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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Conceito:

Apesar da inexistência de um código de processo do trabalho, pode-se afirmar


(de acordo com Carlos Henrique Bezerra Leite) que: ―o direito processual do
trabalho tem objeto mais delimitado, porquanto investiga setores específicos do
processo do trabalho, suas estruturas peculiares, os conceitos próprios e os
valores almejados pelo direito material do trabalho. Sua finalidade primordial
reside, portanto, na realização dos escopos social, político e jurídico do
processo, sob a perspectiva do direito material do trabalho‖.

Fontes

Fontes Formais Diretas – Todos os atos e fatos que influenciam a lei


trabalhista de forma direta (isto é, os atos normativos e administrativos,
editados pelo poder público, e os costumes).

Fontes Formais Indiretas – Fontes oriundas da doutrina e da jurisprudência.

Fontes Formais de Explicitação – São as fontes integrativas do direito


processual, tais como a analogia e os princípios gerais de direito.

PRINCÍPIOS – Sem prejuízo dos princípios constitucionais, o Processo do


Trabalho prima ainda pelos seguintes princípios:

Princípio da Proteção – Este princípio visa a proteção do empregado frente à


força desigual permeada pelos empregadores, quando da relação de emprego.

Princípio da Finalidade Social – Capacidade dada ao juiz de auxiliar o


empregado na busca de uma solução justa para eventuais demandas de
competência da justiça do trabalho.

Princípio da Verdade Real – derivado da primazia da realidade, este princípio


zela pela apuração da verdade pura, sem estar preso apenas às provas
documentais, podendo o juiz, de forma livre, exarar esforços em busca da
verdade ―real‖.
Princípio da Indisponibilidade – No campo do processo do trabalho, são
irrenunciáveis os direitos e as garantias do empregado.

Princípio da Conciliação – Apesar de não estar expresso na norma legal


trabalhista, este princípio impõe a necessidade de tentativa de acordo entre a
partes como forma de aplicação processual pertinente.

Princípio da Normatização Coletiva – Capacidade que a Justiça do Trabalho


tem de normatizar condições gerais (com efeitos coletivos), a partir do
lançamento de sentenças de caráter normativo.

Princípio da Simplicidade – Os atos na Justiça do Trabalho têm que se pautar


pela celeridade dos procedimentos, o que conduz à aplicação da
instrumentalidade simplificada e da oralidade, as quais são a base deste
princípio.

Princípio da Desconsideração da Personalidade Jurídica – Cuja finalidade é


proteger o empregado de eventuais prejuízos quando da execução de
sentença.

Hermenêutica do Processo do Trabalho - Hermenêutica é a forma de melhor


interpretação das normas, no que se refere às expressões de direito utilizadas
no processo do trabalho.

Métodos de Interpretação

Gramatical ou literal – Este método obedece às regras gramaticais e


lingüísticas do texto normativo a ser interpretado.

Método Lógico – Forma de interpretação que utiliza a capacidade de leitura,


por meio de técnicas ligadas à lógica comum e à jurídica.

Método Histórico – Interpretação da norma com base em sua construção


histórica.
Método Sistemático – Neste método deve-se respeitar a sistemática de
construção da norma, ou seja, deve-se preocupar-se em não afrontar os
princípios, como também outras normas de processo do trabalho.

Método Teleológico – Atribuído ao filósofo Rudolf Von Ihering, este método,


quando da interpretação da norma, respeita os fins sociais nela contidos.

Métodos de Solução de Conflito

Autodefesa ou Autotutela – método de imposição de força para se obter um


resultado que favoreça apenas a uma das partes (Exemplo: a greve).

Autocomposição – Neste método, os litigantes, de forma direta e de comum


acordo, celebram concessões mútuas por meio do ajuste de vontades.

Heterocomposição – Intervenção de terceiro quando de um conflito trabalhista,


com força de decisão coercitiva sobre as partes em litígio (é a arbitragem).

Organização da Justiça do Trabalho

Juízes do Trabalho (Varas do Trabalho); Tribunais Regionais do Trabalho (TRT)


e Tribunal Superior do Trabalho (TST). Para casos específicos (de afronta à
Constituição), o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá também julgar
questões trabalhistas.

Varas do Trabalho – Primeira atuação da Justiça do Trabalho na solução de


conflitos, onde o Juiz prestará a primeira jurisdição em favor de litígio existente.

