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2017
Semana 8
03 ——— 07
abril
Rubens Oda
Alexandre Bandeira
(Rebeca Khouri)
05/04 Evidências da
evolução e teorias
evolutivas
21:00
08:00
21:00 11:00
12/04 Especiação
21:00
08:00
21:00 11:00
21:00
24/04 Glicídios e lipídios Proteínas
08:00
21:00 11:00
26/04 Proteínas
21:00
03
abr
Origem da
vida
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
As principais teorias para explicar a origem da vida microorganismos caiam no caldo.
são a abiogênese e a biogênese.
→ Hipótese de Oparin: As condições atmosféricas
De acordo com a abiogênese (ou geração espontâ- da Terra era diferentes das atuais, e com as descar-
nea), os organismos vivos surgiam a partir da ma- gas elétricas, formaram-se moléculas, como os ami-
téria bruta. Porém, com o avanço científico e surgi- noácidos. Estes se ligariam formando proteínas e a
mento de novas tecnologias, pode-se realizar novos partir disso, surgiria o primeiro ser vivo. Este ser vivo
experimentos, como veremos a seguir, que fornece- seria unicelular, procarionte, anaeróbico e hetero-
ram evidências de que seres vivos só surgem pela trófico, por isso esta hipótese também é chamada
reprodução de seres de sua própria espécie, ou seja, de hipótese heterotrófica da origem da vida.
pela biogênese.
→ Experimento de Miller e Urey: Estes experimen-
→ Experimento de Redi: Ele colocou um pedaço tos foram feitos para corroborar a hipótese de Opa-
de carne dentro de dois potes, um aberto e um fe- rin, onde Miller criou um ambiente com gases se-
chado; observou que no pote fechado não nasciam melhantes à Terra primitiva, e a partir de descargas
moscas. elétricas, conseguiu formar aminoácidos.
→ Experimento de Pasteur: Este é o famoso expe- Existe também a teoria da panspermia, que diz que
Bio. 6
rimento do pescoço de cisne, onde Pasteur colocou a vida se originou fora da Terra, e microorganismos
um caldo nutritivo fervido (mata os microorganis- foram trazidos por meteoros.
mos) dentro de um frasco contorcido (impede que
EXERCÍCIO DE AULA
1.
Em certos locais, larvas de moscas, criadas em arroz cozido, são utilizadas como
iscas para pesca. Alguns criadores, no entanto, acreditam que essas larvas sur-
gem espontaneamente do arroz cozido, tal como preconizado pela teoria da ge-
ração espontânea.
Essa teoria começou a ser refutada pelos cientistas ainda no século XVII, a partir
dos estudos de Redi e Pasteur, que mostraram experimentalmente que
Bio. 7
De acordo com o gráfico é correto afirmar que
3.
Nas recentes expedições espaciais que chegaram ao solo de Marte, e através
dos sinais fornecidos por diferentes sondas e formas de análise, vem sendo in-
vestigada a possibilidade da existência de água naquele planeta. A motivação
principal dessas investigações, que ocupam frequentemente o noticiário sobre
Marte, deve-se ao fato de que a presença de água indicaria, naquele planeta,
5.
Charles Darwin, além de postular que os organismos vivos evoluíam pela ação
da seleção natural, também considerou a possibilidade de as primeiras formas
de vida terem surgido em algum lago tépido do nosso Planeta. Entretanto, exis-
tem outras teorias que tentam explicar como e onde a vida surgiu. Uma delas, a
panspermia, sustenta que:
a) As primeiras formas de vida podem ter surgido nas regiões mais inóspitas da
Terra, como as fontes hidrotermais do fundo dos oceanos.
b) Compostos orgânicos simples, como os aminoácidos, podem ter sido produ-
zidos de maneira abiótica em vários pontos do planeta Terra.
c) Bactérias ancestrais podem ter surgido por toda a Terra, em função dos requi-
sitos mínimos necessários para a sua formação e subsistência.
d) A capacidade de replicação das primeiras moléculas orgânicas foi o que per-
Bio. 8
mitiu que elas se difundissem pelos oceanos primitivos da Terra.
e) A vida se originou fora do Planeta Terra, tendo sido trazida por meteoritos, co-
metas ou então pela poeira espacial.
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Na solução aquosa das substâncias orgânicas pré-bióticas (antes da vida), a
catálise produziu a síntese de moléculas complexas de toda classe, inclusi-
ve proteínas e ácidos nucléicos. A natureza dos catalisadores primitivos que
agiam antes não é conhecida. É quase certo que as argilas desempenharam
papel importante: cadeias de aminoácidos podem ser produzidas no tubo de
ensaio mediante a presença de certos tipos de argila. (...)
a) 5,0 e 4,5.
b) 4,5 e 3,5.
c) 3,5 e 2,0.
d) 2,0 e 1,5.
e) 1,0 e 0,5.
Bio. 9
2.
As áreas numeradas no gráfico mostram a composição em volume, aproximada,
dos gases na atmosfera terrestre, desde a sua formação até os dias atuais.
I. Não podem ser detectados fósseis de seres aeróbicos anteriores a 2,9 bilhões
de anos.
II. As grandes florestas poderiam ter existido há aproximadamente 3,5 bilhões
de anos.
III. O ser humano poderia existir há aproximadamente 2,5 bilhões de anos.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
3.
Pesquisas recentes estimam o seguinte perfil da concentração de oxigênio (O2)
atmosférico ao longo da história evolutiva da Terra:
Bio. 10
massa no período Permiano por aumentar a concentração de oxigênio atmosfé-
rico.
c) o surgimento de animais gigantes pode ser explicado pelo aumento de con-
centração de oxigênio atmosférico, o que possibilitou uma maior absorção de
oxigênio por esses animais.
d) o aumento da concentração de gás carbônico (CO2) atmosférico no período
Carbonífero causou mutações que permitiram o aparecimento de animais gigan-
tes.
e) a redução da concentração de oxigênio atmosférico no período Permiano per-
mitiu um aumento da biodiversidade terrestre por meio da indução de processos
de obtenção de energia.
4.
Relacione as colunas:
A sequência correta é:
a) 2, 1, 4, 3
b) 3, 4, 1, 2
c) 3, 2, 1, 4
d) 1, 4, 3, 2
e) 1, 4, 3, 2
5.
I - Segundo a hipótese heterotrófica, os organismos com esse tipo de nutrição
foram os últimos a surgir.
II - O surgimento dos organismos fotossintetizantes permitiu o aparecimento da
respiração aeróbica.
III - Sob determinadas circunstâncias, foi possível o surgimento de substâncias
orgânicas a partir de substâncias inorgânicas.
IV - O surgimento dos coacervados permitiu que algumas moléculas como o
DNA se mantivessem íntegras por mais tempo.
Dentre as afirmações acima, relativas à origem dos seres vivos, estão corretas,
apenas:
Bio. 11
a) II, III e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I e IV.
6.
Do início da vida na Terra, até o aparecimento dos seres vivos atuais, acontece-
ram vários eventos, como por exemplo:
Marque a alternativa que indica a ordem mais aceita, atualmente, para o aconte-
cimento desses eventos.
a) I - II - IV - III
b) II - III - IV - I
c) I - IV - III - II
d) II - I - III - IV
7.
Cientistas americanos descobrem num meteorito de Marte, que caiu sobre a
Antártida, fortes indícios de vida fora da Terra. Entre as certezas e dúvidas le-
vantadas por tal fato, ainda sob a luz das teorias atuais, podemos afirmar que as
primeiras formas de vida surgidas no nosso planeta eram:
8.
Observe esta figura:
Bio. 12
É CORRETO afirmar que a presença de lagartas em espigas de milho se deve
9.
A origem da vida no planeta foi possível devido a uma série de eventos que se
sucederam. Em relação a esse fato analise as proposições:
a) I, II, III.
b) II, I, III.
c) III, II, I.
d) III, I, II.
e) II, III, I.
10.
Dois momentos importantes para a compreensão da origem da vida foram o ex-
perimento de Miller e Urey, em 1953, que produziu compostos orgânicos sim-
ples, dentre eles aminoácidos, a partir de uma mistura de CH4, NH3, H2O e H2
submetida a descargas elétricas, e o achado de Cech, em 1982, de que o RNA
pode ter atividade enzimática. A partir dos dados desses estudos, pode-se afir-
mar:
QUESTÃO CONTEXTO
Bio. 13
A imagem faz um trocadilho com a formação da Terra, que já teve condições cli-
máticas extremamente quentes. Qual a relação que podemos ver deste quadri-
nho com a origem da vida na Terra?
GABARITO
01. 03.
Exercício de aula Questão Contexto
1. c De acordo com a teoria de Oparin, foi graças às
2. a condições climáticas da Terra (altas temperaturas e,
3. c com o passar do tempo, se modificando para muitas
4. d chuvas e raios), junto com a atmosfera primitiva, que
5. e foram possíveis reações que formaram os primeiros
02.
aminoácidos, seguido de proteínas e então o primei-
ro ser vivo.
Exercício de casa
1. b
2. a
3. c
4. c
5. a
6. d
7. c
8. c
Bio. 14
9. e
10. d
03|05
abr
Evidências
da evolução e
teorias evoluti-
vas
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Antes da teoria da evolução, acreditava-se no fixis- Outros conceitos importantes para a evolução são:
mo, onde todas as espécies surgiram no mundo da
mesma forma como elas são hoje em dia. → Convergência evolutiva: quando espécies evo-
lutivamente distintas apresentam características se-
A teoria da evolução diz que os organismos se alte- melhantes, e costumam apresentar órgãos análogos
ram ao longo do tempo. Ela é suportada por dife- (ex.: asa de uma ave e asa de um besouro).
rentes evidências, chamadas de evidências da evo-
lução, como por exemplo: → Irradiação adaptativa: quando espécies que
descendem de um mesmo ancestral em comum
✓ Registo fóssil; possuem uma ampla diversidade, e costumam apre-
✓ Evidências genéticas e bioquímicas, obser- sentar órgãos homólogos (ex.: braço de um humano,
vando características citológicas e moleculares; asa do morcego e barbatana da baleia).
✓ Embriologia comparada, observando caracte-
rísticas semelhantes ao longo do desenvolvimen-
to dos organismos;
✓ Órgãos vestigiais;
Bio. 16
EXERCÍCIO DE AULA
1.
No Período Permiano, cerca de 250 milhões de anos atrás (250 m.a.a.), os conti-
nentes formavam uma única massa de terra conhecida como Pangeia. O lento e
contínuo movimento das placas tectônicas resultou na separação das placas, de
maneira que já no início do Período Terciário (cerca de 60 m.a.a.), diversos con-
tinentes se encontravam separados uns dos outros.
2.
Embora seja um conceito fundamental para a biologia, o termo “evolução” pode
adquirir significados diferentes no senso comum. A ideia de que a espécie huma-
na é o ápice do processo evolutivo é amplamente difundida, mas não é compar-
tilhada por muitos cientistas.
a) modificações de características.
b) incremento no tamanho corporal.
Bio. 17
c) complexificação de seus sistemas.
d) melhoria de processos e estruturas.
e) especialização para uma determinada finalidade.
3.
Ao observarmos o vôo de uma ave e o vôo de um inseto, podemos deduzir que as
asas de cada um funcionam e são utilizadas para um mesmo objetivo. Entretanto,
a origem embriológica das asas de aves e insetos é diferente. Essas característi-
cas constituem exemplo de:
a) seleção natural.
b) seleção artificial.
c) convergência evolutiva.
d) seleção sexual.
e) mimetismo.
4.
Recentes análises do DNA de chimpanzés permitiram concluir que o homem é
mais aparentado com eles do que com qualquer outro primata. Isso permite con-
cluir que:
Bio. 18
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Foi proposto um novo modelo de evolução dos primatas elaborado por matemá-
ticos e biólogos. Nesse modelo o grupo de primatas pode ter tido origem quan-
do os dinossauros ainda habitavam a Terra, e não há 65 milhões de anos, como
é comumente aceito.
Examinando esta árvore evolutiva podemos dizer que a divergência entre os ma-
cacos do Velho Mundo e o grupo dos grandes macacos e de humanos ocorreu
há aproximadamente
a) 10 milhões de anos.
b) 40 milhões de anos.
c) 55 milhões de anos.
d) 65 milhões de anos.
e) 85 milhões de anos.
2.
O assunto na aula de Biologia era a evolução do Homem. Foi apresentada aos
alunos uma árvore filogenética, igual à mostrada na ilustração, que relacionava
primatas atuais e seus ancestrais.
Bio. 19
I. os macacos antropoides (orangotango, gorila, chimpanzé e gibão) surgiram na
Terra mais ou menos contemporaneamente ao Homem.
II. alguns homens primitivos, hoje extintos, descendem dos macacos antropoi-
des.
III. na história evolutiva, os homens e os macacos antropoides tiveram um an-
cestral comum.
IV. não existe relação de parentesco genético entre macacos antropoides e ho-
mens.
3.
Apesar de bastante criticadas na época em que foram postuladas, as idéias pro-
postas por Charles Darwin sobre o processo evolutivo dos seres vivos são hoje
amplamente aceitas, uma vez que outras evidências colhidas empiricamente
corroboram a Teoria da Evolução.
Assinale a alternativa que NÃO expressa uma evidência dessa teoria.
4.
Dentre as afirmativas seguintes, assinale a que NÃO corresponde a uma evidên-
cia que apóie a Teoria de Evolução das espécies:
Bio. 20
c) Os estudos envolvendo fósseis indicam que a vida na terra sofreu alterações
ao longo do tempo, além de permitirem comparações com os seres vivos atuais.
d) Ao longo de sua vida, os seres vivos sofrem alterações de seu material genéti-
co, em conseqüência das pressões seletivas do ambiente em que vivem.
5.
O citocromo C é uma proteína respiratória que se encontra em todos os organis-
mos aeróbios. A molécula desta proteína existe em todas as espécies com a mes-
ma função, sendo constituída por 104 aminoácidos. No decurso da evolução, as
mutações mudaram os aminoácidos em certas posições da proteína, mas o cito-
cromo C de todas as espécies tem proteína, incontestavelmente estrutura e fun-
ção semelhantes, tornando-se, para o evolucionismo, uma evidência de ordem:
a) paleontológica.
b) embriológica.
c) citológica.
d) anatômica.
e) bioquímica.
6.
“Órgãos que exercem as mesmas funções em espécies diferentes, mas que pos-
suem origem embrionária distinta; e órgãos ou estruturas atrofiadas, sem função
evidente”, são chamados, respectivamente, de:
01. as nadadeiras dos golfinhos, assim como braço e mão humanos, são ditos ór-
gãos homólogos e são herdados de um ancestral comum.
02. as nadadeiras dos golfinhos e as asas das aves têm a mesma origem em-
brionária e diferentes funções, decorrentes da adaptação a diferentes modos de
vida, processo conhecido como divergência evolutiva.
04. as nadadeiras dos golfinhos e as nadadeiras das tainhas são órgãos de dife-
rentes origens embrionárias e têm a mesma função, o que é chamado de conver-
gência evolutiva.
08. as asas dos insetos e as asas das aves são ditos órgãos homólogos, pois têm
a mesma origem embrionária.
16. as nadadeiras dos golfinhos, as asas dos morcegos e os braços e as mãos dos
humanos têm origem embrionária diferente.
32. as baleias, os golfinhos, os peixes-boi e as focas pertencem à ordem dos ce-
táceos, pois possuem órgãos análogos e sinérgicos em comum, como as nada-
deiras e a bexiga natatória.
8.
