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FASCÍCULO 1
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer 2
- Prefácio para o leitor estranho à Corrente 3
1 Como você ingressou no Desenvolvimento 4
2 Como você começou 4
3 O começo do desenvolvimento 6
4 Como agir nos primeiros dias de freqüência 7
5 Horários 7
6 A sirene do Templo 7
7 O ritual básico 8
8 Ritual de abertura 8
9 Mediunização 9
10 Personalidade e individualidade 10
11 Mantras, chakras e plexos 11
12 O uniforme 11
13 A voz 12
14 O gesto 12
15 Amigos e inimigos 12
16 Tia Neiva 13
17 Relações com os Mestres 14
18 Seus dias de freqüência 15
19 Retiro normal 15
20 Horários dos Retiros 16
21 Bônus horas 16
22 Atitude básica 16
23 Seus gastos no Vale 17
24 Seus "Mantras" 17
25 O Cartão 18
1
Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer
Caro Médium:
Use-o como um livrinho de bolso, para você ler na condução ou nos seus
momentos de folga. Se houver mais alguma coisa que você ache que está faltando,
procure seu Instrutor ou qualquer Mestre mais experiente. Temos certeza que alguém irá
lhe informar o que você pretende.
- O Vale do Amanhecer;
- Tia Neiva – Autobiografia Missionária;
- Série Pequenas Histórias (Fascículo 01 ao 07);
- Mensagens de Pai Seta Branca;
- Luz do Amanhecer;
- Hinos Mântricos e Preces;
Não será por falta de informações que você irá “estacionar” sua Mediunidade.
Boa Sorte!
Mário Sassi
Trino Tumuchy
(em memória)
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Prefácio para o leitor estranho à Corrente
Caro leitor:
Este folheto é dirigido aos Médiuns do Vale do Amanhecer.
Embora não haja objeção que seja lido por outras pessoas, apenas queremos
lembrar que ele será melhor assimilado por quem estiver participando das atividades
mediúnicas do Vale.
É também verdade que nossos Médiuns não dependem de material escrito para
sua participação, uma vez que o conhecimento da Doutrina do Amanhecer é adquirido
mais pela Mediunidade que pelo intelecto.
Por esse processo ele se torna esclarecido sem artifícios, de acordo com sua
formação psíquica e sua cultura, sem falsas submissões à dogmatismos que produzem
dúvidas e angústias.
Boa Sorte!
O Editor
3
1 Como você ingressou no Desenvolvimento.
Você consultou um Preto Velho e lhe foi dito: “Meu filho, você tem muita
Mediunidade, você precisa desenvolver...”.
Nessa altura, você está convencido de que a única maneira de “endireitar” sua vida,
curar-se de alguma doença ou afastar suas dificuldades, é se desenvolvendo.
“Para ser Médium da Corrente Indiana, a pessoa não pode ingerir álcool, nem
uma gota, e isso não tem meio termo”.
Você deve ter ouvido também que o Vale não faz campanha anti-alcoólica, nem se
importa que seus componentes bebam. O problema do álcool é colocado em termos
técnicos da Mediunidade e do perigo que isso representa para o Médium.
Foi dito também:
“A Mediunidade é uma arma que Deus lhe deu para se defender. Conforme o
uso que você fizer dela, você pode ferir a si mesmo. Por isso, ela é um espinho
atravessado na carne”.
Com essa explicação você compreendeu que a Mediunidade é um fato natural e que
todos os seres humanos a têm. Mas, o que mais o impressionou, provavelmente, é de ter
ouvido que Espiritismo é Doutrina da Vida e não da Morte!
4
De fato é assim. A verdadeira religião é a vida de cada um, as obrigações, as
pessoas que o cercam, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus companheiros de
profissão, seu vizinho no ônibus, enfim, seu “próximo” e sua vida do dia a dia. Da maneira
que você se comportar a cada momento é que é sua Religião. Se você vive doente e
desanimado, pobre, mal vestido, de mau humor, cercado de Espíritos desencarnados de
baixo padrão vibratório, que espécie de Amor você está dando ao seu “próximo”, que
“Religião” é a sua?
Agora veja o outro lado da moeda: Você se desenvolve, ou melhor, desenvolve suas
qualidades mediúnicas amparado pelo Sistema Crístico, dentro das normas que o Mestre
Jesus preparou para este Planeta nestes 2000 anos. Você aprende o valor da Humildade,
da Tolerância e do Amor ao próximo. Você descobre que não é o pobre coitado que
chegou ao Templo pedindo socorro, mas sim que tem uma vasta experiência de milhares
de anos – você descobre o acervo do seu próprio Espírito!
A partir daí você começa a “vencer na vida”, isto é, sua mente se torna mais clara,
suas decisões são mais seguras, suas dores são menos sofridas e você começa a se
realizar. Você agora pratica a Religião da Vida!
A partir daí, as pessoas começam a gostar mais de você e achar que você é uma
boa pessoa, começam a vibrar favoravelmente a você! Com isso você começa a
entender porque o Velho Tumuchy afirmou:
“Nós podemos avaliar nossa posição neste universo, a cada momento, pelo
balanço entre as vibrações positivas e as negativas que nos atingem”.
3 O começo do Desenvolvimento
Para você ter uma idéia aproximada de seu Perispírito, imagine que você está
circundado por uma fina parede de plástico transparente e flexível que forma um oval. Ela
é de matéria Etérica e por isso não interfere com o seu mundo físico, de forma perceptível
pelos seus sentidos.
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Bem em cima de sua cabeça existe o Chakra Coronário. Esse Chakra alimenta a
Força do Doutrinador. Pouco acima do seu estômago, fica situado o Chakra Umbilical,
na região do seu Plexo Solar. Esse Chakra é que proporciona o desenvolvimento maior do
Médium Apará. Além desses existem outros que têm funções diferentes. Voltaremos a
falar deles mais tarde.
Depois do trabalho de “inversão de corrente”, feito nos Tronos, você foi submetido a
um Teste de Mediunidade. Depois disso você e nós ficamos sabendo com que tipo de
Mediunidade seu Espírito decidiu exercer sua Missão na Terra. Veja bem, não somos nós
que damos a sua Mediunidade. É você que já trás consigo, nós apenas verificamos.
Desde que completou seu primeiro dia de Desenvolvimento, você deixou de ser um
paciente para ser Médium. Embora você não perceba isso com muita nitidez, existe uma
diferença muito grande entre um e outro.
Por isso não convém que você continue freqüentando como paciente passando pelos
Tronos, pela Cura ou Linha de Passes. Você só deve fazer isso se tiver um motivo muito
forte, e assim mesmo mediante um entendimento com o seu Instrutor ou com o Presidente
do Templo. Desde o momento em que você se tornou Médium, tudo que você precisa
deverá ser obtido pela sua Mediunidade e não pela Mediunidade dos outros.
5 Horários
6
3 horas da tarde – Abertura da Corrente Mestre (onde existe). Funcionam: Todos os
Setores de Trabalho.
Qualquer que seja seu ritmo de freqüência você deve abrir sempre o seu “Retiro" às
10 horas da manhã e nunca fechá-lo antes da passagem das 3 da tarde.
Excepcionalmente você pode abri-lo às 3 horas da tarde. Aos domingos, enquanto você
for principiante, seus horários serão determinados pelo seu Instrutor.
Depois que ela toca você tem sempre 15 minutos para se apresentar ou para
encerrar seu trabalho.
No nosso Templo, para a realização de qualquer Trabalho fora dos dias e horários
pré-estabelecidos, deverá haver autorização do Presidente (Adjunto ANORO – Mestre
Marcos).
7 O ritual básico
7
Não converse a não ser o estritamente necessário, assim mesmo em voz baixa.
Evite a todo custo gesticular, rir ou gritar. Procure sair pelo lado esquerdo. A circulação é
melhor no sentido dos ponteiros do relógio.
8 Ritual de abertura
A fila é formada a partir dos Comandantes do trabalho que ficam bem em frente da
presença divina (entre o sol e a lua) seguidos dos comandantes dos demais setores de
trabalho.
As Médiuns ninfas (mulheres) ficam à sua esquerda; os homens ficam à sua direita.
Todos devem ficar com as mãos cruzadas atrás, a uma distância mínima de 20
centímetros mais ou menos, entre um Médium e outro.
Cada um que passa pela Pira segue depois para a frente da mesma e, abrindo os
braços diz: "Meu Senhor e Meu Deus". Segue depois para a base da mesa triangular e,
abrindo os braços de frente para a Pira repete: "Meu Senhor e Meu Deus".
Se você chegar com os trabalhos em andamento faça a mesma coisa, porém sem
precisar cantar Mayanty.
De qualquer forma, em conjunto ou só, quando você termina o ritual de abertura, isso
deve significar que você já está Mediunizado.
9 Mediunização
Para você entender bem a Mediunização é preciso que você saiba algo fundamental
sobre você mesmo. Procure nos seguir com sua imaginação.
Um dia, na Eternidade, seu espírito foi criado por Deus. É como se Deus fosse uma
nuvem muito grande, uma dessas nuvens de chuva e seu espírito fosse uma das gotas de
chuva que caiu da Nuvem-Deus. É lógico que essa gota de água-chuva é feita da mesma
substância da Água-Nuvem-Deus.
Só que, uma gota de água é água, mas não é a água. Entendeu? A gota é água,
mas não é toda a água. A gota é um pouco de água individualizada.
8
Assim, a partir do momento que se destacou de Deus, seu espírito passou a ser uma
Individualidade, algo destacado, algo separado.
Como uma gota de chuva que cai sobre a terra, seu espírito Iniciou uma trajetória,
um caminho, um destino. Quando isso aconteceu e como, ninguém sabe, e nem você
jamais o saberá. Mas isso não importa muito atualmente, nesta encarnação.
Agora pense quanta coisa pode acontecer com uma gota de água!
Ela pode se dissolver na terra, cair sobre uma planta e ser sugada por ela, misturar-
se com outras gotas e se tornar apenas água. Ela pode se sujar, se colorir, ser mais
transparente ou mais opaca, etc.
Depois ela pode virar vapor e subir de novo para a nuvem. Em seguida ela pode
descer de novo e tornar a subir. Mais ou menos assim é a vida do seu espírito! Talvez
você tenha mais imaginação e possa arranjar uma comparação mais feliz. Mas cremos
que você entendeu a idéia, não é verdade?
Seu espírito está em alguma parte deste Universo e seu sonho é voltar para Deus.
Provavelmente ele estará em "alguma morada do Pai" como disse o Mestre Jesus no seu
Evangelho. Mas, desde o momento que você, ou melhor, seu espírito partiu de Deus, ele
se arranhou, empoeirou, sujou e se poluiu. Para voltar para Deus ele terá que se purificar
de novo, ficar transparente, límpido como uma gota d'água.
Para esse fim o espírito se equipou com um corpo e, para operar esse corpo ele
utiliza uma alma. Assim como um motorista que adquire um carro e o enche de gasolina.
O motorista é o espírito, a gasolina é a alma e o carro é o corpo. De acordo com o estado
que esse espírito iniciou suas viagens ao Planeta ou melhor, pelo Planeta, tantas e de tais
qualidades são suas encarnações.
Como não bastou uma, ele teve várias e é por isso que se costuma dizer que uma
pessoa é um espírito reencarnado. Assim como cada ano ou cada época a gente pode ter
um carro diferente, cada encarnação a gente forma uma nova personalidade.
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10 Personalidade e individualidade
Nessa altura meu caro médium principiante, você tem duas coisas diferentes para
entender, que você é basicamente: a individualidade do seu espírito e a sua personalidade
atual.
Naturalmente você já percebeu que a sua individualidade é coisa antiga, tão antiga
que você nem sabe quando ela começou a existir. Mas a sua personalidade é recente pois
tem exatamente sua idade!
Sobre a sua personalidade você sabe quase tudo. Você sabe do que gosta e do que
não gosta. Na verdade você tem até mesmo certa admiração por você mesmo! Pode até
acontecer de você ter mágoa de não ser mais bonito, mais charmoso ou mais alto.
