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ATABAQUES

O QUE É E PARA
QUE SERVEM
Aprenda todos os fundamentos e o próposito dos
Atabaques nos trabalhos. Mais do que um tambor, o
Atabaque tem um poder e energia que só quem toca
conhece e sabe da importância e Axé
O QUE VOCÊ VAI
ENCONTRAR AQUI

01. A História dos Tambores


02. Respeito pelos Atabaques
03. Tocadores de Atabaque
04. Tipos de Toques
05. Tipos de Atabaques
ATABAQUE
O som é a primeira relação com o mundo, desde o
ventre materno. Abre canais de
comunicação que facilitam o tratamento. Além de
atingir os movimentos mais primitivos, a
música atua como elemento ordenador, que
organiza a pessoa internamente.

O que é atabaque?

O atabaque é um tambor em forma de barril que


chegou no Brasil muito tempo atrás, junto com
povos africanos que foram trazidos pra cá. A peça
era bem popular nas preces espirituais, porque
acreditavam que os batuques ajudavam a ficar
perto dos deuses, guias e de outras figuras
poderosas.
A HISTÓRIA DOS TAMBORES

Os tambores começaram a aparecer pelas


escavações arqueológicas do período neolítico.

Um tambor encontrado na escavação na Morávia


foi datado de 6.000 anos antes de Cristo.

Tambores têm sido encontrados na antiga


Suméria com a idade de 3.000 a.C.

Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos


tambores datados de 3.000 a.C. Tambores com
peles esticadas foram descobertos dentre os
artefatos egípcios, a 4.000 a.C.

Os primeiros tambores provavelmente consistiam


em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes
troncos eram cobertos nas bordas com peles de
alguns répteis, e eram percutidos com as mãos,
começou-se a usar peles mais resistentes e
apareceram as primeiras baquetas. O tambor
com duas peles veio mais tarde, assim como a
variedade de tamanho.

O Atabaque é de origem árabe e foi introduzido


na África por mercadores que entravam
no continente através dos países do norte, como
o Egito.
O ATABAQUE NO BRASIL

Os tambores começaram a aparecer pelas


escavações arqueológicas do período neolítico.

Um tambor encontrado na escavação na Morávia


foi datado de 6.000 anos antes de Cristo.

Tambores têm sido encontrados na antiga


Suméria com a idade de 3.000 a.C.

Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos


tambores datados de 3.000 a.C. Tambores com
peles esticadas foram descobertos dentre os
artefatos egípcios, a 4.000 a.C.

Os primeiros tambores provavelmente consistiam


em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes
troncos eram cobertos nas bordas com peles de
alguns répteis, e eram percutidos com as mãos,
começou-se a usar peles mais resistentes e
apareceram as primeiras baquetas. O tambor
com duas peles veio mais tarde, assim como a
variedade de tamanho.

O Atabaque é de origem árabe e foi introduzido


na África por mercadores que entravam
no continente através dos países do norte, como
o Egito.
IMPORTÂNCIA DO ATABAQUE

Os tambores começaram a aparecer pelas


escavações arqueológicas do período neolítico.

Um tambor encontrado na escavação na Morávia


foi datado de 6.000 anos antes de Cristo.

Tambores têm sido encontrados na antiga


Suméria com a idade de 3.000 a.C.

Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos


tambores datados de 3.000 a.C. Tambores com
peles esticadas foram descobertos dentre os
artefatos egípcios, a 4.000 a.C.

Os primeiros tambores provavelmente consistiam


em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes
troncos eram cobertos nas bordas com peles de
alguns répteis, e eram percutidos com as mãos,
começou-se a usar peles mais resistentes e
apareceram as primeiras baquetas. O tambor
com duas peles veio mais tarde, assim como a
variedade de tamanho.

O Atabaque é de origem árabe e foi introduzido


na África por mercadores que entravam
no continente através dos países do norte, como
o Egito.
DIFERENTES TOQUES

Os atabaques podem ser tocados de diferentes


formas. Nas casas de Ketu, por exemplo, toca-se
com a vara, enquanto nas casas de Angola se toca
com a mão.

Existem vários tipos de toques na Angola, cada


um destinado a um Orixá diferente. Na Ketu,
também funciona desta forma e toca-se com
varinha de bambu ou goiabeira, que se chama
aguidavi. Um trio de atabaques executa uma série
de toques ao longo dos rituais, que precisam
estar de acordo com os Orixás que serão
evocados em cada momento do trabalho. Para
auxílio dos tambores, são utilizados instrumentos
como cabaças, agogô, curimbas, etc
QUAIS SÃO OS TIPOS DE ATABAQUE?
Os tambores começaram a aparecer pelas
escavações arqueológicas do período neolítico.

Um tambor encontrado na escavação na Morávia


foi datado de 6.000 anos antes de Cristo.

Tambores têm sido encontrados na antiga


Suméria com a idade de 3.000 a.C.

Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos


tambores datados de 3.000 a.C. Tambores com
peles esticadas foram descobertos dentre os
artefatos egípcios, a 4.000 a.C.

