lugares têm grande importância na história o estudo das doenças, epidemias, a história da
de vida das pessoas e que as experiências que mar- alimentação, as festas típicas, entre outros.
cam essa história de cada um ocorrem nos lugares
CARVALHO, Leandro. Uso de fontes históricas nas
frequentados cotidianamente e, também, por onde aulas de História. Disponível em: <https://educador.brasil
se passa em momentos específicos. escola.uol.com.br/estrategias-ensino/uso-fontes-historicas-
Propor um exercício de observação das fotogra- nas-aulas-historia.htm>. Acesso em: 26 dez. 2018.
fias do rio Tietê, orientando os alunos a perceber Incentivar a percepção de que existem diferentes
a imagem como um registro histórico. Pedir a eles tipos de registros para o estudo da história local.
que observem os elementos da imagem e promover
Realizar com os alunos a atividade Jogo rápido
um debate sobre a possível época em que o registro
em sala de aula.
fotográfico foi realizado.
Realizar a atividade Jogo rápido em sala de aula.
Aula 3
Trabalhar o conceito de fonte visual, que são os
Aula 2 documentos históricos de origem imagética, como
Conversar com a turma sobre a importância da as fotografias, as obras de arte, o cinema e as artes
consciência do cuidado com o lugar onde se vive e visuais em geral. Introduzir a noção de que as foto-
desenvolver conceitos relacionados à história local, grafias são documentos históricos que representam
buscando observar com os alunos como os lugares aspectos da realidade na visão de quem fotografou.
são transformados pelas ações humanas e como, ao Incentivar os alunos a perceber que a fotografia,
mesmo tempo, as mudanças nos lugares modificam hoje em dia, é um recurso acessível e que eles po-
a vida das pessoas. dem utilizar para fazer seus próprios registros.
Propor uma atividade de observação e de com- Desenvolver a compreensão de que os lugares
paração de imagens. Conversar com os alunos so- são importantes para a história de vida das pessoas
bre as diferenças entre as imagens da página 14. e para a experiência dos grupos.
Indagá-los sobre as possíveis transformações nos Discutir a ideia de que as experiências das pesso-
dois locais ao longo do tempo. Trabalhar o conceito as em um lugar marcam a memória local.
de fontes históricas, ressaltando a importância dos
elementos deixados pelas sociedades ao longo do
Aula 4
tempo. Sobre as fontes históricas:
Discutir com os alunos os nomes das ruas e o que
eles revelam sobre a história de um lugar. Analisar
Sabemos que a partir do surgimento da Es-
o texto com o relato de memória sobre o Largo da
cola dos Annales (escola historiográfica), na
Liberdade. Para compreender a origem do Largo da
França, na década de 1930, o entendimento e
Forca e a sua influência na formação do bairro da
a compreensão das fontes históricas se desen-
Liberdade, acessar com os alunos o seguinte link:
volveram bastante e tal escola passou a utili-
<www.nippobrasil.com.br/especial/n027.php>.
zar pinturas, fotografias, filmes, móveis, roupas
Realizar com os alunos a atividade do boxe Desa-
e músicas como fontes históricas. Anteriormen-
fio em sala de aula.
te aos Annales, os historiadores utilizavam
recorrentemente, em suas pesquisas, as fontes
escritas, principalmente os documentos ditos Aula 5
‘oficiais’ (documentos de governos, administra- Desenvolver um trabalho de conscientização da
tivos). Pós-Annales, a noção de documento es- importância da preservação dos patrimônios. Falar
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História

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sobre como os patrimônios são lugares de memória Aula 9
e contam parte da história das sociedades. Sensi-
Para as atividades do Para fazer mais, orientar
bilizar os alunos para a percepção dos patrimônios
os alunos a conversar com seus familiares sobre os
existentes no lugar em que vivem. Promover um de-
locais mais divertidos do bairro em que vivem. Pe-
bate sobre construções antigas que façam parte do
dir a todos que compartilhem em sala de aula os
cenário urbano da cidade, questionando-os sobre a
registros escritos sobre os lugares favoritos do seu
importância dessas construções para a memória do
bairro, fazendo uma comparação entre os textos
local e sobre a história que esses lugares contam.
dos alunos e levantando os pontos em comum. Es-
Realizar com os alunos a atividade Agora é sua
timulá-los a se expressar, a apresentar seus conhe-
vez! em sala de aula.
cimentos sobre o bairro onde moram e a ouvir com
atenção os colegas.
Aula 6
Discutir a importância de lugares de memórias,
como os museus, arquivos e bibliotecas. Perguntar
Unidade 2 – Patrimônios
aos alunos se eles já frequentaram algum museu, históricos e culturais
arquivo ou biblioteca. Comentar o incêndio em um
dos mais importantes museus brasileiros, o Museu Aula 1
Nacional, que ocorreu recentemente, em 2018. Es-
Nesta unidade, serão trabalhados os diversos pa-
timulá-los a refletir sobre os motivos que levaram
trimônios históricos e culturais brasileiros. Além disso,
ao trágico acontecimento, como o descaso do go-
serão apresentados para os alunos algumas cidades
verno, dos órgãos administradores e da sociedade.
e centros históricos. O objetivo é que eles consigam
As perdas com o incêndio de um museu são irre-
compreender o porquê de esses elementos serem
versíveis. Falar a respeito dos vestígios históricos
tombados como patrimônios. Para compreender o
que ali eram guardados, como um dos primeiros
conceito de patrimônio histórico e cultural, acessar
fósseis humanos da América, conhecido como Lu-
o artigo no link a seguir: <www.todamateria.com.br/
zia, entre outros.
patrimonio-historico/>.
Na atividade Jogo rápido, apresentar diferentes
Conversar inicialmente com os alunos para son-
museus para auxiliar os alunos nas respostas.
dagem de seus conhecimentos prévios sobre patri-
mônios históricos.
Aula 7 Auxiliá-los na análise da imagem de abertura da
Realizar a atividade da seção Hora da leitura em unidade e depois conversar com eles sobre qual
sala de aula com relato de memória. manifestação cultural ela representa.
Orientar o trabalho de entrevista de Agora é sua Conceituar patrimônio histórico – os bens mate-
vez!, que deverá ser feito em casa. Apresentar o riais de valor histórico para a sociedade – e debater
conceito de história oral para os alunos, evidencian- com os alunos o quanto as manifestações culturais
do a importância da escuta na entrevista. Ressaltar são importantes para que possamos conhecer a
que eles precisam estar atentos às respostas dos nossa própria história.
entrevistados. É interessante nesse momento inicial estimular a
reflexão dos alunos sobre algumas manifestações
Aula 8 culturais que são praticadas na cidade ou no muni-
cípio em que vivem. Estimulá-los a comentar essas
Promover o compartilhamento das entrevistas
manifestações e a refletir sobre elas, percebendo as
realizadas pelos alunos em sala de aula. Começar
relações culturais e históricas que elas expressam.
a desenvolver os trabalhos da seção Atividades de
encerramento da unidade com os alunos em sala
de aula. Aula 2
Na atividade Use o que aprendeu, incentivar os Desenvolver noções sobre cidades históricas,
alunos a perceber que, em muitos bairros, ainda tombamento e reconhecimento de patrimônios. Para
existem espaços públicos abertos onde as pessoas compreensão do termo, ler o artigo “O tombamen-
se encontram para conversar e se divertir, mas, nos to”, de Sonia Rabello, publicado no site do Iphan, no
dias de hoje, essa realidade torna-se cada vez me- seguinte link: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ck
nos comum com o grande crescimento das cidades. finder/arquivos/Tombamento%20pdf(1).pdf>.
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História

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Tombamento é um instrumento jurídico Aula 4
criado pela lei federal – Decreto-Lei n–º 25 de
Introduzir os conceitos de patrimônio cultural
1937 (DL 25/37) – que tem por objetivo impor material e imaterial, ressaltando as diferenças entre
a preservação de bens materiais, públicos ou eles. Consultar o texto a seguir, retirado do site do
privados, aos quais se atribui valor cultural Iphan:
para a comunidade na qual estão inseridos.
RABELLO, Sonia. O tombamento. In: REZENDE, Qual é a diferença entre Patrimônio Cultu-
Maria Beatriz; GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano;
THOMPSON, Analucia (Org.). Dicionário IPHAN de ral Material e Patrimônio Cultural Imaterial?
Patrimônio Cultural. Rio de Janeiro, Brasília: IPHAN/
DAF/Copedoc, 2015.
O patrimônio cultural material é formado
pelo conjunto dos bens móveis e imóveis exis-
Explicar brevemente quem foi o poeta Tomás An- tentes no País e cuja conservação seja de inte-
tônio Gonzaga, apenas para contextualizar a impor- resse público, quer por sua vinculação a fatos
tância histórica do chafariz de Aleijadinho, em Ouro memoráveis da história do Brasil, quer por seu
Preto. Falar sobre sua obra Marília de Dirceu. excepcional valor arqueológico ou etnográfico,
Caso seja necessário, consultar o seguinte texto: bibliográfico ou artístico. A Constituição Fede-
<https://brasilescola.uol.com.br/literatura/tomas- ral de 1988 substituiu a denominação Patrimô-
antonio-gonzaga.htm>. nio Histórico e Artístico por Patrimônio Cultu-
Realizar com os alunos as atividades Jogo rápido ral Material. O conceito é assim ampliado de
em sala de aula. maneira a incluir as contribuições dos diferen-
tes grupos formadores da sociedade brasileira.
Aula 3
Essa mudança incorpora o conceito de referên-
Iniciar uma análise com os alunos sobre os crité- cia cultural e significa uma ampliação impor-
rios para o reconhecimento dos patrimônios pelos tante dos bens passíveis de reconhecimento.
órgãos oficiais e como isso mudou ao longo do tem-
po com a incorporação de patrimônios com valor • Bens imóveis: núcleos urbanos, sítios arque-
histórico para comunidades locais, em vez de dar vi- ológicos e paisagísticos, bens individuais; e
sibilidade apenas aos bens da história oficial, como
• bens móveis: coleções arqueológicas, acervos
as grandes construções, pertences da monarquia ou de museus, documentos, vídeos, fotografias e
de outras pessoas da elite. filmes. Os bens móveis são as obras da arte
Falar sobre como os bens dos grupos mais margi- figurativa (pinturas, esculturas, gravuras
nalizados, como escravos, trabalhadores, mulheres, etc.) e da literatura (livros, coleções, catálo-
povos indígenas, entre outros, estão sendo reconhe-
gos, etc.), itens do mobiliário (mesas, cadei-
cidos como parte da identidade nacional, como a
ras, armários, etc.), utensílios (instrumentos
vila de Paranapiacaba.
diversos e de funções variadas como os de
Analisar a imagem da vila de Paranapiacaba, ex-
uso doméstico, religioso, etc.), aos documentos
plicando a importância desse patrimônio. Consultar
(certidões, mapas, fotografias, etc.). Os bens
o site do Iphan para obter informações sobre essa
integrados são os elementos incorporados à
vila, caso necessário: <http://portal.iphan.gov.br/
arquitetura (altares, ornamentos, etc.).
noticias/detalhes/387>.
Auxiliar os alunos a realizar a atividade Jogo rápi- O patrimônio cultural imaterial é constitu-
do em sala de aula. ído pelas práticas, representações, expressões,
Discutir com eles a ampliação da noção de regis- conhecimentos e técnicas – junto com os ins-
tros e patrimônios históricos e culturais materiais e trumentos, objetos, artefatos e lugares culturais
imateriais. que lhes são associados – que as comunidades,
Estimular os alunos a refletir sobre como os dife- os grupos e, em alguns casos, os indivíduos re-
rentes tipos de patrimônios representam as experi- conhecem como parte integrante de seu patri-
ências dos diferentes sujeitos históricos. mônio cultural. É formado pelos bens culturais
Analisar o exemplo da cachoeira de Iauaretê, um de natureza imaterial, que se manifestam em:
patrimônio dos povos indígenas do Amazonas, e
discutir a noção de patrimônio das comunidades e • saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações
dos povos tradicionais. • formas de expressão; e lugares.
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História

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Esse patrimônio é transmitido de geração a brasileira. Falar brevemente sobre a escravidão,
geração, constantemente recriado pelas comuni- enfatizando os elementos afrodescendentes da
dades e grupos em função de seu ambiente, de identidade cultural brasileira.
sua interação com a natureza e de sua história, Conversar com os alunos sobre capoeira e as
gerando um sentimento de identidade e conti- danças afrodescendentes, perguntando a eles se
nuidade, contribuindo para promover o respeito praticam alguma luta ou dança e promover um de-
à diversidade cultural e à criatividade humana. bate sobre a atividade de cada um.
Realizar a atividade em sala de aula da seção
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO NACIONAL (Iphan). Disponível em: Hora da leitura sobre bumba meu boi.
<http://portal.iphan.gov.br/perguntasFrequentes?pagina=3>. Uma possibilidade interessante é encenar a histó-
Acesso em: 26 dez. 2018.
ria do bumba meu boi com os alunos, auxiliando-os
Sensibilizar os alunos para a percepção dos múl- a se organizar em grupos e a definir quem irá inter-
tiplos patrimônios culturais imateriais existentes, pretar cada um dos personagens da história.
relacionando-os à diversidade de saberes e às prá-
ticas culturais. Aula 7
Realizar com os alunos as atividades Desafio em
Realizar o trabalho com a seção Atividades de
sala de aula. Falar sobre a origem afrodescendente do
encerramento da unidade e do Caderno com os alu-
samba e de outros patrimônios culturais brasileiros.
nos em sala de aula.
Pesquisar no site do Iphan uma manifestação cul-
Aula 5 tural da região onde você mora que seja tombada
Discutir com os alunos a grande diversidade cul- como patrimônio. Depois, apresentar para os alu-
tural no Brasil. Falar sobre as influências dos povos nos, em sala de aula, os seguintes aspectos: o nome
indígenas, africanos e de outros povos imigrantes, da celebração; as principais manifestações que ela
como os europeus e os japoneses. Ressaltar que promove (dança, música, teatro, culinária, religiosa,
cada um desses povos influenciou culturalmente as etc.); em qual estado e região do Brasil essa cele-
manifestações da nossa identidade nacional, inde- bração acontece; e quando foi registrada como pa-
pendentemente de como eles chegaram ao país e trimônio pelo Iphan.
de qual lugar eles ocuparam na sociedade.
Orientar os alunos a realizar a subseção Para fa-
Conversar com os alunos sobre a capoeira, o ma- zer mais em casa.
culelê e as outras manifestações culturais que eles
Na subseção Mais um desafio, espera-se que os
conhecem, para uma análise prévia do que sabem
alunos respondam que a construção antiga revela
a respeito. Promover um debate sobre a origem das
aspectos da vida no passado e que por isso pode
manifestações que forem citadas pelos alunos, para
ser considerada histórica.
introduzir a questão da herança cultural.
Como a seção Lembrando retoma os conteúdos
Realizar a atividade Jogo rápido com os alunos
estudados ao longo de todo o bimestre, é interes-
em sala de aula.
sante acompanhar e identificar os alunos com di-
ficuldade. Caso necessário, orientá-los, conversan-
Aula 6 do com eles sobre os temas que recordam menos,
Sobre diversidade cultural, conversar com os estimulando-os a retomar o trabalho desenvolvido
alunos sobre as influências africanas na cultura anteriormente.

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História

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Referências
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IPHAN, Superintendência do Iphan na Paraíba, 2014.  (Caderno Temático 4).

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PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. 2. ed. São Paulo: Contexto: 2006.

RABELLO, Sonia. O tombamento. In: REZENDE, Maria Beatriz; GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano; THOMP-
SON, Analucia (Orgs.). Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. Rio de Janeiro, Brasília: IPHAN/DAF/Co-
pedoc, 2015.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2009.

Anotações

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Direção Presidência: Mario Ghio Júnior Língua Portuguesa
Adriana Giarola Ferraz Figueiredo
Direção de Conteúdo e Operações: Wilson Troque Graciele de Cássia Bianchi Vicente Shiozawa
Direção executiva: Giovanni Peduto
Direção editorial: Luiz Tonolli e Lidiane Vivaldini Olo Matemática
Keitti Karoline da Silva Bilbao La Vieja
Gestão editorial: João Carlos Puglisi (ger.), Lucien Alves Dionisio Monteiro da Silva
João Pinhata e Thamirys Gênova da Silva
Produção editorial: iEA Soluções Educacionais Ciências
Arte: Daniela Amaral (ger.), Catherine Saori Ishihara (coord.) e Adriane Oliveira Schivitts
Kleber de Messas e Livia Vitta Ribeiro (edição de arte) Vanessa Barreto da Silva
Planejamento e controle de produção: Patricia Brando Nogueira
Borges Eiras e Juliana Batista Geografia
Li Oliveira
Diagramação e revisão: iEA Soluções Educacionais Ne Camargo
Iconografia: Silvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.), Evelyn Torrecilla
(pesquisa iconográfica), Cesar Wolf e Fernanda Crevin (tratamento) História
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), Joana Lopes
Liliane Rodrigues, Luciana Sposito, Flavia Zambon (analistas de conteúdos),
Angra Marques e Tempo Composto (licenciamentos),
Erika Ramires, Luciana Pedrosa Bierbauer, Luciana Cardoso Sousa
e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Ilustrações: Adislon Farias, Amanda Grazini, Alex Rodrigues,
Biry Sarkis, Beatriz Mayumi, Bruna Ishihara, Daniel Wu, Daniel Zeppo,
Dayane Cabral, Ilustra Cartoon, Laís Bicudo, Tiago Leme,
Vanessa Alexandre, Yan Comunicação
Cartografia: Eric Fuzii (coord.) e Mouses Sagiorato (edit. Arte)
Design: Gláucia Correa Koller (ger.) e Luis Vassallo (proj. gráfico e capa)
Foto de capa: Fabio Colombini

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Maxi : ensino fundamental 1 : 3º ano : caderno 1 ao 4 :
aluno / obra coletiva, coord. Thamirys Genova Da Silva.
- 1. ed. - São Paulo : Maxiprint Editora, 2019.

ISBN: 978-85-539-0064-0 (caderno 1)


ISBN: 978-85-539-0066-4 (caderno 2)
ISBN: 978-85-539-0068-8 (caderno 3)
ISBN: 978-85-539-0070-1 (caderno 4)

1. Ensino fundamental. I. Silva, Thamirys Genova Da


(coord.).

2019-0032 CDD: 372.241

Julia do Nascimento - Bibliotecária - CRB - 8/010142

2019
ISBN 978 85 539 0064 0 (AL)
Código da obra 647130
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.

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APRESENTAÇÃO

Caro(a) aluno(a),

Para te acompanhar nesses próximos anos,


preparamos um material especialmente para você,
cheio de novidades, atividades e brincadeiras.

Com ele, você vai conhecer muita coisa nova e


pensar sobre diversos assuntos.

Leia, escreva, brinque, aprenda. Faça deste material


um grande companheiro para suas novas
descobertas!

Equipe MAXI

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CONHEÇA SEU
MATERIAL

Ficou curioso?: nesse


1
UNIDADE

Lugares boxe você vai encontrar


têm histórias
curiosidades e dicas de
UNIDADE
filmes, músicas, vídeos e
sites para você saber mais.
TEMÁTICA BNCC

• O lugar em que vive


(EF03HI05) • (EF03HI06)

GEOGRAFIA

CONECTANDO COM
O Sertão é uma sub-região do
Nordeste brasileiro, principalmente nos

Kleber Cordeiro/Shutterstock
estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e
Sergipe. Caracterizado por longos perío-
dos sem chuva, o clima predominante é o
semiárido, e a vegetação é a caatinga.

QUEM É? Luiz Gonzaga

PRIMEIROS PASSOS Nascido em 1912, foi sanfoneiro, cantor e compositor pernambucano.


Luiz Gonzaga recebeu o título de “Rei do Baião” por ser um dos artis-
• Observe a ilustração apresentada. tas mais importantes da cultura brasileira. Em parceria com Humberto
Esse lugar é de convivência e de Teixeira, compôs a música “Asa branca”, que acabou se tornando um hino
grande circulação de pessoas? do Nordeste brasileiro. Faleceu em 1989.
• No seu bairro, existe algum lugar
parecido com esse?
• Você acha importante que esses JOGO RÁPIDO
lugares públicos existam nas FICOU
cidades? CURIOSO?
1 A letra de canção também pode ser considerada um texto poético.
Quantos versos e quantas estrofes há no texto “Asa branca”? “Asa branca”
2 3 narra o drama
do homem do
Sertão, apre-
2 Nas letras de canção, também existem as rimas, semelhanças de sons
sentando a
que acabam dando mais ritmo e melodia ao texto. Na letra da canção
seca e suas

Abertura de unidade: logo no início do material, você


“Asa branca”, temos, por exemplo, na primeira estrofe, os pares de rimas consequências
João/judiação. Copie da canção mais dois pares de rimas. como tema. Em
comemoração
aos cem anos

vai pensar sobre o que já sabe do tema de estudo por


de nascimen-
to do cantor e
compositor Luiz
Gonzaga, O voo
3 Refrão ou estribilho são os versos que se repetem no final das estrofes.

meio de uma imagem significativa. O boxe Primeiros


da asa branca,
Sublinhe-os no texto. de Rogério
Soud, narra, por
4 De quem o eu lírico se despede ao constatar que até a asa branca fugiu meio de imagens
do Sertão? cheias de poesia,

Passos vai ajudar você e seus colegas a pensar sobre


a comovente
busca por uma
vida melhor.

esses saberes.
5 Faça uma ilustração, mostrando o cenário retratado na canção.
variação
linguística:
Você deve ter percebido que a forma como as palavras foram can- fenômeno na-
tadas na música é diferente da que aprendemos em sala de aula. Esse tural que ocorre
é um fenômeno importante que, em língua portuguesa, é chamado de pela diversidade
de uma língua.
variação linguística.
47
Língua Portuguesa

Jogo rápido: esse boxe,


JOGO RÁPIDO

1 A maneira de se divertir que aparece na fotografia ainda é comum nas


com atividades bem Glossário: nesse boxe, você
rápidas, vai te ajudar a vai conhecer novas palavras e
grandes cidades hoje em dia?

2 Quais são os lugares em que você mais se diverte? Você acha que eles
serão importantes para a sua história? fixar alguns conceitos aprender como usá-las.
importantes e resolver
suas dúvidas com o
Lugares de convivência
No nosso dia a dia, convivemos com diferentes grupos de pessoas
em diferentes ambientes. professor.
Você já sabe que os lugares que frequentamos marcam nossa his-
tória de vida. As pessoas com quem nos relacionamos nesses locais
também participam de nossa história.
Como já vimos, a maneira de viver de determinado grupo de pes- HORA DA
soas em uma área muda com o passar do tempo. Além disso, os lu- LEITURA
gares também mudam. As mudanças que ocorrem nesses espaços
são influenciadas pelas ações humanas, muitas delas cotidianas. Essas
transformações podem modificar a vida das pessoas nos lugares, de
forma boa ou ruim. Por isso, é sempre bom pensar em como se pode
ajudar a tornar melhor o lugar onde vivemos. Como as pessoas percebem as paisagens?
Como você viu, usamos nossos sentidos para perceber os elementos
DESAFIO da paisagem. Tendo essa informação em mente, leia o texto a seguir,
que apresenta a história de Tonico e seu amigo Zé. Enquanto passeiam,
• O que as pessoas estão fazendo na cena ilustrada? Você acha que essas Tonico, que é deficiente visual, conta para Zé os elementos da paisagem
atitudes contribuem para tornar melhor o lugar onde elas vivem? que ele está “vendo sem enxergar”, e Zé fica curioso para saber como
Por quê? ele os percebe.
[...]
Se sinto cascalho quando ando, estamos perto da estradinha que
vai dar na chácara onde moro. É só virarmos para o lado em que o
sol bate no nosso rosto e vamos chegar lá num instante.
Sinta o cheiro dos eucaliptos à sua esquerda, Zé. E o vento so-
prando macio entre as folhagens, fazendo um barulhinho gostoso. Do
outro lado, sinta o perfume de goiabas maduras. As goiabeiras estão
5 carregadas e as bicadas dos passarinhos destaparam o cheiro que
História chega até aqui, forte.
cascalho:
pedaços peque- Se a gente andar mais um pouco, arrastando os pés para ouvir e
nos de pedras sentir o cascalho, não vamos desviar para a grama da beirada da
que se misturam
à areia ou à terra. estradinha e nem perder a direção.

Desafio: depois de aprender mui- pontilhão: Tem um pontilhão logo adiante. O barulho da água escorrendo
ponte pequena. no riacho mostra que estamos perto. A chácara vem em seguida,
depois da curva.

tas coisas, que tal dar um passo


Já sentiu o cheiro do café que a mamãe acabou de coar? Chega
até aqui. Gostoso. Hum. Tem bolo de fubá também.
Zé... que barulho foi esse? Você caiu? Bateu no quê? Agora você

além? O desafio é conseguir res-


me pegou com esses barulhos diferentes...
“Há, há... já estou levantando, Tonico. Não foi nada. Estava trei-
nando pra sentir, pra ver sem enxergar como você faz. Errei no ca-

ponder a questões mais difíceis,


minho. Não percebi o fim do cascalho e bati numa árvore. Mas vou

Hora da leitura: nessa continuar treinando. Vamos atrás do cheiro do café?” [...]
[...]

usando seu conhecimento sobre seção você vai conhecer e


SOUSA, Mauricio de. Vendo sem enxergar... São Paulo: Globo, 2009. p. 24-31.

o tema tratado. interpretar textos literários. 14


Geografia

MAXI_EFI_3ANO_INICIAIS_001A006_CAD1_LA.indd 4 4/18/19 9:39 AM


Lugares têm paisagens diferentes AGORA É SUA VEZ!
Existem diversos tipos de paisagens em diferentes lugares do mun-
do. Paisagem é tudo o que a nossa visão observa em um lugar, em de-
terminado momento. Além da visão, podemos utilizar outros sentidos
Fazendo uma entrevista
para perceber algumas características das paisagens, como a audição
(por meio de sons) e o olfato (por meio de odores), como estudamos audiovisuais: Que tal conversar com alguém da sua família para saber do que ele
na unidade anterior. meios de co- costumava brincar, onde passeava e quais eram os costumes das crian-
municação que ças antigamente?
Observe as paisagens dos lugares retratados a seguir. utilizam som e
As cantigas de roda são canções populares que valorizam a cultura Os relatos e as entrevistas podem ser registrados por escrito ou por
imagem, como o
regional, o que possibilita também o emprego da linguagem informal. cinema. meio de gravações sonoras e audiovisuais.

stockphoto-graf/Shutterstock
Leia mais uma cantiga e cante-a com os colegas. Elabore uma ilus-
tração bem criativa para representá-la.

Borboletinha
Borboletinha tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a madrinha
Vista panorâmica de uma praia tropical. Poti, poti
poti:
Perna de pau palavra prove-
Olho de vidro niente da língua

Fred Cardoso/Shutterstock
tupi, que signifi-
E nariz de pica-pau, pau, pau. ca camarão.
Disponível em: <https://ofolclorebrasileiro.wordpress.com/cantigas-de-roda-3/>. Acesso em: 6 nov. 2018.

HISTÓRIA Como entrevistar uma pessoa


É VERDADE? Siga os passos indicados a seguir para realizar sua entrevista.
O tupi era o

CONECTANDO COM
principal idioma
Tanto a linguagem formal quanto a linguagem informal são possibilida- 1 Anote em seu caderno as seguintes perguntas, deixando um espa-
falado pelos
Vista panorâmica da cidade de Belo Horizonte (MG). des de comunicação, ou seja, não existe o certo e o errado nessa questão. indígenas que ço de quatro linhas em branco abaixo de cada uma:
Devemos estar atentos à forma mais adequada, que depende do ambiente, habitavam o
do grau de envolvimento e do objetivo dos participantes da conversa. Brasil quando
• Em que ano e cidade você nasceu?
Dessa forma, a linguagem formal e a informal estão corretas desde que os portugueses • Onde você costumava brincar com seus amigos quando era criança?

Matthew Dixon/Shutterstock
atinjam o objetivo final da comunicação estabelecida, ou seja, que todos chegaram. Você
sabia que muitas
• Você frequentou escola na sua infância? Como era o dia a dia na
consigam entender um ao outro.
palavras dessa escola?
língua estão pre- • Como era a sua cidade antigamente?
sentes em nosso
vocabulário? • Qual aspecto do passado você mais gosta de lembrar?
Caipira, cutucar,
2 Combine de conversar com uma pessoa mais velha de sua família.
capivara, cata-
JOGO RÁPIDO pora, mingau, Leve seu caderno para registrar a conversa.
Vista panorâmica de uma área rural. jacaré, peteca,
pipoca e urubu 3 Faça as perguntas indicadas no item 1, anotando em seu caderno as
1 A cantiga “Borboletinha” apresenta rimas? Explique sua resposta.
são algumas respostas da pessoa nas linhas em branco que você deixou reserva-
IGUAL OU DIFERENTE? das palavras das para cada questão.
que vêm dessa
• Qual das paisagens anteriores se assemelha com o lugar onde você 2 Copie da cantiga um exemplo de linguagem informal que é própria da fala. língua tão rica e 4 Revise as suas anotações e depois passe as perguntas e as respos-
especial.
vive? Como você chegou a essa conclusão? tas a limpo.
• No caderno, desenhe a paisagem do lugar onde você vive.
5 Leve suas anotações finais para a sala e apresente aos colegas.
3 A que vocábulo essa forma corresponde na escrita?
34 20
Geografia História
4 Ações comuns aos seres humanos realizadas por outros seres são
observadas com frequência nas cantigas de roda. Isso acontece no

Igual ou diferente?: nesse texto da borboletinha? Explique.


Agora é sua vez!: nessa
boxe você vai comparar e Língua Portuguesa
63 seção você vai por a mão
descobrir se algumas coisas na massa e usar o que
É verdade?: nesse boxe
são iguais ou diferentes. aprendeu na prática.
você vai encontrar uma
afirmação e descobrir...
É verdade?

ATIVIDADES

LEMBRANDO
Use o que aprendeu
1 Observe as cenas a seguir e assinale aquela na qual a luz é essencial.
Vamos relembrar algumas coisas que aprendemos nesse bimestre?

• Eu aprendi que os eram povos que tinham um jeito próprio

de representar números. Eles utilizavam onde cada uma

tem um valor.

• Aprendi que os números que indicam ordem, posição ou lugar são chamados de
MAIS UM DESAFIO
números .
• A professora vai entregar um livro para Murilo. Veja as dicas a seguir e
• Aprendi que o de um número é aquele que vem imediata-
descubra qual é a carteira dele. Depois, trace o trajeto percorrido por ela.
A professora deve dar um passo à direita; seguir em frente, passando por
mente antes do número e que o de um número é aquele
3 fileiras de carteiras; virar à esquerda e, na próxima carteira, virar à direita.
Ele está à direita dela. que vem imediatamente após um número.

• Vi as ideias da : a de juntar quantidades e a de acrescentar

quantidades e também vi as ideias da : retirar uma quantidade

da outra, comparar quantidades e completar uma quantidade e a ideia de separar.

• Aprendi as três ideias da : a de adição de quantidades

iguais; a de organização retangular, que multiplica e

e a ideia de combinação.

2 Use a legenda abaixo para classificar cada fonte de luz apresentada. • Montei as do 2 e do 3.

1. Natural 2. Artificial LINHA DE CHEGADA • Descobri que para encontrar o de uma quantidade, devo mul-

tiplicá-la por 2 e para encontrar o , devo multiplicá-la por 3.


Anikin Dmitrii/Shutterstock

cosma/Shutterstock

Triff/Shutterstock

Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre as


medidas de tempo, como o calendário, as horas, os minutos e os se- • Entendi que um tem 365 dias ou ,
gundos. Vimos, também, como podemos nos movimentar e formas
se for bissexto, e que ele tem 12 meses, e que os são re-
de movimentação. Agora é hora de você registrar como se sente a
respeito de cada um desses temas. presentados por números para facilitar o nosso dia a dia.

O que aprendi • Aprendi que o tem 24 horas, que uma hora tem

minutos e que um minuto tem 60 .


Tema
Lâmpada. Lanterna. Sol.
• Aprendi a ver as horas nos dois tipos de relógios mais comuns:
39
Ciências Calendário
os e os .

Relógios
98

Atividades: nessa seção


Matemática
Hora

você vai exercitar os con- Lembrando: nessa seção


Minuto

Segundo

teúdos mais importantes


Movimentação e
deslocamentos
você vai retomar todos os
conteúdos aprendidos no
97

de forma organizada, com Matemática

atividades de vários tipos: caderno.


Use o que aprendeu para Mais um desafio: para integrar
retomar os conceitos bá- todas as aprendizagens e
sicos; Para fazer mais para ir além.
complementar e aprofundar Linha de chegada: nessa
seus conhecimentos. seção você vai avaliar
como foi aprender os
conteúdos apresentados
em cada unidade.

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PEDAGOGIA
AFETIVA

Há mais de 30 anos, o Sistema MAXI de Ensino traz uma


proposta educacional com base na Pedagogia Afetiva.
Desde sua idealização, a Pedagogia Afetiva se alicerça em
três pilares: a pedagogia, a afetividade e os valores.
Trata-se de uma proposta educacional com foco na
preparação cognitiva, emocional e social.

Este material é permeado por textos e atividades


que proporcionam o trabalho dos pilares
da Pedagogia Afetiva, indicados pelo
ícone acima.

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1
UNIDADE

Mágica
das palavras

PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC

• Leitura/escuta
(EF35LP03) • (EF35LP04)
(EF35LP05) • (EF15LP03)
(EF15LP15) • (EF35LP23)
BOM DIA!
• Produção de textos
(EF35LP27) • (EF15LP05)
(EF15LP06) • (EF15LP07)

• Oralidade
(EF35LP10) • (EF35LP18)

• Análise linguística/
semiótica
(EF35LP31) • (EF03LP02)

MUITO
PRAZER!

PRIMEIROS PASSOS

• Qual é a importância das


palavras em nossa vida?
• Que palavras você mais
usa em seu dia a dia?
• Existe alguma palavra
“mágica”, capaz de mudar
uma situação negativa
para uma positiva? Qual?

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SINTO MUITO!

COM LICENÇA!

MUITO
OBRIGADA!

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Aprendendo com as palavras
As palavras têm um grande poder, você sabia?
Há palavras que fazem toda a diferença em nosso dia a dia. Elas po-
dem expressar ideias, unir as pessoas, resolver problemas e também
explicar algumas situações. Você sabia que as palavras nos permitem
viajar sem sair do lugar?
Elas são nossas companheiras em muitas situações e podemos apren-
der e brincar com elas. Além disso, há algumas palavras que são muito
importantes e que nos ajudam a nos aproximar das pessoas, como a
palavra a seguir.

Natalia Andreychenko/Shutterstock
Antes de iniciar o estu- Que tal conhecer o que outras pessoas pensam a respeito das palavras?
do do texto, sugere-se
perguntar aos alunos se Leia o poema a seguir, do escritor brasileiro José Paulo Paes.
eles sabem o que é um
poema, se conhecem
algum (se já leram ou Convite Ver orientação no Manual do Professor.
se alguém já leu para
eles), etc. Comentar
que José Paulo Paes é Poesia Como a água do rio
um autor de poemas e
perguntar-lhes se o co- é brincar com palavras que é água sempre nova.
nhecem ou conhecem
algum de seus poemas.
Isso pode ser feito por
como se brinca
meio de uma roda de
conversa. com bola, papagaio, pião. Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Só que
bola, papagaio, pião Vamos brincar de poesia?
de tanto brincar
se gastam.

As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
PAES, José Paulo. Poemas para brincar. São Paulo: Ática, 2011. p. 4.
4
Língua Portuguesa

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QUEM É? José Paulo Paes livreiro:
comerciante de
livros.
O poeta José Paulo Paes nasceu na

Arquivo do jornal O Estado de S. Paulo/


Agência Estado
cidade de Taquaritinga, em São Paulo, em tipógrafo:
1926. Ele foi criado pelo avô materno, um
aquele que
livreiro e tipógrafo, e isso o incentivou ao trabalha com
interesse pela leitura e a ser um apaixona- a paginação, a
do pelos livros. A partir da década de 1980, impressão, etc.
iniciou sua produção de poesia infantil, con- dos livros.
quistando muitos leitores com seus poemas
cativantes e inspiradores.

Um poema é um texto escrito em versos. Esses versos, ou seja, as


linhas do poema, podem ser agrupados em estrofes, que são conjuntos
de versos. Observe:

verso Poesia
verso é brincar com palavras
Estrofe
verso como se brinca
verso com bola, papagaio, pião.

Nessa estrofe, temos quatro versos.


Observe que existe um espaço maior no decorrer do poema, que É importante retomar
o conceito do gênero
serve para separar uma estrofe de outra. convite com os alunos:
Agora, responda: Quantos versos e quantas estrofes há no poema para que serve, quem
o envia, quando se
“Convite”? No poema “Convite”, há 17 versos e 6 estrofes. recebe um, quando se
envia um e para quem.
Perguntar-lhes se já
receberam um e pedir-
JOGO RÁPIDO -lhes que compartilhem
com a turma suas expe-
riências.
1 O título do poema é “Convite”. Que convite foi feito?
Ao trabalhar com a
Trata-se de um convite para que o leitor brinque com as palavras. questão 2, explicar aos
alunos que o eu lírico é
um conceito que indica
a voz criada pelo poeta,
ou seja, a que fala no
2 Conforme o eu lírico, aquele que fala no poema, o que é a poesia? poema, apresentando
as reflexões, os senti-
Conforme o eu lírico, a poesia é a arte de brincar com as palavras. mentos, as sensações
e as emoções de um
sujeito imaginário. Para
deixar a informação
mais simplificada,
pode-se estabelecer
3 Você já brincou com brinquedos. E com as palavras? Qual é a diferença uma comparação com
entre essas duas brincadeiras, de acordo com o poema? o narrador dos textos
narrativos.
De acordo com o texto, quando brincamos com os brinquedos, eles ficam gastos com o tempo.

E quando brincamos com as palavras, elas ficam mais novas.

5
Língua Portuguesa

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E por falar em brincadeira...
Brincar é uma atividade tão gostosa que muitos autores brasileiros
acabaram escrevendo sobre esse assunto.
Leia o poema a seguir, “Brincar na rua”, escrito por Carlos Drummond
de Andrade. Ele trata da relação entre as crianças e as brincadeiras.
A situação que o poema traz já aconteceu com você ou com
seus amigos?

Brincar na rua

Tarde?
O dia dura menos que um dia.
O corpo ainda não parou de brincar
e já estão chamando da janela:
É tarde.

Ouço sempre este som: é tarde, tarde.


A noite chega de manhã?
Só existe a noite e seu sereno?

O mundo não é mais, depois das cinco?


É tarde.
A sombra me proíbe.
Amanhã, mesma coisa.
Sempre tarde antes de ser tarde.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Brincar na rua.
Em: Boitempo — Menino antigo. 8. ed. São Paulo: Record, 2006.

6
Língua Portuguesa

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QUEM É? Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade nas-


ceu em Itabira, interior de Minas Gerais,

Arquivo do jornal O Estado de S. Paulo/Agência Estado


em 1902. Ele foi poeta, cronista, contis-
ta, ensaísta e tradutor. Seu primeiro livro,
Alguma poesia, lançado em 1930, traz o
poema “No meio do caminho”, que teve
muita visibilidade. Com o poema “José”, de
1942, o autor se tornou muito conhecido.
Drummond escreveu também livros infantis,
crônicas e contos. Ganhou muitos prêmios
durante sua vida, com destaque para o
prêmio Jabuti de 1968 e a Ordem do Mérito
Cultural, concedida a ele em 2010, mesmo
23 anos depois de seu falecimento.

JOGO RÁPIDO

1 Na primeira estrofe, o eu lírico diz que “O corpo ainda não parou de


brincar”. Com isso, afirma que:

ele está cansado.

X ele quer brincar mais.

ele não brincou ainda.

2 Quando o eu lírico comenta que “já estão chamando na janela”, significa


que é hora de:

trocar de brincadeira.

chamar mais amigos para brincar.

X parar de brincar.

3 As brincadeiras têm hora certa para começar e para acabar? Explique


sua resposta.
Resposta pessoal.

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Língua Portuguesa

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4 Você se lembra do que estudou sobre o verso e a estrofe?
FICOU
CURIOSO? Brincar na rua
Tarde?
Se você
quiser se O dia dura menos que um dia.
divertir e co- O corpo ainda não parou de brincar
nhecer brin-
e já estão chamando da janela:
cadeiras que
nos levam a É tarde.
perceber vá-
rias realidades Ouço sempre este som: é tarde, tarde.
culturais, leia A noite chega de manhã?
o livro Se essa Só existe a noite e seu sereno?
rua fosse mi-
nha, da autora O mundo não é mais, depois das cinco?
Paula Giannini.
É tarde.
A sombra me proíbe.
Amanhã, mesma coisa.
Sempre tarde antes de ser tarde.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Brincar na rua.
Em: Boitempo — Menino antigo. 8. ed. São Paulo: Record, 2006.

Esses versos, ou seja, as linhas do poema, podem ser agrupados em


estrofes, que são o conjunto de versos.
Agora, responda às questões a seguir.
a) Quantos versos esse poema de Drummond apresenta?

Esse poema tem 13 versos.

b) Esses versos estão divididos em quantas estrofes?

Esses versos estão divididos em três estrofes.

Momento da ortografia
Vogal e consoante na sílaba
Você acabou de ler um poema de um autor muito importante da
nossa literatura, Carlos Drummond de Andrade.
Nos poemas, as palavras ou expressões podem ter mais de um signi-
ficado. É justamente a escolha de cada palavra e do significado que ela
traz que torna o texto mais rico e interessante.
No poema seguinte, tentaremos perceber a importância da escolha
das palavras e de seus significados.
8
Língua Portuguesa

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HORA DA
LEITURA

Poeta à vista
Não sei como pôr para fora
essas ideias malucas
que me sacodem a cabeça.
É coisa muito esquisita,
parece assombração:
palavras que nascem feitas
sem nenhuma explicação.

Contar aos pais


não adianta...Vão dizer:
“É tudo imaginação!”
Falar com a turma... não sei.
Pode virar gozação.
O jeito é tentar guardar
esse caso para mim mesmo
e colocar no papel
os recados da emoção.

Uma palavra aqui,


outra palavra ali...
Parece que achei o caminho!
Epa! Mas isso tem cara de verso!
Será que eu sou poeta?

E agora? Que vergonha!


Só me faltava mais essa...
Outro segredo bem trancado
no fundo do coração.
[...]

TELLES, Carlos Queiroz. Sonhos, grilos e paixões. 6. ed.


São Paulo: Moderna, 1992. p. 30.

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Língua Portuguesa

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QUEM É Carlos Queiroz Telles

Reprodução/Arquivo pessoal
Carlos Queiroz Telles formou-se na Facul-
dade de Direito da Universidade de São Paulo
(USP), mas resolveu dedicar-se à escrita de
textos. Autor de importantes peças teatrais,
tem quase vinte peças escritas e várias delas
encenadas em mais de vinte países.

Você já aprendeu que a sílaba corresponde a um som ou a um grupo


de sons que são pronunciados em uma única emissão de voz e que ela
existe a partir de uma vogal, certo?
Dentro de cada sílaba, é possível encontrar unidades menores, as
vogais e as consoantes. Você lembra quais são as vogais?

Vogais: A – E – I – O – U

Nesse poema, o autor escolhe algumas palavras que apresentam síla-


bas que se formam de maneiras diferentes. Releia esta palavra do poema
e observe como são formadas as sílabas dela.

SE–GRE–DO
É importante retomar
com os alunos os a) Na primeira sílaba, temos uma consoante (S) e uma vogal ( E ).
conceitos de vogal (A
– E – I – O – U) e de
consoante. Para isso, b) Na segunda sílaba, temos uma consoante ( G ), outra consoante
pode-se utilizar a obra
No reino das letras ( R ) e uma vogal (E).
felizes, de Lenira Al-
meida Heck. Disponível
em: <www.dominiopu- c) Na terceira sílaba, temos uma consoante (D) e uma vogal ( O ).
blico.gov.br/pesquisa/
Detalhe
ObraForm.do?se É preciso perceber e compreender que existem algumas possibilida-
lect_action=&co_
obra=53489>. Acesso
des de formar as sílabas.
em: 21 jan. 2019.
Ao abordar as consoan- Padrões silábicos
tes e as vogais da
palavra segredo, es-
crever outras palavras
V: u-ma VC: os
do poema no quadro, CV: fo-ra VV: eu
como imaginação,
epa e recados, para CVC: tur-ma CVV: fei-ta
que os alunos possam
perceber os mesmos CCV: as-som-bra-ção
padrões de formação
silábica.

É VERDADE?

Observando os padrões silábicos apresentados, é possível notar que


não há sílaba sem vogal.

Verdade.

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Língua Portuguesa

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JOGO RÁPIDO
Respostas: V / V / F
(em poeta, a sílaba do
• Coloque (V) para verdadeiro ou (F) para falso. meio é formada apenas
pela vogal e) / V / F (não
há sílaba sem vogal).
Na segunda sílaba da palavra “malucas”, há CV.

Em “falar”, a sequência CVC aparece na última sílaba.

Em “poeta”, há três sílabas, e a sílaba do meio tem CV.

As sílabas são sons pronunciados em uma única emissão de voz.

Uma sílaba não precisa apresentar vogal.

Com base em algumas sílabas que estão no Material de apoio, forme


palavras, observando os padrões silábicos em cada uma delas. Depois,
responda às perguntas a seguir.
• Quais são as palavras que você formou? Copie-as aqui.

Sugestão de resposta: poema, poesia, verso, estrofe, rima, poeta, sentimento, emoção, substantivo,

criação, sílaba, palavra, caderno, escrita, lírico.

• Em quais das palavras formadas há sílabas que apresentam apenas


vogais?

As palavras que apresentam sílabas apenas com vogais são: poema, poesia, poeta e emoção.

NO DICIONÁRIO

No dicionário, quando queremos encontrar palavras de que não conhecemos


o significado, precisamos nos orientar pela ordem alfabética. Além disso, é possí-
vel identificar os significados e as classificações que uma palavra pode apresentar.

Veja alguns dos significados da palavra caminho, encontrados no Di-


cionário Houaiss da Língua Portuguesa:

substantivo masculino
1. porção mais ou menos estreita de terreno entre dois lugares por
onde alguém pode seguir;
2. faixa de terreno ou local de passagem esp. adaptado, preparado
ou construído para servir de ligação ou comunicação terrestre en-
tre dois ou mais lugares; via;
3. modo ou maneira de fazer ou realizar algo, ou de atingir um objetivo.
Disponível em: <https://houaiss.uol.com.br/>. Acesso em: 5 jan. 2019.
11
Língua Portuguesa

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Observe como essa palavra foi usada no poema.

[...] Uma palavra aqui,


outra palavra ali...
Parece que achei o caminho!
Epa! Mas isso tem cara de verso!
Será que eu sou poeta? [...]

• O sentido estabelecido no poema é igual ao significado 1, ao signi-


ficado 2 ou ao significado 3?

Corresponde ao significado de número 3.

Momento da gramática

Substantivo

vocábulos: Releia estes trechos do poema “Convite” e observe os vocábulos


palavras, termos. destacados.

Convite

Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
[...]
Como a água do rio
que é água sempre nova.
PAES, José Paulo. Poemas para brincar. São Paulo: Ática, 2011. p. 4.

Você sabia que cada palavra tem uma função específica? Existem
palavras que servem para dar nomes às coisas, outras que indicam
características, algumas apresentam ações, outras determinam circuns-
tâncias, etc.

Os termos “bola”, “pa-


DESAFIO
pagaio”, “pião”, “água”
e “rio” servem para dar
nome a determinados
• Das funções específicas listadas acima, quais correspondem às palavras
elementos, a um ser. destacadas no poema?
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Língua Portuguesa

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Essas palavras fazem parte de uma das classes gramaticais da nossa
língua, o substantivo.
• Os substantivos são as palavras que servem para dar nome a pes-
soas, animais, plantas, objetos, lugares, ações, ideias, instituições,
sensações, sentimentos, ou seja, a tudo que pode ter um nome.

É VERDADE?

Os substantivos são palavras que podem ser escritas com a letra inicial
maiúscula ou minúscula e isso depende do que eles nomeiam.
Quando dão nome a uma pessoa, a um lugar ou a algo específico, são
chamados de substantivos próprios e são escritos com a letra inicial maiús-
cula, como João e Itajaí.
Quando os substantivos se referem a coisas ou objetos, são geralmente
chamados de substantivos comuns e são escritos com a letra inicial minús-
cula, como homem e cachorro. Ver orientação no Manual do Professor.

JOGO RÁPIDO

• Pensando nessas características, que tal encontrar, no diagrama a seguir,


substantivos que devem ser escritos com a letra inicial maiúscula?

A B D L U C A S B O

R R L O M H I O J A

O A I C A I O P E U

L S S A N O R O M L

D I X S E R G I P E

F L I O P E D R O S

13
Língua Portuguesa

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AGORA É SUA VEZ!

Fazendo uma pesquisa


Vamos conhecer mais poetas brasileiros dedicados à escrita de poe-
mas infantis?
Na pesquisa, busque informações sobre os poetas listados a seguir,
que se destacaram muito ao escrever poemas infantis. Você pode esco-
lher um da lista e também pode pesquisar algum escritor de sua cidade
ou região. Ver orientação no Manual do Professor.
Acervo Última Hora/Folhapress

Cecília Meireles
Claudine Petroli/Agência Estado

Vinicius de Moraes
Moco Fya/Agência Estado

Ruth Rocha
Reprodução/Coleção particular

Monteiro Lobato
Sérgio Castro/Agência Estado

Pedro Bandeira
Daniel Marenco/Folhapress

Marina Colasanti

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Como fazer a sua pesquisa
Siga os passos indicados para realizar a sua pesquisa.
1 Na biblioteca da escola, você pode encontrar livros e outras publi-
cações importantes para sua pesquisa. Você também pode utilizar
a internet, com a ajuda de um adulto. O site <www.ebiografia.com>
traz algumas biografias de poetas brasileiros.

2 Busque informações sobre quem é o poeta. Anote os principais deta-


lhes da vida dele ou dela e quais são as produções mais importantes.

3 Complete a ficha de dados a seguir com as próprias palavras, usan-


do as informações selecionadas em seu caderno. Depois, apresente
ao professor.

4 Escolha um poema de que tenha gostado do escritor ou da escrito-


ra que você pesquisou. Aproveite para ler o poema aos colegas e ao
professor.

