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RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO – RAS

IMPLANTAÇÃO DE LINHA DE DISTRIBUIÇÃO - LD 69 kV E


SE- TERESINA II/DEMERVAL LOBÃO
EQUATORIAL ENERGIA PIAUI
MAIO/2021
APRESENTAÇÃO

O Grupo Equatorial Energia se consolidou no cenário brasileiro como uma


holding de empresas de alta performance e grandes resultados, com cases que
mostram em dados sólidos como eram as empresas ao serem adquiridas pelo Grupo
e suas evoluções operacionais em um curto espaço de tempo. O grupo atende quase
10% do total de consumidores brasileiros e responder por 6,5% do mercado de
distribuição do País. Possui forte atuação no setor elétrico nos segmentos de
distribuição, transmissão, geração, comercialização, além da área de
telecomunicações e serviços. As empresas que fazem parte do Grupo são a
Equatorial Maranhão, Equatorial Pará, Equatorial Piauí, Equatorial Alagoas, Geramar,
Equatorial Transmissão, Intesa, Equatorial Telecom, Sol Energia e 55 Soluções. A
Equatorial Energia Piauí é a concessionária de energia elétrica, autorizada pela
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, para atuar em toda área de concessão
do Estado do Piauí, com sede em Teresina. Com a missão de distribuir energia com
qualidade para assegurar o desenvolvimento do Piauí, o time é composto por grandes
talentos, todos engajados em um modelo de gestão que tem gerado muitos prêmios
e reconhecimentos nacionais. As Linhas de Distribuições de energia elétrica de baixa
potência (com até 230 kV) são consideradas obras de baixo impacto, sendo assim
dispensadas da exigência de elaboração e apresentação de Estudos de Impacto ao
Ambiente (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA).
Logo, por se tratar de uma Linha de Distribuição de energia de 69 kV, far-se-á
necessária a apresentação de um Relatório Ambiental Simplificado (RAS), como
preconiza a Resolução CONAMA 279/2001, a qual também prevê para este tipo de
empreendimento que tal relatório seja subsidiário a um Processo de Licenciamento
ambiental simplificado, em quaisquer níveis de Competência, dos entes ambientais
da União, Estados e Municípios. No intuito de obter a Licença Ambiental referente à
instalação da Linha de Distribuição 69 kV e SE Teresina II – Demerval Lobão, a
Equatorial Energia Piauí vem apresentar este Relatório Ambiental Simplificado – RAS
à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos/SEMAR.

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


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DADOS DO EMPREENDIMENTO

Razão Social: Equatorial Energia Piauí S/A

CNPJ: 06.840.748/0001-89

Endereço: Av. Maranhão, n°759, Centro, Teresina – PI CEP: 64.001-010

Telefone/fax: ((86) 0221-2769

ÓRGÃO AMBIENTAL LICENCIADOR


Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Órgão Licenciador:
Hídricos/SEMAR

Av. Odilon Araújo, 1035, Piçarra Teresina - Piauí, 64017-280


Endereço:

Telefone: (86) 3221-4806

EMPRESA RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROJETO

Razão Social: Forest Brasil.

Rua Miquerinos, N° 01, Sala 316, CEP: 65075-441 – São Luís |


Endereço:
MA

Telefone/fax: (98) 3226 2923

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Responsável Legal: Maurício João da Silva

Contatos: (98) 98262-1959 / mauricio@florest.com.br

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EQUIPE TÉCNICA

Responsável Técnico

Profissional Formação Função

Engº Florestal

Especialista em Proteção
Florestal; Coordenador Geral
Maurício João da Silva
Meio Ambiente e Políticas
Ambientais;
MBA em Gerenciamento de
Projeto.

Equipe Técnica

Profissional Formação Função

Geógrafo
Responsável pela elaboração
Valdir Cutrim Júnior Especialista em de mapas
Georreferenciamento

Eng.ª Ambiental Levantamento de dados


Tassia Cristina de Sousa
secundários dos meios físicos
Pedrosa Pós-Graduanda em Engenharia
e bióticos.
de Segurança do Trabalho

Assistente Social
Levantamento de dados
Rayanne Caroline Viana Pós Graduanda em primários e secundários do
Mendes Administração e planejamento meio social
de programas e projetos sociais

Geógrafa
Levantamento de dados
Marly Silva de Morais
secundários dos meios físicos.
Mestre em Geografia

Biólogo
Kauê Nicolas Lindoso Levantamento de dados
Dias Mestre em Botânica tropical secundários do meio biótico

Engenheira florestal Especialista


Manuela Brasil
em Segurança do trabalho e Apoio – Inventário Florestal
Cavalcante
Gestão Ambiental

Arqueóloga
Morgana Cavalcante Levantamento de dados
Ribeiro Especialista em Africanidades e secundários do meio social
Cultura Afro-brasileira

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 13
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................... 13
2.1 Localização do Empreendimento ............................................................. 13
2.2 Objetivos e justificativas para o Empreendimento ................................. 14
2.3 Características Gerais do Projeto ............................................................ 15
a) Cabos Condutores ....................................................................................... 17
b) Cabos para-raios ......................................................................................... 17
c) Isoladores .................................................................................................... 17
d) Fios Contrapeso .......................................................................................... 17
2.4 Descrição das etapas das obras .............................................................. 17
2.4.1 Planejamento .............................................................................................. 18
2.4.2 Execução..................................................................................................... 18
2.4.3 Comissionamento ........................................................................................... 23
4.5 Atividades de Operação e Manutenção ................................................... 23
a) Energização ................................................................................................ 23
b) Inspeção ...................................................................................................... 23
c) Manutenção da LD ...................................................................................... 24
d) Roçagem e poda ......................................................................................... 25
2.6 Metodologia da Fase de Implantação ...................................................... 25
a) Montagem das Estruturas ............................................................................ 25
b) Seccionamento e Aterramento de Cercas ................................................... 26
c) Lançamento e Tensionamento dos Cabos .................................................. 26
d) Instalação do Sistema de Aterramento ........................................................ 28
2.7 Sinalização da linha de distribuição ........................................................ 28
3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ............................................................................ 29
3.1 Área Diretamente Afetada – ADA ............................................................. 29
3.2 Área de Influência Direta - AID ................................................................. 29
3.3 Área de Influência Indireta - AII ................................................................ 30
4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ...................................................................... 30
4.1 Procedimentos Metodológicos................................................................. 30
4.2 Meio Físico ................................................................................................. 30
4.3 Climatologia ............................................................................................... 31

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4.3.1 Temperatura ................................................................................................ 31
4.3.2 Umidade Relativa do ar ............................................................................... 32
4.3.3 Precipitação Pluviométrica .......................................................................... 33
4.3.4 Evaporação ................................................................................................. 34
4.3.5 Classificação Climática ................................................................................ 34
4.3.6 Geologia ...................................................................................................... 35
4.3.7 Geomorfologia ............................................................................................. 37
a) Altitude ........................................................................................................ 37
4.3.8 Topografia ................................................................................................... 38
a) Solos ........................................................................................................... 39
4.3.9 Hidrografia ................................................................................................... 41
4.4 Meio Biótico ............................................................................................... 41
4.4.1 Flora ............................................................................................................ 42
4.4.2 Fauna .......................................................................................................... 44
4.5 Meio Socioeconômico de Demerval Lobão e Teresina ........................... 47
4.5.1 História de Demerval Lobão e Teresina ....................................................... 47
4.5.2 Aspectos Demográficos da AID de Demerval Lobão e Teresina.................. 48
4.5.2.1 Distribuição da População de Demerval Lobão ........................................... 48
4.5.3 Composição da População de Demerval Lobão e Teresina ........................ 50
4.5.3.1 Habitantes por Faixa Etária e Sexo ............................................................. 50
4.5.3.2 População Economicamente Ativa (PEA) de Demerval Lobão .................... 53
4.5.3.3 População Economicamente Ativa (PEA) de Teresina ................................ 54
4.5.3.4 Índices de Desemprego Demerval Lobão .................................................... 56
4.5.3.5 Índice de desemprego de Teresina ............................................................. 57
4.5.3.6 Qualidade de Vida das Comunidades Afetadas de Demerval Lobão e
Teresina..... ...............................................................................................................57
4.5.4 Habitação de Demerval Lobão e Teresina ................................................... 57
4.5.5 Educação de Demerval Lobão e Teresina ................................................... 59
4.5.6 Saúde de Demerval Lobão e Teresina ............................................................ 63
4.5.7 Segurança Social de Demerval Lobão e Teresina ....................................... 67
4.5.8 Identificação das áreas de valor histórico, Patrimônio Cultural e Paisagístico
de Demerval Lobão e Teresina ................................................................................ 78
4.5.9 Comunidades Beneficiadas ou Interferidas pelo Empreendimento de
Demerval Lobão e Teresina: .................................................................................... 94
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5. AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL NA ÁREA DE INFLUÊNCIA ....... 96
5.1.1 Alteração da qualidade do Ar ...................................................................... 98
5.1.4 Geração de Resíduos Sólidos ................................................................... 100
5.2 Meio Biótico ............................................................................................. 101
5.2.1 Impactos na Fauna .................................................................................... 101
5.2.1.1 Afugentamento da fauna durante a fase de instalação .............................. 101
5.2.1.2 Alteração dos habitats naturais .................................................................. 102
5.1.2 Impactos na Flora ...................................................................................... 102
5.1.2.1 Alteração da vegetação em função da realização de poda ........................ 102
5.2.2.2 Supressão vegetal...................................................................................... 103
5.3 Meio Antrópico ........................................................................................ 103
5.3.1 Impacto Visual ........................................................................................... 103
5.3.2 Melhorias na qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica ................... 104
5.3.3 Melhoria na Qualidade de Vida.................................................................. 104
5.3.4 Geração de empregos ............................................................................... 104
5.3.5 Desvios e interrupções de tráfego ............................................................. 105
5.4 Matriz de Impactos .................................................................................. 105
6. PROGNÓSTICO AMBIENTAL .................................................................. 106
7 . PROPOSIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE E MITIGAÇÃO .................... 107
7.1 Meio Físico ............................................................................................... 107
7.1.1 Alteração da qualidade do Ar .................................................................... 107
7.1.2 Geração de Ruídos e Vibrações ................................................................ 107
7.1.3 Compactação do Solo ............................................................................... 108
7.1.4 Geração de Resíduos Sólidos ................................................................... 108
7.2 Meio Biótico ............................................................................................. 109
7.2.1 Afugentamento da Fauna durante a fase de instalação ............................. 109
7.2.2 Alteração dos habitats naturais.................................................................. 110
7.2.3 Inibição da regeneração espontânea na faixa de serviço .......................... 110
7.3 Meio Antrópico ........................................................................................ 110
7.3.1 Impacto Visual ........................................................................................... 111
7.3.2 Melhorias na qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica ................... 111
7.3.3 Melhoria na Qualidade de Vida.................................................................. 112
7.3.4 Geração de empregos ............................................................................... 112
7.3.5 Desvios e interrupções de tráfego ............................................................. 112
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 114
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 115
ANEXOS ................................................................................................................ 117
APÊNDICES .......................................................................................................... 120

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Localização dos municípios de instalação do projeto. ....................... 14


Figura 2: Ponto de Ligação da LD na subestação Teresina II............................. 15
Figura 3: Gráfico da Temperatura Média Anual. .................................................. 32
Figura 4: Umidade Relativa. .................................................................................. 33
Figura 5: Precipitação Total. ................................................................................. 33
Figura 6: Evaporação total. ................................................................................... 34
Figura 7: Pirâmide Etária. ...................................................................................... 50
Figura 8: Pirâmide Etária Teresina - PI. ................................................................ 52
Figura 9: População Ativa. .................................................................................... 54
Figura 10: População Ativa. .................................................................................. 55
Figura 11: Índices de Educação. ........................................................................... 60
Figura 12: Referência Educacional. ...................................................................... 61
Figura 13: Índices de Educação. ........................................................................... 62
Figura 14: Referência em Educação Infantil. ....................................................... 63
Figura 15: Referência em Saúde. .......................................................................... 64
Figura 16: Referência em Saúde. .......................................................................... 66
Figura 17: Referência de Assistência Social. ....................................................... 67
Figura 18: Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. ................................ 79
Figura 19: Fachada do atual Centro de Artesanato Mestre Dezinho e do Teatro 4
de Setembro. .......................................................................................................... 80
Figura 20: Pequena Igreja no Poti Velho e Igreja de Nossa Senhora do Amparo
(1852). ..................................................................................................................... 81
Figura 21: Igreja de Nossa Senhora das Dores e Igreja de São Benedito.......... 82
Figura 22: Palácio de Karnak e Casa da Cultura.................................................. 83
Figura 23: Aquedutos Pirajá e Ponte Metálica. .................................................... 83
Figura 24: Estação Ferroviária de Teresina e Centro Nacional de Cultura da
Justiça. ................................................................................................................... 84
Figura 25: Encontro dos Rios Parnaíba e Poti. .................................................... 91

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Dados Gerais da Linha de Distribuição e Subestação. ....................... 16


Tabela 2. Espécies registradas para a herpetofauna de Teresina, Piauí.
Categorias de ameaça (IUCN 2019.2): EX = Extinct/ Extinta. EW= Extinct In The
Wild/ Extinta Na Natureza. CR= Critically Endangered/ Criticamente Em Perigo.
EN= Endangered/ Em Perigo. VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT= Near Threatened/
Quase Ameaçada. LC= Least Concern/ Menor Preocupação. DD= Data Deficient/
Deficiente em Dados. NE= Not Evaluated/ Não Avaliado. ................................... 45
Tabela 3. Espécies registradas para a avifauna de Teresina, Piauí. Categorias de
ameaça (IUCN 2019.2): EX = Extinct/ Extinta. EW= Extinct In The Wild/ Extinta Na
Natureza. CR= Critically Endangered/ Criticamente Em Perigo. EN= Endangered/
Em Perigo. VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT= Near Threatened/ Quase Ameaçada.
LC= Least Concern/ Menor Preocupação. DD= Data Deficient/ Deficiente em
Dados. NE= Not Evaluated/ Não Avaliado. ........................................................... 46
Tabela 4. Espécies registradas para a mastofauna de Teresina, Piauí. Categorias
de ameaça (IUCN 2019.2): EX = Extinct/ Extinta. EW= Extinct In The Wild/ Extinta
Na Natureza. CR= Critically Endangered/ Criticamente Em Perigo. EN=
Endangered/ Em Perigo. VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT= Near Threatened/
Quase Ameaçada. LC= Least Concern/ Menor Preocupação. DD= Data Deficient/
Deficiente em Dados. NE= Not Evaluated/ Não Avaliado. ................................... 46
Tabela 5. População residente por situação de domicílio. ................................. 49
Tabela 6. População residente por situação de domicílio. ................................. 49
Tabela 7. Estrutura Etária da População em Demerval Lobão............................ 51
Tabela 8. Estrutura Etária da População em Teresina. ....................................... 52
Tabela 9. Quantitativo de Desocupação. .............................................................. 56
Tabela 10. Quantitativo de Desocupação. ............................................................ 57
Tabela 11. Indicadores de Habitação. ................................................................... 58
Tabela 12. Domicílios particulares permanentes, por condição de ocupação do
domicílio no ano de 2010 em Demerval Lobão. ................................................... 58
Tabela 13. Indicadores de Habitação. ................................................................... 59
Tabela 14. Índices de Mortalidade. ....................................................................... 65
Tabela 15. Índices de Mortalidade. ....................................................................... 66
Tabela 16. Meio de Transporte (%). ..................................................................... 70
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Tabela 17. Meio de Transporte (%). ...................................................................... 71
Tabela 18. Registro de Energia Elétrica. .............................................................. 71
Tabela 19. Registro de Energia Elétrica. .............................................................. 72
Tabela 20. Distribuição dos Meios de Comunicação. .......................................... 72
Tabela 21. Distribuição dos Meios de Comunicação. .......................................... 73
Tabela 22. Situação do serviço de abastecimento de água nos domicílios do
município de Demerval Lobão em 2010. .............................................................. 75
Tabela 23. Situação do serviço de abastecimento de água nos domicílios do
município de São Luís em 2010. ........................................................................... 75
Tabela 24. Situação dos serviços de saneamento (destino do lixo) nos
domicílios do município de Demerval Lobão. ...................................................... 77
Tabela 25. Situação dos serviços de saneamento (destino do lixo) nos domicílios
do município de Teresina. ..................................................................................... 78

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Flora de Demerval Lobão, Piauí. Categorias de ameaça (IUCN 2019.2):


EX = Extinct/ Extinta. EW= Extinct In The Wild/ Extinta Na Natureza. CR=
Critically Endangered/ Criticamente Em Perigo. EN= Endangered/ Em Perigo.
VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT= Near. ................................................................ 42
Quadro 2. Bens de natureza arquitetônica tombados na cidade de Teresina. .. 84
Quadro 3. Bens culturais imateriais registrados no Estado do Piauí. ............... 86
Quadro 4. Sítios arqueológicos cadastrados no município de Teresina. .......... 89
Quadro 5. Bens culturais imateriais registrados no Estado do Piauí. ............... 92
Quadro 6. Critérios de avaliação dos impactos. .................................................. 97
Quadro 7. Classificação da significância dos impactos. .................................... 98
Quadro 8. Matriz de Impactos. ............................................................................ 105

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1. INTRODUÇÃO

A energia elétrica pode ser gerada em usinas hidrelétricas, eólicas,


termelétricas, solares ou nucleares. Em seguida, essa energia é conduzida por meio
das subestações com uma tensão que pode variar de 69 kV a 750 kV. Nessas
subestações, a tensão é rebaixada por meio de 10 sistema de fios, postes e
transformadores, de modo a atingir a tensão de 127 V ou 220 V. Dessas subestações,
a energia é distribuída em baixa tensão para o consumo dos usuários.
A Linha de Distribuição (LD) 69 kV Teresina II (RB) – Demerval Lobão e nova
SE Demerval Lobão 69/13,8 kV é um empreendimento da Equatorial Energia S.A.
Esse empreendimento será composto por LD 69 kV Teresina II (RB)/Demerval Lobão
(C1) – com 17 km. Será utilizado estruturas de concreto urbano, duplo T, circuito
simples, cabo 740,8 MCM CAL – FLINT, 10 km de comprimento.
Este relatório comtempla os diagnósticos das áreas de influência, identificação
dos impactos ambientais associados ao empreendimento e as propostas de
Programas Ambientais para a mitigação dos mesmos.

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1 Localização do Empreendimento

O empreendimento está previsto para ser implantado nos municípios de


Teresina e Demerval Lobão, ambos localizados no estado do Piauí. A cidade de
Teresina está localizada na porção centro-norte do Estado do Piauí com coordenadas,
latitude e longitude, respectivamente, de 5°08’ sul e 42°48’ oeste, estando situada na
margem direita do Rio Parnaíba (médio curso da Bacia Hidrográfica), com área
ocupada de aproximadamente 1.392 km², onde quase no final do seu perímetro
urbano ocorre a foz do Rio Poti com o Parnaíba (IBGE, 2021).
Demerval Lobão é um município brasileiro do estado do Piauí. Localiza-se a
uma latitude 05º21'30" Sul e a uma longitude 42º40'35" Oeste, estando a uma altitude
de 112 metros acima do nível do mar. Limita-se com os seguintes municípios:
Teresina, Lagoa do Piauí, Beneditinos e Pau D’Arco Piauí. O município faz parte da
grande Teresina e possui uma área de 216,807 km2 (IBGE, 2021).
14

A figura a seguir, ilustra a localização dos municípios de localização do


empreendimento na região Nordeste do Brasil.

Figura 1: Localização dos municípios de instalação do projeto.

Fonte: Adaptado do google satélite (2021).

O acesso ao local previsto para a instalação do projeto LD 69 kV Teresina II/


Demerval Lobão - SE pode ser realizado pela BR 316. O local previsto para a
implantação está ilustrado no Apêndice I e II.

2.2 Objetivos e justificativas para o Empreendimento

Este Relatório Ambiental Simplificado (RAS) tem por objetivo apresentar os


impactos ambientais a serem gerados pela implantação do empreendimento em
questão, previsto para ser implantado em Teresina e Demerval Lobão, bem como as
medidas mitigadoras para cada ação de projeto a ser executada e os programas
ambientais propostos.
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15

O empreendimento aqui proposto se justifica da necessidade de abastecer os


municípios de Demerval Lobão e Teresina de forma eficiente, uma vez que o atual
fornecimento de energia elétrica pela Subestação de Nazária com alimentador 01Z3
e tensão 13,8 kV, se encontra com tensão inferior a requerida. Atualmente o
abastecimento energético atende 10.035 usuários consumidores, sendo que a fonte
geradora de energia dista de 18 a 25 km para os municípios atendidos, o que
provocavam uma perda de 1004 kW. Com o empreendimento previsto, o município de
Demerval Lobão receberá um alimentador e Lagoa do Piauí outro e o número de
pessoas atendidas passará a ser 11.199 recebendo energia suficiente para suprir as
necessidades.

Figura 2: Ponto de Ligação da LD na subestação Teresina II.

Fonte: Forest Brasil, 2021.

2.3 Características Gerais do Projeto

A LT e a LD apresentadas nesse documento ambiental não possuem


paralelismo com outros empreendimentos lineares relacionados a rede elétrica e nem
paralelismo com outras linhas de distribuição ou transmissão. A Linha de Distribuição
a ser instalada possuirá uma extensão de 17 km, com tensão nominal de 69 kV. Serão
utilizadas 30 estruturas de concreto na zona rural e 165 na zona urbana, ambas com

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altura de 20 metros, separadas entre si por um vão médio de 200 metros na zona rural
e na zona urbana 70 metros. Os cabos estarão a uma altura mínima de 7,5 metros do
solo e a altura mínima dos cabos à vegetação é de 4 metros. Na tabela a seguir, estão
apresentados os dados técnicos da LD 69kV Teresina II/Demerval Lobão + SE
Demerval Lobão 69 /13,8kV:

Tabela 1. Dados Gerais da Linha de Distribuição e Subestação.


LD 69 KV Teresina II / Demerval Lobão
Extensão da Linha 17 km
Tensão Nominal 69 kV
Altura das estruturas 20 m
Altura mínima dos cabos ao solo 7,5 m
Altura mínima dos cabos à
4m
vegetação
Vão médio das estruturas 200 e 70 m
Quantidade de Estruturas 30
Tipo de estrutura Concreto
Subestação Demerval Lobão
Área da Subestação 10.000 m²
Entorno Rural
Tensão Nominal 69 kV
Potência 12,5MVA
Número de Transformadores 1
Número de Alimentadores 1
Número de Bays 1
Fonte: Equatorial Piauí, 2021.

As estruturas fornecem a sustentação do circuito ao mesmo tempo em que


servem para manter o espaçamento entre cabos condutores e para-raios. Para a
construção do seccionamento da LD 69 kV Teresina II (RB)/Demerval Lobão (C1) –
17 km serão utilizadas estruturas de concreto de características técnicas diferentes,
atendendo às especificidades do projeto.

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a) Cabos Condutores

Os cabos condutores de uma linha de distribuição aérea são condutores sem


isolação. Geralmente são utilizados cabos de alumínio, liga alumínio-aço, e alumínio
com alma de aço. No presente projeto, serão utilizados como condutores de energia
elétrica cabos de alumínio com alma de aço (CAA), composto por vários fios de
alumínio encordoados.

b) Cabos para-raios

Os cabos para-raios são utilizados para fornecer um caminho para as


descargas atmosféricas que podem atingir o circuito da linha de distribuição causando
assim interferência.

c) Isoladores

Os isoladores elétricos são equipamentos que asseguram o isolamento dos


condutores entre si e o solo, e são responsáveis pelos esforços mecânicos de
sustentação e fixação dos cabos e fios.

d) Fios Contrapeso

Os fios contrapeso são eletrodos horizontais constituídos de condutores longos


de cobre ou ferro galvanizado, de secção cilíndrica ou em formas de fitas e que podem
ser enterrados em várias profundidades no solo, ao longo da faixa de segurança da
linha, com a finalidade de facilitar o escoamento das descargas atmosféricas para a
terra e diminuir a tensão no topo da torre. O aterramento constitui-se em fator
primordial para a melhor operação dos sistemas elétricos e sua segurança. No caso
da LD, objeto do presente estudo, será utilizado para aterramento fio contrapeso de
aço cobreado, Bitola 4 BWG.

2.4 Descrição das etapas das obras

A execução de uma obra de Linha de Distribuição envolve, basicamente, três


etapas: Planejamento, Execução e Comissionamento.
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2.4.1 Planejamento

É a etapa inicial da obra, onde a Gerência de Estudos e Planejamento do


Sistema Elétrico da Equatorial Piauí detecta a necessidade de expansão do sistema
seja em virtude do crescimento demográfico da área ou pela entrada de uma nova
carga específica (a construção de um novo shopping center na cidade, por exemplo),
culminando o estudo com a elaboração de um anteprojeto, no qual, constará as
informações básicas das novas obras, como a tensão da LD. Após esse primeiro
momento, a demanda deste novo empreendimento é repassada à área Executiva de
Expansão da Alta Tensão da Equatorial Piauí.

2.4.2 Execução

De posse do anteprojeto, a Executiva de Expansão da Alta Tensão dá início à


etapa de execução do empreendimento. Esta etapa se subdivide em várias outras,
conforme abaixo:

➢ Estudo do traçado da linha


➢ Levantamento topográfico/ Desenho da Planta – Perfil;
➢ Instituição da Faixa de Servidão (liberação da passagem da LD);
➢ Projeto;
➢ Aquisição de Materiais;
➢ Construção.

➢ Estudo do traçado da linha

A escolha do traçado é feita pela equipe de Engenharia da Equatorial Piauí em


conjunto com a equipe de topografia, procedendo ao posterior levantamento
topográfico. Nesta fase, primeiramente, é feito um pré-estudo do traçado pela
Engenharia no escritório, recorrendo ao software Google Earth. É observado nesta
escolha a passagem da linha sobre edificações de qualquer tipo e/ou finalidade,
estabelecimentos militares, antenas e áreas de demarcação especial (terras
indígenas, CRQs, APAs etc.). Neste momento o grupo de trabalho define três
alternativas de traçado que serão validados mais à frente sendo escolhido aquele que

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tiver o menor impacto ambiental e social e, também, que apresente as condições


técnicas/financeiras tanto de construção quanto de operação e manutenção, mais
favoráveis.
Posteriormente, o traçado definido é percorrido in loco em conjunto com a
equipe de topografia para validar e/ou, eventualmente, fazer as modificações
necessárias. Neste trabalho de campo são recolhidas, com recurso de GPS e Estação
Total, as coordenadas geográficas dos vértices da linha (ângulos) e os dados
planialtimétricos do percurso que possibilitarão a elaboração da planta-perfil.

➢ Levantamento topográfico/ Desenho da Planta

O levantamento topográfico permite definir o perfil do terreno e a planta baixa


ao longo do traçado escolhido. Para o terreno são escolhidos vários pontos que
mostrarão seu perfil com devidas elevações. Entre os pontos que se escolhem para o
perfil estão os pontos de implantação das estruturas, os pontos que caracterizam a
parte superior de qualquer muro ou construção, os pontos que representam a
passagem de linhas de telecomunicações, redes de distribuição de baixa e média
tensão, linhas de distribuição, casas, árvores e outros obstáculos que se julguem
importantes para posteriormente se garantir que a linha ficará a uma distância de
segurança deles.
Para a planta baixa são escolhidos os pontos que caracterizam a vizinhança de
maior interesse como vias de comunicação, cursos de água, linhas aéreas de energia
e telecomunicações, edifícios ou outras construções e limitações de terrenos bem
como o tipo de cultura e o nome dos proprietários. Na planta baixa devem constar os
vértices (ângulos) da linha. O levantamento topográfico é feito, normalmente, por uma
equipe composta de um topógrafo e dois auxiliares de topografia. Dependendo da
necessidade podem ser utilizadas mais equipes. São utilizados os equipamentos:
facão, GPS, estação total a laser e alvo (mira).

➢ Instituição da Faixa de Servidão

Após a definição do traçado da LD, através de uma empresa especializada, são


feitos os levantamentos em campo das culturas e benfeitorias encontradas ao longo
de todo o caminhamento da linha. Com base nos fundamentos das Normas Técnicas
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da ABNT NBR 14653-1, para procedimentos gerais e, da NBR 14653-3, para


Avaliação e Perícia de Imóveis Rurais, somado a um estudo das principais
características edafoclimáticas da faixa de servidão são elaborados os laudos de
valoração das propriedades que possibilitarão a negociação com os proprietários para
a permissão da passagem da linha (instituição de faixa). São diversos itens que são
considerados nos critérios de indenização pela passagem de uma linha de
distribuição, conforme seguem: topografia, região de localização do imóvel, tipo de
propriedade, posição da LD no imóvel avaliando, área atingida, acesso ao imóvel
avaliando, capacidade de uso do solo, aptidão agrícola, benfeitorias atingidas, estado
da superfície do imóvel avaliando.
Conforme os parâmetros técnicos de avaliação, não são avaliadas as
pastagens naturais, pois seu valor está associado ao valor de terra nua. Para o cálculo
das benfeitorias reprodutivas existente na área da LD projetada são utilizados os
valores calculados considerando o dano direto pela remoção da benfeitoria e o lucro
cessante que representa o valor que a benfeitoria valeria ao final de seu ciclo de vida.
Com base nestas informações e de posse do laudo de valoração, são iniciadas as
visitas aos proprietários para apresentação das propostas até que a negociação seja
efetivada, tendo seus registros efetuados em cartórios. Quando ocorre de não haver
acordo com o proprietário, tendo a obra a Declaração de Utilidade Pública concedida
pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), é solicitada através das vias
judiciais a imissão na posse, de forma que o andamento da obra não fique prejudicado.

