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Tecnologias

Específicas
UFCD 6007 –
Corrente Contínua
IMP CDI 206a

Formador Sérgio Rebelo


UFCD 6007– Corrente Contínua
 Carga Horária: 25 horas

 Objetivos

– Identificar as principais grandezas de um circuito elétrico e respetiva simbologia.

– Enunciar e aplicar a Lei de Ohm.

– Identificar os vários métodos de medida usados em eletrotecnia.

– Utilizar corretamente os aparelhos de medida.

– Calcular erros de medida.

– Enunciar e aplicar a lei de Joule.

– Identificar as grandezas energia e potência elétrica e respetivas unidades SI e


práticas.

– Relacionar as grandezas: características de um gerador em vazio e em carga.

Sérgio Rebelo Julho 2020 2


UFCD 6007– Corrente Contínua
 Conteúdos

– As grandezas mais importantes do circuito elétrico

– A lei de Ohm

– A lei de Joule

– Os aparelhos e técnicas de medida

– Associação de resistências

– Energia e potência elétrica. Rendimento

– Geradores e receptores.

Sérgio Rebelo Julho 2020 3


Potências de base 10
Convém recordar como efetuar cálculos utilizando as potências de base 10.
– Com o expoente positivo a potência transforma-se num número com o número de
zeros igual ao expoente.
102  10  10  100 103  10  10  10  1000

– Com o expoente negativo a potência transforma-se num número com casas


decimais igual ao número do expoente.
1 1 1 1 1
102     0,01 103    0,001
10 2
10  10 100 10 3
1000
– Produto de potências da mesma base somam-se os expoentes.

103  103  1033  100  1 103 103  1033  106  1000000


– Divisão de potências da mesma base subtraem-se os expoentes.

103  3   2   102  2   2 
2
 10  10 5
 100000 2
 10  10 0
1
10 10
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Prefixos
Prefixos: São utilizados antecedendo o nome da unidade fundamental de uma grandeza,
para designar os diferentes múltiplos e submúltiplos da dita unidade.

Nome do Nome do
prefixo Símbolo Tradução Matemática prefixo(Subm Símbolo Tradução Matemática
(Múltiplo) últiplo)
x1000000000000 Unidade
TERA (T…) (…) x1
=10+12 Fundam.
GIGA (G…) x1000000000=10+9 mili (m…) /1000=10-3
MEGA (M…) x1000000=10+6 micro (…) /1000000=10-6
KILO (K…) x1000=10+3 nano (n…) /1000000000=10-9
Unidade /1000000000000
(…) x1 pico (p…)
Fundam. =10-12
Tabela 1 - Representação de alguns dos Tabela 2 - Representação de alguns dos
múltiplos da unidade. submúltiplos da unidade.

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Prefixos (2)
Pode escrever-se as seguintes igualdades que representam as passagens de múltiplos e
submúltiplos para a unidade fundamental.
Conversão na unidade
Múltiplo ou submúltiplo Tabela 3 - Representação
fundamental
de conversões de múltiplos
10 mA 10x10-3 A ou submúltiplos na unidade
fundamental
50 V 50x10-6 V
3 K 3x10+3 

Deste modo pode efetuar-se as seguintes simplificações:

47000   47  103  103 K  47  1033 K  47  100  47 K


8 5  6 
0,00008 A  5
A  8  10 5
A  8  10 5
 10 6
A  8  10  8  101
A  80A
10
5 3 3 33
0,005 V  3
 5  10 V  5  10  10 3
mV  5  10  5  10 0
mV  5mV
10

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Prefixos (3)
Efectue as seguintes simplificações utilizando potências de base 10 e os múltiplos e
submúltiplos da unidade fundamental:
Completar as seguintes igualdades utilizando as Completar as seguintes igualdades utilizando os
potências de base 10: múltiplos e submúltiplos da unidade
a) 6 mH= …H i) 38000 = …K
b) 10 KHz= …Hz j) 0,006 H= …mH
c) 200 nF= …F k) 5800 V= …KV
d) 5 A= …A l) 450 = …K
e) 4,7 K= … m) 0,01 A= …mA
f) 10 KV= …mV n) 0,00013 A= …mA
g) 120 F= …nF o) 0,38 V= …mV
h) 18 A= …mA p) 0,2 A= …A

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Prefixos (4)
Efectue as seguintes simplificações utilizando potências de base 10 e os múltiplos e
submúltiplos da unidade fundamental:

Completar as seguintes igualdades utilizando as Completar as seguintes igualdades utilizando os


potências de base 10: múltiplos e submúltiplos da unidade
a) 6 mH= …H a) 6 mH=6x10-3 H i) 38000 = …K i) 38000 = 38 K
b) 10 KHz= …Hz b) 10 KHz= 10x103 Hz j) 0,006 H= …mH j) 0,006 H= 6 mH
c) 200 nF= …F c) 200 nF= 200x10-9 F k) 5800 V= …KV k) 5800 V= 5,8 KV
d) 5 A= …A d) 5 A= 5A l) 450 = …K l) 450 = 0,45 K
e) 4,7 K= … e) 4,7 K= 4,7x103  m) 0,01 A= …mA m) 0,01 A= 10 mA
f) 10 KV= …mV f) 10 KV= 10x106 mV n) 0,00013 A= …mA n) 0,00013 A=0,13 mA
g) 120 F= …nF g) 120 F= 120x103 nF o) 0,38 V= …mV o) 0,38 V= 380 mV
h) 18 A= …mA h) 18 A= 18x10-3 mA p) 0,2 A= …A p) 0,2 A= 0,2 A

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Componentes Fundamentais
Electrónica: Estudo do fluxo de electricidade em circuitos eletrónicos.
Esta área do conhecimento esta ligada por exemplo ao desenvolvimento da Informática
(Hardware de computadores), as Telecomunicações, etc.

Resistências e Bobines e Condensadores: Semicondutores(Díodos e


Potenciómetro Transístores):

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Constituição da matéria
Eletricidade: Estudo dos fenómenos que resultam da presença de cargas elétricas. As
cargas estacionárias são a matéria da eletricidade estática e as cargas em movimento
dizem respeito à corrente elétrica. Este ramo da física trata das propriedades elétricas das
substâncias, da geração de eletricidade e das suas aplicações práticas.
A maioria das substâncias encontradas na natureza, em qualquer
estado físico, são constituídas por um aglomerado de partículas
minúsculas, chamadas moléculas.

As moléculas podem ainda ser subdivididas em partículas menores


(os átomos) que já não apresentam as mesmas propriedades da
substância original. Se se subdividir uma molécula de água, obtêm-se
Figura 1 - Representação
três partículas, sendo duas iguais entre si (átomos de hidrogénio) e a esquemática da estrutura
de 5 moléculas de água
terceira diferente (átomo de oxigénio). A molécula de água (H2O) é (Em interação ).

constituída por dois átomos de hidrogénio (H) e um de oxigénio (O).


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Estrutura do átomo
O átomo (a menor partícula constituinte da matéria) é uma palavra de origem grega e
significa não divisível. Este nome foi atribuído na sua descoberta, quando realmente
pensava-se que fosse impossível dividi-lo.
Sabe-se actualmente que o átomo é formado por três tipos de partículas elementares:
eletrões, protões e neutrões.
Destas, os protões e os neutrões formam a parte central
(núcleo).
Os eletrões giram em redor do núcleo , em altas
velocidades e distribuem-se em várias regiões (camadas).
Forças de atração (eletrostática) entre os protões e os
eletrões mantêm os eletrões nas suas órbitas.
O eletrão possui carga elétrica negativa (-) e o protão
carga elétrica positiva (+).
Figura 2 - Representação
O neutrão não possui carga eléctrica, isto é, a sua carga esquemática da estrutura de
eléctrica é nula. um átomo (Modelo de Bohr.)

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Camadas e Eletrões de Valência
Os eletrões gravitam em volta do núcleo segundo regras
complexas e precisas. Esquematicamente, organizam-se em
órbitas.

A forma como os eletrões estão distribuídos por cada órbita


em torno do núcleo não é aleatória.

O número máximo de eletrões de cada nível é limitado


segundo de acordo com a regra 2n2 onde n é o número do Figura 3 - Representação
nível. esquemática das camadas ou
subníveis de um átomo.

Assim 1º nível é constituído, no máximo, por 2 eletrões; e o 2º por 8 eletrões e assim


sucessivamente; É regra geral na natureza a estabilização na menor energia possível.
Os níveis são preenchidos na sequência do menor para o maior e um nível só poderá
conter eletrões se o anterior estiver completo. (Válido para elementos representativos –
Grupos I,II,XIII até ao XVIII).

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Camadas e Eletrões de Valência (2)
Em todos os átomos, a camada mais afastada do núcleo (camada externa), é chamada de
camada de valência, e os eletrões dessa camada são chamados de electrões de valência.

Os átomos com orbitais que estão saturadas, isto é, orbitais com o número máximo de
electrões, são extremamente estáveis e não se ligam a outros átomos: são os casos dos
gases raros (hélio, o néon, o árgon, o xénon,...).
Pelo contrário, todos os outros átomos têm tendência a organizar a sua órbita periférica
de maneira a atingir maior estabilidade.
Portanto, um átomo, poderá ganhar (receber) ou perder (ceder) eletrões.

Quando este ganha um ou mais eletrões, transforma-se num ião negativo (ou anião).

Quando um átomo perde um ou mais eletrões, transforma-se num ião positivo (ou
catião).

