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DECLARATÓRIA - ART.

19, I - NOVO CPC

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____________ DA COMARCA DE


__________________ - ___

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____________, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado a Av. ____________,


nº ____, Bairro __________, CEP ___, nesta cidade, portador do CPF nº ____________, por
intermédio seu advogado ao final assinado (doc. Anexo), com escritório situado à Rua
_________, nº___, Bairro ____, também nesta cidade, onde recebe intimações, vem,
respeitosamente, à presença de V. Exª, propor, com fulcro no art. 19, inciso I, do CPC/2015, a
presente AÇÃO DECLARATÓRIA contra _____________, brasileiro, casado, vendedor,
residente e domiciliado à Rua ____________, nº ____, Bairro __________, CEP ___,
igualmente morador desta cidade, em vista das seguintes razões de fato e de direito:
I) Na data de __/__/__, o autor firmou com o réu um contrato de compra e venda de um
terreno urbano situado nesta cidade, à Rua _______, no Bairro _________, conforme cópia
do contrato incluso, Doc. 02.
II) Este imóvel possui as seguintes confrontações e limites, localizado na Rua ______, lado
ímpar, com a área de 553,00m2 (quinhentos e cinquenta e três metros quadrados),
confrontações ao Norte, com 39,50m com terras de _________, ao Sul 39,50m com terras de
_________, ao Leste com 14,00 com terras do _________ e ao Oeste, com 14,00m com
testada para a Rua _________. Em anexo, certidão de registro de imóveis, descrição do lote e
planta de situação e localização, Docs. 03/04.
III) Na cláusula nº 3 do supracitado contrato, estabeleceu-se que caberia ao vendedor, ora réu,
as despesas cartorárias e de registro do imóvel, porém na cláusula nº 7 menciona-se que a
situação encontra-se definitivamente resolvida entre as partes com o pagamento da última
parcela, o que ocorreu em __/__/__, portanto, não foi estipulado um prazo para a
transferência de propriedade e seu respectivo registro, que deve ser pago pelo vendedor. Isso
suscitou uma dúvida de quando seria a época correta para o registro do novo proprietário. E o
autor entende que isso deveria se proceder imediatamente após o pagamento da última
parcela. O autor procurou por várias vezes o réu, que esquivou-se de sua obrigação alegando
falta de tempo e dizendo que como não há prazo estipulado para realizar a transferência, este
poderia fazê-la a qualquer tempo, dependendo de seu alvedrio a regularização da situação.
IV) O autor tem seu direito baseado na lei e também na força sumular do STJ:
Súmula nº 181 do Superior Tribunal de Justiça: "É admissível ação declaratória, visando a
obter certeza quanto à exata interpretação de cláusula contratual".
V) Pela dúvida demonstrada, encontra-se o autor impossibilitado de ver concluída a relação
contratual com o réu, havendo motivo suficiente para a propositura da presente ação
declaratória, e tendo como norte a sentença declaratória com a interpretação das cláusulas
obscuras acima referidas, o autor espera deslindar esse contrato e ter seu direito satisfeito.
Ex Positis, requer:
a) seja designada audiência de tentativa de conciliação/mediação, nos termos do artigo 334 do
CPC/2015;
b) a citação da Ré para contestar a presente ação, no prazo de quinze (15) dias, contados da
realização da audiência de conciliação, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de
fato;
c) noutro entendimento, acaso V. Exª entenda por desnecessária a realização da audiência,
seja a ré citada para apresentar contestação, no prazo de 15 dias, na forma do artigo 335,
inciso II, do CPC/2015;
d) Requer-se ainda, a declaração da interpretação das cláusulas 3ª e 7ª do acima citado
contrato de compra e venda, condenando-se o réu nos efeitos sucumbenciais.

Dá-se como valor da causa, apenas para fins de alçada, R$ _______

Termos em que,
P. E. Deferimento

___________, __ de ___________ de 20_.

______________
Advogado

OAB - __ nº____.

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