Em relação às evidências da evolução biológica, é correto afirmar que:
Bio. 21
a) um órgão vestigial, como o apêndice vermiforme no homem, não é evidência
da evolução, porque é uma estrutura atrofiada e sem função aparente.
b) a pata dianteira de um cavalo e a asa de um morcego constituem evidência
da evolução, porque são estruturas homólogas, apesar de o cavalo ter perdido
os dedos, enquanto no morcego estes não só foram mantidos como alongados.
c) a asa de uma ave e o élitro (asa dura) de um besouro podem ser considerados
como evidência da evolução, porque são estruturas análogas, que possuem ori-
gem embriológica diferente.
d) os fósseis constituem uma evidência da evolução, porque mostram que os or-
ganismos atuais são mais especializados e mais adaptados que os extintos.
e) a embriogênese é uma evidência da evolução, porque mostra que uma célula
ovo evolui para mórula, blástula, gástrula e embrião, que, finalmente, evolui para
o indivíduo adulto.
9.
O programa “Fantástico”, exibido pela Rede Globo em 01.08.2004, apresentou
em um de seus quadros um provável animal do futuro, uma possível espécie de
ave que poderá existir daqui a alguns milhões de anos. Por essa época, o encon-
tro entre massas continentais provocará o aparecimento de imensas cordilhei-
ras, muito mais altas que as atualmente existentes. Segundo o programa, nesse
ambiente possivelmente existirão aves portadoras de 2 pares de asas, o que lhes
garantiria maior sustentação em condições de ar rarefeito. Essas aves seriam as
descendentes modificadas de espécies atuais nas quais há apenas um par de
asas. Se isso realmente ocorrer, e considerando que o par de asas das aves atu-
ais é homólogo aos membros anteriores de mamíferos e répteis, é mais provável
que esse novo par de asas
a) seja homólogo ao par de pernas das aves atuais.
b) seja análogo ao par de pernas das aves atuais.
c) seja homólogo ao par de asas das aves atuais.
d) apresente os mesmos ossos das asas atuais: úmero, rádio e cúbito (ulna).
e) apresente novos ossos criados por mutação, sem similares dentre os das aves
atuais.
10.
Com relação à evolução, observe as afirmativas a seguir:
I. Fósseis são restos ou impressões deixadas por seres que habitaram a Terra no
passado e constituem provas de que nosso planeta foi habitado por seres dife-
rentes dos que existem atualmente.
II. A explicação mais lógica para as semelhanças estruturais entre seres vivos
com aspectos e modos de vida diferentes é que eles descendem de um mesmo
ancestral.
III. A semelhança entre as proteínas de diferentes seres vivos pode ser explicada
admitindo-se que esses seres tenham tido um ancestral comum.
IV. A teoria que admite que as espécies não se alteram no decorrer dos tempos
denomina-se fixismo.
Bio. 22
Assinale,
Bio. 23
Representação artística do dinossauro citado na notícia
02.
tral em comum).
Exercício de casa
1. b
2. b
3. c
4. d
5. e
6. d
7. 1, 2, 4
8. b
Bio. 24
9. a
10. d
Fís. Semana 8
Leonardo Gomes
(Guilherme Brigagão)
18:00
11:00
08:00 18:00
10/04 Decomposição
de forças e plano
inclinado
18:00
11:00
08:00 18:00
19/04 Força de atrito Exercícios de força
de atrito
11:00
08:00 18:00
24/04 Forças em
trajetórias
curvilíneas
18:00
11:00
08:00 18:00
03|05
Principais abr
forças da dinâ-
mica
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Após o estudo das Leis de Newton, podemos definir
as principais forças que usamos na Dinâmica: força
peso, força normal, força elástica, tração e força de
atrito.
Peso
Força de interação entre qualquer corpo de massa
m com um campo gravitacional e pode ser calculado
com a equação:
Tração
Força que aparece sempre em cabos, fios e cordas
Onde g é a aceleração da gravidade local. Note que, quando esticados. Cada pedaço da corda sofre uma
como a massa é sempre maior do que zero, P tem tração, que pode ser representada por um par de
29
sempre a mesma direção e sentido de g. forças iguais e contrárias que atuam no sentido do
alongamento da corda.
Fís.
Normal corda para medir a intensidade da força de tração.
Força elástica
Força que aparece durante a deformação de algum
corpo com características elásticas, ou seja, que
pode ser deformado durante a aplicação de uma
ATENÇÃO: Normal não forma par ação e força e que tem a capacidade de voltar ao seu ta-
reação com o Peso!!! manho original assim que a força for cessada. Corda
de borracha, elásticos e molas são os exemplos mais
comuns em questões.
A força elástica é um vetor que tem mesma direção Ao fazer a associação de molas, podemos calcular o
e sentido oposto à força aplicada para deformar a valor do coeficiente de elasticidade equivalente, ou
mola em questão, sendo assim chamada de força de seja, no lugar das molas de k1 e k2, poderíamos sim-
restituição. O módulo da força elástica pode ser cal- plesmente colocar uma mola de keq.
culado pela equação:
30
Associação de Molas
Em algumas situações temos mais de uma mola se
Fís.
deformando como, por exemplo, no colchão de
mola, onde as molas estão todas lado a lado e tem a
mesma capacidade de se deformar, ou melhor, tem
o mesmo coeficiente de elasticidade K.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Um livro de peso igual a 4 N está apoiado, em repouso, na palma de sua mão.
Complete as sentenças abaixo:
Nessas condições, a tração T no fio que une os dois corpos vale, em newtons:
a) 18.
b) 24.
c) 30.
d) 36.
31
e) 50.
Fís.
3.
A mola varia seu comprimento de 10cm para 22cm quando penduramos em sua
extremidade um corpo de 4N.
32
elo é de 100g e uma força vertical F puxa essa corrente para cima. A corrente
sobe com uma aceleração de 3,0 m/s².
Fís.
3.
No salvamento de um homem em alto-mar, uma boia é largada de um helicóp-
33
tero e leva 2,0s para atingir a superfície da água. Considerando a aceleração da
gravidade igual a 10 m/s² e desprezando o atrito com o ar, determine:
Fís.
b) a tração sobre o cabo usado para içar o homem, sabendo que a massa deste é
igual a 120kg e que a aceleração do conjunto é 0,5 m/s².
4.
Uma balança na portaria de um prédio indica que o peso de Chiquinho é de 600
N. A seguir, outra pesagem é feita na mesma balança, no interior de um elevador,
que sobe com aceleração de sentido contrário ao da aceleração da gravidade e
módulo a=g/10 em que g=10m/s². Nessa nova situação, o ponteiro da balança
aponta para o valor que está indicado corretamente na seguinte figura:
a)
b)
c)
34
Fís.
d)
5.
Nas cenas dos filmes e nas ilustrações gráficas do Homem-Aranha, a espessura
do cabo de teia de aranha que seria necessário para sustentá-lo é normalmente
exagerada.
35
QUESTÃO CONTEXTO
Fís.
Duas molas A e B de comprimentos iguais a L, mas de constantes elásticas dife-
rentes (KA=0,2KB), são unidas no ponto C e alongadas até o comprimento total
4L. Os terminais das molas são então fixados em suportes rígidos, como mostra
a figura. Determine a razão, LA/LB entre os comprimentos das molas nessa si-
tuação.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. e LA/LB=2
2. d
3. L = 28cm
4. FB = 1N
02.
Exercícios para casa
1. FB = 1N a) 3,9N
b) 0,30N
c) 1,3N
2. a)
36
b) T1=9,5x104N
T2=10x104N
T3=11,5x104N
Fís.
3. a) v=-20m/s
b) T=1260N
4. d
5. A=7 μm²
6. Sim
05
Exercícios abr
de leis de New-
ton
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Onde g é a aceleração da gravidade local. Note que,
1ª Lei de Newton – Princípio como a massa é sempre maior do que zero, P tem
da Inércia sempre a mesma direção e sentido de g.
38
A resultante das forças aplicadas a um ponto mate-
rial de massa m produz uma aceleração tal que: ATENÇÃO: Normal não forma par ação e
reação com o Peso!!!
Fís.
Os vetores força e aceleração têm sempre mesma
direção e sentido, pois a massa é sempre positiva.
A unidade padrão no SI para a Força é o Newton (N
= Kg.m/s²).
F=-kx
Força elástica
Força que aparece durante a deformação de algum
corpo com características elásticas, ou seja, que
pode ser deformado durante a aplicação de uma
força e que tem a capacidade de voltar ao seu ta-
manho original assim que a força for cessada. Corda
de borracha, elásticos e molas são os exemplos mais
comuns em questões.
39
EXERCÍCIOS DE AULA
Fís.
1.
A análise sequencial da tirinha e, especialmente, a do quadro final, nos leva ime-
diatamente ao(à)
2.
Duas pessoas puxam as cordas de um dinamômetro na mesma direção e em sen-
tidos opostos, com forças de mesma intensidade F = 100 N.
Nessas condições, a leitura do dinamômetro, em newtons, é
a) 0.
b) 100.
c) 200.
d) 400.
3.
40
Uma pessoa com uma bengala sobe na plataforma de uma balança. A balança
assinala 70 kg. Se a pessoa pressiona a bengala contra a plataforma da balança,
a leitura então
Fís.
b) indicará um valor menor que 70 kg.
c) indicará os mesmos 70 kg.
d) dependerá da força exercida sobre a bengala.
e) dependerá do ponto em que a bengala é apoiada sobre a plataforma da ba-
lança.
4.
Um ônibus de peso igual a 10.000 N está em movimento com velocidade de 15
m/s. O motorista que dirige o ônibus avista na pista de rolamento um animal e
aciona o freio. O ônibus percorre 9 metros durante a frenagem até parar com-
pletamente.
a) 15.000 N
b) 12.500 N
c) 11.250 N
d) 10.000 N
e) 9.000 N
5.
Sobre uma mesa há uma bola de massa de 200 g parada. Após um determina-
do tempo, atua sobre a bola uma força de intensidade 5N cuja direção é vertical
para cima. Adotando g=10m/s2 e desprezando a resistência do ar, determine a
aceleração da bola.
a) 5 m/s2
b) 10 m/s2
c) 15 m/s2
d) 20 m/s2
e) 30 m/s2
6.
Vamos supor que você esteja em um supermercado, aguardando a pesagem de
uma quantidade de maçãs em uma balança de molas cuja unidade de medida é
o quilograma-força. A leitura da balança corresponde:
41
d) ao módulo da força resultante sobre as maçãs.
e) à quantidade de matéria de maçãs.
Fís.
7.
A figura abaixo representa um vagão em repouso, no interior do qual se encon-
tram um pêndulo simples e um recipiente fixo no piso, cheio de água. O pêndulo
simples é composto de uma bolinha de ferro presa ao teto do vagão por um fio
ideal e, dentro do recipiente, existe uma bolinha de isopor, totalmente imersa na
água e presa no seu fundo também por um fio ideal.
a)
b)
c)
d)
42
Fís.
8.
Entre dois blocos 1 e 2 de massas m1=12 kg e m2=8 kg existe uma mola ideal A.
Os dois blocos estão apoiados sobre um plano horizontal sem atrito. O bloco 1
é puxado por uma força F constante, horizontal e paralela ao plano por meio de
outra mola ideal B, idêntica à mola A.
Calcule a relação xA/xB entre as deformações das molas A e B, depois que o sis-
tema entrou em movimento com aceleração constante a:
EXERCÍCIOS PARA CASA
1.
Um astronauta com o traje completo tem uma massa de 120 kg. Ao ser levado
para a Lua, onde a aceleração Da gravidade é igual a 1,6m/s², a sua massa e seu
peso serão, respectivamente:
a) 75kg e 120N
b) 120kg e 192N
c) 192kg e 192N
d) 120kg e 120N
e) 75kg e 192N
2.
Um paraquedista desce com velocidade constante de 4 m/s. Sendo a massa do
conjunto 80 kg e a aceleração da gravidade 10 m/s², a força da resistência do ar
é:
a) 76 N
b) 80 N
c) 800 N
43
d) 480 N
e) 48 N
Fís.
3.
Na figura, os blocos A e B, com massas iguais a 5 e 20 kg, respectivamente, são
ligados por meio de um cordão inextensível.
a) 1,0.
b) 2,0.
c) 3,0.
d) 4,0.
4.
A figura a seguir ilustra duas pessoas (representadas por círculos), uma em cada
margem de um rio, puxando um bote de massa 600 kg através de cordas ideais
paralelas ao solo. Neste instante, o ângulo que cada corda faz com a direção da
correnteza do rio vale θ= 37°, o módulo da força de tensão em cada corda é F =
80 N, e o bote possui aceleração de módulo 0,02 m/s2, no sentido contrário ao
da correnteza (o sentido da correnteza está indicado por setas tracejadas). Con-
siderando sen(37°) = 0,6 e cos(37°) = 0,8, qual é o módulo da força que a corren-
teza exerce no bote?
a) 18 N
b) 24 N
c) 62 N
d) 116 N
44
e) 138 N
5.
O bloco da figura, de massa m = 4,0 kg, desloca-se sob a ação de uma força
Fís.
horizontal constante de intensidade F. A mola ideal, ligada ao bloco, tem com-
primento natural (isto é, sem deformação) L0 = 14,0 cm e constante elástica k =
160 N/m.
6.
O dispositivo representado no esquema ao lado é uma Máquina de Atwood. A
polia tem inércia de rotação desprezível e não se consideram os atritos.
O fio é inextensível e de massa desprezível, e, no local, a aceleração gravitacio-
nal tem módulo g. Tem-se, ainda, que as massas dos corpos A e B valem, respec-
tivamente, M e m, com M > m. Supondo que em determinado instante a máquina
é destravada, determine:
QUESTÃO CONTEXTO
O sistema da figura abaixo, constituído de duas massas iguais a 0,4 kg cada, li-
gadas por uma corda de massa desprezível e de uma mola de constante elástica
igual a 500 N/m e massa desprezível, é largado da situação onde a mola não está
distendida. De quanto se descola, em unidades de 10-4m, a massa ligada à mola,
quando a sua aceleração é um décimo da aceleração da gravidade? Despreze o
atrito e a massa da polia.
45
Fís.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. b 64
2. b
3. c
4. b
5. c
6. a
7. b
8. 2/5
02.
Exercícios para casa
1. b
2. c
3. b
4. d
46
5. 16,5cm
6. a) a = (M – m)g/(M + m)
b) T = 2Mmg/(M + m)
Fís.
Geo. Semana 8
Claudio Hansen
(Marcus Oliveira)
04/04 Geopolítica
mundial e seus
conflitos
09:15
Geopolítica
06/04 mundial e seus
conflitos
19:15
Fontes de energia
11/04
09:15
Fontes de energia
13/04
19:15
18/04 Brasil e a situação
energética
09:15
19:15
25/04 Crescimento
e estrutura da
população
09:15
27/04 Crescimento
e estrutura da
população
19:15
04|06
Geopolítica abr
mundial e seus
conflitos
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Na própria academia, o termo “geopolítica” apre- mo e separatismo (separatismo no Cáucaso e nos
senta diferentes significados. Esse termo possui Bálcãs, conflitos étnicos na África Subsaariana).
uma conotação estratégica, muitas vezes militar,
enquanto o termo “geografia política” faz mais refe-
rência à organização dos Estados, das regiões, das
entidades administrativas, das fronteiras e seus res- Os principais conflitos da atu-
pectivos habitantes. Todavia, no uso comum, ambos alidade
os termos representam a Geopolítica Mundial. Des-
de o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo vem A geopolítica mundial visa compreender as rela-
passando por importantes mudanças geopolíticas e ções existentes entre os países e suas razões. Por
econômicas. Já estudamos a Guerra Fria e o que sig- um lado, essas relações podem apresentar um cará-
nifica mundo bipolar (Velha Ordem Mundial) e multi- ter amistoso, como no caso de um grupo de países
polar (Nova Ordem Mundial). Constatamos que, nos que se reúnem visando à formação de um bloco eco-
dias de hoje, devido à globalização e à queda da or- nômico para facilitar as trocas comerciais entre os
dem bipolar, os laços e as relações entre os países países-membros, mas também podem ser bastante
se multiplicaram, tornando-se mais complexos. Nas conflituosas. Existem diversas razões para isso, en-
décadas recentes, os grandes centros universitários tre as quais destacam-se as seguintes:
aumentaram bastante o número de seções sobre ge-
opolítica, respondendo a uma demanda crescente → Recursos naturais
Geo. 51
de análises ditas geopolíticas.
