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Basquetebol

Trabalho realizado por:


Rodrigo Lima Torres 11ºB

Introdução

Por um viés baseado extremamente na atualidade, uma série de estudos vem


demonstrando que a disciplina de Educação Física pode contribuir assiduamente
para o processo de desenvolvimento educacional, sendo que este processo pode ser
advindo tanto no modo formal, que é o ocorrido dentro do contexto da sala de aula,
quanto ao processo relacionado às ocorrências vivenciadas a partir do âmbito da
vida quotidiana.

Entretanto, a Educação Física escolar vem passando por consideráveis


transformações e mudanças, principalmente pela mesma contribuir eminentemente,
também para o tratamento das dificuldades de aprendizagem, ou seja, de cunho
psicopedagógico dos educandos de um modo geral. Nesse contexto, as
modalidades desportivas adquirem significativo destaque, em prol de um ensino
com maior qualidade e que seja coerente às necessidades dos alunos.

As modalidades desportivas estão relativamente inseridas às práticas pedagógicas


do currículo de Educação Física, e é nessa perspectiva que o basquetebol ganha
proporção e longo alcance no que condiz as referidas práticas. Essa modalidade
pode proporcionar o desenvolvimento de uma série de habilidades físicas e
cognitivas nos alunos.

O basquetebol pode ser caracterizado como um desporto de oposição e cooperação,


envolvendo ações simultâneas entre duas equipas (atacantes e defensoras) que
ocupam espaços comuns, proporcionando contato direto entre os participantes,
tornando-o um jogo dinâmico pela velocidade com que as mudanças de direção e
deslocamentos ocorrem constantemente, além de ser um jogo que permite que a
bola passe por todos os jogadores, dotados de passes rápidos; jogadas de efeito e
muita movimentação.

BASQUETEBOL E CONTEXTO HISTÓRICO


Para que o contexto histórico do basquetebol seja compreendido há
primordialmente, a necessidade de associá-lo ao seu criador e, consequentemente
aos motivos que o levaram a criação desta modalidade, além de atentar para os
elementos comuns utilizados na ideia deste jogo.

No ano de 1891, o rigoroso inverno de Massachussets, localizada nos Estados


Unidos, tornava impossível a prática de atividades físicas ao ar livre. Com o intuito
de solucionar tal problema, Luther HalseyGullick, diretor do Springfield College,
Colégio Internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o
professor canadense James Naismith e confiou-lhe uma missão de pensar em
algum tipo de jogo sem violência que estimulasse os seus alunos durante o inverno,
mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.

Nesse contexto, Naismith passou a observar atentamente a prática dos desportos


mais populares da época, o que o fez chegar à conclusão que aqueles que eram
jogados com bola tinham maior aceitação, uma vez que as poucas opções de
atividades físicas em locais fechados se restringiam a consideradas entediantes
aulas de ginástica, por sua vez caracterizadas por serem pouco estimulantes para os
alunos.

Sequencialmente, após algumas reflexões, James Naismith chegou à conclusão de


que um jogo seria significativamente mais interessante se tivesse um alvo fixo,
além de certo grau de dificuldade. A partir disso, as idéias foram fluindo e
Naismith inicialmente determinou que a modalidade deveria ser jogada com uma
bola, maior do que a de futebol, que ainda saltasse com regularidade. Todavia, o
jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos
entre os alunos, procurando um sentido único, ou seja, um sentido coletivo.
Porém, havia um considerável problema, que se referia ao fato de que se a bola
fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existia, foi quando
Naismith decidiu que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não
poderia ficar retida muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar
socos acidentais nas disputas de lances.

Entretanto, a preocupação do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido
pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros
desportos assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu na forma de um alvo
que deveria ficar a 3,05m de altura, no qual se imaginava que nenhum jogador da
defesa seria capaz de parar a bola que fosse lançada para o alvo. Assim sendo,
tamanha altura também dava certo grau de dificuldade ao jogo, como era o desejo
de Naismith desde o início.

Com as idéias evoluindo Naismith precisava decidir o melhor local para fixar o
alvo, foi quando decidiu procurar o zelador (pessoa que toma conta da escola tipo o
Sr. Mário da nossa escola) do colégio no qual trabalhava e perguntou se ele não
dispunha de duas caixas, foi quando o funcionário da escola foi ao depósito e
voltou, trazendo dois velhos cestos de pêssego, que o auxiliaram na fixação do
alvo.

