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http://www.criandosuarealidade.com.br
TRADUÇÃO: WILSON A DE MELLO FRANCO
AVISO LEGAL
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Meu propósito ao escrever este livro é ajudá-lo a viver uma vida mais efetiva,
compartilhando com você as informações e observações que acumulei pela experiência
pessoal e ao lidar com milhares de pessoas todo ano.
Por anos lhe foi dito que tudo que você tinha que fazer para ter sucesso e levar
uma vida mais feliz e mais efetiva era começar a pensar direito. Os que vêm dizendo
para você disciplinar sua mente estão corretos, mas eles não foram longe o bastante.
Todos sabemos, desde nossos primeiros anos que vimos a necessidade de estabelecer
estratégias mentais na vida, que simplesmente ajustando nossa mente para ter sucesso e
levar uma vida mais efetiva raramente funciona. Existe, pode estar certo, um sentimento
de euforia quando somos informados que tudo que temos que fazer é tomar uma firme
decisão de mudar e então poderemos alcançar o que queremos. Infelizmente, no dia ou
na semana seguinte a maioria de nós esquece nossas elevadas resoluções e voltamos
novamente aos nossos velhos hábitos negativos. Nossas resoluções de Ano Novo nor-
malmente já estão mortas em meados de janeiro.
Determinar ser bem-sucedido e levar uma vida mais eficaz e criativa não é sufici-
ente, porque isso não chega ao coração do problema, que é a percepção errônea. Somen-
te quando passamos a ver as coisas corretamente, e a interpretar nosso ambiente à luz da
realidade ou “o que é”, poderemos nos mudar.
Tenho conhecido pessoas atuantes em todos os caminhos da vida e posso lhe asse-
gurar que elas não foram eficazes ou ineficazes, ou encontraram o sucesso ou fracasso
como resultado de sua inteligência ou da falta dela, ou porque elas ajustaram ou não sua
mente para ter sucesso.
As que falharam foi porque estavam visualizando seu ambiente incorretamente.
Elas olharam para as coisas de um modo errado e então começaram a acreditar que as
coisas simplesmente não eram verdadeiras em relação a si mesmas, suas famílias, sua
ocupação, e na vida em geral.
E por causa disto, elas começaram a perder o toque com realidade.
O homem é o único animal que conversa com ele mesmo. O dia inteiro você está
conversando com você mesmo e se alimentando com informações sobre seu ambiente.
Você é exatamente o mesmo que um programador alimentando um computador, exceto
que você tanto é o programador quanto o computador. Seus cinco sentidos fazem a pro-
gramação e se você olhar para as coisas incorretamente, você estará fora de sintonia
com a realidade, só vendo o mundo como você quer vê-lo. Uma vida bem-sucedida,
feliz, depende da acurada retroalimentação de informações de seu ambiente até sua
mente.
40 Idéias Que Poderão Mudar Sua Vida - http://www.criandosuarealidade.com.br
Percebemos uma situação, então programamos nossa mente com o que pensamos
ser a realidade da situação. Isso determina nosso processo mental e nosso comportamen-
to, que por sua vez determina como percebemos a próxima situação. Então, percebemos,
acreditamos, e nos atualizamos1.
Delineei fórmulas com muitos recursos para me ajudar e também aos outros a per-
ceber, a acreditar, e a se atualizar. Este livro contém cinquenta ideias na forma de ob-
servações e relatos destinados a lhe dar o melhor da minha habilidade, uma imagem
bem delineada, fácil de ver, das situações que você e eu, e milhões de pessoas como nós
encontramos em nossa vida cotidiana. Espero que estas ideias o encorajem a perceber,
acreditar e se atualizar em novos modos que o capacitarão a experimentar a melhor vida
possível
IDEIA NÚMERO 1
O que você diria se alguém lhe dissesse que embaixo no porão ou debaixo de sua
casa haveria uma caixa cheia de moedas de ouro? Você poderia dizer muitas coisas pela
surpresa, mas uma coisa você não faria, ignorar isso. Você certamente desceria lá e tra-
ria aquela caixa de moedas de ouro e a poria em uso. E, no entanto, alguma vez já lhe
ocorreu que a maioria de nós vive nossas vidas inteiras com uma caixa de ouro no porão
de nossa mente, mas não nos preocupamos em usá-la. Bem nas profundezas sob o nível
da superfície dos pensamentos jaz a parte maravilhosa de nossa mente que chamamos
de “subconsciente”. Tudo é lançado no subconsciente e nada se perde nele. É o arma-
zém de memória, o vasto repositório subterrâneo de conhecimento. Para ser bem--
sucedido precisamos fazer maior uso dele.
Tendemos a viver como indigentes sentados em uma mesa sem nada em cima, em
uma sala sem fogo, não sabendo que existe um pote de ouro no porão.
Nosso subconsciente pode ser feito nosso servo para nos satisfazer em todas as
necessidades de nossas vidas. Pode ser feito a trabalhar produtivamente para nós; pode
fazer de você uma pessoa muito mais eficiente em agindo como um bom secretário da
mente, lembrando-lhe de certas coisas que precisam ser feitas em determinados tempos
vasculhando as informações que a mente consciente perdeu. Como um computador,
todo fato e impressão recebidos na mente consciente estão armazenados sob o nível da
superfície do pensamento em sua mente subconsciente.
Como então você acessa e começa a usar esses poderes maravilhosos? Como po-
demos tomar posse deste reino secreto da mente subconsciente? Bem, certamente não
pode ser feito com pressa.
1
No sentido de retificar de forma positiva uma situação. – Nota do tradutor.
As forças latentes da mente devem ser treinadas por meio de um processo lento e
sistemático de sugestão e de direcionamento pelo exercício de nossa vontade e imagina-
ção.
Decida o que você quer que sua mente subconsciente faça para você, uma coisa de
cada vez. Se você quiser que um determinado problema seja resolvido, gaste cinco mi-
nutos ou um pouco mais à noite ou pela manhã, quietamente imaginando perceptiva-
mente que a coisa toda está sendo descoberta para você no nível subconsciente. Então
de repente virá a solução, e será a certa, porque o subconsciente está aberto em sua fonte
ao influxo de sabedoria da Inteligência Criativa. Se você quiser saúde concentre-se em
saúde; nunca interponha pensamentos de debilidade ou de doença. Faça diariamente
uma afirmação da realidade da saúde e bem-estar. Se você quiser felicidade, não marque
passo em suas misérias ou decepções. O que é diariamente impressionado em sua mente
consciente será lançado às profundezas de sua mente subconsciente e eventualmente se
tornará exteriorizado como experiência. É por isso que é necessário pensar de forma
positiva, regenerativa e construtiva. Lembre-se sempre que a mente subconsciente está
aberta em sua fonte para a sabedoria da Inteligência Criativa. Confie nesta sabedoria e
você cometerá menos erros, e experimentará uma quantidade maior de saúde, felicidade
e abundância em sua vida.
IDEIA NÚMERO 2
Quando você era mais jovem tinha você grandes sonhos, grandes ambições de es-
crever ou pintar, começar um negócio, ou fazer algum outro trabalho criativo? A maio-
ria de nós tinha. De fato, se formos completamente honestos conosco, a maioria de nós
ainda anela essas ambições ainda hoje, mas nos damos a desculpa de que estamos ocu-
pados com outros compromissos. Eu tenho meu trabalho para fazer. Eu adoraria escre-
ver um romance, mas tenho que fazer meu trabalho. Eu adoraria pintar, mas tenho um
problema em um de meus olhos ou alguma outra desculpa completamente fátua que
desenvolvemos para não realizar nossos desejos.
Pense por um momento sobre César. Você sabia que César escreveu seus comen-
tários em sua barraca de campanha, de noite, enquanto todo o resto do exército romano
estava dormindo e então levantava no dia seguinte e ia batalhar? Você sabia que Handel
escreveu sua melhor música depois que seus médicos lhe disseram que ele iria morrer?
Que Beethoven escreveu música depois que estava totalmente surdo? Alguma vez você
já pensou que três dos grandes poetas épicos que atravessaram eras - Milton, Dante,
Homero - eram cegos?
Pense sobre Aníbal e lorde Nelson: que grandes generais foram apesar de só terem
um olho! Francis Joseph Campbell, um cego, se tornou eminente matemático e músico.
Você de algum modo se acha cerceado por algo que julga ser uma limitação, dizendo-
se: “Oh não, não com minhas limitações. Nunca poderei fazer o que quero fazer.”?
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Pense novamente sobre o autor de Robinson Crusoe, Daniel DeFoe: ele escreveu
este livro enquanto estava na prisão. John Bunyon escreveu Pilgrims’ Progress [A Jor-
nada dos Peregrinos] enquanto estava na prisão. Lutero traduziu a Bíblia enquanto esta-
va na prisão, no castelo de Wartburg. Dante trabalhou por vinte anos quando foi exilado
e estava sob sentença de morte. Don Quixote foi escrito por Cervantes enquanto ele
estava na prisão em Madrid.
E então talvez você diga: “Isso é bom, mas eu tenho meu trabalho para fazer.”