Normalmente você vive tão preocupado com sua personalidade que raramente você
percebe sua Individualidade. Entretanto, seu espírito tem a experiência de muitas
encarnações, de experiências vividas durante milhares de anos. Ele tem a experiência
acumulada de aproximadamente 19 a 21 personalidades diferentes que você já foi! Só que
você não se lembra disso, não tem preocupação de pensar no seu próprio espírito, e Isso
não é realmente muito premente, até que o seu "carro" atual comece a ratear e as coisas
comecem a ir mal.
É nesse ponto que você veio parar no Vale do Amanhecer e acabou se tornando um
Médium do Vale. E como o Vale existe justamente para reavivar sua memória espiritual, a
principal coisa que ele vai lhe ensinar é a retomada de contato com seu próprio espírito.
isso será feito pelo mecanismo da Mediunização.
Ao chegar ao Vale pela primeira vez você estava dessintonizado, isto é, sem sintonia
com seu mundo espiritual, meio perdido no caminho da vida.
Agora você tem um “Mantra" ou seja, um conjunto de gestos, sons e atitudes que lhe
permitem começar a se ligar com seu mundo espiritual. Você canta “Mayanty” e, ao fazer
isso, você libera seu “fluido" ou "ectoplasma". Ele vai saindo de sua boca como se fosse
uma nuvem invisível e essa fumacinha vai se juntando ao ectoplasma dos outros Médiuns
e ao que já existe no Templo.
Ao mesmo tempo sua "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do seu Perispírito se
torna mais límpida, mais transparente. Seus "chakras" começam a acordar e você vai
recebendo de volta a mesma quantidade de fluído que você está emitindo. Só que o fluído
que volta é mais sutil, cheio de vibrações positivas.
Ele atravessa seus "Chakras" e se comunica com seus plexos nervosos. (Plexos são
feixes de nervos – lugares onde os nervos se cruzam).
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O maior "plexo" fica situado na região do estômago, entre este e o peito. Nele você
recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os Mestres recomendam
que você ande com as mãos cruzadas às costas. Com isso você expõe mais o plexo solar,
esse que fica acima do estômago. Outra parte do ectoplasma, que está sendo recebido,
penetra pelo alto da cabeça, pelo “Chakra" coronário. Na verdade isso pode acontecer
com todos seus “Chakras" e, por conseguinte, com todos seus "plexos".
Aos poucos, você sente o resultado dessa complexa operação Mediúnica, e você
começa a se sentir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si mesmo uma
excitação tranqüila, uma energia nova, uma certa leveza, uma espécie de alegria.
Na verdade, o que você sente é difícil de ser reproduzido aqui, uma vez que a
experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém.
Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de Mediunização.
Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida.
12 O uniforme
As peças do seu uniforme, sua fita, sua carteira de Médium, seu chaveiro, sua
estrela de carro, ou qualquer outro objeto que você use na sua qualidade de Médium do
Vale merecem sempre cuidados especiais, pois são objetos que ficam impregnados de
sua emanação.
Por isso o seu Uniforme deve ser o mais igual possível dos outros. Se você der a ele
características muito pessoais, você recebe mais carga vibratória do que os outros. Isso
tanto pode acontecer por seu uniforme estar "mais bonito" como por estar "mais feio".
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Sabedor disso, você deve evitar enfeites, pregas, laços e outros "acréscimos".
Também deve evitar manchas, engruvinhados por falta de ferro de passar, rasgões, etc.
Seja elegante sem ser exagerado. Especialmente se você é Médium mulher.
13. A voz
A voz humana tem uma importante função na trajetória do espírito na Terra. Mas ela
é mais importante ainda na sua função mediúnica. Quando você estiver no Templo
procure sempre controlar sua voz. Evite gritar ou falar em voz alta. O ectoplasma do
Templo é altamente condutor de som e qualquer estridência ou dissonância altera toda a
composição do ambiente.
14. O gesto
Seu porte, seu olhar e a movimentação de seus braços determinam o melhor ou pior
aproveitamento do seu trabalho no Templo. Eles formam sua aparência e também são os
índices de sua Mediunização.
Você vai encontrar muita gente no Vale. A maioria você não conhece mas sempre
encontrará alguns que conhece. Pode até encontrar alguns amigos e alguns inimigos. Ou
pode acontecer de você antipatizar com alguns ou simpatizar com outros. Bem, isso
acontece em qualquer outro lugar da vida, não é verdade? Então, qual é a diferença?
Sabedor disso você terá que se educar para agir de acordo. Tanto o
desenvolvimento mediúnico como a busca de lenitivo para na dor são feitos no Vale como
a última esperança da pessoa. Logo a probabilidade é que as que chegam ao Vale talvez
não sejam as melhores pessoas, os mais "bonzinhos" da comunidade. Mas, seja pela
Mediunidade do Médium ou o Médium pela sua Mediunidade, todos estão procurando
conscientes ou não se integrar na sua Individualidade, no seu mundo espiritual e é isso
que as tornam diferentes!
A Clarividente Neiva era uma pessoa única e original. Ela era Mãe, Irmã, o consolo, a
esperança e a segurança de todos nós do Vale, Médiuns ou Clientes. Mas era também
uma simples criatura humana.
Tudo que aqui existe veio por seu intermédio. Ela trouxe a Doutrina, a técnica, o
ritual e a presença dos Planos Superiores, colocando tudo isso ao nosso alcance. Partiu
no dia 15 de novembro de 1985, nos deixando como herança um sistema técnico-
doutrinário singular, todo direcionado no sentido de somar – nunca dividir. Se você tem na
sua família ou no trabalho pessoas de outras religiões, respeite-as em suas posições
doutrinárias, evitando discussões desnecessárias. Seja natural e não se afaste das metas
racionais.
O Mestre não é o professor que ensina a lição e que aplica a palmatória no aluno.
Ele é o Médium que evoluiu dentro da Doutrina do Amanhecer e vive sua vida mediúnica
com amor e assiduidade. Não é também o mais culto ou o mais “sabido”, mas sim, o mais
sábio. Geralmente é o Médium mais humilde, mais simples, mais compreensivo, mais
tolerante e que assimilou o sentido profundo “de que a dor do próximo é sempre maior
do que a sua...” O Mestre do Vale é aquele "que se alguém lhe pedir que caminhe com
ele um quilômetro ele caminhará dois; se alguém chorar, ele chorará com ele e, se alguém
rir ele rirá com ele...” O Mestre é o que segue os preceitos do Cristo Jesus.
A verdade é que os amigos nos ensinam muito pouco. A gente aprende melhor com
os que nos atacam, nos agridem e nos magoam. Só eles nos dão a oportunidade de
exercer as coisas que o Mestre dos Mestres, Jesus, nos deixou: a lição do Amor, da
Tolerância e da Humildade.
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Domingos - Das 10 às 11:30 horas - Abertura do desenvolvimento e Partida
Evangélica com o Presidente, pelo Coordenador do Desenvolvimento, ou por alguém
pessoalmente designado por um destes dois Mestres.
O horário de abertura do trabalho Oficial neste dia (domingo), será às 18:00 horas
(exceto no 1º domingo do mês, quando é aberto às 15:00 horas para o ritual da Bênção do
Ministro), quando encerra-se o 2º Intercâmbio do Desenvolvimento (parte Prática), aberto
às 15:00 horas.
Obs. Os médiuns que não desejem ficar para o trabalho Oficial nesse dia, deverão
dar ciência ao Instrutor ou ao Coordenador do Desenvolvimento, para que este o oriente a
encerrar seu trabalho antes da Abertura do Trabalho Oficial.
09:45 horas - Sirene (um toque curto, um breve e um longo). Os Médiuns têm 15
minutos para se apresentarem uniformizados na fila de preparação da Pira;
Mayanty;
12:00 horas - Almoço (uma parte dos Médiuns fica de honra e guarda).
15:00 horas - Repete-se o Ritual das 10:00 horas, com abertura, leitura do
Evangelho, passagem de Sofredores na Mesa e posterior atendimento de Pacientes. Em
seguida, o Comandante se mantém até às 20:30 horas, podendo em caso especial
estender-se um pouco mais. De acordo com a sintonia do Comandante, é feita ou não a
Passagem de sofredores na Mesa Evangélica, os tronos ou outro trabalho. Em seguida se
faz o Ritual de Encerramento: os Médiuns se reúnem em torno do Comandante na Pira,
cantam "Noite de Paz" e o Presidente fecha o Retiro.
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20. Horários dos Retiros
Se o atraso é por negligência ou distração, o que acontece é que ele apenas "não
está em Retiro", isto é, ele trabalha mas não faz jús aos bônus horas.
O médium em Retiro só deve se afastar do Templo na hora das refeições, desde que
fique um Mestre de Honra e Guarda no Templo, ou em caso de outras necessidades por
curto espaço de tempo. Alguma ressalva pode ser feita aos Médiuns que residem no Vale,
assim mesmo em termos restritos.
O Médium em Retiro deve manter uma atitude atenta à sua vida espiritual. Ele faz o
seu Retiro para evoluir e se libertar de seus "carmas". Por esse motivo ele deve fazer o
Retiro com o máximo de elevação mental. Mas, mesmo que ele esteia deprimido, irado ou
revoltado ele deve fazer o Retiro. Nesse caso, devido ao esforço de autodomínio que ele
faz, pode não ganhar "bônus horas" mas ganha evolução.
O ideal seria que todos os Médiuns fizessem um Retiro desses por mês.
O Médium do Vale do Amanhecer não paga dízimo ou qualquer outra coisa para
trabalhar, as despesas que tiver será consigo mesmo, isto é, todas as despesas para sua
freqüência são inteiramente suas. Você terá que fazer seu uniforme, comprar sua fita, sua
carteira de Médium, suas vestimentas iniciáticas e todos os objetos que você precisar para
o trabalho.
15
Convém também que você participe das despesas com a manutenção do Templo e
arredores. Mas, é importante saber que não temos nenhuma forma de arrecadação, não
pedimos ajuda financeira a ninguém e não cobramos nada dos pacientes que atendemos.
Fora dos seus objetos pessoais sua colaboração é inteiramente voluntária. O que o
Templo exige de você é a sua Mediunidade, seu ectoplasma, seu desejo de servir. Sua
ajuda na manutenção do Templo deve ser de acordo com suas condições, sem que
prejudique sua vida material.
Se você é uma pessoa com uma situação financeira equilibrada, procure ajudar. O
Vale sempre está precisando de alguma coisa, sempre existe alguma coisa que podemos
fazer para melhorar alguma coisa, saldar um débito, contas de luz a serem pagas. É lógico
que isso tudo tem que sair de algum lugar. Nossas despesas com o Templo são sempre
mantidas pelo corpo mediúnico, já que nada cobramos dos Pacientes. Mas, se você der
alguma coisa, fale o menos possível no assunto, e saiba que jamais podemos aceitar
dinheiro algum de um Paciente ou de pessoas estranhas ao corpo mediúnico.
Você como Médium não pode pedir nada em nome do Vale, nem aceitar coisa
alguma. As poucas coisas que o Vale aceita são alguns benefícios em serviços públicos.
O importante com relação aos Mantras é que os mesmos devem ser usados nas
ocasiões apropriadas e sem acréscimos. Por exemplo: quando você faz sua preparação
os únicos dois Mantras usados são: "Meu Senhor e meu Deus" e "Senhor, Senhor, faze a
minha preparação para que neste instante possa eu estar contigo". Qualquer coisa a mais
que você diga em nada vai melhorar o Mantra. Quando a gente vai abrir uma porta coloca
apenas a chave na fechadura, não adianta colocar outras coisas junto com a chave...
Também os hinos cantados nos Templos são composições Mântricas. Eles foram
recebidos pela Clarividência de Tia Neiva e adaptados às nossas condições de trabalho.
Existe um folheto onde você os encontrará a todos, bem como os momentos apropriados
em que deverá cantá-los.
16
O importante é que você nesta altura já tenha condições de começar a segunda fase
do seu desenvolvimento. Neste ponto, o Apara e o Doutrinador tomam caminhos
ligeiramente diferentes, embora paralelos.
25. O Cartão
Boa Sorte!