➢ Projeto

Nesta etapa são definidos os parâmetros que irão subsidiar a elaboração do


projeto definitivo tais como: definição dos cabos condutores e para-raios, tipo de
estrutura a ser utilizada, parâmetros climatológicos (temperaturas e altitudes),
velocidade do vento, condições de tracionamento de cabos (EDS), distância mínima
cabo-solo e tipos de materiais que serão utilizados (tipo de estrutura, ferragens e
isoladores). Apesar da Linha em questão ser considerada de Distribuição, já que a
sua tensão não supera 138 kV, todos os parâmetros citados seguem as
recomendações estabelecidas pela NBR-5422 – Projeto de Linhas Aéreas de
Transmissão de Energia Elétrica, além de outras normas afins. Com estas
informações e utilizando softwares específicos para projetos de linhas, o Engenheiro
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faz a locação das estruturas ao longo do traçado e da planta-perfil que, junto com a
tabela de locação, são os principais documentos utilizados como referência para
construção. Além destes, outros documentos são gerados, como: desenho de
silhuetas de estruturas, árvores de carregamento de estruturas, arranjo de cadeias de
ancoragem e suspensão de cabos, detalhe de aterramento de estruturas, etc.

➢ Aquisição de Materiais

Nesta etapa, a equipe de Engenharia da Equatorial Piauí faz as requisições de compra


de todos os materiais que serão utilizados na construção da linha: postes de concreto,
cabos de alumínio, cordoalhas de aço galvanizado, ferragens de fixação de
isoladores, parafusos, isoladores poliméricos, fio de aço para aterramento, haste de
aterramento e demais acessórios que compõem uma linha de distribuição.

Excetuando-se os postes de concreto, todos os demais materiais são entregues


pelos fornecedores no Almoxarifado Central da Equatorial Piauí e, de lá, são
distribuídos para as obras através de empresas transportadoras ou através da própria
empresa de construção que retira o material no Almoxarifado. Vale ressaltar que a
aquisição de materiais para a construção da linha somente é realizada mediante a
aprovação do projeto pelo Órgão Ambiental competente.

➢ Construção

Nesta etapa ocorre a construção propriamente dita. Com a contratação da


empresa que executará a obra e com a liberação da licença de instalação (LI)
ambiental expedida pelo órgão ambiental responsável, dá-se início à mobilização das
equipes de pessoal e de equipamentos. A mobilização da empresa de construção
envolve a locação de casas ou hotéis existentes na região que servirão de
hospedagem aos operários da obra durante os serviços. Também são alugadas áreas
de terreno baldio, galpões, escritórios desocupados, que servirão como base
administrativa da empresa e local de guarda e acondicionamento dos materiais da
obra, assim, faz-se uso de espaços e estruturas já existentes, não sendo necessário
a construção de canteiros de obras e/ou alojamentos.

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As refeições são produzidas e entregues por fornecedores locais, a


manutenção dos veículos é feita nas oficinas mecânicas das redondezas, bem como
o abastecimento dos veículos que é feito nos postos de combustíveis da região. São
utilizados diversos veículos durante a obra dentre os quais, destacam-se:

➢ Veículos pequenos (Gol, Uno, etc.);


➢ Veículos médios (Pick-ups e utilitários: Hilux, Ranger, Strada, Saveiro, etc.);
➢ Veículos Grandes (Ônibus e Micro-ônibus, para transporte de operários);
➢ Caminhões;
➢ Máquinas pesadas (trator de esteira, retroescavadeira, trator de pneu,
guindaste);
➢ Carretas (para transporte de postes e outros materiais).

A estrutura de pessoal da obra é bastante variável, isso porque, dependendo


da etapa que está sendo executada, são utilizadas mãos-de-obra específicas, por
exemplo, na etapa de execução das fundações tem-se operários que exercem
atividade de construção civil, já durante o lançamento, são utilizados operários com
conhecimento em montagem eletromecânica. De uma forma geral, são utilizadas as
seguintes profissões: Engenheiros, Técnicos (Civil, Elétrica, Segurança, etc.),
Topógrafos, Eletricistas, Pedreiros, Ajudantes, Operadores de Equipamentos,
Administradores, Auxiliares de Escritório, Serviços Gerais, etc.
Na medida do possível e, conforme a necessidade da empresa, parte da mão-
de-obra utilizada é contratada na própria região. De forma básica, a construção de
uma linha possui as etapas a seguir que serão descritas neste documento, mais à
frente: abertura de faixa (supressão, roço e poda), armazenamento de materiais,
topografia/locação, escavação, fundação, instalação de aterramento, implantação de
estruturas, montagem de estruturas, lançamento/nivelamento/grampeamento de
cabos (condutores e para-raios), sinalização e pintura de estruturas.
Na etapa de Construção a equipe de topografia é responsável em fazer a
conferência do traçado predefinido e a locação das estruturas. O ponto de locação
mostra o local que deverá ser escavado para instalação da estrutura. O local de
implantação é demarcado pela topografia com a instalação de piquetes de madeira
que são identificados com a numeração e o tipo de estrutura que ali será instalada.

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2.4.3 Comissionamento

A etapa final do processo é a de Comissionamento. Com a obra concluída pela


equipe de construção, são feitas verificações em todas as estruturas da linha de forma
a atestar a boa execução e confirmar os principais requisitos para garantir a segurança
de operação da linha, como montagem de estruturas (conferência de aperto),
presença de vegetação próxima aos cabos ou com risco de queda sobre os mesmos,
medição da resistência de aterramento das estruturas para comprovação do valor
medido durante a execução da obra, máximo de 20 ohms/médio para a linha e,
instalação de defensas (quando aplicável). Tendo sido aprovada pelo
comissionamento, a linha é entregue à Gerência de Operação da Equatorial Piauí que
fará sua energização. A partir da energização a Gerência de Manutenção assume a
linha fazendo todos os acompanhamentos de manutenção necessários a garantir uma
operação permanente da linha, sem interrupções no fornecimento de energia.

4.5 Atividades de Operação e Manutenção

a) Energização

Tendo sido finalizados os testes e o comissionamento da LD, a obra é


repassada à Gerência de Operação do Sistema que promoverá a energização da linha
e a tomada de carga da mesma.

b) Inspeção

➢ Inspeção de Rotina
Trata-se de uma inspeção visual criteriosa na qual o inspetor percorre toda a
extensão da LD, relacionando anomalias detectadas nos seguintes itens:
a) Faixa de Servidão (processo de erosão, invasão, necessidade de poda ou corte
de árvores, necessidade de roçagem, situação dos acessos, entre outros);
b) Estruturas e suas ferragens;
c) Sistema de aterramento das estruturas;
d) Cabos guarda e condutores;
e) Cadeias de isoladores.

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O inspetor é obrigado a subir nas estruturas da LD, alternadamente, de modo


que em duas Inspeções todas as estruturas sejam examinadas criteriosamente. Caso
a LD passe sobre edificações, o inspetor é obrigado a subir em todas as estruturas da
LD que atravessam sobre esses imóveis. A periodicidade dessa Inspeção é semestral.

➢ Inspeção de Patrulhamento

Trata-se de uma inspeção visual semestral em que o inspetor percorre toda a


extensão da LD, relacionando anomalias detectadas nos seus componentes
relacionados acima, porém ele não sobe nas estruturas, exceto nos casos em que a
LD passa sobre imóveis.

➢ Inspeção de Termografia

Trata-se de uma inspeção criteriosa, realizada com o auxílio do Termovisor, um


instrumento utilizado pelo inspetor para executar a inspeção somente nos pontos da
LD onde há conexão elétrica nos cabos condutores (emendas pré-formadas,
conectores, reparos pré-formados, etc), anotando e registrando fotograficamente as
eventuais anomalias encontradas, caracterizando o grau de temperatura em cada
conexão defeituosa. A periodicidade dessa Inspeção é anual.

c) Manutenção da LD

Conforme ocorre em todo o Sistema, as linhas de distribuição sofrerão


manutenções preventivas e corretivas. As Manutenções Preventivas (correção das
anomalias detectadas nas inspeções de rotina e que ainda não comprometeram a
função das instalações) serão programadas quinzenalmente, de acordo com alguns
fatores como: o grau de severidade das anomalias; a importância da instalação no
Sistema Elétrico; e a disponibilidade de recursos (materiais e humanos).
As Manutenções Corretivas (quando a instalação ou equipamento perde sua
função, ou seja, quando é retirada de operação através da atuação de sua Proteção
Elétrica), serão executadas em caráter Emergencial, no momento em que ocorrem as
anomalias.

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d) Roçagem e poda

Serão executadas apenas as podas seletivas ou corte de árvores quando estas


se aproximarem da LD. É importante ressaltar que as Inspeções de Rotina e de
Patrulhamento são planejadas ao longo do ano "de modo não-coincidente", a fim de
que, no mínimo, a cada três meses haja um Inspetor percorrendo a LD. Além disso,
durante as Manutenções Preventivas e Corretivas, as equipes também percorrem
parte da extensão da LD.

2.6 Metodologia da Fase de Implantação

a) Montagem das Estruturas

As estruturas são componentes básicos da rede de distribuição, com a função


de sustentar fisicamente o circuito elétrico e manter um espaçamento ideal entre
cabos condutores e para-raios.
O transporte das estruturas até os locais de montagem será feito de forma a
evitar a deformação de peças e danos à galvanização. Os perfilados serão
armazenados sobre apoios de madeira em áreas planas e mantendo os
espaçamentos adequados, tendo em vista as dimensões das peças, para impedir o
seu empenhamento e propiciar proteção contra aderências de lama e sujeira.
Inicialmente, os postes de concreto são colocados ao lado do ponto de
implantação, esta etapa é chamada de distribuição. Feito isso, são utilizados
guindastes ou caminhões equipados com munck, dependendo do peso do poste. O
içamento é feito através da amarração do poste com cintas de carregamento
adequadas que são fixadas no gancho do equipamento, este faz o içamento do poste
para o alto e depois o coloca dentro da cava. Cordas são amarradas na base do poste
e puxadas pelos operários para guiar o poste. Feita a implantação, o poste é nivelado
com prumo, sendo o restante da cava preenchido com solo-cimento ou concreto
usinado e, após isso, é feito o acabamento da fundação ou base.
Após a instalação das torres são feitas as montagens das cadeias de
suspensão e ancoragem dos cabos condutores e do para-raios por montadores
especializados. As cadeias são compostas por ferragens de aço galvanizado que são

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fixadas às estruturas, seguidas pelo isolador (equipamento que fará a isolação elétrica
entre o cabo energizado e a estrutura), seguido pela ferragem que sustenta o cabo.

b) Seccionamento e Aterramento de Cercas

Caso existam cercas de arames construídas ao longo ou cruzando as faixas de


redes de distribuição, elas deverão ser seccionadas e aterradas. Se essas cercas
ficam desaterradas, e tem muita proximidade ou contato acidental com as redes de
distribuição, podem aparecer correntes induzidas por efeito eletrostático ou
eletromagnético ou ainda ficarem energizadas pela rede de distribuição. Podendo
fazer com que essas correntes de descarga circulem através de pessoas, animais e
objetos que venham a fazer contato com a cerca. No momento em que a cerca é
aterrada, estas cargas descarregam-se para o solo.
Com a finalidade de evitar acidentes, todas as cercas existentes sob as redes
de alta e baixa tensão, deverão ser seccionadas e aterradas. Nos seccionamentos
deverão ser utilizados seccionadores pré-formados, NTCs 814905 e 814907, tanto
para cercas de arame liso como para cercas de arame farpado.
Nos aterramentos deverão ser utilizados uma haste zincada de 1,20 m de
comprimento, NTC 812094, por ponto aterrado, interligada aos fios da cerca através
de arame de aço zincado, NTC 814903.

c) Lançamento e Tensionamento dos Cabos

Primeiramente, preparam-se as estruturas de sustentação dos cabos para


recebimento dos condutores, através da instalação de equipamentos adequados
(bandolas/roldanas). Após a instalação das bandolas, inicia-se o lançamento para o
processo manual do cabo piloto (cabo de aço fino e leve de alta resistência, o qual
será o guia dos cabos condutores). Nesse processo será utilizado sobre cada
estrutura uma pessoa e no solo uma equipe que levará o cabo piloto até o ponto final
do lançamento.
Este método permite que a equipe de solo arraste o cabo piloto através da área
de preservação sem agredir o meio ambiente, pois será utilizada a abertura (picada)
existente na faixa. Nesta abertura não trafegarão veículos ou outros equipamentos. O

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cabo piloto será mantido sempre sobre as copas das árvores para evitar danos à
vegetação.
Os cabos condutores serão acoplados ao cabo piloto já lançado nas estruturas,
dando início ao lançamento dos condutores. Nas extremidades do trecho do
lançamento, se localizarão de um lado a Praça de Lançamento, onde estarão
dispostas as bobinas com os cabos a serem lançados e do outro a Praça de
Puxamento, onde estará localizado um equipamento para puxamento dos cabos.
Para que os cabos não venham a atingir as árvores, aplica-se uma tração
constante no cabo piloto. Essa tração é mantida constante através de um sistema de
comunicação via rádio entre a Praça de Lançamento e a Praça de Puxamento, de tal
forma que a força aplicada no puxamento seja compensada por um sistema de freios
existente na praça de lançamento.
Depois de lançados os cabos condutores, realiza-se o processo de
tensionamento, o qual é a atividade de “esticar” os cabos até a tração determinada de
modo que os mesmos fiquem com a altura cabo-solo dentro dos limites de segurança
estabelecidos. O tensionamento é feito usando um equipamento chamado de guincho
de alavanca ou tifor. Este tem uma de suas extremidades fixada a um ponto de
ancoragem no solo e a outra extremidade é presa ao cabo através de garras
apropriadas, sendo que, entre o cabo e o tifor é instalado um dinamômetro que dará
ao operador a informação da tração ao qual o cabo está sendo submetido. Conforme
o cabo vai sendo esticado o operador faz a leitura no dinamômetro até que se chegue
à tração determinada em projeto. Além do dinamômetro o operador faz a leitura da
temperatura ambiente através de um termômetro, assim, é possível verificar qual
tração deve ser dada ao cabo naquela temperatura, conforme a Tabela de
Esticamento (ou tensionamento).
Após os cabos serem colocados nas trações estabelecidas, ocorre a etapa de
grampeamento, onde ocorre a fixação efetiva dos cabos nas cadeias de isoladores.
Estes grampeamentos são feitos por ferragens de aço galvanizado chamadas de
grampos, sendo que, podem ser de suspensão ou ancoragem. Os grampos possuem
parafusos e/ou armaduras que, quando apertados, garantem a fixação mecânica dos
cabos nas estruturas sem risco de queda por deslizamento.

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d) Instalação do Sistema de Aterramento

O sistema de aterramento desta Linha de Distribuição será composto por cabos


contrapesos e impedâncias instaladas tanto nos pés das torres de ancoragem quanto
nas bases do mastro central e estais de estruturas estaiadas. Esses componentes são
essenciais para proteger o sistema de descargas atmosféricas, indução de corrente
de LDs próximas e acidentes como ruptura da cadeia de isoladores ou rompimento do
cabo condutor. Através do aterramento, qualquer corrente elétrica induzida é
descarregada para a terra, evitando a propagação.
O aterramento das estruturas será realizado de acordo com as especificações
e com os desenhos e elementos técnicos fornecidos pela Equatorial Piauí. Será
admitido como valor máximo de resistência à terra 20 Ohms.
O contrapeso será colocado em valetas com profundidade mínima de 0,5 m e
máxima de 0,7 m, fechadas com terra devidamente compactada após a instalação.
Durante a operação de compactação, deverão ser rejeitadas as camadas de terra que
contenham matéria orgânica.
As valetas de contrapeso não deverão cruzar estradas (inclusive as de serviço)
ou caminhos naturais de água pluviais devendo ser desviadas nestes casos.
Como neste projeto as estruturas ficarão em trecho urbano o aterramento
deverá ser feito através de fio contrapeso enrolado no pé do poste e conectado à
haste de aterramento cravada no fundo da cava.

2.7 Sinalização da linha de distribuição

A instalação dos itens de sinalização tem o objetivo de garantir a segurança,


identificar e alertar para as particularidades do projeto. Durante a fase de construção,
todos os locais que possam estar sujeitos ao acesso de pessoas e/ou veículos alheios
às obras deverão ser sinalizados, garantindo os bloqueios ao tráfego onde necessário,
e a segurança de passantes quanto ao trânsito de máquinas, carretas, etc, conforme
recomendações do Programa de Segurança e Saúde da Mão de Obra – SPSS.

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3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

As áreas geográficas a serem direta ou indiretamente afetadas pelos impactos


decorrentes das fases de planejamento, implantação e operação do empreendimento,
consistem na área de influência do projeto. A definição destas áreas foi realizada
considerando as principais interferências do empreendimento na região, conforme
preconiza a Resolução CONAMA n° 01/86, em seu artigo 5° inciso III.
Sua delimitação permite a definição do referencial espacial para a realização
do levantamento das características do meio físico, biótico e socioeconômico, em um
cenário anterior ao início das obras, e, a partir desse diagnóstico, é possível realizar
um prognóstico dos impactos positivos e negativos.

3.1 Área Diretamente Afetada – ADA

A Área Diretamente Afetada – ADA - corresponde às áreas efetivamente


ocupadas pelas atividades intrínsecas dos processos e tarefas que compõem o
empreendimento objeto do licenciamento. ADA da LD Linha De Distribuição - LD 69
KV E Se - Teresina II/ Demerval Lobão será de 25 metros (12,5 metros para cada
lado) em trecho rural, com 5,83 km de extensão e área 14,5752 ha e 4 metros em
trecho urbano (assimétrica, 3,5 metros do poste em direção a pista e meio metro poste
a calçada ), com extensão de 11,50 km e 4,6057 ha, multiplicada pela extensão da
linha, que será de 17,34 km, acrescida da área da Subestação, que será de 07710 ha,
totalizando 19,9519 hectares.

3.2 Área de Influência Direta - AID

A Área de Influência Direta – AID – é a área geográfica diretamente afetada


pelos impactos decorrentes do empreendimento/projeto e corresponde ao espaço
territorial contíguo e ampliado da ADA, e como esta deverá sofrer impactos, tanto
positivos quanto negativos. A AID será de 200 metros para cada lado do eixo da linha,
acrescida da área da subestação. Assim, a AID da LD 69 kV Teresina II/Demerval
Lobão - SE será de 678,4457 hectares e da subestação de 20,3286 ha, totalizando
698,7743 hectares.

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3.3 Área de Influência Indireta - AII

A Área de Influência Indireta (AII) se constitui os municípios que serão


beneficiados com o empreendimento, Teresina e Demerval Lobão.

4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

4.1 Procedimentos Metodológicos

Para realização do diagnóstico ambiental foram utilizados dados de


levantamentos bibliográficos de instituições oficiais, como o Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa
Solos (EMBRAPA); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e o Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), informações disponíveis na Internet, pesquisas em teses
dissertações e periódicos. Sendo assim, foram abordadas as características
geoambientais do município de Demerval Lobão, relacionadas as informações sobre
o relevo, solos, geologia, geomorfologia, altitude, hidrografia, clima e topografia.
Neste contexto, para que fosse possível o alcance dos objetivos desta
pesquisa, adotaram-se três ambientes fundamentais, sendo eles: gabinete, onde
foram feitos o levantamento bibliográfico, assim como cartográfico para fundamentar
e elaborar os mapas com a utilização do software de Geoprocessamento.
Conseguinte a realização de processamento de banco de dados virtuais, com
abrangência a temática ambiental relacionada à Geologia, solos, relevo, recursos
hídricos, Geomorfologia, Clima, entre outros. Os trabalhos de campo se tornam
fundamentais para o complemento desta pesquisa, visando a coleta de dados, registro
fotográfico de imagens da área de estudo, reconhecimento do local, e validação dos
dados encontrados.

4.2 Meio Físico

A metodologia aplicada consistiu-se em pesquisa bibliográfica, planejamento


de operação de campo, coleta de dados e reconhecimento da área. O levantamento
bibliográfico foi realizado através de consultas em artigos, dissertações e teses
juntamente com interpretação de imagens de radar e satélite para obtenção de dados
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secundários, no intuito de agregar o máximo de informações a respeito do município.


Em seguida, a coleta de dados fez uso do registro de elementos relacionados à
geologia, geomorfologia, climatologia, pedologia e hidrografia de uma forma geral
oferecendo um entendimento preliminar da área. A etapa conseguinte fez-se o
planejamento de campo e reconhecimento do local em que o empreendimento será
implantado.

4.3 Climatologia

4.3.1 Temperatura

De acordo com o comportamento das massas de ar predominantes, o estado


do Piauí é caracterizado por dois regimes de precipitação: o equatorial marítimo e o
equatorial continental. No regime equatorial marítimo as nuvens convectivas têm
grande influência na redução da radiação solar que atinge a superfície, respondendo
pela variação da temperatura do ar observada antes do período chuvoso.
Os municípios Demerval Lobão e Teresina pertencem à mesorregião Centro-
Norte Piauiense e à microrregião de Teresina. Por não possuir base meteorológica
própria em Demerval Lobão, foram considerados os dados da base mais próxima para
os dois municípios, sendo a da capital do estado, Teresina, a 35,4 km do município
em questão. Segundo dados do INMET (figura 3) referentes aos períodos de 1931 –
1960; 1961 – 1990; e 1981 – 2010, na estação de Teresina (código 82578), a
temperatura média anual são elevadas de setembro a dezembro, aproximando-se dos
30 °C, enquanto nos meses de janeiro a agosto oscilam entre 26 °C e 27 °C.

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Figura 3: Gráfico da Temperatura Média Anual.

Fonte: INMET, 2021.

4.3.2 Umidade Relativa do ar

A umidade relativa do ar, como o próprio nome diz, não é um valor absoluto,
depende diretamente da quantidade de vapor contido numa parcela de ar e, da
temperatura do ar. Conforme aumenta a umidade absoluta no interior da parcela de
ar, a umidade relativa (UR) aumenta e, por outro lado, conforme aumenta a
temperatura do ar, a UR diminui. A umidade relativa pode ser expressa em
porcentagem, variando de 0 a 100%. Quando a umidade relativa atinge 100%,
corresponde a uma situação em que o ar está saturado.
A umidade do ar diz respeito à quantidade de vapor de água presente na
atmosfera - o que caracteriza se o ar é seco ou úmido - e varia de um dia para o outro.
A alta quantidade de vapor de água na atmosfera favorece a ocorrência de chuvas.
Com a umidade do ar baixa, diminui as chances de ocorrências pluviométricas. A
estimativa da UR é muito usada em meteorologia por estar associada aos processos
de condensação e formação de nebulosidade.
As maiores porcentagens da Umidade Relativa estão associadas aos meses
de janeiro a junho, variando entre 70 e 80%, considerando as normais climatológicas
em análise. Esta informação inter-relaciona-se e valida-se com os meses de maiores
valores pluviométricos. No período seco, a umidade relativa diminui, atingindo os 55%,
em média (Figura 4).

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Figura 4: Umidade Relativa.

Fonte: INMET, 2021.

4.3.3 Precipitação Pluviométrica

De acordo com Lima et al (2020), o comportamento das massas de ar


predominantes, ficam definidos no estado do Piauí dois regimes de precipitação: o
equatorial marítimo e o equatorial continental.
Infere-se que os meses mais chuvosos são fevereiro, março e abril,
ultrapassando os 200 mm aproximando-se dos 300 mm de precipitação acumulada.
Há uma estabilização das precipitações entre os meses de junho e outubro, com
baixos valores (Figura 5).

Figura 5: Precipitação Total.

Fonte: INMET, 2021.

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Em geral, as chuvas começam por volta da segunda quinzena de dezembro,


com aumento de volume nos primeiros dias de janeiro e se prolonga até maio, sendo
o trimestre mais chuvoso de fevereiro a abril (SILVA et. al, 2015).

4.3.4 Evaporação

De acordo com os dados de evaporação do INMET referentes ao período de


1931 – 1960; 1961 – 1990; e 1981 – 2010, na estação de Teresina, o mês com maior
evaporação total é novembro, ultrapassando os 200 mm e o mês com menor
evaporação total é março (figura 6).
Figura 6: Evaporação total.

Fonte: INMET, 2021.


Percebe-se que os meses (dezembro – junho) com elevadas taxas de
precipitação possuem valores baixos de evaporação, como podemos ver no gráfico
de precipitação, o que gera uma redução na insolação, resultando em uma menor
quantidade de água evaporada.

4.3.5 Classificação Climática

O clima é uma síntese de todos os elementos climáticos analisados ao longo


de vários anos. A identificação das regiões climáticas (área em que o clima é
relativamente uniforme), pode ser feita por meio de critérios adequados, que agrupem
elementos climáticos similares. Neste sentido, Hann (1882) apud Monteiro (1991),
define o clima como “o conjunto dos fenômenos meteorológicos que caracterizam o
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estado médio da atmosfera sobre determinado lugar da superfície terrestre”. Para


caracterização climática dos munícipios onde será instalado o empreendimento, torna-
se necessário analisar a temperatura, evaporação, umidade relativa e precipitação.
As informações aqui apresentadas possuem como base de dados os registros
fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.
O Estado do Piauí está situado entre a Pré-Amazônia Úmida e o Nordeste
Semiárido, constituindo-se em uma zona de transição climática, com características
desses dois domínios geoambientais.
Lima et al (2020), ao analisar os tipos climáticos presentes no estado do Piauí,
definiu o clima da região em que os municípios de Demerval Lobão e Teresina estão
inseridos, de acordo com a proposta de Köppen-Geiger. Portanto, o clima dos
municípios é do tipo Aw - quente e úmido, com chuvas de verão. As chuvas são
determinadas pela massa Equatorial Continental (EC) de ar quente e nevoento
responsável pela ocorrência de precipitações em forma de aguaceiros. Destaca-se
que esta classificação está direcionada a área do empreendimento, pois em razão da
uniformidade dos dados e da proximidade das áreas, é possível observar as mesmas
características.

4.3.6 Geologia

Os municípios de Teresina e Demerval Lobão encontram-se localizados nos


domínios da Bacia Sedimentar do Parnaíba. Nos dois, há ocorrências do Grupo
Balsas representado pelas Formações Piauí (Carbonífero) e Pedra de Fogo
(Permiano), ambos do Paleozóico; e o Grupo Mearim (ocorrência somente em
Demerval Lobão), representado pela Formação Pastos Bons (Jurássico), do
Mesozóico.

➢ Formação Piauí

De acordo com Costa et al (2015), a Formação Piauí é constituída por dois


membros: na base ocorrem predominantemente arenitos avermelhados, com
estratificação cruzada e grãos arredondados, muitas vezes foscos: o membro superior
consta de folhelhos verdes e vermelhos com lentes de sílex, arenitos avermelhados,
delgados leitos de anidrita, dolomitos róseos e raros calcários fossilíferos cinzentos.
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CPRM (2010) destaca que esta formação está posicionada no Carbonífero Superior,
que provém de ambientes continental e litorâneo. Em sua parte superior, predomina
uma sequência de folhelhos e argilitos de coloração variegada, com intercalações
subordinadas de dolomito. Em sua parte inferior, predominam bancos espessos de
arenito fino a médio, pouco argiloso e de coloração rósea a avermelhada. A situação
hidrogeológica dessa formação no contato superior oferece fraca permeabilidade, com
baixas vazões de explotação e certo grau de salinidade.

➢ Formação Pastos bons

A Formação Pastos Bons é constituída de arenitos e argilitos contendo leitos


de folhelhos escuros, betuminosos, depositados em ambiente flúvio-eólico (COSTA et
al, 2015). De acordo com a CPRM (2010), a formação em questão está sob regime
deposicional eluvial lagunar costeiro, sendo representada por siltitos e folhelhos
avermelhados e com coloração variegada. Também ocorrem delgadas camadas de
arenitos argilosos. Suas limitadas faixas de ocorrência, associadas a sua constituição
de clásticos finos com porções argilosas, não permitem avaliações hidrogeológicas
promissoras, atendo-se apenas ao aspecto de baixas vazões.
O domínio hidrogeológico da área está representado pelas rochas
sedimentares pertencentes à Bacia Sedimentar do Parnaíba, correspondendo ao
Sistema aquífero composto pelas formações Poti-Piauí, Pedra-de-Fogo e Pastos
Bons. A região fisiográfica do município contribui para a alimentação de duas
importantes bacias hidrográficas a Bacia Hidrográfica do Rio Poti e a do Rio Parnaíba
(COSTA et al, 2015).
Na área onde será instalado o empreendimento encontra-se apenas a Formação
Pedra de Fogo, com idade permiana e constituída de folhelhos e siltitos de cores
variegadas.

