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I Capitulo
Estudos bíblicos
1.Ester.......................................................................................................................7
1.1 O pano de fundo..................................................................................................8
1.2 A formação de Ester...........................................................................................19
1.3 O livramento vem...............................................................................................25
1.4 Resumo..............................................................................................................28
II Capitulo
Pregações
1.Como Zaqueu........................................................................................................72
4.A túnica.................................................................................................................74
5.Adorarei................................................................................................................75
Introdução
Ester
Informações essenciais
Propósito:
Demonstrar a soberania e o cuidado amoroso de Deus por seu povo.
Autor:
Desconhecido. Possivelmente Mardoqueu(9.29). Alguns estudiosos
sugerem Esdras ou Neemias por causa da similaridade entre eles nos
estilos de escrita.
Data:
Aproximadamente 470 a.C. (Ester se torna rainha em 479).
Panorama:
Embora na bíblia o livro de Ester venha após o de Neemias, seus fatos
ocorreram aproximadamente 30 anos antes dos registros de Neemias.
Versículo-chave:
“ Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de
outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e
quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?”(4:14)
Pessoas-Chaves:
Ester, Mardoqueu, rei Assuero e Hamã.
Lugar-Chave:
O palácio do rei em Susã, Pérsio.
8
O pano de fundo
Embora tudo parecesse estar bem, (Ester 3:1) chega uma nova pessoa que
vem trazer grandes problemas. (Ester 3:1-6) nos fala sobre essa pessoa e o
problema causado. (Ester 3:1-2,5-6) "Depois destas coisas o rei Assúero
engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agague, e o exaltou, e pôs o seu
9
"Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e
relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória
de Amaleque de debaixo dos céus. E Moisés edificou um altar, ao qual
chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA. E disse: Porquanto jurou o
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3. Ester e Mardoqueu
dos judeus foi escrita sobre a custódia do próprio Hamã, e foi enviado a
todas as províncias do Rei causando grande lamentação entre todos os
judeus (Ester 3:12-15, 4:3). O próprio Mardoqueu estava tão triste que
"rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da
cidade" clamando "com grande e amargo clamor" (Ester 4:1). Ester, que
ainda não sabia sobre o decreto ficou muito triste quando soube que
Mardoqueu, seu pai adotivo, estava muito amargurado e enviou um dos
seus servos até ele para descobrir qual o motivo (Ester 4:4-6). Por meio
deste servo, Mardoqueu a fez saber tudo o que tinha acontecido,
pedindo-lhe também para ir ao Rei e rogar por seu povo (Ester 4:7-9).
Como deve lembrar-se Ester, sendo rainha, não tinha uma posição
pequena no reino. Contudo, no princípio ela ficou relutante em fazer o
que Mardoqueu havia pedido, uma vez que não era permitido a ninguém
ir até o Rei sem ser convidado. (Ester 4:10-12).
Alguém poderia esperar que uma vez que Ester, a Rainha, estava relutante
em ajudar, não haveria a menor possibilidade para Mardoqueu e os
judeus escaparem da ira de Hamã. Contudo, as coisas não são assim.
Porque, apesar de Ester estar relutante, a promessa de Deus sobre a
fidelidade de Mardoqueu não depende de Ester, mas de Deus. Ele era
responsável em encontrar uma saída. Certamente Ester era uma ótima
possibilidade e foi por isso que Mardoqueu pediu a ela. Mas o fato de ele
ter pedido a ela não significa que sua confiança estava nela e não em
Deus. Veja sua resposta à relutância de Ester:
(Ester 4:13-14) "Não imagines no teu íntimo que por estares na casa do
rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares
neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus,
mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo
como este chegaste a este reino?"
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Mardoqueu confiou em Deus. Sua resposta dada a Ester mostra que ele
estava ciente que Deus havia levado Ester ao reinado para este tempo de
dificuldade. É por isso que ele pediu ajuda a ela. Contudo, quando ele viu
que ela estava relutante, ele a disse que mesmo sem sua ajuda, Deus era
capaz de libertar os judeus “de alguma outra maneira”. É realmente
incrível como Mardoqueu confiava em Deus.
"Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu: Vai, ajunta a todos
os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem
bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas
também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja
segundo a lei; e se perecer, pereci. Então Mardoqueu foi, e fez conforme
a tudo quanto Ester lhe ordenou.”
No terceiro dia Ester finalmente foi ter com o Rei. Conforme (Ester
4:11), ela poderia ter sido morta ao ir lá sem ser convidada, exceto se o
Rei estendesse seu cetro de ouro para ela. Versículo 2 nos diz o que
realmente aconteceu:(Ester 5:2)
"E sucedeu que, vendo o rei a rainha Ester, que estava no pátio, alcançou
graça aos seus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que
tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro."
Deus durante a competição fez com que Ester ganhasse graça do Rei e
a fizesse rainha (Ester 2:17), apenas para este momento difícil (Ester 4:14).
Agora, quando o tempo de Ester entrar em ação chegou, Deus novamente
a faz ganhar a graça do mesmo homem, e não foi condenada à morte por
ter entrado na corte sem ser convidada. Nesta visita ao Rei, Ester
convidou-lhe e a Hamã para um banquete que ela havia preparado para
eles aquela tarde. Quando eles foram, outro banquete foi arranjado para a
próxima tarde (Ester 5:3-8). Conforme veremos o tempo de um banquete
ao outro foi realmente muito crítico.
"Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se
uma forca de cinquenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela
seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E
este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca."
Parece que a situação ficou pior ainda para Mardoqueu. Hamã não
esperaria até o dia definido para a destruição dos judeus para vê-lo morto.
Ele queria que isso acontecesse o mais rápido possível e de fato, na manhã
seguinte. Claro que, se Deus fosse dar a libertação a Mardoqueu tinha que
ser naquela noite. E foi o que Ele fez: (Ester 6:1-3)
“Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro
de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei. E achou-se escrito
que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos camareiros do
rei, da guarda da porta, que tinham procurado lançar mão do rei Assúero.
Então disse o rei: Que honra e distinção se deram por isso a Mardoqueu?
E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma
se lhe fez.”.
