23/11/2015 BDQ: Prova Nacional Integrada

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Estacio
Norne do(a) AIuno(a):&_.L"__//CA/ Cw 2/( IRL)/')4
Disciplina: CC30007/ DIRETTO PENAL I Data:25/('1 / ( 5

Periodo: 2015 - 02 / AV2 Tumia: 3070

oBsERvAçOEs:

Leia corn atencao as questOes antes de responder. As questoes devern ser respondidas somente a caneta
azul ou preta, na foiha de respostas.

Será observada uma tolerància maxima de 30 minutos para a entrada dos alunos apOs 0 inIclo da prova.
Nesse periodo, nonhum aluno poderá deixar a sala. Terminada a prova, 0 aluno deverá entregar ao professor
a foiha de questOes e a foiha de respostas, devidamente identlficadas.

E proibido o uso de equipamentos eletrOnicos portäteis e consulta a materials de qualquer natureza durante a
realização da prova.

QuestOes objetivas e discursivas que envolvam operacöes algebricas devem possuir a rnernória de cálculo na
foiha de respostas.

Boa prova.

1. Questäo (Cod. 118579) de 0,50

Alonso, corn evidente intencâo homicida, prticoucondutacompativcI corn avontade de matar Betina. A partir dessa sauaçao
hipotOtica, assinale a opco correta: (34 0 Exame OAB/CESPE-UnB).
/aso Alonso fosse interrompido, durante Os atos de execucäo, por clrcunstâncias alheias a sua vontade,
A no chegando a fazer tudo que pretendla para consumar o crime, no se caracterizaria a tentativa de
homicIdio, mas leso corporal. ,Y
Caso Alonso utilizasse os meios quc tinha ao seu alcance para atingir a vitima, mas nâo conseguisse
B faze-b, ele sO responderia por expor a vida de terceiro a perigo.
aso Alonso interrompesse voluntarlamente Os atos de execucäo, caracterizar-se-la deslstêncba
(L c voluntária, e ele sO responderia pebos atos já praticados.
Caso Alonso ro fosse interrompido e, após praticar tudo o que estava ao seu alcance para consumar o
D El crime, resolvesse Impedlr o resultado, obtendo êxlto neste ato, caracterlzar-se-la o arrependimenlo
posterior, mas ficaria afastado o arrependimento eficaz.
Cadastrath por; GAE3RIELA FRISKE
F,-)ntc OAB

http://sirnulado.estaciobrlpnl.asp
23/11/2015 BDQ: Prova Naconal Integrada

2. Questäo (COd. :24731) --de 0,50

Ulisses sequestrou a adolescente Penelope corn a fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para 0 Estado do RIO.
Urna sernana apOs, Ulisses descobrlu que sequestr-zira a pessoa er-i-ada e que Penelope era moça pertencente a familia muito
pobre. Diante dlsto, espontaneamente, llbertou Penelope, Ilesa, sern nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantiriha
Penelope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto a punlcSo do crime. Ante
0 exposto, asslnale a alternativa correta.

A El 0 fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossIvel.

B El De acordo corn o Código Penal, Ulisses responderâ por tentativa de "extorsão mediante sequestro'.
No caso, nao será aplicada a lel mais severa, pois a Constituicao somente admlte a retroatividade de lel
El posterior mais benéfica. ,,,,
D 'A lel posterior será aplicada no caso narrado, pois 'extorso medlante sequestro" é crime permanente.
Cadastrada por: DANIELA DE OLIVEIRA OUQUE ESTRADA DE L

3. Questäo (Cod. :24735) de 0,50

Corn base nos estudos realizados sobre a relaco entre tipo penal, Lipicidade e o princIpqdaIegaiidade, assinale a alternativa
correta:
A Li 0 tipo penal define condutas e personaildades criminosas.
B 'O tipo penal, possui dentre suas funcöes, a de garantia ao direito de liberdade.
Os tipos perials s5o criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analoqia,
El criar tipos penals. íJ
tipo penal sempre será de natureza lncrlmlnadora, nâo serido admitida a crlaco de tipos penais
D El o
permissivos ou justificadores.
Cadastrada por: DANIELA DE DLI VEJRA DUQUE ESTRADA DE L

4. Questäo (COd. :24728) de 0,50

AjuaLea alternativa CORRETA acer-ca dos conceitos e missöes do Direito Penal.

