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Quartinha
Quartinha
Quartinha
Nunca deixe que uma outra pessoa manuseie a sua quartinha a não ser seu Pai
de Santo, se for preciso. As tarefas de mantê-la iluminada, cheia e com a
manutenção em dia é única e exclusivamente sua, porque se trata da sua fé e
da sua comunhão com o sagrado. Assim, o cruzamento de outra energia, por
mais positiva que seja, vai cortar essa ligação.
■Como fazer a limpeza da quartinha?
É imprescindível manter a limpeza da quartinha e do local onde ela está,
principalmente da poeira natural que qualquer lugar tem. Para isso, utilize um
pano novo e o deixe reservado apenas para aquele fim. Pode acontecer de
algumas quartinhas precisarem de limpeza interna também.
Nesse caso, será passada a orientação de quanto em quanto tempo e de como
proceder com os elementos que estão naquele local. Saiba mais na sequência.
Logo após esse período, lave com água e sabão utilizando uma buchinha nova
nunca utilizada. Tome cuidado nesse momento para não quebrar ou arranhar a
quartinha. Deixe secar e coloque na luz do sol por 15 minutos para receber a
irradiação necessária da natureza. Ela pode ser lavada com um pouco de
alfazema também posteriormente.
● Uma quartinha;
● Uma garrafa de água mineral;
● Um Obi’d água (encontrado em qualquer casa de umbanda);
● 7 Pedras de quartzo branca;
● Um pouco de mel;
● Vela de 7 dias.
A primeira coisa que você irá fazer é colocar o Obi na palma mão e fechar. Em
seguida, passe 7 vezes pela sua cabeça sempre mentalizando as forças de
Oxalá, pedindo proteção, luz, direcionamento e pedindo a Oxalá que nesse
momento ele permita que seu Anjo da Guarda fortaleça o seu Ori.
Firme a cabeça em seu Anjo da Guarda e converse com ele, pedindo para que
as suas energias sejam emanadas por essas forças, que você tenha essa
conexão com ele e que ele possa te proteger e te guiar durante todo o seu dia e
sua vida. Coloque sua quartinha no local reservado.
Assim, conforme foi possível analisar neste artigo, as quartinhas fazem parte
dos rituais da umbanda e apresentam diferentes formas para serem
consagradas, principalmente por quem é, de fato, praticante dessa religião.
Como todo ritual sagrado, ela requer muitos cuidados na sua manutenção,
envolvendo uma conexão forte e delicada, repleta de cuidados e respeito para
os seus praticantes.