(Ester 2:21-23). Embora isto tenha sido escrito nas crônicas, isto é, no
diário oficial do reino, nada foi feito para honrar Mardoqueu. Contudo,
isto não foi acidental uma vez que foi através deste ato não honrado que
Deus traria a libertação para ele, exatamente no momento que ele mais
precisava. Então, na noite em que seria a última noite para Mardoqueu,
“fugiu o sono do rei”. Embora não esteja escrito explicitamente, os
resultados mostrarão que foram divinamente planejados de modo que ele
ficasse acordado e fazer as coisas que se seguiram. A primeira coisa foi
pedir que lhe trouxessem o livro de Crônicas. Como já sabemos, este livro
contém também os registros dos atos de Mardoqueu. Contudo,
certamente este não era o único registro neste livro. Ao contrário, um
diário como este deveria ter centenas de anotações. Entretanto, naquela
noite havia uma única anotação que precisava ser lida e finalmente foi
esta a anotação que foi lida. E não foi outra senão aquela referente a
Mardoqueu e o bem que ele fez ao rei, e pelo qual não havia sido ainda
honrado! Após o Rei saber desse registro e que Mardoqueu não tinha sido
ainda honrado, adivinhe o que aconteceu? Ele decidiu honrar Mardoqueu
no dia seguinte! Então pela manhã veio Hamã para pedir ao Rei que
enforcasse Mardoqueu, uma surpresa desagradável o esperava: (Ester 6:4-
9)
"Então disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio
exterior da casa do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na
forca que lhe tinha preparado. E os servos do rei lhe disseram: Eis que
Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse. E, entrando Hamã, o rei lhe
disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã
disse no seu coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra
mais do que a mim? Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja
honra o rei se agrada, Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como
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Hamã disse todas essas coisas, pensando que era ele a quem o rei
queria honrar. (Ester 6:10-12)
"Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis
que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para
Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de
Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o [Hamã] nela. Enforcaram, pois, a
Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor
do rei se aplacou."
"Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se
reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para
destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província
que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os
seus bens. Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assúero, no dia
treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar."
A formação de Ester
O que sabemos sobre a infância de Ester, e por que ela teve de ir morar
com seu primo Mordecai?
Ester era órfã. Sabemos muito pouco sobre os pais dela. Eles lhe deram o
nome de Hadassa, palavra hebraica para “murta”, um lindo arbusto de
flores brancas. Quando os pais de Ester morreram, um de seus parentes,
um homem bondoso chamado Mordecai, teve pena da criança. Eles eram
primos, mas Mordecai era bem mais velho. Ele levou Ester para sua casa e
cuidou dela como se fosse sua filha.(Ester 2:5-7,15)
e de sua casa, provavelmente num dos bairros mais pobres, do outro lado
do rio em relação ao castelo. Ela talvez gostasse de ir ao mercado em
Susã, onde ourives, prateiros e outros comerciantes exibiam suas
mercadorias. Ester nem imaginava que todo aquele luxo mais tarde seria
algo comum na sua vida; ela não tinha ideia do que o futuro lhe reservava.
Certo dia em Susã, todos estavam comentando o tumulto que havia
surgido na corte. Durante uma grande festa em que Assúero estava
recebendo a nobreza com um suntuoso banquete, ele decidiu convocar
sua bela rainha, Vasti, que estava festejando separadamente com as
mulheres. Mas Vasti se recusou a ir. Humilhado e furioso, o rei perguntou
a seus conselheiros como Vasti deveria ser punida. O que aconteceu? A
rainha foi deposta. Os servos do rei começaram a procurar por todo o
império belas moças virgens, dentre as quais o rei escolheria uma nova
rainha. — (Ester 1:1–2:4).
Ester impressionou tanto Hegai que ele a tratou com muita bondade,
dando-lhe sete servas e o melhor lugar na casa das mulheres. O relato diz
até que “Ester ganhara continuamente favor aos olhos de todos os que a
viam”. (Ester 2:9, 15) Será que foi a beleza por si só que teve esse efeito?
Não. No caso de Ester foi muito mais do que isso.
Por exemplo, lemos: “Ester não dera informações sobre o seu povo ou
sobre a sua parentela, porque o próprio Mordecai lhe dera ordem de que
não o contasse.” (Ester 2:10) Mordecai tinha instruído Ester a ser discreta
sobre sua origem judaica. Com certeza, ele notava que havia muito
preconceito contra seu povo entre a realeza persa. Como ele ficou alegre
por saber que Ester, apesar de estar longe dele, ainda mostrava o mesmo
espírito sábio e obediente!
O relato responde: “O rei veio a amar Ester mais do que a todas as outras
mulheres, de modo que ela obteve mais favor e benevolência diante dele
do que todas as outras virgens. E passou a pôr lhe o toucado real sobre a
cabeça e a fazê-la rainha em lugar de Vasti.” (Ester 2:17) Deve ter sido
difícil para aquela humilde jovem judia adaptar-se a essa mudança em sua
vida — ela era a nova rainha, esposa do monarca mais poderoso da Terra
naquela época! Será que sua nova posição lhe subiu à cabeça, deixando-a
orgulhosa? Muito pelo contrário!
A fé de Ester é testada
Um homem chamado Hamã obteve destaque na corte de Assuero. O rei o
nomeou primeiro-ministro, o que fazia de Hamã seu principal conselheiro
e o segundo homem mais poderoso no império. O rei até mesmo decretou
que quem visse esse alto funcionário deveria se curvar diante dele. (Ester
3:1-4) Para Mordecai, essa lei era um dilema. Ele sabia que devia obedecer
ao rei, mas só quando isso não envolvesse desobedecer a Deus. O
problema é que Hamã era agagita. Pelo visto, isso significava que ele era
descendente de Agague, o rei amalequita executado pelo profeta Samuel.
(1 Sam. 15:33) Os amalequitas eram tão maus que se declararam inimigos
de Jeová e de Israel. Como povo, eram condenados por Deus. * (Deut.
25:19) Como é que um judeu fiel poderia se curvar diante de um
amalequita? Mordecai nunca faria isso. Ele manteve sua posição. Até hoje,
homens e mulheres de fé têm arriscado a vida para cumprir este princípio:
“Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” —
(Atos 5:29).