Esta tendência espontânea para configurações electrónicas mais estáveis determina a


associação dos átomos em moléculas.
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Tabela Periódica
Os átomos com 1, 2 e 3 electrões de valência têm facilidade em cedê-los, transformando-
se em iões positivos; Como o alumínio (Al → Al3+), o cálcio (Ca → Ca2+), o Sódio (Na →
Na+).
Os átomos com 6 e 7 eletrões
de valência têm facilidade em
ganhar eletrões,
transformando-se em iões
negativos; como o oxigénio (O
→ O2-), o cloro (Cl →Cl-).
Os átomos com 4 eletrões de
têm tendência para partilhar
eletrões para atingir uma
configuração mais estável, é o
que ocorre com o Carbono (C),
o Silício (Si), o Germânio (Ge).

Figura 4 - Representação da Tabela Periódica.

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Carga Elétrica
600 AC: Thales (Matemático grego) verificou que o Âmbar (resina vegetal) ao ser
friccionado com pele um animal adquiria a capacidade de atrair pequenos fragmentos de
material seco.
1600 DC: William Gilbert (Médico Inglês) verificou que muitos outros materiais adquiriam
comportamento semelhante ao do Âmbar, ou seja, adquiriam carga elétrica.
1785 DC: Charles Coulomb, descobre a Lei da força electrostática (Lei de Coulomb) –
Expressão matemática das forças eletrostáticas entre cargas pontuais.

Lei de Coulomb – A força entre duas partículas F


r
carregadas a uma distância r é proporcional ao
produto das cargas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que as separa. A lei rege-se de Q1
acordo com a equação 1:
Q  Q2 F
F 1 (Equação 1) Q2
4 o  r 2 Figura 5 – Representação de duas
partículas carregadas a uma
Permeabilidade do vácuo:  o  8,8854 10 F / m
12 distância r.

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Carga Elétrica (2)
A carga elétrica uma a
propriedade fundamental Figura 6 -
da matéria e base dos Representação das
fenómenos elétricos, linhas de força do
incluindo a eletricidade. campo elétrico
formado por duas
cargas opostas e
As cargas elétricas podem duas positivas .
ser positivas ou negativas.

Um corpo com igual número de cargas positivas e negativas diz-se eletricamente neutro.
Dois corpos que tenham cargas do mesmo sinal repelem-se, enquanto corpos com cargas
opostas atraem-se, porque cada uma delas esta sob a influência do campo eléctrico do
outro corpo. A unidade S.I. de medida da carga elétrica é o Coulomb (representado por C)
e 1 Coulomb é igual a 6,25x1018 electrões.

Campo Eléctrico: Região em torno de uma carga elétrica na qual um corpo eletricamente
carregado é sujeito a uma força.

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Corrente elétrica
Uma corrente elétrica é um movimento ordenado e orientado de
partículas com carga. No núcleo de cobre de um cabo estas
partículas são eletrões, que têm liberdade para deslocarem-se.

Os eletrões que circundam um átomo só podem ocupar certas


órbitas, cada uma com um nível energético específico.

Num cristal de metal existem alguns eletrões, que estão nos níveis
mais interiores que estão ligados aos núcleos mas há muitos com
uma energia suficientemente elevada para libertarem-se de um
determinado núcleo.

Estes acumulam-se em faixas de níveis energéticos com intervalos


muito pequenos. Trata-se das faixas de valência totalmente
ocupadas(cor-de-rosa), que dão coesão ao cristal, ou das faixas de
condução (amarelo), que permitem que os eletrões se desloquem Figura 7 - Representação do
por todo o cristal. movimento de eletrões num
condutor

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Corrente elétrica (2)
Os eletrões fracamente ligados aos núcleos passam a pertencer ao metal como um todo,
ficando "livres" para movimentarem-se sob a açcão de campos eléctricos exteriores.
Fornecendo energia ao sistema (Diferença de potencial), este movimento de partículas
origina uma corrente elétrica.
Antes de os cientistas do século XX terem descoberto o papel chave que os eletrões
desempenhavam no fenómeno elétrico, houve necessidade de atribuir uma direcção ao
fluxo de corrente e estabeleceu-se por convenção de que flui de um ponto de carga
positiva para um de carga negativa.

Na realidade os eletrões de carga


negativa fluem exactamente ao
contrário num circuito, do negativo
para o positivo, mas a convenção
acerca da direção da corrente
elétrica manteve-se.
Figura 8 - Representação do movimento no sentido real de
eletrões um circuito elétrico.

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Corrente elétrica (3)
Para obter-se uma corrente elétrica é portanto necessário criar-se um campo elétrico
num condutor. Com esse campo elétrico tem-se diferentes níveis de energia. Esses
diferentes níveis de energia provocarão o que é conhecido como diferença de potencial
(d.d.p.), ou tensão elétrica.