A fl abe ao Direito Penal limitar a violência da intervencäo punitiva do Estado.

B discurso jurIdico-penal de justificaço deve pautar-se na ampla possibilidade de solucào dos conflitos
' pelo Direito Penal.
recurso a pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princlplo da maxima intervcnçao,
El o
máximas garantlas. p...)
D El Compete ao Direito Penal atender aos anselos soclais de punição para pacificar conflitos.
Cadastrada por: DANIELA DE DLI VEIRA DUQUE ESTRADA DE L

S. Questão (Cod.: 121474) de 0,50

Maria, enfermeira corn mais de 30 anos do experiência, fisicarnente esgotada apOs dois plantöes seguidos no setor de
emergêncla pedlátrlca de urn hospital pOblico, ao cumprir sua escala nos cuidados corn o paciente Mévio, recOm-nascido,
injetou-lhe uma dose do morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantldade adequada para allviar suas terriveis
dores. Porém, Maria no vcnficou que do prontuOrio do paciente constava observaco sobre as limitcs da rnorfina a ser
aplicada sob risco do causar uma parada cardiaca lulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Indique 0
delito praticado por Maria e a respectiva justificativa.
A El HomicIdio doloso, porque Maria realizou a conduta finalista de matar alguém. r1
Homicidlo culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por
imprudéncla, negllgência ou Impericia.
C El Homlcidio doloso, porque Maria assumiu 0 risco de causar o resultado morte.
D LI] Infanticidlo, porque a vItima, recém-nasclda, morreu logo após 0 seu nasclmentor'
Homicidio doloso, porque Maria realizou a conduta finalista de e.matar alguCmL, apesar de no ter
E El desejado a morte da vItima.
Cadastrada por: KISS!LA MUZY DE SOUZA MELLO

httpi/simulado.estacro.tx/prui.asp 2
23/11/2015 BDQ: Prova Nacional intograda

6. Questão (Cod. :215678) de 1,50

Lea o texto caso concreto abaixo e responda as questöes formuladas corn base nas leituras indicadas no piano de auia e pelo
seu professor. PM mata vitirna de ossaito e iadröes fogern Fonte: Foiha Online, em BrasIlia , 08/04/2005, iitima atualizaçao
as 09h03. Disponivel em: http://wwwl.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u476303.shtmi "Vitima confundida corn
assaltante e morta corn dols tiros disparados pela própria pollcla, urn policial militar corn pouco mais de trés anos de
cxperiência preso em flagrante e os verdadeiros assaitantes, que fugiram a pé, soltos. Esse foi o final de uma desastrosa
operação policial na zona sul de Sao Paulo, ontem pela manh. Segundo testemunhas, o caso camlnhava para uma solucao
tranqUlla ate que uma série de erros causou a morte de uma dos vftlmas e permitiu a fuga dos bandldos. Na, confuso, o
manipulador de laboratório Luiz Francisco da Costa Batista, 22, 101 atingido por engano no tOrax e na perna. Ele morreu no
hospital. 0 soldodo do PM, Paulo Roberto Betinelli Rodrtgues, 23, que atendlo a chamada de roubo, foi Indiciado por homicidlo
doloso (corn intencào) por ter dada os tiros e foi encaminhado para o presidio. Os criminosos sequer loram Identificados. As
6h05, a cornerciante Hildon Chaves, 50, futuro sogro de Batista, tirava o carro da garagern, no vila Santa Catarina (zona sul),
quando foi surpreendido por dols ladröes. Do acordo corn Chaves, urn dos assaitantes queria entrar na casa, onde estavarn
Batista e outros farniliares. A PM fol chamada. Chaves disse quc Ia tinha conscguido convencer os ladröes a deixar o iocai.
Eles tinham guardado as arrnas no cintura e estavam indo ernbora quando o primeiro carro da PM chegou. 0 comerciante disse
que ele e os assaitantes foram obrigados a erguer os bracos. Fol a partir dal, segundo Chaves, que os en-os começararn.
Mesmo rendido, urn dos ladröes se abaixou, jogou urn revolver 38 embalxo do carro de Chaves e salu em disparada. Nesse
momenta, urn segundo carro da PM chegava ao local. Dois policlals sairarn atras do suspeito e outros dols - entre eies
Rodrigues-- ficaram na frente do casa do comerdante. Batista estava dentro do casa, mas saiu quando viu os policiais
chegarern. chaves disse que o segundo assaltante terttou entrar na garagem, mas foi contido por seu futuro genro. "Eie
[Batista] tentou conter o assaltante, que canseguiu se desvencilhar e fugir", relatou Chaves. 0 criminoso passou pela frente
do policial. Batista, que vinha atrás, ievou dols tlros. "ele estava de carniseta e cueca. Dava para ver que ele tinha acabado
do acordar." 0 PM Rodngues afirmou que a vitima apanhou a orma do assaltante e foi em sua direcão. Chaves neqa essa
verso. 'eu tinha 0 mesmo 5ngulo do vlsao do PM e no vi o Lutz Fcmondo [Batista] corn a arma no mao, nem depols dos
tiros, quando ele estava caldo no chão', disse 0 comerclante." Ante o exposto, corn base nos estudos realizodos acerca das
Teorias sobre a Erro, quaLtese defensfva poer&SLaPrSefltadA pelo Policlal Militar?

