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PURIM
A revelação do apocalipse

A Profecia para esta geração

Joel Engel

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INTRODUÇÃO ......................................................................... 7
A BELEZA DA RAINHA ...................................................... 11
O CENÁRIO ESTÁ MONTADO ........................................ 18
PURIM ...................................................................................... 28
AMALEQUE, O DESTRUIDOR DE SONHOS ............... 33
O CENÁRIO ATUAL ............................................................. 40
POR QUE DEVEMOS CELEBRAR PURIM? ................. 44
ESTRATÉGIA DE GUERRA ............................................... 49
O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO .............. 52
VENCENDO O INIMIGO ..................................................... 64

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INTRODUÇÃO

Quando falamos de apocalipse uma


referência do Antigo Testamento que nos vem à
mente é o livro de Daniel, mas eu quero apresentar
nesta obra uma perspectiva do apocalipse com
base no livro de Ester, a mesma que se tornou
rainha. Alguns anos atrás, o Senhor colocou em
minha mente a ideia de que neste belo livro pode
haver uma mensagem especial para a Igreja da
época do fim. Com o tempo, cheguei à conclusão de
que sim.
O livro de Ester é mais do que uma história
romântica da humilde garota que se casa com o
Rei, é a história da antiga luta entre os
descendentes da serpente, representada pela casa
de Hamã, e a semente da mulher, a Igreja,
representada pelo povo de Deus.
“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre
a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
(Gênesis 3:15)

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Nesta luta dramática surge a figura de Ester,
Hadassa, na língua hebraica. Comentaristas
apontam que Hadassa significa “murta”, um
arbusto muito abundante em Israel, caracterizado
por seus ramos e folhas aromáticos, que são verdes
em todas as estações do ano. Para os judeus esta
árvore representa esperança e paz, especialmente
por estar associada à ideia da humildade.
“Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em
lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o
Senhor por nome, e por sinal eterno, que nunca se
apagará.”
(Isaías 55:13)

“Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a


murta, e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia,
o pinheiro e o álamo.”
(Isaías 41:19)

Na verdade, Ester aparece na história como


uma salvadora em momentos de grande angústia.
No entanto, encontrei uma coisa espetacular
no Capítulo 1. Convido você a mergulhar neste
livro como nunca. Veja-o como uma palavra
profética para esta geração pós-pandemia.

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No primeiro capítulo, a Bíblia nos apresenta
uma cena grandiosa de proporções mundiais. Um
Império que abrange da Índia à Etiópia, um
banquete de 180 dias, com a presença dos mais
importantes governadores, príncipes, nobres e
cidadãos de todas as províncias (Ester 1. 1-4).
Uma das primeiras coisas que me chamou a
atenção foi que, embora a história confirme que os
reis persas estavam fazendo grandes banquetes, é
difícil pensar em um grupo de pessoas que
abandonam suas responsabilidades para participar
de uma festa de seis meses.
A pergunta que surge imediatamente é
quem assistiu aos assuntos do reino durante todo
esse tempo? Que segurança eles tinham de que não
seriam invadidos por outros povos? De qualquer
forma, foi certamente uma grande reunião! Esses
líderes representavam todos que você conhece e
eles lamentaram testemunhar um fato sem
precedentes.
A história aponta que no final do banquete, o
rei decidiu prorrogá-lo por mais alguns dias. Desta
vez, você envolveria as pessoas que viviam dentro
dos muros da cidade de Susan. É nesta seção que
encontramos detalhes muito interessantes. Aqui
começa o problema de Vasti e sua destituição, o

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ato que eventualmente tornaria possível a
ascensão de Ester ao trono real.
Um banquete extra de sete dias. No sétimo
dia, Assuero enviou sete eunucos para encontrar a
Rainha Vasti. Ela se recusou comparecer na
presença do Rei, então ele reuniu sete sábios para
consultá-los. O que deveria ser feito diante de
tamanha insubordinação?
Em um espaço de apenas 4 versículos temos
uma série completa de números sete (Ester 1. 10-
14). Provavelmente há elementos para apontar
que a repetição do número sete ligue essa história
com profecia. No entanto, a menos que vejamos
dessa forma, o livro de Ester será simplesmente
uma boa história, que antes conhecida, não requer
muito estudo.
A sequência de números sete deve pelo
menos chamar nossa atenção. Há algo nos eventos
que pode nos dar um vislumbre da vontade de
Deus para a sua Igreja destas horas finais. Neste
caso, tanto Ester quanto Vasti representam dois
povos ou duas Igrejas, assim como no Apocalipse
há uma prostituta e uma Igreja Pura. No livro de
Ester encontramos uma Igreja que é descartada e
outra que é exaltada pela sua humildade.

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A BELEZA DA RAINHA

De acordo com os relatos, o rei Assuero


queria mostrar aos seus convidados a beleza de
sua esposa Vasti, pois ela era muito bonita (Ester
1:11). Lembremos que no banquete havia
representantes de todo o império persa. Em outras
palavras, o Rei desejava que o mundo pudesse
admirar a beleza de sua esposa, consequentemente
apreciá-lo pelo fato de ser marido de uma mulher
tão bela.
As figuras mais recorrentes na Bíblia para
ilustrar a relação entre Cristo e a sua Igreja são
marido e mulher. Neste sentido, Cristo não difere
de um marido comum. É típico da natureza
masculina desfrutar da contemplação da beleza
feminina, especialmente a da própria esposa. Jesus
tem prazer em contemplar a beleza da sua Igreja,
toda esta relação foi apresentada de forma
figurada no livro Cântico dos cânticos.
“Quem é esta que aparece como a alva do dia,
formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível
como um exército com bandeiras?”
(Cânticos 6:10)

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Não é exagero dizer que, espiritualmente,
Salomão também se referiu à Igreja. A descrição
combina claramente com a verdadeira Igreja do
Apocalipse 12:1.
“E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher
vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e
uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.”
(Apocalipse 12:1)

No entanto, embora seja verdade que nosso


Senhor se deleita em sua Igreja, não é menos
verdade que o grande desejo de Cristo é que o
mundo possa contemplar a belezada sua Noiva. No
entanto, algo dramático aconteceu. Os minutos
começaram a passar e a rainha não chegou.
Finalmente a notícia foi ouvida, Vasti não
apareceria na festa.
As razões? Vasti não compareceu ao
banquete. Alguns estudiosos argumentam que o rei
estava muito bêbado e ela não queria expor sua
dignidade. No entanto, um bêbado dificilmente
reuniria seus sete sábios confiáveis para
conselhos.
De qualquer forma, a rainha não seria vista.
É aqui que devemos novamente colocar todos os
nossos sentidos em alerta, uma vez que a

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consequência deste caso de grosseria e desonra
afetaria todo o Império.
De acordo com o testemunho de Memucã,
um dos sábios consultados, a ação de Vasti traria
instabilidade generalizada em todas as famílias do
reino. Uma vez sabendo da atitude da rainha, as
demais mulheres casadas poderiam seguir seu
exemplo, depreciando seus maridos.
“O que, segundo a lei, se devia fazer à rainha
Vasti, por não ter obedecido ao mandado do rei
Assuero, por meio dos camareiros.
Então disse Memucã na presença do rei e dos
príncipes: Não somente contra o rei pecou a rainha
Vasti, porém também contra todos os príncipes, e
contra todos os povos que há em todas as províncias
do rei Assuero.
Porque a notícia do que fez a rainha chegará
a todas as mulheres, de modo que aos seus olhos
desprezarão a seus maridos quando ouvirem dizer:
Mandou o rei Assuero que introduzissem à sua
presença a rainha Vasti, porém ela não veio.”
(Ester 1:15-17)

Medidas concretas deveriam ser tomadas.


