Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
resoluções
PCdoB • Março 2014
M e n u d e n av e gaç ão
2
SUMÁRIO
3
APRESENTAÇÃO
Ela veio sendo elaborada com maior aceleração após os desafios postos com a vitória
de Lula em 2002 e as históricas decisões da 9ª Conferência Nacional, em 2003. Abria-
se a exigência e possibilidade de um partido extenso, influente e forte, realmente
protagonista das transformações reclamadas pelo povo brasileiro. Seguiram-se os
Encontros sobre a Questão Partido, de diferentes formatos, computados desde
então. O primeiro lidou com a linha de estruturação partidária mais bem definida,
capaz de unificar a linguagem e alcançar as bases. O 2º Encontro foi mais estratégico:
em tempos de atualização do leninismo, e em face das profundas transformações no
mundo do trabalho, visou a reiterar a atualidade do sujeito social fundamental, razão
de ser do PCdoB, os trabalhadores. Do 3º ao 6º Encontro, foram se destrinchando
vários aspectos da linha, dando-lhes concretude maior. Chega-se ao 7º Encontro,
destinado a uma nova síntese, desta vez mais madura, envolvendo diretamente os
300 maiores municípios do país.
4
A própria história e circunstâncias desses debates – todos devidamente
documentados – é uma forma de compreender o alcance e profundidade da linha
atual, e é estimulante estudá-la. A linha permanente da construção partidária se
faz em função do projeto político, num período todavia de acumulação de forças,
visando construir nova hegemonia – que envolve de fato conquista de “poderes”,
mas como meio e como produto de maior influência de suas ideias, ação política,
ligação com o povo, identidade e força eleitoral – aliás, força eleitoral é a resultante
dessa conjugação – e responde às circunstâncias dos momentos em que se insere.
De conjunto, ela implica governar pelos quadros e alcançar uma extensa massa
de militantes, mais filiados, mais simpatizantes e alcançar forjar um eleitorado
próprio mais fidelizado aos comunistas. Essa é a parte mais difícil de assimilar,
porque se identifica com uma estratégia determinada, cujo centro é construir nova
hegemonia, num período de acumulação de forças. Ir conquistando casamatas,
na luta de massas, política, de ideias, social, cultural. Esse o núcleo da questão: o
Partido responde pela estratégia definida, e o centro da estratégia é a hegemonia.
A construção de Partido responde por essa estratégia, a sustenta e impulsiona. Por
isso falamos que essa é mais uma das exigências em extrair todas as consequências
do Programa Socialista, dos caminhos e rumos traçados por ele.
5
Definimos que esses lócus fundamentais envolvem as relações de trabalho, e as
causas ingentes que envolvem mulheres e jovens. Os trabalhadores, desde que
entendidos na nova realidade do mundo do trabalho, são o centro desse esforço
e confundem em si mesmos esses estratos: trabalhadores, juventude e mulheres.
Walter Sorrentino,
Secretário Nacional de Organização
Abril de 2014
6
RESOLUÇÃO DO 8º ENCONTRO NACIONAL
SOBRE QUESTÕES DE PARTIDO
1. O foco reside no êxito do projeto eleitoral 2014, ancorado nas lutas sociais e na
estruturação partidária, assumida de fato e de direito pelas instâncias partidárias
de direção.
2. O eixo central dos esforços serão as capitais, dado o desempenho verificado nos
últimos dois anos e pelo papel que ocupam na vida do país, sem prejuízo da linha
permanente de fortalecer o trabalho partidário nos grandes municípios.
7
3. Os caminhos para perseguir a consecução destas Diretrizes têm por base
direções coesas e funcionamento regular do partido, como fator crucial do êxito
ou fracasso do projeto; e têm por centro:
8
de experiências, formulação de lutas e potencialização de suas ações. Ele
estabelecerá um funcionamento regular e sistemático, para firmar pautas
e agendas de atividade, controlá-las e oferecer apoios das direções ao
trabalho de base, por meio dos comitês auxiliares e do próprio comitê da
capital. Em sua instituição, será indispensável fixar os “pivôs” de bases.
• Manter em funcionamento aprimorado os Fóruns de Macrorregião em cada
Estado, pautando e controlando as diretivas para os municípios do interior.
4. Relançar os Departamentos de Quadros tendo como responsáveis titulares que
sejam lideranças prestigiadas e com autoridade, integrantes do Comitê Estadual,
e dando efetiva operatividade aos delineamentos da Política de Quadros, com
linhas de indução claras e concretas, planos e metas definidas, conforme plano
específico aprovado neste Encontro com respeito à atividade do Departamento
Nacional de Quadros João Amazonas.
9
Diretrizes para a ação político-eleitoral,
de massas e de fortalecimento das
fileiras partidárias em 2014
É com base nelas que assume centralidade, neste ano de 2014, uma expressiva
vitória do projeto eleitoral do PCdoB, recolhendo a influência política, social e de
ideias alcançadas nestes anos. Para isso terá decisiva importância uma intervenção
maior na luta social e de ideias na sociedade, em ligação com o desígnio de uma
quarta vitória popular presidencial, com a reeleição de Dilma Rousseff.