Uma das principais causas de conflitos entre países
é a disputa por algum tipo de recurso natural. Al-
Geopolítica contemporânea e guns exemplos mais recentes são os conflitos pelo
seus temas domínio de reservas de água, recurso cada vez mais
escasso devido à poluição e contaminação de ma-
Os principais assuntos sobre o qual se debruçam os nanciais, e por reservas petrolíferas, pois o petróleo
pesquisadores da citada área são as interações in- representa a principal matriz energética de grande
ternacionais. Confira os principais temas relaciona- parte dos países. Um exemplo de conflito pelo do-
dos à geopolítica mundial e seus conflitos: mínio de reservas de água ocorreu em 1967, durante
a chamada Guerra dos Seis Dias, em que Israel inva-
✓ Formação de grupos e blocos econômicos (G20, diu as Colinas de Golã, na Síria. Isso ocorreu devido
União Europeia, Mercosul); ao fato dessa localidade abrigar a nascente do Rio
✓ Questões demográficas relacionadas ao fluxo de Jordão, importante tanto para esse país quanto para
pessoas no espaço (imigrantes e refugiados); a Jordânia.
✓ Questões culturais, relacionadas ao uso/desapa-
recimento de línguas e ao aculturamento; → Território
✓ Recrudescimento de ameaças terroristas;
✓ Risco do perigo nuclear (Irã, Coreia do Norte, en- A disputa por território também se configura como
tre outros); razão da ocorrência de conflitos geopolíticos. Isso
✓ Acesso à água potável e saneamento básico (Tur- ocorre devido ao fato de que o domínio de um terri-
quia, Síria, Israel, Ásia, África, Brasil, entre outros); tório pode significar, consequentemente, o domínio
✓ Zonas de pesca; de grandes contingentes populacionais, recursos,
✓ Recursos agrícolas e usinas de biocombustíveis, entre outros. Destacam-se os inúmeros conflitos
principalmente no Brasil; que apresentam como causa a questão territorial, o
✓ Acesso aos recursos da Antártida, África e Orien- que ocorre, por exemplo, em Serra Leoa, Somália e
te Médio; Etiópia. Esses países tiveram suas fronteiras defini-
✓ Uso e locais propícios a energias alternativas; das de acordo com interesses externos, sem consi-
✓ Riscos fronteiriços; derar a heterogeneidade étnica e cultural das popu-
✓ Conflitos regionais causados por problemas in- lações locais.
ternos, como regionalismo, autonomia, nacionalis-
→ Movimentos separatistas formado por uma minoria dissidente. Destaca-se o
exemplo dos catalães, minoria étnica espanhola que
Em busca de liberdade política, econômica e/ou so- apresenta como característica o sentimento de se-
cial emergem, também, movimentos separatistas, paratismo, possui identidade própria e se localiza
que visam à constituição de um novo Estado-Nação em uma espécie de província autônoma.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Rússia e China se opuseram a intervenções militares na Síria ao longo dos 17
meses de um conflito sangrento entre rebeldes e as tropas leais ao presiden-
Fonte: http://noticias.uol. te sírio, Bashar al-Assad. Os dois países vetaram três resoluções defendidas
com.br/ultimas-noticias/ por Estados árabes e potências ocidentais no Conselho de Segurança da
reuters/2012/08/21. Acesso
em 05 set. 2012. ONU, que aumentariam a pressão sobre Damasco para encerrar a violência.
Geo. 52
rados pela União Soviética e pelos Estados Unidos, respectivamente.
b) As manifestações que têm, sucessivamente, ocorrido no mundo árabe podem
ser explicadas notadamente como conflitos de ordem econômica, haja vista a
dimensão que o petróleo possui para a economia daqueles países.
c) O movimento conhecido como primavera árabe tem derrubado muitos gover-
nos no Oriente Médio, mas não tem implicado mudanças na organização política
desses países.
d) Após o término da Guerra Fria, conflitos internos, isto é, que ocorrem dentro
de cada Estado-Nação, passaram a ter efeitos regionais, motivo pelo qual Rús-
sia e China vetaram as resoluções da ONU, que envolviam potências ocidentais.
e) Os interesses e as estratégias geopolíticas globais de potências ocidentais e
orientais dependem do equilíbrio regional que se estabelece no Oriente Médio.
EXERCÍCIOS DE CASA
1.
No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos cen-
tralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos;
desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro
e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos
por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de
26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por tra-
balho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e,
como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vi-
zinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites
A epidemia da Liberdade.
Istoé Internacional. 2 mar.
e redes sociais – como o Facebook e o Twitter ajudaram a mobilizar mani-
2011 (adaptado). festantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico.
2.
O G-20 é o grupo que reúne os países do G-7, os mais industrializados do
mundo (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá), a
União Europeia e os principais emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China, Áfri-
Crise global. Disponível em: ca do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Coreia do Sul, Indonésia,
http://conteudoclippingmp. México e Turquia). Esse grupo de países vem ganhando força nos fóruns in-
planejamento.gov.br. Acesso
em: 31 jul. 2010. ternacionais de decisão e consulta.
ALLAN. R.
Entre os países emergentes que formam o G-20, estão os chamados BRIC (Bra-
sil, Rússia, Índia e China), termo criado em 2001 para referir-se aos países que
Geo. 53
a) Apresentam características econômicas promissoras para as próximas déca-
das.
b) Possuem base tecnológica mais elevada.
c) Apresentam índices de igualdade social e econômica mais acentuados.
d) Apresentam diversidade ambiental suficiente para impulsionar a economia
global.
e) Possuem similaridades culturais capazes de alavancar a economia mundial.
3.
A formação dos Estados foi certamente distinta na Europa, na América Lati-
na, na África e na Ásia. Os Estados atuais, em especial na América Latina —
onde as instituições das populações locais existentes à época da conquista
ou foram eliminadas, como no caso do México e do Peru, ou eram frágeis,
como no caso do Brasil —, são o resultado, em geral, da evolução do trans-
plante de instituições europeias feito pelas metrópoles para suas colônias.
Na África, as colônias tiveram fronteiras arbitrariamente traçadas, separan-
do etnias, idiomas e tradições, que, mais tarde, sobreviveram ao processo
de descolonização, dando razão para conflitos que, muitas vezes, tem sua
verdadeira origem em disputas pela exploração de recursos naturais. Na
Ásia, a colonização europeia se fez de forma mais indireta e encontrou sis-
Nação, nacionalismo, Estado.
temas políticos e administrativos mais sofisticados, aos quais se superpôs.
Estudos Avançados. São Hoje, aquelas formas anteriores de organização, ou pelo menos seu espírito,
Paulo: Edusp, v. 22, no 62,
jan.- abr. 2008 (adaptado). sobrevivem nas organizações políticas do Estado asiático.
GUIMARÃES, S. P.
Relacionando as informações ao contexto histórico e geográfico por elas evoca-
do, assinale a opção correta acerca do processo de formação socioeconômica
dos continentes mencionados no texto.
Geo. 54
4.
Na América do Sul, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lu-
tam, há décadas, para impor um regime de inspiração marxista no país. Hoje,
são acusadas de envolvimento com o narcotráfico, o qual supostamente financia
suas ações, que incluem ataques diversos, assassinatos e sequestros. Na Ásia,
a Al Qaeda, criada por Osama Bin Laden, defende o fundamentalismo islâmico
e vê nos Estados Unidos da América (EUA) e em Israel inimigos poderosos, os
quais deve combater sem trégua. A mais conhecida de suas ações terroristas
ocorreu em 2001, quando foram atingidos o Pentágono e as torres do World Tra-
de Center.
ILLINGWORTH, L. G.
Outubro de 1962. Disponível
em: www.llgc.org.uk. Acesso
em: 8 mar. 2016.
A charge faz alusão à intensa rivalidade entre as duas maiores potências do sé-
culo XX. O momento mais tenso dessa disputa foi provocado pela
Geo. 55
6.
Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha
da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino.
A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel
e países árabes. A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de
nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses.
Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito ára-
be-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez
da vitória de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o
Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Isra-
el, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o
cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.
Geo. 56
8.
Se há apenas cinco ou dez anos dissessem a alguém em Cuba que um pre-
sidente norte-americano visitaria a Ilha, a resposta seria um sorriso irônico;
mas se fosse mencionada a possibilidade de ver os Rolling Stones tocando
em Havana, a reação teria sido uma gargalhada – ou um grito, se a pessoa
assim informada tivesse seus 60 ou 70 anos de vida. Porque aqueles que fo-
mos jovens em Cuba na década de 1960 dificilmente esqueceremos as crí-
ticas políticas quando confessávamos ouvir os Beatles ou os Stones. Quem
poderia ter previsto? Definitivamente, os tempos estão mudando.
a) sistema militar
b) ação diplomática
c) gestão monetária
d) controle migratório
10. Observe a imagem abaixo, do episódio ocorrido nos E.U.A., no dia 11 de setem-
bro de 2001.
Geo. 57
A queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangen-
te experiência de catástrofe que se tem na História, inclusive por ter sido
acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois hemisférios do pla-
neta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas, não surpre-
ende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em ícones.
(10/09/2011). www.estadao.
com.br Agora, elas representam uma guinada histórica?
ERIC HOBSBAWM
Geo. 58
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. e As relações entre os dois países vêm sofrendo tur-
bulências desde que o presidente Donald Trump
02.
chegou à Casa Branca. Inúmeras vezes, o presiden-
te americano tem apontado para a necessidade de
Exercícios para casa rever os acordos econômicos realizados com o Mé-
1. e xico, entre esses o Nafta (Tratado Norte-America-
2. a no de Livre Comércio). Outro ponto que pode ser
3. b comentado é a finalização da construção do muro
4. c entre os dois países, iniciada no governo de Bill Clin-
5. c ton. As mudanças nessas relações ocorrem devido a
6. b uma visão geopolítica sobre a influência negativa do
7. d México na economia e sociedade americana.
8. c
9. d
10. c
His. Semana 8
William Gabriel
Renato Pellizzari
(Leonardo Machado)
09:15
19:15
09:15
19:15
19/04 A construção do
Estado brasileiro: o
Período Joanino
09:15
19:15
09:15
19:15
05
Brasil: ouro e abr
limites
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Expansão territorial brasileira
O século do Ouro
Atualmente, o Brasil é o quinto maior país do mundo
em extensão territorial. Toda essa extensão é resul- Desde sua chegada na América, os portugueses es-
tado de um longo processo de conquistas de terras, tavam em busca de metais preciosos. No entanto,
iniciado pelos portugueses em 1500. Inicialmente a isso só ocorreu quase duzentos anos depois. Con-
ocupação territorial brasileira se estabeleceu no li- vencionou-se que a primeira pepita de ouro foi en-
toral, limitada pelo Tratado de Tordesilhas (1494), contrada por Borba Gato, um bandeirante paulista,
que dividiu o novo continente entre portugueses e em 1698. Porém, o mais provável é que essa desco-
espanhóis. berta tenha sido feita em diversos lugares ao longo
do fim do século XVII e início do século XVIII. Por
No entanto, o território português na América ul- esse motivo, devido ao protagonismo dos metais
trapassou os limites de Tordesilhas. Diversos fato- preciosos encontrados, que o século XVIII foi deno-
res estimularam o processo de expansão territorial, minado o Século do Ouro.
como a pecuária, que não poderia ocupar o mesmo O ouro achado no Brasil, inicialmente, era o cha-
espaço que a produção a açucareira e, portanto, mado ouro de aluvião, encontrado nos leitos e nas
acabou se interiorizando. Por outro lado, as missões margens do rios. O achamento de ouro impulsionou
jesuíticas no sul do Brasil e no recôncavo baiano a vinda de inúmeros imigrantes portugueses para o
His. 62
também tiveram um papel expressivo no processo Brasil com o objetivo de explorar minas de ouro, o
de interiorização, juntamente com outra importante que gerou conflitos com os bandeirantes. Esses con-
atividade, o bandeirismo. flitos entre bandeirantes e forasteiros ficou conheci-
do como Guerra dos Emboabas.
O bandeirismo era o nome dado as expedições re-
alizadas por particulares que visavam a busca de
metais preciosos, o apresamento indígena e o serta-
nismo por contrato. A atividade bandeirante, as mis-
sões jesuíticas e a prática da pecuária contribuíram
para expansão do território cujos limites foram con-
solidados pelo Tratado de Madri, em 1750.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Como não se tratava de regiões aptas para a produção de gêneros tropicais
de grande valor comercial, como o açúcar ou outros, foi-se obrigado para
conseguir povoadores (...) a recorrer às camadas pobres ou médias da popu-
lação portuguesa e conceder grandes vantagens aos colonos que aceitavam
irem-se estabelecer lá. O custo do transporte será fornecido pelo Estado, a
instalação dos colonos é cercada de toda a sorte de providências destinadas
a facilitar e garantir a subsistência dos povoadores; as terras a serem ocu-
padas são previamente demarcadas em pequenas parcelas, (...) fornecem-
-se gratuitamente ou a longo prazo auxílios vários (instrumentos de trabalho,
His. 63
sementes, animais, etc).
2.
Entre 1750, quando assinaram o Tratado de Madrid, e 1777, quando assinaram o
Tratado de Santo Ildefonso, Portugal e Espanha discutiram os limites entre suas
colônias americanas. Neste contexto, ganhou importância, na política portugue-
sa, a ideia da necessidade de:
a) defender a colônia com forças locais, daí a organização dos corpos militares
do centro-sul e a abolição das diferenças entre índios e brancos.
b) fortificar o litoral para evitar ataques espanhóis e isolar o marquês de Pombal
por sua política nitidamente pró-bourbônica.
c) transferir a capital da Bahia para o Rio de Janeiro, para onde fluía a maior parte
da produção açucareira, ameaçada pela pirataria.
d) afastar os jesuítas da colônia por serem quase todos espanhóis e, nesta quali-
dade, defenderem os interesses da Espanha.
e) aliar-se política e economicamente à França para enfrentar os vizinhos espa-
nhóis, impondo-lhes suas concepções geopolíticas na América.
3.
Cada ano, vêm nas frotas quantidade de portugueses e de estrangeiros,
para passarem às minas. Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil,
vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os paulistas se servem.
A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e mulheres, moços e ve-
lhos, pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos, e religiosos de
diversos institutos, muitos dos quais não têm no Brasil convento nem casa.
André João Antonil, “Cultura e opulência no Brasil por suas drogas e mi-
nas”.
Nesse retrato descrito pelo jesuíta Antonil, no início do século XVIII, o Brasil co-
lônia vivia o momento
His. 64
c) da descoberta de ouro e pedras preciosas no interior da Colônia. A Metrópo-
le, desde o início do século XVIII, buscou regularizar a distribuição das áreas a
serem exploradas; como forma de impedir o contrabando e recolher os impos-
tos, criou um aparelho administrativo e fiscal, deslocando soldados para a região
das minas.
d) da chegada dos bandeirantes à região das minas gerais. Os bandeirantes des-
cobriram o tão desejado ouro, e a Metrópole se viu obrigada a impedir a corrida
do ouro; para tanto, criou leis impedindo o trânsito indiscriminado de pessoas na
região, deixando os bandeirantes como os guardiões das minas.
e) do esgotamento do ouro na região das minas. Sua difícil extração levou pes-
soas de diferentes condições sociais para as minas, em busca de trabalho, e seu
esgotamento dividiu a região em dois grupos - de um lado, os paulistas, e, de
outro, os forasteiros, culminando no conflito chamado de Guerra dos Emboabas.
4.