17
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 2
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo II – Para os Médiuns 2
1 O fenômeno da incorporação 3
2 Incorporação de sofredores 3
3 Como participar da Mesa Evangélica 4
4 Consciência e semiconsciência 4
5 Como participar dos Tronos 5
6 Como participar da Cura 5
7 Como participar da Junção 5
8 Como participar da Indução 6
9 Quando se considerar desenvolvido 6
10 Quando Iniciar 6
11 O fenômeno do Doutrinador 6
12 A missão do Doutrinador 8
13 A atitude básica do Doutrinador 9
14 Desenvolvimento do Doutrinador 10
15 As técnicas do Doutrinador 10
16 A Doutrina do Amanhecer 10
17 A idéia de Deus 10
18 A idéia de Cristo 11
19 A Escola do Caminho 12
20 O Vale do Amanhecer 13
21 Como funciona a Doutrina do Amanhecer 13
1
Prefácio do Fascículo II - Para os Médiuns
Caro Médium:
Nesta altura você já deve ter lido o Fascículo l e ter ultrapassado a faixa dos 50
dias de desenvolvimento.
Você agora sabe as coisas básicas que irão lhe permitir a integração mais
aprofundada no Corpo Mediúnico.
Naturalmente você está usando seu uniforme e sabe qual é o seu Mentor. Pode
até acontecer de já ter sido identificado e "emplacado", isto é, estar credenciado para o
atendimento aos pacientes.
Agora é o momento oportuno para chamar sua atenção para o ponto crucial de
sua vida mediúnica: daqui para frente você será apenas um Médium ou irá se tornar um
Missionário - um Médium realmente integrado na dinâmica da Doutrina do Amanhecer: a
escolha será apenas sua.
A partir de agora é que você irá saber o que é a sua Mediunidade e o que é
realmente esta Doutrina.
2
FASCÍCULO II
1 O fenômeno da incorporação
Desde o primeiro momento de seu teste, você sentiu a influência de seu Mentor
na região do estômago. Ao mesmo tempo você perdeu um pouco a consciência e sentiu
como se ele tomasse conta do seu corpo. Você ouviu sua voz "dentro de sua cabeça" e
começou a emitir sons. Isso aconteceu durante a verificação no seu primeiro domingo. O
fenômeno foi mais ou menos o mesmo com os outros Aspirantes. Com este e outros
sintomas, os Mestres responsáveis por esse trabalho se certificaram que você é Apará.
Agora você está no seu segundo domingo e vai começar a incorporar.
Você foi indicado a um Instrutor e se junta ao seu grupo. Antes, porém, você
ouviu a explanação do Adjunto ANORO ou do Coordenador do Desenvolvimento, e
começou a se mediunizar. Terminada a explanação, você se senta junto com os outros
Aspirantes e o Instrutor, depois de uma breve explicação, faz o "Convite ao Mentor", isto é,
ele "magnetiza" cada um dos Aspirantes, manda que fechem os olhos e pensem no Men-
tor como cada um o imagina.
Nesse ponto o fenômeno do seu primeiro dia se repete com mais nitidez. Desde
então, podem acontecer algumas alternativas, cada uma delas de acordo com sua
personalidade, sua idade, seus preconceitos religiosos, seu estado de saúde, etc.
Quaisquer que sejam suas manifestações, o Instrutor está em condições de guiar sua
incorporação.
Você irá repetindo a incorporação do seu Mentor até ter pleno controle sobre o
fenômeno. Depois disso você começa a incorporar outras entidades: são os seus
"Mentores", ou seja, espíritos do Plano Superior que irão exercer sua missão por seu
intermédio. Eles se apresentam em três roupagens: Pretos Velhos, Caboclos e Médicos.
Mais adiante você encontrará explicações detalhadas sobre essas Entidades.
2 Incorporação de Sofredores
3
qual a diferença. O que é importante que você saiba é que essa incorporação é tão
importante quanto a do Mentor.
Isso porque o sofredor absorve seus fluidos mais pesados e com isso seu
organismo físico e seu psiquismo se equilibram. Na verdade, Médium de incorporação
nenhum sobrevive se não incorporar sofredores, pelo menos de vez em quando.
Você agora já domina sua incorporação e sabe quando está com um Mentor ou
com um sofredor. Também já começou a se habituar com a presença do Doutrinador e
aprendeu a confiar nele. Agora você já pode participar da Incorporação coletiva na Mesa
Evangélica. Até então o controle de sua incorporação ficava mais por conta do Instrutor ou
do Doutrinador.
4 Consciência e semiconsciência
Se você absorveu isso que dissemos acima, você irá evitar os trechos
perigosos no caminho da Mediunidade. Sabedor disso, você tem consciência que é
responsável pelos seus atos mediúnicos e que seu corpo lhe pertence.
Nenhum espírito, seja sofredor ou de luz tem o direito de usar o seu corpo, a
não ser que você o permita. E, por isso, para garantir a idoneidade do seu trabalho, para
lhe fazer sentir a responsabilidade que ele envolve, é que existe o mecanismo de
percepção do que acontece durante o fenômeno da incorporação.
Sabemos que isso irá lhe preocupar muito, e por isso queremos lhe garantir que
a coisa é mais simples do que parece. Com o tempo e a experiência você irá adquirindo
uma espécie de discrição que muito se assemelhará à inconsciência. É mais ou menos
como numa sala de espera de dentista. A sala é pequena e várias pessoas conversam. A
gente houve, mas não escuta, entendeu?
Se você entender essa sutil diferença você estará em condições de soltar mais
ectoplasma, sem fazer ruídos ou gestos.
4
5 Como participar dos Tronos
O problema que se apresenta agora é de você receber seu Preto Velho ou seu
Caboclo, deixar que ele puxe um sofredor e tornar a receber o Mentor. Quando você
estiver bem treinado nessas incorporações alternadas, você entrará no terreno das
comunicações.
Esse é o momento solene quando o seu Guia Principal se identifica, isto é, ele
dá o nome que irá usar na sua missão por seu intermédio. A partir desse ponto, seu
desenvolvimento se resumirá na prática e assiduidade. Quando você se sentir seguro,
peça a autorização ao Coordenador do Desenvolvimento para trabalhar nos Tronos, e
você será um Médium pronto para ser “emplacado" - Eis algumas coisas que você agora
deverá saber para seu próprio sossego:
Como o Apará ouve tudo que se passa ele precisa estar sempre prevenido para
não recomendar "aquele santo remédio que sua avó usava", ou querer apalpar a barriga
do paciente.
10 Quando se iniciar
11 O Fenômeno do Doutrinador
A gente liga o carro e a bateria fornece a energia que vai até o dínamo. Daí ela
segue à bobina, da bobina ela vai para o distribuidor e etc. Tudo isso é automático e a
gente nem se lembra que está funcionando a não ser que dê algum defeito.
O mesmo acontece com o nosso sistema nervoso. Seu estômago, seus rins,
parte dos seus músculos e um bocado de outras coisas funcionam sem que você sequer
se lembre. Por exemplo, o seu coração bate o tempo todo sem que você precise empurrar
e assim funciona o resto.
Mas, se você quiser falar, usar suas mãos seus olhos ou pensar num assunto
determinado, você depende de sua vontade relativa, entendeu?
Conclui-se daí que o fenômeno mediúnico até agora não tinha um controle,
dependia da sorte ou dos azares dos Aparás. Hoje, com a existência comprovada do
Doutrinador, pode-se estabelecer uma base científica do Mediunismo. O Doutrinador tem
a capacidade de provocar, controlar e modificar o fenômeno mediúnico, com isso
colocando-o no processo científico.
12 A missão do Doutrinador
Para que você não pense que estamos falando de "teorias", faça agora mesmo
a experiência; onde quer que você se ache. Tome como teste o assunto que está presente
na sua cabeça neste instante, de preferência a parte desse mesmo assunto que exija
alguma decisão sua, uma tomada de posição. Com um pouco de habilidade analítica, você
irá verificar que existem, para esse assunto, duas posições básicas: uma de interesse seu,
que irá satisfazer o seu egocentrismo natural, sua necessidade pessoal, isto é, a
satisfação da sua alma, e outra que irá contrariar esses interesses e irritar o seu "ego"; a
probabilidade mesmo é que essa outra alternativa beneficie alguém, mas esse é o lado do
espírito! Deu para entender?
Vamos dar um exemplo: Suponhamos que você esteja lendo este manual
sentado num ônibus, no caminho entre o Vale e sua casa. Você está cansado, já é tarde e
sua preocupação é pagar, amanhã logo cedo, aquela prestação da sua TV, que está
atrasada. No momento você pensa como irá fazer para completar o dinheiro da prestação
e ainda deixar algum com a mulher para a feira.
Nisto você é despertado por uma comoção na parte de trás do ônibus, uma
discussão entre o cobrador e uma passageira. Aparentemente os dois discutem porque a
mulher não tem dinheiro para pagar a passagem e só percebeu isso depois que entrou no
carro.
O cobrador quer que ela desça, mas ela alega ser aquele o ultimo ônibus, ser
tarde da noite e garante que tinha o dinheiro na bolsa quando pegou o ônibus. O ônibus
pára, alguns passageiros reclamam, outros fazem comentários desagradáveis sobre a
8
reputação da mulher, você chega mesmo a ouvir a palavra "vigarista". Você também se
aborrece e faz o cálculo de quantas horas você ainda vai conseguir dormir, se o incidente
não acabar na delegacia. E assim a coisa vai esquentando e você continua com seus
cálculos.
Você atendeu à voz do seu espírito, de uma visão mais ampla da vida, um
dimensionamento do seu campo consciencional. Se o exemplo não ilustrou o suficiente,
trabalhe com sua imaginação que você irá encontrar, na sua própria experiência, os limites
entre as vozes do corpo, da alma e do espírito.
Este é o ponto crítico que irá decidir sua posição no Templo do Amanhecer. Se
você se dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário, de um Sistema vivo,
atual e atuante, você irá se tornar sem muitos problemas um Médium Doutrinador. Mas, se
você se mantiver apenas no plano da sua personalidade, de seus conceitos próprios, do
eu submisso à alma e ao corpo, você será apenas mais um médium.
9
14 Desenvolvimento do Doutrinador
Cada Doutrinador deve estabelecer o seu próprio programa, de acordo com seu
padrão de vida, sua cultura e sua disponibilidade. É lógico que para o Templo, o melhor
Doutrinador é geralmente aquele que está mais tempo à disposição do trabalho. Isso,
porém é problema de decisão pessoal sua.
15 As Técnicas do Doutrinador
16 A Doutrina do Amanhecer
17 A idéia de Deus
Existe um Deus Criador e que é a origem de tudo. Sua natureza, sua maneira
de ser estão fora do nosso alcance mental. É impossível para um espírito encarnado, isto
é, para nós, imaginar ou idealizar esse Deus. Qualquer concepção humana estará
automaticamente reduzindo-o ao tamanho do nosso mecanismo psicológico. Essa
redução é incoerente com a própria idéia de Deus.
10
Isso é o que, em nossos escritos você irá encontrar batizado de
Antropomorfismo (portanto não se assuste muito com essa palavra).
Isso foi um beco sem saída para os filósofos do passado, até que os Israelitas,
os Judeus, resolveram o problema de forma magistral: eles proibiram seu povo de usar a
palavra "Deus" substituindo-a sempre por um conjunto gramatical: "Deus Pai", "Deus
Criador", "Deus de Israel", etc. Os Filósofos que herdaram essa solução inteligente, e os
povos que vieram depois da vinda de Jesus, tomaram isso no seu sentido literal e,
acabaram construindo suas religiões sobre esse recurso de semântica. É por isso que
você encontra a toda hora a imagem de "Deus" com barbas compridas e aspecto paternal.
Para evitar essa complicação, que não leva a parte alguma, e o que é pior, nos
desvia da nossa própria realidade, da nossa vida e dos objetivos para os quais viemos a
este Planeta, o Mestre Jesus resolveu tudo com poucas palavras: "Eu sou o caminho
da verdade e da vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim" (João 14:06).
