Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2015
Direito Romano
Direito das Pessoas e Família
sui
iuris
de
direito
próprio
pater
familias
alieni
iuris
sob
poder
alheio
escravos,
filhos,
esposa
Pater
famílias:
centro
da
família,
que
exerce
poder
sobre
a
mulher,
os
filhos,
os
escravos
e
os
bens.
O
poder
absoluto
(patria
potestas)
é
limitado
apenas
pelos
costumes,
sendo
que
teoricamente
teriam
poder
até
sobre
a
vida
dos
dependentes,
bem
como
de
vender
os
filhos,
o
que
era
inclusive
previsto
na
Lei
das
XII
tábuas.
• Tendência
de
diminuição
do
poder
em
relação
aos
filhos
foi
se
intensificado.
Lui
Iulia
proibiu
pai
de
obrigar
filho
a
se
casar.
Constantino
transforma
o
ato
de
matar
um
filho
em
crime
gravíssimo.
Proíbe-‐se
a
venda.
Situação
dos
filhos:
alieni
iuris
até
a
morte
do
pai.
Dependência
era
mais
privada
que
pública,
pois
poderiam
aqueles
ser
até
magistrados,
participar
integralmente
da
vida
política
e
gerir
bens.
• Fim
da
república:
passa
a
poder
comprometer
o
pai
em
atos
jurídicos
e
ter
mais
liberdade
em
relação
à
pécula
(bens
que
gerencia).
• Alto
império:
passa
a
ter
responsabilidade
pelos
compromissos
que
assume,
ainda
que
houvesse
limites,
por
exemplo
no
que
diz
respeita
a
usar
herança
futura
como
caução
de
empréstimos.
Na
época
de
Cesar,
passa-‐se
permitir
que
o
filho
militar
tenha
como
bens
seus,
e
não
repassados
ao
pai,
os
advindos
do
soldo.
• Baixo
império:
benefício
dos
militares
é
estendido
para
funcionários,
advogados,
empregados
do
Estado
e
religiosos.
Herança
dos
bens
maternos:
não
podiam
ser
legados
pelos
filhos
até
o
alto
império,
quando
passou
a
se
falar
em
filiação
mãe-‐filho.
Em
319
d.C.,
Constantino
garantiu
o
direito
e
deu
ao
pai
apenas
os
direito
de
administração
e
usufruto
enquanto
vivo.
Tutela:
para
proteger
menor
de
14
anos
–
fraco
e
inexperiente.
Era
determinado
por
testamento
ou
pelo
magistrado
–
era
obrigatória,
em
regra.
Conforme
chegava
mais
perto
dos
catorze,
maior
era
seu
poder
para
decidir,
sendo,
no
entanto,
necessária
ratificação
pelo
tutor.
• Aos
14,
já
sui
iuris,
pode
pedir
prestação
de
contas
ou
processar
por
má
gestão
(restitutio
in
integrum).
• Lei
Laetoria,
do
séc
II
a.C.,
reprimia
manobras
dolosas
contra
menores
de
25
anos,
pois
estes,
ainda
inexperientes,
eram
frequentemente
vítimas
de
malandros.
(isso
não
é
tutela,
é
só
outro
instrumento
de
proteção).
09.09.2015
Direito Romano
Direito das Pessoas e Família
• A
possibilidades
dos
sui
iuris
menores
de
25
anos
se
eximirem
de
suas
responsabilidades
fez
com
que
a
figura
do
curador
surgisse
para
dar
respaldo
aos
seus
atos,
uma
vez
que
ninguém
queria
negociar
com
eles.
Mulher
• No
direito
arcaico
até
o
final
da
República:
casamentos
tiravam
da
guarda
do
pai
passando
a
do
marido
(manus).
Passava
a
ter
status
de
filha
(loco
filiae)
o Casamentos
§ Confrarreatio:
união
religiosa
ritualística
§ Coemptio:
união
laica
onde
marido
comprava
esposa
do
pai
§ Usus:
após
um
ano
morando
junto,
adquiria
a
esposa
o Divórcio
só
por
inciativa
do
omi.
• Casamento
sine
manu
veio
da
decadência
das
formas
supracitadas,
visando
maior
independência
da
mulher:
sem
intervenção
pública
e
formalidade,
dava-‐se
pela
aceitação
mutua
e
pela
vida
em
comum
na
casa
do
marido
com
o
pagamento
do
dote.
o Nova
situação
da
mulher:
sob
poder
paterno
ou
sui
iuris
com
tutor
(passa
a
poder
administra
seu
patrimônio
sem
ter
a
palavra
final,
mas
tutor,
com
o
passar
dos
anos,
vai
perdendo
o
poder,
sendo
desnecessária
no
Direito
Pretoriano)
o Dote
poderia
ser
ressarcido
após
o
divórcio.
o Foi
crescendo
a
possiblidade
de
ser
herdeira.
• Constantino
criou
leis
para
restringir
o
divórcio
e
punir
publicamente
o
adultério
(que
era
tendencialmente
assunto
privado
das
famílias)
• Augusto
criou
o
instituto
ius
trium/quatuor
liberatum
para
livrar
a
mulher
da
tutela
caso
tivesse
três
filhos
(ou
quatro
se
fosse
liberta)
–
desaparece
em
Justiniano.
• Concubinato:
relação
estável
em
que
o
casamento
não
é
possível.