Os primeiros tambores provavelmente consistiam


em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes
troncos
eram cobertos nas bordas com peles de alguns
répteis, e eram percutidos com as mãos,
começou-se a usar peles mais resistentes e
apareceram as primeiras baquetas. O tambor
com
duas peles veio mais tarde, assim como a
variedade de tamanho.
O Atabaque é de origem árabe e foi introduzido
na África por mercadores que entravam
no continente através dos países do norte, como o
Egito.

Esse suporte pra atabaque ajuda a apoiar o


instrumento com conforto
QUAIS SÃO OS TIPOS DE ATABAQUE?

Os tambores começaram a aparecer pelas


escavações arqueológicas do período neolítico.

Um tambor encontrado na escavação na Morávia


foi datado de 6.000 anos antes de Cristo.

Tambores têm sido encontrados na antiga


Suméria com a idade de 3.000 a.C.

Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos


tambores datados de 3.000 a.C. Tambores com
peles esticadas foram descobertos dentre os
artefatos egípcios, a 4.000 a.C.

Os primeiros tambores provavelmente consistiam


em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes
troncos
eram cobertos nas bordas com peles de alguns
répteis, e eram percutidos com as mãos,
começou-se a usar peles mais resistentes e
apareceram as primeiras baquetas. O tambor
com
duas peles veio mais tarde, assim como a
variedade de tamanho.
O Atabaque é de origem árabe e foi introduzido
na África por mercadores que entravam
no continente através dos países do norte, como o
Egito.
Esse atabaque mede 1,1m
O TRIO DE
OURO
Os três atabaques que fazem soar o toque
durante o ritual também são responsáveis
pela convocação dos deuses.

Além dos atabaques, algumas casas usam


também o agogô e o xequerê.

Os Atabaques são instrumentos de grande


importância dentro da casa, pois, são os
segundos assentamentos mais importantes
da casa, por isso devemos respeitá-los como
se fossem ORIXÁS.

Cada um é dado a um Orixá (ou caboclo)


variando de casa pra casa.
TOCADORES
DE
ATABAQUE
Um Ogãn seria como um dirigente da casa na
maioria das vezes seu conhecimento é quase
superior a um Zelador de Santo, para ser um Ogã
não basta só saber tocar e sim saber o
fundamento da casa, saber o canto na hora certa,
é de grande importância em um terreiro.

O Ogã antes de tudo é ser responsável e sério


dentro do ritual, sem brincadeiras atrás do
atabaque, cumprindo suas obrigações como Ogâ
da casa, seguindo os fundamentos da casa com
extrema seriedade e atenção, procurando sempre
aprender mais e aperfeiçoar os toques e os
pontos, sabendo a hora certa de usar.
O Ogã deve estar atento ao chefe de gira antes de
sua incorporação e depois dela deve estar atento
a tudo e a todos, pois ele é o único que fica
conciente o ritual inteiro.

O Ogã que está no Rum puxa os pontos e os


demais devem acompanhar para que a energia
da gira não seja quebrada.

Após o chefe de gira incorporar os Ogãs devem


segurar a gira pra que sua vibração não caia.
E há o chefe dos demais Ogans do terreiro, é o
Ogã que não tem incorporação devendo se
dedicar somente em função dos atabaques e
quando assentado fica no mesmo grau de um
médium feito.

Quando um terreiro não possui um Alabê, como é


conhecido em muitas casas. É dado a o Ogâ com
mais tempo de Atabaque e mais experiente o
cargo de Ogã de Rum sendo assim ele assume os
atabaques.
Ser Ogãn é muito mais do que ser aquela pessoa
no fundo do Terreiro, tocando pontos para as
entidades, médiuns e assistentes.

Ser Ogãn é participar de forma efetiva e


consciente nos trabalhos.

Isso exige conhecimento,


humildade,concentração, responsabilidade,
mediunidade e amor.

O Ogãn é o responsável pelo canto, pelo toque,


pela sustentação, pela parte fisica e equilíbrio
harmônico dos rituais.

Diferente do que muita gente pensa, um Ogãn


pode incorporar, porém, a sua mediunidade
manifesta-se normalmente, de forma diferente do
restante do corpo mediúnico. Manifesta,
principalmente, através da intuição, das suas
mãos, braços e cordas vocais onde os Guias
responsáveis são representados dos ogãns.