Pela Doutrina do Amanhecer, nós somos seguidores do Cristo Jesus e Ele nos
dá um sistema perfeito através do qual nós "sabemos", "percebemos" e "sentimos" tudo
que precisamos a respeito de Deus, não como algo indefinível, mas como o autor do
nosso universo. Com isso não é preciso gastar as preciosas energias de nossa vida, em
especular a natureza de Deus. Ela é implícita e tranqüila em nossa vivência Crística e não
precisamos cair na pretensão fútil de definir o que é indefinível.
18 A idéia de Cristo
Existe Cristo, como existe água: Jesus é um copo dessa água. Cristo significa
"o ungido", "o que recebeu os óleos santos", ou seja, o que recebeu a consagração para
uma Missão, para algo.
11
Jesus personifica, para esses dois mil anos que estão terminando, o Cristo ou
apenas "Cristo". Façamos uma analogia, uma comparação para podermos entender
melhor. A gente diz: "no Planeta Terra existe água, e eu tomei um copo de água". A
diferença entre a água do Planeta e o copo de água que eu tomei é que a água do copo
se tornou uma água específica, com características limitadas pelo copo e outras
circunstâncias que a situaram no tempo e no espaço.
Jesus foi o copo, o veículo, mas foi de tal natureza que o copo e a água se
confundiram em algo único: Jesus Cristo.
A partir dai, esse algo que chamamos "Cristo" se tornou perceptível, verificável,
palpável pelo nosso senso comum, nossos sentidos, nossa alma. Em resumo, os
indefiníveis Deus e Cristo se tornaram definíveis na figura de Jesus.
Outros Seres como Jesus existiram antes e existirão depois, mas também
nesse sentido a nossa capacidade de verificação é limitada. Como iríamos saber quem
foram os personificadores de Cristo, antes de Jesus, e como iremos saber quem serão os
outros que virão depois?
19 A Escola do Caminho
Desde a vinda de Jesus ao Planeta até nossos dias, essa Escola vem atuando
e encaminhando a evolução dos bilhões de espíritos que nela se matricularam encarnando
e reencarnando na Terra. Ela é uma Escola de âmbito planetário e sua influência se faz
sentir com os aspectos mais variados no tempo e no espaço. Os resultados aparecem em
todos os seres humanos e não somente naqueles que se identificam como religiosos.
Este é o grande segredo da Escola do Caminho. Ela não pertence a grupo ne-
nhum, não é privativa de apenas alguns seres humanos, mas é de toda a Humanidade em
todos os tempos. Nesse sentido, toda a Humanidade é cristã, isto é, está incluída no
12
Sistema Crístico do qual a Escola do Caminho é a executora, nestes dois Milênios para
esta parcela da humanidade.
20 O Vale do Amanhecer
Para que houvesse uma perfeita comunicação entre pontos tão distantes, o
plano de trabalho foi feito em torno da Clarividente Neiva. Ela transmite
13
instantaneamente todas as ordens do Chefe Seta Branca, pois se comunica
conscientemente com todos esses planos.
O Templo do Amanhecer
A Pira
O fluxograma do Templo
Suas energias humanas
Cura espiritual
Forças e energias
Trabalho
Forças físicas e psicológicas
Recepção e emissão
Suas forças mediúnicas
A consciência das próprias forças.
Boa Sorte!
14
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 3
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo III 2
1 O Templo do Amanhecer 3
2 A Pira 5
3 O Fluxograma do Templo 6
4 Suas energias humanas 6
5 Cura espiritual 7
6 Forças e energias 7
7 Trabalho 7
8 Forças físicas e psicológicas 9
9 Recepção e emissão 9
10 Suas forças mediúnicas 10
11 A consciência das próprias forças 11
Quisera, oh Senhor,
Que todos os atos por mim praticados,
Fossem na certeza
De que por Vós fossem aprovados
1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO III
Caro Médium:
Você irá notar que os termos começam a ser um pouco mais difíceis, ter um aspecto
mais científico e até mesmo que o livro entra em considerações filosóficas.
Não pense que isso está acontecendo porque nós julgamos que você se matriculou
na Universidade ou coisa parecida. Não, é que agora temos uma certa idéia de que você já está
sintonizado com a Corrente, que sua Mediunidade já se abriu, que seus "chakras" estão mais
ativos.
A terminologia aqui usada é a mesma que você estará ouvindo de seus Mestres e
seus Instrutores. É importante que você se familiarize com essas palavras porque elas
revestirão suas atividades.
Pode ser que você atenda uma pessoa e ela manifeste o desejo de tomar um Passe.
Você a conduz, mas naquele instante e nos instantes seguintes, você estará mentalizando a
transferência de energias que o referido Passe representa.
2
FASCÍCULO III
1 O Templo do Amanhecer
Se você assimilou as coisas fundamentais que ficaram registradas até este ponto, irá
ter condições para compreender a função do Templo em seus vários aspectos. Antes, porém, é
bom que conheça algo a respeito de templos através dos tempos.
Você sabe agora que nós, no Vale, vemos o Mundo como algo acima da nossa
capacidade de verificação, em termos de "como" e “porquê". A Humanidade não sabe, nem
pela Ciência e nem pela Religião, porque o nosso Planeta foi criado ou quando isso aconteceu.
Tudo que sabemos é como ele se apresenta em alguns aspetos físicos e funcionais.
Doutrinariamente, nós o vemos como uma espécie de Escola para Espíritos, com as coisas
sempre incertas e inseguras, verdadeiros testes permanentes para seus habitantes. Seu
passado e as coisas que aconteceram antes existem para nosso conhecimento em termos de
algumas coisas escritas e outras tantas ruínas em pedra. Esses testemunhos são vistos, em
cada geração, pela maneira de ver dessa mesma geração, conforme a interpretação do
momento.
Nessa altura você estará se perguntando o que terá isso a ver com o nosso Templo,
não é verdade? Então procure seguir o nosso raciocínio e irá entender. Assimile a idéia
conforme as coisas se apresentem aos seus sentidos. Vejamos o que nos diz o Professor
Silveira Bueno no seu "Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, Edição
Saraiva, 1967": "Templo – s.m. Igreja, lugar dedicado ao culto divino. Latim, "templum", nos
tempos antigos, o quadrado descrito pelos áugures (o grifo é nosso) já em terra, já
imaginariamente no céu, dentro do qual observavam o vôo das aves e outros fenômenos,
interpretando-os como favoráveis ou desfavoráveis segundo a superstição da época".
A língua latina já existia mil anos antes da vinda de Jesus. Foi nessa língua que se
conceituou a palavra "templum" que em português se pronuncia “Templo". A palavra "áugures"
significa adivinho ou a pessoa que adivinha. Conclui-se então, que "Templo" significa um local
delimitado no chão e imaginariamente no céu, isto é, no ar, em cujos limites os fenômenos
observados preconizavam as coisas que iriam acontecer, de bom ou de mau. O "quadrado
descrito”, isto é, o local indicado, dá a entender que as informações buscadas só seriam
encontradas ali e não em outro lugar. Se as aves vinham voando, esse vôo somente significaria
alguma coisa no momento em que cruzava aquele espaço acima do quadrado. Porque?
Tudo indica que naquele pedaço de chão havia algum tipo de força, de energia que
diferenciava o espaço acima dele de alguma forma. Por outro lado, as interpretações eram
feitas apenas pelos áugures, o que significava que só eles sabiam o segredo ou tinham a
sensibilidade para aquele fenômeno sutil. Em nossos dias, fato semelhante é descrito, com
riqueza de detalhes, por Carlos Castanheda no seu livro "Viagem a Ixtlan" e outros do mesmo
autor.
Conclui-se daí que há uma relação direta, entre as energias que chegam de fora da
Terra, e a energia que é emitida pelos seres que habitam o Planeta, nesse caso nós os Seres
Humanos e, especificamente no caso de nosso Templo, nós os Médiuns.
Meu caro Aspirante, procure nos perdoar tanta complexidade para explicar uma
coisa tão simples. A razão é que você precisa compreender e assimilar que ser Médium com M
maiúsculo é muito mais importante do que habitualmente se pensa. O Templo do Amanhecer é
uma potente Usina de Energia Cósmica, concentrada num espaço relativamente pequeno e ele
não funciona sem os catalisadores que são os Médiuns.
Assimilado isso, você irá começar a entender o simbolismo da Pira que divide o
Templo em dois. Chegue perto dela, olhe com atenção e você irá encontrar claramente
representados a Terra, o Sol e a Lua.
Agora vamos percorrer juntos o recinto do Templo, como se você fosse um visitante
e estivesse curioso para saber. Antes, porém, vamos falar sobre a Estrela que fica em frente ao
Templo (Templo Mãe), chamada "Estrela de David".
David foi um Rei de Israel, cerca de 1.000 anos antes da vinda de Jesus. Entre
outras coisas, diz a lenda que ele combateu o gigante Golias, munido apenas de uma funda
(objeto para o arremesso de pedras). Ele também estabeleceu o Reino de Judá em Jerusalém
como Capital, levando a Arca da Aliança.
Naturalmente, as coisas que ele realmente fez se tornaram lendas e alegorias. Mas o
fato fundamental é que ele ficou sendo o autor do símbolo do "Hexagrama" ou seja, dois
triângulos equiláteros cruzados. Para diferenciar os dois triângulos, eles eram entrelaçados.
Eles simbolizavam o Bem e o Mal, o Jeovah Preto e o Jeovah Branco, o Positivo e o Negativo.
Tudo isso resulta num símbolo mais amplo: a Subida e a Descida do espírito, igual a Involução
e a Evolução.
É bom que você saiba pelo menos isso dessa estrela, uma vez que ela está em
quase todas as partes do Templo, no Escudo do Médium Iniciado e até nos pára-brisas dos
carros. Só que a nossa estrela não é entrelaçada e nem mesmo se distingue os dois triângulos.
Isso porque a nossa Corrente simboliza a Síntese mais do que a Análise.
4
Também é bom que você saiba que não foi David quem inventou essa Estrela. Ela
sempre existiu na natureza, na formação de cristais e outras coisas. Talvez por isso ela seja um
símbolo Eterno. O importante é que você saiba que seu uso pela nossa Corrente não implica
filiação alguma a outros grupos religiosos ou doutrinários.
Voltemos agora à nossa estrela em frente ao Templo. Nela você verá uma seta
atravessada que simboliza Seta Branca e um trecho de uma de suas mensagens:
"... Filhos - O Homem que tentar fugir de suas metas cármicas ou juras
transcendentais será devorado ou se perderá como a ave que tenta voar na escuridão da
noite...".
Essa advertência está implícita na própria estrela: metas cármicas são o triângulo da
descida; juras transcendentais estão contidas no triângulo de subida.
"Eu sou o caminho da verdade e da vida; ninguém vai ao Pai senão por mim"
2 A Pira
3 O Fluxograma do Templo 5
O recinto do Templo é dividido por uma linha imaginária que parte do local onde está
o quadro de Pai Seta Branca e termina na parte traseira do anteparo da entrada. Ao ser aberta
a Corrente, o conjunto de forças é emitido, como se fosse um feixe de raios, partindo da Pira e
convergindo para a Mesa Evangélica, até atingir o anteparo da entrada. Outro feixe parte da
Pira até atingir o local onde está o quadro de Pai Seta Branca.
Essa é a razão principal pela qual o Médium deve abrir os braços ao cruzar essa
linha. Recebendo a força no plexo Solar (na frente ou nas costas) com os braços abertos ele
estabelece uma descarga. Se cruzar sem esse gesto ele pode tomar um choque.
Além do aspecto horizontal, as forças percorrem o Templo de cima para baixo como
se fossem colunas de luz. Elas caminham "penduradas" no teto e no sentido dos ponteiros do
relógio.
A circulação deve ser feita de preferência entrando pelo lado esquerdo e saindo pelo
direito, seguindo o sentido dos ponteiros do relógio.
O Médium ao fazer a preparação recebe as forças diretamente da Pira. Por isso não
é preciso fazer a reverência ao Cristo, a menos que esteja em trânsito do lado de fora da Parte
Evangélica.
Em dia de Trabalho não deve haver circulação de pessoas sem uniforme na Parte
Evangélica, nem mesmo sendo Médium da Corrente.
Nem Médiuns e nem profanos devem entrar no recinto da Iniciação, sob pena de
tomarem um choque magnético, a menos que estejam a serviço das Iniciações.