10
É de se considerar, ainda, na fixação das diretrizes as consequências do balanço da
mobilização do 13º Congresso. O Balanço examinado pelo Comitê Central indica
em especial um esforço concentrado por diagnosticar a situação em cada Estado,
e adequar linhas de intervenção política, da luta social e da organização partidária
nas capitais, dados os resultados verificados na mobilização e que já vinham sendo
problematizados desde 2012.
O foco
Objetivamente, o foco das diretrizes para este ano reside no êxito do projeto
eleitoral 2014, ancorado nas lutas sociais e na estruturação partidária.
O eixo central
O plano terá por centro de gravidade as capitais, dado o desempenho verificado
nos últimos dois anos e pelo papel que ocupam na vida do país. As capitais deverão
ser alvo prioritário do plano traçado com base nestas diretrizes, sem prejuízo da
linha permanente de fortalecer o trabalho partidário nos grandes municípios
O ano tem ocorrências singulares que o dividem em três etapas: o carnaval, a Copa
do Mundo e as eleições, cada qual com três meses de intervalo. Cada trimestre
precisa ter eixos bem definidos de ação prioritária. A concepção ajustada para
imprimir esse foco e eixo deve coordenar esforços da ação política de massas, das
medidas de mobilização partidária e o esforço de campanha propriamente dito,
adequando-os a cada uma dessas fases, no seio de cada qual se inserem tarefas
concretas da construção partidária.
Os caminhos
Direções coesas e funcionamento regular do partido, coordenando a ação política
de massas e o esforço para o êxito do projeto eleitoral 2014, são elementos
estruturantes dos caminhos para implementação das diretrizes apontadas a seguir:
11
O projeto eleitoral 2014
• Elaboração do projeto eleitoral com a máxima presteza para poder antecipar
os esforços políticos-eleitorais do Partido: alianças, candidaturas, chapas,
montagem dos comandos de campanha. A coesão em torno disso por parte
das direções tem sido fator crucial do êxito ou fracasso do projeto.
• Traçar planos bem definidos para os CMs e OBs, das capitais e grandes
cidades, quanto ao seu papel na disputa eleitoral, com planos de campanha
nas suas áreas visando a aglutinação de amplos setores, e estabelecer
metas para os candidatos que irão apoiar.
• O desafio posto é fortalecer a estrutura de CMs e OBs durante a campanha
em 2014. Os tradicionais comitês eleitorais são importantes, aglutinam
setores amplos na agenda do dia a dia. Mas o funcionamento dos Comitês
Municipais e Organizações de Base avaliando o conjunto da campanha
dos diversos candidatos, o rumo político de cada uma, fazendo correções
necessárias fortalece o Partido e o projeto eleitoral como um todo. É
um papel de direção política e organizativa, indispensável ao sucesso do
projeto eleitoral.
• As convenções estaduais, de 12 a 30 de junho de 2014, serão o termômetro
da mobilização partidária organizada, demonstração de força e prestígio
político das candidaturas, construção de unidade em torno do projeto
político eleitoral e alavanca para filiações massivas ao Partido, estendidas
ao máximo de municípios em cada Estado.
• Manutenção e ativação dos Fóruns de Macrorregião em cada Estado como
estruturas auxiliares indispensáveis para coordenar eficientemente o
plano eleitoral e apoiar os CMs na realização dessas diretivas. Os quadros
integrantes desses Fóruns são também alvo de esforços dos Departamentos
de Quadros.
• Reunir os Comitês Estaduais, os Comitês Municipais das capitais, nestas
se possível com plenárias de militantes, e dos maiores municípios com a
participação de membros da Comissão Política Estadual ou da Comissão de
Organização, nos meses de março e abril, como preparação, elaboração e
controle do Plano de Ação para 2014.
A luta de massas
• O maior envolvimento dos comunistas com as lutas concretas é uma
exigência da realidade política de luta pelas mudanças, e igualmente para
o esforço eleitoral. Será imperativo relançar em todos os Estados o Fórum
dos Movimentos Sociais, coordenados pela Presidência e Secretaria de
Movimentos Sociais, amplos, plurais, com funcionamento mensal. Eles têm a
missão de firmar, politizar, unificar e controlar pauta e agenda da intervenção
dos comunistas em todos os movimentos, organizados ou espontâneos,
12
traçar uma orientação concreta para essa intervenção e representar um
núcleo de acompanhamento das ações partidárias de massa. A Secretaria
Nacional respectiva deve fornecer um paradigma para a instituição desses
Fóruns, seus objetivos, modo de funcionamento e tarefas.
• Os CMs e OBs precisam se sintonizar com os anseios de novas conquistas
sociais e melhoria dos serviços públicos almejadas pelo povo, notadamente
nos grandes centros urbanos, o que favorece as lutas reivindicatórias. Deve-
se nelas intervir, disputando sua politização, associando-as com a luta pelas
reformas estruturantes e com a disputa político-eleitoral de 2014, numa
perspectiva política da quarta vitória popular presidencial e luta pelas
mudanças, ao lado da vitória eleitoral dos comunistas.
• A reforma política poderá ter um papel central de grande embate político.