Cad,'strada por: GABRIELA FRISKE

7. Questâo (COd. :30989) de 0,50

A ocorréncia do pendimentopo: (OAB-SP 122°)

A [Ti impede a condenaço a pena privativa de ilberdade.

B Eli suspende a processo pelo prazo do 2 anos.
C LII iscnta o réu de pena.
D 10 reduz a pena a ser aplicada ao agente de urn a dais terças.
Codas trada por: GABRIELA FRISKE
FonLe: 0A13

8. Questäo (Cod. :261665) de 1,50

Victor, após desferir dais tiros contra seu desafeto na intencäo de mata-lo a joga num terreno baldio para esconder a corpo.
Porém, ainda viva, a vItima vem a se deparar corn uma serpente venenosa que, assustada, vem a Ihe morder. Considerando
que a pobre vitima vem a mon-er do veneno da cobra e no dos disparos efetuados por Victor, anallsando a causalidade,
deilna sua responsabilidade penal. (Defensarla POblica Ri 2000)

Codas trada por: GABRIELA FRISKE

9. Questäo (COd.: 772641) de 2,00

Marcos, durante urn bloco de carnaval, apertado para urinar e sern alternaUvas prOximas, coma banheiros quirnicos, vai para
trãs de urn poste do forma mais discreta possivel. Porérn, ao terrninar de urinar percebe o flagrante realizado por urn guarda
municipal. Sendo autuado pelo crlrne de ato obsceno previsto no art. 233 do CP, analisando os elementos do tipo penal, deflna
sua principal tese defensiva do forma justificada.

Codas trada por: CAMILLE FERREIRA MISSICK GUIMARAES

http://sim tAaclo.estacio.br/pni.asp
23/11/2015 BDQ: Prove Nacionai lntegrada
1.0. Questo (Cod. :261661) de 2,00
Uma empresa de produtos qulmlcos é autuada em flagrante por despejar num rIo prOxlmo tixo tOxlco sem a dedo
tratamento, conflgurando o crime prevtsto no art. 54 da tel 9.605/98. Tat lesSo decorreu de uma decisSo dos votos dos sOdos
que decidiram por economizar verbas naquele momento. Porém, a empresa fat denundada e condenada cnmlnalmente pelo
delito. Esta correta essa decisäo? Uma pessoa 3urfdtca pode responder criminalmente?

Cadastrada por: GA8RJELA FPJSKE

Campus: Prove Impresse em 23/11/2015 por

3oAo UCHOA PATRICY BARROS JUSTINO
Ref.: 326244985 Prova Montada em 22/11/2015

http:llslmutado.estaclo.br/pnt.asp
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