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Conceito:
Fontes
Métodos de Interpretação
Da Ação Trabalhista
Partes – São as pessoas, ou seus representantes, que ocupam o pólo ativo ou
o passivo nas relações jurídicas, ou seja, as partes podem estar no pólo ativo
ou passivo da lide. Tais pólos podem conter mais de uma pessoa, o que é
chamado de litisconsórcio.
Tipos de Ação
Ação Executiva – Ato processual pelo qual o vencedor de uma demanda torna
líquida e certa a sentença oriunda da ação de conhecimento.
Ação Coletiva – Ações propostas por coletivos, com o fim de pacificar direitos
perseguidos em juízo (proposta pelo Ministério Público do Trabalho e por
sindicatos de classes).
Ação Coletiva (Dissídios Coletivos) – Ação que tem por objeto a criação de
norma trabalhista e de condições de trabalho mais benéficas que as já previstas
em lei.
Processo e Procedimentos na Justiça do Trabalho
Prazos Processuais – Podem ser: Legais – fixados pela Lei (geralmente oito
dias); judiciais – determinados pelo juiz; ou convencionais – oriundos de
acordo celebrado entre as partes.
Aditamento da Petição Inicial – Ato pelo qual o autor da ação trabalhista (ou o
reclamante), pode modificar o pedido por meio de aditamento da petição inicial.
Provas
Sentença - Decisão que aprecia o mérito da ação, pondo ou não fim a ela.
Suas partes são: relatório (o resumo da ação); fundamentação legal; e
dispositivo (ou decisão).
Agravo (Art. 897) – No prazo de oito dias, cabe agravo: de petição, das
decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; e de instrumento, dos
despachos que denegarem a interposição de recursos.
Recurso Extraordinário (art. 102, inciso III da CF) – Com prazo de quinze
dias para interposição, é julgado pelo STF - Supremo Tribunal Federal, sempre
que houver decisões que firam artigos da Constituição Federal.
Têm legitimidade para propor a ação: - quem foi parte no processo ou o seu
sucessor a título universal ou singular; - o terceiro juridicamente interessado; - e
o Ministério Público (se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória
a intervenção, e quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de
fraudar a lei).
A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do
art. 282 do CPC, devendo o autor: cumular ao pedido de rescisão, se for o
caso, o de novo julgamento da causa; e depositar a importância de cinco por
cento sobre o valor da causa, a título de multa, caso a ação seja, por
unanimidade de votos, declarada inadmissível, ou improcedente.
Mandado de Segurança
O Mandado de Segurança é uma ação que deve ser dirigida a um Juiz, sempre
por intermédio de um advogado. Tem por objetivo a proteção de direitos
líquidos e certos, quer dizer, aqueles direitos que não dependem de provas.
O acordo coletivo judicial, portanto, pode ser ajustado entre sindicatos ou pelo
sindicato de empregados com empresas, e é aquele firmado no próprio Dissídio
Coletivo. Quando se submete o acordo celebrado no Dissídio à apreciação do
Tribunal, a Justiça homologa ou não esse acordo.
Com isso, o empregador tem à disposição ambos os meios de prova, haja vista
que efetua o desconto das mensalidades devidas por seus empregados em
folha de pagamento. Portanto, dispõe ele de cópia tanto da relação que envia
ao sindicato, quanto da folha individual de pagamento dos empregados
substituídos, na qual se encontra registrado o referido desconto.
Ação Civil Pública Trabalhista - A ação civil pública, como moderno e eficaz
instrumento de defesa dos interesses indisponíveis da sociedade – e, por isso
mesmo, de caráter ideológico – tem sido permeada por muitas controvérsias. A
primeira, hoje já afastada, foi a do seu cabimento na Justiça do Trabalho.
Essa segunda tese foi inicialmente acolhida pelo TST, numa ação civil pública
ajuizada perante aquele órgão (ACP nº 92.867/93). Esse entendimento,
repudiado pela grande maioria dos membros do Ministério Público do Trabalho,
por juízes trabalhistas de primeira instância e também por parte da doutrina, foi
logo abandonada por aquela Corte Trabalhista, que, em memorável decisão,
acolheu a competência originária da primeira instância, assim ementando:
Competência - O art. 16 da Lei nº 7.347/85 – com a redação que lhe deu a Lei
n. 9.494/97 – , ao dispor que a sentença prolatada em ação civil pública terá
seus efeitos limitados à competência territorial do órgão prolator, admite
exegese no sentido da limitação da sentença ao âmbito jurisdicional da Junta,
ou – o que condiz melhor com a natureza indivisível do provimento jurisdicional
nessa modalidade de ação – a conclusão de que a competência originária deve
ser de Tribunal, se a abrangência de lesão for regional ou nacional.