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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MACEIÓ - CESMAC


FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – FACET
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ANA PAULA DE AQUINO MACEDO


CHRISTIAN DANTAS

PROVIDÊNCIAS INDISPENSÁVEIS À ADEQUADA GESTÃO DE RECURSOS


PÚBLICOS FEDERAIS TRANSFERIDOS AOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ATRAVÉS DE CONVÊNIO OU CONTRATO DE REPASSE
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MACEIÓ
2011
ANA PAULA DE AQUINO MACEDO
CHRISTIAN DANTAS

PROVIDÊNCIAS INDISPENSÁVEIS À ADEQUADA GESTÃO DE RECURSOS


PÚBLICOS FEDERAIS TRANSFERIDOS AOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ATRAVÉS DE CONVÊNIO OU CONTRATO DE REPASSE
Projeto apresentado à disciplina Metodologia
de Pesquisa, do curso de Engenharia
Elétrica, IV período, da Faculdade de
Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET) do
Centro de Ensino Superior de Maceió
(CESMAC), ministrada pela Profª. Ângela
Lima Peres.

MACEIÓ
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2011

ANA PAULA DE AQUINO MACEDO


CHRISTIAN DANTAS

PROVIDÊNCIAS INDISPENSÁVEIS À ADEQUADA GESTÃO DE RECURSOS


PÚBLICOS FEDERAIS TRANSFERIDOS AOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ATRAVÉS DE CONVÊNIO OU CONTRATO DE REPASSE
Projeto apresentado à disciplina Metodologia
de Pesquisa, do curso de Engenharia
Elétrica, IV período, da Faculdade de
Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET) do
Centro de Ensino Superior de Maceió
(CESMAC), ministrada pela Profª. Ângela
Lima Peres.

Aprovado em: ____/____/____

_____________________________
Prof. Ângela Lima Peres
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MACEIÓ
2011

SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO........................................................................................................5

2.0 DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO................................................................6

2.1 TEMA...........................................................................................................................6
2.2 PROBLEMA......................................................................................................................6
3.0 OBJETIVOS............................................................................................................6

3.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................................6


3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO..........................................................................................................6

4.0 JUSTIFICATIVA......................................................................................................6

5.0 HIPÓTESES............................................................................................................7

6.0 DELIMITAÇÕES DA PESQUISA...........................................................................8

7.0 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................8

8.0 METODOLOGIA...................................................................................................10

9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................10


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1.0 INTRODUÇÃO

Para a viabilização de ações públicas de interesse de seus cidadãos, os


municípios brasileiros contam com as receitas de sua competência e com os
recursos públicos que lhes são repassados pela União ou pelo respectivo Estado na
forma de transferência voluntária. As transferências voluntárias consistem na
“entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de
cooperação, auxílio ou assistência financeira, desde que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde”
(BRASIL, 2009, a).

Na operacionalização dessa espécie de transferência, a União utiliza-se, via


de regra, do convênio ou do contrato de repasse.

A administração inadequada desses recursos transferidos aos municípios por


meio de tais instrumentos tem ensejado a instauração de processos de tomada de
contas especial (TCE) em todo o território nacional. A tomada de contas especial
refere-se a “um processo excepcional de natureza administrativa que visa apurar
responsabilidade por omissão ou irregularidade no dever de prestar contas ou por
dano causado ao erário” (FERNANDES, 2005, p. 31).

A gestão apropriada de tais recursos só é possível se os gestores municipais


adotarem algumas medidas indispensáveis à eliminação ou redução da ocorrência
de determinados tipos de irregularidades apurados nos citados processos.

Nessa perspectiva, o propósito fundamental deste estudo é identificar


medidas acautelatórias que devem ser adotadas pelos prefeitos dos municípios
alagoanos ao gerirem recursos públicos federais recebidos por meio de convênios
ou contratos de repasse, a fim de evitar a incidência de irregularidades.

Para a identificação dos principais tipos de irregularidade, análise dos


resultados encontrados e proposição de medidas preventivas foram realizadas
pesquisas exploratórias e descritivas, de abordagem qualitativa e quantitativa, com
natureza de resumo. O resultado é a abordagem sucinta, contextualizada e objetiva
sobre a temática proposta, com leitura acessível a qualquer nível cultural e cientifico
que queira adquiri conhecimento sobre o assunto.
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2.0 DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

2.1 Tema

Providências indispensáveis à adequada gestão de recursos públicos federais


transferidos aos municípios alagoanos através de convênio ou contrato de repasse.