Tribunais Regionais do Trabalho – Órgão de julgamento de recursos oriundos


das Varas do Trabalho. Tem como função básica a prestação da ampla
jurisdição (Emenda Constitucional nº 45/2004).

Tribunal Superior do Trabalho – Tem como competência a pacificação das


decisões oriundas dos tribunais, com o fito de manutenção da paz social.
Ministério Público do Trabalho – Tem atuação nas causas de competência da
Justiça do Trabalho, e pertence ao Ministério Público da União, com
competência delimitada na Lei Complementar nº 75/93, em seus artigos 83 e
84.

Competência da Justiça do Trabalho

Competência em Razão da Matéria – É a fixação da competência pela


simples busca jurisdicional junto à Justiça do Trabalho, tendo como basilar para
a solução do litígio, matéria legal de cunho eminentemente trabalhista.

Competência Material – É fixada na relação de emprego entre as partes,


servindo de paradigma para a fixação da competência. É o motivo pelo qual a
Justiça do Trabalho, existindo relação de emprego entre as partes,
tem competência para julgar dano moral, acidente de trabalho, cadastramentos
de PIS e PASEP, meio ambiente do trabalho, FGTS, etc.

Competência em Dissídios Coletivos – Competência da Justiça do Trabalho


para intervir em casos de dissídios coletivos (isto é, em litígios referentes a
questões econômicas e jurídicas que envolvam classes de trabalhadores).

Competência em Razão da Função – Delimitação de atuação e competência


conforme a limitação legal de atuação dos órgãos da Justiça do Trabalho
(Exemplo: as competências das varas do Trabalho, dos Tribunais, etc.).

Competência em Razão do Lugar – Competência fixada para julgamento da


lide com base no local onde são prestados os serviços pelo empregado, mesmo
que ele tenha sido contratado em outra cidade.

Da Ação Trabalhista
Partes – São as pessoas, ou seus representantes, que ocupam o pólo ativo ou
o passivo nas relações jurídicas, ou seja, as partes podem estar no pólo ativo
ou passivo da lide. Tais pólos podem conter mais de uma pessoa, o que é
chamado de litisconsórcio.

Pedido – Finalidade de proposição da ação - o mesmo que objeto - podendo


ser imediato (solução do conflito) e mediato (bem jurídico perseguido junto à
ação).

Causa de Pedir – São os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido, os quais


justificam a busca de prestação jurisdicional do Estado.

Tipos de Ação

Ação Individual – Ato individual de evocação da prestação jurisdicional pelo


Estado (ou Juiz).

Ação de Conhecimento – Ato de evocação do poder jurisdicional para a


pacificação de lides.

Ação Executiva – Ato processual pelo qual o vencedor de uma demanda torna
líquida e certa a sentença oriunda da ação de conhecimento.

Ação Cautelar – Ações preparatórias de ações definitivas, as quais têm como


basilar a antecipação de parte do direito que será requerido junto à ação
principal.

Ação Coletiva – Ações propostas por coletivos, com o fim de pacificar direitos
perseguidos em juízo (proposta pelo Ministério Público do Trabalho e por
sindicatos de classes).

Ação Coletiva (Dissídios Coletivos) – Ação que tem por objeto a criação de
norma trabalhista e de condições de trabalho mais benéficas que as já previstas
em lei.
Processo e Procedimentos na Justiça do Trabalho

Procedimento Comum Ordinário – (artigos 837 a 852 da CLT) - Atualmente


é fixado pelo valor da causa (acima de quarenta vezes o salário mínimo vigente
na data do ajuizamento da reclamação). Consiste nas audiências: inaugural
(para conciliação); de instrução (para coleta de provas); e de julgamento (para
lançamento da sentença).

Procedimento Sumaríssimo (artigo 852-A) – Fixado pelo valor da causa


(menor que quarenta salários mínimos). Consiste em instrução e julgamento da
ação em audiência única. Nesse procedimento, todos os atos processuais são
praticados de uma só vez, com exceção da sentença, que é lançada
posteriormente.

Atos e Prazos Processuais

Ato Jurídico – Ato de vontade humana para a ocorrência de um efeito jurídico.

Fato Jurídico – Abrange os atos jurídicos e independe da vontade humana


para sua ocorrência. Exemplo: a morte - fato jurídico que produz efeitos
jurídicos ligados a sucessão hereditária.

Fatos Processuais – Fatos do processo que independem da vontade humana,


como a morte de uma das partes.