Em cada ponto da região submetida ao campo eléctrico uma carga fica sujeita a uma
força, o que por consequência originará o seu movimento

A intensidade de corrente elétrica é medida em ampere


[A] e é a razão entre a quantidade de carga elétrica, em
coulomb [C], que atravessa a seção transversal de um
condutor durante um intervalo de tempo, em segundos
[s] e calcula-se de acordo com a equação 2.
Q
I Ampere 
Quantidade de eléctricidade
Unidade de tempo
1 A 
1 Coulomb
1s
t
(Equação 2) Figura 9 - Representação de um
circuito eléctrico básico

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Corrente elétrica (4)
Nos metais para além dos eletrões em órbita em redor
dos núcleos dos átomos, há um certo número de
eletrões livres que se deslocam aleatoriamente.

Fornecendo energia ao sistema (Diferença de


c) potencial), este movimento de partículas origina uma
corrente elétrica que é constituída por um movimento
ordenado e orientado de partículas com carga
b) (electrões).

Num metal com elevada resistência, existem menos


a) electrões para transportarem a corrente e uma parte da
energia eléctrica faz aumentar a vibração dos átomos.

Figura 10 - Representação de um condutor:


a) Sem Fluxo de electrões; Este fenómeno provoca o aquecimento do metal e
b) Com Fluxo de electrões (Corrente Eléctrica);
c) Com Fluxo de electrões e elevada resistência. emite radiação infravermelha ou raios de calor.

Sérgio Rebelo Julho 2020 20


Exercício
Qual a intensidade da corrente elctrica em um fio condutor, sabendo-se que uma carga de
3600 μC leva 12 segundos para atravessar a sua seção transversal?

Q 3600 106
I I  300A
t 12

Calcule a quantidade de eletricidade que atravessa a seção um fio condutor de um circuito


durante 5 minutos sendo a intensidade da corrente de 50 mA.

I  50  103 A
t  5  60  300 s
Q
I   Q  I  t  Q  50  103  300  Q  15 C
t

Sérgio Rebelo Julho 2020 21


Potencial Elétrico
Quando se ligam dois corpos carregados, as cargas positivas fluem daquele que tem um
potencial maior para o que apresenta um potencial menor. Quanto maior a diferença de
potencial entre os dois corpos, tanto mais prontamente flui a carga entre eles. Um outro
termo para diferença de potencial é “tensão” ou “voltagem” . A unidade da diferença de
potencial (ou tensão) é o Volt.
E1
Potencial Elétrico: Energia necessária para levar uma F
unidade de carga do infinito (Potencial zero) até ao
ponto num campo eléctrico para o potencial E2
F
especificado.
Diferença de potencial: A diferença de valor do potencial
elétrico entre dois pontos e é equivalente ao trabalho E3
F
necessário para deslocar a carga unitária de um ponto
para o outro.
Em cada ponto da região representada na figura 11, Q+ Q-
submetida ao campo elétrico uniforme, uma carga fica Figura 11 - Representação de uma
região submetida a um campo elétrico,
sujeita a uma força, que origina o seu movimento. Há das linhas de campo e do movimento
então um Potencial Elétrico para realizar trabalho. de cargas.

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Condutores, Isolantes e Semicondutores
Nem todos os metais conduzem a eletricidade igualmente bem, dependendo esta
característica da sua disponibilidade de electrões livres. Os melhores condutores incluem o
alumínio, o cobre, a prata e o ouro.
Quanto ao aspecto correspondente à condução de corrente eléctrica, os materiais podem
ser classificados como condutores, isolantes e semicondutores.
Condutores:
São materiais que possuem uma resistividade muito baixa, não oferecendo,
praticamente, nenhuma oposição à passagem da corrente elétrica.
Num material condutor os eletrões de valência são atraídos pelo núcleo dos átomos,
por uma força muito fraca, existindo maior facilidade de movimentarem-se
"livremente".
Isolantes:
São materiais que possuem uma resistividade muito alta, opondo-se a passagem da
corrente elétrica. O vidro, a borracha são exemplos de materiais isolantes.
Num material isolante, os electrões de valência estão rigidamente ligados ao núcleo
dos átomos, sendo que pouquíssimos eletrões conseguem desprender-se dos seus
átomos para transformarem-se em eletrões livres.