Bem, meu amigo, tenho novidades para você. Você já olhou a grossura do livro E
o Vento Levou? Margaret Mitchell o escreveu à mão em um papel enquanto estava tra-
balhando em tempo integral.
Você ainda acha que é fisicamente deficiente?
Você sabia que lorde Cavanaugh, que foi um membro do Parlamento, não tinha
braços nem pernas, no entanto se empenhava em estar no Parlamento por seus próprios
esforços?
Pense agora em Shakespeare, que aprendeu parcamente a ler e a escrever na esco-
la, mas por meio do autoaprendizado tornou-se mestre entre os literatos.
Pense novamente sobre as ambições entesouradas trancafiadas em sua alma.
Veja novamente na desculpa que você se acostumou a dar para você mesmo para
evitar realizar seus sonhos. Veja que coisa falsa realmente é. Ponha-a de lado e resolva
expressar seu desejo criativo por meio de sua atividade criativa própria. Lembre-se,
você é a única pessoa que pode deter você.
IDEIA NÚMERO 3
Muitas décadas atrás o vice-rei de Nápoles, o duque de Assuna, fez uma visita a
Barcelona, na Espanha. No porto naquele tempo estava um navio galera cheio de con-
denados aos remos e o duque foi a bordo da galera e chamou cada um dos prisioneiros e
lhes perguntou por que estavam lá condenados a remar como escravos, e escutou as
histórias trágicas que contaram.
O primeiro homem disse que ele estava lá porque um juiz aceitou um suborno de
seus inimigos e o condenou falsamente. O próximo homem a conversar com o duque
disse que seus inimigos pagaram testemunhas para falar falsamente contra ele e essa era
a razão por que ele estava lá. O terceiro sujeito disse que foi traído por seu melhor ami-
go, o qual escapou da justiça deixando-o em seu lugar. E assim foi até que finalmente o
duque achou um homem que disse: “Meu senhor, estou aqui porque mereço estar. Que-
ria dinheiro e então roubei uma bolsa e mereço o que sofro agora.”
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O duque ficou absolutamente surpreso com este homem e virou-se para o capitão
do navio de escravos, e disse: “Todos esses homens que estão aqui são inocentes. Estão
aqui por causa injusta e eis aqui este homem perverso no meio deles. Vamos libertá-lo
para que não infecte os outros.” O homem que confessou seu erro estava então liberto e
perdoado, enquanto os que continuaram a se desculpar foram levados de volta aos re-
mos.
Esta é uma história verdadeira e é interessante porque é exatamente o que acontece
em nossas vidas. Cometemos alguns erros de julgamento e então vamos pela vida ten-
tando nos desculpar por isso, em vez de aceitar que simplesmente cometemos um erro.
Culpamos outra pessoa, culpamos circunstâncias, em vez de dizermos: “Tenho domínio
de minha vida. Sou o único que tem qualquer poder nos processos de minha mente e o
que pensei me trouxe onde estou neste exato momento. Sou o responsável por meus
pensamentos e mudando meu pensamento posso mudar minha vida.”
No momento em qualquer um de nós alcança este momento de verdade, estamos
livres da galera que mourejamos nesta vida, livre para viver a vida que era nossa o tem-
po todo.
Olhe para trás em sua própria vida. Reconheça os processos de crescimento.
Aprenda a perdoar-se e a amar-se apesar de seus erros. Aceite-os. Esqueça-os.
Ame-se e você será perdoado desde a galera da vida e será livre para viver como você
sempre soube que devia viver, em felicidade, paz e saúde perfeita. Isso tudo começa
assumindo a responsabilidade pelo seu passado, presente e futuro.
IDEIA NÚMERO 4
O LIVRO DA VIDA
Existiria talvez outro livro perto de onde você está sentado ou de pé no momento?
Se existe, faça-me um favor, pegue-o.
Não importa que tipo de livro é, apenas pegue e observe-o. Agora dê uma nova
olhada nele: tente ver sua forma de um ponto de vista diferente de sua visão normal.
Vamos supor que este livro que você segura em sua mão fosse parar na praia de alguma
ilha deserta onde os nativos eram inteligentes e culturalmente desenvolvidos, mas não
tinham um alfabeto.
O que aconteceria? Eles pegariam o livro e reparariam no bonito papel graciosa-
mente produzido; observariam a litografia ou tipografia, e veriam os desenhos compli-
cados de todas as letras e pensariam que ele era uma forma de arte muito interessante e
indubitavelmente o apreciariam a partir daquele ponto de vista.
Entenderiam o livro? Obteriam algum benefício real do livro? Dificilmente diria
que sim. Certamente o papel e as marcas de tinta são seriam senão uma sombra minús-
cula da substância real do livro.
O livro em si existe em uma dimensão mais elevada. Existe na dimensão das I-
DEIAS.
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Não ocorre o mesmo com nossas vidas? Olhamos para o papel e a tinta de nossas
vidas, viver, respirar, comer, trabalhar, dormir – todas funções normais de nossas vidas
- e dizemos: “Isto é a vida.” Exatamente do mesmo modo como olharíamos para a letra
e a tinta de um livro, e disséssemos: “Isto é o livro.” Mas todos sabemos que no íntimo
de nossas vidas existe um significado, do mesmo modo que existe um significado den-
tro do livro. Certamente todo o propósito desta vida não é ser a letra e a tinta do livro,
mas ser o significado do livro.
Nossa vida tem que ter, em primeiro lugar, significado. Dê outra olhada no papel e
tinta de sua vida hoje. Hoje você está indo pegar as crianças na escola, ou está saindo
para o escritório, e isso é bom. Sem o papel e a impressão não poderíamos comunicar as
ideias no livro, mas olhe além do significado da superfície aparente dessas tarefas coti-
dianas em sua vida e veja o conteúdo real dessas coisas. Sinta o significado real das
coisas que você está fazendo.
Você foi criado e colocado nesta Terra para cumprir um propósito. Sinta esse pro-
pósito neste dia, vá além do significado da superfície de sua vida e vislumbre o propósi-
to especial por trás de sua vida.
Com esta IDEIA especial você vai ser levado a uma compreensão de todo o livro
da vida. Um minúsculo vislumbre do propósito de sua vida vai inexoravelmente levá-lo
a procurar o seu significado mais elevado e mais profundo; e esta procura nunca é sem
sentido. Sempre o leva a uma resposta mais elevada e mais profunda e o levará a ter
uma vida melhor e mais significativa.
IDEIA NÚMERO 5
ELEFANTES BRANCOS
O que você diz quando vê alguém tomando numerosas decisões tolas, agindo de
maneira não inteligente, fazendo movimentos errados, acumulando o tempo todo para
terminar com um colapso emocional, físico ou financeiro? Quando o colapso final acon-
tece, é você uma daquelas pessoas que vira a cara, e diz, “Bem, tudo que posso dizer é
que ‘ele pediu por isso!’?” Bem, acho que todos dizemos isso, e o estranho é que esta-
mos certo, porque pedimos isso, literalmente, não é? Todas as dificuldades em nossa
vida vieram porque as pedimos. Às vezes parece esquisito concordar com isso, mas é a
verdade.
O desejo, o desejo interno profundo, é uma força poderosa, muito mais poderosa
do que a maioria de nós percebe. Se desejarmos muito as coisas, muito profundamente e
com muita intensidade, o desejo nos atrai tais coisas. Mas se forem coisas erradas que
desejamos, os desejos nos trazem miséria e dor. Eles não pertencem a nós; tentamos nos
apegar a eles, mas eles fogem de nós.
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Acho que talvez seja perigoso se esforçar demais para conseguir uma coisa ou cer-
tas coisas específicas na vida. Emmet Fox certa vez disse: “Seja cuidadoso com o que
você deseja, porque você está sujeito a consegui-lo!” Acho que ele estava certo. Os de-
sejos em seu coração se movimentam de um modo misterioso que nenhum de nós real-
mente entende, e se tornam manifestos em nossas vidas. Então devíamos ser cuidadosos
com o que entendemos é o que estamos desejando. Sabe como é, o que desejamos pode-
ria se tornar um elefante branco!
Os antigos rajás da Índia quando queriam quebrar um homem davam a ele um ele-
fante branco. Os problemas para limpá-lo, alimentá-lo e enfeitá-lo para o desfile tornari-
am um homem pobre. Assim é também em nossas vidas: muitas coisas que desejamos
nos livrar se tornam elefantes brancos. Acho que a vida nos nega numerosos desejos
tolos porque de alguma forma se tornariam para nós elefantes brancos.
Talvez, em lugar de desejar coisas, devêssemos começar a buscar mais sabedoria.
É muito mais seguro buscar sabedoria, porque tendo sabedoria você encontra a ferra-
menta adequada para ligar eficaz e humanamente com as outras pessoas e com seus
problemas. Tendo sabedoria você não tomará cegamente decisões apressadas ou tolas
que levam inevitavelmente ao colapso que dará a outras pessoas a chance se voltar para
você, e dizer: “Bem, suponho que de alguma forma você desejou isso. Realmente pediu
por isso.”