Atos Processuais – Têm previsão legal e dependem da vontade humana para


sua ocorrência (exemplo: determinação para emenda da petição inicial). Os
atos processuais podem ser anulados por falta de qualquer um dos requisitos
previstos em lei para sua efetivação.

Prazos Processuais – Podem ser: Legais – fixados pela Lei (geralmente oito
dias); judiciais – determinados pelo juiz; ou convencionais – oriundos de
acordo celebrado entre as partes.

Contagem dos Prazos – Conforme os artigos 774 e 775 da CLT, os prazos


são contados do ato de seu conhecimento, com a exclusão do dia do começo e
inclusão do dia do vencimento.

Petição Inicial (Reclamação Trabalhista) - Escrita ou verbal, é a peça


inaugural do processo trabalhista. A peça inicial segue os preceitos do artigo
840 da CLT, combinado com o artigo 82 do CPC, devendo, desta forma, conter:
a autoridade judicial a que é dirigida; a qualificação das partes; a causa de pedir
(isto é, a exposição dos fatos e do direito); o pedido (ou o objeto da ação); e os
requerimentos finais (provas, citação, valor da causa e outros).

Aditamento da Petição Inicial – Ato pelo qual o autor da ação trabalhista (ou o
reclamante), pode modificar o pedido por meio de aditamento da petição inicial.

Tutela Antecipada – Pode o juiz antecipar direito perseguido pela parte no


processo trabalhista, desde que respeitados os requisitos previstos no artigo
273 do CPC.

Liminar – Conforme previsão do artigo 659, incisos IX e X, da CLT, é aplicável


no caso de reintegração de dirigente sindical, e na suspensão de transferência
abusiva de empregados.

Audiência – É realizada em local predeterminado, na sede do juízo trabalhista,


ou do juízo cível, nos locais onde não existam varas do trabalho. É necessária a
presença do juiz e dos escrivães ou chefes de secretaria, além das partes em
litígio (independentemente da presença dos advogados). No horário e na data
fixados é feito o pregão (ou a chamada) das partes e das testemunhas, as quais
são inquiridas pelo juiz, que tem o poder de polícia para garantir o bom
andamento da audiência, que deve ser registrada.

Comparecimento das Partes - As partes têm o compromisso de comparecer


às audiências previamente marcadas, sob pena de aplicação da desistência,
quando falta o autor (ou reclamante), ou da revelia, na falta do réu (ou
reclamado).
Testemunhas – Nas ações trabalhistas, as testemunhas devem comparecer,
independentemente de notificação ou intimação. A intimação das testemunhas
só ocorrerá se for feita a prova do convite pela parte, podendo a testemunha ser
multada e trazida de forma coercitiva, caso se recuse a comparecer à audiência
designada.

Proposta de Conciliação – Por ser um princípio da justiça do trabalho, a


necessidade de conciliação é uma obrigação legal, que deve ser feita no início
e após as razões finais efetivadas pelas partes.

Resposta do Réu (ou Reclamado) – Em Audiência, o Reclamado pode


oferecer três tipos de defesa: Exceção – pedido de afastamento do juiz por
suspeição, impedimento ou incompetência relativa (artigos 134 a 138 do CPC);
Contestação – resposta do Reclamado à ação proposta pelo
Reclamante; Reconvenção – dentro do processo em litígio, o Reclamado
propõe uma ação contrária em face do Reclamante; Prescrição e Decadência
– Aferição de prazos por parte do Reclamado, visando a extinção parcial ou
total de um direito perseguido pelo Reclamante.

Provas

Chegada a fase de instrução do processo, é necessária à convicção do juiz a


devida produção de prova, ou seja, é necessária a comprovação ou
evidenciação de um direito ou fato, com a finalidade de convencimento do
julgador.

Princípios Probatórios – Conforme preleciona Carlos Henrique Leite, na


produção da prova, alguns princípios devem ser respeitados. São eles:
Contraditório e Ampla Defesa – Oportunidade das partes de se manifestarem
sobre as provas produzidas, além da possibilidade ampla de produção destas.
Necessidade da Prova – Necessidade de comprovação das alegações
lançadas no curso do processo. Unidade da Prova – Necessidade de
apreciação do conjunto probatório, em vez de provas isoladas. Proibição de
prova ilícita – proibição de provas obtidas por meios ilícitos.
Proporcionalidade e Razoabilidade – Flexibilidade de aceitação de algumas
provas ilícitas. Livre Convencimento – O juiz é livre para conhecer e se
convencer das provas. Oralidade – As provas devem ser realizadas,
preferencialmente na presença do juiz. Imediação – Liberdade que possui o
juiz de colher, de forma direta e imediata, as provas que considerar
necessárias. Aquisição Processual – Juntada aos autos, a prova não pode
mais ser retirada. ―In dúbio pro misero” – Em caso de dúvida razoável, a
prova deve ser interpretada em benefício do empregado.