Lembrar-se de que o
acesso à internet deve
sempre ser supervisio-
Nome do poeta nado por um adulto.
Pode-se sugerir o aces-
so ao site <leiturinha.
com.br/blog/10-poe
mas-famosos-para-ler-
Apelido (se tiver) com-as-criancas/>, que
traz alguns poemas dos
autores citados.

Data e local
de nascimento

Pai e mãe

Onde estudou

Quando começou
a escrever

Principais obras

Curiosidades
sobre ele/ela

15
Língua Portuguesa

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Momento da produção escrita
Poema Ver orientação no Manual do Professor.

Conforme vimos nesta unidade, o poema é um texto com caracterís-


ticas e elementos específicos, que nos encanta e nos ajuda a expressar
os sentimentos.
Você sabia que a palavra poema tem sua origem em outra língua, o
grego? Ela vem da palavra poíēma, que significa “fazer, criar, compor”.
E que tal criar seu próprio poema?
Você já aprendeu que as palavras podem expressar sentimentos e
emoções e causar um impacto nas pessoas. Quando usadas de for-
ma especial e com bastante criatividade, esse impacto torna-se ainda
maior. Siga as orientações do professor para tornar o dia de uma pes-
soa querida muito especial.

Conhecendo o gênero

O texto poético é, geralmente, de composição livre. Mas há algumas


características comuns a ele. Observe:
• eu lírico – voz que fala no poema, uma espécie de narrador;
• verso – cada linha do poema;
• estrofe – agrupamento de versos;
• rima – semelhança de sons presente, em geral, no fim dos versos.
Com um colega, releiam os poemas trabalhados nesta unidade.
Depois, escolham um deles e o declamem em forma de jogral: cada um
declama uma estrofe por vez. Vamos lá?

Planejando a escrita
Agora é sua vez de escrever um poema. Escolha um dos temas a se-
guir e troque ideias com os colegas.

amizade escola
palavras de que
você mais gosta
seu dia a dia família

Seu poema pode ter até três estrofes. Cada uma dessas estrofes
pode ter até quatro versos.
Lembre-se de que as rimas são elementos que dão sonoridade ao
texto. Vamos tentar usá-las?
Boa produção!
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Escrevendo e revisando

Comece fazendo um rascunho, observando os pontos que seu poema


deve apresentar.
• Até três estrofes.
• Até quatro versos em cada estrofe.
• Título criativo.
Lembre-se de caprichar na letra. Use o caderno para anotar suas
ideias e fazer um rascunho.
Depois de finalizar seu poema, verifique se ele apresenta todos os Ao ler as produções
dos alunos, fazer su-
elementos propostos. Troque sua produção com um colega para que gestões de ajustes,
ele a leia e o ajude a identificar pontos a serem corrigidos. Depois, ela- se necessário, e, só
então, os alunos devem
bore a versão que você entregará ao professor. redigir a versão final
dos textos que tiverem
produzido.

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Momento da oralidade
Declamando poemas
Aproveitar esse mo- Você já percebeu que a leitura de um poema é diferente da leitura de
mento para estabelecer
uma atmosfera lúdica,
outro texto? Os poemas são declamados, ou seja, sua leitura envolve a
agradável, em que os entonação de voz e o ritmo adequados a cada verso. Também é impor-
alunos se sintam à
vontade para declamar tante usar expressões faciais e os movimentos do corpo para expressar
o poema produzido.
Conversar com os
a mensagem que o poema quer transmitir.
alunos antes e, princi- Vamos organizar um momento de declamação dos poemas produ-
palmente, comentar a
questão do respeito no zidos? Com os colegas e com o professor, preparem a sala de aula para
momento da leitura dos
colegas. esse momento: se possível, todos devem se sentar em círculo no chão
e quem for declamar fica em pé.
Durante o momento de declamação, é preciso respeitar a vez de
cada um declamar seu poema. É muito importante saber a hora certa
de falar e a hora certa de ouvir.
Aproveitem esse momento diferente de interação!

Lorelyn Medina/Shutterstock

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula, sob a supervisão do professor.
Leia o poema a seguir e divirta-se!

Sopa de letrinhas

Na primeira Na quarta,
Colherada, Deu pra ler uma
Veio uma Palavra gostosa:
Palavra esquisita: Visquismosa.
Chistugovita.
Na última colherada,
Na segunda Só veio caldo;
Apareceu uma Não estava escrito nada.
Palavra sonora:
Floctflora. Depois
Olhando para
Na terceira, Aquele prato fundo,
Eu vi uma Percebi
Palavra medonha: Que tinha comido
Burpronha. As palavras
Mais doidinhas
Do mundo.
LALAU; LAURABEATRIZ. Girassóis e outras poesias.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 8-9.

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1 As seguintes palavras estão presentes no poema que você leu. Busque o significado
delas em um dicionário. Em seguida, escreva o significado que mais se aproxima do
sentido delas no texto.
a) esquisita:
anormal, fora do comum.

b) sonora:
que produz som agradável e claro.

c) medonha:
que provoca medo, reação de espanto.

2 O que significa dizer que uma palavra é medonha?

Significa que se trata de uma palavra que assusta, que causa espanto.

3 O eu lírico diz que, na primeira colherada da sopa de letrinhas, “veio uma palavra es-
quisita: chistugovita”. Por que essa é uma palavra esquisita?

Essa palavra não existe na nossa língua, por isso o eu lírico considerou essa palavra esquisita.

Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.

4 Copie os substantivos que aparecem nos versos a seguir.


Depois
Olhando para
Aquele prato fundo,
Percebi
Que tinha comido
As palavras
Mais doidinhas
Do mundo.

Substantivos: prato, palavras, mundo.

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MAIS UM DESAFIO

• Quais são as palavras retiradas do poema “Sopa de letrinhas” que apre-


sentam os padrões silábicos CCV + CVV + CV e VC + CCV + CV?
a) esquisita e apareceu Resposta: C
b) primeira e olhando
c) primeira e escrito
d) escrito e doidinhas
e) palavra e escrito

LINHA DE CHEGADA

Nesta unidade, estudamos muitos temas importantes, como a es- Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
trutura de um poema. Além disso, você conheceu alguns padrões dizado, marcando no
silábicos que fazem parte da língua portuguesa e aprendeu a identi- quadro um X na coluna
correspondente.
ficar e a definir os substantivos.
Agora é hora de registrar como você se sente a respeito de cada
um desses temas.

O que aprendi

Tema

Leitura do
texto poético

Interpretação do
texto poético

Produção do
texto poético

Padrões silábicos

Substantivo

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2
UNIDADE

Poemas para
ouvir, ler e ver

PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC

• Leitura/escuta
(EF35LP03) • (EF35LP04)
(EF15LP03) • (EF35LP21)
(EF15LP15) • (EF35LP23)
(EF35LP02) • (EF15LP04)
(EF15LP17)

• Produção de textos
(EF35LP27) • (EF15LP05)
(EF15LP06) • (EF15LP07)

• Oralidade
(EF35LP10) • (EF35LP18)

• Análise linguística/
semiótica
(EF35LP31) • (EF03LP01)
(EF03LP08)

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Reprodução/Museu de Arte Moderna, Nova York, EUA.

PRIMEIROS PASSOS

• Uma pintura pode ser admirada?


Explique seu ponto de vista.
• O que você sentiu ao observar esta
pintura? Ela é bonita? Por quê?
• O uso das cores e das formas
na pintura são importantes para
produzir sentido?

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Mais que palavras...
Você sabia que os poemas eram textos orais recitados, acompanha-
dos de música tocada por instrumentos musicais?
Durante muito tempo, os poemas tinham a música como companheira.
Aos poucos, foram se distanciando e assumindo novas formas.
Nesta unidade, você terá a oportunidade de conhecer alguns poe-
mas que foram feitos para serem lidos e também para serem vistos. Os
significados apresentados por eles vão além das palavras. O aspecto
visual do texto, ou seja, aquilo que você vê, também traz significado e
sentido ao poema.
Ver orientação no
Manual do Professor. Leia o poema visual a seguir, de Luís Camargo.

Em família
Na Escola das Nuvens não vai ninguém
— porque não existe Escola das Nuvens.
As nuvens aprendem tudo em casa.
Mamãe-nuvem ensina como se faz chuva.
Papai-nuvem ensina como se faz uma chuva
DAQUELAS BEM FORTES.
Mamãe-nuvem faz assim:
Ca ta trá! Ca ta ta trá!
Papai-nuvem faz assim:
CA TA TRÃO! CA TA TA TRÃO!
E o filhinho-nuvem faz assim:
Ca ta trim!
Ca ta ta trim!
e
cai
um
pinguinho
pequenininho
assim
É importante, desde a que
primeira leitura, mostrar faz
aos alunos que um
poema visual possibi- pim
lita a construção dos pilim
sentidos por meio da pimpim!..
associação das palavras
ao fator visual. CAMARGO, Luís. O cata-vento e o ventilador. 3. ed. São Paulo: FTD, 2018. p. 11.
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QUEM É? Luís Camargo

Reprodução/<www.youtube.com/
watch?v=W3si73fSKKw>
Luís Hellmeister de Camargo é um profes-
sor que nasceu em São Paulo. Escritor e ilus-
trador de livros infantis, é o autor de Maneco
Caneco Chapéu de Funil, Panela de arroz,
Bule de café, entre outros títulos. Recebeu
o prêmio Jabuti pelo livro O cata-vento e o
ventilador, na categoria ilustração, uma das
paixões do escritor.

“Em família” é um poema visual, pois combina as palavras com a FICOU


CURIOSO?
imagem que, nesse caso, é construída pelas próprias palavras.
O poema visual em que a disposição das palavras forma uma ima- O livro O
gem relacionada ao tema principal do texto é chamado de caligrama. cata-vento e o
ventilador, de
Luís Camargo,
apresenta po-
JOGO RÁPIDO emas que são
um verdadeiro
convite à obser-
1 No poema lido, o eu lírico afirma que não existe “Escola das Nuvens”. vação de alguns
Por que essa escola não existe? pequenos de-
talhes da nossa
Essa escola não existe porque as “nuvens aprendem tudo em casa”. vida diária. São
dezenove po-
Relembrar com os alunos a definição de eu lírico, estudada na unidade 1. emas em que
o autor brinca
com a musica-
lidade e com a
2 Quais são os personagens que aparecem no poema? forma dos ver-
sos, das palavras
As personagens que aparecem no poema são as nuvens, papai-nuvem, mamãe-nuvem e e das letras, ou
seja, ele brinca
filhinho-nuvem. com as imagens
que represen-
tam as situações
3 Você gosta da chuva? Justifique sua resposta. do cotidiano.

Resposta pessoal.

Estimular os alunos a serem sinceros em todas as respostas pessoais para que escrevam, de

fato, aquilo que sentem.

Sim, é possível classi-


ficar o poema de Luís
Camargo como um
caligrama, pois a for-
ma como as palavras
aparecem no texto e
como estão dispostas
DESAFIO formam imagens (tro-
vão e chuva); portanto,
o significado do poema
• Pensando na definição de caligrama, é possível classificar o poema de se estabelece a partir
da associação das
Luís Camargo como um caligrama? Por quê? palavras e da imagem
formada.
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AGORA É SUA VEZ!

Vamos construir significado usando imagens?


Você já brincou na chuva? Marque um X em sua resposta e siga a
instrução correspondente.

Sim Desenhe, no espaço a seguir, como foi esse momento.

Não Desenhe, no espaço a seguir, como seria para você brincar na chuva.
Resposta pessoal.

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Palavras, imagens e sentido
Na leitura deste poema visual, vamos entender a combinação entre o
significado e a disposição das palavras no texto. Esses elementos é que
nos permitem compreender o sentido do poema.

Falta de sorte
Hoje estou sem sorte
Tudo me c a da mão
i

não
Para
p

a
e rd

ca
er

be
vo
para

ça
u f ugir

o Ja
pão

CAPPARELLI, Sérgio. Falta de sorte. In: Tigres no quintal. São Paulo: Global Editora, 2015. Realizar a leitura do
poema com os alunos.
Identificar, juntos, qual
O sentido atribuído a esse poema pode ser identificado por meio da é o problema que o
associação das palavras com a imagem. eu lírico relata estar
enfrentando. Perguntar
Observe como a disposição das palavras ajuda o leitor a perceber o aos alunos qual é a
solução encontrada
significado apresentado no texto. (ir para o Japão) para re-
solver o problema (não
Esses poemas são elaborados para serem lidos e também para se- perder a cabeça).
rem observados e apreciados visualmente.

JOGO RÁPIDO

1 Por que o eu lírico declara que está “sem sorte”?

O eu lírico afirma isso porque tudo está caindo da mão dele.

2 No poema, há uma explicação para a falta de sorte do eu lírico?

Nesse poema, não há uma explicação para a falta de sorte do eu lírico.

3 Observe a imagem ao lado. Trata-se da bandeira do


FotograFFF/Shutterstock

Japão.
Existe uma ligação entre a imagem apresentada no
poema “Falta de sorte” e a bandeira do Japão. Qual?
A cabeça do personagem do poema é formada pelo mesmo símbolo da bandeira do Japão, o

círculo vermelho.

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Ajudar o aluno a com-
preender que não DESAFIO
se trata de perder a
cabeça literalmente,
mas, sim, de perder o • O eu lírico afirma: “Para não perder a cabeça vou fugir para o Japão”. Você
controle das próprias
sabe o que significa a expressão destacada? Explique sua ideia.
ações, dos próprios
atos.

Momento da ortografia
Vamos continuar descobrindo os segredos das palavras por meio
dos poemas?
Você leu textos poéticos bem diferentes e interessantes nas unidades
A primeira leitura é o de seu livro. Em todos os poemas, os escritores usam as palavras com
momento de estabele-
cer sentidos e de frui-
criatividade e imaginação para dar sentido àquilo que é escrito.
ção. Declamar para os A forma como as palavras são escritas e pronunciadas também ajuda
alunos o poema e pedir
a eles que acompa- na hora da escolha pelo vocábulo mais adequado a cada verso.
nhem a leitura. Depois,
com um colega, podem Leia o poema a seguir, de Pedro Bandeira, outro autor brasileiro mui-
fazer um jogral, cada
um declamando um
to importante na literatura infantojuvenil. Depois, siga as orientações
verso por vez. do professor.
Pontinho de vista
Eu sou pequeno, me dizem,
e eu fico muito zangado.
Tenho de olhar todo mundo
com o queixo levantado.

Mas, se formiga falasse


e me visse lá do chão,
ia dizer, com certeza:
— Minha nossa, que grandão!
BANDEIRA, Pedro. Pontinho de vista. Disponível em:
<www.estudokids.com.br/poesia-infantil-exemplos/>. Acesso em: 3 nov. 2018.

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QUEM É? Pedro Bandeira

Sérgio Castro/Agência Estado


Pedro Bandeira é um escritor brasileiro nascido
em Santos, São Paulo, que se dedica aos livros infan-
tojuvenis. Sua obra A droga da obediência é um gran-
de clássico entre os jovens leitores. É um dos autores
de literatura infantojuvenil mais conhecidos do Brasil.

Em muitas línguas do mundo, inclusive na língua portuguesa, as


letras (grafemas) representam o som (fonema).
Você já percebeu que, em algumas situações, não há uma relação
direta entre as letras e os sons? Isso ocorre porque:
• nem sempre uma letra representa um só som;
• nem sempre um som é representado por uma só letra.

Usos de c e qu, g e gu
Leia as palavras a seguir em voz alta, algumas retiradas do poema.

cadeado queixo mangueira pequeno amiguinho

cupim agulha garoto coruja quiabo

Agora, classifique as palavras de acordo com as indicações.


a) Palavras em que a letra c representa o som de /k/, como em casa,
e vem antes de a, o e u:
Cadeado, coruja e cupim.

b) Palavras em que as letras qu representam o som de /k/, como em


casa, e vem antes de e e i:
Queixo, pequeno e quiabo.

c) Palavras em que a letra g representa o som de /g/, como em gato,


e vem antes de a, o e u:
Garoto e agulha.

d) Palavras em que as letras gu representam o som de /g/, como em


gato, e vem antes de e e i:
Mangueira e amiguinho.

Assim, é possível definir que:


• c terá som de /k/, como em casa, quando vier antes de a, o e u;
• qu terá som de /k/, como em casa, quando vier antes de e e i;
• g terá som de /g/, como em gato, quando vier antes de a, o e u;
• gu terá som de /g/, como em gato, quando vier antes de e e i.

Usos de ss e s
Leia o poema a seguir com um colega. Utilize o espaço ao lado para
ilustrar o texto de acordo com sua mensagem. Use muita criatividade!
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HORA DA
LEITURA

Depois da leitura do
poema “O palhacinho
O palhacinho Plim-Plim
Plim-Plim”, propor os
seguintes questiona- O palhacinho Plim-Plim
mentos aos alunos:
a) Quais são as cores tinha um rostinho saudável,
mencionadas no texto?
Você gosta delas? b) feito de pintura rosa.
Os palhaços geralmen-
te trabalham em circos.
Você já foi a um circo?
Conte como foi. Se não
foi, conte como imagina Um batom muito vermelho
ser o espetáculo.
se fazia necessário,
para deixá-lo gozado,
quando se olhava no espelho.
[...]
Autor desconhecido. O palhacinho Plim-Plim. Disponível
em: <www.udemo.org.br/versinhos%20ortogr%C3%A1fi
cos%204%20e%205.pdf>. Acesso em: 3 nov. 2018.

Incentivar os alunos a 1 Observe agora as palavras destacadas no poema “O palhaci-


perceber que a letra s é
pronunciada de maneira nho Plim Plim”. Todas elas têm a letra s em sua escrita.
diferente nas palavras
assinaladas. a) Elas produzem o mesmo som?
Nem todas: “saudável” e “necessário” têm o mesmo som de s. Já em “rosa” o s tem som

de z.

b) Escreva no quadro abaixo as palavras que têm o som de s.

Saudável e necessário.

2 Complete a atividade a seguir, considerando a pronúncia dos


termos destacados do texto.

a) Palavra com s inicial com som de /s/: saudável .

b) Palavra com s entre vogais com som de /z/: rosa .

c) Palavra com ss com som de /s/: necessário .

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JOGO RÁPIDO

• Agora que você conhece as regrinhas do uso de s e de ss, junte as pala-


vras a seguir que fazem parte da mesma regra.
desenho pêssego mesa saúde passado sensível

s inicial com s entre vogais ss com


som de /s/ com som de /z/ som de /s/

Saúde. Desenho. Passado.

Sensível. Mesa. Pêssego.

Usos de r e rr
Assim como o s, o r tem sons diferentes. E isso acontece em função
de onde a letra r está na palavra e quais são as letras que estão ao
redor dela.
Leia as palavras a seguir em voz alta.

irritar por coração recreio escuro dorme

Com base na pronúncia da letra r nos vocábulos, é possível concluir


que:
• o som de /r/ é mais forte quando ele está no início da palavra,
como em recreio, ou quando ele está duplicado, como em irritar.
• o som de /r/ é mais fraco quando ele está entre vogais, como em
coração, entre consoante e vogal, como em recreio, entre vogal e
consoante, como em dorme, e no final da palavra, como em por.
Vamos montar um quadro, com os termos destacados do texto, para
que você possa pronunciar e visualizar as palavras de acordo com a
posição da letra r.

r no início da palavra r entre vogais

Recreio. Coração.

rr entre vogais r no final da palavra

Irritar. Por.

r entre consoante e vogal r entre vogal e consoante

Recreio. Dorme.

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JOGO RÁPIDO

1 Que outras palavras podemos formar usando as palavras a seguir?

a) rosa: Sugestão de respostas: roseira, rosinha, rosado.

b) sala: Sugestão de respostas: salão, salinha, saleta.

2 Mude a letra r de posição e forme um novo vocábulo.

a) pedra: Sugestão de respostas: perda

b) parto: Sugestão de respostas: prato

c) potro: Sugestão de respostas: porto

d) quatro: Sugestão de respostas: quarto

e) tromba: Sugestão de respostas: tombar

A separação de pala-
vras com ss e rr acon- IGUAL OU DIFERENTE?
tece do mesmo jeito.
Observe.
a) pássaro: pás-sa-ro
A separação das sílabas das palavras escritas com ss e rr acontece da
b) carreta: car-re-ta
mesma forma?
Na separação de síla-
bas das palavras com
ss e rr, os pares são

Momento da oralidade
separados, ficando
cada uma das letras em
sílabas diferentes.

Lendo para ouvir o som das palavras


No estudo da ortografia desta unidade, você percebeu que, às vezes,
o som das letras não corresponde à escrita delas.
A pronúncia correta é muito importante para que possamos perce-
ber os detalhes das palavras, não é mesmo? Por isso, vamos brincar de
trava-línguas.
Essa é uma brincadeira muito divertida. Ela nos ajuda a entender
melhor a importância de pronunciar bem as palavras para sermos bem
compreendidos. Vamos lá?
Você e os colegas podem escolher alguns trava-línguas e compartilhar
com a turma. Também poderão produzir os próprios trava-línguas.
Veja este exemplo:

O rato roeu
O rato roeu a rica roupa do rei de Roma!
A rainha raivosa rasgou o resto
e depois resolveu remendar!
Disponível em: <www.todamateria.com.br/trava-linguas/>. Acesso em: 6 nov. 2018.
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Usem a criatividade, a expressão oral e os movimentos corporais É preciso aproveitar
esse momento para
para declamar os trava-línguas e se divertirem durante a atividade. estabelecer uma
atmosfera lúdica,
agradável, em que os
Momento da gramática alunos se sintam à
vontade para ler os tra-
va-línguas escolhidos e/
ou produzidos por eles.
Tipos de substantivo: comum e próprio Antes de iniciar a ativi-
dade, conversar com
Você já deve ter percebido que as palavras enriquecem os nossos eles sobre o respeito
ao colega no momento
textos e o nosso dia a dia, pois nos ajudam a comunicar ideias e intera- da leitura.
gir com as outras pessoas, certo? Ver orientação no Ma-
nual do Professor.
Vamos agora conhecer um poema de André Neves.

Graça
QUAL É A A MINHA GRAÇA
Graça sem conhecer Graça SUA GRAÇA? É GRAÇA!
perguntou a Graça
qual é a sua graça.
Graça com graça
respondeu para Graça
que a sua graça
era a mesma
graça de Graça.
NEVES, André. Poesias dão nomes ou nomes dão poesias?. São Paulo: Mundo Mirim, 2012.

No poema, é possível perceber que a palavra “graça” foi usada de


duas formas diferentes: com letra minúscula e com letra maiúscula.
Converse com um colega e tentem descobrir por que isso acontece.
Há alguma diferença entre essa mesma palavra escrita de duas formas?
Observe como esses termos são usados no poema de André Neves:

• Graça (verso 1, 2, 4, 5 e 8): nome próprio, nome de pessoa;


• graça (verso 3, 6 e 8): sinônimo de nome;
• graça (verso 4): elegância, graciosidade.

Esse é um exemplo que nos mostra que os substantivos podem ser clas-
sificados em comuns e próprios. Vamos conhecer um pouco sobre eles.

• Substantivo comum: aquele que dá nome a todos os seres de uma É importante relembrar
os alunos que, no início
mesma espécie ou a todos os elementos de um mesmo grupo. Es- de frases, sempre utili-
zamos letra maiúscula,
ses substantivos são sempre escritos com letra minúscula. Exem- independentemente
plos: cachorro, cidade, menino, computador, e outros. de o substantivo ser
comum ou próprio.
• Substantivo próprio: aquele que dá nome a um ser particular, es-
pecífico. Esses substantivos são sempre escritos com letra maiús-
cula. Exemplos: Rex, Itabira, João, Samsung, entre outros.
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Podemos concluir que Graça, nesse poema, é um substantivo próprio,
pois indica um nome de pessoa. Quando escrita com letra minúscula,
graça é sinônimo de nome ou indica uma característica, elegante.

JOGO RÁPIDO

1 O que marca a diferença entre os vocábulos graça e Graça?

O que marca essa diferença é que graça, com letra minúscula, é um substantivo comum, que

pode indicar o sinônimo de nome ou elegância, e Graça, com letra maiúscula, é um subs-

tantivo próprio, que indica o nome das meninas que se encontram.

2 Você costuma usar a palavra graça como sinônimo de nome? O que


achou dessa possibilidade?
Resposta pessoal.

3 Agora é sua vez de responder: Qual é a sua graça?

Resposta pessoal.

NO DICIONÁRIO

Como estudamos, no poema de André Neves, o termo “graça” foi usado com
diferentes sentidos. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa traz muitas defi-
nições sobre esse vocábulo. Observe algumas:
graça
substantivo feminino
1. dádiva, favor que, por liberalidade, se concede a um inferior;
mercê;
2. favor que se dispensa ou se recebe;
3. nome (de alguém);
4. elegância e leveza de formas, do porte e/ou dos movimentos;
graciosidade;
5. qualidade do que é engraçado; comicidade;
6. ação engraçada ou divertida; brincadeira, divertimento, momice.

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No poema, o que o autor quis dizer com graça?

X Ele quis dizer que esse era o nome das duas meninas.

Ele quis dizer que elas estavam agradecendo um favor.

Tipos de substantivo: simples e composto

Os substantivos apresentam certas características que os classificam


e podem aparecer no texto com significados variados.

Guarda-chuvas

Tenho quatro guarda-chuvas


todos os quatro com defeito:
um emperra quando abre,
outro não fecha direito.

Um deles vira ao contrário


se eu abro sem ter cuidado.
Outro, então, solta as varetas
e fica todo amassado.

O quarto é bem pequenino,


pra carregar por aí;
porém, toda vez que chove,
eu descubro que esqueci...
[...]
Tenho quatro guarda-chuvas
que não me servem de nada;
quando chove de repente, encharcada:
muito molhada,
acabo toda encharcada. “ensopada”.
[...]
RIOS, Rosana. Cheiro de chuva. São Paulo: Studio Nobel, 2003.

Nesse poema de Rosana Rios, há um tipo de substantivo que é for-


mado por duas palavras. Marque-o no texto.
Você percebeu que, para formar a palavra guarda-chuva, foram usa-
dos dois vocábulos da nossa língua: guarda (verbo guardar) e chuva
(substantivo).
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Língua Portuguesa

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O que há de diferente entre essas palavras: guarda-chuva, guarda e
chuva?

GUARDA-CHUVA GUARDA CHUVA

O vocábulo guarda-chuva é formado pela junção de duas palavras,


enquanto guarda e chuva correspondem a uma única palavra cada.
Sendo assim, temos:
• substantivo simples — aquele que é formado por apenas uma pa-
lavra. Exemplos: flor, roupa, tempo, Sol, entre outros;
Ver orientação no Ma- • substantivo composto — aquele que é formado por mais de uma
nual do Professor. For-
necer aos alunos mais palavra: Exemplos: passatempo, girassol, etc. Alguns substantivos
exemplos de substanti- compostos são escritos com hífen. Exemplos: beija-flor, guarda-
vos simples e, principal-
mente, de substantivos -roupa, etc.
compostos.
Podemos chegar à conclusão de que, nesse poema, há substantivos
simples e compostos.

JOGO RÁPIDO

1 Nesse poema, apesar de declarar que tem quatro guarda-chuvas, o eu


lírico consegue se proteger da chuva? Por quê?
Apesar de ter quatro guarda-chuvas, esse eu lírico não consegue se proteger da chuva, pois três

têm algum tipo de defeito e nunca funcionam corretamente e o quarto acaba sendo esquecido.

2 Você já perdeu algum guarda-chuva? Se sim, conte como isso


aconteceu. Se não, explique como fazer para não perder um objeto com
tanta facilidade.
Resposta pessoal.

3 Ligue as palavras das colunas a seguir, formando substantivos


compostos.

AMOR FLOR

CACHORRO PERFEITO

PEIXE QUENTE

COUVE ESPADA

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AGORA É SUA VEZ!

Fazendo uma pesquisa


Nesta unidade, você leu diversos poemas e conheceu o poema vi-
sual. Pensando nisso, vamos fazer uma pesquisa para descobrir mais
poemas que foram escritos especialmente para crianças.
Busque livros e revistas na biblioteca da escola e procure informa-
ções em sites da internet. Sua tarefa é encontrar um poema que seja
destinado ao público infantil. Ver orientação no Manual do Professor.

Rido/Shutterstock
Como fazer a sua pesquisa
Siga os passos indicados para realizar a sua pesquisa.
1 Na biblioteca da escola, você pode encontrar livros e revistas im-
portantes para sua pesquisa. Você também pode utilizar a internet,
com a ajuda de um adulto. Siga as orientações do professor sobre
os sites que podem ser acessados. Lembre-se de pedir a ajuda de
um adulto para a realização da busca.

2 Escolha um poema que tenha sido escrito para crianças.

3 Copie o poema em uma folha de papel sulfite e ilustre o texto com


desenhos que estejam ligados ao tema central.

4 Declame o poema escolhido para a turma.

5 Organizem a exposição dos textos em um “varal literário”.

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Língua Portuguesa

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Momento da produção escrita

Poema visual Ver orientação no Manual do Professor.

Conhecendo o gênero
O poema visual oferece uma nova possibilidade de olhar sobre o
texto poético, explorando, além da escrita, os sentidos dados pelas ima-
gens formadas.
Como é uma forma diferente de escrever um poema, precisamos ter
um olhar mais atento para perceber todo o significado.
Leia o seguinte poema visual:
Ver navios
vem navio
vai navio
vir navio
ver navio
ver não ver
vir não vir
vir não ver
ver não vir
ver navios
CAMPOS, Haroldo de. Ver navios. In: BANDEIRA, João (Org.). Grupo Noigandres: arte concreta
paulista. São Paulo: USP, Cosac & Naify, 2002.

Podemos dizer que Haroldo de Campos utilizou a disposição das pa-


lavras para dar a ideia de movimentação do navio e das ondas do mar?
Ele conseguiu esse efeito? Qual é sua opinião?

Planejando a escrita
Vamos agora elaborar um poema visual. Você deve usar as palavras
para formar uma imagem que represente seu poema. Isso quer dizer
que a disposição das palavras na página formará uma figura relaciona-
da ao tema do texto.
Sobre o que você quer escrever? Você pode escolher seu próprio
tema ou usar algum dos temas a seguir.

lua estrelas navio

computador televisão coração

panela frutas animais

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Língua Portuguesa

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Escrevendo e revisando
O primeiro passo para essa produção é fazer um rascunho. Duran-
te a produção do rascunho, seu poema visual deve apresentar os se-
guintes pontos:
• um tema;
• palavras relacionadas ao tema;
• uma imagem construída.
Ao ler as produções
Qual seria um título criativo para seu texto? Capriche na letra para dos alunos, fazer su-
gestões de ajustes, se
que fique bem legível. necessário, e, só então,
os alunos devem redigir
Depois de verificar se sua produção apresenta todos os elementos a versão final dos tex-
propostos, você pode trocá-la com um colega, para que ele leia e o aju- tos que tiverem produ-
zido. A versão final dos
de a identificar pontos que podem ser melhorados. Em seguida, elabore alunos pode ser expos-
ta no mural ou em um
a versão que você entregará ao professor. “varal literário”.

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Língua Portuguesa

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula, sob a supervisão do professor.

Com um colega, leia o poema a seguir e, depois, troquem ideias sobre ele. Em seguida,
responda às atividades propostas.

Caixinha mágica
Fabrico uma caixa mágica
para guardar o que não cabe
em nenhum lugar:
a minha sombra
em dias de muito sol,
o amarelo que sobra
do girassol,
um suspiro de beija-flor,
invisíveis lágrimas de amor.

Fabrico a caixa com vento,


palavras e desequilíbrio,
e para fechá-la
com tudo o que leva dentro,
basta uma gota de tempo.

O que é que você quer


esconder na minha caixa?
MURRAY, Roseana. Fábrica de poesia. São Paulo: Scipione, 2008.

1 Quantos versos e quantas estrofes há nesse poema?

Nesse poema, há 16 versos e 3 estrofes.

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2 O eu lírico diz que fabrica uma caixa mágica “para guardar o que não cabe em nenhum
lugar”. Escreva um exemplo do que ele pode guardar nessa caixa mágica.

Sugestão de resposta: O eu lírico vai guardar a sombra dele em dias de muito sol, o amarelo que sobra do girassol, um suspiro

de beija-flor e invisíveis lágrimas de amor.

3 Com o que o eu lírico fabrica a caixa mágica?

Ele a fabrica com vento, com palavras e com desequilíbrio.

4 Copie do poema dois substantivos simples.

Sugestão de resposta: Caixa, lugar, sombra, sol, suspiro, lágrimas, vento, tempo.

5 Agora, copie dois substantivos compostos.

Girassol e beija-flor.

6 Vamos brincar de jogo da memória?

a) Recorte do Material de apoio as palavras e as ilustrações e convide um colega para


jogar com você.
b) Cada um deverá virar duas peças e encontrar o par que corresponde ao substantivo
e à ilustração dele.
Para que essa atividade aconteça de forma tranquila, é preciso auxiliar os
c) Vence quem formar mais pares. alunos na formação das duplas. Além disso, ajudá-los a compreender as re-
gras do jogo. Essa é uma boa oportunidade para trabalhar com as questões
Bom jogo! que dizem respeito à organização e à interação em um contexto social.

Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.

7 Releia o poema de Roseana Murray e responda à pergunta do eu lírico: “O que é que


você quer esconder na minha caixa?”. Use sua criatividade ao responder a essa questão.

Resposta pessoal.

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MAIS UM DESAFIO Sugestão de resposta:
a) fabrico, lágrimas,
desequilíbrio...; b)
• Retire do poema “Caixinha mágica”: amarelo; c) invisíveis,
desequilíbrio...; d) guar-
a) uma palavra com r entre uma consoante e uma vogal:
dar, amor...; e) suspiro,
esconder...
.

b) uma palavra com r entre vogais: .

c) uma palavra com s com som de /z/: .

d) uma palavra com r no final: .

e) uma palavra com s com som de /s/: .

LINHA DE CHEGADA

Nesta unidade, estudamos muitos temas importantes, como as Orientar os alunos na


avaliação do seu apren-
características do poema visual, algumas classificações do substan- dizado, marcando no
quadro um X na coluna
tivo e algumas questões que vão ajudá-lo na produção escrita. correspondente.
Agora é hora de você registrar como se sente a respeito de cada
um desses temas.

O que aprendi

Tema

Poema

Poema visual

Leitura do
texto poético

Interpretação do
texto poético

Produção do poema
visual

Palavras com c/qu;


g/gu

Palavras com s/ss; r/rr

Tipos de substantivo:
comum e próprio

Tipos de substantivo:
simples e composto

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3
UNIDADE

Música para
os ouvidos

PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC

• Leitura/escuta
(EF35LP01) • (EF35LP23)
(EF35LP03) • (EF35LP04)
(EF35LP05) • (EF35LP17)
(EF15LP03) • (EF15LP01)

• Produção de textos
(EF15LP05) • (EF15LP06)
(EF15LP07)

• Oralidade
(EF35LP10) • (EF15LP13)
(EF35LP11)

• Análise linguística/
semiótica
(EF35LP31) • (EF03LP01)
(EF03LP08)

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Marcio Jose Bastos Silva/Shutterstock

PRIMEIROS PASSOS

• O que a foto retrata?


• Você conhece os instrumentos
que aparecem na imagem?
• Você toca algum instrumento
musical? Qual? Há algum
instrumento que você gostaria
de aprender a tocar?

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Ver orientação no Ma-
nual do Professor.
Cantando e aprendendo
Antes de fazer a leitura
da letra da canção com A letra de uma canção é resultado da união de dois tipos de lingua-
os alunos, chamar a gens: a verbal (texto escrito em versos) e a musical (ritmo e melodia).
atenção deles para o
título: “Asa branca”. Por isso, apresenta uma estrutura parecida com a do poema.
Perguntar a eles se co-
nhecem essa canção. Você conhece a expressão “música para meus ouvidos”? Ela é usada
Caso não a conheçam,
levantar hipóteses quando algo é agradável, nos deixa feliz ou é uma boa notícia.
sobre o assunto princi-
pal do texto. Trazer uma Com um colega, leiam a letra da canção “Asa branca”.
gravação da canção
para os alunos ouvirem,
fazendo, desse, um Asa branca
momento de fruição
e de contato com um
ritmo musical muito Quando oiei a terra ardendo Quando o verde dos teus olhos
importante no país.
Aproveitar para criar um Qual fogueira de São João Se espalhar na plantação
ambiente descontraído
e divertido durante a Eu perguntei a Deus do céu, ai Eu te asseguro não chore não,
atividade.
Por que tamanha judiação [viu
De autoria da dupla Luiz Eu perguntei a Deus do céu, ai Que eu voltarei, viu
Gonzaga e Humberto
Teixeira, “Asa branca” Por que tamanha judiação Meu coração
foi gravada pela primei-
ra vez em 3 de março GONZAGA, Luiz. Asa branca
de 1947. Mesmo com In: GONZAGA, Luiz. Vou pra roça/
o sucesso da primeira Que braseiro, que fornaia Asabranca. RCA Victor, 1947.
versão da música,
gravada pelo próprio Nem um pé de prantação
Luiz Gonzaga em forma
de toada, o sanfonei- Por falta d’água perdi meu gado
ro gravou a mesma
canção três anos mais
tarde em forma de
Morreu de sede meu alazão
baião, o que aumentou
ainda mais o sucesso
Por falta d’água perdi meu gado
da canção. Acessar o
site <www.oestadoce.
Morreu de sede meu alazão
com.br/cadernos/oev/
abc-da-caatinga-o-hi
no-do-sertao> para Inté mesmo a asa branca
conhecer mais sobre
a importância dessa
canção na história e na
Bateu asas do sertão
cultura do Brasil.
Entonce eu disse adeus Rosinha
alazão:
Guarda contigo meu coração
cavalo que tem Entonce eu disse adeus Rosinha
pelo de cor en-
tre o marrom e
Guarda contigo meu coração
o vermelho.

entonce: Hoje longe, muitas légua


então.
Numa triste solidão
légua: Espero a chuva cair de novo
medida de
distância
Para mim vortar pro meu sertão
equivalente a Espero a chuva cair de novo
6 600 metros.
Para mim vortar pro meu sertão
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CONECTANDO COM GEOGRAFIA

O Sertão é uma sub-região do


Nordeste brasileiro, principalmente nos

Kleber Cordeiro/Shutterstock
estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e
Após realizar a leitura da
Sergipe. Caracterizado por longos perío- letra da canção, identi-
dos sem chuva, o clima predominante é o ficar com os alunos o
semiárido, e a vegetação é a caatinga. assunto principal do tex-
to (a seca no Sertão).
As hipóteses levantadas
em relação ao texto
apoiam-se nos conhe-
cimentos prévios dos
QUEM É? Luiz Gonzaga alunos. Perguntar a eles
as consequências na
vida do eu lírico devido
Nascido em 1912, foi sanfoneiro, cantor e compositor pernambucano. à falta de água (perdeu
Luiz Gonzaga recebeu o título de “Rei do Baião” por ser um dos artis- seu gado e seu alazão)
tas mais importantes da cultura brasileira. Em parceria com Humberto e se ele encontrou a
felicidade (ele canta a
Teixeira, compôs a música “Asa branca”, que acabou se tornando um hino sua solidão, mas tem
do Nordeste brasileiro. Faleceu em 1989. esperança de a chuva
cair de novo para ele
voltar ao Sertão).

JOGO RÁPIDO
FICOU
CURIOSO?
1 A letra de canção também pode ser considerada um texto poético.
Quantos versos e quantas estrofes há no texto “Asa branca”? “Asa branca”
Na letra da canção “Asa branca”, há 29 versos e 5 estrofes. narra o drama
do homem do
Sertão, apre-
2 Nas letras de canção, também existem as rimas, semelhanças de sons
sentando a
que acabam dando mais ritmo e melodia ao texto. Na letra da canção
seca e suas
“Asa branca”, temos, por exemplo, na primeira estrofe, os pares de rimas consequências
João/judiação. Copie da canção mais dois pares de rimas. como tema. Em
Sugestão de resposta: plantação/alazão, sertão/coração, comemoração
aos cem anos
solidão/sertão, plantação/coração. de nascimen-
to do cantor e
compositor Luiz
Gonzaga, O voo
3 Refrão ou estribilho são os versos que se repetem no final das estrofes. da asa branca,
Sublinhe-os no texto. de Rogério
Soud, narra, por
4 De quem o eu lírico se despede ao constatar que até a asa branca fugiu meio de imagens
do Sertão? cheias de poesia,
O eu lírico se despede de Rosinha. a comovente
busca por uma
vida melhor.

5 Faça uma ilustração, mostrando o cenário retratado na canção.


Orientar os alunos a ilustrar o poema. variação
linguística:
Você deve ter percebido que a forma como as palavras foram can- fenômeno na-
tadas na música é diferente da que aprendemos em sala de aula. Esse tural que ocorre
é um fenômeno importante que, em língua portuguesa, é chamado de pela diversidade
de uma língua.
variação linguística.
A professora Alfredina Nery explica a variação linguística no português, no artigo disponível em: <www.educacao.uol.com.br/disciplinas/ 47
portugues/variacoes-linguisticas-o-modo-de-falar-do-brasileiro.htm>. Acesso em: 8 jan. 2019.
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Momento da ortografia Ver orientação no Manual do Professor.

Há particularidades linguísticas em determinadas regiões que podem


influenciar o modo como as pessoas falam e escrevem. Leia a estrofe a
seguir e perceba como você pronuncia as palavras.

No rancho fundo
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade
[...]
BARROSO, Ary; BABO, Lamartine. No rancho fundo. In:
Chitãozinho e Xororó. Os meninos do Brasil. PolyGram/Philips, 1989.

JOGO RÁPIDO

1 Sublinhe os pares de rimas presentes na letra dessa canção.

2 Leia novamente essas palavras e assinale as letras correspondentes aos


sons com os quais você pronunciou a vogal final de cada uma delas.
Resposta pessoal.

o u e i

Em muitas regiões do Brasil, as letras o e e que aparecem no final de


Reforçar com os alu-
nos a importância do algumas palavras são substituídas, na fala, pelos sons /u/ e /i/. Em sua
respeito às pessoas. região, isso também acontece?
Pronunciar uma palavra
de modo diferente Esse modo de falar não é errado, no entanto, na escrita, existem regras
enriquece nossa cultura
e nossa língua. para que não haja confusão no momento de escrever essas palavras.

Palavras terminadas em o
Leia novamente as palavras que formam o primeiro par de rimas da
estrofe da canção “No rancho fundo” e circule, nas duas palavras, a síla-
ba tônica, ou seja, a sílaba pronunciada com mais intensidade.

FUNDO MUNDO

• A posição da sílaba tônica nessas palavras

é a última sílaba. X não é a última sílaba.

Assim, podemos concluir que as palavras que não têm a última sílaba
tônica são terminadas em o (não em u).
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Palavras terminadas em e
Faça o mesmo com as palavras que formam o segundo par de rimas
da estrofe da canção.

SAUDADE CIDADE

• A posição da sílaba tônica nessas palavras

é a última sílaba. X não é a última sílaba.

Assim, podemos concluir que as palavras que não têm a última sílaba Comentar com os alu-
nos sobre a importân-
tônica são terminadas em e (não em i). cia de se conhecerem
as regras ortográficas,
já que a oralidade e
Momento da gramática a escrita são modali-
dades diferentes da
língua.

Tipos de substantivo: primitivo e derivado


Como você já viu, dependendo do modo como é analisado, o subs-
tantivo pode ser comum ou próprio, simples ou composto. Leia a le-
tra desta canção para ampliar seu conhecimento a respeito dos tipos
de substantivo.

Fico assim sem você


Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim, sem você

Futebol sem bola


Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim, sem você

Por que é que tem que ser assim?


Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil autofalantes
Vão poder falar por mim

[...]
FIGUEIREDO, A. B. de; NEVES, M. C.; SOUZA, S. F. de; CALCANHOTTO, A.
Fico assim sem você. In: CALCANHOTO, Adriana. Adriana partimpim.
BMG, 2004.©Sony/ATV Music Publishing LLC.
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Sim, a canção é sobre DESAFIO
alguém que está so-
frendo com a ausência
de uma pessoa. O eu • É possível identificar a ideia central do texto com base na leitura desse tre-
lírico afirma estar in-
completo sem a pes- cho da letra da canção? Converse com os colegas e explique sua resposta.
soa amada.

A palavra avião aparece no primeiro verso da canção. Esse substan-


tivo pode dar origem a outras palavras, como aviação, que é navegação
por meio de aeronaves.
Converse com um colega e responda: A palavra computador pode
dar origem a qual palavra? Computação.
Observe, agora, o vocábulo fogueira, presente no segundo verso. Ele
tem sua origem em qual palavra? Fogo.
Além de comum ou próprio, simples ou composto, os substantivos
podem ser classificados, também, em primitivos ou derivados.

O substantivo primitivo dá origem a outras palavras: avião deu


origem a aviação, aviador.

O substantivo derivado origina-se de outra palavra: fogueira ori-


ginou-se da palavra fogo.

JOGO RÁPIDO

• Com base na definição de substantivos primitivo e derivado, podemos


concluir que:

F aviação e aviador são substantivos primitivos.

V aviação e aviador são substantivos derivados.

V fogo é um substantivo primitivo.

F fogo é um substantivo derivado.

Tipos de substantivo: concreto e abstrato


Para finalizar o estudo dos tipos de substantivo desta unidade, ob-
serve os outros dois vocábulos sublinhados no texto: bola e desejo.
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No espaço a seguir, faça um desenho de cada um desses substanti-
vos. Mostre a seu colega e comparem as produções de vocês.

Bola Desejo

Você conseguiu fazer um desenho que ilustrasse os substantivos Espera-se que os


alunos percebam que
bola e desejo? Por quê? não é possível “con-
cretizar” o substantivo
Foi possível desenhar a bola porque é algo que existe de modo con- desejo por meio de um
creto. Já o substantivo desejo indica um sentimento, algo que é abstra- desenho.

to e não pode ser percebido com os sentidos. Ver orientação no Manual do


Professor.
O substantivo concreto indica um ser de existência independente,
real ou não, assim como o substantivo bola. O substantivo abstrato in-
dica um ser de existência dependente, como desejo.

NO DICIONÁRIO

O dicionário pode ser um grande aliado em nossos estudos. Os verbetes,


em sua maioria, trazem a informação sobre o substantivo: quando se refere a
um sentimento, a uma ação, a uma qualidade ou a um estado.
Observe os verbetes dos substantivos amor, abraço e solidão, disponíveis
no dicionário Digital Caldas Aulete.
• Amor: sentimento terno e caloroso de uma pessoa para outra.
• Felicidade: qualidade, condição ou estado de feliz; grande satisfa-
ção ou contentamento.
• Solidão: estado ou condição de quem se sente só ou está só.
Disponível em: <www.aulete.com.br>. Acesso em: 7 jan. 2019. (Adaptado.)

Assim, podemos concluir que esses substantivos são abstratos .

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AGORA É SUA VEZ!

Fazendo uma pesquisa


Você sabia que a canção “Asa branca” tem uma
Zig Koch/Opção Brasil Imagens

continuação?
Quando a chuva vem ao Sertão nordestino, ela
traz de volta a esperança e a certeza de que a seca
acabou. O eu lírico consegue, finalmente, voltar a
sua terra.
Vamos pesquisar a letra dessa canção? Seu nome
é “A volta da asa branca”.
Asa-branca
(Patagioenas
picazuro). Como fazer a pesquisa
Siga os passos indicados.
1 Com a ajuda de um adulto, busquem a letra da canção “A volta da
asa branca”. Siga as orientações de seu professor sobre os sites que
podem ser acessados.

2 Copie a letra em seu caderno, anotando, também, informações so-


bre quem é o autor e os intérpretes (cantores) da canção.

3 Você encontrou alguma curiosidade sobre o autor ou sobre a can-


ção? Anote-a também!

4 Leve suas anotações para a sala e apresente-as aos colegas e ao


Ver orientação no Ma-
nual do Professor. professor. Aproveite para cantar também!

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Momento da produção escrita
Letra de canção Ver orientação no Manual do Professor.

Ao longo desta unidade, você percebeu que a letra de uma canção


é um texto escrito com a estrutura de um poema. Além disso, a canção
também nos emociona, estimula a nossa imaginação e, principalmente,
nos diverte.
Vamos criar a letra de uma canção?

Conhecendo o gênero
Você já conhece as características comuns entre a letra de canção e
a de poema. Que tal revê-las?
• O eu lírico é a voz que fala na letra de canção.
• Cada linha da letra de canção constitui um verso.
• O agrupamento de versos forma uma estrofe.
• A rima ajuda a dar ritmo aos versos ao combinar os sons.
Ouça esta música com o professor e com os colegas. Depois, com- Ouvir a música com os
alunos para que eles
plete as palavras que faltam no final dos versos para identificar as rimas possam completar o
presentes no texto. final dos versos.

A paz
Verificar se os alunos
compreendem o signifi-
A paz invadiu o meu coração
cado de revolução.
Explicar que, no texto,
De repente me encheu de paz
tufão está associado
a um vento forte. A
Como se o vento de um tufão tempestade tropical
que ocorre no oceano
Arrancasse os meus pés do chão
Atlântico e no Pacífico
Leste é chamada de
Onde eu já não me enterro mais furacão. Tufão e furacão
referem-se ao mesmo
fenômeno, só que em
A paz fez o mar da revolução localizações geográfi-
cas diferentes.
Invadir meu destino Comentar com os
alunos que os Estados
A paz como aquela grande explosão Unidos lançaram uma
bomba nuclear sobre
De uma bomba sobre o Japão a cidade de Hiroshima,
no Japão, em 6 de
agosto de 1945. Dois
Fez nascer um Japão na paz dias depois, uma
bomba ainda mais
poderosa foi lançada
Eu pensei em mim sobre Nagasaki. Juntas,
as duas bombas
Eu pensei em ti mataram mais de
200 mil pessoas. Os
Eu chorei por nós dois ataques ao Japão
aconteceram durante a
Que contradição II Guerra Mundial.

Só a guerra faz nosso amor em paz


[...]
GIL, Gilberto; DONATO, João. A paz. In: POSSI, Zizi. Sobre todas as coisas. São Paulo: Eldorado, 1991.
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JOGO RÁPIDO

1 Quais são os pares de rimas da primeira estrofe?

Coração/chão e paz/mais.

2 E na segunda estrofe, quais são as palavras que rimam?

Revolução/explosão/Japão.

O sentimento expresso pelo eu lírico na canção é que, apesar de tan-


tas contradições, como a necessidade de haver uma guerra para se ter
paz, todos desejamos a paz.
Percebeu como a letra da canção consegue provocar sentimentos e
sensações?