➢ Formação Pedra de Fogo

A formação Pedra de Fogo está depositada em ambiente nerítico raso litorâneo


de idade permiana, faz-se representar por bancos espessos de folhelhos e siltitos,
com intercalações de chert oolítico, silexito e evaporitos, ao longo da faixa oeste do
estado, próximo ao leito do rio Parnaíba. Sua coloração é variegada, predominando
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as cores creme e avermelhada. Devido a fraca permeabilidade de seus sedimentos e


a presença de águas com um certo grau de salinidade, suas possibilidades de
explotação são bastante reduzidas (CPRM, 2010).

4.3.7 Geomorfologia

A geomorfologia dos municípios de Teresina e Demerval Lobão é composta por


Superfícies Aplainadas Degradas, Superfície Aplainadas Conservadas e Baixos
Platôs (CPRM, 2015).
As Superfícies Aplainadas Degradadas são superfícies de aplainamento,
suavemente onduladas que originaram-se a partir do arrasamento geral dos terrenos
e posterior retomada erosiva em decorrência do aprofundamento do vale de forma
suave de uma rede de drenagem incipiente.
As Superfície Aplainadas Conservadas definem-se como amplos terrenos das
superfícies de aplainamento que sofreram dissecação, estando, portanto,
conservadas.
Os Baixos Platôs são formas de relevo degradacionais em rochas
sedimentares, apresentam superfícies ligeiramente mais elevadas que os terrenos ao
seu entorno, esporadicamente dissecadas em formas de colinas com topo tabular.
Possuem um sistema de drenagem formada por canais com baixa densidade de
drenagem, o que promove um relevo pouco dissecado com topos de forma tabular e
vales em v, com vertentes retilíneas e declivosas.

Na área onde será instalado o empreendimento encontra-se as Superfícies


Aplainadas Degradadas, com relevo ligeiramente plano à suave ondulado. A
amplitude de relevo varia de 10 a 30m, com a inclinação das vertentes entre 0 a 5o
(CPRM, 2015).

a) Altitude

A análise da altitude é de fundamental importância, pois a partir deste


conhecimento é possível examinar a área baseando-se nas suas características
altimétricas que estão intrinsecamente relacionadas com os aspectos morfológicos e
da drenagem. Possibilitam ao pesquisador e ao leitor dos mapas um conhecimento

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mais aprofundado do relevo de determinada região ou local, assim também como os


fenômenos que se processam em sua superfície como, por exemplo, deduzir
possíveis áreas sujeitas à inundação.
No município de Teresina, as características da topografia servem como
referência na delimitação dos bairros, que se encontram entre 80 e 140m de cotas
altimétricas. Essa característica causa dificuldades para o acesso em algumas ruas e
exemplifica áreas de riscos para ocupação, inclusive com a existência de 3 setores
com 288 imóveis com riscos de deslizamentos, conforme CPRM (2011), além disso,
na área encontra-se a presença de processos erosivos, levando em consideração a
influência dos aspectos físicos solo, declividade, topografia e relevo, mas, entende-se
que o desenvolvimento de erosões abrange ainda mais fatores, como o clima.
O município de Demerval Lobão e Teresina encontra-se em uma altitude de
112 metros acima do nível do mar. No que diz respeito as curvas de nível, as cotas
altimétricas variam de 60 m a 180 metros. A cotas de menor valor estão relacionadas
geomorfologicamente às planícies e depressões e localizam-se próximo aos cursos
fluviais. Estas áreas, quando próximas aos cursos d’água, possuem uma
predisposição natural às inundações. Em relação as cotas de 80 m a 180 m estão
associadas aos patamares e tabuleiros. De acordo com os aspectos da inclinação,
dos solos, precipitações e características da vegetação, tem-se uma suscetibilidade
ao surgimento de processos erosivos (COSTA et al, 2015).

4.3.8 Topografia

As áreas dos municípios de Demerval Lobão e Teresina, apresentam topografia


ligeiramente plana, com superfícies aplainadas degradadas e conservadas,
apresentando aspectos degradacionais.
A topografia da área do empreendimento é plana, com relevo predominante do
tipo plano à suave ondulado que variam de 0 e 80 com cotas altimétricas entre 60 m e
180 m, resultando no compartimento geomorfológico de Superfícies Aplainadas
Degradas.

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a) Solos

Considerando a forte relação dos solos com o relevo de uma área, torna-se
importante identificar a espacialização dos tipos de solos por unidade de relevo, a fim
de estabelecer suas relações principalmente com a dinâmica da paisagem. Os
estudos dos processos erosivos têm realçado essa relação solo x relevo, uma vez que
o uso inadequado dos solos tem ampliado os problemas relacionados ao
assoreamento de rios, à redução da capacidade de infiltração e à instalação de
voçorocas (BERTOLANI; VIEIRA, 2001).
Desta forma com base nas unidades de relevo e com base na gênese e
morfologia do modelado, têm-se no município de Teresina as seguintes classes de
solos: Latossolo Amarelo e Neossolo Flúvico. No município de Demerval Lobão tem-
se as classes de Latossolo Amarelo, Plintossolo Pétrico e Neossolo Litólico.

➢ Latossolo Amarelo (LA)

Latossolos são solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte


B latossólico, precedido de qualquer tipo de horizonte “A”, dentro de 200 cm a partir
da superfície do solo ou dentro de 300 cm se o horizonte A, apresenta mais que 150
cm de espessura. Os Latossolos Amarelos apresentam matiz 7,5YR ou mais amarelo
na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA), que não se
enquadram na classe anterior. Quando ocorrem em relevo acidentado apresentam
forte restrição, não sendo recomendados para uso com agropecuária devido ao risco
de degradação pela erosão hídrica (EMBRAPA, 2018).

➢ Neossolos Flúvicos (NF)

Os Neossolos Flúvicos eutróficos compreendem solos constituídos por material


mineral ou por material orgânico, derivados de sedimentos aluviais com horizonte A
assentado sobre camadas ou horizonte C, e, que apresentam caráter flúvico dentro
de 150 cm de profundidade a partir da superfície do solo. Apresentam argila de
atividade alta e saturação por bases alta (V ≥ 50%), ambas na maior parte do horizonte
C (inclusive CA), dentro de 120 cm a partir da superfície do solo (EMBRAPA, 2018).

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➢ Plintossolo (PT)

De acordo com a EMBRAPA (2018), os Plintossolos, são solos constituídos por


material mineral, apresentando horizonte ou camada de acumulação de argila, com
aspecto plíntico, litoplíntico ou concrecionário. São solos que prejudicam a atividade
agrícola pela dificuldade do desenvolvimento dos sistemas radiculares das plantas e
de mecanização, e condições de encharcamento. Quando apresentam textura
arenosa desde a superfície do solo até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de
profundidade, são suscetíveis à erosão.

➢ Neossolo Litólico (NL)

São solos constituídos por material mineral ou por material orgânico pouco
espesso que não apresenta alterações expressivas em relação ao material originário
devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos.
Possuem contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da
superfície, apresentando horizonte A ou hístico, assente diretamente sobre a rocha
ou sobre um horizonte C ou Cr, ou sobre material com 90% (por volume) ou mais de
sua massa constituída por fragmentos grosseiros (por exemplo, cascalheira de
quartzo), com diâmetro maior que 2 mm (cascalhos, calhaus e matacões). Admitem
um horizonte B em início de formação, cuja espessura não satisfaz a nenhum tipo de
horizonte B diagnóstico (EMBRAPA, 2018).
Apresentam poucas alternativas de uso por se tratar de solos rasos ou muito
rasos, situam-se em áreas acidentadas e encostas íngremes, normalmente com
problemas de erosão laminar e em sulcos severa ou muito severa.
Na área onde será instalado o empreendimento encontra-se apenas o
Plintossolo Pétrico, sendo considerado solos que apresentam um horizonte ou
camada concrecionário ou litoplíntico, com sérias restrições ao uso agrícola devido ao
enraizamento e pouco volume de solos para as plantas. Direciona-se o uso destes
solos à pastagem.

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4.3.9 Hidrografia

O estado do Piauí encontra-se inserido na região hidrográfica do rio Parnaíba,


que possui nascentes na Chapada das Mangabeiras, na divisa dos Estados do Piauí,
da Bahia e do Tocantins, e tem uma extensão de 1.344 km e configura em toda sua
extensão a divisão do Piauí com o Maranhão. Seus principais afluentes pela margem
direita são os rios Longá, Poti, Canindé e Gurguéia, e pela margem esquerda, com
expressiva contribuição hídrica, o rio das Balsas, único grande afluente da porção
maranhense da bacia (CPRM, 2017).
Teresina se encontra em parte da área de pequenas bacias hidrográficas
Difusas do Médio Parnaíba e do rio Poti, sendo que o Parnaíba corresponde ao nível
de base regional e em sua bacia encontram-se 90% da área piauiense (LIMA, 2017).
A área de estudo está inserida na macrobacia do rio Poti, na margem direita. O
rio Poti, embora intermitente, no trecho que corta o Município de Teresina permanece
com água durante todo o ano. Apresenta uma vazão média anual de 121 metros
cúbicos por segundo de volume de água. A presença destes cursos d´água na malha
urbana de Teresina exigiu a construção de uma estrutura significativa de transposição
através de 10 pontes (LATUS CONSULTORIA, 2017).
Demerval Lobão, de acordo com a subdivisão realizada pelo Plano Nacional de
Recursos Hídricos, encontra-se inserido na Bacia do rio Poti. A área total da Bacia
Hidrográfica do Rio Poti abrange os estados do Ceará (com a nascente no município
de Quiterianópolis, nos Sertões Cearenses) e do Piauí (com a maior parte da bacia,
inclusive seu exutório em Teresina). A área do empreendimento abrange a bacia
hidrográfica do rio Poti, perpassando por uns dos seus canais fluviais.

4.4 Meio Biótico

Os municípios de estudo estão inseridos no bioma Cerrado, pode-se dizer que


a biodiversidade do local, ainda é pouco conhecida quanto a sua flora (Neres,
Conceição 2010), quanto à fauna, alguns autores consideram que os limites
setentrionais do Cerrado entre os municípios do Piauí e do Maranhão representam as
maiores lacunas de amostragem para alguns grupos de vertebrados (NOGUEIRA et
al., 2010).

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4.4.1 Flora

O levantamento de dados secundários e a catalogação presencial mostrou a


ocorrência de 68 espécies vegetais em Demerval Lobão (Tabela 1), dentre espécies
nativas, comuns em áreas de Cerrado e Caatinga e espécies exóticas e cultivadas
que fazem parte do projeto paisagístico e urbanístico da cidade, bem como algumas
para uso alimentício, como a mangueira (Mangifera indica L.) e a ipê-amarelo
(Handroanthus albus (Cham.) Mattos).
O levantamento secundário sobre espécies de plantas ocorrentes em Demerval
Lobão foi feito na plataforma INCT – SpeciesLink (http://inct.splink.org.br/). O nome
científico das espécies está de acordo com o sistema de classificação APG IV (2016).
A confirmação da grafia e nomes de autores foi feita pelo site Flora do Brasil
(http://floradobrasil.jbrj.gov.br/). Apenas uma espécie se encaixa em alguma categoria
de ameaça, que é o Amarelão (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr.), enquadrando-
se como Vulnerável.

Quadro 1. Flora de Demerval Lobão, Piauí. Categorias de ameaça (IUCN 2019.2): EX = Extinct/
Extinta. EW= Extinct In The Wild/ Extinta Na Natureza. CR= Critically Endangered/ Criticamente
Em Perigo. EN= Endangered/ Em Perigo. VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT= Near.
Táxons Nome comum Forma de vida Categoria de
ameaça (IUCN
2019.2)
FAMÍLIA ANACARDIACEAE
Anacardium occidentale L. Cajueiro Árvore NE
Mangifera indica L. Mangueira Árvore NE
FAMÍLIA BIGNONIACEAE
Fridericia candicans (Rich.) - Liana NE
L.G.Lohmann
Handroanthus albus (Cham.) Ipê-amarelo Árvore LC
Mattos
Handroanthus impetiginosus Ipê-roxo Árvore NT
(Mart. ex DC.) Mattos
FAMÍLIA FABACEAE
Anadenanthera colubrina var. - Árvore NE
cebil (Griseb.) Altschul
Arachis burchellii Krapov. & - Erva NE
W.C.Greg.
Bowdichia virgilioides Kunth Sucupira-preto Árvore NT
Calopogonium caeruleum - Liana NE
(Benth.) C.Wright
Cassia grandis L.f. - Árvore NE
Cenostigma pluviosum (DC.) Sibipiruna Arbusto/Árvore NE
Gagnon & G.P.Lewis
Centrosema pascuorum Mart. - Liana NE
ex Benth.
Chamaecrista ensiformis - Arbusto/Árvore NE
(Vell.) H.S.Irwin & Barneby
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43

Chamaecrista diphylla (L.) - Subarbusto NE


Greene
Copaifera martii
Ctenodon brasilianus (Poir.) - Erva/Arbusto NE
D.B.O.S.Cardoso,
P.L.R.Moraes & H.C.Lima
Ctenodon brevipes (Benth.) - Erva/Arbusto NE
D.B.O.S.Cardoso,
P.L.R.Moraes & H.C.Lima
Dimorphandra mollis Benth. Faveira Árvore NE
Hymenaea courbaril L. Jatobá Árvore LC
Hymenolobium sp. Angelim Árvore -
Macroptilium atropurpureum Siratro Erva/Liana NE
(Sessé & Moc. ex DC.)
Martiodendron mediterraneum - Arbusto/Árvore NE
(Mart. ex Benth.)
R.C.Koeppen
Parkia platycephala Benth Fava-de-bola Árvore NE
Plathymenia reticulata Benth. Vinhático Árvore LC
Peltogyne recifensis Ducke Pau-roxo Árvore NE
Pterodon emarginatus Vogel Sucupira Árvore NE
Stryphnodendron adstringens Barbatimão Arbusto/Árvore LC
(Mart.) Coville
Stryphnodendron coriaceum - Árvore NE
Benth.
Stylosanthes angustifolia - Subarbusto NE
Vogel
Stylosanthes gracilis Kunth - Subarbusto NE
Stylosanthes capitata Vogel - Subarbusto NE
Stylosanthes guianensis - Erva/Subarbusto NE
(Aubl.) Sw.
Stylosanthes scabra Vogel - Erva/Subarbusto NE
Tamarindus indica L. Tamarindeiro Árvore NE
Tephrosia purpurea (L.) Pers. - Subarbusto NE
Zornia latifolia Sm. Zórnia Subarbusto NE
Zornia sericea Moric. - Subarbusto NE
FAMÍLIA CARYOCARACEAE
Caryocar cuneatum Wittm. Pequizeiro Árvore NE
FAMÍLIA COMBRETACEAE
Combretum leprosum Mart. Mofumbo Liana/Arbusto/Árvore NE
Combretum mellifluum Eichler - Liana/Arbusto/Árvore NE
Terminalia actinophylla Mart. - Árvore NE
Terminalia argentea Mart. & Capitão-do- Arbusto/Árvore LC
Zucc. campo
Terminalia tetraphylla (Aubl.) Mindiriba Árvore NE
Gere & Boatwr.
FAMÍLIA DILLENIACEAE
Curatella americana L. Cajueiro-bravo- Arbusto/Árvore NE
do-campo
FAMÍLIA EUPHORBIACEAE
Croton pedicellatus Kunth - Subarbusto/Arbusto NE
FAMÍLIA LAMIACEAE
Amasonia campestris (Aubl.) - Subarbusto NE
Moldenke
FAMÍLIA LECYTHIDACEAE
Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia Árvore NE
FAMÍLIA LORANTHACEAE
Oryctanthus florulentus (Rich.) Erva NE
Tiegh.
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44

FAMÍLIA MALPIGHIACEAE
Banisteriopsis sp. - - -
Byrsonima sp. - - -
FAMÍLIA MALVACEAE
Sida planicaulis Cav. - Subarbusto/Arbusto NE
FAMÍLIA POACEAE
Eragrostis secundiflora J.Presl Capim Erva NE
Eragrostis solida Nees Capim Erva NE
FAMÍLIA POLYGALACEAE
Bredemeyera floribunda Willd. - Arbusto/Liana NE
FAMÍLIA POLYGONACEAE
Triplaris weigeltiana (Rchb.) - Árvore NE
Kuntze
FAMÍLIA RUBIACEAE
Uncaria tomentosa (Willd. ex Unha-de-gato Liana NE
Roem. & Schult.) DC.
FAMÍLIA SAPOTACEAE
Manilkara elata (Allemão ex Maçaranduba Árvore DD
Miq.) Monach.
FAMÍLIA STERCULIACEAE
Helicteres sacarolha A.St.-Hil., - Subarbusto NE
Juss. & Cambess.
Sterculia apetala (Jacq.) Manduvi Árvore NE
H.Karst.
FAMÍLIA TILIACEAE
Luehea divaricate Mart. Açoita-cavalo- Árvore NE
miúdo
FAMÍLIA TURNERACEAE
Turnera ulmifolia Chanana Subarbusto NE
FAMÍLIA URTICACEAE
Cecropia sp. Embaúba Árvore -
FAMÍLIA VERBENACEAE
Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Lixeira Arbusto/Árvore NE
Juss.
Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex - Arbusto NE
Britton & P.Wilson
FAMÍLIA VITACEAE
Cissus verticillata (L.) Nicolson Insulina-vegetal Liana NE
& C.E.Jarvis
FAMÍLIA VOCHYSIACEAE
Qualea grandiflora Mart. - Arbusto/Árvore NE
Qualea parviflora Mart. Pau-terra Arbusto/Árvore NE
FAMÍLIA ZINGIBERACEAE
Zingiber officinale Gengibre Erva NE
Fonte: Forest Brasil, 2021.
4.4.2 Fauna

Foram feitas consultas ao sistema speciesLink (splink.orb.br) e ao GBIF


(gbif.org), como levantamento de dados secundários sobre a fauna de Teresina.
Foram levantadas 20 espécies para a herpetofauna (Tabela 2), a maioria das espécies
são de grande distribuição e típicas de locais com habitações humanas. Para a
avifauna foram encontradas cinco espécies (Tabela 3), também todas comuns. Para

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45

a mastofauna foram levantadas sete espécies (Tabela 4), todas de morcegos.


Nenhuma das espécies está enquadrada em categorias de ameaça da IUCN.

Tabela 2. Espécies registradas para a herpetofauna de Teresina, Piauí. Categorias de ameaça (IUCN
2019.2): EX = Extinct/ Extinta. EW= Extinct In The Wild/ Extinta Na Natureza. CR= Critically
Endangered/ Criticamente Em Perigo. EN= Endangered/ Em Perigo. VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT=
Near Threatened/ Quase Ameaçada. LC= Least Concern/ Menor Preocupação. DD= Data Deficient/
Deficiente em Dados. NE= Not Evaluated/ Não Avaliado.
Categoria
de ameaça
Táxons Nome comum (IUCN
2019.2)
ORDEM ANURA
FAMÍLIA BUFONIDAE
Rhinella granulosa (Spix, 1824) sapo LC
Rhinella schneideri (Werner, 1894) - LC
FAMÍLIA HYLIDAE
Dendropsophus minutus (Peters, 1872) - LC
Boana raniceps Cope, 1862 - LC
Phyllomedusa hypochondrialis perereca DD
Trachycephalus venulosus Laurenti, 1768 perereca-grudenta LC
FAMÍLIA LEPTODACTYLIDAE
Leptodactylus bolivianus Boulenger, 1898 - LC
Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) - LC
Leptodactylus pentadactylus (Laurenti, 1768) Mãe-da-chuva LC
Leptodactylus pustulatus (Peters, 1870) - LC
Leptodactylus troglodytes Lutz, 1926 - LC
Pleurodema diplolister (Peters, 1870) - LC
FAMÍLIA MICROHYLIDAE
Dermatonotus muelleri (Boettger, 1885)
- LC

ORDEM SQUAMATA
FAMÍLIA BOIDAE
Boa constrictor Linnaeus, 1758 Jiboia LC
FAMÍLIA GEKKONIDAE
Hemidactylus mabouia Moreau De Jonnès, 1818
Lagartixa LC

FAMÍLIA IGUANIDAE

Iguana iguana (Linnaeus, 1758) iguana LC

FAMILIA SCINCIDAE
-
Mabuya sp. calango
FAMILIA TEIIDAE
Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) calango LC

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-
Cnemidophorus sp. lagarto

FAMILIA TROPIDURIDAE
Tropidurus sp. -
calango

Tabela 3. Espécies registradas para a avifauna de Teresina, Piauí. Categorias de ameaça (IUCN
2019.2): EX = Extinct/ Extinta. EW= Extinct In The Wild/ Extinta Na Natureza. CR= Critically
Endangered/ Criticamente Em Perigo. EN= Endangered/ Em Perigo. VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT=
Near Threatened/ Quase Ameaçada. LC= Least Concern/ Menor Preocupação. DD= Data Deficient/
Deficiente em Dados. NE= Not Evaluated/ Não Avaliado.
Categoria
Táxons Nome comum de ameaça
(IUCN
2019.2)
ORDEM PASSERIFORMES
FAMÍLIA CORVIDAE
Cyanocorax cristatellus (Temminck, 1823) gralha-do-campo LC
FAMÍLIA PASSERELLIDAE
Zonotrichia capensis (Muller, 1776) tico-tico LC

FAMÍLIA TYRANNIDAE
Myiarchus swainsoni Cabanis & Heine, 1859 irré LC

Tabela 4. Espécies registradas para a mastofauna de Teresina, Piauí. Categorias de ameaça (IUCN
2019.2): EX = Extinct/ Extinta. EW= Extinct In The Wild/ Extinta Na Natureza. CR= Critically
Endangered/ Criticamente Em Perigo. EN= Endangered/ Em Perigo. VU= Vulnerable/ Vulnerável. NT=
Near Threatened/ Quase Ameaçada. LC= Least Concern/ Menor Preocupação. DD= Data Deficient/
Deficiente em Dados. NE= Not Evaluated/ Não Avaliado.
Categoria de
Táxons Nome comum ameaça
(IUCN 2019.2)

ORDEM CHIROPTERA
FAMÍLIA EMBALLONURIDAE
Saccopteryx leptura (Schreber, 1774) morcego LC

FAMÍLIA MOLOSSIDAE
Cynomops planirostris (Peters, 1865) morcego LC
Molossus rufus É. Geoffroy, 1805 morcego LC

FAMÍLIA NOCTILIONIDAE
Noctilio albiventris Desmarest, 1818 morcego-buldogue LC

FAMÍLIA PHYLLOSTOMIDAE
Artibeus cinereus (Gervais, 1856) morcego NE
Artibeus planirostris (Spix, 1823) morcego LC

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Chiroderma vizottoi Taddei & Lim, 2010 morcego NE

4.5 Meio Socioeconômico de Demerval Lobão e Teresina

4.5.1 História de Demerval Lobão e Teresina

O IBGE (2010) registra que em 1877, foragidos de terrível seca, os irmãos


Nazário, Marçol e Rodrigo da Costa Azevedo, procedentes de Novo Oriente, Ceará,
chegaram à localidade onde hoje está situada a Sede do Município. Por edificarem
suas casas numa baixada cercada de pequenos morros, o local ficou conhecido pelo
nome Morrinhos.
A cerca de dois quilômetros, na localidade Santa Rita, formava-se outra
povoação, que contava com comércio mais adiantado e uma feira-livre. Vários
moradores, insatisfeitos com a recusa da doação da área onde estavam situados suas
casas e o galpão de feira, retiraram-se para Morrinhos, onde foram prontamente
atendidos.
Com a chegada dos novos moradores, foi organizada uma feira nos moldes da
que funcionava em Santa Rita. O comércio crescia a tal ponto que o dia 8 de setembro
de 1928, em que se deu a transferência da feira de Santa Rita para Morrinhos, foi
considerado o marco divisor da história do povoado.
Logo depois, foi construída a Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,
Padroeira da Cidade, em terras doadas por Benedito Luís de Moraes.
Morrinhos era passagem e parada obrigatória dos comboios que se dirigiam para
Teresina. A estrada carroçável, ligando a Capital ao Sul do Estado e, mais tarde, a
implantação da maior via de transporte do Piauí, fizeram com que Morrinhos se
transformasse em importante polo de progresso da grande Teresina.
A lavoura, a pecuária e a extração de babaçu e tucum eram suporte econômico
de vulto que o colocava na liderança na região.
Quando elevado à categoria de Cidade, em 1963, a denominação foi mudada de
Morrinhos para Demerval Lobão, em homenagem ao ilustre advogado e político
piauiense, Demerval Lobão Veras, falecido em acidente rodoviário nas proximidades
de Morrinhos em campanha política ao Governo do Estado.

➢ História de Teresina
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48

A história de Teresina, registrada pelo Instituto de Geografia e Estatística


(IBGE, 2019) descreve que a cidade começou a ser povoada no século XVII, com
Domingos Jorge Velho e um grupo de bandeirantes, que estabeleceram uma feitoria
e um criatório de gado. Em 1797 foi erguida a igreja de Nossa Senhora do Amparo, e
sua fundação foi oficializada em 16 de agosto de 1852. Com um projeto de criação
inovador, elaborado por José Antônio Saraiva – o Conselheiro Saraiva, Teresina
tornou-se capital da província por sua localização mais central, bem como pela
navegabilidade dos rios Poti e Parnaíba.
O nome da cidade foi uma homenagem à imperatriz Teresa Cristina Maria de
Bourbon, que teria sido a mediadora junto ao imperador Dom Pedro II para que a
capital viesse a ser Teresina.
Elevado à categoria de vila e distrito com a denominação de Teresina, pelo
Decreto de 06-07-1832, desmembrado das antigas vilas de Campo Maior e Valença.
Sede na atual vila de Poti. Instalado em 21-11-1833. Pela Lei Provincial n.º 140, de
29-11-1842, transfere a sede da povoação de vila de Poti Para Vila Nova de Poti.
Elevado à categoria de capital e cidade com a denominação de Teresina, pela
Lei Provincial n.º 315, de 20-07-1852. Em divisão administrativa referente ao ano de
1911, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões
territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937. No quadro fixado para vigorar no
período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede. Em divisão territorial
datada de 01-07-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

4.5.2 Aspectos Demográficos da AID de Demerval Lobão e Teresina

4.5.2.1 Distribuição da População de Demerval Lobão

O município tem uma área de 1.075,50 km². De acordo com o Censo


Demográfico do IBGE de 2010, a população do município era igual a 13.278
habitantes. Atualmente conta com uma população estimada em 2020 de
aproximadamente, 13.840 mil habitantes e densidade demográfica de 61,24 hab./Km².

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49

De acordo com o Atlas Brasil (2017) entre 2013 e 2017, a população de


Demerval Lobão cresceu a uma taxa média anual de 0,73%, enquanto no Piauí foi de
1,10%, no mesmo período.

Tabela 5. População residente por situação de domicílio.


POPULAÇÃO (hab.)
Local Domicílio
1991 2000 2010 2020*
Demerval
Total 10.192 12.489 13.278 13.840
Lobão

Piauí Total 2.582.137 2.843.278 3.118.360 -


Fonte: IBGE, 2010.

➢ Distribuição da População de Teresina

O município tem uma área de 1765,18 km². De acordo com o Censo


Demográfico de 2010, a população do município era igual a 814.230 habitantes. Com
94,27% das pessoas residentes em área urbana e 5,73% em área rural. Atualmente
conta com uma população estimada em 2020 de aproximadamente, 868.075 mil
habitantes e densidade demográfica de 584,94 hab./Km².

Tabela 6. População residente por situação de domicílio.


POPULAÇÃO (hab.)
Local Domicílio
1991 2000 2010 2020*

Teresina Total 590.568 707.994 814.230 868.075

Piauí Total 2.582.137 2.843.278 3.118.360 -

Fonte: IBGE, 2010.

A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e


2010 a uma taxa média anual de 1,41%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo
período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 95,69% para
94,27%.
O censo aponta o constante percentual da população urbana maior que
percentual da população rural. Constantes como esta demonstram crescente
concentração demográfica urbana, com necessidade de infraestrutura urbana
qualitativa, investimento em geração de emprego e renda e observação direta das
principais carências sociais geradas por grandes concentrações urbanas.

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50

4.5.3 Composição da População de Demerval Lobão e Teresina

4.5.3.1 Habitantes por Faixa Etária e Sexo

Em relação à faixa etária da população, verifica-se que em três décadas


avaliadas (1991, 2000 e 2010), houveram oscilações significativas entre o número de
homens e mulheres no município de Demerval. A população feminina segue com
maior percentual que o masculino, com diferença entre os grupos de
aproximadamente 2,44%.

Figura 7: Pirâmide Etária.

Fonte: IBGE, 2010.