O julgamento da ação que proíbe empresas privadas de financiar as
campanhas eleitorais poderá ser um impulsionador da Campanha Nacional
em Defesa da Reforma Política, proposta por forças da sociedade civil, dado
o anseio da sociedade e o caráter central dessa reforma para as mudanças
econômico-sociais no país. Deve-se buscar fazer propaganda em torno
do tema e, na plataforma dos candidatos comunistas, se deve assumir
com ênfase a defesa desse anseio existente na sociedade por mudanças
democráticas na legislação eleitoral.
Campanha de filiação
• Essas atividades combinadas devem ensejar uma Campanha Nacional
de Filiação, com metas e instrumentos definidos, manifestando-se num
13
crescendo até as Convenções partidárias de junho. É preciso retomar a
curva ascendente das filiações em todo o país, em ligação com o esforço
de aglutinar forças mais amplas e que cheguem a novos municípios, para
a campanha eleitoral. Deve-se dar, entretanto, um foco determinado em
primeiro lugar nas capitais, além de grandes municípios.
Impulso Organizativo
Há uma linha de construção organizativa que foi reafirmada pelo Congresso e tem
por centro o fortalecimento dos CMs dos maiores municípios do país, ao lado de
retomar em escala ampliada a vida das organizações de base nesses municípios.
Além da já citada retomada das filiações numa Campanha intensa, são objetivos:
14
Nacional de Quadros João Amazonas deverá apresentar um plano nacional
com essas linhas de indução.
• Não há como perseguir esses objetivos perenes sem extrair consequências
concretas dos diagnósticos feitos quanto à área da organização. Elas indicam:
secretarias de organização concentradas fortemente nessa pauta e agenda,
como líderes perante a direção e o coletivo militante da luta por essas
diretivas; comissões de organização fortalecidas com quadros experientes e
melhor aparelhadas; Departamentos de Quadros com titulares experientes,
com autoridade e prestígio perante o partido.
15
O Departamento Nacional de Quadros
João Amazonas e a Política de Quadros
Desde o CC anterior, passando pelo exame do 13º Congresso, dado o rumo, a
operatividade do DNQ e dos DEQs foram aquém das exigências.
Tal reconhecimento indicou que faltam linhas de indução mais claras, determinadas
e exequíveis, a ser compartilhadas entre o nacional e os maiores Estados.
O DNQ deverá partir, em sua atividade nacional própria da organização, dos 125
membros do CC, no âmbito dos 430 candidatos a membros estabelecidos no 13º
Congresso. Deve-se estudar atentamente a pesquisa realizada no Congresso. Para
eles deverá se estabelecer algumas iniciativas específicas, compostas de cadastro,
formação, auto-formação, contribuição regular ao partido, exame de alocação
presente e potencialidades futuras. De imediato, será examinado o envio de Estudos
Estratégicos para todos aqueles, desse público, que não o recebem;
Ao lado disso, tais dados precisam ser cruzados com aqueles dos quadros nacionais
provindos das secretarias citadas, estabelecendo, em conjunto com as secretarias,
medidas específicas para cada segmento. Algumas prioridades precisam ser
estabelecidas com base na discussão do panorama, entre as quais medidas
intensivas para mulheres, trabalhadores e juventude.
16
Um segundo ponto dessas linhas de indução aplica-se aos 520 quadros nacionais
atuantes nas 27 Comissões Políticas Estaduais e 250 naquelas das capitais, total
de 770.
O terceiro ponto deve alcançar os demais 800 membros de Comitês Estaduais, estes
sob exclusiva responsabilidade dos Departamentos Estaduais, porquanto são os
chamados quadros intermediários.
O quarto ponto dessas linhas de indução, mais difícil, se refere aos quadros
intermediários dos grandes CMs e dos Fóruns de Macrorregião nos maiores Estados.
Nesse sentido, será imperativo ter uma avaliação realista das possibilidades de cada
Estado, junto com um impulso crítico para que esses passos sejam dados. Não será
possível, além de estabelecer a política geral válida para todos os Estados, ter a
mesma ênfase em cada um deles. Será igualmente imperativo que Rede Quadros,
nesses casos, seja realmente operativa como ferramenta que será alimentada pelo
respectivo Estado. No caso do DNQ, medidas de profissionalização precisam ser
reforçadas para esse fim.
Uma quarta grande questão decorre da diretiva de ação a ser dada pelo CC no
Encontro Nacional de Organização, que estabelece o eixo prioritário das capitais. O
caminho de estabelecer de fato o Fórum de Quadros de Bases nesses locais permitirá
um mapeamento inédito deles, que abrirá um rol de exigências e iniciativas para
pôr na tela do radar essa realidade.
17
• Prefeitos e Vices; Secretários de governo estaduais e da capital;
• Parlamentares estaduais e parlamentares nas maiores cidades;
• Com atuação nas frentes sindical, de juventude, mulheres e movimentos
sociais;
• Integrantes dos núcleos de coordenação dos Fóruns de Macrorregião.
18
A CNO será recomposta para uma
nova realidade e esse novo plano de trabalho
Sob os auspícios da Comissão Política Nacional e do Grupo de Trabalho Eleitoral,
farão o controle e acompanhamento em todos os CEs, ligando o projeto eleitoral à
consecução das diretivas deste Encontro.