Planejando a escrita
Chegou sua vez de espalhar poesia escrevendo a letra de uma canção!
Troque ideias com os colegas e com o professor para definir o tema
da letra de canção. A turma toda pode escrever sobre um mesmo tema.
Antes de definir essa questão, ouça os colegas, espere sua vez de falar
e respeite a opinião de todos.
Dividir a turma em Escolhido o tema, pense em que ele chama a atenção, qual é sua im-
duplas. Dependendo do
tempo que será dedica- portância e quais são suas características.
do à apresentação das
canções, a turma pode, Em um rascunho, você escreverá duas estrofes, cada uma com qua-
também, ser organiza-
da em grupos maiores.
tro versos. Lembre-se das rimas, pois elas deixam o texto mais agradá-
Quanto mais grupos, vel e com ritmo!
mais canções serão
produzidas. Boa produção!

Escrevendo e revisando
Para produzir seu rascunho, observe os seguintes elementos que a
letra de canção deve apresentar:
• o tema definido;
• duas estrofes;
• quatro versos em cada estrofe;
• rimas;
• poesia;
• letra caprichada e legível;
• título criativo.
Releia as estrofes para revisar seu texto, verificando se os versos fa-
zem sentido e se há rimas e ritmo entre os versos. Você pode trocar
de texto com um colega e pedir a ele que faça essa mesma análise. Se
necessário, reescreva os versos que precisam de ajuste.
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Só depois de corrigir e reler seu texto, entregue-o para a análise do
professor. Escreva a versão final de sua produção no espaço indicado.

Momento da oralidade

Cantando Os alunos podem tam-


bém criar sons com o
Como a letra de canção é um texto escrito em versos para ser can- próprio corpo, como
tado, chegou o momento de você e dos colegas apresentarem as can- palmas ou batidas dos
pés, ou, ainda, construir
ções que foram produzidas. instrumentos musicais
com sobras de mate-
Para isso, ensaie a letra com antecedência. A apresentação das can- riais recicláveis.
ções pode ser acompanhada de instrumentos musicais ou de melodias Caso haja disponibilida-
de, essa atividade pode
encontradas na internet, como as versões instrumentais para karaoke. ser feita com o auxílio
do professor de Arte.
A letra de sua canção pode ser cantada e dançada ao mesmo tem-
po? Que tal ensaiar uma coreografia para acompanhar a execução da Organizar a apresen-
tação das canções e o
música? Você também pode alterar sua voz, se necessário, e usar mui- modo como serão re-
tas expressões faciais. gistradas: se será ape-
nas um momento de
O respeito pelos colegas que estão apresentando as canções é muito fruição e descontração,
ou se serão gravadas
importante. Ver orientações no Manual do Professor. em áudio ou vídeo.
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ATIVIDADES

Use o que aprendeu


Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula,
sob a supervisão do professor.

1 A quem você prestaria uma homenagem se fosse escrever uma letra de canção? No
álbum Casa de brinquedos, Toquinho prestou uma homenagem a um velho compa-
nheiro. O título da canção é esse companheiro. Você consegue identificá-lo?

Espera-se que os alunos compreendam que se trata


do caderno e o título da canção é “O caderno”.
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o bê-a-bá
Em todos os desenhos coloridos vou estar
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.

Sou eu que vou ser seu colega


Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel.

[...]

O que está escrito em mim


Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.
PECCI FILHO, Antônio; RODRIGUES, Lupicínio Morais. O caderno.
In: TOQUINHO. Casa de brinquedos. BMG Ariola, 1983.

2 Sobre a letra da canção, responda às questões a seguir.

a) Quantos versos e quantas estrofes há no trecho citado?


No trecho do texto, há 15 versos e 3 estrofes.

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b) Copie dois pares de rimas da canção.
Sugestão de resposta: resolver/ver, fiel/papel, prazer/fazer, puder/qualquer.

c) De acordo com a leitura do texto, quem diz “Sou eu”?


Na canção, quem diz “Sou eu” é o caderno.

d) Por que esse velho companheiro mereceu essa homenagem?


Segundo a letra da canção, o caderno é importante porque ele nos acompanha em todos os momentos e em todas as situações.

3 Separe as palavras a seguir nos dois grupos que seguem e encaixe-as no diagrama.
Pinte a sílaba tônica de cada uma delas. Em seguida, complete a regra de escrita das
palavras terminadas em o e e.

CADERNO CONFIDENTE PRANTO SEGUE

Palavras terminadas em o Palavras terminadas em e

CA-DER-NO CON-FI-DEN-TE

PRAN-TO SE-GUE

• Escrevemos com o (não com u) e com e (não com i) as palavras que


não têm a última sílaba tônica. (têm/não têm)
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4 Escreva um substantivo derivado das palavras primitivas a seguir.

a) Caderno: Caderneta.

b) Casa: Casarão, casebre.

c) Papel: Papelão, papelaria, papeleiro.

5 O substantivo amigo é primitivo ou derivado? Explique sua resposta.

O substantivo amigo é primitivo, pois não é originado de nenhuma outra palavra.

6 O substantivo montanha é derivado, isto é, originou-se de outra palavra. Escreva o


substantivo primitivo que deu origem a ele.

O substantivo monte é a palavra primitiva da qual se derivou o substantivo montanha.

Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
Para fazer mais
7 Sabendo que a palavra sorrir indica uma ação, o substantivo sorriso é

concreto.

X abstrato.

8 Complete as informações a seguir a respeito do substantivo sol.

a) O substantivo sol é concreto (concreto/abstrato), pois indica um ser

de existência independente (dependente/independente).

b) Por originar outras palavras, esse substantivo é primitivo (primitivo/


derivado).
c) As palavras que dele se originam são derivadas (primitivas/derivadas).

No caso do substantivo guarda-sol, além de derivado (primitivo/de-

rivado), ele é um substantivo composto (simples/composto), pois é

formado por mais de um elemento (um elemento/mais de um elemento).


O Material de apoio desta unidade traz um jogo da memória com substantivos primitivos e derivados. Defina o melhor
58 momento para usá-lo.
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MAIS UM DESAFIO

• Classifique cada um dos substantivos a seguir em concreto ou abstrato.


Para confirmar sua resposta, pesquise-os em um dicionário e verifique
se eles indicam sentimento, ação, qualidade ou estado.

Substantivo Concreto Abstrato


Caráter X

Bondade X

Alegria X

Mão X

Meia X

Solidão X

Tristeza X

LINHA DE CHEGADA

Nesta unidade, você leu e interpretou algumas letras de canção e Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
produziu um texto desse gênero. As características regionais de fala, dizado, marcando no
quadro um X na coluna
entonação e escrita foram identificadas em algumas dessas canções correspondente.
e referem-se à variação linguística. Você conheceu importantes regras
ortográficas, além de ter aprendido a identificar e a definir os substan-
tivos primitivos e derivados, os concretos e os abstratos.
Que tal registrar como se sente a respeito de cada um desses temas?

O que aprendi

Tema

Leitura de textos
do gênero letra
de canção

Interpretação de
letras de canção

Variação linguística

Palavras terminadas
em o e em e

Substantivo primiti-
vo e derivado

Substantivo concre-
to e abstrato

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4
UNIDADE

Vamos todos
cirandar

PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC

• Leitura/escuta
(EF35LP01) • (EF35LP03)
(EF35LP04) • (EF35LP05)
(EF15LP03) • (EF35LP21)
(EF15LP15) • (EF35LP23)

• Produção de textos
(EF35LP27) • (EF15LP05)
(EF15LP06) • (EF15LP07)

• Oralidade
(EF35LP10) • (EF35LP11)
(EF35LP18)

• Análise linguística/
semiótica
(EF35LP31) • (EF03LP01)

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ImageFlow/Shutterstock
Ludimila Guerra/Acervo do artista
CRUZ, Ivan. Ciranda II. Acrílico sobre tela, 100 x 100 cm, 2005.

PRIMEIROS PASSOS

• Você já brincou de roda? Como


se brinca?
• Você conhece alguma cantiga
que acompanha essa brincadeira?
Que tema essas cantigas trazem?
• Essa brincadeira é comum nos
dias de hoje? Por quê?

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Ver orientação no Ma-
nual do Professor.
Comentar que a maioria
Cantando e brincando
dessas cantigas são de
autoria anônima. Assim As cantigas de roda conhecidas no Brasil têm origem europeia, afri-
como todos os gêneros cana ou indígena. Elas trazem uma letra simples e fácil de memorizar.
de tradição oral, são
transmitidos de gera- Veja.
ção em geração.

Caranguejo
Caranguejo não é peixe
É importante que os Caranguejo peixe é
alunos tenham a pos-
sibilidade de ouvir a
cantiga. Na internet,
Caranguejo não é peixe
há vídeos e áudios de
vários compositores.
Na enchente da maré.
Explorar a cantiga com
os alunos e perguntar
a eles se a letra é sim-
Palma, palma, palma,
ples e fácil de memori-
zar, conforme a carac-
Pé, pé, pé
terística das cantigas.
Pedir-lhes que apontem
Roda, roda, roda
as rimas encontradas
nos versos. Caranguejo peixe é!
Ver orientação no Ma-
nual do Professor.
[...]
Disponível em: <www.vagalume.com.br/palavra-cantada/caranguejo-
o-cravo-e-a-rosa.html>. Acesso em: 10 jan. 2019.

Os textos simples, repetitivos e ritmados das cantigas de roda cola-


Solicitar aos alunos que
descrevam uma coreo-
boram com a aprendizagem por meio da memorização.
grafia que possa acom-
panhar a cantiga (fazer
Brincar de roda também é um exercício que estimula os movimen-
gestos que mostrem tos e trabalha com o equilíbrio por meio das coreografias que podem
o caranguejo andando,
por exemplo.). acompanhar as canções.

DESAFIO

• Leia as cantigas a seguir. Converse com os colegas e o professor sobre


como poderiam ser as coreografias de cada uma delas.
É importante que os
alunos possam ouvir as O meu chapéu Roda Cotia
cantigas sendo canta- tem três pontas Roda Cotia,
das. Na primeira canti-
ga, enquanto cantam,
as crianças apontam
O meu chapéu tem três pontas De noite, de dia
para a cabeça, em alu-
são ao chapéu, fazendo Tem três pontas o meu chapéu. O galo cantou
o número três com os
dedos. Na última estro- Se não tivesse três pontas, E a casa caiu!
fe, fazem sinal de não
com o dedo indicador. Não seria o meu chapéu Disponível em: <www.novaescola.org.
Na segunda cantiga, de
br/conteudo/4217/coletanea-de-canti
mãos dadas, as crian- Disponível em: <www.novaescola.org.br/con
ças giram. No último
gas-de-roda>. Acesso em: 6 nov. 2018.
teudo/4217/coletanea-de-cantigas-de-roda>.
verso, ficam de cóco- Acesso em: 6 nov. 2018.
ras, cantando mais alto
a palavra caiu.
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As cantigas de roda são canções populares que valorizam a cultura
regional, o que possibilita também o emprego da linguagem informal.
Leia mais uma cantiga e cante-a com os colegas. Elabore uma ilus-
tração bem criativa para representá-la.
Nossa língua é dinâmica, ou seja, por estar em
Borboletinha constante uso, ela pode sofrer transformações
o tempo todo. Assim, é importante explicar
aos alunos que quando falamos com a diretora
Borboletinha tá na cozinha da escola, por exemplo, usamos uma forma
Fazendo chocolate diferente da que quando conversamos com
nossos amigos. A maneira como nos dirigimos
Para a madrinha a alguém mais formalmente se chama lingua-
gem formal, usada em situações comunicativas
Poti, poti formais, como uma conversa com a diretora
da escola, uma reunião de pais e professores, poti:
Perna de pau uma apresentação de trabalho na escola, etc. palavra prove-
Já a linguagem informal é aquela usada em niente da língua
Olho de vidro situações comunicativas informais, como um
encontro com amigos, as brincadeiras na esco- tupi, que signifi-
E nariz de pica-pau, pau, pau. la, um passeio no shopping center, etc. ca camarão.
Disponível em: <https://ofolclorebrasileiro.wordpress.com/cantigas-de-roda-3/>. Acesso em: 6 nov. 2018.

HISTÓRIA
É VERDADE?
O tupi era o

CONECTANDO COM
principal idioma
Tanto a linguagem formal quanto a linguagem informal são possibilida- falado pelos
des de comunicação, ou seja, não existe o certo e o errado nessa questão. indígenas que
Devemos estar atentos à forma mais adequada, que depende do ambiente, habitavam o
do grau de envolvimento e do objetivo dos participantes da conversa. Brasil quando
Dessa forma, a linguagem formal e a informal estão corretas desde que os portugueses
atinjam o objetivo final da comunicação estabelecida, ou seja, que todos chegaram. Você
consigam entender um ao outro. sabia que muitas
palavras dessa
língua estão pre-
sentes em nosso
vocabulário?
Caipira, cutucar,
capivara, cata-
JOGO RÁPIDO pora, mingau,
jacaré, peteca,
1 A cantiga “Borboletinha” apresenta rimas? Explique sua resposta. pipoca e urubu
são algumas
Sim, ocorrem as rimas borboletinha/cozinha/madrinha, pica-pau/pau.
das palavras
que vêm dessa
2 Copie da cantiga um exemplo de linguagem informal que é própria da fala. língua tão rica e
especial.
Tá.

Segundo a revista Superinte-


3 A que vocábulo essa forma corresponde na escrita? ressante, “em sua forma ori-
ginal, o tupi, que até meados
Essa forma corresponde a uma abreviação do vocábulo está. do século XVII foi o idioma
mais usado no território bra-
sileiro, não existe mais. Mas
4 Ações comuns aos seres humanos realizadas por outros seres são há uma variante moderna, o
nheengatu (fala boa, em tupi),
observadas com frequência nas cantigas de roda. Isso acontece no que continua na boca de cerca
texto da borboletinha? Explique. de 30 000 índios e caboclos
no Amazonas.”. (Disponível
Na cantiga, a borboletinha está cozinhando, uma ação comum a seres humanos. em: <super.abril.com.br/cultu
ra/a-lingua-do-brasil/>. Acesso
em: 10 jan. 2019.).

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Língua Portuguesa

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Momento da ortografia
FICOU
CURIOSO?
Lendo e escrevendo palavras corretamente Ver orientação no Manual
do Professor.
No livro Ci- Nesta unidade, vamos revisar as palavras que apresentam marcas de
randa mágica
nasalidade. Você se lembra delas?
e outros poe-
mas, a autora Novamente se faz importante a fruição do
Letra m antes de p e b áudio ou vídeo da cantiga.
Sônia Barros
leva o leitor a Leia a cantiga a seguir com um colega.
uma viagem ao
mundo das pa- Peixe vivo
lavras. Inspirada
nas esculturas Como pode o peixe vivo
da irmã, Sandra
Guinle, a autora Viver fora da água fria
relembra brinca-
deiras antigas, Como pode o peixe vivo
mas que ainda
fazem parte do
Viver fora da água fria
dia a dia de mui- Como poderei viver
tas crianças.
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria

Por me verem assim chorando


Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Disponível em: <www.mundinhodacrianca.net/2011/10/cantigas-de-


roda-recreacao-infantil.html>. Acesso em: 9 nov. 2018.

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Língua Portuguesa

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JOGO RÁPIDO

1 Copie as palavras destacadas na canção e separe-as em sílabas.

Companhia: com-pa-nhi-a; zombaria: zom-ba-ri-a

2 Nas palavras destacadas, o m aparece antes de quais letras?

O m aparece antes das letras p e b.

• Assim, podemos concluir que usamos m antes de p e b.

Letra m em final de sílaba


Leia estas palavras retiradas da cantiga “Peixe vivo”.

SEM FAZEM VEREM ASSIM

• Observe a posição da letra m nessas palavras e assinale a alterna-


tiva correta.

O m aparece no final dessas palavras apenas depois do e.

O m aparece no final dessas palavras apenas depois do i.

X O m aparece no final dessas palavras depois do e e do i.

• Isso porque usamos m no final das palavras depois de qualquer letra.

Letra n intermediária
Você conhece a cantiga “Ciranda cirandinha”? Ela é uma das mais
conhecidas cantigas de roda.

Ciranda cirandinha
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia-volta
Volta e meia vamos dar

O anel que tu me deste


Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Disponível em: <www.todamateria.com.br/cantigas-de-roda/>. Acesso em: 9 nov. 2018.
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Caso algum aluno O título da canção apresenta a letra n no meio da palavra, ou seja,
questione o nh, dizer n intermediário. Que outras palavras na primeira estrofe também têm
apenas que, antes do
h, a letra n não tem o essa letra?
mesmo som do m. As-
sim, não haverá dúvidas Sugestão de resposta: Ciranda, cirandinha, cirandar.
na escrita.

Observe estas palavras reproduzidas das cantigas que você leu nessa
seção e responda às questões que seguem.

CANTAR CINCO CIRANDA

JOGO RÁPIDO

1 Separe essas palavras em sílabas.

Can-tar; cin-co; ci-ran-da

2 A letra n apareceu antes de p, como o m?

Não.

3 A letra n apareceu antes de b, como o m?

Não.

4 A letra n apareceu antes de letras diferentes de p e b?

Sim.

• Podemos concluir, então, que devemos usar n antes das consoan-


tes diferentes de p e b.

Til (~)
Essa cantiga de roda também é bastante conhecida. Você já a cantou?

Cai, cai, balão


Cai, cai, balão
Cai, cai, balão
Aqui na minha mão
Não cai, não
Não cai, não
Não cai, não
Cai na rua do sabão
Disponível em: <www.novaescola.org.br/conteudo/4217/coletanea-de-cantigas-de-roda>.
Acesso em: 9 nov. 2018.
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DESAFIO Espera-se que os alu-
nos concluam que as
palavras destacadas
1 O que as palavras destacadas têm em comum? apresentam o sinal til
sobre a letra a, que,
2 Como é chamado o sinal que aparece na primeira vogal dessas palavras? neste caso, é a primeira
Til. vogal do encontro vo-
cálico.

• Quando o til aparece em uma palavra, significa que elas terão um


som nasal, ou seja, que sai pelo nariz e pela boca ao mesmo tempo.

É VERDADE? Verdade, o til é um sinal


gráfico que indica vogal
nasal, e não um acen-
O til não é acento. Ele é um sinal gráfico. to. O til (~) é um dos
diferentes sinais que
existem para modificar
o som das palavras. Em
português, o til pode
aparecer sobre as vo-
Momento da gramática gais a e o e serve para
marcar o som nasal
da vogal. Em outras

Artigo
línguas, pode aparecer
em outras letras.

Você já sabe que cada palavra desempenha uma função específica:


os substantivos, por exemplo, têm a função de dar nome aos seres, aos
objetos, aos sentimentos, às ações, às qualidades, etc.
Existem diferentes classes de palavras que acompanham o substan-
tivo e que também desempenham funções específicas. Uma delas é o
É importante que os
artigo. Vamos conhecer agora essa classe de palavras. alunos possam conhe-
cer a melodia da can-
Leia o trecho da cantiga “A linda rosa juvenil”. ção e cantá-la.

A linda rosa juvenil

A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil


A linda rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar
Vivia alegre em seu lar, em seu lar
E um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim
Que adormeceu a rosa assim, bem assim
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
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E o mato cresceu ao redor, ao redor
E um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
E um dia veio um belo rei, belo rei
Que despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
Que despertou a rosa assim, bem assim
Batemos palmas para o rei, para o rei, para o rei
Batemos palmas para o rei, para o rei.
Disponível em: <www.letras.mus.br/temas-infantis/1453221/>. Acesso em: 9 jan. 2018.

Separar a turma em Vamos dramatizar essa cantiga? Siga as orientações do professor


meninos e meninas,
fileiras da frente e filei- para fazer um jogral com essa cantiga de roda.
ras de trás ou fileiras da
esquerda e fileiras da • Quais substantivos dão nome aos personagens que aparecem
direita, a seu critério.
Dramatizar a cantiga en- na cantiga? Espera-se que os alunos respondam rosa, bruxa, rei.
quanto a canta, repre-
sentando as caracterís- Observe as palavras destacadas, chamadas artigos. Elas acompa-
ticas dos personagens
com gestos. No jogral, nham os substantivos que você identificou.
o primeiro grupo canta
a parte em preto e o • Copie essas palavras e os substantivos a que elas se referem.
segundo grupo canta a
parte em roxo. A rosa, uma bruxa, um rei, o rei.

Você notou que houve uma mudança na palavra que acompanha o


substantivo rei? Por que você acha que isso aconteceu?

DESAFIO

1 Quando o rei apareceu, ele era conhecido? Por quê?


Espera-se que os alunos respondam negativamente, pois poderia ser qualquer rei.
2 Quando contam que bateram palmas para o rei, ele era conhecido? Por
quê? Espera-se que os alunos respondam que sim, pois quem merecia as palmas era o
rei que despertou a rosa, que já era conhecido.

Leia novamente os versos em que ocorre essa mudança e associe o


modo como o artigo se refere ao substantivo.

A E um dia veio um belo rei. B Batemos palmas para o rei.

O artigo se refere ao substantivo de modo específico, ou seja, o


B
substantivo já foi mencionado anteriormente, por isso já é conhecido.

O artigo não se refere ao substantivo de modo específico, ou


A
seja, o substantivo não foi mencionado anteriormente, por isso
ainda não é conhecido.

Artigo é a palavra que antecede o substantivo, definindo


ou indefinindo-o.
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Classificação do artigo
O artigo pode ser:
• Definido, ou seja, aquele que determina o substantivo de modo preciso.
São eles: o − a − os − as
Que despertou a rosa assim.
Nesse caso, a rosa já havia sido mencionada anteriormente.

• Indefinido, ou seja, aquele que determina o substantivo de modo


impreciso.
São eles: um − uma − uns − umas Chamar a atenção dos
alunos para o fato de
Um dia veio um belo rei. que não se trata de um
rei específico. Poderia
O rei não havia sido mencionado ainda, é um rei qualquer. ser qualquer rei.

JOGO RÁPIDO

• Identifique os demais artigos presentes na cantiga e os substantivos a


que eles se referem. Em seguida, classifique os artigos em definidos ou
indefinidos.

Caso algum aluno


Substantivo Classificação aponte a correr,
Artigo
que determina do artigo mostrar que “correr”
é um verbo, não um
substantivo. Assim, o
a que acompanha essa
o tempo definido
palavra não é artigo.

o mato definido

um dia indefinido

“Atirei o pau no gato” “Não atire o pau no gato”


Atirei o pau no gato tô Não atire o pau no gato tô
Mas o gato tô Porque isso sô
Momento da produção escrita Não morreu reu reu Não se faz faz faz
Dona Chica cá O gatinho nho
Admirou-se se É nosso amigo go
Cantiga de roda Ver orientação no Manu-
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau!
Não devemos maltratar os animais
Miau!
al do Professor.
De autoria anônima, as cantigas que você leu, cantou e interpretou ao Se julgar necessário,
longo desta unidade são transmitidas oralmente de geração em geração. apresentar aos alunos
a cantiga “Atirei o pau
Geralmente curtas, essas cantigas têm características semelhantes às do no gato” em sua forma
original e em sua adap-
poema: apresentam versos e rimas. A melodia simples e a estrutura fixa tação atual.
e repetitiva desse gênero permitem memorizá-la facilmente.
As cantigas de roda adaptam-se à realidade da sociedade, podendo
apresentar contínuas modificações. Da mesma forma, novas cantigas
também podem ser criadas.
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Vamos produzir versos para uma cantiga de roda?

Conhecendo o gênero
Relembre as características desse gênero, já identificadas nesta
unidade.
• Estrutura do texto com versos, estrofes e rimas.
• Letra e melodia simples para facilitar a memorização.
• Pode retratar a realidade humana, usando animais como personagens.

Lembre-se de que as cantigas de roda podem revelar a cultura local:


costumes, cotidiano das pessoas, festas típicas, brincadeiras, e outros.
Comentar com os alu- Você conhece a cantiga a seguir? Com um colega, leia o trecho e
nos que este é apenas
um trecho da cantiga. ilustre a cantiga.

A Barata
A Barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da Barata
Ela tem é uma só

Ha, ha, ha, ho, ho, ho


Ela tem é uma só
Ha, ha, ha, ho, ho, ho
Ela tem é uma só

A Barata diz que tem


Um anel de formatura
É mentira da Barata
Ela tem é casca dura

Ha, ha, ha, ho, ho, ho


Ela tem é casca dura
hermandesign2015/
Shutterstock

Ha, ha, ha, ho, ho, ho


Ela tem é casca dura
[...]
Disponível em: <www.galinhapintadinha.com.br/
musicas/letras/dvd-galinha-pintadinha-vol-1/
a-barata/>. Acesso em: 9 jan. 2019.
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Língua Portuguesa

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JOGO RÁPIDO

• Para compreender como o gênero cantiga de roda é composto, responda


às perguntas a seguir.
a) Quantos versos e quantas estrofes o trecho da cantiga
“A Barata” apresenta?

Esse trecho da cantiga apresenta 16 versos e 4 estrofes.

b) A cantiga apresenta rimas? Comprove sua resposta.


Comentar com os alu-
nos que as estrofes da
Sim. Sugestão de resposta: filó/só, formatura/dura.
cantiga abordam um
comportamento repe-
c) Você conhece outros versos dessa cantiga? Comente. titivo da Barata. Eles
conseguem perceber
Sugestão de resposta: sapato de fivela/o sapato é da mãe dela; qual é esse comporta-
mento? Ela parece não
falar a verdade sempre.
chinelo de veludo/ela tem o pé peludo; um vestido de babado/o vestido tá rasgado; sempre Abordar com eles as
consequências da men-
diz que viaja de avião/ela vai é de busão, etc. tira e reiterar que falar
a verdade é sempre a
melhor opção.

Planejando a escrita
Com um colega, você vai produzir versos para serem cantados usan-
do a mesma melodia da cantiga “A Barata”.
Pensem sobre:
• o assunto da cantiga que vão criar;
• cada verso com o ritmo da cantiga original;
• as rimas que serão usadas.

Utilizem uma folha de rascunho para criar os versos. Lembrem-se de


consultar o dicionário sempre que tiverem alguma dúvida.

Escrevendo e revisando É importante que os


alunos participem do
processo de escrita em
Observem as perguntas a seguir. Elas ajudarão na produção da cantiga. cada dupla. Assim,eles
definem quem escreve-
• Qual é o assunto? rá o rascunho e quem
passará o texto a limpo
• Tem quantos versos e quantas estrofes? para a versão a ser
entregue ao professor.
• Qual é o título da cantiga?
• Há rimas?

Lembrem-se de observar o espaço entre as palavras e entre as estro- Depois de fazer a corre-
ção das produções dos
fes. Caprichem na letra! alunos, devolver a eles
para que passem a lim-
Durante a revisão, cantem os versos diversas vezes para verificar se po. Orientá-los a ilustrar
a cantiga que vocês produziram tem a mesma melodia da cantiga origi- o texto, incentivando-os
a usar muita criativida-
nal. O objetivo do momento de revisão é o de melhorar o texto. Tentem de. Estabelecer o mo-
mento de apresentação
fazer as mudanças necessárias para deixá-lo ainda melhor, antes de en- das cantigas.
tregá-lo ao professor.
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Língua Portuguesa

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Momento da oralidade
As duplas podem criar
coreografias para a
Cantando
canção. O importante
é usar a criatividade e Chegou o momento de apresentar a cantiga que você e os colegas
aproveitar o momento produziram.
lúdico.
Sugere-se que a apre- Durante esse momento, é importante:
sentação seja gravada
em vídeo, unindo todas • prestar atenção à ordem de apresentação;
as apresentações em
uma única canção. • respeitar o colega que está apresentando;
Apresentar aos alunos
a versão final em uma • manter o ritmo da cantiga original;
data preestabelecida.
Ver orientações no Ma- • usar tom de voz adequado.
nual do Professor.

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Língua Portuguesa

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AGORA É SUA VEZ!

Fazendo uma entrevista


Você vai entrevistar alguém de sua família sobre cantigas de roda.
Para isso, siga as instruções a seguir.

Como fazer a entrevista

1 Primeiramente, você vai explicar a seu entrevistado o objetivo da


entrevista.

2 Faça a pergunta sugerida e anote a resposta no espaço indicado.

3 Lembre-se de agradecer a atenção do entrevistado.

Como apresentar o resultado da entrevista

1 Mantenha a postura.

2 Exponha os resultados com calma, explicando-os aos colegas.

3 Quando for a vez do colega apresentar, ouça-o com atenção.

4 Compare o resultado de sua entrevista com os dos colegas.


Ver orientação no Manual do Professor.

Nome do entrevistado

Grau de parentesco

Cantiga de roda favorita

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula, sob
a supervisão do professor.

Leia as cantigas a seguir para praticar os conteúdos estudados nesta unidade.

Capelinha de melão
I
Capelinha de melão é de São João
É de cravo, é de rosa, é de manjericão

II
São João está dormindo, não acorda, não
Acordai, acordai, acordai, João
Disponível em: <www.novaescola.org.br/conteudo/4217/coletanea-de-cantigas-de-roda>. Acesso em: 10 nov. 2018.

1 Que festa típica é revelada na cantiga “Capelinha de melão”?


A festa junina, a festa de São João.

Como as festas juninas variam muito dependendo da região do país, trazer para a sala de aula informações sobre a origem das festas

e o que é celebrado nessa data. O site <super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiram-as-festas-juninas/> traz informações

úteis sobre o tema.

2 Marque as características presentes no texto que estão relacionadas ao gênero canti-


ga de roda.

X Letra de fácil compreensão.

Letra de difícil memorização.

Letra sem rimas.

X Letra com rimas.

X Letra com repetições.

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3 Copie as palavras com til presentes na cantiga e, depois, separe-as em sílabas.
Melão: me-lão; São: São; João: Jo-ão; manjericão: man-je-ri-cão; não: não.

4 Por que as palavras manjericão e dormindo foram escritas com n intermediário?


Essas palavras foram escritas com n intermediário, porque depois dele não aparecem as letras p ou b.

Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.

Resolva as atividades a seguir.

Pombinha branca

Pombinha branca o que está fazendo?


Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me secar
Vou pra janela pra namorar

Passou um moço de terno branco,


Chapéu de lado meu namorado
Mandei entrar, mandei sentar
Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão
Disponível em: <www.todamateria.com.br/cantigas-de-roda/>. Acesso em: 13 out. 2018.

5 Que ações comuns a seres humanos podem ser observadas nessa cantiga?
A pombinha estava lavando roupa e iria a um casamento.

6 Copie as duas palavras em que o m apresenta marca de nasalidade.


As palavras em que o m apresenta marca de nasalidade são pombinha e limpa.

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7 Por que essas palavras foram escritas com m?
Essas palavras foram escritas com m porque depois dele aparecem as letras p e b.

8 O que as palavras destacadas têm em comum?


As palavras destacas apresentam o n intermediário.

9 Por que essas palavras foram escritas com n?


Essas palavras foram escritas com n porque depois dele aparecem consoantes diferentes de p e b.

10 Quais as outras palavras que apresentam marca de nasalidade na cantiga?


As outras palavras que apresentam marca de nasalidade na cantiga são chão e porcalhão.

11 Qual é o sinal que indica som nasal nessas palavras?


A marca de nasalidade presente nessas palavras é o til.

12 Na segunda estrofe, copie o artigo e o substantivo que ele acompanha.


O artigo um acompanha o substantivo moço.

13 Esse artigo é definido ou indefinido?


Artigo indefinido.

14 Leia novamente o último verso e responda: quem cuspiu no chão? Explique a escolha
do artigo em sua resposta.

Um moço cuspiu no chão.

X O moço cuspiu no chão.

Foi empregado o artigo definido para se referir ao moço porque o substantivo já havia sido mencionado anteriormente e ele passou

a ser específico.

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MAIS UM DESAFIO

• Complete as lacunas nestas frases, inspiradas na cantiga, com um artigo As cantigas estão
constantemente em
definido (o, a, os, as) ou indefinido (um, uma, uns, umas).
processo de modifi-
cação e adaptação.
a) Era uma vez uma pombinha branca. Mostrar aos alunos que as A cantiga “Pombinha
frases obedecem à sequência branca”, por exemplo,
da cantiga. Fazê-los perceber apresenta uma versão
b) Ela tinha um casamento para ir. quando o substantivo é men- em que um verso é
cionado pela primeira vez e acrescentado à cantiga.
quando ele é retomado.
c) A pombinha conhecia um moço. Depois de “cuspir no
chão” e ter que limpar a
sujeira que fez, o moço
d) O moço usava terno branco e chapéu de lado. recebe um conselho:
“Tenha mais educa-
ção”! Cuspir e jogar lixo
e) O moço era namorado da pombinha. no chão, falar palavrões
e não se desculpar, por
f) O moço era porcalhão porque ele cuspiu no chão. exemplo, são atitudes
que demonstram falta
de educação e ninguém
gosta de conviver com
pessoas mal-educadas.
Atitudes podem se
LINHA DE CHEGADA tornar hábitos; assim,
devemos sempre dizer
“por favor”, “obrigado”,
“desculpe” e “com
licença”. Ser agradável
Nesta unidade, o resgate da cultura das cantigas de roda pos- e educado faz toda a
diferença!
sibilitou um envolvimento lúdico com a linguagem. Mais uma vez,
você pôde ter contato com diferentes formas de linguagem. Regras
ortográficas associadas às letras m, n e ao til foram apresentadas
para que você não tenha mais dúvidas quanto à grafia correta das
palavras nasalizadas. Por fim, seus conhecimentos gramaticais foram
ampliados por meio do estudo do artigo.
Que tal registrar como se sente a respeito de cada um desses temas?

O que aprendi
Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
Tema dizado, marcando no
quadro um X na coluna
correspondente.
Leitura de textos
do gênero cantiga
de roda

Interpretação de
cantigas de roda

Variação linguística

Palavras com mar-


cas de nasalidade
(m, n, til)

Artigo

Produção de
cantiga de roda

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LEMBRANDO

Vamos relembrar algumas coisas que aprendemos neste bimestre?


Escrever no quadro, em ordem aleatória, as palavras que completam as lacunas, caso perceba que os
Gêneros textuais alunos tenham dificuldade para completar as frases.

• Eu aprendi que poema é um texto escrito em versos que

se juntam em estrofes .

• Além disso, os poemas podem apresentar rima e musicalidade .

• Também aprendi que existem poemas que são visuais ou concretos ,

que misturam a linguagem verbal e a linguagem não verbal .

• Estudei as letras de canção , que unem a linguagem verbal

e a linguagem musical .

• Conheci também algumas cantigas de roda , que são canções


populares que valorizam a cultura regional , o que

possibilita o emprego da linguagem informal .

Gramática

Substantivo Artigo

comum/ próprio Definidos:

o, a, os, as

simples /composto

Indefinidos:
primitivo /derivado
um, uma, uns, umas.

concreto/ abstrato

Ortografia

• CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, que são: padrões silábicos.

• c/qu; g/gu; r/rr; s/ss: correspondências entre letras e sons.


• o (e não u) e e (e não i): correspondências entre letras e sons.

• til, m, n: palavras com marcas de nasalidade .

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Língua Portuguesa

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1
UNIDADE

Reconhecendo
os números

UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC

• Números
(EF03MA01) • (EF03MA02)

• Álgebra
(EF03MA10)

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PRIMEIROS PASSOS

• Quantas crianças aparecem na ilustração?


• O que indica o placar do jogo de vôlei?
• Que horas o relógio está marcando?
• Nessa cena, os números são utilizados em
diversos momentos. Cite outras situações
em que você costuma utilizar os números.

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Números naturais
Os números estão por toda parte. Sem que se perceba, lá estão eles:
• Quando acordamos, olhamos para o relógio para saber que horas são.

tynyuk/Shutterstock
• Quando vamos anotar o telefone de um amigo.

• Quando vamos medir a nossa altura.


Jakkarin chuenaka/Shutterstock

4
Matemática

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• Quando queremos comprar um lanche na cantina.

Lorelyn Medina/Shutterstock
• Quando queremos saber a nossa posição em uma fila.

Iconic Bestiary/Shutterstock

Usamos os números para contar, medir, identificar e ordenar.

Números ordinais
Para ordenar, ou seja, para indicar ordem, posição ou lugar, usamos
os números ordinais.
Veja alguns números ordinais.
1º – primeiro
2º – segundo
3º – terceiro
4º – quarto
5º – quinto
6º – sexto
7º – sétimo
8º – oitavo
9º – nono
10º – décimo
11º – décimo primeiro
Inspiring/Shutterstock

12º – décimo segundo


20º – vigésimo
30º – trigésimo
5
Matemática

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JOGO RÁPIDO

• Observe a fila de crianças para comprar o ingresso do parque.

Lorelyn Medina/Shutterstock
Ana Zeca Vivi Gabi Léo

a) Em que lugar está a Gabi? Quarto lugar ou 4


o
lugar.

b) Quem está em segundo lugar? Zeca.

c) Que criança está em primeiro lugar na fila? Ana.

d) Léo está em que lugar na fila? Quinto lugar ou 5


o
lugar.

e) Qual é o lugar da Vivi? Terceiro lugar ou 3


o
lugar.

Numeração romana
Em nosso cotidiano, além dos algarismos indo-arábicos, é comum
cotidiano:
encontrar outros símbolos que representam números, porém em outros
que acontece
todos os dias sistemas de numeração. Observe.
N.Minton/Shutterstock

Esses símbolos são chamados de números romanos.


O sistema romano de numeração tem algo muito diferente do nosso
sistema de numeração: utiliza letras em vez de números.
Nesse sistema, cada letra representa um número. As únicas letras
usadas são: I, V, X, L, C, D e M.
6
Matemática

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Cada letra tem um valor.
• o I vale 1. • o C vale 100.
• o V vale 5. • o D vale 500.
• o X vale 10. • o M vale 1 000.
• o L vale 50.
Conheça alguns números romanos.

Cernecka Natalja/Shutterstock
Observe que esse sistema de numeração apresenta algumas regras:
a) Os símbolos I, X, C e M podem ser repetidos até três vezes e suas
quantidades são somadas. Veja os exemplos a seguir:

II 5 1 1 1 5 2 XXX 5 10 1 10 1 10 5 30

CCC 5 100 1 100 1 100 5 300 MM 5 1 000 1 1 000 5 2 000

b) Se um símbolo de menor valor for colocado à direita de um sím-


bolo de maior valor, deve ocorrer a adição. Veja.

XI 5 10 1 1 5 11 XXV 5 10 1 10 1 5 5 25

CXV 5 100 1 10 1 5 5 115

c) Se um símbolo de menor valor for colocado à esquerda de um


símbolo de maior valor, deve ocorrer uma subtração. Observe.

IV 5 5 2 1 5 4 XIX 5 10 1 10 2 1 5 19

IX 5 10 2 1 5 9 XL 5 50 2 10 5 40
7
Matemática

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JOGO RÁPIDO

• Reescreva as frases substituindo os números por símbolos romanos.


a) Estamos no século 21.
Estamos no século XXI.

b) Estou lendo o capítulo 2 do livro.


Estou lendo o capítulo II do livro.

c) Moro na Avenida 15 de Novembro.


Moro na Avenida XV de Novembro.

Numeração até 999


Podemos representar os números por meio do material dourado.
Observe.

Cubinho. Barra. Placa.

• Cada cubinho representa 1 unidade.


• Cada barra representa 1 dezena.

• 1 dezena são 10 unidades.


• Cada placa representa 1 centena.

• 1 centena são 10 dezenas.


• 1 centena são 100 unidades.

8
Matemática

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FICOU CURIOSO?

O material dourado recebe esse nome porque, originalmente, ele era


feito de contas (bolinhas) douradas e foi criado pela pedagoga Maria
Montessori.

eenoki/Shutterstock

A forma em madeira, atualmente utilizada, foi criada por Lubienska de


Lenval, seguidora de Montessori.

No ábaco, usa-se a quantidade de discos para representar as cente-


nas, dezenas e unidades como nos exemplos a seguir.

C D U
Representação do número 27.
9
Matemática

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JOGO RÁPIDO

1 Escreva com algarismos e por extenso os números representados pelo material dourado em
cada caso.

a)

300 ou trezentos

b)

259 ou duzentos e cinquenta e nove

c)

186 ou cento e oitenta e seis

2 Represente no ábaco os números indicados em cada item e faça a decomposição, conforme


o modelo a seguir.

C D U C D U C D U

13 = 10 + 3 245 = 200 + 40 + 5 71 = 70 + 1

3 Recorte as peças do material dourado do Material de Apoio e represente os números a


seguir.

243 324

10
Matemática

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Valor posicional
Você percebeu que os números 243 e 324 têm os mesmos algaris-
mos, porém são diferentes?
Observe esses números no quadro de ordens e sua decomposição.

C D U C D U
2 4 3 3 2 4

y y
200 1 40 1 3 300 1 20 1 4

Isso acontece porque o nosso sistema de numeração decimal é po-


sicional, ou seja, o valor de um algarismo depende da posição que ele
ocupa no número.

JOGO RÁPIDO

1 Escreva o valor posicional do algarismo 5 em cada um dos números a


seguir.

a) 8  5  2 5 50

b) 5  74 5 500

c) 9  5 5 5

2 Represente no quadro de ordens o número decomposto de acordo com


o valor posicional de seus algarismos e escreva-o por extenso.

a) 200 1 80 1 4 5 284

C D U
2 8 4

duzentos e oitenta e quatro

b) 700 1 2 5 702

C D U
7 0 2

setecentos e dois

c) 600 1 30 1 9 639

C D U
6 3 9

seiscentos e trinta e nove

11
Matemática

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HORA DA
LEITURA

Ordens crescente e decrescente


As matrioskas são bonecas típicas russas. Elas ganharam destaque
na Copa do Mundo de 2018, realizada na Rússia.
Leia o texto a seguir para conhecer um pouco mais sobre elas.
As Matrioshkas são adoráveis bone-
cas em um conjunto de tamanhos cres-
centes colocadas uma dentro da outra,

VIKTORIA DENVER/Shutterstock
simbolizando uma família. É uma
bonequinha cheia de história! Criada
há mais de 120 anos na Rússia, iniciou
sua trajetória como um brinquedo ins-
trutivo e em pouco tempo apaixonou o
mundo, tornando-se o mais conhecido ícone popular da cultura Russa.
Considerada hoje uma pequena obra de arte, a famosa Boneca
Russa começou sua trajetória como brinquedo. Diz-se que a primeira
Matrioshka foi idealizada por Anatoly Mamontov em 1890. [...]
[...] Membros da conhecida e influente família Mamontov — pa-
trocinadores da arte do século XIX que possuíam editoras, fábricas e
antiquários — Anatoly e Maria possuíam um interesse especial pela
educação infantil e estavam dispostos a investir sua fortuna na cria-
ção de ideias que auxiliassem no desenvolvimento das crianças. [...]
Acredita-se que a bonequinha traz boa sorte aos donos da casa
e é tradição presentear recém-nascidos com Matrioshkas para lhes
desejar uma vida longa e próspera.
Disponível em: <www.bonecarussa.com.br/novidade/matrioshkas-matrioskas-no-brasil>.
Acesso em: 3 dez. 2018.

• As matrioskas são bonecas que simbolizam uma família. A for-


Aproveite para trabalhar mação mais comum é de 3 a 7 bonecas.
o conceito de união e
de convivência a) Na sua casa, quantas pessoas formam a sua família?
saudável.
Resposta pessoal.

b) Em qual momento do dia você e sua família ficam juntos?


Resposta pessoal.

c) O que vocês mais gostam de fazer quando estão juntos?


Resposta pessoal.

12
Matemática

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Ordens crescente e decrescente
Observe como alguns livros foram organizados na biblioteca da escola.

Paolo Gallo/Shutterstock
Esses livros estão numerados, da esquerda para a direita, em ordem
crescente, isto é, os números estão organizados do menor para o maior.
Alguns arquivos, no entanto, foram organizados da seguinte maneira.

5 second Studio/Shutterstock
12 11 10 9 8 7 6 5

Esses arquivos estão numerados, da esquerda para a direita, em


ordem decrescente, isto é, os números estão organizados do maior
para o menor.

JOGO RÁPIDO

• Organize os números a seguir, da esquerda para a direita, em ordem


crescente.
a) 87 2 52 2 33 2 97 2 61 2 20 2 18 2 74
18 2 20 2 33 2 52 2 61 2 74 2 87 2 97

b) 143 2 217 2 994 2 372 2 528 2 810 2 405 2 700 2 631 2 227
143 2 217 2 227 2 372 2 405 2 528 2 631 2 700 2 810 2 994

c) 199 2 102 2 148 2 154 2 175 2 193 2 100 2 115 2 127 2 160
100 2 102 2 115 2 127 2 148 2 154 2 160 2175 2 193 2 199

13
Matemática

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Sucessor e antecessor
A professora Luciana organizou alguns de seus alunos em fila.

Lorelyn Medina/Shutterstock
1º 2º 3º 4º 5º
Edu Clara Vítor Gabi Pedro

Observe a fila e responda às questões.

• Quem vem logo depois do Edu? Clara.

• Quem está imediatamente antes do Pedro? Gabi.

• Quem vem logo depois da Clara? Vítor.

• Quem vem antes da Clara? Edu.

Realizar essa atividade de ñ Como o Pedro vem logo depois da Gabi, podemos dizer que
organizar os alunos em Pedro é o sucessor da Gabi na fila, ou seja, que ele vem imediata-
fila e pedir que cada um
identifique o seu suces- mente depois dela.
sor e o seu antecessor.
ñ E como o Edu vem imediatamente antes da Clara, podemos dizer
que Edu é o antecessor da Clara na fila, ou seja, que ele vem ime-
diatamente antes dela.

Sucessor de um número natural é o número que vem imediatamente


depois desse número, ou seja, que tem 1 unidade a mais que esse de-
terminado número.

• O número 1 vem imediatamente depois do número 0. Então o nú-


mero 1 é o sucessor do número 0, pois 0 1 1 5 1.

• O número 7 vem imediatamente depois do número 6. Então o nú-


mero 7 é o sucessor do número 6, pois 6 1 1 5 7.

• O número 18 vem imediatamente depois do número 17. Então o


número 18 é o sucessor do número 17, pois 17 1 1 5 18.
14
Matemática

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Observe a representação na régua.

11 11 11

MIKHAIL GRACHIKOV/Shutterstock
Antecessor de um número natural diferente de zero é o número que
vem imediatamente antes desse número, ou seja, que tem 1 unidade a
menos que esse determinado número.
• O número 1 vem imediatamente antes do número 2. Então o núme-
ro 1 é o antecessor do número 2, pois 2 2 1 5 1.
• O número 9 vem imediatamente antes do número 10. Então o nú-
mero 9 é o antecessor do número 10, pois 10 2 1 5 9.
• O número 15 vem imediatamente antes do número 16. Então o nú-
mero 15 é o antecessor do número 16, pois 16 2 1 5 15.
Observe a representação a seguir na régua.

21 21 21

Então, podemos concluir:

21 11

Antecessor Número Sucessor

83 84 85

119 120 121

799 800 801

15
Matemática

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JOGO RÁPIDO

• Complete o quadro a seguir.

Antecessor Número Sucessor

49 50 51

889 890 891

599 600 601

698 699 700

DESAFIO

Observe os números e responda às perguntas em seu caderno.

Rouz/Shutterstock
300 80 99 425

120 51 199 200

a) Sou o antecessor do número 200. 199

b) Sou o sucessor do número 79. 80

c) Sou o antecessor do número 426. 425

d) Sou o sucessor do número 50. 51

e) Sou o antecessor do número 100. 99

f) Sou o sucessor do número 199. 200

16
Matemática

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Comparação de números até 999
Veja as quantias que cada criança economizou.

Katerina Davidenko/Shutterstock
Beatriz Hugo Raul Helena
245 reais 187 reais 253 reais 239 reais

Quem economizou mais: Beatriz ou Hugo? Beatriz

Para saber qual número é o maior entre 245 e 187, devemos observar
o algarismo que ocupa a ordem das centenas de cada número. Assim,
245 é maior que 187, pois 2 é maior que 1. Podemos usar o símbolo >
(maior que): 245 > 187.

Quem economizou menos: Raul ou Helena? Helena

Para saber qual número é o menor entre 253 e 239, devemos obser-
var o algarismo que ocupa a ordem das dezenas de cada número, pois
o algarismo das centenas é igual. Assim, 239 é menor que 253, pois 3
é menor que 5. Também podemos utilizar o símbolo < (menor que):
239 < 253.
Se ao compararmos dois números e as centenas e dezenas forem
iguais, comparamos as unidades.

364 > 361 495 < 497

JOGO RÁPIDO

• Compare os pares de números a seguir, utilizando os símbolos > (maior


que) ou < (menor que).

a) 470 < 849

b) 791 > 715

c) 630 < 637

d) 324 < 358

e) 189 < 199

f) 207 > 203

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Matemática

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AGORA É SUA VEZ!

Pesquise e preencha o quadro a seguir, anotando, com um tracinho,


o mês de nascimento dos colegas de sala.

Mês 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o 11o 12o


Número
de alunos

Agora, responda no caderno.

Todas as respostas 1 Quantos colegas fazem aniversário no mês 9?


são pessoais.
2 Quantos colegas fazem aniversário no décimo primeiro mês?

3 Em qual mês há mais aniversariantes?

4 O nosso calendário é formado por 12 meses. Observe o calendário


do ano de 2021.

Agora, complete de acordo com o calendário.

a) Janeiro é o 1o mês do ano.

b) O terceiro mês do ano é março .

c) Fevereiro é o 2o mês do ano.

d) Julho é o 7o mês do ano.

e) O décimo mês do ano é o mês de outubro .

f) O mês do seu nascimento é o resposta pessoal mês do ano.


18
Matemática

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu


1 Escreva com algarismos os números ordinais que aparecem nas frases.

a) O atleta foi o oitavo colocado na corrida.

O atleta foi o 8o colocado na corrida.


b) A letra T é a vigésima letra do nosso alfabeto.

A letra T é 20o letra do nosso alfabeto.


c) Pedro é o décimo quinto aluno da fila.

Pedro é o 15o aluno da fila.


d) Sou o nono na fila do cinema.

Sou o 9o na fila do cinema.


2 Pinte os vagões do trenzinho, considerando as indicações a seguir.

1º vagão ñ azul 2º vagão ñ roxo 3º vagão ñ verde


4º vagão ñ amarelo 5º vagão ñ rosa 6º vagão ñ alaranjado

3 Complete a sequência com símbolos romanos.


Andrey_Kuzmin/Shutterstock

XV XVI XVII XVIII

XIX XX XXI XXII

19
Matemática

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4 Observe as representações no ábaco e escreva os números correspondentes com al-
garismos e por extenso.

a) b)

C D U C D U

207 80

duzentos e sete. oitenta.

