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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI

CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA

SISTEMA DE IGNIÇÃO CONVENCIONAL.

GABRIEL DOS SANTOS DE LIMA

LAJEADO, MARÇO DE 2022


Sistema de ignição convencional.
O sistema de ignição é responsável pela distribuição elétrica na qual é
gerada a faísca dentro da câmara de combustão, sempre em sincronismo, e de
forma repetitiva em todas as faixas de rotação do motor, na qual ela gera a
queima da mistura ar combustível, que consequentemente faz o motor
trabalhar transformando energia térmica em energia mecânica.
O sistema é composto por bateria, chave de ignição, bobina, distribuidor,
cabos de vela, e a própria vela de ignição.
Quando a chave de ignição é ligada e dá-se a partida, o platinado abre e
fecha. Quando o platinado fecha, o enrolamento primário recebe uma corrente
(em torno de 4 ampères), que saiu da bateria pelo polo negativo, circulou pelo
chassi do veículo, passando pelo distribuidor/platinado e circulando pelo
enrolamento primário. Durante o tempo que o platinado permanece fechado,
está sendo produzido um campo magnético no núcleo de ferro da bobina. Esse
campo magnético vai aumentando, até alcançar seu ponto máximo. Nesse
momento, o platinado se abre (acionado pelo eixo de ressalto do distribuidor),
interrompendo a circulação de corrente pelo circuito primário da bobina.
Exatamente no momento da abertura do platinado, a corrente elétrica que está
circulando deve ser bruscamente interrompida. Instantaneamente, o
condensador atua como um acumulador, absorvendo eventualmente a corrente
que poderia saltar (faísca) entre os contatos do platinado. Essa faísca poderia
causar dois tipos de dados: “queimar” os contatos do platinado e interferir na
formação da alta tensão. Quando a corrente que circula pelo enrolamento
primário é bruscamente interrompida (pelo platinado e condensador), o campo
magnético que estava formado no núcleo de ferro é extinto rapidamente. As
linhas magnéticas quando estão desaparecendo começam a produzir (induzir)
uma tensão de enrolamento secundário. A tensão produzida no secundário é
elevada, em função do grande número de espiras (em torno de 20.000 voltas
de fio). A alta tensão produzida no enrolamento secundário é encaminhada
para o cabo de alta tensão da bobina, até a tampa do distribuidor, passando
pelo rotor e sendo distribuída uma vez para cada cilindro, de acordo com a
ordem de ignição de cada tipo de motor. A corrente de ignição, saindo da
tampa do distribuidor, passa pelo cabo de alta tensão (cabo de vela), chegando
até a vela onde, através dos eletrodos, será produzida a faísca de alta tensão.
Fontes:
Arquivos CTMA Univates.
Sistemas Integrados do motor Biblioteca Univates.
https://www.clubedovectra.com.br/forum/viewtopic.php?t=6817
http://www.grupoferraresso.com.br/ingnicao/#:~:text=Existe%2C%20entre%20a
%20maioria%20dos,de%20igni%C3%A7%C3%A3o%20que%20a%20solicita.

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