O desenvolvimento desigual entre os povos, na atualidade, tem suas origens em
limitações históricas, como:
ALVARÁ DE 1785
Eu, a Rainha, faço saber aos que este alvará virem que, sendo-me presente o
grande número de fábricas, manufaturas que de alguns anos a esta parte se têm
difundido em diferentes capitanias do Brasil, com grave prejuízo da cultura e da
lavoura, e da exploração das terras minerais daquele vasto continente; [...] hei de
por bem ordenar que todas as fábricas, manufaturas, ou teares de galões, de te-
cidos - excetuando tão-somente aqueles dos ditos teares e manufaturas em que
se tecem ou manufaturam fazendas grossas de algodão, que servem para o uso e
vestuário dos negros, para enfardar e empacotar fazendas e para outros ministé-
rios semelhantes -, e todas as demais sejam extintas e abolidas em qualquer parte
onde se acharem nos meus domínIos do Brasil. [adaptado]
A intenção da rainha, expressa no texto, foi
5.
“(...) a terra que dá ouro esterilíssima de tudo o que se há mister para a vida
humana (...). Porém, tanto que se viu a abundância de ouro que se tirava e a
largueza com que se pagava tudo o que lá ia, (...) e logo começaram os mer-
cadores a mandar às minas o melhor que chega nos navios do Reino e de
outras partes, assim de mantimentos, como de regalo e de pomposo para se
vestirem, além de mil bugiarias de França (...) E, a este respeito, de todas as
partes do Brasil se começou a enviar tudo o que a terra dá, com lucro não
His. 65
somente grande, mas excessivo. (...) E estes preços, tão altos e tão correntes
nas minas, foram causa de subirem tanto os preços de todas as coisas, como
se experimenta nos portos das cidades e vilas do Brasil, e de ficarem desfor-
necidos muitos engenhos de açúcar das peças necessárias e de padecerem
os moradores grande carestia de mantimentos, por se levarem quase todos
aonde hão de dar maior lucro.”
Antonil, “Cultura e opulência do Brasil”, 1711
No texto, o autor refere-se a uma das conseqüências da descoberta e exploração
de ouro no Brasil colonial. Trata-se
2.
A partir de 1750, com os Tratados de Limites, fixou-se a área territorial brasileira,
com pequenas diferenças em relação a configuração atual. A expansão geográ-
fica havia rompido os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas. No período
colonial, os fatores que mais contribuíram para a referida expansão foram:
His. 66
e) incremento da cultura do algodão e penetração dos jesuítas no Maranhão.
3.
Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do
Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de “tropa” que, no passado, se referia
ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do
século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas.
O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a ex-
ploração de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de
pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para
as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos
e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por touci-
nho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de
vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam fei-
jão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era ser-
vido com farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos típicos da
Disponível em http://www. cozinha mineira e recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros
tribunadoplanalto.com.br.
Acesso em: 27 nov. 2008. das tropas que conduziam o gado.
His. 67
5. “E o pior é que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e
em moedas para os reinos estranhos e a menor é a que fica em Portugal e
nas cidades do Brasil, salvo o que se gasta em cordões, arrecadas e outros
brincos, dos quais se vêem hoje carregadas as mulatas de mau viver e as
negras, muito mais que as senhoras”.
André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil (1711) APUD: Inácio, Inês
da C. e DE LUCA, Tânia R. Documentos do Brasil colonial. São Paulo: Ática,
1993. p. 124.
7.
Leia o trecho de documento.
His. 68
Senhor. Sendo como é a obrigação a primeira virtude, porque importa pouco
zelar cada um o seu patrimônio, e descuidar-se da utilidade alheia quando
lhe está recomendada, se nos faz preciso representar a Vossa Majestade a
opressão universal dos moradores destas Minas involuta no arbítrio atual de
se cobrarem os [impostos] de Vossa Majestade devidos, podendo ser pagos
com alguma suavidade de outra forma sem diminuição do que por direito
está Vossa Majestade recebendo, na consideração de que sejam lícitos os
fins se devem abraçar os meios mais toleráveis...
His. 69
9.
Em realidade, se o ouro criou condições favoráveis ao desenvolvimento interno
da colônia, não é menos verdade que o ouro também dificultou o aproveitamen-
to dessas condições ao entorpecer o desenvolvimento manufatureiro da metró-
pole.”
a) que grande parte do ouro brasileiro era levado para as manufaturas inglesas
em função do comércio deficitário entre o Brasil e a Inglaterra, que comprava o
algodão bruto e exportava tecidos.
b) O comércio deficitário entre a metrópole portuguesa e o reino inglês favore-
ceu o escoamento do ouro brasileiro para o setor manufatureiro têxtil da Ingla-
terra, sobretudo após o tratado de Methuen.
c) A Inglaterra apoderou-se da maior parte do ouro brasileiro através da pirataria
e das atividades corsárias.
d) As guerras ocorridas na Europa, nas quais Portugal sempre esteve do lado da
Inglaterra, procovaram a transferência de grande parte das riquezas auríferas
extraídas do Brasil.
e) A transferência de grande parte das riqueza minerais exercidas do Brasil para
a Inglaterra resultou, principalmente, da importação de máquinas e equipamen-
tos pelo reino português.
10.
A corrida do ouro em Minas Gerais no final do século XVII trouxe uma riqueza
muito grande para a Coroa portuguesa mas também exigiu muitos esforços no
sentido de fiscalizar a produção e punir o contrabando. Assinale a expressão
correta a respeito das medidas fiscais empreendidas por Portugal na área das
minas:
His. 70
QUESTÃO CONTEXTO
Chico Rei (1964)
His. 71
GABARITO
01. 03.
Exercício de aula Questão Contexto
1. d A partir da letra do samba-enredo do Salgueiro so-
2. a bre a figura de Chico Rei, podemos perceber a utili-
3. c zação da mão de obra africana nas minas de ouro, as
4. e estratégias de contrabando e a questão da mobilida-
5. b de social, que, a despeito do que aborda a música,
ainda era bastante limitada.
02.
Exercício de casa
1. d
2. b
3. c
4. a
5. c
6. b
7. c
8. d
9. b
10. d
PARA Para ouvir o samba-enredo Chico Rei, acesse:
SABER
https://www.youtube.com/watch?v=7Ecfk5DO6d8
His. 72
Lit. Semana 8
Diogo Mendes
(Maria Carolina)
07/04 Exercícios de
revisão: literatura
colonial
11:00
21:00
28/04 Romantismo -
Poesia - 1a geração
11:00
21:00
07
Exercícios de abr
revisão
Literatura colonial
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Quinhentismo literária é marcada pela dualidade ideológica, uma
vez que no movimento da Contrarreforma na Euro-
O período quinhentista é marcado pelo início do pa, no século XVII, os indivíduos mostram-se dividi-
processo de colonização no Brasil. Não se trata de dos ao continuar seguindo os valores cristãos que
uma corrente literária, pois sua contribuição é muito os regiam ou assumirem uma nova visão materialista
mais histórica e informativa sobre aquele momento, do mundo e do homem.
uma vez que é caracterizada pelo choque cultural
entre índios e europeus: os primeiros contatos, as Características do barroco
relações de troca, a linguagem, a diferença entre os
valores e hábitos e, também, a exploração indígena. → Conflito entre a visão antropocêntrica e visão te-
Além disso, devido as cartas de Pero Vaz de Cami- ocêntrica;
nha, escrivão português, tivemos acesso às informa- → Oposição entre o mundo material e o mundo es-
ções e relatos daquele período, tais como a descri- piritual;
ção climática e geográfica. → Idealização amorosa, sensualismo e sentimento
de culpa cristã;
→ Consciência sobre a efemeridade do tempo;
A literatura informativa → Sentimento de morbidez;
→ Gosto por raciocínios complexos.
Também chamada de literatura da informação, é
76
conhecida pelos relatos e descrições do território Além disso, os aspectos formais referentes ao Bar-
brasileiro durante os primeiros anos no processo roco são:
de colonização brasileira. Os textos tinham o intui-
to de informar aos governantes de Portugal sobre o → Uso de figuras de linguagens, tais como antítese,
Lit.
território explorado sobre os interesses comerciais: paradoxo e inversão;
exploração de matéria-prima, área favorável para a → Uso do soneto e decassílabo;
implementação de colônias, a abundância de miné- → Vocabulário culto;
rios, a grandiosidade da fauna, o contato com os in- → Gosto por construções complexas e raras;
dígenas, entre outros → Cultismo (jogo de palavras);
→ Conceptismo (jogo de ideias).
Literatura jesuítica
Arcadismo
A literatura jesuítica ou também intitulada como li-
teratura de catequese surgiu com a chegada dos A corrente literária árcade, influenciada pelos ideais
jesuítas ao Brasil-Colônia. Os jesuítas vieram à ter- do Iluminismo no século XVIII, visava retornar alguns
ra tupiniquim para catequizar os índios e, segundo marcos artísticos do período renascentista. Com o
a ideologia cristã, era uma maneira de livrá-los de intuito de promover o racionalismo na poesia - uma
seus “pecados” e conhecer a Deus, além de conquis- vez que o período da dualidade barroca deu espaço
tar novos fiéis e, assim, expandir o catolicismo. Os ao antropocentrismo – o Arcadismo é caracterizado
principais nomes da literatura informativa são José pela temática mais pastoril e bucólica, contrarian-
de Anchieta, Manuel da Nóbrega e Fernão Cardim. do os apegos materialistas que marcavam aquele
momento e resgatando alguns aspectos da cultura
clássica.
Barroco
Características do arcadismo
Marcado pelos ideais renascentistas do século XVI,
o homem passa a se distanciar, aos poucos, do pen- → Bucolismo;
samento teocêntrico e aproxima-se das influências → Pastoralismo;
do antropocentrismo. Neste sentido, essa corrente → Uso da razão;
→ Temática universalista;
→ Valorização da cultura greco-romana; Lemas árcades
→ Objetividade;
→ Contraste entre a simplicidade da vida X apegos Conhecidos como lemas árcades, estes são expres-
materiais; sões latinas que remetem aos valores de uma vida
→ Convencionalismo amoroso; simples, sem apegos materiais e que valorize as pe-
→ Contraste entre o ambiente urbano e o ambiente quenas coisas da vida. Veja quais são:
campestre;
→ Carpe Diem (Aproveitar a vida, viver o momento);
Em relação à linguagem e forma estrutural das po- → Locus Amoenus (Lugar ameno, significa um lugar
esias árcades, temos a presença de: simples, um refúgio longe dos centros urbanos);
→ Fugere Urbem (Fuga da cidade, remetendo à feli-
→ Sonetos; cidade da vida no campo, em contraste com o caos
→ Versos decassílabos; urbano);
→ Ordem direta (da estrutura sintática); → Aurea Mediocritas ( Desvínculo à vida material,
→ Linguagem mais simples. que segundo os árcades era considerada uma vida
medíocre, mas rica em realizações espirituais);
EXERCÍCIO DE AULA
1.
77
Lit.
(ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666)
Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam prin-
78
cípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa
por:
Lit.
b) preocupação com a identidade brasileira.
c) crítica velada à forma de governo vigente.
d) reflexão sobre os dogmas do cristianismo.
e) questionamento das práticas pagãs na Bahia.
3.
Torno a ver-vos, ó montes; o destino
Aqui me torna a pôr nestes outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e fino.
(Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos incon-
fidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.)
Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constituti-
vos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o
poema e o momento histórico de sua produção.
79
4.
O Barroco manifesta-se entre os séculos XVI e XVII, momento em que os ideais
da Reforma entram em confronto com a Contrarreforma católica, ocasionando
no plano das artes uma difícil conciliação entre o teocentrismo e o antropocen-
trismo.
Lit.
A alternativa que contém os versos que melhor expressam esse conflito é:
a) Uma pai de Monal, bonzo brama,
Primaz da Cafraria do Pegu,
Que sem ser do Pequim, por ser do Açu,
Quer ser filho do sol, nascendo cá
(GREGÓRIO DE MATOS GUERRA)
b) Temerária, soberba, confiada,
Por altiva, por densa, por lustrosa,
A exaltação, a névoa, a mariposa,
Sobe ao sol, cobre o dia, a luz lhe enfada
(BOTELHO DE OLIVEIRA)
c) Fábio, que pouco entendes de finezas!
Quem faz só o que pode a pouco obriga:
Quem contra os impossíveis se afadiga,
A esse cede amor em mil ternezas.
(GREGÓRIO DE MATOS GUERRA)
d) Luzes qual sol entre astros brilhadores,
Se bem rei mais propício, e mais amado;
Que ele estrelas desterra em régio estado,
Em régio estado não desterras flores.
(MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA)
e) Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta elemência me despido,
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), após analisar as afirmações que se seguem
sobre o Quinhentismo:
A sequência é:
80
a) F, F, V, V, V, F, F
b) F, F, F, V, V, V, F
c) F, F, F, F, F, V, V
Lit.
d) V, V, V, V, V, V, V
e) V, V, V, V, V, F, F
2.
Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em
um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e
em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa
em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas
vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, e ou-
tra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi
de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noi-
tes e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós
famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros,
as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se com-
põe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá
merecimento de martírio.
VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado).
O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Pai-
xão de Cristo e:
(Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos incon-
fidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.)
81
em que o poeta se dirige ao seu interlocutor.
Lit.
c) “Os meus fiéis, meus doces companheiros,” (v.6)
d) “Vendo correr os míseros vaqueiros” (v.7)
e) “Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,” (v.11)
4.
Leia a estrofe abaixo e faça o que se pede:
No texto, Vieira critica um certo estilo de fazer sermão, que era comum na arte
de pregar dos padres dominicanos da época. O uso da palavra “xadrez” tem o
objetivo de:
82
e) criticar a preocupação com a simetria do sermão.
Lit.
6.
Texto I
Glossário:
• zênite: ápice.
Texto II
83
Sobre as nossas cabeças,
Sem que o possam deter, o tempo corre;
E para nós o tempo, que se passa.
Também, Marilia, morre.
Lit.
(Tomás Antonio Gonzaga)
Glossário:
1) ímpio: impiedoso.
2) fado: destino.
3) ditoso: feliz.
A primeira coisa que me desedifica, peixes, de vós, é que comeis uns aos ou-
tros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não
só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos.
Se fora pelo contrário era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes,
bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os
pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande […]. Os
homens, com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes que
se comem uns aos outros. Tão alheia cousa é não só da razão, mas da mes-
ma natureza, que, sendo criados no mesmo elemento, todos os cidadãos da
mesma pátria, e todos finalmente irmãos, vivais de vos comer.
84
a) A utilização da alegoria, da comparação, como recursos oratórios, visando à
persuasão do ouvinte.
b) A tentativa de convencer o homem do século XVII, imbuído de práticas e sen-
Lit.
timentos comuns ao semi paganismo renascentista, a retomar o caminho do es-
piritualismo medieval, privilegiando os valores cristãos.
c) A presença do discurso dramático, recorrendo ao princípio horaciano de “en-
sinar deleitando” — tendência didática e moralizante, comum à Contrarreforma.
d) O tratamento do tema principal a denúncia à cobiça humana através do con-
ceptismo, ou jogo de ideias.
e) O culto do contraste, sugerindo a oposição bem x mal, em linguagem simples,
concisa, direta e expressiva da intenção barroca de resgatar os valores greco-
-latinos.
QUESTÃO CONTEXTO
O filme americano “Into the Wild”, do diretor Sean Penn narra a história
do personagem Christopher McCandless, um jovem de família classe mé-
dia alta que começa a se sentir insatisfeito com seu estilo de vida e a falta
de tempo para momentos simples. Disposto a transformar sua perspectiva,
o jovem decide abandonar seus bens materiais e sua família e parte para o
Alasca, para viver longe dos anseios burgueses e próximo da natureza, onde
as dificuldades do ambiente fazem com o jovem aprenda a sobreviver e en-
contrar o verdadeiro sentido da felicidade.
85
(Cena do filme “Into the Wild”, do diretor Sean Penn)
Lit.
filme, aponte dois lemas árcades referentes ao estilo de vida do personagem
Christopher.
GABARITO
01.