5 Observe as placas do material dourado e responda às questões.

a) Quantas centenas estão representadas? 5

b) E quantas dezenas? 50

c) E unidades? 500

6 Complete as sequências numéricas, sempre acrescentando uma unidade ao número


que você vai escrever.

a) 245 246 247 248 249 250

b) 400 401 402 403 404 405

20
Matemática

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7 Complete as sequências numéricas, sempre acrescentando uma dezena ao número
que você vai escrever.

a) 150 160 170 180 190 200

b) 321 331 341 351 361 371

8 Complete as sequências numéricas, sempre acrescentando uma centena ao número


que você vai escrever.

a) 70 170 270 370 470 570

b) 418 518 618 718 818 918

9 Complete o quadro com a quantidade mínima de cada cédula e moeda para comprar
os objetos, conforme o modelo. Depois, decomponha e escreva por extenso o número
de cada quadro.

a)

Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/


Ministério da Fazenda
k
oc
h u tt e r s t
ot/ S
ak

3 2 9
ny

e
Zh

329 reais
Decomposição: 300 1 20 1 9
Leitura: Trezentos e vinte e nove
b)
Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/
Ministério da Fazenda
Oleksandr Molotkovych/Shutterstock

8 7 4

874 reais

Decomposição: 800 1 70 1 4

Leitura: Oitocentos e setenta e quatro

21
Matemática

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c)

Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/


Ministério da Fazenda
lady-lu
ck
/S
hu
tte k
r s t oc

2 4 5

245 reais

Decomposição: 200 1 40 1 5

Leitura: Duzentos e quarenta e cinco

10 Observe os números a seguir e depois responda às questões propostas.

187 376

638 713

a) Em qual desses números o algarismo 3 vale 300 unidades? 376

b) Em qual desses números o algarismo 8 vale 80 unidades? 187

c) O algarismo 3 representa quantas unidades no número 638? 30

d) Em qual desses números o algarismo 6 vale 600 unidades? 638

Para fazer mais


11 Leia as pistas e descubra o número ordinal correspondente, depois escreva usando
algarismos.

a) Sou o antecessor do 20º. Sou o 19o .

b) Sou o sucessor do 29º. Sou o 30o .

c) Estou entre o 24º e o 26º. Sou o 25o .

d) Venho logo depois do 9º. Sou o 10o .

e) Venho imediatamente antes do 13º. Sou o 12o .


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Matemática

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Agora, escreva por extenso os números ordinais.
Décimo nono
a) .
Trigésimo
b) .
Vigésimo quinto
c) .
Décimo
d) .
Décimo segundo
e) .

12 Escreva a quantia indicada no interior de cada envelope.

a) c)

4 notas de 100 reais, 5 notas 5 notas de 100 reais


de 10 reais e 2 moedas de e 2 notas de 10 reais.
1 real.

Composição: 400 1 50 1 2 Composição: 500 1 20 1 0

Total: 452 reais Total: 520 reais

b) d)

7 notas de 100 reais, 4 notas 9 notas de 100 reais


de 10 reais e 1 moeda de e 4 moedas de 1 real.
1 real.
elnavegante/Shutterstock

700 1 40 1 1 Composição: 900 1 0 1 4


Composição:

Total: 741 reais Total: 904 reais

23
Matemática

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13 Com os três algarismos dados em cada caso, forme o maior número possível.

a) 3, 6 e 9 ñ 963

b) 7, 0 e 5 ñ 750

c) 4, 6 e 8 ñ 864

d) 2, 3 e 7 ñ 732

Agora, responda às questões propostas.


Dos números formados, em qual deles

a) o algarismo da ordem das dezenas corresponde a 60 unidades? 864

b) o algarismo que ocupa a ordem das centenas é o 7? 750

c) o algarismo que ocupa a ordem das dezenas e corresponde a 50 unidades? 750

d) o algarismo 6 vale 60 unidades? 963

14 Descubra a regra e complete as retas numéricas.

a)

150 170 190 210 230 250 270 290 310 330

b)

500 495 490 485 480 475 470 465 460 455

15 Escreva com símbolos romanos os números que aparecem nas frases.

a) Li o capítulo 5 do livro.

Li o capítulo V do livro.

b) O telefone foi inventado no século 19.

O telefone foi inventado no século XIX .

c) Moro na rua Pio 12.

Moro na rua Pio XII .

d) Meu pai estudou no colégio João 23.

Meu pai estudou no colégio João XXIII .


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Matemática

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MAIS UM DESAFIO

• Escreva com símbolos romanos o dia, o mês e o ano do seu nascimento.

Resposta pessoal.

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, marcando na tabe-
la um X na coluna correspondente.
Nesta Unidade, estudamos diversos temas importantes relaciona-
dos ao nosso sistema de numeração decimal e suas características,
bem como sobre o sistema de numeração romano e os números que
indicam ordem. Agora é hora de você registrar como se sente a res-
peito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Números ordinais

Sistema de numera-
ção decimal até 999

Numeração romana

Valor posicional

Ordens crescente e
decrescente

Antecessor e
sucessor

Comparação de
números até 999

25
Matemática

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2
UNIDADE

Adição e subtração
de números naturais

UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC

• Números
(EF03MA06)

• Álgebra
(EF03MA11)

• Grandezas e medidas
(EF03MA24)

• Probabilidade e
estatística
(EF03MA26) • (EF03MA27)

26

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PRIMEIROS PASSOS

• Quantos reais as crianças juntaram?


• Eles compraram um saco de ração de R$ 84,00. Sobrou dinheiro? Quanto?
Aproveite o momento para trabalhar a questão
• O que você achou da atitude dessas crianças? do respeito e atitudes saudáveis.
• Você acha importante as pessoas se preocuparem com a questão dos cuidados
com os animais? Por quê?

27

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Adição
Adição sem trocas ou reagrupamento
Ideia de juntar quantidades
As crianças resolveram juntar suas mesadas para ajudar o abrigo.
Ana tinha 54 reais e, Pedro, 43 reais. Qual quantia eles juntaram?
Para saber quanto foi esse valor você precisou calcular 54 1 43.
ñ Calculando com o material dourado.

54 1 43 5 97

As crianças juntaram 97 reais.


ñ Calculando com o ábaco.

C D U

ñ Usando o quadro de ordens.

Dezenas Unidades

5 4
+
4 3

9 7

ñ Usando o algoritmo usual.


usual:
que é costumei-
5 4
ro, comum, fre- 1
quente, habitual. 4 3
9 7
28
Matemática

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ñ Usando o algoritmo da decomposição.

54 5 50 1 4
1
43 5 40 1 3
90 1 7 5 97

ñ Os termos da adição têm um nome.

5 4 ñ parcela
1
4 3 ñ parcela
9 7 ñ soma ou total

JOGO RÁPIDO

• Arme e resolva as adições a seguir. Lembrar os alunos de


que devem adicionar
unidades com uni-
a) 75 1 14 5 89 c) 243 1 54 5 297 dades, dezenas com
dezenas e centenas
com centenas.
C D U C D U

+ +

b) 127 1 62 5 189 d) 408 1 290 5 698

C D U C D U

+ +

Adição com trocas ou reagrupamento


Ideia de acrescentar uma quantidade a outra
Maria Fernanda, a mãe da Ana e do Pedro, gostou da ideia dos filhos
e resolveu contribuir com a quantia de 80 reais. Quantos reais eles têm
agora para comprar ração?
29
Matemática

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ñ Calculando com o material dourado.

97 1 80
Quantia das crianças Quantia doada pela mãe

100 1 70 1 7 5 177

Observe que trocamos 10 barras por uma placa.

Ao trocar 10 barras por 1 placa, estamos tro-

cando 10 dezenas por 1 centena.


Essa troca de barras por placas, ou seja, de dezenas por centenas, é
chamada de reagrupamento.
Assim, com a quantia dada pela mãe, as crianças conseguiram 177
reais para comprar ração.
ñ Usando o algoritmo da decomposição.

97 5 90 1 7
1
80 5 80 1 0
170 1 7 5 177
100 1 70 + 7 5 177

ñ Calculando no quadro de ordens.

C D U

9 7
1
8 0

1 7 7

30
Matemática

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ñ Utilizando o algoritmo usual.

9 7
1
8 0
1 7 7

JOGO RÁPIDO

1 Calcule o resultado das adições no caderno e responda a seguir.

a) 226 1 194 5 420

b) 487 1 432 5 919

c) 456 1 95 5 551

2 Em um petshop, um saco de ração de 20 kg para


cães custava 83 reais, e um saco de ração de 15 kg
para gatos custava 69 reais. Quanto uma pessoa

Studio_G/Shutterstock
pagaria se comprasse esses dois sacos de ração?

83 1 69 5 152

3 João ganhou um hamster como presente de aniversário. Foi a um


petshop e comprou uma gaiola e um tubo para ele brincar. Observe
os preços.
Happy monkey/Shutterstock

HelloRF Zcool/Shutterstock

tanya_morozz/Shutterstock

128 reais 37 reais

128 1 37 5 165 reais

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Matemática

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AGORA É SUA VEZ!

1 Você tem algum animal de estimação?

Sim Não

2 Se a resposta foi sim, qual você tem? Se a resposta foi não, você
gostaria de ter um? Qual?
Resposta pessoal.

Pergunte aos alunos Com os amigos da sala e com o professor, monte uma tabela que
que ao se ter um
animal de estimação, informe o animal de estimação da preferência de cada um. Para isso,
quais cuidados deve- siga os passos a seguir.
mos ter?
O que se espera é que • Ao comando do professor, cada um, na sua vez, deve dizer qual é
os alunos respondam
que temos que dar
o seu animal preferido.
alimento, carinho,
atenção, cuidar da sua
• Depois, todos devem anotar um x no quadro.
saúde e higiene. • Por fim, escreva o nome dos seis mais votados.

Animais de estimação preferidos pela turma

Studio Ayutakaq/Shutterstock
Animais Número de alunos

Outros

32
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 32 4/18/19 10:47 AM


Com as informações do quadro dos animais mais votados, pinte a Corrija os gráficos
que foram elaborados
quantidade de quadrinhos correspondentes ao número de alunos que pelos alunos, para a
realização da próxima
votou em cada um. atividade.

Animais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Número de alunos

3 Observando o gráfico, responda às questões a seguir.

a) Quantos alunos participaram da votação para compor o gráfico?

Resposta pessoal.

b) Qual foi o animal mais votado? Quantas crianças votaram nesse


animal?

Resposta pessoal.

c) Quantos votos obtiveram os três animais de estimação mais vo-


tados?

Resposta pessoal.

33
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 33 4/18/19 10:47 AM


Subtração
Ideias da subtração
A subtração pode aparecer de diversas formas. Observe a seguir em
quais situações se utiliza a subtração como operação.
Para cada exemplo a se-
guir, orientar os alunos
• Ideia de retirar uma quantidade da outra
sobre as ideias envolvi-
das nos problemas.
Em uma feira de adoção de animais, havia 8 filhotes de cachorros.

Desses, 5 foram adotados. Quantos filhotes restaram? 8 2 5 5 3 ,

portanto restaram 3 filhotes.


• Ideia de comparar quantidades: “Quantos a mais?” e “Quantos a
menos?”
Em um grupo de animais, existem 8 cães e 11 gatos. Há quantos ga-

tos a mais que cães? 11 2 8 5 3 , portanto, há 3

gatos a mais.
• Ideia de completar uma quantidade: “Quantos faltam?”
Num aquário, cabem, no máximo, 12 peixes. Já foram colocados 7
peixes. Quantos peixes faltam para que esse aquário fique com sua ca-

pacidade máxima? 12 2 7 5 5 , logo, faltam 5

peixes para que o aquário fique com a sua capacidade máxima.


• Ideia de separar uma quantidade da outra
viveiro:
Em um viveiro, havia 14 passarinhos. Três deles foram separados e co-
lugar onde se
reproduzem e se
locados em uma gaiola. Quantos passarinhos permaneceram no viveiro?
mantém animais.
14 2 3 5 11 ,portanto, 11 passarinhos ficaram no viveiro.

JOGO RÁPIDO

• Observe a ilustração a seguir.


homari/Shutterstock

Com base nela, invente e resolva um problema que envolva uma das
ideias da subtração. Depois, troque com um colega.

34
Matemática

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Subtração sem troca ou reagrupamento
No início da Unidade, vimos que Ana e Pedro resolveram comprar
um saco de ração com suas economias. Eles tinham 97 reais e compra-
ram um saco de ração pelo valor de 84 reais. Para calcular o troco, foi
necessário descobrir o resultado de 97 2 84.
ñ Calculando com o material dourado.

97

97 2 84 Sobram 13 reais.

ñ Usando o algoritmo da decomposição.

97 5 90 1 7
2
84 5 80 1 4
10 1 3 5 13

ñ Calculando no quadro de ordens.

C D U

9 7
2
8 4

1 3

ñ Utilizando o algoritmo usual.

9 7 ñ minuendo
2
8 4 ñ subtraendo
1 3 ñ resto ou diferença
35
Matemática

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JOGO RÁPIDO

• Arme e resolva as subtrações.

Comentar que é neces- a) 78 2 26 5 52 c) 547 2 35 5 512


sário subtrair unidades
de unidades, dezenas
de dezenas e centenas
de centenas. C D U C D U

2 2

b) 89 2 52 5 37
d) 673 2 250 5 423

C D U C D U

2 2

Subtração com troca ou reagrupamento


Com aqueles 80 reais que Maria Fernanda con-
tribuiu para o abrigo, as crianças compraram um erstock

saco de ração para gatos. Se o saco custou 69 reais,


Studio_G/Shutt

quanto sobrou de troco?


Para calcular o troco, é preciso tirar 69 de 80, isto
é, realizar a subtração 80 2 69.
ñ Calculando com o material dourado.

Trocamos Tiramos

80 80 2 69 5 11
36
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 36 4/18/19 10:47 AM


COMO NÃO É DE 10 UNIDADES,
POSSÍVEL TIRAR PODEMOS TIRAR
9 UNIDADES DE 0 9 UNIDADES. DE 7
UNIDADE, POIS DEZENAS, PODEMOS

KanKhem/Shutterstock
KanKhem/Shutterstock

0 < 9, TROCAMOS TIRAR 6 DEZENAS.


1 DEZENA POR 10 FICAMOS, ENTÃO, COM
UNIDADES. 1 DEZENA.

ñ Usando o algoritmo da decomposição.


70
80 5 80 11 0
2
69 5 60 1 9
10 1 1 5 11

ñ Calculando no quadro de ordens.

C D U
78
10
2 6 9
1 1

ñ Utilizando o algoritmo usual.

7
8 10 ñ minuendo
2
6 9 ñ subtraendo
1 1 ñ resto ou diferença

DESAFIO
Existem algumas pos-
sibilidades que variam
Utilize os algarismos de 1 a 9, sem repeti-los, de modo que a soma dos dessa sugestão a se-
guir, mas geralmente
números na horizontal, vertical e diagonal do quadrado seja 15. o número 5 deve estar
posicionado no centro
e os números pares se
alternam nos extremos.
1 1 5 15
2 7 6
1 1 1 9 5 1

1 1 5 15 4 3 8

1 1 1
1 1 5 15
5 15

5 15

5 15

15 15

37
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 37 4/18/19 10:47 AM


Adição e subtração na reta numérica
A reta numérica é organizada em ordem crescente, da esquerda para
a direita.
A régua é um exemplo de uma reta numérica. Observe.
ñ814

MIKHAIL GRACHIKOV/Shutterstock

8 12

Saindo do 8 e “andando” 4 unidades à direita, chegamos ao número

12. Assim, 8 1 4 5 12

ñ 13 2 6

7 13

Saindo do 13 e “andando” 6 unidades à esquerda, chegamos ao nú-

mero 7. Assim, 13 2 6 5 7

JOGO RÁPIDO

1 Usando a reta numerada, efetue as operações.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

a) 9 1 5 5 14 d) 23 2 8 5 15

b) 12 1 7 5 19 e) 16 2 4 5 12

c) 18 1 6 5 24 f) 30 2 35 27

2 Com base na reta numerada do exercício anterior, escreva:


a) duas adições que resultem em 25.
Respostas possíveis: 15 110 5 25; 20 1 5 5 25; 19 1 6 5 25; 211 4 5 25.

b) duas subtrações que resultem em 16.


Respostas possíveis: 20 2 4 5 16; 26 2 10 5 16; 18 2 2 5 16.

38
Matemática

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu


1 No 3º ano A da escola Fantasia, estudam 14 meninas e 13 meninos. Qual o total de es-
tudantes dessa turma?

14 1 13 5 27

2 Guilherme e Felipe subiram juntos na balança.

Calcule e descubra qual é a massa (peso) do Felipe. Anote sua resposta na balança.

80 2 39 5 41

3 Uma escola recebeu 60 mudas de flores para plantar em seu jardim. Plantaram 36
mudas num dia. Quantas mudas de flores ainda faltam ser plantadas?

60 2 36 5 24

39
Matemática

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4 Observe a reta numérica a seguir.

40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

Agora, efetue.
a) 43 1 8 5 51 c) 52 2 4 5 48

b) 48 1 5 5 53 d) 50 2 7 5 43

5 Calcule quantas notas

Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/Ministério da Fazenda


a) de são necessárias para trocar por uma nota de .

São necessárias 5 notas.

b) de são necessárias para trocar por uma nota de .

São necessárias 4 notas.

c) de são necessárias para trocar por uma nota de .

São necessárias 5 notas.

d) de são necessárias para trocar por uma nota de .

São necessárias 10 notas.

e) de são necessárias para trocar por uma nota de .

São necessárias 5 notas.


Para fazer mais
6 Observe a quantidade de alunos por turma de uma escola.

Quantidade de alunos por turma

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

Turma A 24 27 28 29 32

Turma B 25 25 27 28 33

Total 49 52 55 57 65

40
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 40 4/18/19 10:48 AM


a) Calcule o total de alunos por ano e coloque o resultado no quadro.

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

24 1 25 5 49 27 1 25 5 52 28 1 27 5 55 29 1 28 5 57 32 1 33 5 65

b) Quantos alunos há no 1º e 2º anos juntos?

49 1 52 5 101

c) Se juntarmos os alunos do 3º, do 4º e do 5º ano, qual será o total de alunos?

55 1 57 1 65 5 177

d) Quantos alunos o 5º ano tem a mais que o 1º ano?

65 2 49 5 16

e) Quantos alunos faltam ao 2º ano para que se tenha o mesmo número de alunos do
4º ano?

57 2 52 5 5

41
Matemática

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7 Represente 4 maneiras diferentes de formar 120 reais usando as cédulas abaixo.

Reprodução/Casa da
Moeda do Brasil/
Ministério da Fazenda
1 de 50, 2 de 20 e 1 de 10 e
2 de 50 e 1 de 20 6 de 20 10 de 10 e 1 de 20
2 de 5 e 5 de 2

8 Calcule mentalmente e complete os quadros.

Tinha Ganhei Fiquei com Tinha Gastei Fiquei com

45 reais 20 reais 65 86 reais 10 reais 76

74 reais 10 reais 84 90 reais 20 reais 70

125 reais 40 reais 165 285 reais 5 reais 280

180 reais 30 reais 210 380 reais 30 reais 350

9 Observe, no gráfico a seguir, os sucos mais vendidos na cantina do colégio.

No de sucos
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Abacaxi Laranja Morango Uva Sabores

a) Qual foi o suco mais vendido na cantina?


Laranja.

b) E qual o suco menos vendido?


Abacaxi.

42
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 42 4/18/19 10:48 AM


c) Quantos sucos de laranja foram vendidos a mais que o de uva?

35 2 20 5 15

d) Qual é o total de sucos vendidos nesse dia?

15 1 35 1 25 1 20 5 95

10 Resolva os problemas a seguir.

a) Carolina economizou 95 reais para comprar um par de patins

Michael C. Gray/Shutterstock
que custa 189 reais. Quantos reais ainda faltam para ela po-
der comprá-lo?

189 2 95 5 94

b) Observe os preços de alguns produtos da loja Nossa Casa.


ck
sto
t er

stock
hut
o e ll n er /S

utter
n/S h

tock
m as S

2Ba

hutters
tock
Tho

tters

c/S
/S h u

skal ja
Maxx-St u dio

R$ 79,00 R$ 98,00 R$ 129,00 R$ 87,00


43
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 43 4/18/19 10:48 AM


• Joana comprou um liquidificador e um telefone sem fio. Quanto ela gastou?

129 1 98 5 227

• Eduardo comprou um ventilador e um telefone sem fio. Qual foi o valor da sua
compra?

79 1 98 5 177

• Natália tinha e comprou uma pipoqueira. Quantos reais ela recebeu


de troco?

100 2 87 5 13

• Murilo comprou um ventilador, um telefone sem fio e uma pipoqueira. Quanto ele
gastou nessa compra?

79 1 98 1 87 5 264

• Seria possível com R$ 200,00 comprar uma pipoqueira e um liquidificador? Faça


o cálculo e justifique sua resposta.

Não, pois os dois eletrodomésticos, juntos, custam 129 1 87 5 216.

44
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 44 4/18/19 10:48 AM


MAIS UM DESAFIO
O valor R$ 2,50 não
• Complete o quadro escrevendo a quantidade de moedas de cada valor pode ser composto
somente por moedas
que são necessárias para juntar a quantidade indicada. de 1 real, visto que o
quadro completa quan-

Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/Ministério da Fazenda


tas moedas de cada
são necessárias para
compor o valor.

R$ 1,00 1 2 4 10

R$ 2,50 — 5 10 25

R$ 3,00 3 6 12 30

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, marcando
na tabela um X na coluna correspondente.
Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre adi-
ção e subtração de números naturais. Agora é hora de você registrar
como se sente a respeito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Adição sem trocas

Adição com trocas

Subtração
sem trocas

Subtração
com trocas

Adição e subtração
na reta numérica

Sistema monetário

45
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_026A045_U2_LA.indd 45 4/18/19 10:48 AM


3
UNIDADE

Multiplicação
e divisão

UNIDADE
TEMÁTICA BNCC

• Números
(EF03MA07) • (EF03MA03)
(EF03MA08)

46

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 46 4/18/19 11:15 AM


PRIMEIROS PASSOS

• Quantas crianças estão brincando de vôlei?


• Quantos sanduíches estão na bandeja?
• Em seus momentos de lazer, você costuma se
divertir com seus amigos ou familiares?

47

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Ideias da multiplicação
Ideia de adição de quantidades iguais
Para o piquenique, Viviane preparou algumas gostosuras.

Ela preparou rolinhos de pão e organizou-os em bandejas.

ck
sto
ter
hut
K/S
Rad

São 2 bandejas.

Há 8 rolinhos de pão em cada bandeja.

No total, há 16 rolinhos de pão.

Representando por meio de uma adição.

8 1 8 5 16

Adicionamos duas vezes o oito. Assim, podemos representar tam-


bém por meio de multiplicação.
2 3 8 5 16

Ela preparou também espetinhos de frutas. Observe.

São 3 pratinhos.

Há 6 espetinhos em cada pratinho.


oskun/Shutterstock

No total, há 18 espetinhos de frutas.


Ozgur C

Representando por meio de uma adição.

6 1 6 1 6 5 18

Adicionamos três vezes o seis. Assim, também podemos representar


por meio de multiplicação.
3 3 6 5 18

48
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 48 4/18/19 11:15 AM


JOGO RÁPIDO

• Observe os desenhos a seguir para resolver as adições e multiplicações.


a)

whvostik/Shutterstock
Quantas maçãs há em cada cesta? 3

Quantas cestas aparecem na ilustração? 6

Some a quantidade de maçãs que há na ilustração.

3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 5 18

Escreva a multiplicação correspondente à adição.

6 3 3 5 18

b)

Fotofermer/Shutterstock

Quantos potes de iogurte há em cada bandeja? 4

Quantas bandejas há na ilustração? 3

Some a quantidade de potes que há na ilustração.

4 1 4 1 4 5 12

Escreva a multiplicação correspondente à adição.

3 3 4 5 12

49
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 49 4/18/19 11:15 AM


Ideia de organização retangular
Observe os cupcakes. Eles estão organizados em linhas e colunas.

Colunas

Ana Angelova/Shutterstock
Linhas

Observando as linhas...
• Há 4 cupcakes em cada linha.

Assim: 4 1 4 1 4 5 12
Portanto: 3 3 4 5 12
Sem usar o termo “pro-
priedade comutativa da
multiplicação”, levar as nº de nº de total de
crianças a perceber que,
independentemente de
linhas colunas cupcakes
se alterar a ordem dos
fatores, o resultado será Observando as colunas...
o mesmo.
• Há 3 cupcakes em cada coluna.

Assim: 3 1 3 1 3 1 3 5 12
Portanto: 4 3 3 5 12

nº de nº de total de
colunas linhas cupcakes

Observando a multiplicação em malhas quadriculadas.


Colunas
Linhas

50
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 50 4/18/19 11:15 AM


Observando as linhas...
• Há 6 quadrinhos em cada linha (colunas).

Assim: 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 5 42
Portanto: 7 3 6 5 42
nº de quadrinhos
nº de linhas (colunas)

Observando as colunas...
• Há 7 quadrinhos em cada coluna (linhas).

Assim: 7 1 7 1 7 1 7 1 7 1 7 5 42
Portanto: 6 3 7 5 42
nº de quadrinhos
nº de colunas (linhas)

DESAFIO

• Você conhece a brincadeira vivo ou morto? Vamos adaptá-la para linha


ou coluna. Quando o professor falar LINHA, você deve se deitar no chão,
e quando falar COLUNA, deve ficar em pé. Quem errar o comando, sai da
brincadeira. Ganha o último a permanecer (quem ficar até o fim).

JOGO RÁPIDO

1 Considerando-se linhas e colunas, indique as adições e as multiplicações


da imagem a seguir.
a) Observando as linhas...
Alexkava/Shutterstock

Há quantas espigas de milho em cada linha?


5

Há quantas linhas? 4

Escreva a adição: 5 1 5 1 5 1 5 5 20

Escreva a multiplicação: 4 3 5 5 20

b) Observando as colunas...

Há quantas espigas de milho em cada coluna? 4

Há quantas colunas? 5

Escreva a adição: 4 1 4 1 4 1 4 1 4 5 20

Escreva a multiplicação: 5 3 4 5 20

51
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 51 4/18/19 11:15 AM


2 Observe os espaços coloridos na malha quadriculada. Em seguida,
encontre as multiplicações correspondentes às linhas e às colunas e
pinte-as da mesma cor.

7 3 2 5 14 13555 10 3 3 5 30
Azul-claro Vermelho Azul-escuro

6 3 5 5 30 23254 4 3 3 5 12
Verde Amarelo Rosa

Ideia de combinar possibilidades


Quando Viviane preparou os sanduíches, ela tinha 2 tipos de pães e
3 tipos de recheios diferentes.

Pães
Seregam/Shutterstock

tmalucelli/Shutterstock

Forma. Batata.

Recheios
MaraZe/Shutterstock

Gita Kulinitch Studio/Shutterstock


Tanya Sid/Shutterstock

Muçarela. Presunto. Salame.

52
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 52 4/18/19 11:15 AM


Para saber todas as possibilidades de sanduíches com um único re-
cheio entre essas opções de pães e recheios, podemos usar a árvore
das possibilidades.

Seregam/Shutterstock

tmalucelli/Shutterstock
M M
Shutt araZe/ Shutt araZe/

Gita Kulinitch
Studio/Shutterstock
ersto ersto

Gita Kulinitch
Studio/Shutterstock
ck ck

Tany
Shutt a Sid/ Tanya Sid/
ersto
ck Shutterstoc
k

Agora, responda às questões propostas.

• Há quantos tipos de pães? 2

• E quantos tipos de recheios? 3

• É possível formar quantos tipos de sanduíches, combinando um

tipo de pão e um tipo de recheio? 6

• Como podemos indicar o total de sanduíches por meio de uma

multiplicação? 2 3 3 5 6

Também podemos representar essas possibilidades no quadro a seguir.


Seregam/Shutterstock

tmalucelli/Shutterstock
tmalucelli/Shutterstock
Tanya Sid/
Shutterstock

Seregam/Shutterstock Tanya Sid/ Tanya Sid/


Shutterstock Shutterstock
tmalucelli/Shutterstock
MaraZe/
Shutterstock

Seregam/Shutterstock MaraZe/ MaraZe/


Shutterstock Shutterstock
tmalucelli/Shutterstock
Gita Kulinitch Studio/
Shutterstock

Gita Kulinitch
Studio/Shutterstock
Gita Kulinitch
Studio/Shutterstock

Seregam/Shutterstock

23356

Quantidade Quantidade Total de


de pães de recheios combinações
53
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 53 4/18/19 11:16 AM


JOGO RÁPIDO

1 Para um jantar, Viviane preparou três tipos de massas e quatro tipos de molho.
a) Preencha o quadro combinando um tipo de massa com um tipo de molho.

Molho Molho à Molho Molho


Fotos: Vectorpocket/
branco bolonhesa 4 queijos ao sugo
Shutterstock

espaguete
Espaguete Espaguete
com molho com molho com molho
Espaguete
à bolonhesa. 4 queijos. ao sugo.
com molho branco

Espaguete

Fusilli Fusilli Fusilli


Fusilli
com molho com molho com molho com molho
branco. à bolonhesa. 4 queijos. ao sugo.

Fusilli

Penne Penne Penne


Penne
com molho com molho com molho com molho
branco. à bolonhesa. 4 queijos. ao sugo.

Penne

b) Quantas são as possibilidades de combinação de um tipo de massa e um tipo de


molho? Represente-as por meio de uma multiplicação.

12 combinações; 3 3 4 5 12 ou 4 3 3 5 12.

2 Para um acampamento de fim de semana, André levou 2 bermudas e 4 camisetas. Com essas
peças de roupas, ele poderá combiná-las de várias formas.
k

rstock
tterstoc

chuk/Shutte
ion/Shu

Fotos: ecco/
Shutterstock
enerat

Piter Kidan
G
Visual

54
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 54 4/18/19 11:16 AM


3 Recorte as camisetas do Material de apoio e, no espaço a seguir, represente as possibilidades
das combinações de uma bermuda com uma camiseta.

k
tterstoc
hu
ation/S
Gener
Visual
rstock
chuk/Shutte
Piter Kidan

De quantas maneiras diferentes André poderá combinar essas peças de roupas? Represente-
-as por meio de uma multiplicação.
8 combinações; 2 3 4 5 8.

4 Andréa comprou 2 vestidos de festa e tem 3 sandálias. Quantas combinações diferentes ela
pode fazer com esses 2 vestidos e as 3 sandálias? Seis combinações (2 x 3 = 6).

55
Matemática

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HORA DA
LEITURA

No início desta Unidade, vimos um piquenique com alimentos sau-


dáveis.
Uma alimentação saudável e equilibrada consiste no consumo de di-
versos tipos de alimentos na quantidade certa.
Você se alimenta de maneira saudável? Converse com os colegas e
o professor.
Saiba mais sobre esse assunto lendo o texto a seguir.

56
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 56 4/18/19 11:16 AM


Você é o que você come
Chocolate, sorvete, refrigerante, pizza, salgadinhos... tudo muito
gostoso! Mas uma alimentação baseada apenas nesse tipo de alimen-
tos, não faz bem. Nosso corpo precisa de açúcares e gorduras, mas em
pequenas quantidades, pois se consumidos em excesso, seu organismo
sentirá a falta dos outros tipos de nutrientes.
nutrientes:
Uma alimentação equilibrada e saudável é aquela composta por são fundamen-
alimentos que forneçam todos os nutrientes necessários e na quanti- tais para a vida
dade certa. Devemos comer de tudo um pouco! humana e estão
presentes nos
Além dos açúcares e gorduras, devemos incluir frutas, verduras, le- alimentos que
utilizamos no
gumes, leguminosas (feijão), cereais, massas, carnes, ovos, leite e água. cotidiano.

• Por que não é aconselhável comer açúcares e gorduras em


excesso?
Porque se consumidos em excesso, o organismo sentirá falta dos outros tipos de nutrientes.

• O que é uma alimentação saudável?


É uma alimentação composta por alimentos que forneçam todos os nutrientes necessários

e na quantidade correta.

• Como seria uma alimentação ideal, de acordo com o texto?


Além dos açúcares e gorduras, devemos incluir frutas, verduras, legumes, leguminosas

(feijão), cereais, massas, carnes, ovos, leite e água.

57
Matemática

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AGORA É SUA VEZ!

Destaque o boneco do Material de apoio e preencha-o com desenhos


dos alimentos que você normalmente consome. Personalize seu boneco,
deixando-o parecido com você! Depois, cole-o no espaço abaixo.

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Matemática

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Tabuada do 2
Em um prato, há 2 frutas.

siloto/Shutterstock
2 ou 1 3 2 5 2

Quantas frutas terão:


• 2 pratos iguais a esse?

2125 4 ou 2 3 2 5 4

• 3 pratos iguais a esse?

212125 6 ou 3 3 2 5 6

• 4 pratos iguais a esse?

21212125 8 ou 4 3 2 5 8
59
Matemática

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• 5 pratos iguais a esse?

siloto/Shutterstock
2121212125 10 ou 5 3 2 5 10

As multiplicações que você escreveu fazem parte da tabuada do 2,


pois as quantidades aumentam de 2 em 2.

Agora, complete a tabela da tabuada do 2.

Tabuada do 2

03250
12

13252
12

23254
12

33256

4325 8

5325 10

6325 12

7325 14

8325 16
Lorelyn Medina/Shutterstock

9325 18

10 3 2 5 20

60
Matemática

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JOGO RÁPIDO

• Observe o cálculo que Júlia fez.

Agora, faça os cálculos a seguir da mesma forma que Júlia fez.

a) 2 1 2 1 2 1 2 5 8

4 3 2 5 8

b) 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 5 12

6 3 2 5 12

c) 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 5 18

9 3 2 5 18

d) 2 1 2 5 4

2 3 2 5 4

Tabuada do 3
Juliana comprou 2 casquinhas com 3 bolas de sorvete em cada uma.
Quantas bolas de sorvete ela comprou? Represente por meio de:
Lorelyn Medina/Shutterstock

• uma adição.

3 1 3 5 6
61
Matemática

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• uma multiplicação.

2 3 3 5 6

Observe as ilustrações e complete.

a)

Fotos: Lorelyn Medina/Shutterstock

• adição:

3 1 3 1 3 5 9 .

• multiplicação:

3 3 3 5 9 .

b)

• adição:

3 1 3 1 3 1 3 5 12 .

• multiplicação:

4 3 3 5 12 .

c)

62
Matemática

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• adição:

3 1 3 1 3 1 3 1 3 5 15 .

• multiplicação:

5 3 3 5 15 .

As multiplicações que você escreveu fazem parte da tabuada do 3,


pois as quantidades aumentam de 3 em 3.

Agora, complete o quadro da tabuada do 3.

Tabuada do 3

03350 13

13353 13

23356 13

33359

4335 12

5335 15

6335 18

7335 21

8335 24

9335 27

10 3 3 5 30
Lorelyn Medina/Shutterstock

63
Matemática

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JOGO RÁPIDO

• Considerando linhas e colunas, indique as adições e as multiplicações.

MicroOne/Shutterstock
a) Linhas

3 1 3 1 3 1 3 5 12

4 3 3 5 12 .

b) Colunas

4 1 4 1 4 5 12 .
3 3 4 5 12 .

Dobro e triplo
Dona Regina faz bolos deliciosos. Para uma festa na escola de sua
filha, resolveu fazer um bolo de fubá.
Observe a receita.
Esta receita funciona,
é bem fácil e gostosa.
Proponha aos alunos Ingredientes:
realizarem essa receita
em casa com os fami- 4 ovos

hanabiyori/Shutterstock
liares. É um momento
prazeroso que aproxima
a família.
2 xícaras de açúcar
1 xícara de fubá
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de óleo
1 xícara de suco de laranja
1 colher (sopa) de fermento químico

Modo de preparo:
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Untar uma forma
untar:
esfregar marga-
com margarina, jogar açúcar cristal e canela, colocar a massa e levar
rina na parte de ao forno para assar.
dentro da forma
de bolo. Dona Regina costuma fazer vários bolos para ajudar nas festas da
escola.
Quando precisa dobrar ou duplicar a quantidade de bolo, Dona Re-
gina dobra a quantidade de ingredientes da receita, ou seja, faz duas
receitas.
Ajude Dona Regina escrevendo a quantidade de ingredientes para do-
brar a receita.
64
Matemática

MAXI_EF1_3ANO_MAT_046A075_U3_LA.indd 64 4/18/19 11:16 AM


Para encontrar o dobro de
uma Ingredientes
quantidade, deve-se
8 ovos multiplicá-la por 2.
4 xícaras de açúcar
2 xícaras de fubá
2 xícaras de farinha de trigo

janista/Shutterstock
2 xícaras de óleo
2 xícaras de suco de laranja
2 colheres (sopa) de fermento químico

Para triplicar a quantidade de bolo, Dona Regina triplica a quantida-


de de ingredientes da receita, ou seja, faz três receitas.
Ajude Dona Regina escrevendo a quantidade de ingredientes para
triplicar a receita.

Para encontrar o triplo


de uma quantidade, deve-se
multiplicá-la por 3.
Jana Guothova/Shutterstock

12 ovos
6 xícaras de açúcar
3 xícaras de fubá
3 xícaras de farinha de trigo
3 xícaras de óleo
3 xícaras de suco de laranja
3 colheres (sopa) de fermento químico
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Matemática

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Ideias da divisão
Para você, o que é dividir? O que você costuma dividir com as pessoas?
Você acha importante repartir o que temos? Por quê?
Sugestão: repartir. Resposta pessoal.

Ideia de repartir igualmente


Dona Regina também faz cupcakes. Para uma festa, ela fez 18
cupcakes e quer guardá-los em 3 caixas com a mesma quantidade em
cada caixa.

Fotos: Africa Studio/Shutterstock


Quantos cupcakes ela vai colocar em cada caixa?
Como Dona Regina quer distribuir igualmente 18 cupcakes em 3 cai-
xas, ela deve realizar uma divisão, dividindo 18 por 3.
Ela colocou os cupcakes um a um em cada caixa, até acabarem.

Agora, complete.

• Total de cupcakes que Dona Regina fez: 18

• Total de caixas: 3

• Total de cupcakes em cada caixa: 6

• Representação da divisão: 18 4 3 5 6

• Ficarão 6 cupcakes em cada caixa.


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Matemática

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É VERDADE?

É verdade que a divisão pode ser representada pelo sinal 4 e também


por : (dois-pontos)?
Sim, os dois sinais estão corretos.

JOGO RÁPIDO

• Reparta igualmente as quantidades a seguir. Para auxiliar na resolução,


recorte as moedas de 1 real que estão no Material de apoio.
a) Reparta igualmente 6 reais entre 2 crianças.

Fotos: Yurchenko Yulia/Shutterstock

6425 3

b) Reparta igualmente 6 reais entre 3 crianças.

6435 2

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Matemática

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Ideia de medida
Doze amigos resolveram brincar de vôlei. Para realizar a brincadeira, de-
cidiram formar equipes com 3 crianças. Quantas equipes serão formadas?

suerz/Shutterstock
Precisamos encontrar quantas equipes serão formadas, ou seja, quan-
tos grupos de 3 é possível formar com 12 crianças. Para isso, precisamos
dividir 12 por 3, pois a cada grupo de 3 crianças, teremos uma equipe.
Circule as crianças em grupos de 3.

Ao separarmos de 3 em 3 vimos que 12 crianças formam 4 .


equipes.

Então, 12 4 3 5 4

Serão formadas 4 equipes de vôlei.

JOGO RÁPIDO

• Quantos grupos de 2 podemos formar com 18 sorvetes?

MicroOne/Shutterstock

Circule os grupos e complete.

9
18 4 2 5

9
Cabem grupos.

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Matemática

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula sob a supervisão do professor.

1 Complete o quadro a seguir utilizando as tabuadas do 2 e do 3.

3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30

2 Preencha o quadro a seguir indicando as adições, as multiplicações e o resultado des-


sas duas operações. Veja o exemplo.
a) Quantas rodas?

Adição Multiplicação Resultado

43
2121212 432 8

b) Quantas flores?

Adição Multiplicação Resultado


Lorelyn Medina/Shutterstock

53
212121212 532 10

c) Quantas escovas de dentes?

Adição Multiplicação Resultado


Ogieurvil/Shutterstock

93
21212121212121212 932 18

69
Matemática

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3 Observe como Mateus pensou em contar o total de quadrinhos.

graphic-line/Shutterstock
433

a) Que resultado ele encontrou? 12

b) De que outra forma ele poderia encontrar o total de quadrinhos, utilizando uma
multiplicação?
3 3 4 5 12

c) Identifique o total de quadrinhos por meio de duas multiplicações.

3 3 5 5 15 . 2 3 8 5 16 .
5 3 3 5 15 . 8 3 2 5 16 .

6 3 1 5 6 . 2 3 8 5 16 .
1 3 6 5 6 . 8 3 2 5 16 .

70
Matemática

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4 Na cantina da escola, há 4 tipos de sanduíches e 4 tipos de sucos. Quantos tipos de
lanches diferentes, incluindo um suco e um sanduíche, podem ser feitos? Represente
usando multiplicação.

Sanduíches
Natural – Misto quente – Misto frio – Hambúrguer

Sucos
Laranja – Abacaxi – Uva – Morango

4 3 4 5 16

5 Francisco foi à sorveteria e comprou 8 picolés de fruta para sua família. Sabendo que
cada picolé custou 3 reais, quanto ele gastou nessa compra?

Pixelbliss/Shutterstock
8 3 3 5 24. Ele gastou 24 reais.

6 Forme grupos de acordo com o que se pede.

a) de 2 em 2

Dima Korolkov/Shutterstoc

• Há quantas laranjas ao todo?


15

• Quantos grupos com 2 laranjas você formou?


7

• Sobrou alguma laranja sem agrupar?


Sim.

• Quantas?
1

71
Matemática

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b) de 3 em 3

Dima Korolkov/Shutterstoc
• Há quantas laranjas ao todo?
15

• Quantos grupos com 3 laranjas você formou?


5

• Sobrou alguma laranja sem agrupar?


Não.

• Quantas?
0

Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
7 Leia as situações a seguir e escreva as adições e multiplicações correspondentes.

a)

AnaBoo/Shutterstock

Em uma caixa, há 6 abacaxis. Quantos abacaxis há em 3 caixas iguais a essa?

• Adição: 6 1 6 1 6 5 18 .

• Multiplicação: 3 3 6 5 18

b)
AnaBoo/Shutterstock

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Matemática

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Num determinado pacote, cabem 7 tomates. Se são 2 pacotes iguais a esse, há
quantos tomates no total?

• Adição: 7 1 7 5 14 .

• Multiplicação: 2 3 7 5 14

c)

AnaBoo/Shutterstock
Um copo de suco custa 2 reais. Quanto custam 5 copos de suco?

• Adição: 2 1 2 1 2 1 2 1 2 5 10 .

• Multiplicação: 5 3 2 5 10

8 Represente cada multiplicação por meio de uma adição de parcelas iguais e determi-
ne o resultado.

a) 4 3 3 5 3 1 3 1 3 1 3 5 12

b) 2 3 2 5 21254

c) 9 3 3 5 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 5 27

d) 6 3 2 5 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 5 12

9 Pinte os quadrinhos para indicar as multiplicações e, depois, escreva os resultados.

a) 5 3 5 5 25 b) 7 3 4 5 28 c) 3 3 3 5 9

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Matemática

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10 Com 3 ovos, uma senhora faz uma omelete. Com 12

Serenethos/Shutterstock
ovos, quantas omeletes ela fará?

Orientar para que os alunos utilizem a


ilustração e formem grupos de 3.

12 4 3 5 4. Poderá fazer 4 omeletes.

11 Lembre-se de que o:

• dobro de uma quantidade significa duas vezes essa quantidade;


• triplo de uma quantidade significa três vezes essa quantidade.
Agora, calcule as quantidades e desenhe-as.
a) o dobro de 3 peras: b) o triplo de 3 picolés:
cash1994/Shutterstock

OLEG525/Shutterstock
2 vezes 3 peras é igual a 6 peras. 3 vezes 3 picolés é igual a 9 picolés.

12 Uma lanchonete oferece 2 tipos de bebidas e 4 tipos de pastel. Quantas são as ma-
neiras possíveis de uma pessoa escolher uma bebida e um pastel? Represente usando
uma multiplicação. Orientar os alunos a montar a árvore das possibilidades ou um quadro.

Bebida
Vitamina – Suco de laranja

Pastel
Carne – Queijo – Pizza – Palmito

23458

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Matemática

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MAIS UM DESAFIO

• Descubra os valores de cada picolé.


Margarita Steshnikova/Shutterstock

9
3

4
2

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, marcando
na tabela um X na coluna correspondente.
Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre a
multiplicação e a divisão. Agora é hora de você registrar como se
sente a respeito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Ideias da
multiplicação

Ideias da divisão

Dobro

Triplo

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Matemática

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4
UNIDADE

Medidas de tempo
e movimentação

UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC

• Grandezas e medidas
(EF03MA22) • (EF03MA23)

• Geometria
(EF03MA12)

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PRIMEIROS PASSOS

• Anote no relógio da imagem o horário em que suas aulas começam.


• No calendário, escreva o dia, mês e ano em que você está fazendo
esta atividade.
• O que você acha que o desenho que aparece no quadro está
indicando?
• Você aproveita bem o seu tempo?

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Medindo o tempo
Calendário
O ser humano, no decorrer da história, sentiu a necessidade de medir
o tempo.
No início, o tempo era baseado em ciclos do cotidiano, como o dia e
a noite, as mudanças da lua e as estações do ano.
O calendário foi criado para indicar o tempo em dias, semanas, me-
ses e anos.
Você viu o calendário de 2021 lá na Unidade 1. Veja novamente aqui.

Ramziya Khusnullina/Shutterstock
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab

ABRIL MAIO JUNHO


Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab

JULHO AGOSTO SETEMBRO


Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab

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Matemática

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Agora, complete as lacunas.

• A semana tem 7 dias e os dias da semana são:


domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado.

• O ano tem 12 meses e os meses podem ter 30 ,


31 , 28 ou 29 dias.

• Escreva o nome dos meses que têm:


• apenas 30 dias.
Abril, junho, setembro e novembro.

• apenas 31 dias.
Janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro.

• apenas 28 ou 29 dias.
Fevereiro.

É VERDADE?

Que de quatro em quatro anos, o mês de fevereiro tem um dia a mais, o


dia 29, e quando isso acontece, dizemos que o ano é bissexto?
Sim.

CIÊNCIAS
CONECTANDO COM

O planeta Terra leva cerca de 24 horas (1 dia) para dar uma volta
completa em torno do seu eixo. Esse movimento dá origem ao dia e à
noite. E leva 365 dias e 6 horas (1 ano) para dar uma volta completa ao
redor do Sol.
Juntando essas 6 horas por um período de 4 anos (6 1 6 1 6 1 6),
temos 24 horas ou 1 dia. Esse dia a mais é que dará origem ao dia 29 de
fevereiro. Quando isso acontece, temos o ano bissexto, com 366 dias.

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AGORA É SUA VEZ!

Em que mês você faz aniversário?


Resposta pessoal.

Vamos fazer uma pesquisa para saber qual é o mês de aniversário de


cada aluno de sua turma. Faça um X em um quadrinho para cada cole-
ga no mês correspondente.

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Agora, responda às questões propostas.

a) Em que mês ou meses há mais aniversariantes?


Resposta pessoal.

b) Em que mês ou meses há menos aniversariantes?


Resposta pessoal.

c) Quantos alunos fazem aniversário no mesmo mês que você?


Resposta pessoal.

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IGUAL OU DIFERENTE ?
Se você respondeu que
são iguais, acertou!
12 de outubro de 2021 é igual a 12/10/2021? Pois cada mês do ano
corresponde a um
número de acordo com
sua ordem. Por exem-
plo: janeiro é o mês 1;
fevereiro – 2; março – 3
DESAFIO e assim por diante, até
chegar ao mês 12, que
é dezembro. Comentar
que isso é verdade nos
• Complete o calendário com o mês em que estamos. países em que se utiliza
dia, mês e ano nessa
CALENDÁRIO ordem.
MÊS: ANO:

DOM SEG TER QUAR QUI SEX SAB

a) Qual é o número do mês em que estamos?


b) Há quantos dias neste mês?
c) Em que dia da semana começa este mês?
d) Há quantos domingos neste mês?

Relógio
Diariamente, consultamos um relógio para saber se estamos adianta-
dos, dentro do horário ou atrasados para algum compromisso, como a
escola, por exemplo. Imagine se cada um chegasse ao colégio na hora
em que quisesse?
Para facilitar o cotidiano, o ser humano passou a marcar o tempo de
muitas maneiras diferentes. Os povos antigos fizeram nós em cordas;
observaram a Lua, o nascer e o pôr do Sol; basearam-se na sombra pro-
jetada do Sol; criaram as famosas clepsidras, nas quais a água passava
de um recipiente a outro; utilizaram ampulhetas. Todos esses exemplos
foram formas de marcar o tempo.
Cristian Andriana/Shutterstock

dencg/Shutterstock

Sasa Prudkov/Shutterstock

Relógio de sol Ampulheta Relógio de pêndulo


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No século XVII, o cientista alemão Christiaan Huygens inventou o
pêndulo:
primeiro relógio de pêndulo. Essa invenção foi se aprimorando no de-
objeto pendura-
do num ponto correr dos séculos.
fixo, e que oscila Atualmente, encontramos diferentes tipos de relógios. Observe al-
(balança) em
movimentos de
guns a seguir.
vaivém.

inventbbart/Shutterstock
aprimorando:
algo que está
melhorando
ou se desenvol-
vendo.

Existem dois tipos de relógio bastante comuns.


• Relógios analógicos: são os relógios que têm ponteiros.
ck
sto
er
utth
ig/S
worm
vstock24/Shutterstock

• Relógios digitais: são os relógios que mostram as horas com algarismos.


LRSGA72/Shutterstock
Hurst Photo/Shutterstock

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QUEM É Santos Dumont cronometrar:
marcar o tempo

Zaida Ben-Yusuf/Biblioteca do Congresso, Washington D.C, EUA


de um aconteci-
Santos Dumont e o relógio de pulso
mento.

Alberto Santos Dumont, considerado o manche:


“pai da aviação”, precisava cronometrar, nas alavanca de co-
experiências que vinha fazendo, o tempo de mando do avião
voo das aeronaves. Os relógios convencionais
da época ficavam no bolso, presos a uma cor- cronológico:
rente. Isso exigia o uso das mãos para conferir relativo a perío-
a hora. Impossibilitado de tirar as mãos do dos de tempo e
manche, Santos Dumont encomendou ao joa- a datas históri-
lheiro Louis Cartier um modelo que ficasse fixo cas; tempo exa-
ao braço e facilitasse o controle cronológico. to, quantidade
de minutos,
A necessidade trouxe a novidade!
horas, dias,
entre outros.

