APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. TRIBUTÁRIO. MEAÇÃO DO
CÔNJUGE. REGIME DE SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS. SUMULA 377 DO STF. 1. Em se tratando de casamento sob o regime obrigatório de separação total de bens, estabelece a comunicação de bens adquiridos na constância do relacionamento, independentemente de provas de que tenham sido provenientes do esforço comum, diante da presunção da contribuição de ambos os conviventes. Sumula 377 do STF. 2. Presunção relativa que não foi elidida pela embargante, pois sequer trouxe a prova de que percebia salário ou pró-labore e de que tal era suficiente para a aquisição do imóvel penhorado. Agregado a tais fundamentos, na Declaração de Operação Imobiliárias DOI de fl. 230 está registrado que a aquisição foi efetuada por ambos, com participação de 50% de cada um dos cônjuges. 3. Nada a alterar na sentença que resguardou a meação da embargante, por força do art. 843 do CPC, pois em se tratando de penhora de bem indivisível, deve ser preservada à cônjuge do executado a metade do preço obtido com a alienação do bem. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70078088184, Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lúcia de Fátima Cerveira, Julgado em 25/07/2018).
(TJ-RS - AC: 70078088184 RS, Relator: Lúcia de Fátima Cerveira, Data de
Julgamento: 25/07/2018, Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/08/2018)
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. REGIME DA SEPARAÇÃO
OBRIGATÓRIA DE BENS. SÚMULA 377 DO STF. BENEFEITORIAS E ACESSÕES EDIFICADAS EM IMÓVEL DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DA VIRAGO, APÓS A SEPARAÇÃO DE FATO DO CASAL. PRETENSÃO À MEAÇÃO DESCABIMENTO. SENTENÇA CONFIRMADA. 1. Esta Sétima Câmara Cível tem entendimento firmado no sentido de que comunicam-se os bens adquiridos de forma onerosa na constância do casamento regido pelo regime da separação legal (obrigatória) de bens, independentemente da comprovação da efetiva participação de cada um dos cônjuges, presumindo-se o esforço comum, em observância à Súmula 377 do STF. 2. Contudo, no feito em comento, não restou demonstrado que ao tempo da edificação das benfeitorias e acessões o casal ainda mantinha vida conjugal, porquanto, em que pese a existência do vínculo formal, encontravam-se separados de fato, circunstância que inviabiliza a pretensão à meação e, em decorrência, à partilha. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70079287462, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Julgado em 12/12/2018). (TJ-RS - AC: 70079287462 RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Data de Julgamento: 12/12/2018, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 17/12/2018)