Muitas pessoas desistem de pedir coisas quando não conseguem exata e rapida-
mente o que querem. Querem o que pedem, mas não pedem o que precisam e existe
uma grande diferença entre querer e precisar. Apenas se imagine como uma criança que
está crescendo, e seus pais estavam lhe dando tudo que achavam que você queria; como
puseram o frasco de desinfetante em lugar difícil de você alcançar para não bebê-lo; ou
o impediram de tocar na chama só porque você a achou bonita e intrigante. Você achava
que queria isso, porém seus pais sabiam que você não precisava e que seria inútil para
você, porque de fato poderia prejudicá-lo, pelo que lhe foi negado.
Existe uma diferença entre as coisas que queremos e nossas necessidades básicas.
Se não pedirmos coisas, mas sabedoria para entender o que é bom e certo para nós, en-
tão teremos tudo que precisamos e aprenderemos quais são as coisas realmente quere-
mos das que pedidos o tempo todo, e o que realmente representa para nós.
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IDEIA NÚMERO 6
ATIVIDADE INATIVA
Você é uma pessoa ativa? Suponho que depende de sua definição de atividade.
Você está ocupado “correndo” a maior parte do tempo? O que você acha faz de você
uma pessoa ativa? Imagino que é isso. Não acho que atividade sempre exige ação. Acho
que há momentos quando nossas ações são uma desculpa para não saber o que realmen-
te queremos fazer. Muito tempo e energia são frequentemente perdidos em exagerando
no não essencial. Podemos ficar doentes nos permitindo extravagantemente despender
força que não nos leva realmente a nada. Mais cedo ou mais tarde temos que nos decidir
entre o que é importante e o que não é, porque se tentarmos fazer tudo de uma vez, aca-
baremos fazendo quase nada de produtivo. Esta nossa mente humana é um instrumento
muito delicado e complexo. Está sujeita a tensões quanto e estresse tanto de dentro
quanto fora dela, e pressão demais frequentemente pode resultar em um colapso.
A fadiga mental pode ser tão exaustiva quanto o cansaço corporal. Só existe um
jeito para continuar em frente, e isso é por meio de um constante retorno ao lugar quieto
de comunicação com o Eu Interior dentro de nós. Descansar quietamente na Fonte de
toda vida e vitalidade, e que surpreendentemente é suficiente, é atividade; aquela ativi-
dade que transcende nossas atividades mentais ou físicas. Existe um ponto de quietude
no centro do giro ou eixo da roda do tempo, e é para aquele centro que devemos apren-
der a nos retirar se não quisermos caminhar para a queda ou nos vermos separados do
centro da roda, e lançados à margem da vida. Esta quietude no coração da atividade é o
único lugar onde este Eu Interior pode se juntar a nós. Então, se quisermos esta paz,
devemos nos pôr conscientemente em uma posição de recebê-la. Este é o segredo da
renovação da força, mental, física e espiritual. Tendo encontrado esta verdade, você
experimentará a segurança da mente que encontrou seu centro verdadeiro.
Atividade nem sempre significa estar sempre com pressa ou ocupado. A atividade
do Eu Interior está frequentemente em quietude ou inércia absoluta. Quando pegamos a
bateria de nosso carro para levar ao posto para ser carregada, ela é colocada em uma
prateleira com somente dois fios presos a ela, e parece estar completamente morta, que
nada está acontecendo, e, no entanto, bem lá fundo, dentro das células daquela bateria,
está correndo mais atividade do que em qualquer outro tempo de sua vida.
Acho que foi sir Edward Arnold que escreveu: “Você sofre em função de você
mesmo, nenhum outro fato o compele, nenhum outro determina que você viva e morra,
e rodopie no redemoinho e abrace e beije seu centro de agonia.” É verdade que você não
está destinado a um redemoinho constante de atividade e normalmente você é mais ati-
vo quando consegue ficar completamente quieto e permitir que o Eu Interior fique ativo
dentro de você.
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IDEIA NÚMERO 7
ERROS
Você está com medo de cometer erros? Muitas pessoas estão, não somente pesso-
as, mas também às vezes os governos. Algum tempo atrás li que o governo de Uganda
desistiu de divulgar pelo rádio as previsões do tempo. Parecia que os ouvintes, nativos
africanos, ouviam as radiodifusões e acreditavam que eram éditos do governo e que por
isso o tempo ficaria nos conformes. Quando viam que a previsão do tempo estava errada
culpavam o governo, e assim começaram a descrer de tudo o mais que a estação de rá-
dio emitia, dizendo que tudo era um pacote de mentiras, tal como a previsão do tempo.
O Governo da Uganda achou uma saída simples. Simplesmente pararam de fazer a
radiodifusão das previsões do tempo. Mas questiono se foi realmente feita a coisa certa
ou foi a melhor solução, e você?
O que quero dizer com isso é se devemos justamente descontinuar a atividade só
porque cometemos um erro? Não chegaríamos a lugar algum se tudo que tentássemos e
falhássemos fosse descontinuado, não acha?
Supondo que quando você foi criança, a primeira vez que foi andar de bicicleta e
caiu, você desistiria e diria: “Bom, fui um fracasso, não vai funcionar.” Que vantagem
você teria levado? Nenhuma. E ainda ficaria privado do prazer de andar de bicicleta. Foi
caindo que você aprendeu a se levantar e ir em frente.
Supondo que a primeira vez que cometesse um erro na resolução de um simples
problema de aritmética, você desistisse: você nunca poderia contar dinheiro ou fazer
compras ou qualquer coisa parecida, não é?
Parece-me que cometer erros é uma parte essencial do crescimento. E se evitarmos
fazer algo por causa do medo de cometermos um erro, nos privaríamos de tudo o que é
bom para o nosso crescimento e para nossa vida. Agora, claro, você poderia colocar este
argumento no reino do absurdo. Você bem poderia dizer que se aprendermos com nos-
sos erros, então vamos cometer mais erros, porque quanto mais erros cometermos tanto
mais aprenderemos. Não estou sugerindo isso; meramente estou dizendo que usar a pos-
sibilidade de cometer um erro como uma desculpa para não ser o que você quer ser é
simplesmente ignorância.
Qualquer erro que você cometeu no passado foi uma parte vital de sua educação e
simplesmente significa que você deveria chacoalhar a poeira e dar a volta por cima,
começando novamente; não desista porque cometeu um erro e porque não funcionou.
Todos os erros que você já cometeu em toda sua vida levou ao seu estado atual de com-
preensão. Abençoe seus erros, dê graças por eles, chacoalhe a poeira e siga em frente
novamente. Você indubitavelmente cometerá mais erros, mas aprenderá em cada um
deles que nenhum erro é realmente fatal, a menos que você o torne.
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IDEIA NÚMERO 8
SUCESSO OU FRACASSO
IDEIA NÚMERO 9
Você constrói estradas, estradas mentais, pelas quais pode passar e se compartilhar
com as outras pessoas? Ou você ergue muros mentais que separam você dos outros?
Parece-me que todo esforço e toda substância material que são usados para construir um
muro de separação das outras pessoas é um completo desperdício de trabalho e de mate-
riais porque aquele muro jamais poderá subsistir.
A Verdade é que somos Seres Espirituais, criados em unidade Espiritual com toda
humanidade e que nossos muros humanos de separação nunca poderão permanecer e-
ternamente. Mas as estradas, isso é outra história.
Isso é diferente. Você constrói estradas que o unem a outras pessoas, as poderosas
artérias que são rodovias de comunicação intelectual com as pessoas que entram em sua
vida diária nos negócios? Você tem a comunicação que transcende o contato comercial?
Que dizer a respeito das silenciosas avenidas de emoção compartilhadas. Constrói
você estradas calorosas desde seu coração até o coração dos outros? Estradas de norma-
lização de entendimento, estradas de felicidade compartilhada, de tristeza compartilha-
da, de corações unidos pelo enlevo espiritual e coragem? Você constrói esses tipos de
avenidas, ou alamedas silenciosas de amor e compreensão? Não precisam ser pavimen-
tadas com palavras. São cobertas por folhas de um sorriso, de um toque, ou só um olhar
que diz: “Eu sei, eu entendo, eu amo você.”
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Você constrói esses tipos de estradas, que duram para sempre? Nada pode destruí-
las. Arrume hoje um tempo para determinar se você vai construir muros com força de
trabalho perdida, esforço mental perdido, substância espiritual perdida, na tentativa de
se separar de seu próximo, ou se vai construir artérias intelectuais de prazer mental em
comum, largas avenidas sentimentais de experiência compartilhada e silenciosas alame-
das arborizadas de unidade espiritual. O modo como decidirmos construir com nosso
processo de pensamento condicionará a natureza do mundo. Pode ser um mundo de mu-
ros, prendendo-se neles, ou um mundo de estradas no qual se pode viajar em alegria
permanente. A escolha é totalmente sua.
IDEIA NÚMERO 10
Você se acha uma pessoa sortuda ou azarada? Você acha que obtém da vida mais
coisas boas ou mais das más?