Horas
Como vimos, um dia tem 24 horas, mas um relógio analógico (de
ponteiros) só apresenta números de 1 a 12. Isso acontece porque pode-
mos dividir o dia em dois períodos de 12 horas. Observe a seguir.

Após o meio-dia, as horas também podem ser lidas da seguinte maneira.


13 horas ñ 1 hora da tarde 19 horas ñ 7 horas da noite
14 horas ñ 2 horas da tarde 20 horas ñ 8 horas da noite
15 horas ñ 3 horas da tarde 21 horas ñ 9 horas da noite
16 horas ñ 4 horas da tarde 22 horas ñ 10 horas da noite
17 horas ñ 5 horas da tarde 23 horas ñ 11 horas da noite
18 horas ñ 6 horas da tarde 24 horas ñ meia-noite
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Matemática

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Observe a hora marcada no relógio analógico a seguir.

ck
to
rs
tte
hu
/S
EVZ
• Se fosse antes do meio-dia, diríamos 9 horas da manhã.
• Se fosse depois do meio-dia, diríamos 9 horas da noite ou 21 horas.
A maioria dos relógios digitais mostra as 24 horas do dia. Observe.

Maxfromhell/Shutterstock

Maxfromhell/Shutterstock
JOGO RÁPIDO

• Escreva os horários dos relógios a seguir, conforme o modelo.

a) 5 horas da manhã ou 17 horas.

b) 9 horas da manhã ou 21 horas.

c) 6 horas da manhã ou 18 horas.

d) 10 horas da manhã ou 22 horas.

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HORA DA
LEITURA

A invenção do relógio
Houve um tempo nessa gente,
em que o ser humano apareceu um homem apressado,
tinha todo o tempo do mundo. sempre ocupado,
Não havia dia, hora, com o tempo contado.
minuto, segundo. Carrancudo, dizia
O amanhã emendava “brincadeira tem hora,
no hoje, uma hora a gente se encontra,
que já vinha de ontem e anteontem existe hora pra tudo”.
e assim por diante. Lógico, só pode ser ele
Mas de repente, o inventor do relógio.
não sei o que deu
SILVESTRIN, Ricardo. É tudo invenção. Coleção Poesia para Criança. São Paulo: Ática, 2011.

1 O texto traz algumas expressões. Escreva o significado de:


“brincadeira tem hora” e “existe hora pra tudo”.
Resposta pessoal. Sugestão: Há o momento e o local adequados.

2 No texto também aparecem as palavras minuto e segundo.

a) Você sabe quantos minutos tem 1 hora?


Tem 60 minutos.

b) E quantos segundos tem 1 minuto?


Tem 60 segundos.

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Minutos
O período de uma hora é bastante tempo se considerarmos o minu-
to, pois uma hora é composta de 60 minutos.
No relógio analógico, o ponteiro que indica os minutos é o maior. No
mostrador desse relógio, os minutos podem ser indicados por risqui-
nhos. Se você observar com atenção, perceberá que entre um número
e outro do relógio aparecem 4 risquinhos.

k
oc
st

r
te
ut
Sh
h/
lac
mo
go

Assim, cada número presente no relógio analógico, multiplicado por


5, indica os minutos. Por exemplo, se o ponteiro maior estiver no 3, você
dirá a hora indicada pelo ponteiro menor e quinze minutos, pois 3 vezes
o 5 é 15. Nos relógios digitais, os minutos aparecem de um em um, ou
seja, número a número, de 1 a 59. Observe a seguir.
Maxfromhell/Shutterstock

Veja a comparação entre os dois modelos de relógio mais comuns.

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JOGO RÁPIDO

1 Escreva as horas e os minutos que os relógios analógicos estão marcando a seguir. Para
auxiliar, recorte e monte o relógio que se encontra no Material de Apoio.

9 horas e 55 minutos 7 horas 5 horas e 5 minutos

9 horas e 35 minutos 9 horas e 15 minutos 7 horas e 15 minutos

2 Escreva nos relógios analógicos e digitais os horários pedidos em cada item.


a) Começo das suas aulas. Resposta de acordo com a realidade de cada escola.
b) Fim das suas aulas. Resposta de acordo com a realidade de cada escola.

k
oc
st
r
te
ut
/Sh
Oleksandrum

k
oc
st
r
te
ut
/Sh
Oleksandrum

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DESAFIO

Um avião deveria chegar a São Paulo às 22 horas e 15 minutos, mas teve um


atraso de 45 minutos. Qual foi o horário que ele chegou? Chegou às 23 horas.

Segundos

QUANTO TEMPO
DEMORAMOS
PARA DAR UM
PASSO? MAIS
Niwat singsamarn/Shutterstock

DE UM MINUTO
OU MENOS DE
UM MINUTO?

Se você respondeu menos de um minuto, acertou! Além da hora e


do minuto, usamos também o segundo para medir intervalos de tempo
menores que 1 minuto.
• Um minuto tem 60 segundos.
Em relógios analógicos, como este a seguir, há um terceiro ponteiro,
em vermelho, que é o ponteiro dos segundos. A cada 1 minuto, ele dá
uma volta completa no mostrador.

k
oc
st
er
utt
/Sh
katykin

Este relógio está marcando 14 horas,


52 minutos e 36 segundos.

No relógio digital, os segundos aparecem ao lado direito dos núme-


ros que indicam os minutos. Observe o relógio a seguir.
Bukhavets Mikhail/Shutterstock

Este relógio está marcando 12


horas, 59 minutos e 47 segundos.
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JOGO RÁPIDO

• Escreva o horário marcado em cada relógio a seguir.


a)

Akane1988/Shutterstock
12 horas, 45 minutos e 30 segundos.

b)

nevodka/Shutterstock

Antes de iniciar este con-


teúdo, brincar com seus
alunos de “Seu mestre
mandou” para relembrar
10 horas, 45 minutos e 31 segundos. alguns conceitos sobre
lateralidade. Por exemplo:
“Seu mestre mandou
c) levantar o braço direito;
levantar a perna esquer-
k
oc da; dar dois passos para
st
r
te

trás; dar um passo para a


ut
Sh /

esquerda...” e assim por


kin
katy

diante. Depois, pedir a


alguns alunos para des-
crever o caminho deles
até o lixo, por exemplo.
Ele poderá dizer: “Saio da
minha carteira, dou um
passo para a direita, sigo
em direção à frente da
sala, passo por 3 fileiras
de carteira, viro à direita,
sigo mais dois passos
para a frente e viro à
13 horas, 51 minutos e 41 segundos. esquerda. Cheguei!”
As atividades práticas
nesse conteúdo são
muito válidas para que os
alunos vivenciem essas
experiências. Sugere-se,
Movimentação e trajetos também, propor aos
alunos que, em grupos,
escondam um objeto na
Leia o trajeto e depois trace o caminho no esquema a seguir. sala ou no pátio, para que
outro grupo o encontre
Para levar Ana à escola, a mãe dela sai de carro de casa, vira à direita, após darem dicas (infor-
mações) de como en-
entra na rotatória e, na segunda rua, segue em frente. Logo que chega contrá-lo, essa atividade
na primeira esquina, vira à esquerda, segue em frente, passa por um lembra um pouco uma
brincadeira antiga chama-
quarteirão e, um pouco mais à frente, chega à escola. da “tá quente ou tá frio”.
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SuslO/Shutterstock

KanKhem/Shutterstock
Casa
da Ana

Escola da Ana

DESAFIO

Observe o desenho que representa parte do bairro onde Eduardo e


Lucas moram.

a) Veja a descrição do trajeto que cada um faz para chegar na quadra


de esportes e depois trace cada um deles no mapa.
ñ Eduardo: Sai de casa à direita, vira à direita, segue em frente, vira
à direita novamente e chegou!
ñ Lucas: Sai de casa à esquerda, vira à direita, segue em frente, de-
pois vira à esquerda. Chega à esquina e já vê o campinho.
b) Se você morasse no prédio e quisesse chegar até o lago, que caminho
faria? Descreva seu trajeto e trace-o no mapa. Resposta pessoal. Sugestão:
sairia do prédio à direita, seguiria em frente, passaria pela quadra esportiva, viraria à direita na rua
em que Eduardo mora.

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu


1 Vimos que as datas podem ser escritas de formas diferentes. Observe o exemplo e
complete.

9 de agosto de 2014 ñ 09/08/2014

a) 7 de setembro de 2020 ñ 07 / 09 / 2020

b) 12 de junho de 2018 ñ 12 / 06 / 2018

c) 25 de dezembro de 2021 ñ 25 / 12 / 2021

d) 10 de maio de 2017 ñ 10 / 05 / 2017

2 Relacione corretamente as colunas, indicando a unidade de medida de tempo mais


adequada para medir os intervalos de tempo a seguir.

H Hora M Minuto S Segundo

M A duração de uma música. S A duração de um aperto de mãos.

H A duração de um filme. H O tempo que você passa na escola.

M A duração de um banho. S A duração de uma respiração.

3 Desenhe o ponteiro maior dos relógios conforme a hora indicada.

5 horas 10 horas e 30 minutos 4 horas e 30 minutos

4 horas e 25 minutos 5 horas e 40 minutos 8 horas e 20 minutos

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4 Observe os relógios digitais e desenhe os ponteiros das horas e dos minutos nos reló-
gios analógicos a seguir.

a) b)

c) d)

Além de poder dizer que é uma hora da manhã ou uma hora da tarde, a proposta
5 Complete conforme o modelo. desta atividade é mostrar uma maneira prática de saber as horas após meio-dia. É
só acrescentar mais 12 horas ao horário do relógio analógico.

Antes do meio-dia Depois do meio-dia


Fotos: EVZ/Shutterstock

1 hora 12 1 1 5 13 horas

4 horas 12 1 4 5 16 horas

9 horas 12 1 9 5 21 horas

11 horas 12 1 11 5 23 horas

5 horas 12 1 5 5 17 horas

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Matemática

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6 No mapa a seguir, trace o caminho percorrido pelo carro azul até chegar à escola, se-
guindo as orientações.

Sakurra/Shutterstock
ESCOLA

1º – Vire à direita.
2º – Na próxima esquina, vire à direita.
3º – Siga em frente e vire na segunda rua à direita.
4º – Siga em frente.
5º – A escola está localizada no final da rua.

Para fazer mais

7 Complete a sequência dos meses do ano, de janeiro a dezembro, e escreva também o


número correspondente a cada mês.

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

1 2 3 4 5 6

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

7 8 9 10 11 12

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Matemática

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8 Complete com os dias da semana.

a) Hoje é Resposta pessoal , então, ontem foi Resposta pessoal , e amanhã

será Resposta pessoal .

b) Se hoje fosse sábado , seria o último dia da semana, e amanhã

seria domingo , o primeiro dia da próxima semana.

9 Na Unidade anterior, vimos a importância de termos uma alimentação saudável e do


cuidado que devemos ter com os alimentos que consumimos, checando a data da
validade ou a data de vencimento deles.

Observe a data de vencimento ou validade de alguns produtos e responda às questões.


Billion Photos/Shutterstock

SlayStorm/Shutterstock

cretolamna/Shutterstock

Leite. Café Queijo.


Fabricado em: 02/11/2018 Fabricado em: 03/2019 Fabricado em: 12/07
Válido até: 02/03/2019 Validade: 6 meses. Consumir em 5 dias.

a) A validade do leite é de quantos meses?


É de 4 meses.

b) Em que mês vencerá o café?


Em setembro ou mês 9.

c) Qual é a data de vencimento do queijo?


É 17/07.

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Matemática

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10 Observe os relógios analógicos e digitais e ligue os que estão marcando o mesmo
horário.

11 Observe o relógio a seguir e responda às questões propostas.

a) Que horas ele está marcando?


5 h 05 min ou 17 h 05 min.

b) Faz 15 minutos que acabou a sessão de cinema. A que horas acabou?


4 h 50 min ou 16 h 50 min.

c) Faltam 25 minutos para que meus pais venham me buscar. A que horas eles virão?
5 h 30 min ou 17 h 30 min ou cinco e meia.

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12 No relógio a seguir, desenhe os ponteiros marcando 9 horas, 30 minutos e 15 segundos.

ck
to
rs
te
uth
Z/S
EV

13 Veja o cartaz de um zoológico.

benchart/Shutterstock

Agora, complete.
a) 17 horas é o mesmo que 5 horas da tarde.
b) O zoológico fica aberto por 8 horas por dia.
96
Matemática

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MAIS UM DESAFIO

• A professora vai entregar um livro para Murilo. Veja as dicas a seguir e


descubra qual é a carteira dele. Depois, trace o trajeto percorrido por ela.
A professora deve dar um passo à direita; seguir em frente, passando por
3 fileiras de carteiras; virar à esquerda e, na próxima carteira, virar à direita.
Ele está à direita dela.

LINHA DE CHEGADA

Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre as


medidas de tempo, como o calendário, as horas, os minutos e os se- Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
gundos. Vimos, também, como podemos nos movimentar e formas dizado, marcando na
de movimentação. Agora é hora de você registrar como se sente a tabela um X na coluna
correspondente.
respeito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Calendário

Relógios

Hora

Minuto

Segundo

Movimentação e
deslocamentos

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Matemática

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LEMBRANDO

Vamos relembrar algumas coisas que aprendemos nesse bimestre?

• Eu aprendi que os romanos eram povos que tinham um jeito próprio

de representar números. Eles utilizavam letras onde cada uma

tem um valor.

• Aprendi que os números que indicam ordem, posição ou lugar são chamados de

números ordinais .

• Aprendi que o antecessor de um número é aquele que vem imediata-

mente antes do número e que o sucessor de um número é aquele

que vem imediatamente após um número.

• Vi as ideias da adição : a de juntar quantidades e a de acrescentar

quantidades e também vi as ideias da subtração : retirar uma quantidade

da outra, comparar quantidades e completar uma quantidade e a ideia de separar.

• Aprendi as três ideias da multiplicação : a de adição de quantidades

iguais; a de organização retangular, que multiplica linhas e


colunas e a ideia de combinação.

• Montei as tabuadas do 2 e do 3.

• Descobri que para encontrar o dobro de uma quantidade, devo mul-

tiplicá-la por 2 e para encontrar o triplo , devo multiplicá-la por 3.

• Entendi que um ano tem 365 dias ou 366 ,

se for bissexto, e que ele tem 12 meses, e que os meses são re-

presentados por números para facilitar o nosso dia a dia.

• Aprendi que o dia tem 24 horas, que uma hora tem


60 minutos e que um minuto tem 60 segundos .

• Aprendi a ver as horas nos dois tipos de relógios mais comuns:

os analógicos e os digitais .

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Matemática

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1
UNIDADE

Solta o som

UNIDADE
TEMÁTICA BNCC

• Matéria e energia
(EF03CI01) • (EF03CI03)

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Igor Bulgarin/
Shutterstock

PRIMEIROS PASSOS

• Você já viu ou ouviu uma


orquestra como a da imagem?
• Que instrumentos musicais
dessa orquestra você conhece?
Conhece outro além desses?
• Quais as semelhanças e
diferenças entre eles?

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Desvendando os mistérios do som
Como o som é produzido?
Para que um violão produza som, é necessário que suas cordas se-
jam movimentadas.

Quando as cordas do violão são tocadas, a vibração


delas movimenta o ar a seu redor e produz som.

Para que a flauta produza som, é preciso soprar ar no interior dela.

Quando a flauta é soprada, o ar que está no


interior dela é movimentado e produz som.

O que esses dois exemplos têm em comum? Nos dois casos, foi ne-
cessário movimentar algum material para que o som fosse produzido.
As pequenas vibrações do ar causadas pela movimentação de mate-
riais formam as chamadas ondas sonoras. As ondas sonoras podem se
propagar pelo ar, pela água ou por outros meios materiais, como ma-
vibração:
deira, solo, concreto, entre outros. Ao chegarem às nossas orelhas, es-
agitação, movi-
mentação, ba- sas ondas são percebidas como som.
lanço.
Arkela/Shutterstock

R. Maximiliane/Shutterstock

propagar:
espalhar, trans-
mitir.

O som também se propaga Golfinhos e baleias conseguem se comunicar


em meios sólidos como a ma- mesmo debaixo da água, pois o som também
deira. se propaga em meio líquido.
4
Ciências

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JOGO RÁPIDO

• Com base no texto, podemos dizer que o som é produzido quando:

X há vibração de algum material.

não há vibração de nenhum material.

Eco

© Mauricio de Sousa/Mauricio de Sousa Editora Ltda.


• Você já teve a oportunidade de ouvir o eco de sua voz? Se já ouviu,
conte aos colegas como foi isso e onde aconteceu. Resposta pessoal.
Quando um som pode ser ouvido novamente com clareza logo após
ser produzido, como se fosse uma repetição, acontece o eco. Isso ocor-
re porque as ondas sonoras podem retornar quando encontram uma
barreira em seu deslocamento. Observe a imagem.

Representação das ondas sonoras sendo refletidas e produzindo eco.


5
Ciências

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Ao encontrar uma barreira, as ondas sonoras são refletidas, ou seja,
voltam em direção à fonte de origem; no caso da imagem, o menino.
Essa propriedade do som é chamada reflexão.
Essa característica das ondas sonoras pode ser muito importante
para animais como morcegos, golfinhos e baleias. Eles emitem sons e
No caso de baleias e
golfinhos, a ecolocali- usam as ondas sonoras que retornam para desviar de obstáculos ou
zação também ajuda
na percepção de outros
perceber a presença de outros seres vivos. A habilidade que esses ani-
animais à sua frente, de mais têm de conseguir se orientar por meio das ondas sonoras é cha-
embarcações, do fundo
do oceano, etc. mada ecolocalização.

O sonar ajuda na identi-


ficação de barreiras que
possam danificar as
embarcações, pode ser
utilizado para localizar
cardumes (importante
para barcos pesqueiros)
e fornece informações
sobre profundidade.

Os morcegos utilizam as ondas sonoras para se orientar, desviar de obstácu-


los e encontrar alimentos. Essa habilidade é especialmente importante para
animais que têm pouca visão ou vivem em ambientes escuros.

Orientar os alunos a
usar o que foi estudado DESAFIO
sobre reflexão do som
e eco para responder
a essa questão. Se O sonar é um equipamento que emite ondas sonoras na água e pode
necessário, permitir perceber quando essas ondas que retornam. Ele é muito utilizado em
que façam uma breve
pesquisa.
barcos e navios. Converse com seus colegas e responda à pergunta. Se
for necessário, faça uma pesquisa.
• Que utilidades o sonar pode ter em navios e barcos?
Na verdade, não. A
tirinha mostra que havia
um papagaio repetindo Agora que você já estudou sobre como o eco acontece, leia novamente a tiri-
tudo o que o Cascão
falava, como se fosse o nha Eco e converse com seus colegas para responder à questão:
eco da voz dele. • O Cascão realmente ouviu o eco da própria voz? Explique sua resposta.
6
Ciências

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O som de minha voz
Coloque os dedos polegar e indicador ao redor de sua
garganta e fale seu nome completo em voz alta. O que
você percebe?
Na região do pescoço, temos um órgão chamado
laringe. É nesse órgão que estão localizadas as pregas
vocais. A vibração das pregas vocais durante a passa-
gem do ar que sai dos pulmões é que produz o som de
nossa voz.
Você já reparou que podemos identificar algumas
pessoas apenas ouvindo a voz delas? Da mesma forma,
podemos reconhecer quando uma música é tocada em
um piano ou em um violão. Essa característica do som
que nos permite identificar sua fonte de origem é chama-
da timbre.
Outras características que o som apresenta são: inten-

TY Lim/Shutterstock
sidade, que pode ser forte ou fraca; e altura, que pode
ser grave (dizemos que o som parece mais “grosso”) ou
aguda (o som parece mais “fino”). Atenção para não se
Ao tocar o pescoço durante a
confundir com essas características! Observe as imagens fala, podemos sentir a vibração
a seguir. das pregas vocais.
Ao colocar os dedos
Nuroon Jampaklai/Shutterstock

Witthaya lOvE/Shutterstock
ao redor da garganta e
falar em voz alta, es-
pera-se que os alunos
percebam a vibração
e a movimentação da
laringe que ocorrem
durante a saída do ar
pela garganta.

A intensidade de um som está rela- As cordas do violão têm espessuras espessuras:


cionada ao que conhecemos como diferentes. Quanto mais grossa a cor- o mesmo que
“volume”. Quanto mais elevado for o da, mais grave é o som que ela pro- grossura.
volume, mais intensa (mais forte) será duz e, quanto mais fina, mais agudo o
a onda sonora. som produzido. Essas características Popularmente, a in-
se referem à altura do som. tensidade do som é
tratada como “volume”.
Quando usamos a
expressão “volume
JOGO RÁPIDO alto” ou “volume baixo”,
estamos nos referindo
à intensidade sonora. É
• Com relação à altura , o som pode ser grave ou agudo. importante cuidar para
que o aluno não con-
• Com relação à intensidade , o som pode ser forte ou fraco. funda “volume” com
“altura”, que se refere
a grave ou agudo.
7
Ciências

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Que voz é essa?
Que cada pessoa tem uma voz única, diferenciada pelo timbre, nós
já sabemos. Mas você já reparou nas diferentes vozes que a mesma
pessoa é capaz de fazer? Imagine, por exemplo, um adulto conver-
sando ou brincando com um bebezinho, depois imagine esse mesmo
adulto conversando com o chefe. Será que a voz dele será igual nas
duas situações?
Nossa voz pode dizer muito mais do que as palavras que falamos.
Por meio da voz, podemos expressar sentimentos e emoções. Um
exemplo disso são pessoas que usam a voz profissionalmente, como
artistas, jornalistas e locutores. Eles adaptam a voz de acordo com a
locutores: situação, para transmitir a mensagem da maneira mais adequada.
profissionais que
trabalham em
diversos meios
de comunicação
(rádio, televisão,
eventos, entre
outros) utilizan-
do a própria voz
como principal
ferramenta.

rouquidão:
quando a voz
está diferente
do normal – ge-
ralmente mais
grave (grossa).

Esses exemplos nos mostram que temos certo controle sobre a pro-
dução do som de nossa voz. Podemos falar com mais força ou com
suavidade, abrindo mais ou abrindo menos a boca, movimentando a
língua e os lábios de diferentes maneiras, e assim nossa voz se mostra-
rá diferente.
Nossa voz também sofre mudanças ao longo da vida, particular-
mente durante a adolescência. Conforme envelhecemos, a voz também
muda. Em qualquer idade, é importante ter alguns cuidados para man-
ter a saúde vocal. Fique atento às dicas a seguir:
• Beba água com frequência, especialmente em ambientes secos ou
com ar-condicionado.
• Evite bebidas muito quentes ou muito frias.
• Evite falar com voz elevada ou gritar. Manter a voz moderada, fa-
lando sem forçá-la, ajuda a preservar as pregas vocais, além de ser
mais respeitoso com quem está ouvindo.
• Tosse e rouquidão frequentes são sinais de que algo pode estar
errado. Procure um médico para o tratamento correto. Nunca tome
medicamentos por conta própria.
8
Ciências

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AGORA É SUA VEZ!

Testando copos musicais


Materiais necessários:
• uma jarra com água;
• oito copos iguais de vidro;
• uma colher de sopa.
Como fazer:
Espera-se que os alu-
nos indiquem o copo
Organize os copos lado a lado. Encha-os com diferentes quantida-
que acham que vai pro- des de água: o primeiro deve receber pouca água, o segundo um pouco
duzir som mais agudo.
Anotar no quadro as mais que o primeiro, e assim por diante, até que o último copo fique
respostas. quase cheio.

Espera-se que os alu-


nos indiquem o copo
que acham que vai pro-
duzir som mais grave.
Anotar no quadro as
respostas.
Para deixar o experi-
mento mais divertido,
usar um corante de
alimentos na água ou
suco em pó colorido.
Os copos podem ser
numerados, para faci-
litar as respostas dos
alunos às perguntas 1
e 2. O objetivo desta
atividade é que os alu-
nos percebam a relação
entre a condição dos
copos (mais ou menos
cheios/rígidos) e o som Antes de realizar o próximo passo, responda às seguintes perguntas:
produzido. Após tes-
tarem, em sequência, 1 Em sua opinião, qual dos copos vai produzir o som mais grave?
os sons produzidos,
retomar com os alunos 2 Em sua opinião, qual dos copos vai produzir o som mais agudo?
as questões 1 e 2.
Perguntar se o palpite
deles estava correto e,
Use a colher de sopa para tocar os copos suavemente, um de cada
se for o caso, pedir que vez. Preste atenção nos sons produzidos: são iguais ou diferentes?
o corrijam. Materiais
mais rígidos vibram Toque todos os copos na sequência e, depois, experimente alternar
menos, por isso o
som resultante é mais a ordem. Você vai criar uma um som lúdico!
grave. Em contrapar-
tida, materiais menos Agora que você realizou a atividade, volte às questões 1 e 2 e confira
rígidos – representados se as suas respostas de fato coincidem com o som que você ouviu ao
neste experimento
pelos copos mais tocar nos copos.
vazios – vibram mais,
resultando em som 3 Qual dos copos produziu o som mais grave?
mais agudo. Explorar
também o conceito Espera-se que os alunos indiquem que o copo mais cheio produziu o som mais grave.
de intensidade, esti-
mulando os alunos a
perceber a diferença no 4 Qual dos copos produziu o som mais agudo?
som produzido con-
forme usam mais ou Espera-se que os alunos indiquem que o copo mais vazio produziu o som mais agudo.
menos força ao tocar
os copos. 9
Ciências

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IGUAL OU DIFERENTE?

Observe com atenção as imagens abaixo. Nas duas cenas, a criança


está utilizando uma colher de pau para produzir som.

O objetivo desta ati-


vidade é reforçar a
ideia de que materiais
distintos produzem
sons diferentes. Se for
conveniente, explorar
outros exemplos com
os alunos, fazendo tes-
tes na sala de aula com • Em sua opinião, o som produzido nas duas cenas é igual ou diferente?
objetos disponíveis
(lápis, régua, borracha,
Por quê? Espera-se que os alunos respondam que é diferente, porque os materiais que
estão recebendo as batidas são diferentes.
mesa, livro, etc.).

ARTES
CONECTANDO COM

A música é uma das formas mais antigas de expressão artística. Acre-


dita-se que sua origem possa estar relacionada a atividades religiosas ou
espirituais, como cultos de agradecimento ou pedidos aos deuses. Para
alguns povos da Antiguidade, a música era uma forma de conectar-se com
o divino. Ela também era utilizada em guerras, para orientar os soldados e
para celebrar as vitórias. Além disso, a música servia para marcar momen-
tos históricos de um povo ou de seu imperador.
Carole Raddato/Museu Arqueológico Nacional, Nápoles, Itália.

Instrumentos musicais registrados em mosaico romano.

10
Ciências

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Os primeiros sons musicais provavelmente foram inspirados nos sons
da natureza e produzidos por meio de movimentos corporais (mãos,
pés e boca). Posteriormente, outros elementos e objetos passaram a
ser incorporados à produção do som. O aperfeiçoamento desses obje-
tos ao longo do tempo resultou na criação dos diversos tipos de instru-
mentos musicais existentes na atualidade. a) Resposta pessoal.
Os alunos poderão
mencionar a impor-

Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo


tância para o entre-
tenimento, o lazer, a
socialização e as ma-
nifestações culturais e
religiosas ou espirituais.
b) Resposta pessoal.

Na atividade C, propor
uma pesquisa rápida
sobre a expressão “iden-
tidade cultural”. Espera-se
que os alunos identifi-
quem características de
um povo oriundas da
interação de seus mem-
bros e que definam seus
hábitos. Por exemplo, o
samba faz parte da iden-
Tribo indígena utilizando instrumentos musicais. tidade cultural do Brasil,
assim como o tango é
parte da cultura argen-

Daisy Daisy/Shutterstock
tina. Perguntar se os
alunos conhecem algum
estilo musical típico da
região onde moram.
Se possível, trabalhar
a atividade D de forma
integrada com o pro-
fessor de Arte. Preparar
previamente os materiais
e, se preferir, pedir aos
alunos que tragam de
casa objetos recicláveis
que seriam descartados,
como latinhas de refrige-
rante, caixinhas de suco,
garrafas e potes plásti-
cos diversos, tampinhas
de garrafa, retalhos de
Alunos tocando uma variedade de instrumentos. tecidos, papel, cartolina,
botões, grãos (arroz,
feijão, milho de pipoca),
palitos de madeira, etc.
Podem ser adicionados
DESAFIO também objetos cotidia-
nos, como lápis, régua,
colher, tampas de pa-
nelas, etc. Providenciar
• Converse com os colegas sobre as questões a seguir. barbante, cola, fita adesi-
a) Em sua opinião, qual a importância da música nos dias de hoje? va e tesoura sem ponta.
A atividade tem como
b) Você gosta de ouvir música? Qual(is) seu(s) estilo(s) de música favorito? objetivo fazer com que
os alunos experimentem
c) Em sua opinião, a música pode ser relacionada à identidade cultural e testem os sons produ-
de um povo? Cite um exemplo para sua resposta. zidos por diferentes tipos
de materiais, além de
d) Forme um grupo com 2 ou 3 colegas. Juntos, vocês deverão construir estimular a criatividade.
Orientar os alunos a não
um instrumento musical. Para isso, deverão ser utilizados materiais se limitarem à tentativa
reaproveitados (recicláveis ou que seriam descartados), conforme ins- de reproduzir a confec-
ção de um instrumento
truções do professor. Usem a criatividade! Ao concluírem a atividade, que já existe, mas sim a
apresentem o instrumento aos demais colegas de classe, demonstran- testarem possibilidades
do seu uso. de sons com os objetos
que foram disponibili-
zados.
11
Ciências

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Como eu percebo o som
Observe a tirinha a seguir.
Converse com os colegas e com o professor sobre as seguintes questões:

© Mauricio de Sousa/Mauricio de Sousa Editora Ltda.


Os alunos poderão res-
ponder que devem ser
usadas as orelhas para
ouvir a movimentação
dos colegas. Possivel-
mente citarão também
os braços/mãos, para
“pegar” os colegas,
e as pernas, para se
movimentar em direção • Você já brincou de cabra-cega? Se já brincou, conte como foi sua
a eles. experiência de andar sem enxergar. Resposta pessoal.
• Nessa brincadeira, quem está com os olhos vendados precisa en-
contrar os colegas. Que parte(s) do corpo a criança deverá usar
percepção: para alcançar esse objetivo?
capacidade de
perceber, enten- • Que órgãos do corpo humano estão relacionados à percepção
der ou reconhe- do som? As orelhas.
cer algo.
Orelhas e audição
Orientar os alunos na
leitura e na interpreta-
No caracol, as
ção da tirinha apresen-
tada. Fazer com eles a orelha células nervosas
As ondas sonoras originam sinais elétricos.
análise de cada cena interna
penetram no ouvido
individualmente, com cóclea
externo.
perguntas como: “O ou caracol
que está acontecendo
no primeiro quadrinho?”.
Chamar a atenção dos
alunos para observa-
rem as representações
gráficas de som (“ping
ping”) e pensamento
no último quadrinho.
Explicar como fun-
ciona a brincadeira
cabra-cega e, se for
possível, praticá-la com martelo
os alunos no pátio da O tímpano bigorna
escola. Outra sugestão vibra. estribo
é fazer atividade similar
dentro da sala de aula: orelha
colocar uma venda nos
média Os sinais elétricos
olhos de um aluno e orelha
pedir aos demais que externa são transmitidos
se espalhem pela sala. ao cérebro.
Um por vez, cada aluno
deve falar uma palavra,
e a criança que está de
olhos vendados deve
Os órgãos do nosso corpo responsáveis pelo sentido da audição, ou
adivinhar de onde vem seja, que nos permitem ouvir os sons do ambiente, são as orelhas.
o som e identificar o
colega que falou. Com No interior das orelhas, existe um conjunto de receptores sonoros
este tipo de atividade,
espera-se que os alu- que captam o som ambiente e o convertem em estímulos elétricos. Es-
nos experimentem a ses estímulos são enviados para o cérebro, onde o som é interpretado
importância do sentido
da audição. e compreendido.
12
Ciências

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O sentido da audição é muito importante para que possamos nos
comunicar e receber informações sobre o ambiente em que estamos.
Observe as imagens a seguir.

AntiMartina/Shutterstock
Sinais sonoros, como sirenes, alarmes e buzi- O som do alarme do despertador é o que
nas, são utilizados para indicar situações de ajuda muitas pessoas a acordar pela manhã.
risco ou de emergência.

COMO
VAI? VAMOS
BRINCAR?

! BOM
OI DIA!

O sentido da audição é muito importante A audição é um sentido que também pode


para a comunicação entre as pessoas por ser necessário em momentos de diversão e
meio dele que percebemos o som do am- lazer, como ouvir música.
biente e das outras pessoas.
13
Ciências

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Cuidando da audição
A parte externa de nossas orelhas tem a importante função de cap-
tar o som e direcionar as ondas sonoras para dentro delas. Observe a
imagem a seguir.

Thananya Apiromyanon/Shutterstock

As ondas sonoras são captadas pela parte externa da orelha e chegam até
uma fina membrana, chamada tímpano. As ondas sonoras fazem o tímpano
vibrar e, assim, o som é transmitido para o interior da orelha.

O tímpano é uma membrana bastante delicada localizada no interior


das orelhas. Sons muito fortes (intensos) podem provocar lesões nessa
membrana, causando dores e até mesmo a perda da audição. Perma-
necer por muito tempo em ambientes barulhentos ou com som em vo-
lume alto também pode prejudicar a audição, causar dores de cabeça,
zumbidos, cansaço e estresse.
zumbidos:
sensação de

ALPA PROD/Shutterstock
George Rudy/Shutterstock

ouvir um ruído
desagradável e
constante, mes-
mo quando não
há barulho no
ambiente.

ruidosos:
que fazem mui-
tos ruídos ou
muito barulho.

Ouvir uma boa música pode ser Pessoas que trabalham em locais
relaxante e prazeroso. Mas cuidado muito barulhentos ou que ma-
com o uso de fones de ouvido! Vo- nuseiam equipamentos ruidosos
lume elevado e o uso de fones por precisam proteger as orelhas
horas seguidas podem causar sérios com fones especiais. Eles atuam
problemas de audição. Prefira utilizar como uma barreira, impedindo
fones externos que tampam toda a que as ondas sonoras de forte
orelha ao invés daqueles pequenos intensidade prejudiquem as es-
em vez inseridos dentro dela. truturas internas da orelha.
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Ciências

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Manter as orelhas limpas é importante para a saúde e para a boa au- Comentar com os alunos que os
prejuízos causados pela falta de
dição. Porém, é preciso ser cuidadoso: nunca coloque objetos pontia- cuidado com a audição podem
ser sentidos em longo prazo e
gudos ou mesmo hastes flexíveis no canal interno da orelha. Isso pode se manifestar na vida adulta ou
causar lesões no tímpano. Em algumas situações, é necessário que a velhice. Os riscos são maiores
principalmente quando se tra-
limpeza seja feita por médicos especialistas em cuidados com a orelha, ta da exposição prolongada a
chamados otorrinolaringologistas. ambientes ruidosos e do uso
de equipamentos eletrônicos
com volume elevado (fones de
ouvido, computadores, televi-
DESAFIO são, entre outros). Dificilmente
apenas uma exposição causará
problemas, mas o hábito de se
expor a essas situações é um
Converse com os colegas e, se necessário, faça uma breve pesquisa risco grave.
para responder à seguinte questão:
• Para que servem a cera e os pequenos pelos existentes em
nossas orelhas? A principal função dessas estruturas é a proteção do canal auditivo.
Elas atuam como barreiras à entrada de sujeira e objetos.

Deficiência auditiva
Algumas pessoas têm audição bastante limitada e precisam de apa-
relhos especiais para ouvir os sons do ambiente. Existem também casos
de pessoas que, mesmo com aparelhos, não conseguem ouvir nenhum
tipo de som. Sempre um médico especialista deve avaliar a necessidade
do uso de aparelhos. Nunca brinque com dispositivos que seus amigos O termo “surdo” pode-
ria, tecnicamente, ser
ou parentes possam ter, pois você pode machucar seus ouvidos! utilizado para pessoas
que têm perda auditiva
severa ou que não
Andrey_Popov/Shutterstock ouvem absolutamente
nada. Contudo, isso
depende muito mais
de como a pessoa
deficiente auditiva se
identifica. Ou seja, uma
pessoa com deficiência
moderada, que tenha
inclusive desenvolvido
a habilidade de se ex-
pressar usando a fala,
pode identificar-se como
surda. Uma pessoa que
perdeu a audição depois
de adulta, por exemplo,
pode não se identificar
como surda, especial-
mente se a perda de
Aparelhos auditivos podem ajudar as pessoas que têm defi- audição não for total.
ciência auditiva a ouvir os sons do ambiente.

Diversos motivos podem levar as pessoas a perderem a capacidade


moderada:
de ouvir. Dentre eles, podemos citar: o envelhecimento, a exposição
posição inter-
prolongada a ruídos intensos e algumas doenças ou acidentes. Tam- mediária, que
bém existem casos em que a pessoa já nasce com deficiência auditiva. está entre outras
duas situações.
Em geral, as pessoas que têm deficiência auditiva de leve a moderada
ou que perderam a audição após aprender a falar conseguem se co- severa:
municar oralmente e ouvir os sons do ambiente utilizando aparelhos muito grave.

especiais. Porém, quem já nasce com deficiência auditiva severa tem


muita dificuldade em desenvolver a fala. Mas isso não significa que não
podem se comunicar: elas apenas fazem isso de um jeito diferente!
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Ciências

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A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua utilizada no Brasil para
estabelecer comunicação com pessoas que apresentam deficiência au-
ditiva. Observe as imagens a seguir.

adriaticfoto/Shutterstock
A comunicação em Libras envolve muitos
Alfabeto da Língua Brasileira de Sinais. sinais, além do alfabeto.

É pertinente conversar sobre o As pessoas que têm deficiência auditiva podem viver normalmente:
respeito às diferenças físicas,
culturais, sociais, de idade, de estudar, divertir-se, trabalhar, relacionar-se com outras pessoas, apren-
gênero, entre outras. Comente
que pessoas com deficiência der novos idiomas, etc. É importante que elas tenham oportunidades
auditiva (DA) de qualquer grau iguais, sejam incluídas em todas as atividades e tratadas com o mesmo
sofrem preconceito e enfrentam
dificuldades, pois ainda são es- respeito, sem diferença.
cassas as condições de
acessibilidade. Situações Dica: Ao falar com uma pessoa com deficiência auditiva, é impor-
simples do cotidiano po- tante manter-se de frente para ela, de modo que ela consiga observar
dem ser desafiadoras ou
até impossíveis. A Libras pode as expressões faciais e a boca – muitos deficientes auditivos compre-
ajudar. Caso em sua escola haja
algum aluno com DA, convide-o endem a fala fazendo leitura labial. Vale lembrar que não é necessário
para dar depoimento pessoal. (nem educado) falar “gritando”. Basta movimentar bem os lábios e não
Atente para que o aluno defi-
ciente se sinta valorizado e não falar muito rápido.
exposto.

É verdade. Assim como no É VERDADE?


Brasil falamos português e
na Argentina fala-se espa-
nhol, por exemplo, a língua • Libras é uma língua utilizada apenas no Brasil. Outros países têm as
de sinais é própria de cada próprias línguas de sinais.
país. Existem ainda diferen-
ças regionais da Língua Bra-
sileira de Sinais, da mesma
forma que há expressões e
sotaques diferentes do portu-
guês no Brasil.
DESAFIO
Para iniciar o desafio,
praticar com os alunos Pratique o alfabeto em Libras observando a imagem do “Alfabeto da
todas as letras do Língua Brasileira de Sinais”. Em seguida, tente montar palavras utilizando
alfabeto em Libras.
Orientá-los a começar esse alfabeto. Experimente conversar com um colega apenas nessa língua.
montando palavras • O que foi mais difícil: fazer os sinais ou compreender os sinais feitos
simples e pequenas,
por outra pessoa? Resposta pessoal.
para depois tentarem
frases curtas.
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ATIVIDADES

Use o que aprendeu


1 Observe as cenas a seguir e assinale aquelas nas quais o som é essencial.

2 Escreva três situações de seu dia a dia em que o som e a audição são muito importantes.
Respostas pessoais.

3 Relacione a imagem de cada instrumento musical à descrição correspondente.


Walter Bilotta/

O som é produzido pela batida de


Shutterstock

dois elementos, um contra o outro.


Dja65/Shutterstock

O som é produzido pela vibração


das cordas.
Elena Schweitzer/

A movimentação do ar no interior
Shutterstock

do instrumento produz som.

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Ciências

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4 Assinale a seguir as características que se referem as qualidades do som.

bonito pequeno X grave grande

X agudo colorido X fraco X forte

5 Pinte de verde os quadrinhos em que as cenas indicam som de fraca intensidade e


de vermelho os quadrinhos em que as cenas indicam som de forte intensidade. Em
seguida, responda às questões abaixo deles.
vermelho

verde
verde

vermelho

a) Quais das cenas acima podem ser prejudiciais à saúde auditiva?


A cena do show e do megafone são as que ilustram situações de riscos à saúde auditiva, porque representam exposição a sons

de forte intensidade. Sons muito fortes podem lesionar o tímpano e colocar em risco a capacidade auditiva.

b) Escreva a seguir três atitudes que você deve praticar para cuidar de sua audição.
Resposta pessoal. Os alunos poderão citar ações como: não usar fones de ouvido por períodos prolongados, evitar sons de

forte intensidade (volume elevado) e não inserir objetos no canal auditivo.

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6 Observe a imagem a seguir e responda à pergunta que está abaixo dela.

Henrique Barreto/Futura Press


Qual a importância de um tradutor de Libras em situações como a da imagem?
A tradução para Libras permite que pessoas com deficiência auditiva consigam entender a mensagem que está sendo transmitida.

Para fazer mais


7 Leia atentamente as frases. Em seguida, escreva nos espaços indicados a qualidade
do som relacionada a cada uma. Para isso, utilize as palavras do quadro.

Altura – Timbre – Intensidade

a) Gosto daquele cantor que tem voz grossa e muito agradável. Altura

b) O som da batida foi tão forte que todos pararam para olhar. Intensidade

c) Eu disse “alô” e ela já reconheceu a minha voz ao telefone. Timbre

8 Pesquise os significados das palavras e escreva-os nos espaços indicados. Em segui-


da, responda à questão.
• Afônico:
Diz-se de uma pessoa que não pode falar temporariamente porque está sem voz, devido a algum problema nos órgãos

da fonação.

• Otorrinolaringologista:
Médico que trata doenças das orelhas, do nariz e da garganta.

• Cite dois cuidados que devemos ter para manter a saúde de nossa voz e de nossa
garganta.
Os alunos poderão citar: não gritar, falar em voz moderada, evitar bebidas muito quentes e muito geladas, beber água e procurar

um médico quando perceber algum problema como tosse constante e rouquidão.

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9 A sequência de imagens a seguir representa uma mensagem em Libras. Você conse-
gue entender o que ela significa? DICA: consulte o alfabeto da Língua Brasileira de
Sinais na página 16 para traduzir a mensagem no espaço abaixo.

Parabéns, você entendeu Libras.

10 Você já percebeu como alguns materiais podem produzir som quando “tocados” da
forma correta? Experimente, com seus colegas, produzir som ao dar uma leve batida
em uma régua apoiada sobre sua mesa. Faça da seguinte forma:

A) Cada colega pega uma régua de plástico e a deixa apoiada sobre a mesa, de forma
a manter uma parte dela em cima da mesa e outra parte fora.

B) Coloque uma das mãos sobre a parte da régua que está sobre a mesa para manter
ela firme.

C) Com a outra, mão puxe a ponta da régua que está fora da mesa um pouco para
baixo e solte.

D) Repita algumas vezes esse experimento

Agora responda:
a) O que aconteceu quando você soltou a régua?
Um som foi ouvido.

b) O som que foi produzido por cada colega de sua turma foi igual ou diferente?
É provável que cada um emitirá um som levemente diferente, pois não foi especificado o quanto da régua deve ser deixado fora da mesa.

c) Observe como cada colega posicionou sua régua e responda: qual característica da
régua mais influenciou o som que você ouviu?
Espera-se que identifiquem que cada um deixou uma parte da régua fora da mesa e foi por isso que ouviram sons diferentes.

d) Agora, utilize as seguintes palavras para completar a frase:

agudo – menor – alto – maior – baixo – grave

Quando a parte da régua que está fora da mesa é menor , o som que se ouve
é mais alto , ou seja, é um som mais agudo .

Quando a parte da régua que está fora da mesa é maior , o som que se ouve
é mais baixo , ou seja, é um som mais grave .
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Ciências

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MAIS UM DESAFIO
O objetivo desta ativi-
dade é reforçar a com-
Vimos nesta unidade que materiais distintos produzem sons diferen- preensão de que mate-
tes. Além disso, a forma e o tamanho dos materiais também interferem no riais distintos produzem
sons diferentes, mes-
som produzido. Observe atentamente as imagens a seguir. Elas apresen- mo que apresentem
tam dois instrumentos musicais muito semelhantes. formato semelhante.
Outro ponto importante
é que o mesmo mate-

Nikolay Karpov/
Shutterstock

Antonina Sotnykova/
Shutterstock
rial produz sons distin-
tos, de acordo com o
formato/tamanho que
apresenta. No caso do
violão, a mesma corda
O xilofone é um instru- O vibrafone é um instru- pode produzir sons de
diferentes alturas (grave
mento feito de madeira. mento feito de metal. ou agudo), conforme
o local no qual ela é
• Em sua opinião, o som produzido por esses instrumentos é igual ou pressionada no braço
diferente? Quais características de cada instrumento são responsáveis do violão. Essa pressão
é uma forma de definir
por produzir essas diferenças? a porção da corda que
O som produzido pelos instrumentos é diferente, porque, apesar de terem formato semelhante, vibra, simulando cordas
de diferentes tama-
o material de que são fabricados é diferente e o tamanho de cada tecla também. nhos.

• Quais teclas devem produzir som mais grave? E quais devem produzir
som mais agudo?
As teclas maiores devem produzir som mais grave, enquanto as menores devem produzir som

mais agudo.

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado,
marcando na tabela um X na coluna correspondente.
Nesta unidade, estudamos algumas características do som e como
ele pode ser produzido. Também falamos sobre audição e cuidados
para manter a saúde auditiva. Agora é sua vez de registrar o que
aprendeu sobre o conteúdo estudado.

O que aprendi

Tema

Como o som é
produzido
O som de
minha voz
Como eu percebo
o som
Cuidando da
audição

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Ciências

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2
UNIDADE

Abra a janela
para a luz entrar

UNIDADE
TEMÁTICA BNCC

• Matéria e energia
(EF03CI02) • (EF03CI03)

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PRIMEIROS PASSOS

• É possível identificar todos os objetos


presentes nas duas cenas ilustradas?
• Por que elas são diferentes?
• O que é necessário fazer para que a dificuldade
em visualizar os objetos seja eliminada?

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Luz que ilumina
O que é luz?
Como você pôde observar na imagem das páginas de abertura, para
que pudéssemos enxergar todos os objetos presentes na sala de aula,
a luz foi essencial.
A luz é importante para que possamos realizar várias atividades em
nosso dia a dia. Ao observar os objetos nas duas cenas das páginas de
abertura, por exemplo, podemos perceber que, na primeira delas, a lu-
minosidade era suficiente, pois havia luz natural, a solar, e luz artificial,
que vinha das lâmpadas. Já na segunda cena, a luminosidade não era
suficiente e, por isso, foi mais difícil identificar os objetos.

JOGO RÁPIDO

• Com base no texto, podemos dizer que a luz solar é uma luz

artificial. X natural.

Para realizar atividades no decorrer do dia, utilizamos um ou mais dos


cinco sentidos do corpo humano: audição, visão, olfato, paladar e tato.
fotosaga/Shutterstock

Stuart Monk/Shutterstock

LightField Studios/Shutterstock
Ilike/Shutterstock

Anastasiia Markus/Shutterstock

Após observar essas fotos, você sabe dizer que sentido utilizamos
em cada uma das atividades ilustradas? Converse com os colegas a
respeito.
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Ciências

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A luz e os objetos
Em nosso dia a dia, podemos perceber que diversos materiais permi-
tem a passagem da luz, como o vidro. Outros materiais, como a madeira
e o concreto das paredes de uma residência, não permitem a passagem
da luz. Podemos então classificar os materiais quanto à passagem ou
não de luz através deles.
De acordo com o modo como os materiais interagem com a luz, po-
demos classificá-los em:

zhu difeng/Shutterstock
• Transparentes – permitem a passagem
completa da luz, possibilitando uma
visualização detalhada de objetos atra-
vés deles. Exemplos: água limpa e vi-
dro de vitrine.
Bork/Shutterstock

• Translúcidos – permitem a passagem de


parte da luz, mas não permitem que se
visualizem os objetos detalhadamente.
Exemplos: papel-vegetal e vidro fosco.

2M media/Shutterstock
• Opacos – não permitem a passagem
de luz, não sendo possível visualizar
objetos através deles. Exemplos: pare-
de de alvenaria e porta de madeira.

alvenaria:
DESAFIO
tipo de constru-
ção feita de tijo-
• Observando as três imagens anteriores, responda: los e cimento.
a) Em qual das imagens podemos dizer que a luz passa completamente?
Espera-se que o aluno responda que podemos perceber que a luz passa completamente na primeira imagem, pois podemos
b) Se nós estivéssemos na frente da parede de concreto da terceira enxergar os manequins através do vidro.
imagem e atrás dela houvesse um vaso de flor, nós conseguiríamos
enxergá-lo? Por quê? Espera-se que o aluno responda que não conseguiremos enxer-
gar o vaso, pois a luz não consegue atravessar a parede de concreto.

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HORA DA
LEITURA

O lampião que já iluminou muitas cidades


Desde que o homem aprendeu a lidar com o fogo, na Pré-História, já
experimentou diferentes maneiras de iluminar sua moradia. As tochas e
a gordura animal são dois exemplos disso.
Você conhece o lampião? O lampião foi uma forma de iluminação
muito utilizada pelo ser humano.