Se você assimilou tudo que foi dito até aqui, principalmente o que é realmente o
Templo, você então sabe que está lidando com energias de vários tipos. São elas que curam,
que resolvem os seus problemas e os problemas dos Clientes. A partir daqui preste muita
atenção e procure entender bem, pois disso depende o seu futuro de Missionário.
5 Cura espiritual
A cura é a primeira palavra que você precisa conhecer e saber o que é. Pelo
dicionário, "curar" quer dizer sanar, cuidar, velar pelos interesses de alguém. Pela nossa
Doutrina, curar significa reequilibrar uma pessoa, não somente em relação aos problemas que
ela apresenta, mas também ajudá-la a encontrar seu caminho Espiritual e ter alguma coisa em
que se apoiar daí para a frente. Por isso nós usamos a expressão “Cura Espiritual".
Logo, tudo que fazemos no Templo 6é Cura, embora a gente costume dizer que Cura
é o trabalho feito na Sala de Cura, quando a pessoa apresenta distúrbios físicos. Isso é
apenas uma questão de costume, uma vez que as pessoas só se consideram doentes quando
têm sintomas de distúrbios físicos.
6 Forças e Energias
Outras duas palavras que você precisa entender com muita clareza são "Forças" e
"Energias". Elas não são exatamente sinônimas, isto é, não significam exatamente a mesma
coisa mas, no seu emprego elas se confundem. Por isso a gente usa "Força" ou “Energia",
conforme o emprego. Pela origem de ambas, Força deriva de "Forte", o que tem Força; e Ener-
gia deriva de Trabalho, ou seja, de Força Direcionada, empregada em alguma coisa.
7 Trabalho
Vamos fazer uma pequena pausa e recapitular, para que possamos entender com
simplicidade, as coisas que acontecem no Templo e em cada Médium, particularmente em
você.
Até agora você ficou sabendo que o Templo se divide em partes básicas e que existe
um "Fluxograma" da circulação das forças no seu interior.
Um carro parado representa uma força, uma energia inerte. No momento em que
ele é posto em movimento, ele significa um conjunto energético, força em movimento. Isso quer
dizer "trabalho", o carro está "trabalhando". Ele então leva pessoas ou cargas a algum lugar e
esse é o "resultado”.
No seu exterior, isto é, fora do7carro, nas ruas ou nas estradas, outro mundo de
forças influenciam e são influenciadas pelo nosso carro em movimento: o ar, a luz, os ruídos,
as ladeiras ou descidas, os outros carros, os sinaleiros, os avisos de trânsito, a chuva ou sol, as
curvas, enfim, são tantas as forças que a gente não tem também capacidade para descrevê-las
todas.
Vejamos o que podemos fazer para você distinguir em você o que é Físico e o que é
Psicológico.
Você aperta a mão de um amigo e diz: "Como tem passado?". Nesse gesto você
usou a força física para apertar a mão e a força psicológica para fazer um gesto de cortesia
para com seu amigo.
A palavra "Física" deriva da palavra grega "physike" que vem de "physis" que
significa natureza. A palavra “Psíquico" deriva da palavra grega "psykhê" que quer dizer Alma.
Por isso nós podemos dizer, "Força Psicológica" ou "Força Anímica".
Cremos que com o que foi dito até agora, você já pode considerar-se consciente do
fato de que é uma Usina Receptora e Emissora de Forças e que vive dentro de uma Usina
Maior que é o mundo que o cerca. Também já deve ter se compenetrado de que existe uma
variação no tipo de Forças que atuam sobre você, podendo separar razoavelmente o que é
Força Física e o que é Força Psicológica.
Daqui para diante, vamos observar um outro fato, um tanto subjetivo, mas que será a
porta de entrada para seu mundo Iniciático, o mundo invisível e subjacente em todos os atos
humanos. Tomemos de novo o surrado exemplo do automóvel em movimento conduzido pelo
nosso motorista.
8
Enquanto o carro anda, o motorista obedecendo os regulamentos de trânsito, o
mecanismo funcionando perfeitamente e os dois seguindo uma rota, um outro mundo de forças
está atuando sobre eles, um mundo subjetivo e indefinido. Por exemplo, quando ele olha para
a placa "Cuidado, escola!" e automaticamente diminui a velocidade, um mundo de coisas que
se referem a crianças atravessa rapidamente a sua consciência. Ele pode se lembrar da sua
infância, dos seus filhos, da oportunidade que ele perdeu não estudando, da filosofia
educacional do Brasil, da meiguice das crianças, etc.
Aquela placa, por sua vez, representa o fato de que existe preocupação das
autoridades com a segurança das crianças, que existe um cuidado, que existe uma filosofia de
educação dos motoristas, que é uma cidade organizada, que trânsito é um negócio perigoso,
etc.
Você percebeu? Não são apenas os estímulos físicos e psicológicos, objetivos, que
representam Forças Físicas ou Psíquicas atuantes no ato, no trabalho que está sendo
executado, que estão em ação; também outras forças atuam e determinam os estados de
ânimo ou desânimo do motorista. Esses estados por sua vez atuam sobre o mecanismo do
carro e influem no comportamento mecânico da máquina. Ele freia com violência, esquece de
abastecer ou de parar para colocar água no radiador, etc.
9 Recepção e Emissão
A partir daqui nós sabemos, pelo bom senso, sem complicação alguma de ordem
intelectual, que tudo que se move e age no Planeta, até mesmo uma pedra, inerte na aparência
sensorial, existe e age por recepção e emissão de forças e energias. Assim é nosso organismo
físico, assim é nossa alma e assim é nosso Espírito.
Cada movimento do nosso corpo, cada sensação de nossa alma e cada deliberação
de nosso espírito, tudo acontece por meio de energias que se transformam em forças e forças
que se transformam em energias. Vamos agora considerar essas energias e forças em relação
apenas a nossa posição de Médiuns e nossa Missão Crística.
9
10 Suas Forças Mediúnicas
Na verdade, as Forças Mediúnicas são estimuladas pelo seu Espírito e, sendo algo
que já existiu antes, que já ocupou outras personalidades, que teve muitas experiências, as
Forças de que ele é portador estão além das Forças puramente Físicas e Psicológicas da sua
atual personalidade.
Mas, assim como suas Forças Psicológicas repousam nas suas Forças Físicas – é
lógico que você não poderia falar se não tivesse uma boca e etc., suas Forças Mediúnicas
repousam sobre suas Forças Físicas e Psicológicas.
Isso acontece pela simples razão 10que ele chega carregado com seu próprio
ectoplasma, acumulado desde o momento em que sua Mediunidade começou a se manifestar,
e que foi subindo além de suas forças, além do seu padrão normal. Isso quer dizer que ele vem
com mais Energia do que sua Força suporta. Esse exemplo completa seu entendimento do que
sejam Forças e Energias.
Todo Médium tem uma "Força" Mediúnica e com essa Força manipula vários tipos
de Energias, conforme seu programa de trabalho. Essas energias são muito variáveis e se
torna desnecessário descrevê-las todas aqui.
Mas, para seu melhor entendimento, vamos citar alguns exemplos. Há Médiuns
Aparás que têm força para manipular energias do Povo das Águas, outros dos Pretos Velhos e
outros dos Caboclos. Embora ele possa trabalhar com todas essas Falanges. há sempre uma
que é sua Força Predominante. É com base nisso que é identificado o seu Guia Principal ou
Mentor. Os outros Guias, pertencentes a outras Falanges, trabalham com o Médium na "Linha"
predominante do Médium. Assim acontece também com os Doutrinadores cuja força principal é
caracterizada pela sua Princesa.
Esse fato fundamental é que nos leva ao Sistema Crístico e um dos seus
mecanismos que é o Mediunismo Cristão ou Espiritismo. Pelo desenvolvimento Mediúnico, a
pessoa aprende a "ouvir" seu próprio espírito e ampliar a visão da sua própria vida. Com isso
ela pode prevenir-se, aprender a manipular suas forças e modificar seu Carma até onde lhe foi
permitido pelo seu próprio programa de vida.
É por isso também que a Doutrina do Amanhecer exige um respeito profundo pelo
Livre Arbítrio. Ninguém dá ou tira nada de ninguém, mas apenas uns servem de instrumento de
outros. Alguns nos trazem a dor e outro nos trazem o alívio, mas somos somente nós mesmos
que buscamos uma ou outra coisa.
O que a Doutrina do Amanhecer nos retransmite são as coisas que nosso próprio
Espírito tenta nos "dizer", e nós habitualmente não entendemos. Nisso consiste também a
essência do Sistema Crístico e da Escola do Caminho de Mestre Jesus. Pela Lei do Perdão,
do Amor, da Tolerância e da Humildade, a pessoa se esclarece, se torna sensível à direção de
seu espírito e se equilibra consigo mesma. Equilibrado e consciente de suas forças o Ser
Humano retoma o seu caminho com tranqüilidade, sabendo para onde vai e o que quer da vida.
11
Pai Nosso
Boa Sorte!
12
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 4
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo IV 2
1 Porque o Médio não deve tomar Álcool 3
2 O Cruzamento de Correntes 3
3 Aprendizado Mediúnico e Intelectual 4
4 O Fluido Magnético Animal ou Ectoplasma 4
5 Mediunidade Psíquica e Mediunidade Espiritual 5
6 A Mediunidade Iniciática 7
7 A Conduta Doutrinária 8
8 A Missão Mediúnica 10
9 A Missão Básica da Nossa Corrente 12
10 Os Reajustes 13
11 As Energias Cármicas 14
12 O Percurso de Uma Vida 15
1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO IV
Caro leitor:
Essa é a razão fundamental pela qual os Médiuns não devem tomar álcool. A
Doutrina do Amanhecer funciona na base do Doutrinador e Apará conscientes e isso é
sinônimo de clareza mental, razão e responsabilidade.
Outro motivo específico, pelo qual o Médium não deve tomar álcool, é que a
Corrente do Amanhecer mobiliza e atrai energias extra-etéricas, cuja força só pode ser
controlada por mentes equilibradas. Por isso é preferível que o Médium não ingresse na
Corrente se não puder deixar o hábito de beber, pois ele se prejudicará mais se tentar
pertencer à Corrente e tomar álcool.
2 O cruzamento de correntes
3
Na verdade o progresso de nossos Médiuns é avaliado em termos de
impregnação, de assimilação da Doutrina. Se praticar seu Mediunismo por outros métodos
ele não consegue a sintonia necessária e vive desequilibrado.
Aliás esse é o principal motivo que traz a maioria dos Pacientes em busca de
socorro no Vale do Amanhecer. Ignorando esse fato simples eles buscam auxílio em
muitos lugares diferentes e acabam por se desiludir e se tornarem descrentes.
Por último, se nossa Corrente e nossa Doutrina não forem suficientes para o
Médium, a ponto de ter que buscar outros cultos ou práticas religiosas, esse fato invalida
sua posição de Médium por definição...
Com esse método a religião é absorvida pela alma, pelo sistema psicológico,
pela personalidade. A religiosidade assim assimilada é anímica, sensorial, faltando no
praticante a presença do espírito transcendental. A falta de espiritualidade nas religiões
tem sido a maior fonte de angústias da Humanidade atual.
Para que esta afirmação seja aceita é preciso que haja apenas certa
honestidade do Homem consigo mesmo. Quem neste mundo de Deus não sabe quando a
inquietação de seu espírito se manifesta?
Isso tudo resulta da confusão que se faz entre a Alma Transitória e o Espírito
Transcendental, e esse é o grande mal de nossa Civilização.
A partir daí sua alma se abre às Influências do seu Espírito e ela começa a
divisar seu caminho. A “claridade" do seu Ectoplasma lhe proporciona o "esclarecimento"
que tanto se confunde com "conhecimento".
Para encarnar, isto é, para percorrer por certo tempo este Planeta, seguir a
estrada que o levará, num futuro talvez remoto, à desindividualização, isto é, à sua
reintegração no Todo, ele é obrigado a se adaptar ao corpo físico, cujas manifestações se
fazem pelo processo sensorial de estímulo-resposta, chamado Alma. Esse conjunto
Corpo-Alma forma a Personalidade.