Ao rei foi sugerida a destituição de Vasti e a

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escolha de outra rainha, mais digna do que ela.
Esta ordem teve que ser decretada de acordo com
as leis dos conselheiros e persas, que não puderam
ser revogadas.
“Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um
edito real, e escreva-se nas leis dos persas e dos
medos, e não se revogue, a saber: que Vasti não
entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o
reino dela a outra que seja melhor do que ela.
E, ouvindo-se o mandado, que o rei decretará
em todo o seu reino (porque é grande), todas as
mulheres darão honra a seus maridos, desde a
maior até à menor.
E pareceram bem estas palavras aos olhos do
rei e dos príncipes; e fez o rei conforme a palavra de
Memucã.”
(Ester 1:19-21)

Assim, Vasti desapareceu do cenário bíblico


para sempre, dando passagem livre para Hadassa.
Da mesma forma que os personagens do
livro de Ester, nos últimos dias da história deste
mundo globalizado, Deus decidiu mostrar a beleza
de seu povo para o mundo inteiro. Essa visão é
fundamental para a conclusão da obra do

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Evangelho na Terra. Por alguma razão, no entanto,
a Igreja se recusa a mostrar tal beleza. A beleza a
que nos referimos tem duas dimensões: por um
lado é a mensagem que professamos, uma
mensagem que integra todas as esferas da vida
humana, todos os níveis; e a segunda é a prática
dessa mensagem na vida. Em outras palavras, o
testemunho de que, como filhos de Deus, somos
chamados a suportar.
Vamos imaginar o que aconteceria se cada
cristão assumisse publicamente sua fé e crença. O
mundo poderia apreciar a beleza da mensagem do
Evangelho e da Igreja e, portanto, a beleza de
Cristo. Pelo contrário, recusando-se a viver de
acordo com a luz dada a nós, geramos um efeito
semelhante ao de Vasti. O mundo despreza Cristo
porque não é capaz de ver, através de nós, a beleza
do chamado de Cristo.
Talvez nós mesmos não vivamos
plenamente de acordo com a luz que nos foi dada,
e um dia, alguém mais digno poderá tomar o nosso
lugar.
“Eis que venho sem demora; guarda o que
tens, para que ninguém tome a tua coroa.”
(Apocalipse 3:11)

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Esta é a mensagem de Ester para a Igreja de
hoje, a Igreja pós pandemia. Fomos chamados para
mostrar ao mundo a beleza do caráter de Cristo
refletida em nossas vidas, as virtudes da
mensagem do Evangelho, porém, assim como
Vasti, não temos resposta para a pergunta do por
que nos recusamos a fazê-lo?
O Senhor chamou Ester para um momento
especial e de maior perigo para o povo de Deus.
Como seu primo Mardoqueu lhe disse:
“Porque, se de todo te calares neste tempo,
socorro e livramento de outra parte sairá para os
judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem
sabe se para tal tempo como este chegaste a este
reino?”
(Ester 4:14)

Agora, a esposa escolhida enfrentou o


mesmo desafio que sua antecessora, se
apresentando ao Rei. A diferença é que desta vez
não seria convidada, e pondo em risco a sua vida.
“E assim irei ter com o rei, ainda que não seja
segundo a lei; e se perecer, pereci.”
(Ester 4:16)

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Mais do que nunca, Cristo precisa de alguém
para interceder por seu povo que ainda está no
mundo. Com a mesma coragem de Ester devemos
tomar medidas decisivas para viver de acordo com
a luz que recebemos, para que ninguém tome
nosso lugar e para que as pessoas desejem ver a
Cristo.
Como em Cântico dos cânticos:
“Para onde foi o teu amado, ó mais formosa
entre as mulheres? Para onde se retirou o teu
amado, para que o busquemos contigo?
O meu amado desceu ao seu jardim, aos
canteiros de bálsamo, para apascentar nos jardins e
para colher os lírios.
Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu;ele
apascenta entre os lírios.”
(Cânticos 6:1-3)

O mundo deve ver que amamos o Marido, e


que temos o prazer de fazer a Sua vontade, então
eles vão querê-Lo também.

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O CENÁRIO ESTÁ MONTADO

Poucos crentes conhecem o significado dos


acontecimentos relatados no livro de Hadassa
(Ester era o seu nome persa) para os dias do fim e,
em particular, paraos dias chamados de “a
tribulação de Judá”, que antecederão a vinda
gloriosa do Rei Jesus, o Messias de Israel. Este livro
propõe abrir o entendimento de alguns para que
vejam o paralelismo entre a ameaça de extinção do
povo de Judá na Pérsia, atual Irã, nos dias do Rei
Assuero (Xerxes), e a tribulação que irá cair sobre
este mesmo povo nos dias vindouros, situados hoje
na terra de Israel.
No livro de Ester aparecem alguns
personagens históricos que viveram dias de
tribulação. Uns saíram vencedores, como foi o caso
de Mardoqueu e o povo de Judá, porque Deus
esteve presente e dominou sempre o
desenvolvimento dos acontecimentos, apesar do
Santo Nome do Senhor nunca aparecer
mencionado no relato; já outros, viram o mal que
arquitetaram voltar-se contra eles mesmos, foi o
caso de Hamã, seus 10 filhos e os que com eles se
uniram para destruir o povo de Judá.

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Do ponto de vista histórico, sabemos que a
comunidade de Judá esteve na Pérsia/Irã, por mais
de 2.700 anos até os dias atuais. Eles chegaram à
Pérsia cerca de 1.400 anos antes da implantação
do Islã.
Os primeiros grupos a chegarem àquelas
terras faziam parte das 10 tribos do Reino do
Norte, que foram expulsos da sua terra pelos
Assírios por volta do ano 722 A.C., os quais
perderam a sua identidade hebraica.
Mas a comunidade que tem importância
neste relato é a que foi constituída pela segunda
leva. Estes estavam entre os que foram levados
para Babilônia por Nabucodonosor, quando este
Rei babilônio destruiu Jerusalém e o 1º Templo em
586 A.C. e não perderam a sua identidade e
costumes como Judeus. Como vingança, os Judeus
da Pérsia vieram ajudar o Rei Persa, Ciro, aquele a
quem Deus chama de “o meu ungido” (Isaías 45:1),
porque cumpriu através dele a vontade do Senhor
de destruir a Babilônia, quando no ano 539 A.C. a
cidade da Babilônia foi tomada pelos exércitos dos
Medos e Persas.
Como agradecimento pelo envolvimento dos
Judeus na tomada da Babilônia, o povo de Judá
veio, mais tarde, a receber autorização para
regressar à sua terra, reerguer os muros de

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Jerusalém e o 2º Templo – isto se passou no tempo
de Esdras e Neemias, tendo o retorno de uma parte
dos Judeus de Babilônia sido concluído em 516
A.C., completando assim o tempo do exílio de 70
anos.

O motivo da punição
Judá havia sido castigado por DEUS por não
ter deixado repousar a terra de Israel de 7 em 7
anos, o ano sabático da terra; acabaram sendo
punidos com um 1 ano de exílio por cada ano que a
terra de Israel não repousou. Na realidade, tanto
os judeus como os descendentes das outras 10
tribos restantes do Reino do Norte, permaneceram
na Pérsia desde 722 A.C. até aos dias de hoje, no
atual Irã. Atualmente, só ali permanece uma
pequena comunidade de Judá, que serve de arma
política a comunidade Islâmica, para dizer que os
Judeus não são perseguidos no Irã.
A importância destes acontecimentos do
passado retrata de forma clara a aflição que virá
sobre Judá, a terra de Israel, quando os seus
inimigos se reunirem numa confederação de
nações e vierem contra esta nação para destruí-la e
erradicá-la do mapa nos últimos dias.

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“O que foi, isso é o que há de ser; e o que se
fez, isso se fará; de modo que nada há de novo
debaixo do sol.”
(Eclesiastes 1:9)

Porém, conforme às Suas promessas, Deus


não desamparará Israel.
“Levantarei os meus olhos para os montes, de
onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do
Senhor que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te
guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará
nem dormirá o guarda de Israel.
O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua
sombra à tua direita. O sol não te molestará de dia
nem a lua de noite.
O Senhor te guardará de todo o mal;
guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua
entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.”
(Salmos 121:1-8)

Ele virá com O Seu Braço forte (Jesus),


arrasará os inimigos do Seu povo e libertará Israel
nos dias da aflição e da maldade extremas.

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Os personagens
Sobre a história da Rainha Ester,
destacamos os seguintes personagens:

O Rei Assuero
Rei dos Medos e dos Persas, cujo domínio se
estendia a toda a zona do que é hoje a Turquia e
alguns países limítrofes até a Etiópia e a Índia,
região que hoje abrange países como Iraque,
Emirados Árabes Unidos (Dubai), Catar, Iêmen,
Paquistão, Eritreia, Síria, Líbano, Egito, Sudão,
Azerbaijão, Kuait, Armênia e outros. Um império
imenso, dividido em 127 províncias. O poder deste
homem era total sobre os seus súditos, incluindo o
direito de lhes poupar a vida ou determinar a sua
morte.
Junto ao Rei, estavam designados para o
servirem 7 camareiros, além de 7 príncipes sábios
e conselheiros. Tudo isto tem significado
espiritual.
O Rei, cujo domínio era irrestrito,
representava a figura de Deus, com poderes em

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todas as áreas, inclusive sobre a vida, a morte e
tudo o que estava criado.