Ônus da Prova – Conforme o artigo 818 da CLT, o ônus da prova incumbe à


parte que fizer as alegações.

Meios de Prova - Documental; depoimento pessoal das partes; confissão;


testemunhal; pericial; e inspeção judicial (este último, encargo do juiz).

Sentença - Decisão que aprecia o mérito da ação, pondo ou não fim a ela.
Suas partes são: relatório (o resumo da ação); fundamentação legal; e
dispositivo (ou decisão).

Classificação das sentenças – Interlocutórias – Saneiam o processo sem


pôr fim à demanda. Terminativa - Põe fim ao processo, sem a apreciação de
mérito. E Definitiva – Põe fim ao processo, com a apreciação de mérito.

Recursos (Art. 893) - Das decisões, são admissíveis os seguintes recursos:


embargos; recurso ordinário; recurso de revista; e agravo.

Embargos para o TST (Art. 894) - Cabem embargos, no Tribunal Superior do


Trabalho, para o Pleno, no prazo de oito dias a contar da publicação da
conclusão do acórdão: alínea a) das decisões a que se referem as alíneas b e c
do inciso I do art. 702; alínea b) das decisões das Turmas contrárias à letra de
lei federal, ou que divergirem entre si, ou da decisão proferida pelo Tribunal
Pleno, salvo se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula de
jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho.
Recurso Ordinário (Artigo 895) – Cabe recurso ordinário para a instância
superior: alínea a) das decisões definitivas das Juntas e Juízos, no prazo de
oito dias; alínea b) das decisões definitivas dos Tribunais Regionais, em
processos de sua competência originária, no prazo de oito dias, quer nos
dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.

Recurso de Revista (Art. 896) - Cabível para Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio
individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: alínea a) derem ao
mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado
outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou à Súmula de Jurisprudência
Uniforme dessa Corte; alínea b) quando derem ao mesmo dispositivo de lei
estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença
normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área
territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão
recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a; alínea c) quando
proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e
literal à Constituição Federal.

Agravo (Art. 897) – No prazo de oito dias, cabe agravo: de petição, das
decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; e de instrumento, dos
despachos que denegarem a interposição de recursos.

Embargos de Declaração da Sentença ou Acórdão (Art. 897-A) – São


cabíveis no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira
audiência ou sessão subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão,
admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no
julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do
recurso.

Recurso Extraordinário (art. 102, inciso III da CF) – Com prazo de quinze
dias para interposição, é julgado pelo STF - Supremo Tribunal Federal, sempre
que houver decisões que firam artigos da Constituição Federal.

Liquidação de Sentença (Artigo 879) – No processo trabalhista é realizada


por cálculo, arbitramento ou artigos. Sua função é a individualização da
condenação para sua efetiva execução. A liquidação deve guardar estrito
respeito para com a sentença, sendo proibida qualquer inovação ou alteração
de seu conteúdo condenatório.

Execução – Serão executados: as decisões passadas em julgado ou das quais


não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não
cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério
Público do Trabalho; e os termos de conciliação firmados perante as Comissões
de Conciliação Prévia.

É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente do Tribunal


que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio (Art. 877). A execução
poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz
ou Presidente ou Tribunal competente (Art. 877).

Da Penhora (Artigo 880) - Requerida a execução, o juiz ou presidente do


tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que
cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações
estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de
contribuições sociais devidas à União, para que pague em quarenta e oito horas
ou garanta a execução, sob pena de penhora. Não pagando o executado, nem
garantindo a execução, seguir-se-á a penhora dos bens, tantos quantos bastem
ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de
mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for
ajuizada a reclamação inicial.