Hamã ficou furioso. Mas tramar algo para matar apenas Mordecai não era
suficiente. Ele queria exterminar o povo de Mordecai. Para convencer o
rei a fazer isso, Hamã passou uma ideia negativa dos judeus. Sem
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fonte. Mas como ela poderia esperar ser poupada quando a perseguição
ganhasse força? Assim Mordecai mostrou sua profunda fé em Jeová, que
nunca deixaria Seu povo ser exterminado nem Suas promessas sem se
cumprir. (Jos. 23:14) Depois, Mordecai perguntou a Ester: “Quem sabe se
não foi para um tempo como este que atingiste a realeza?” (Ester 4:12-14)
Não acha que vale a pena imitar o exemplo de Mordecai? Ele tinha plena
confiança em seu Deus, Jeová. E nós, temos? — (Pro. 3:5, 6).
O livramento vem
Ester foi uma mulher judia que teve um papel importante na preservação
do seu povo quando um homem cruel tentou aniquilar os judeus. A
história relatada no livro de Ester aconteceu poucas décadas antes da
volta de Neemias, durante o reinado de Assuero na Pérsia (este rei
governou de 486 a 465 a.C.) O livro é pequeno e a leitura é rápida e fácil.
Um dos fatos curiosos sobre o livro de Ester é sua distinção como o único
livro na Bíblia que não usa, nenhuma vez, o nome de Deus. Mesmo sem
citar o nome do Senhor, o livro demonstra a fé dos seus servos,
principalmente de Mordecai. Em um momento crítico na história, ele
procurou persuadir Ester a arriscar sua vida para salvar seu povo. Ele
mandou esta mensagem à rainha: “Não imagines que, por estares na casa
do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. Porque, se de todo te
calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e
livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para
conjuntura como esta é que foi elevada a rainha?” (Ester 4:13-14). Ele
mostrou sua confiança que o livramento viria “de outra parte”,
obviamente confiando em alguém com poder para preservar este povo
independente das tramas de homens maus. É possível, também, que o
motivo de recusar a se prostrar diante de Hamã (Ester 3:2) tenha sido por
motivos da sua fé, por acreditar que tal honra deve ser reservada para o
Senhor. Sem falar o nome de Deus, Mordecai mostrou a sua fé nele.
A resposta de Ester também sugere sua fé. Ela pediu que todos os judeus
jejuassem durante três dias antes de ela ir falar com o rei (Ester 4:15-16).
O jejum servia para mostrar a angústia e aflição da alma diante de Deus, e
normalmente foi acompanhado por orações. Ester, também, procurava
uma resposta de alguém superior ao próprio rei e marido.
Um dos fatos curiosos sobre o livro de Ester é sua distinção como o único
livro na Bíblia que não usa, nenhuma vez, o nome de Deus. Mesmo sem
citar o nome do Senhor, o livro demonstra a fé dos seus servos,
principalmente de Mordecai. Em um momento crítico na história, ele
procurou persuadir Ester a arriscar sua vida para salvar seu povo. Ele
mandou esta mensagem à rainha: “Não imagines que, por estares na casa
do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. Porque, se de todo te
calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e
livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para
conjuntura como esta é que foi elevada a rainha?” (Ester 4:13-14). Ele
mostrou sua confiança que o livramento viria “de outra parte”,
obviamente confiando em alguém com poder para preservar este povo
independente das tramas de homens maus. É possível, também, que o
motivo de recusar a se prostrar diante de Hamã (Ester 3:2) tenha sido por
motivos da sua fé, por acreditar que tal honra deve ser reservada para o
Senhor. Sem falar o nome de Deus, Mordecai mostrou a sua fé nele.
A resposta de Ester também sugere sua fé. Ela pediu que todos os judeus
jejuassem durante três dias antes de ela ir falar com o rei (Ester 4:15-16).
O jejum servia para mostrar a angústia e aflição da alma diante de Deus, e
normalmente foi acompanhado por orações. Ester, também, procurava
uma resposta de alguém superior ao próprio rei e marido.
Resumo
O livro de Ester pode ser dividido em três seções principais. (Capítulos 1:1
- 2:18 - Ester substitui Vasti; 2:19 - 7:10 - Mardoqueu derrota Hamã; 8:1 -
10:03 - Israel sobrevive a tentativa de Hamã de destruí-los). A nobre Ester
arriscou sua própria vida ao perceber o que estava em jogo. Ela fez de
bom grado o que poderia ter sido uma manobra mortal e enfrentou o
segundo no comando do reino do seu marido, Hamã. Ela provou ser uma
sábia e muito digna adversária, ainda sim permanecendo humilde e
respeitosa à posição de seu marido e rei.
Em Ester, damos uma olhada “por trás das cenas” da luta contínua de
Satanás contra os propósitos de Deus e sobretudo contra o Seu Messias
prometido. A entrada de Cristo na raça humana foi baseada na existência
da raça judaica. Assim como Hamã conspirou contra os judeus a fim de
destruí-los, dessa mesma forma Satanás tem se colocado contra Cristo e o
povo de Deus. Tal como Hamã é derrotado na forca que ele construiu para
Mardoqueu, assim também Cristo usa a mesma arma que o seu inimigo
planejou para destruir a Ele e Sua semente espiritual. Pois a cruz,
instrumento pela qual Satanás planejou destruir o Messias, foi o próprio
meio através do qual Cristo “tendo cancelado o escrito de dívida, que era
contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial
removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os
principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo,
triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:14-15). Assim como Hamã foi
morto na forca que ele construiu para Mardoqueu, o diabo foi esmagado
pela cruz que ele ergueu para destruir Cristo.·.
O Livro de Ester mostra a escolha que fazemos entre ver a mão de Deus
em nossas circunstâncias na vida ou enxergar as coisas como uma mera
coincidência. Deus é o Soberano do universo e podemos ter certeza de
que Seus planos não serão movidos por ações de meros homens maus.
Embora seu nome não seja diretamente mencionado, Seu cuidado
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Conclusão
Neste estudo bíblico vamos fazer uma análise detalhada sobre os diversos
assuntos abordados, explicando cada um dos momentos dessa
maravilhosa ilustração.
O pai não recebeu o filho pelo fato de reconhecer que havia algo de valor
no rapaz, ou então porque houvesse da sua parte bons atos praticados no
passado que deveriam ser recompensados com o seu acolhimento. Ele
fora filho no coração do pai antes mesmo de ter sido criado, mas
importava que esta filiação se confirmasse pelo arrependimento e busca
do pai para compartilhar da sua intimidade. Isto a parábola revela, ainda
que não de modo direto.