2.2 Problema

Como evitar irregularidades passiveis de solução, que podem


causar perda ou bloqueio de recursos disponibilizados através de convênios ou
contrato de repasse do Governo Federal?

3.0 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Propor medidas acautelatórias que devem ser adotadas pelos gestores dos
municípios alagoanos no tocante a administração dos recursos públicos federais
recebidos por meio de convênios ou contratos de repasse, a fim de evitar a
incidência de irregularidades.

3.2 Objetivo específico

• Analisar as normas e os procedimentos relativos à execução e à prestação


de contas das transferências voluntárias federais efetuadas por meio de
convênio ou contrato de repasse;

• Levantar as principais irregularidades cometidas pelos gestores municipais


alagoanos;

• Quantificar a incidência dessas irregularidades por municipalidade;

• Identificar medidas específicas que possam eliminar ou minimizar a


incidência de fatores desencadeadores de tais irregularidades.

4.0 JUSTIFICATIVA

Em pesquisas junto a sítios na Internet e a bibliografias tratantes do objeto de


estudo deste projeto, observa-se que poucos autores se dedicaram ao estudo dos
convênios públicos e outros instrumentos similares. Das poucas obras encontradas,
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a maioria encontra-se desatualizada, dadas as constantes alterações nas normas


que disciplinam o assunto.

Observa-se que a apreciação das prestações de contas de convênios


demanda muito tempo e esforço para analisar volumosos processos, muitas vezes
em decorrência de irregularidades por parte do convenente, o que acarreta no atraso
e/ou impedimento de transferências de recursos, no caso estudado, aos municípios.

É nesse contexto que se insere a importância do presente trabalho, que tem


por objetivo propor medidas acautelatórias que aprimorarão a gestão dos recursos
que chega por meio de convênios e contrato de repasse aos municípios do Estado
de Alagoas, procedimentos estes que deverão ser adotados pelos gestores
municipais.

Sendo assim, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de conhecer


as competências essenciais requeridas ao município para que o mesmo possa gerir
uma transação tão importante para aquisição de recursos, e conseqüentemente de
melhorias para a população, atuando de forma a equilibrar as atividades
administrativas.

5.0 HIPÓTESES

A hipótese básica deste estudo é que a adoção das medidas acautelatórias


descritas a seguir é indispensável à adequada gestão desses recursos e, por
conseguinte, à prevenção de instauração de processos de tomada de contas
especial:

• Cumprir rigorosamente o prazo de prestação de contas, a forma e


composição de suas peças, conforme previsto no próprio instrumento de
convênio ou contrato de repasse;

• Promover prestação de contas parcial de convênios ou contratos de repasse


vigentes imediatamente antes do término do mandato do gestor municipal;

• Obter prévia autorização do concedente para proceder a alterações


quantitativas do objeto conveniado;

• Depositar recursos da contrapartida na conta específica logo após o


recebimento dos recursos federais;
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• Restringir toda a movimentação dos recursos à conta específica;

• Elaborar os orçamentos básicos tendo por parâmetro os sistemas oficiais de


custo;

• Estabelecer obrigatoriamente critérios de aceitabilidade de preços unitários e


global em licitações;

• Restringir os pagamentos às despesas exclusivamente vinculadas ao objeto


conveniado e realizadas durante a vigência do convênio;

• Realizar os pagamentos unicamente por meio de instrumento que possibilite a


identificação do credor.

6.0 DELIMITAÇÕES DA PESQUISA

O presente trabalho, ora em projeto, ficará restrito apenas ao estudo das


medidas acauteladoras das principais irregularidades ocorridas na aquisição de
receitas oriundas do Governo Federal através de convênios e contratos de repasse
adquiridos pelos municípios alagoanos, não sendo alvo do estudo analisar e/ou
identificar se existe ou não, no processo corrupção política, administrativa e
financeira, pelo menos a princípio.

7.0 REFERENCIAL TEÓRICO

A Constituição Federal estabelece diferentes competências para a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Essas competências abrangem as mais
variadas áreas, tais como saúde, educação, assistência social e habitação.