Os dados da Figura 7 mostram que nas últimas décadas a tendência observada


para a população de Demerval Lobão é uma maior concentração de indivíduos nas
faixas etárias mais juvenis, o que demanda maior investimento em políticas públicas
para manter a qualidade de vida deste grupo populacional, enquanto pensa em
paralelo em alternativas para melhorar a expectativa de pessoas com mais de 65
anos.

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


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Tabela 7. Estrutura Etária da População em Demerval Lobão.


População % do Total População % do Total
Estrutura Etária
(2000) (2000) (2010) (2010)

Menos de 15 anos 4.058 32,49 3.495 26,32

15 a 64 anos 7.536 60,34 8.591 64,70

População de 65
895 7,17 1.192 8,98
anos ou mais

Razão de
65,72 - 54,56 -
dependência

Taxa de
7,17 - 8,98 -
envelhecimento
Fonte: Atlas Brasil, 2017.

A mudança no padrão da estrutura etária da população é um dos fenômenos


que mais traz consequências para o planejamento nas áreas social e econômica, pois
afeta diretamente as políticas de educação, saúde e previdência. A distribuição etária
é influenciada pela fecundidade, mortalidade e também pela migração.

➢ Habitantes por Faixa Etária e Sexo de Teresina

A Estrutura etária da população de Teresina sofreu variações mais


significativas no que diz respeito à população na faixa etária de 15 anos que de 2000
a 2010 teve baixa de 30,24% para 23,52%. Em contrapartida a população com menos
de 15 anos a 65 anos passou por aumento com percentual de aproximadamente 6%.
A pesquisa do Atlas Brasil (2013), apresenta queda no quantitativo de razão de
dependência da população de Teresina de 52,48% para 41,22%, o que significa maior
cotação de população potencialmente ativa uma vez que a população dependente
reduz. Neste sentido, a população economicamente ativa está distribuída em
percentuais de sexo e idade na pirâmide etária de 2010 da seguinte forma:

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Figura 8: Pirâmide Etária Teresina - PI.

Fonte: IBGE, 2010.

Os dados da Figura 8 mostram que nas últimas décadas a tendência observada


para a população de Teresina é uma maior concentração de indivíduos nas faixas
etárias mais juvenis, com destaque significativo para a população entre 20 e 29 anos.
Este percentual demanda maior investimento em políticas públicas para manter a
qualidade de vida deste grupo populacional, enquanto pensa em paralelo em
possibilidades para melhorar a expectativa de pessoas com mais de 65 anos.
Tabela 8. Estrutura Etária da População em Teresina.
População % do Total População % do Total
Estrutura Etária
(2000) (2000) (2010) (2010)

Menos de 15 anos 214.072 30,24 191.538 23,52

15 a 64 anos 464.320 65,58 576.529 70,81

População de 65
29.610 4,18 46.163 5,67
anos ou mais

Razão de
52,48 - 41,22 -
dependência

Taxa de
4,18 - 5,66 -
envelhecimento
Fonte: Atlas Brasil, 2017.

A mudança no padrão da estrutura etária da população é um dos fenômenos


que mais traz consequências para o planejamento nas áreas social e econômica, pois

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afeta diretamente as políticas de educação, saúde e previdência. A distribuição etária


é influenciada pela fecundidade, mortalidade e também pela migração.
A distribuição etária do ano de 2010, apresentada na Tabela 3, mostra que a
população com mais de 65 anos em crescimento, o que define um município composto
por aumento da expectativa de vida, em confirmação ao estabelecido em escala global
que apresenta um envelhecimento da população mundial crescente.

4.5.3.2 População Economicamente Ativa (PEA) de Demerval Lobão

As questões de trabalho e rendimento são fatores determinantes ao


estabelecimento do perfil municipal de cada sujeito de direitos no que diz respeito aos
meios de subsistência e atendimento a suas necessidades básicas a partir da sua
reprodução enquanto trabalhador ativo inscrito no mercado.
Em 2018, o salário médio mensal era de 1.7 salários mínimos. A proporção de
pessoas ocupadas em relação à população total era de 8.1%. Na comparação com os
outros municípios do estado, ocupava as posições 124 de 224 e 44 de 224,
respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 3873
de 5570 e 4065 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos
mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 48.3% da população nessas
condições, o que o colocava na posição 208 de 224 dentre as cidades do estado e na
posição 1682 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

No que diz respeito à avaliação da qualidade de vida e desenvolvimento


econômico da população o município de Demerval apresentava até o censo de 2010
o IDH de 0,618. Sendo classificada a população economicamente ativa de acordo com
cor ou raça, idade, nível de instrução e sexo, onde a maioria ativa apresenta perfil
pardo entre 20 e 34 anos, sem instrução e fundamental incompleto do sexo masculino.

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Figura 9: População Ativa.

% de inativos % de ocupados formais % de desocupados % de ocupados informais

35%
41%

6%

18%

Fonte: Atlas Brasil, 2013.

De acordo com os dados do IBGE (2019) em 2010, das pessoas ocupadas na


faixa etária de 18 anos ou mais do município, 24,48 no setor agropecuário, 0,29 no
setor de extrativismo mineral, 6,19% na indústria de transformação, 10,49% no setor
de construção, 0,92% nos setores de utilidade pública, 17,93% no comércio e 38,61%
no setor de serviços.
O censo do IBGE apresenta que no rendimento mensal familiar, cerca de 428
famílias recebem até ½ salário mínimo,704 famílias recebem até um salário mínimo,
1.324 recebem de um a dois salários, 991 famílias recebem de 2 a 5 salários mínimos,
e um quantitativo de 84 famílias encontra-se sem rendimento definido. A jornada de
trabalho média semanal é de 40 a 44 horas.

No que diz respeito à posição de ocupação o maior percentual é de pessoas


classificadas como agricultores e pecuaristas, chegando ao índice de 963 pessoas.
Em segundo temos os inscritos em ocupações elementares (limpeza, alimentação,
manutenção, etc.) que representam mais de 798 pessoas no município.

4.5.3.3 População Economicamente Ativa (PEA) de Teresina

As questões de trabalho e rendimento são fatores determinantes ao


estabelecimento do perfil municipal de cada sujeito de direito no que diz respeito aos

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55

meios de subsistência e atendimento a suas necessidades básicas a partir da sua


reprodução enquanto trabalhador ativo inscrito no mercado.
Em 2018, o salário médio mensal era de 2.9 salários mínimos. A proporção de
pessoas ocupadas em relação à população total era de 35.0%. Na comparação com
os outros municípios do estado, ocupava as posições 1 de 224 e 1 de 224,
respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 235
de 5570 e 284 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos
mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 38.6% da população nessas
condições, o que o colocava na posição 224 de 224 dentre as cidades do estado e na
posição 2930 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
No que diz respeito à avaliação da qualidade de vida e desenvolvimento econômico
da população o município de Teresina apresentava até o censo de 2010 o IDH de
0,751.

Figura 10: População Ativa.

% de inativos % de ocupados formais % de desocupados % de ocupados informais

26%
32%

6%

36%

Fonte: IBGE, 2010.

De acordo com os dados do IBGE (2019) em 2010, das pessoas ocupadas na


faixa etária de 18 anos ou mais do município, 3,36% trabalhavam no setor
agropecuário, 0,10% na indústria extrativa, 7,62% na indústria de transformação,
8,91% no setor de construção, 1,02% nos setores de utilidade pública, 20,45% no
comércio e 55,22% no setor de serviços.
O censo do IBGE apresenta que no rendimento mensal familiar, cerca de 8.719
famílias recebem até ½ salário mínimo, 24.245 famílias recebem até um salário
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mínimo, 54.616 recebem de um a dois salários, 72.784 famílias recebem de 2 a 5


salários mínimos, e um quantitativo de 7.038 famílias encontra-se sem rendimento
definido. A jornada de trabalho média semanal é de 40 a 44 horas.
No que diz respeito à posição de ocupação o maior percentual é de pessoas
classificadas como comerciário, reparador de veículos automotores e motocicletas
chegando ao índice de 82.869 pessoas. Em segundo temos os inscritos em serviço e
vendas de mercado que representam mais de 77.023 pessoas no município.

4.5.3.4 Índices de Desemprego Demerval Lobão

Segundo o Atlas Brasil (2017) a renda per capita média de Demerval Lobão
cresceu 92,35% nas últimas duas décadas, passando de R$ 161,93 em 2000, para
R$ 311,48, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode
ser descrita através do Grau de Concentração de Renda, que passou de 0,55, em
2000, e para 0,48, em 2010.
De acordo com as análises do censo do IBGE (2010) entre 2000 e 2010, a taxa
de atividade da população de 18 anos ou mais, ou seja, o percentual dessa população
que era economicamente ativa no município, passou de 54,35% para 59,22%. Ao
mesmo tempo, a taxa de desocupação nessa faixa etária, isto é, o percentual da
população economicamente ativa que estava desocupada, passou de 10,72% para
9,44%.
Nestes parâmetros fica evidente que o município passa por níveis significativos
de distribuição desigual de renda. Os índices são reafirmados na permanência de
números significativos de uma população economicamente inativa.
Tabela 9. Quantitativo de Desocupação.

Taxa de Branco taxa Negro taxa de Homem taxa Mulher taxa de


desocupaçã de desocupação de desocupação
Espacialidades
o 18 anos desocupação 18 anos ou desocupação 18 anos ou
ou mais 18 anos ou mais 18 anos ou mais
mais mais

Piauí 7,81 7,20 8,00 6,02 10,29

Demerval Lobão 9,44 - - - -

Fonte: Atlas Brasil, 2017.

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4.5.3.5 Índice de desemprego de Teresina

Segundo o Atlas Brasil (2013) a renda per capita média de Teresina cresceu
118,72% nas últimas duas décadas, passando de R$ 346,37, em 1991, para R$
498,40, em 2000, e para R$ 757,57, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual
de crescimento nesse período de 4,20%. A taxa média anual de crescimento foi de
4,13%, entre 1991 e 2000, e 4,28%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas
pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de
agosto de 2010), passou de 48,05%, em 1991, para 33,91%, em 2000, e para 14,60%,
em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser
descrita através do Índice do Grau de Concentração de Renda, que passou de 0,63,
em 1991, para 0,64, em 2000, e para 0,61, em 2010.
Nestes parâmetros fica evidente que o município passa por níveis decrescentes
de distribuição desigual de renda e em comparação com os percentuais descritos na
FIGURA 3 do tópico anterior, a situação é complementada pelo percentual de 9,4%
de uma população economicamente inativa, que somada ao percentual da população
ativa parada corresponde a aproximadamente metade da população.

Tabela 10. Quantitativo de Desocupação.

Taxa de Branco taxa Negro taxa de Homem taxa Mulher taxa


desocupaçã de desocupação de de
Espacialidades
o 18 anos desocupação 18 anos ou desocupação desocupaçã
ou mais 18 anos ou mais 18 anos ou o 18 anos
mais mais ou mais

Piauí 7,81 7,20 8,00 6,02 10,29

Teresina 9,42 8,43 9,79 6,73 12,44

Fonte: Atlas Brasil, 2017.

4.5.4 Habitação de Demerval Lobão e Teresina

O censo de 2010 disponibilizado pelo IBGE registra evolução nos critérios de


habitação considerados para compor tal item, critérios como domicílios com água
encanada, energia elétrica e coleta regular do lixo.
No período do censo o item de domicílios com energia elétrica foi superior a
noventa porcento, sendo 97,66%. A coleta de lixo atingiu um percentual de 70,94%,
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considerando apenas a parte urbana do município. Uma vez que, a parte rural ainda
adota medidas de descarte irregular, como a queima.
Os dados apontam que Demerval Lobão apresenta 2.3% de domicílios com
esgotamento sanitário adequado, 30.1% de domicílios urbanos em vias públicas com
arborização e 0.3% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização
adequada todo território urbano que apresenta fontes de escoamento (bueiro),
espaços de circulação (calçadas), vias de fluxo veicular e de pedestre pavimentadas
e delimitadas (ruas e avenidas com marcação de meio fio) em perfeito funcionamento.
Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 170
de 224, 203 de 224 e 65 de 224, respectivamente. Já quando comparado a outras
cidades do Brasil, sua posição é 5165 de 5570, 4831 de 5570 e 4686 de 5570,
respectivamente.
Tabela 11. Indicadores de Habitação.
Ano
População % 1991 2000 2010
% população em domicílios com água encanada 20,95 41,95 90,24
% população em domicílios com energia elétrica 52,78 87,84 97,66
% população em domicilio com coleta de lixo 7,78 37,00 70,94

Fonte: Atlas Brasil, 2013.

Em 2010, observou-se que a maior parte dos domicílios do município de


Demerval Lobão era de propriedade particular (3.058), havendo um percentual menor
de imóveis alugados (309) e cedidos (391).

Tabela 12. Domicílios particulares permanentes, por condição de ocupação do domicílio no


ano de 2010 em Demerval Lobão.
LOCAL DEMERVAL LOBÃO
Condição de Ocupação Quant. %
Próprio 3.058 80,66
Alugado 309 08,15
Cedido 391 10,31
Outra condição 33 0,87
TOTAL 3.791

Fonte: IBGE, 2010.

➢ Habitação de Teresina

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O censo de 2010 disponibilizado pelo IBGE registra evolução nos critérios de


habitação considerados para compor tal item, critérios como domicílios com água
encanada, energia elétrica e coleta regular do lixo.
No período do censo quase todos os itens atingiram porcentagem superior a
noventa. Registrou-se 98,55% de domicílios com água encanada, 99,89% com
energia elétrica e 99,52% com coleta de lixo.
Os dados apontam que Teresina apresenta 61,6% de domicílios com
esgotamento sanitário adequado, 72,3% de domicílios urbanos em vias públicas com
arborização e 5,8% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização
adequada todo território urbano que apresenta fontes de escoamento (bueiro),
espaços de circulação (calçadas), vias de fluxo veicular e de pedestre pavimentadas
e delimitadas (ruas e avenidas com marcação de meio fio) em perfeito funcionamento.
Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 5 de
224, 119 de 224 e 8 de 224, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades
do Brasil, sua posição é 1763 de 5570, 2973 de 5570 e 3329 de 5570,
respectivamente.

Tabela 13. Indicadores de Habitação.


Ano
População % 1991 2000 2010
69,35 77,93 96,22
% população em domicílios com água encanada
92,49 99,01 99,89
% população em domicílios com energia elétrica
70,98 90,09 95,52
% população em domicilio com coleta de lixo
Fonte: Atlas Brasil, 2013.

Em 2010, observou-se que a maior parte dos domicílios do município de


Teresina era de propriedade particular (3.064), havendo um percentual menor de
imóveis alugados (280) e cedidos (293).

4.5.5 Educação de Demerval Lobão e Teresina

No município de Demerval Lobão existem 17 estabelecimentos de ensino


escolar entre ensino fundamental e médio. Desse universo de escolas existentes, 13
são de ensino fundamental, 4 delas são de ensino médio.
No que diz respeito aos censos de nível educacional em 2017, os alunos dos
anos iniciais da rede pública da cidade tiveram nota média de 5,1 no IDEB. Para os

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alunos dos anos finais, essa nota foi de 4,0, o que demarca oscilação negativa entre
os níveis de desempenho dos alunos nos anos iniciais e dos anos finais com
desempenho inferior à meta estabelecida para o país de 5.5 e de 5.1 para o Piauí até
2021 conforme estabelecido pelo Ministério da Educação.
A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 97,9% em
2010. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 97
de 224, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na
posição 2237 de 5570, respectivamente.
Segundo o Atlas Brasil (2017) a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola
era de 100,00%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos,
frequentando os anos finais do ensino fundamental, era de 77,80%. A proporção de
jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo era de 40,23%; e a
proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo era de 25,06%.
Figura 11: Índices de Educação.

.
Fonte: Atlas Brasil, 2017.
De acordo com o Atlas Brasil (2017) em 2000, 51,16% da população de 6 a 17
anos estavam cursando o ensino básico regular com menos de dois anos de
defasagem idade-série. Em 2010, esse percentual era de 73,25%. A taxa de Distorção
idade-série no ensino médio no município era de 40,80%, em 2016, e passou para
43,70%, em 2017. Por sua vez, a taxa de evasão no fundamental foi de 3,20%, em
2013, para 4,10%, em 2014. A taxa de evasão no ensino médio foi de 14,20%, em
2013, e, em 2014, de 12,50%.
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O município tem múltiplas referências educacionais. Atualmente conta com


escolas nos níveis municipal, estadual e privado. Entre as referências educacionais
está a Unidade Escolar Domingos Alves da Costa.

Figura 12: Referência Educacional.

Fonte: Forest, 2021.

Os números crescentes de alunos buscando graduação de nível superior,


fazem com que muitos moradores locais migrem para Teresina ou outras cidades
vizinhas com educação superior.

➢ Educação de Teresina

No que diz respeito aos censos de nível educacional em 2010, a taxa de


escolarização de 6 a 14 anos de idade era de 97,8%. Os alunos dos anos inicias da
rede pública da cidade tiveram nota média de 6,7 no IDEB. Para os alunos dos anos
finais, essa nota foi de 5,2, o que demarca oscilação negativa entre os níveis de
desempenho dos alunos nos anos iniciais e dos anos finais. Contudo, o desempenho
segue próximo a meta estabelecida para o país, que é de 5.5.
Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos
iniciais colocava esta cidade na posição 5 de 224. Considerando a nota dos alunos
dos anos finais, a posição passava a 7 de 224. A taxa de escolarização (para pessoas

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de 6 a 14 anos) posicionava o município na posição 108 de 224 dentre as cidades do


estado e na posição 2411 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
Em 2018, o número de matriculas no ensino fundamental foi de 107.364 mil
distribuídos nas 367 escolas registradas. No ensino médio foram 38.745 mil
matriculas, com registro em 171 escolas.
Segundo o Atlas Brasil (2017) a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola
era de 97,54%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos,
frequentando os anos finais do ensino fundamental, era de 90,15%. A proporção de
jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo era de 62,94%; e a
proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo era de 46,22%.

Figura 13: Índices de Educação.

.
Fonte: Atlas Brasil, 2013.

De acordo com o Atlas Brasil (2017) em 2000, 67,58% da população de 6 a 17


anos estavam cursando o ensino básico regular com menos de dois anos de
defasagem idade-série. Em 2010, esse percentual era de 85,51%. A taxa de Distorção
idade-série no ensino médio no município era de 33,40%, em 2016, e passou para
33,90%, em 2017. Por sua vez, a taxa de evasão no fundamental foi de 3,70%, em
2013, para 4,50%, em 2014. A taxa de evasão no ensino médio foi de 14,30%, em
2013, e, em 2014, de 14,20%.

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O município tem múltiplas referências educacionais. Atualmente conta com


escolas nos níveis municipal, estadual e privado. Entre as referências educacionais
estão, o Centro Municipal de Educação Infantil Dona Maria de Jesus Araújo Silveira,
que funciona na zona leste de Teresina e o Centro Municipal de Educação Infantil
Chico Xavier na zona sul.

Figura 14: Referência em Educação Infantil.

Fonte: Street View, 2014.

O município de Teresina é capital do Estado do Piauí, por conta deste fator,


tem como um de seus principais beneficiamentos, o significativo investimento em
fontes educacionais de nível superior e técnico. Contando com polos educacionais em
nível estadual, federal e privado. Tanto nos moldes presenciais, quanto nos atuais
modelos de educação à distância.
A cidade é procurada por alunos de todo o Estado e até de cidades vizinhas
vindas do Estado do Maranhão. As universidades estadual e federal são as principais
referências educacionais do lugar, sendo acessadas por alunos na graduação e pós
graduação.

4.5.6 Saúde de Demerval Lobão e Teresina

A estratégia de Saúde da Família é um projeto dinamizador do SUS, é um


projeto estruturante dos sistemas municipais de saúde visando reordenar o modelo
de atenção no SUS. A Constituição Federal de 1988 estabelece que “a saúde é direito
de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que
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visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e


igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação”
(BRASIL, 1990).
Segundo os dados do IBGE, foram identificados 4 estabelecimentos de
atendimento à saúde, sendo todos cobertos pelo do SUS. Dos estabelecimentos 3
são da esfera pública e 1 privado, apenas 1 é aberto a possibilidade de internação.
Dentre as referências de atendimento à saúde no município de Demerval Lobão há o
Hospital Local de Demerval Lobão (Hospital Geral) e as Unidades Básicas de Saúde
(UBS), voltados as atividades de prevenção e proteção básica a saúde da família,
como é o exemplo da UBS Mãe Dita.

Figura 15: Referência em Saúde.

Fonte: Forest, 2021.

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 15.15 para 1.000 nascidos


vivos. As internações devido a diarreias são de 2 para cada 1.000 habitantes.
Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 99 de 224 e 134
de 224, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas
posições são de 1878 de 5570 e 1545 de 5570, respectivamente.

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Tabela 14. Índices de Mortalidade.


Ano
% População
2016 2017
Taxa Bruta de Mortalidade 7,37 8,75
Mortalidade Infantil 18,02 15,15

Doenças Relacionadas a Falta de Saneamento 2,83 1,13

Mortalidade por Acidente de Trânsito 29,47 44,13

Fonte: Atlas Brasil, 2017.

➢ Saúde de Teresina

A estratégia de Saúde da Família é um projeto dinamizador do SUS, é um


projeto estruturante dos sistemas municipais de saúde visando reordenar o modelo
de atenção no SUS. São implantadas pelo Programa Saúde na Família equipes de
saúde, equipes do NASF (Núcleo de Atenção à Saúde na Família) e equipes de saúde
bucal (BRASIL, 2013, p. 55 - 56). O nível de atendimento é básico definido em Atenção
Básica – NOB – SUS 1/1996, da Portaria 648/GM – 2006; art. 30, inc. VII da CF.
Segundo os dados do IBGE, foram identificados 366 estabelecimentos de
atendimento à saúde, sendo 291 da esfera privada e 75 da esfera públicas, contudo,
181 estabelecimentos apresentam modalidade de prestação de serviço pelo SUS. São
33 emergências. Apenas 38 estabelecimentos estão abertos à possibilidade de
internação e no que diz respeito ao atendimento ambulatorial, 292 estabelecimentos
estão disponíveis para a modalidade.
O Hospital Getúlio Vargas é umas das principais referências hospitalares do
setor público de Teresina, junto a ele estão também, o Hospital de Urgência de
Teresina Dr. Zeno Rocha e o Hospital São Marcos. Sendo o este último, procurado
por pessoas de todo nordeste por sua excelência no tratamento de câncer.

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Figura 16: Referência em Saúde.

Fonte: Street View, 2021.

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 16.49 para 1.000 nascidos


vivos. As internações devido a diarreias são de 1.2 para cada 1.000 habitantes.
Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 84 de 224 e 160
de 224, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas
posições são de 1632 de 5570 e 2173 de 5570, respectivamente.

Tabela 15. Índices de Mortalidade.


Ano
% População
2016 2017

Taxa Bruta de Mortalidade 6,03 6,03

Mortalidade Infantil 14,84 16,49


Taxa de mortalidade por doenças não
transmissíveis 331,47 334,86

Taxa de mortalidade materna


51,95 35,53

Doenças Relacionadas a Falta de


2,15 1,62
Saneamento

Mortalidade por Acidente de Trânsito 23,72 23,29

Fonte: Atlas Brasil, 2017.

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4.5.7 Segurança Social de Demerval Lobão e Teresina

De acordo com o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à


Fome e a Política Nacional de Assistência Social – PNAS, o Sistema Único de
Assistência Social prevê a proteção social a quem dela necessitar. Assim, materializa-
se a articulação de projetos e programas que garantam a cidadania. Nesta perspectiva
de direitos sociais, utiliza-se a administração descentralizada e participativa que
determina um caráter técnico - político (CNAS p.04, 2009).
Os dados do IBGE apresentam dentro dos parâmetros de suplementação das
finanças públicas que o município investe R$ 194.104,87 (cento e noventa e quatro
mil, cento e quatro reais e oitenta e sete centavos) em Assistência e Previdência
Social. O valor corresponde ao quarto maior investimento das finanças públicas, o que
caracteriza existência da realização da segurança social, mas não delimita sua
excelência no atendimento aos moradores de Demerval Lobão.
Segundo a plataforma de pesquisa do IBGE, o município oferece serviço
socioassistencial, de proteção básica, conta com o espaço do Centro de Referência
de Assistência Social (CRAS) e Centro de Convivência. A unidade faz uso de 4 a 10
computadores com acesso à internet para uso do sistema informatizado de
gerenciamento da política que corresponde à descrição do perfil do usuário,
acompanhamento de atendimento, acompanhamento de serviços e provisão de
informação pública.

Figura 17: Referência de Assistência Social.

Fonte: Forest, 2021.


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São 22 funcionários atuando na política de assistência no município, o vínculo


empregatício estabelecidos em 6 funcionários estatutários, 11 comissionados e 5
funcionários sem vínculo permanente. O órgão gestor da assistência estadual presta
apoio ao órgão municipal, e a equipe participou de modalidades e cursos presenciais
de formação na política.
Há um plano de assistência municipal e atividades realizadas para a gestão do
SUAS. A Assistência Social está inscrita no planejamento do Plano Plurianual (PPA),
da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). O índice
de gestão é descentralizado do município e do SUAS. Realizando ainda ações de
Cadastramento no Cadastro Único, Benefícios Eventuais, Auxilio Funeral, Auxilio
Natalidade e Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Neste contexto, de acordo com as análises do Cadastro Único (CadÚnico)
feitos pelo Atlas Brasil (2017) a proporção de pessoas extremamente pobres (com
renda familiar per capita mensal inferior a R$ 70,00) inscritas no CadÚnico, após o
recebimento do Bolsa Família passou de 71,81%, em 2014, para 69,26%, em 2017.
Já a proporção de pessoas pobres (com renda familiar per capita mensal inferior a R$
140,00), inscritas no cadastro, após o recebimento do Bolsa Família, era de 78,72%,
em 2014, e 81,75%, em 2017. Por fim, a proporção de pessoas vulneráveis à pobreza
(com renda familiar per capita mensal inferior a R$ 255.00), também inscritas no
cadastro, após o recebimento do Bolsa Família, era de 79,76%, em 2014, e 90,37%,
em 2017.

➢ Segurança Social de Teresina

De acordo com o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à


Fome e a Política Nacional de Assistência Social – PNAS, tem como seu foco o
Sistema Único de Assistência Social que prevê a proteção social a quem dela
necessitar. Assim, materializa-se a articulação de projetos e programas que garantam
a cidadania. Nesta perspectiva de direitos sociais, utiliza-se a administração
descentralizada e participativa que determina um caráter técnico - político (CNAS
p.04, 2009).
Os dados do IBGE apresentam dentro dos parâmetros de suplementação das
finanças públicas que o município investe R$ 7.064.145,29 (sete milhões, sessenta e
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69

quatro mil, cento e quarenta e cinco reais e vinte e nove centavos) em Assistência e
Previdência Social. O valor corresponde ao sexto maior investimento das finanças
públicas, o que caracteriza existência da realização da segurança social, mas não
delimita sua excelência no atendimento aos moradores de Teresina.
Segundo a plataforma de pesquisa do IBGE, o município oferece serviço
socioassistencial, de proteção básica e proteção especial, conta com o espaço do
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho de Assistência Social,
Conselho Alimentar e Abrigo ou Casa Lar. A unidade faz uso de mais de 10
computadores com acesso a internet para uso do sistema informatizado de
gerenciamento da política que corresponde à descrição do perfil do usuário,
acompanhamento de atendimento, acompanhamento de serviços e provisão de
informação pública.
São 457 funcionários atuando na política de assistência no município, os
vínculos empregatícios estabelecidos em 226 funcionários estatutários, 129
comissionado e 93 temporários, 9 estagiários. O órgão gestor da assistência estadual
presta apoio ao órgão municipal, e a equipe participou de modalidades e cursos
presenciais de formação na política. Há um plano de assistência municipal e
atividades realizadas para a gestão do SUAS. Há um Conselho de Assistência Social
com fundo municipal. A Assistência Social está inscrita no planejamento do Plano
Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária
Anual (LOA). O índice de gestão é descentralizado do município e do SUAS.
Realizando ainda ações de Cadastramento no Cadastro Único, Benefícios Eventuais
e Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Neste contexto, de acordo com as análises do Cadastro Único (CadÚnico)
feitos pelo Atlas Brasil (2017) a proporção de pessoas extremamente pobres (com
renda familiar per capita mensal inferior a R$ 70,00) inscritas no CadÚnico, após o
recebimento do Bolsa Família passou de 36,62%, em 2014, para 37,82%, em 2017.
Já a proporção de pessoas pobres (com renda familiar per capita mensal inferior a R$
140,00), inscritas no cadastro, após o recebimento do Bolsa Família, era de 65,74%,
em 2014, e 74,09%, em 2017. Por fim, a proporção de pessoas vulneráveis à pobreza
(com renda familiar per capita mensal inferior a R$ 255.00), também inscritas no
cadastro, após o recebimento do Bolsa Família, era de 70,90%, em 2014, e 90,30%,
em 2017.
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70

a) Transportes de Demerval Lobão e Teresina

A pesquisa do IPEA (2011) aponta um quadro negativo, com avaliações


classificadas como “péssimas ou ruins” ultrapassando os 60% quanto à qualidade do
transporte público, à condição e sensação de segurança dentro dos meios de
transportes, ao tipo de integração utilizada no dia-a-dia, à frequência dos
congestionamentos enfrentados, à pontualidade na frequência dos transportes
públicos utilizados e à adaptação dos meios de transporte mais usados por portadores
de necessidades especiais.
Os dados registrados demonstram que na atual configuração da população
brasileira uma maioria que usa o transporte público para mobilidade, é de 37,5% da
população da região Nordeste da qual faz parte o estado do Piauí, onde está
localizado o município de Demerval Lobão.