Esses mestres atuam ativamente, mas de forma


pouco perceptível à grande maioria dentro do
ritual e, muitas vezes, são pouco lembrados.
Os atabaques, quando devidamente consagrados
e ativados pelos Ogãns, são verdadeiros
instrumentos de auxílio espiritual, pois são
capazes de canalizar, concentrar e irradiar
energias que tanto podem ser movimentadas
pelo próprio Ognã como pelas entidades de
trabalho para os mais diversos fins
MULHERES PODEM
TOCAR ATABAQUE?
Há um tabu a cerca de Mulheres tocarem
Atabaque. Claro, em certas doutrinas não é
permitido, como no Candomblé, por alguns
fatores como questões relacionadas a
Menstruação. Porém na Umbanda há seus
próprios fundamentos e é permitido sim
mulheres tocarem. As famosas Atabaqueiras
e curimbeiras

Importante frisar da importância de


permitirmos cada vez mais as Mulheres com
esse foco, afinal, muitas sentem o chamado
e precisam por em prática. Quem é Ogãn
sabe a força e energia estabelecida nas
mãos e que só o Atabaque pode
proporcionar de fazer a liberação e usar a
favor das giras e trabalhos.
TIPOS DE TOQUES

São, ao todo, mais de quinze toques (ritmos)


diferentes. Cada Casa de Santo tem até 500
cânticos. Segundo a fé dos praticantes, os versos e
as frases rítmicas, repetidos incansavelmente,
têm o poder de "captar" o mundo sobrenatural.

Na Angola existem vários tipos de toques, onde


cada toque é destinado a um Orixá, por exemplo,
Congo de Ouro, Angolão que seria destinado a
Oxossi, Igexá que seria destinado a Oxum, etc. O
mesmo acontece com ketu, que se toca com
varinha de goiabeira ou bambu, chamadas
aguidavi.

Existem vários fatores que definem os toques dos


pontos. Um dos mais importantes é o ritmo em si;
Cada toque possui um balanço, um ritmo
característico que os tornam diferentes dos
outros (por exemplo, Ijexá e barra-vento, são bem
diferentes).
Quando um Ogãn ouve um ponto novo, ele tende
a encaixar, entre os toques que ele conhece, o
que melhor vai se adaptar àquela melodia que
está sendo cantada.

Por isso é interessante conhecer várias batidas


diferentes, assim como muitos pontos diferentes,
pois aumentam as "cartas na manga" do Ogãn.
EXISTE UMA RELAÇÃO
ENTRE O TOQUE E O ORIXÁ
Oxalá
Toque Ijexá, Kabula, Bate folha.

Ogum, Xangô, Oxossi, Omulu


Ijexá, Congo de ouro, Barra vento,
Muxikongo, Kabula.

Logum
Ijexá, Barra vento.

Ossãe
Kabula, Congo, Barra vento, Sambangola.

Oxumaré
Ijexá, Congo, Kabula.

Tempo
Ijexá, congo de ouro, Kabula, Barra vento.

Iansã
Congo de Ouro, Barra Vento, Agerrê, Kabula, Ijexá.

Oxum
Ijexá (maioria), Kabula, Congo.

Iemanjá
Ijexá, Kabula.

Nanã
Congo, Kabula, Ijexá.
VARIAÇÕES
A variação dos toques depende de vários fatores.
Basicamente não existe um toque
amarrado aquele Orixá, depende de quem
compõe o ponto.

Toques Mais conhecidos:


• Adarrum
• Aguerre
• Alujá
• Angolão
• Apaninjé
• Arrebate
• Barra Vento
• Bravum
• Cabula
• Congo caboclo
• Congo de Ouro
• Congo Nagô
• Ijexá
• Ika
• Ilú
• Olorum
• Quebra Prato
• Rufo
• Samba Cabula
• São Bento
• Sato
• Vaninha

Existem muitos toques espalhados pelo Brasil e


pelo mundo, os citados acima são os mais
conhecidos e usados no Brasil.
CONCLUSÃO
Tudo o que usamos na Umbanda tem um
fundamento e uma razão de ser. Os toques de
atabaques na Umbanda são fundamentais para o
bom trabalho, além é claro de trazerem muita
alegria.

Mas o mais importante de tudo isto é que unimos


forças com o mundo espiritual quando estamos
cantando, dançando e batendo palmas.

Pessoas que têm a clarividência conseguem ver


sair das palmas das mãos energias em forma de
raios, isto porque cada ponto de nossas mãos
ativa um chacra e com isto ativa uma energia.

Se todos estão imbuídos dos mesmos


sentimentos e embalados pelo mesmo som, tanto
do atabaque como das palmas e das palavras,
teremos um trabalho de muita firmeza.

O atabaque é ritualístico dentro da Umbanda e


não apenas um instrumento de som, pois ele por
si só produz vibrações energéticas.

Um trabalho sem os toques de atabaques ou


curimba como chamamos, é de certa forma
menos intenso, embora as entidades trabalhem
como têm que trabalhar, mesmo faltando este
grande apoio energético.

É gostoso ver uma entidade chegar perto do


couro (é assim que eles chamam os atabaques) e
puxar um ponto. Mais bonito ainda é, depois de
puxar o ponto, a entidade sair dançando.
Esse Livro faz parte do Pacote com 8 Livros
de estudos da Umbanda e Candomblé.

O estudo é muito importante na vida de nós


do Axé e nós do Pontos de Aruanda
reuniamos e organizamos todo esse rico
conteúdo para facilitar a vida de quem quer
aprender e levar esse conhecimento para as
Giras.

Para saber mais sobre nosso Projeto, acesse:

https://pontosdiumbanda.com.br

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