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ASÉ
Asé é o poder da realização, a energia necessária para que tudo aconteça, para que
haja movimento. Esta energia pode ser considerada o próprio sangue em suas várias
localizações na natureza, sendo o sangue animal, mineral e vegetal, no que pode ser
considerado a própria essência do movimento, sendo a própria energia materializada.
O Asé manipulável.
Acredita-se que exista três cores de sangue sendo também as cores fundamentais para
tudo o que existe.
O SANGUE VERMELHO
É encontrado nos tres reinos da natureza:
No reino Animal encontra-se no homem e nos animais
No reino Vegetal encontra-se no mel, dendê , Osun, etc
No reino Mineral encontra-se no cobre, no bronze etc.
O SANGUE BRANCO
Também é encontrado nos tres reinos da natureza:
No reino Animal encontra-se no semen, saliva, etc
No reino Vegetal encontra-se no seiva das folhas no alcool
No reino Mineral encontra-se na prata.
O SANGUE PRETO
Como os anteriores também encontramos em toda natureza:
No reino Animal encontra-se nas cinzas, nos chifres
No reino Vegetal encontra-se nas cinzas das folhas
No reino Mineral encontra-se no ferro e no carvão.
IWÀ ABÁ AXÉ
IWÀ é o princípio que propicia a existência em si mesma. Tem ligação direta com os
Orixás masculinos, considerados os senhores do poder gerador masculino. Este
princípio pode ser expresso materialmente pela cor branca.
ABÁ é o princípio indutor da direção e do objetivo preciso; é a essência. Está afeto aos
Orixás femininos, tidas como senhoras do poder gestante feminino. Esta força
constituinte pode ser manifesta materialmente pela cor preta.
AXÉ é o princípio dinâmico e o poder de realização. Está ligado aos demais Orixás.
Gerado a partir da relação entre os Orixás masculinos e os Orixás femininos, é o poder
de realização em si. É expresso materialmente pela cor vermelha, ou pelas
combinações das três cores em quantidades variáveis.
REENCARNAÇÃO SEGUNDO A VISÃO YORUBÁ.
Os nagôs acreditam na reencarnação e na nultiplidade de corpos que acompanham e
compõe o ser Humano em sua trajetória pela terra. Para os nagos, o mais importante é
o ELEDA: (Guardião Ancestral (Orixa)), o IPORI: (Associado a cabeça de todo
individuo), e seu ODU (caminhos de destino) que compõe o processo de
Reencarnação.
- Os nagôs crêem no Céu Bom e no Céu mau, para eles, os suicídas passam por
uma regressão tão acentuada que só lhes é permitido reencarnar em corpos de
morcegos e borboletas ( que para eles são animais maus). Existem casos em que uma
mulher dá à luz a um grande número de crianças de morrem em terna idade ou que são
abortados naturalmente . Acredita-se, neste caso, tratar-se de um mesmo IPORI que
em fase final de evolução, faltando-lhe curmprir algumas poucas encarnações, prefere
passar por breves períodos em corpos físicos, acelerando assim o processo e
cumprindo assim o que lhe falta através de encarnações rapidas e sucessivas, seriam
espiritos que não voltam ao Orum necessariamente ao final de cada encarnação, ficam
numa fase intermediaria desfazendo larvas e formas astrais carregadas de negatividade
. transformando-as em energias positivas que são depositadas no ser humano.
OGÃ ou BABÁ OGÃ – É o responsável, pelos toques, pelas cantigas, pelos Orôs,
pela recepção das Pessoas na casa de Axé. O Ogan é quem recepciona os Convidados e
os Orixás em um Ilê. Por não entrar em transe é o OJÚ ILÊ ( Olhos da casa) dividindo
essa responsabilidade com a Ekedi. Aquele que suspenso ou confirmado, tem por
obrigação louvar aquele que o suspendeu e todos os outros Orixás. Um OGÃ pode ser?
- BABÁ OJÉ – É o Ogã responsável pelos rituais ocorridos dentro da casa de babá
egun. Este cargo é conferido somente a quem conhece o culto ( Discriminado pelo
Orisá), por sinal, muito raro e, diga-se de passagem, muito amedrontador, pois
acontecem várias coisas que desviam a atenção dos presentes, e isso quando acontece,
é muito prejudicial ao ritual e aos presentes, pois estamos falando de Eguns.