Tabela 16. Meio de Transporte (%).


Brasil Sul Sudeste Centro- Nordeste Norte
Oeste
Transporte 44,3 46,3 50,7 39,6 37,5 40,3
Público
Carro 23,8 31,7 25,6 36,5 13,0 17,6
Moto 12,6 12,4 11,6 6,5 19,4 8,2
A pé 12,3 7,6 8,3 13,7 18,8 16,1
Bicicleta 7,0 2,0 3,8 3,7 11,3 17,9
Fonte: Ipea, 2011.

Neste sentido, os dados do IBGE de 2018 apontam que no município de


Demerval Lobão são utilizados 946 automóveis sendo 377 para uso particular, 2.431
motocicletas, 241 caminhonetes, 42 ônibus, 8 micro-ônibus e 430 outros transportes
variados. Toda lista de transporte inclui o uso de particulares por domicílios e os
demais registrados para prestação de serviço público e/ou privado.

➢ Transporte de Teresina

A pesquisa do IPEA (2011) aponta um quadro negativo, com avaliações


classificadas como “péssimas ou ruins” ultrapassando os 60% quanto à qualidade do
transporte público, à condição e sensação de segurança dentro dos meios de
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71

transportes, ao tipo de integração utilizada no dia-a-dia, à frequência dos


congestionamentos enfrentados, à pontualidade na frequência dos transportes
públicos utilizados e à adaptação dos meios de transporte mais usados por portadores
de necessidades especiais.
Os dados registrados demonstram que na atual configuração da população
brasileira uma maioria que usa o transporte público para mobilidade, é de 37,5% da
população da região Nordeste da qual faz parte o estado do Piauí, onde está
localizado o município de Teresina.

Tabela 17. Meio de Transporte (%).


Brasil Sul Sudeste Centro- Nordeste Norte
Oeste
Transporte 44,3 46,3 50,7 39,6 37,5 40,3
Público
Carro 23,8 31,7 25,6 36,5 13,0 17,6
Moto 12,6 12,4 11,6 6,5 19,4 8,2
A pé 12,3 7,6 8,3 13,7 18,8 16,1
Bicicleta 7,0 2,0 3,8 3,7 11,3 17,9
Fonte: Ipea, 2011.

Neste sentido, os dados do IBGE de 2018 apontam que no município de


Teresina são utilizados 209.737 automóveis, sendo 73.700 para uso particular,
174.629 motocicletas, sendo 53.452 para uso particular, 37.940 caminhonetes, 3.996
ônibus,1.214 micro-ônibus e 53.619 outros transportes variados. Toda lista de
transporte inclui o uso de particulares por domicílios e os demais registrados para
prestação de serviço público e/ou privado.

b) Energia Elétrica de Demerval Lobão e Teresina

Os dados do IBGE (2010) registram que o município de Demerval Lobão tem


84,20% de domicílios fazendo uso de energia elétrica, distribuídos de acordo com os
seguintes fatores:
Tabela 18. Registro de Energia Elétrica.
Desagregação Desagregação
Rural % Urbana %
% População % População
população em população em
em domicílios em domicílios
Espacialidade domicílios com domicílios com
com energia com energia
energia elétrica energia elétrica
elétrica (2000) elétrica (2010)
(2010) (2000)

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


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72

Brasil 93,46 98,58 92,14 99,77

Demerval Lobão 87,84 97,66


Fonte: Atlas Brasil, 2017.

- Energia elétrica de Teresina

Os dados do IBGE (2010) registram que o município de Teresina tem 99,89%


de domicílios fazendo uso de energia elétrica, distribuídos de acordo com os seguintes
fatores:

Tabela 19. Registro de Energia Elétrica.


Desagregação Desagregação
Rural % Urbana %
% População % População
população em população em
em domicílios em domicílios
Espacialidade domicílios com domicílios com
com energia com energia
energia elétrica energia elétrica
elétrica (2000) elétrica (2010)
(2010) (2000)

Brasil 93,46 98,58 92,14 99,77

Teresina 99,01 99,89


Fonte: Atlas Brasil, 2013.

c) Meios de Comunicação de Demerval Lobão e Teresina

O município de Demerval Lobão tem registro de rede telefônica e de internet,


apresentando durante visita para coleta de dados primários, pequenos problemas de
distribuição do sinal. Dentre os meios de comunicação listados pelo IBGE (2018),
estão:

Tabela 20. Distribuição dos Meios de Comunicação.


Tipo Domicílios
Telefone Celular 3.032
Telefone Fixo 300
Internet - Microcomputadores 229
Fonte: IBGE, 2019.

- Meios de comunicação de Teresina

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


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73

O município de Teresina tem registro de rede telefônica e de internet,


apresentando durante visita para coleta de dados primários pequenos problemas de
distribuição do sinal. Dentre os meios de comunicação listados pelo IBGE (2018),
estão:

Tabela 21. Distribuição dos Meios de Comunicação.


Tipo Domicílios

Telefone Celular 199.681

Telefone Fixo 75.695

Internet - Microcomputadores 74.747


Fonte: IBGE, 2019.

d) Sistema de Saneamento de Demerval Lobão e Teresina

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do


IBGE do ano de 2008, no que se refere ao saneamento municipal, Demerval Lobão
atende a população com serviços de saneamento básico, a saber: rede geral de
abastecimento de água, rede coletora de esgoto, manejo de resíduos sólidos e de
águas pluviais.
Os dados do IBGE mostram que os itens de saneamento básico no município
de Demerval Lobão, especialmente quanto ao fornecimento de água encanada, coleta
de lixo, e esgotamento sanitário atendem a 3.790 unidades domiciliares.
As formas predominantes dos serviços são: abastecimento de água é
majoritariamente feito através da rede geral de distribuição (3.027 unidades); o lixo é
em sua maioria é coletado (2.293 unidades); e a maioria das residências (2.603
unidades) detinha banheiro de uso exclusivo do domicílio.
A infraestrutura de acesso à rede de fornecimento de água potável, de
esgotamento sanitário e coleta de lixo deve ser garantida pelo Estado. Sem dúvida, a
criação e a manutenção dessas infraestruturas requerem elevados investimentos em
obras e constantes melhoramentos, o que se torna um desafio de grandes dimensões.
Boas condições de saneamento não só melhoram a saúde das pessoas como também
melhoram as condições do meio ambiente. De acordo com a Organização Mundial
da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO), doenças relacionadas com os

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74

sistemas precários de água e esgoto e as deficiências de higiene são responsáveis


por muitas mortes no mundo todo.

➢ Sistema de saneamento de Teresina

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do


IBGE do ano de 2008, no que se refere ao saneamento municipal, Teresina atende a
população com serviços de saneamento básico, a saber: rede geral de abastecimento
de água, rede coletora de esgoto, manejo de resíduos sólidos e de águas pluviais.
Os dados do IBGE mostram que os itens de saneamento básico no município
de Teresina, especialmente quanto ao fornecimento de água encanada, coleta de lixo,
fornecimento de energia elétrica e esgotamento sanitário atendem a 222.154 unidades
domiciliares.
As formas predominantes dos serviços são: abastecimento de água é
majoritariamente feito através da rede geral de distribuição (207.400 unidades); o lixo
é em sua maioria é coletado (206.395 unidades); e a maioria das residências (210.091
unidades) detinha banheiro de uso exclusivo do domicílio.
A infraestrutura de acesso à rede de fornecimento de água potável, de
esgotamento sanitário e coleta de lixo deve ser garantida pelo Estado. Sem dúvida, a
criação e a manutenção dessas infraestruturas requerem elevados investimentos em
obras e constantes melhoramentos, o que se torna um desafio de grandes dimensões.
Boas condições de saneamento não só melhoram a saúde das pessoas como também
melhoram as condições do meio ambiente. De acordo com a Organização Mundial
da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO), doenças relacionadas com os
sistemas precários de água e esgoto e as deficiências de higiene são responsáveis
por muitas mortes no mundo todo.

e) Abastecimento de Água de Demerval Lobão e Teresina

Quanto à forma de abastecimento de água, a sede do município dispõe desse


serviço, sendo que a rede geral de distribuição atende a 3.027 unidades dos 3.790
domicílios do município de Demerval Lobão. O uso de poço ou nascente na
propriedade equivale à segunda maior forma de abastecimento de água no município,

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75

sendo 394 domicílios atendidos dessa forma, conforme pode ser observado na Tabela
22.

Tabela 22. Situação do serviço de abastecimento de água nos domicílios do município de


Demerval Lobão em 2010.
Domicílios particulares permanentes
Serviço (unidades)
Classificação do serviço
TOTAL

Rede geral 3.027


Poço ou nascente na propriedade 394
Forma de
Poço ou nascente fora da propriedade 264
abastecimento
de água Carro-pipa -
Rio, açude, lago ou igarapé 2
Outra 104
Total 3.791
Fonte: IBGE, 2010.

O fornecimento de água por meio da rede geral apresenta garantias, pelo


menos em princípio, de fornecimento de água potável para consumo humano e é a
forma de fornecimento de água que é considerado como adequada quanto ao
saneamento básico. Nos demais meios de fornecimento ou de aquisição de água, não
há garantias da qualidade da água para o consumo humano, o que contribui para a
ocorrência de doenças de veiculação hídrica.

➢ Abastecimento de água de Teresina

Quanto à forma de abastecimento de água, a sede do município dispõe desse


serviço, sendo que a rede geral de distribuição atende a 207.400 unidades dos
222.154 domicílios do município de Teresina. O uso de poço ou nascente na
propriedade equivale à segunda maior forma de abastecimento de água no município,
sendo 6.697 domicílios atendidos dessa forma, conforme pode ser observado na
Tabela 23.

Tabela 23. Situação do serviço de abastecimento de água nos domicílios do município de São
Luís em 2010.
Domicílios particulares permanentes
Serviço (unidades)
Classificação do serviço
Forma de TOTAL
abastecimento
de água Rede geral 207.400

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76

Poço ou nascente na propriedade 6.697


Poço ou nascente fora da propriedade 6.361
Carro-pipa 14
Rio, açude, lago ou igarapé 40
Outra 1.616
Total 222.128
Fonte: IBGE, 2010.

O fornecimento de água por meio da rede geral apresenta garantias, pelo


menos em princípio, de fornecimento de água potável para consumo humano e é a
forma de fornecimento de água que é considerado como adequada quanto ao
saneamento básico. Nos demais meios de fornecimento ou de aquisição de água, não
há garantias da qualidade da água para o consumo humano, o que contribui para a
ocorrência de doenças de veiculação hídrica.

f) Esgotamento Sanitário de Demerval Lobão e Teresina

Os serviços de esgotamento sanitário para domicílios que possuem banheiro


ou sanitário atende 2.984 unidades no município de Demerval Lobão, de acordo com
os dados do IBGE para o ano de 2010. Quanto à classificação do serviço, 2.603
unidades possuíam banheiro de uso exclusivo do domicilio, 381 unidades domiciliares
tinham sanitário e 807 domicílios não tinham banheiro nem sanitário.
Os dados do município mostram que a área urbana possui melhor atendimento
ao saneamento – no que diz respeito à existência de banheiro e sanitário nos
domicílios – do que a área rural.

➢ Esgotamento sanitário de Teresina

Os serviços de esgotamento sanitário para domicílios que possuem banheiro


ou sanitário atende 216.253 unidades no município de Teresina, de acordo com os
dados do IBGE para o ano de 2010. Quanto à classificação do serviço, 210.091
unidades possuíam banheiro de uso exclusivo do domicilio, 6.162 unidades
domiciliares tinham sanitário e 5.901 domicílios não tinham banheiro nem sanitário.
Os dados do município mostram que a área urbana possui melhor atendimento
ao saneamento – no que diz respeito à existência de banheiro e sanitário nos
domicílios – do que a área rural.
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g) Resíduos Sólidos de Demerval Lobão e Teresina

Quanto à destinação do lixo, em todo o município de Demerval Lobão no ano


de 2010 registra-se que 70,94% dos domicílios são atendidos pelos serviços de
limpeza, isto é, são coletados por serviço de limpeza ou em caçamba de serviço de
limpeza, que é a forma adequada de saneamento para coleta de resíduos
domiciliares. Contudo, este índice corresponde apenas a parte urbana, pois de modo
geral, o processo de queima do lixo ainda tem significativa relevância de uso entre
zona rural e urbana.

Tabela 24. Situação dos serviços de saneamento (destino do lixo) nos domicílios do município
de Demerval Lobão.
Domicílios particulares
permanentes (unidades)
Classificação dos serviços
Total

Coletado por serviço de limpeza 2.279


Coletado em caçamba de serviço de
14
limpeza
Serviços de
saneamento Queimado (na propriedade) 1.272
Enterrado (na propriedade) 42
Jogado em terreno baldio ou
170
logradouro
Jogado em rio, lago ou mar -
Outro destino 14
Total 3.791
Fonte: IBGE, 2010.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do


IBGE (2008), em relação ao manejo de resíduos sólidos, o município de Demerval
Lobão possui coleta e/ou recebimento de resíduos sólidos de serviços de saúde
sépticos, cuja forma de disposição é no solo do município.
No que diz respeito à Gestão Municipal do Saneamento Básico, em Demerval
Lobão o manejo de resíduos sólidos tem a Prefeitura como única executora do serviço.
Para o manejo de resíduos sólidos no município, há registro ainda de catadores na
zona urbana e nas unidades de disposição de resíduos no solo.

➢ Resíduos sólidos de Teresina

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Quanto à destinação do lixo, em todo o município de Teresina no ano de 2010


registra-se que 99,52% dos domicílios são atendidos pelos serviços de limpeza, isto
é, são coletados por serviço de limpeza ou em caçamba de serviço de limpeza, que é
a forma adequada de saneamento para coleta de resíduos domiciliares.

Tabela 25. Situação dos serviços de saneamento (destino do lixo) nos domicílios do município
de Teresina.
Domicílios particulares
permanentes (unidades)
Classificação dos serviços
Total

Coletado por serviço de limpeza 201.144


Coletado em caçamba de serviço de
5.251
limpeza
Serviços de
saneamento Queimado (na propriedade) 10.952
Enterrado (na propriedade) 225
Jogado em terreno baldio ou
3.394
logradouro
Jogado em rio, lago ou mar 187
Outro destino 1.001
Total 222.154
Fonte: IBGE, 2010.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do


IBGE (2008), em relação ao manejo de resíduos sólidos, o município de Teresina
possui coleta e/ou recebimento de resíduos sólidos de serviços de saúde sépticos,
cuja forma de disposição é no solo do município.
No que diz respeito à Gestão Municipal do Saneamento Básico, em Teresina o
manejo de resíduos sólidos tem a Prefeitura como única executora do serviço. Para o
manejo de resíduos sólidos no município, há registro ainda de catadores na zona
urbana e nas unidades de disposição de resíduos no solo.

4.5.8 Identificação das áreas de valor histórico, Patrimônio Cultural e Paisagístico de


Demerval Lobão e Teresina

a) Áreas de Valor Histórico

A história de Demerval Lobão remonta ao final do século XIX, muito embora a


formação dos primeiros núcleos urbanos tenha acontecido já no começo do século

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XX. Segundo os dados do IBGE e da Prefeitura Municipal, o ano de 1928 é um marco


na consolidação do povoado enquanto núcleo do comércio local.
Embora não seja definido ao certo, as fontes relatam que logo após este ano
foi edificada a Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A emancipação
ocorreu apenas em 1963.
Figura 18: Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Fonte: Cavalcante, 2015.

Portanto, uma área de interesse histórico no município de Demerval Lobão é a


Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, datada da primeira metade do século
XX.

➢ Áreas de valor histórico de Teresina

Pelo centro de Teresina existem várias construções acadêmicas do período


histórico/colonial que atestam a prosperidade econômica da região, como por exemplo
o prédio da Policia Militar (atual Centro de Artesanato Mestre Dezinho), o Theatro 4
de Setembro, a Praça Pedro II, o Palácio de Karnak, as Igrejas de Nossa Senhora do
Amparo, de Nossa Senhora das Dores e de São Benedito, a Casa da Cultura, a Ponte
Metálica, o Centro Nacional de Cultura da Justiça, a Estação Ferroviária e Aquedutos
do Pirajá.
O Theatro 4 de Setembro está localizado na Praça Pedro II, foi inaugurado em
21 de abril de 1894. Seu nome é em alusão à data que a obra foi iniciada em 4 de
setembro de 1889. Sua planta foi projetada pelo arquiteto Alfredo Modrak. Sua
fachada é inspirada na arquitetura portuguesa com detalhes romanos, portanto, trata-

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se de um edifício eclético, que inclui elementos da arquitetura greco-romana mesclada


com arquitetura portuguesa.
Possui fachada sóbria e simétrica, com frontão triangular, no qual está gravado
o nome do teatro com a grafia original (Theatro 4 de Setembro), tendo janelas e portas
encimadas por arcos ogivais e dois leões em estilo clássico sobre o frontispício. Na
sua última grande reforma, em 1995, com projeto do arquiteto Júlio Medeiros, houve
a retirada da galeria de artes à esquerda e a construção de um jardim, que restaurou
a visão de sua lateral conforme o projeto original. Situado à Praça Pedro II, é o
principal teatro do Estado, com 600 lugares e capacidade para receber grandes
espetáculos (VIANA E VIANA, 2015).

Figura 19: Fachada do atual Centro de Artesanato Mestre Dezinho e do Teatro 4 de Setembro.

Fonte: Cavalcante, 2015.

A Igreja de Nossa Senhora do Amparo foi inaugurada em 24 de dezembro de


1852, no primeiro natal de Teresina, e elevada à categoria de Igreja Matriz da cidade,
quando estava pronta apenas a capela-mor. Trata-se da construção católica mais
antigo de Teresina, situado na Praça Marechal Deodoro, que foi entregue 131 dias
após a fundação da cidade.
Segundo Viana e Viana (2015), a imagem de Nossa Senhora do Amparo,
trazida de Portugal em 1850, foi levada em cortejo solene da pequena Igreja da Vila
do Poti Velho. O atual cruzeiro de pedra situado em seu adro marca a localização da
cruz de madeira ali erigida em 1850, que serviu de referência para o traçado da cidade.
As grandiosas torres neogóticas que a caracterizam foram construídas durante a
década de 1950, época de seu centenário.

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Figura 20: Pequena Igreja no Poti Velho e Igreja de Nossa Senhora do Amparo (1852).

Fonte: Cavalcante, 2015.

A Igreja de Nossa Senhora das Dores foi fundada em 1867, entretanto, o prédio
desabou e foi reconstruído em 1871, sob o comando do Barão de Gurgueia. Essa
construção está situada na Praça Saraiva e seu altar é construído artesanalmente em
madeira. Possui uma acústica fantástica e por conta disso, tem sediado recitais
eruditos, especialmente na época natalina.
A Igreja de São Benedito está localizada na Praça da Liberdade, no início da
Avenida Frei Serafim, cujas portas, esculpidas em madeira de lei (jacarandá e cedro)
e trabalhadas com motivos florais, são tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional.
Foi projetada e construída pelo Frei Serafim de Catânia, entre os anos de 1874 e 1886.
É uma imponente edificação, com torres que se elevam a mais de quarenta
metros de altura. Em estilo toscano, seguiu rigorosamente o modelo da basílica
medieval, com fachada trabalhada voltada para o oeste, planta em cruz latina e abside
posterior ao altar-mor, com alto zimbório e majestosa escadaria de pedra que leva a
seu adro. Uma estátua em tamanho natural do santo padroeiro encontra-se em seu
frontispício, entre as torres (VIANA E VIANA, 2015).

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Figura 21: Igreja de Nossa Senhora das Dores e Igreja de São Benedito.

Fonte: Cavalcante, 2015.

Situado na Avenida Antonino Freire, o Palácio de Karnak foi construído no final


do século XIX, ainda durante o Segundo Império. Nele funcionou inicialmente uma
escola, o Instituto Karnak, sendo posteriormente utilizado como residência pelo Barão
de Castelo Branco. Em 1926, foi instalada a sede do Governo Estadual, na gestão de
Mathias Olympio de Melo.
O prédio segue o modelo do templo grego, com colunas jônicas em sua
entrada, frontão triangular e arquitrave trabalhada. Foi reformado na década de 1970,
durante o governo de Alberto Silva, recebendo alas laterais e perdendo os aposentos
residenciais que tinha até então, passando a funcionar somente para despachos e
cerimônias. É decorado com lustres Baccarat e cristais franceses da art-nouveau de
Émile Gallé. Seus jardins foram desenhados pelo internacionalmente famoso
paisagista Roberto Burle Marx (VIANA E VIANA, 2015).
A Casa da Cultura é um casarão de estilo eclético do século XIX, onde foi a
antiga residência do Barão de Gurgueia. Hoje é um espaço com finalidades
museológicas e artísticas (artes cênicas, visuais, dança e música). Está situada na
Rua Rui Barbosa, na Praça Saraiva, em frente à Catedral de Nossa Senhora das
Dores. O prédio funcionou como quartel, enfermaria, seminário, residência episcopal,
sede de repartição pública e escola. Desde 1994, nele foi instalada a Casa de Cultura
de Teresina, administrada pela Prefeitura da Cidade.

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Figura 22: Palácio de Karnak e Casa da Cultura.

Fonte: Cavalcante, 2015.

A Ponte Engenheiro João Luís Ferreira, popularmente conhecida como Ponte


Metálica, foi a primeira ponte construída sobre o Rio Parnaíba, inaugurada em 2 de
dezembro de 1939, após 17 anos do início da obra. Projetada pelo engenheiro alemão
Germano Franz, sua conclusão permitiu o estabelecimento da linha férrea entre
Teresina e São Luís, conectando por trem as capitais do Piauí e do Maranhão. Foi
declarada Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em setembro de 2008.

Figura 23: Aquedutos Pirajá e Ponte Metálica.

Fonte: Cavalcante, 2015.

A Estação Ferroviária de Teresina foi construída entre 1922 e 1926, no que


hoje é a Avenida Miguel Rosa. De estilo francês, é um edifício eclético com
ornamentação de madeira lavrada e telhado de duas águas, feito com telhas do tipo
Marselha, e profundos beirais. Traz gravados em sua fachada o ano de construção
(1926) e o nome da cidade com sua grafia original, Theresina. Desde 1990, é a
Estação Central do sistema de trens urbanos. Parte de sua estrutura abriga o “Espaço

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Cultural Trilhos”, um dos mais ativos centros culturais públicos da cidade (VIANA E
VIANA, 2015).
A sede do Centro Nacional de Cultura da Justiça foi construída entre 1902 e
1905, na Praça Marechal Deodoro. O prédio era a antiga Delegacia Fiscal do Tesouro
Nacional do Piauí. Com estilo neoclássico, possui peças de acabamento importadas
da Inglaterra e escadarias de mármore projetadas no Rio de Janeiro. Segundo Viana
e Viana (2015), sua fachada ricamente ornamentada possui o Brasão da República
gravado e duas estátuas da Justiça em estilo clássico sobre a platibanda.

Figura 24: Estação Ferroviária de Teresina e Centro Nacional de Cultura da Justiça.

Fonte: Cavalcante, 2015.

Além desses patrimônios que foram detalhados, existem outros bens que são
tombados em Teresina em âmbito, federal, como a Igreja de São Benedito, e outros
em âmbito estadual e municipal (Quadro 2).

Quadro 2. Bens de natureza arquitetônica tombados na cidade de Teresina.


ESFERA DE TOMBAMENTO
PATRIMÔNIO
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL
Museu do Piauí X
Escola Normal Antonino Freire X X
Companhia Editorial do Piauí -COMEPI X
Estação Ferroviária de Teresina X
Edifício Chagas Rodrigues –DER X
Igreja São Benedito X X
Palácio de Karnak X
Cine Rex X
Theatro 4 de setembro X
Clube dos Diários X
Casa da Dona Carlotinha X

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ESFERA DE TOMBAMENTO
PATRIMÔNIO
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL
Biblioteca Des. Cromwell de Carvalho X X
Casa do Barão de Gurguéia X
Grupo Escolar Mathias Olympio X
Grupo Escolar Gabriel Ferreira X
Casa da Antiga Intendência de Teresina X
Ponte Metálica João Luís Ferreira X
Igreja Nossa Senhora de Lourdes e bens móveis
X
e integrados
Fonte: IPHAN, 2021.

Conforme pode ser constatado com o levantamento de patrimônio edificado, a


capital piauiense possui um patrimônio arquitetônico riquíssimo, muitos dos quais são
cartões postais e pontos turísticos, que continuam a ser preservados por sua
população ao longo das gerações.

b) Patrimônio Cultural e Paisagístico

➢ Sítios Arqueológicos

O estado do Piauí possui reconhecida riqueza de sítios arqueológicos de valor


patrimonial incontestável, sendo detentora de potencial arqueologicamente
conhecido, com a presença de complexas matrizes culturais (SILVA e LAGE, 2014).
O Piauí como um todo apresenta grande importância para a Arqueologia
Brasileira, especialmente no estudo do período pré-colonial através dos registros
rupestres. Atualmente, os três centros com maior incidência de pesquisas são o
Parque Nacional Serra da Capivara, no sudeste do estado, o Parque Nacional da
Serra das Confusões, situado no Centro-Sul do estado e o Parque Nacional de Sete
Cidades, situado no Norte do estado.
De acordo com pesquisa realizada no Cadastro Nacional de Sítios
Arqueológicos – CNSA do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –
IPHAN em maio de 2021, há um sítio arqueológico registrado para o município de
Demerval Lobão. Designado de Rastros do Diabo (PI00055), trata-se de um sítio pré-
colonial com gravuras rupestres em lajedo.

➢ Patrimônio Imaterial

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Entende-se por patrimônio imaterial ou intangível, todos os bens de um povo


que são intocáveis, mas que se perpetuam na memória e nos rituais cotidianos e
festivos de uma cultura. Esses bens estão relacionados aos saberes, às habilidades,
às crenças, às práticas, e aos modos de ser e saber das pessoas. Nesse tipo de bem
cultural é imprescindível a preservação de processos e práticas, é importante valorizar
os saberes e os conhecimentos das pessoas.
Patrimônio imaterial são os ofícios e saberes artesanais, as maneiras de
pescar, caçar, plantar, cultivar e colher, de utilizar plantas como alimentos e remédios,
de construir moradias, as danças e as músicas, os modos de vestir e falar, os rituais
e festas religiosas e populares, as relações sociais e familiares que revelam os
múltiplos aspectos da cultura cotidiana de um povo (BRAYNER, 2007, p. 16).
O Estado do Piauí detém riqueza em seu patrimônio imaterial, de modo que há
registro de cinco manifestações culturais registradas enquanto patrimônio imaterial no
IPHAN, conforme o estabelecido no Decreto Nº 3551/2000. São os bens culturais
imateriais registrados no Piauí: Ofício das Baianas de Acarajé, Roda de Capoeira,
Ofício dos Mestres de Capoeira, Produção Tradicional e Práticas Socioculturais
Associadas à Cajuína no Piauí e Literatura de Cordel.
É importante salientar que esses bens culturais imateriais possuem suas
respectivas áreas de abrangência, assim uns envolvem todo o território nacional,
outros são de abrangência regional, estadual e outros são de ocorrência restrita a
apenas um município.
Assim, de acordo com os livros de registro do IPHAN, o município de Demerval
Lobão envolveria os patrimônios imateriais ‘Ofício dos Mestres de Capoeira’, ‘Ofício
das Baianas de Acarajé’, ‘Roda de Capoeira’ – por serem de abrangência nacional –,
‘Literatura de Cordel’ – por ser de abrangência regional – e ‘Produção Tradicional e
Práticas Socioculturais Associadas à Cajuína no Piauí’ – por ser de abrangência
estadual –, conforme pode ser observado no Quadro 3.

Quadro 3. Bens culturais imateriais registrados no Estado do Piauí.

BEM CULTURAL DATA DE


ABRANGÊNCIA LIVRO DE REGISTRO
IMATERIAL REGISTRO

Ofício dos Mestres de


21/10/2008
Capoeira
Nacional Saberes
Ofício das Baianas de
14/01/2005
Acarajé

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Roda de Capoeira 21/10/2008


Formas de expressão
Literatura de Cordel Regional 19/09/2018
Produção Tradicional e
Práticas Socioculturais
Estadual Saberes 15/05/2014
Associadas à Cajuína no
Piauí
Fonte: IPHAN, 2021.