Exercício de aula 03.
1. c Questão Contexto
2. c Lemas: Locus amonus, Inutillia truncat e Fugere ur-
3. b bem.
4. e
5. c
02.
Exercício de casa
1. a
2. e
3. a
4. a
5. e
6. d
7. e
Mat. Semana 8
PC Sampaio
Alex Amaral
Gabriel Ritter
(Rodrigo Molinari)
08:00 11:00
18:00 21:00
07/04 Equação,
inequação e função
exponencial -
continuação
8:00
18:00
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00 11:00
18:00 21:00
27/04 Exercícios de Exercícios de
logaritmos revisão geral: 10
exercícios
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00
18:00
06
Inequação abr
Produto e quociente
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Inequação é toda equação em que não há sinal de Assim, nossa inequação (x-2)(3x-4) < 0 tem como so-
igual, ou seja, é uma desigualdade. lução 4/3 < x < 2
Como os mecanismos de resolução de uma desi- É toda inequação na qual há uma divisão de termos.
gualdade são muito parecidos com os de uma igual-
x −1
dade, podemos passar o -1 para o outro lado e temos Ex: Resolva a inequação >0
x −5
como resultado x < 1.
Tirando as raízes das funções e fazendo o estudo de
Neste módulo, iremos estudar casos especiais de sinais temos
inequações: inequação produto e inequação quo-
ciente. x–1=0 x–5=0
x=1 x=5
→ Inequação produto
Mat. 90
Ex: Resolva a inequação (x-2) (3x-4) < 0
Como a inequação precisa ser menor que zero, as
Para resolver essa desigualdade, devemos olhar raízes não entram no nosso conjunto solução, pois
para as funções x -2 e 3x – 4 separadamente e fazer elas zeram as funções.
o estudo de sinais de ambas as funções.
Tirando as raízes das funções e fazendo o estudo de Agora, podemos montar nosso quadro:
sinais temos:
x–2=0 3x – 4 = 0
x=2 x = 4/3
x −1
Assim, nossa inequação > 0 tem como so-
x −5
Como a inequação precisa ser menor que zero, as lução ( −∞,1) ∪ (5, +∞)
raízes não entram no nosso conjunto solução, pois
elas zeram as funções.
a) 0<x<6
b) 0<x≤4
c) 2<x≤6
d) 2<x<6
e) 2<x≤4
1+ x
2.
O domínio da função f(x) = é o intervalo:
7−x
a) ]-1,7[
b) [-1.7[
c) [-1,7]
d) ]5,+∞[
e) [-1,+∞[
Mat. 91
3.
Certa empresa de telefonia oferece a seus clientes dois pacotes de serviço:
✓ Pacote laranja: Oferece 300 minutos mensais de ligação local e o usuário deve
pagar R$ 143,00 por mês. Será cobrado o valor de R$ 0,40 por minuto que exce-
der o valor oferecido.
✓ Pacote azul: Oferece 100 minutos mensais de ligação local e o usuário deve
pagar mensalmente R$ 80,00. Será cobrado o valor de R$ 0,90 por minuto que
exceder o valor oferecido.
a) 300.
b) 70.
c) 126.
d) 400.
e) 171.
1 − x²
A função f ( x) =
4.
é positiva se, e somente se, x pertence ao intervalo:
2 − 2 x + x²
a) (-1,1)
b) (-1,1]
c) [-1,1]
d) (-∞,-1) U (1,+∞)
e) (-∞,-1] U [1,+∞)
5.
Os gráficos cartesianos das funções f e g, de R em R interceptam-se num ponto
do 1º quadrante. Se f(x) = x+7 e g(x) = -2x + k, onde k é constante, então k satis-
faz a condição.
a) k > 7
b) 1 < k ≤ 7
c) 0 < k ≤ 7
d) -1 < k ≤ 0
e) -7 < k ≤ -1
a) (-∞,-3] U (2,+∞)
b) (-∞,-3] U (-2,+∞)
c) (-∞,2] U (3,+∞)
d) (-2,3)
Mat. 92
e) (-∞,-2] U (3,+∞)
2.
Seja f(x) = 2x + 3 e g(x) = ax + b Sabemos que g(0) = 1 e que g(x) < f(x) para todo
x. Então g(2) vale:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
−x + 3
> 0 , onde x pertence ao conjuntos
3.
A soma das soluções da inequação
2x −1
dos naturais é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 8
4.
Seja f a função que associa, a cada número real x, o menor dos números x + 3 e
-x + 5. Assim, o valor máximo de f(x) é:
a) 1
b) 2
c) 4
d) 6
e) 7
6.
O Salto Triplo é uma modalidade do atletismo em que o atleta dá um salto
em um só pé, uma passada e um salto, nessa ordem. Sendo que o salto com
impulsão em um só pé será feito de modo que o atleta caia primeiro sobre o
mesmo pé que deu a impulsão; na passada ele cairá com o outro pé, do qual
Mat. 93
Disponível em: www.cbat.
org.br (adaptado). o salto é realizado.
a) 4,0 m e 5,0 m.
b) 5,0 m e 6,0 m
c) 6,0 m e 7,0 m.
d) 7,0 m e 8,0 m.
e) 8,0 m e 9,0 m
7.
Tem-se (x+2).(x - 1) < 0 se e somente se:
a) x < 1
b) x > - 2
c) - 2 < x < 0
d) x ≠ 2 e x = 1
e) - 2 < x < 1
2x +1
8.
Resolva a inequação em .
x+2
QUESTÃO CONTEXTO
Empresas na China têm lucro no 4° trimestre, mas com fluxo de caixa fraco.
http://g1.globo.com/ O varejo foi o setor mais forte em termos de receita e lucro no quarto tri-
economia/negocios/noticia/
empresas-na-china-tem-
mestre, segundo um levantamento trimestral com mais de 3,3 mil empresas
lucro-no-4-trimestre-mas- da China Beige Book International, embora os investimentos fracos sugiram
com-fluxo-de-caixa-fraco.
ghtml uma perspectiva de cautela
Mat. 94
Suponha que o lucro de uma dessas empresas chinesas seja dado pela função
( x − 2)² em que x é a quantidade de produtos vendidos, em milhares.
L( x) =
3x
−3
7
Calcule o valor mínimo de produtos a serem vendidos para que o lucro dessa
empresa seja positivo.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. c 7.000 produtos
2. b
3. e
4. a
5. a
02.
Exercícios para casa
1. e
2. e
3. a
4. c
5. m = -7
6. d
7. e
Mat. 95
8. 1
] − ∞, −2[∪] − , +∞[
2
06
Equação, inequa- abr
ção e função expo-
nencial
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Equação exponencial Inequação exponencial
Uma equação exponencial é aquela que apresenta Uma inequação exponencial é aquela que apresenta
a incógnita no expoente e pelo menos uma de suas incógnita no expoente de pelo menos uma de suas
potências. potências.
Um método usado para resolução de equações ex- Um método usado para resolver inequações con-
ponenciais consiste em reduzir ambos os membros siste em reduzir ambos os membros da inequação
da equação a potência de mesma base a (0<a≠1). a potência de mesma base a (0<a≠1)e daí aplicar a
propriedade :
Mat. 97
Quando isso é possível a equação fica mais fácil de
ser resolvida. → Segundo caso : 0<a<1
Como a base entá entre 0 e 1 temos que inverter o
Ex: 3 = 81
x
sentido da desigualdade
3x = 34
Ex: 0.35 < 0.35
Portanto x=4. 5>x
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Resolva a equação 0,25 x = 15
2.
Seja A um número maior que 1. Nessas condições, qual é o conjunto solução da
inequação a x³-1 ≤ ax²-1
3.
Se , então determine quanto vale
4.
Resolva as inequações :
a) 4x + 16 > 10.2x
b) 9 x+1 - 8.3x -1 ≥ 0
a)
b)
2.
Independentemente do valor que n assume, cada expressão a seguir representa
Mat. 98
um número real. Determine-o:
a)
b)
3.
O conjunto solução da inequação O conjunto solução da inequação
é:
a) -1<x<6
b) x<-6 ou x>1
c) x<-1 ou x>6
d) -6<x<1
4.
Sendo a e b raízes distintas da equação: 2.4x + 42 = 3.2x+2 . Então:
a) 64
b) 33
c) 32
d) 31
e) 0
5.
Seja a o menor número que é solução da equação
Então é um número :
a) par
b) primo
c) não real
d) divisível por 5
e) irracional
6.
Escreva
7.
Seja a , 0<a<1 um número real dado.
Resolva a inequação exponencial
Mat. 99
8.
Determine uma das soluções da equação
QUESTÃO CONTEXTO
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro (ou outro item).
É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e
pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.
O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele ofe-
rece uma maior rentabilidade se comparado com o regime de juros simples,
em que o valor dos rendimentos torna-se fixo. O juro composto incide mês
a mês de acordo com o somatório acumulativo do capital com o rendimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/
Juro mensal, isto é, prática do juro sobre juro.
Mat. 100
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. s={-2} t = 1 ano
2. s={xϵR|X≤1}
3. Resposta = 0
4. a)s={xϵR|x<1 ou x>3
b)s={xϵR|x≥0}
02.
Exercícios para casa
1. a)x=-1
b)x=2
2. a)n=6
b)n=100
3. s={xϵR|x<-1 ou x>6}, alternativa c
4. R=33, alternativa b
5. c
6. n = 13/6
7. s={xϵR|x<⅔ }
8. s={-1,1}
07
Equação, inequa- abr
ção e função expo-
nencial
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
A função definida pela lei f(x) = ax, sendo 0<a≠1, re- → a>0
cebe o nome de função exponencial de base a, o nú-
mero real a, se chama base da função exponencial Ex: f(x) = 2x
Mat. 102
nominador zero é uma indeterminação.
3. Quando x=0, não se define 00 , também Ex: f(x) = (1/2)x
é uma indeterminação matemática.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
A população mundial está ficando mais velha, os índices de natalidade dimi-
nuíram e a expectativa de vida aumentou. No gráfico seguinte, são apresenta-
dos dados obtidos por pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas
(ONU), a respeito da quantidade de pessoas com 60 anos ou mais em todo o
mundo. Os números da coluna da direita representam as faixas percentuais. Por
exemplo, em 1950 havia 95 milhões de pessoas com 60 anos ou mais nos países
desenvolvidos, número entre 10% e 15% da população total nos países desenvol-
vidos.
Suponha que o modelo exponencial , em que x = 0 corres-
ponde ao ano 2000, x = 1 corresponde ao ano 2001, e assim sucessivamente, e
que y é a população em milhões de habitantes no ano x, seja usado para estimar
essa população com 60 anos ou mais de idade nos países em desenvolvimento
entre 2010 e 2050. Desse modo, considerando e0,3 = 1,35, estima-se que a popu-
lação com 60 anos ou mais estará, em 2030, entre
Mat. 103
a)490 e 510 milhões
b)550 e 620 milhões
c)780 e 800 milhões
d)810 e 860 milhões
e)870 e 910 milhões
2.
Na função exponencial y= 22x-4 , determine os valores de x para os quais 1<y<32.
3.
Uma substância se decompõe aproximadamente segundo a lei
em que K é uma constate, t indica o tempo (em minutos) e Q(t) indica a uantidade
de substância (em gramas no instante t.
a) f(f(0))=29
b) Sua imagem é o conjunto ]2,+∞[.
c) f(a+b)=f(a)+f(b)
d) A função é decrescente.
e) f(x+1)-f(x)=2.3x
5.
Na elaboração de políticas públicas que estejam em conformidade com a legis-
lação urbanística de uso e ocupação do solo em regiões metropolitanas, é funda-
mental o conhecimento de leis descritivas do crescimento populacional urbano.
Suponha que a lei dada pela função p(t) = 0,5.(2kt) expresse um modelo repre-
sentativo da população de uma cidade (em milhões de habitantes) ao longo do
tempo t (em anos), contados a partir de 1970, isto é, t = 0 corresponde ao ano de
1970, sendo k uma constante real.
Mat. 104
a) Extraia do texto dado uma relação de forma a obter o valor de K.
b) Segundo o modelo de evolução populacional dado, descreva e execute um
plano de resolução que possibilite estimar em qual ano a população desta cidade
atingirá 16 milhões de habitantes.
Para que o modelo construído pelo bolsista esteja correto, nesse período, o
orientador deve ter obtido um aumento na quantidade de micro-organismos de
a) 80.000.
b) 160.000.
c) 40.000.
d) 120.000.
a) 24
b) 27
c) 210
d) 215
Mat. 105
e) 213
3.
Suponha que, em 2003, o PIB (Produto Interno Bruto) de um país seja de 500 bi-
lhões de dólares. Se o PIB crescer 3% ao ano, de forma cumulativa, qual será o
PIB do país em 2023, dado em bilhões de dólares? Use 1,0320 = 1,80.
4.
Suponhamos que a população de uma certa cidade seja estimada, para daqui a x
anos, por . Determine a população referente ao
terceiro ano.
5.
Uma determinada máquina industrial se deprecia de tal forma que seu valor, t
anos após a sua compra, é dado por , em que k é uma
constante real. Se, após 10 anos, a máquina estiver valendo R$ 12 000,00, deter-
mine o valor que ela foi comprada.
a)
b)
Mat. 106
c)
d)
e)
7.
A produção de uma indústria vem diminuindo ano a ano. Num certo ano, ela pro-
duziu mil unidades de seu principal produto. A partir daí, a produção anual pas-
sou a seguir a lei y = 1000 . (0,9)x. O número de unidades produzidas no segundo
ano desse período recessivo foi de:
a) 900
b) 1000
c) 180
d) 810
e) 90
8.
A torre de Hanoy é um quebra-cabeça constituído por três pinos fixados numa
base de madeira e um certo número de discos de tamanhos diferentes. Uma tor-
re é uma configuração de discos, como ilustra a figura a seguir. O desafio con-
siste em transportar uma torre do primeiro pino para qualquer um dos dois pinos
livres observando a regra: os discos são transportados um a um, não sendo per-
mitido colocar um disco maior sobre um menor, em nenhum dos pinos. Sabe-se
que, se n é o número de discos encaixados num pino, o número mínimo N de jo-
gadas para se transportar essa torre para outro pino é N = 2n – 1.
Mat. 107
Se um jogador faz uma jogada a cada 10 segundos e transporta a torre de um
pino a outro em 10 min e 30 seg, utilizando o menor número de jogadas possíveis,
podemos afirmar que a quantidade de discos na torre era
a) 6.
b) 5.
c) 7.
d) 8.
QUESTÃO CONTEXTO
Como o Brasil entrou, sozinho, na pior crise da história
Desde os anos 1930 não havia recuo do PIB em dois anos seguidos. As con-
sequências vão nos acompanhar por muito tempo
Mat. 108
Queima de café em Santos nos anos 30. Com a queda no preço da commoditie o governo brasileiro
tomou uma medida drástica para salvar a economia. Na crise atual, a solução não é tão fácil. (Foto:
Acervo Laire José Giraud)
http://epoca.globo.com/
ideias/noticia/2016/04/
O Produto Interno Bruto no ano de 2015 totalizou R$ 5.904,3 bilhões, sen-
como-o-brasil-entrou- do R$ 5.055,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$
sozinho-na-pior-crise-da-
historia.html 849,0 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
http://g1.globo.com/
economia/noticia/fmi-reduz- FMI reduz previsão de alta para o PIB do Brasil em 2017 para 0,2%
previsao-de-alta-para-o-pib-
do-brasil-em-2017.ghtml
Diante das informações acima dado o pib total de 2015 e suponha que a cada ano
se o pib crescer de foma acumulativa de 0,2%, calcule aproximadamente o valor
do pib esperado para 2017.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. e Aproximadamente 5906,66 bilhões de reais.
2. S={xER|-1<x<0 ou 4<x<5}
3. K=2048; a=4
4. a,b,e.
5. a)k=1/30;
b)2120
02.