Sérgio Rebelo Julho 2020 23


Condutores, Isolantes e Semicondutores (2)
Semicondutores:
Materiais que apresentam uma resistividade Intermediária, isto é, uma resistividade
maior que a dos condutores e menor que a dos isolantes. Como exemplo, pode-se
citar o Carbono, o Silício, o Germânio.
Em relação à condução da corrente elétrica, os semicondutores conduzem mais que os
isolantes, porém menos que os condutores.
Dos materiais semicondutores, o Silício e o Germânio, são os mais usados na
fabricação de dispositivos de estado sólido.
Sabe-se que o átomo de Germânio possui 32 electrões e portanto, é maior que o de
Silício, em que há apenas 14 (ver Tabela Periódica ).
Ambos possuem 4 eletrões de valência , sendo, por esta razão chamados de átomos
tetravalentes (tetra=quatro) e podem ser considerados semelhantes sob o ponto de
vista elétrico.
A resistividade do Silício é maior que a do Germânio, porque o átomo de Silício é
menor que o átomo de Germânio e portanto possui os seus eletrões de valência mais
rigidamente ligados ao núcleo, o que aumenta a sua resistividade.

Sérgio Rebelo Julho 2020 24


Noção de Resistividade
A resistividade é portanto uma característica intrínseca de
cada material, isto é, depende da estrutura atómica de cada
matéria específica.

As resistividades típicas para diversos materiais, a uma


temperatura constante são apresentadas na tabela 4.

A resistividade dos condutores é muito menor do que a dos


materiais isolantes.

A resistividade a uma dada temperatura apresenta um valor


constante, mas a resistência elétrica de uma material varia,
dependendo:

Do comprimento do condutor;
Tabela 4 - Representação das
Da secção do condutor; resistividades típicas de diversos
materiais
Sérgio Rebelo Julho 2020 25
Resistência Elétrica
Verifica-se que a resistência elétrica de um corpo qualquer, isto é, a oposição (ou
dificuldade) que este oferece à passagem de corrente eléctrica, depende das suas
dimensões físicas e do material de que é constituído.

A oposição da passagem da corrente elétrica é devida a dificuldade que os eletrões


livres têm em movimentarem-se pela estrutura atómica dos materiais.

A resistência elétrica dissipa a energia eléctrica, produzindo calor. Na maioria dos


circuitos este calor não é desejável e tem de ser libertado com segurança.

Noutros dispositivos, como os secadores de cabelo, a resistência é deliberadamente


grande para produzir-se uma saída de calor máximo.

Sérgio Rebelo Julho 2020 26


Resistência Eléctrica (2)
Um material condutor de comprimento l, seção s e de resistividade , diz-se que este
oferece à passagem da corrente elétrica uma certa Resistência Elétrica de acordo com a
equação 3.

L   Diametro2 s    Raio 2


R s s
4
s
(Equação 3)
L I
R1 R1=R2

A resistência é um bipolo passivo, isto é, consome e/ou VD


dissipa a energia eléctrica fornecida por uma fonte de
alimentação, provocando uma queda de potencial
elétrico no circuito.
Figura 12 -
V
VD
Representação de
Resistências Eléctricas Queda de
potencial em R1
Queda de
potencial em R2

Figura 13 - Representação das quedas de


potencial em resistências

Sérgio Rebelo Setembro 2019 27


Exercício
Qual a resistência de um fio cilindrico de cobre, com 4 mm de diâmetro e comprimento de
10Km?
– Resistividade do cobre igual a 1,7  108  m
  Diametro2
s
4

   4  10 3
s
 
2

  12,56  10 6 m 2
 4 
 
L 
1,7  10  10  10  8 3

R R  13,54
12,56  106
S
Sérgio Rebelo Julho 2020 28
Resistência elétrica - código de cores
Resistência elétrica : Característica de cada material, representa a dificuldade que um
material apresenta a passagem de corrente elétrica.
Unidades S.I. :   ohm
Código de Cores das Resistências Série de valores
E 24 E 12 E6
Algarismos Significativos Multiplicador Tolerância Tolerância Tolerância Tolerância
Cor
1ª e 2ª cor 3ª cor (% 4 cor 5 (%) 10 (%) 20(%)
Preto 0 1 - 10 33 10 10
Castanho 1 10 1 11 36 12 15
Vermelho 2 102 2 12 39 15 22
13 43 18 33
Laranja 3 103 - 15 47 22 47
Amarelo 4 104 - 16 51 27 68
Verde 5 105 0,5 18 56 33 -
20 62 39 -
Azul 6 106 0,25
22 68 47 -
Violeta 7 - 0,1 24 75 56 -
Cinzento 8 - - 27 82 68 -
Branco 9 - - 30 91 82 -
Dourado - 0,1 5 Tabela 6 - Representação das séries de valores
Prateado - 0,01 10 nominais das Resistências Eléctricas
Tabela 5 - Representação do código de cores das Resistências Eléctricas

Sérgio Rebelo Julho 2020 29


Resistência elétrica - código de cores(2)
Exemplos práticos:
Considere a resistência com as seguintes cores: Castanho; Preto; Amarelo; Dourado
Calcular o valor da resistência em questão e os seus valores limite( inferior e
superior)