Quando estamos pensando sobre nossas esperanças e sonhos que não se realiza-
ram, e naquelas ambições que não realizamos, somos frequentemente movidos a acusar
algo que chamamos de destino, ou de boa e má sorte. E realmente é tolice, não é? Al-
guns de nós dizemos: “Está escrito nas estrelas” - ou: “Não estava escrito nas estrelas.”
Somos especialistas em acobertar nossas próprias negligências. Fazemos nossa própria
sorte, boa ou ruim, pela natureza de nossa consciência. Acho que Shakespeare resume
isso muito bem em Julio César, quando ele diz: “Os homens em algum momento são
senhores de seu destino, a falha, prezado Brutus, não está nas estrelas, mas em nós
mesmos.”
De subalternos realmente poderíamos ser mestres de nosso destino se tão somente
pudéssemos manter todos os nossos pensamentos e ações alinhados com o propósito
criativo de nossa vida. Se tão somente pudéssemos alinhar nosso pensamento com nosso
propósito, então realmente nos tornaríamos senhores de nosso destino. Mas quão poucos
de nós realmente estamos preparados para confiar em nosso Guia Interior? Oh não, pre-
ferimos responder em nossos julgamentos, e em nosso condicionamento passado e
quando as coisas se tornam erradas estamos preparados para culpar Deus ou o destino,
ou as estrelas, ou qualquer outra coisa que não está nos conformes.
Se o passado - todo o passado - pudesse ser exposto perante nós, desenrolado co-
mo filme com todos os detalhes, logo veríamos quando e onde erramos, e poderíamos
ser capazes de ver no desenrolar da ação de nosso passado o ponto exato quanto saímos
da estrada certa para seguir uma estrela errada.
Poderíamos ver onde cometemos o erro fatal. Fizemos a escolha, como você já sa-
be. Deus nos deu o dom da vida, mas ele também nos deu o dom do livre-arbítrio. So-
mos unicamente nós que fazemos as escolhas que fazem ou despedaçam a vida humana.
A qualquer hora podemos mudar as escolhas, e aceitar um tipo diferente de vida. Não
culpe as estrelas por seu problema, culpe você mesmo porque você agiu como um su-
balterno em vez de alguém criado à imagem e semelhança da Grande Realidade.
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São nossas culpas e faltas que nos atiram nas engrenagens da roda do destino, e
não algum destino cego tentando nos apanhar para nos ferir ou nos prejudicar. A Grande
Realidade busca unicamente derramar em nossas vidas a substância informe do bem
absoluto. Seja lá o que for que fizermos com ela pela natureza de nossa consciência é
nossa responsabilidade. Fora de cada e de toda circunstância o bem pode ser realizado.
Temos dentro de nós os ingredientes do bem em toda e em cada circunstância, e como
aceitarmos esta circunstância, veremos que os assim chamados fatos do destino são de
repente deixados para trás, e tudo corre bem em nosso mundo. Por quê? Porque alinha-
mos nosso caminho com o caminho da Inteligência Criativa que sempre nos guia para a
solução perfeita. Tudo que precisamos fazer é estar abertos, responsivos, e receptivos ao
nosso Guia Interior
IDEIA NÚMERO 11
O PACOTE DE PRESENTE
Também muitas vezes nos tornamos tão preocupados com o trabalho, casa, famí-
lia, finanças, que perdemos de vista o sentido de quem realmente somos.
Saiba que debaixo de toda a lantejoula da existência do dia a dia você é a expres-
são viva da Vida em si. Se isso soa como platitude, não é. Você é a expressão viva da
vida em si. Isto significa que você é a expressão viva do poder da Inteligência Criativa.
Não permita que a contínua embalagem desta vida faça você perder de vista todo o
conceito importante porque quando você se reconhece que é a expressão viva da Inteli-
gência Criativa, você começa a viver a vida do modo como pretendia, e tem a vida glo-
riosamente além de seus sonhos mais selvagens
IDEIA NÚMERO 12
LIBERTE-SE DO PASSADO
O presente está cheio de maravilha e interesse, e por isso é um lugar tão glorioso
para todos nós que é uma grande tolice desperdiçar nosso espírito e nossa substância em
coisas que estão mortas. Saia do passado.
Liberte-o. Deixe-o livre. Não vá roubar túmulo, revirando ossos mortos de erros,
fracassos e eventos passados. Este é um novo dia. Regozije-se e fique contente com
isso. Deixe o passado no passado.
Você está favorecido neste dia. Este é o DIA MAIS FELIZ, O DIA MAIS BEM
SUCEDIDO, O DIA MAIS SAUDÁVEL DE SUA VIDA. Reconheça isso como uma
Verdade – se quer se libertar do passado!
IDEIA NÚMERO 13
AS FERRAMENTAS DA MENTE
Você já tentou cortar seu gramado com uma tesoura, ou já tentou abrir uma lata de
conserva com um canivete? Tenho certeza que não! Você equipou sua casa com as fer-
ramentas mais eficientes que pode encontrar para usar nesses casos.
Mas, e sobre sua vida? Que tipo de ferramentas você costuma equipar sua vida?
Veja, todo pensamento que pensamos, toda palavra que falamos, toda ação que fazemos,
e tudo que nos permitimos possuir têm seu efeito em nosso corpo físico e sua parte em
decidir o ambiente e o tipo de pessoas que atraímos. Se às vezes obtemos o que chama-
mos castigo, ou um tratamento injusto, criamos, nós mesmos, aquela coisa, embora tal-
vez inconscientemente.
Dentro de cada um de nós está um grande mecanismo de criação. Você poderia
chamá-lo de a câmara de imagem e pensamentos. Nele estão materiais que usamos para
criar. A ferramenta que usamos para formar nossos pensamentos é nosso poder de pro-
cessamento de imagens – costumamos chamá-la de imaginação. Este poder de imaginar,
assim como todas as demais faculdades dadas por Deus, está sob nosso controle pessoal
e nossa direção.
Parece, às vezes, julgando a partir de nossas experiências exteriores, que nosso fa-
bricante de imagem, nossa imaginação, também é um pouco fabricante de problemas,
porque nos leva a crer que não criamos realmente a nossa realidade, e que é normal re-
clamar das circunstâncias.
Mas a lei é que o que acontece no nosso corpo e nos nossos negócios está sempre
de acordo com a figura e o padrão que mantemos como imagem mental. Tristeza, doen-
ça e pobreza são indicações que algo está errado com nossa maquinaria mental. Forma-
mos uma consciência de pobreza ou uma consciência doente deixando pensamentos de
pobreza ou de doença permanecer em nossa mente até que o poder de processamento de
imagens a retém e a cristaliza em nossa vida.
O melhor momento para sobrepujar qualquer pensamento errado é no momento
em que entra na mente. Este é o momento onde ele está mais fraco. Mas muito melhor
que sobrepujar um pensamento quando entra na mente é tentar evitá-lo que entre. Uma
vigília atenta no poder de processamento de imagens permitirá que só pensamentos de
natureza construtiva acessem as fronteiras da câmara de imagem.
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IDEIA NÚMERO 14
Você alguma vez já pensou sobre a importância das letras no alfabeto? Por exem-
plo, qual é a importância de uma letra maiúscula “I” [Eu, em inglês] sem o ponto sobre
ela em comparação com o “i” minúsculo com o ponto em cima?
Às vezes existe uma diferença fantástica de importância. Pergunto-me se alguma
vez já lhe ocorreu que entre todas as línguas europeias, a língua inglesa é a única que
usa uma letra maiúscula para expressar o “eu”, quer no início ou no meio de uma ora-
ção, para lhe dar destaque. O mesmo ocorre como nosso “eu”, o nosso capital, ao qual
damos tanta importância que às vezes ele se torna um impedimento em nossas vidas. O
peso do “eu” pode muitas vezes limitar as coisas em nossas vidas em lugar de acentuá-
las.
Estou certo que você se lembra da ocasião quando o Mestre dos mestres decidiu se
afastar para um lugar longínquo por algum tempo, mas as pessoas se aglomeraram ao
seu redor, exatamente no momento em que o peso de Seu “eu” estava querendo solidão
e paz.
A multidão que se aglomerou em torno dele era mais ou menos cinco mil pessoas
em tumulto, pressionando-o. Era impossível ouvi-lo ou mesmo tocá-lo.
Agora, quão exasperado ele teria ficado. Poderia ter dito que foi para lá para ficar
em silêncio e em paz. Mas não disse isso, não é? Ele não pensou em seu próprio confor-
to e frustração. Ele disse: “Fazei-os sentar.”
Ele não disse: “Agora, como EU vou me sentar no meio de toda essa multidão?”
Ele disse: “Fazei-os sentar”, e começou sua tarefa de alimentá-los todos.
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A maior marca de uma grande pessoa é a humildade básica. Eu não estou falando
de subserviência. Não é o que quero dizer. Quero dizer equipare a importância do “I”
[eu] com a importância do “U” [you: você, em inglês] e não a preponderância sobre ele.
Enquanto você segue em frente em seu mundo, tente e veja quanto tempo você pode
ficar sem ressaltar o valor do “eu” e você verá que fará muito mais amigos que jamais
fez, porque a importância do tamanho do “EU” é exatamente a mesma que a do “VO-
CÊ”.