Exercícios para casa
1. a
2. e
3. No ano de 2023 será de R$900 bilhões
4. No 3°ano é de 19.875 habitantes
5. a
Mat. 109
6. c
7. d
8. a
Por. Semana 8
Eduardo Valladares
(Bruna Basile)
09:15
19:15
10/04 Semântica de
conjunção
09:15
19:15
17/04 Semântica da
conjunção 2,
operadores
argumentativos e
coesão
09:15
19:15
09:15
19:15
03
Semântica abr
das palavras in-
variáveis
Advérbios e interjeições, preposições
e palavras denotativas
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Advérbios Preposição
A função básica de um advérbio é modificar um ver- As preposições relacionam dois termos de uma ora-
bo, entretanto, os advérbios de intensidade e formas ção, de forma que o sentido do primeiro (anteceden-
semanticamente correlatas podem reforçar o senti- te) é explicado ou completado pelo segundo (con-
do de um adjetivo, advérbio, ou ainda uma oração sequente).
inteira. Observe os exemplos abaixo, respectiva-
mente: Vou (antecedente) a (preposição) Roma (conse-
quente).
→ Ficara completamente imóvel.
→ O homem caminhava muito devagar. Além disso, as preposições denotam diferentes sig-
→ Eu me recuso, simplesmente. nificados dependendo do contexto em que estão in-
seridas. Elas podem possuir valores semânticos de:
A classificação dos advérbios ocorre devido à cir- posse, causa, matéria, assunto, companhia, finalida-
cunstância ou outra ideia acessória que expressam. de, instrumento, lugar, origem, tempo, meio, con-
Entre eles estão os advérbios de afirmação, de dú- formidade, modo e oposição. Veja alguns exemplos:
Por. 113
vida, de intensidade, de lugar, de modo, de nega-
ção, de tempo. Analisando os exemplos apresenta- → Os objetos que foram comprados são feitos
dos acima, temos advérbios de modo terminados com porcelana. (matéria)
em –mente (completamente e simplesmente) e um → Viajaremos nas férias para descansar. (finali-
advérbio de intensidade (muito). dade)
→ Os visitantes vinham do Maranhão. (origem)
→ Recebemos as visitas com muita alegria.
Interjeição (modo)
Por. 114
BARROS, M. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003.
2.
O sedutor médio
Vamos juntar
Nossas rendas e
expectativas de vida
querida,
o que me dizes?
Ter 2, 3 filhos
e ser meio felizes?
a) nos três primeiros versos, em que “juntar expectativas de vida” significa que,
juntos, os cônjuges poderiam viver mais, o que faz do casamento uma conven-
ção benéfica.
b) na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade são iro-
nizados, o que é acentuado pelo uso do adjetivo “médio” no título e do advérbio
“meio” no verso final.
c) no verso “e ser meio felizes?”, em que “meio” é sinônimo de metade, ou seja,
no casamento, apenas um dos cônjuges se sentiria realizado.
d) nos dois primeiros versos, em que “juntar rendas” indica que o sujeito poético
passa por dificuldades financeiras e almeja os rendimentos da mulher.
e) no título, em que o adjetivo “médio” qualifica o sujeito poético como desinte-
ressante ao sexo oposto e inábil em termos de conquistas amorosas.
3.
Por. 115
Assinale a única alternativa correta quanto à classificação das palavras, feita a
partir da análise do uso destas no diálogo entre a avó e os netos.
A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros),
característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por
excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula
a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são
considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para
resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias res-
tantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida,
sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
[...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o me-
nor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair
na frente dos adversários, sendo essencial o completo domínio das pernas,
para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se
diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre pro-
curando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por
um adversário e ficar sem condições para a luta final.
Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário
de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente
Por. 116
não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro
da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim
sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passa-
das, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado
de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos
200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um
adversário pouco experiente.
O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida se-
gundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Final-
mente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgada-
mente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também
deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante
o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as
passadas para finalizar a prova.
http://treino-de-corrida.f1cf.com.br
a) preposição e artigo
b) preposição e preposição
c) artigo e artigo
d) artigo e preposição
e) artigo e pronome indefinido
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:
Por. 117
TORETO, José Roberto. Folha de S. Paulo, 13/06/2002, A-1
2.
O que fazer para não me aborrecer tanto?
Eu tenho dificuldade em lidar com indelicadezas vindas através de atitudes
das pessoas. No primeiro momento fico indignada, depois fico triste. Ontem
mesmo fiz vários comentários sinceros e gentis em fotos de um amigo ele
sequer me disse um obrigado. Nossa, acho insuportável isso!
PSICÓLOGA: Para viver bem neste mundo imperfeito, para evitar depressão e
ansiedade, seria legal em primeiro lugar... ACEITAR que vivemos num mundo
imperfeito. Quanto mais focarmos na imperfeição do outro, mais essa imper-
feição vai “crescer” diante de nossos olhos. Em geral, podemos mudar muita
coisa em nós mesmos (mais do que imaginamos), mas podemos mudar pou-
quíssima coisa nos outros (menos do que gostaríamos). De toda forma, a con-
vido a usar uma técnica da terapia cognitiva comportamental para flexibilizar
seus pensamentos. O fato de seu amigo não ter agradecido aos seus comentá-
rios positivos pode ser devido a outros fatores, não necessariamente devido à
indelicadeza. Por exemplo, ele pode ter deixado a mente “viajar” para outros
assuntos e nem percebeu que não agradeceu? Pode ser que ele seja uma
Disponível em: <http://
www.marisapsicologa.com. pessoa tímida? Pode ser que ele, mesmo se sentindo grato e tendo muito ca-
br/o-que-fazer-algo-pra-nao-
me-aborrecer-tanto.html>.
rinho por você e suas palavras, não teve em sua educação uma orientação
Acesso em: 10 fev. 2014. de como se portar, e por isso ele não lhe agradeceu?
Na frase “Nossa, acho insuportável isso!”, o uso da vírgula justifica-se pelo re-
curso de
a) destaque do vocativo.
b) presença de interjeição.
c) deslocamento de objeto.
d) discurso relatado.
3.
O ÓDIO À DIFERENÇA
É milenar o hábito de estranhamento entre os homens. Indivíduos que por al-
gum motivo destoam num grupo qualquer costumam provocar sentimentos
de antipatia entre aqueles que se sentem iguais entre si – e superiores ao
que lhes parece diferente. O racismo, baseado em preconceito, nasce daí.
Povos mais escuros, mais pobres, menos cultos ou simplesmente de outra et-
Por. 118
nia sempre foram vítimas de desprezo irracional por parte da coletividades
que se consideram superiores na comparação.
VEJA, 26/9/2001
a) nenhuma importância
b) igual importância
c) muita importância
d) menos importância
4.
Texto 1: Impressionista
Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia,
constantemente amanhecendo.
(Adélia Prado)
Sobre aspectos gramaticais, assinale a opção correta:
a) O vocábulo “uma” (verso 1), por singularizar uma ocasião especificada ao lon-
go do poema, deve ser tratado como numeral, e não como artigo.
b) No segundo verso, o vocábulo “toda” possui a mesma classificação morfoló-
gica que “alaranjado”.
c) A preposição “por”, genericamente, introduz uma indicação de tempo, já que
participa de uma expressão adverbial de valor durativo.
d) O advérbio “constantemente” empresta, além de uma noção de modo, uma de
frequência ao verbo “amanhecendo”, que ele modifica.
5.
No trecho: “Todo romancista, todo poeta, quaisquer que sejam os rodeios que
possa fazer a teoria literária, deve falar de … o mundo e o escritor fala, eis a lite-
ratura.” A palavra destacada é:
a) advérbio de inclusão
b) palavra denotadora de inclusão
c) advérbio de designação
d) palavra denotadora de designação
e) conjunção subordinativa
6.
Por. 119
a) um substantivo que nomeia o objeto que o menino deveria comprar.
b) um adjetivo que qualifica o modo como a mãe deu a ordem para o menino.
c) um advérbio que acompanha o verbo esquecer, modificando-o em seu valor
original.
d) uma interjeição que indica um julgamento negativo do menino sobre sua pró-
pria ação.
e) uma conjunção subordinativa que imprime valor de circunstância concessiva
ao trecho seguinte.
7.
MÃOS DADAS
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é TÃO grande, NÃO nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei PARA AS ILHAS nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida
presente.
8.
No quadrinho abaixo, o valor semântico da preposição na combinação “AONDE”
indica:
Por. 120
a) movimento.
b) companhia.
c) tempo.
d) causa.
e) finalidade.
QUESTÃO CONTEXTO
02.
vólver recebidas por ele.
Exercício de casa
1. d
2. b
3. d
4. c
5. e
6. d
Por. 121
7. d
8. a
Qui. Semana 7
Allan Rodrigues
Xandão
(Victor Pontes)
08:00
18:00 11:00
08:00 11:00
18:00 21:00
18/04 Reações
químicas: adição,
Balanceamento
decomposição, de equações por
simples troca e dupla tentativa e reações
troca, condições etc redox
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00 09:00
18:00 19:00
04
Funções abr
inorgânicas
Bases
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
dade de OH- liberados, maior será a força da base.
Definição
✓ Forte - São as bases formadas por elementos da
Segundo Arrhenius, são substâncias inorgânicas família IA e IIA.
que quando colocadas em presença de água sofrem
dissociação iônica, liberando como único ânion a hi- ✓ Fraca - São as bases formadas pelos demais ele-
droxila (OH-). mentos.
XOH X+ + OH-
IMPORTANTE: As bases formadas por Mg(OH)2 e
Be(OH)2, que são elementos da família IIA, são con-
Classificação sideradas insolúveis e fracas.
Qui. 125
✓ Monobase - libera uma ânion OH- ✓ Hidróxido de nome do elemento
Ex.: NaOH Na+ + OH- Ex.:
NaOH - Hidróxido de sódio
✓ Dibase - libera dois ânions OH- Mg(OH)2 - Hidróxido de magnésio
Ex.: Mg(OH)2 Mg + 2 OH
+2 -
Al(OH)3 - Hidróxido de alumínio
✓ Solúvel - Possui grande capacidade de se dissol- Hidróxido de nome do elemento + sufixo OSO (me-
ver em água. São as bases formadas por elementos nor NOX) / sufixo ICO (maior NOX)
da família IA e NH4+.
Ex.:
✓ Parcialmente solúvel - Pouco capaz de se dissol- CuOH- Cu com nox +1 - Hidróxido de cobre I ou
ver em água. São as bases formadas por elementos Hidróxido cuproso
da família IIA. Cu(OH)2 - Cu com nox +2 - Hidróxido de cobre II
ou Hidróxido cúprico
✓ Insolúvel - Não é capaz de se dissolver em água.
São as bases formadas pelos demais elementos. Pb(OH)2 - Pb com nox +2 - Hidróxido de chumbo
II ou Hidróxido plumboso
→ Quanto a força Pb(OH)4 - Pb com nox +4 - Hidróxido de chumbo
A força de uma base é dada pela sua capacidade de IV ou Hidróxido plúmbico
liberar OH (sofrer dissociação iônica) quando colo-
-
Ex.:
Hidróxido de cálcio
Ca+2 e OH-
logo para anular a carga +2 do cálcio precisamos
de 2 ânions OH-
Ca+2 + 2OH- → Ca(OH)2
EXERCÍCIO DE AULA
Qui. 126
1.
Para desentupir um cano de cozinha e para combater a acidez estomacal, ne-
cessita-se respectivamente, de uma base forte e solúvel e de uma base fraca e
parcialmente solúvel. Consultando a tabela acima, conclui-se que as fórmulas
dessas bases podem ser:
a) Ba(OH)2 e Fe(OH)3
b) Al(OH)3 e NaOH
c) KOH e Ba(OH)2
d) Cu(OH)2 e Mg(OH)3
e) NaOH e Mg(OH)2
2.
O hidróxido de sódio é um sólido iônico branco, altamente higroscópico. Sendo
uma base muito forte, possui efeito altamente corrosivo sobre a pele. A fórmula
química do hidróxido de sódio é __________ e, quanto à força podemos classi-
ficá-la como uma base _________ .
a) NaOH e forte.
b) NaOH e fraco.
c) KOH e forte.
d) KOH e fraco.
e) Ca(OH)2 e forte.
3.
Os hidróxidos de sódio, cálcio, alumínio e magnésio são bases utilizadas com
diferentes números de hidroxilas (OH). Assinale a alternativa que define correta-
mente estas bases na sequência indicada.
4.
Entre as bases KOH, Mg(OH)2, NaOH, Al(OH)3, Fe(OH)2, LiOH, indique quais são
praticamente insolúveis em água:
a) Fe(OH)2 e LiOH
b) Al(OH)3 e LiOH
c) Mg(OH)2, NaOH, Al(OH)3
d) Mg(OH)2, Al(OH)3, Fe(OH)2
e) KOH, NaOH, LiOH
Qui. 127
5.
Leia atentamente a seguinte notícia publicada em jornal:
ALUNOS TOMAM SODA CÁUSTICA DURANTE AULA E PASSAM MAL.
Sobre essa notícia, foram feitas as seguintes afirmações, a opção correta será:
Qui. 128
a) NaOH, KOH, Li(OH)2
b) NaOH, KOH, LiOH
c) Na(OH)2, KOH, LiOH
d) NaOH, Al(OH)3 e LiOH
e) NaOH, KOH e Fe(OH)2
2.
Assinale a alternativa que enuncia as nomenclaturas corretas das seguintes ba-
ses, respectivamente: NaOH, Mg(OH)2, Ca(OH)2 e Al(OH)3:
3.
Na decomposição térmica do calcário (CaCO3), obtêm-se um gás e um sólido
branco chamado de cal viva ou virgem, que, por sua vez, ao reagir com água,
forma a CAL EXTINTA, cuja fórmula é:
a) CaC2
b) Ca(OH)2
c) CaO
d) CO2
e) H2CO3
4.
A soda cáustica pode ser usada no desentupimento de encanamentos domésti-
cos e tem, em sua composição, o hidróxido de sódio como principal componen-
te, além de algumas impurezas. A soda normalmente é comercializada na forma
sólida, mas que apresenta aspecto “derretido” quando exposta ao ar por certo
período.
5.
A equação que representa corretamente a dissociação iônica de um hidróxido
de fórmula geral X(OH)y é:
a) X(OH)y → Y X+ + Y OH-
b) X(OH)y → Y X+ + Y OH-
Qui. 129
c) X(OH)y → X+y + Y OH-
d) X(OH)y → X+ + Y OH-y
6.
A dissolução de uma certa substância em água é representada pela equação:
a) hidróxido de amônio
b) hidróxido de alumínio
c) hidróxido de sódio
d) hidróxido de cálcio
e) hidróxido plúmbico
7.
Com relação às propriedades das bases de Arrhenius, assinale a alternativa cor-
reta:
Uma substância que pode ser incluída no cardápio de antiácidos por ter proprie-
dades básicas é
a) NaF
b) CaCl2
c) Mg(OH)2
d) CH3COOH
e) H2SO4
Qui. 130
QUESTÃO CONTEXTO
“O hidróxido de amônia é resultado de uma borbulha de amônia do (NH3) em água
através de uma reação. Por isso, o hidróxido de amônia é na verdade uma solução
aquosa. Essa mistura no comércio é conhecido como amoníaco utilizado em diver-
sos processos industriais.”
02.
Exercícios para casa
1. b
2. b
3. b
4. a
5. c
6. d
Qui. 131
7. d
8. c
04
Funções abr
inorgânicas
Ácidos
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
→ Quanto a força
Definição
A força dos ácidos é dada pelo seu grau de ionização (a).
Segundo Arrhenius, são substâncias inorgânicas O grau de ionização é relação entre o número de
que quando colocadas em presença de água sofrem moléculas dissolvidas sobre o número de moléculas
ionização, liberando como único cátion o H+. que produziram íons.