5
A formação da Personalidade já é meio caminho andado na realização
Cármica. Por mais que faça, o Homem dificilmente pode modificar sua personalidade, a
não ser em termos de mudança de comportamento. Essa mudança entretanto, a não ser
que seja feita em consonância com os objetivos do seu Espírito, será angustiosa,
transitória ou auto-aniquilante.
Nesse caso ele se torna um Médium apenas psíquico, isto é, ele dá vazão a
conceitos, idéias e conselhos de sua própria lavra ou de Espíritos do Plano Terreno, ou
seja, formas e valores não criativos, apenas transformistas.
Esse fato simples e objetivo é que separa o joio do trigo, o que é Crístico e o
que apenas não é. É fácil de se saber quando isso acontece, bastando seguir-se a regra
evangélica de que a "árvore se conhece pelos frutos”...
Nessa linha de sintonia com seu Espírito transcendente ele atrai para si as
emanações dos Espíritos Superiores, de seus Guias, seus Mentores, e passa a ser porta-
voz desses Espíritos. Esse é o Médium Espiritualizado, o Médium através do qual vem a
cura, o alívio e a esperança dos que são atendidos por ele.
Temos assim uma idéia clara do que seja a Mediunidade puramente Psíquica e
a Mediunidade Espiritual. Entretanto é preciso saber que o Ser Humano não é estático,
sempre o mesmo. Ele varia a cada momento e seus estados se alternam conforme as in-
fluências a que é submetido. Como conseqüência, sua Mediunidade pode variar e se
apresentar ora de uma forma, ora de outra.
6 A Mediunidade Iniciática
Por isso o Médium Iniciado recebe o direito de usar certos objetos Ritualísticos
que são acrescidos ao seu uniforme. Há, pois, trabalhos no Templo que só podem ser
feitos por Médiuns Iniciados.
7
Há certos casos em que a Espiritualidade manda Iniciar um Médium para que
ele seja beneficiado pela Iniciação, para sanar alguma dificuldade em seu equilíbrio. Só
depois de algum tempo é que ele irá exercer conscientemente seu papel de Iniciado.
7 A Conduta Doutrinária
Tudo que existe na Terra é vivo, qualquer que seja a natureza. Tudo é
composto de átomos, desde a pedra até o fogo, desde a água até o ar. Como resultado
natural, tudo que absorvemos é vivo. O Ser Humano é uma complexa máquina que
absorve e transforma, como todos os outros seres, a matéria em energia e a energia em
matéria. Nada é desperdiçado e tudo é transformado.
Com esse raciocínio fácil e razoável conclui-se que o conflito, a luta, o ataque e
a defesa são intrínsecos em nossa natureza, essa é a Lei do Planeta Terra, não existe a
paz, mas sim a guerra, permanente e inevitável, se situarmos o problema apenas em ter-
mos do plano psicofísico.
Para facilitar essa receptividade, para tornar possível a trajetória dos Espíritos
encarnados, para que o Mundo seja uma escola proveitosa é que existe o Sistema Crístico
e a Doutrina do Mestre Jesus com sua Escola do Caminho.
O Vale do Amanhecer não exige dos seus Médiuns que contrariem as Leis do
Planeta, quaisquer que sejam elas, mas que sobreponham a elas uma conduta iluminada
pela Doutrina de Jesus, a que chamamos de Conduta Doutrinária.
Convidar um Ser Humano a abandonar a luta seria o mesmo que sugerir que se
suicidasse. Mas permitir que ele continue a luta sem saber o que está fazendo é deixá-lo
entregue à perda da oportunidade encarnatória, é o suicídio do Espírito.
Para que tenhamos essa visão mais ampla nós temos que conhecer, assimilar
os outros aspectos da Doutrina do Mestre. Para conhecê-la nós devemos ter capacidade
de sintonia. Em termos de Mediunismo, capacidade de sintonia significa saber mediu-
nizar-se.
E assim, fechamos o amplo círculo. Para que o Médium tenha uma conduta
Doutrinária ele precisa conhecer a Doutrina. Conhecendo a Doutrina ele continua sua
luta, come, bebe, ama, trabalha, disputa seu lugar ao Sol, cumpre as leis biológicas, as
psicológicas e as sociais e, através disso, executa o programa desta encarnação. E só
assim ele pode dizer com tranqüilidade: "Seja feita a sua vontade, assim na Terra como no
Céu”.
Podemos agora concluir: o Médium, por definição, tem que observar uma
Conduta Doutrinária, isto é, ele terá que agir de acordo com a Doutrina na observância da
Lei.
8 A Missão Mediúnica
"Médium" em latim quer dizer "meio" que por sua vez significa, entre outras
coisas, "aquilo que se usa para obter alguma coisa", ou então, "o ponto exato entre dois
extremos opostos".
Assim, mediante uma simples palavra, nós temos garantido que ser Médium é
apenas um meio e não um fim em si. Se acrescentarmos a essa proposição a afirmativa
da Doutrina do Amanhecer de que todos os seres humanos São médiuns, conclui-se que
nós, os encarnados, os seres humanos somos meios para alguma coisa. Essa "alguma
coisa" é a trajetória dos Espíritos pelo Planeta Terra. Se juntarmos a essa conclusão o fato
simples de que a Sociedade, a Humanidade, a Civilização, a Coletividade e etc., todas
essas palavras significando mais ou menos a mesma coisa, composta de seres humanos,
conclui-se por simples lógica que a Humanidade é apenas meio e não um fim em si.
Apenas devemos acrescentar, por respeito à Lógica, que tudo existente nesta
terra é meio e fim ao mesmo tempo e que, se quisermos manter um raciocínio coerente,
devemos sempre especificar as circunstâncias em que algo é meio ou fim.
Todos os seres humanos sendo Médiuns, estão sendo Intermediários entre algo
que deve ser feito, todos são meios de uma finalidade. Essa finalidade começa a ser
Missão quando adquire um âmbito maior, além da simples sobrevivência do indivíduo.
10
Olhando-se por esse prisma verifica-se facilmente que todos os seres humanos têm
missão, uma vez que todos são Médiuns. O que então significa quando a gente diz para
um Médium: "Você é um Missionário"?
14 Pois é como um homem, que se ia ausentar do país, e chamou seus servos e lhes entregou seus
bens.
15 e a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada qual segundo sua capacidade; e partiu.
16 Imediatamente foi o que recebera 5 talentos e operou com eles e lucrou outros cinco.
18 Mas o que recebera um, foi, cavou a terra, e escondeu o dinheiro de seu senhor.
20 E vindo o que recebera cinco talentos, trouxe outros cinco, dizendo: "Senhor, entregaste-me cinco
talentos; olha outros cinco talentos que lucrei.
21 Disse-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra
na alegria de teu senhor".
22 Chegando também o de dois talentos, disse: "Senhor, entregaste-me dois talentos; olha outros dois
talentos que lucrei".
23 Falou-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito entra
na alegria de teu senhor".
24 Vindo também o que recebera um talento, disse "Senhor, conheço-te que és homem duro, colhendo
onde não semeaste e recolhendo onde não distribuíste,
26 Respondendo, então, disse-lhe seu senhor: "Servo infeliz e tímido, sabias que colho onde não semeei
e recolho onde não distribuí?
27 Devias, então, ter confiado meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recuperado o meu com
juros.
11
28 Tomai-lhe, portanto, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,
29 pois a todo aquele que tem ser-lhe-á dado e ainda sobre o que tem será acrescentado; mas ao que
não tem, ainda o que pensa ter ser-lhe-á tirado.
30 E o servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá o choro e o ranger de dentes".
Médium, com "M" maiúsculo é pois, aquele ser humano que desenvolve o seu
talento mediúnico e, ao fazê-lo, exerce automaticamente uma Missão; torna-se um
Missionário.
É por isso que a gente costuma dizer do Médium que se dedica com mais Amor
ao trabalho mediúnico que "ele é um verdadeiro missionário”.
Essa implantação está sendo feita pela Escola do Caminho do Mestre Jesus. A
parte do Sistema Crístico atual é essencialmente Doutrinária, e essa Escola nos ensina
como transmitir uma Doutrina. Quem melhor colocou o problema foi Pai João de Enoch,
que diz sempre: “Meus filhos, não basta apenas dar peixes às pessoas; é preciso ensiná-
las a pescar”...
Assim acontece com as coisas do Vale e como ele aparece para as pessoas.
12
É lógico e natural que todos o procurem em busca de algum remédio para seus
males. O caminho da dor é o caminho natural da atual fase do Planeta Terra. Mas, a dor é
apenas um meio, um instrumento de alerta e não basta apenas afastá-la para que ela
tenha atingido sua finalidade. Por outro lado, é preciso respeitar o livre arbítrio de seu
portador e não é lícito aprisionar o Homem sofrido em conceitos restritos. É certo dar
abrigo ao viajante cansado, mas é absurdo querer obrigá-lo a morar com a gente.
A missão de nossa Corrente é abrir os olhos dos que nos procuram para seus
próprios caminhos e iluminar esses caminhos com o máximo de nossas luzes. Essa é a
missão da Corrente e nisso consiste a Doutrina do Amanhecer.
10 Os Reajustes
Para chegarmos à paz interior, sinônimo de Deus, nós temos que nos reajustar
com tudo que nos cerca, começando, naturalmente, pelo que nos é mais próximo, mais
intenso, de experiência mais imediata.
E assim nós vamos encontrando, nas pessoas e nas coisas que nos cercam, os
efeitos das ações que fizemos através dos tempos. Primeiro encontramos a nós mesmos,
quando tomamos consciência de nossa situação; somos pobres ou ricos, bonitos ou feios,
13
alegres ou tristes; nascemos numa parte boa ou má do Planeta, temos bons ou maus
progenitores, etc., etc.
Para que possamos entender esse aspecto tão Importante da vida em nosso
Planeta, vamos toma-lo em sua origem mais próxima de nosso entendimento que é o
processo encarnatório.
11 As Energias Cármicas
Para que um espírito possa ocupar um corpo físico e sua respectiva Alma, e
com isso formar um Homem, um Ser Humano, entram em jogo múltiplos fatores, alguns
dos quais podem ser analisados e compreendidos pela visão científica da vida.
Por isso o ser humano criado em laboratório será apenas um sonho mau, uma
pretensão humana sem propósito. O Sistema Crístico na Terra foi organizado para os
Espíritos em trânsito e fora dele é impossível, pelo menos até onde alcança a visão
espiritual da Doutrina do Amanhecer, o reencarne dos Espíritos.
Depois disso ele entra para o chamado sono cultural, enquanto o plano é
executado pelos Mentores, entrando no jogo os Espíritos encarnados e os desencarnados
que irão relacionar-se com ele nessa encarnação.
Isso mostra claramente que o livre arbítrio é que preside todos os atos. Mesmo
depois de encarnado, quando esquecido da escolha feita, se ele não quiser aceitar as
condições que se impôs, ele pode fugir ao cumprimento do programa. Essa fuga
entretanto apenas lhe traz mais angústias e transfere os problemas para mais tarde. Mas,
o importante é que Deus não tem pressa...
15
E assim, um Ser Humano nasce em determinado lugar, sua família muda-se
para outro lugar, ele cresce e viaja para outro lugar e pode acabar sua vida em algum
lugar bem distante de onde começou. Acaso?
- Não, não existe acaso na vida humana a não ser na aparência sensorial. Atrás
de cada acontecimento de nossas vidas, do mais banal ao mais importante, existe sempre
um intrincado mecanismo cujo funcionamento é mais complicado ainda porque muda a
cada momento. Essa mudança se opera a cada instante na dependência de nossas
decisões. Se a decisão é certa, se está de acordo com o programa traçado pelo nosso
Espírito, o resultado é bom, nos sentimos em harmonia com o Universo. Se a decisão é
errada, com isso contrariamos nosso destino transcendente, sentimos angústias e dor.