IDEIA NÚMERO 15
Pare com essa ideia de que as coisas não podem sair direito a menos que você se
preocupe com elas. Observe como um nadador tira suas nadadeiras quando perceber que
pode nadar sem elas. Se você já teve lições de natação, se lembrará de que você no iní-
cio baqueou de modo escandaloso na água. Você fez muito esforço, mas isso não pare-
ceu levá-lo a qualquer lugar, então, de repente, você se solta, e consegue. “Consegui!” –
você gritou – “Posso nadar!”
E assim será quando você desenvolver a técnica de se deixar relaxar mentalmente.
“Consegui”, você dirá, “posso nadar no mar da vida, posso nadar sem preocupação”.
Toda vez que você se preocupa está simplesmente se debatendo sobre as águas da vida e
virtualmente se afogando. Considerando que, se você simplesmente ficasse quieto e
tentasse viver este dia que você estabeleceu como o dia da não preocupação, você estará
a caminho de saber nadar pacificamente nos mares da vida e verá que terá uma vida
muito melhor como resultado disso.
IDEIA NÚMERO 16
ELOGIO OU BAJULAÇÃO?
IDEIA NÚMERO 17
Estou certo que você se lembra da trágica história do Titanic, mas talvez você não
conheça a história do [navio] Califórnia que está intimamente relacionada à do Titanic.
Você se lembrará que em 1912 a Grã-Bretanha enviou seu maior navio a vapor, o
Titanic, através do Oceano Atlântico. O Titanic era o maior navio que já havia sido
construído até então e se dizia que era absolutamente insubmergível; no entanto, a meio
caminho no Atlântico o navio bateu em um iceberg e afundou rapidamente. Dos 2.000
passageiros a bordo, 1.517 vidas foram perdidas. Houve, claro, um clamor tremendo
sobre esta tragédia e pela perda dessas vidas, e uma grande investigação foi aberta e as
causas encontradas incluíam dar velocidade excessiva ao navio, insuficiência de botes
salva-vidas e despreparado da tripulação, mas, acima de tudo, falta de informações so-
bre icebergs, e como resultado, a Patrulha Internacional de Iceberg foi fundada e estritas
regras de segurança foram estabelecidas, e aquela investigação trouxe à luz algumas
estranhas informações que poucos conhecem.
No momento em que o Titanic afundou, a apenas trinta milhas dali, estava outro
navio, o Califórnia! Agora, isso aconteceu em um tempo de comunicação por rádio rela-
tivamente eficiente, e operadores especializados de rádio eram raros e aquela noite o
operador de rádio no Califórnia encerrou sua tarefa às 22h30 min. e foi para a cama.
Uma hora mais tarde, o operador do Titanic estava enviando seu frenético “S.O.S” de
socorro, mas o rádio no Califórnia estava desligado e surdo àqueles apelos de socorro.
O Titanic realmente afundou enquanto outro navio, que podia tê-lo abordado em menos
de uma hora, seguiu navegando em sua rota totalmente alienado da tragédia. Isso, para
mim, foi a pior da tragédia do Titanic: a ajuda estava disponível e alguém podia ter aju-
dado, mas não estava ciente de que era necessário ajudar!
Está aí uma grande lição para nós, não está? Enquanto você veleja no mar da vida,
alguém erguerá no seu caminho algum tipo de iceberg, enquanto outro estará em grande
dificuldade e naquela dificuldade emitirá um pedido de socorro. Arrume um tempo para
escutar o “S.O.S.” dos outros navios humanos ignorados no mar da vida. Não dê aten-
ção ao “odeio você.” Ouça o apelo desesperado que diz: “Por favor, me ame. Estou ma-
chucado, estou perdido e só.” Não dê atenção ao: “Cuide só de sua vida e dos seus inte-
resses.” Ouça: “Ajude-me, estou só e preciso de amor.” Compartilhe e não espere grati-
dão, porque as pessoas são naturalmente propensas à ingratidão. Então não se magoe
com isso, continue construindo e ajudando. Não seja um “Califórnia”. Saiba que “Tita-
nics” estão afundando ao seu redor esperando que seja ouvido o seu “S.O.S.”. Então
ajude quem precisa. Para isso você foi colocado no lugar em que está hoje. Lembre-se
do ditado: “Um’ mão lava a outra.” Quem você ajudou um dia pode ajudá-lo.
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IDEIA NÚMERO 18
REATIVO OU RESPONSIVO?
IDEIA NÚMERO 19
IDEIA NÚMERO 20
A SOMBRA
Isso é exatamente o modo que é em sua vida. Você se torna ciente das partes obs-
curas de sua vida ou aquelas partes que você pessoalmente considera ser obscuras; isso
pode ser problema de saúde, de família, ou de dinheiro. Você se torna ciente deles
quando você volta suas costas para a fonte de luz em sua vida. Aquela luz de Inteligên-
cia Criativa está se movendo através de seus assuntos o dia todo, todo dia – uma luz que
brilha para guiá-lo à saúde perfeita, felicidade perfeita e realização perfeita. Se você
voltar suas costas para aquela luz, você só estará ciente das sombras em sua vida.
Pense sobre isso um momento. Agora volte sua mente para esses assuntos obscu-
ros em sua vida e pergunte-se: “É verdade que são gerados por minha rebeldia em olhar
para o bom em minha vida?”
É tão fácil estar ciente dos problemas na vida, mas quanto tempo e pensamento re-
almente dedicamos à glória de nossa vida. É só em relação à glória de nossas vidas que
as sombras são vistas. Veja bem, a sombra só existe em contraposição à fonte de luz. Se
a luz estivesse vindo de todas as direções, você não veria qualquer sombra.
É nossa rebeldia de se voltar para a luz, voltar-se para o bom em nossas vidas, o-
lhar para ele, agradecer por ele, glorificá-lo, que nos leva a desperdiçar tempo olhando
para as sombras e vivendo nas sombras da vida. Volte-se para a luz em sua vida e as
sombras não provocarão nenhum medo em você
IDEIA NÚMERO 21
Você é um locutor competente? Não quero dizer desses que pode subir em um pa-
lanque e se dirigir a um grupo numeroso de pessoas. Quero dizer em sua comunicação
diária normal, você é um locutor competente?
Claro que você é. Tudo que você diz afeta todo mundo que o ouve. Que tipo de
habilidade você tem como locutor? Se você for uma pessoa tipo humorista, as pessoas
provavelmente rirão do que você diz. Se for uma pessoa brava, então provavelmente
induzirá certa quantidade de medo e de ressentimento. Esta é a habilidade que você tem.
Toda palavra que você fala produz seu efeito no ouvinte.
Se você quiser ser uma pessoa próspera, não converse com os outros sobre coisas
que ressaltem pobreza. Se fizer isso, tudo que fará é induzir as outras pessoas a emitir
ideias de pobreza também, e o efeito cumulativo fica em você. Se você ficar doente, não
fique verbalizando sua doença para as outras pessoas. Toda pessoa que você conversar
sobre doença ficará com uma fina fatia daquele impacto, mas seu corpo recebe o todo o
impacto do que você diz. Concordemos que outras pessoas são afetadas pelo que você
diz; E você pode, se quiser, por uma palavra bondosa oportunamente falada, levantar a
vida de alguém. Se isso é verdade, então certamente pode levantar sua própria vida,
desde que você seja o recipiente do efeito cumulativo de cada palavra que você fala.
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Você, então, está moldando sua vida muito mais do que você afeta a vida de al-
guns de seus ouvintes. Se são seus próprios filhos com quem você está falando, ou ten-
tando se dirigir, ou se são pessoas no escritório ou que vêm em sua casa, você causa um
efeito que impacta em cada uma delas.
Você pode ver aqui uma grande verdade? Por si, por suas próprias palavras, o efei-
to que você está causando nas outras pessoas é reproduzido em você em uma forma
cumulativa. Dá para perceber que o que leva aos outros retorna para você? Você molda
sua própria vida, afeta sua vida com a natureza das palavras que fala, e lembre-se, você
ouve toda palavra que você fala.
IDEIA NÚMERO 22
O DUELO DA VIDA
Todo vez que você se vir confrontado com a escolha do que fazer e do que dizer
neste dia, pense no Professor Virchow – pense sobre aquelas duas salsichas. Escolha o
bem; escolha o pensamento que leva ao progresso, abandone o ciúme, a raiva, a nega-
ção, a dúvida, o medo e a culpa. Tenha pensamentos de alegria, amor, vida e riso. Fale
palavras de alegria, amor, vida e riso e essas coisas preencherão seu dia e sua vida.
IDEIA NÚMERO 23
IDEIA NÚMERO 24
IDEIA NÚMERO 25
A MÁGICA DO ELOGIO
Que tipo das pessoas você vai se encontrar na estrada da vida? Serão pessoas feli-
zes que acrescentarão felicidade à sua vida, ou serão pessoas aborrecedoras, em estado
precário, miseráveis que tenderão a arrastar para baixo sua vida em uma monotonia cin-
za? Você gostaria que todo mundo que entra em sua vida acrescentasse felicidade e ale-
gria? Existe um caminho simples para fazer isto, sabe. Tudo que se precisa é uma pala-
vra simples de elogio. Não quero dizer elogio insincero. Quero dizer real, sincero, elo-
gio isento de bajulação.