HA H+ + A-
HAO H+ + AO -
Classificação
→ Quanto a presença de oxigênio
Qui. 134
(que possuem oxigênio em sua molécula) e Hidráci-
dos (que NÃO possuem oxigênio em sua molécula). ✓ Forte → HCl, HBr e HI
✓ Moderado → HF
Ex.: ✓ Fraco → os demais
Hidrácidos = HCl, HF, HCN.
Oxiácidos = H2SO4, HClO, H3PO4 Os Oxiácidos mais comuns são classificados da se-
guinte forma:
→ Quanto ao número de H+
x - número de oxigênios - número de hidrogênios
Em função do número de íons H+ liberados quando
sofrem ionização, uma ácido pode ser classificada ✓ Forte → x > 1
como: ✓ Moderado → x = 1
✓ Fraco → x < 1
✓ Monoácido - libera uma cátion H+
Ex.: HCl H+ + Cl-
Nomenclatura
✓ Diácido - libera dois cátions H+
Ex.: H2SO4 2H+ + SO4-2 → Nomenclatura para Hidrácidos
Ex.:
✓ Tetrácido - libera quatro cátions H+ HCl - Ácido clorídrico
Ex.: H4SiO4 4H+ + SiO4+4 HI - Ácido Iodídrico
HCN - Ácido cianídrico
IMPORTANTE!
Os ácidos formados por P, As e Sb com fórmulas:
Ex.:
H2SO4 - S+6 - Ácido sulfúrico
H3PO4 - P+5 - Ácido fosfórico
H2CO3 - C+4 - Ácido carbônico
EXERCÍCIO DE AULA
1.
O processo de industrialização tem gerado sérios problemas de ordem ambien-
tal, econômica e social, entre os quais se pode citar a chuva ácida. Os ácidos
Qui. 135
usualmente presentes em maiores proporções na água da chuva são o H2CO3,
formado pela reação do CO2 atmosférico com a água, o HNO3, o HNO2, o H2SO4
e o H2SO3. Esses quatro últimos são formados principalmente a partir da reação
da água com os óxidos de nitrogênio e de enxofre gerados pela queima de com-
bustíveis fósseis.
a) HNO3 e HNO2
b) H2SO4 e H2SO3
c) H2SO3 e HNO2
d) H2SO4 e HNO3
e) H2CO3 e H2SO3
2.
Numa rodovia pavimentada, ocorreu o tombamento de um caminhão que trans-
portava ácido sulfúrico concentrado. Parte da sua carga fluiu para um curso
d'água não poluído que deve ter sofrido, como consequência:
4.
A chuva ácida é um fenômeno químico resultante do contato entre o vapor de
água existente no ar, o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio. O enxofre
é liberado, principalmente, por veículos movidos a combustível fóssil; os óxidos
de nitrogênio, por fertilizantes. Ambos reagem com o vapor de água, originando,
respectivamente, os ácidos sulfuroso, sulfídrico, sulfúrico e nítrico.
Qui. 136
c) HSO4, HS, H2SO4, HNO3
d)HNO3, H2SO4, H2S, H2SO3
e)H2S, H2SO4, H2SO3, HNO3
5.
Os ácidos estão muito presentes em nosso cotidiano, podendo ser encontrados
até mesmo em nossa alimentação. A tabela abaixo apresenta alguns ácidos e
suas aplicações.
Qui. 137
Podemos concluir que a nomenclatura dos dois ácidos mais fortes são:
2.
Dentre os ácidos HClO, HClO2, HClO3 e HClO4. Qual possui maior acidez?
a) ácido clorico
b) ácido cloroso
c) ácido perclórico
d) ácido hipocloroso
e) ácido percloroso
Qui. 138
e) Fe(OH)3 é solúvel em água
4.
O óxido nítrico, é um poluente nocivo que sai dos canos de escapamento de au-
tomóveis e caminhões. Na presença de água, o óxido nítrico forma, na atmos-
fera, ácidos responsáveis pelo fenômeno da chuva ácida. As equações a seguir
mostram as reações.
5.
As figuras a seguir representam, de maneira simplificada, as soluções aquosas
de três ácidos, HA, HB e HC, de mesmas concentrações. As moléculas de água
não estão representadas.
Considerando essas representações, foram feitas as seguintes afirmações sobre
os ácidos:
6.
Os ácidos H2SO4, H3PO4 e HClO4 , são de grande importância na indústria (por
exemplo, na produção de fertilizantes). Assinale a alternativa que apresenta cor-
retamente a ordem crescente de acidez destas espécies.
Qui. 139
7.
Sobre os compostos HCl, H2SO4, H3BO3 e H2CO3 são feitas as afirmações abai-
xo, indique a opção correta:
a) Nem todos sofrem ionização quando em meio aquoso, originando íons livres.
b) Segundo Arrhenius, todos são ácidos porque, quando em meio aquoso, origi-
nam como ânions íons OH-
c) Nem todos são compostos moleculares.
d) De acordo com o grau de ionização, HCl e H2SO4 são ácidos moderados.
e) Os compostos H3BO3 e H2CO3 formam soluções aquosas com baixa conduti-
vidade elétrica.
8.
Certo informe publicitário alerta para o fato de que, se o indivíduo tem azia ou pi-
rose com grande frequência, deve procurar um médico, pois pode estar ocorren-
do refluxo gastroesofágico, isto é, o retorno do conteúdo ácido do estômago. A
fórmula e o nome do ácido que, nesse caso, provoca a queimação, no estômago,
a rouquidão e mesmo dor toráxica são:
a) HCℓ e ácido clórico.
b) HCℓO2 e ácido cloroso.
c) HCℓO3 e ácido clorídrico.
d) HCℓO3 e ácido clórico.
e) HCℓ e ácido clorídrico.
QUESTÃO CONTEXTO
“Quando uma indústria emite gases e material particulado para a atmosfe-
ra, podemos ver que a fumaça "viaja" pelo ar. Desta forma, quando chover,
esses contaminantes poderão ser depositados longe das fontes emissoras.
Qui. 140
Termoelétrica da Candiota no Rio Grande do Sul chega até o Uruguai, preju-
http://www.usp.br/ dicando o meio ambiente também daquele país. Esta é a chamada poluição
qambiental/chuva_
acidafront.html trans-fronteiriça,isto é, ultrapassa as fronteiras de um país.”
02.
Exercícios para casa
1. c
2. c
3. d
4. d
5. b
6. a
7. e
Qui. 141
8. e
Red. Semana 8
Rafael Cunha
Eduardo Valladares
(Bernardo Soares)
04/04 Conclusão e
título: funções e
estratégias
19:15
06/04 Conclusão e
título: funções e
estratégias
09:15
19:15
09:15
18/04 Exercícios sobre
conclusão e título
19:15
09:15
25/04 Argumentação e
suas estratégias
19:15
27/04 Argumentação e
suas estratégias
09:15
04|06
Conclusão e abr
título: funções
e estratégias
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
leva a uma discussão que precisa ser prioridade no
coletivo: se esses seres são tão importantes, por que
O que é a conclusão? não cuidar e respeitar?
A ideia de que o texto está chegando ao fim parece, → Retomada do direcionamento (Conclusão): Fica
de alguma forma, aliviar o aluno. Porém, o parágrafo claro, portanto, que o valor dos bichos de estimação
de conclusão é justamente o que precisa de maior na sociedade de hoje, apesar de grande, não é com-
atenção, uma vez que fecha a redação e retoma to- partilhado por todas as pessoas.
dos os argumentos apresentados.
✓ Tema: O valor da educação nas transformações
Se o parágrafo conclusivo termina o texto, é funda- sociais do Brasil.
mental que ele, assim como a conclusão, retome o
ponto de vista apresentado. Entretanto, esse não é → Direcionamento (Introdução): Tal destaque dado
o único papel aqui. Podemos encontrar dois objeti- pela campanha evidencia a necessidade de integrar
vos na conclusão: um de retomar o direcionamento, a educação nessas transformações, relação que,
concluindo o raciocínio, e outro de fechar, de forma apesar de fundamental, não é tão expressiva na atu-
criativa, o texto. Ao cumprir essas funções, criamos alidade.
uma relação muito forte com o parágrafo de intro-
Red. 147
dução - produzimos um texto que funciona como → Retomada do direcionamento (Conclusão): Fica
um circuito. Isso deixa claro o planejamento e rotei- claro, portanto, que, apesar de crucial, o papel
ro feitos anteriormente, qualidade essencial para um transformador da educação não tem sido aprovei-
1000. tado no Brasil.
Red. 148
e no mundo. mente para a conclusão do seu texto. A ideia, então,
é facilitar o trabalho do corretor e apresentá-las logo
É possível perceber que o aluno optou por apresen- no lugar em que ele procurará. Além disso, se você
tar uma espécie de reflexão, com soluções para o mostrou problemas – e até causas e consequências
problema apresentado. Houve, ainda, uma retoma- – no seu desenvolvimento, é muito normal que as
da da contextualização apresentada - que já vimos propostas venham logo depois deles, né? E o melhor
em outro momento - e do próprio título da redação lugar, sem dúvidas, é a conclusão.
(“Educar sem desarmar”), investindo em circularida-
de. Essas propostas precisam ter duas características
muito importantes: em primeiro lugar, é preciso que
elas sejam aplicáveis ao tema e ao que foi dito no
Técnicas de fechamento cria- texto. Não faz sentido propor soluções na área da
tivo educação se o problema não tem relação com al-
gum trabalho feito pelas escolas, né? Além disso, as
Há diferentes formas de se fechar um texto. No pa- propostas precisam ser detalhadas. A ideia é: além
rágrafo apresentado anteriormente, por exemplo, de dizer o que é necessário fazer, é importante mos-
utilizamos uma técnica de reflexão, aprofundando trar quem pode ajudar nisso e, é claro, como isso
a discussão e apresentando um problema. Mostra- pode ser feito. Vamos ver um exemplo?
mos, ainda, soluções para o que foi apresentado -
não tão detalhadas, mas importantes na questão Torna-se evidente, portanto, que setor privado e ins-
discutida. Criamos uma ressalva, de forma que as tituições de ensino em nada ajudam na resolução
propostas apresentadas dependam de uma ação do problema, que só cresce, sendo necessário, en-
por parte dos criadores do problema - se não hou- tão, que se recorra a outros agentes sociais, de for-
ver concordância, não conseguiremos resolver a ma que estimulem uma ação por parte dos omissos.
questão. Por fim, criamos um desfecho conectando Em primeiro lugar, o governo, em parceria com as
ideias da introdução e da conclusão, criando o cir- ONGs, pode criar campanhas de doação de livros,
cuito comentado anteriormente. a fim de incentivar a adoção das leituras habituais
sem custo por parte das escolas. Além disso, a mídia
✓ Você pode, como ferramenta de fechamento: pode auxiliar seus lançamentos, para que as vendas
aumentem e, então, seus preços sejam reduzidos.
→ Criar uma reflexão que vá além do que já foi dis- Só assim, estimulando o hábito de ler na raiz, amor
cutido no texto; e felicidade na leitura pregados pelos dois grandes
autores serão, finalmente, características do leitor Seu papel é o de interessar o leitor, seduzindo-o.
contemporâneo.
Um bom título comprova um bom planejamento. Dá
a impressão de que você pensou bem no que estava
Título escrevendo - e organizou bem suas ideias. Trata-se
de um tipo de mensagem cifrada, que será decifra-
É normal que um aluno pergunte se o título é obri- da, desembrulhada ao longo do texto, daí o valor da
gatório. Mais normal ainda é o questionamento com circularidade citada no ponto anterior.
relação aos pontos descontados pela falta desse
título. De certa forma, todas essas dúvidas estão
equivocadas. O fato é que a colocação do título de- Fórmulas desgastadas
pende apenas da exigência da Banca - e, se não exi-
gido, da vontade do leitor. Em uma prova que não Há alguns modelos que precisam ser evitados. Mui-
pede a formulação de um título, não colocá-lo não tos alunos, em vez de aproveitar o valor do título,
trará problemas. apresentam ideias óbvias, repetitivas e até genéri-
cas. Veja uma lista do que você precisa evitar:
De qualquer forma, tal estrutura funciona sempre
como um “perfume” a mais na redação. Por isso, → Utilização do “x” ou “versus”: Guerra x Paz
apresentá-la pode ser interessante, se bem pensada → Perguntas com “ou”: Discurso de ódio: intolerân-
e construída. Para isso, é essencial que você conhe- cia ou liberdade de expressão?
ça bem a definição de título e que estruturas evitar. → Tom publicitário: Brasil, um país de todos.
Red. 149
→ Repetição do tema: Violência no Brasil (para o
O título funciona como uma síntese sugestiva da re- tema “Violência no Brasil”).
dação. Isso significa que, de forma curta, sintética, → Termos genéricos: Violência.
apresenta a mensagem que a redação quer passar.
EXERCÍCIOS DE AULA
Levando em consideração o parágrafo a seguir, responda:
Fica claro, portanto, que o valor dos bichos de estimação na sociedade de hoje,
apesar de grande, não é compartilhado por todas as pessoas. Considerando uma
lei que já existe e criminaliza maus-tratos, é papel do Judiciário fiscalizar mais e
aplicá-la a diversos casos divulgados diariamente na rede. A mídia, que já tem
grande relevância online, precisa levar tal discussão às TVs, utilizando ficções
com engajamento social para mostrar a necessidade da delação. Por fim, ONGs
que defendem os direitos dos animais também podem participar com campanhas
e assistência, procurando e oferecendo novos lares aos encontrados em más con-
dições. Só assim, vigiando e punindo, o último artigo da Declaração, que fala de
observar, respeitar e compreender os animais, será respeitado e praticado no nos-
so meio.
1.
Sobre qual tema a conclusão propõe?
2.
Que trecho apresenta a retomada da tese do parágrafo?
3.
Que trecho mostra as propostas que resolvem esse problema?
Red. 150
da teoria e, pelo menos no Brasil, se torne prática no meio social.
4.
O parágrafo está completo, do ponto de vista das duas funções da conclusão?
5.
Identifique que agentes de intervenção foram utilizados no parágrafo.
2.
Sabendo como se constrói uma conclusão, mostre que trecho propõe soluções
para o posicionamento do autor e que agentes foram utilizados na sua formula-
ção.
3.
Que outros agentes poderiam ter sido utilizados nesse mesmo texto?
Red. 151
de ler. Ademais, o pais também devem dar o exemplo e acompanhar a desenvol-
tura dos filhos. Ainda que vivamos na Era Digital, é preciso que os responsáveis
organizem os períodos que seus filhos desfrutam da tecnologia para que haja tem-
po para a leitura. Em casa, contar histórias e ajudá-los a ler aumentarão, assim,
o vínculo familiar e farão com que a literatura seja algo prazeroso e não taxado
como obrigatório.
4.
Sabendo que o parágrafo é exemplar, identifique elementos que o tornaram uma
conclusão nota mil.
5.
Identifique outras duas propostas que poderiam ser utilizadas em um tema sobre
“a importância da literatura na formação da criança”, se a tese mostrasse que,
hoje, isso não é valorizado.
6.
Suponha que você, aluno, tenha decidido defender a ideia de que a literatura,
hoje, tem sido muito valorizada nas escolas e, consequentemente, entre as crian-
ças. Aponte uma retomada da tese viável para essa ideia.
Leia o parágrafo a seguir:
Fica claro, que agressões à mulher constituem uma grave mazela social, que deve
ser combatida. Deve-se garantir a aplicação e a fiscalização de leis como a Ma-
ria da Penha e a do Feminicídio principalmente contra os companheiros. Deve-se,
também dar suporte às vítimas, oferecendo atendimento psicológico adequado a
mulheres violentadas. Por fim, deve-se combater a cultura do assédio, não só com
campanhas publicitárias, mas também com engajamento ficcional, como o que
ocorre nas novelas. Talvez assim consigamos construir uma nação com igualdade
real entre os gêneros.
7.