Em âmbito estadual, o patrimônio imaterial genuinamente piauiense é a


‘Produção Tradicional e Práticas Socioculturais Associadas à Cajuína no Piauí’ que
foi inscrita no Livro de Registro dos Saberes, pelo Iphan, em maio de 2014. O modo
de fazer e as práticas socioculturais associadas à cajuína são bens imateriais devido,
em grande parte, a sua imersão nos rituais de hospitalidade das famílias no Piauí. O
consumo da cajuína é um ato de degustação, geralmente acompanhado de
comentários e comparações sobre as qualidades daquela garrafa da bebida,
ressaltando sua cor, doçura, cristalinidade, leveza ou densidade, qualidades que
derivam tanto do caju escolhido quanto das técnicas de cada produtor (IPHAN, 2014).
A produção da cajuína envolve:

1- Colheita e limpeza dos frutos;


2- Esmagamento;
3- Prensagem;
4- Corte do suco ou clarificação;
5- Filtragem;
6- Envasamento e tapagem;
7- Cozimento em banho-maria – a pasteurização;

O Parecer registra esse patrimônio imaterial piauiense sob o processo


01450.014375/2008/87 e delega na conclusão que “Ficou evidente que nenhum outro
bem cultural está tão fortemente vinculado à identidade do Piauí como a Cajuína.
Decantada em prosa e versos, tornou-se uma bebida obrigatória para todos que
querem conhecer os principais aspectos da cultura piauiense”. A bebida se constitui
um patrimônio na medida em que reforça os laços entre membros de redes familiares
desde a sua confecção, além de reforçar os ritos de hospitalidade do povo piauiense.
A cajuína é uma bebida não alcoólica feita a partir do suco do caju separado do
seu tanino, por meio da adição de um agente precipitador, coado várias vezes em
redes ou funis de pano. Depois de separado o tanino do suco, o suco é cozido em
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banho-maria em garrafas de vidro até que seus açúcares sejam caramelizados,


permitindo que possa ser armazenada por períodos de até dois anos.
Ficou registrada então no Livro de Registro dos Saberes, primeiro volume, no
registro número dez, folha número trinta e sete esse Bem Cultural, instituído pelo
decreto N° 3.551, como Produção Tradicional e Práticas Socioculturais Associadas à
Cajuína no Piauí. O modo artesanal de produzir a cajuína é considerado de relevante
interesse cultural para o Piauí, onde a população comemora a safra do caju.
Para o Estado do Piauí há registro ainda no IPHAN (2021) de bens imateriais
em processo de instrução para registro, sendo esses bens: Modo de Fazer Arte
Santeira do Piauí; Matrizes do Forró; Festa do Divino da Comunidade de Marmelada
e Repente.

➢ Paisagens Culturais Chanceladas

Segundo a definição do IPHAN, por chancela de Paisagem Cultural Brasileira,


compreende-se uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo
de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana
imprimiram marcas ou atribuíram valores.
De acordo com o IPHAN, um local que recebe esse tipo de reconhecimento
pode usufruir do título desde que mantenha as características que o fizeram merecer
a classificação de paisagem cultural. É necessário desenvolver mecanismos de
gestão e estabelecer um pacto entre poder público, sociedade civil e a iniciativa
privada, para uma gestão compartilhada daquela porção do território nacional. Caso
os integrantes não cumpram as determinações - e se as características da paisagem
forem degradadas ou perdidas - o IPHAN, poderá cancelar a chancela (IPHAN, 2019).

A primeira área urbana do mundo que recebeu a chancela de paisagem cultural


foi o Rio de Janeiro, em 6 de julho de 2012. Atualmente são consideradas paisagens
culturais chanceladas no Brasil, de acordo com os dados do IPHAN:
• Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS);
• Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM);
• Ilhas Atlânticas: Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN);
• Parque Nacional Serra da Capivara (PI);
• Parque Nacional do Iguaçu (PR);
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• Reservas da Mata Atlântica (PR/SP);


• Reservas do Cerrado: Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das
Emas (GO).
Além disso, esses lugares – com exceção apenas do Parque Nacional Serra
da Capivara (PI) –, estão inclusos ainda na lista do Patrimônio Mundial Natural
juntamente com a Costa do Descobrimento, as Reservas da Mata Atlântica (BA/ES).
Portanto, conforme foi apresentado, não há registro de nenhuma paisagem
cultural pelo IPHAN para o município.

➢ Patrimônio Cultural e Paisagístico de Teresina

O estado do Piauí possui reconhecida riqueza de sítios arqueológicos de valor


patrimonial incontestável, sendo detentora de potencial arqueologicamente
conhecido, com a presença de complexas matrizes culturais (SILVA e LAGE, 2014).
O Piauí como um todo apresenta grande importância para a Arqueologia
Brasileira, especialmente no estudo do período pré-colonial através dos registros
rupestres. Atualmente, os três centros com maior incidência de pesquisas são o
Parque Nacional Serra da Capivara, no sudeste do estado, o Parque Nacional da Serra
das Confusões, situado no Centro-Sul do estado e o Parque Nacional de Sete Cidades,
situado no Norte do estado.
De acordo com pesquisa realizada no Cadastro Nacional de Sítios
Arqueológicos – CNSA do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –
IPHAN em maio de 2021, há 19 sítios arqueológicos registrados para o município de
Teresina.

Quadro 4. Sítios arqueológicos cadastrados no município de Teresina.


CNSA NOME DO SÍTIO VESTÍGIOS CRONOLOGIA
Floresta Fóssil do Rio Lítico lascado
PI00907 PRÉ-COLONIAL
Poti
PI00908 Sítio Barragem Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00909 Sítio do Massará Lítico PRÉ-COLONIAL
PI00910 Sítio Zacarias Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00911 Sítio do Boi Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00912 Sítio do Rafael Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00913 Sítio Leonílio Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00914 Sítio Dona Sônia Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00915 Sítio José Aurélio Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00916 Sítio da Sapucaia Lítico lascado PRÉ-COLONIAL
PI00917 Sítio da Torre 205/3 Lítico lascado PRÉ-COLONIAL

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PI00918 Sítio da Torre II - PRÉ-COLONIAL


PI01884 - - -
PI01885 - - -
PI01886 - - -
PI01889 Sítio Lítico I Lítico lascado e polido PRÉ-COLONIAL
PI01890 Sítio Lítico II Lítico lascado e polido PRÉ-COLONIAL
Material construtivo,
PI01891 Sítio Pedra e Barro HISTÓRICO
louça e vidro
Lítico lascado e polido, MULTICOMPONENCIA
PI01913 Ininga
cerâmica L
Fonte: CNSA, 2021.

Em relação à microrregião de Teresina, os estudos mais contundentes focam-


se na interpretação, preservação e conservação de sítios com registros rupestres,
bem como no levantamento, proteção e resgate do seu patrimônio arquitetônico. Um
exemplo disso é o maior direcionamento dado à conservação dos registros rupestres
pela graduação de Arqueologia da Universidade Federal do Piauí - UFPI.

Um dos ícones não só da arqueologia teresinense, mas também da


paleontologia da região Centro-Norte do estado do Piauí é a Floresta Fóssil, localizada
à margem direita do Rio Poti, que apresentou uma oficina lítica, com material de pedra
lascada, caracterizando Teresina como uma área de ocupação indígena em tempos
anteriores à colonização.

➢ Lugares de Memória

Um lugar de memória reconhecido na cidade de Teresina é o encontro dos Rios


Parnaíba e Poti. Esse local está diretamente associado à gênese da capital piauiense,
presente na memória coletiva como um lugar de ocupações iniciais, o “Poti Velho”, e
profundamente vinculado à lenda do Cabeça de Cuia, que é uma lenda bastante
famosa na região e que permeia o imaginário popular de forma significativa, a ponto
de ser materializada em um grande monumento construído ao personagem no local.

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Figura 25: Encontro dos Rios Parnaíba e Poti.

Fonte: Morgana Ribeiro, 2015.

A memória individual e coletiva está na base da formação da identidade de um


povo. Maurice Halbwachs (2006) enfatiza que lembranças que se destacam em
primeiro plano na memória de um grupo são aqueles que foram vivenciadas por uma
maior quantidade de seus membros. Portanto, o lugar do encontro dos rios e a
intensidade da lenda que envolve esse lugar na memória coletiva da população
teresinense, o caracterizam como um lugar de memória.
Trata-se o local também de Parque Ambiental Encontro dos Rios, sendo um
dos pontos turísticos mais visitados em Teresina. No local foi construída uma estrutura
com espaço para pequenas exposições, quiosques para comercialização de produtos
artesanais e o monumento ao Cabeça de Cuia.

➢ Patrimônio Imaterial

Entende-se por patrimônio imaterial ou intangível, todos os bens de um povo


que são intocáveis, mas que se perpetuam na memória e nos rituais cotidianos e
festivos de uma cultura. Esses bens estão relacionados aos saberes, às habilidades,
às crenças, às práticas, e aos modos de ser e saber das pessoas. Nesse tipo de bem
cultural é imprescindível a preservação de processos e práticas, é importante valorizar
os saberes e os conhecimentos das pessoas.
Patrimônio imaterial são os ofícios e saberes artesanais, as maneiras de
pescar, caçar, plantar, cultivar e colher, de utilizar plantas como alimentos e remédios,
de construir moradias, as danças e as músicas, os modos de vestir e falar, os rituais
e festas religiosas e populares, as relações sociais e familiares que revelam os
múltiplos aspectos da cultura cotidiana de um povo (BRAYNER, 2007, p. 16).
O Estado do Piauí detém riqueza em seu patrimônio imaterial, de modo que há
registro de cinco manifestações culturais registradas enquanto patrimônio imaterial no
Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89
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IPHAN, conforme o estabelecido no Decreto Nº 3551/2000. São os bens culturais


imateriais registrados no Piauí: Ofício das Baianas de Acarajé, Roda de Capoeira,
Ofício dos Mestres de Capoeira, Produção Tradicional e Práticas Socioculturais
Associadas à Cajuína no Piauí e Literatura de Cordel.
É importante salientar que esses bens culturais imateriais possuem suas
respectivas áreas de abrangência, assim uns envolvem todo o território nacional,
outros são de abrangência regional, estadual e outros são de ocorrência restrita a
apenas um município.
Assim, de acordo com os livros de registro do IPHAN, o município de Teresina
envolveria os patrimônios imateriais ‘Ofício dos Mestres de Capoeira’, ‘Ofício das
Baianas de Acarajé’, ‘Roda de Capoeira’ – por serem de abrangência nacional –,
‘Literatura de Cordel’ – por ser de abrangência regional – e ‘Produção Tradicional e
Práticas Socioculturais Associadas à Cajuína no Piauí’ – por ser de abrangência
estadual –, conforme pode ser observado no Quadro 5.

Quadro 5. Bens culturais imateriais registrados no Estado do Piauí.


BEM CULTURAL DATA DE
ABRANGÊNCIA LIVRO DE REGISTRO
IMATERIAL REGISTRO

Ofício dos Mestres de


21/10/2008
Capoeira
Saberes
Ofício das Baianas de Nacional
14/01/2005
Acarajé
Roda de Capoeira 21/10/2008
Formas de expressão
Literatura de Cordel Regional 19/09/2018
Produção Tradicional e
Práticas Socioculturais
Estadual Saberes 15/05/2014
Associadas à Cajuína no
Piauí
Fonte: IPHAN, 2021.

Em âmbito estadual, o patrimônio imaterial genuinamente piauiense é a


‘Produção Tradicional e Práticas Socioculturais Associadas à Cajuína no Piauí’ que
foi inscrita no Livro de Registro dos Saberes, pelo Iphan, em maio de 2014. O modo
de fazer e as práticas socioculturais associadas à cajuína são bens imateriais devido,
em grande parte, a sua imersão nos rituais de hospitalidade das famílias no Piauí. O
consumo da cajuína é um ato de degustação, geralmente acompanhado de
comentários e comparações sobre as qualidades daquela garrafa da bebida,
ressaltando sua cor, doçura, cristalinidade, leveza ou densidade, qualidades que
derivam tanto do caju escolhido quanto das técnicas de cada produtor (IPHAN, 2014).
Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89
Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
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A produção da cajuína envolve:

1 - Colheita e limpeza dos frutos;

2 - Esmagamento;

3 - Prensagem;

4 - Corte do suco ou clarificação;

5 - Filtragem;

6 - Envasamento e tapagem;

7 - Cozimento em banho-maria – a pasteurização;

O Parecer registra esse patrimônio imaterial piauiense sob o processo


01450.014375/2008/87 e delega na conclusão que “Ficou evidente que nenhum outro
bem cultural está tão fortemente vinculado à identidade do Piauí como a Cajuína.
Decantada em prosa e versos, tornou-se uma bebida obrigatória para todos que
querem conhecer os principais aspectos da cultura piauiense”. A bebida se constitui
um patrimônio na medida em que reforça os laços entre membros de redes familiares
desde a sua confecção, além de reforçar os ritos de hospitalidade do povo piauiense.
A cajuína é uma bebida não alcoólica feita a partir do suco do caju separado do
seu tanino, por meio da adição de um agente precipitador, coado várias vezes em
redes ou funis de pano. Depois de separado o tanino do suco, o suco é cozido em
banho-maria em garrafas de vidro até que seus açúcares sejam caramelizados,
permitindo que possa ser armazenada por períodos de até dois anos.
Ficou registrada então no Livro de Registro dos Saberes, primeiro volume, no
registro número dez, folha número trinta e sete esse Bem Cultural, instituído pelo
decreto N° 3.551, como Produção Tradicional e Práticas Socioculturais Associadas à
Cajuína no Piauí. O modo artesanal de produzir a cajuína é considerado de relevante
interesse cultural para o Piauí, onde a população comemora a safra do caju.
Para o Estado do Piauí há registro ainda no IPHAN (2021) de bens imateriais
em processo de instrução para registro, sendo esses bens: Modo de Fazer Arte
Santeira do Piauí; Matrizes do Forró; Festa do Divino da Comunidade de Marmelada
e Repente.

➢ Paisagens Culturais Chanceladas


Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89
Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
94

Segundo a definição do IPHAN, por chancela de Paisagem Cultural Brasileira,


compreende-se uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo
de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana
imprimiram marcas ou atribuíram valores.
De acordo com o IPHAN, um local que recebe esse tipo de reconhecimento
pode usufruir do título desde que mantenha as características que o fizeram merecer
a classificação de paisagem cultural. É necessário desenvolver mecanismos de
gestão e estabelecer um pacto entre poder público, sociedade civil e a iniciativa
privada, para uma gestão compartilhada daquela porção do território nacional. Caso
os integrantes não cumpram as determinações - e se as características da paisagem
forem degradadas ou perdidas - o IPHAN, poderá cancelar a chancela (IPHAN, 2019).
A primeira área urbana do mundo que recebeu a chancela de paisagem cultural
foi o Rio de Janeiro, em 6 de julho de 2012. Atualmente são consideradas paisagens
culturais chanceladas no Brasil, de acordo com os dados do IPHAN:
• Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS);
• Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM);
• Ilhas Atlânticas: Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN);
• Parque Nacional Serra da Capivara (PI);
• Parque Nacional do Iguaçu (PR);
• Reservas da Mata Atlântica (PR/SP);
• Reservas do Cerrado: Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das
Emas (GO).

Além disso, esses lugares – com exceção apenas do Parque Nacional Serra
da Capivara (PI) –, estão inclusos ainda na lista do Patrimônio Mundial Natural
juntamente com a Costa do Descobrimento, as Reservas da Mata Atlântica (BA/ES).
Portanto, conforme foi apresentado, não há registro de nenhuma paisagem cultural
pelo IPHAN para o município.

4.5.9 Comunidades Beneficiadas ou Interferidas pelo Empreendimento de Demerval


Lobão e Teresina:

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a) Comunidades Presentes na ADA

A ADA da LD 69kV Teresina II/Demerval Lobão + SE Demerval Lobão 69


/13,8kV, sendo a linha com extensão de 17 Km, com faixa de servidão urbana de 4
metros e a rural de12,5 metros para cada lado pela extensão da linha, foi considerada
como referência para análise de impactos positivos e negativos.
Durante visita in loco não foi encontrada nenhuma evidência de comunidades
como diretamente afetada na faixa de servidão. Os estudos se concentraram nestes
pontos para identificação das comunidades presentes na AID, e reconhecimento dos
níveis de impacto que poderiam vir a ocorrer caso houvesse alguma no local.

b) Comunidade Presentes na AID

As coordenadas indicam a passagem da linha de distribuição e SE no raio da


AID com determinação de 200m para cada lado, a partir do eixo da linha.
Considerando um total de 698,7743ha. Neste contexto, durante visita para
levantamento de dados primários não foi constatado nenhuma influência direta em
comunidades.

c) Comunidades Presentes na AII

A sede do município de Demerval Lobão e Teresina foram delimitadas como


áreas de influência indireta. Desta forma, nos detemos especialmente ao bairro
Centro, sendo visitados espaços de referência social para os municípios como
escolas, praças, sindicatos e hospitais.

Para realizar a avaliação dos impactos socioeconômicos nas condições de vida


da população foi realizada uma visita in loco, onde foi possível levantar através de
observação direta as principais carências sociais da comunidade, os valores culturais,
as formas de trabalho e renda.

d) Infraestruturas lineares ao empreendimento

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Durante visita para levantamento de dados primários não foi constatada a


existência de nenhuma infraestrutura de grande impacto sendo montada e/ou em
funcionamento. Contudo, destaca-se que o empreendimento perpassa por área
urbana e rural, sendo a área urbana composta por domicílios habitados, pontos
comerciais em funcionamento, vias de circulação constante de pedestres e
automóveis.

5. AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL NA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Os impactos ambientais são efeitos ocasionados pelas atividades


desenvolvidas pelo projeto. A Avaliação de Impactos Ambientais – AIA procura
identificar os impactos e seus efeitos sobre o meio ambiente a fim de posteriormente
propor medidas mitigadoras e compensatórias eficientes. A análise dos impactos
ambientais fundamenta-se no projeto da construção do sistema de distribuição, bem
como nos diagnósticos realizados em campo.
A Resolução CONAMA 001/86 considera que o impacto ambiental consiste em
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e
sanitárias; e a qualidade dos recursos ambientais.
A definição de Impacto Ambiental está associada à alteração ou efeito
ambiental considerado significativo por meio da avaliação de um determinado
empreendimento, podendo ser negativo ou positivo (BITAR e ORTEGA, 1998). Com
isso, a avaliação de impactos tem por objetivo qualificar os efeitos de um projeto sobre
o meio ambiente, através da análise e valoração da relação entre suas atividades,
estruturas e resíduos nos componentes ambientais.
A Avaliação de Impacto Ambiental do estudo ambiental deste projeto foi
desenvolvida através do modelo de Matrizes modificadas de Leopold, considerando
as Ações Impactantes de cada impacto e os critérios descritos no quadro a seguir.
Para a realização desse estudo foram realizadas pesquisas bibliográficas, visitas
técnicas e pesquisas socioeconômicas na área de influência do projeto.

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Quadro 6. Critérios de avaliação dos impactos.


Critérios Descrição
Fase do IMP = Implantação
Etapas do projeto em que os impactos ocorrem
Empreendimento OP = Operação
Considera se os efeitos dos impactos, ou seja, se
eles geram alguma melhoria ambiental (positivo) POS = Positivo
Natureza
ou se causam algum dano socioeconômico NEG = Negativo
(negativo).
Corresponde ao tempo de duração que o impacto
PER = Permanente
Duração pode ser verificado na área em que se manifesta,
TEM = Temporário
variando como temporário ou permanente.
Identifica os impactos que se manifestam
imediatamente após a ação impactante (curto
CP = Curto Prazo
prazo); os que se manifestam em Médio Prazo
Temporalidade MP = Médio Prazo
(MP) e aqueles cujos efeitos só se fazem sentir
LP = Longo Prazo
após decorrer um longo período de tempo (Longo
Prazo).
Identifica as chances do ambiente das áreas de
influência voltar às situações pré-existentes,
classificando o impacto como reversível (quando
as ações propostas façam o equilíbrio ambiental
REV = Reversível
Reversibilidade retornar a um equilíbrio similar ao pré-existente)
IRR = Irreversível
ou irreversível (quando as alterações não
possam ser revertidas por ações de recuperação
ou mitigação, seja por inviabilidade técnica ou
econômica, restando ações de compensação).
Identifica o local espacial onde ocorrerá o
impacto, ou seja, na Área Diretamente Afetada – LOC = Local
Abrangência
ADA e Área de Influência Direta – AID (local) ou REG = Regional
Área de Influência Indireta – AII (Regional).
Identifica a probabilidade de o impacto ocorrer.
ALT = Probabilidade
Impactos com grande risco de ocorrência são
Alta
considerados de probabilidade alta; impactos que
MED =
eventualmente podem ocorrer, são considerados
Probabilidade Probabilidade
de probabilidade média; e impactos que ocorrem
Média
somente por acidentes com pouco risco de
BAI = Probabilidade
ocorrência, são considerados de baixa
Baixa
probabilidade.
Refere-se ao grau de incidência de um impacto
sobre o fator ambiental. Pode variar entre P = Pequena
Magnitude grande, média ou pequena, segundo a M = Média
intensidade de transformação da situação pré- G = Grande
existente do fator ambiental impactado.
Refere-se ao grau de interferência do impacto
ambiental sobre diferentes fatores ambientais. P = Pequena
Importância Varia entre grande, média ou pequena, na M = Média
medida em que aumenta a influência sobre o G = Grande
conjunto da qualidade ambiental local.
PS = Pouco
A significância é classificada em três graus, de
Significativo
acordo com a combinação dos níveis de
Significância S = Significativo
magnitude e importância.
MS = Muito
Significativo

O modelo de Matriz de Leopold modificado apresenta como critérios de


avaliação dos impactos identificados a fase do empreendimento em que serão

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produzidos, a sua natureza, duração, temporalidade, reversibilidade, abrangência,


probabilidade, magnitude, importância e significância. Após essa avaliação, os
impactos ambientais são classificados de acordo com a sua magnitude, podendo
apresentar pequena, média ou grande importância, de acordo com o Quadro 7
apresentado:
Quadro 7. Classificação da significância dos impactos.
Magnitude
Importância
Pequena Média Grande
Pequena S OS S
Média S S MS
Grande S MS MS

5.1 Meio Físico

Foram levantados os seguintes impactos no meio físico na área de influência


do empreendimento: alteração da qualidade do Ar; geração de Ruídos e Vibrações;
compactação do Solo; geração de Resíduos Sólidos. Os referidos impactos
identificados nas etapas de instalação e operação do empreendimento foram
avaliados como negativos.

5.1.1 Alteração da qualidade do Ar

A circulação de maquinários e veículos, transporte e manipulação de materiais


finos (cimento) e escavação do solo para fundação das torres acarretaram a
suspensão de particulados, que quando em excesso pode levar a alterações na
qualidade do ar, com concentrações acima do permitido, conforme especifica a
Resolução CONAMA N° 03/1990.
As partículas em suspensão no ar podem apresentar diversos diâmetros
aerodinâmicos, sendo que aquelas que possuem diâmetro menor do que 10 µm são
as mais prejudiciais à saúde do homem, por se tratarem de partículas inaláveis. A
emissão desse material pode gerar graves consequências à saúde do trabalhador,
como problemas respiratórios temporários ou permanentes, caso fique muito tempo
exposto ao contato direto com os particulados e sem a devida utilização dos EPIs.
Além dos trabalhadores, o material particulado pode vir a prejudicar o sistema
respiratório da fauna e da circunvizinhança situada dentro da área de influência direta
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do empreendimento. A deposição deste material sobre as folhas da vegetação pode


alterar o processo de fotossíntese, formando uma fina película que impede a
penetração da luz solar, dificultando o desenvolvimento da flora presente.
Na fase de instalação da obra, os impactos na qualidade do ar referentes à
dispersão de poluentes atmosféricos serão localizados nas áreas de movimentação
de terra e circulação de veículos a serviço das obras. Os movimentos de terra, assim
como a circulação de veículos sobre estradas não pavimentadas e o transporte de
material, geram a emissão de material particulado. Tais movimentos de terra poderão
acontecer em decorrência de atividades de limpeza de terreno e fundação. Estes
serão impactos temporários de curta duração, que poderão ser intensificados quando
essas atividades forem desenvolvidas sem ocorrência de chuvas.
Diante da análise realizada, seguindo os critérios de avaliação da Matriz de
Leopold, verifica-se que a alteração da qualidade do ar trata-se de um impacto que
poderá ser causado durante a fase de implantação do empreendimento. Possui
natureza negativa, duração temporária, temporalidade de curto prazo e é reversível.
Ainda, constata-se que tal impacto possui abrangência local e ocorrência quase
constante em toda a atividade. Sua magnitude e importância são pequenas e este
impacto é pouco significativo.

5.1.2 Geração de Ruídos e Vibrações

Este impacto é resultante da circulação de veículos e maquinários pesados,


mobilização e desmobilização da obra, transporte e instalação dos postes, os quais
geram ruídos que pode provocar incômodo e estresse aos trabalhadores da obra, à
circunvizinha e à fauna próxima ao local, provocando ainda o seu afugentamento.
Na área diretamente afetada, esses níveis de ruídos e vibrações ocorrerão de
forma considerável, podendo gerar pequeno impacto à fauna da região e transtornos
à própria equipe de funcionários da obra, mas estarão presentes em um curto período,
durante a fase de instalação da LD.
De acordo com a avaliação realizada, verifica-se que a geração de ruídos e
vibrações trata-se de um impacto que poderá ser causado durante a fase de
implantação do empreendimento. A natureza deste impacto é negativa, de duração
temporária e a sua temporalidade é de curto prazo, sendo um impacto reversível.
Observa-se também que este impacto possui abrangência local e alta probabilidade
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de ocorrência. Sua magnitude e importância são pequenas. A geração de ruídos e


vibrações decorrentes da implantação do empreendimento será um impacto pouco
significativo.

5.1.3 Compactação do Solo

Em consequência da compactação, o solo sofre alteração na sua estrutura,


modificando sua porosidade, reduzindo a permeabilidade da superfície do terreno; o
que leva predisposição do solo ao processo erosivo, devido à degradação de sua
estrutura, que por sua vez promove a alteração do processo natural de infiltração no
solo, aumentando o escoamento superficial, e em casos mais graves, a forma de
voçorocas, resultando em perda de solo e água, proporcionando o assoreamento e
poluição de rios.
Além disto, há prejuízo da permanência da população microbiana no solo,
alterando suas características físicas e químicas, além de dificultar a troca de gases
entre o solo e a atmosfera, interferindo diretamente sobre a quantidade e qualidade
de nutrientes e matéria orgânica (NPK, MO, PO Micronutrientes), alteração a
fertilidade do solo e prejudicando também, o desenvolvimento da vegetação. Pode-se
mencionar também a possibilidade de ocorrência de erosões e diminuição da
capacidade de infiltração do solo.
Mediante avaliação realizada, verifica-se que a compactação do solo é um
impacto causado durante a fase de implantação do empreendimento. Este impacto
possui natureza negativa e duração permanente, de médio prazo, sendo reversível. É
um impacto de abrangência local, de ocorrência intermitente. Sua magnitude e
importância são pequenas e este impacto é pouco significativo.

5.1.4 Geração de Resíduos Sólidos

Haverá geração de resíduos sólidos provenientes do processo de sobras de


materiais e imperícias na execução, resultando na produção de galhos, pedaços de
concreto e cabos, restos de cimento, condutores, parafusos e ferragens elétricas em
geral, que se dispostos de forma incorreta acarretam em alterações na qualidade do
solo, podendo gerar a sua compactação, modificações na estrutura física e

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composição química, prejudicar o desenvolvimento da vegetação, além de favorecer


o aparecimento de animais como aranhas e insetos.
Os reparos e manutenções da Linha de Distribuição, com a troca de seus
componentes também conduzem à produção de resíduos sólidos, os quais devem ser
gerenciados adequadamente para não resultar em danos ao ambiente.
Quando não ocorre o devido gerenciamento dos resíduos sólidos provenientes
da implantação e manutenção das Linhas de Distribuição e Subestações, há maiores
riscos associados ao vazamento de óleos lubrificantes dos maquinários pesados e
caminhões que realizam o transporte de materiais e auxiliam na fundação dos postes,
bem como outras substâncias.
Dessa forma, observa-se que a geração de resíduos sólidos é considerada um
impacto negativo, que ocorrerá durante a fase de implantação do empreendimento.
Este impacto possui natureza negativa e duração temporária, de curto prazo. Verifica-
se também que este impacto é reversível, de abrangência local e ocorrência quase
constante em toda a atividade. Além disso, é considerado, nesta situação, um impacto
de média magnitude, média importância e significativo.

5.2 Meio Biótico

Foram levantados os seguintes impactos no meio biótico na área de influência


do empreendimento: afugentamento da fauna durante a fase de instalação e alteração
dos habitats naturais e alteração da flora em função da realização de poda. Os
referidos impactos identificados nas etapas de instalação e operação do
empreendimento foram avaliados como negativos.