Estudos Estratégicos terá redefinido seu conselho editorial e voltará a ser editado
como instrumento voltado diretamente aos quadros nacionais, sistematizando os
fundamentos marxistas e programáticos dos temas candentes ligados ao Programa
Socialista. Seu universo será reformulado para abarcar o novo contingente dirigente
eleito no 13º congresso, bem como os delegados participantes e os que foram
candidatos a membros do CC.
19
Balanço da mobilização do 13º congresso
E comparativo com a mobilização do
12º congresso – militantes, bases e municípios
20
Número de militantes mobilizados no 13º Congresso
25 21.035
20
15
12.240
10
7.976
7.257
6.824
6.791
6.519
5.800
5
3.153
2.957
2.900
2.399
1.517
1.195
1.069
1.000
999
941
877
593
446
372
219
183
0
SP BA AM MA RJ RS PE CE MG PA PI GO AC SE PR SC PB AP RN RO DF ES MS TO AL MT RR
Congressos (%) RS
SC 35
45
MG 33
SE 33
MA 33
MS 32
SP 18
PI 15
ES 13
CE 9
RO 5
RJ 3
-6 BA
-7 PR
-12 PA
-14 AC
-17 PE
-25 AM
-33 AL
-35 AP
-39 MT
-47 PB
-54 RN
21
Número de militantes mobilizados no 13º Congresso
6000
5113
5000
3938
4000
3000
2000
1550
1340
1323
1284
1252
1250
1000
772
638
602
468
398
318
253
243
240
226
220
187
154
90
63
56
49
0
SP AM CE BA RS MG RJ MA SE PA
PI GO PE AC DF PB TO AP SC MS RO PR RN RR ES MT AL
Comparativo de militantes mobilizados
nas capitais entre o 12º e 13º Congressos (em %)
233
Comparativo de militantes
TO
SC 208
PI 54
AC 33
RR 32
RS 25
MA 20
-3 SP
-6 SE
-8 RO
-10 MS
-12 AM
-14 MT
-14 CE
-16 BA
-21 RN
-37 PA
-40 PR
-50 AL
-50 ES
-51 AP
-53 RJ
-58 PE
22
Número de bases reunidas no 13º Congresso
600
556
500
400
277
300
250
205
196
200
141
133
100
42
31
27
22
18
15
14
10
9
6
3
2
0
0
0
0
0
0 SP RJ RS PE CE PA AM MG MA BA GO MS AP AC PR SC RN PI TO DF AL ES RR MT RO PB SE
Comparativo de TO
GO 320
900
bases reunidas AL
RS 163
300
Congressos (%) MG
PI 43
60
CE 39
MA 33
BA 28
AP 23
SP 18
RJ 1
RR 0
-9 PE
-29 AC
-33 RN
-46 AM
-65 DF
-85 PR
-100 MT
-100 RO
PB
PA
ES
SE Os estados SE, ES, PA e PB não informaram os dados.
23
Número de municípios que realizaram conferência no 13º Congresso
250
234
200
150
126
125
121
118
116
116
91
100
Total municípios que
78
77
70
69
realizaram conferência: 1.694
46
44
42
50
38
33
23
22
21
19
17
16
12
10
10
0
0 BA GO MG CE MA RS SP PE PI PA RJ PR AM PB RN ES SC AL AC RO MS TO AP DF RR MT SE
Comparativo de municípios que realizaram
conferência entre 12º e 13º Congressos
Comparativo de RR
GO 193
400
municípios que TO
PR 53
113
realizaram conferência ES
RJ 40
52
Congressos (%) MA
MS 19
23
SC 18
CE 17
AP 7
AC 0
-1 PA
-4 SP
-7 PI
-8 AM
-14 PB
-17 PE
-18 MG
-19 RO
-21 AL
-24 BA
-32 RN
-44 MT
SE Não informado.
24
Exame de trajetória dos últimos três anos correlacionando a evolução
da votação a federal, estadual e vereadores capital (do último pleito
em relação ao imediatamente anterior) com a mobilização congressual
total, capitais e grandes cidades no 13º Congresso
25
empiricamente dar um alerta quanto à atenção e concentração da ação partidária
nessas capitais, que são as mais importantes do país.
26
Intervenção final de Walter
Sorrentino no 8º Encontro Nacional
sobre Questões de Partido
Linha que implica governar pelos quadros e alcançar uma extensa massa de
militantes, mais filiados, mais simpatizantes e alcançar forjar um eleitorado
próprio mais fidelizado aos comunistas. Essa é a parte mais difícil de assimilar,
porque se identifica com uma estratégia determinada, cujo centro é construir nova
hegemonia, num período de acumulação de forças. Ir conquistando casamatas,
na luta de massas, política, de ideias, social, cultural. Esse o núcleo da questão: o
27
Partido responde pela estratégia definida, e o centro da estratégia é a hegemonia.
A construção de Partido responde por essa estratégia, a sustenta e impulsiona. Por
isso falamos que essa é mais uma das exigências em extrair todas as consequências
do Programa Socialista, dos caminhos e rumos traçados por ele.
O esforço foi bem sucedido, como se pode depreender desta intervenção. Cumpre
registrar que, em seu espírito e decisões, ele é filho legítimo e direto do 7º Encontro
Nacional – Mais Vida Militante para um Partido do Tamanho de Nossas Ideias.