Com o passar do tempo, o ser humano foi aprimorando seus utensí-


lios, sua moradia e a iluminação de sua casa.
O mais antigo lampião que se conhece era feito à base de argila.
Depois deste, outros modelos foram fabricados utilizando metal. A ilu-
minação era feita por fogo produzido pela queima de velas, querosene
ou gás. A chama ficava protegida por um tubo de vidro, que garantia
a circulação do ar dentro do tubo. Desse modo, a chama ficava mais
nostalgia:
brilhante e com uma intensidade de iluminação mais forte.
sentimento de
saudade de mo- Nos dias atuais, muitos lampiões são encontrados não só em centros
mentos vividos históricos e museus, mas também em casas rurais bem como em pou-
no passado.
sadas no interior de algumas cidades, pois dão ares de nostalgia e de
romantismo, o que agrada muito aos visitantes e turistas.
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Charles Wayne Lytton/Shutterstock

Michal Poracky/Shutterstock
Iluminação externa de uma residên- Iluminação pública com poste em
cia feita com lampião a gás. formato de lampião.

Muitas pessoas, provavelmente seus avós ou bisavós também, de-


vem se lembrar da música “Lampião de gás”, que recorda a cidade de
São Paulo, calma e serena, pois, por muito tempo, o lampião foi símbolo
dessa cidade. Leia a seguir uma parte da letra dessa música:

Lampião de gás
Lampião de gás
Lampião de gás
Quanta saudade
Você me traz

Da sua luzinha verde azulada


Que iluminava a minha janela
Respostas:
Do almofadinha lá na calçada 1. Espera-se que os
alunos respondam que
Palheta branca, calça apertada o objeto é o lampião,
utilizado para ilumina-
ção.
Do bilboquê, do diabolô 2. Espera-se que as
crianças respondam que
Me dá foguinho, vai no vizinho o combustível utilizado
para o lampião funcionar
De pular corda, brincar de roda é o gás.
3. Espera-se que os
De benjamim, jagunçu e chiquinho [...] alunos respondam “Da
luzinha verde azulada /
Que iluminava a minha
Disponível em: <www.letras.mus.br/inezita-barroso/524396/>. Acesso em: 13 out. 2018.
janela”, que se refere à
luz do lampião na letra
da música.
1 Qual é o utensílio ou objeto principal apresentado na letra da Aproveitar para traba-
lhar com os alunos as
música? Para que é utilizado? diversas palavras da
letra da música que
2 Qual é o combustível utilizado para que ele funcione? eles não conheçam.
Sugerir que façam uma
pesquisa buscando
3 Em que parte da letra da música você acha que é indicada a o significado delas e,
posteriormente, traba-
presença da luz? Justifique sua resposta. lhar essas palavras em
Língua Portuguesa.

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Luz e sombras
Você já pensou que tipo de fonte de luz poderia ser utilizada para ilumi-
nar a sala de sua casa, caso faltasse luz elétrica? Observe as cenas a seguir,
converse com seus colegas e tente responder às seguintes perguntas:

• Você sabe fazer sombras?


• A vela que foi utilizada na cena anterior serviu de fonte de luz para
iluminar a sala?
• Como você acha que seria a sua vida se não houvesse fontes de luz
artificiais, como as lâmpadas?
O Sol, uma lâmpada ou uma vela acesa emitem luz em todas as di-
reções. Na imagem a seguir, o que está representado por uma série de
linhas retas saindo da fonte de luz, o Sol, são os raios de luz ou raios
luminosos.
Na terceira cena da tirinha, observamos que a mãe segura a vela, e a
sombra das crianças aparece na parede. A vela, nesse caso, emite raios
luminosos em todas as direções. Já a sombra que vemos corresponde à
parte da parede que não está recebendo luz diretamente da vela, por-
que essa luz foi impedida por parte do corpo das crianças.
Dmytro Balkhovitin/Shutterstock

raios de luz

Representação dos raios luminosos que mostra a direção e o sentido da luz.


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DESAFIO

• Observe a imagem a seguir e responda em seu caderno às perguntas.

a) Espera-se que o
aluno responda que
a fonte de luz é a lan-
terna.

b) Espera-se que o
aluno responda que
o coração nesse caso
a) Qual é a fonte de luz? é um corpo opaco,
porque a luz não passa
b) O coração na ponta do palito é um corpo opaco ou translúcido? Por quê? através dele, formando
uma sombra na parede.

Luz na Antiguidade
A forma como utilizamos a luz e todos os fenômenos decorrentes
dela sempre se fizeram presentes na vida do ser humano. Civilizações
antigas, como a inca e a asteca, acreditavam que o Sol era um deus,
devido à importância da luz solar para o plantio e para a colheita.
Millionstock/Shutterstock

Os astecas desenvolveram um calendário muito preciso, no qual o ano era dividi-


do em 18 meses, cada um com 20 dias. Nesse calendário, o Deus Sol foi represen-
tado no centro devido à grande importância que tinha para esses povos.

Ainda na Antiguidade, vários estudiosos dedicaram seus estudos à


tentativa de explicar os fenômenos relacionados à luz e à sua natureza.
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Ciências

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AGORA É SUA VEZ!

A luz tem cor?


Para esta atividade, serão necessários os seguintes materiais:
• uma folha de papel em branco;
• um copo com água; Providenciar previamente os materiais para esta atividade. Se prefe-
rir, pedir aos alunos que tragam de casa uma lanterna. Caso o núme-
Nesta atividade, apro-
ro de lanternas trazidas pelos alunos não seja suficiente para fazer a
veitar para identificar os • uma lanterna. atividade individualmente, ela poderá ser feita em dupla ou trio.
conhecimentos prévios
dos alunos acerca do Posicione o papel em frente ao copo com água, coloque a lanterna ao
conteúdo que será
abordado, fazendo per- lado do copo e acenda-a. Observe o que acontece e responda oralmente:
guntas simples, como:
O que acontece quando 1 O que aconteceu com a folha em branco?
a luz passa pela água?
O que será possível
observar nessa mon- 2 Por que você acha que isso aconteceu?
tagem? O que iremos
observar quando a luz
passar pela água?

O objetivo desta ativi-


dade é levar os alunos a
perceberem que a luz,
que parece não ter cor
nenhuma, na verdade é
uma mistura de cores.
Juntas, elas resultam
na luz invisível ou luz
branca. Misturadas, não
vemos cor nenhuma,
mas, se fizermos as
cores passarem por
alguma coisa que as
separe, como, neste
experimento, um copo
com água, vemos as
cores separadas ou um
arco-íris.
Observando o arco-íris
Você já deve ter observado que, após ou durante uma chuva, é pos-
sível ver o arco-íris. Você sabe por que isso acontece?

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Ciências

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Acontece algo parecido quando a luz do Sol atravessa um objeto
triangular de vidro ou plástico transparente chamado prisma óptico.
Nos dois casos, o efeito é o mesmo, pois a luz branca do Sol é separada
em várias cores. Esse fenômeno é chamado de dispersão da luz.

ktsimage/iStockphoto/Getty Images
Representação de um prisma. Em 1666, Isaac Newton realizou
um experimento mostrando a separação da luz branca em suas
cores através de um prisma.

Quando a luz passa de um meio para outro, ocorre um fenômeno


chamado de refração da luz. É o que acontece quando a luz atravessa
o prisma. Observe que, ao atravessar o prisma, o feixe de luz passa do
ar para o interior do vidro do prisma e volta novamente para o ar. Nesse
processo, cada feixe de luz sofre um desvio diferente em sua direção,
o que permite observar as diferentes cores que formam a luz branca,
da mesma forma como ocorre com as gotículas de água que formam
o arco-íris.
Isaac Newton fez um experimento para comprovar a ideia de que a
luz branca é resultado de uma mistura de cores. Será que é possível
realizar um experimento parecido com o que Newton fez e chegar ao
mesmo resultado?

FICOU CURIOSO?

Se você quiser conhecer o experimento do


disco de Newton, acesse o site do Projeto
Física e Cidadania, da Universidade Federal
de Juiz de Fora. Lá explica como realizar
Fouad A. Saad/Shutterstock

esse experimento passo a passo. Dispo-


nível em: <www.ufjf.br/fisicaecidadania/
aprendendo-e-ensinando/brincando-com-
a-fisica/disco-de-newton/>. Acesso em: 31
out. 2018.

31
Ciências

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Cor dos objetos
Quando a luz bate em um objeto translúcido ou opaco, parte dela é
absorvida pelo objeto, processo ao qual chamamos de absorção; e ou-
tra parte é refletida, processo ao qual chamamos de reflexão.
A cor que enxergamos em um objeto opaco depende das luzes que
ele absorve e das que ele reflete. Por exemplo, se um objeto reflete a
cor vermelha e absorve as outras cores, ele é percebido como vermelho.
Podemos dizer que a luz que o objeto é capaz de refletir depende de
dois fatores:

• do material de que é feito;


• da cor da luz que o ilumina.

Na imagem acima, podemos ver que a rosa vermelha consegue ab-


sorver todas as cores, menos a vermelha, que é refletida. Por isso, quan-
do olhamos para a rosa, a luz que nossos olhos captam é vermelha, ou
seja, essa é a única cor que a rosa reflete.

Não é verdade. Nossos


É VERDADE?
olhos recebem a luz
refletida dos objetos, Quando estamos olhando para uma bola colorida, conseguimos identifi-
por isso conseguimos
identificar as cores da car todas as cores porque nossos olhos emitem raios visuais.
bola.

DESAFIO
Nuria Santos/Shutterstock

O espelho é uma su- Observe a imagem ao lado.


perfície lisa que reflete Por que a menina consegue ver a própria ima-
a luz que o atinge, por
isso a menina conse-
gem no espelho? Converse com os colegas sobre
gue ver a própria ima- isso e juntos tentem achar uma explicação.
gem no espelho.
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Os seres vivos e a luz
As plantas e outros seres utilizam a luz, o gás carbônico e a água do
ambiente para realizar um processo chamado fotossíntese e fabricam
o próprio alimento.

Processo da fotossíntese
BlueRingMedia/Shutterstock

luz solar
oxigênio

gás
carbônico
açúcares

água

Para muitos animais, a luz é uma importante fonte de informações


sobre o ambiente. Por exemplo, as minhocas, que não têm olhos bem de-
senvolvidos, são sensíveis à presença ou à ausência de luz no ambiente.
O sono, a variação da temperatura do corpo ao longo do dia nos
animais, a germinação e o florescimento das plantas são outras funções
dos organismos vivos que também são influenciadas pela luz e seguem
um padrão que depende da duração dos dias e das noites.

Como eu enxergo o que está no ambiente


Você já parou para pensar como é maravilhoso acordar pela manhã,
abrir a janela e observar o Sol, as nuvens, os pássaros, as flores, enfim,
tudo que está a seu redor?
Oksana Alekseeva/Shutterstock

Tudo o que percebemos está relacionado aos órgãos dos sentidos.


Quando contemplamos a beleza de um dia ensolarado ou até mesmo de
um dia de chuva, utilizamos um dos cinco sentidos: o sentido da visão.
33
Ciências

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Nossos olhos são os responsáveis por captar a luz ambiente e
direcioná-la a uma pequena região no fundo do olho. Nessa região,
há estruturas capazes de converter a luz em sinais elétricos, que são
enviados para nosso cérebro. No cérebro, essas informações são pro-
cessadas e compreendidas.

VectorMine/Shutterstock

A luz dos objetos é direcionada até o fundo dos olhos, onde estruturas conver-
tem a luz em sinais elétricos que são enviadas ao cérebro.

A visão é o sentido que nos permite perceber a forma, as cores,


a distância, o tamanho e outras informações de tudo o que vemos.

Os olhos e a luz
Quando observamos os olhos, podemos ver uma parte colorida,
chamada íris. No centro da íris, temos uma região escura, chamada
pupila.
Os supercílios protegem os olhos da luz e também do suor. As pál-
pebras protegem da luz e do ressecamento. Os cílios evitam que a
poeira e outras partículas trazidas pelo ar entrem nos olhos.

supercílios

pálpebra
superior
íris
cílios

pálpebra pupila
inferior

34
Ciências

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DESAFIO
a) Espera-se que o alu-
Você sabia que o tamanho de sua pupila muda dependendo da lumino- no responda que está
sidade do ambiente? Experimente fazer o seguinte: pequena, porque quan-
do estamos em um
a) Com a sala de aula bem iluminada, escolha um colega e observe: ambiente iluminado, a
pupila fica menor.
• A pupila dos olhos dele está pequena ou grande? Por quê?
b) Agora, com as luzes apagadas e com as cortinas fechadas, observe a b) Espera-se que o
pupila novamente e responda: aluno responda que
está maior.
• Como está o tamanho da pupila?

A íris controla a quantidade de luz que penetra nos olhos e, assim,


interfere no tamanho da pupila. Observe as imagens:

Designua/Shutterstock
Olho humano (tamanho da pupila): à esquerda no escuro, à direita em local iluminado.

Quando estamos em um ambiente bem iluminado, a íris faz com que


a pupila diminua de tamanho. Isso evita que o excesso de luz entre no
interior de nosso olho.
Quando estamos em um ambiente pouco iluminado, a íris faz com
que nossa pupila aumente de tamanho. Isso permite que maior quanti-
dade de luz entre no interior de nosso olho.
A regulação da quantidade de luz é importante para permitir que a
visão dos objetos seja adequada, e também para que não haja dano no
fundo do olho, região repleta de receptores de luz que promovem a visão.
Cuidados com os olhos
Existem pessoas que têm dificuldade de enxergar objetos que estão
perto ou longe delas. Observe a situação a seguir.

JOÃO, VOCÊ NÃO CONSEGUE ENXERGAR


MUITO BEM? SERIA BOM VOCÊ SABER SE
NÃO PRECISA USAR ÓCULOS.
35
Ciências

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Na imagem anterior, pudemos observar que João está com dificulda-
oftalmologista:
médico especia-
de de enxergar a bola que os colegas jogaram perto da árvore. Sendo
lista que cuida da assim, ele deve falar com alguém da família dele sobre o que está acon-
saúde dos olhos. tecendo e procurar um médico oftalmologista.

Existem várias pessoas que apre-


PR Image Factory/Shutterstock

sentam problemas de visão. Como ob-


servamos na imagem ao lado, a menina
está vendo alguma coisa no computa-
dor, mas utiliza óculos, pois tem difi-
culdade de enxergar o que está perto
dela. Esse tipo de problema de visão é
chamado hipermetropia. Existem ain-
Menina usando o computador com o auxílio de óculos. da outros problemas, como a miopia,
que é a dificuldade de enxergar o que está longe, e o astigmatismo,
que torna a visão sem nitidez, ou seja, tudo fica embaçado. Além de
óculos, para a correção desses problemas, podem ser utilizadas len-
tes de contato e serem feitas cirurgias.
É muito importante Você sabia que a luz azul é a principal responsável pelo desconforto
conversar com os alu-
nos sobre o respeito quando alguém fica muito tempo olhando para uma tela, como a de um
às diferenças, sejam
elas físicas, culturais, celular ou a de um computador? Vários fabricantes começaram a incluir
sociais, de idade, de nesses aparelhos a opção de desativar essa cor, principalmente quando
gênero, etc.
são utilizados à noite, quando a claridade da tela fica mais evidente.

Dica: Evite o uso de celulares e computadores no escuro, em especial


antes de dormir, pois a luz emitida pela tela desses equipamentos estimu-
la a produção de substâncias em seu corpo que podem atrapalhar o sono.

Importância da iluminação em seu ambiente de estudo


A maioria das pessoas ignora a iluminação do ambiente no qual
estudam, o que pode definir o maior ou menor tempo de estudo ou
até mesmo interferir no prazer na leitura de livros, revistas, entre
outros. Uma boa iluminação ajuda a aumentar a concentração e a
motivação na hora de estudar.
Leia com atenção as dicas a seguir para cuidar bem de sua saúde visual.

Lembre-se de piscar e fazer pausas quando ficar muito tempo concentrado


em uma atividade, pois piscando você lubrifica os olhos e retira as impurezas.
A água do mar e das piscinas podem provocar irritação nos olhos, por-
tanto tenha cuidado com a higiene nesses locais.
Nunca esfregue ou coce os olhos, pois eles são muito delicados e sensíveis.
Evite ambientes fechados e aglomerações.
Nunca utilize medicamentos sem orientação médica.
Usar bonés ou chapéus e óculos de sol ajuda a proteger os olhos em
ambientes abertos.

36
Ciências

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Observando objetos
Alguns aparelhos e equipamentos são utilizados para que possamos
observar objetos pequenos ou distantes e também para corrigir defei-
tos na visão.
Observe as imagens a seguir.

My Good Images/Shutterstock

Bo1982/Shutterstock
A lupa é um instrumento capaz ampliar a
imagem de objetos que estão próximos.

O microscópio é um instru-
mento utilizado para ampliar
a imagem de estruturas pe-

Ludmila Ivashchenko/Shutterstock
quenas dificilmente visíveis ou
invisíveis a olho nu, como as
que formam a pele ou o san-
gue, por exemplo.
S-F/Shutterstock

Os óculos são objetos utilizados para HISTÓRIA


corrigir problemas de visão, como miopia, Galileu Galilei é
astigmatismo e hipermetropia. CONECTANDO COM
um personagem
histórico muito
importante, pois
é considerado,
Vitaly Titov/Shutterstock

por muitos, o
“pai” da ciência
moderna.
Galileu, inspi-
O telescópio é um instrumen- rado na luneta,
to utilizado para observar construiu o
objetos que estão a distâncias primeiro teles-
muito grandes. Pode ser utili- Binóculo é um instrumento utilizado cópio, que foi
zado para observar a Lua e as para observar objetos que estão dis- melhorado por
estrelas, por exemplo. tantes, facilitando, assim, a visualização ele entre 1609
deles. e 1610. Desde
então, esse ins-
trumento tem
Deficiência visual ajudado muitos
cientistas a
A deficiência visual caracteriza-se pela limitação ou perda das fun- compreender
ções básicas do olho e do sistema visual. melhor o que
acontece no
As pessoas que não têm o sentido da visão costumam se orientar céu.
utilizando outros sentidos, podendo, assim, realizar várias atividades.
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Ciências

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O cão-guia deve rece- Algumas pessoas deficientes visuais contam com a ajuda dos cães-
ber um treinamento
especializado com o ob- -guia para se locomoverem. Observe a imagem a seguir.
jetivo de guiar pessoas
com dificuldade visual,

Africa Studio/Shutterstock
deve ser de porte ade-
quado e não pode ser
agressivo. No Brasil,
desde 21/09/2006, foi
conferido à pessoa
com deficiência visual o
direito de entrar e per-
manecer em ambientes
de uso coletivo acom-
panhada de cão-guia.
É preciso atentar-se
às dificuldades apre-
sentadas pelos alunos
na sala de aula com
relação a problemas
de visão. Quanto mais
cedo for identificado Mulher caminhando acompanhada de cão-guia.
o problema, maiores
serão as chances de O sistema braile foi criado pelo jovem francês Louis Braille, nascido
realizar as correções
necessárias. em 4 de janeiro (Dia Mundial do Braille) de 1809. Esse sistema é um códi-
go universal que permite às pessoas com deficiência visual se beneficia-
rem da escrita e da leitura, porque proporciona acesso ao conhecimento
e favorece a inclusão na sociedade e o pleno exercício da cidadania.
wavebreakmedia/Shutterstock

No sistema braile, os símbo-


los em alto-relevo represen-
tam as letras do alfabeto,
os números e os sinais de
pontuação e de acentuação,
que podem ser perfeita-
mente percebidos pela pon-
Caso em sua escola ta dos dedos.
haja algum aluno com
deficiência visual,
converse com ele pre-
viamente e verifique a O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adotar o sistema brai-
disponibilidade de ele le, trazido em 1850 pelo jovem cego José Álvares de Azevedo, nascido
participar desta aula,
dando depoimento pes- em 8 de abril (Dia Nacional do Braille) de 1934.
soal ou compartilhando
seus conhecimentos
sobre o alfabeto em
braile. Atentar para que JOGO RÁPIDO
o aluno deficiente se
sinta valorizado, e não
exposto. • Vá até o Material de apoio, conheça, exercite e recorte o alfabeto, as
As escolas devem ter pontuações e a numeração em braile. Em seguida, tente decifrar a fra-
como objetivo garantir
a permanência do aluno
se que está escrita em braile. Escreva no espaço abaixo a mensagem
cego ou com baixa vi- encontrada.
são na educação básica
com os apoios e recur- Frase: “Respeitar as diferenças é um ato de amor”. Veja orientações no Manual do
sos necessários para
que tenha acesso ao Professor.
currículo, com igualda-
de aos demais alunos.
38
Ciências

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em classe, sob sua supervisão.

1 Observe as cenas a seguir e assinale aquela na qual a luz é essencial. Resposta: C

2 Use a legenda abaixo para classificar cada fonte de luz apresentada.

1. Natural 2. Artificial
Anikin Dmitrii/Shutterstock

cosma/Shutterstock

Triff/Shutterstock

2 2 1

Lâmpada. Lanterna. Sol.

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Ciências

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3 Escreva exemplos de dois objetos: Respostas pessoais.

a) transparentes: vidro da janela, água pura, vidro de vitrine.

b) translúcidos: papel-manteiga, vidro fosco.

c) opacos: parede de alvenaria, porta de madeira, livro, revista.

4 Observe a fotografia e identifique a estrutura que corresponde a cada letra.


Dimvix/Shutterstock

A) Íris

A
B
B) Pupila

Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.

5 Nestas imagens, temos duas situações. Observe-as e identifique o ambiente mais ade-
quado para Isabella estudar. Nas linhas abaixo das imagens, escreva uma justificativa
para sua escolha.

A B

Resposta esperada: A situação B é a que apresenta o ambiente mais adequado para estudar, porque devemos ler e escrever em

ambientes nos quais haja boa iluminação, de modo que nossa visão não seja prejudicada.

6 Complete a frase:

Um belo cisne viu suas lindas penas no lago devido ao fenômeno chamado
reflexão , que ocorre somente na presença de luz .
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Ciências

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MAIS UM DESAFIO

Descobrindo sombras de diferentes formas


Em uma folha de papel sulfite, faça um desenho que ilustre a seguinte
frase: “Quando a luz atinge um objeto opaco, ela não o atravessa”.
No desenho, indique com setas:
• a fonte de luz;
• o feixe de luz;
• o objeto opaco.
Mostre seu desenho aos colegas e veja o que eles fizeram.

LINHA DE CHEGADA

Nesta unidade, estudamos algumas características da luz, como


ela passa através dos diversos materiais e o quanto ela é importante
para todas as atividades de nosso dia a dia. Também falamos sobre
visão e cuidados para manter a saúde visual. Agora é sua vez de re-
gistrar o que aprendeu sobre o conteúdo estudado.

Orientar os alunos na
O que aprendi avaliação do seu apren-
dizado, marcando na
tabela um X na coluna
correspondente.
Tema

Ao analisar as produ-
ções dos alunos, consi-
derar se eles indicaram
O que é luz?
ou não uma região de
sombra na parte de trás
do objeto desenhado.
Aproveitar também o
momento para verificar
A luz e os objetos se as questões com
relação ao aprendizado
sobre luz e sombras
foram assimiladas.
Promover a interação
entre os alunos e dei-
Luz e sombras xá-los bem à vontade
para criar e apresentar
seus desenhos à turma,
sempre enfatizando
que os diversos pontos
de vista devem ser
Cor dos objetos respeitados por todos
no momento da apre-
sentação.

Cuidados com os
olhos

41
Ciências

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LEMBRANDO

Vamos relembrar alguns pontos importantes que estudamos neste bimestre?

• Complete as frases corretamente.


a) Para que o som aconteça, é necessário que a vibração de algum material
produza ondas sonoras .

b) As ondas sonoras podem se propagar pelo ar , pela água e por outros


meios materiais .

c) Quando as ondas sonoras encontram um obstáculo em seu caminho, podem ser


refletidas e retornar à fonte de origem.

d) Objetos de mesmo formato e tamanho, mas feitos com materiais diferentes, produ-
zem sons diferentes .

e) As orelhas são órgãos relacionados à audição. Para preservar a boa


audição, é importante evitar a exposição prolongada a sons de forte

intensidade.

f) A propriedade do som que nos permite reconhecer sua fonte de origem é chamada
timbre .

g) Quando dizemos que um som é agudo ou grave, estamos falando da sua


altura .

h) Libras significa Língua Brasileira de Sinais e é uma importante forma de


comunicação usada por pessoas que apresentam dificuldades auditivas no Brasil.

i) O Sol é uma fonte de luz natural e as lâmpadas (lanternas ou velas)


são exemplos
de fontes de luz artificiais.

j) Os objetos transparentes permitem a passagem completa da luz.

k) Os objetos translúcidos
permitem a passagem de parte da luz.

l) Os objetos opacos não permitem a passagem da luz.

m) A visão é o sentido que nos permite perceber as formas, as cores, enfim, tudo
o que vemos.

n) A parte colorida dos olhos é a íris .

o) As pessoas que têm deficiência visual total usam o sistema braile

para ler.

p) Quando a luz bate em um objeto translúcido ou opaco, parte dela é absorvida, pro-
cesso ao qual chamamos de absorção .
42
Ciências

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1
UNIDADE

Lugares que
frequentamos

UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC

• O sujeito e seu
lugar no mundo
(EF03GE01) • (EF03GE02)

• Conexões e escalas
(EF03GE04)

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PRIMEIROS PASSOS
Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.
• O que você pode observar na
paisagem do lugar onde Gabriela está?
• Você já visitou — ou costuma
frequentar — lugares como este no
qual Gabriela está? Conte aos colegas
como são esses lugares.

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Nossos lugares de vivência
Frequentamos diferentes lugares
Em nosso dia a dia, além de nossa moradia e da escola, frequenta-
mos diferentes lugares. Gabriela, Lívia e Beto são amigos e estudam na
mesma escola. Em seu cotidiano, eles frequentam diferentes lugares,
acompanhados de amigos e familiares.

Elton Abreu/Shutterstock
Durante nosso estudo, vamos conhecer alguns lugares que os três
amigos frequentam em seu dia a dia. Também vamos saber o que eles
mais gostam de fazer nesses lugares.

Simon Mayer/Shutterstock

Nos fins de semana, Beto e seu irmão mais velho vão à praça que fica
perto de onde moram. Beto se diverte no escorregador e no balanço.
Eles também jogam bola com outras crianças. Às vezes, o irmão de
Beto aproveita para fazer uma caminhada.
EAFO/Shutterstock

4
Geografia

MAXI_EF1_3ANO_GEO_001A021_CAD1_U1_LA.indd 4 4/18/19 12:42 PM


Frequentemente, Gabriela e seus pais vão ao museu da cidade. No
museu, existem muitas peças que pertenceram aos antepassados dos
moradores da cidade, como os utensílios de trabalho usados pelos pri-
meiros imigrantes que chegaram à cidade. Gabriela gosta muito de ou-
vir histórias e, como é bastante curiosa, sempre pede para sua mãe
explicar a ela a cultura de sua cidade, pois sabe como é importante
conhecer a cultura do lugar no qual vivemos.

Bjoern Wylezich/Shutterstock
Lívia gosta muito de ir ao supermercado ajudar sua avó a fazer com-
pras. Ela gosta de conhecer os diferentes alimentos e sempre pergunta
para sua avó onde eles foram fabricados. A avó de Lívia, que já morou
no campo, sente-se feliz quando a neta fica curiosa em saber a origem
dos produtos. Quando vão ao caixa, Lívia aproveita e ajuda a avó a con-
ferir o troco após o pagamento.

JOGO RÁPIDO

• Com base no que você estudou, responda às questões a seguir. Oportunidade para
a) Qual lugar Beto costuma frequentar? trabalhar o relaciona-
mento saudável.
A praça.

b) Com quem Gabriela frequenta o museu?


Com seus pais.

c) Por que Lívia gosta de ir ao supermercado?


Para ajudar sua avó a fazer compras, conhecer a origem dos produtos e conferir o troco

após a compra.

d) E você, quais lugares frequenta em seu dia a dia? Com quem você


frequenta esses lugares? Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.
Resposta pessoal.

5
Geografia

MAXI_EF1_3ANO_GEO_001A021_CAD1_U1_LA.indd 5 4/18/19 12:42 PM


Do que gostamos no lugar onde vivemos? Ver orientações mais detalhadas no
Manual do Professor.

Lívia é uma menina estudiosa e adora brincar! Vamos conhecer alguns lugares que ela
gosta de frequentar?

SORAYA PA/Shutterstock
Lívia e Gabriela adoram andar
de patins na quadra localizada
próximo à casa delas. Elas sempre
encontram outros amigos por lá e
aproveitam também para brincar
de pega-pega e de outra brinca-
deira: esconde-esconde.

Alf Ribeiro/Shutterstock
Quanta coisa podemos apren-
der neste lugar! Lívia gosta de fre-
quentar a biblioteca pública, pois,
além de emprestar livros, ela se
diverte observando as fotografias
antigas, que mostram a história da
cidade em que vive.

Nos fins de semana, Lívia e sua mãe


Alf Ribeiro/Shutterstock

gostam de ir ao parque ecológico. Lá,


elas passeiam pelas trilhas e observam
as árvores, as flores e o lago. De vez em
quando, alguns macacos aparecem para
alegrar o público do parque. Quando era
criança, a mãe de Lívia gostava muito de
ir ao parque fazer piquenique com sua fa-
mília e apreciar a paisagem.
Sidney de Almeida/Shutterstock

Todo ano, em junho, Lívia gosta


de ir à festa junina no Bairro dos
Italianos, onde mora a avó de Ga-
briela. As duas amigas dançam
quadrilha e comem várias comi-
das típicas muito gostosas.

6
Geografia

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Do que não gostamos no lugar onde vivemos? Ver orientações mais detalhadas
no Manual do Professor.

Gabriela, assim como Lívia, gosta muito do lugar onde vive, mas, às
vezes, ela fica triste quando percebe alguns problemas nos lugares que
frequenta.
A

hutterstock
TextureMAN/S
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tcareob72/Shutterstock
B

tock
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sArt/S
Photo
rstock

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N/Shutte
Julien_

JOGO RÁPIDO

• Observe as imagens e responda às questões a seguir.


a) O que Gabriela observou de errado nos lugares que frequenta e
que a deixou triste?

Imagem A — Lixo no chão.

Imagem B — Rua malcuidada, com buracos.

Imagem C — Parque malcuidado, com brinquedo quebrado.

Imagem D — Estátua pichada.

b) No lugar onde você vive, há algo de que você não gosta? Conte
aos colegas.
Espera-se que os alunos apontem problemas que eles identificam nos lugares de sua vi-
vência, assim como os apresentados nesta página. Auxiliar na identificação dos problemas
que os alunos observam nos arredores da escola e, como avaliação diagnóstica, questioná-
-los sobre como podemos solucioná-los ou evitá-los.

7
Geografia

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Como podemos cuidar do lugar onde vivemos?

Gabriela ficou pensando no que


poderia fazer para melhorar o lu-
gar onde vive. Quando chegou à
escola, contou à professora Dirce
sobre algumas atitudes que ela e
seus colegas poderiam tomar para
cuidar do lugar onde vivem. Veja
algumas delas.

Chystopoltseva Kateryna/Shutterstock

Karl_Sonnenberg/Shutterstock
Além de cuidar dos lugares públicos que frequentamos, precisamos
cuidar de nossa casa e manter um bom relacionamento com nossos
familiares e amigos. Para tanto, podemos tomar algumas atitudes:
Monkey Business Images/Shutterstock

Orange Line Media/Shutterstock

Espera-se que os
alunos percebam que
jogar o lixo na lixeira,
reivindicar aos gover-
nantes melhorias na
cidade, deixar a casa
organizada e ajudar as
pessoas com quem
convivem nas tarefas
do cotidiano são atitu-
des que eles devem
tomar para cuidar do lu-
gar onde vivem. Incen-
tivá-los a apontar outras
atitudes além das mos-
tradas na unidade. Para DESAFIO
isso, estabelecer um
diálogo com a turma,
deixando que os alunos Após ler o texto e observar as imagens, responda:
se expressem, compar- • Quais atitudes podemos tomar para cuidar dos lugares que frequentamos?
tilhem e respeitem a
opinião dos colegas.
8
Geografia

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AGORA É SUA VEZ!

Ser protagonista!
Em nosso dia a dia, podemos ter pequenas atitudes que mostram
como gostamos do lugar onde vivemos e o respeito que temos com as
pessoas com quem nos relacionamos. Se convidamos um familiar, um
amigo ou um vizinho para agir conosco, as boas atitudes podem alcan-
çar mais lugares e pessoas.
No texto a seguir, mostramos a iniciativa dos alunos de três escolas
em parceria com a organização não governamental (ONG) Associação
Ambiental Comunitária de Ecopatrulha, responsável por um viveiro de
mudas na cidade de Salvador, na Bahia.
Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.

[...]
A cidade de Queimadas, a 300 quilômetros de Salvador (BA),
está mais verde. O colorido faz parte de um projeto de alunos de três
escolas – Colégio Municipal de Queimadas, Colégio Estadual Santo
Antônio das Queimadas e Colégio Sônia Maria Silva –, que se uni-
ram para criar a iniciativa “Floresta Urbana”, que organiza o plantio
responsável de árvores dentro do município.
O projeto já foi responsável pelo plantio direto ou pela doação
de mais de 2400 mudas de árvores como mulungus, tamarineiros e
outras espécies. [...]
MATRAVOLGYL, Júlia. Uma floresta na cidade. Criativos da escola, 30 ago. 2018. Disponível em:
<www.criativosdaescola.com.br/uma-floresta-na-cidade/>. Acesso em: 26 dez. 2018.

Agora, inspirado na ação contada na notícia, converse com o profes-


sor e com os colegas para definir o que vocês e a comunidade escolar
podem fazer para melhorar o lugar onde vivem.

9
Geografia

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Lugares e suas paisagens
Paisagens e sentidos humanos
Hoje está um belo dia: o vento refresca o calor e o céu azul está bo-
nito. Para aproveitar esse dia, Beto vai com seu pai visitar seus tios. Os
dois gostam de observar tudo o que está a seu redor. Veja a seguir o
caminho que Beto e seu pai percorrem e os elementos das paisagens
que eles observam. Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.

10
Geografia

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Ao longo do caminho, Beto observa as construções,
como o prédio em que mora e a loja de calçados. O pai
de Beto explica que, anos atrás, o lugar onde hoje se
localiza a loja de calçados foi um armazém em que seu
avô vendia ferramentas e alguns produtos alimentícios.
O armazém foi o primeiro comércio da cidade!
Beto também observa o vento batendo nas folhas das
árvores e sente o perfume das flores da praça. Ele tam-
bém vê o museu e a padaria.
— Hum... Que cheirinho gostoso de pão vindo da padaria!
— disse Beto.
— Eu gosto do cheiro de pipoca. — disse seu pai.
— É uma pena que algumas pessoas não cuidam da cidade e jogam
lixo no chão, não é, pai? Comentar com os alu-
nos que, nas paisagens
— É, filho, por isso devemos utilizar as lixeiras para manter a cidade dos lugares que fre-
quentamos, podemos
limpa! encontrar marcas da
história local, como o
Apesar do barulho de buzina, Beto aproveita que seu pai é professor armazém em que tra-
balhava o avô de Beto.
e conhece muitos pássaros e pergunta a ele qual está cantando. Ver no Manual do
— Este é o canto do sabiá. Ouviu como ele canta alto e bonito? Professor a orientação
específica sobre como
Finalmente Beto e seu pai chegam à casa de tia Inês. Beto gosta de ir trabalhar a habilidade
EF03GE02. Auxiliar os
visitar seus tios porque pode brincar com seus primos e com a cachor- alunos a identificar,
em seus lugares de
rinha Lulu, que tem o pelo bem fofinho. O pai de Beto gosta de comer vivência, marcas de
a macarronada da tia Inês, pois o faz lembrar da comida de sua mãe. contribuição cultural e
econômica de grupos
de diferentes origens.

JOGO RÁPIDO

• Com base na ilustração e no texto, responda:


a) Dos elementos que Beto observou, quais você achou mais
interessantes? Cite dois deles.
Resposta pessoal. Incentivar os alunos a contar aos colegas o motivo de gostarem desses

elementos.

b) Quais cheiros Beto e seu pai sentiram?


O perfume das flores e o cheiro do pão e da pipoca.

c) O que Beto observou de errado na paisagem?


Lixo jogado no chão.

d) O que Beto e seu pai ouviram durante o caminho?


Som de buzinas e o canto do sabiá.

11
Geografia

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Durante o caminho até a casa dos tios, Beto e seu pai observaram
vários elementos, como o céu, o Sol, as construções, os carros, as ruas,
as pessoas, as árvores, as flores e os pássaros. Eles também sentiram o
calor do Sol, o vento, o cheiro das flores, do pão e da pipoca e ouviram
o canto do sabiá.
Esses elementos compõem a paisagem daquele lugar. Mas como po-
demos perceber os elementos das paisagens? Vamos voltar à história
de Beto e ver alguns exemplos.

Beto usou a visão para observar as


construções, os carros e as pessoas.

Beto usou o olfato para


sentir o perfume das flores
e o cheiro do pão.

Beto usou a audição para


ouvir as buzinas e o canto
do sabiá.

Beto usou o tato para sentir o pelo


fofinho da Lulu.

12
Geografia

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AGORA É SUA VEZ!

Caminhando de olhos vendados


Que tal usar os outros sentidos, além da visão, para perceber os ele-
mentos da paisagem? Vamos fazer uma experiência com os colegas e
o professor.
A atividade consiste em caminhar com os olhos vendados. Com sua
turma e o professor, vá até o pátio da escola ou a algum lugar próximo
que tenha gramado, árvores, plantas e calçadas diferentes. Escolha
um colega como parceiro e decidam entre si quem ficará de olhos
vendados e descalço. O outro deve ajudar o colega vendado durante
a caminhada. Depois de concluída a atividade, troque de posição com
seu colega.
Enquanto realizam a atividade, sem utilizar a visão, tentem perceber
as diferentes texturas da calçada, do gramado, da areia, do tronco da
árvore, das folhas das plantas. Sintam o vento batendo no cabelo, o ca-
lor do Sol na pele, ouçam os sons e tentem identificar os elementos que
existem no lugar em que estão. É importante ficar em silêncio e prestar
atenção no caminho para estimular os outros sentidos.
Raquel Cardoso/Shutterstock

Após a experiência, converse com seus colegas sobre quais foram as


sensações que vocês sentiram em relação aos(às):
• sons;
• cheiros;
• texturas.
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HORA DA
LEITURA

Como as pessoas percebem as paisagens?


Como você viu, usamos nossos sentidos para perceber os elementos
da paisagem. Tendo essa informação em mente, leia o texto a seguir,
que apresenta a história de Tonico e seu amigo Zé. Enquanto passeiam,
Tonico, que é deficiente visual, conta para Zé os elementos da paisagem
que ele está “vendo sem enxergar”, e Zé fica curioso para saber como
ele os percebe. Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.
[...]
Se sinto cascalho quando ando, estamos perto da estradinha que
vai dar na chácara onde moro. É só virarmos para o lado em que o
sol bate no nosso rosto e vamos chegar lá num instante.
Sinta o cheiro dos eucaliptos à sua esquerda, Zé. E o vento so-
prando macio entre as folhagens, fazendo um barulhinho gostoso. Do
outro lado, sinta o perfume de goiabas maduras. As goiabeiras estão
carregadas e as bicadas dos passarinhos destaparam o cheiro que
chega até aqui, forte.
cascalho:
pedaços peque- Se a gente andar mais um pouco, arrastando os pés para ouvir e
nos de pedras sentir o cascalho, não vamos desviar para a grama da beirada da
que se misturam
à areia ou à terra. estradinha e nem perder a direção.

pontilhão: Tem um pontilhão logo adiante. O barulho da água escorrendo


ponte pequena. no riacho mostra que estamos perto. A chácara vem em seguida,
depois da curva.
Já sentiu o cheiro do café que a mamãe acabou de coar? Chega
até aqui. Gostoso. Hum. Tem bolo de fubá também.
Zé... que barulho foi esse? Você caiu? Bateu no quê? Agora você
me pegou com esses barulhos diferentes...
“Há, há... já estou levantando, Tonico. Não foi nada. Estava trei-
nando pra sentir, pra ver sem enxergar como você faz. Errei no ca-
minho. Não percebi o fim do cascalho e bati numa árvore. Mas vou
continuar treinando. Vamos atrás do cheiro do café?” [...]
[...]
SOUSA, Mauricio de. Vendo sem enxergar... São Paulo: Globo, 2009. p. 24-31.

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Geografia

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1 Quem são os personagens da história?

Tonico e Zé.

2 Quais elementos da paisagem são percebidos por Tonico?

Cascalho, Sol, vento, eucaliptos, goiabeiras, passarinhos, grama, água, cheiro do café e do bolo

de fubá.

3 Quais sentidos Tonico usa para perceber os elementos das


paisagens?

Tonico usa o tato ao sentir o cascalho e o Sol no rosto; usa o olfato ao sentir o cheiro dos
Após a conclusão da
eucaliptos, das goiabas maduras e do café da mamãe; a audição ao ouvir o Zé batendo na árvore. atividade, solicitar aos
alunos que comparti-
lhem os desenhos com
4 Com base na descrição dos elementos da paisagem feita por os colegas para que ve-
Tonico, faça um desenho retratando os elementos da paisa- rifiquem as diferenças
e as semelhanças nas
gem percebidos por ele. paisagens retratadas.

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Geografia

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s toc
k Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.
ter
ut

uc
a/
Sh
Ao ler as histórias de Beto e Tonico, podemos perce-

t
pa
ber os elementos das paisagens por meio de nossos

rio
sentidos. Mas você provavelmente já deve ter per-
cebido que, em nosso dia a dia, encontramos pes-
soas que, por diferentes motivos, não podem usar
todos os sentidos para apreciar as paisagens ou
têm alguma deficiência, a qual também pode afe-
tar sua capacidade de comunicação. Isso faz com
que os lugares que elas frequentam precisem ser
ag
en
s adequados para que possam se deslocar e até mesmo
Im
ls
ar
compreender o que está a seu redor e os outros. Vamos
u
/P
es

conhecer alguns casos.


v
ha
sC
en

Para que as pessoas com deficiência física, como os ca-


Rub

deirantes, tenham seus direitos respeitados, os lugares de-


vem ter rampas de acesso e banheiros adaptados de acor-
do com as necessidades deles.
As pessoas com deficiência visual, por exemplo, pre-
cisam de calçadas sinalizadas com piso tátil, ou seja, com
marcações elevadas, e que estejam em bom estado de
conservação, para que possam realizar suas ativida-
des diárias.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o siste-
ma de comunicação utilizado por muitas pesso-
as com deficiência auditiva. Ele é composto por
sinais, gestos com as mãos, expressões faciais e
Andre

corporais, que as pessoas surdas utilizam para se


y_P
opo

comunicar com outras pessoas surdas ou com ou-


v/S
uth
te

vintes.
r st
oc

a) Colocação de piso
tátil e rampa de acesso
para cadeirantes nas FICOU CURIOSO?
ruas, incenti-
vo ao ensino
e aprendizado
Nos livros de Mauricio de Sousa e Yara Maura Silva, Oi, eu sou o Luca e Oi, eu sou a
de Libras. Dorinha, respectivamente, você conhece os personagens Luca e Dorinha, da Turma
b) Resposta pessoal. da Mônica. Por meio de versos, Luca, que é cadeirante, e Dorinha, que é deficiente
Estimular os alunos visual, contam todas as brincadeiras e atividades de seu dia a dia.
a perceber nas paisa-
gens dos lugares que
frequentam se existem
adequações para pes-
soas com algum tipo de
deficiência. Caso seja DESAFIO
pertinente, desenvolver
uma atividade em que
os alunos simulem an- • Tendo em vista o que você estudou, faça o que se pede.
dar de cadeira de rodas
ou tentar se comunicar a) Cite dois exemplos de ações que podem ser tomadas para que as
com as orelhas tam-
pessoas com deficiência tenham seus direitos respeitados.
padas. Desenvolver a
empatia é importante b) Você já observou se existem adequações para as pessoas com defici-
para a convivência em
ência nos lugares que você frequenta? Converse com os colegas.
sociedade.

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Marcas do passado nas paisagens
Nas paisagens dos lugares, podemos identificar diferentes elementos
que marcam a cultura de variados grupos, como mostram os exemplos.
Esses galpões antigamente Ver orientações mais
Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens

detalhadas no Manual
serviam para armazenamento dos do Professor.
grãos de café, na época em que a
cafeicultura era a principal ativi-
dade econômica brasileira. Hoje
eles são utilizados para armaze-
nar outros grãos aqui produzidos,
como a soja.
Explicar aos alunos que
o feijão tropeiro, tra-
Também podemos conhecer um dicionalmente, é feito
com feijão, farinha de
pouco da história do lugar por meio

rocharibeiro/Shutterstock
mandioca e torresmo.
das comidas típicas, como o feijão Com o tempo, outros
ingredientes foram adi-
tropeiro. Por muitos anos, o trans- cionados, como ovos,
porte de mercadorias era feito por linguiça e temperos.

tropas a cavalo ou em lombo de


lombo:
burros. Os homens que conduziam
costas.
estes animais com as mercadorias
eram chamados de tropeiros.
Ruslan Guzov/Shutterstock

HISTÓRIA
CONECTANDO COM

Como você deve


ter visto, uma
das formas de
preservar a his-
tória é por meio
de fontes orais,
ou seja, de rela-
tos que passam
de geração em
geração. Esses
relatos podem
ser registrados
por meio escrito,
eletrônico ou di-
gital (gravados).
Muitas dessas
informações tra-
Além da identificação dos elementos que marcam a cultura de va- zem aprendiza-
riados grupos, podemos compreender a cultura de determinado local dos importantes
por meio das pessoas que vivem há mais tempo nele. Ao conversar sobre hábitos,
costumes e tra-
com essas pessoas, elas podem nos contar sobre os vários momentos dições.
importantes que vivenciaram no lugar.
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AGORA É SUA VEZ!

Durante o estudo desta unidade, você percebeu que nas paisagens


dos lugares que os personagens frequentam podemos identificar dife-
rentes marcas?
Gabriela e Lívia frequentam lugares em que é possível conhecer um
pouco da história da cidade em que elas vivem.
No museu, Gabriela conheceu peças que eram dos antepassados da
cidade. Na biblioteca pública, Lívia observou fotografias de paisagens
que retratam épocas passadas.
Ao frequentarem juntas a festa junina no Bairro dos Italianos, as duas
amigas estão vivenciando uma manifestação cultural que é tradição na-
quela comunidade.

a) Espera-se que os alunos Beto, ao caminhar com seu pai pela cidade, aprendeu que o lugar
citem elementos como as onde se localiza a loja de calçados antigamente era um armazém em
construções que fazem
parte da cidade, como que seu avô comercializava ferramentas e alimentos.
museus, bibliotecas públi-
cas, prédios históricos, as • Com base no que você estudou, responda em seu caderno:
histórias contadas pelas
pessoas mais velhas, a a) De que forma é possível identificar os elementos que marcam a
culinária local, entre outros. cultura nas paisagens?
b) Estimular os alunos a
identificar esses elemen- b) No lugar onde você vive, existem elementos como os das pai-
tos nas paisagens dos
lugares em que vivem.
sagens retratadas nas imagens vistas nessa unidade? Conte
c) Caso algum aluno não aos colegas sobre isso.
consiga encontrar algum
informante qualificado, c) Converse com alguém de sua família ou vizinho que conheça
auxiliá-lo a conversar com alguma curiosidade da história do lugar onde você vive. Anote
alguém da escola. Este é
um momento importante as principais informações e, em sala de aula, apresente aos co-
para exercitar a autonomia
e as convivências familiar
legas.
e social.

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em classe, sob sua supervisão.

1 Observe as imagens e marque com um X aquelas que retratam uma atitude que pode
ser tomada para cuidar do lugar onde vivemos e das pessoas que vivem nele.

Bentfotos/Shutterstock

Africa Studio/Shutterstock

Monkey Business Images/Shutterstock


X X

2 Observe a imagem a seguir, que retrata uma paisagem, e responda.

MadPhotosPI/Shutterstock

a) Quais elementos você observa nessa paisagem?


Espera-se que os alunos identifiquem a cachoeira, o rio, a vegetação e as pessoas.

b) Imagine que você está junto com estas pessoas da imagem. Quais sentidos você
poderia utilizar para perceber os elementos retratados?
Espera-se que os alunos citem a visão, a audição e o tato.

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Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.

3 Pesquise imagens e informações sobre a história de um lugar que você goste da cida-
de. Você pode pesquisar em livros e na internet ou também entrevistar uma pessoa
mais velha que conheça o lugar que você escolheu. No caderno, registre as informa-
ções e cole as imagens. Em sala de aula, compartilhe com os colegas sua pesquisa.
Você pode usar as questões a seguir para realizar sua pesquisa.
a) Que lugar é esse?
b) Quem frequentava esse lugar?
c) Quem frequenta esse lugar hoje?
d) Quais atividades são realizadas hoje nesse lugar?
e) Quais atividades eram realizadas nesse lugar no passado?
f) Esse lugar é antigo ou recente?
g) Esse lugar sofreu muitas alterações ou continua igual/parecido como era originalmente?
4 Observe a paisagem retratada nas imagens a seguir e responda às questões em seu
caderno.
iMoved Studio/Shutterstock

Helen89/Shutterstock

a) Qual é o problema retratado nas fotos? Além do lixo jogado fora das lixeiras, há poucas lixeiras em lugar
de grande circulação e não houve coleta.
b) Você já observou esse tipo de situação no lugar em que mora ou próximo à escola?
Resposta pessoal.
c) Como podemos colaborar em nosso dia a dia para que problemas como esse não
aconteçam? Espera-se que os alunos respondam que o lixo deve ser jogado na lixeira, que a coleta do lixo pelo poder
público deve ser realizada constantemente e que mais lixeiras devem existir nas calçadas.
d) Escreva uma frase que demonstre para as pessoas a importância de cuidar do lugar
onde vivemos. Verificar se os alunos responderam de acordo com a proposta.

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Geografia

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MAIS UM DESAFIO

• Leia o texto a seguir e, com base no que você estudou, responda:


Campanha pede respeito a vagas reservadas para idosos e
pessoas com deficiência
Cadeiras de rodas ocuparam vagas de estacionamento na Rua 14
de Julho, entre a Barão do Rio Branco e Afonso Pena [...]. O protesto
faz parte da campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto”
[...].
CG Notícias, 23 maio 2017. Disponível em: <www.campogrande.ms.gov.br/cgnoticias/
noticias/campanha-pede-respeito-a-vagas-reservadas-para-idosos-e-deficientes>.
Acesso em: 27 dez. 2018.

a) O texto menciona um direito dos idosos e das pessoas com defici-


ência que deve ser respeitado. Qual?
Espera-se que os alunos respondam que é a vaga reservada no estacionamento.

b) Cite duas adequações necessárias nos lugares para que as pessoas


com deficiência consigam se deslocar de maneira adequada.
Espera-se que os alunos respondam rampas de acesso, banheiros adaptados, piso tátil e

calçadas bem conservadas.