Em seguida, o professor prendeu os cestos na parte superior de dois pilares, que ele
pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura,
constatando exatos 3,05m, altura esta que permanece até os dias de hoje. Partindo
desse pressuposto, nascia assim o cesto de basquete.
Basquetebol em Portugal

A introdução do basquetebol em Portugal deu-se em 1913, pelo professor de


Educação Física suíço Rodolfo Horney, que exerceu a sua actividade em Lisboa
durante 12 anos.

A primeira prova inter-regional realizou-se em 1922, entre Lisboa, Porto e


Coimbra, sendo esta última a vencedora. Cinco anos mais tarde, a 17 de Agosto de
1927 foi fundada a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), na cidade do
Porto. Já o primeiro Campeonato Português de Basquetebol foi disputado em
1932/1933, saindo vencedor o Sport Clube Conimbricense.

A 18 de Junho de 1932 é fundada a Federação Internacional de Basquetebol, sendo


Portugal um dos oito países fundadores.

O primeiro encontro de basquetebol feminino ocorre em 1934. Nesse mesmo ano a


FPB passa a sua sede para Lisboa, por intervenção da Confederação Portuguesa de
Desportos.

Hoje em dia, o basquetebol é o segundo desporto que mais praticantes tem em


Portugal, conta com 25 550 atletas federados.

Características

Cesto é o nome comum que se dá ao encestar (fazer a bola passar pelo aro) e então
marcam-se pontos, dependendo do local e das circunstâncias do cesto: se for cesto
dentro do garrafão (nome comum dado à Área Restritiva) obtém-se dois pontos, se
for fora da linha dos 6,25 metros obtém-se 3 pontos, se for lance livre após uma
falta, o cesto equivale a 1 ponto. As equipas devem fazer pontos sempre do lado
oposto - é o meio-campo de ataque - e defender o cesto do seu lado - no meio-
campo de defesa. Obviamente a equipa que defende tenta impedir a equipa que
ataca de fazer cesto, através da marcação, da interceptação de passes ou até mesmo
do bloqueio (toco) ao lançamento.
Os jogadores penduram-se no aro com a bola para fazer espetáculo (Encaixada).
No entanto, contatos físicos mais fortes são punidos como falta. Se o jogador fizer
cinco faltas terá que ser substituído e não poderá voltar ao jogo. A partir da quarta
falta coletiva de uma equipa , a equipa adversária tem o direito a lances livres toda
a vez que sofrer falta. As faltas efetuam-se da seguinte maneira: se um jogador faz
falta ao atacante e este encesta, os 2 pontos contam-se e esse jogador tem direito a
1 lance livre (se não acertar os outros jogadores irão tentar apanhar a bola - rebote).
Se a falta for cometida e o atacante não conseguir encestar terá direito a 2 ou 3
lances livres, dependendo do local onde foi cometida a falta.
Atualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela FIBA -
Federação Internacional de Basquetebol. As suas determinações valem para todos
os países onde o basquete é jogado, exceto para a liga profissional de basquete dos
EUA, a NBA, que mantém regras próprias, um pouco diferentes das regras
internacionais. A expectativa é que as duas entidades aproximem cada vez mais os
seus regulamentos.
Para jogos regulamentados pela FIBA, o tempo de jogo oficial é de 40 minutos,
divididos em quatro períodos iguais de 10 minutos cada. Entre o 2º e 3º períodos,
há intervalo de 15 minutos, e invertem-se os campos de ataque e defesa das
equipas; logo, cada equipa defende em dois períodos cada cesto. Ao contrário dos
outros desportos coletivos, não há sorteio para definir-se de quem é a posse de bola
no começo do jogo: a bola é lançada ao ar por um árbitro, e um jogador de cada
equipa (normalmente o mais alto) posiciona-se para saltar e tentar passar a bola a
um companheiro.
Não é permitido sair dos limites do campo, e nos jogos oficiais também não é
permitido que o jogador leve a bola para o campo de ataque e volte para o campo
de defesa (retorno). Além disso há também uma limitação de tempo (24 segundos)
para executar uma jogada, e a proibição de que o atleta salte e retorne ao chão
(com os 2 pés ao mesmo tempo) com a posse de bola, sem executar lançamento ou
passe. As faltas são cobradas da lateral do campo, assim como as demais violações;
no entanto, caso uma equipa cometa mais de 4 faltas num período, as faltas do
adversário passam a ser cobrados na forma de lance livre: o jogador posiciona-se
numa linha a 4,60 metros do cesto e lança sem a marcação dos rivais. O lance livre
também é cobrado quando um jogador sofre falta no momento em que está
tentando encestar - independentemente do número total de faltas da equipa
adversária.
Além da NBA, que é considerada uma liga muito emocionante e espectacular, o
principal torneio de clubes de basquete é a Euroliga. Se, por um lado a NBA conta
com os jogadores de maior poder defensivo e de força, a Euroliga conta com
jogadores mais cerebrais e técnicos. Já entre as seleções, os torneio mais
importantes são o Mundial da FIBA e os Jogos Olímpicos.
O basquetebol em cadeira de rodas é uma modalidade bastante conhecida entre os
desportos para pessoas com necessidades especiais.
O Mini Basquetebol é a forma de disputa do desporto para crianças com menos de
12 anos. Foi desenvolvido como uma forma divertida de se descobrir o basquete.
Algumas regras são diferentes do basquetebol tradicional.
Objetivo do Jogo
O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária (marcando
pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto,
respeitando as regras do jogo. A equipa que obtiver mais pontos no fim do jogo
vence.
A competição é dirigida por:
 Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do
jogo;
 Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do
boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e
técnicas, etc.;
 cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo;
 Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada
equipa dispõe para a execução de uma jogada.