A Rainha Ester
Hadassa, em hebraico, significa “Eu me
escondo”. Sendo judia, ela não se deu a conhecer
como tal, nos primeiros anos de seu reinado.
“Então respondeu a rainha Ester, e disse: Se, ó
rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao
rei, dê-se-me a minha vida como minha petição, e o
meu povo como meu desejo.
Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para
nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se
ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-
me-ia; ainda que o opressor não poderia ter
compensado a perda do rei.”
(Ester 7:3,4)

Ester prefigura a imagem da Esposa do


Cordeiro, a eleita pelo Rei.
“E o rei amou a Ester mais do que a todas as
mulheres, e alcançou perante ele graça e
benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a
coroa real na sua cabeça, e a fez rainha em lugar de
Vasti.”
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(Ester 2:17)

Ascendeu à condição de Rainha dos Medos e


Persas após a escolha do Rei em um concurso de
beleza que elegeu, dentre muitas jovens virgens e
bonitas de todo o reino, a substituta da Rainha
Vasti. Esta se recusara a comparecer perante o
marido quando este a mandou chamar, tendo por
isso, sido destituída.
Ester intercedeu junto ao Rei pela salvação
dos Judeus, quando pesava sobre o seu povo a
ameaça de extinção total, movida por Hamã, que
obteve o favor do Rei para tal extermínio.

Mordecai ou Mardoqueu
Igualmente judeu, tio de Ester, benjamita e
descendente do Rei Saul, Mardoqueu não se
curvou ou ajoelhou perante Hamã, quando este foi
promovido à segunda figura de maior importância
do império.
Nesta história, Mardoqueu prefigura o tipo
de Jesus, o Libertador. Satanás também tentou a
Jesus da mesma forma, pretendendo que O
Salvador se prostrasse perante ele e o adorasse.

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“E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado,
me adorares.”
(Mateus 4:9)
Hamã
O “agagita” filho de Hamedata (que significa
“aquele que se opõe à Lei”), era descendente do rei
Agague, cuja vida foi poupada por Saul contra as
instruções de DEUS, e que se tornou num poderoso
inimigo de Judá.
“Hamã, pois, procurou destruir a todos os
judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o
reino de Assuero.”
(Ester 3:6b)

Este homem perverso era descendente de


Amaleque, descendente de Esaú, o qual se
atravessou em combate no caminho de Israel, no
deserto, para destruir esta nação quando saiu do
Egito. Deus nunca perdoou Amaleque por este ato.
“Lembra-te do que te fez Amaleque no
caminho, quando saías do Egito;
Como te saiu ao encontro no caminho, e feriu
na tua retaguarda todos os fracos que iam atrás de

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ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a
Deus.
Será, pois, que, quando o Senhor teu Deus te
tiver dado repouso de todos os teus inimigos em
redor, na terra que o Senhor teu Deus te dá por
herança, para possuí-la, então apagarás a memória
de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças.”
(Deuteronômio 25:17-19)

Hamã tinha 10 filhos que, conforme


veremos, têm importância profética até aos dias do
fim1.
Nesta história, Hamã é a tipificação do
anticristo, que se manifestará nos últimos dias; a
raiz do antissemitismo, que sempre reinou no
mundo. Por que o anticristo dos últimos dias?
Conforme está escrito em Apocalipse 17:12, os 10
filhos de Hamã prefiguram os dez reis que
receberão o poder juntamente com a besta por
uma hora, nos dias da tribulação do fim.
“E os dez chifres que viste são dez reis, que
ainda não receberam o reino, mas receberão poder
como reis por uma hora, juntamente com a besta.”
(Apocalipse 17:12)

1
Apocalipse 13

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Na segunda metade da 70ª semana profética
de Daniel 9:27, aparece a figura do assolador ou
opressor; Hamã é igualmente chamado de “o
opressor”, “o inimigo”, em Ester 7:6, um tipo de
Satanás.
“E ele firmará aliança com muitos por uma
semana; e na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre a asa das
abominações virá o assolador, e isso até à
consumação; e o que está determinado será
derramado sobre o assolador.”
(Daniel 9:27)

“E disse Ester: O homem, o opressor, e o


inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se
perturbou perante o rei e a rainha.”
(Ester 7:6)

Estes são os principais personagens da


trama que se desenrolou por volta do ano 473 A.C.,
no reinado do Rei Persa Assuero/Xerxes.

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PURIM

A palavra “purim” deriva da palavra “pur”,


cujo significado é: “lançar sortes”. Hamã lançou
sortes para determinar qual o dia em que os seus
assistentes iriam exterminar todo o povo de Judá
residente no império Medo-Persa. Esse dia caiu em
13 do mês de Adar.
A vitória que conseguiram sobre os seus
inimigos no dia 13 de Adar veio a determinar
celebrações nos dois dias seguintes: nos 14º e 15º
dias do mês de Adar, no calendário judaico, que
corresponde os meses de fevereiro/março.
Essa vitória é celebrada de geração em
geração e ficou assinalada na história do povo de
Judá como um dia de libertação da tribulação a que
o povo foi sujeito, pois havia a eminência do seu
total extermínio, conforme o decreto lançado por
Hamã, com o selo do anel do Rei Assuero.
Assim, a Festa de Purim vem sendo
celebrada até os dias de hoje, para lembrar este
grande livramento que DEUS deu a Judá sobre os
seus inimigos.
Mas, como já se sugeriu, o livramento
daquela época voltará a se repetir nos dias do fim,
28
durante a Batalha do Armagedon, quando Jesus
vier para libertar o Seu povo e castigar os
adversários da atual nação de Israel.
Hamã provinha da descendência de
Amaleque, cujo relato da ofensa contra Israel e
Deus encontra-se em Êxodo:
“Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel
em Refidim.
Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos
homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu
estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus
estará na minha mão.
E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando
contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram
ao cume do outeiro.
E acontecia que, quando Moisés levantava a
sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava
a sua mão, Amaleque prevalecia.
Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por
isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele,
para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur
sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro
do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que
o sol se pôs.

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E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo,
ao fio da espada.
Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto
para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de
Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de
Amaleque de debaixo dos céus.
E Moisés edificou um altar, ao qual chamou:
O SENHOR É MINHA BANDEIRA.
E disse: Porquanto jurou o Senhor, haverá
guerra do Senhor contra Amaleque de geração em
geração.”
(Êxodo 17:8-16)

Como vemos, Deus não esqueceu a afronta


de Amaleque (Amalequitas) que ocorreu cerca de
um milênio antes dos acontecimentos relatados no
livro de Ester, e que traçou a sua condenação até
os dias de hoje. Deus diz a Israel:
“Lembra-te do que te fez Amaleque no
caminho, quando saías do Egito; Como te saiu ao
encontro no caminho, e feriu na tua retaguarda
todos os fracos que iam atrás de ti, estando tu
cansado e afadigado; e não temeu a Deus.
Será, pois, que, quando o Senhor teu Deus te
tiver dado repouso de todos os teus inimigos em

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redor, na terra que o Senhor teu Deus te dá por
herança, para possuí-la, então apagarás a memória
de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças.”
(Deuteronômio 25:17-19)
Esta instrução não foi seguida pelo Rei Saul,
para sua própria desgraça, entre outros pecados
que ele cometeu perante o Senhor (1 Samuel 15:1-
35).
Mas, também existe a pergunta: Por qual
razão Israel foi atacado no deserto por Amaleque?

Não duvide da cobertura que está sobre ti


Porque o povo provocou DEUS, duvidando
da cobertura que até ali tinha recebido do Senhor,
apesar dos inúmeros sinais e maravilhas que Deus
tinha feito perante todos eles, após a saída do
Egito: abriu o mar e colocou o povo a salvo, a pé
enxuto, do outro lado, ao mesmo tempo que fechou
as águas e submergiu o exército de Faraó; deu-lhes
água e alimento no deserto e tantos outros
milagres. Mesmo assim, eles duvidaram:
“E chamou aquele lugar Massá e Meribá, por
causa da contenda dos filhos de Israel, e porque
tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio
de nós, ou não?”

31
(Êxodo 17:7)

De resto, o nome Amaleque em Hebraico


significa “dúvida”. Amaleque e tudo o que ele
representa para Israel, constituiu-se como o arqui-
inimigo deste povo.

A dúvida é o oposto da fé
“Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando;
porque o que duvida é semelhante à onda do mar,
que é levada pelo vento, e lançada de uma para
outra parte.”
(Tiago 1:6)

Não permita que a dúvida se apodere do seu


coração. Continue confiando em Deus durante a
sua caminhada. O medo atrai “amaleque”.

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AMALEQUE, O DESTRUIDOR DE SONHOS

Destruindo o destruidor de sonhos


A capacidade de sonhar é intrínseca ao ser
humano. É como se fizesse parte do nosso código
genético, pois assim que tomamos consciência do
nosso “Eu”, estabelecemos metas para a nossa
vida. Na infância, elas começam um pouco irreais,
pois não medimos os meios para concretizá-las,
por isso, tudo parece ser possível e extremante
fácil.
Porém, mesmo quando crescemos, a
capacidade de sonhar nunca nos abandona, na
verdade, ela se torna essencial para a nossa
vivência diária, assim como o ar que respiramos.
Sem os sonhos, descobrimos que nada somos e que
a nossa vida, simplesmente, estagna. É por isso que
quando um sonho, tão preciosamente protegido e
alimentado, às vezes durante uma vida inteira, é
destruído, esmagado, sem possibilidade de
recuperação, muitos sentem que a sua vida chegou
ao fim, e o pior, sem aviso prévio, como fizeram os
amalequitas ao povo de Israel.