Dos Embargos à Execução (Artigo 884) - Garantida a execução ou


penhorados os bens, terá o executado cinco dias para apresentar embargos,
cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.
A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou
do acordo, quitação ou prescrição da dívida. Somente nos embargos à penhora
poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exeqüente
igual direito e no mesmo prazo. Serão julgados na mesma sentença os
embargos e as impugnações à liquidação apresentadas pelos credores
trabalhista e previdenciário. Efetivados os julgamentos, a parte exeqüente
poderá requerer a venda dos bens em leilão ou pedir a adjudicação
(transferência para si) dos bens penhorados.

Bens Impenhoráveis (Art. 649 do CPC). São absolutamente impenhoráveis:

- os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeito à


execução; - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a
residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem às
necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; - os
vestuários, bem como os pertences do executado, salvo se de elevado valor; -
os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de
aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família;
os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal; os
livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros
bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão; - o seguro
de vida; - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas
forem penhoradas; - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde
que trabalhada pela família; - os recursos públicos recebidos por instituições
privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
- e a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de quarenta
salários mínimos.
Procedimentos Especiais (isto é, utilizados na Justiça do Trabalho de
forma subsidiária, uma vez que sua regulamentação encontra-se fora da
legislação trabalhista).

Ação Rescisória (Artigos 485 a 495 do CPC) - A sentença de mérito,


transitada em julgado, pode ser rescindida (isto é anulada): quando se verificar
que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; - quando
proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; - quando resultar
de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão
entre as partes, a fim de fraudar a lei; - quando ofender a coisa julgada; quando
violar literal disposição de lei; quando se fundar em prova, cuja falsidade tenha
sido apurada em processo criminal, ou seja, provada na própria ação rescisória;

- quando, depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência


ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de Ihe assegurar
pronunciamento favorável; - quando houver fundamento para invalidar
confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença; - e quando
fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa.

Há erro, quando a sentença admitir um fato inexistente, ou quando considerar


inexistente um fato efetivamente ocorrido. É indispensável, em um caso e outro,
que não tenha havido controvérsia, nem pronunciamento judicial sobre o fato.
Os atos judiciais, que não dependem de sentença, ou em que esta for
meramente homologatória, podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em
geral, nos termos da lei civil.

Têm legitimidade para propor a ação: - quem foi parte no processo ou o seu
sucessor a título universal ou singular; - o terceiro juridicamente interessado; - e
o Ministério Público (se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória
a intervenção, e quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de
fraudar a lei).
A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do
art. 282 do CPC, devendo o autor: cumular ao pedido de rescisão, se for o
caso, o de novo julgamento da causa; e depositar a importância de cinco por
cento sobre o valor da causa, a título de multa, caso a ação seja, por
unanimidade de votos, declarada inadmissível, ou improcedente.

O ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou


acórdão rescindendo, ressalvada a concessão de medidas de natureza cautelar
ou antecipatória de tutela (nos casos imprescindíveis e sob os pressupostos
previstos em lei).

Concluída a instrução, será aberta vista, sucessivamente, ao autor e ao réu,


pelo prazo de dez dias, para razões finais. Em seguida, os autos subirão ao
relator, procedendo-se ao julgamento. Julgando procedente a ação, o tribunal
rescindirá a sentença, proferirá, se for o caso, novo julgamento e determinará a
restituição do depósito; declarando inadmissível ou improcedente a ação, a
importância do depósito reverterá a favor do réu, sem prejuízo do disposto no
art. 20 do CPC. O direito de propor ação rescisória se extingue em dois anos,
contados do trânsito em julgado da decisão.

Mandado de Segurança

A Constituição Federal prevê duas espécies de mandado de segurança: O


Individual, para proteger direito subjetivo líquido e certo, e o mandado de
segurança coletivo.

Dispõe a Constituição, no art. 5º, inciso LXIX: Conceder-se-á a Mandato de


Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas
corpus” ou “habeas data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público.

Só o próprio titular desse direito tem legitimidade para impetrar o Mandado de


Segurança individual, que é oponível contra qualquer autoridade pública ou
contra agente de pessoa jurídica, no exercício de atribuições públicas, com o
objetivo de corrigir ato ou omissão ilegal ou decorrente de abuso de poder (o
objetivo é o amparo a direito pessoal líquido e certo).

O Mandado de Segurança é uma ação que deve ser dirigida a um Juiz, sempre
por intermédio de um advogado. Tem por objetivo a proteção de direitos
líquidos e certos, quer dizer, aqueles direitos que não dependem de provas.