Adoro a história de Johnny Figaro. Era um menino italiano de treze anos que mo-
rava em Nova York. Era um grande problema para seus professores. Parecia estar sem-
pre brigando, estragando os jogos das crianças mais novas. Era rude com os professores
e quanto mais era castigado tanto mais desafiante se tornava.
Na 6ª. série ele encontrou um jovem professor quieto, recatado. Um dia Johnny foi
mandado antecipadamente para o recreio. Jogou-se ruidosamente em sua cadeira e se
embirrou. O jovem professor olhou para ele placidamente e então lhe disse muito agra-
davelmente: “Johnny, que visual legal você está hoje nesta camisa clara.” Ele aprumou
os ombros e se sentou corretamente. Ao meio-dia, uma gravata borboleta preta desgas-
tada estava desajeitadamente presa sob o colarinho da camisa da qual ele estava tão or-
gulhoso. O Professor muito depressa notou isso e o elogiou por isso. No dia seguinte, os
cadarços nodosos de seus sapatos estavam substituídos por novos e seus sapatos desgas-
tados estavam brilhando.
O jovem professor se voltou a todos os que estavam lidando com Johnny e disse:
“Apenas o elogie, ele reagirá. Apenas o elogie.”
Johnny Figaro cresceu, acabou se tornando presidente de uma universidade de um
estado no meio-oeste. Um menino que provavelmente teria sido condenado à pobreza de
um cortiço, se tornou um grande acadêmico porque alguém deu-se ao incômodo de o
elogiar. Tudo floresce sob o elogio. O elogio é como regar uma rosa.
Determine que você será um instrumento do bem em seu mundo elogiando outras
pessoas. Olhe para todo mundo que você encontra e procure nele algo merecedor de um
elogio e o elogie por isso. Dê uma palavra simples de elogio honesto e você mudará a
identidade de todo mundo que entra em sua vida. Dê uma palavra de elogio porque você
estará agindo como o Espírito de Amor no mundo de Deus quando você fizer isso.
Meu amigo, você veio a este mundo para servir como instrumento de amor do
Deus. O caminho mais fácil de fazer isso é simplesmente buscar o bem nos outros e
elogiá-lo.
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IDEIA NÚMERO 26
Você às vezes se desespera por sempre precisar estar agradando outras pessoas?
Parece-lhe que você passa sua vida inteira tentando agradar e ajudar outras pessoas só
para no fim receber ingratidão e ser falsamente julgado?
Se sim, deixe-me compartilhar com você uma pequena frase de Montaigne. Ele
diz: “Um homem tem necessidade de orelhas adiadas para ouvir o que ele mesmo li-
vremente julgou.”
Saiba que não importa quão cuidadosos e conscienciosos possamos ser, alguém
certamente sempre vai entender mal nossas ações e nossas atitudes. Quando alguém é
liberal com seus meios e seu dinheiro, alguém sempre sugerirá que ele é esbanjador ou
superextravagante.
Por outro lado, se você for conscienciosamente cuidadoso com seu dinheiro, al-
guém quase certamente dirá que você é um pão-duro. Se os pontos de vista de alguém
são mais liberais que o seu, então ele o estigmatizará como sendo materialista e conser-
vador. Se seus pontos de vista são mais conservadores que os dele, ele afirmará que
você é muito liberal; e quando alguém, por outro lado, se opuser ao nosso posiciona-
mento provavelmente diremos que ele tem preconceito. Com toda honestidade temos
que admitir que muito frequentemente nos vemos condenando em outra pessoa o que
não toleraríamos em nós mesmos.
Se uma pessoa não faz nada, as pessoas acharão alguma coisa para culpá-la do que
ela não fez. Se fizer algo, então as pessoas acharão culpa no que fez. Enquanto algumas
pessoas nos felicitarão pelo que fizemos em certo momento, as mesmas pessoas desa-
provarão o que fizemos em outro tempo. Então me parece que sempre que estamos ten-
tando agradar outras pessoas temos que lembrar que nenhuma pessoa que já viveu con-
seguiu agradar todo mundo o tempo todo. De fato, duvido até mesmo que alguém tenha
conseguido agradar uma só pessoa o tempo todo, nem mesmo a si mesmo.
Pergunto: Você está sempre contente com suas atividades? Não importa o rumo
que você procura seguir, alguém sempre perguntará por que você não faz algo diferente.
Então o melhor que podemos fazer é apenas nos conduzir conscienciosamente de acordo
com nossa melhor compreensão, seguindo nossas convicções sinceras, e mantendo nos-
sas mentes sempre honestamente abertas à possibilidade de que talvez estejamos erra-
dos, e então esperar que os outros perdoem nossos erros. Temos que ser tolerantes com
outras pessoas se quisermos esperar tolerância de sua parte. Acima de tudo, temos que
lembrar das palavras do querido velho Montaigne velho, que “um homem tem que ter
orelhas afiadas para ouvir o que ele mesmo livremente julgou” sobre os outros.
Se você se vir julgado pelo seu semelhante, pense sobre estas palavras simples:
“Você não pode agradar todo mundo o tempo todo”. E, se você quiser se destruir se
dissimulando ao tentar ser como as pessoas gostariam que você fosse, então você nunca
conseguirá uma chance de expressar o que você realmente é.
Vá em frente e seja o que você é, tão conscienciosamente quanto puder, e saiba
sem dúvida que você vai encontrar algumas pessoas que o criticarão. Abençoe-as, liber-
te-as e continue fazendo o melhor que você pode. Se você viver como seu ego real,
sempre existirá crítica.
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IDEIA NÚMERO 27
A VELA DE IGNIÇÃO
Como seu carro está andando esses dias? Ultimamente você teve uma oportunida-
de de trocar as velas de ignição? Se teve, saberá que é um trabalho muito simples. Você
vai a uma oficina mecânica e o mecânico abre o capô do carro, olha debaixo dele, retira
um fio elétrico, dá um puxão e tira uma vela de ignição, põe uma nova, põe o fio de
volta e dentro de cinco minutos você pode se pôr a caminho. É uma coisa muito simples
trocar velas de ignição, não é?
Mas suponha que você vai a uma oficina e pede ao mecânico para trocar uma vela
de ignição e o mecânico começa tirando a roda dianteira direita.
Você provavelmente pensaria que ele é biruta, protestaria vigorosamente que não
está ali para trocar a roda, tudo o que você quer é uma nova vela de ignição.
Bem, noutro dia um amigo veio me ver. Ele tem um carro esporte novo e me ex-
plicou que para trocar as velas de ignição em um lado do carro, era necessário tirar a
roda dianteira direita! Isso é absolutamente verdade.
Você pode imaginar a reação do dono a primeira vez que vai a uma mecânica e
pede velas de ignição novas, e vem um cara e tira a roda dianteira! Ele provavelmente
protestaria vigorosamente, como já disse. No entanto, meu amigo me assegurou que não
levaria mais que dois minutos para tirar a roda direita, e uma vez feito isso as velas de
ignição ficariam muito acessíveis e simples de remover.
Agora, existe uma lição aí para todos nós. Estamos procurando a solução de um
problema e uma solução começa a chegar de forma que é totalmente incompreensível
para nós. Esperamos nosso bem chegar de um só modo. Esperamos a solução chegar em
nossas vidas de um modo muito óbvio, como erguer o capô e tirar a vela de ignição,
mas a solução existe em algum lugar completamente diferente.
Podemos estar procurando a solução de um problema de família quando a necessi-
dade real é de uma mudança de trabalho. Podemos estar procurando por uma mudança
na saúde quando na verdade a necessidade real é de uma mudança em nossas próprias
atividades e de pensamento.
O ponto principal desta história da vela de ignição e da roda dianteira é esta: Que
não deveríamos tentar julgar o modo pelo qual nossos problemas são resolvidos, ou o
modo no qual o bem entra em nossas vidas. O universo total é uma organização vasta e
complexa. Nunca podemos entender as ramificações da Inteligência Criativa em nosso
universo e, assim também, em nossas próprias vidas. O que poderíamos dizer é: “Que
bom, aceito que a Vida me ampara totalmente, e aceito que existe o bem em minha vida,
e pode vir de qualquer direção, aceitarei isso, sei que isso é bom e espero o bem como
resultado final.”
Eis aqui então, meu amigo, resumidamente, uma grande e vital Verdade: NÃO
ESPERE SEUS PROBLEMAS SEREM RESOLVIDOS NO MODO QUE VOCÊ ES-
COLHEU. Pode haver um jeito melhor se você puser de lado suas ideias pré-concebidas
e abrir-se para a inspiração da Inteligência Criativa. Pode significar tirar a roda diantei-
ra de sua vida para conseguir trocar uma vela de ignição defeituosa, porém os resultados
serão melhores do que você possivelmente pode imaginar. Confie no seu Guia Interior e
permita que a solução venha de qualquer direção e seus problemas serão resolvidos fa-
cilmente e sem esforço.