Como você já deve imaginar, um bom parágrafo não vem, apenas, de uma utiliza-
ção perfeita de suas estruturas, mas também de alguns outros fatores, como lin-
guagem, vocabulário e, principalmente, a modalidade escrita. Nesse contexto,
analise o parágrafo acima e identifique problemas que, em uma avaliação mais
detalhada, possam prejudicar a nota do autor.
8.
Reconhecidos os erros, reescreva o parágrafo e dê a ele um conteúdo nota mil.
Red. 152
GABARITO
01.
4. Além de retomar bem a tese, o parágrafo
mostra propostas bem detalhadas e ainda formula
Exercício de aula um desfecho criativo, tornando o texto, de certa ma-
1. O parágrafo propõe sobre o valor dos ani- neira, original.
mais de estimação, hoje. 5. O mercado, por exemplo, poderia incenti-
2. O trecho é: “o valor dos bichos de estima- var a venda de livros infantis promovendo encontros,
ção na sociedade de hoje, apesar de grande, não é eventos com autógrafos e leitura de trechos pelos
compartilhado por todas as pessoas.” autores. As escolas, no mesmo ritmo, poderiam tra-
3. O trecho é: “Considerando uma lei que já zer autores às salas, com palestras e discussões so-
existe e criminaliza maus-tratos, é papel do Judiciá- bre o tema dos livros.
rio fiscalizar mais e aplicá-la a diversos casos divul- 6. Torna-se evidente, portanto, que a literatu-
gados diariamente na rede. A mídia, que já tem gran- ra, hoje, é muito valorizada e, para que as suas con-
de relevância online, precisa levar tal discussão às tribuições cresçam, propostas podem ser levantadas
TVs, utilizando ficções com engajamento social para em prol da formação infantil.
mostrar a necessidade da delação. Por fim, ONGs 7. Além da ausência de conectivo conclusivo,
que defendem os direitos dos animais também po- há propostas pouco detalhadas (sem agentes, por
dem participar com campanhas e assistência, procu- exemplo) e problemas de vírgula e repetições.
rando e oferecendo novos lares aos encontrados em 8. Fica claro, portanto, que agressões à mu-
Red. 153
más condições”. lher constituem uma grave mazela social, que deve
4. Sim, uma vez que apresenta, em primeiro ser combatida. Para isso, a policia e o judiciário de-
lugar, uma retomada da tese e, logo depois, propos- vem garantir a aplicação e a fiscalização de leis
tas para resolver o problema. como a Maria da Penha e a do Feminicídio - prin-
5. Os agentes utilizados foram o Governo, a cipalmente contra os companheiros. ONGs podem
mídia e a escola. dar suporte às vítimas, oferecendo atendimento psi-
cológico adequado a mulheres violentadas. Por fim,
a mídia deve combater a cultura do assédio, não só
02.
com campanhas publicitárias, mas também com en-
gajamento ficcional, como o que ocorre nas novelas.
Exercício de casa Talvez assim consigamos construir uma nação com
1. Torna-se evidente, portanto, a necessidade igualdade real entre os gêneros.
de se discutir a questão e o papel da escola e dos res-
ponsáveis nessa luta.
2. O trecho é: “Em primeiro lugar, o poder pú-
blico, criador da lei que incentiva o combate à práti-
ca, pode fiscalizar as instituições e fazer valer o que
está no Diário Oficial, contratando, inclusive, mais
psicólogos para os colégios e promovendo treina-
mentos. A mídia pode denunciar os casos, a fim de
facilitar o trabalho do governo e, é claro, conscien-
tizar a população. Deve, também, por meio de fic-
ções, levar a discussão à família, mostrando a impor-
tância de o assunto ser tratado em casa. A escola,
então, pode chamar os pais ao debate e, com pales-
tras e reuniões em grupo, mostrar o seu papel nessa
prevenção.” Os agentes utilizados foram o Governo,
a mídia, a família e a escola.
3. As ONGs que levantam a bandeira do
bullying poderiam trabalhar essa questão, por exem-
plo, além das empresas, que poderiam criar campa-
nhas, em parceria com a mídia.
Soc. Semana 8
Larissa Rocha
(Debora Andrade)
07/04 Estratificação e
mobilidade social
09:15
19:15
07
Estratifica- abr
ção e mobilida-
de social
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
O termo estratificação origina-se da palavra estra- Na estratificação por estamentos, comum à Idade
to, que significa camadas. Por sua vez, a expressão Média feudal, as camadas da sociedade permane-
estratificação social designa o ato de distribuir em cem sendo associadas a certas funções sociais, po-
camadas pessoas ou grupos de forma hierárquica, rém, neste tipo de estratificação já existe algum tipo
de acordo com suas situações financeiras, relações de mobilidade social, ainda que difícil. Na Europa
de poder (quem manda ou é mandado) ou mesmo medieval, por exemplo, cabia ao clero rezar pela so-
de suas responsabilidades profissionais dentro da ciedade, à nobreza proteger a sociedade e, aos ser-
sociedade. É importante salientar, que nas socieda- vos, trabalhar pela subsistência da sociedade. No
des capitalistas contemporâneas a posição ocupada entanto, havia alguma chance de mobilidade social
pelos indivíduos é, em grande medida, determinada através da vida religiosa: um camponês, por exem-
pelo quanto eles possuem, pois, na maioria dos ca- plo, poderia ser ordenado padre e alguns chegaram
sos, o poder está nas mão de quem tem dinheiro e até mesmo a serem bispos.
as profissões mais bem remuneradas são exercidas
por pessoas que conseguiram ter uma boa formação Já a estratificação por classes é a existente em nos-
educacional. Já por mobilidade social compreende- sa sociedade. Nela, a divisão social por camadas
-se a possibilidade de um indivíduo ascender ou des- deixa de estar tão associada às funções sociais exer-
cender de uma determinada camada social, como cidas para estar mais ligada ao poder econômico do
por exemplo, um pobre tornar-se rico ou um rico tor- indivíduo. Enquanto, no regime de castas, mesmo
Soc. 157
na-se pobre. No entanto, como veremos, nem todo que um xátria fosse mais rico que um brâmane, ele
tipo de estratificação permite a mobilidade social. permaneceria sendo inferior socialmente, pois sua
função social era vista como inferior. No regime de
Existem três tipos de estratificação social, a saber: estamentos, do mesmo modo, ainda que um bur-
por castas, por estamento e por classes sociais. Na guês fosse mais rico do que um nobre, ele teria me-
estratificação por castas, comum à sociedade tradi- nos status socialmente. No sistema de classes, por
cional hindu, as camadas sociais estão ligadas a de- sua vez, o que importa é o componente financeiro:
terminadas funções no interior da sociedade e a mo- os mais ricos compõem a classe alta, os mais pobres
bilidade social é impossível, pois o pertencimento a a classe baixa, e os que estão entre ambos, a classe
uma casta é determinado pela família da qual se é média. Naturalmente, por isso mesmo, a estratifica-
membro. Na Índia antiga, por exemplo, os brâmanes ção por classes é aquela onde a mobilidade social é
constituíam a casta mais elevada, responsável pe- maior, pois depende fundamentalmente do dinhei-
las funções sacerdotais; por sua vez, imediatamente ro e não tanto das funções sociais exercidas.No en-
abaixo deles, estavam os xátrias, que compunham o tanto, vale ressaltar que, para que ocorra mobilida-
grupo dos guerreiros. Ora, no sistema de castas não de social dentro de uma sociedade, medidas devem
há qualquer tipo de mobilidade social, pois a trans- ser tomadas para que se diminua a desigualdade so-
ferência de casta é proibida e um indivíduo só pode cial, dando oportunidades aos grupos historicamen-
se casar com outro indivíduo da mesma casta. As- te desfavorecidos.
sim, uma brâmane jamais poderia abdicar de suas
funções sacerdotais ou ser casada com um xátria.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
A maioria dos que se encontram abaixo da linha de pobreza, nos países
não-desenvolvidos, é constituída por famílias que subsistem em microuni-
dades agrícolas, em atividades artesanais, no comércio ambulante, através
de trabalho sazonal ou uma combinação de atividades desta natureza. Es-
tas famílias não se beneficiam do salário-mínimo nem de outras medidas de
proteção do trabalhador formal. Para ajudá-las, torna-se necessário capita-
lizá-las e dar aos seus membros treinamento básico em tecnologia produtiva
e em procedimentos contábeis e financeiros.
Soc. 158
liar encontram-se entre a parcela da população economicamente mais vulnerá-
vel, necessitando de políticas públicas específicas.
c) A qualificação do trabalhador, que garante o domínio tecnológico e dos pro-
cedimentos contábeis necessários para o controle da renda familiar, são funda-
mentais no processo de melhoria das condições de vida dos trabalhadores que
se encontram fora do mercado formal.
d) As rápidas transformações na economia e na organização do mundo do tra-
balho exige da população economicamente ativa uma constante adaptação às
novas configurações do mercado.
e) Os trabalhadores excluídos do mercado de trabalho formal e carentes de uma
rede de proteção social são derivados da falta de educação pessoal e do excesso
de comodismo, não possuindo nenhuma relação com as configurações adquiri-
das pelo mercado no seu processo de expansão.
3.
Entre os fenômenos sociais estudados pela Sociologia, a mobilidade social é um
indicador do nível de desigualdade e de mudança social. Sabendo disso, ao fa-
larmos em mobilidade social, estamos nos referindo:
a) à frequência com a qual as famílias de uma sociedade deslocam-se ou mudam
suas residências em um determinado período de tempo.
b) ao número de migrantes e imigrantes que passam pelo território de um país
em determinado tempo. Assim, quanto maior for o número de migrantes e imi-
grantes, mais “movimentada” uma sociedade será.
c) ao índice de pessoas que conseguem ascender ou que caem na escala socio-
econômica de uma sociedade, observando os meios e os mecanismos que os
indivíduos dispõem para tanto.
d) ao desenvolvimento dos meios de transporte públicos responsáveis pela mo-
vimentação das pessoas em uma sociedade justa e desenvolvida.
e) à quantidade de carros ou veículos que circulam em uma cidade, tendo em
mente que, quanto maior for a quantidade de veículos em uma cidade, mais mó-
vel ela se tornará.
4.
No passado, quando se falava em redistribuição de renda, sempre se argu-
mentava que os pobres, com o crescimento de sua renda, tenderiam a con-
sumir mais e, portanto, a taxa de poupança cairia. Hoje, o paradoxo é que
os ricos brasileiros é que têm uma altíssima propensão a consumir. A renda
não se concentra para aumentar a taxa de poupança, e sim para aumen-
Soc. 159
tar o consumo dos mais ricos. É escandalosa a distância, no Brasil, entre o
consumidor popular e o consumidor médio e rico. Sem lugar a dúvida, essa
defasagem é das maiores do mundo. Na Índia, os 20% mais ricos têm em
média uma renda quatro vezes maior que a dos 20% mais pobres; no Bra-
sil essa relação é de um para trinta e três vezes. Por outro lado, o abuso do
consumo contamina as classes mais pobres, que gastam em produtos nem
sempre necessários.
2.
A questão das classes sociais na Sociologia tem diferentes formas de explicação.
Dentre as explicações clássicas, as de Marx e Weber. Atualmente encontramos
estudiosos que analisam a estrutura social brasileira de diferentes maneiras:
Soc. 160
I. A classe C é a classe central, abaixo da A e B e acima da D e E. […] a faixa C
central está compreendida entre os R$ 1.064 e os R$ 4.561 a preços de hoje na
grande São Paulo. A nossa classe C está compreendida entre os, imediatamente
acima dos 50% mais pobres e os 10% mais ricos na virada do século. […] A nossa
(Adaptado de: NERI, M. C.;
COUTINHO DE MELO, L. C. classe C aufere em média a renda média da sociedade, ou seja, é classe média no
(coordenadores). Miséria e a sentido estatístico. A classe C é a imagem mais próxima da média da sociedade
nova classe média na década
da igualdade. brasileira. Dada a desigualdade, a renda média brasileira é alta em relação aos
Rio de Janeiro: FGV/IBRE,
CPS, 2008, p. 34-35.) estratos inferiores da distribuição.
Soc. 161
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) I, II e IV
e) II, III e IV
4.
Em 1840, o francês Aléxis de Tocqueville (1805-1859), autor de A democracia na
América, impressionado com o que viu em viagem aos Estados Unidos, escre-
veu que nos EUA, “a qualquer momento, um serviçal pode se tornar um senhor”.
Por sua vez, o escritor brasileiro Luiz Fernando Veríssimo, autor de O analista
de Bagé, disse, em 1999, ao se referir à situação social no Brasil: “tem gente se
agarrando a poste para não cair na escala social e sequestrando elevador para
subir na vida”.
Soc. 162
gros e não-negros nas regiões metropolitanas do Brasil, assinale a alternativa
correta:
Soc. 163
Texto 2
02.
Exercício de casa
1. e
2. e
3. b
4. d
5. d
Soc. 164
Semana 8
TEMA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com apresentando proposta de intervenção, que respei-
base nos conhecimentos construídos ao longo de te os direitos humanos. Selecione, organize e rela-
sua formação, redija texto dissertativo-argumenta- cione, de forma coerente e coesa, argumentos e fa-
tivo em norma padrão da língua portuguesa sobre tos para defesa de seu ponto de vista.
o tema A prática de bullying nas escolas do Brasil,
Texto 1
Bullying é uma palavra inglesa que significa inti- O projeto determina que seja feita a capacitação de
midação. Infelizmente, é uma palavra que está em docentes e equipes pedagógicas para implementar
moda devido aos inúmeros casos de perseguição ações de prevenção e solução do problema, assim
e agressões que se estão detectando nas escolas e como a orientação de pais e familiares, para identi-
colégios, e que estão levando a muitos estudantes a ficar vítimas e agressores. Também estabelece que
viverem situações verdadeiramente aterradoras. sejam realizadas campanhas educativas e fornecida
assistência psicológica, social e jurídica às vítimas
O Bullying se refere a todas as formas de atitudes e aos agressores. Segundo o texto, a punição dos
agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem agressores deve ser evitada “tanto quanto possível”
sem motivação evidente, adotadas por um ou mais em prol de alternativas que promovam a mudança
Red.
estudantes contra outro ou outros. O que exerce o de comportamento hostil.
“bullying” o faz para impor seu poder sobre outro Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2016/02/
lei-que-obriga-escolas-e-clubes-combaterem-bullying-entra-em-
através de constantes ameaças, insultos, agressões, vigor.html
humilhações, etc., e assim tê-lo sob seu completo
domínio durante meses, inclusive anos. A vítima so-
fre calada na maioria dos casos. O maltrato intimi- Texto 3
datório o fará sentir dor, angústia, medo, a tal ponto
que, em alguns casos, pode levá-los a consequên- Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasi-
cias devastadoras como o suicídio. leiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entre-
vistados relataram em 2015 terem praticado do que
Disponível em: http://br.guiainfantil.com/violencia-escolar/
51-violencia-escolar-ou-bullying.html sofrido bullying, não apenas na escola, mas em qual-
quer ambiente que frequentam. Meninas são menos
provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas dis-
Texto 2 seram já ter praticado bullying, enquanto entre os
alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um
A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medi- pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2%
das de prevenção e combate o bullying entrou em dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na
vigor nesta semana. O texto, publicado no “Diário rede pública (19,5%).
Oficial da União” de 9 de novembro havia sido apro-
vado pela Câmara em outubro e enviado para a san- Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil)
ção presidencial. dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da
aparência do corpo ou do rosto. A incidência das
Pelo texto aprovado, bullying é definido como a prá- provocações é um pouco maior nas escolas públicas
tica de atos de violência física ou psíquica exercidos (7,6%) que nas particulares (6,5%).
intencional e repetidamente por um indivíduo ou
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/noticias/agencia-
grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo estado/2016/08/26/alunos-dizem-mais-praticar-do-que-sofrer-
bullying-mostra-pesquisa-do-ibge.htm
de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à
vítima.
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Red.