O Mandado de Segurança está regulamentado pela Lei 1.533, de 31 de


dezembro de 1951, e suas alterações. A finalidade principal do Mandado de
Segurança é a correção de ato ou omissão das autoridades, para sanar-lhes
das doenças da ilegalidade ou do abuso de poder.

Habeas Corpus (utilizado na Justiça do Trabalho em favor dos


depositários que, de alguma forma, alienam bens que estavam sob sua
guarda)- O Habeas Corpus é uma ação penal de conhecimento, prevista na
Constituição Federal. Pode ser impetrado em decorrência de ato processual ou
extraprocessual. É uma ação penal popular, porque pode ser impetrado por
qualquer pessoa. A natureza mandamental pode ser ilustrada pela ordem
urgente à autoridade descrita no art. 660, parágrafos 5º e 6º, do Código de
Processo Penal. O caput do art. 5º da Constituição Federal protege a liberdade.
O Habeas Corpus é garantia constitucional que visa a proteger um dos direitos
constitucionais: a liberdade de locomoção.
Em consonância com esse princípio, a Constituição Federal ordena que será
concedido Habeas Corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder.

O Habeas Corpus pode ser proposto contra atos administrativos, atos


judiciários e atos praticados por particulares. Sua previsão constitucional afasta
qualquer situação fora da realidade libertária. O constrangimento pode resultar
de ato ou de omissão.
A prova deve ser previamente constituída, haja vista o impedimento para a
dilação probatória, ou seja, a necessidade de apreciação e dilação de prova
impede a concessão do Habeas Corpus.

Inquérito Judicial para Apuração de Falta Grave – Como se sabe, a


estabilidade no trabalho tem por objeto a criação de obstáculos à demissão de
determinados empregados que a detêm por várias razões: decisão normativa;
acordo coletivo; por força de lei, entre outras. No entanto, existem momentos
em que a conduta do empregado estável torna-se incompatível com o
prosseguimento da relação empregatícia, nos moldes do artigo 482, e alíneas,
da CLT. São as hipóteses de justa causa, isto é, todo ato, doloso ou culposo, de
natureza grave e de responsabilidade do empregado, que leve o empregador à
conclusão de que aquele não pode mais continuar a lhe prestar serviços.
Porém, tratando-se de empregado detentor de estabilidade, a demissão por
justa causa não pode ser aplicada com base em interpretação do empregador,
havendo a necessidade de instauração de inquérito judicial para apuração de
falta grave.

Nesse caso, o empregador, para provocar o pronunciamento do Estado, deve


mover um processo de rescisão do contrato do empregado estável na Justiça
do Trabalho, conforme o artigo 853 da CLT: ―Para a instauração de inquérito
para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o
empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito,
dentro de trinta dias, contados da data da suspensão do empregado".

No momento da falta grave, desde que preenchidas uma ou mais possibilidades


do artigo 482 da CLT, o empregador "comunica" ao empregado o conhecimento
do ato faltoso, podendo suspender o contrato de trabalho. A suspensão do
empregado consiste em uma faculdade do empregador, para que, durante seu
afastamento, seja instaurado o inquérito. A possibilidade de suspensão também
visa evitar novos atritos entre empregado e empregador durante o julgamento
do Inquérito.
O procedimento é instaurado pelo empregador mediante petição inicial, com os
requisitos exigidos para as demais iniciais trabalhistas. Não é exagero repetir
que o contrato de trabalho fica suspenso até o julgamento final do processo.
Isto é, o empregado estável somente será considerado demitido quando o
inquérito for julgado procedente. Nesse caso, a sentença favorável ao
empregador indicará a data da demissão, que será, por força de lei, a data em
que o empregado foi suspenso. Na hipótese de não ter havido suspensão das
relações de trabalho, quando o empregado permanece no emprego até ser
julgada procedente ação, a data da demissão por justa causa será a mesma da
sentença.

Caso o inquérito para apuração de falta grave seja julgado improcedente,


hipótese em que ganha o empregado, dois aspectos devem ser avaliados.
Primeiro, se o contrato de trabalho foi suspenso, o empregado é reintegrado na
data determinada pela sentença, devendo o empregador pagar todas as verbas
salariais referentes ao período da suspensão. Se, contudo, o vínculo não foi
suspenso, o empregado simplesmente continua em suas atividades.