Com o objetivo de auxiliar os demais entes da Federação a desempenhar


suas atribuições, a União realiza transferências voluntárias. A operacionalização
dessas transferências é, em regra, viabilizada por meio de convênios ou contratos
de repasse.

Para que um município busque auxilio em termos de receita junto a União ele
pode fazer uso de decretos e leis que regem os convênios e contratos de repasse,
cada qual com suas normas e especificidades de acordo com a área de atuação
legalmente prevista.
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A norma geral que regulamenta a assinatura de convênios entre os


Municípios e o Governo Federal é a Instrução Normativa nº 01, de 15 de janeiro de
1997, da Secretaria do Tesouro Nacional, (IN 01/97 – STN) que “disciplina a
celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução
de projetos ou realização de eventos e dá outras providências”. Vale lembrar que a
IN 01/97-STN sofreu diversas alterações desde sua publicação por meio de edição
de diversas instruções normativas.

Por isso, além dessas instruções normativas, deve-se observar as


disposições contidas na legislação vigente, em especial, nas seguintes leis e
decretos: Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/2000) que
apresenta regras específicas e estabelece condições para as transferências
voluntárias; Lei de Licitações (Lei n° 8.666/1993) a qual estabelece diretrizes para as
fases de celebração, execução e prestação de contas dos convênios; Leis de
Diretrizes Orçamentárias (Lei nº 11.768/2008, LDO) que disciplinam, em especial, os
percentuais de contrapartida devidos pelos interessados; O Decreto n° 6.170/2007
que dispõe sobre normas relativas às transferências de recursos da União mediante
convênios e contratos de repasse oriundos de dotações consignadas no Orçamento
Geral da União e a Portaria Inter ministerial n°127/2008 que regulamenta o Decreto
nº 6.170/2007.

Para identificação da incidência das irregularidades ocorridas nos municípios


alagoanos no tocante aos processos de convênios e contratos de repasse oriundos
da União, o sitio do SICONV será de grande valia, uma vez que ele contém as
informações do encaminhamento dos convênios e repasses e se mostra sempre
atualizado.

Assim, mediante a análise dessas normas orientadoras e dos dados


levantados, que se fundamentará o referido estudo, ora em projeto, para que se
possa alcançar os resultados desejáveis: propor medidas acautelatórias visando
diminuir a incidência de irregularidades nos processos de convênios e contratos de
repasse celebrados entre União e municípios, no caso aqui estudado, aos
pertencentes ao Estado de Alagoas.
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8.0 METODOLOGIA

Quanto aos fins, a pesquisa será exploratória de caráter dedutivo.


Exploratória porque ainda não existe material que aborde o assunto e dedutiva
porque a partir das causas chegaremos ao efeito.

Quanto aos meios, a pesquisa também será bibliográfica que Vergara (2007,
p. 48) define como “estudo sistematizado desenvolvido com base em material
publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, qualquer material
acessível ao público em geral”. Será colhido material como livros, artigos, etc., com
o objetivo de dar suporte teórico a pesquisa, para facilitar o entendimento do
contexto em que o problema está inserido.

Almeja-se conhecer a real situação dos processos de convênios e contratos


de repasse que acontecem nos municípios de Alagoas, quais as competências que
os municípios precisam desenvolver e aprimorar constantemente para que o mesmo
consiga gerir o processo, objeto desse estudo, de forma organização e coerente.

9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Decreto 6.170, de 25 de julho de 2007. República Federativa do Brasil,


Brasília.

BRASIL, Portaria Interministerial MPOG/MF/MCT 127, de 29 de maio de 2008.


República Federativa do Brasil, Brasília.

BRASIL, Lei 11.768, de 14 de agosto de 2008. República Federativa do Brasil,


Brasília.

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Tomada de Contas Especial – Processo e


Procedimento nos Tribunais de Contas e na Administração Pública. 2ª ed.
Brasília Jurídica, 2004.

LÜCK, Heloísa. Metodologia de Projetos: Uma Ferramenta de Planejamento e


Gestão. 4ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2003.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em


Administração. 8ª ed. São Paulo: Atlas S.A., 2007.

TCU - Manual de Auditoria de Desempenho da SAUDI/SEGECEX - 1998, p.14

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