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IDEIA NÚMERO 28
IDEIA NÚMERO 29
PACIÊNCIA
IDEIA NÚMERO 30
“Não existe nenhum fracasso exceto na desistência.” Existe uma margem tão mi-
núscula entre o sucesso e o fracasso, e é apenas sua determinação que pode fazer a pon-
te entre as tênues margens de alguns milésimos de uma polegada – uma tentativa a mais
pode conduzi-lo do aparente fracasso ao sucesso abundante, e tantas pessoas desistem
justamente quando o sucesso era só uma questão de persistência.
Sim, meu amigo, as medidas de micrômetro são de um milésimo de polegada, e
você pode estar neste momento a um milésimo de polegada do seu maior sucesso se
fizer um esforço a mais. Não existe nenhum fracasso exceto na desistência.
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IDEIA NÚMERO 31
Quanto cuidado você está tendo para escolher suas palavras? Vamos parar por um
momento e pensar sobre a importância de toda palavra que falamos.
Você sabe que uma palavra é mais que um sinal ou mero símbolo. É um imã! Está
preenchida com a ideia que representa. Está viva com o poder da ideia que expressa.
Então, o uso contínuo de qualquer palavra que conota erro, negação, ou destrutividade,
manterá o erro, a negação e a destrutividade vivos em sua mente. Por nossas palavras
constantemente alimentamos e mantemos viva a condição que queremos superar.
Lembre que você precisa pensar antes de falar – e os pensamentos que preenchem
sua mente preencherão sua vida com sua imagem.
Sabia que quase todo mundo fala demais! Você pode evitar muita infelicidade em
seu mundo se testar a boa forma de suas palavras fazendo-as passar por três portões
estreitos. Primeiro, é necessária? Segundo, é verdade. E, finalmente, é amável? Se você
seguir este método simples, muitas palavras não seriam ditas. São necessárias? São ver-
dades? São amáveis?
Fale só construtivamente aos que estão ao seu redor. Fale com compreensão e sin-
ceridade. Seja honesto. Não podemos levantar o moral de um amigo com boas palavras
se ao mesmo tempo caladamente estivermos pensando: “Você bem merece o que está
lhe acontecendo.”
Não percebemos quão longe nossa palavra falada viaja ou a quem alcança. Vigiar
suas palavras constantemente pode ser difícil no princípio, mas com persistência você
pode formar o hábito certo de pensar e falar. Use um método simples, chamado cance-
lamento. Cancele observações indelicadas com amáveis. Toda vez que você se pegar
pensando em algo negativo, imediatamente cancele-o com um construtivo. Repita isso
mil vezes por dia se necessário. À noite isso se torna um bom sentimento, com você
podendo dizer: “Hoje vivi, pensei e falei o máximo de bem que pude.”
Suas palavras têm poder. Sua palavra é, afinal, a vestimenta de seu pensamento – e
a qualidade de seu pensamento determina o que chega em sua experiência. A razão para
isso é que a mente subconsciente é uma serva passiva. Aceita boas ou más sugestões –
sua mente subconsciente não se importa com isso. Ela procura exteriorizar todas as su-
gestões que são assumidas como conclusões lógicas em seus assuntos humanos.
Lembre-se: pensou, aceitou como realidade lógica, a tendência é de expressão, a-
inda que demore muitos anos. O tempo depende de quanta aglutinação será conectada a
esse pensamentos, assim como os vapores se aglutinam e formam as nuvens e finalmen-
te se transformam em chuva, e esta faz crescer a vida na terra.
As coisas materiais estão sempre em um estado de fluxo porque a lei da matéria é
mudança. Quando falamos palavras construtivas, estamos falando o tipo de palavras que
criará condições ideais quando aglutinadas com outras semelhantes. A única razão por
que as condições ideais não são constantemente universalmente manifestadas é que fa-
lamos numerosas palavras mutáveis que se anulam, não se aglutinam. Decida vigiar
suas palavras faladas, e o que é bom tenderá a se aglutinar e se manifestar antes daquilo
que é ruim.
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IDEIA NÚMERO 32
A maioria de nós já fez algum tipo de teste de aptidão uma vez ou outra. Nos dias
atuais para quase tudo que um jovem vai fazer, ou alguém que vai se candidatar a uma
vaga de emprego, suas habilidades serão medidas pelos testes aos quais serão submeti-
dos.
Faz algum tempo li algumas observações interessantes feitas por um líder no cam-
po da engenharia humana, o Dr. Johnson O'Connor, do Stevens Institute. O Dr. O'Con-
nor foi questionado se existia uma pessoa que havia se saído mal em todas as bateria de
testes. Existem tantos testes diferentes que pareceria improvável que existiria um ser
humano que não se saísse bem em ao menos um deles. Mas Dr. O'Connor riu e disse:
“Oh, sim, existe um tipo de pessoa que se sai mal em todos os testes que damos. Mais
ou menos uma em cada 8 mil pessoas se mostra absolutamente fraca em todos os tes-
tes.” Então lhe perguntaram: “O que senhor faz com tal pessoa?” O Dr. O'Connor disse:
“Não nos preocupamos com ela. Nunca nos representa problema. Normalmente tal pes-
soa é presidente da empresa em que trabalha ou gerencia seu próprio negócio.”
Bem, isso não faz o menor sentido para o entrevistador. Então ele novamente
questionou o Dr. O'Connor: “Como pode existir um homem cujos testes mostram que
ele tem pouca capacidade natural e venha a se tornar presidente de uma corporação?” O
Dr. O'Connor explicou isso muito simplesmente. Ele disse: “Visto que nada veio fácil
para essa pessoa, ela aprendeu em sua juventude a trabalhar duro e bastante. O trabalho
duro e bastante fornece grande força interna, coragem e experiência que é conhecimento
real, e é isso que o torna um sucesso.”
Pensei sobre isso: “Santo Deus, não devíamos aprender com isso em nossa própria
vida?” Quando os ventos da dificuldade sopram ao nosso redor, quando começarmos a
parecer incapacitados para lidar com uma situação, devíamos aprender que os ventos da
dificuldade sopram ao nosso redor para que possamos ser um pouco mais forte. Pense o
que aconteceria se você plantasse uma muda em uma estufa e esperasse até que ela
crescesse o bastante para plantá-la no topo de uma montanha gélida. Não duraria um
inverno, duraria? É a muda que cresce no topo da montanha gélida que se torna forte,
vira árvore capaz de sobreviver em seu mundo natural.
O mesmo acontece com os seres humanos. É na superação de nossos próprios pro-
blemas que crescemos, e isto não é terrivelmente importante a respeito de nossos filhos?
Se os protegermos da experiência que proporciona crescimento, se lhes tornarmos as
coisas fáceis, muito fáceis para eles o tempo todo, não terão a oportunidade de aprender
este segredo que o Dr. O'Connor conta: O segredo de ter que trabalhar duro e bastante,
de ter que aprender, de ter que ganhar experiência em vez de só ter sua comida colocada
no prato.
Assim é a vida, sempre exposta aos problemas; é a pessoa a quem nada vem fácil
que cresce com força e firme. É a árvore que é exposta aos ventos do inverno que con-
segue resistir ao furacão. E a vida nos capacitou a experimentar e superar dificuldades e
o entendimento e cumprimento disso são o verdadeiro objetivo da vida.
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IDEIA NÚMERO 33
IDEIA NÚMERO 34
Você já ouviu a história sobre a orelha humana que causou uma guerra? É verda-
de, sabe. Houve um tempo quando uma orelha humana causou uma grande guerra inter-
nacional. A orelha pertencia a um capitão da marinha inglesa cujo nome era Jenkins, e
os espanhóis pensaram que o capitão Jenkins não era honesto o suficiente. De fato, es-
tavam bastante seguros de que ele era um pirata, então capturaram o capitão Jenkins e
simplesmente cortaram sua orelha. Jenkins, justamente indignado, trouxe o que sobrou
dela e a própria orelha para a Inglaterra e foi reclamar ao monarca sobre esta terrível
ação.
Naquele tempo, os ingleses estavam justamente desejando uma guerra com os es-
panhóis e poderiam usar este incidente para iniciar a grande guerra chamada “A
GUERRA DA ORELHA DE JENKINS.” Se você não acredita, pesquise, é absoluta-
mente verdade.
Agora, o que quero lhe perguntar é: Existirá uma guerra de sua orelha neste dia?
Pergunto-me quantos dias suas orelhas o arrastaram à guerra? Saiba que a orelha educa-
da é um instrumento seletivo.
Só não ouve as vibrações da laringe de alguém; mas ouve os sentimentos, a angús-
tia, a dificuldade, e a alegria, o amor e qualquer coisa que está por trás das palavras. A
orelha educada evita tantas guerras, que poderia, caso contrário, ter causado.
Agora, quando você sair para seu mundo hoje, pergunte-se: “Quão educada está
minha orelha?” Se alguém surgir para você e no meio de uma conversa lhe disser: “POR
QUE VOCÊ NÃO VAI CUIDAR DO QUE É DA SUA CONTA?” - o que você ouve?