33
Os amalequitas sempre foram contados na
Bíblia entre os inimigos de Israel2. Foi contra os
amalequitas que Arão e Hur sustentaram as mãos
de Moisés elevadas, enquanto o povo de Israel
prevalecia.
Todo sábado que precede a festa de Purim,
após a leitura da porção semanal da Torá, os
judeus leem a passagem intitulada Zachor
(Lembra), que aparece no Livro de Deuteronômio.
A passagem diz: “Recorda-te do que te fez Amaleque
no caminho quando saíeis do Egito, quando te
encontrou pelo caminho e feriu todos os
enfraquecidos que ficavam atrás de ti, e tu estavas
sedento e cansado, e Amaleque não temeu a
Deus.[Portanto,] quando, pois, o Eterno, teu Deus, te
der descanso de todos os teus inimigos em redor, na
terra que o Eterno, teu Deus, te está dando por
herança para possuí-la, apagarás a memória de
Amaleque de debaixo dos céus; não te esquecerás!”
(Deuteronômio 25:17-19).
É um mandamento da Torá seguido pelos
judeus ouvir a passagem de Zachor (Lembra).
Esta passagem é lida no sábado que precede
Purim, porque Hamã, o antagonista na história
relatada pela rainha Ester, foi descendente de
Amaleque. Ele não apenas é seu descendente, mas

2
Salmos 83:7

34
é sua própria personificação. Quando nos
lembramos do que Hamã pretendia fazer –
exterminar cada um dos judeus da face da Terra,
homens, mulheres e crianças – podemos começar a
entender por que a Bíblia nos ordena recordar e
aniquilar Amaleque, o destruidor de sonhos.
Será possível antecipar a atuação de um dos
mais perigosos e incapacitantes agentes do mal?
Sim, o destruidor de sonhos apresenta sinais da
sua visita, já que a sua aproximação,
frequentemente provoca os seguintes sintomas em
suas vítimas: insônia, angústia, tristeza,
inquietação, desânimo, dores constantes, doenças,
família destruída, perdas irreparáveis, danos
financeiros. Estes, entre outros, são os indícios de
que o destruidor de sonhos pode estar por perto.
Jesus Cristo identificou a atuação deste mal,
quando se referiu que “o ladrão (diabo) vem
somente para roubar, matar e destruir” (João
10:10). Mas, será possível travar a sua vinda? Ou,
se ele já está presente, será possível erradicá-lo de
uma vez por todas ou reverter a sua atuação?
Tem notado estes sintomas? Está vendo os
seus sonhos ou de quem o rodeia serem
sistematicamente destruídos? Não perca mais
tempo! Elimine da sua vida aquele que tem
arrancado de você os seus sonhos! Arranque o

35
medo do seu coração e mergulhe na confiança
plena de que o Senhor fará aquilo que ele
prometeu.

Escolha a vida
Hamã era um homem maligno e contrário
aos costumes e leis dos Judeus. O objetivo das
instruções de Deus é produzir transformação no
coração e mente do homem, para torná-lo o mais
próximo da Sua imagem, mais perto da semelhança
do Filho, “varão perfeito”.
A Palavra de Deus é como uma espada de
dois gumes, que divide até o mais íntimo do nosso
ser, provoca renovação dos nossos sentidos,
atitudes e comportamentos, nos guiando pelos
princípios de vida que provêm do Alto e Sublime
Deus. Quando escolhemos este caminho estamos
escolhendo “A Vida”.
Jesus diz sobre Si mesmo: “Eu sou o caminho,
a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por
Mim” (João 14:6). Esse caminho só pode ser
percorrido se andarmos por fé, em obediência a
todos os preceitos de Deus. Só assim, Ele pode nos
ver como “justos”.

36
O agir de Deus
Outra lição que pode ser retirada do Dia de
Purim é que Deus está sempre atento,
comandando, se tão somente a Ele e ao Seu Filho
amado nos entregarmos com sinceridade de
coração e mente. Purim é confiarmos que Deus não
se esquece de nós nos dias da aflição se
entregarmos as nossas vidas, cuidados e anseios a
Ele.
A Sua Palavra nos diz que podemos confiar
Nele. O livro de Ester não revela O Santo Nome de
Deus, mas revela a Sua ação, o Seu livramento no
momento da aflição. O resultado será sempre
realizado, conforme a vontade do Senhor.
As nossas análises e entendimento dos
acontecimentos passados ficam sempre aquém da
perspectiva de Deus e do Seu propósito. Pois,
quem pode conhecer a mente do Todo-Poderoso (I
Co 2:16)? É Ele quem comanda todas as coisas,
sejam visíveis ou invisíveis. As nossas perspectivas
são humanas, temporais, ao passo que as do
Senhor são insondáveis e atemporais.

Expulsando o medo
Também nós hoje somos convidados a
expulsar o Hamã que ainda há em nós, o espírito

37
de rebeldia e desobediência, que ainda aflora em
alguns momentos das nossas vidas. Somos
chamados a expelir o mal e a praticarmos o bem,
de acordo com as leis do Senhor, a Sua Palavra e as
palavras dos profetas.
A dúvida e a escuridão que, por vezes,
podem bater à nossa porta, devem ser mantidas do
lado de fora, para dar somente lugar à Luz
verdadeira que vem do Alto e Sublime Deus.
DEUS não tem prazer na morte do pecador
(Ez 18:32), mas sim em sua transformação através
da lavagem pela Palavra, quando este busca O
Senhor e os Seus caminhos. É assim que o Espírito
Santo de Deus atua nas vidas daqueles que a Ele se
entregam. Isto só se consegue quando negamos a
nós mesmos e passamos a viver para Jesus.
Este é um dos segredos do livro de Ester.
Reparemos nas palavras de Jesus:
“Portanto, qualquer que me confessar diante
dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que
está nos céus. Mas qualquer que me negar diante
dos homens, eu o negarei também diante de meu
Pai, que está nos céus.
Não cuideis que vim trazer a paz a terra; não
vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em
dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra

38
sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os
inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim
não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha
mais do que a mim não é digno de mim. E quem não
toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno
de mim.
Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem
perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.”
(Mateus 10:32-39)

39
O CENÁRIO ATUAL

Se quisermos encontrar um tipo de Hamã, o


inimigo de Judá, basta procurá-lo no atual sistema
islâmico radical, que tem suas bases no Irã, a
antiga Pérsia. O próprio Ahmadinejad, ex-
presidente do Irã, em muitos dos seus discursos,
revelou sua intenção e de milhares de radicais, de
eliminar a nação de Israel do mapa. Ele também
negou a existência do Holocausto no decurso da 2ª
Guerra Mundial.
As profecias dos dias do fim revelam que o
povo persa e outros que o rodeiam, farão parte da
coligação de nações que virão à terra de Israel para
tentar destruí-la:
“Persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos
com escudo e capacete; Gômer e todas as suas
tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e
todas as suas tropas, muitos povos contigo.
Prepara-te, e dispõe-te, tu e todas as
multidões do teu povo que se reuniram a ti, e serve-
lhes tu de guarda.
Depois de muitos dias serás visitado. No fim
dos anos virás à terra que se recuperou da espada, e
que foi congregada dentre muitos povos, junto aos
40
montes de Israel, que sempre se faziam desertos;
mas aquela terra foi tirada dentre as nações, e todas
elas habitarão seguramente.”
(Ezequiel 38:5-8)

Não é só o profeta Ezequiel que nos fala


destes dias e identifica claramente quais são os
povos que virão contra Israel no fim dos tempos.
Os relatos destes dias de tribulação e dos povos
envolvidos nestes acontecimentos podem ser
vistos também no livro de Daniel:
“E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com
ele, e o rei do norte se levantará contra ele com
carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e
entrará nas suas terras e as inundará, e passará.
E entrará na terra gloriosa, e muitos países
cairão, mas da sua mão escaparão estes: Edom e
Moabe, e os chefes dos filhos de Amom.
E estenderá a sua mão contra os países, e a
terra do Egito não escapará.
E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de
prata e de todas as coisas preciosas do Egito; e os
líbios e os etíopes o seguirão.

41
Mas os rumores do oriente e do norte o
espantarão; e sairá com grande furor, para destruir
e extirpar a muitos.
E armará as tendas do seu palácio entre o
mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará
ao seu fim, e não haverá quem o socorra.”
(Daniel 11:40-45)

Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para


que não sejam nação, nem haja mais memória do
nome de Israel.
Porque consultaram juntos e unânimes; eles
se unem contra ti: As tendas de Edom, e dos
ismaelitas, de Moabe, e dos agarenos, De Gebal, e de
Amom, e de Amaleque, a Filístia, com os moradores
de Tiro; Também a Assíria se ajuntou com eles;
foram ajudar aos filhos de Ló. (Selá.)
Faze-lhes como aos midianitas; como a
Sísera, como a Jabim na ribeira de Quisom; Os quais
pereceram em Endor; tornaram-se como estrume
para a terra. Faze aos seus nobres como a Orebe, e
como a Zeebe; e a todos os seus príncipes, como a
Zebá e como a Zalmuna, que disseram: Tomemos
para nós as casas de Deus em possessão.