De quem estas pessoas serão Ogãns, é uma coisa destinada ao ato de suspender ( ou
seja, oferta-lhe o cargo ) ou confirmar ( dar de comer a cabeça da pessoa ) e assim, dar-
lhe o nome que merece e, junto com isso, a função que lhe cabe.
IYA KEKERE – É a(s) mãe(s) pequena do Asé tem as mesmas obrigações que o
zelador, pois sua palavra tem o mesmo peso que a de seu pai, se por ele aplaudida.
Este cargo se confere a primeira mulher nascida ( Adoxada ) na casa de candonblé.
Recebe este cargo nos sete anos ( Odú Ige/Adeká ) de seu Orisá. Assim como a Iya
Gibonam.
IYA GIBONAN – Mãe criadeira, aquela que zela do yawô enquanto estiver recolhido.
Confere este cargo à Segunda mulher nascida dentro do Asé.
IYALORISA – Cargo este que se refere à mulher iniciada e tem função de zelar do
Orisá
YAWÔ – Estamos falando de todo aquele que é iniciado para o Orisá . A palavra não
distingue sexo.
IYALASÉ – A mulher responsável pelo Asé dos bichos sacrificados para o Orisá. Sua
função não impede de virar de santo, ao contrário de algumas outras já citadas.
IYA EFUN OU BABÁ EFUN – Pessoa responsável pela pintura e pela pemba
fabricada para o uso da casa de candomblé. Indispensável, e nada o substitui no ritual
de Yawô
As funções de Iyalorisa, Iya Kekerê e Iya Gibinan, também cabe a homens desde que
preparados para o cargo, e em vez de Iya denomina-se Babá, ou seja Mãe ou Pai
O candomblé formado par essas pessoas, é feito com uma organização em fila, onde os
mais velhos saem na frente. Tem início ao meio dia ou as dezoito horas, quando se usa
dar de comer a Bará Onan, ou seja, o ritual de despachar a negatividade de Esú, pois o
termo despachar Esú não passa de um dizer ignorante que o povo teima em usar,
mesmo ciente que ofende a Esú. Esú não se despacha.
O ritual existe porque Bara Onan é o Esú da porta da casa de candomblé, e a ele são
ofertadas comidas secas e bichos na porta, para que dela tome conta. Eis aí outra
função da Iya Dagan
Depois desse ritual, feito com o povo trajando ração, joga-se água na casa ( com a
intenção de esfriar a casa de Asé ), e consequentemente o Atin de Osála.
No horário escolhido pelo zelador, o povo do Asé volta a sala ( devidamente trajado )
para louvar o Orisá . Principalmente aí, a hierarquia tem que estar presente.
O candomblé é enriquecido não só pela hierarquia ou pelos cânticos destinados à
louvação, mas também pelo run no decorrer do Sire.
SIRE – É a seqüência e a ordem dos Orisas e dos Cânticos. Tudo tem sua hora, todos
têm o seu momento. Mesmo porque, fogo e água não se misturam, ao contrário de
água e açúcar ou sal.
RUN – Convite ao Orisá para dançar entre os presentes. Se bem interpretado, isso é
uma dádiva.
ADJA ( ADJARIN ) – Seu som inconfundível coopera para atrair o Orisá, pois,
quando tratado devidamente, faz com que seu toque se torne uma chamada
(Invocação) ao Orisa. E o Orisa assim obedece
A mulher no momento do
A GESTANTE
parto
Representam IYA-ORI /
ORUMILÁ
BABÁ-ORO
Olorum – Olodumaré
5- Respeite o ORIXA PATRONO DE SUA CASA - sempre que o Orixa for citado
peça a benção ao seu pai de Santo.
9 - Nunca entre onde não for convidado, e se for convidado peça licença e espere a
resposta.