Ele propõe um recorte concreto de diretivas oriundas das orientações do Comitê
Central e das Resoluções mais de fundo do 13º Congresso (válidas para os próximos
quatro anos), para 2014. Está nas mãos de todos tornar suas orientações vitoriosas
ao longo deste ano, a começar do êxito eleitoral em outubro.
Não temos todas as respostas, antes pelo contrário. Não temos sequer todas as
perguntas corretas bem formuladas. Mas não devemos nos atrasar: na situação
28
atual soou um sinal de alerta. Há uma pergunta nova ou em contexto novo e a
formulamos: no quadro político real do país, com o projeto pelo que lutamos, como
vamos elevar nossa representação eleitoral, como vamos formar novos redutos
eleitorais? É uma pergunta válida, entre outras, mas de grande centralidade.
E os grandes centros urbanos ocupam um papel central nisso, especialmente as
capitais. Está lançada a questão: o balanço eleitoral e da mobilização congressual
demonstram a problemática. A constatação de que não temos redutos, e que é
preciso construí-los, é simples e clara; a questão é “como?” porque envolve múltiplas
determinações, nenhuma absolutizável. Mas nenhuma pode contornar a melhor
conjugação de projetos políticos bem definidos, criar condições para candidaturas
majoritárias próprias, mais luta de ideias e inserção na luta de massas, conjugando
essa convergência numa luta prolongada por construir nova hegemonia de forças
sociais e políticas.
Entre as medidas, o 8º Encontro focou os ajustes nas capitais, à luz da realidade social
a estudar em suas transformações, e do projeto político atual do partido. Implica
em uma “leitura” das cidades, capacidade em gerar uma “narrativa” como método
próprio dos comunistas. E um projeto político para elas e para nós. Os grandes
centros urbanos se evidenciam como centro de contradições que afetam cotidiana e
continuamente centenas de milhões de pessoas do povo; neles se geram aos borbotões
causas transversais que envolvem velhos e novos setores das classes trabalhadoras,
e todas as camadas sociais. As grandes cidades são, assim, palco privilegiado da luta
de classes – não tenhamos receio da palavra, desde que entendida como expressão
poliédrica de contradições que nem sempre confluem para sujeitos sociais centrais,
ou seja, surjam fragmentadas e corporativas em sua mais profunda dimensão.
29
milhões das camadas populares. Essa a missão do trabalho militante de base,
desde que bem dirigidas pelos quadros responsáveis.
Nesse processo é que o PCdoB pode ir forjando um bloco político social, com
um senso de identidade mais marcante, conjugando intervenção social, política,
eleitoral e de massas, mas convergindo para bandeiras políticas, desde movimentos
de base até as grandes batalhas pelas reformas democráticas estruturantes.
Está suposto nesse esforço o relançamento dos Fóruns de Movimentos Sociais nas
direções estaduais, conjugando não apenas os movimentos sociais organizados,
mas para dar esteio e perspectiva política às múltiplas causas a gerar manifestações,
espontâneas ou organizadas, que têm lugar nas cidades – um caso extremo como
São Paulo conhece manifestações realmente diárias!
Debateu-se que isso não implica desconhecer os comitês auxiliares nas capitais.
Eles participam dos Fóruns, decerto. A questão é que se precisa superar o mal
do delegacionismo, próprio de uma verticalização piramidal, onde uma instância
delega a outra sucessivamente o debate e encaminhamento das diretivas traçadas.
Não: as direções estaduais e municipais precisam ser capazes de falar diretamente
aos militantes de base, e não bastam atividades de propaganda para isso, mas
igualmente debater projeto das bases, pauta e agenda de mobilização, dando
condições aos quadros pivôs de base de cumprirem efetivamente seus papeis.
30
prestígio, experiência e liderança. A mudança responde pelo sentimento crítico que
não se logrou operacionalizar a rica política de quadros.
Novas linhas de indução foram traçadas e esse é um dado dos mais relevantes
do Encontro. Estão dadas novas condições para uma política de quadros de alto
teor, ampla, larga e profunda, que se institua como centro da direção organizativa
progressivamente. Até porque envolverá não apenas quadros dirigentes formais,
como quadros pivôs de base e quadros intermédios das direções municipais, mais
uma rica variedade de situações que marcam a atividade dos quadros partidários
– na vida institucional, tarefas de governo, nas mais variadas frentes de massas, na
ciência, cultura etc. Direções estaduais e a nacional ou convergem nessas linhas de
indução, ou não se alcançará eficácia.
A pergunta que não quis calar-se nos debates foi: como organizar o cumprimento dos
desígnios traçados e o conjunto das diretivas? Realmente, aí reside o descompasso.
Que síntese se pode fazer?
Se tudo isso é correto, resta alocar mais recursos financeiros e quadros suficientes
para as comissões de organização. Fútil ilusão, ou falsa concepção, imaginar que se
possa governar e controlar política-orgaizativamente, um partido presente em 2300
municípios, com mais de 100 mil militantes e 300 mil filiados, sem forte capacidade
gerencial profissional para tanto. O caso é exemplar: é preciso liderar perante a
direção geral a alocação prioritária de recursos para a área de organização.