42
Deus meu, faze-os como um tufão, como a
aresta diante do vento. Como o fogo que queima um
bosque, e como a chama que incendeia as brenhas,
Assim os persegue com a tua tempestade, e os
assombra com o teu torvelinho. Encham-se de
vergonha as suas faces, para que busquem o teu
nome, Senhor. Confundam-se e assombrem-se
perpetuamente; envergonhem-se, e pereçam, para
que saibam que tu, a quem só pertence o nome de
Senhor, és o Altíssimo sobre toda a terra”
(Salmos 83:4-18)

Serão dias de aflição como nunca houve nem


voltará a haver.
“E, se aqueles dias não fossem abreviados,
nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos
escolhidos serão abreviados aqueles dias.”
(Mateus 24:22)
Mas o livramento voltará a depender,
sempre e somente, do Deus Elohim Todo Poderoso
e do Seu Ungido Jesus Cristo, o Rei vindouro.

43
POR QUE DEVEMOS CELEBRAR PURIM?

Ao longo da história, Israel e Judá


experimentaram muitos livramentos. Foi
determinado que o Dia de Purim fosse celebrado
de geração em geração e, se os nossos irmãos de
Judá celebram este dia de livramento, também nós,
os que fomos enxertados na boa oliveira que é a
Israel de Deus (Rm 11:24), devemos regozijar
neste dia e celebrá-lo como uma dádiva do Todo
Poderoso ao Seu povo, pois Judá é uma das 12
tribos de um povo a quem nós pertencemos
também. Devemos regozijar-nos por Judá ter sido
poupado.
“Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita,
inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir
os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os
assolar e destruir.
Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por
cartas que o mau intento que Hamã formara contra
os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que
penduraram a ele e a seus filhos numa forca.
Por isso àqueles dias chamam Purim, do
nome Pur; assim também por causa de todas as

44
palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e
do que lhes tinha sucedido,
Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e
sobre a sua descendência, e sobre todos os que se
achegassem a eles, que não se deixaria de guardar
estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e
segundo o seu tempo determinado, todos os anos.
E que estes dias seriam lembrados e
guardados em cada geração, família, província e
cidade, e que esses dias de Purim não fossem
revogados entre os judeus, e que a memória deles
nunca teria fim entre os de sua descendência.”
(Ester 9:24-28)

Muitos dos que hoje se intitulam “cristãos”,


seguidores do Cristo, não têm sequer consciência
da sua ancestralidade hebraica. Falam de Jesus,
mas não conhecem o Nazareno, nascido em Belém,
“Casa do Pão”, descendente de Davi, da tribo de
Judá. Sim, a salvação vem dos Judeus (Jo 4:22),
como nos diz a Palavra. Se não atentamos ainda
para estes princípios básicos, é sinal de que ainda
não compreendemos o plano de Deus para o Seu
povo.
Os verdadeiros “cristãos” são aqueles que,
tendo sido gentios no passado, se arrependeram

45
dos seus caminhos, como o filho pródigo, e
voltaram para o Pai, através de Jesus, o Nazareno.
O livramento dos dias do fim está há muito
prometido e é seguro, porque a boca de Deus o
disse:
“Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que
vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor
DEUS, que a minha indignação subirá à minha face.
Porque disse no meu zelo, no fogo do meu
furor, que, certamente, naquele dia haverá grande
tremor sobre a terra de Israel;
De tal modo que tremerão diante da minha
face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais
do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a
terra, e todos os homens que estão sobre a face da
terra; e os montes serão deitados abaixo, e os
precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão
por terra.
Porque chamarei contra ele a espada sobre
todos os meus montes, diz o Senhor DEUS; a espada
de cada um se voltará contra seu irmão.
E contenderei com ele por meio da peste e do
sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras
de saraiva, fogo, e enxofre farei chover sobre ele, e
sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que
estiverem com ele.

46
Assim eu me engrandecerei e me santificarei,
e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e
saberão que eu sou o Senhor.”
(Ezequiel 38:18-23)

Os que viverem nestes dias futuros verão


este tão grande livramento que virá, uma vez mais,
do Alto e Sublime Deus. O mundo sofrerá coisas
terríveis; até o fim haverá guerra, diz-nos o profeta
Daniel. Estes dias de aflição suplantarão todas as
aflições já sofridas pela humanidade. Lembremos o
que foram os dias de guerra, aflição, perseguição,
morte e destruição da 2ª Guerra Mundial e
atualmente a pandemia. Pois, os dias que estão
para vir, serão muitíssimos piores que os da 2ª
Guerra Mundial, dado que o grau de destruição das
atuais armas é muitas vezes superior às que
existiam nos anos de 1939-1945. Por isso, Jesus
anunciou que aqueles dias irão ser abreviados por
amor aos escolhidos. Se não fosse assim, nenhuma
carne (seres humanos e animais) restaria.

O homem da perdição
Daniel 11:36-45 nos fala do homem da
perdição, o anticristo dos últimos dias, que irá
estar fortemente envolvido neste conflito final, à

47
volta de Israel e de Jerusalém. Também “o rei do
Norte” e o “rei do Sul” se envolverão neste conflito.
É claro que a Irmandade Muçulmana
(radicais islâmicos) vem declarando a sua
hostilidade à nação de Israel e aumentando seu
grau de poder e influência nos vários países
inimigos de Israel, através de um processo que
iniciou com que os políticos chamaram de
“Primavera Árabe”. Todos eles virão contra Israel
no fim dos dias.

48
ESTRATÉGIA DE GUERRA

Voltando à história de Ester e à forma como


ela reagiu quando se confrontou com o perigo do
aniquilamento do seu povo através das mãos de
Hamã, podemos concluir que foram utilizadas duas
armas muito poderosas nos momentos de aflição:

1. Confiou no Deus de seus pais e colocou em Suas


mãos a resolução dos problemas com que ela e o
restante povo de Judá estavam sendo confrontados;
2. Por isso mesmo, ela e suas servas jejuaram,
juntamente com todo o seu povo, durante 3 dias e
3 noites.
“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem
em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais
por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as
minhas servas também assim jejuaremos. E assim
irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e
se perecer, pereci.
Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo
quanto Ester lhe ordenou.”
(Ester 4:16,17)

49
Este espaço de tempo foi o mesmo que Jesus
permaneceu no seio da terra até dela ser libertado
pelo Pai, ressuscitando-O como o Primogênito
entre muitos irmãos; foi também o tempo que o
profeta Jonas permaneceu no ventre do grande
peixe.
Após cumprir-se o 3º dia de jejum, Ester
ofereceu um banquete ao Rei, onde Hamã também
estava convidado (Ester 5:1-14).

A honra destrói o inimigo


Na noite em que Hamã preparava o seu ardil
para matar Mardoqueu e todos os Judeus, Deus
deu insônia ao Rei e fê-lo ler o relato das crônicas.
Ali ele encontrou os benefícios recebidos da mão
de Mardoqueu, que impediu um complô para tirar
a vida do Rei.
Tomando consciência que Mardoqueu não
havia sido recompensado por ter salvado a sua
vida, O Rei mandou que Mardoqueu fosse elevado
à mais alta condição abaixo do Rei. A partir desse
instante Hamã caiu em desgraça e pagou de
imediato com a vida quando Ester, no decurso do
banquete, revelou o pérfido plano de Hamã para

50
exterminar toda a população de Judá do domínio
de Xerxes (Ester 7).
Após a condenação de Hamã, e porque a
ordem anterior selada pelo anel do Rei já não
podia ser revogada, Assuero deu liberdade para
que o povo de Judá se defendesse dos seus
inimigos. Então, no dia 13 de Adar, os Judeus das
127 Províncias passaram ao ataque e
exterminaram todos os que pretendiam matá-los.
A resposta de Deus veio pela libertação do
povo de Judá e condenação dos que o haviam
condenado à morte. Como diz o povo: “virou-se o
feitiço contra o feiticeiro”.

51
O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO

“Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita,


inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir
os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os
assolar e destruir”.
(Ester 9:24).

Você já parou para pensar por que o número


13 é motivo de tantas opiniões controversas? Há
quem acredite que é sinal de “mau agouro”. Uma
grande superstição envolve este número. Para
muitos é o provocador do dia do azar, dia de
desgraça, de bruxarias, onde tudo de ruim pode
acontecer. Essa crença tem origem em diversos
povos, inclusive pelo que aconteceu no reino
Medo-Persa, governado pelo Rei Assuero.
O rei honrou a Hamã, descendente dos
amalequitas para ser o primeiro-ministro do rei, e
a partir daí, todos se curvavam perante ele, menos
um judeu com descendência real, chamado
Mardoqueu, o que fez com que a ira de Hamã se
acendesse de forma grandiosa.