Dissídio Coletivo - Quando empregados e empregadores não conseguem


solucionar diretamente a negociação coletiva das novas propostas salariais e
de condições de trabalho, podem submeter o conflito à mediação ou
arbitragem.

A mediação, pela lei trabalhista, é realizada pelos órgãos regionais do Ministério


do Trabalho, por meio do processo de mesa redonda. Na mediação, o
representante do Ministério do Trabalho interfere no sentido de colaborar para
que o processo de negociação entre empregados e empregadores chegue a
uma solução conciliatória.

Na arbitragem, o árbitro interfere quando há impasse, estabelecendo as regras


que deverão ser seguidas por empregados e empregadores. Embora a
arbitragem esteja prevista na Constituição Federal de forma genérica, a única
forma de arbitragem regulada na lei é a que é promovida pela Justiça do
Trabalho.

Quando há impasse na negociação ou recusa, após esgotada a tentativa de


abertura do processo negocial, os sindicatos ficam autorizados a pedir que a
Justiça do Trabalho examine as propostas que foram encaminhadas aos
empregadores. Este pedido, que é feito por meio de uma ação judicial
específica, chama-se Dissídio Coletivo. No Dissídio, remete-se para a Justiça
do Trabalho a apreciação da pauta de reivindicação que não foi negociada, ou
cuja negociação não foi concluída a contento das partes.

Todos os sindicatos, para garantia da data-base, têm um prazo de sessenta


dias que antecede esta data, segundo a CLT, para ajuizarem o Dissídio
Coletivo.

É muito comum estarem empregados e empregadores negociando, e o


sindicato, para garantir a data-base, tenha que instaurar o Dissídio Coletivo. No
curso do Dissídio Coletivo, pode haver um acordo entre trabalhadores e
empregadores e, nesse caso, ainda que tal acordo seja firmado entre
sindicatos, não terá a denominação de convenção coletiva, que é sempre
realizada extrajudicialmente.

O acordo coletivo judicial, portanto, pode ser ajustado entre sindicatos ou pelo
sindicato de empregados com empresas, e é aquele firmado no próprio Dissídio
Coletivo. Quando se submete o acordo celebrado no Dissídio à apreciação do
Tribunal, a Justiça homologa ou não esse acordo.

Quando não há acordo, o Tribunal julga os pedidos dos trabalhadores. Tanto na


situação da homologação como na de julgamento, o Tribunal profere uma
sentença normativa. É a decisão judicial que normatiza os salários e as
condições de trabalho reivindicadas pelos trabalhadores.
Ação de Cumprimento - A execução de decisão proferida em dissídio coletivo
se faz por meio da Ação de Cumprimento. Empregado e sindicato têm, ambos,
legitimação processual ativa para propô-la. Normalmente essas ações são
propostas pelos sindicatos, na posição de substitutos processuais dos seus
associados.

Ao propor a Ação de Cumprimento, o sindicato deve, obrigatoriamente,


apresentar a certidão da Sentença Normativa e a relação nominal dos
associados que substitui.

A mensalidade sindical (segundo Amauri Mascaro Nascimento) é a prestação


devida pelos associados do sindicato, cujo valor é fixado pelo respectivo
estatuto. Descontada de cada associado pelo empregador, em folha de
pagamento, essa contribuição é creditada na conta corrente do sindicato (art.
545, da CLT), sob aviso acompanhado de relação identificadora de cada
empregado filiado, e do valor do desconto por ele sofrido. Essa relação deverá
ser guardada pelo sindicato, pois servirá de meio idôneo de prova da
sindicalização dos substituídos, no caso da Ação de Cumprimento. Outro meio
de prova seria a apresentação de cópia autenticada da folha individual de
pagamento (ou contracheque) de cada substituído. Em qualquer deles, o mês
será o referente ao em que a ação for proposta.

Com isso, o empregador tem à disposição ambos os meios de prova, haja vista
que efetua o desconto das mensalidades devidas por seus empregados em
folha de pagamento. Portanto, dispõe ele de cópia tanto da relação que envia
ao sindicato, quanto da folha individual de pagamento dos empregados
substituídos, na qual se encontra registrado o referido desconto.