Dribles, passes, e lançamento na passada


Nesta parte do trabalho vou dar enfase, aos dribles, aos passes, e ao lançamento na
passada, as técnicas que são dadas nas aulas, e também a base do basquetebol.
 Drible de progressão – Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona
congestionada e avançar no terreno sem encostar no corpo do adversário.
 Drible de proteção - Serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e
para garantir a posse de bola. É um tipo de drible, que face a uma maior
proximidade de defesa, o jogador tem de dar maior atenção à protecção da
bola. "Roubar" a bola do adversário é considerado um drible de proteção.
 Drible pedalada - Pique a bola no chão e faça o movimento da pedalada do
basquetebol por cima da bola.
O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre
em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão
no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2
mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc.
 Passe com uma mão
o Usado para lançar a bola mais longe.
 Passe de peito
o Como o nome indica, com a bola à altura do peito é arremessada
frontalmente na direcção do alvo. Neste movimento os
polegares é que darão força ao passe e as palmas das
mãos deverão apontar para fora no final do gesto
técnico.
 Passe picado ou quicado
o Muito semelhante ao passe de peito, tendo
em conta que o alvo inicial é o solo; O
ressalto da bola terá um objetivo comum ao
do passe de peito, isto é, a mão alvo do
colega ou as zonas próximas do peito.

 Passe de ombro (ou de basebol)


o É utilizado nas situações que solicitam um passe
comprido. A bola é lançada como no lançamento de
uma bola no baseball (daí o nome). É um tipo de
passe com uma trajectória linear (sem arco), e em
direcção ao alvo.
 Passe por cima da cabeça
o É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma
equipe.

Lançamento na passada:
Driblar e lançar a bola para o cesto, com
uma repetição de passos no chão que têm
que ser programada, um passo com a perna
direita, outro com a esquerda, e um no ar
com a direita, de seguida procedesse o
lançamento no canto do cesto ou da tabela.

Conclusão
Com este trabalho consegui compreender melhor alguns dos passes e dos dribles
do basquetebol que dá-mos nas aulas práticas de educação física.

Bibliografia
https://www.todamateria.com.br/basquetebol/
https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/basquete.htm
https://pedroedfisica.webnode.pt/modalidades/basquetebol/caracteristicas/
http://aquabarra.com.br/educacao_fisica/
Aula_02_CARACTERISTICAS_DO_BASQUETEBOL.pdf
https://www.coladaweb.com/educacao-fisica/basquete

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