10 - Nunca faça o que você não gostaria que lhe fosse feito. – e respeite os mais
velhos de Santo não importa sua idade de vida
11- A CASA DE SANTO é a morada do seu santo a energia que estiver nela estará
no seu caminho
12 - A CASA DE SANTO tem sempre que estar limpa, organizada e serena seu
Orixa mora nela
14 - Se começou termine!, não repasse uma função a outro e não deixe pela metade é
contra-axé
15 - O que fizer faça pelo Orixá e não por quem está a sua vista.
17 - Converse com seu Orixa, tenha intimidade com quem tanto te ajuda
18- Seu Otá é a forma mais próxima de contato com seu ORI e com seu ORIXA
tenha o mesmo apego ao Otá que você tem pelo seu celular
19 - Seu IGBA é a materialização do seu EXU; ORI e ORIXA exige
responsabilidade e necessita de carinho e cuidado
GRADUAÇÃO DE UMBANDA
São os Médiuns que cumpriram algumas das etapas para chegar ao sacerdócio
OBS: 1- É uma função provisória entre o período em que o médio já passou da fase de
desenvolvimento e ainda não cumpriu todas as etapas para ser um Babalorixa.
CAMBONE:
TABAQUEIRO:
São os Médiuns responsáveis pelo toque e canto nos rituais e trabalhos espirituais,
podem ser médiuns que não tem a mediunidade de incorporação. Nesse caso é
chamado de OGÃ
OS DEGRAUS DA RELIGIÃO
Geralmente entra-se a uma Casa religiosa ( Terreiro de Umbanda pela Assistência
( São todas as pessoas que chegam ao terreiro em busca de assistir os trabalhos e
receber uma consulta ou alguns tipo de beneficio do trabalho que estiver
ocorrendo.
Quanto este espectador da assistência é chamado para adentrar a religião é intitulado
de Médium.
Nesta trajetória o Medium passa por alguns rituais até que chegue a condição de
babalorixa se estiver predestinado a isso.
- A GUIA DE OXALA
- A GUIA DO ORIXA
- CERIMONIA DA QUARTINHA
- ACENTAMENTO DO EXU
- MARCAÇÃO DO PONTO DO CABOCLO
- COROAÇÃO DO CABOCLO
- ENTRONAMENTO DO EXU
- NOMEAÇÃO DE PAI/MAE PEQUENO
- TITULARIZAÇÃO DE BABALORIXA/YALORIXA
(OBS: Esta não é uma Ordem Absoluta)
A GUIA DE OXALA
Quando o médium inicia sua vida religiosa a primeira ligação é a guia de oxalá, que
serve de proteção, e é a primeira indicação religiosa
A GUIA DO ORIXA
Após a confirmação de qual orixá reina na vida desta pessoa ele receberá uma guia
nas cores desse orixá, que tem a finalidade de servir de identificação de proteção e
instrumento de trabalho.
Com o desenvolvimento do médium esta guia passará a ser um brajá, e outras guias
serão concedidas de acordo com os costumes da casa.
CERIMONIA DA QUARTINHA
Quando o médium tem certeza que pertence aquela casa, e que está certo de sua
caminhada dentro da religião. Será feita a cerimonia da quartinha, que representa a
vinculação do médium a casa, e a aceitação do Babalorixa como seu dirigente
espitirual (Filho de santo)
ACENTAMENTO DO EXU
Normalmente a pedido do próprio exu, após a revelação de que linha pertence, é feito
o assentamento do exu, que é um passo importante na vinculação do médium, com a
entidade e a casa.
COROAÇÃO DO CABOCLO
Cerimonia de Definição de maioridade, onde o Espirito se torna responsável,
indicativo de que o médium está com seu desenvolvimento completo e maduro
ENTRONAMENTO DO EXU
Cerimonia em que o Exu recebe o direito de se sentar, momento que o exu passa a ter
direitos.
O exu terá o direito de quando tiver sua própria casa de ter seu trono de onde
controlará tudo ao seu redor.
E até este momento poderá sentar-se em um banco, toco, no chão ou até mesmo em
uma cadeira de menor “tamanho” que o trono da casa.
TITULARIZAÇÃO DE BABALORIXA/YALORIXA
Cerimonia onde é passado o Cargo/ Direito ao titulo de Babaloriza, onde ele terá a
responsabilidade por conduzir espitirualmente seus “ Filhos “ .