Esta verdade está ali nela contida, sublinhada com a declaração do pai de
que o pródigo se achava morto e perdido, antes de retornar ao lar.
E o que permitiu o seu acolhimento foi o arrependimento e fé na bondade
32
para a salvação. Estas verdades podem ser vistas de modo muito claro na
Parábola do Filho Pródigo.
Jesus inicia sua parábola falando que havia um homem que tinha dois
filhos. É de se estranhar a iniciativa do filho em repartir as terras do pai,
sem sequer esperar a sua morte. Isto por si só já demonstra uma quebra
da lei natural na sucessão das coisas. Conforme o costume daquela época,
o filho primogênito (mais velho) receberia dois terços da propriedade. Já
ao filho mais moço cabia um terço.
Este costume é descrito no Livro de Deuteronômio. O primogênito é o
princípio da força do homem e devia receber porção dobrada. O filho
34
E poucos dias depois, o filho mais novo; ajuntando tudo, partiu para uma
terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissoluta
mente.
Podemos supor que ele vendeu as terras para alguém estranho à família, e
tomando sua parte em espécie partiu. Ainda hoje vemos nossos jovens
partindo para terras cada vez mais distantes numa valorização da “cultura
alheia”. Importante notar que o Pai neste momento não profere nenhuma
censura. Fica calado. Ele permite (assim como Deus) que o ser humano
faça o que quer. Este respeito ao “direito de pecar”, é o respeito ao fato
de que Deus criou o homem livre e para a liberdade, inclusive para a
liberdade de pecar. O pai permitiu ao filho mais moço que ele escolhesse
seu caminho, procedendo de acordo com seus desejos.
Desperdiçou é justamente o oposto de “ajuntando tudo”. É nisto que
consiste o pecado. Gastar os bens criados por Deus Pai, e a nós
emprestados. Alguns destes bens: Saúde, Vigor Físico, Coisas Materiais,
Tempo, Saúde Mental. No pecado, o filho de Deus, não atenta para a
questão da mordomia. Este afastamento para um terra distante é uma
fuga da disciplina do Pai.
E havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e
começou a padecer necessidades.
Esta descrição breve retrata que o filho se viu pobre, desnudo e despido
de suas posses. Na terra em que ele achava que teria plena liberdade, ele
se viu de repente presa das circunstâncias mais adversas. Este padecer
necessidades é uma demonstração de sua condição de extrema
inferioridade em relação aos habitantes naturais daquele país. Uma
condição pior do que o natural da terra. Numa comparação com o mundo
moderno vemos que não mudou muito. Os filhos saem do lar e na
esperança de uma pseudoliberdade, vive uma vida dissoluta. Ainda assim
ocorre com aqueles que muitas vezes abandonam a igreja para a vida no
35
Já ouvi muitas pregações dizendo que ele comia a comida dos porcos. Mas
vemos que nem isto sobrava para ele. Ou seja, ninguém lhe dava nada. O
porco assumiu muito mais importância do que o homem. Mas é este o
trabalho do diabo: Roubar, Matar e Destruir. O mais humilhante trabalho
que poderia existir para um judeu não lhe garantiu sequer a sua
subsistência. Algumas versões trazem que as comidas dos porcos eram
“vagens de alfarrobe iras”.
Vemos aqui a contrição pela saída inoportuna de sua casa. A sua mente
analisa a diferença entre a miséria e a abundância da casa paterna. Vemos
ainda hoje esta latente diferença entre a vida na congregação junto aos
irmãos, ao pé dos pastores e a vida nas noitadas de bebidas e destruição
familiar. A recordação de um pai que era bom para os filhos e para seus
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Será que você neste momento está agindo assim? De acordo somente
com suas vontades, de forma egoísta. Saiba que isto trará para você e
para as suas muitas dores. O ideal é parar antes que o fundo do abismo
nos toque.
“Caindo em si”, significa que antes, ele estava tomado pela loucura do
pecado. É isto que é o pecado: Loucura. A volta acontece pela confiança
que ele tem depositado no Pai e pelo amor próprio.
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dar-lhe-ei: Pai pecou contra o
céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me
como um dos teus trabalhadores.
A recordação de que os empregados de seu pai tinham abundância e a
saudade do tratamento que recebia fala fundo em seu coração. “Planeja
antepor à solicitação prevista uma confissão de sua culpa.”.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o
seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se lhe ao
pescoço, e o beijou.
Estamos diante de uma demonstração inequívoca da GRAÇA DE DEUS. O
pai esperava a volta do filho pródigo, não saiu para procurá-lo, pois sabia
que estava lidando com um ser humano dotado de vontade e liberdade.
Ainda assim ocorre com os crentes desviados, esperamos pelas suas
voltas, pois sabem que há um caminho. Diferente das ovelhas perdidas ou
das dracmas que hão que ser procuradas. Mas o filho quando volta para
seu pai, é recebido de forma alegre. Esta constância e paciência no amor
de Deus é que faz com que Ele nos dê as boas-vindas ao retornarmos para
o lar. Assim como o pai age nesta história, Deus age em nossas vidas.
Deus não nos força a respondê-lo ou a buscá-lo, mas quando o fazemos,
Ele nos recebe de braços abertos. O fato de que o pai o viu ao longe, é
uma demonstração de quantas vezes aquele pai, teve seu olhar perdido
no horizonte, na esperança de que o filho apontasse na estrada. Uma
demonstração de que o amor do pai não foi extinto pelo tempo e pela
ausência da separação. A íntima compaixão que mostra o pai mostra que
o estado deplorável do filho, longe de deixar asco, deixou mais motivação
37
para que o pai o recebesse. É por isto que não entendemos quantas mães
e pais enfrentam horas de humilhação para visitar os filhos nos presídios.
A restituição do relacionamento ocorre sem cobranças por parte do pai. É
como se o filho mais moço nunca o tivesse decepcionado. O maravilhoso
disto tudo é que o pai toma a iniciativa de abraçar o filho. Nada de críticas,
de repreensões, mas apenas o amor demonstrado no abraço silencioso.
E o filho lhe disse: Pai pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno
de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos cervos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lo, e
pode-lhe um anel na mão e sandálias nos pés.
Descalço, maltrapilho e sem reconhecimento é assim que voltamos do
mundo para a casa do Pai. Em troca de nossos trapos, recebemos roupas
melhores. Os pés imundos são lavados e calçados com sandálias. E o
bezerro cevado, foi à morte de Cristo. Esta foi à oferta pela propiciação de
nossos pecados. O pai que ficou calado o tempo todo, agora abre a boca.