52
Não digerindo tal situação, Hamã foi “lançar
a sorte”, há quem diga que consultou espíritos.
Assim, o dia para matar Mardoqueu e com ele todo
o povo judeu, caiu no dia 13 de Adar. Começa-se a
entender os dias 13 como o “dia de azar”, dia em
que a morte foi decretada, a destruição total de um
povo. A sorte do inimigo é exaltada e o azar do
povo judeu ficou aparente, porém as ações divinas
mudaram esse decreto maligno.
Hamã buscou matar todo o povo judeu
pagando alto por isso, oferecendo em valores
atuais muito mais que R$ 500 milhões de reais. O
decreto foi lançado e selado, fazendo com que o
povo judeu se entregasse a grande pranto e dores.
Mardoqueu, ao saber do decreto de morte contra
seu povo, falou com a rainha Ester,
compreendendo que Deus a tinha levantado para
aquele momento em especial.
Mas a sorte virou! A rainha revelou ao rei a
grande trama que o inimigo havia arquitetado
contra ela, Mardoqueu e todo povo judeu.
“E disse Ester: O homem, o opressor, e o
inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se
perturbou perante o rei e a rainha.”
(Ester 7:6).

53
A sorte divina começa a ser manifestar. O dia
13 de Adar, que era para ser um dia de azar,
tornara-se um dia de grandes bênçãos. Hamã foi
enforcado, o rei permitiu à Mardoqueu e à rainha
Ester proclamarem um decreto de livramento
contra o decreto do inimigo.
O dia 13 do mês de Adar, o mês bíblico, seria
um dia de azar, porém, Deus mudou a sorte do
povo. Seria um dia de morte e pobreza, mas com o
novo decreto se tornou dia de vida e prosperidade,
exaltação e enriquecimento. 13 de Adar é o dia da
sorte para todo o povo de Deus.
“Ordenando-lhes que guardassem o dia
catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo,
todos os anos,
Como os dias em que os judeus tiveram
repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes
mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de
festa, para que os fizessem dias de banquetes e de
alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e
dádivas aos pobres.”
(Ester 9:21,22)

Foi assim que nasceu a Festa de Purim


comemorada até o dia de hoje.

54
Purim, o dia festivo de Adar, comemora a
“metamorfose” da aparente má sorte dos judeus,
como pensava Hamã, para a boa sorte.
Hoje, também está decretado sobre nossas
vidas, a derrota do inimigo, o nosso crescimento e
prosperidade. Azar jamais! Que seja sempre a sorte
de Deus sobre nós!

Livramento no passado, presente e futuro


A forca erguida por Hamã foi designada para
ele e os seus 10 filhos. Esta imagem de livramento
voltará a repetir-se nos dias da aflição de Judá, os
dias da Batalha do Armagedon, quando as forças
inimigas ao seu redor vierem à terra de Israel para
destruir esta nação.
Tanto Hamã quanto os seus 10 filhos foram
mortos nas forcas que o agadita tinha mandado
erigir para matar os judeus. A história veio a
repetir-se alguns milênios mais tarde, no 7º Dia da
Festa dos Tabernáculos, o dia em que o julgamento
das nações será concluído.
Agora confrontemos este acontecimento
passado com duas situações recentes muito
reveladoras:

55
Em 16 de Outubro de 1946, no 7º dia da
Festa dos Tabernáculos do ano de1946, como
resultado das decisões do tribunal de Nuremberg,
10 nazistas convictos, considerados como
criminosos de guerra, foram enforcados. Um dos
seus principais crimes foi o de terem conduzido à
morte cerca de 6 milhões de Judeus, embora
procurassem o extermínio completo de Judá. Nos
nomes dos 10 filhos de Hamã (Ester 9:7-9) estão
contidas 4 letras em minúsculo que traduzidas
apontam para o ano de 1946 da nossa era
(anohebraico 5707).
“E em Susã, a capital, os judeus mataram e
destruíram quinhentos homens; como também
mataram Parsandata, Dalfom, Aspata, e a Porata, e
a Adália, e a Aridata, Parmasta, Arisai, Aridai e
Vaizata, os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o
inimigo dos judeus; porém ao despojo não
estenderam a mão”.
(Ester 9:6-10)
O interessante é que os judeus acreditam
que em toda festa de Tabernáculos Deus se levanta
para julgar os demônios e principados que se
levantam contra os seus escolhidos. Durante os
sete dias da Festa eles ofertavam 70 bois, 98
cordeiros, 14 carneiros e 7 bodes no altar do
templo.

56
No último e mais importante dia da festa de
Tabernáculos, Jesus levantou-se e disse em alta
voz:
"Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu
interior fluirão rios de água viva".
(João 7:37,38).

Jesus nos garante a vitória, pois Ele é a fonte


da vida! Deus julgou a causa e 10 nazistas foram
enforcados.
Em Apocalipse 17:12-14 é profetizada
igualmente a derrota de 10 reis, que lutarão ao
lado da besta nos últimos dias contra o Cordeiro.
Porém, o Rei dos reis os vencerá.
“Os dez chifres que viste são dez reis, os quais
ainda não receberam o reino, mas receberão
autoridade, como reis, por uma hora, juntamente
com a besta.
Estes têm um mesmo intento, e entregarão o
seu poder e autoridade à besta.
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o
Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores
e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com
ele, os chamados, e eleitos, e fiéis.

57
Disse-me ainda: As águas que viste, onde se
assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e
línguas.
E os dez chifres que viste, e a besta, estes
odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e
comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.
Porque Deus lhes pôs nos corações o
executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e
entregarem à besta o seu reino, até que se cumpram
as palavras de Deus.”
(Apocalipse 17:12-17)

Hamã e os seus 10 filhos representam o


poder diabólico (a besta) que irá operar, através
do anticristo e daqueles 10 reis no fim dos dias.
Deus, o Elohim de Israel, veio revelar-nos o
Seu plano de redenção através de uma jovem judia
Hadassa/Ester, um vaso escolhido, que se tornou
rainha dos Persas nos longínquos anos do império
de Assuero/Xerxes. Deste plano fazem ainda parte
a reunião das duas casas de Jacó/Israel (Judá e
Efraim), quando estas duas varas se tornarem
numa só vara na mão de Jesus, o Rei vindouro,
para nunca mais se separarem.

58
“deveras no Senhor nosso Deus está a
salvação de Israel.”
(Jeremias 3:23)

“e assim todo o Israel será salvo, como está


escrito: Virá de Sião o Libertador, e desviará de Jacó
as impiedades;”
(Romanos 11:26)

Podemos ainda olhar para o significado dos


10 dedos dos pés da estátua presente no sonho de
Nabucodonosor de que nos fala Daniel, capítulo 2,
formados por ferro e por barro, dois elementos
que não se podem consolidar e unir. Estes 10
dedos dos pés da estátua não têm consistência e
representam os 10 reis dos últimos dias que
entregarão o seu poder à besta, para serem
destruídos no fim, quando uma pedra for
arremessada, sem mão. Os domínios e impérios
deste mundo que, em várias ocasiões da História,
tiveram domínio sobre a “Terra Santa” serão
pulverizados e não permanecerão.
Lembremos da profecia: esta pedra se
transformará em um grande monte (reino) e

59
encherá toda a Terra. Este será o reino eterno e
glorioso de Jesus, o Messias.
Isto mesmo já nos era anunciado desde o
princípio dos tempos, quando Jacó/Israel
distribuiu as bênçãos sobre cada um dos seus
filhos. Ele disse a respeito de Judá:
“O cetro não se arredará de Judá, nem o
legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele
se congregarão os povos.”
(Gênesis 49:10)

Este Siló (ou Shilo) é Jesus, o Messias. Tudo


isto acontecerá em dias muito próximos.
“Depois de dois dias nos dará a vida; ao
terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante
dele.”
(Oséias 6:2)

Dois dias representam 2.000 anos, o terceiro


dia representa o 7º milênio. O tempo está
praticamente cumprido. Falta pouco e o livro de
Hadassa/Ester nos dá ainda uma visão da
tribulação de Judá dos últimos dias, bem como do
seu livramento.

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Hoje somos chamados a entender as
mensagens que nos chegam do passado e dos
exemplos de vida e de fé dos que nos precederam,
para que permaneçamos firmes até a vinda de
Jesus. Ainda teremos dias de tribulação pela frente,
mas lembremos que Jesus nos disse: “Tende bom
ânimo, Eu venci o mundo” (Jo 16:33). Por isso,
devemos perseverar no caminho para o qual fomos
chamados por fé. Temos de colocar a nossa
confiança em Deus e esperar, com paciência, que
tudo se cumpra.
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e
pela palavra do seu testemunho; e não amaram as
suas vidas até à morte.”
(Apocalipse 12:11)

Deus não esqueceu as Suas promessas.