Você ouve raiva, agressividade, ódio e ressentimento? Ou ouve alguém que está dizen-
do: “ESTOU FERIDO NO LADO DE DENTRO. NÃO SEI COMO LIDAR COM ES-
TE PROBLEMA? NÃO QUERO CONVERSAR SOBRE ISSO PORQUE TENHO
VERGONHA. AJUDE-ME DE ALGUM MODO A SUPERAR ESTE PROBLEMA
DENTRO DE MIM.”
É isso que você ouve ou ouve o “Cuide do que é da sua conta” como uma declara-
ção de guerra? Você então sai pisando fundo para seu escritório ou sua cozinha? A
guerra está declarada, a guerra silenciosa reina entre bons amigos por muito tempo. Ou
ainda que tal quando você está saindo e alguém lhe diz: “POR QUE VOCÊ NÃO
LARGA DO MEU PÉ?” Você sente rejeição? Sente ódio ou pode sentir na outra pessoa
uma sensação profunda de frustração ou de solidão interna? Você escuta por trás das
palavras, “Saia do meu pé” uma pessoa machucada, de alma contundida? Sua orelha
está educada o suficiente para não ir à guerra por causa da frase “Larga do meu pé?”
Veja bem, se você quiser servir seu Criador e seu próximo de modo verdadeiro
você deve caminhar por seu mundo com a orelha educada. Quando fizer isso, trará a paz
e harmonia do mundo sobre você e nunca terá uma “Guerra da Orelha do Jenkins.”
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IDEIA NÚMERO 35
A VISÃO LIMITADA
Parece-lhe que às vezes sua vida é desesperadamente confusa, as linhas de sua vi-
da se tornam totalmente emaranhada e você não pode ver a saída e a vida se torna tão
complicada que você se pergunta se vale a pena ir em frente?
Bem, quando ficamos perplexos pela dificuldade e pelo aparecimento de inconsis-
tências na vida, deveríamos nos lembrar que em qualquer momento temos somente uma
visão parcial das coisas e que uma visão parcial de qualquer coisa nunca mostra a coisa
como realmente é. Simplesmente temos um ponto de vista. A qualquer hora que vemos
um segmento particular como um todo, o vemos de um modo limitado. Não podemos
esperar entender o padrão inteiro de nossa visão limitada.
Por exemplo, supondo que você fosse mostrar a um esquimó certo número de fo-
tos das partes de um camelo; os esquimós nunca viram um camelo; você poderia mos-
trar a suas pernas traseiras e uma corcunda e um pescoço longo e uma cabeça; nunca
teriam uma visão global com o que um camelo realmente seria parecido.
A outra ilustração que gosto de pensar em termos de vidas confusas e de perplexi-
dade é com um tapete persa. Dizem que se você olhasse só o lado de baixo do de um
tapete persa, pareceria ser uma confusão absoluta de linhas e de cores sem beleza e ne-
nhum padrão ou de lógica aparente. Mas isso só aconteceria porque não teríamos a cha-
ve – não podíamos ver o todo. Se você então virasse o tapete, vê-lo-ia do lado certo e
reconheceria o padrão, perceberia que as linhas caóticas debaixo estavam compondo um
todo bonito e consistente.
Saiba que isso é exatamente o modo que se passa com sua vida, e algum dia quan-
do todos tivermos crescimento espiritual suficiente nesta sala de aula humana, chegare-
mos a ver que as várias linhas que vieram compor esta vida humana, os aparentes acon-
tecimentos desunidos, a confusão de eventos, os acidentes aparentes, eram realmente
uma parte de um padrão ordenado, bonito e perfeito – o manto de algo esplêndido, que
continuamente estamos tecendo com e para nosso Criador.
Se sua vida se parece com uma confusão sem sentido de eventos, simplesmente
significa que a partir de onde você está neste momento, seu ponto de vista o capacita
somente a ver um segmento minúsculo do todo. Se pudéssemos voltar atrás um pouco
mais, veríamos mais do todo, mas para isso temos que esperar até que alcancemos um
grau alto de desenvolvimento espiritual, reconhecer que dentro desta confusão de even-
tos está tecido o padrão da Perfeição.
O Criador não comete erros. Saiba que seja lá o que for que está acontecendo em
sua vida agora mesmo é parte de um padrão de Perfeição.
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IDEIA NÚMERO 36
IDEIA NÚMERO 37
AUTODISCIPLINA
IDEIA NÚMERO 38
Se você for como a maioria das pessoas, terá pressa e viverá agitado grande parte
do dia. Pergunto-me quanto de pressa e agitação são realmente necessárias para se pro-
duzir bem mais.
Lembro-me quando eu era menino; meus pais me levavam a uma loja de departa-
mentos que tinha uma escada rolante. Eu sempre corria à frente deles para andar na es-
cada rolante, e começava a subir e descer.
Estou certo que todo mundo já experimentou isso. É um procedimento interessan-
te. Você corre como louco e fica no mesmo lugar enquanto outras pessoas na escadaria
não estão correndo, no entanto estão indo ao lugar aonde querem chegar. Olha, a vida
humana é semelhante a isso.
Atividade nem sempre significa ação. Às vezes fazemos mais quando parecermos
não estar fazendo nada. Muito tempo é perdido fazendo tempestade em copo d’água
sobre coisas que não são essenciais. Até podemos adoecer com esta extravagância de
força perdida. Mais cedo ou mais tarde simplesmente teremos que decidir o que é im-
portante e o que não é, porque se tentarmos fazer tudo de uma vez acabaremos nos cau-
sando mais dano que bem.
Esta mente é um instrumento delicado e complexo sujeito a tensões e estresses de
dentro e de fora. Pressão demais às vezes pode resultar em um desarranjo. A fadiga
mental pode ser muito mais exaustiva que o cansaço corporal. Pelo que vejo existe só
um modo de continuar a ficar inteiro e é pela constante comunicação com a Fonte inter-
na dentro de nós, a Fonte de toda vida e vitalidade.
Existe um ponto de quietude no centro do giro da roda do tempo e é a este centro
que devemos aprender a nos retirar se não quisermos ficar quebrados no eixo ou se des-
prender na extremidade. A quietude no coração da atividade é o único lugar onde Deus
pode vir a nós. Então, se quisermos paz devemos nos colocar em uma posição de rece-
bê-la. Este é o segredo da renovação da força mental, física e espiritual.
Tendo achado este lugar dentro de você, você experimentará a segurança da mente
que achou seu centro verdadeiro. Uma mente que achou seu centro verdadeiro achou o
equilíbrio, e permanece estacionária no centro radial.
Então, no meio de sua pressa e agitação reserve um momento para ficar quieto e
dizer: “Será que estou apenas subindo e descendo escadas?” Todos nós muitas vezes
estamos por nossa própria vontade correndo contra a maré da vida. Se você se vir des-
cendo e subindo escadas, saia rapidamente disso e permaneça quieto “no topo” da esca-
daria, e o “topo” daquela escadaria é a quietude da meditação.
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IDEIA NÚMERO 39
O PECADO DA OMISSÃO
“Não é a coisa que você faz, amigo; é a coisa que você deixa de fazer.
Que lhe dá um pouco de aflição ao pôr do sol.
A palavra Suave esquecida. A carta que você não escreveu,
As flores que você não enviou, amigo.
Seus fantasmas estão assombrando de noite?
A pedra que você poderia ter tirado do caminho do seu irmão.
Aquele conselho amável. Você estava com muita pressa para dizer:
O toque amoroso de uma mão, amigo; o tom gentil do elogio;
Mas você não teve tempo nem para pensar nisso,
pelos excesso de seus próprios problemas
Esses pequenos atos de generosidade, que pouco se dá importância
Essas chances de se ser um anjo, que nós pobre mortais deixamos passar;
Vêm de noite e no silêncio, cada uma um triste fantasma acusador.
Quando a esperança está lânguida e debilitada, e um frio ataca nossa fé;
Pois a vida é muito curta, amigo, e a tristeza muito grande
E não é a coisa que você faz, amigo, é a coisa que você deixa de fazer,
Que lhe dará um pouco de aflição, ao pôr do sol.”
Perceba o que está diante de você hoje que lhe permite alegrar um pouco a vida de
outra pessoa, enquanto você ainda tem a oportunidade, pois o que não fizer pesará em
seu coração.
Talvez seja o amor que você quis compartilhar com um conhecido, ou com uma
criança, ou com uma pessoa querida, ou o remendar uma disputa que durou muito tem-
po.
A vida é muito curta, meu amigo. Gaste este dia envolvendo-se em alguma coisa
útil. Faça isso hoje. Expresso o amor que permanece não expressado; perdoe o erro que
permanece imperdoável em seu coração; reate uma amizade comprometida, remende
um situação na qual ocorreu disputa e causou mágoa. Você tem este dia para consertar
todas as devastações do tempo e fazer o que é certo e amoroso. Por que não estender a
mão a alguém hoje e superar o Pecado da Omissão? Garanto que isso tornará a sua vida
mais feliz.
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IDEIA NÚMERO 40
VOZ OU ECO?
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