Não para falara um “Está perdoado”. Mas, sim, para dar ordens
imperativas aos servos para que coloquem o filho arrependido na melhor
posição da casa. Assim devem ser as ações de perdão em nossas vidas.
Perdão não pode ser mostrado por palavras vazias e sem sentido, mas por
ações que efetivamente demonstrem o ato do perdão. E perdão não é
Dom; é ordenança.
As sandálias são um privilégio do homem livre. O escravo devia andar
descalço. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois,
firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gálatas 5:1).
O anel era símbolo de autoridade para o judeu.
Porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi
achado. E começaram a alegrar-se.
Não importa a maneira como os pecadores se perdem. Deus está de
prontidão eterna esperando o momento em que seus filhos resolvem
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voltar para o lar. Dentro da Bíblia Cristã, o conceito de morte e vida, faz
alusão à questão do pecado e da conversão. O pecado representa a
separação do pai. A conversão representa a aceitação de que somos
dependentes de Deus para termos a salvação por meio de seu filho.
Pecado e morte. Conversão é vida.
E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto
de casa, ouvia a música e as danças. E chamando um dos servos,
perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado,
porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
Cristo está falando diretamente aos fariseus que julgam ser melhores do
que outros. Mas fala diretamente às igrejas do mundo moderno e de seus
membros que não gostam de receber pecadores em seus interiores. Estas
igrejas da Teologia da prosperidade não querem nada mais que as lãs de
suas ovelhas. Não se preocupam e não se alegram com a salvação das
almas.
Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem
nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para
alegrar-me com meus amigos.
O que vemos na atitude do filho mais velho, é o que presenciamos até
hoje. O “Escândalo da Graça” causa perplexidade até hoje no mundo. O
homem natural não aceita o fato de que o pecador tem a sua impureza
remida sem que para isto precise oferecer sacrifícios e penitências. O
homem natural não entende o AMOR DO PAI que deu seu filho unigênito
para morrer e apesar de toda nossa vida dissoluta nos aceita e nos veste
com trajes de festa. A representação do filho mais velho é para ilustrar os
judeus, que de forma meticulosa guardavam os princípios legais, mas nem
de longe compreendiam o princípio da Graça Divina.
Vindo, porém, este teu filho que desperdiçou a tua fazenda com
meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
As palavras do filho mais velho demonstram que ele estava tão perdido
quanto o filho mais novo. “As pessoas que se arrependem depois de viver
notoriamente no pecado atraem suspeitas; há igrejas que se mostram
pouco dispostas a admiti-las como membros.”.
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É muito difícil para o filho mais velho aceitar o irmão que viveu de forma
dissoluta e desregrada, mesmo tendo se arrependido. Inúmeras vezes,
Cristãos mais velhos agem (motivado pelo ciúme) como o irmão mais
velho. Na verdade deveriam agir como o Pai que abriu os braços para
recebê-lo.
A nossa atitude deve ser semelhante como a dos anjos no céu. Há regozijo
quando um pecador se arrepende e volta para Deus.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas
são tuas.
Não percebemos por várias vezes que as bênçãos do Pai são nossas. E o
que vemos muitas vezes é o que se chama de “correr atrás da benção”.
O perdão do pai está ligado ao fato de que ele é Amor. Já o filho mais
velho representa o ressentimento. Mas nada há que não possa ser refeito.
A inveja e o orgulho é que nos impedem de usufruirmos das coisas que
Deus nos dá e não as bênçãos que estão ao nosso alcance.
O dinheiro pode ajudar em muitas coisas, pode nos dar muito conforto,
mas não pode nos dar felicidade. Há muitas pessoas ricas que não são
felizes, porque o dinheiro não lhes dá uma vida feliz.
Mas não devemos nos iludir, porque o dinheiro não pode fazer milagres, e
não pode nos trazer a felicidade, porque a felicidade não se encontra em
uma fonte tão ilusória quanto é o dinheiro. O dinheiro é uma fonte parca,
que nós podemos ter um dia e no outro dia perdemos tudo.
O Filho Pródigo cometeu o segundo erro: Ele foi lá com o seu pai e pediu a
parte da sua herança: “Dá-me a parte que me cabe da herança”.
Isso é uma grande falta de consideração e respeito para com o seu pai.
Uma herança só podia ser dada após a morte do pai. Ele ainda não tinha
esse direito. Portanto, Ele desafiou a autoridade do seu pai, usurpando-lhe
um dinheiro que ainda não lhe pertencia.
E Deus não pode passar por alto essa desonra e desrespeito. Todo o mal
feito dos filhos para com os pais é fielmente registrado no livro do Céu.
4º ERRO: DESPERDÍCIO
O Filho Pródigo dissipou todos os seus bens; ele consumiu tudo. Ele
cometeu o erro da extravagância, e desperdiçou tudo o que tinha. Mas
quando Cristo alimentou uma grande multidão com 5 pães e 2 peixes, Ele
ordenou que se ajuntassem os restos que sobejaram, dando com isso uma
grande lição contra o desperdício, dando uma oportunidade para outros
aproveitarem aqueles alimentos.
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Outros ainda gastam a suas forças. Alguém disse que muitos são tolos
porque gastam a metade de sua vida ajuntando dinheiro; a outra metade,
eles gastam para recuperar a saúde que eles estragaram ajuntando
dinheiro. Quanto desperdício de energia vital para coisas inúteis!
Muitos repetem o mesmo erro do Filho Pródigo: Eles gastam tudo o que
têm. Outros gastam o que ainda não tem, empregando o salário de
dezembro no mês de outubro. Um dos princípios da boa economia é
nunca usar o dinheiro que ainda não ganhamos. Jamais devemos gastar
mais do que ganhamos.
Precisamos evitar o desperdício de água, luz, comida. Por que muitos não
se importam com isso? Porque não sabem quanto realmente custa para
quem paga. Conhece uma jovem que demora 30 minutos no chuveiro e
uma hora no espelho? É um erro chamado desperdício, desperdício de
tempo e dinheiro; é desleixo na economia.
Este erro está relacionado com o anterior. Quando nós gastamos tudo e
desperdiçamos as coisas, nós não estamos prevendo um tempo de crise. E
foi justamente isso que aconteceu com o Filho Pródigo. “Houve um tempo
de fome naquela terra”.