Os relatos do livro de Ester são uma
antecipação do que irá acontecer em breve, nos
dias da grande angústia entre as nações. Angústia
como nunca houve nem voltará a haver. Um novo
Hamã se manifestará nos últimos dias.
Suas forças/tropas estão se mobilizando
para irem contra a terra de Israel nos dias da
Batalha do Armagedon. Estejamos atentos aos
sinais.

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Quem nos poderá livrar/preservar quando
esses dias difíceis chegarem? Aquele que livrou a
Judá nos dias de Hamã é Quem pode nos livrar!
Aquele que livrou a Judá, Ester e Mardoqueu, nos
livrará. Lembremos disto: todo o ser humano que
coloca a sua confiança no Deus de Israel será
recompensado/guardado, ao passo que todo
aqueles que confiam em seus próprios
recursos/meios para escapar, verão os seus
intentos serem fracassados.
“Então aqueles que temeram ao Senhor
falaram frequentemente um ao outro; e o Senhor
atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante
dele, para os que temeram o Senhor, e para os que
se lembraram do seu nome.
E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos;
naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei,
como um homem poupa a seu filho, que o serve.
Então voltareis e vereis a diferença entre o
justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não
o serve.”
(Malaquias 3:16-18)
Confiemos nestas palavras, porque elas são
fiéis. Ora vem Senhor Jesus! Que diremos? Se DEUS
não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela (Sl
127:1).

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63
VENCENDO OS INIMIGOS

Em Purim Deus nos convida para uma


mudança de atitude. É um tempo de oportunidade
para vencermos os amalequitas que se levantam
de geração em geração. É como um treinamento
para as batalhas dos últimos dias.
Moisés e Josué venceram os ataques dos
ancestrais de Hamã, os amalequitas. Moisés deu
ordens a Josué para que ele escolhesse no meio do
povo, guerreiros para a batalha contra Amaleque.
O pedido de Moisés sai carregado de autoridade,
fazendo com que Josué levantasse do meio dos
escravos recém libertos, homens de guerra. Josué
fez exatamente o que Moisés ordenou:
“E assim Josué desfez a Amaleque e a seu
povo, ao fio da espada.”
(Êxodo 17:13)

Houve vitória e o povo de Amaleque que se


levantou contra o povo de Deus, pereceu ao fio da
espada. Isso fez com que Moisés lançasse um
decreto, selando-o com uma oferta ao Senhor em
um altar:

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“Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto
para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de
Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de
Amaleque de debaixo dos céus. E Moisés edificou um
altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA
BANDEIRA. E disse: Porquanto jurou o Senhor,
haverá guerra do Senhor contra Amaleque de
geração em geração.”
(Êxodo 17:14-16)

Moisés entendeu que a sua caminhada seria


marcada por muitas batalhas e que a oferta no
altar selaria as suas conquistas. Apesar dos filhos
de Israel terem saído do Egito debaixo de um
manto de proteção, devido à oferta do cordeiro,
sempre que possível deveriam levantar um altar
de adoração a Deus, reafirmando suas conquistas e
clamando proteção do Senhor.

Um rei desobediente a Deus


Através do profeta Samuel, Saul recebeu a
ordem de exterminar todo o povo amalequita,
incluindo seu rei. Até os despojos deveriam ser
aniquilados, porém Saul não obedeceu. E isso
trouxe graves consequências aos filhos de Israel.
Saul perdeu o trono e a presença do Espírito de

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Deus e ainda causou danos para as gerações
seguintes.
Todo demônio e situações difíceis que você
não vence totalmente hoje irão incomodar seus
filhos no futuro. Os descendentes de Amaleque não
foram totalmente destruídos por Saul e eles
geraram a Hamã.
Amaleque descende diretamente de Esaú,
que buscava a morte de Jacó, como descrito em
Gênesis. Esaú saiu com quatrocentos homens para
matar Jacó e os seus descendentes, porém Deus
revela um segredo infalível e Jacó envia ofertas à
sua frente, superando os níveis, quebrando
argumentos e gerando méritos diante de Deus.
Assim, ele conseguiu amarrar a raiva que tomava
conta de Esaú.

Hamã, um satanista levantado para destruir


Hamã era descendente direto do rei Agague,
aquele que deveria ter sido morto por Saul. O rei
Assuero o engrandece sobre todas as províncias e
sobre todos os príncipes de seu reino.

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As benção do mês de Adar
“E, no duodécimo mês, que é o mês de Adar,
no dia treze do mesmo mês em que chegou a
palavra do rei e a sua ordem para se executar, no
dia em que os inimigos dos judeus esperavam
assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, porque os
judeus foram os que se assenhorearam dos que os
odiavam.”
(Ester 9:1)

No mês de Adar, Deus mudou a sorte do


povo de Israel, de maldição para bênção. Quando o
inimigo se levanta contra o povo escolhido, é
preciso consultar a Palavra de Deus, pois nela
contém decretos e segredos que nos ajudarão a
prevalecer. Da mesma forma como um advogado
busca na lei já existente todos os recursos para a
defesa de seu cliente, assim também nós podemos
buscar na Palavra de Deus tudo o que precisamos
para vencermos.
Adar é o último mês do calendário bíblico
antes do mês de Nissan. É o encerramento de um
ciclo e a preparação para a entrada em um novo
tempo. Amaleque é como um espírito que tenta te
impedir de sair do Egito e entrar na terra
prometida. Por isso, é preciso destruí-lo.

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As porções do mês de Adar
Segundo o pensamento judaico, a alegria
aumenta quando nós entramos no mês de Adar.
Pois é um mês de reflexão sobre tudo o que Deus
nos deu. O mês de Adar se divide em porções, a
porção de shekalim é o mandamento da caridade, é
a primeira porção, onde os judeus são convocados
para ofertarem por suas almas. Cada um dos filhos
de Israel entrega uma oferta de resgate. O intuito é
que a oferta de “Hamã”, feita em prata, para
adquirir legalidade e autorização para se emitir
um decreto contra os judeus, nunca seja maior que
a deles.
A porção de shekalim está em Êxodo 30:11-
36. Neste texto está descrito o mandamento de
temurá, que significa doação, oferta. No mês de
Adar é anunciada em Israel a entrega de uma
Tsedaká (oferta de justiça) especial para serem
usadas como sacrifícios. Os sábios judeus ensinam
que a tsedaka é um mandamento especial, o
dinheiro não faltará e se multiplicará. Existe um
ditado em Jerusalém que diz: “Melachma
monchasser”, esse ditado significa que: “Todo
aquele que deseja conservar seu patrimônio,
precisa sempre distribuir dinheiro para tsedaká”.
Assim como o sal preserva os alimentos, a tsedaká
preserva o patrimônio.

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A oferta que livra da morte
É dito diariamente nas orações judaicas:
“Deus semeia as tsedakot (ofertas de justiça), faz
brotar a salvação para o homem. O rei Salomão
escreveu em Mishle (Provérbios) no capítulo 10.2b
dizendo assim: ‘tsedaka tatsil memavet’–‘a oferta
(caridade) salva a pessoa da morte’”.
O que significa isso? Significa que a oferta
salva a pessoa de maus decretos que estavam para
acometê-la.

A oferta cancela decretos amargos


“Como os dias em que os judeus tiveram
repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes
mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de
festa, para que os fizessem dias de banquetes e de
alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e
dádivas aos pobres.”
(Ester 9:22)

A rainha Ester proclamou o dia de alegria do


povo Judeu, isto é um dos mandamentos do mês de
Adar. Dentro desta sequência de Purim, a marca da

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festa deve ser o de se entregar uma oferta, pois ela
consegue cancelar os decretos malignos. Se até o
presente momento, os inimigos estão decretando
maldade contra as nossas vidas, então também
nesse momento, nós devemos cancelar esses
decretos durante a entrega de tsedaká, a nossa
oferta.

Justiça e vida
A palavra “tsedaká” têm duas conotações:
justiça e vida. Vamos aqui observar o milagre de
Purim, que é a manifestação da justiça e da vida de
Deus. A teologia rabínica diz que era sabido
perante Deus, que Hamã usaria moedas de prata
para prejudicar Israel. Deus também já sabia que
Hamã iria consultar demônios e que esses
demônios exigiriam dele uma oferta de alto nível.
Por isso, o Senhor antecipou-se, pedindo a Israel a
doação de ofertas de justiça, gerando assim
méritos para o dia da angústia.
Desde Moisés, até mais ou menos 465 a.C,
todas as ofertas entregues pelas gerações foram
acolhidas como mérito diante de Deus, até nos dias
da rainha Ester e Mardoqueu, Esse mérito foi se
juntando diante de Deus e alcançou nível superior
à entrega de Hamã, trezentas toneladas de pratas,
que seria pouco mais de R$ 300 milhões de reais,

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em valores atuais. Já sabendo dessa proporção que
seria pedido para Hamã e que isso desfavoreceria
Seus filhos, Deus fez com que Seu povo fosse
depositando.
A oferta é um memorial diante de Deus, para
que, no momento oportuno, o inimigo possa ser
derrotado. O que temos e somos está estabelecido
no altar do Senhor. Como está o seu altar diante de
Deus?