31
e organizar cursos ou debates para secretários de organização municipais. As
ocasiões surgirão.
Por fim, alguns problemas tópicos que mereceram a atenção dos debates.
Leia mais
A essência dos ajustes promovidos no 8º Encontro
http://www.portaldaorganizacao.org.br/?p=12683
32
A política de quadros em nova etapa
http://www.portaldaorganizacao.org.br/?p=12723
E os Secretários de Organização?
http://www.portaldaorganizacao.org.br/?p=12821
As filiações partidárias
http://www.portaldaorganizacao.org.br/?p=12872
33
Linhas de indução
da política de quadros
Esse mesmo item define as prioridades da política de quadros para o atual momento.
Como primeiro objetivo, “preparar conscientemente e com ousadia nova geração
de quadros dirigentes do partido na esfera nacional”; segundo objetivo, “avançar a
formação de extenso contingente de quadros intermediários e de base, fixá-los nos
seus papéis, visando pôr em funcionamento a vida partidária por intermédio deles”.
Como terceiro objetivo, “avançar em políticas de quadros com respeito à juventude,
mulheres, trabalhadores e quadros mais diretamente atuantes na luta de ideias,
bem como em funções técnicas de assessoria e consultoria do trabalho partidário,
mandatos, órgão do governo, entre outros.”
34
de Quadros (DQs). Amadureceu a compreensão de formação consciente de uma nova
geração dirigente no Partido. Nas últimas conferências estaduais e na plenária final
do 13º Congresso, dezenas de quadros foram eleitos pela primeira vez para Comitês
Estaduais (CEs) e Comitê Central (CC). Houve renovação em funções importantes
nos CEs, inclusive na presidência em vários estados. Trabalha-se a substituição na
presidência nacional numa Conferência em 2015. Processou-se desde o início o
cadastramento de quadros nas esferas nacional e estadual.
O 13º Congresso, ao avaliar o ciclo político iniciado em 2003 com Lula, constata
que vivemos no momento uma fase de transição entre o neoliberalismo, que
tem elementos fortes na política macroeconômica, e um projeto nacional de
desenvolvimento. A ofensiva sistemática realizada pelo sistema de oposição
composto pelos setores financeiros, partidos de direita amparados pelo monopólio
dos grandes meios de comunicação coloca esta transição numa encruzilhada.
Ou avança nas mudanças no rumo de reformas democráticas ou recua para o
neoliberalismo da década de 90.
A resolução política aprovada na plenária final do 13º Congresso, que tem como
consigna “Batalhar pelas reformas estruturais, fortalecer o Partido, assegurar a
quarta vitória do povo”, orienta no capítulo intitulado “Perspectivas e tarefas atuais
da edificação partidária” no sentido de preparar o Partido para grandes embates
políticos. Afirma: “o 13º Congresso está seguro de que a Política de Quadros é
a chave para as vitórias partidárias e deve se transformar no centro da direção
organizativa do Partido.” Mais na frente afirma: “a garantia maior da perspectiva
política, ideológica e organizativa partidária, do caráter e missão do PCdoB, é a
coluna de quadros compromissada e coesa com a causa partidária.”
35
das secretarias sindical, juventude, mulheres, movimentos sociais, ciência e
tecnologia, cultura, de preferência o próprio secretário. A presença das secretarias
com atuação de massa dá nova qualidade aos DQs e introduz a pauta da formação
e perspectiva dos quadros que atuam nessas frentes enquanto comunistas.
7. “Mais vida militante para um Partido do tamanho das nossas ideias”, consigna do
7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido (2011), passa pela constituição e
formação de quadros dirigentes nas OBs. Objetivamente, as bases precisam estar
no centro do radar dos DEQs e ser preocupação constante dos CMs e CAs nas
capitais. O PCdoB é o único partido no país que assenta sua estrutura na organização
de base militante (desde 1922). Não é só um partido de “correligionários” e sim de
revolucionários que lutam pela construção de uma nova sociedade. A formação
de um amplo e combativo, movimento político de massas, em luta pelas reformas
estruturais democráticas no país, precisa da presença e do impulso das OBs dos
comunistas, constituindo-se cada uma delas, sob a direção de seus quadros, em
redutos políticos de massa e eleitoral do PCdoB. A resolução do 8º Encontro ao
tratar do “inovador impulso organizativo” para fortalecer os CMs, especialmente
os dos maiores municípios, e ativação das bases, afirma que “Serão instituídos
Fóruns de Quadros de Base nas capitais, experiência que pode estar madura
em outros grandes municípios, para uma nova fase na ativação dos organismos
diretamente ligados ao povo, propiciando troca de experiências, formulação
de lutas e potencialização de suas ações. Ele estabelecerá um funcionamento
regular e sistemático, para firmar pautas e agendas de atividades, controlá-las e
oferecer apoio das direções ao trabalho de base, por meio dos comitês auxiliares
e do próprio comitê da capital. Em suas instituições, será indispensável fixar os
‘pivôs’ das bases”, seus principais quadros dirigentes. Os Fóruns de Quadros de
Base ao lado dos Fóruns dos Movimentos Sociais, também em estruturação em
todos os estados, buscam colocar o Partido numa ação ofensiva política e de
massas nas capitais e grandes cidades. Setores mais amplos da sociedade vão
compreendendo que o PCdoB é indispensável para mudanças estruturais no país.