Ele não pensava que tudo podia acabar um dia. Ele não podia imaginar o
colapso financeiro, o fracasso econômico, ele não pôde prever a
possibilidade da fome e da miséria, e cometeu o erro de não fazer
provisão por falta de previsão. E veio a fome e ele foi passar fome também
com os miseráveis.
Você pensa no seu futuro? Você pode ter uma poupança, uma reserva
para o futuro. Não devemos gastar tudo o que temos, na medida do
possível. Temos que ter previsão do futuro para não sermos
desapontados. Temos que prever o que poderia nos acontecer em certo
tempo futuro. Temos que aprender a prever o imprevisível.
Num tempo de crise, o Filho Pródigo foi procurar emprego; mas que pena,
ele não tinha o devido preparo, ele não estava preparado para trabalhar:
ele era do campo; que preparo ele possuía para trabalhar na cidade?
Como não tinha o devido preparo, ele teve de ir cuidar de porcos.
Não devemos cometer o mesmo erro do Filho Pródigo: ele foi procurar
emprego sem preparo e se decepcionou. Ele não se preparou para a vida.
E quanto a você? Está se preparando para a sua vida espiritual? Ou está
repetindo o erro do Pródigo?
Ele foi bater à porta dos seus amigos, aqueles mesmos que usufruíram da
sua fortuna, mas ele saiu decepcionado com todos eles porque ninguém o
recebeu em sua casa, ninguém podia ajudá-lo.
Somente o nosso Pai celestial pode nos amparar. Ele é o nosso Deus que
nos sustenta todos os dias, dando-nos tudo o de que necessitamos para
viver. Ele sustenta a nossa vida física, mental e espiritual.
estranhos – eles vão nos decepcionar. Somente Deus pode suprir cada
falta Ele pode nos valer sempre.
Não vamos cometer esse erro do Filho Pródigo. Nem todos são amigos
verdadeiros. Infelizmente, nem todos são confiáveis. Muitos são péssimas
companhias, que tenta nos levar para um caminho perigoso.
Ele não cometeu apenas os seus 7 erros que muitas vezes nós também
estamos cometendo. Ele também teve acertos, ele teve corretas atitudes
que devem ser imitadas por todos.
1º ACERTO: – HUMILDADE
Temos que ser humildes para com as pessoas, mas não devemos nos
humilhar diante de ninguém, porque somos todos iguais. Não devemos
temer a face do homem. Mas, quando o assunto é a nossa salvação,
temos que ser humildes e nos humilhar muito diante de Deus e dizer à
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2º ACERTO: – ARREPENDIMENTO
Ele “caiu em si”. Ele abandonou os erros do passado e voltou para o seu
lar. É assim que todo tem que fazer: praticar um verdadeiro
arrependimento. Não só por hoje, mas por todos os dias de nossa vida, de
tal modo que vamos aprofundando o nosso arrependimento. Temos que
“cair em nós” e reconhecer a profundidade de nosso pecado, em não só
praticar certos erros, mas por ter ofendido a nosso Pai celestial.
3º ACERTO: – CONFIANÇA
O Filho Pródigo sabia que podia confiar no seu pai. Ele sabia que seria
recebido de volta. Ele confiava no amor do seu pai. Ninguém podia
convencê-lo do contrário. Por isso, ele voltou ao pai.
Podemos confiar sempre em nosso Pai celestial. Ele nunca falha. Ele
sempre ama. Ele sempre está pronto a perdoar. Se formos a Ele com fé e
confiança, Ele virá até nós com a Sua paz, muita paz. Ele virá com a segura
promessa da vida eterna.
A parábola do semeador
A Parábola do Semeador é uma das parábolas de Jesus encontradas nos
três evangelhos sinópticos (Mateus 13:1-9, Marcos 4:3-9 e Lucas 8:4-8).
Nesta história, um semeador deixou cair uma semente no caminho, em
terreno rochoso e entre os espinhos, e ela se perdeu, mas quando a
semente caiu em boa terra, cresceu, multiplicando por trinta, sessenta e
cem a colheita.
O Semeador
O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Uma vez que a
semente for deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra, por isso seu
trabalho é importante. Mas a identidade pessoal do semeador não é. O
semeador nunca é chamado pelo nome nesta história. Nada nos é dito
sobre sua aparência, sua capacidade, sua personalidade ou suas
realizações. Ele simplesmente põe a semente em contato com o solo. A
colheita depende da combinação do solo com a semente.
A Semente
A semente é a Palavra de Deus. Cada conversão é o resultado do
assentamento do evangelho dentro de um coração puro. A palavra gera
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(Tiago 1:18), salva (Tiago 1:21), regenera (1 Pedro 1:23), liberta (João
8:32), produz fé (Romanos 10:17), santifica (João 17:17) e nos atrai a Deus
(João 6:44-45). Como o evangelho se espalhava no primeiro século, foi-nos
dito muito pouco sobre os homens que o divulgaram, porém muito nos foi
dito sobre a mensagem que eles disseminaram (estude o livro de Atos e
note que em cada cidade para onde os apóstolos viajaram, os homens
eram convertidos como resultado da palavra que era ensinada). A
importância das Escrituras deve ser ressaltada ao máximo.
que nascer será um castanheiro, e não um pássaro. Isto significa que não é
necessário tentar traçar uma linhagem ininterrupta de fiéis cristãos,
recuando até o primeiro século. Há força e autoridade próprias da palavra
para produzir cristãos como aqueles do tempo dos apóstolos. A palavra de
Deus contém força vivificante. O que é necessário é homens e mulheres
que permitam que a palavra cresça e produza frutos em suas vidas;
pessoas com coragem para quebrar as tradições e os padrões religiosos
em volta deles, para simplesmente seguir o ensinamento da Palavra de
Deus. Hoje em dia, a palavra de Deus tem sido frequentemente misturada
com tanta tradição, doutrina e opinião que é quase irreconhecível. Mas se
pusermos de lado todas as inovações dos homens e permitirmos que a
palavra trabalhe, podemos tornar-nos fiéis discípulos de Cristo justamente
como aqueles que seguiram Jesus quase 2000 anos atrás. A continuidade
depende da semente.