O Homem é feliz ou infeliz dependendo de como vive e de como estabelece seu
sistema de decisões. Naturalmente, a pergunta que essa questão suscita de imediato é:
como saber o que está certo e o que está errado? - mas esse é exatamente o enigma da
vida, o desafio evolutivo, o preço da autonomia, do Livre Arbítrio. Foi talvez essa questão
que levou os sábios da mais remota antigüidade a inscrever nos pés da Esfinge:
"Decifra-me ou te devoro"
"Senhor, dai-me forças para tolerar as coisas que não podem ser mu-
dadas; dai-me amor para mudar as coisas que devem ser mudadas e dai-me
sabedoria para distinguir umas das outras".
Mas, para sermos bem objetivos, para que possamos realmente saber a
decisão certa, a Natureza nos deu um mecanismo de percepção que nos permite saber
qualquer que seja nossa posição no contexto humano - as coisas da Lei no Plano Físico,
as coisas da Lei no Plano Psíquico e as coisas da Lei no Plano Espiritual.
Normalmente, nós estamos habituados a ouvir a voz de nosso corpo e a voz de
nossa Alma, uma vez que seus reclamos são facilmente discerníveis: eu sei quando tenho
fome e sei do que gosto ou não gosto. Essas exigências produzem uma pequena dor. Mas
temos também que nos acostumar a ouvir a voz de nosso Espírito, pois a falta disso nos
produz a grande dor, a verdadeira dor. Perder um corpo é um fator natural - não existe
corpo eterno; perder a Alma também é um fator natural - não existe Alma eterna. Mas
perder o Espírito, tirar a oportunidade de uma encarnação arduamente conquistada é
desafiar a Lei em seu aspecto mais amplo, é fato mais grave e mais doloroso.
Por essa razão é que o Grande Mestre Jesus nos deu, de forma clara e
adequada, o Sistema Crístico na sua Escola do Caminho, para que pudéssemos ouvir
facilmente a voz de nosso Espírito.
A propósito é preciso que se diga que o único erro que os exegetas do
Cristianismo cometem é de querer interpretar o Evangelho como guia para a Alma e para
o corpo; não, Jesus não fala para eles, Jesus fala para o Espírito encarnado. O
Evangelho tem um aspecto literal, fatual e psicológico porque ele é transmitido pelos
sentidos, mas o próprio Mestre explicou aos discípulos quando lhe perguntaram:
Respondeu-lhes Jesus:
16
"A vós é dado o compreender os do reino do céu; aos outros
porém, não é dado. Porque ao que tem dar-se-lhe-á, e terá em abundância;
mas ao que não tem tirar-se-lhe-á ainda aquilo que possui. Por isso é que
lhes falo em forma de parábolas: porque de olhos abertos, não vêem e, de
ouvidos abertos, não ouvem, nem compreendem.
Assim se há de cumprir neles a profecia de Isaias:
Ouvireis e não entendereis; vereis, e não compreendereis; porque
endurecido está o coração deste povo, tornaram-se moucos os seus
ouvidos, e cerraram os olhos: não querem ver com os olhos, nem ouvir
com os ouvidos, nem compreender com o, coração, nem converter-se de
modo que eu os cure.
Ditosos os vossos olhos, porque vêem! E os vossos ouvidos,
porque ouvem! Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos
desejariam ver o que vós vedes e não viram; ouvir o que vós ouvis e não
ouviram". (Mateus 13-10/17).
LEIA NO PRÓXIMO FASCÍCULO:
As Almas Gêmeas
Criatividade e Transformismo
Os Cobradores
Jesus e os Cobradores
Boa Sorte!
17
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 5
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo V 2
1 Família Cármica e Família Espiritual 3
2 As Almas Gêmeas 5
3 Criatividade e Transformismo 6
4 A Mediunidade como Poder Criativo 7
5 Os Cobradores 8
6 Jesus e os Cobradores 9
1
PREFÁCIO DO V FASCÍCULO
Que o Mestre Jesus o ilumine cada vez mais na sua trajetória terrena e que
sua vida se torne um instrumento da Paz de Jesus!
Isso entretanto não significa que tais dores sejam insuperáveis ou que o
sofrimento resultante não possa diminuir. Apenas é necessário considerar o fato
transcendente e verificar os motivos pelos quais os Espíritos se juntam aqui na Terra.
“...E Jesus olhando em torno para os que estavam sentados em roda, disse: eis minha
mãe e meus irmãos: pois quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe. (Marcos
3: 34/35).
Outra conclusão que se tira, é que o problema familiar deve ser olhado de
maneira mais abrangente, evitando-se sempre o julgamento das ações individuais,
tomando-se por base a Família Carnal e dando-se a ela uma suposta sanção divina. É
lógico que tudo que acontece na face da Terra tem um sentido de escolaridade que
leva sempre à evolução dos Espíritos. Mas o mesmo fazem as doenças, as dores, os
desatinos humanos e os erros cometidos durante a trajetória terrena dos espíritos.
Mas, assim como ninguém jamais pensaria que uma pessoa deva ser
sempre doente ou persistir no erro, é absurdo pensar que alguém deva permanecer
num contexto familiar, se ele de plena consciência terminou seu reajuste. O problema é
de foro íntimo e não de julgamento por um padrão social de referência. Padrões são
feitos pelos Seres Humanos, variando no tempo e na geografia e não por Deus.
Em uma de suas Aulas, Tia Neiva nos contou a história de uma Família,
publicada em um folheto sob o título de "O homem de dois mundos" que ilustra bem
esse fato.
2 As Almas Gêmeas
4
Ninguém neste Planeta sabe como e nem quando os Espíritos foram
criados. A idéia mais aproximada que temos desse fato é que os Espíritos são
Partículas Divinas, partes de Deus Individualizadas, isto é, com características próprias
e Livre Arbítrio relativo à sua trajetória terrena.
3 Criatividade e transformismo
5
O homem na Terra decide a cada momento de sua vida com base em duas
opções básicas: "Criatividade" ou "Transformismo".
O Espírito é criativo.
Até então seus laços Cármicos estão definidos e ele já tem sua rota traçada,
pouca coisa restando que pode ser mudada. O resto do caminho ele terá que enfrentar
com aquela personalidade, ou seja, com aquele corpo e aquela Alma. Naturalmente
esse panorama não é cronologicamente exato. Ele varia de indivíduo para indivíduo,
sexo, condições sociais, etc.
Se ele usar a sua Força Mediúnica a seu favor poderá imprimir uma direção
7
diferente ao seu destino Cármico. Tudo irá depender de como usar as energias do seu
Espírito.
As leis não podem ser desrespeitadas, mas as dores podem ser suavizadas
e o sofrimento ser menor. A Mediunidade é a energia que permite tornar a vida mais
criativa e até mesmo modificar o Carma.
5 Os Cobradores
"Tendes ouvido o que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu em
juízo. Eu, porém, vos digo que todo homem que se irar contra seu irmão será réu em juízo; e
quem chamar a seu irmão "insensato" será réu diante do conselho; e quem o apelidar de "Raca"
será réu do fogo do inferno. Se, por conseguinte, estiveres ante o altar para apresentar tua
oferenda, e te lembrares de que teu irmão tem queixa de ti, deixa tua oferenda ao pé do altar e
vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; e depois vem oferecer o teu sacrifício.
Não hesites em fazer as pazes com o teu adversário, enquanto estiveres em caminho
com ele, para que não te vá entregar ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial da justiça, e sejas
lançado no cárcere. Em verdade, te digo que daí não sairás enquanto não houveres pago o
último vintém" (Mateus, 5, 21-26)
Aliás não são os atos que caracterizam a cobrança mas sim o tipo de
8
reação que se passa entre as pessoas quando se encontram. A maioria dos atritos
são dissolvidos, pelo próprio sistema humano de ação e reação, sem deixar maiores
problemas.
6 Jesus e os Cobradores
Sem dúvida muita coisa pode ser resolvida, em termos de débitos Cármicos,
com nossa "oferenda" isto é, com nosso Trabalho Mediúnico, com a prática da caridade
e do amor ao próximo. Mas essa oferenda não tem validade para nosso Cobrador. Dele
roubamos uma energia especifica e ele só se sente "vingado" quando vê o seu devedor
"castigado" da mesma forma que ele foi injuriado. Por isso é feita uma encenação
semelhante àquelas reconstituições de crimes, que a polícia faz quando quer provar a
culpa do criminoso.
É por esse prisma que o Médium deverá procurar entender os fatos atuais
que lhe acontecem, apesar de sua dedicação ao trabalho e seu propósito de servir a
Deus.
A Lei terá que ser cumprida até o último ceitil e Jesus foi muito claro quando
9
disse:
"Não julgueis que vim abolir a lei e os profetas; não os vim abolir mas levar à
perfeição; pois em verdade vos digo que enquanto não passarem o céu e a terra, não passará um
jota nem um ápice sequer da lei até que tudo chegue à perfeição" (Mateus 5: 17-18).
Com isso nós temos a garantia de que, enquanto existir uma conta a ser
acertada, existirão o céu e a terra para proporcionar condições para esse acerto. Por
outro lado, a adesão à Escola do Caminho não isenta o aluno do cumprimento daquilo
que é fundamental; seu reajuste com a Lei do Carma.
Humahan
O Homem do Século XX
O Plano Mental
A Mente Divina
A Energia Mental
Emissão e Recepção
O que é "Mentalizar"
A Fé
A Moral
O Trabalho da Inteligência
O Equilíbrio
Boa Sorte!
10
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 6
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo V 2
1 Humahan 3
2 O Sol Interior 4
3 O Sistema Coronário 5
4 O Plexo Físico 5
5 O Micro-Plexo 6
6 O Plexo Etérico 7
7 O Sistema Planetário Humano 7
8 O Neutrôm 9
1
PREFÁCIO DO VI FASCÍCULO
É por isso também, que ela é dinâmica, funcional e clara, sem margens de
dúvidas ou incertezas, pois é aplicada e vivida, antes de ser escrita e institucionalizada.
Até o Fascículo V destas Instruções Doutrinárias, nos mantivemos nos limites das
primeiras fases de nossa Missão: mostramos sua situação com Médium Aspirante e de
Médium Iniciado. Neste Fascículo o conduziremos à fase de Mestrado.
2
1 Humahan
Sabemos muito pouco de como viveram, a não ser o fato de que ele e seus
companheiros tiveram pouco contato com o mundo exterior e estavam fora do alcance
dos atuais dominadores chineses desse antigo País.
Certa vez ela queixou-se a Pai Seta Branca de sua ignorância e ele
prometeu-lhe um Mestre, tão logo ela estivesse senhora das técnicas do transporte,
nas modalidades de nossa Corrente.
Certo dia ela adormeceu, foi transportada para o Tibet e, quando deu conta
de si, estava sentada diante de um velho Monge de aspecto estranho, olhos puxados
como dos chineses e uma barbinha rala que descia do queixo esmaecido.
Ela teria que comparecer ás aulas todos os dias e o "Curso" iria durar cerca
de cinco anos. Durante esse tempo ela teria que se abster de remédios e, muito
provavelmente ela iria adoecer, o que de fato aconteceu.
O "Curso" realmente durou cinco anos. Ao fim desse tempo ela estava
tuberculosa e acabou sendo levada em estado de semi-coma para um sanatório em
Belo Horizonte. Lá ela ficou cerca de três meses e saiu com as deficiências
respiratórias que a afetaram até seu desencarne.
Seu Espírito Espartano havia se ligado às suas origens e ela estava então
em condições de transmitir a mensagem do Amanhecer e formar o Doutrinador.
3
Embora Tia Neiva soubesse todo o necessário para ser transmitido aos
Mestres, Humarran a assistia na parte prática, manifestando-se no seu aparelho,
fazendo filosofias da Doutrina do Amanhecer e até mesmo dando assistência Espiritual
à Tia Neiva e aos Mestres que com ela tratavam mais diretamente.
Dizia ele que a vida no Tibet estava cada vez mais difícil para ele e seus
companheiros e que invejava a nossa posição de Jaguares, cuja missão tem o
dinamismo do contato direto com a Humanidade; ele para “exercer" sua missão teve
que aguardar essa oportunidade que só se apresentou no fim de sua vida física e
nessas difíceis condições. No seu filosofar essa queixa encerrava certa censura ao
sistema monástico e à clausura.