É de todo aconselhável que, nas ações de cumprimento, a prova da filiação


sindical dos substituídos se produza com a inicial, ou tão logo possível, a fim de
evitar-se que a discussão da matéria seja jogada para a liquidação da sentença,
quando, pelo tempo transcorrido — cinco, dez, quinze anos ou mais, — pode
ocorrer que o sindicato não mais possua tal relação em seus arquivos, ou que
raros sejam os substituídos que ainda guardem contracheques de época tão
remota. Se desprovido desses meios de prova, deve o sindicato requerer ao juiz
que determine ao empregador juntar aos autos: ou a cópia da relação, ou a das
folhas individuais de pagamento mencionadas.

Com esses cuidados, o sindicato evitará que o empregador use de artifícios


protelatórios para alongar, propositadamente, a discussão — na liquidação ou
em qualquer outra fase processual — sobre prova da filiação sindical dos
substituídos. Prova essa que ele, empregador, também possui, porque relativa
a fatos registrados em sua contabilidade, e, portanto, facilmente disponível em
seus arquivos.

Ação Civil Pública Trabalhista - A ação civil pública, como moderno e eficaz
instrumento de defesa dos interesses indisponíveis da sociedade – e, por isso
mesmo, de caráter ideológico – tem sido permeada por muitas controvérsias. A
primeira, hoje já afastada, foi a do seu cabimento na Justiça do Trabalho.

No que se refere ao julgamento dessa ação perante os órgãos da Justiça do


Trabalho, existem duas correntes opostas: a primeira, sustenta ser ela de
competência originária das varas trabalhistas, com arrimo no artigo 2° da Lei
7.347/85 (As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde
ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a
causa). A segunda corrente, defende a competência dos Tribunais, à
semelhança do dissídio coletivo – aliás única ação coletiva tradicionalmente
conhecida na Justiça laboral.

Essa segunda tese foi inicialmente acolhida pelo TST, numa ação civil pública
ajuizada perante aquele órgão (ACP nº 92.867/93). Esse entendimento,
repudiado pela grande maioria dos membros do Ministério Público do Trabalho,
por juízes trabalhistas de primeira instância e também por parte da doutrina, foi
logo abandonada por aquela Corte Trabalhista, que, em memorável decisão,
acolheu a competência originária da primeira instância, assim ementando:
Competência - O art. 16 da Lei nº 7.347/85 – com a redação que lhe deu a Lei
n. 9.494/97 – , ao dispor que a sentença prolatada em ação civil pública terá
seus efeitos limitados à competência territorial do órgão prolator, admite
exegese no sentido da limitação da sentença ao âmbito jurisdicional da Junta,
ou – o que condiz melhor com a natureza indivisível do provimento jurisdicional
nessa modalidade de ação – a conclusão de que a competência originária deve
ser de Tribunal, se a abrangência de lesão for regional ou nacional.

O Regimento Interno do TST, por meio da Resolução Administrativa nº


686/2000, prevê, no art. 6º, que:

―À Seção Especializada em Dissídios Coletivos compete: inciso I -


Originariamente: alínea a) julgar os Dissídios Coletivos de natureza econômica
e jurídica, as Ações Civis Públicas e as Ações decorrentes de laudo arbitral que
excedam a jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, e estender ou rever
suas próprias sentenças normativas, nos casos previstos em Lei.‖

Esse entendimento arrimou-se no alcance dos efeitos da coisa julgada,


hoje "delimitada" pelo art. 16, da Lei 7.347/85, no âmbito de jurisdição do
juiz da causa.

Assim, a competência originária para julgamento da Ação Civil Pública na


Justiça do Trabalho é das Varas trabalhistas, como juízos de primeira instância,
nos termos da Lei 7.347/85 (artigo 2º), mesmo que o dano aos interesses
metaindividuais ultrapasse a jurisdição de um dado juízo. Nessa hipótese,
competente será aquele que primeiro receber a ação, que se torna prevento
(Aplica-se, aqui, o art. 472, do CPC - A sentença faz coisa julgada às partes às
quais é dada, não beneficiando, nem prejudicando terceiros, por autorização do
art. 19, da Lei 7.347/85).

Ação de consignação em pagamento – Utilizada de forma subsidiária, por


aplicação dos artigos 890 a 900 do CPC, é utilizada na justiça do trabalho como
forma de pagamento de créditos oriundos da relação trabalhista que, por algum
motivo, não são pagos ao credor por sua recusa injustificada.

Medidas Cautelares – Servem como garantia de um processo principal, sendo


utilizadas na antecipação ou incidência de direitos contidos no processo
principal, conforme preleciona o artigo 796 do CPC.

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