Os Solos
É perturbador notar que a mesma semente foi plantada em cada tipo de
solo, mas os resultados foram muito diferentes. A mesma palavra de Deus
pode ser plantada em nossos dias; mas os resultados serão determinados
pelo coração daquele que ouve.
Alguns são solos de beira de estrada, duro, impermeável. Eles não têm
uma mente aberta e receptiva para permitir que a palavra de Deus os
transforme. O evangelho nunca transformará corações como estes porque
eles não lhe permitem entrar.
Quando se permite que erve daninhas cresçam junto com a semente pura,
nenhum fruto pode ser produzido. As ervas disputam a água, a luz solar e
os nutrientes e, como resultado, sufocam a boa planta. Existe uma grande
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Não existem pessoas iguais! Não estou falando de aparência, jeito de falar
ou andar, mas sim do interior, de como ela age e como ela leva sua vida.
Todos são diferentes. E essa diferença é muito boa e interessante, pois
com ela temos ótimas vivências e aprendemos muito com o tempo, tanto
pelos erros como pelos acertos. Mas trazendo isso para o lado espiritual,
como essas diferenças podem interferir em nossa vida?
– Pedregoso;
– Espinhoso e;
1º Solo: Duro
Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; e,
ouvindo, não ouvem nem compreendem.
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E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não
compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis.
2º Solo: Pedregoso
E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha
umidade; (Lucas 8:6)
Em (Mateus 13:5-6) vamos mais além nessa passagem, onde ele diz: “E
outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo
nasceu, porque não tinha terra funda; Mas, vindo o sol, queimou-se, e
secou-se, porque não tinha raiz.”.
Este tipo de pessoa ouve com alegria a Palavra de Deus e reconhece seu
poder, mas é algo que dura pouco tempo. Esses são os “emotivos” ou
“imediatistas” que agem no calor do momento, que se alegram no culto e
logo depois voltam ao estado de tristeza. São aqueles que geralmente
fazem milhares de planos no começo do ano e ao findar não realizaram
nem um terço. É os que começam uma dieta, um plano de leitura, um
projeto qualquer, mas na primeira dificuldade jogam tudo para o alto.
Quando não criamos raiz, não temos força contra o vento que pode soprar
contra nós. Se não resistirmos ao diabo, ele não fugirá de nós.
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3º Solo: Espinhoso
Para entendermos melhor essa passagem vamos a (Mateus 13:22) que diz
“ E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os
cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera;”
Quem não deseja ter um bom carro, uma boa casa e um bom emprego?
Não é errado desejar estas coisas, mas o erro está em como isso está
sendo feito.
Nessa passagem Jesus fala sobre o poder que pode existir nas coisas que
guardamos no coração. A Palavra de Deus deve ser guardada para não
tropeçarmos contra o Senhor. Mas os espinhos, que nada mais são que as
riquezas e ambições desse mundo, muitas vezes tomam um grande
espaço do nosso coração. Nossas preocupações com as condições de vida
acabam tomando todo o espaço e sufocando a Palavra de Deus. A busca
pela melhor condição de vida, melhor emprego, nos fazem dispor de mais
tempo para o crescimento pessoal e menos para o espiritual. A Palavra até
brotou, mas por não ser alimentada acaba secando e morrendo.
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que
haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso
corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento,
e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais
valor do que elas?
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu
como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é
lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Mas, busque primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas
vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã
cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mateus 6:25-34)
4º Solo: Frutífero
Outra ainda caiu em boa terra. “Cresceu e deu boa colheita, a cem por
um”. (Lucas 8:8ª)
Dessa vez a semente caiu em boa terra, ou seja, a Palavra de Deus atingiu
o coração daqueles que ouvem e entendem a Palavra. Nessa passagem,
Lucas apresenta 6 características que o solo Frutífero possui, que são:
5 – Frutífero: Não guarda para si o que recebe de Deus. Seus frutos são
internos e externos. Internos na mudança do seu próprio ser e externos na
multiplicação que faz da Palavra de Deus para outras vidas, produzindo
mais vidas cheias do Espirito Santo.
Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá
fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda. (João 15:2)
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A Palavra de Deus pode ser falada a vários corações, mas não surtirá o
mesmo efeito em todos, tendo em vista que a qualidade do solo (coração)
afeta o recebimento da semente (Palavra). Alguns estarão com o coração
tão endurecido que não se preocuparão em ouvir o que Deus tem a dizer,
outros receberão com alegria, mas na primeira dificuldade se esquecerão
dela. Ainda outros a receberão, mas com a vida corrida a colocarão em
segundo plano, mas temos os que, com bom coração, a ouvem e guardam
o que nela está escrito, multiplicando e dando frutos, não desistindo da fé
e seguindo sempre em frente.
Que possamos estar sempre no quarto tipo de solo, mas se hoje não
estivermos, que nossa meta seja alcançar um bom coração, preparado
para receber e dar frutos para Honra e Glória do nosso Senhor!
Aplicação pratica
A palavra parábola vem do grego “Parabole” significa “por ao lado”. No
uso bíblico, uma parábola compara ou contrasta um a realidade natural
com uma verdade espiritual implícita. Mas ao contrário do que parece ou
do que alguns sugerem hoje, este recurso não foi usado por Jesus como
uma espécie de facilitador da compreensão de seus ensinos, ou para
tornar as verdades espirituais mais fáceis de entender, mas pelo contrário.
Jesus a usou como um recurso obscurecido de seus ensinos. As histórias
contadas em vez de facilitar complicavam o entendimento e a clareza do
que Jesus ensinava até que as devidas explicações fossem dadas. Os
próprios discípulos de Jesus não entendiam as parábolas e pediam
explicação (Mr 4.10-13). Em (João 16.29-30) os próprios discípulos
declaram que era mais fácil entender o que Jesus estava dizendo quando
ele falava “claramente” do que quando usava as parábolas.
Por que Jesus usava este recurso, então? Os discípulos fizeram esta mesma
pergunta (Mt 13:10). Ao que Jesus respondeu: “A vós vos é dado saber os
mistérios do reino...” (Mt 13:11,13-14) – As parábolas serviam como um
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Aplicações Práticas
1-A mensagem deve ser pregada a todos – Nós não conhecemos os
corações, assim precisamos pregar a todos. Como o semeador que lança a
semente em todos os lugares;
Davi pediu que Deus sondasse seu coração e seus pensamentos à procura
de algum pecado. Este é um exame minucioso. Como poderíamos
reconhecer o pecado, a menos que Deus o apontasse? O Espírito Santo de
Deus nos mostra nossas iniquidades. Podemos pedir a Deus perdão e
sermos perdoados. Podemos também fazer destes dois versículos a nossa
oração.
