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TERCEIRO SETOR: NOVAS TENDÊNCIAS DE INTERAÇÃO ENTRE ESTADO, MERCADO E SOCIEDADE CIVIL
(INTRODUÇÃO) As novas perspectivas para o Estado, apresentam-se a partir de um modelo no qual ele interage de
forma mais concreta com a sociedade civil e o mercado. A temática da responsabilidade social, bem como advento e a
expansão do Terceiro Setor são uma prova dessa interação. O presente trabalho tem por finalidade apresentar alguns
aspectos que norteiam as discussões referentes ao terceiro setor, seu papel na sociedade atual, definindo e
caracterizando suas ações por meio de uma perspectiva analítica, bem como verificar qual o modelo de gestão
adequado às organizações pertencentes a esse setor, entendendo-se que a lógica que o permeia é distinta da lógica
de atuação do mercado.
(METODOLOGIA) Trata-se de uma pesquisa bibliográfica fundamentada em autores como: FERNANDES, SERVA
bem como em dados obtidos em artigos, reportagens e pesquisas, na qual buscou-resgatar as opiniões para a qual os
autores convergem.
(RESULTADOS) A sociedade civil caminha rapidamente para uma realidade em que o cidadão passa a ter
responsabilidades mais claras e objetivas, devendo as organizações acompanhar as transformações comportamentais
que já estão em curso, contudo, percebe-se que não se tem, ainda, um conjunto definido e coerente de idéias acerca
das novas configurações que o Estado deve assumir nos próximos anos. Porém o papel das organizações do terceiro
setor é cada vez mais significativo, colaborando na resolução das demandas sociais de educação, saúde, moradia,
emprego, dentre outras lacunas. O terceiro setor funciona como um conjunto de organizações e iniciativas privadas
que visam à produção de bens e serviços público. Contudo, surge uma problemática atualmente bastante discutida:
qual a forma de gestão adequada a essas organizações? A resposta permeia a distinção da racionalidade instrumental
e substantiva. Na grande maioria das organizações produtivas, a razão instrumental prevalece como lógica subjacente
às ações, determinando o padrão do sucesso a ser atingido, um sucesso orientado por leis de mercado e egocêntrico
por natureza. Já a racionalidade substantiva é a ação orientada para duas dimensões: na dimensão individual, que se
refere a auto-realização compreendida como concretização de potencialidades e satisfação, na dimensão grupal, que
se refere ao entendimento nas direções da responsabilidade e satisfação social.
(CONCLUSÃO) Diante dos dados, verificou-se que as tecnologias gerenciais tradicionais, não são mais adequadas
para as organizações do terceiro setor, que estão repensando suas teorias organizacionais, tentando fazer com que as
organizações possam vir a ser de fato instrumentos a serviço do bem estar social. Esse crescimento do terceiro setor,
principalmente do número de constituição de ONG’s (Organizações Não Governamentais) chama a atenção do poder
público que sente a necessidade de coordenar a sua atuação.