5.2.1 Impactos na Fauna

5.2.1.1 Afugentamento da fauna durante a fase de instalação

A Linha de Distribuição será instalada em área já antropizada, que por sua vez,
abrigam algumas espécies de animais, como répteis, insetos e aves. Sendo assim, a
movimentação dos maquinários e fixação dos postes poderão causar afugentamento
da fauna.

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Este impacto ocorrerá durante a fase de implantação do empreendimento, sua


natureza é negativa, sua duração é temporária e sua temporalidade é em médio prazo.
Verifica-se também que este impacto é irreversível, de abrangência local e de
ocorrência intermitente. Além disso, é considerado um impacto de pequena
magnitude, média importância e significativo.

5.2.1.2 Alteração dos habitats naturais

A remoção da cobertura vegetal existente é o principal fator propiciador deste


impacto, pois altera o equilíbrio ecológico das espécies. A descaracterização de
habitat é pouco significativa quando analisada no contexto da Área de Influência
Indireta (AII) e Área de Influência Direta (AID), enquanto que na Área Diretamente
Afetada (ADA) poderá ser mais significativa, ocorrendo a redução de habitat nas áreas
onde haverá poda ou corte isolado.
Conforme análise dos critérios de avaliação da Matriz de Leopold, este impacto
poderá ocorrer durante a fase de implantação do empreendimento. A sua natureza é
negativa, sua duração é temporária e sua temporalidade é em médio prazo. Verifica-
se também que este impacto é irreversível, de abrangência local e possui ocorrência
intermitente. Além disso, é considerado um impacto de pequena magnitude, média
importância e é significativo.

5.1.2 Impactos na Flora

5.1.2.1 Alteração da vegetação em função da realização de poda

Antes dar início ao processo de implantação da Linha, ocorrerá alteração da


vegetação por meio de podas no local de instalação dos postes e da SE. Como o
projeto será instalado em uma área já antropizada, haverá apenas poda de árvores.
A alteração da vegetação em função da poda das árvores é considerada um
impacto de natureza negativa, causada durante a fase de implantação do
empreendimento. Possui duração permanente e a sua temporalidade é de curto prazo.
É considerado um impacto reversível, de abrangência local. Sua probabilidade de
ocorrência é quase constante em toda a atividade. Possui pequena magnitude e
média importância. É considerado, portanto, um impacto pouco significativo.

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5.2.2.2 Supressão vegetal

Como haverá a necessidade de realizar corte isolado de árvores, deve-se


considerar o Inventário Florestal por censo, apresentando as espécies identificadas
no local, bem como o volume quantificado.
A limpeza de área é considerada um impacto de natureza negativa, causado
durante a fase de implantação do empreendimento. Possui duração permanente e a
sua temporalidade é de curto prazo. É considerado um impacto irreversível, de
abrangência local. Sua probabilidade de ocorrência é quase constante em toda a
atividade. Possui média magnitude e grande importância. É considerado, portanto, um
impacto muito significativo.

5.3 Meio Antrópico

Foram prognosticados os seguintes impactos no meio antrópico na área de


influência do empreendimento: Impacto Visual; Melhorias na qualidade do
Fornecimento de Energia Elétrica; Melhoria na Qualidade de Vida e Geração de
empregos; Desvios e interrupções de tráfego e interferência em área de terceiros. Os
referidos impactos identificados nas etapas de instalação e operação do
empreendimento foram avaliados como positivos, exceto os impactos visuais Desvios
e interrupções de tráfego e interferência em área de terceiros, considerados negativos.

5.3.1 Impacto Visual

O impacto visual é um impacto de natureza negativa, causado durante a fase


de operação da atividade. Sua duração é permanente e a sua temporalidade é de
curto prazo. É considerado um impacto irreversível, de abrangência local. Sua
probabilidade de ocorrência é quase constante em toda a atividade. Possui média
magnitude e pequena importância. É considerado, portanto, um impacto pouco
significativo.

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5.3.2 Melhorias na qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica

A instalação da Linha de Distribuição irá proporcionar melhorias significativas


no suprimento de energia elétrica ao município de Teresina, atendendo a necessidade
de clientes deste município.
Este impacto é presente em toda a fase de operação de atividade, possuindo
natureza positiva. Sua duração é permanente e a sua temporalidade é de curto prazo.
É considerado um impacto irreversível, de abrangência regional. Sua probabilidade
de ocorrência é quase constante em toda a atividade. Possui média magnitude e
grande importância. É considerado, portanto, um impacto muito significativo.

5.3.3 Melhoria na Qualidade de Vida

A população do município será beneficiada com a instalação e operação da


Linha de Distribuição, gerando uma melhoria na qualidade de vida da população, pois
o fornecimento adequado de energia elétrica promove benefícios socioeconômicos,
atendendo escolas, estabelecimentos de saúde, comércios, indústrias e residências,
suprindo as necessidades de seus clientes e impulsionando a economia local.

5.3.4 Geração de empregos

A implantação da Linha de Distribuição proporcionará a geração de emprego


para trabalhadores de forma direta (empregados que trabalharão na obra) e, mais
empregos indiretos relacionados a terceiros que prestarão serviços à obra, como
aluguel de maquinário, aquisição de materiais e movimentação do setor de comércio
e serviço local.
Este impacto é presente em toda a fase de operação de atividade, possuindo
natureza positiva. Sua duração é permanente e a sua temporalidade é de médio prazo.
Possui caráter irreversível e de abrangência regional. Sua probabilidade de ocorrência
é quase constante em toda a atividade. Possui média magnitude e grande
importância. É considerado, portanto, um impacto muito significativo.

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5.3.5 Desvios e interrupções de tráfego

Esse impacto se deve a necessidade de desvios e interrupções de tráfego em


algumas vias, devido à circulação de máquinas e equipamentos na área de
implantação da Linha de Distribuição, ocasionando assim conflitos de tráfego entre os
caminhões que estarão servindo às obras e o tráfego local.
Esse impacto ocorrerá na fase de implantação do empreendimento, possui
natureza negativa e é temporário. Sua temporalidade será em curto prazo, é reversível
e sua abrangência é regional. Sua ocorrência será quase constante em toda a
atividade e sua ocorrência será pouco provável. Os desvios e interrupções serão de
média importância e este impacto será significativo.

5.4 Matriz de Impactos

Quadro 8. Matriz de Impactos.


empreendimento

Reversibilidade
Temporalidade

Probabilidade

Significância
Abrangência

Importância
Magnitude
Natureza

Duração
Fase do
MEIO

Impacto

Alteração da Físico
IMP NEG TEM CP REV LOC ALT P P PS
qualidade do Ar
Geração de Ruídos Físico
IMP NEG TEM CP REV LOC ALT P P PS
e Vibrações
Compactação do Físico
IMP NEG PER MP REV LOC MED P P PS
Solo
Geração de Físico
IMP NEG TEM CP RR LC ALT M M S
Resíduos Sólidos
Afugentamento da Biótico
fauna durante a IMP NEG TEM MP IRR LC MED P M S
fase de instalação
Alteração dos Biótico
IMP NEG TEM MP IRR LOC MED P M S
habitats naturais
Alteração da
vegetação em
IMP NEG PER CP REV LOC ALT P M PS
função da Biótico
realização de poda
Biótico
Supressão vegetal IMP NEG PER CP IRR LOC ALT M G MS

Antrópico
Impacto Visual OP NEG PER CP IRR LOC ALT M P PS

Melhorias na Antrópico
OP POS PER CP IRR REG ALT M G MS
qualidade do
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Fornecimento de
Energia Elétrica
Antrópico

Melhoria na
OP POS PER MP IRR REG ALT M G MS
Qualidade de Vida

Geração de Antrópico
IMP POS TEM CP IRR REG ALT G G MS
empregos
Desvios e Antrópico
interrupções de IMP NEG TEM CP REV REG ALT P M S
tráfego
Legenda: fase do empreendimento: IMP = Implantação, OP = Operação; Natureza: POS = Positivo,
NEG = Negativo; Duração: PER = Permanente, TEM = Temporário; Temporalidade: CP = Curto Prazo,
MP = Média Prazo, LP = Longo Prazo; Reversibilidade: REV = Reversível, IRR = Irreversível;
Abrangência: LOC = Local, REG = Regional; Probabilidade: ALT = Ocorrência quase constante em
toda a atividade, MED = Ocorrência Intermitente, BAI = Ocorrência Pouco Provável; Magnitude: P =
Pequena, M = Média, G = Grande; Importância: P = Pequena, M = Média, G = Grande; Significância:
PS = Pouco Significativo, S = Significativo, MS = Muito Significativo.

6. PROGNÓSTICO AMBIENTAL

Ainda que a implantação da LD 69 kV Teresina III - Satélite possa ocasionar


impactos negativos e significativos na área diretamente afetada, os quais poderão ser
minimizados com a execução segura e correta das atividades e das recomendações
e programas ambientais propostos, no ponto de vista socioeconômico deverão ocorrer
melhorias significativas nos potenciais de desenvolvimento da região. O sistema de
distribuição de energia irá proporcionar além da melhora na qualidade vida das
comunidades, um aumento no desenvolvimento econômico, trazendo novas
oportunidades de negócios para a região.
Mesmo com todos os cuidados tomados durante a implantação e operação de
um empreendimento desta natureza, impactos nos meios físico, biótico e
socioeconômico são inevitáveis. Contudo, a implantação do projeto juntamente com a
efetiva aplicação das medidas mitigadoras e dos programas ambientais apresentados
neste estudo, mais adiante, permitirão que o empreendimento se desenvolva da forma
menos impactante ao meio, garantindo a sua viabilidade ambiental e possibilitando o
desenvolvimento local e regional.

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7. PROPOSIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE E MITIGAÇÃO

As medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias recomendadas visam


evitar, reduzir e/ou compensar os impactos ambientais que podem ocorrer com a
implantação do empreendimento. Foram identificados 14 impactos relacionados ao
empreendimento, para os quais serão propostas medidas de prevenção, mitigação ou
compensação para os impactos negativos, além das medidas potencializadoras para
os positivos.

7.1 Meio Físico

Para evitar, mitigar ou compensar os impactos referentes ao meio físico na área


de influência do empreendimento, identificados nas etapas de instalação do
empreendimento e avaliados como negativos serão propostas as seguintes medidas:

7.1.1 Alteração da qualidade do Ar

• Limitação da velocidade de circulação e restrição do acesso de veículos às vias


de acesso, para reduzir as emissões de material particulado.

Programas Ambientais Relacionados:

Programa Ambiental para a Construção – O Programa Ambiental para a Construção


(PAC) visa embasar a avaliação ambiental do projeto a ser licenciado, o posterior
atendimento as exigências impostas pela legislação ambiental em vigor e o
cumprimento das condicionantes das Licenças Ambientais do empreendimento,
estabelecendo princípios que deverão ser seguidos pela empresa na fase de
construção, devido à maior ocorrência de impactos nessa fase do empreendimento.
Dessa forma, melhora a qualidade de vida de seus empregados e das comunidades
envolvidas.

7.1.2 Geração de Ruídos e Vibrações

• Controle da velocidade do tráfego, para evitar o aumento de ruídos no local;


• Informar à comunidade afetada (dentro da área de influência indireta) a
ocorrência das obras e do período previsto para a sua execução;

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Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
108

• Evitar manter os veículos parados com motores ligados nos momentos de


carga e descarga de materiais;
• Monitoramento periódico dos níveis de ruídos emitidos durante a fase de
implantação da obra;
• Instalação de silenciadores nos equipamentos móveis;
• Manutenção regular e periódica dos equipamentos, maquinários e veículos,
para evitar o aumento de ruídos.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa Ambiental para a Construção.

7.1.3 Compactação do Solo

• Limitar a utilização de veículos e equipamentos somente nos locais onde


houver necessidade;
• Controlar os processos e atividades que promovam a compactação do solo.

Programas Ambientais Relacionados:

Programa Ambiental para a Construção.

7.1.4 Geração de Resíduos Sólidos

• Redução, Reutilização e Reciclagem dos resíduos sólidos, sempre que


possível;
• Deverão ser obedecidos os princípios, instrumentos e diretrizes da Política
Nacional de Resíduos Sólidos;
• Os resíduos da construção civil deverão obedecer a Resolução CONAMA
307/2002, sendo destinados a um Aterro de Resíduos Classe A;
• Realização da coleta, transporte, tratamento e destinação final adequada dos
resíduos sólidos, evitando a geração de chorume que possam contaminar o solo e
dos recursos hídricos, além de evitar o aparecimento de vetores de doenças.

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109

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - O Programa de


Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS tem como objetivo conduzir a gestão de
resíduos sólidos de forma a assegurar práticas adequadas, em conformidade com os
requisitos da legislação e das normas técnicas aplicáveis, visando minimizar a
geração e maximizar a reutilização e o reprocessamento de resíduos, além de
estabelecer um controle quantitativo e qualitativo da geração dos mesmos, evitando,
desta forma, a contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

7.2 Meio Biótico

Para os impactos identificados nas fases de instalação referentes ao meio


biótico, serão propostas as seguintes medidas de prevenção, mitigação ou
compensação:

7.2.1 Afugentamento da Fauna durante a fase de instalação

• O treinamento e orientação aos encarregados de obra, acerca da importância


da fauna e das medidas a serem tomadas para evitar danos aos animais, através do
Programa de Educação Ambiental;
• Criação das vias de acesso, priorizando a vias já consolidadas;
• Instalação de sinalização no local da obra e vias de acesso, com informações
do limite de velocidade para circulação dos veículos, a fim de evitar algum dano aos
animais.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Educação Ambiental voltado para os trabalhadores da linha de


distribuição – O Programa de Educação Ambiental de Trabalhadores se justifica pelo
papel fundamental que exerce na medida em que a capacitação da Mão de obra torna
o público-alvo mais apto a exercer as atividades a serem desenvolvidas, no âmbito do
empreendimento. Cabe ressaltar que a capacitação gera efeitos de longo prazo na
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110

medida em que aumenta a empregabilidade dos trabalhadores e a consequente


dinamização da economia local e desenvolvimento social.

7.2.2 Alteração dos habitats naturais

• Criação das vias de acesso, priorizando vias já consolidadas;


• Enriquecer com espécies vegetais da própria região, as vias de acessos
construídas somente para a implantação da linha.
• O treinamento e orientação aos encarregados de obra, acerca da importância
da fauna e das medidas a serem tomadas para sua proteção, através do Programa
de Educação Ambiental.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Educação Ambiental voltado para os trabalhadores da linha de


distribuição.

7.2.3 Inibição da regeneração espontânea na faixa de serviço

• Criação das vias de acesso, priorizando vias já consolidadas;


• Enriquecer com espécies vegetais da própria região, as vias de acessos
construídas somente para a implantação da linha;
• Executar os desvios necessários e possíveis de áreas ocupadas por formações
florestais.
• O treinamento e orientação aos encarregados de obra, acerca da importância
da flora e das medidas a serem tomadas para sua proteção, através do Programa de
Educação Ambiental.

Programas Ambientais Relacionados:

Programa de Educação Ambiental voltado para os trabalhadores da linha de


distribuição.

7.3 Meio Antrópico


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111

Em relação aos impactos negativos previstos para as áreas de influência do


empreendimento, serão propostas as seguintes medidas de prevenção, mitigação ou
compensação, além das medidas potencializadoras para os impactos positivos:

7.3.1 Impacto Visual

• Adotar procedimentos que minimizem o impacto visual em locais onde não for
possível evitar a intervenção em áreas mais frágeis;
• Evitar a locação das LD’s em áreas próximas a locais de alto valor paisagístico.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Comunicação Social.

7.3.2 Melhorias na qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica

• Divulgar a importância da distribuição e disponibilização de energia, através do


Programa de Comunicação Social.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Comunicação Social – O Programa de Comunicação Social visa


à disponibilização contínua de informações e a criação de canais e ferramentas de
comunicação para o diálogo entre o empreendedor e a sociedade, principalmente a
diretamente afetada pela obra em suas diferentes fases. Dessa forma a implantação
do programa de Comunicação Social se faz necessária para a definição de
procedimentos que irão garantir as informações devidas sobre as mais importantes
etapas e ações da construção da linha de distribuição nas fases de projeto, construção
e operação, estabelecendo uma ligação permanente entre o empreendedor e as
comunidades dos municípios interceptados pelo empreendimento, visando reduzir ao
máximo os conflitos e problemas relacionados à implantação.

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112

7.3.3 Melhoria na Qualidade de Vida

• Divulgar o projeto do Sistema de Distribuição de Energia, criando um canal de


comunicação entre empreendedor e sociedade local;
• Fornecer um Sistema de boa qualidade para a comunidade, realizando as
manutenções necessárias durante a operação das LD’s;
• Informar a comunidade sobre as condições de uso e ocupação do solo;
• Monitorar e controlar as invasões das faixas de servidão;
• Negociar com os proprietários das terras a liberação das faixas de servidão;
• Suprimir o mínimo possível de vegetação de porte arbóreo ao longo do
empreendimento;
• Utilizar somente a abertura da faixa necessária para a instalação do futuro
empreendimento.

Programas Ambientais Relacionados:

Programa de Comunicação Social.

7.3.4 Geração de empregos

• Priorizar a contratação de mão de obra local ou dos municípios circunvizinhos


ao empreendimento.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Comunicação Social.

7.3.5 Desvios e interrupções de tráfego

• Divulgar à comunidade a necessidade de alteração do tráfego para o projeto


do Sistema de Distribuição de Energia, criando um canal de comunicação entre
empreendedor e sociedade local;
• Fazer a gestão da obra de forma a evitar desvios e interrupções de tráfego
quando não houver necessidade;
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113

• Fazer a articulação com os órgãos competentes de trânsito para as ações de


desvio de tráfego e sinalização adequada;
• Nenhuma obra em rua transitada por pedestres ou veículos pode ser iniciada
sem prévia sinalização para o seu desvio, e sem acordo com as autoridades
competentes ou entidades concessionárias de serviços de transportes.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Comunicação Social.

Interferência em área de terceiros

• Promover a liberação da faixa de passagem, privilegiando mecanismos de


negociação, com base em critérios de avaliação justos para as indenizações da área
da faixa de servidão e das culturas agrícolas e outras atividades que poderão ser
afetadas, além das benfeitorias e instalações identificadas.
• Em faixas de servidão de terceiros (cruzamentos com rodovias ou ferrovias, por
exemplo), o empreendedor deverá entrar em contato com os órgãos e
proprietários/concessionários para promover a liberação da faixa de passagem,
estabelecendo-se convênio para o registro da Servidão Administrativa de Passagem.

Programas Ambientais Relacionados:

• Programa de Comunicação Social.

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114

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observou-se que a LD 69 kV Teresina II/Demerval Lobão - SE é um


empreendimento que possui baixo potencial de causar impacto ambiental, porém trará
impactos positivos.
Este documento apresenta os impactos ambientais, propõe as medidas
mitigadoras necessárias para os impactos negativos e os programas ambientais para
cada impacto ambiental negativo. Os impactos ambientais poderão ser mitigados. Os
da fase de implantação ocorrerão durante a fase de obras civis e os da fase de
operação dizem respeito à manutenção da faixa de servidão para evitar que galhos
voltem a alcançar os fios.
O diagnóstico da cobertura vegetal natural e o relatório fotográfico mostrou que
a ADA já está bastante antropizada.
Portanto, entende-se que a implantação do projeto da LD 69 kV Teresina
II/Demerval Lobão - SE é viável do ponto de vista socioambiental e ofertará benefícios
para a região.

Maurício João da Silva


Engenheiro Florestal
CREA nº 170331633-9 RN

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ATLAS BRASIL. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (org). 2017.


Disponível em: < http://www.atlasbrasil.org.br/perfil/municipio/221100>. Acesso
em: maio, 2021.

ATLAS BRASIL. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (org). 2017.


Disponível em: < http://www.atlasbrasil.org.br/perfil/municipio/220330>. Acesso
em: maio, 2021.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Da Saúde (arts. 196 a 200). Brasília, 1990.


Disponível em: <http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/constfed.nsf/16adba33b2e5149e
032568f60071600f/171f51d63db822a703256562006e66bc?OpenDocument>
Acesso em: maio, 2021.

BRAYNER, N. G. Patrimônio cultural imaterial: para saber mais. Brasília:


IPHAN, 2007.

CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. RESOLUÇÃO Nº 109 DE


11 DE NOVEMBRO DE 2009. Aprova a Tipificação Nacional dos Serviços Sócio
Assistenciais.

COSTA, S. S. de L; MORAES, M. V. A. R; PORTELA, J. P. Compartimentação


geoambiental do município de Demerval Lobão, Piauí. Revista de Geociências
do Nordeste, v. 01, n. 02, 2015.

CPRM. Geologia e Recursos Minerais da Folha Fronteiras SB.24-YC-III


Escala 1:100.000, Estados do Piauí Pernambuco e Ceará. Teresina: CPRM -
Serviço Geológico do Brasil, 2015. 79p il.

CPRM. Ministério das Minas e Energia. Governo do estado do Piauí.


Geodiversidade do Estado do Piauí. Recife: Serviço Geológico do Brasil
(CPRM), 2010.

CPRM. Ministério das Minas e Energia. Governo do estado do Piauí. Relatório


Situacional dos Recursos Hídricos Superficiais da bacia hidrográfica do rio
Parnaíba. Serviço Geológico do Brasil (CPRM), 2017.

EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5 ed – Brasília/DF,


2018.

HALBWACHS, M A memória coletiva. São Paulo: Editora Centauro, 2006.

IBGE. @Cidades. 2021. Acesso em 07 de maio < www.ibge.gov.br/cidades-e-


estados/pi/demerval-lobao.html>.

IBGE. Províncias estruturais, compartimentos de relevo, tipos de solos e


regiões fitoecológicas. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos
Ambientais, Rio de Janeiro, 2019.

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116

IBGE. Cidades – Demerval Lobão. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.


br/brasil/pi/demerval-lobao/panorama>. Acesso em: maio, 2021.

IBGE. Cidades – Teresina. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/


pi/teresina/panorama>. Acesso em: maio, 2021.

INDÍCIE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Disponível em:


<https://www.qedu.org.br/brasil/ideb> Acesso em: 04 outubro 2018.

IPHAN. Produção Tradicional e Práticas Socioculturais Associadas à


Cajuína no Piauí. 2014. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina
/detalhes/87>.

LATUS CONSULTORIA. Revisão e atualização do plano diretor do município


de Teresina – PI. 2017.
LIMA, M. G et al. Climas do Piauí: interações com o ambiente. Edufpi:
Teresina - PI, 2020.

MONTEIRO, C. A. F. Clima e Excepcionalismo: Conjecturas sobre o


desempenho da atmosfera como fenômeno geográfico - Florianópolis,
UFSC, 1991.

PFALTZGRAFF, P. A. S; TORRES, F. S; BRANDÃO, R. L. Geodiversidade do


estado do Piauí. Recife: CPRM, 2010.

SILVA, A. F. S.; LAGE, M. C. S. M. Patrimônio, Arqueologia e Legislação:


Sítio Arqueológico Pedra da Gameleira, Castelo do Piauí (PI). Disponível em:
http://ufpi.br/subsiteFiles/patrimoniocultural/arquivos/files/4(1).pdf.
VIANA, S.; VIANA, E. Teresina Panorâmica. Disponível em:
http://www.teresinapanoramica.com/. Acesso em: outubro, 2015.

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117

ANEXOS

ANEXO I – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL


ANEXO II – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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ANEXO I – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

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ANEXO II – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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120

APÊNDICES

APÊNDICE I - MAPA DE LOCALIZAÇÃO


APÊNDICE II - CARTA IMAGEM
APÊNDICE III - MAPA DE GEOLOGIA
APÊNDICE IV – CARTA DE GEOMORFOLOGIA
APÊNDICE V - MAPA DE PEDOLOGIA
APÊNDICE VI - MAPA DE HIDROGRAFIA
APÊNDICE VII - MAPA DE DECLIVIDADE
APÊNDICE VII - MAPA DE AGLOMERAÇÕES
APÊNDICE VII– MAPAS DE DETALHE

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121

APÊNDICE I - MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
750000 755000 760000
MAPA DE LOCALIZ AÇÃO
L E G E N DAS

Convenções Cartográ ficas


Km o
Km O - Saindo da SE em • • • LO Dermerval Lobão Teresina li
Teresina pela BR-343
Coordenadas:
Lat - 5º 15' 16.22"S
c:::J M uni cípi os

Long - 42º43'47.56"0 CBERS4A


- Red: Banda 3
- Green: Banda 2

~<i.ll.J::.:.. Km 2,5 - Blue: Banda 1


Seguindo a su I pela BR-343
entrando no pov oado Cha padinha Sul
Coordenadas:
LOCA LIZAÇÃO
o
o Lat - 5º 16' 39 .01 "S o
o E STADUA L :
o o
..
~
~
Long - 42º43' 33.41 "O
..
~
~

Chega -se ao lim ite municipal

-~
de Tere sina com Dermeival Lobão

---
Coordenadas:
Lat - 5º 1T58 .36"S U{IEIIW:H

Long - 42 º4 2'33.64 "0


....
....,

'.·5--==º·~75--=::::1
º-------'·~
1: 53 828
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATOR
• MERIDIA NO C ENTRAL 45=- w G r.
Km 4 ,4 Datum H orizontal · SIRGAS 2000 Zona 23S
o Neste tre eh o a linha se distà ncia da Km 1,2 o
o o
o Vira-se a sul acompanhando a BR-343 o
..
o
~
BR-343 seg uindo a sul pelo mun icipio
de Dermeival Lobão Coordenadas:
Lat - 5º 22'3.4 6"S
..
o
~
-ec--a-
'fflttr:
cepisa
FOREST181
Coordenadas:
Lat - 5º 20' 16.35"S Long - 42º40'24.99 "0
móvel: Dmner wl l o~ Te~ N
Long - 42 º4 1'49.89 "0

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Chega -se ao ponto finai da linha d e Coordemda.sde Referência:
encontro com a futura sub estacão Latitude: 5~22"35.33"'S
Coordenadas: • I.Dng itude: 42'"40'17.55"'0
Nos arredores da sede de Lat - 5º 22'27.68"S
Long - 42º40' 16.87"0 Fonfe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;
Dermerv al Lobão v ira-se • F lores t Pesquis a, Eng enh.atis e Cons ultoria Ltds, 2016
a leste por estrada de terra • CBERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020
Coordenadas:
Lat - 5º 22' 15. 13"S Elaboração: \éldir o.,ew Jlnior . Geógrafo
Long - 42 °41 '3.49"0
Responsá..el Técnico:
o o
o o Msur ício J oàod.a Silva· CREA 170331633-9 RN
o o
..
~
o
750000 755000 760000
..
~
o
Dafa:
07/05/2021
EX-iila :
1:53828
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
122

APÊNDICE II - CARTA IMAGEM

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750000 755000 760000
CARTA IMAGEM ATUAL
L E G E NDA S

Convenções Cartográfica s

• • • LO Dermerval Lob ão Teresina li


c:::J Muni cípios
CBERS4A
- Red: Banda 3
- Green: Banda 2

- Blue: Banda 1

LOCALIZAÇÃO
o E STADUA L :
o
o
..
~
~

1,5 0,75 o
-~
u gen<11
-

1,5
-

....
..., 0 ........,.. 1.wlilo>
..... ,

Km
1:55000
PROJECÁO UNIVERSA L TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIANO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S
o
o
o
..
o
~
.ec.....
'fflttr:
cepisa
ill-
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fes: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa. Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

o Responsá..el Técnico:
o
o
..
~
o
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
750000 755000 760000 07/05/2021 1:55000
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
123

APÊNDICE III - MAPA DE GEOLOGIA

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
83000 85300 87600 89900 92200 94500 96800
•- -------- • 1 1 1 1 1 MAPA DE GEOLOGIA
N LE G E N DA S

Convenções Cartográficas
w~ e
~
Locali zação - Subest acão (SE)
• • LO Demerval Lobão Teresina li
s
Geologia
Formação Past os Bons, Gru po Mearim:
D argilito, f olhelho, siltito argil oso
Formação Pedra - de - Fogo, Gru po
D Balsas: arenito, folhelho, siltito
Formação Piauí, Gru po Balsas: arenito,
D argilito, f olhelho, siltito
LOCALIZAÇÃO
ESTADUAL:

u g ene111

-·•··-
. ..,_.. ,o...- -.. ~- ..