Que cada um de nós possa tomar esta palavra para si e pedir a Deus que
nos ajude a sermos aquilo que Ele quer sejamos e que cresçamos na fé, na
obediência e no amor do Senhor até o fim.
(Efésios 4:13) – “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao
conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura
completa de Cristo.”
Fé
Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé provai-vos a vós
mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em
vós. Se não é que já estais reprovados. ( II Coríntios 13:5)
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Estes exames são necessários para que não haja endurecimento pelo
pecado, como está dito em (Hebreus 3:15) "Enquanto se diz; hoje, se
ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na
provocação". Se fizermos uma pergunta a cada leitor desta mensagem:
Você tem certeza do seu novo nascimento? Possivelmente grande parte
responderá que sim. Na sequência, se poderia perguntar: quais os frutos
desta vida nova em Cristo? Muitas respostas poderiam ser ouvidas, tais
como: relatos de orações respondidas, livramentos fantásticos de Deus,
libertação de vícios, prosperidade, mudança de religião e outras. O que
muitos ignoram, no entanto, é que tudo isso, faz parte da grande
misericórdia de Deus para nos conduzir ao arrependimento, conforme
escrito em (Romanos 2:4). Se nossa enquete continuasse, quantos
poderiam responder que hoje amam a Deus acima de si mesmo e de todas
as coisas, tendo anseio de viver para a Sua glória, reconhecendo-se
incapazes, negando-se, colocando suas vidas como testemunho para a
salvação do próximo, e que querem obedecer ao pleno senhorio de Jesus
Cristo?
A cada batismo, muitos se apresentam como aptos, no entanto alguns,
nas reuniões de avaliação da real experiência, já desistem. Outro tanto é
batizado, e depois de um ano ou mais desaparece, outros nunca desistem
e continuam vivendo uma vida religiosa sem sentido, sendo críticos,
soberbos, não entrando no reino e ao mesmo tempo impedindo outros,
como Diótrefes citado em (III João 9 e 10). Finalmente, alguns
permanecem fiéis, vivendo uma vida de obediência ao Senhor que
os “alistou" para seu Reino, tendo a alegria da vida de Cristo, sendo
participantes da graça imensurável, tendo suas vontades submissas à
suprema vontade do Pai, e esperando com alegria o Dia do Senhor.
Para concluir, vamos voltar ao nosso texto inicial – (II Coríntios 13:5)
usando o comentário de Russell Champlim:"A palavra Examinai, no
original grego é "peirazo', isto é , submeter a teste, comprovar. Paulo
indicava os resultados e frutos práticos da vida cristã. A mera profissão de
fé não era suficiente, pois, os coríntios reivindicavam os dons espirituais e
continuavam com os mesmos vícios dos pagãos. No texto as palavras "vós
mesmos’ , ocupa posição enfática no original grego, pois Paulo os conduz
a deixarem de duvidar de sua autenticidade como apóstolo e procurarem
examinar a eles mesmos diante da Palavra. (esta situação ocorre muito
hoje quando ouvimos uma pregação onde discordamos do seu conteúdo
e, para nos defendermos , colocamos em dúvida aquele que prega). A
palavra "Fé" expressada, diz respeito a fé genuína, fé regeneradora,
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II Capitulo
Pregações
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Muitos têm medo de se entregar ao oleiro para que ele possa fazer o
molde conforme a sua vontade. Muitos querem viver com seus excessos,
centrados em si mesmos, sendo moldados segundo os padrões deste
mundo. (Jeremias 18:12)
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Vemos que o oleiro coloca a mão para dentro do vaso para o molde, Deus
não quer apenas nos mudar naquilo que é externo, mas naquilo que é
interno, que vem do coração. O oleiro sabe que é mais fácil moldar
naquilo que é interno, pois mudando isso o vaso estará “quase pronto”.
Mudando e moldando aquilo que é interno, o externo será apenas uma
questão de retoque.
A descrença é uma realidade e não podemos fugir dela e nem fingir que
não corremos perigo de cair em tal pecado. Então, o que devemos fazer
para não cairmos neste pecado? O texto diz “Exortai-vos mutualmente”.
Irmão não exorta os nossos irmãos apenas na igreja. Temos que exorta
diariamente.
Qual o proposito de exortarmos? O texto fala “A fim de que nenhum de
vós seja endurecido pelo engano do pecado”.
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Nossa atitude diante das condições adversas deve ser de fé. Nossa atitude
determinara o fracasso ou a vitória. Como cristãos devemos pedir a Deus a
sabedoria necessária para assumir em todo momento de nossa vida cristã
uma atitude correta.
III Capitulo
Louvores
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Eu preciso de Ti Senhor
Eu preciso de Ti, oh Pai
Sou pequeno demais
Me dá Tua paz
Largo tudo pra Te seguir
Coro
Deus vai entrar no curso da tua história hoje
Deus vai curar o tempo que te fez chorar
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A túnica(Samuel Mariano)
Ganhei uma túnica
Não pedi, não comprei, não barganhei
Ganhei
Adorarei(Samuel Mariano)
Adorarei, adorarei
Pois o véu está rasgado e eu posso entrar
Adorarei, adorarei
Não me interrompa, quero adorar.
Adorarei, adorarei
Pois o véu está rasgado eu posso entrar
Adorarei, adorarei
Não me interrompa, quero adorar
Mesmo chorando, quero adorar
Faltando tudo, quero adorar
76
Adorarei, adorarei
Tem adorador aqui tem adorador tem, tem , tem
Adorarei, adorarei
Não me interrompa, quero adorar
Não me interrompa, quero adorar
Adorarei
77
Perguntas Bíblicas
Respostas
1-Quais são os livros dos profetas menores?
R: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque,
Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
Olá sou Jadson Mascarenhas de Oliveira tenho 19 anos sou o fundador do Ministério
missão e vida a qual deu origem a Radio e o Curso com o objetivo de estruir crianças,
Jovens e adultos no caminho do evangelho a qual cristo nos ensinou. Também sou autor
do livro LO-DEBAR NUNCA MAIS que esta para ser lançado.