Castanho 1
Preto 0
Amarelo (Factor multiplicador) 10000
Dourado (Tolerância ) ± 5%
Valor da resistência 100 kΩ =100000 Ω
Limite superior: 100 + (0,05 x 100) = 105 kΩ
Limite inferior: 100 – (0,05 x100 )= 95 kΩ

Sérgio Rebelo Julho 2020 30


Resistência elétrica - código de cores(3)
Exemplos práticos:
Considere a resistência com as seguintes cores: Laranja; Azul; Vermelho; Dourado
Calcular o valor da resistência em questão e os seus valores limite( inferior e superior)

Laranja 3
Azul 6
Vermelho (Factor 100
multiplicador)
Dourado (Tolerância ) ± 5%
Valor da resistência 3,6 kΩ =3600 Ω
Limite superior: 3,6 + (0,05 x 3,6) = 3,78 kΩ
Limite inferior: 3,6 – (0,05 x3,6) = 3,42 kΩ

Sérgio Rebelo Julho 2020 31


Resistência elétrica - código de cores(4)
Exemplos práticos:
Considere a resistência com as seguintes cores: Castanho; Preto; Laranja; Prateado
Calcular o valor da resistência em questão e os seus valores limite( inferior e superior)

Castanho 1
Preto 0
Laranja(Factor multiplicador) 1000
Prateado (Tolerância ) ± 10%
Valor da resistência 10 kΩ =10000 Ω
Limite superior: 10 + (0,1 x 10) = 11 kΩ
Limite inferior: 10 – (0,1 x 10) = 9 kΩ

Sérgio Rebelo Julho 2020 32


Resistência eléctrica - código de cores(5)
Exemplos práticos:
Calcular o valor da resistência em questão e os seus valores limite( inferior e superior)

Vermelho 2
Laranja 3
Violeta 7
Preto(Factor multiplicador) 1
Castanho (Tolerância ) ± 1%
Valor da resistência 237Ω
Limite superior: 237+ (0,01 x 237) = 239 Ω
Limite inferior: 237- (0,01 x 237) = 234 Ω
Nota: Se as resistências possuírem 5 ou 6 cores (resistências de precisão), a 1ª, 2ª e 3ª cor correspondem
a algarismos significativos, a 4ª cor ao multiplicador e a 5ª cor à tolerância. A 6ª interfere no valor
nominal, indica o coeficiente de temperatura.

Sérgio Rebelo Julho 2020 33


Temperatura e Resistência Elétrica
É característica dos materiais o “coeficiente de temperatura” que mostra como a
resistividade de acordo com a equação 4 e consequentemente, a resistência (como
mostra a equação 5), variam com a temperatura:

  0  (1    T ) R  R0  (1    T )
(Equação 4) (Equação 5)

ρ – Resistividade do material à temperatura T


em [Ωxm].

ρ0 – Resistividade em uma temperatura de


referência T0 em [Ωxm]

∆T = T2–T1 – Variação da temperatura em [ºC].

α – Coeficiente de temperatura do material,


em [ºC-1]. Figura 14 - Representação do efeito da variação da
temperatura no valor da Resistência Elétrica.

Sérgio Rebelo Julho 2020 34


Lei de Ohm
A Lei de Ohm diz que as grandezas elétricas: Intensidade da corrente, tensão e
resistência estão relacionadas.
Lei de Ohm Tradução matemática da lei de ohm

Em qualquer resistência o valor da diferença de


potencial nos seus terminais é igual ao produto da V  R I
intensidade da corrente pela sua resistência.
Tabela 7 – Enunciado da lei de Ohm e a representação matemática da lei de Ohm

Verifica-se pelo enunciado da Lei de Ohm que:


Existe uma relação linear entre tensão e corrente.
A intensidade da corrente que atravessa a resistência é directamente proporcional a
tensão aplicada aos seus terminais, assim aumentando a tensão tem-se um aumento de
corrente.
Intensidade da corrente e resistência são grandezas inversamente proporcionais, se a
corrente aumenta a resistência baixa, se a resistência aumenta a corrente baixa, de modo
a manter constante o produto.

Sérgio Rebelo Julho 2020 35


Lei de Ohm (2) IR
Aplicação da lei de Ohm:
Para o circuito da figura 15, variou-se o valor da tensão elétrica fornecida
ao circuito entre os 5 e os 25 Volt, e mediu-se o valor da corrente do V R VR
circuito.
O procedimento foi realizado para 3 valores diferentes de resistência (1; 2,5
Figura 15 - Representação
e 1,25 K), sendo os valores de tensão e intensidade da corrente do circuito.
representados na tabela 8.

Tensão Resistência Resistência Resistência


Elétrica de 5 K de 2,5 K de 1,25 K
V(Volt) I(mA) I(mA) I(mA)
5 1 2 4
10 2 4 8
15 3 6 12
20 4 8 16
25 5 10 20
Tabela 8 – Valores de tensão e intensidade da corrente medidos.