1 ,5 0 .75 o 1 ,5
--===--==------•Km
1:55000
PRDJE CÃO UNI\/E RSAL T RAN S\/E RSA DE MERCATDR
, MERIDIAND CENT RAL 45' W Gr.
Datum Horizon tal - SIRGAS 2000 Zona 23 S

FORESTm

inóvel: LDISE Dermerval Lobio Teresina li

Propriefários: Squafori~ · CEP ISA

MunjÔpk, / Coma.rea Esfado:


Teresina / Demerval Lobão PI
Coordenadas de Referên cia:
Latitude: 5'22'35.33"S
Longitude: 42"40'17.55"D

Fonfe.s~ Sistema de Geociências do Serviço Geológico do Brasil - CPRM,


- lstltuto Brasileiro de Geogra fia e Estatí stica OBGE i 2019;
- Florest Pesquisa, Engenh aria e Consu ltoria Lida, 2021;
-ALD S PALSAR - L -BAN D, resolu çâo:1 2,5 m etros, 01/02/2011.
Elabor~ :
Ana Caroline Schulien de Lima

SE Re.spoMável Té cnico:
Maurício J oão da Silva - CREA 170331633-9 RN

1 1 1 Dafa: Escala:
83000 85300 87600 89900 92200 94500 " 96800 12/0512021 1:55000
MAPA EM FDRMAT D A3 (297 x 420 mm)
92864 92932 93000 93068
1 1 1 1 MAPA DE GEOLOGIA
LE G E N DA S

Convenções Cartográficas
D Locali zação - Subestacão (SE)
Geologia
1 1 Formação Pedra - de - Fogo, Grupo
L _ J Balsas: arenito, folhelho, siltito

LOCALIZAÇÃO N
ESTADU AL:

Pau D'arco
do Piauí

Gil
10 5 O 10

u g ene111

•..
0,03 0 ,0 15 o 0,03
Km
1:1000
PRDJE CÃO UNI\/E RSA L T RAN S\/E RSA DE MERCATDR

SE , MERIDIAND CENTRAL 45' W Gr.


Datum Horizon tal - SIRGAS 2000 Zona 23 S

FORESTm

móvel: Subestação (SE) - Tere s.na.oeme,vaf Lobão li

Propriefários: Squafori~ · CEP ISA

MunjÔpk, / Coma.rea Esfado:


Oemerval Lobão PI
Coordenadas de Referência:
Latitude: 5'22'35.33"S
Longitude: 42"40'17.SS"D

Fonfe.s~ Sistema de Geociências do Serviço Geológico do Brasil - CPRM,


- lstltuto Brasileiro de Geogra fia e Estatí stica OBGE i 2019;
-Florest Pesquisa, Engenh aria e Consu ltoria Lida, 2021;
- ALD S PALSAR - L -BAN D, resoluçâo:1 2,5 m etros, 01/02/2011.
Elabor~:
Ana Caroline Schulien de Lima

Re.spoMável Técnico:
Maurício J oão da Silva - CREA 170331633-9 RN

1 1 1 1 Dafa: Escala:
92864 92932 93000 93068 12/05/2021 1:1 000
MAPA EM FD RMATD A3 (297 x 420 mm)
124

APÊNDICE IV – CARTA DE GEOMORFOLOGIA

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
92864 92932 93000 93068
1 1 1 1 MAPA DE GEOMORFOLOGIA
LE G E N DA S

Convenções Cartográficas
D Locali za ção - Subestacão (SE)
Geom orfol ogia
D Superfícies aplainadas degradadas

LOCALIZAÇÃO
ESTADU AL:

Pau D'arco
do Pi ui

Lagoa do
Piauí

O.fl&
Gil
105 O
'º n
--==---1(,
u g ene111

-·•··-
. ..,_.. ,o...- -.. ~- ..

1:1000
PRDJE CÃO UNI\/E RSA L T RAN S\/E RSA DE MERCATD R

SE , MERIDIAND CENTRAL 45' W Gr.


Datum Horizon tal - SIRGAS 2000 Zona 23 S

FORESTm

móvel: Sube.sf~ (SE) . TeresinatOeme,va f Lobão li

Propriefários: Squafori~ · CEP ISA

MunjÔpk, / Coma.rea Esfado:


Demerva l Lobão PI
Coordenadas de Referência:
Latitude: 5'22'35.33"S
Longitude: 42"40'17.SS"D

Fonfe.s: _ s istema de Geociências do Serviço Geológico do Brasil - CPRM


- lstltuto Brasileiro de Geogra fia e Estatí stica OBGE i 2019;
- Florest Pesquisa, Engenh aria e Consu ltoria Lida, 2021;
- ALD S PALSAR - L -BAN D, resolu çâo:1 2,5 m etros, 01/02/2011.
Elabor~:
Ana Caroline Schulien de Lima

Re.spoMável Técnico:
Maurício J oão da Silva - CREA 170331633-9 RN

1 1 1 1 Dafa: Escala:
92864 92932 93000 93068 12/05/2021 1:1 000
MAPA EM FD RMATD A3 (297 x 420 mm)
83000 85300 87600 89900 92200 94500 "' 96800
•- ---------• 1 1 1 1 1 MAPA DE GEOMORFOLOGIA
L E G E NDA S

Convenções Cartográficas
e Localiza ção - Subestacão (SE)

.,o _.,..
o • • LO Demerval Lob ão Teresina li
..
<O
~
-
..
~
Geo morfo logia
D Sup erfícies aplaina das degra dadas
D Superfícies aplaina das co nservadas
- Bai xo s Platôs

.... -
o
~

~
_ o,.
..
~

~
LOCALIZ AÇÃO
E STADUA L :

o
_ "',.o
.. -
"'
"'
~
..
~

1,5 0,75 o
-··~-·
- 'lo•- •Oon-"#l"b.l<>

1,5

...... -
o
_ ..
o
.,
--===--==-------Km
1:55000
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA OE MERCATOR
o
..
o • MERIDIA NO C ENTRAL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGAS 2000 Zona 23S

-eoualDl'illl-
:1111:•• FORESTm

móvel: LOSE Denne,wJ L~ Teresia li

o o
...o _ ,_
.. ..
<O <O
o Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres ina / Demerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Lati tude: 5=-22"35.33"'S
I.Dngi tude: 42'"40'17.55"'0

Fonfe.s: . Sistema d e Geociências d o Servioo Geológico d o Btasil • C PRM


• lsti tuto B rasilei"o d e Geografi a e Es tatística{ IBGE ), 2019;
o o
~-
º..
M
-~
..
M • F lores t Pesquisa. Engenh.atis e Consultoria Ltds, 2021;

.. ..
o -ALOS PALSAR • L-BAND, resoluçào:12,5 rretros, 0 1/02/2011 .
Elaboração:
Ana Caroline Schulien d e Lima

SE ~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· CREA 170331633-9 RN

Dafa: Es,c,a/a:
1 1 1
83000 85300 87600 89900 92200 94500 "' 96800 12/05/2021 1:55000
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
125

APÊNDICE V - MAPA DE PEDOLOGIA

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
83000 85300 87600 89900 92200 94500 "'


1
---------• 1 1 1 MAPA DE PEDO LOG IA
L E G E NDA S

Convenções Cartográficas
e Loca lização - Subestacão (SE)

.,o _.,..
o • • LO Demerval Lobão Teresina li
..
<O
~
-
..
~
Pedologia
D Lato ssolos Amarelos - LA
LA D Plinto ssolos Pétrico s - FF

.... -
o
~

~
_ o,.
..
~

~
LOCALIZAÇÃO
E STADUA L :

o
_ "',.o
.. -
"'
"'
~
..
~

1,5 0,75 o
-··~-·
- 'lo•- •Oon-"#l"b.l<>

1,5

...... -
o
_ ..
o
.,
--===--==-------Km
1:55000
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA OE MERCATO R
o
..
o • MERIDIA NO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIR GA S 2000 Zona 23 S

-eoualDl'illl-
:1111:•• FORESTm

móvel: LOSE Denne,wJ L~ Tere sia li

o o
_ ,_
..
....
..
<O <O
o o Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres ina / Demerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Lati tude: 5=-22"35.33"'S
I.Dngi tude: 42'"40'17.55"'0

Fon ies:
• lsti tuto B rasilei"o d e Geografi a e Es tatística{ IBGE ), 2019;
o o • F lores t Pesquisa. Engenh.atis e Cons uttoria Ltds, 2021;
~-
º..
M
-~
..
M

.. ..
o -ALOS PA LSA R • L-BAND, resoluçào:12,5 m:tros, 0 1/02/2011 .

Elaboração:
A na Caroline Sc hulien d e Lima

SE ~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàoda Silva· C REA 170331633-9 RN

1 1 1 1 1 1 Dai.a: EX-iil.a :
83000 85300 87600 89900 92200 94500 "' 96800 12/05/2021 1:55000
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
92864 92932 93000 93068
1 1 1 1 MAPA DE PEDOLOGIA
LE G E N DA S

Convenções Cartográficas

D Locali zação - Subestaçao (SE)


Pedologia
D Plintossolos Pétricos - FF

LOCALIZAÇÃO Altos N
ESTADU AL:

Pau D'arco
do Piauí

10 5 O 10
-c==---1(,
u g ene111
n
FF
•..
0 ,03 0 ,015 o 0 ,03
Km

1:1000
PRDJE CÃO UNI\/E RSA L T RAN S\/E RSA DE MERCATDR

SE , MERIDIAND CENTRAL 45' W Gr.


Datum Horizon tal - SIRGAS 2000 Zona 23 S

FORESTm

móvel: Sube.sf~ (SE) . TeresinatOeme,va f Lobão li

Proprie fários: Squafori~ · CEP ISA

MunjÔpk, / Coma.rea Esfado:


Demerva l Lobão PI
Coordenadas de Referên cia:
Latitude: 5'22'35.33"S
Longitude: 42"40'17.SS"D
Fonfe.s:
- lstltuto Brasileiro de Geogra fia e Estatí stica OBGE i 2019;
-Florest Pesquisa, Engenh aria e Consu ltoria ltda, 2021;
- ALD S PALSAR - L -BAN D, resolu çâo:1 2,5 m etros, 01/02/2011.
Elabor~:
Ana Caroline Schulien de Lima

Re.spoMável Técnico:
Maurício J oão da Silva - CREA 170331633-9 RN

1 1 1 1 Dafa: Escala:
92864 92932 93000 93068 12/05/2021 1:1 000
MAPA EM FDRMATD A3 (297 x 420 mm)
127

APÊNDICE VI- MAPA DE HIDROGRAFIA

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
83000 85300 87600 89900 92200 94500 "' 96800
1
-----• 1 1 1 1 MAPA DE HIDROGRAFIA
L E G E NDA S

Convenções Cartográficas

• Localização - Subestacão (SE)


_.,..
.. • •
.,
o o
LD Demerval Lobão Teresina li
..
<O
~
- ~

- Higrografia - Trecho de Drenagem

.... -
o
~

~
_ o,.
..
~

~
LOCALIZAÇÃO
E STADUA L :

o
_ "',.o
.. -
"'
"'
~
..
~

1,5 0,75 o
-··~-·
- 'lo•- •Oon-"#l"b.l<>

1,5

...... -
o
_ ..
o
.,
--===--==-------Km
1:55000
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA OE MERCATO R
o
..
o • MERIDIA NO C ENTRAL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGAS 2000 Zona 23S

-eoualDl'illl-
:1111:•• FORESTm

móvel: LOSE Denne,wJ L~ Tere sia li

o
_ ,_
..
<O
o Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres ina / Demerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Lati tude: 5=-22"35.33"'S
I.Dngi tude: 42'"40'17.55"'0

Fonie-5; lsti tuto B rasilei"o d e Geografi a e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• Dados d e Hidrogt afia, A NA2017;
o o
~-
..
M
-~
..
M • F lores t Pesquisa. Engenh.atis e Cons utto,ia Ltds, 2021;

º ..
o -ALOS PA LSAR • L-BAND, resoluçào:12,5 m:tros, 0 1/02/2011 .
Elaboração:
Ana Caroline Schulien d e Lima

SE ~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàoda Silva· C REA 170331633-9 RN

1 1 1 1 1 1 Dai.a: EX-iila :
83000 85300 87600 89900 92200 94500 "' 96800 12/05/2021 1:55000
MAPA E M F OR MATOA3 { 297 x 420 mm)
129

APÊNDICE VII- MAPA DE DECLIVIDADE

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
92864 - 92932 93000 93068
MAPA DE DECLIVIDADE
LE G E N DA S

Convenções Cartográficas
D Localização - Subestação (SE)
Declividade em %
- 0 - 3Plano
- 3 - 8 Suave Ondul ado
D 8 - 20 Ondulado
- 20 - 45 Forte Ondu lado
- 45 - 59,98 Declivoso

LOCALIZAÇÃO ~--, N
ESTADUAL:

Pau D'arco
do Piauí

Beneditinho

o
'º 5

u g ene111

-·•..-
- ---.tut,..,
;
! 0 ,03 0 ,0 15 o 0 ,03
Km
1:1000
PROJE CÃO UNIVERSA L T RAN SVE RSA DE MERCATOR
, MERIDIANO CENT RAL 45' W Gr.
Datum Horizon tal - SIRGAS 2000 Zona 23 S

FORESTm

móvel: Sub e.sf~ (SE) . TeresinatOeme,va f Lobão li

Propriefários: Squafori~ · CEP ISA

MunjÔpk, / Coma.rea Esfado:


Demerva l Lobão PI
Coordenadas de Referência:
Latitude: 5'22'35.33"S
Longitude: 42"40'17.55"0
Fonfe.s:
- lstltuto Brasileiro de Geogra fia e Estatí stica OBGE i 2019;
-Florest Pesquisa, Engenh aria e Consu ltoria ltda, 2021;
- ALO S PALSAR - L -BAN D, resolu çâo:1 2,5 m etros, 01/02/2011.
Elabor~:
Ana Caroline Schulien de Lima

Re.spoMável Técnico:
Maurício J oão da Silva - CREA 170331633-9 RN

Dafa: Escala:
92864 92932 93000 93068 12/05/2021 1:1 000
MAPA EM FORMATO A3 (297 x 420 mm)
83000 85300
MAPA DE DECLIVIDADE
L E G E NDA S

Convenções Cartográficas
e Locali zação - Subestação (SE)
._... LO Demerval Lobão Teresina 11
.,o Declividade em %
..
<O
~

- 0 - 3 Plano
- 3 - 8 Sua ve Ondulado
D 8 - 20 Ondulado
- 20 - 45 Forte Ondulado
- 45 - 59,98 Declivoso

LOCALIZAÇÃO
E STA DUA L:

u genoa

1,5 0,75 O
-··~-·
- 'lo•- •Oon-"#l"b.l<>

15

....
o
--===--==------•
1:55000 Km
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA OE MERCATO R
o • MERIDIA NO C ENTRAL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGAS 2000 Zona 23S

-eoualDl'illl-
:1111:•• FORESTm

inóvel: LOSE Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres ina / Demerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Lati tude: 5=-22"35.33"'S
I.Dngi tude: 42'"40'17.55"'0

Fonies:
• lsti tuto B rasilei"o d e Geografi a e Es tatística{ IBGE), 2019;
o • F lores t Pesquisa. Engenh.atis e Cons uttoria Ltds, 2021;

..
M
~
o -ALOS PA LSA R • L-BAND, resoluçào:12,5 m:tros, 0 1/02/2011 .

Elaboração:
Ana Caroline Schulien d e Lima

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàoda Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: Es,c,a/a:
85300 87600 89900 92200 94500 "' 96800 12/05/2021 1:55000
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
130

APÊNDICE VIII- MAPA DE AGLOMERAÇÕES

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
750000 755000 760000
MAPA OE AGLOMERAÇÃO
E REDE OE DRENAGEM
L E G E NDA S

Convenções Cartográfica s
~ LD Dermerval Lobão Teresina li

- Drenagem

- Perímetro urbano
c::::J Mu nicipios

CBERS4A
- Red: Banda 3
- Green: Banda 2

- Blue: Banda 1

LOCA LIZAÇÃO
o o
o o E STADUA L:
o o
..
~
~
..
~
~

1,5 0,75 o 1,5


-~
---
U {IEI IW:H

... ....,,

Km
1:53828
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S
o o
o o
o o
..
o
~
..
o
~
.ec.....
'fflttr:
cepisa
ill-
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a/ Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 5~22"35.33"'S
I.Dngitude: 42'"40'17.55"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


-A gência Naciona l d e Água {A NA), 2017;
• F lores t Pesquis a. Engenh.atis e Cons ultoria Ltds, 2021;
• C BERS 4A , Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020
Elaboração: \éldir o.,ew Jlnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
o o
o o Msur ício J oàoda Silva· C REA 170331633-9 RN
o o
..
~
o
750000 755000 760000
..
~
o
Dafa:
07/05/2021
EX-iila :
1:53828
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
132

APÊNDICE IX– MAPAS DE DETALHE

Forest Brasil Ltda - CNPJ: 26.070.164-0001/89


Rua Miquerinos, nº 01 - Edifício Golden Tower, sala 316, Jardim Renascença
CEP: 65075-038 – São Luís - MA - fone: (98) 3226-2923 - São Luís - MA
751750 752000 752250
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográ ficas

9 Poda
CBERS 4A
RGB
- - LD Teresina li D erm erval Lobão - Red: Banda 3
Classes do i nventário - Green: Ba nda 2
- Corte isolado - Blue: Ba nda 1
Limpeza de área

- Sem intervenção

LOCA LIZAÇÃO
E STADUA L:

o.os 0,0 4 o
-~
u gen<11
- -

....
..., 0 ........,.. 1.wlilo>
..... ,

º·º~
1:2500
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTRAL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGAS 2000 Zona 23S

.ec.....
'fflttr:
ill-
cepisa
FOREST181

móvel: LO Denne,wJ L~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fonfe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
751750 752000 752250 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATOA3 { 297 x 420 mm)
751750 752000 752250
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartog ráfica s

- - LD Teresina li D erm erval Lobão CBER S 4 A


Classes do i nventário - Red: Ba nda 3
Limpeza de área - Green: Banda 2
- Sem intervenção - Blue: Ba nda 1

LOCA LIZAÇÃO
E STADUA L :

o.os 0,0 4 o
-~
u gen<11
- -

....
..., 0 ........,.. 1.wlilo>
..... ,

º·º~
1:2500
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTRAL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGAS 2000 Zona 23S

.ec.....
'fflttr:
ill-
cepisa
FOREST181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
751750 752000 752250 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
751750 752000 752250
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográ ficas

Ç Poda
CBERS 4A
RGB
- - LD Teresina li D erm erval Lobão - Red: Banda 3
Classes do i nventário - Green: Ba nda 2
- Limpeza de área - Blue: Ba nda 1

LOCA LIZAÇÃO
E STADUA L:

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PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTRAL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
751750 752000 752250 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
752000 752250 752500
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con venções Cartog ráficas

- - LD Teresina li Derm erval Lobão CBERS 4A


Classes do inventário - Red: Banda 3
- Limpeza de área - Green: Ba nda 2
- Blue: Ba nda 1

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Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fes: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquis a, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

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Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
752000 752250 752500 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
754000 754250 754500
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartográ ficas

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CBERS 4A
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~ Classes do i nventário - Green: Ba nda 2
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Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

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Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
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Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;
• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
754000 754250 754500 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
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Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquis a, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
752250 752500 752750 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
752750 753000 753250
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográ ficas


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CBERS 4A
- Red: Banda 3
- - - LD Teresina li D erm erval Lobão
- Green: Ba nda 2
Classes do inventário - Blue: Ba nda 1
- Limpeza de área
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- Sem intervenção

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cepisa
FORES T181

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Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


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~ Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dng itude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Eng enh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
752750 753250 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
753250 753500 753750
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográ ficas

Ç Poda
CBERS 4A
RGB
- - - LD Teresina li D erm erval Lobão - Red: Band_ 3
Classes do i nventário - Green: Ba nd_ 2
- Limpeza de área - Blue: Ba nd_1
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- Sem intervenção

LOCA LIZAÇÃO
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PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
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FORES T181

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Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dng itude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Eng enh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

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Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
753250 753500 753750 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
753500 753750 754000
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográ ficas

Ç Poda
CBERS 4A
RGB
- - - LD Teresina li Derm erval Lobão - Red: Banda 3
Classes do i nventário - Green: Ba nda 2
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LOCALIZAÇÃO
E STADUAL:

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• MERIDIANO C ENTR AL 45=- w G r.
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FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
754500 754750
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartográ ficas

Ç Poda
CBERS 4A
RGB
- - - LD Teresina li D erm erval Lobão - Red: Banda 3
Classes do i nventário - Green: Ba nda 2
- Corte isolado - Blue: Ba nda 1
- Limpeza de área

LOCA LIZAÇÃO
E STADUA L :

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Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atis e Cons ultoria Ltds, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

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Dafa: EX-iila :
754250 754500 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
754500 754750 755000
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográ ficas

Ç Poda
CBERS 4A
RGB
- - - LD Teresina li D erm erval Lobão - Red: Band_ 3
Classes do i nventário - Green: Ba nd_ 2
- Corte isolado - Blue: Ba nd_1
Limpeza de área

- Sem intervenção

LOCA LIZAÇÃO
E STADUAL :

o.os 0,0 4 o
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Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dng itude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Eng enh.atis e Cons ultoria Ltds, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
754500 754750 755000 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
754500 754750 755000
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartográ ficas

Ç Poda
CBERS 4A
RGB
- - - LD Teresina li D erm erval Lobão - Red: Banda 3
Classes do i nventário - Green: Ba nda 2
- Corte isolado - Blue: Ba nda 1
Limpeza de área

- Sem intervenção

LOCA LIZAÇÃO
E STADUAL :

o.os 0,0 4 o
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º·º~
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Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

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Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atis e Cons ultoria Ltds, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
754500 754750 755000 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
754750 755000 755250
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográ ficas

Ç Poda
CBERS 4A
RGB
- - - LD Teresina li D erm erval Lobão - Red: Band_ 3
Classes do i nventário - Green: Ba nd_ 2
- Corte isolado - Blue: Ba nd_1
Limpeza de área

- Sem intervenção

LOCA LIZAÇÃ O
E STADUAL:

o.os 0,0 4 O
-~
u gen<11
- -

....
..., 0 ........,.. 1.wlilo>
..... ,

º·º~
1:2500
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

.ec.....
'fflttr:
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cepisa
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L~ Tere sia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dng itude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Eng enh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
754750 755000 755250 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
755250 755500
MAPA DE DETALHE
L E G E N DA S

Convenções Cartográ ficas


e Limite entre urbano e ru ral CBERS 4A

Ç Poda
RGB
- Red: Band_ 3
- - LD Teresina li D erm erval Lobão - Green: Ba nda 2

Classes do i nventário - siue: Ba nda 1


- Corte isolado
- Limpeza de área

LOCALIZAÇÃO
E STADUA L:

Limite da faixa urbana com a


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faixa rural do tra çado o
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Coordenadas: ~

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Lat • 5º 19'34.58"$
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Datum H orizo ntal · SIRGA S 2000 Zo na 23 S

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FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li


o o
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Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Ailln iópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lo bão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fes: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Po nto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oào d.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
755250 755500 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
756000 756250
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartográ ficas


CBERS 4A
, - Corte isolado
- Red: Banda 3

- - - LD Teresina li D erm erval Lobão - Green: Ba nda 2

Classes do inventário - Blue: Ba nda 1

- Corte isolado
Limpeza de área

- Sem intervenção

o o LOCALIZAÇÃO
o - o E STADUA L :

.. ..
~ ~
~ ~
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u gen<11
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..., 0 ........,.. 1.wlilo>
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º·º~
1:2500
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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móvel: LO Denne,wJ L~ Teresia li
FORES T181

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
756000 756250 756500 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
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755000
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755250 755500
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartográ ficas

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CBERS 4A
~ ~ , - Corte isolado

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- Red: Banda 3

Ç Poda
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Green: Ba nda 2

Blue: Ba nda 1
- - - LD Teresina li D erm erval Lobão

Classes do i nventário
- Corte isolado
Limpeza de área

- Sem intervenção

LOCA LIZAÇÃO
E STADUA L :

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1:2500
PROJECÁO UNIVERSA L TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIANO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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cepisa
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI

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Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
755000 755250 755500 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
755000 755250 755500
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con venções Ca rtog ráfica s

CBERS 4A
, - Corte isolado
- Red: Banda 3

Ç Poda
-

-
Green: Ba nda 2

Blue: Ba nda 1
- - - LD Teresina li Derm erval Lobão

Classes do inventário
- Corte isolado

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Limpeza de área
Poda

LOCA LIZAÇÃO
E STADU A L :

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PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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'fflttr:
ill-
cepisa
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dng itude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Eng enh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

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~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
755000 755250 755500 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
755500 755750 756000
MAPA DE DETALHE

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o Con venções Cartográ ficas
L E G E NDA S

CBERS 4A
, - Corte isolado
- Red: Banda 3

- - LD Teresina li Derm erval Lobão - Green: Ba nda 2

Classes do inventário - Blue: Ba nda 1

- Limpeza de área
- Poda

LOCA LIZAÇÃO
E STADUA L :

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PROJECÁO UNIVERSA L TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIANO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

o o Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA


o o
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Aillniópio / Comarea ES.ado:
Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fes: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
755500 755750 756000 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
755750 756000 756250
-• MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con venções Cartográ ficas

- - LD Teresina li Derm erval Lobão CBERS 4A


Classes do inventário - Red: Banda 3
- Limpeza de área - Green: Ba nda 2
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- Blue: Ba nda 1
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LOCALIZAÇÃO
E STADUAL :

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1:2500
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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'fflttr:
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cepisa
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L~ Tere sia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

o o Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


~ ~

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o o • C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
755750 756000 756250 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
756250 756500 756750
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con venções Cartográ ficas


o o
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o
, - Corte isolado
CBERS 4A
- Red: Banda 3

- - - LD Teresina li D erm erval Lobão - Green: Ba nda 2

Classes do inventário - Blue: Ba nda 1

- Corte isolado
Limpeza de área

- Sem intervenção

LOCALIZAÇÃO
E STADUA L :

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1:2500
PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATOR
• MERIDIANO C ENTRAL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGAS 2000 Zona 23S

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FOREST181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

o o Aillniópio / Comarea ES.ado:


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Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fonfes: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• CBERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva · CREA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
756250 756500 756750 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
756500 756750 757000
1 MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartográ ficas

CBERS 4A
, - Corte isolado
- Red: Banda 3

- - - LD Teresina li Derm erval Lobão - Green: Ba nda 2

Classes do i nventário - Blue: Ba nda 1

- Corte isolado
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.,,o .,,o - Limpeza de área
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LOCALIZAÇÃO
E STADUA L :

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o PROJECÁO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
• MERIDIA NO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

.ec.....
'fflttr:
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cepisa
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L~ Tere sia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dng itude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Eng enh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo


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o o Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
756500 756750 757000 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATO A 3 { 297 x 420 mm)
757500 757750
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Convenções Cartográficas
- linit": enire urbaoo e rural CBER S 4A
RGB
- R:d: S.nd_3
- G<een: S.nd_2
- Blue: S.od_ l

- - LD Teresina li Cerrr:er\G.I Lobão


Classes do in ventário
Cort-:' isolado
Lin\)S'za d": área
Poda

LOCALIZAÇÃO
E STADUA L :

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Coordenadas :
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Lat - 5º22'9.09"S
Long - 42º40'45.02"0

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1:2500
PROJEÇÃO UNIVERSA L TRANSV ERSA DE MERCATO R
MERIDIANO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atis e Cons ultoria Ltds, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \éldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
757250 757500 757750 07/05/2021 1:2500
MAPA E M FORMATOA3 { 297 x 420 mm)
757750
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S
o
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.,,o Con ven çõ es Cartográficas
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Ç Poda
CBERS 4A
- Red: Banda 3
- - LD Teresina li Denn erva l Lobão
- Green: Ba nda 2
Classes do i nventário - Blue: Banda 1
- Limpeza de área

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LOCA LIZAÇÃO
E STADUA L :

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PROJECÁO UNIVERSA L TRANSV ERSA DE MERCATO R
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Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

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cepisa
FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L ~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA


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o Aillniópio / Comarea ES.ado:
Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: . lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquis a, Engenh.atis e Cons ultoria Ltds, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \Qldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

~ ponsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
757750 758000 07/05/2021 1:2500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)
MAPA DE DETALHE
L E G E NDA S

Con ven ções Cartográ ficas

CBERS 4A
, - Corte isolado
- Red: Banda 3

- - LD Teresina li Denn erva l Lobão - Green: Ba nda 2

Classes do i nventário - Blue: Banda 1


Limpeza de área

c:J Sub estaçã o

LOCALIZ AÇÃO
E STADUA L :

o
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u gen<11
- -

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..., 0 ........,.. 1.wlilo>
..... ,

0,05 0,025
º·º~
1: 1500
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSV ERSA DE MERCATO R
MERIDIANO C ENTR AL 45=- w G r.
Datum H orizontal · SIRGA S 2000 Zona 23 S

FORES T181

móvel: LO Denne,wJ L~ Teresia li

Proprieâtios: Equ.afoâ~ · CEPISA

Aillniópio / Comarea ES.ado:


Teres in.a / Dermerval Lobão PI
Coordemda.sde Referência:
Latitude: 1~35•2S.82"'S
I.Dngitude: 40'"46 53.45"'0

Fon fe.s: • lstituto B rasileiro d e Geografia e Es tatística{ IBGE ), 2019;


• F lores t Pesquisa, Engenh.atia e Cons ultoria Ltda, 2016
• C BERS 4A. Ponto 208, Ó rbita 120 { INP E), 04/09/2020

Elaboração: \éldir O.,óim ..íJnior . Geógrafo

Responsá..el Técnico:
Msur ício J oàod.a Silva· C REA 170331633-9 RN

Dafa: EX-iila :
07/05/2021 1:1500
MAPA E M F ORMATOA3 { 297 x 420 mm)

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