Podemos afirmar que OBs vivas e atuantes são indispensáveis para se alcançar
um PCdoB mais forte e influente na sociedade.
36
8. De grande significação para a interiorização do Partido é a estruturação dos
Fóruns de Macrorregião. Os núcleos coordenadores desses fóruns, compostos
por membros do CE e dirigentes municipais da região, buscam no dia a dia
impulsionar os CMs e a integração partidária. Os quadros dirigentes desses
núcleos coordenadores precisam entrar no radar de preocupação dos DEQs,
especialmente nos estados com maior nível de acumulação partidária.
*Carlos Augusto Diógenes (Patinhas) é membro do Comitê Estadual do PCdoB-CE, e do Comitê Central,
desde o 8º Congresso; Coordenador do Departamento Nacional de Quadros.
37
O trabalho de organização
38
de direção para reunião de Comitê Estadual, Municipal ou de Base para fazer
uma fala de conjuntura. Isso não dá mais conta das exigências do partido, São
construções multifacetadas, que envolvem diversos planos da atuação política
com influência direta na estruturação partidária.
Companheiras, companheiros,
A leitura da realidade política e partidária aqui apresentada nas falas do Renato
Rabelo, Walter Sorrentino, e dos demais membros do secretariado nacional que aqui
interviram, e já constatada pelo conjunto do partido nos debates do 13º Congresso
e em outros diversos artigos publicados na nossa imprensa que tratam do tema
estruturação partidária, somados as exigências do trabalho de organização aqui
constatadas, apontam que é preciso ajustar o papel dos secretários de organização,
e talvez até reestudar o perfil dos secretários de organização. Essa nova realidade
exige secretários de organização concentrados na linha de construção partidária.
Exige secretários que liderem politicamente, e no esforço prático, a linha de
organização em todos os estados.
E isto não é retórica, temos exemplos que ilustram bem a questão. Um deles é a política
de quadros, nos estados onde o secretário de organização não assumiu o discurso
perante a direção e não procurou meios para implementação da política de quadros
nos últimos quatro anos a resultante é que não aconteceu nada, em muitos casos não
há sequer um responsável pelo Departamento de Quadros. Repetimos, o secretário de
organização precisa liderar o discurso, precisa agir, chamar para si a responsabilidade
pela aplicação da linha, caso contrário, usando a linguagem futebolística que inspira o
momento no Brasil, ficamos no zero a zero, isso na melhor das hipóteses.
Para cumprir as tarefas delegas pelo 13º Congresso, explicitadas nas resoluções, é
indispensável concentrar o trabalho organizativo em dois eixos:
39
• Realizar o seminário em todas as capitais para traçar as linhas de construção
partidária, adequando as diretivas nacionais a cada realidade;
• Instituir o Fórum de Quadros de Base nas capitais, no sentindo de garantir
a cada organismo de base agenda, pauta e meta, possibilitando a toda
militância atuar como construtores do projeto político do PCdoB com
participação ativa no curso da vida cotidiana do partido.
• Instituir o Fórum dos Movimentos Sociais em todas capitais como elemento
dirigente e emulador da nossa participação nas mais diversas e complexas
formas de mobilização, organização e manifestação de pensamento da
sociedade, com intuito de nos fazermos representantes dessa pluralidade de
anseios e ideias, procurando unificá-los através dos elementos fundadores
do nosso Programa Socialista.
Essas questões têm sentido estratégico no rumo da construção de um partido
comunista, marxista-leninista, de quadros e de massas, onde se apresenta como
indispensável alcançar através da influência partidária uma base eleitoral própria.
Tudo isso, companheiras e companheiros, sem prejuízo do foco. Já foi dito, “o foco
é projeto eleitoral 2104 ancorado nas lutas sociais e na estruturação partidária”,
as questões aqui apresentadas procuram apenas apresentar alguns elementos do
“como fazer”.
Para finalizar esta primeira parte recorro a um trecho das Resoluções do 13º
Congresso, que ilustram bem o que nos esforçamos para apresentar:
Peço um pouco mais da sua atenção para tratar dos instrumentais de trabalho da
CNO. Não vamos apresentar novidades, o que propomos é fazer nova aposta no
sistema que construímos nacionalmente.
40
Consideramos que nosso desafio não é criar novas ferramentas, mas mudar a modo
como concebemos e lidamos com elas.
Rede Vermelha – Hoje tem mais de 250 mil filiados cadastrados, porém são
cadastros desatualizados, e o mais grave sem os elementos mínimos capazes de
colocar a interação com esses filiados em outro patamar como e-mail e telefone.
Dos 108 mil militantes que participaram do 13º Congresso apenas 32 mil tiveram
seus cadastros atualizados na Rede Vermelha, e destes alguns ainda atualizados sem
inclusão de e-mail e/ou telefone. Estes itens são indispensáveis na rede. Propomos
como meta aos Comitês Estaduais e Municipais atualizar/inserir o cadastro de todos
os dirigentes estaduais e municipais, e nas capitais e grandes cidades dos quadros
de base, ou pivôs de base.