Tia Neiva ocupou uma das mais difíceis posições na Missão do Amanhecer,
uma vez que teve que apresentar sua ação no plano dos encarnados e dos
desencarnados em plena consciência; Humahan participou mais ou menos nas suas
condições, mas com a desvantagem de ter um corpo velho e aprisionado nas
montanhas tibetanas.
2 O Sol Interior
Uma das unidades de vida mais completa e mais complexa do Planeta Terra
é o Homem. Nessa condição ele é também a condensação máxima das energias
universais, das forças do Universo manifestadas na Terra, num ser consciente.
Assim, cada Homem, cada Ser Humano é uma potente usina de recepção e
de emissão de energias. Receber e emitir é a função mais fundamental do Homem.
Desse Centro Coronário partem sete raios de energia ou sete forças que se
distribuem pelo organismo. Cada um desses "raios" termina num ponto do corpo.
Nesse ponto o "raio coronário" forma um centro de Emissão e recepção de energias.
Esse "centro" se chama "Chacra" e sua função é a recepção e distribuição de energias
pelo corpo.
3 O Sistema Coronário
Cada um desses planos é regido pela sua Lei dentro de uma relativa
autonomia. Na descrição do funcionamento de cada um vai se percebendo o
relacionamento dos três planos. Esses acabam por formar uma unidade composta de
três elementos diferenciados, que olhados sob o ponto de vista Iniciático constituem o
mistério do "Trino", "Tríade" ou "Trindade".
4 O Plexo Físico
Sem esse sistema existe apenas vida vegetativa, simples vida animal, vida
"presente", sem passado e sem futuro. Na Esfera Coronária Física são registrados
todos os fatos da existência, as heranças genéticas, as resultantes Cármicas, as
atuações da Alma e as elaborações do Espírito.
5 O Micro-Plexo
O Neutrôm (neu-trôm, com acento tônico na última sílaba) atua com base
em duas forças, a força "centrípeta" (da periferia para o centro) e "centrífuga" (do
centro para a periferia). Ele "pulsa" dentro de limites esféricos de um lado o Plexo
Físico e de outro o Macro Plexo (um embaixo e outro em cima), se alimenta dos dois e,
ao mesmo tempo, os alimenta. O Micro Plexo obedece às leis mais sutis, um plano
mais vibrátil do que o Plexo Físico. Ele comanda a percepção e a comunicação do
Homem. Enquanto o corpo é limitado no tempo e no espaço, pelas leis da matéria
física, a Alma age dentro de limites mais amplos no tempo e no espaço.
6
É a alma que vai em busca dos desejos e da satisfação dos anseios, que
emite e recebe as vibrações, que influencia e é influenciada pelas mentes, que
alimenta e é alimentada pela inteligência. A mais importante de suas funções é receber
os eflúvios do Plano Espiritual e levar a personalidade a agir de acordo com as leis
transcendentes. Por causa dessa função ampla e quase ilimitada é que a Alma se
confunde com o Espírito.
6 O Plexo Etérico
Na Terra o Espírito terá que percorrer sua estrada com seus veículos físicos
ou Etéricos. Mesmo depois de desencarnado ele está sujeito às leis desses planos.
Quando o percurso terminar isso significa que ele estará "Santificado", isto é, ele será
então um "Espírito de Luz".
Os "mundos" de onde saímos para a Terra nos dão sua orientação e nos
preparam para a tarefa na Terra, sempre no sentido da evolução. Onde quer que
estejamos sentimos em Deus esta sintonia universal.
Até este item temos falado Sol Interior procurando dar uma idéia
generalizada de sua estrutura e de seu mecanismo. Omitimos até agora detalhes, que
só poderão ser entendidos se forem descritos, no seu relacionamento com outros
aspectos do Homem e do Universo. Isso será feito na medida em que formos
desenvolvendo os outros itens desta Doutrina Iniciática.
O átomo é composto por um núcleo central (massa) que é rodeado por uma
nuvem de partículas sem carga elétrica. Essas partículas se chamam "Neutron". Além
disso ele possui outras partículas, os "elétrons" que, negativamente carregadas se
chamam "ânions" e positivamente carregadas se chamam "cations"; a partícula que as
carrega chama-se ion.
9
No caso do Ser Humano o limite, a barreira é a força da gravidade,
pressionando da periferia para o centro, que é resultante do sistema planetário
humano: do Eixo Solar para o Macro Plexo e deste para o Plexo Físico - sendo que o
Neutrôm irá constituir o Micro Plexo.
Essa luz clareia, ilumina o caminho para nossa mente, de forma a permitir as
nossas decisões. Para que nossas atitudes possam ser coerentes com nossa presente
posição, na trajetória que fazemos na Terra, o Neutrôm estabelece um limite de
percepção.
Isso significa que só temos à nossa disposição urna visão limitada, mas
inteiramente suficiente, para tudo que precisamos na presente existência.
10
"Senhor!, faze com que habite em mim a verdadeira tranqüilidade da minha
alma;
Dai-me forças Senhor, para que eu mesmo possa corrigir os meus erros;
"... não deixe que ela se manche com os vícios do mundo..." – Nesse caso
estamos pedindo que a Força Divina evite que as formas densas das baixas vibrações
"manchem" a luz do Neutrôm;
"... dai-me forças Senhor, para que eu mesmo possa corrigir os meus
erros..." – nesse caso estamos pedindo auxílio do Alto para que possamos imprimir a
direção certa aos nossos pensamentos e corrigir suas distorções;
Frisamos bem a palavra "penetrar" para que nossos Mestres entendam bem
o problema:
Nós não podemos eliminar sua existência. Mas nós podemos evitar que eles
penetrem em nossa mente, mesmo que eles atinjam os nossos sentidos. A gente pode
ouvi-los, senti-los, percebê-los, mas não precisamos necessariamente mentalizá-los ou
pensá-los, desde que tenhamos, para isso a necessária força vital-mental.
O ônus de nosso livre arbítrio é essa constante luta, essa escolha que temos
que fazer a cada segundo de nossas vidas: o teor vibratório das coisas que abrigamos
em nossas mentes. Esse teor determina o que somos ou melhor, o que "estamos
sendo" a cada momento.
11
Cremos que com o que foi dito até agora, nós temos os elementos para
compreender o que é, em linhas gerais o nosso "Sol Interior", nossas "Esferas
Coronárias" e, principalmente, a função do "Neutrôm". Isso é apenas um começo, pois
nos resta saber muita coisa ainda.
A Mente
A Função da Mente
A Razão
O equilíbrio
A Consciência
O Raciocínio
A Personalidade
Boa Sorte!
12
COORDENAÇÃO GERAL
DOS TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS
CADASTRO GERAL
FASCÍCULO 7
ÍNDICE
Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo VII 2
1 A Mente 3
2 A Função da Mente 3
3 A Razão 4
4 O equilíbrio 5
5 A Consciência 6
6 O Raciocínio 6
7 A Personalidade 8
1
PREFÁCIO DO FASCÍCULO VII
2
1 A Mente
2 A função da Mente
O leitor irá notar que a palavra "eu" sempre aparece na sua mente como
sendo a sua pessoa. Você pensa: "eu estou lendo", "eu não entendo", "eu não acho",
"eu estou gostando", etc., etc., sempre o eu em primeiro plano.
Conclui-se então que o "eu" está sempre no centro de tudo que se passa em
sua mente, sendo ele, o seu "eu" o núcleo, a massa central do campo energético que é
sua mente. A partir de agora, ao descrevermos cada uma das funções da mente, o
assunto se tornará mais compreensível. A alimentação da mente vem sob a forma de
impulsos e projeções, em ondas cujos padrões vibratórios indicam sua origem.
3 A Razão
Temos assim, até este ponto, juntado dois mecanismos da mente que levam
à razão: o equilíbrio e a consciência. Compreendidos esses dois fatores, podemos
partir para a compreensão do raciocínio, e chegarmos ao mecanismo do pensamento,
a última fase da mente que precede a ação.
4 O Equilíbrio
Nós estamos sempre ligados ao nosso princípio e ao nosso fim, assim como
o rio está sempre ligado a sua nascente e à sua foz.
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Sob o comando do "eu" a mente pode recompor as energias em todas as
direções e reequilibrar inclusive o "Sol Interior", feito isso ela se harmoniza no
equilíbrio, estando pronta para novas tribulações.
5 A Consciência
Uma consciência equilibrada, é como um farol que ilumina tudo que chega
até nós, e nos dá a justa medida das coisas para posterior elaboração da mente. Esse
fato se aplica nos três planos de nossa vida, e de nosso grau de consciência ou
inconsciência, dependem as constituições de nossas esferas coronárias e, por
conseqüência, de nosso Sol Interior.
6 O Raciocínio
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Para que o Médium e leitor possa melhor se situar em torno da importância
da mente em sua relação com o Sol Interior, e compreender a si mesmo como o
instrumento do Espírito, vamos recordar ligeiramente os itens anteriores deste
Fascículo até chegarmos ao raciocínio e nele nos demorar um pouco mais.
Como todos os Seres Humanos pensam, isso quer dizer que existe um
relacionamento permanente entre as pessoas, à revelia de se conhecerem ou de se
relacionarem no plano físico ou social.
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Lembremo-nos do último item do fascículo VI:
"... pelo pensamento neste instante, vou controlar minha força vital-mental, e
nenhum pensamento negativo poderá penetrar em minha mente..."
7 A Personalidade
Esse sistema é usado até hoje nos teatros orientais que conservam as
tradições. No teatro Chinês e no Japonês, Coreano e etc. a mascara serve para dar
voz soturna e cara feia ao vilão, voz fina e rosto bonito à heroína, etc.
Nós podemos saber quase tudo sobre um ator, onde nasceu, se estudou ou
não, se teve uma origem pobre ou rica, etc., porém sobre o Espírito nós podemos
saber muito pouco.
Existe muita especulação, muita teoria mas todas esbarram nos mesmos
problemas, principalmente na questão do tempo. A Ciência clássica, essa cujas teorias
são explicadas nos livros escolares, estabeleceu certa contagem de tempo, certa
divisão de "Eras" que nos acostumamos a aceitar como sendo o "certo". Assim é que
ouvimos falar em "Era Glacial", "Idade Geológica", "Nebulosa", "Era Paleolítica", "Era
Megalítica" e etc. Conceitos que envolvem milhões e até bilhões de anos. Fora do
âmbito científico, nas religiões antigas o problema fica na mesma, embora haja
algumas religiões que traduzem as coisas em termos de números, o que no fundo é tão
aleatório, tão teórico como as afirmações da Ciência.
Assim, qualquer referência que se ouça ou se leia, quer sobre Alma ou sobre
o Espírito, as duas palavras aparecem sempre como sendo a mesma coisa, a não ser
que se trate de adjetivação poética ou literária tais como "tenacidade do Espírito",
"fortaleza de Alma", etc.
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Outro ângulo que qualquer pessoa pode analisar, para distinguir o que é
físico e o que é psíquico, é o fato de que nossos pensamentos e nossos intercâmbios
vibratórios podem ser distinguidos: nosso corpo se move com muito maior dificuldade
do que nossa Alma. Na verdade é nossa Alma que vai em busca de nossas
necessidades, nossos anseios, nossos impulsos e etc.
A partir desse ponto, pela nossa própria experiência, nós vamos percebendo
as nossas tendências, as inclinações que divergem das inclinações dos que nos
cercam e, aos poucos vamos distinguindo a nossa individualidade ou seja, um conjunto
de tendências que forma um uno, um que não é divisível, um todo indivisível.
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As heranças que formam o Centro Coronário ou Sol Interior, cada "centro"
formado pelas moléculas defeituosas de encarnações anteriores – a origem das
Doenças Cármicas – os caracteres hereditários das Famílias Espirituais – as afinidades
psicológicas ou, ao contrário, as contradições de caráter na mesma família, etc., tudo
isso terá que ser estudado por nossos Mestres com uma atitude científica pois somos
"cientistas espirituais".
Que o Ministro ANORO ilumine seus trieiros terrestres, para que possa bem
conduzir sua vida material e Espiritual. Como Representante desse Grandioso Ministro
na Terra, estarei sempre à disposição para qualquer esclarecimento Doutrinário que se
fizer necessário.
Boa Sorte!
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