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Revista de
Economia Política, vol.14, n°4 (56), outubro-dezembro/94.
Idéia central: ”O Plano Real certamente é entre os treze planos de estabilização implantados no
Brasil desde que se iniciou a crise em 1979 o melhor concebido .”
Plano Real foi constituído de três fases. A primeira foi um ajuste fiscal feito
através de diminuição da divida da publica e um aumento tributário. A segunda fase
um pacto social entre os empresários e os trabalhadores para aceitar a conversão
dos preços e salários para o URV pela media dos últimos 12 meses. E a terceira
fase, a reforma tributaria que colocou fim no cruzeiro e transformou a moeda
nacional em Real.
Este plano com estas três frentes ataca a inflação brasileira em duas causas
fundamentais, na crise fiscal e na inércia inflacionaria, a solução foi à coordenação
previa dos preços relativos através de um indexador diário baseado na variação do
dólar a URV neutralizando a defasagem nos aumento de preços.
Autor faz grande menção que outros planos não atacaram a inflação em sua
fase inercial, (segundo autor seu plano não teve apoio político ele demitiu-se), trans
um apanhado geral dos outros planos.
Plano Delfin III plano ortodoxo patrocinado pelo FMI, baseado no ajuste fiscal,
ignorou a inércia inflacionaria. Plano Cruzado foi um plano heterodoxo este cuidou
da inércia, fazendo conversões de preços, mas não cuidou do ajuste fiscal, Plano
Collor foi um plano ortodoxo, fez um rápido congelamento de preços, mas sua
estratégia era monetária, fracassou por ignorar a inércia inflacionaria.