Rede Quadros – É ancorada na Rede Vermelha e permite a gestão dos quadros nos
diferentes níveis. É uma ferramenta indispensável para que a política e a gestão de
quadros chegue aos milhares que são alvo da mesma.
41
os temas da construção partidária, onde todo dirigente ou militante pode publicar
suas questões e opiniões sobre o tema, além de comentar questões abordadas
por outros companheiros diretamente no texto ou ainda através dos Fóruns de
Discussão presentes no Portal. O Portal possui ainda Biblioteca com Resoluções,
Normas e Documentos que norteiam a vida partidária, além de diversos outros
instrumentos capazes de auxiliar o trabalho partidário. O Portal também está
presente como fanpage na rede social Facebook, atuando como agitador da linha
e do debate sobre construção partidária. A pesquisa realizada com os delegados ao
13º congresso aponta que aproximadamente 80% destes têm perfil no Facebook
e mais de 70% acessa todos os dias. Pesquisas de mercado indicam que mais de
60% da população jovem dos grandes centros urbanos, de todas as classes sociais,
estão conectadas e com presença nas redes sociais, o que não deve ser diferente
entre os comunistas. Caminhamos para profissionalizar nossa ação nas redes sociais
com o objetivo de alcançar a militância do partido nas capitais e grandes cidades
não só para dar a conhecer as linhas de construção partidária e as diretrizes para a
ação política eleitoral, de massas e de fortalecimento das fileiras partidárias, mas
também para envolvê-la nesse entusiasmado e urgente debate através da fanpage
do Portal da Organização.
Neide Freitas
Secretária Adjunta Nacional de Organização
42
As Ferramentas criadas para
ajudar na estruturação do Partido
Rede Vermelha
Sistema de inclusão de dados dos filiados, militantes e comitês do PCdoB,
disponível desde 2004. É uma rede interativa, funciona em tempo real, interligada
nacionalmente. Os Comitês Estaduais e Municipais podem ter acesso ao sistema.
43
Após escolher o tipo de relatório, pode-se escolher quais campos devem ser
apresentados nele ou, ainda, imprimir etiquetas de endereçamento.
Além disso o sistema proporciona um relatório do Perfil dos Filiados, por estado ou
município.
Rede Quadros
O Departamento Nacional de Quadros e os Departamentos Estaduais terão acesso
ao sistema para gestão dos quadros nos diferentes níveis. Quando um Quadro
é cadastrado no sistema ele recebe uma senha para preencher seu currículo. O
currículo compõem-se das seguintes informações:
• Foto
• Breve currículo com: profissão, idade, última função desempenhada,
função atual, e se integra algum organismo partidário.
• Atuação Prioritária
• Atuações Simultâneas
• Formação acadêmica
• Funções Partidárias
• Participação em fóruns e seminários
• Formação Partidária
• Outras informações: link do curriculum lates, linkedin, redes sociais
• Observações
• Dados Gerais – constituído da própria ficha de militante
• Gerenciador de relatórios
O sistema tem uma série de filtros que podem ser usados para listar os quadros,
como UF, Município, tipo de atuação, profissão, sexo, faixa de idade, formação
acadêmica, formação partidária, etc.
44
como por exemplo, nome, endereço, telefones, e-mail ou todos que compõem a
ficha de militante.
GI – Gestão Integrada
Reúne informações de controle político-organizativo das atividades dos Comitês
Estaduais
O quê o GI oferece:
Portal da Organização
www.portaldaorganizacao.org.br
45
possibilitar interação e horizontalidade entre a direção e a militância, permitindo
conhecer a opinião do coletivo e obter sua colaboração massiva na elaboração de
linhas e experiências na construção partidária e vice-versa, divulgar sua linha e
diretivas organizativas a todo o partido.
46
Aqui está um instrumento poderoso para a militância e as direções. Que todos se
apropriem dele em benefício de maior organização do PCdoB. A condição é que todos
ajudem a difundir sempre e mais o Portal entre a base comunista em todo o país.
47
Um balanço de participação
no 8º Encontro
48
“Estudos Estratégicos” é um instrumento do Departamento Nacional de Quadros
João Amazonas, da Secretaria Nacional de Organização, um produto com formato
eletrônico e regularidade em fluxo, com o objetivo maior de organizar e compartilhar
conteúdos relevantes que subsidiam o estudo, reflexão e elaboração dos quadros
de atuação nacional, em primeiro lugar os integrantes do atual Comitê Central.
O diagnóstico partidário das últimas duas décadas aponta para uma defasagem
na formação teórico-ideológica, que pressiona as perspectivas das forças
transformadoras. Propiciar a todos formação marxista e leninista viva e científica,
comprometida ideologicamente, sem dogmatismo, em ligação profunda com
os problemas da época e os desafios programáticos brasileiros, é certamente
a maior das responsabilidades dos integrantes do Comitê Central no sentido de
autoformação e o maior desafio para o futuro do PCdoB. É a condição para cumprir
de fato o alvo da política de quadros, que é forjar nova geração dirigente do partido,
com ampla bagagem marxista, para os próximos 10-15 anos.
49
A nova CNO
Eliana Ada Gasparini Eloísa Gonçalves Rosangela Amorim Antonio Batista Toninho
50