Sérgio Rebelo Julho 2020 36


Exercícios
Uma resistência é percorrida por uma intensidade da corrente de IR=150 A R
150μA , provocando uma queda de tensão de 1,8 V . Qual é o valor
da resistência em questão?
1,8
V  R I 1,8  R  150  10 6
R 6
 12000   12 K
150  10
Calcular a intensidade da corrente que atravessa uma resistência de 3 K sabendo que esta
sujeita a diferença de potencial de 300 V.
V V 300
R I  I   0,1 A
I R 3  103
IR

Do circuito eléctrico da figura, com o auxílio de um amperímetro e de


um voltímetro criou-se o seguinte quadro de valores: V R VR
V(Volt) 25 30 40 50
I(mA) 4 4,8 6,4 8
Qual será o valor da tensão eléctrica aplicada a resistência quando o amperímetro
registar o valor de 11 mA?

Sérgio Rebelo Julho 2020 37


Associação de Resistências
Tipo de Representação simplificada
Cálculo da resistência equivalente
Associação do circuito

R1 R2 R3
Série REQ  R1  R2  R3  ...  Rn

1
REQ 
1 1 1 1
   ... 
Paralelo R1 R2 R3 R1 R2 R3 Rn
R1  R2
REQ  R1 // R2  
R1  R2
R1 R4
Combinações dos outros tipos de
associação de resistências, permitem
Misto R2 R3 R5 calcular-se a resistência equivalente
total de qualquer circuito.
Tabela 9 - Representação dos tipos de associação de resistências eléctricas

Sérgio Rebelo Julho 2020 38


Associação em série de geradores
Uma fonte de tensão contínua (DC) ideal independente é um dipólo com capacidade para
impor uma diferença de potencial aos seus terminais constante, independentemente do
valor da intensidade da corrente que a percorre.
As fontes de tensão podem associar-se em série de acordo com a tabela 10.
Tipo de Representação
Cálculo da tensão equivalente
Associação simplificada do circuito
V1 V2 V3
Série
Aditiva VEQ  V1  V2  V3  ...  Vn

V1 V2

Série VEQ  V1  V2
Subtractiva Com a fonte equivalente com a polaridade da
fonte com potencial elétrico maior.

Tabela 10 - Representação dos tipos de associação de geradores eléctricos

Sérgio Rebelo Julho 2020 39


Associação em paralelo de geradores
A associação de geradores em paralelo com valores iguais de tensão assume as seguintes
características.
A intensidade da corrente total será dada pela soma das intensidades das correntes
fornecidas por cada gerador.
O valor de tensão elétrica total é igual ao valor de cada um dos elementos.

I1 I2 I3 IT=I1+I2+I3

V V V V V

Figura 16 - Representação da associação em paralelo de três geradores ideais.

Neste tipo de associação é pretende-se que os valores de tensão de cada gerador sejam
iguais, para que a corrente fornecida por cada um dos elementos ao circuito seja igual.

Sérgio Rebelo Julho 2020 40


Geradores e Recetores I=0

Nos cálculos elétricos é necessário estabelecer-se um sentido


para as tensões e correntes elétricas, representadas de V V R VR
acordo com a figura 17.
No circuito da figura 17, não existe uma ligação física, entre
o gerador e a resistência (circuito em aberto), pelo que a Figura 17 - Representação de um
corrente do circuito é igual a zero. circuito elétrico em aberto e dos
sentidos das tensões e corrente.

Com base nos sentidos convencionados para as tensões e correntes as fontes de tensão
(geradores), podem considerar-se como geradores ou recetores. I
I

V V V V

Figura 18 - Representação de fonte Figura 19 - Representação de fonte


de tensão ideal geradora. de tensão ideal recetora.

Sérgio Rebelo Julho 2020 41


Força electromotriz de um gerador
Como referido um gerador ideal mantêm aos seus terminais
uma tensão constante, independente da corrente fornecida ao IT ri
circuito.
U=E
A esta diferença de potencial aos terminais do gerador dá-se o Gerador E
IT = 0

nome de força electromotriz do gerador (E) expressa em Volt.


Na figura 20 está representado o esquema equivalente de um
Figura 20 - Representação
gerador (incluindo a resistência interna ri). equivalente de um gerador
De acordo com a figura 20, utilizando a lei de Ohm pode
escrever-se a equação 6:

Com :
E  U  ri  IT (Equação 6)

E – Força electromotriz (V)


U – Tensão de saída do gerador (V)
ri – Resistência interna do gerador (Ω)
IT – Intensidade da corrente de saída do gerador (A)

Sérgio Rebelo Julho 2020 42


Força electromotriz de um gerador (2)
Assim de acordo com a equação 6 pode afirmar-se:

Qualquer gerador apresenta sempre uma determinada resistência interna (ri), com valor
reduzido. Esta resistência provoca uma queda de tensão interna.