Hamã e a prata
Hamã usou moedas de prata para
influenciar o rei Assuero a determinar o decreto
amargo contra os filhos de Israel. Hamã ofereceu
ao rei dez mil talentos, cerca de trezentos mil
quilos de prata, para que ele concordasse com a
sua sugestão de exterminar os judeus. Os sábios
judeus afirmam que: “nosso Deus nos deu
previamente o mandamento de ofertar, para que
nossas ofertas sirvam como mérito frente às
oferendas feitas aos príncipes espirituais contra
nossas vidas. Então, nós recebemos claramente a
revelação de que Adar, que é o período em que o
portal de guerra está aberto, é um mês de decretos
firmados e decretos cancelados. O povo de Israel
compreende que, para que se cancele um decreto do
nível que Hamã estava proporcionando para a

71
destruição do povo, era necessário que ultrapasse as
ofertas feitas pelo inimigo”.
Hamã ofereceu trezentos mil quilos de prata
aos demônios que ele servia, pois ele era
descendente dos amalequitas, era um agagita, sua
esposa sacerdotisa das entidades malignas, isso
nos é revelado pela história.

Um tribunal celestial
Existia um tribunal formado e, para que
nesse tribunal pudesse haver absolvição do povo
de Israel e o principado da Pérsia, através de
Hamã, não o destruísse, os judeus deveriam
ultrapassar os níveis de oferta do maligno Hamã.
Davi ofertou um total de cinquenta bilhões
de dólares, ou até um pouco mais, já que o dólar,
no momento, está alto. O rei Davi tinha sobre ele
uma unção constante e uma autoridade recheada
de méritos para enfrentar os seus inimigos. Isso
acontecia porque o altar de Davi estava sempre
com uma oferta apontando para a sua entrega
total.
Deus proporciona ao povo a oportunidade
de ter um depósito, um memorial eterno. Esse
depósito é proporcionado pelas ofertas, a tsedaká
(oferta de justiça), a oferta de corban (honra), a

72
oferta de cordeiro e todas as ofertas que estavam
sendo oferecidas a Deus, desde a fundação do
Tabernáculo, passando pelo Templo do Senhor, até
chegar ao momento em que o povo estava
espalhado pelas cento e vinte e sete províncias
governadas por Assuero, o rei da Pérsia.

A minha oferta de purim


Podemos mensalmente fazer um propósito
de gerarmos um memorial diante de Deus, que no
tempo oportuno nos traga méritos suficientes para
cancelar os decretos do inimigo contra a nossa
vida. Podemos, além das primícias, do dízimo e das
ofertas de cordeiro, fazer o propósito de uma
oferta de gratidão a Deus e, neste tempo especial
de Purim, uma tsedaká especial, que nos dê
condições para gerar um memorial. Assim, no
tempo oportuno, virá livramento sobre as nossas
vidas, famílias e posses.
Deus nos deu e continua nos dando a
condição necessária para gerarmos um memorial
eterno, que fará com que o inimigo seja derrotado.

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Todos unidos no propósito
O povo judeu que estava espalhado na
Pérsia compreendeu que todos deveriam se unir
dentro do propósito. Aqui mora o perigo em nosso
meio: se deixarmos para uns ou outros fazerem e
taparmos os ouvidos, fecharmos os olhos e
calarmos nossa voz, seremos vencidos. Para gerar
um memorial para a essa e para as próximas
gerações, é necessário que nós o construamos em
unidade.
O mês de Adar é o momento para nos
unirmos, nos tornando como Paulo diz: “membros
de um só corpo”. Precisamos entender que todos
precisam fazer algo! Podemos lançar um memorial
nos céus, gerando frutos para os nossos filhos, e
para os filhos dos nossos filhos, até mil gerações.

Recebendo da mesma unção


A unção ou emanação (como também
podemos chamar) que estava sobre Ester já foi
liberada para todos os filhos de Deus. Está à nossa
disposição, porém é preciso caminhar debaixo
desta revelação.
Os judeus afirmam que esta atmosfera de
unção está disponível mediante três diferentes

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situações, pelas quais Ester buscou com valor e
santidade:
1. Todo aquele que despreza os homens de
Deus, os justos, as ofertas de honra, que viram as
costas para o dízimo, para a primícia, para os
cordeiros, todos esses estão profanando a
santidade de Deus. Uma vez que alguém profanou
a Santidade do Senhor, está servindo, batendo
continência a esse principado que vem moldando o
caráter dos amalequitas a várias e várias gerações.
A oferta de honra aproximava o povo de Deus do
seu criador.
Mas o contrário também é verdadeiro: a
oferta, quando não é profanada, entregue com
consciência, perfeitamente sem dúvidas, sem
choros, aproxima o povo de Deus.
Consequentemente haverá um afastamento dos
principados do mal; os decretos malignos são
cancelados.
2. Não podemos ignorar as datas festivas da
Bíblia. Se nós lermos todos os evangelhos, iremos
perceber que Jesus, o nosso Cristo, está junto as
festas, porque ele não veio quebrar a cultura, mas
sim cumprir a lei. Purim é a festa de um povo ao
seu Deus.
3. Todo aquele que envergonha o próximo,
profana a santidade de Deus. Enquadram-se aqui

75
as pessoas que não reconhecem e não honram a
autoridade. Ester reconheceu a autoridade de
Mardoqueu e acatou o seu conselho.
“Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de
Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis
seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis”
(2 Crônicas 20:20)

Esses três princípios, quando não


cumpridos, fazem com que nós venhamos a bater
continências ao espírito amalequita. Porém, se nós
seguimos o princípio da oferta, o princípio do
percurso bíblico e da honra às autoridades, esse
principado cairá por terra, e a unção que estava
sobre Ester virá sobre nós.
Esses são os segredos e profecias de Deus
dentro do milagre de Purim para a nossa geração,
dentro do mês de Adar. Que se abra um portal
excelente para nós de grandes vitórias. Algo
fenomenal, que consiga mudar todo o percurso da
nossa história, porque a porta está aberta no mês
da coragem, da ousadia, da glória, do crescimento e
do enriquecimento.

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UMA IGREJA IGUAL A ESTER

Nem todos podem ter uma audiência com


um rei ou presidente de um país; Para se encontrar
com um dignitário importante, você deve seguir
um protocolo que indica como se apresentar, como
falar com ele, o que lhe dar como símbolo de
admiração e respeito. No reino espiritual não é
diferente. Mas que protocolo devemos seguir para
nos apresentarmos perante o Rei dos reis? O que
devemos mudar para alcançar um nível de
intimidade com o Criador, não para permanecer
como visitantes vagando pelo átrio de fora do
palácio, mas para passar para a parte de trás da
cortina, para o lugar santíssimo, onde poucos
conseguem passar?
Não amar a própria vida, mas se entregar
por completo! Ester se doou 100% a esta missão,
não desejou os bens deste mundo, mas queria a
presença do seu amado. Quando precisou entrar
na presença do rei, Ester não amou a própria vida,
entrou com ousadia na presença real.
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e
pela palavra do seu testemunho; e não amaram as
suas vidas até à morte.”

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(Apocalipse 12:11)
Se você quer passar um tempo especial com
o Rei, tem que seguir o protocolo, tem que se
preparar, porque não é tão simples como citar o
Seu nome. Você tem que mudar para agradá-Lo,
tem que buscar a Sua face todos os dias, pagar o
preço para viver e trazer o melhor do seu corpo,
alma e espírito para a Sua presença. Não seja um
daqueles que caminham pelos pátios de tantas
igrejas sem conhecer Jesus; nem tão pouco um dos
que entram no lugar sagrado apenas para pedir
suas bênçãos, sem oferecer-Lhe o seu melhor.
Conheço poucos que vão ao Santíssimo lugar e
desfrutam de um momento de intimidade, de um
momento com o Rei, e que se atrevem a dizer 'Meu
Rei'. São estes que verão descer do alto a Nova
Jerusalém.
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque
já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o
mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova
Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada
como uma esposa ataviada para o seu marido.
E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis
aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois
com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o
mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.

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E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima;
e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor,
nem dor; porque já as primeiras coisas são
passadas.
E o que estava assentado sobre o trono disse:
Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me:
Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e
fiéis.
E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa
e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver
sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.”
(Apocalipse 21:1-6)

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