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, mar-
cando na tabela um X na coluna correspondente.

Nesta unidade, estudamos muitos temas importantes sobre o lu-


gar onde vivemos, como os lugares que frequentamos, do que gos-
tamos e não gostamos nos lugares onde vivemos, as paisagens dos
lugares, os sentidos humanos e a história dos lugares. Agora é hora
de você registrar como se sente a respeito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Nossos lugares de
vivência

Lugares e suas paisagens

Marcas do passado nas


paisagens

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Geografia

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2
UNIDADE
Modos de vida em
diferentes lugares

UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC

• O sujeito e seu lugar


no mundo
(EF03GE01) • (EF03GE03)

• Conexões e escalas
(EF03GE04)

22

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Ver orientações mais detalhadas
no Manual do Professor.

PRIMEIROS PASSOS

• O que as crianças da ilustração


estão fazendo?
• Identifique e descreva a paisagem
da ilustração.
• Que lugar você gosta de
frequentar em seu dia a dia?
Conte aos colegas o que você faz
quando está nele.

23

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Modos de vida em diferentes
lugares do Brasil
As pessoas vivem em lugares diferentes. Em cada um desses lugares,
o modo de viver delas, além de seus costumes e suas tradições, pode
ser diferente.
No Brasil, por exemplo, dependendo do lugar do país, o modo de
vida das pessoas apresenta características bem distintas. Veja os exem-
plos das crianças a seguir. Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.

AMAZONAS

MATO
MATO GROSSO
GROSSO

ESPÍRITO
ESPÍRITO
SANTO
SANT
SA NTO
NTO

SÃO PA
PAULO

PARANÁ

24
Geografia

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Leonardo Mercon/Shutterstock
EU MORO EM UMA COMUNIDADE
QUILOMBOLA NA ÁREA RURAL. AQUI
PRESERVAMOS A CULTURA E AS
TRADIÇÕES QUE SÃO PASSADAS DE
GERAÇÃO EM GERAÇÃO, E TUDO QUE
É PRODUZIDO NA ROÇA É REPARTIDO
ENTRE TODOS DA COMUNIDADE. NOS
DIAS DE FESTA, A MÚSICA E A DANÇA
ME ENCHEM DE ALEGRIA.
Filipe Frazao/Shutterstock

FAÇO PARTE DO POVO


INDÍGENA PARESÍ E MORO
NO MEIO DA FLORESTA, NA
ALDEIA WAZARE. MINHA
GRANDE DIVERSÃO É SAIR
PARA CAÇAR COM MEU PAI
NO MEIO DO MATO.

EU VIVO EM UMA COMUNIDADE


RIBEIRINHA ÀS MARGENS DE UM RIO.
casadaphoto/Shutterstock

AQUI NA COMUNIDADE, MORAMOS


EM PALAFITAS. NOSSAS CASAS SÃO
CONSTRUÍDAS SOBRE ESTACAS DE
MADEIRAS PARA NÃO SEREM INVADIDAS
PELAS ÁGUAS DO RIO DURANTE A CHEIA.
O BARCO É O MEIO DE TRANSPORTE QUE
EU E MEUS IRMÃOS UTILIZAMOS PARA
IR PARA A ESCOLA.

MORO EM UM CONJUNTO DE
Maciej Bledowski/Shutterstock

PRÉDIOS EM UMA CIDADE GRANDE.


ACORDO QUASE TODOS OS DIAS
ANTES DAS 7 HORAS DA MANHÃ
PARA IR À ESCOLA. ELA É BEM
LONGE DA MINHA CASA. À TARDE,
QUANDO CHEGO EM CASA, DEPOIS
DE ALMOÇAR E FAZER A TAREFA,
ENCONTRO COM MINHAS AMIGAS
PARA BRINCAR.
rafaellsilveira/Shutterstock

EU SOU CAIÇARA. MINHA FAMÍLIA E


EU VIVEMOS À BEIRA-MAR, EM UMA
PEQUENA COMUNIDADE DE PESCADORES.
OS HOMENS DA COMUNIDADE SAEM
ANTES DE AMANHECER PARA PESCAR
PEIXES E FRUTOS DO MAR PARA SEREM
COMERCIALIZADOS NA FEIRA DE
PESCADORES.

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Geografia

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Modos de vida nas comunidades
tradicionais do Brasil
Em nosso país, existem alguns povos e algumas comunidades cujos
modos de vida de seus integrantes apresentam características mui-
peculiares:
to peculiares à sua cultura. A maneira como cultivam a terra e criam
características
próprias de algo animais, os hábitos alimentares, o modo de falar e de se vestir, além
ou de alguém. da forma como se organizam econômica e socialmente, dizem muito
sobre cada uma dessas comunidades e povos. Entre os povos e as
ribeirinhos:
comunidades tradicionais do Brasil, estão indígenas, quilombolas, ri-
habitantes tra-
dicionais que beirinhos e caiçaras.
vivem nas mar- Os povos e as comunidades tradicionais, além de preservarem as tra-
gens dos rios.
dições e os costumes herdados de seus antepassados, buscam trans-
caiçaras: mitir aspectos de sua cultura e de sua religião para as gerações futuras.
habitantes tradi-
Conheça mais a seguir o modo de vida de duas comunidades tradi-
cionais do litoral
das regiões Sul cionais de nosso país.
e Sudeste do
Brasil e que têm Comunidades quilombolas
em sua cultura a
Os quilombolas são habitantes de comunidades negras rurais,
pesca artesanal.
que são compostas por descendentes de africanos. Esses habitan-
tes preservaram grande parte das tradições culturais de seus ante-
passados africanos, como a culinária, as manifestações artísticas, as
danças, as músicas, a religião e as atividades econômicas. As comu-
nidades quilombolas abrigam grande riqueza de aspectos da cultura
afro-brasileira.
Atualmente, existem mais de duas mil comunidades quilombolas em
diferentes estados brasileiros. Embora muitas dessas comunidades te-
nham a posse, ou seja, o direito sobre a terra onde vivem reconhecido
por lei, algumas comunidades ainda lutam por esse direito.
Andre Dib/Pulsar Imagens

Nas comunidades quilombolas, tudo que é produzido na roça é dividido entre


os moradores. Parte desses alimentos é consumida pelos integrantes da comu-
nidade e parte é comercializada, geralmente, na cidade.
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Povos indígenas
Atualmente, a população indígena no Brasil está

Frontpage/Shutterstock
dividida entre um pouco mais de 200 povos. Na épo-
ca em que os europeus chegaram ao território brasi-
leiro, esse número de povos era muito maior.
Os povos indígenas que vivem no Brasil apresen-
tam muitas diferenças entre si. Cada um deles tem
uma história única, uma língua, uma organização so-
cial, um modo particular de preparar os alimentos e
de construir as moradias, entre outras crenças e cos-
tumes próprios de sua cultura.
Em nosso país, um número significativo de povos
indígenas vive em aldeias em meio a florestas, retiran-
do da natureza parte do que necessitam para viver.
Indígena pescando em rio.

Frontpage/Shutterstock

Aldeia indígena.

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Geografia

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HORA DA
LEITURA

Aprendendo com os mais velhos


Entre os importantes aspectos das culturas indígenas, o respeito aos
Ver orientações mais
detalhadas no Manual
mais velhos e a transmissão de conhecimentos e memórias de uma ge-
do Professor. ração a outra é muito valorizada entre esses povos.
O texto a seguir relata como as crianças indígenas aprendem em seu
dia a dia com as pessoas de mais idade.
[...]
As crianças indígenas, por exemplo, aprendem muita coisa com
seus pais e parentes mais próximos, como os irmãos e os avós. Os co-
nhecimentos podem ser transmitidos durante as atividades do dia a
dia ou em momentos especiais, durante os rituais e as festas.
É principalmente na relação com seus parentes que as crianças
aprendem. Caminham junto com eles, observam atentamente aquilo
que os mais velhos estão fazendo ou dizendo; acompanham seus pais
até a roça; vão pescar com os adultos e brincam muito! Cada brin-
cadeira é um jeito de aprender uma habilidade que será importante
no futuro, como saber caçar, pescar, fazer pinturas no corpo, fabricar
arcos e flechas, potes, cestos... É por meio destes processos de aprendi-
zagem que as crianças aprimoram as técnicas necessárias para rea-
lizar tais atividades.

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Na convivência com os mais velhos, aprende-se o jeito certo de se
comportar e de se relacionar com todos da família e do grupo. Dessa
forma as crianças aprendem, por exemplo, quem são as pessoas que
devem ser tratadas como irmãos e irmãs, como tios e tias, com quem
poderão se casar no futuro... Dessa maneira vão entendendo qual a
sua importância na comunidade.
Pouco a pouco, as crianças aprendem os modos de agir, os prin-
cípios e tudo aquilo que é importante para que se tornem pessoas
produtivas e participativas. Para isso é muito importante estarem
sempre atentas aos trabalhos diários e ao aprendizado e transmissão
de conhecimentos.
JEITO de aprender. Povos Indígenas no Brasil Mirim.
Disponível em: <www.mirim.org/como-vivem/aprender>. Acesso em: 27 dez. 2018.

• De acordo com o texto, responda às questões a seguir.


a) Durante quais momentos os conhecimentos são passados
de geração em geração entre os povos indígenas?
Os conhecimentos podem ser transmitidos durante as atividades do dia a dia ou em

momentos especiais, durante os rituais e as festas.

b) Cite três atividades que as crianças indígenas aprendem


com os mais velhos.
Os alunos podem citar atividades como caçar, pescar, fazer pinturas no corpo, fabricar arcos

e flechas, potes e cestos.

c) Conte aos colegas algo que você aprendeu com alguma


pessoa mais velha que você.
Resposta pessoal. Promover uma roda de conversa entre os alunos para que compartilhem

algo que aprenderam com pessoas mais velhas, como os pais, irmãos e avós.

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Modos de vida em diferentes países
Assim como no Brasil, em vários lugares do mundo o modo de viver
das pessoas é diferente um dos outros. Essas diferenças são ocasiona-
das devido à maneira como as pessoas se relacionam com a natureza,
à maneira de alimentar, às crenças religiosas, ao modo de se vestir e à
língua falada.
Veja a seguir alguns exemplos.
Os masais são um povo que vive em uma região da África. Eles apre-
sentam um estilo de vida em que a presença de suas tradições culturais
é muito marcante.
esterco:
excremento As casas dos masais são feitas com estacas de madeira, barro e es-
apodrecido de terco de vaca, que ajuda a protegê-los da chuva. Elas são construídas
animais que ser- em círculos e, no centro desses círculos, abrigam o gado, principal fonte
ve como adubo.
de alimento desse povo. Os masais vestem roupas coloridas, nas quais
a cor vermelha se destaca.
Sun_Shine/Shutterstock

Birute Vijeikiene/Shutterstock
Homem masai vestido com traje tradicional, na Mulheres e crianças masai, no Quênia.
Tanzânia.

Na Índia, a maior parte da população é praticante do hinduísmo, uma


das religiões mais antigas do mundo. Os hinduístas, por considerarem
o Rio Ganges sagrado, realizam cultos em suas margens e banham-se
em suas águas para se purificar. Eles também bebem a água do rio e
depositam as cinzas de seus mortos nele.
CherylRamalho/Shutterstock

Grande número de hinduístas prestando culto ao Rio Ganges.


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Adisa/Shutterstock
População tuaregue no deserto do Saara.

Os tuaregues são um povo que vive no deserto do Saara, no norte da


África. Tradicionalmente, são comerciantes nômades, ou seja, não têm nômades:
residência fixa. Os tuaregues ficam temporariamente em acampamen- povo que, por
tos no deserto e, quando se deslocam de um lugar para outro, utilizam não ter moradia
fixa, muda de
principalmente os camelos. Esses povos também pastoreiam alguns
um lugar para
animais, como cabras e ovelhas, e utilizam túnicas longas e largas para outro em cur-
se proteger do Sol. to período de
tempo.
Os esquimós, conhecidos também como inuítes, são povos tradicio-
nais que habitam territórios ao redor do polo norte, no Alasca, Canadá pastoreiam:
e Groenlândia. Vivem basicamente da caça e da pesca de focas, ursos e conduzem,
guiam, vigiam.
baleias. Sua moradia durante a caça denomina-se iglu e é feita de gelo.
Smit/Shutterstock

sirtravelalot/Shutterstock

Iglu. Mulher esquimó com sua tradicional


vestimenta de pele.
Espera-se que os alunos
respondam que sim.
Espera-se que os alu-
DESAFIO nos pontuem a impor-
tância de cada cultura
para cada país, para
1 Você considera importante valorizar os diferentes tipos de culturas e que ela não se perca
ao longo do tempo e
modos de vida de pessoas que vivem em outros lugares do mundo? as futuras gerações
saibam de sua existên-
cia e façam uso dela.
2 No caderno, elabore um pequeno texto explicando o porquê de sua Também se espera que
os alunos indiquem que
resposta. o modo de vida está
relacionado ao passado.
31
Geografia

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Conhecendo os lugares e o modo de
vida das pessoas por meio da internet
A rede mundial de computadores (a internet) é um meio de comu-
nicação que nos permite ter acesso rapidamente a diferentes informa-
ções sobre outros lugares, sejam eles próximos ou distantes de nós.
Por meio da internet, além dos lugares, podemos conhecer em
poucos minutos as paisagens de diversos lugares. Também podemos
aprender sobre a alimentação, a vestimenta, a religião e as crenças, a
língua falada, os tipos de moradias e o modo de vida das pessoas que
vivem neles.
smartphones: Atualmente, grande número de pessoas pelo mundo são usuárias
telefones inteli- da internet e, para acessá-la, utilizam diferentes equipamentos, como
gentes.
computador, notebook, celulares smartphones e tablets.
wavebreakmedia/Shutterstock

Denis Tabler/Shutterstock | peacefoo/Shutterstock

Crianças utilizando computador para Menina acessando página da internet por meio de um
fazer pesquisas. tablet. Na tela, ela observa uma apresentação musical
da cultura japonesa (Taikô — tambor japonês).

2. Aproveitar a oportu-
nidade para comentar
com os alunos sobre
DESAFIO
os perigos da internet.
Chamar a atenção
deles para os tipos de 1 Você costuma utilizar a internet em seu dia a dia? Em qual situação?
sites acessados e a Resposta pessoal.
importância de estarem
sendo monitorados 2 Em sua opinião, se utilizada corretamente, a internet é útil à vida das
constantemente por
um adulto ao acessar a
pessoas? Justifique sua resposta no caderno.
internet.
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Geografia

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AGORA É SUA VEZ!

Com a ajuda de um adulto, pesquise na internet alguma imagem que


represente o modo de vida de pessoas de outros países. Pode ser algo
relacionado ao tipo de vestimenta, à alimentação, aos costumes ou a
outros aspectos da cultura, como festas típicas, danças, músicas, cren-
ças e religião.
Em seguida, desenhe ou cole a imagem no espaço abaixo e escreva
uma legenda explicando essa imagem. Depois de concluída a tarefa,
mostre aos colegas e ao professor o resultado de sua pesquisa.

Resposta pessoal. Verificar se as imagens pesquisadas pelos


alunos estão de acordo com que foi pedido na atividade. Or-
ganizá-los para que todos apresentem o resultado da pesquisa
para a sala. Incentivar a participação de todos.

33
Geografia

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Solicitar aos alunos
que citem os sons que Lugares têm paisagens diferentes
escutam ou os cheiros
que sentem no trajeto Existem diversos tipos de paisagens em diferentes lugares do mun-
de casa à escola, por
exemplo. do. Paisagem é tudo o que a nossa visão observa em um lugar, em de-
terminado momento. Além da visão, podemos utilizar outros sentidos
para perceber algumas características das paisagens, como a audição
(por meio de sons) e o olfato (por meio de odores), como estudamos
na unidade anterior.
Observe as paisagens dos lugares retratados a seguir.

stockphoto-graf/Shutterstock
Vista panorâmica de uma praia tropical.

Fred Cardoso/Shutterstock
Vista panorâmica da cidade de Belo Horizonte (MG).

Matthew Dixon/Shutterstock

Vista panorâmica de uma área rural.

IGUAL OU DIFERENTE?

Resposta pessoal. • Qual das paisagens anteriores se assemelha com o lugar onde você
Verificar se as respos-
vive? Como você chegou a essa conclusão?
tas apresentadas pelos
alunos condizem com a • No caderno, desenhe a paisagem do lugar onde você vive.
pergunta. Resposta pessoal.

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Geografia

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Elementos das paisagens Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.

As paisagens são compostas por um conjunto de elementos com


características distintas. A maneira como esses elementos estão orga-
nizados tornam as paisagens diferentes umas das outras. Portanto, a
paisagem de um lugar não se repete em outro lugar, mesmo sendo
composta por elementos em comum.

Marcio Jose Bastos Silva/Shutterstock


Recife (PE).

cifotart/Shutterstock
São Paulo (SP).

JOGO RÁPIDO

1 Cite três elementos que você observa nas duas paisagens das imagens
anteriores.
Rio, vegetação e avenida.

2 Embora apresentem elementos em comum, as paisagens das imagens


são iguais? Justifique sua resposta.
Não. Embora as paisagens apresentem elementos em comum, a maneira como eles estão

organizados as torna diferentes.

procedência:
lugar de origem
Dependendo da procedência dos elementos que compõem as pai- de algo ou
alguém.
sagens, estas podem ser classificadas como naturais ou culturais.
35
Geografia

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Paisagem natural
Uma paisagem é natural quando apresenta apenas elementos cria-
dos pela natureza, como rios, cachoeiras, vegetação, formas de relevo
e praia.
Observe as paisagens a seguir.
Galyna Andrushko/Shutterstock

Galyna Andrushko/Shutterstock
Lago Moraine (Canadá). Lago e Glaciar Peak (Estados Unidos).

Creative Travel Projects/Shutterstock

Paisagem com relevo irregular (Ucrânia).

JOGO RÁPIDO

• Marque um X nos elementos naturais presentes na paisagem das imagens.

X rio ponte x montanhas

construções X nuvens casas

X vegetação ruas calçada

36
Geografia

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Paisagem cultural

Eugene Lu/Shutterstock
Uma paisagem é cultural quan-
do apresenta muitos elementos
construídos pelo ser humano, ou
seja, elementos culturais, como
construções, rodovias, pontes, tú-
neis, indústrias, entre outros.
A maior parte das paisagens
terrestres é cultural, pois passou
por transformações provocadas
pelo ser humano.
Observe a paisagem ao lado. Vista de uma grande cidade.

JOGO RÁPIDO

• Marque um X nos elementos culturais presentes na paisagem da imagem.

floresta X prédios oceano

X avenidas X viaduto

É VERDADE? Shestakov Dmytro/Shutterstock

Existem paisagens que, embora


sejam formadas por elementos na-
turais, são consideradas culturais.
Isso porque surgiram não em con-
sequência da ação da natureza, mas
sim da ação do ser humano.
Um exemplo é o caso da paisa-
gem da lavoura de trigo retratada
na imagem. Embora o trigo seja um
elemento natural, esse gênero agrí-
cola cresceu nesse lugar pelo fato de Resposta pessoal. Os
alunos podem citar
ter sido plantado pelo ser humano. uma lavoura de algum
Portanto, essa paisagem é cultural. Lavoura de trigo. gênero agrícola ou uma
plantação de girassóis,
por exemplo. Verificar
se a respostas apresen-
tadas estão coerentes
com a questão.
DESAFIO Espera-se que os
alunos percebam que,
embora a paisagem
1 Cite uma paisagem cultural formada por elementos naturais. citada seja formada por
elementos naturais,
ela só existe em
2 Justifique como você chegou a essa conclusão. consequência da ação
do ser humano.
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Geografia

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em classe, sob sua supervisão.
1 Marque um X nos aspectos que estão relacionados ao modo de vida das pessoas.

X hábitos alimentares. X tipo de moradia.

X paisagem. X vestimenta.

população. X artesanato.

2 Encontre no diagrama as comunidades tradicionais brasileiras indicadas no quadro a


seguir.

INDÍGENA — CAIÇARA — QUILOMBOLA — RIBEIRINHO

C H E B Q O R N R S T

H N I N D Í G E N A Y

P J K V R C P Q M U P

D Q U I L O M B O L A

F Ç V A C A I Ç A R A

F L A V U L H A I L O

U R I B E I R I N H O

S U F V J X O Q I M L

A I G E A O G E S C A

3 Escreva o nome de outros povos estudados nesta unidade.

Masais, hinduístas e tuaregues.

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Geografia

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4 A imagem a seguir retrata um barco utilizado para levar crianças ribeirinhas à escola.
Escreva uma semelhança e uma diferença entre o seu modo de vida e o das crianças
da imagem.

Luciana Whitaker/Pulsar Imagens


Para ir à escola durante a semana, as crianças ribeirinhas
precisam utilizar barcos.

• Semelhança:
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem a ação de ir à escola.

• Diferença:
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o modo e o meio de transporte que vão à escola, o tipo de moradias, entre outros

aspectos.

Para fazer mais


5 Relacione as imagens à descrição correspondente.

A B
The Visual Explorer/Shutterstock

Galyna Andrushko/Shutterstock

A Paisagem cultural é aquela que contém elementos culturais, ou seja, criados pelo ser humano.

Paisagem natural é aquela que contém apenas elementos naturais, ou seja, criados pela
B
natureza.

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Geografia

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6 Relacione os povos tradicionais com suas respectivas características:

A. Indígenas
B. Ribeirinhos
C. Quilombolas
D. Caiçaras

B habitantes tradicionais que vivem nas margens dos rios.

habitantes tradicionais do litoral das regiões Sul e Sudeste do Brasil e que têm em
D
sua cultura a pesca artesanal.

são habitantes de comunidades negras rurais, que são compostas por descen-
C
dentes de africanos. Esses habitantes preservaram tradições culturais de seus an-
tepassados africanos, como a culinária, as manifestações artísticas, as danças, as
músicas, a religião e as atividades econômicas.
um número significativo vive em aldeias em meio a florestas retirando da natureza
A
grande parte do que necessitam para viver.

7 Observe a imagem a seguir e escreva os elementos que a compõem:

Donatas Dabravolskas/Shutterstock

Rio de Janeiro (RJ).

NATURAIS CULTURAIS

Vegetação Prédios
Lagoa Ruas
Morros Casas
Nuvens Barcos

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Geografia

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MAIS UM DESAFIO

• Observe a imagem a seguir.

Gustavo Frazao/Shutterstock
Floresta Amazônica.

a) Na paisagem mostrada na imagem, predominam elementos


naturais ou culturais?
Na paisagem, predominam elementos naturais.

b) Em sua opinião, é importante preservar os elementos naturais?


No caderno, elabore um texto justificando sua resposta.
Resposta pessoal.

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, mar-
cando na tabela um X na coluna correspondente.
Nesta unidade, estudamos o modo de vida em diferentes países,
os povos e as comunidades tradicionais do Brasil, as paisagens natu-
rais e as paisagens culturais. Agora é hora de você registrar como se
sente a respeito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Modo de vida em diferentes


lugares do Brasil

Modo de vida nas comunidades


tradicionais do Brasil

Modo de vida em diferentes


países

Conhecendo os lugares e o
modo de vida das pessoas
por meio da internet

Elementos naturais e culturais


das paisagens

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Geografia

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LEMBRANDO

Vamos relembrar o que estudamos neste bimestre?

• Eu aprendi que, além da escola e da moradia ,

frequentamos diferentes lugares .

• Eles podem ser a biblioteca, o supermercado ,a praça ,

o museu ,o shopping , entre outros.

• Também aprendi que paisagem se refere a tudo o que a nos-

sa visão observa em um lugar, em um determinado momento .

• A paisagem pode ser natural , quando é criada pela natureza, e

cultural , quando é criada pelo ser humano .

Elementos naturais Elementos culturais


da paisagem da paisagem

Rio Rua

Montanha Casas

Vegetação Prédios

Solo Calçadas

Oceano Ponte

Nuvem Indústria

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Geografia

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2
UNIDADE
Modos de vida em
diferentes lugares

UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC

• O sujeito e seu lugar


no mundo
(EF03GE01) • (EF03GE03)

• Conexões e escalas
(EF03GE04)

22

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Ver orientações mais detalhadas
no Manual do Professor.

PRIMEIROS PASSOS

• O que as crianças da ilustração


estão fazendo?
• Identifique e descreva a paisagem
da ilustração.
• Que lugar você gosta de
frequentar em seu dia a dia?
Conte aos colegas o que você faz
quando está nele.

23

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Modos de vida em diferentes
lugares do Brasil
As pessoas vivem em lugares diferentes. Em cada um desses lugares,
o modo de viver delas, além de seus costumes e suas tradições, pode
ser diferente.
No Brasil, por exemplo, dependendo do lugar do país, o modo de
vida das pessoas apresenta características bem distintas. Veja os exem-
plos das crianças a seguir. Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.

AMAZONAS

MATO
MATO GROSSO
GROSSO

ESPÍRITO
ESPÍRITO
SANTO
SANT
SA NTO
NTO

SÃO PA
PAULO

PARANÁ

24
Geografia

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Leonardo Mercon/Shutterstock
EU MORO EM UMA COMUNIDADE
QUILOMBOLA NA ÁREA RURAL. AQUI
PRESERVAMOS A CULTURA E AS
TRADIÇÕES QUE SÃO PASSADAS DE
GERAÇÃO EM GERAÇÃO, E TUDO QUE
É PRODUZIDO NA ROÇA É REPARTIDO
ENTRE TODOS DA COMUNIDADE. NOS
DIAS DE FESTA, A MÚSICA E A DANÇA
ME ENCHEM DE ALEGRIA.
Filipe Frazao/Shutterstock

FAÇO PARTE DO POVO


INDÍGENA PARESÍ E MORO
NO MEIO DA FLORESTA, NA
ALDEIA WAZARE. MINHA
GRANDE DIVERSÃO É SAIR
PARA CAÇAR COM MEU PAI
NO MEIO DO MATO.

EU VIVO EM UMA COMUNIDADE


RIBEIRINHA ÀS MARGENS DE UM RIO.
casadaphoto/Shutterstock

AQUI NA COMUNIDADE, MORAMOS


EM PALAFITAS. NOSSAS CASAS SÃO
CONSTRUÍDAS SOBRE ESTACAS DE
MADEIRAS PARA NÃO SEREM INVADIDAS
PELAS ÁGUAS DO RIO DURANTE A CHEIA.
O BARCO É O MEIO DE TRANSPORTE QUE
EU E MEUS IRMÃOS UTILIZAMOS PARA
IR PARA A ESCOLA.

MORO EM UM CONJUNTO DE
Maciej Bledowski/Shutterstock

PRÉDIOS EM UMA CIDADE GRANDE.


ACORDO QUASE TODOS OS DIAS
ANTES DAS 7 HORAS DA MANHÃ
PARA IR À ESCOLA. ELA É BEM
LONGE DA MINHA CASA. À TARDE,
QUANDO CHEGO EM CASA, DEPOIS
DE ALMOÇAR E FAZER A TAREFA,
ENCONTRO COM MINHAS AMIGAS
PARA BRINCAR.
rafaellsilveira/Shutterstock

EU SOU CAIÇARA. MINHA FAMÍLIA E


EU VIVEMOS À BEIRA-MAR, EM UMA
PEQUENA COMUNIDADE DE PESCADORES.
OS HOMENS DA COMUNIDADE SAEM
ANTES DE AMANHECER PARA PESCAR
PEIXES E FRUTOS DO MAR PARA SEREM
COMERCIALIZADOS NA FEIRA DE
PESCADORES.

25
Geografia

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Modos de vida nas comunidades
tradicionais do Brasil
Em nosso país, existem alguns povos e algumas comunidades cujos
modos de vida de seus integrantes apresentam características mui-
peculiares:
to peculiares à sua cultura. A maneira como cultivam a terra e criam
características
próprias de algo animais, os hábitos alimentares, o modo de falar e de se vestir, além
ou de alguém. da forma como se organizam econômica e socialmente, dizem muito
sobre cada uma dessas comunidades e povos. Entre os povos e as
ribeirinhos:
comunidades tradicionais do Brasil, estão indígenas, quilombolas, ri-
habitantes tra-
dicionais que beirinhos e caiçaras.
vivem nas mar- Os povos e as comunidades tradicionais, além de preservarem as tra-
gens dos rios.
dições e os costumes herdados de seus antepassados, buscam trans-
caiçaras: mitir aspectos de sua cultura e de sua religião para as gerações futuras.
habitantes tradi-
Conheça mais a seguir o modo de vida de duas comunidades tradi-
cionais do litoral
das regiões Sul cionais de nosso país.
e Sudeste do
Brasil e que têm Comunidades quilombolas
em sua cultura a
Os quilombolas são habitantes de comunidades negras rurais,
pesca artesanal.
que são compostas por descendentes de africanos. Esses habitan-
tes preservaram grande parte das tradições culturais de seus ante-
passados africanos, como a culinária, as manifestações artísticas, as
danças, as músicas, a religião e as atividades econômicas. As comu-
nidades quilombolas abrigam grande riqueza de aspectos da cultura
afro-brasileira.
Atualmente, existem mais de duas mil comunidades quilombolas em
diferentes estados brasileiros. Embora muitas dessas comunidades te-
nham a posse, ou seja, o direito sobre a terra onde vivem reconhecido
por lei, algumas comunidades ainda lutam por esse direito.
Andre Dib/Pulsar Imagens

Nas comunidades quilombolas, tudo que é produzido na roça é dividido entre


os moradores. Parte desses alimentos é consumida pelos integrantes da comu-
nidade e parte é comercializada, geralmente, na cidade.
26
Geografia

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Povos indígenas
Atualmente, a população indígena no Brasil está

Frontpage/Shutterstock
dividida entre um pouco mais de 200 povos. Na épo-
ca em que os europeus chegaram ao território brasi-
leiro, esse número de povos era muito maior.
Os povos indígenas que vivem no Brasil apresen-
tam muitas diferenças entre si. Cada um deles tem
uma história única, uma língua, uma organização so-
cial, um modo particular de preparar os alimentos e
de construir as moradias, entre outras crenças e cos-
tumes próprios de sua cultura.
Em nosso país, um número significativo de povos
indígenas vive em aldeias em meio a florestas, retiran-
do da natureza parte do que necessitam para viver.
Indígena pescando em rio.

Frontpage/Shutterstock

Aldeia indígena.

27
Geografia

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HORA DA
LEITURA

Aprendendo com os mais velhos


Entre os importantes aspectos das culturas indígenas, o respeito aos
Ver orientações mais
detalhadas no Manual
mais velhos e a transmissão de conhecimentos e memórias de uma ge-
do Professor. ração a outra é muito valorizada entre esses povos.
O texto a seguir relata como as crianças indígenas aprendem em seu
dia a dia com as pessoas de mais idade.
[...]
As crianças indígenas, por exemplo, aprendem muita coisa com
seus pais e parentes mais próximos, como os irmãos e os avós. Os co-
nhecimentos podem ser transmitidos durante as atividades do dia a
dia ou em momentos especiais, durante os rituais e as festas.
É principalmente na relação com seus parentes que as crianças
aprendem. Caminham junto com eles, observam atentamente aquilo
que os mais velhos estão fazendo ou dizendo; acompanham seus pais
até a roça; vão pescar com os adultos e brincam muito! Cada brin-
cadeira é um jeito de aprender uma habilidade que será importante
no futuro, como saber caçar, pescar, fazer pinturas no corpo, fabricar
arcos e flechas, potes, cestos... É por meio destes processos de aprendi-
zagem que as crianças aprimoram as técnicas necessárias para rea-
lizar tais atividades.

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Geografia

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Na convivência com os mais velhos, aprende-se o jeito certo de se
comportar e de se relacionar com todos da família e do grupo. Dessa
forma as crianças aprendem, por exemplo, quem são as pessoas que
devem ser tratadas como irmãos e irmãs, como tios e tias, com quem
poderão se casar no futuro... Dessa maneira vão entendendo qual a
sua importância na comunidade.
Pouco a pouco, as crianças aprendem os modos de agir, os prin-
cípios e tudo aquilo que é importante para que se tornem pessoas
produtivas e participativas. Para isso é muito importante estarem
sempre atentas aos trabalhos diários e ao aprendizado e transmissão
de conhecimentos.
JEITO de aprender. Povos Indígenas no Brasil Mirim.
Disponível em: <www.mirim.org/como-vivem/aprender>. Acesso em: 27 dez. 2018.

• De acordo com o texto, responda às questões a seguir.


a) Durante quais momentos os conhecimentos são passados
de geração em geração entre os povos indígenas?
Os conhecimentos podem ser transmitidos durante as atividades do dia a dia ou em

momentos especiais, durante os rituais e as festas.

b) Cite três atividades que as crianças indígenas aprendem


com os mais velhos.
Os alunos podem citar atividades como caçar, pescar, fazer pinturas no corpo, fabricar arcos

e flechas, potes e cestos.

c) Conte aos colegas algo que você aprendeu com alguma


pessoa mais velha que você.
Resposta pessoal. Promover uma roda de conversa entre os alunos para que compartilhem

algo que aprenderam com pessoas mais velhas, como os pais, irmãos e avós.

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Modos de vida em diferentes países
Assim como no Brasil, em vários lugares do mundo o modo de viver
das pessoas é diferente um dos outros. Essas diferenças são ocasiona-
das devido à maneira como as pessoas se relacionam com a natureza,
à maneira de alimentar, às crenças religiosas, ao modo de se vestir e à
língua falada.
Veja a seguir alguns exemplos.
Os masais são um povo que vive em uma região da África. Eles apre-
sentam um estilo de vida em que a presença de suas tradições culturais
é muito marcante.
esterco:
excremento As casas dos masais são feitas com estacas de madeira, barro e es-
apodrecido de terco de vaca, que ajuda a protegê-los da chuva. Elas são construídas
animais que ser- em círculos e, no centro desses círculos, abrigam o gado, principal fonte
ve como adubo.
de alimento desse povo. Os masais vestem roupas coloridas, nas quais
a cor vermelha se destaca.
Sun_Shine/Shutterstock

Birute Vijeikiene/Shutterstock
Homem masai vestido com traje tradicional, na Mulheres e crianças masai, no Quênia.
Tanzânia.

Na Índia, a maior parte da população é praticante do hinduísmo, uma


das religiões mais antigas do mundo. Os hinduístas, por considerarem
o Rio Ganges sagrado, realizam cultos em suas margens e banham-se
em suas águas para se purificar. Eles também bebem a água do rio e
depositam as cinzas de seus mortos nele.
CherylRamalho/Shutterstock

Grande número de hinduístas prestando culto ao Rio Ganges.


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Geografia

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Adisa/Shutterstock
População tuaregue no deserto do Saara.

Os tuaregues são um povo que vive no deserto do Saara, no norte da


África. Tradicionalmente, são comerciantes nômades, ou seja, não têm nômades:
residência fixa. Os tuaregues ficam temporariamente em acampamen- povo que, por
tos no deserto e, quando se deslocam de um lugar para outro, utilizam não ter moradia
fixa, muda de
principalmente os camelos. Esses povos também pastoreiam alguns
um lugar para
animais, como cabras e ovelhas, e utilizam túnicas longas e largas para outro em cur-
se proteger do Sol. to período de
tempo.
Os esquimós, conhecidos também como inuítes, são povos tradicio-
nais que habitam territórios ao redor do polo norte, no Alasca, Canadá pastoreiam:
e Groenlândia. Vivem basicamente da caça e da pesca de focas, ursos e conduzem,
guiam, vigiam.
baleias. Sua moradia durante a caça denomina-se iglu e é feita de gelo.
Smit/Shutterstock

sirtravelalot/Shutterstock

Iglu. Mulher esquimó com sua tradicional


vestimenta de pele.
Espera-se que os alunos
respondam que sim.
Espera-se que os alu-
DESAFIO nos pontuem a impor-
tância de cada cultura
para cada país, para
1 Você considera importante valorizar os diferentes tipos de culturas e que ela não se perca
ao longo do tempo e
modos de vida de pessoas que vivem em outros lugares do mundo? as futuras gerações
saibam de sua existên-
cia e façam uso dela.
2 No caderno, elabore um pequeno texto explicando o porquê de sua Também se espera que
os alunos indiquem que
resposta. o modo de vida está
relacionado ao passado.
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Conhecendo os lugares e o modo de
vida das pessoas por meio da internet
A rede mundial de computadores (a internet) é um meio de comu-
nicação que nos permite ter acesso rapidamente a diferentes informa-
ções sobre outros lugares, sejam eles próximos ou distantes de nós.
Por meio da internet, além dos lugares, podemos conhecer em
poucos minutos as paisagens de diversos lugares. Também podemos
aprender sobre a alimentação, a vestimenta, a religião e as crenças, a
língua falada, os tipos de moradias e o modo de vida das pessoas que
vivem neles.
smartphones: Atualmente, grande número de pessoas pelo mundo são usuárias
telefones inteli- da internet e, para acessá-la, utilizam diferentes equipamentos, como
gentes.
computador, notebook, celulares smartphones e tablets.
wavebreakmedia/Shutterstock

Denis Tabler/Shutterstock | peacefoo/Shutterstock

Crianças utilizando computador para Menina acessando página da internet por meio de um
fazer pesquisas. tablet. Na tela, ela observa uma apresentação musical
da cultura japonesa (Taikô — tambor japonês).

2. Aproveitar a oportu-
nidade para comentar
com os alunos sobre
DESAFIO
os perigos da internet.
Chamar a atenção
deles para os tipos de 1 Você costuma utilizar a internet em seu dia a dia? Em qual situação?
sites acessados e a Resposta pessoal.
importância de estarem
sendo monitorados 2 Em sua opinião, se utilizada corretamente, a internet é útil à vida das
constantemente por
um adulto ao acessar a
pessoas? Justifique sua resposta no caderno.
internet.
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AGORA É SUA VEZ!

Com a ajuda de um adulto, pesquise na internet alguma imagem que


represente o modo de vida de pessoas de outros países. Pode ser algo
relacionado ao tipo de vestimenta, à alimentação, aos costumes ou a
outros aspectos da cultura, como festas típicas, danças, músicas, cren-
ças e religião.
Em seguida, desenhe ou cole a imagem no espaço abaixo e escreva
uma legenda explicando essa imagem. Depois de concluída a tarefa,
mostre aos colegas e ao professor o resultado de sua pesquisa.

Resposta pessoal. Verificar se as imagens pesquisadas pelos


alunos estão de acordo com que foi pedido na atividade. Or-
ganizá-los para que todos apresentem o resultado da pesquisa
para a sala. Incentivar a participação de todos.

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Geografia

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Solicitar aos alunos
que citem os sons que Lugares têm paisagens diferentes
escutam ou os cheiros
que sentem no trajeto Existem diversos tipos de paisagens em diferentes lugares do mun-
de casa à escola, por
exemplo. do. Paisagem é tudo o que a nossa visão observa em um lugar, em de-
terminado momento. Além da visão, podemos utilizar outros sentidos
para perceber algumas características das paisagens, como a audição
(por meio de sons) e o olfato (por meio de odores), como estudamos
na unidade anterior.
Observe as paisagens dos lugares retratados a seguir.

stockphoto-graf/Shutterstock
Vista panorâmica de uma praia tropical.

Fred Cardoso/Shutterstock
Vista panorâmica da cidade de Belo Horizonte (MG).

Matthew Dixon/Shutterstock

Vista panorâmica de uma área rural.

IGUAL OU DIFERENTE?

Resposta pessoal. • Qual das paisagens anteriores se assemelha com o lugar onde você
Verificar se as respos-
vive? Como você chegou a essa conclusão?
tas apresentadas pelos
alunos condizem com a • No caderno, desenhe a paisagem do lugar onde você vive.
pergunta. Resposta pessoal.

34
Geografia

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Elementos das paisagens Ver orientações mais detalhadas no Manual do Professor.

As paisagens são compostas por um conjunto de elementos com


características distintas. A maneira como esses elementos estão orga-
nizados tornam as paisagens diferentes umas das outras. Portanto, a
paisagem de um lugar não se repete em outro lugar, mesmo sendo
composta por elementos em comum.

Marcio Jose Bastos Silva/Shutterstock


Recife (PE).

cifotart/Shutterstock
São Paulo (SP).

JOGO RÁPIDO

1 Cite três elementos que você observa nas duas paisagens das imagens
anteriores.
Rio, vegetação e avenida.

2 Embora apresentem elementos em comum, as paisagens das imagens


são iguais? Justifique sua resposta.
Não. Embora as paisagens apresentem elementos em comum, a maneira como eles estão

organizados as torna diferentes.

procedência:
lugar de origem
Dependendo da procedência dos elementos que compõem as pai- de algo ou
alguém.
sagens, estas podem ser classificadas como naturais ou culturais.
35
Geografia

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Paisagem natural
Uma paisagem é natural quando apresenta apenas elementos cria-
dos pela natureza, como rios, cachoeiras, vegetação, formas de relevo
e praia.
Observe as paisagens a seguir.
Galyna Andrushko/Shutterstock

Galyna Andrushko/Shutterstock
Lago Moraine (Canadá). Lago e Glaciar Peak (Estados Unidos).

Creative Travel Projects/Shutterstock

Paisagem com relevo irregular (Ucrânia).

JOGO RÁPIDO

• Marque um X nos elementos naturais presentes na paisagem das imagens.

X rio ponte x montanhas

construções X nuvens casas

X vegetação ruas calçada

36
Geografia

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Paisagem cultural

Eugene Lu/Shutterstock
Uma paisagem é cultural quan-
do apresenta muitos elementos
construídos pelo ser humano, ou
seja, elementos culturais, como
construções, rodovias, pontes, tú-
neis, indústrias, entre outros.
A maior parte das paisagens
terrestres é cultural, pois passou
por transformações provocadas
pelo ser humano.
Observe a paisagem ao lado. Vista de uma grande cidade.

JOGO RÁPIDO

• Marque um X nos elementos culturais presentes na paisagem da imagem.

floresta X prédios oceano

X avenidas X viaduto

É VERDADE? Shestakov Dmytro/Shutterstock

Existem paisagens que, embora


sejam formadas por elementos na-
turais, são consideradas culturais.
Isso porque surgiram não em con-
sequência da ação da natureza, mas
sim da ação do ser humano.
Um exemplo é o caso da paisa-
gem da lavoura de trigo retratada
na imagem. Embora o trigo seja um
elemento natural, esse gênero agrí-
cola cresceu nesse lugar pelo fato de Resposta pessoal. Os
alunos podem citar
ter sido plantado pelo ser humano. uma lavoura de algum
Portanto, essa paisagem é cultural. Lavoura de trigo. gênero agrícola ou uma
plantação de girassóis,
por exemplo. Verificar
se a respostas apresen-
tadas estão coerentes
com a questão.
DESAFIO Espera-se que os
alunos percebam que,
embora a paisagem
1 Cite uma paisagem cultural formada por elementos naturais. citada seja formada por
elementos naturais,
ela só existe em
2 Justifique como você chegou a essa conclusão. consequência da ação
do ser humano.
37
Geografia

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em classe, sob sua supervisão.
1 Marque um X nos aspectos que estão relacionados ao modo de vida das pessoas.

X hábitos alimentares. X tipo de moradia.

X paisagem. X vestimenta.

população. X artesanato.

2 Encontre no diagrama as comunidades tradicionais brasileiras indicadas no quadro a


seguir.

INDÍGENA — CAIÇARA — QUILOMBOLA — RIBEIRINHO

C H E B Q O R N R S T

H N I N D Í G E N A Y

P J K V R C P Q M U P

D Q U I L O M B O L A

F Ç V A C A I Ç A R A

F L A V U L H A I L O

U R I B E I R I N H O

S U F V J X O Q I M L

A I G E A O G E S C A

3 Escreva o nome de outros povos estudados nesta unidade.

Masais, hinduístas e tuaregues.

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Geografia

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4 A imagem a seguir retrata um barco utilizado para levar crianças ribeirinhas à escola.
Escreva uma semelhança e uma diferença entre o seu modo de vida e o das crianças
da imagem.

Luciana Whitaker/Pulsar Imagens


Para ir à escola durante a semana, as crianças ribeirinhas
precisam utilizar barcos.

• Semelhança:
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem a ação de ir à escola.

• Diferença:
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o modo e o meio de transporte que vão à escola, o tipo de moradias, entre outros

aspectos.

Para fazer mais


5 Relacione as imagens à descrição correspondente.

A B
The Visual Explorer/Shutterstock

Galyna Andrushko/Shutterstock

A Paisagem cultural é aquela que contém elementos culturais, ou seja, criados pelo ser humano.

Paisagem natural é aquela que contém apenas elementos naturais, ou seja, criados pela
B
natureza.

39
Geografia

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6 Relacione os povos tradicionais com suas respectivas características:

A. Indígenas
B. Ribeirinhos
C. Quilombolas
D. Caiçaras

B habitantes tradicionais que vivem nas margens dos rios.

habitantes tradicionais do litoral das regiões Sul e Sudeste do Brasil e que têm em
D
sua cultura a pesca artesanal.

são habitantes de comunidades negras rurais, que são compostas por descen-
C
dentes de africanos. Esses habitantes preservaram tradições culturais de seus an-
tepassados africanos, como a culinária, as manifestações artísticas, as danças, as
músicas, a religião e as atividades econômicas.
um número significativo vive em aldeias em meio a florestas retirando da natureza
A
grande parte do que necessitam para viver.

7 Observe a imagem a seguir e escreva os elementos que a compõem:

Donatas Dabravolskas/Shutterstock

Rio de Janeiro (RJ).

NATURAIS CULTURAIS

Vegetação Prédios
Lagoa Ruas
Morros Casas
Nuvens Barcos

40
Geografia

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MAIS UM DESAFIO

• Observe a imagem a seguir.

Gustavo Frazao/Shutterstock
Floresta Amazônica.

a) Na paisagem mostrada na imagem, predominam elementos


naturais ou culturais?
Na paisagem, predominam elementos naturais.

b) Em sua opinião, é importante preservar os elementos naturais?


No caderno, elabore um texto justificando sua resposta.
Resposta pessoal.

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, mar-
cando na tabela um X na coluna correspondente.
Nesta unidade, estudamos o modo de vida em diferentes países,
os povos e as comunidades tradicionais do Brasil, as paisagens natu-
rais e as paisagens culturais. Agora é hora de você registrar como se
sente a respeito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Modo de vida em diferentes


lugares do Brasil

Modo de vida nas comunidades


tradicionais do Brasil

Modo de vida em diferentes


países

Conhecendo os lugares e o
modo de vida das pessoas
por meio da internet

Elementos naturais e culturais


das paisagens

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Geografia

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LEMBRANDO

Vamos relembrar o que estudamos neste bimestre?

• Eu aprendi que, além da escola e da moradia ,

frequentamos diferentes lugares .

• Eles podem ser a biblioteca, o supermercado ,a praça ,

o museu ,o shopping , entre outros.

• Também aprendi que paisagem se refere a tudo o que a nos-

sa visão observa em um lugar, em um determinado momento .

• A paisagem pode ser natural , quando é criada pela natureza, e

cultural , quando é criada pelo ser humano .

Elementos naturais Elementos culturais


da paisagem da paisagem

Rio Rua

Montanha Casas

Vegetação Prédios

Solo Calçadas

Oceano Ponte

Nuvem Indústria

42
Geografia

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1
UNIDADE

Lugares
têm histórias

UNIDADE
TEMÁTICA BNCC

• O lugar em que vive


(EF03HI05) • (EF03HI06)

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PRIMEIROS PASSOS

• Observe a ilustração apresentada.


Esse lugar é de convivência e de
grande circulação de pessoas?
• No seu bairro, existe algum lugar
parecido com esse?
• Você acha importante que esses
lugares públicos existam nas
cidades?

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Lugar onde vivo
História dos lugares e lugares
na minha história
Os lugares que frequentamos ou por onde circulamos são muito im-
portantes na nossa história de vida. Neles, acontecem as nossas experi-
ências. E não precisamos estar sempre nesses locais para criar uma me-
mória, pois uma única visita pode trazer muitas lembranças no futuro.
Você frequenta sua escola todos os dias da semana. Para chegar
até ela, você passa por alguns lugares durante o trajeto. Aos fins de
semana, você costuma visitar pessoas ou passear, não é mesmo? Com
o passar dos anos, você se lembrará de alguns desses lugares em que
cotidianos: viveu momentos marcantes de sua infância.
trata-se de al-
Ao deslocar-se por alguns locais, você nota que as pessoas que vi-
guns fatos ou
hábitos que vem por ali têm certos hábitos. Essa maneira de viver e os costumes
acontecem to- cotidianos dessas pessoas em um lugar mudam ao longo do tempo,
dos os dias, dia- até mesmo a maneira de se divertir, de trabalhar e de conviver. Observe
riamente.
as fotografias a seguir.

Clóvis Ferreira/Agência Estado

Antigamente, o rio Tietê, que atravessa praticamente todo o estado de São


Paulo, era um lugar de diversão para os habitantes da cidade de São Paulo.
Hoje, o trecho do rio que passa pela cidade está poluído por conta do esgoto
que é lançado nos rios que deságuam no Tietê, o que não permite nenhum
tipo de atividade nele.
4
História

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JOGO RÁPIDO

1 A maneira de se divertir que aparece na fotografia ainda é comum nas


grandes cidades hoje em dia?
Sugestão de resposta: Não. Nas grandes cidades, as pessoas não têm mais o costume de

nadar nos rios, pois eles se encontram poluídos ou canalizados.

2 Quais são os lugares em que você mais se diverte? Você acha que eles
serão importantes para a sua história?

Resposta pessoal.

As pessoas estão cultivando plantas nos canteiros da rua,


Lugares de convivência recolhendo lixo e colocando plaquinhas de sinalização para a
limpeza e a preservação do local.

No nosso dia a dia, convivemos com diferentes grupos de pessoas


em diferentes ambientes. Resposta pessoal. O aluno deve compreender a importância da arborização,
da limpeza dos espaços públicos e da conscientização das pessoas.
Você já sabe que os lugares que frequentamos marcam nossa his-
tória de vida. As pessoas com quem nos relacionamos nesses locais
também participam de nossa história.
Como já vimos, a maneira de viver de determinado grupo de pes-
soas em uma área muda com o passar do tempo. Além disso, os lu-
gares também mudam. As mudanças que ocorrem nesses espaços
são influenciadas pelas ações humanas, muitas delas cotidianas. Essas
transformações podem modificar a vida das pessoas nos lugares, de
forma boa ou ruim. Por isso, é sempre bom pensar em como se pode
ajudar a tornar melhor o lugar onde vivemos.

DESAFIO

• O que as pessoas estão fazendo na cena ilustrada? Você acha que essas
atitudes contribuem para tornar melhor o lugar onde elas vivem?
Por quê?