A queda de tensão interna no gerador é tanto mais elevada quanto maior for a
resistência interna ou a intensidade da corrente fornecida (IT).

Se o gerador apresenta uma determinada queda de tensão interna quando fornece uma
corrente, então a tensão (U) aos seus terminais, não é igual ao valor da sua força
electromotriz (E).

Sérgio Rebelo Julho 2020 43


Potência e Energia Elétrica
Uma resistência eléctrica, que dispõe aos seus terminais uma
tensão V e é atravessada por uma corrente I, recebe uma potência
eléctrica, que pode calcular-se, em corrente contínua, de acordo com
P V I
(Equação 7)
a equação 7.

Esta potência elétrica, recebida pelas resistências é dissipada sob a


forma de calor e é medida em Watt (W).

A expressão para o cálculo da potência elétrica pode tomar outros aspectos de acordo
com o apresentado na tabela 10.

Lei de Ohm Potência Eléctrica


V
R
V V2
I V  R I P  P V  I P  R I2
R I R
Tabela 10 – Representações diversas do cálculo da potência eléctrica

Sérgio Rebelo Julho 2020 44


Potência e Energia Elétrica (2)
Segundo a lei de Joule, sempre que um condutor, com resistência R é

W  Pt
percorrido por uma corrente elétrica de intensidade I, durante um
intervalo de tempo t, liberta-se nele uma energia calorífica W.
(Equação 8)

A expressão que permite calcular-se esta energia é dada de acordo


com a equação 8.

A unidade fundamental da energia eléctrica é o Joule (J), existindo


outras unidades praticas relevantes como o kW/h.

A expressão para o cálculo da energia elétrica pode tomar outros aspectos de acordo com
o apresentado na tabela 11.
Energia Eléctrica

W  V  I t W  R I t 2

Tabela 11 – Representações diversas do cálculo da energia elétrica


Sérgio Rebelo Julho 2020 45
Potência eléctrica de um gerador
A equação 6 relaciona a força electromotriz (E) de um gerador com a tensão (U) aos seus terminais.
Multiplicando todos os membros da equação 6 pela corrente que percorre o gerador, de acordo com
a equação 9 fica igual a:

Onde:
E  IT   U  ri  IT  IT  (Equação 9)

Define-se potência eléctrica total fornecida pelo gerador como sendo: PEL  E  IT
Define-se potência de perdas (por efeito de joule) por: P  r  I
2
I i T
Define-se potência eléctrica útil fornecida à carga, como sendo: P  U  I
U T

Portanto só parte da potência elétrica total produzida (PEL) é utilizada pelo receptor (PU), sendo a
restante potência desperdiçada (PI) . Pode então escrever-se a equação 10, que relaciona as
potências num gerador e definir o rendimento do gerador como o quociente entre a potência útil e
a potência eléctrica total (equação 11).

PEL  PU  PI 
PU
 100% (Equação 11)
(Equação 10)
PEL
Sérgio Rebelo Julho 2020 46
Exercícios
Uma resistência é atravessada por 50 mA quando se lhe aplica uma tensão de 10 V. Calcule
o valor da potência dissipada na resistência.

P  V  I  P  10  50  103  P  500  103W  500 mW


Uma resistência de 0,5 K é atravessada por 0,2 A , calcule a potência por ela dissipada.

P  R  I 2  P  0,5  103  0, 22  20 W
Uma resistência dissipa 100 mW quando se aplica uma tensão de 6 V. Se a tensão subir
para 7,5 V, qual será a potência dissipada.

V2 P 62
P R 2 R 3
 R  360 
R V 100  10
V 7,5
I I  I  0, 208 A  20,8 mA
R 360

P  R  I 2  P  360   20,8  103   0,155 W  155mW


2

Sérgio Rebelo Julho 2020 47


Exercícios
Um gerador tem uma f.e.m. de 20 V e uma resistência interna de 0,5 Ω. Sabendo que a
corrente é de 2 A calcule a tensão aos terminais do gerador, a potência fornecida pelo
gerador ao circuito, a potência de perdas e o rendimento.
1 – Tensão aos terminais do gerador

E  U  ri  IT 20  U  0,5  2 U  19 V
2 – Potência fornecida pelo gerador

PEL  E  IT PEL  20  2  40 W
3 – Potência de perdas

PI  ri  IT PI  0,5  2  2 W 2

3 – Rendimento

40  2
 % 
PU
 100%  %   95%
PEL 40
Sérgio Rebelo Julho 2020 48
Anexos - Bread-Board

Figura 32 - Representação de uma breadboard e das suas ligações


internas

Sérgio Rebelo Julho 2020 49


Fim UFCD 6007

Sérgio Rebelo Setembro 2019 50

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