5
História

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Lugares se transformam
Você já sabe que os lugares têm história e se transformam ao longo
do tempo, principalmente por causa das ações humanas.
Atualmente, a maior parte da população brasileira vive em cidades,
que são espaços que crescem e que se modificam rapidamente. O nú-
mero de prédios, avenidas, estabelecimentos comerciais, carros, entre
outros meios de transportes e tipos de serviços, aumenta dia a dia. A
infraestrutura das cidades se modifica com o passar do tempo, como o
entorno:
arredores, vizi-
calçamento das ruas, a iluminação e os tipos de transportes.
nhança, redon- Observe a seguir duas fotografias da avenida Rio Branco em épocas
deza.
diferentes. Essa avenida localiza-se na cidade do Rio de Janeiro. Quan-
preservadas: do foi construída, ela se chamava avenida Central. Atualmente, no seu
conservadas, entorno, há muitas instituições culturais e construções antigas preser-
guardadas, cui- vadas. A Cinelândia é um dos pontos mais conhecidos da avenida Rio
dadas, resguar-
Branco. O local recebeu esse nome porque no passado abrigava diver-
dadas.
sos cinemas, mas hoje em dia apenas o Cine Odeon permanece no local.
Janeiro, RJ.

Esta é uma fotografia de 1910, feita por


Moreira Salles, Rio de

Marc Ferrez, um grande fotógrafo brasi-


leiro que deixou um importante acervo de
imagens históricas do período entre 1860
e 1922. Nela, podemos ver a avenida Cen-
Augusto Malta/Instituto

tral, hoje avenida Rio Branco, a Cinelândia,


a antiga Praça Floriano Peixoto e o Teatro
Municipal do Rio de Janeiro.
ens
sar Imag

Atualmente, na avenida Rio Branco, cir-


gber/Pul

cula o Veículo Leve sob Trilhos (VLT), um


Ismar In

transporte público que move milhares de


pessoas todos os dias pela região cen-
tral do Rio de Janeiro. Nessa fotografia,
tirada recentemente, podemos ver uma
parte da avenida Rio Branco, os trilhos
do VLT, a Cinelândia e o Teatro Municipal.

6
História

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JOGO RÁPIDO

• Observe as duas fotografias da página anterior e responda:


a) Qual das imagens mostra a avenida antigamente?
A primeira fotografia mostra como era a avenida Rio Branco antigamente.

b) Quais elementos das fotos você observou para responder à pri-


meira pergunta?
É importante que os alunos notem que referências como a cor da imagem nova, enquanto a

imagem antiga está em preto e branco, os vários prédios novos no entorno do Teatro Municipal,

além do carro moderno, presentes na imagem nova, são algumas das evidências da datação.

Agora observe duas fotografias, em diferentes épocas, de outra ave-


nida bastante conhecida: a avenida Paulista, na cidade de São Paulo.

Paulo Vilela/Shutterstock
Guilherme Gaensly/Fundação Biblioteca
Nacional, Rio de Janeiro, RJ.

Foto da avenida Paulista feita pelo fotógrafo Foto atual da avenida Paulista.
Guilherme Gaensly, em 1902.

Na época em que a avenida Paulista foi construída, ela era conside-


rada a região mais nobre da cidade, onde se localizavam os palacetes
dos ricos fazendeiros de café. Apesar de possuírem grandes proprie-
dades rurais dedicadas ao cultivo do café, os fazendeiros mantinham
suas residências na cidade. Nas áreas altas, como a avenida Paulista,
geralmente se estabeleciam as famílias ricas. Nas áreas mais baixas e Natureza: O aluno deve
observar que a vegeta-
alagadiças, viviam os trabalhadores pobres. Essa avenida é considera- ção que havia na aveni-
da foi desmatada para
da até hoje um local muito importante de São Paulo, pois concentra dar lugar ao asfalto e a
grande quantidade de bancos, sedes de empresas, comércio e serviços, uma grande quantidade
de construções.
além de receber muitas pessoas. Construções: Houve
o aumento do núme-
ro de construções e
DESAFIO muitos prédios foram
construídos no lugar
dos casarões.
• Junte-se a um colega e analisem as imagens para identificar mudanças Meios de transporte:
que ocorreram na paisagem da avenida Paulista ao longo do tempo, con- Na foto atual, é possível
notar a presença de
siderando os seguintes aspectos: carros na avenida.
a) Natureza. c) Meios de transporte. Pessoas: Na fotografia
atual, a avenida está re-
b) Construções. d) Pessoas. pleta de pessoas transi-
tando, enquanto na foto
antiga está vazia.
7
História

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Conhecendo a história dos lugares
Fontes históricas
É possível conhecer a história dos lugares por meio de fontes históri-
cas variadas, como relatos das pessoas que vivem no lugar, fotografias,
vídeos, filmes, áudios, desenhos, gravuras, pinturas, registros escritos,
entre outras fontes.
Podemos perceber como os lugares se transformam observando as
ruas e as construções que foram feitas. Elas nos revelam, por exemplo,
como os locais estão organizados, as pessoas que convivem nesses es-
paços e como eles foram se transformando ao longo do tempo.
Veja, a seguir, algumas imagens de grandes fontes históricas.

Reprodução/Câmara Municipal de São Paulo, SP.


1 2
Militão Augusto de Azevedo/Agência Estado

Foto de 1910 da rua São Bento, no cru- Essa imagem é de um documento do ano
zamento com o Largo do Rosário. Esse de 1712, que relata uma mudança que ocor-
largo é a atual praça Antônio Prado, na reu em São Paulo, quando o local, que era
cidade de São Paulo. Anos depois, muitas uma vila, passou a ser uma cidade.
construções seriam demolidas para a mo-
dernização da região.

3
Reprodução/Coleção particular

Gravura produzida por volta de 1840 pelo artista francês Jean-Baptiste Debret, mostrando uma vista
do Largo do Palácio do Rio de Janeiro.
8
História

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4 5

Maarten Zeehandelaar/Shutterstock

Reprodução/Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa, Portugal.


Ouro Preto, em Minas Gerais, é uma das Os mapas históricos nos ajudam a compreender vá-
cidades históricas mais importantes do rios aspectos do período em que foram elaborados,
Brasil. As construções nos revelam um como os tamanhos das cidades, a distribuição es-
pouco da história do lugar e das pessoas pacial das casas e de outras construções, das esco-
que ali vivem ou viveram. las e das áreas rurais das vilas (ou cidades). Essas
informações dizem muito sobre as sociedades que
conviveram nesses espaços.

JOGO RÁPIDO

• Retome as cinco imagens anteriormente apresentadas, que são alguns


exemplos de fontes históricas. Escreva o número da imagem correspon-
dente ao tipo de fonte histórica descrita a seguir:

3 Gravura. 5 Mapa histórico.

4 Construção (fotografia). 2 Documento escrito.

1 Fotografia.

Histórias por meio de imagens


As fotografias, assim como gravuras, pinturas, desenhos e filmes, são
fontes visuais importantes que nos ajudam a conhecer a história dos
lugares. Por meio delas, também podemos estudar os costumes das
pessoas em certa época.
A fotografia é também uma obra de arte. Por meio dela, o artista re-
gistra suas impressões pessoais dos lugares, dos objetos, das pessoas,
das paisagens, entre outros elementos. Por isso, ela deve ser conside-
rada um documento histórico que representa a visão do fotógrafo em
relação a determinada realidade. Para compreender qual é essa visão, é
possível analisar as fotografias pensando na época em que foram reali-
zadas e quais foram as razões do artista para produzir as imagens.
9
História

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Hoje em dia, fotografar se tornou uma atividade bem mais simples do
que no passado. Com as mudanças tecnológicas, produzimos imagens
com diferentes tipos de câmeras fotográficas ou com telefones celulares.
Essa facilidade fez com que as pessoas passassem a fotografar cada vez
mais momentos e situações da sua vida, que desejam guardar como lem-
branças. E você? Já tirou alguma foto? Você já pensou na importância de
registrar os momentos?
Antigamente, as fotos eram feitas somente em estúdios. As câmeras
fotográficas eram grandes, as pessoas se vestiam para a ocasião e o
fotógrafo montava a cena que seria registrada. Ter fotografias era cus-
toso e trabalhoso, por isso somente as famílias mais ricas tinham acesso
a esse tipo registro.

Reprodução/Biblioteca Pública de Nova York, Nova York, EUA.

Dado Photos/Shutterstock
Fotografia do século 19 tirada em um estúdio Garota tirando uma selfie nas dunas da Praia
fotográfico. dos Ingleses, em Santa Catarina.

JOGO RÁPIDO

• Marque um X nas respostas corretas.


As fotografias, as gravuras, as pinturas, os desenhos e os filmes
X
são fontes muito importantes que nos ajudam a reconstruir a
nossa história.

As fotografias, as gravuras, as pinturas, os desenhos e os filmes


X
são fontes visuais.

As fotografias são o único tipo de fonte visual que nos fornece


informações sobre a história de um lugar ou sobre os costumes
das pessoas em uma época.

As fotografias são documentos que representam o olhar do


X
fotógrafo.

10
História

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Lugares e memória coletiva
Os lugares são referências importantes na construção de nossas me-
mórias. Eles têm importância também para as comunidades, os grupos
ou as populações que vivem lá. Os lugares integram a memória coletiva
das pessoas que moram ou vão ali.
Os nomes das ruas, dos bairros e dos monumentos podem revelar
muito sobre a forma como as pessoas ocupavam os lugares de uma
cidade e se relacionavam com eles. Por exemplo, antigamente, as ruas
eram espaços onde as crianças costumavam brincar. As ruas eram me-
nos movimentadas e as crianças podiam brincar de amarelinha, de es-
conde-esconde, pular corda, jogar bola, entre outras brincadeiras. Esses
hábitos foram tão marcantes nesses espaços que algumas ruas rece-
biam o nome de brincadeiras infantis. Nos dias de hoje, as brincadeiras
de rua se tornaram pouco comuns.

Nomes dos lugares


Os nomes dos lugares revelam muito sobre eles e sobre as sociedades
sociedades:
que ocuparam esses espaços na época de sua formação.
grupos de pes-
Os nomes são dados em função de algumas características do lugar soas que habi-
ou das atividades que ali são realizadas. Com o passar do tempo, os no- tam o mesmo
lugar, em deter-
mes dos locais também podem mudar, assim como suas características. minado período
Leia, no texto a seguir, um relato sobre o bairro da Liberdade, que de tempo.
fica na cidade de São Paulo. No passado, ele era chamado de bairro da
Pólvora, e nessa região existia o Largo da Forca. O local era habitado
por comunidades pobres e descendentes de africanos. Hoje, o bairro da
Liberdade é conhecido por abrigar muitas pessoas de origem japonesa.
No largo da Liberdade, que a teimosia popular ainda denomina-
va – da Forca –, no intervalo dos pontos em que se iniciavam as ruas
dos Estudantes e da Pólvora, viam-se ainda os restos do morro sobre o
qual, no tormentoso dia 20 de setembro de 1821, sofreu a pena última
o lendário e infeliz Chaguinhas.[...]
FREITAS, Affonso A. de. Tradições e reminiscências paulistanas. 2. ed.
São Paulo: Martins Editora, 1955. p. 24-25.
Diego Grandi/Shutterstock

11
História

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O bairro da Liberdade, em São Paulo, é conhecido pela influência da
cultura japonesa. No passado, o local recebeu muitos imigrantes japo-
neses, que se estabeleceram no local com moradias e comércios.

DESAFIO

Se os alunos demons-
trarem curiosidade em
1 Por que no passado o largo era chamado “da Forca”?
compreender por que
existia uma forca no 2 Você conhece a origem do nome de alguma rua ou bairro? Se sim,
bairro, explicar que isso compartilhe com seus colegas.
acontecia no Período
Colonial, no século 17.
Comentar que, naque-
la época, esse era o
mecanismo usado para
punir criminosos, pois LÍNGUA PORTUGUESA 
não existiam as mes-
CONECTANDO COM

mas leis que existem


nos dias de hoje. Intro- O texto a seguir é uma cantiga popular de uma brincadeira.
duzir um breve debate
sobre os Direitos Hu- Carneirinho, carneirão, neirão, neirão, [...]
manos. Acessar o texto
do Brasil Escola para
fundamentar a conversa
Olhai pro chão, pro chão, pro chão.
com os alunos: <https://
brasilescola.uol.com.br/ Existem muitas outras cantigas como essas que eram usadas em brin-
geografia/declaracao cadeiras e que até hoje ouvimos por aí. Relembre com seus colegas outras
-universal-dos-direitos
-humanos.htm>. Aces-
cantigas de roda antigas que vocês conhecem.
so em: 20 dez. 2018.

JOGO RÁPIDO

• Agora, desembaralhe as letras a seguir e encontre os nomes de três brin-


cadeiras antigas.
a) A P A N S S A L E
Passa anel.

b) O B A M B Ê L
Bambolê.

c) D A R A I C N
Ciranda.

IGUAL OU DIFERENTE?

Muitos lugares e ruas mudam de nome com o passar do tempo e mui-


tas ruas de diferentes cidades brasileiras têm o mesmo nome, mas elas não
são iguais. Por exemplo, em Curitiba, havia uma rua chamada de Rua da
Imperatriz, que era uma via normal para carros. Hoje em dia, é chamada de
Rua XV de Novembro e é um calçadão para pedestres. Como é a rua XV de
Novembro em sua cidade?

12
História

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HORA DA
LEITURA

Observe a seguir o mapa antigo da cidade de Salvador, que fica na Bahia.

Mapa antigo de Salvador

Reprodução/Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, RJ.

• Com o professor e os colegas, analisem o mapa antigo e o


atual de Salvador. Vocês encontraram muitas diferenças entre
eles? Descreva-os.
Para fazer o comparativo, é interessante acessar esse link: <https://bit.ly/2TF6Wqk>.

É provável que os alunos respondam que a principal diferença é o aumento da cidade.

As ruas se modificaram consideravelmente com o tempo. Também é possível analisar que o

centro da cidade daquele tempo é denominado hoje como centro histórico, com a preservação

das construções e vielas, e é voltado ao turismo, e não mais para o comércio.

13
História

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AGORA É SUA VEZ!

Preservação da história dos lugares


As transformações que ocorrem ao longo do tempo deixam suas
marcas nos lugares. Porém, muitas coisas permanecem do mesmo jei-
to com o passar dos anos. Casarões envelhecidos podem ter histórias
e lembranças de experiências de pessoas que viveram ali no passado.
Por isso, é importante preservar os lugares e os diferentes registros
de memórias.
Na sua cidade há construções antigas? Você já viajou para alguma
cidade antiga?

Helissa Grundemann/Shutterstock

Diego Grandi/Shutterstock
Nas cidades antigas, é mais fácil observar as Devido a sua importância histórica, alguns des-
construções históricas. Infelizmente, muitas de- ses lugares são conservados e viraram pontos
las não são conservadas como deveriam. Elas turísticos importantes para quem quer conhe-
sofrem com as ações humanas e também do cer a história do Brasil, como o Pelourinho, em
tempo, o que impede que sejam habitadas. Salvador, que recebe milhares de turistas.

• Observe essas imagens, converse com seus colegas e escreva


um pequeno texto sobre a importância de cuidar de construções
antigas.
Resposta pessoal.

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História

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Marcos históricos
Em todos os lugares, existem alguns marcos históricos. Os nomes degradadas:
das ruas, alguns locais específicos, as antigas construções e os monu- danificadas,
mentos da época de fundação das cidades nos ajudam a conhecer a desgastadas,
história do local. estragadas.

Por isso, é muito importante preservar as construções, os monumen-


tos antigos e os locais públicos. Cuidar do lugar onde vivemos é cuidar
da nossa história.
Mas nem sempre isso acontece. Algumas vezes, as construções são
destruídas ou degradadas pelo tempo. Ruas e avenidas são reforma-
das, modificando a paisagem dos bairros e das cidades. Muitos nomes
de bairros e ruas também são alterados. Em outros lugares, no entanto,
os nomes de origem são preservados.
Esses acontecimentos refletem as transformações que ocorrem na
sociedade com o passar do tempo. Observe as imagens a seguir.
ESB Professional/Shutterstock

Rubens Chaves/Pulsar Imagens


A cidade de Salvador foi a primeira capital do Marco de fundação da cidade de Salvador,
Brasil na época da colônia. Ela foi fundada em construído no Porto da Barra, em 1549.
1549 e era chamada de Cidade de São Salvador.
Delfim Martins/Pulsar Imagens

Sergio Ranalli/Pulsar Imagens

A Igreja Nossa Senhora da Boa Morte foi A cidade de Goiás, antigamente chamada de
construída na cidade de Goiás em 1779 e Vila Boa de Goiás, foi fundada em 1736. A ci-
depois, em 1969, foi transformada em Museu dade começou a se formar e a crescer com a
de Arte Sacra da Boa Morte. descoberta de minas de ouro na região.
15
História

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Reprodução/Coleção particular
luoman/iStockphoto/Getty Images
No local onde está a cidade de Manaus, foi fun- Na gravura, é possível observar a primei-
dada, em 1669, uma fortificação para proteger ra construção no local onde está a cidade
as terras que os portugueses encontraram e das de Manaus, o Forte de São José da Barra
quais se apropriaram. Apenas em 1832, formou- do Rio Negro, que foi construído antes da
-se na região uma vila. Em 1848, tornou-se uma formação da cidade e depois destruído.
cidade com o nome de Cidade da Barra do Rio O nome da cidade de Manaus tem origem
Negro. Somente em 1856, a cidade passou a ser indígena e remete ao povo Manáos, que
chamada de Manaus. habitava a região.

JOGO RÁPIDO

1 Escreva a data de fundação das cidades apresentadas em ordem


cronológica crescente. Coloque o nome de cada uma dessas cidades
antes da data de fundação.
Salvador: 1549; Goiás: 1736; Manaus: 1848.

2 Quais cidades tiveram seus nomes alterados? Anote o primeiro nome e


o nome atual.
Salvador era chamada de Cidade de São Salvador; Goiás era chamada de Vila Boa de Goiás; e

Manaus era chamada de Cidade da Barra do Rio Negro.

3 O nome de alguma das cidades registradas nas fotografias possui


origem que não seja da língua portuguesa? Se sua resposta for sim,
anote o nome da cidade e a língua de origem.
Manaus, origem indígena do povo Manáos.

4 Você conhece alguma construção antiga ou um monumento que


marque a fundação da sua cidade? Se sua resposta for sim, registre o
que sabe sobre o monumento ou a construção.
Resposta pessoal.

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História

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Lugares de memórias
Alguns lugares nas cidades têm a função de guardar e preservar os
registros históricos produzidos ao longo do tempo. Os museus, os arqui-
arquivos
vos públicos e as bibliotecas são exemplos desses lugares de memórias.
públicos:
Nas bibliotecas, são guardados livros e publicações. E, nos arquivos, locais onde
é possível encontrar diferentes tipos de documentos, como os que fo- importantes
ram produzidos pelos governos, por pessoas ou grupos que viveram documentos
sobre as cidades
no passado. são guardados.
Alguns museus e arquivos, por exemplo, guardam registros escritos Esses documen-
tos são organi-
e objetos pessoais de famílias famosas e poderosas que viveram em
zados e ficam
algumas cidades do Brasil. Alguns exemplos desse tipo de museu são o disponíveis para
Museu Imperial, que fica em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, e o qualquer pessoa
Museu da República, localizado na cidade do Rio de Janeiro. que queira con-
sultá-los.
Também existem museus que guardam registros históricos relacio-
nados à cultura e à vida da sociedade, como objetos artesanais, obje-
tos de uso no dia a dia e instrumentos de trabalho. Alguns exemplos
são o Museu Paranaense, localizado em Curitiba, no Paraná, o Museu
do Folclore, na cidade do Rio de Janeiro, e o Museu de Artes e Ofícios,
que fica em Belo Horizonte, em Minas Gerais, entre tantos outros.
Rubens Chaves/Pulsar Imagens

No Museu Imperial de Petrópolis,


encontramos objetos, mobílias,
obras de arte e até roupas do
período em que o Brasil ainda
era governado por D. Pedro II, na
época do Império. O casarão foi
construído entre 1845 e 1864 e
era a casa onde a família real pas-
sava as férias de verão.

JOGO RÁPIDO

• Conhecer os museus é uma maneira de conhecer a história do lugar onde


vivemos e também a história de outros povos e culturas. Você já visitou
um museu? Você sabe se na sua cidade existe museu, arquivo ou biblio-
teca? Por que pode ser interessante conhecer esses lugares? Escreva um
pequeno texto falando sobre um museu que você tenha conhecido ou
que gostaria de conhecer.

Resposta pessoal.

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História

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HORA DA
LEITURA

Tempo de memória
Você já ouviu relatos de pessoas mais velhas, de familiares e conhe-
cidos sobre a infância em outras épocas? Você já parou para pensar
como era a vida das crianças em diferentes tempos e lugares?
Por meio de relatos, podemos conhecer as experiências das pessoas
e também transmitir as nossas lembranças.
Vamos conhecer, no texto a seguir, o relato das lembranças de Dona
Alice. Ela conta algumas das experiências dela na cidade de São Paulo
há muitas décadas.

Lembranças de D. Alice
A minha rua era calma, os vizinhos punham as cadeiras na calça-
da de tarde para conversar. As casas tinham quintal. Quando mudei
para o Cambuci, minha rua tinha duas ou três casinhas, o resto era
uma chácara. Ali se construiu a fábrica de elevadores Villares. De-
cortiços:
casas feitas
pois foram vindo outras casas, e depois as fábricas e os cortiços. Hoje,
com mate- todas aquelas famílias já mudaram de lá.
riais simples e
construídas no
Naquele tempo, a Praça da República era o jardim mais bonito
mesmo terreno, do centro, a gente passeava sossegado debaixo das árvores, aquela
geralmente com calma... No Jardim da Aclimação nós levávamos as crianças para
espaços de uso
comum para
tomar leite porque lá eles tiravam o leite das vacas na hora, para
várias famílias. quem quisesse. O Parque Paulista era lindo e no Trianon, em frente,
levava minhas filhas, quando ficaram mocinhas, para os bailes da
Madame Poças Leitão.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979. p. 68.
Guilherme Gaensly/Agência Estado

No início do século 20, São Paulo era


uma cidade pequena, com cerca de
250 mil habitantes. Hoje, São Paulo é a
maior cidade do país e tem mais de 12
milhões de habitantes.

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História

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1 Quais são os lugares da cidade de São Paulo citados por Dona Alice
em seu relato?

Dona Alice cita a praça da República, o bairro do Cambuci, o Jardim da Aclimação, o Parque Paulista e

o Trianon.

2 Como Dona Alice descreve a rua onde morava no bairro do Cambuci?


E os seus moradores: o que costumavam fazer?

Dona Alice descreve a rua onde morava como uma rua calma. Os vizinhos costumavam colocar cadeiras

na calçada para conversar durante a tarde.

3 Segundo Dona Alice, a praça da República era um local com quais


características?

A praça da República era o jardim mais bonito da cidade. O lugar era bastante tranquilo.

4 Por que Dona Alice costumava levar as crianças no Jardim da


Aclimação?

Dona Alice costumava levar as crianças no Jardim da Aclimação para beber leite de vaca, tirado na hora.

5 Em seu relato, Dona Alice menciona, ainda, atividade de diversão


muito comum na cidade de São Paulo antigamente. Registre a se-
guir essa atividade.

Dona Alice menciona os bailes, nos quais costumava levar suas filhas para se divertirem.

6 Você e seus colegas se divertem da mesma maneira que as filhas de


Dona Alice se divertiam? Qual a sua atividade de diversão preferida?

Resposta pessoal.

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História

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AGORA É SUA VEZ!

Fazendo uma entrevista


audiovisuais: Que tal conversar com alguém da sua família para saber do que ele
meios de co- costumava brincar, onde passeava e quais eram os costumes das crian-
municação que ças antigamente?
utilizam som e
imagem, como o Os relatos e as entrevistas podem ser registrados por escrito ou por
cinema. meio de gravações sonoras e audiovisuais.

Como entrevistar uma pessoa


Siga os passos indicados a seguir para realizar sua entrevista.
1 Anote em seu caderno as seguintes perguntas, deixando um espa-
ço de quatro linhas em branco abaixo de cada uma:
• Em que ano e cidade você nasceu?
• Onde você costumava brincar com seus amigos quando era criança?
• Você frequentou escola na sua infância? Como era o dia a dia na
escola?
• Como era a sua cidade antigamente?
• Qual aspecto do passado você mais gosta de lembrar?
2 Combine de conversar com uma pessoa mais velha de sua família.
Leve seu caderno para registrar a conversa.

3 Faça as perguntas indicadas no item 1, anotando em seu caderno as


respostas da pessoa nas linhas em branco que você deixou reserva-
das para cada questão.

4 Revise as suas anotações e depois passe as perguntas e as respos-


tas a limpo.

5 Leve suas anotações finais para a sala e apresente aos colegas.

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História

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ATIVIDADES

Use o que aprendeu


1 Antigamente, as pessoas se encontravam nas praças e nas ruas das cidades com mui-
ta frequência. Observe as fotografias a seguir e depois responda.
As praças também serviam como ponto de encontro para muitas pessoas. Geralmente,
ficavam nos centros das grandes cidades e ali funcionavam lugares muito importantes
para o lazer, como os teatros, as bibliotecas e os cafés. Nas cidades pequenas, a praça
era o local onde ficavam as igrejas.

Marc Ferrez/Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, RJ.


1 2

João Prudente/Pulsar Imagens

Nas praças, observamos pessoas fazendo Bonde e carroça no rua do Catete, na cidade
vários tipos de atividade. Essa fotografia, ti- do Rio de Janeiro, em cerca de 1920.
rada em 2017, mostra um grupo de pessoas, a
maioria idosos, jogando dominó, em Joinville,
Santa Catarina.

a) Observe as fotografias 1 e 2. Registre as datas e o local em que elas foram tiradas.


Foto 1: Joinville, em Santa Catarina, em 2017. Foto 2: rua do Catete, no Rio de Janeiro, em 1920.

b) Você considera que a cena representada na fotografia 1 é comum nas cidades nos
dias de hoje?
Resposta pessoal.

c) Identifique, na fotografia 2, algumas diferenças em relação aos dias de hoje.


Espera-se que os alunos identifiquem algumas diferenças na fotografia em comparação aos dias de hoje, como nos meios de

transporte (a carroça puxada a cavalo e os bondes elétricos que transitavam em trilhos), assim como nas vestimentas das

pessoas, como o uso de chapéu, entre outros aspectos.

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História

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2 No seu bairro, existem lugares de convivência que você e seus familiares gostam de
frequentar? Cite dois exemplos.
Resposta pessoal.

3 Quais são os pontos de referência no seu bairro? Existe alguma rua, avenida, praça ou
outro local bastante conhecido no bairro?
Resposta pessoal.

4 Escreva sobre o que você mais gosta no seu bairro e o que, em sua opinião, poderia
melhorar.
Resposta pessoal.

Para fazer mais


Você já pensou em quantos registros históricos as pessoas, como você e seus familiares,
produzem? Esses registros estão relacionados à vida pessoal de cada um e também ao lu-
gar onde eles foram produzidos.
5 Existe algum local no seu bairro que você gosta de visitar? Alguma paisagem legal,
uma casa ou um prédio bonito? Converse com seus familiares sobre o seu lugar pre-
ferido na sua vizinhança e peça a ajuda deles para escrever um texto descrevendo os
detalhes desse lugar. Esse texto vai ser um pequeno registro da sua história e da sua
relação com o seu bairro e a sua vizinhança.
Resposta pessoal.

6 Faça com seus colegas um exercício de comparação da descrição dos lugares, lendo
os textos em conjunto. Procure identificar elementos parecidos e diferentes nos bair-
ros de cada um de vocês. Depois, escreva uma conclusão sobre as relações de um
bairro com o outro. O seu lugar preferido no bairro é parecido com o lugar preferido
do seu colega? Lendo os textos dos seus colegas, qual foi o lugar que você mais ficou
com vontade de visitar?
Resposta pessoal.

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História

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MAIS UM DESAFIO

• Junte-se a outros colegas em grupo e pesquisem a origem do nome do Orientar os alunos a


bairro onde fica a escola de vocês. Procurem descobrir se o nome do bair- pesquisar em jornais,
ro e da cidade onde vivem mudou ao longo do tempo ou se permaneceu o revistas, livros e na
internet. Caso pes-
mesmo. Pesquisem, se são palavras da língua portuguesa ou não. Caso não quisem na internet,
sejam, investiguem o significado e as razões dessa influência cultural. ressaltar que os sites
• Façam o registro por escrito no caderno das informações coletadas. devem ser confiáveis
e com informações
• Para finalizar a pesquisa, faça um desenho para representar algum aspec- relevantes. Incentivar a
to importante do bairro da escola. Compartilhe com seus colegas o dese- turma a pedir ajuda dos
familiares para realizar a
nho e veja o que eles fizeram. Converse sobre as impressões de vocês. pesquisa.

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos a avaliar o aprendizado, marcando no quadro um
X na coluna correspondente.
Nesta unidade, estudamos muitos temas importantes sobre os
bairros e a cidade onde vivemos, como eles se transformam ao lon-
go do tempo e como nossa história se relaciona com a história do
lugar onde vivemos. Agora, é hora de você registrar como se sente a
respeito de cada um desses temas.

O que aprendi

Tema

Lugar onde vivo

Lugares se
transformam

Conhecendo a his-
tória dos lugares

As diferentes fontes
históricas para o
estudo dos lugares

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História

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2
UNIDADE
Patrimônios
históricos e culturais

UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC

• As pessoas e os
grupos que compõem
a cidade e o município
(EF03HI03) • (EF03HI04)

• O lugar em que vive


(EF03HI05) • (EF03HI06)

24

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PRIMEIROS PASSOS

• As construções históricas
representadas na imagem estão
bem preservadas?
• Qual manifestação cultural é
representada na imagem?
• Você conhece alguma
manifestação cultural da sua
cidade ou município?

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fortes: Nossos patrimônios
são construções

J.L. Bulcão/Pulsar Imagens


destinadas a de-
Em grande parte das cidades bra-
fender um local sileiras, existem construções e monu-
ou uma cidade. mentos muito antigos, que foram pre-
Os fortes eram
servados até os dias de hoje. Alguns
comuns no lito-
ral. No passado, exemplos dessas antigas construções
eles serviam são os casarões, os fortes, as igrejas,
para defender os mosteiros, os teatros, as pontes, os
o território de
invasões estran- coretos e os chafarizes.
geiras. Diversas dessas construções são re-
mosteiros: conhecidas como patrimônios histó-
lugares onde vi- ricos e é responsabilidade do governo O chafariz da Praça Marília,
vem os monges, preservá-las, para que não sejam des- que fica na cidade histórica
homens que se de Ouro Preto, em Minas Ge-
truídas ou descaracterizadas. Esses pa-
isolam e vivem rais, foi construído por um
para a religião. trimônios são transformados em luga- importante artista brasileiro
res públicos, que todos podem visitar. chamado Aleijadinho, em
coretos: Os patrimônios históricos representam 1759, e é uma homenagem à
construções Marília de Dirceu, persona-
parte da memória coletiva dos lugares gem do poeta Tomás Antô-
decorativas,
construídas em e, por isso, é muito importante preser- nio Gonzaga.
praças e jardins vá-los.
públicos para
pequenos espe-
táculos musicais. QUEM É Tomás Antônio Gonzaga
Tomás Antônio Gonzaga foi um poeta e advogado

Reprodução/Coleção particular
Espera-se que os alunos re-
conheçam que os prejuízos que nasceu em Portugal, em 1744, de pai brasileiro
com esses atos afetam a e mãe portuguesa. Ele viveu em Ouro Preto, Minas
sociedade como um todo, já Gerais, onde escreveu sua principal obra, Marília
que as pessoas deixam de de Dirceu, sobre seu amor por uma jovem chama-
ter acesso aos patrimônios
históricos. As gerações fu- da Maria Doroteia Joaquina de Seixas. O poeta foi
turas deixarão de conhecer acusado de participar da Inconfidência Mineira,
uma parte dos vestígios de sendo deportado para a África. Ele faleceu em
sua história. Comentar com
1810, aos 66 anos.
eles que, muitas vezes,
ocorrem acidentes, como
incêndios, que prejudicam a
preservação da história.

depredações: DESAFIO
destruições feitas
de propósito em
1 Você conhece algum patrimônio histórico na sua cidade que se
uma propriedade
pública ou privada.
encontra em mau estado de conservação? Converse com os colegas e
com o seu professor sobre esses lugares históricos que deveriam ser
furtos: preservados.
atos de retirar,
2 Apesar de protegidos, alguns patrimônios históricos, como construções,
sem violência,
algo de alguém,
monumentos e até museus, sofrem depredações, furtos ou danos.
sem a permissão Quais são os prejuízos desses atos contra esses patrimônios?
dessa pessoa.

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História

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Cidades históricas
Algumas cidades brasileiras são muito antigas, como São Vicente,
no estado de São Paulo; Salvador, no estado da Bahia; Ouro Preto, no
estado de Minas Gerais; Recife, no estado de Pernambuco. Elas foram
fundadas no período em que o Brasil ainda pertencia ao reino de Portu-
gal, isto é, nosso país era uma colônia administrada pelos portugueses.
Essas cidades são conhecidas como cidades históricas. Ao visitá-las,
é possível encontrar casarões, igrejas e monumentos antigos, que reve-
lam um pouco das características da sociedade da época em que foram
construídas. Além disso, temos a oportunidade de entrar em contato
com obras de arte desse tempo, como pinturas e esculturas, que orna-
mentam diversas construções.
Uma das marcas de muitas dessas cidades históricas são os sobra-
dos coloniais. Eles eram construídos bem próximos um do outro, sem
muita distância das ruas e sem espaço para as calçadas. Eles possuíam
várias portas e janelas bem altas e, em alguns deles, havia pequenas
sacadas de onde os moradores observavam o movimento das ruas.
Observe a fotografia a seguir.

Diego Grandi/Shutterstock

Tiradentes é uma cidade histórica que fica no interior de Minas Gerais. Ela foi
muito importante no período colonial porque, ao seu redor, havia muitas minas
de ouro.

JOGO RÁPIDO
Perguntar aos alunos
1 Você já conheceu uma cidade histórica? se algum deles já
visitou uma cidade
histórica. Incentivar um
Sim. Não. Resposta pessoal. debate sobre as expe-
riências pessoais de
cada um.
2 Na sua cidade, existe algum bairro que concentre muitas construções
antigas?

Sim. Não. Resposta pessoal.

27
História

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Reconhecimento dos patrimônios
Em cada época, a sociedade seleciona o que ela pretende
Rubens Chaves/Pulsar Imagens

deixar como memória de seus feitos para as gerações futuras.


Por exemplo, muitas pessoas têm o costume de tirar fotogra-
fias. Como você já sabe, esse é um meio de registrar alguns
momentos e aspectos da nossa vida para outras pessoas no
futuro. Muitos outros momentos deixaram de ser registrados,
mas eles também são importantes para nossa história de vida.
Assim também ocorre com os patrimônios: mesmo aque-
les que não são reconhecidos constituem importantes fon-
tes para o estudo de um período passado. Por que alguns
documentos e registros do passado são reconhecidos como
patrimônios históricos e outros não?
Alguns órgãos são responsáveis pelo registro e o reco-
nhecimento dos patrimônios históricos e culturais brasilei-
ros. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-
nal (Iphan) é uma importante instituição do governo federal
que cuida dessa questão.
Fotografia Um exemplo de um bem tombado pelo Iphan é a vila ferro-
da estação viária de Paranapiacaba, inaugurada em 1867 por onde passava a ferrovia,
ferroviária de
que fazia o transporte de passageiros e de café para o porto de Santos.
Paranapiacaba,
em São Paulo. Até por volta de 1960, os trens eram um meio de transporte importante
no Brasil. Depois, eles foram substituídos por outros, como o metrô, os
ônibus e os caminhões. A vila construída em torno dessa ferrovia simboli-
za o momento de expansão da agricultura cafeeira nos estados do Rio de
Janeiro e de São Paulo. Existem ainda, na vila, as casas e construções dos
moradores que trabalhavam na ferrovia.

JOGO RÁPIDO

1 Observe a fotografia acima. Podem ser considerados patrimônio:

apenas a ferrovia.

apenas as edificações.

X tudo o que pertence à vila de Paranapiacaba.

2 Por que essa vila é considerada um patrimônio histórico?

Porque ela foi uma importante ferrovia para transporte de café do interior de São Paulo até o

porto de Santos em determinada época, e a ocupação do interior do estado aconteceu devido

à estrada de ferro.

28
História

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Existem patrimônios que são importantes para uma grande socieda-
de, como um país, e outros que têm importância para grupos menores diversidade:
de pessoas, como cidades, vilas ou povos indígenas. Porém, mesmo variedade, que
tendo valor histórico para grupos menores e específicos, os patrimô- é diferente, va-
riado.
nios revelam a grande diversidade cultural da humanidade.
Por exemplo, os povos indígenas possuem alguns lugares sagra- povos
dos de grande valor para a cultura deles. A cachoeira de Iauaretê é tradicionais:
um desses lugares, reconhecido pelo Iphan como patrimônio por ser são povos
que vivem de
muito significativo para os povos indígenas que habitam a região dos acordo com os
rios Uaupés e Papuri, no estado do Amazonas. As histórias e os mitos costumes trans-
narram a cachoeira como local de origem desses povos, por isso ela é mitidos pelas
gerações ante-
considerada sagrada para eles.
riores, passando
Os patrimônios relacionados à vida e aos costumes dos grupos, co- esses costumes
munidades ou povos tradicionais também são fundamentais para que para as gera-
ções mais novas.
o conjunto da sociedade possa perceber a história, a diversidade de Geralmente, o
povos e as culturas que compõem o nosso país. modo de vida
dos povos tra-
dicionais está
diretamente re-

Frontpage/Shutterstock
lacionado à na-
tureza, ao lugar
e ao ambiente
em que vivem.

A tribo indígena Kamayura tem uma população de aproximadamente 400


pessoas e vive isolada no interior do estado do Mato Grosso.

29
História

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Marco Antonio Sá/Pulsar Imagens
Patrimônios culturais
Além das construções, dos mo-
numentos e das cidades históricas,
existem outros tipos de patrimônios:
os culturais. Podemos dividi-los em
patrimônios culturais materiais e
imateriais. Veremos o que é cada um
deles.
Os patrimônios culturais materiais
são bens físicos, como os artesanatos,
as construções, os objetos, os livros,
os documentos escritos, as obras de
arte, as fotografias, os filmes, as gra-
A roda de vações, entre outros.
samba do Recôn- Já os patrimônios culturais imateriais são os costumes transmitidos
cavo Baiano e o
samba carioca
de geração em geração e estão representados em diferentes tipos de
são manifesta- manifestações e práticas, como: danças, festas, religiosidade, expres-
ções considera- sões teatrais, musicais e artesanais, conhecimentos, modos de fazer, de
das patrimônios
trabalhar, de brincar, de falar, de contar histórias, de cozinhar, etc.
culturais imate-
riais pelo Iphan.
DESAFIO

1 Descreva a fotografia acima e responda: ela se classifica como cultura


material ou imaterial? Cultura imaterial.

2 Dê exemplos de outras manifestações da cultura imaterial do Brasil que


você conhece. Resposta pessoal.

3 No lugar onde você vive existe alguma manifestação ou hábito que


possa ser considerado patrimônio da cultura imaterial? Caso exista,
como é e por que pode ser um patrimônio cultural imaterial?
Resposta pessoal.

Antigamente, as manifestações culturais das classes mais po-


sociólogos: bres da sociedade eram discriminadas, ou seja, tratadas de forma
pesquisadores preconceituosa. Hoje, existe uma grande valorização da diversidade
que estudam a
cultural. O estudo das comunidades locais e dos diversos povos que
organização e o
funcionamento vivem no Brasil tornou-se objeto de pesquisa para muitos historiadores,
dos grupos sociólogos e antropólogos. Com isso, as manifestações populares pas-
humanos.
saram a ter a importância que merecem. São considerados patrimônios
antropólogos: os registros e manifestações que representam os diferentes modos de
pesquisadores viver e as diferentes práticas culturais de vários grupos sociais.
que se especia-
Existem, também, os patrimônios culturais que são considerados im-
lizam no estudo
de grupos hu- portantes para toda a humanidade e não só para nacionalidades es-
manos dentro pecíficas. São os Patrimônios Culturais da Humanidade, determinados
de determinadas
pela Unesco, agência da Organização das Nações Unidas (ONU). No
sociedades.
Brasil, existem 13 Patrimônios Culturais da Humanidade.
30
História

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JOGO RÁPIDO

• Observe as imagens a seguir e escreva abaixo delas se representam um


patrimônio cultural material ou imaterial.

Rubens Chaves/Pulsar Imagens


Reddogs/Shutterstock

Patrimônio cultural material. Patrimônio cultural imaterial.

Reprodução/Coleção particular
MesquitaFMS/Shutterstock

Patrimônio cultural imaterial. Patrimônio cultural material.

Diversidade cultural, diversidade de saberes


Os costumes que são considerados patrimônio imaterial estão rela-
cionados ao modo de ser, de viver e de praticar as atividades do dia a
dia de diferentes grupos e comunidades do Brasil. Esses conhecimen-
tos são transmitidos de geração em geração, como vimos anteriormen-
te. Dessa forma, muitos dos conhecimentos que recebemos dos nossos
familiares também foram recebidos por eles de pessoas que viveram
antes deles.
Por isso, o patrimônio cultural tem muita importância para um povo,
uma comunidade ou um grupo. Ele está relacionado à história e aos
costumes das sociedades. O Brasil é um país muito grande, que tem
uma grande diversidade de manifestações culturais. Todas elas fazem
parte do nosso patrimônio e representam a nossa cultura.
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Edson Sato/Pulsar Imagens
A roda de capoeira é uma forma
de expressão muito antiga, criada no
Brasil pelos africanos que foram tra-
zidos pelos portugueses para serem
escravizados. No Brasil, os povos de
diferentes regiões do continente afri-
cano, que falavam diferentes línguas
e com culturas diversificadas, se en-
contraram. Das trocas culturais deles,
surgiu a roda de capoeira, uma forma
de luta muito utilizada na resistência à
escravidão. A roda de capoeira é uma
A roda de capoei-
expressão cultural muito singular, pois reúne música, canto, dança e
ra foi reconhecida
em 2014 pelo luta, sendo reconhecida no mundo inteiro.
Iphan como pa- O maculelê também é uma expressão que mistura luta e dança, cria-
trimônio cultural
imaterial da hu- da por africanos que viviam na Bahia no passado. Os participantes do
manidade. maculelê dançam em grupo, batendo bastões que seguram nas mãos.
Diferentemente da roda de capoeira, que é acompanhada pelo som do
berimbau: berimbau, o ritmo do maculelê é direcionado pelos atabaques (instru-
instrumento de mentos percussivos, ou seja, precisa bater nele para o som sair) e acom-
corda de origem panhado pelo canto.
africana e tradi-
cional na Bahia.

É VERDADE?
Não é verdade.
Explicar aos alunos
As manifestações
culturais, como a capoeira e

Cesar Diniz/Pulsar Imagens


que as manifestações
afrodescendentes eram o samba, de origem africana,
marginalizadas até
meados do século 20. sempre foram bem-aceitas
Novamente, reforçar pela sociedade brasileira,
a importância cultural mesmo na época da escravi-
das raízes africanas na
identidade nacional. dão. Hoje, essas manifesta-
ções são consideradas patri-
mônios culturais justamente
por isso.

FICOU CURIOSO?
Will Rodrigues/Shutterstock

Se quiser conhecer um pouco


mais sobre a capoeira, assista
ao vídeo produzido pelo Iphan.
RODA de capoeira. Iphan – Patrimônio Cultural Ima-
terial da Humanidade. Duração: 10 min. Disponível
em: <http://portal.iphan.gov.br/videos/detalhes/20>.
Acesso em: 26 dez. 2018.

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HORA DA Jo
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LEITURA
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Patrimônio cultural brasileiro
No Brasil, existem muitas festas e ma-
nifestações culturais. Uma delas é a festa
do bumba meu boi, que ocorre em vários
estados do Nordeste, do Norte e do Sudeste.
O bumba meu boi praticado nos estados do
Maranhão e do Amazonas são bastante conhecidos em todo o Brasil.
A festa do bumba meu boi teve origem em uma história muito anti-
ga, de uma moça que estava com vontade de comer língua de boi du-
rante a gravidez. Seu nome era Catarina. Conheça a história dela, lendo
o texto a seguir.

Bumba meu boi


O bumba meu boi é resultado da união de elementos das culturas
europeia, africana e indígena, com maior ou menor influência de
cada uma dessas culturas. [...]
A história que envolve a dança é a seguinte: um rico fazendeiro
possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico,
um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher
Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a
língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o
boi e quando o encontram, ele está doente. Os pajés curam a doença
do boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o per-
doa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade.
DANTAS, Tiago. Bumba meu boi. Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/folclore/bumbameuboi.htm>. Acesso em: 26 dez. 2018.

1 Quem são os personagens dessa história?

O boi, o trabalhador da fazenda, Pai Chico, a mulher dele, Catarina, o fazendeiro, os empregados do

fazendeiro e os pajés.

2 O que acontece no fim da história?

Após o boi ser curado pelos pajés, Pai Chico desiste de matar o boi e é perdoado pelo fazendeiro.

O fazendeiro promove uma grande festa, que se tornou uma tradição popular.

Comentar com os alunos que a origem do bumba meu boi é uma mistura das culturas indígena, africana e europeia, o que representa a
identidade cultural brasileira, que traz uma miscigenação cultural. 33
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ATIVIDADES

Use o que aprendeu


1 Você conheceu diferentes cidades históricas brasileiras. Com base no que estudou,
você pode afirmar que:
uma característica das cidades históricas é que nelas há construções muito antigas que reve-
X
lam um pouco da época em que foram construídas.

os sobrados coloniais são construções bastante recentes, isto é, modernas.

os sobrados coloniais são construções bastante antigas, que serviam como moradias das
X
famílias mais ricas. Eles eram bem próximos uns dos outros, possuíam várias portas e janelas
bem altas e alguns tinham sacadas.

os sobrados coloniais eram as principais moradias da população mais pobre das cidades.
Tinham pouca ventilação, eram bem próximos uns dos outros e possuíam poucas janelas.

as cidades históricas são preservadas para que seus aspectos permaneçam como eram
X
quando surgiram. Elas possuem monumentos e construções que são importantes fontes de
estudos sobre a vida da sociedade no passado.
2 Escreva o nome de três patrimônios culturais imateriais.

Resposta pessoal.

3 Por que uma celebração cultural precisa ser protegida como patrimônio?

Para que sua forma e seu significado sejam esquecidos.

X Para que sua forma e seu significado possam ser conhecidos por outras gerações.

Para que sua forma seja mudada.

Para que sua forma não seja lembrada.

Para fazer mais


Nesta unidade, você aprendeu os patrimônios históricos e culturais brasileiros. Agora,
você vai aprofundar um pouco mais os seus conhecimentos e pesquisar a história e os
principais patrimônios existentes na sua cidade.
Com a ajuda de seus familiares, pesquise alguns acontecimentos que marcaram a histó-
ria da cidade onde você vive. Para obter informações, você pode pesquisar na internet ou
em jornais e livros. Veja a seguir as informações que você deve procurar:
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4 Nome da cidade.

Resposta pessoal.

5 Data de fundação da cidade.

Resposta pessoal.

6 Por que a cidade recebeu o nome que tem?

Resposta pessoal.

7 Como aconteceu a fundação da cidade?

Resposta pessoal.

8 Quais são os principais patrimônios preservados da cidade?

Resposta pessoal.

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9 Depois de estudar os patrimônios históricos e culturais, escolha o que você achou
mais legal e faça um desenho no espaço a seguir para representá-lo. Use a sua cria-
tividade. Você pode desenhar, fazer uma montagem de recortes de revistas e jornais,
imprimir informações e fotografias da internet. Apresente o seu trabalho para seus
colegas e explique por que esse é o seu patrimônio histórico preferido.

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MAIS UM DESAFIO

• Observe as fotografias a seguir:


A fotografia do Teatro

Filipe Frazao/Shutterstock
Amazonas.

sylv1rob1/Shutterstock
O fato de ser uma
construção antiga que
traz memórias e que
é parte da história do
local em que ela está.

Teatro Amazonas, localizado no Sobrado residencial.


centro da cidade de Manaus. Esse
teatro foi inaugurado em 1896.
a) Qual das fotografias retrata uma construção histórica?
b) O que caracteriza essa construção como histórica?

LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos a avaliar o aprendizado, marcando no
quadro um X na coluna correspondente.
Nesta unidade, estudamos muitos temas importantes sobre pa-
trimônio, cidades históricas e diversidade cultural. Agora, é hora de
você registrar como se sente a respeito de cada um desses temas:

O que aprendi

Tema

Patrimônios
históricos

Cidades históricas

Patrimônios
culturais

Diversidade cultural

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LEMBRANDO

Vamos relembrar algumas coisas que aprendemos neste bimestre?

• Eu aprendi que os lugares, assim como as pessoas, têm histórias

e se transformam ao longo do tempo.

• Existem diferentes documentos que nos ajudam a conhecer a história dos lugares,

como fotografias, relatos e construções. .

• Os museus, arquivos e bibliotecas são lugares que guardam diferentes

tipos de registros históricos e culturais produzidos ao longo do tempo.

• Aprendi que patrimônio é um bem cultural que é

protegido para não ser esquecido.

• Os patrimônios históricos devem ser preservados ,

pois estão ligados às memórias das pessoas que

vivem ou viveram em um lugar.

• Existem dois tipos de patrimônios culturais: materiais e imateriais. .

• Os patrimônios culturais materiais são bens físicos ,

como objetos, construções, documentos escritos, entre outros.

• Os patrimônios culturais imateriais se referem aos costumes, aos modos de fazer e

às diferentes manifestações culturais, como danças, festas, música, teatro, culinária,

entre tantas outras.

• Também descobri que existe uma grande diversidade cultural

no Brasil, isto é, muitos povos, costumes e tradições diferentes.

• Conheci algumas expressões consideradas patrimônio cultural da humanidade,

como a capoeira , que mistura dança e luta e foi

criada no Brasil por africanos como forma de resistir à escravidão.


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Língua Portuguesa – página 11

PO E TI E PA TA

VER LA RI A MEN FE

SI NO MA CRI CO MO

A MA VRA TRO E TI

RI TAN TA DER E SI

SEN SO ÇÃO VO LA LÍ

PO SUBS ÇÃO CA CRI TO

BA ES PO ES

1
Material de apoio

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